CALENDÁRIO 2021 MAIO
JUL
29
24
29. “Histórias, Poemas e Canções” » La Lys War Songs 18h | SBR
24. “Goela Hiante” » Adolfo Luxúria Canibal | Marta Abreu 18h | SBR
JUN
29. “Umbral” » Cotovelo 21h30 | CH | VR
2
a
21
2. “Histórias, Poemas e Canções” » La Lys War Songs 21h | TVR | VR 4. “Inquietação com as voltas ao mundo” » Esquiva Companhia de Dança 15h (público escolar) / 21H | SBR 9. “Goela Hiante” » Adolfo Luxúria Canibal | Marta Abreu 21h | BRG
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31. “Umbral” » Cotovelo 18h | SBR 31. “Banda à Varanda” » Inquieta - Agência Criativa 19h | CM | VR
AGO 7
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9. “Palavras do Cacimbo” » Ismael Calliano | André Martins 21h | SBR
7. “Camilo” » Sara Ribeiro | João Garcia Miguel 21h30 | CH | VR
11. “Inquietação com as voltas ao mundo” » Esquiva Companhia de Dança 21h30 | CH | VR
14. “Poetas de Trás-os-Montes” » Ana Deus | Alexandre Soares 21h30 | CH | VR
19. “O Baile” » Aldara Bizarro 19h | CM | VR
26. “Umbral” » Cotovelo 19h | CM | VR
SET 3
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OUT 23
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3. “Cabral” » Rui Spranger 21h | BRG
23. “Vou e Venho” » Sofia Saldanha 18h | SBR
4. “Marandicui” » André Gago + Onirus Ensemble 21h30 | CH | VR
24. “Vou e Venho” » Sofia Saldanha 19h | CM | VR
8. “Bichos” » Dançando com a Diferença 21h | BRG 11. “Poetas de Trás-os-Montes” » Ana Deus | Alexandre Soares 18h | SBR
27. “Poetas de Trás-os-Montes” » Ana Deus | Alexandre Soares 21h | BRG
17. “Marandicui” » André Gago + Onirus Ensemble 21h | BRG
NOV
18. “O Teatro é puro Cinema” » blablaLab e Teatro da Rainha 18h | SBR
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23. “O Teatro é puro Cinema” » blablaLab e Teatro da Rainha 21h30 | TVR | VR
12. “Manuelizando o Croupier” » blablaLab 21h | SBR
24. “Camilo” » Sara Ribeiro | João Garcia Miguel 21h | BRG
13. “Manuelizando o Croupier” » blablaLab 19h | CM | VR
25. “Cabral” » Rui Spranger 18h | SBR
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26. “Cabral” » Rui Spranger 19h | CM | VR
DEZ
29. “Cabral” » Rui Spranger 21h30 | CH | VR
18
a
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18. “As Palavras” » Rui Oliveira 18h | SBR 19. “As Palavras” » Rui Oliveira 19h | CM | VR
Abreviaturas: VR TVR CH CM BRG SBR
Vila Real Teatro de Vila Real Centro Histórico Casa de Mateus Bragança Sabrosa
» Banda à Varanda em Bragança e Sabrosa: datas a definir » Umbral em Bragança: data a definir » Lisbon Poetry Orchestra + Orquestra Local em Vila Real e Bragança: datas a definir
Câmara Municipal de Vila Real
Câmara Municipal de Bragança
Presidente: Rui Santos Vereadora da Cultura: Eugénia Almeida
Presidente: Hernâni Dias Vereadora da Cultura: Fernanda Silva
Teatro Municipal de Vila Real
Teatro Municipal de Bragança
Director Artístico: Rui Ângelo Araújo Produção Artística: Paulo Araújo Produção: Carlos Chaves e João Nascimento Coordenador Técnico: Pedro Pires Cabral Técnico de Luz: Vítor Tuna Técnico de Som: Henrique Lopes Técnico de Manutenção: José Carlos Penelas Coordenadora de Gestão: Carla Marquês Secretariado: Maria José Morais Recepção e Bilheteiras: Manuel Pinto, Paula Cristina Monteiro e Sílvia Letra Higiene e Limpeza e Bilheteira: Maria José Silva Segurança: Miguel Lopes
