Entrega Parcial - Caderno TCC

Page 1

Ribeirรฃo Preto

Espaรงo de Danรงa



Trabalho Final de Graduação - TFG 2015 Arquitetura e Urbanismo - Estácio -Uniseb Ribeirão Preto - SP

Orientadora: Ana Lucia Machado Ferraz



APRESENTAÇÃO

O desafio deste trabalho é discutir arquitetura em relação ao espaço da dança, incorporando a aproximação de seu papel social e sua relação com o espaço urbano. Estabelecendo aproximações e distanciamento entre essas duas linguagens.

“ A dança condensa a música e dilui a arquitetura. A dança transforma o espaço em movimento: temporaliza o espaço. A música, disciplina temporal, e a arquitetura, disciplina espacial, se casam na dança, disciplina do movimento. O espaço labiríntico é o espaço em movimento.” ( JACQUES,2001, P.85 APUND Nilo Martins de Santana)”



SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

8

1 ARQUITETURA E DANÇA - FUNDAMENTOS 1.1 Arquitetura/ Dança 1.2 Espaço/Corpo 1.3 Dança de rua 1.3.1 Dança de rua - Brasil

9 12 15 21

2 ARQUITETURA/ DANÇA/ CIDADE 2.1 Centro de movimento Déborah Colker - Archi 5 2.2 Sede do Grupo Corpo 2.3 Ciudad del Flamenco - SANAA

23 25 33 45

3 O LUGAR DA DANÇA 3.1 Dança na cidade de Ribeirão Preto 3.2 Área de intervenção - Levantamentos

55 65

4 PROPOSTA 4.1 Proposta Projeto 4.2 Programa de Necessidade 4.2.1 Quantitativo 4.2.2 Pré-Dimensionamento 4.2.3 Tabela 4.3 Conceito e Partido 4.3.1 Estudo do Movimento Urbano 4.3.2 Estudo do Movimento de Lajes 4.4 Pré-Estudo Volumétrico 4.4.1 Vidro 4.5 Plano de Massa

75 77 78 79 80 81 82 82 83 84 85

5 BIBLIOGRAFIA

87


7


INTRODUÇÃO

Quando falamos sobre corpo e espaço de maneira transversal, inter-relacionando áreas da dança e da arquitetura, podemos criar um conhecimento concreto, capaz de dar suporte e sudsídios para ambas. Tanto na hora de colocar o corpo dentro do processo de concepção e vivência do espaço quanto utilizá-lo para a visualidade espacial para execução de movimentos. Esses espaços, onde paramos, dançamos, vivemos, deslocamos, entre outras práticas, obtem algumas funções devido a experiência do corpo, pois são os nossos sensores corporais que auxiliam nas nossas percepções. Assim como na dança, a arquitetura também pode ser entendida pela sensibilidade, movimento, ritmo e estimulação sensorial. Na Dança essas transmissões acontecem através de percurso e movimento e na arquitetura também.

A proposta do trabalho é propor um centro de dança na cidade de Ribeirão Preto, que possibilite ensaiar, acomodar e realizar workshops de dança para aprimorar seus conhecimentos. A princípio para que o tema seja compreendido, seram feitos pesquisas sobre os fundamentos de dança e arquitetura, mostrando suas afinidades e abordar o assunto de dança de rua e suas origens. Em uma segunda parte serão apresentadas leituras projetuais de centros de dança existentes, dando enfase em cada projeto mostrando suas relação com a dança e arquitetura. Por fim será apresentado no trabalho, a dança na cidade de Ribeirão Preto, ánalise do terreno e do seu entorno e programa de necessidades. Sendo assim, esse estudo propoe unir a dança e arquitetura, criando um centro onde o edíficio se inter-relaciona com a rua, trazendo o espaço urbano para dentro de seu domínio.

8


Cápitulo 1 - Arquitetura e Dança - Fundamentos 1.1 Arquitetura/Dança

Quando falamos sobre Dança e Arquitetura não imaginamos o quanto elas são interligadas, pois pensamos dança é dança e arquitetura é arquitetura. Mas por um lado se olharmos bem para as questões que as envolvem podemos perceber a quantidade de semelhanças entre ambas.

Podemos ver essa relação num trecho de artigo escrito José dos Santos Cabral Filho: “De imediato nos vêm a mente o fato de que ambos, arquitetura e dança, lidam com o corpo, ou para ser mais preciso, lidam com o corpo em movimento no espaço. Nesse sentido lidam também com a imagem desse corpo que se movimenta pelo espaço. Também lidam com a questão da força da gravidade como um problema a ser equacionado: a gravidade como algo essencial que tem que ser levado em conta, quer seja para aceitá-la ou para desafiá-la. O desafio do salto se assemelha ao desafio do concreto que vence um grande vão. Assim se na dança temos as danças aéreas (como os balés da tradição ocidental) contrapostas às danças telúricas (como as danças de origem africana), na arquitetura temos a leveza lírica (como nas obras de Niemeyer) contraposta a um ideal de peso dramático (como nas obras de Le Corbusier)“. ( texto: “Arquitetura irreversível – o corpo, o espaço e a flecha do tempo”, out. 2007)

9


Semelhanรงas:

CORPO

TEMPO

ESPAร O

10


Dancing House - “Casa Dançante” - Praga, República Tcheca 11

Bailarinos Comtêmporaneoa


Ao longo da história podemos notar essa sincronia entre arquitetura e dança, como até uma inversão de papéis, de um lado temos uma dança mais estruturada e arquitetônica e do outro encontramos uma arquitetura mais movimentada e mais dançante. Essa inversão fica claro no intenso uso de geometria como base da dança por coreógrafos e o abandono da geometria pelos arquitetos contemporâneos. “Quando se tira o determinismo da dança e a coreografia perde a excessiva marcação, o ato de dançar parece se transformar no ato de habitar, ou seja, quando é diminuído o papel tradicional do coreógrafo como aquele que antevê e desenha aprioristicamente o movimento no espaço, há uma aproximação grande entre o bailarino e o simples habitante do espaço. Por outro lado, quando o habitante ganha consciência de seus movimentos devido a uma conformação especial do espaço, ele adquire algo do bailarino que perfoma um movimento previamente planejado. Da mesma forma como a arquitetura passa a trabalhar com as questões da alteridade e explorar a interação entre os habitantes, a dança vai lançar mão de técnicas de contato e improvisação, nas quais o fundamental é a investigação da relação com o outro.” (Filho, José dos Santos Cabral – Arquitetura Irreversível) Então percebemos que o corpo é a peça chave da arquitetura, articulador do tempo e espaço, cabe a arquitetura fazer e se refazer, buscar o trânsito e estabelecer uma relação com o habitante e o ambiente a volta.

