Portfolio Tatiana Misumi 2016

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Portfolio de arquitetura 2016


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COBERTURA BARRA FUNDA RESTAURANTE WONDER WOK

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NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA SERRA DA CANTAREIRA EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS

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INICIATIVA SOLVIN EDIFÍCIO SEDE IAB-TO


(11) 97102-2008 | TATIMISUMI@GMAIL.COM | RUA TAPIRAÍ, 62, APTO 166, SÃO PAULO, SP

2013 - Escola Tècnica Superior d´Arquitectura de Barcelona, ETSAB Universitat Politècnica de Catalunya Máster em Arquitetura e Sustentabilidade: Ferramentas de Desenho e Técnicas de Controle Ambiental 2007 - Universidade Presbiteriana Mackenzie Graduação em Arquitetura e Urbanismo

2015–Atual – Arquiteta Autônoma Projetos de arquitetura residencial e design de interiores, desde a concepção até o projeto executivo. Levantamentos in-loco, memoriais descritivos, perspectivas eletrônicas, administração de obras, reuniões de apresentação do projeto para o cliente, adequação das soluções de projeto ao budget do cliente. 2014- 2015 – GKalili Arquitetura | Cargo: Arquiteta Plena Desenvolvimentos de projetos de edifícios residenciais e comerciais para o mercado imobiliário, em todas as etapas. Estudo do zoneamento e legislação, estudo preliminar, anteprojeto, projeto de prefeitura, projeto executivo e compatibilização de projetos complementares. Atendimento a Comunique-se. Reuniões com projetistas complementares. Contato direto com construtoras e incorporadoras. 2011- 2012 / 2013- 2014 – Leme Arquitetura | Cargo: Arquiteta Desenvolvimento de projetos executivos residenciais, imobiliários, comerciais e institucionais. Plantas para empreendimentos imobiliários (plantas de vendas, modelo decorado, personalização de unidades). Compatibilização de projetos complementares. Detalhes técnicos. 2008-2011 – Arquiteta Autônoma Desenvolvimento de projetos de residências, apartamentos, escritórios e restaurante, desde a análise de necessidades até o projeto pxecutivo. Elaboração de perspectivas eletrônicas e a mão. Especificação de materiais e gerenciamento de obra (orçamentos, cronogramas, controle de prazos, coordenação do pessoal e serviços em obra, acompanhamento na compra de materiais). Contato direto com clientes, fornecedores e mestres de obra. 2008-2008 – Five Projetos e Administração | Cargo: Arquiteta Elaboração de projetos de lojas (desde levantamento “in loco” e estudo preliminar até o projeto executivo). Atuação no projeto e no acompanhamento de obra de um edifício destinado a uma confecção de roupas, cotação de materiais e de serviços do mesmo. Contato com clientes, construtoras e fornecedores.

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2006-2007 – Ricardo Vasconcelos Arquitetos Associados | Cargo: Estagiária Desenvolvimento de estudos preliminares, anteprojetos, projetos executivos e detalhamento de projetos corporativos e residenciais. Compatibilização de projetos. Elaboração de projetos para aprovação e de “as built” de edificações. Elaboração de layout para apresentação a clientes. Orçamentos, memoriais descritivos. Participação em reuniões com clientes e engenheiros responsáveis. 2005-2005 – Vista Urbana Arquitetos Associados |Cargo: Estagiária Elaboração de projetos residenciais (anteprojeto e executivo), detalhamento de projeto, desenho de mobiliário, visitas a obras, pesquisa de produtos e materiais, execução de perspectivas eletrônicas.

2012 Seminário e Visitas Guiadas: Plataforma Passive House, Bruxelas, Bélgica 2010 Curso Complementar: Iluminação Comercial, Osram 2009 Curso Complementar: Planejamento e Acompanhamento de Obra para Projetos de Interiores, Senac 2006 Disciplina Optativa: Arquitetura em Madeira, Universidade Presbiteriana Mackenzie

2011 Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil - Tocantins (IAB-TO) (Projeto semi-finalista) 2006 Iniciativa Solvin – Arquitetura Sustentável Tema do Projeto: Sustentabilidade em Habitação de Caráter Social (Projeto Premiado)

Livro Iniciativa Solvin 2006: Arquitetura Sustentável – São Paulo: Romano Guerra Editora, 2006, p. 78 a 81. (Publicação de projeto premiado em concurso)

Português: Fluente/ Nativo Inglês: Intermediário Espanhol: Intermediário

Autocad 2D – Avançado Archicad, SketchUp, Pacote Office, Programas para desenho e controle bioclimático (Meteonorm, Weather Tool, Ecotect, Design Builder, Phoenics) – Intermediário Photoshop, Revit, V-Ray – Básico


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LAYOUT EXISTENTE

LAYOUT PROPOSTO

Área: 130m2 Local: Barra Funda, São Paulo Estudo Preliminar, Anteprojeto e Projeto Executivo de reforma e de arquitetura de interiores


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Área: 90m2 Local: Higienópolis, São Paulo Projeto de arquitetura e de interiores, com gerenciamento de obra. Projeto desenvolvido em parceria com Arq. Daniela Simões.