Direção: João Cunha Técnicos de Iluminação: José Barradas | Bruno Berça Técnicos de Audiovisuais: Jorge Rodrigues | Filipe Dionísio Maquinista de Cena: António Ferreira Bilheteira: Miguel Andrade Divulgação: João Ferreira
Câmara Municipal de Sabrosa Presidente: Domingos Carvas Vereador da Cultura: António Graça
Apoio à Produção: Serviços de Animação e Turismo CMVR
Fundação da Casa de Mateus
Espaço Miguel Torga
Diretora das Atividades Culturais: Teresa Albuquerque
Direção: João Luís Sequeira
Ficha Técnica da Publicação Agenda Palavras Cruzadas Ano: 2021 | Tiragem: 10.000 exemplares | Edição: Municípios de Vila Real, Sabrosa e Bragança e Fundação da Casa de Mateus | Produção: Teatros Municipais de Vila Real e Bragança, Espaço Miguel Torga e Fundação da Casa de Mateus | Coordenação: Rui Ângelo Araújo | Design Gráfico e concepção: Inquieta - Agência Criativa | Logomarca (na capa): Atelier Pendão & Prior
PALAVRAS CRUZADAS Um projecto de programação em rede desenvolvido em parceria pelos Municípios de Vila Real, Sabrosa e Bragança e a Fundação da Casa de Mateus. Palavras Cruzadas, iniciativa dos Municípios de Vila Real, Sabrosa e Bragança e da Fundação da Casa de Mateus, propõe um programa artístico intenso, sempre em diálogo com o património da Região, a desdobrar-se entre Maio e Dezembro de 2021. Com produção dos Teatros Municipais das duas cidades, em parceria com o Espaço Miguel Torga e a Fundação da Casa de Mateus, o programa cruza a poesia e a palavra literária com outras disciplinas artísticas —a música, o teatro e a dança — numa digressão por locais, autores e temas do património material e imaterial da região e do mundo. Entre os espectáculos propostos pelo programa Palavras Cruzadas, encontraremos criações originais e adaptações em modo site specific de espectáculos pré-existentes. Poderemos ouvir textos originais e ecos de autores como Camilo, Torga, Aires Torres, A. M. Pires Cabral, António Cabral, Rui Pires Cabral ou Alvaro García de Zúñiga. Teremos o prazer de assistir a criações de artistas e estruturas como a Lisbon Poetry Orchestra (com a participação de orquestras locais), André Gago com o Oniros Ensemble, Ana Deus e Alexandre Soares, Jorge Louraço (com Nuno Trocado e Catarina Lacerda), João Garcia Miguel (com Sara Ribeiro), Rui Spranger e Mariana Amorim (Esquiva Companhia de Dança), Adolfo Luxúria Canibal, Rui Oliveira, Sofia Saldanha, Ismael Calliano e as companhias Dançando com a Diferença e blablaLab, em co-produção com o Teatro da Rainha.
As comunidades locais serão protagonistas, não apenas enquanto sujeitos das pesquisas e residências artísticas a desenvolver, mas também através do envolvimento direto em criações como “O Baile”, de Aldara Bizarro, e numa nova digressão do espetáculo em espaço público “Banda à Varanda”.
Palavras Cruzadas junta municípios e agentes culturais da região num trabalho em rede que contribui para a sua afirmação como lugar de criatividade e relação com as artes. Os espectáculos serão, na sua maioria, apresentados em itinerância pelos três concelhos envolvidos e tomarão sobretudo espaços exteriores associados a museus, monumentos ou edifícios de interesse histórico, numa espécie de diálogo cosmopolita entre património e criação contemporânea. Palavras Cruzadas é um dos modos de ser deste território.