Centro de Artes em Dubai - Zaha Hadid

12


1.2 Espaço O espaço é o protogonista da arquitetura, segundo Zevi (2000), para ele a arquitetura não provém de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos construtivos que encerram o espaço, mas precisamente do vazio, do espaço encerrado, do espaço interior em que os homens andam e vivem. Ele acredita que para sentir a essencia da arquitetura ela precisa ser vista, ser visitada, penetrar no seu interior, não somente observar o exterior. Ele diz que a arquetetura é como uma grande escultura escavada, em cujo seu interior o homem penetra e caminha. Zevi diz que: “ A definição mais precisa que se pode dar atualmente da arquitetura é a que leva em conta o espaço interior. A bela arquitetura será a arquitetura que tem um espaço interior que nos atrai, nos eleva, nos subjuga esperitualmente; a arquitetura feia será aquela que tem um espaço interior que nos aborrece e nos repele. O importante, porém, é estabelecer que tudo o que não tem espaço interior não é arquitetura.” “Se pensarmos um pouco a respeito, o fato de o espaço, o vazio, ser o protagonista da arquitetura é, no fundo, natural porque a arquitetura não é apenas arte nem só imagem de vida histórica ou de vida vivida por nós e pelos outros é também, e sobretudo, o ambiente, a cena onde vivemos a nossa vida” (Zevi 2000).

Praça das Artes - São Paulo

Autditório - Praça das Artes - São Paulo

13


Corpo

Segundo Filho (2000), “ na antiguidade o edifício buscava uma analogia ao corpo em termos de proporção e simetria. O edifício passou a expressar sentimentos mais abstratos baseados nas sensações corporais. No XX o edifício não guarda mais nenhuma relação metafórica direta com o corpo humano, mas sim com um animismo mais abrangente, no qual a edificação é vista como um organismo, que cresce, respira, se transforma e envelhece. Mas se por um lado a associação entre o corpo e a edificação sofre um distanciamento, se considerarmos a arquitetura não mais como a edificação, mas sim como o vazio relacional onde se dá o encontro entre os habitantes, veremos que o corpo passa a ter um papel de crescente importância. Diante da irreversibilidade do tempo o corpo se transforma em peça chave da arquitetura como o agente que articula o tempo e o espaço no evento, dentro de uma relação cada vez maior com a indeterminação. Se no início do século XX Le Corbusier, um dos expoentes da arquitetura moderna, propunha o ‘passeio arquitetural’ como uma grande inovação, no qual o habitante desvelaria a arquitetura ao percorrê-la, vemos hoje arquiteturas onde o corpo não só desvela o espaço, mas na verdade altera as qualidades do próprio espaço quando nele se movimenta. Aqui o corpo não é mais apenas referência analógica para a construção da edificação, e nem é apenas o elemento que descobre a arquitetura, aqui o corpo com seu movimento passa efetivamente a ‘construir’ a arquitetura, certamente uma arquitetura que se faz e se refaz na relação com o habitante. O Corpo é uma peça essencial para se construir um espaço.”

14


1.3 Dança de Rua A dança de rua nos dias de hoje tem seus espaços conquistados em academias, palcos e pesquisas referentes à dança, pois é um estilo que surgiu poucas décadas atrás e é um dos mais conhecidos e praticados no mundo, isso devido ao alcance de seu poder social e político. Ela emergiu nos Estados Unidos, na década de 70, nos subúrbios de Nova York. Seu surgimento está relacionado aos desdobramentos do capitalismo que são preconceito racial, miséria e desigualdade então esses subúrbios enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza, racismo, tráfico, carências de infraestrutura, de educação, desempregos e violência (que geralmente era um sistema de gangs(grupos) alguns formando parte de alguma das gangs, ou fora delas, mas sempre conhecendo os territórios e as regras impostas por elas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. Para a comunidade do South Bronx, um dos bairros de Nova York, além dos problemas sócio-econômicos, ocorreram também os políticos: como a construção de uma rodovia (a Cross – Bronx – Expressway) que gerou a desapropriação de setenta mil residências e acabou gerando uma depreciação imobiliária, conforme Rose (1997). E como meio de comunicação os moradores “buscavam na música e na dança uma forma de expressão de sua realidade, sofrendo influencias de todos os lados, da televisão, de outros estilos de dança, de outros povos e da mistura da cultura do negro norte-americano. A Dança de Rua deselitizou a dança com essas influências, aumentando a base do que veio a ser uma cultura de rua hoje conhecida como HIP HOP” (Rodrigues,2004 APUND Analu Silva dos Santos,2011). O termo HIP HOP tem um significado como: HIP – movimentar os quadris e HOP- saltar e esse termo foi criado por Kevin Donavan, conhecido mais como Dj Afrika Bambaata, que é considerado como o pioneiro e criador deste movimento social altamente influente.

15


O próprio nome da dança já evidência onde esse estilo surgiu. Uma das suas primeiras manifestações ocorreu em meio á crise de 1929, ocorrida nos EUA e que afetou o mundo, quando muitos estabelecimentos foram obrigados a demitir seus funcionários para reduzir gastos. Entre esses funcionários estavam músicos e dançarinos, e a maneira que encontraram para se sustentar e exercer sua profissão foi ir ás ruas fazer shows por alguns trocados (Vargas, 2005 APUNP Analu Silva dos Santos,2011). Entretanto, ocorreu a explosão do movimento assumindo forma de protesto dos jovens pobres, sobretudo negros, mas que logo ganhou espaço com suas diversas manifestações.

16


A dança de rua então não surgiu isolada e sim composta com outros elementos que juntos formam a cultura ou movimento HIP HOP e esses elementos são: GRAFFITI (ARTE), BREAK (DANÇA), RAP(MÚSICA), MC (O CANTOR OU RAPPER) E DISC-JÓQUEI (DJ, RESPONSÁVEL PELA MARCAÇÃO DAS BATIDAS NA MÚSICA.

BREAK

DJ

MC/RAP

17

GRAFFITI


No final dos anos 60 os Dj Kool Herc e Afrika Bambaataa, trouxeram da Jamaica para o bairro South Bronx, uma técnica dos famosos sound-system de Kingston, organizando festas nas praças (block parties) que promoviam a alegria e rejeitavam a violência. E era a junção dos elementos do Hip Hop que dava início a essas festas junto com a técnica (sound-system), onde o DJ comandava a trilha sonora e o MC ia para dar o seu recado nos microfones e, ao som contagiante, os jovens dançavam o Break, e os graffiteiros produziam seus murais de arte. Em Novembro de 1973 foi criada a Zulu Nation fundada Afrika Bambaataa, cuja primeira sede estava situada no bairro do Bronx (New York). A Zulu Nation é uma ONG que tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente com o problema da violência. Começaram a organizar “batalhas” (disputas) não violentas entre gangs com um objetivo pacificador. As batalhas têm como objetivo de um dançarino “quebrar” o outro por meio da dança, dificultando sua movimentação (disputa de break). Era uma alternativa para as disputas entre as gangues substituindo a violência pela dança dando origem as crews de b.boys. A Zulu Nation tinha como objetivo buscar conhecimento sabedoria, compreensão, liberdade, igualdade, paz, amor, diversão e superação do negativo pelo positivo. Ela tornou-se mais tarde uma instituição internacional não-governamental ligada ao HIP HOP e até hoje possui suas sedes em alguns países, inclusive no Brasil.

BLACK PARTY

18


A dança de rua pode ser dividida em alguns estilos devido a diferentes características e estilo musical que os acompanha. Alguns deles são o locking, popping, o b. boying e o freestyle.