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O terreno escolhido para a implantação do projeto é hoje uma pedreira em atividade e situa-se no limite da área de preservação do Parque Estadual da Serra da Cantareira, próximo ao Núcleo do Engordador. A proposta procura formar uma área de transição e de amortecimento de impactos, com o intuito de conter o avanço de usos nocivos à área de preservação, uma vez que é cada vez mais comum a ocupação descontrolada e irregular nos limites da área de preservação, O projeto tem como partido a mínima interferência com o sítio e a transformação dos aspectos negativos da pedreira em potencialidades para a proposta de intervenção. Buscou-se uma integração do edifício com o terreno, sem comprometer a recomposição da vegetação no parque. O edifício apenas “pousa” sobre o terreno, deixando o chão livre para a reabilitação natural da mata. Desse modo, o edifício principal, verticalizado, acompanha o paredão de rocha, onde sua estrutura é engastada.


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Uma torre de circulação vertical, com elevadores panorâmicos e escadas metálicas, leva os visitantes aos pavimentos. Há dois pavimentos em destaque, onde estão situados os setores de pesquisa, que encontram-se estruturados pela torre de circulação secundária e por tirantes. Essa solução estrutural deu a esses dois blocos a aparência de estarem pendurados. Tetos jardins contrastam com a aridez do terreno rochoso e possibilitam a presença da mata no próprio edifício. Um edifício secundário “flutua” sobre o lago, e é onde se localiza o auditório, com platéia externa e interna, e o restaurante.


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Os materiais foram escolhidos pelo fato de serem totalmente recicláveis, não causarem desperdício em obra e serem de fácil e rápida montagem. Foi utilizada estrutura metálica, lajes pré-fabricadas de concreto, fechamentos em vidro e telas metálicas deslizantes para proteção solar, buscando-se transparência e um aspecto de leveza, com uma maior integração do interior do edifício com o entorno. Tetos jardins contrastam com a aridez do terreno rochoso e proporcionam um conforto térmico e aumento da umidade do ar. O projeto prevê a implantação de placas fotovoltaicas na cobertura do último pavimento e na cobertura do auditório. Prevê também o reaproveitamento de lixo e águas, através de uma estação de tratamento de esgoto e uma estação de tratamento de águas pluviais, e de usinas de compostagem de lixo orgânico e triagem de lixo reciclável.


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Local: Barcelona, Espanha Área: 26,595 m2 Equipe: Maria Camila Agudelo, Natalia Castillo, Augusto Forero, Tatiana Misumi e Ximena Rodríguez O edifício de escritórios e comércio consta de duas torres unidas por meio de dois pavimentos–ponte e se adapta a forma do desenho das quadras se integrando ao entorno por meio de seu espaço público. Ao orientar painéis fotovoltaicos ao sul, com 44 graus de inclinação, sua forma começa a se desenvolver de maneira escalonada para obter maior superfície captadora formando uma integração visual e espacial entre as duas torres.


Com o objetivo de estender a vida útil do edifício para que possa se adaptar a outros usos, são propostas plantas livres conectadas por um ponto fixo que concentra todas as instalações , saídas de emergência e circulação vertical. Este ponto fixo se localiza na fachada norte com a função de isolar termicamente o interior. A reciclagem também é possível uma vez que o edifício está composto de materiais reutilizáveis e de fácil desmonte. Sua orientação também possibilita a ventilação natural cruzada nos escritórios e subsolos, e em conjunto com os espelhos d´água e jardins ajuda a melhorar o conforto térmico interno no térreo.


ÁGUA E ENERGIA O edifício possui sistema de captação de águas pluviais e tratamento de águas cinzas para reutilização, havendo uma economia de 33% em consumos de água da rede. Os painéis fotovoltaicos geram 8,22% da energia elétrica demandada pelo edifício e é destinada para venda à rede. Outro sistema que contribui para a economia de energia é a climatização por meio de poços canadenses, que cobrem 46% da demanda por refrigeração e calefação, diminuindo-se os consumos com ar condicionado convencional.