5.
Vila Real A cidade de Vila Real está situada a cerca de 450 metros de altitude, sobre a margem direita do rio Corgo, um dos afluentes do Douro. Dois tipos de paisagem dominam: a zona montanhosa das Serras do Marão e do Alvão, separadas pela terra verdejante e fértil do Vale da Campeã, e, para o Sul, com a proximidade do Douro, os vinhedos em socalco. O Corgo atravessa a Cidade num pequeno mas profundo vale, originando um canhão de invulgar beleza. A região revela indícios de ter sido habitada desde o Paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, denunciam com segurança a presença dos romanos na região, mas os tempos que se seguiram, durante as invasões bárbaras e sobretudo muçulmanas, impuseram um despovoamento gradual que só terminou com a aproximação do séc. XII, com a outorga em
© Eduarda Freitas
6.
1096 do foral de Constantim de Panóias, pelo Conde D. Henrique. Em 1289, por foral de D. Dinis (o primeiro dado por este monarca a Vila Real) é fundada a pobra de Vila Real de Panóias, que viria a transformar-se na cidade de hoje. Nos sécs. XVII e XVIII Vila Real consolida o epíteto de “Corte de Trás-os-Montes”, que havia ganho com a presença dos nobres que aqui se fixaram por influência da Casa dos Marqueses de Vila Real, presença ainda hoje visível nas inúmeras pedras-de-armas que atestam os títulos de nobreza dos seus proprietários. Actualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, a cultura, o turismo, etc.
» Teatro Municipal de Vila Real produção O Teatro Municipal de Vila Real permite apresentar ao público espetáculos de grande envergadura, qualidade e diversidade, assegurando para toda a região uma oferta cultural intensa e de reconhecido mérito. O complexo, com uma arquitectura moderna e uma agradável localização à margem do Parque do Corgo, é constituído pelo Grande Auditório, o Pequeno Auditório, o Auditório Exterior, o Café-Concerto (com esplanada), a Sala de Exposições, a Galeria-Bar e duas salas de ensaios, para além das áreas técnicas. No mesmo edifício está ainda instalado o Museu do Som e da Imagem. Para além de uma vasta programação nos domínios do teatro, da música, da dança, das novas artes circenses, do cinema e das exposições, aposta-se também em co-produções pontuais de espectáculos com outras entidades regionais, nacionais e estrangeiras.
© Paulo Araújo
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Bragança Bragança é hoje, indiscutivelmente, sinónimo de um concelho desenvolvido, atrativo e acolhedor, que soube modernizar-se, evoluir e adaptar-se às novas dinâmicas, com índices de desenvolvimento e de melhor qualidade de vida que nos colocam ao nível das mais importantes cidades portuguesas e europeias.
com a construção de novos equipamentos, fortalecer a economia e a criação de emprego, aumentar e diversificar a oferta cultural e turística, contribuir para uma maior coesão territorial, condições essenciais para fixar as populações, a atividade económica e o combate ao despovoamento.
São conhecidos os vários estudos independentes que nas três dimensões analisadas, Negócios (Investimento), Visitar (Turismo) e Viver (Talento), nos colocam em lugares honrosos.
Na cultura é evidente a sua densidade, com uma agenda de eventos rica e diversificada, complementada com as atividades dos 10 museus existentes na cidade e que reclamam uma atenta visita.
Há que destacar que, nos últimos anos, Bragança tem olhado o seu concelho como um todo e a região como um parceiro. Só assim foi possível aumentar a nossa atratividade
Para os que nos visitam, fica a certeza de que este território lhes proporcionará interações vivas, experiências marcantes e recordações profundas.