LOCKING

No locking, o dançarino deve ter as pernas alongadas. O lock é o movimento inicial usado na dança, o qual é similar ao freeze da breakdance ou uma pausa repentina. Um dançarino de locking é caracterizado pelas constantes paradas de ação e rápido reinício do movimento.

FREESTYLE

remonta a meados de 80 como resultado da mistura de várias danças de rua. É o estilo mais popular e tem sido amplamente divulgado pelos meios de comunicação social. É dançado no acento rítmico da batida e nas convenções vocais e instrumentais da música.

POPPING

é baseado na técnica de rápida contracção e relaxamento dos músculos para causar um empurrão no corpo do dançarino, referido como pop ou hit. Cada hit deve ser sincronizado com o tempo e as batidas da música.

19

B.BOY

é aquele que realiza sua apresentação em três partes principais: Top Rock: dança vertical, ou seja, em pé; Footwork: é um trabalho feito com os pés. Geralmente agachado, com movimentos de chutes ao ar; Freezes: é um “congelamento” onde o B-Boy tem o ápice de sua apresentação. É uma pose na qual o B-Boy para instantaneamente. Quanto maior o grau de dificuldade da execução, maior a sua qualidade.


Por fim percebemos que hoje a dança de rua pode possuir possibilidades de atuação, como manifestação espontânea ( surgimento, ruas, bailes ), na forma da expressão artística profissional, que são através de grupos ou companhias de dança que tem como objetivo a busca da técnica e aprimoramento para competições e espetáculos, está presente também no fitness, como forma de exercício físico e lazer e pode ser representada por um meio pedagógico, sendo utilizadas nas aulas de educação físicas nas escolas e projetos sociais.

20


1.4 Dança de Rua - No Brasil O nome HIP HOP surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria) desconhecia este nome HIP HOP. O que na época foi propagado e muito na mídia, era a febre chamada BREAK DANCE. Break era a dança do momento na época, que jamais deixou de ser um elemento importante para o crescimento do movimento no Brasil. Por volta de 1984, A Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, foi o local escolhido pelos primeiros praticantes do break, o b. boy Nelson Triunfo foi um dos primeiros a dançar break nas ruas de São Paulo. Todavia, pela inadequação do piso, mudaram para a rua 24 de Maio, esquina com a Dom José de Barros, também na região central. No início, os praticantes do break não eram bem vistos, chegando a sofrer preconceito e perseguição depois foram para a São Bento e lá se fixaram. Todavia, com o passar do tempo, através dos jornais, documentários, revistas, comerciais de TV e filmes,a dança foi se disseminando, tornando-se conhecida e apreciada não só pelos negros, mas também por moradores e frequentadores de regiões nobres da cidade de São Paulo. Em todos os lugares via-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais complexa. Os clips de grandes ícones da música, como James Brown (representante do Funk e Soul) e Michael Jackson (o Rei do Pop) contribuíram bastante para a aceitação dessa nova cultura pelos Brasileiros.

21


Na década de 90, ocorre em São Paulo, a fundação do Movimento Hip Hop Organizado (MH2O), tendo como objetivo articular os vários grupos de rap dos bairros e municípios (NOVAES, 2002; RECKZIEGEL, 2004). Aqui, os raps foram inicialmente intitulados de “tagarelas”, por ser um ritmo engraçado, divertido, rápido e falado (PRATES, MORAES e GUARESCHI, 2006). O movimento Hip Hop, principalmente o rap, passou a ser, para os jovens das periferias, um meio de mobilização e conscientização. Grupos de rappers foram formados e os jovens brasileiros tinham espaço para reivindicar os direitos humano, lutar contra a violência e a discriminação – quadros muitos comuns em periferias -, além de incentivar a conscientização política e exercício da cidadania (MAGRO,2002).

22


Cápitulo 2 - Arquitetura/Dança/Cidade Para buscar os projetos de referência,será utilizado como critério, o tema central que é a relação entre a dança e arquitetura, projetos que estabelecem aproximações e distanciamentos entre ambas, extraindo todas as informações necessárias para a elaboração deste projeto. Os critérios são: Movimento/Fluxo: como vai ser visto no projeto do centro de movimento Déborah Colker, que mostra essa relação através da circulação dos espaço que se amplia conforme você entra no local. Programa: que vai ser analisado no projeto da sede do grupo corpo como que é a organização espacial dos ambientes, para ajudar no planejamento do projeto. Rua: no projeto da SANAA da cidaed del flamenco, vai ser observado a integração do projeto com o espaço urbano.

23


24


25


2.1 Centro de Movimento Déborah Colker - RJ Arquiteto: Archi 5 Arquitetos Associados Local: Rio de Janeiro, RJ Ano do projeto: 2005 Área do terreno: 582,70 m²

26


SUA FILOSOFIA.. O Q U E O CO R PO DES E NVO LV E AT R ÁV ÉS DO M OVIMENTO?

INTELIGENCIA CORPO

HABILIDADE CONFIANÇA EXPRESSÃO

27


História Localizado na Rua Benjamin Constant, na Glória, um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro, o Centro de Movimento Deborah Colker ocupa três casarões, um deles, antiga residência do pintor Victor Meirelles. Sua fachada de pouco mais de oito metros de largura delimita um amplo terreno em forma de L, que se abre para uma vila nos fundos. “Os espaços são ampliados à medida que caminhamos pela edificação”, comenta o arquiteto. A Companhia de Dança restaurou completamente o local, preservando a fachada típica do segundo reinado. Na porta, mantém-se uma placa como referencia ao artista e alusão ao histórico do espaço, cuja construção data de 1893.

Um sobrado oitocentista de estilo eclético “O projeto simboliza a relação entre passado e presente, característica de toda criação artística”, declara o arquiteto Bruno Fernandes.

28


Um de seus fechamentos traz a imagem de Deborah Colker em movimento, aplicada sobre painel de vidro transparente. Requadrado por caixilho branco inclinado, ele corresponde ao princípio de distinguir os novos elementos arquitetônicos em relação aos existentes, seja pelo uso de cor ou pelo desenho de superfícies inclinadas.

“A setorização do projeto modificou a típica forma de ocupação desse modelo de sobrado”, explica Fernandes. O andar térreo, originalmente ambiente secundário, adquiriu nova espacialidade e hierarquia. No lugar de escadas perimetrais de madeira, dispostas em frente à entrada, surge uma escada metálica, iluminada zenitalmente e protegida por interessantes anteparos laterais. Painel de vidro transparente com a imagem de Déborah

Banheiro hall circulação vertical

29

Escada Metálica busca na arquitetura o movimento dos corpos e ela é o centro do projeto.


hall secretária sala de estar sala de dança aquecimento circulação vertical

SALAS DE DANÇA

30


Do sobrado oitocentista os arquitetos mantiveram apenas as paredes externas e a divisória central, executadas com tijolos maciços sobre embasamento de pedra. As peças do telhado, os caixilhos frontais e até as lajes dos dois pavimentos superiores foram completamente refeitos. Embora preservados os elementos de identidade do imóvel, sobretudo o desenho dos caixilhos de madeira, o projeto do Archi 5 recriou a linguagem dos interiores. Através da abertura de vãos em lajes e paredes, a exemplo do pé-direito duplo da entrada e das janelas internas das salas laterais de dança, foi favorecida a recíproca visualização entre as áreas de recepção, de convivência e as salas de aulas, gerando interessantes perspectivas internas .