FACHADA Visualmente o interior e o exterior se conectam graças a pele de vidro que permite uma visão de quase 360°. Cada fachada tem uma função específica de acordo com a orientação e os ventos. A fachada sul tem terraços que projetam sombras estrategicamente nos pavimentos durante o verão, protegendo-os da radiação solar direta e diminuindo as demandas por refrigeração , e permitem a entrada de sol no inverno. A fachada norte é opaca e isolada termicamente a fim de proteger dos ventos no inverno. As fachadas leste e oeste tem dupla pele: a pele externa é formada por brises de vidro de baixa emissão, que podem ser reguladas , fechando-as no inverno formando uma câmara de ar ou abrindo-as no verão para proporcionar ventilação e sombreamento.


FACHADA SUR: TERRAZAS Y PANELES FOTOVOLTAICOS PROYECTAN SOMBRA EN LAS OFICINAS EN EL VERANO Y PERMITEN ENTRADA DE SOL EN EL INVIERNO

SOLSTICIO DE VERANO - 12HS

FACHADA NORTE: USO DE

A

B

C

D

E

F

G

H

MATERIALES AISLANTES

SOLSTICIO DE INVIERNO - 12HS

202,60

198,40

CUBIERTA

194,20

15 PLANTA

190,00

14 PLANTA

185,80

13 PLANTA

181,60

12 PLANTA

177,40

11 PLANTA

173,20

10 PLANTA

169,00

9 PLANTA

164,80

8 PLANTA

160,60

7 PLANTA

156,40

6 PLANTA

152,20

5 PLANTA

148,00

4 PLANTA

143,80

3 PLANTA

139,60

2 PLANTA

135,40

1 PLANTA

131,20

MEZANINO

127,00

PLANTA BAJA

USO DE MATERIALES RECICLADOS Y RECICLABLES, DE BAJA

CUBIERTAS VERDES Y JARDINES CONTRIBUYEN

I

L

M

N

O

SOLSTICIO DE INVIERNO - 12HS

120,55

PLANTA BAJA

CORTE AA

5

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20

1

2

3

202,60

198,40

CUBIERTA

194,20

15 PLANTA

190,00

14 PLANTA

185,80

13 PLANTA

181,60

12 PLANTA

177,40

11 PLANTA

173,20

10 PLANTA

169,00

9 PLANTA

164,80

8 PLANTA

HACIA EL EXTERIOR BLOQUEANDO LA ENTRADA DEL SOL EN EL VERANO Y PERMITIENDO SU ENTRADA EN EL

160,60

7 PLANTA

DE DOBLE FACHADA

156,40

6 PLANTA

152,20

5 PLANTA

148,00

4 PLANTA

143,80

3 PLANTA

DOBLE FACHADA: LAMAS DE VIDRIO DE BAJA EMISIVIDAD BLOQUEAN GRAN

DE LA INCIDENCIA SOLAR Y CONFORT DE LOS USUARIOS. ABIERTAS, LAS CRUZADA Y CERRADAS CONSERVAN EL CALOR EN EL INTERIOR DURANTE EL INVIERNO

SOLSTICIO DE VERANO - 15HS

SOLSTICIO DE VERANO - 9HS

SOLSTICIO DE INVIERNO - 9HS SOLSTICIO DE INVIERNO - 15HS

PROPORCIONA BUENA VERANO

CRUZADA MEJORAN EL CONFORT

139,60

2 PLANTA

135,40

1 PLANTA

131,20

MEZANINO

127,00

PLANTA BAJA

NATURAL EN EL PARKING

123,60 120,55

PLANTA BAJA

CORTE BB

0

K

SOLSTICIO DE VERANO - 12HS

123,60

0

J

5

10

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Data: 2006 Tema: Sustentabilidade em Habitação de Caráter Social Local: Bairro da Luz, São Paulo Equipe: Ana Paula Sassarrão, Arthur Ferradás Chaklian, Paula Yumi Nishizawa, Tatiana Misumi Gonçalves

Para este concurso foi escolhido o tema habitação social, com o objetivo de promover o adensamento das áreas centrais de São Paulo através de edifícios residenciais voltados para a população de baixa renda. Foram utilizadas áreas que consistem em vazios urbanos e construções precárias. Procurou-se uma coexistência de usos numa mesma quadra, propondo-se, além dos edifícios habitacionais, um edifício institucional e áreas destinadas ao comércio. Este projeto evidencia a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade, utilizando sistemas que otimizem o consumo de água e energia, como o reaproveitamento de águas pluviais e uso da iluminação natural, brises reguláveis, ventilação cruzada , áreas verdes e teto –jardim. O local escolhido para este projeto foi o Bairro da Luz, região muito rica em patrimônio histórico e cultural, com intenso comércio e rede de transporte público, revelando grande potencial para o uso habitacional.