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» Teatro Municipal de Bragança produção
O Teatro Municipal de Bragança com um projeto concebido pelo Arq. Filipe Oliveira Dias é um edifício arrojado pela sua arquitetura moderna. O Auditório tem 396 lugares. O fosso de orquestra e a torre de cena têm a dimensão de um Teatro criteriosamente projetado para acolher todo o tipo de espetáculos. A sua programação tem contemplado eventos culturais locais, nacionais e internacionais – representações teatrais, novo circo, música, dança, etc. -, de forma a diversificar, formar e fidelizar públicos.
9.
Sabrosa O Município de Sabrosa é hoje uma das principais portas de entrada na magnífica Região Demarcada do Douro e uma das principais referencias vitivinícolas da região.
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ria das pessoas. A sul, a paisagem, dominada pelo xisto, socalcos da vinha, e pelo rio Douro, é Património Mundial da UNESCO.
É ladeado a norte pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Murça, a nascente pelo de Alijó, a poente pelo de Vila Real e Peso da Régua e a sul pelo Rio Douro.
Espalhados um pouco por todo o concelho surgem à vista interessantes exemplares de arte sacra, igrejas, capelas, santuários, muitos solares, monumentos antigos e vestígios arqueológicos que irão surpreendê-lo em cada recanto ou em qualquer aldeia.
Com 157 Km2 de área e subdividido em 12 freguesias, possui duas realidades geológicas muito distintas, que ao longo do tempo influenciaram a paisagem e o modo de vida das suas gentes. A norte impera o granito, e é da cultura de cereais, pinheiros, criação de gado e da extração de rochas, que subsiste a maio-
Terra de Fernão de Magalhães, protagonista da 1ª viagem de circum-navegação, é ainda a terra natal de Miguel Torga, grande nome da literatura universal, nascido na vila de São Martinho de Anta.
» Espaço Miguel Torga produção
O Espaço Miguel Torga, localizado em São Martinho de Anta, é um equipamento cultural que tem como objetivo principal a divulgação da obra de Miguel Torga. O edifício tem dois pisos e implanta-se a sul de um antigo recinto de feira. Este edifício, cujo projeto arquitetónico é da autoria de Eduardo Souto Moura, tem também vindo a ser palco de uma atividade cultural diversificada que inclui concertos, representações teatrais, exposições de artes plásticas e visuais, apresentações de livros, festivais literários e recitais de poesia. No Espaço Miguel Torga, os visitantes poderão percorrer a sala de exposição permanente, dedicada à vida e obra do escritor, a sala de exposições temporárias, o auditório, a biblioteca, a sala de estudo, a loja e a cafetaria.
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Fundação da Casa de Mateus promotora e produtora
A Fundação da Casa de Mateus foi instituída em 3 de Dezembro de 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, Conde de Mangualde, de Vila Real e de Melo, que consignou uma parte substancial do seu património às missões desta instituição. Os seus objetivos eram claros: garantir a persistência no tempo do património e partilhar a memória que a Casa de Mateus corporiza e simboliza. Os fins estatutários da Fundação da Casa de Mateus são a preservação da Casa, o estudo do seu arquivo e a promoção de atividades culturais, científicas e pedagógicas. Hoje, a Fundação é uma organização dinâmica, voltada para a comunidade. Ao promover o conhecimento e a excelência nas suas mais variadas intervenções, ocupa um lugar de destaque no panorama nacional e internacional, para o qual apontou o esforço coletivo e individual da família do instituidor.
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LEVANTAMENTO DE BILHETES Informações
Contactos
» Os espectáculos têm entrada gratuita, com levantamento prévio de bilhetes.
» Teatro Municipal de Vila Real 259 320 000 geral@teatrodevilareal.com bilheteira@teatrodevilareal.com http://www.teatrodevilareal.com/
» Em cada Município, os bilhetes são levantados nos respectivos Teatros ou no Espaço Miguel Torga. » Para os espectáculos na Fundação da Casa de Mateus, devem ser feitas reservas através do e-mail cultura@casademateus.pt.