LEGENDA: diretoria

aquecimento

Banheiro hall

vazio figurinos

secretária sala de estar

cenotécnica

sala de dança

área livre galpão de ensaio

PROGRAMA

TÉRREO

1 PAVIMENTO

31

2 PAVIMENTO


Com linguagem de galpão , a nova construção, nos fundos do lote, abriga o espaço de ensaio da equipe de dança. Ele é caracterizado pelo elevado pé-direito - da ordem de oito metros - e pela cobertura metálica com sheds transversais.

LEGENDA: circulação vertical

circulação horizontal

CIRCULAÇÃO

GALPÃO TÉRREO

1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTO

32


33


2.2 Centro de Arte Grupo Corpo - BH

Data do projeto: 2001 Arquitetura: Alexandre Mirandez de Almeida, Cesar Shundi Iwamizu, Marcelo Pontes de Carvalho, Ricardo Bellio, Pablo Herenu e Paula Cardoso ZasnicoffEstrutura: HeloĂ­sa MaringoniPaisagismo: Sakae Ishii Estrutura: HeloĂ­sa Maringoni Paisagismo: Sakae Ishii 34


ESPETテ,ULO TRIZ

ESPETテ,ULO BRテ蔚

35

ESPETテ,ULO SETE OU OITO


Cia Grupo Corpo PEÇAS PARA BALLET

ESPETÁCULO BACH ESPETÁCULO IMÃ

36


37


Sede do Grupo Corpo

O lugar escolhido para a implantação do Centro de Arte Corpo determina que este seja entendido não só como um centro de cultura, mas também como o marco inicial de construção de uma urbanidade desejável, uma ideia de cidade. Buscou-se um partido capaz de solucionar um programa complexo, mas sem deixar de insinuar relações interessantes com a cidade que virá.

Volumetria SEDE DA COMPANIA CENTRO CULTURAL

TEATRO

38


1 Pavimento

ESPAÇO COLETIVO Em um extremo da quadra, junto à avenida de acesso, um pátio a céu aberto, seco, local de encontro das grandes concentrações de público, articula a galeria de arte, lojas, restaurante e cinemas culminando no volume da plateia do teatro.

Térreo

39

ESPAÇO SEDE No outro extremo, um pátio densamente arborizado que organiza as funções da sede da Companhia de Dança em cada uma de suas faces. O setor de estar (de uso coletivo) junto à praça de acesso, o setor administrativo ao lado e a fachada envidraçada dos estúdios de ensaio definindo o pátio, articulando o setor esportivo e de fisioterapia em sua cobertura e depósitos e áreas técnicas ao fundo (em contato direto com as dependências técnicas do teatro).


CORTE SEDE

COZ./REFEITÓRIO GALERIA ADMINISTRAÇÃO

PROGRAMA DA SEDE GRUPO CORPO Térreo

1 Pavimento

ACESSO PÚBLICO

ACESSO TÉCNICO

ÁREA PRIVADA ÁREA COLETIVA ÁREA SEMI-COLETIVA

40


INTERIOR

41


Ao concentrar os itens fechados do programa em um núcleo técnico central, todo o perímetro da quadra fica desimpedido, acolhendo de forma igual quem chega a pé, de automóvel ou ônibus. Sem criar frentes nem fundos, o conjunto é igualmente acessível por todos os lados, por meio de um passeio abrigado no térreo conformado por duas construções suspensas com 204 metros de comprimento. Esses dois elementos garantem a unidade de todo o conjunto e configuram o recinto no qual se desenvolvem os grandes programas, abrigando as atividades de apoio referentes a cada função (ora ao teatro, ora à galeria ou a todo setor administrativo) e uma rua elevada que interliga os diversos volumes, um espaço que permite percorrer todo o conjunto internamente a um edifício e que possibilita encontros imprevistos entre todos os usuários do Centro.

EXPOSIÇÃO 42


EXTERIOR

PÁTIO DA SEDE DA COMPANHIA 43


FRENTE DA SEDE DO GRUPO CORPO

MAQUETE FÍSICA

CONJUNTO

ETAPA 1 – SEDE DA COMPANHIA

ETAPA 2 – EXPOSIÇÕES E CINEMAS

ETAPA 3 - PRAÇA E TEATRO

PÁTIO DA SEDE DA COMPANHIA 44


45


2.3 SANAA - CIUDAD DEL FLAMENCO - JEREZ

O Centro Histórico está localizado no centro da cidade de Jerez e está rodeado por equipamentos culturais e monumentos. Em vez de ser criado apenas mais um edificio SANAA pensou em criar um projeto onde funcionaria como um conector (ponto de intersecção), ligando equipamentos pré-existentes com futuras construções, facilitando o fluxo de pessoas por todo o centro histórico e esse foi um ponto fundamental do projeto para criar a revitalização da área. É necessário manter a escala para pedestres, para isso SANAA proponhe que os edificios fiquem próximos um do outro, dando uma maior flexibilidade no espaço central.

Área do projeto: 15.000 m2 Programa: Museus Escolas Centro de Pesquisa Auditório Café/Restaurante

46


47


O auditório é feito para 800 pessoas e ele possui aproximadamente 100 m2. A Escola de dança, música e canto requer espaços maiores, não podem ser colocadas em edificios existentes, pois como as salas de aulas são grandes, elas precisam de um novo espaço. Para espaços de exposição foi criado um novo pavilhão. Sanaa tinha como intenção descentralizar a coleção Museo del Flamenco criando novos espaços para promover a interação dentro da cidade. Com a intensão de promover a interação do centro com a cidade de Flamenco, foi preciso criar novas estruturas em edificios existentes para colocar as funções auxiliares. A área é pavimentada para que o visitante pode sentir imediatamente a entrada no centro. Como a cidade é revitalizada novos caminhos são criados, entre o centro e os novos equipamentos, e com isso, conforme aumenta o número de equipamentos, novos caminhos serão criados pelo o centro.

48


Percebe-se que o espaço se dilui na cidade.

O projeto visa a revitalização do vazio existente e transformá-lo em um dos órgãos vitais da cidade,transformando em um lugar de encontro e ponto de intersecção. Esta é uma área aberta que serve como praça durante o dia e como um espaço durante a noite.

Os circulos mostram como os equipamentos se diluem pela cidade, onde estão localizado cada um na cidade, mais percebe-se que todos são próximos ao centros, prevalecendo a escala do pedestre.

49

Para ampliar e melhorar o acesso a pé para o centro é sugerido um espaçoprevisto, diretamente ligado às principais ruas da cidade. E fazendo com que os equipamentos fiquem próximos.


PROGRAMA Os equipamentos nĂŁo ficam todos aglomerados, eles ficam espalhados, mais todos possui acesso ao ponto principal que ĂŠ o centro da cidade de flameco, como pode ser observado na imagem abaixo.

50


MEMBRANA CLIMÁTICA Ela faz com que no verão, crie um espaço com sombra e no inverno, faz reter o calor após o pôr do sol.