O tema Sustentabilidade em Habitação de Caráter Social levou à escolha de materiais reutilizáveis e de um sistema construtivo baseado na pré-fabricação, que proporciona rapidez e pouco desperdício de materiais durante a construção. Foi utilizado, então, estrutura metálica, lajes e vedações externas pré fabricados de concreto, vedação interna de gesso acartonado, vidro nas janelas e PVC nos brises, caixilhos e tubulações. O projeto está disposto em módulos de 3,50m x 5,00m, a partir dos quais se obtiveram as unidades habitacionais, formando uma planta com variedades de apartamentos tipo. Os problemas da alta temperatura da região e a falta de permeabilidade do solo foram resolvidos com a remodelação da quadra e a criação de áreas verdes de convivência e circulação.


O brise é um elemento predominante na fachada, possuindo valor estético e função relacionada ao conforto térmico do morador, que pode manualmente posicionar os brises conforme a incidência solar que se deseja. A aplicação do terraço-jardim é favorável ao conforto ambiental no edifício, devido à propriedade de isolamento térmico do sistema argila expandida+terra+vegetação, evitanto absorsões excessivas de calor pela cobertura. A altura do edifício não cria uma varredura de sombra extensa na quadra e no entorno, independente da época do ano.


Local: Palmas, Tocantins Área Construída Total: 3758,17m² Área Permeável: 338m²

O terreno destinado à implantação do Edifício Sede do IAB/TO localiza-se numa das principais vias de Palmas. O partido arquitetônico adotado foi de um edifício que empregasse elementos da arquitetura contemporânea, como a estrutura metálica e panos de vidro, e fizesse uma releitura dos primeiros exemplares arquitetônicos da cidade, com suas construções em concreto e tijolos cerâmicos aparentes e brises. Os critérios para escolha dos materiais foram: materiais recicláveis ou reciclados e materiais com bom desempenho térmico.



O embasamento, com sua estrutura em concreto, fachada em tijolos cerâmicos aparentes, pequenas aberturas e brises metálicos, abriga os ambientes destinados a distribuição de fluxos, recepção, atendimento e foyer. No subsolo estão o estacionamento e parte da área de eventos, e é de onde nascem os dois eixos de circulação vertical da edificação. O auditório foi implantado no subsolo para que pudesse ter um conforto térmico, sem necessidade de recorrer à climatização artificial, e um conforto acústico. A caixa metálica é composta de estrutura em aço, panos de vidros refletivos, lajes préfabricadas de concreto, uma grande tela metálica de proteção solar e jardins, e abriga área institucional e área de apoio. A torre de escritórios tem estrutura e vedações em concreto reciclado e fechamentos em vidro. O concreto foi empregado por ter um bom desempenho térmico e, em conjunto com os brises metálicos e os jardins diminuem a temperatura interna, reduzindo-se o uso de ar-condicionado. Há ainda um pavimento pilotis, destinado a um grande espelho d'água, atividades diversas e possível expansão.


O projeto foi desenhado de modo a aproveitar ao máximo as condições climáticas locais em favor do conforto térmico e do aproveitamento dos recursos naturais para gerar economia de água e energia. O eixo principal do edifício é o leste-oeste. Assim aproveitam-se os ventos predominantes (sudeste) para uma ventilação cruzada natural nos pavimentos e nos volumes vazados. A circulação de ar no subsolo é feito através de um pequeno átrio que proporciona ventilação cruzada e efeito chaminé. Os brises, além de compor a estética, formam uma camada de ar ventilada nas fachadas e controlam a incidência solar. A alta incidência do sol na região é aproveitada para geração de energia solar através de placas fotovoltaicas localizadas nas coberturas. O alto índice pluviométrico também é aproveitado através da captação da água pluvial nas coberturas dos edifícios, que é armazenada em reservatórios inferiores e destinada para usos não potáveis. O espelho d'água, os terraços jardins e as coberturas verdes proporcionam conforto térmico e criam um microclima, além de integrar o edifício à paisagem. As árvores retiradas do terreno serão replantadas na área verde em frente ao terreno, nos recuos e nos terraços jardins. As instalações hidráulicas e elétricas se distribuem através de shafts. As instalações de ar condicionado de localizam nas coberturas.


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