Normas de Segurança » Todas as acções deste ciclo de programação, quer ao ar livre, quer em espaço fechado, cumprirão as regras de saúde pública em vigor no momento da sua realização; » Os espectáculos são gratuitos, com lotação limitada, sendo o acesso aos recintos condicionado à apresentação de bilhete, a levantar previamente, em função do local de cada espectáculo, nos Teatros Municipais (Vila Real e Bragança), no Espaço Miguel Torga (Sabrosa) ou na Fundação da Casa de Mateus; » Nos recintos, estará disponível sinalética com indicação das condições de acesso e permanência, das normas de higiene e do distanciamento de segurança; » Salvo indicação diferente no local, o uso de máscara será obrigatório.
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» Teatro Municipal de Bragança 273 302 740 teatro@cm-braganca.pt https://teatromunicipal.cm-braganca.pt/ » Espaço Miguel Torga 259 938 017 geral@espacomigueltorga.pt http://espacomigueltorga.pt/ » Fundação da Casa de Mateus 259 323 121 cultura@casademateus.pt http://www.casademateus.com/
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LOCAIS DOS ESPETÁCULOS Caracterização histórico-patrimonial
» A Casa de Mateus, erguida em 1744, é um sítio mágico. Uma máquina do tempo que nos permite viajar ao longo de quinhentos anos de História. Um ponto no universo onde confluem, vindos de muitas latitudes, pessoas, ideias, documentos, obras de arte que, juntos, constituem um espólio que partilhamos com quem nos visita. À Casa, centro de um Museu inaugurado em 1961, somam-se a Adega, cuja construção original remonta ao séc. XVI, a Capela e uma zona envolvente caracterizada pelos jardins ornamentais, pelas hortas, pelas vinhas e por uma zona de pinhal. A Bilbioteca reúne cerca de 6.000 volumes, de entre os quais se destaca a Edição Monumental de ‘Os Lusíadas’, de Luís de Camões, puclicada em 1817 por D. José Maria, 5º Morgado de Mateus. Uma casa que é monumento nacional, com séculos de história e um património valioso. Lagos, jardins, floresta, pomares, hortas. E vinha. Cultura e agricultura. A Casa de Mateus faz a ponte entre todos estes mundos. Durante este projeto vão decorrer espetáculos no Barrão de Cereais, na Eira, no Pátio Principal e nos Jardins.
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» Convento de S. Domingos (actual Conservatório de Música), datado do séc. XV. Durante o reinado de D. João I foi escolhido um terreno para a edificação do Convento, fora de muros, localização essa aprovada e confirmada pelo rei, em 1421. Em 1424 os dominicanos tomaram posse dos terrenos destinados à construção do convento, e lançou-se a primeira pedra. A partir de 1443 aparecem já registos de ordenações a frades do mosteiro dominicano de Vila Real, o qual, juntamente com a igreja, estaria já acabado por essa data.
» O Museu da Vila Velha (2008, Belém Lima) constitui-se como o corolário das campanhas arqueológicas levadas a cabo nos últimos anos na Vila Velha. A organização do interior do Museu, com a distribuição de espaços por dois pisos, permite a definição de duas áreas expositivas: no piso inferior, uma área dedicada a exposições temporárias, de temática diversa; no piso superior, uma área para a realização de exposições, preferencialmente relacionadas com a arqueologia.
» O Teatro Municipal de Vila Real foi projetado pelo arquiteto Filipe Oliveira Dias e foi inaugurado em 2004. O edifício do teatro foi pensado de forma orgânica como remate da frente do parque de lazer urbano da cidade.