51


COBERTURA Nesta imagem ao lado, mostra a projeção lateral da cobertura, percebi-se que seu formato parece com uma membrana climática.

Nesta imagem, mostra a vizualização da cobertura semitransparente.

As Ligações de piso contínuos em diferentes alturas na plaza, induz a liberdade e o movimento; acaba criando uma cobertura semitransparente para um espaço urbano que se tranforma em uma membrana climática.

52


53


AUDITÓRIO

As adapatções no Auditório com divisórias móveis para diferentes configurações, não obteve alterarções a acústica. o telhado perfurações (com o instalações técnicas) gera espontâniedade para o desempenho ou reunião pública.

54


Cápitulo 3 - O Lugar da Dança 3.1 DANÇA NA CIDADE RIBEIRÃO PRETO A primeira associação existente em Ribeirão Preto foi a AED – Associação das Escolas de Dança, resultante da união de diversas representantes de escolas de dança que se reuniam no espaço cedido pela Secretaria Municipal Da Cultura para trabalhar em ações para a dança, para organizarem demandas comuns e posteriormente dessa associação saíram os primeiros membros da Comissão Organizadora do Festival Dança Ribeirão. O Festival foi a única parceria entre poder público e sociedade civil voltada para a Dança. É um festival anual que existe até hoje mas que já passou por muitas gestões e comissões, tendo seu formato e objetivos reavaliados e novamente delineados. A AED se transformou em APED – Associação dos Profissionais e Escolas de Dança, abarcando assim não apenas donas de escola mas profissionais da área e suas demandas específicas. Em meados de 2012, quando essa associação estava já extinta, surgiu o primeiro coletivo de Dança, o MuDança Ribeirão, e paralelamente a ele, movimentos de efervescência da Dança na cidade, como o TransborDança, grupo de Dança Contemporânea e principalmente entre os grupos de Hip Hop. Nesse período, outros movimentos culturais também se desenvolviam pela cidade, outros coletivos de outras áreas artísticas começaram a aparecer e se organizar, em resposta ao período de maior descaso e abandono do poder público para com os equipamentos públicos (teatros, centros culturais) e para com a arte e o compromisso de fomentar e difundir todas as áreas artístico-culturais. Desse período até o tempo atual, a dança tem dialogado mais com outras artes, seguindo uma tendência global de sampleamento e diálogo entre diferentes linguagens e formas de expressões.

-ALGUNS GRUPO DE DANÇA DE RUA DE RIBEIRÃO PRETO :

55


- MOVIMENTOS DE DANÇA EM RIBEIRÃO PRETO

O Se Vira Ribeirão é um movimento independente de Cultura e Política que nasceu dos próprios esforços da sociedade civil organizada. Sua intenção primeira é fomentar o ato político implícito em uma experiência de autogestão. O trabalho com cultura e política na estrutura da organização desponta como fator de coesão e articulação de vários segmentos da sociedade. O movimento trás consigo um caráter questionador do atual modelo de produção da Virada Cultural Paulista. Entre os objetivos do movimento está a promoção da arte, dos artistas e dos produtores culturais locais, a possibilidade de ocupação de espaços públicos para realização e desenvolvimento de ações e o empoderamento da sociedade civil através da autogestão e da articulação conjunta das esferas culturais e políticas. Fundada em em 24 de abril de 2012

O movimento Mudança Ribeirãode pensantes na formação, fomento, difusão e integração da dança, na cidade de Ribeirão Preto. ASSUNTOS DISCUTIDOS: - Integração da dança com outras manifestações artísticas; - Planejamento de um calendário anual da dança que contemple diversos eventos; - Difusão da dança de modo descentralizado na cidade; - Discussão do caráter competitivo do Dança Ribeirão; -A criação de um blog da dança que seja a galeria da dança da cidade, etc.

56


FESTIVAIS DE DANÇA DA CIDADDE DE RIBEIRÃO PRETO

O 5° Street Culture Hip Hop Internacional Brasil é um Festival Internacional e Encontro de Danças Urbanas – Hip Hop da cidade de Ribeirão Preto São Paulo Brasil, onde acontecem eventos simultâneos voltados para cultura Hip Hop Dance englobando todas as áreas do Hip Hop e das Danças Urbanas com a missão de incentivar pessoas, dançarinos, diretores e coreógrafos, B.Boys, Grafiteiros, Mcs e Djs , mostrando caminhos através da arte e da dança sem perder a essência do ser humano, com uma visão de proporcionar qualidade de vida, manter um relacionamento social, e ser fonte de informação, prazer, satisfação e realização pessoal, seguindo os conceitos bases do Hip Hop Paz, Amor, Diversão e Informação, contribuindo também no processo de formação como profissionais e seres humanos, realizando um festival internacional de alto nível, com jurados nacionais e internacionais e representantes da cultura Hip Hop, onde os melhores grupos , dançarinos e B.boys do Brasil se classificarão para o Campeonato Mundial de Hip Hop em Las Vegas USA,tendo também a oportunidade de escolha entre competição e mostra oferecendo ao público presente a possibilidade de assistir produções artísticas de alto nível. Realização: Rodrigo Araújo LFB – Organização de eventos Events – Produtora de eventos

O movimento de pensantes na formação, fomento, difusão e integração da dança, na cidade de Ribeirão Preto – chamado MuDança Ribeirão – idealizou coletivamente esta mostra de solos, duos e trios de dança. A Mostra Dança 1 2 3 tem como objetivo incentivar a formação de novos talentos bailarinos, professores e coreógrafos, bem como pensar a dança de modo crítico-construtivo. Esta mostra foi idealizada sem fins lucrativos, para re-significar a dança no universo criativo-interativo e pretensiosamente sair do universo competitivo (eixo comum no nosso país). E sendo assim, obras de diferentes linguagens da dança poderão ser apresentadas, através do processo seletivo detalhado neste regulamento.

57


O Festival Nacional Dança Ribeirão foi criado em 1998 com o objetivo de integrar a dança em todas as suas linguagens. Em dezesseis anos de existência ininterruptos, o festival atingiu integralmente as áreas regionais e nacionais da dança. Considerado um dos mais importantes festivais no segmento, o “Dança Ribeirão” demonstra - através do seu crescimento e abrangência nacional – a consolidação do evento para a cidade de Ribeirão Preto. Realização: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto Secretaria da Cultura Fundação Dom Pedro II

O festival de dança é idealizado pela Associação Beneficente Filadélfia, entidade que atua no âmbito cultural oferecendo capacitação profissional no segmento audiovisual, através de cursos e oficinas de fotografia, edição e captação de vídeo, iniciação musical e aulas de dança. Todos esses trabalhos são voltados para o público adolescente em situação de vulnerabilidade social, residentes na cidade de Ribeirão Preto e região.