» Jardim da Carreira, desde Séc. XVIII. Originalmente foi arborizado com espécies de árvores provenientes do Gerês. Era, então, criada a “Carreira Nova”. Mais tarde, já no século XIX, foi colocada a taça, o coreto e plantadas novas árvores que constituiriam a “Avenida das Tílias”. Em 1926 é colocado o busto de Camilo, e em 2003 o “Jardim da Carreira” sofreu obras de beneficiação e acrescentadas algumas valências: uma escadaria, um parque infantil, um ringue de patinagem, e um café (aberto só no Verão). 17.
LOCAIS DOS ESPETÁCULOS Caracterização histórico-patrimonial
» Capela Nova, obra iniciada em 2 de Fevereiro de 1739. Também conhecida como Capela dos Clérigos, Igreja de S. Paulo ou de S. Pedro Novo, atribui-se a sua construção a Nicolau Nasoni. A frontaria, dividida ao meio por entablamento relevado, mostra duas colunas toscanas que ladeiam o pórtico. Em duas cartelas escritas em latim lê-se que Pedro é o “Pastor das ovelhas, príncipe dos Apóstolos e senhor das chaves do céu”. Dentro da capela há painéis de azulejos onde se representam cenas da vida de S. Pedro e de S. Paulo, figurando igualmente em duas telas na capela-mor. Os retábulos são de boa talha renascentista.
» Sé (Igreja de S. Domingos). Início de construção em 8 de Maio de 1424. Edificado extramuros, é um edifício românico com pormenores góticos. A fachada, típica, revela três naves em que se impõem dois contrafortes. Nos nichos estão S. Francisco e S. Domingos. Correndo cachorrada românica no sub-beiral, há duas portas laterais: a sul, dando para o adro, e a norte, para o convento. Quanto à planta, é de três naves de três ramos, transepto saliente e uma só capela, transformada no séc. XVIII. No seu interior tem várias inscrições medievais, e três sepulcros. A torre foi construída em 1742. 18.
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LOCAIS DOS ESPETÁCULOS Caracterização histórico-patrimonial
» Teatro Municipal de Bragança O Teatro Municipal de Bragança foi inaugurado em 2004 e a estrutura foi projectada pelo arquitecto português Filipe Oliveira Dias no ano de 2001. O edifício foi pensado de forma a rematar a frente de uma praça repleta de edifícios da década de 1950.
» A Praceta Adriano Moreira situa-se num local privilegiado da cidade, no antigo colégio dos Jesuítas, atual Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, entre a Biblioteca Municipal de Bragança, a Biblioteca Adriano Moreira e o Conservatório de Música e Dança de Bragança.
» O Jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais faz parte de um projeto de arquitetura de Eduardo Souto de Moura. A sua dinâmica assenta num programa de exposições temporárias dos mais conceituados artistas nacionais e estrangeiros e de grandes coleções de Arte Contemporânea, resultantes de coproduções e parcerias com outras instituições nacionais e internacionais de referência. Tem ainda um núcleo de sete salas dedicadas à obra da pintora Graça Morais. O jardim recebe frequentemente programas educativos, oficinas de prática artística, concertos, performances.
» A Praça Camões, espaço de inegável centralidade, situa-se entre Praça da Sé e o Corredor Verde de Fervença, é um espaço polivalente para a realização de diversos eventos, com um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 236 lugares.
20.
21.
LOCAIS DOS ESPETÁCULOS Caracterização histórico-patrimonial
» O Espaço Miguel Torga, localizado em São Martinho de Anta, abriu ao público no início de 2015 e é da autoria do arquiteto Eduardo Souto Moura.
» Capela de Nossa Senhora da Azinheira É uma capela barroca (final do século XVII), situada na zona montanhosa de São Martinho de Anta, aldeia ligada à vida e obra de Miguel Torga.
» Largo da Praça – Provesende Aldeia Vinhateira. Centro cívico da localidade rodeado por solares do século XVIII, de estilo barroco, e edifícios de arquitectura vernacular.
22.
Criações originais/estreias
9
Adaptações em modo site-specific
ESPETÁCULOS
8
37
Representações 23.