58


PODER PÚBLICO E DANÇA NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO


A Dança esteve relacionada com o poder público através de duas Secretarias, a da Educação e a da Cultura. A Secretaria da Educação incorporou a Dança como parte de suas atividades no contra período escolar. Primeiro a Dança foi uma das atividades oferecidas dentro do espaço da escola, no projeto Ser e Saber, dentro das ações complementares à educação formal. Num segundo momento, a Secretaria da Educação remunerava professores de Dança e de Música para lecionarem nos Centros Culturais, em projetos idealizados pelos próprios professores dos centros culturais, reconhecidos como ações complementares à educação no contra período escolar. As mudanças políticas trouxeram na gestão Darcy Vera o fim de todas as ações complementares à educação, a Secretaria de Educação entendeu que a arte-educação não era uma prioridade e se absteve de remunerar professores para essas modalidades, alegando que artes são responsabilidade da Secretaria de Cultura. Os Centros Culturais sofreram com isso, perdendo bons professores e vendo seu trabalho ser abandonado pelo poder público e entregue à ONGs que pretendiam gerenciar os projetos, recebendo repasses municipais para tal. Esses repasses atrasam até 4 meses e o pagamento dos professores e funcionários dos projetos de arte educação vive atrasado. É uma situação já constante há anos. Cada vez mais o poder público se despe da responsabilidade de manter projetos de dança e de outras artes. Algumas ações na área da Dança eram realizadas através da Secretaria da Cultura, sem edital ou método interno para isso. Na realidade os profissionais da Dança procuravam a Secretaria para apresentar projetos no esquema “política de balcão”, garantiam apoio os projetos que dialogavam diretamente com as pessoas responsáveis pela tutela dos equipamentos públicos em cada momento político. Alguns projetos aconteciam mesmo sem apoio do poder público entre 2000 e 2010, como o Ballet nas Escolas, um projeto de difusão do ballet clássico nas escolas estaduais e municipais, que levava apresentações de dança durante o recreio. Esse projeto foi iniciativa de um casal de bailarinos locais de renome internacional que não recebiam cachê para as apresentações, nem apoio do município quando se deslocavam para fora do país para competir levando o nome da cidade para muitos lugares do mundo.

60


LOCAIS DE APRESENTAÇÕES EM RIBEIRÃO PRETO TEATRO DE ARENA

TEATRO DOM PEDRO ll

TEATRO MUNICIPAL 61


MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Normalmente os grandes festivais de dança ocorre nos teatros da cidade de Ribeirão Preto, qu são o Teatro Dom Pedro ll, Teatro Municipal e Teatro de Arena

62


CENTRO CULTURAL DE RIBEIRÃO PRETO

Os Centros Culturais são equipamentos públicos cuja manutenção é da alçada da Secretaria de Cultura. Eles foram ocupados por projetos de arte educação mantidos pela Secretaria da Educação durante a primeira década de 2000. Da gestão do DEM em diante, os centros culturais foram abandonados pelo poder público e empurrados para ONGs e grupos que ocuparam esses espaços. Durante a primeira década de 2000, os Centros Culturais tinham grande números de alunos, fila de espera extensa e participação efetiva das comunidades locais nas atividades desses núcleos. Muitos alunos saíram desses projetos para integrar grupos profissionais em diversas áreas.

-CENTRO CULTURAIS EM RIBEIRÃO PRETO : CENTRO CULTURAL QUINTINO ll

63

CENTRO CULTURAL CAMPOS ELISEOS


MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS CENTRO CULTURAIS

CENTRO CULTURAL PALACE

64


3.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO - LEVANTAMENTOS Relação Cidade/Bairro/Rua CIDADE

BAIRRO

RUA 65

O terreno está localizado nas José Bonifácio com a rua Lafaite e numa região de maior importância na cidade por vários motivos, um deles é o grande fluxo de pessoas e carros e pelo número de equipamentos de lazer e cultura deixando a área mais valorizada. E o terreno fica situado no quadrilátero central. E atualmente a área funciona como estacinamento da CODERP.


LOCALIZAÇÃO DO TERRENO LEGENDA: Terreno

LEGENDA: Terreno 66


EQUIPAMENTOS PRÓXIMO AO TERRENO... É importante citar que o terreno onde o projeto será projetado está localizado no Quadrilátero Central de Ribeirão Preto, delimitado pelas avenidas Francisco Junqueira, Independência, Nove de Julho e Jerônimo Gonçalves, que são avenidas de grande fluxo de carros e também pedestres. Um dos pontos mais importantes da região Central é o Terminal Rodoviário, onde acontece a chegada de pessoas na cidade todos os dias durante o dia todo. E pelo fato da proposta ter a ideia de alojar dançarinos de fora, o centro lozalizado perto do terminal ficara de facil acesso a essas pessoas que vão chegar de outra cidade. É relevante ressaltar a importância que o Centro tem no lado Cultural da cidade, lá concentra-se alguns dos mais importantes pontos culturais e edifícios de patrimônio histórico, podemos citar o Teatro Pedro II, Palace Hotel, MARP, Biblioteca Altino Arantes, Estúdio Kaiser de cinema, etc.

67


68


CRITÉRIO DE ESCOLHA O local do terreno está dentro do quadrilátero Central, como eu havia dito, e ele é uma parte da cidade onde está locado vários equipamentos necessários, desde hospitais à equipamentos de cultura, fazendo com que isso valorizasse o Centro de Dança. Para escolha do terreno foi necessário alguns critérios: Esta localizado próximo a algumas avenidas principais da cidade, facilitando o acesso para o equipamento. O terreno se loca em frente do Terminal Rodoviário, que facilita para as pessoas de outros municipios da Região, já que uma das intensões do equipamento é receber pessoas de fora. E como o equipamento será um orgão público, teria que ser construido em um local onde fosse da Prefeitura.

Mapa Topográfico

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

TERRENO A topografia do Terreno não é muito íngreme, possui 4 metros de declive.

69


O terreno possui 1.794 m² com uma área degradada ao lado contendo dois equipamentos já existentes em sua quadra.

FOTOS DO TERRENO

60

.02

.15

28

58

.81

29

.58

EQUIPAMENTOS EXISTENTES

70


HIERARQUIA VIÁRIA Mapa de Hierarquia Viária LEGENDA: Via Arterial Via Coletora Terreno

N

Mapa de Acessos ao Terreno

A localização do terreno é cercado por 4 vias arterias, as principais da cidade, que são: Av. Francisco Junqueira, Av. Independência, Av. 9 de Julho e Av. Jerônimo Gonçalves, essas avenidas possui um grande fluxo, e fazem com que os bairros se ligam entre si através das vias coletoras, que são ruas originadas das arterias que dão acessos ás mesmas, e elas (avenidas) acabam fazendo com que o centro seja um local bastante acessível. A rua onde o terreno está locado, é uma via que surge entre a Av. Caramuru e Jerônimo Gonçalves, e isso faz com que o local possui um grande fluxo, mas com facilidade no acesso. A outra rua do terreno que é a Lafaite, também possui facilidade no acesso, mas também com um fluxo grande, principalmente por essas ruas, serem próximo ao Terminal Rodoviário.

N 71


HIERARQUIA FUNCIONAL

LEGENDA: Alto Fluxo Viário Médio Fluxo Viário Baixo Fluxo Viário Terreno

N

Nesse mapa podemos observar as principais ruas do entorno do terreno e sua especificação em relação com o tipo de fluxo de veiculos. As duas vias ( ruas José Bonifácio e Lafaiete) que locam o terreno possui um alto fluxo, tanto de carro, ônibus e até mesmo de pessoas. A maioria das ruas do entorno possui um fluxo grande, por obter bastante comércio, equipamento de serviço e pedestres e tmabém por obter bastante linhas de ônibus. A única rua próximo a área que proponhe um baixo fluxo é a Rua Prudente de Morais, que é uma via mais calma, por locar um grande número de residências que é onde já começa aumentar no centro.

72


USO DO SOLO Terminal Rodoviário

Centro Popular de Compra

Novo Terminal Rodoviário (Construindo)

LEGENDA: COMÉRCIO RESIDÊNCIA

Posto de Saúde

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INSTITUCIONAL SEM USO

N

CODERP

73

ÁREA VERDE TERRENO

Analisando o mapa de uso do solo do entorno do terreno, nota-se que é uma área com muitos equipamentos de prestação de serviços, e na parte mais afastada é onde localiza-se as habitações. Percebe-se também que há um numero razoável de espaços sem uso ou vazios podendo ser utilizados. A maioria das habitações presentes nesse levantamento são construções antigas e pequenas, tendo também prédios residenciais e hotéis. É importante citar também a presença de equipamentos institucionais que poderão influenciar no equipamento proposto, por exemplo: o Mercado Municipal, Rodoviária e o Centro Popular de Compra, pois são equipamentos com bastante fluxo de pessoas, fazendo com que traga esse fluxo para o Centro de Dança. E sem contar que está sendo proposto outro Terminal Rodoviário de frente ao terreno que isso só tragará beneficios para o equipamento, pois aumentará o fluxo da área.


GABARITO Com esse tipo de mapa, podemos analisar a altura de cada edificação construída no entorno estudado. Nessa área do terreno podemos analisar uma grande quantidade de prédios baixos com alguns médios de até 10 pavimentos. Os prédios que possui mais de 10 pavimentos são habitalções e hotéis.

LEGENDA: ATÉ 3 PAVIMENTOS 4 ATÉ 10 PAVIMENTOS MAIS DE 10 PAVIMENTOS SEM USO TERRENO

N

74


Cápitulo 4 - Proposta 4.1 PROPOSTA DO PROJETO A proposta do projeto é que seja um local onde as pessoas troque experiencias sobre a dança, mais também que seja um local de convívio, que possui áreas abertas como terraço, tanto utilizado para descanso como para dançar e áreas cobertas onde as pessoas possam práticar suas danças e trocar seus conhecimentos com outras pessoas mais reservado. E nesse espaço também vai oferecer workshops trazendo profissionais da dança para ensinar a população em ambientes adquados como um galpão próprio para workshops. As pessoas que vão frenquentar esse local não é somente para aprender e também para treinar, grupos de dança da cidade poderá reserva horário para desenvolverem seus ensaios, para isso seram feitas várias salas de laboratório de treinar. Além de ser um local onde pode ser utilizado para dançar, vai obter espaços de alojamentos, para quando ocorrer algum evento de dança em Ribeirão Preto, os dançarinos de outras cidades terem um local para dormirem e também outro aspecto interessante do projeto é que vai ser construido um auditório, para que ocorre pequenas apresentação ou pequenos eventos. A ideia é atender todas as necessecidades da dança na cidade, e que seja um local onde todos os dançarinos de outros estilos de dança e as pessoas que não dançam possa frenquentar, tornando o espaço como um equipamento cultural.

75


Nestas imagens mostrma uma maquete eletrônica feita da área onde o equipamento será proposto, mostra a topografia da área e o local do terreno em vermelho é o lote do projeto e em amarelo são os equipamentos existente na quadra, que são o Posto de Saúde e a Coderp.

76


4. 2 PROGRAMA DE NECESSIDADE

Área de Convívio

77

Área Laboratório Corporal

Lanchonete Recepção Descanso Pátio Interno Pátio Externo

Laboratório Treinar Laboratório Ensinar

Área de Habitação

Área Administrativa

Dormitório Vestiário Feminino Vestiário Masculino

Diretoria Reunião Secretária

Área Expositiva/Informativa Auditório 200 pessoas Biblioteca

Área de Apoio

Depósito Banheiro Feminino Banheiro Masculino


4.2.1 QUANTITATIVO

Área de Convívio

Área Expositivo/Infor mativo

Lanchonete

1

Recepção

1

Descanso

Área Laboratório Corporal

1

Pátio Interno

1

Pátio Externo

1

Auditório 200 pessoas

1

Biblioteca

1

Área Habitação

Área Administrativa

Diretoria

1

Reunião

1

Secretária

1

Área de Apoio

Laboratório Treinar

10

Laboratório Ensinar

1

Dormitório

10

Vestiário Feminino

1

Vestiário Masculino

1

Depósito

1

Banheiro Feminino

4

Banheiro Masculino

4

78


4.2.2 PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Área de Convívio

Área Laboratório Corporal

Área Expositivo/Infor mativo

Lanchonete

50m²

Recepção

14m²

Descanso

15m²

Pátio Interno

50m²

Área Administrativa

5m²

Reunião

6m²

Secretária

5m²

Laboratório Treinar

78m²

Depósito

20m²

Laboratório Ensinar

120m²

Banheiro Feminino

12m²

Banheiro Masculino

12m²

Camarim Coletivo

30m²

Área de Apoio

Auditório 200 pessoas

200m²

Biblioteca

40m²

Área Habitação

79

Diretoria

Dormitório

28m²

Vestiário Feminino

32m²

Vestiário Masculino

32m²


4.2.3 TABELA

Nome do Ambiente

Dimensionamento

Quantidade

Total

Auditório

200 m²

1

200 m²

Banheiro Feminino

12 m²

4

48 m²

Banheiro Masculino

12 m²

4

48 m²

Biblioteca

50 m²

1

50 m ²

Camarim Coletivo

30 m²

3

90 m²

Depósito

20 m²

1

20 m²

Descanso

15 m²

1

15 m²

Diretoria

5 m²

1

5 m²

Dormitório

28 m²

10

280 m²

Laboratório Treinar

78 m²

10

780 m²

Laboratório Ensinar

120 m²

1

12 m²

Lanchonete

50 m²

1

50 m²

Pátio Interno

50 m²

1

50 m²

Reunião

6 m²

1

6 m²

Recepção

14 m²

1

14 m²

Secretária

5 m²

1

5 m²

Vestiário Feminino

32 m²

1

32 m²

Vestiário Masculino

32 m²

1

32 m²

Total

1737,00 m²

80


4.3 CONCEITO E PARTIDO

O conceito do projeto tem como principal objetivo, trazer o espaço urbano para dentro do equipamento, relacionando o movimento da rua, com a circulação dentro do edifício, possibilitando o acesso dos equipamentos por ambas as ruas que o terreno está localizado. Além da movimentação urbana, está sendo estudado a movimentação entre as lajes, criando possibilidades de uma se encaixar na outra, interligando os ambientes. Para deixar a circulação mais acessível dentro do equipamento, foi pensado em elevar alguns blocos através de pilotis, deixando a passagem mais livre. Na distribuição dos blocos, foi proposto em deixar os ambientes de uso público na parte da frente, pelo fato de ser mais acessível, e na parte do fundo os ambientes mais reservados que são de uso mais privado, como por exemplo, a administração. E também a distribuição foi pensado como blocos independentes, e que cada um tivesse um tipo de acesso de frente, um poderia ser através de escada e outro por rampa. Como a intensão do projeto também é incentivar a dança de rua, parte dos blocos poderá ter vidro como parede, facilitando a visão de quem passa por perto do equipamento e pelo equipamento, porque além de ser um centro de dança, ele também será um local de convívio, onde as pessoas podem frequentar mesmo se não dança. A partir desse conceito foram feitos vários estudos, desenhos a mão e estudo dos blocos em 3D. E através desses estudos, estão sendo estudado dois modelos.

MODELO 1

MODELO 2

LEGENDA: Área Administrativa Área Habitação Área Expositiva/Informativa Área Convívio Área Laboratório Corporal Nesses modelos mostram de como está sendo estudado a disposição dos blocos. Os blocos estão separados por áreas, sendo assim deixando mais no fundo áreas com uso mais privado e mais para frente áreas de uso coletivo.

81


4.3.1 Estudo do Movimento Urbano Nesses desenhos estão sendo estudado a movimentação da rua com a movimentação do equipamento, como poderá ser a circulação das pessoas pelo equipamento, fazendo com que a circulação da rua com a do equipamento, seja única. O estudo foi feito através de flecha, para entender como a circulação será feita.

4.3.2 Estudo do Movimento de Lajes Em ambos modelos foram feito uma sobreposição de lajes, fazendo com que a laje da área de convívio se interligava com as lajes da área expostitava/informativa e da área laboratório corporal. Mas pode ser que futuramente essas sobreposição pode mudar.

82


4.4 PRÉ-ESTUDO VOLUMÉTRICO MODELO 1

Vista Superior

Área Livre Em ambos os modelos nos mostra a elevação da área de convívio através de pilotis, para que ajuda na circulação das pessoas, deixando mais livre, a diferença entre os modelos são a localização dos blocos, que devido o seu local deixa espaço livres de maneira diferente, no modelo 1 o espaço livre é mais central e no modelo 2 o espaço e no centro e entre a área habitação com a área administrativa, mais ainda são possibilidades que estão sendo estudadas.

Pilotis

Vista Frontal

Vista Lateral Vista Superior Área Livre No modelo 1 a área de convívio se posiciona mais no centro e no modelo 2, fica mais na lateral. E nos dois modelos mostram a sobreposição dessa área com as outras.

MODELO 2

Vista Frontal

LEGENDA: Área Administrativa Área Habitação Área Expositiva/Informativa Área Convívio

Pilotis

Área Laboratório Corporal

83

Vista Lateral


4.4.1 VIDRO Nessas imagens mostram estudos de possíveis paredes de vidro, pois como a intenção é incentivar a dança, seria idea algumas paredes das áreas de convívio, expositiva/informativa e laboratório, serem de vidro, talvez não precisa ser a parede inteira, mais nos modelos demonstro os lados que poderá obter parede de vidro.

MODELO 1

No modelo 1, apenas uma face de cada área é de vidro, como pode ser visto na imagem acima, e nas outras imagens pode ver como que elas são posicionadas.

MODELO 2

No modelo 2, nas áreas laboratório e expositiva/infotmativa terá apenas uma das faces de vidro e no convívio terá duas, como mostra o desenho acima.

84


4.5 PLANO DE MASSA MODELO 1

MODELO 2

PÁTIO EXTERNO O pátio externo ele pode ser utilizado tanto para caminhar, como para dançar e até para descansar.

85


ÁREA CONVÍVIO É uma área coletiva, onde haverá espaço para descansar, lanchonete, recepção e um pátio interno onde as pessoas posso utilizar da maneira que queiram, até mesmo para dançar. ÁREA HABITAÇÃO Essa área, ela será utilizado para dançarinos de outra região que venham para algum festival na cidade, pois terá dormitórios e vestiários, que eles poderão usar, funcionará igual um alojamento. ÁREA ADMINISTRATIVA É uma área mais privada, onde poderá frenquentar quem trabalha no equipamento e quem toma conta, onde ficará a diretoria, secretaria e reunião. ÁREA LABORATÓRIO CORPORAL É onde se encontra salas de dança, poderá ser utilizado para aulas e ensaios, e também terá um espaço onde vai ser realizado workshops, palestra de dança e até mesmo ser utilizado para exposição.

ÁREA EXPOSITIVA/INFORMATIVA Essa área ela vai conter uma biblioteca para que as pessoas possa estudar sobre dança ou alguma outra coisa e também haverá um auditório onde pequenos eventos serão realizados até mesmo pequenos festivais de dança.

86


5.0 BIBLIOGRAFIA Livros: ZEVI, Bruno. Saber ver a Arquitetura. 5ª ed - São Paulo : Martins Fontes ,2002 HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. 2ª ed - São Paulo: Maritns Fontes, 2006 Digitais: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.089/202 Data de Acesso: 11/03/2015 http://simplesmentearq.blogspot.com.br/2013/10/arquitetura-da-danca.html Data de Acesso: 11/03/2015 http://rosilenefontes.blogspot.com.br/2012/06/arquitetura-e-danca.html Data de Acesso: 11/03/2015 http://www.studiomeraki.com.br/54/arquitetura-vs-danca Data de Acesso: 11/03/2015 http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39176/000826040.pdf Data de Acesso: 23/03/2015 http://www.faap.br/revista_faap/revista_facom/facom_17/fochi.pdf Data de Acesso: 23/03/2015 http://www.movimentohiphopdf.com/site/noticias.html Data de Acesso: 20/03/2015 http://screw.no.comunidades.net/index.php?pagina=1073531880 Data de Acesso: 20/03/2015 http://www.ciadeborahcolker.com.br/#!centro-de-movimento/c23e9 Data de Acesso: 31/03/2015 http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/archi-5-arquitetos-associados-centro-de-09-02-2006 Data de Acesso: 31/03/2015

87


http://www.cmdc.art.br/#!sobre/cmgb Data de Acesso: 31/03/2015 http://www.ciadeborahcolker.com.br/#!inicio/mainPage Data de Acesso: 31/03/2015 http://www.hf.arq.br/projeto/centro-de-arte-corpo/ Data de Acesso: 01/04/2015 http://www.grupocorpo.com.br/companhia/historico Data de Acesso: 01/04/2015 http://www.infoescola.com/danca/grupo-corpo/ Data de Acesso: 01/04/2015 http://grupodedesenho.com.br/index.php?/project/grupo-corpo/ Data de acesso: 01/04/2015 http://ciudaddelflamenco.jerez.es/flash/concurso.pdf Data de Acesso: 26/02/2015 http://www.fda-online.com/project_detail/46/ciudad-del-flamenco-unbuilt/# Data de Acesso: 26/05/2015 http://sara-furlan.blogspot.com.br/ Data de Acesso: 26/05/2015 http://www.theatropedro2.com.br/espetaculo.php?id=39&filadelfia-dance Data de Acesso: 11/03/2015 http://www.theatropedro2.com.br/ Data de Acesso: 11/03/2015 http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/scultura/centros/i14principal.php Data de Acesso: 11/032015

88



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.