Este espetáculo é o resultado de uma pesquisa histórica, sonora e poética de algumas das principais guerras do século XX em que o “ocidente” esteve envolvido. Passámos pelos temas musicais mais célebres, como a Lili Marleen, a Bella Ciao ou a Katyusha, que cedo foram abandonados por terem em si apelos às armas. Interessavam-nos sim as canções e poemas que consistiam num denúncia aos horrores da guerra ou fossem veementes apelos de paz. Algumas das músicas foram proibidas durante décadas, outras levaram à perseguição dos seus autores. São estas as canções e poemas que integram este projecto cantado em 7 línguas, levando-nos numa viagem que se inicia nos anos 10 e que atravessa quase todas as décadas do século XX. Direcção musical, concertina, guitarra, harmónica, voz Blandino Soares Cajon, cavaquinho, ukelele, voz Greta Vardega Direcção artística, voz Rui Spranger Contrabaixo Sara Santos Ribeiro Direcção técnica João Ramoa
29.05 18h Espaço Torga - Auditório | Sabrosa Entrada Gratuita
02.06 21h Teatro Municipal de Vila Real Entrada Gratuita 24.
HISTÓRIAS, POEMAS E CANÇÕES La Lys War Songs A poesia e a música como veículos de paz nas guerras do século XX.
29.05.2021
21.06.2021
25.
26.
11.06.2021
04.06.2021
INQUIETAÇÃO COM AS VOLTAS DO MUNDO Esquiva Companhia de Dança A partir da obra poética do poeta e revolucionário Aires Torres propomos um espectáculo de cruzamentos de várias linguagens artísticas, entre a dança, a música, o teatro e o vídeo. A obra de Aires Torres foi silenciada durante a sua vida e cem anos depois ainda é de uma actualidade e reflexividade extenuante coadunando-se na perfeição com os tempos que estamos a viver. Direção, Coreografia, Dramaturgia e Produção Mariana Amorim Composição e Interpretação Musical Domingos Alves Direcção Plástica, cenografia e video Clara Rêgo Intérprete Teatro Tommy Luther Intérprete Dança Huíla Samara Direcção Técnica e desenho de luz Eduardo Pousa Figurinista Inês Mariana Moitas Duração 65 minutos Classificação etária Maiores de 6 anos Produção | Esquiva Companhia de Dança Parceiro Institucional República Portuguesa/Cultura Co-produção Espaço Miguel Torga/Câmara Municipal de Sabrosa, Teatro Municipal de Vila Real/Câmara Municipal de Vila Real co-produção residência Rivoli Teatro Municipal do Porto/Câmara Municipal do Porto Agradecimentos: João Luís Sequeira, Teatro da Palmilha Dentada, Olga Rêgo
04.06
11.06
ESTREIA
15h Sessão para público escolar 21h Sessão para público em geral Espaço Torga- Ar Livre | Sabrosa Entrada Gratuita
21h30 Conservatório Regional de Música de Vila Real - Jardim Entrada Gratuita 27.
GOELA HIANTE Adolfo Luxúria Canibal Marta Abreu Adolfo Luxúria Canibal e Marta Abreu conhecem-se há muito tempo, mas nunca tinham pensado em trabalhar juntos. Foi preciso uma pandemia para tudo isto mudar. Confinados, decidiram divertir-se e divertir os amigos com os poucos meios de que dispunham em casa: livros, um i-pad e um velho piano eléctrico. Foi assim que começaram em Março de 2020, filmando com um telemóvel Adolfo Luxúria Canibal a ler poemas seus ou de poetas da sua eleição e Marta Abreu a criar ambientes sonoros para essas leituras.
28.
24.07.2021
09.06.2021
09.06 21h Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Jardim | Bragança Entrada Gratuita
24.07 18h Espaço Torga - Auditório | Sabrosa Entrada Gratuita
Voz Adolfo Luxúria Canibal Teclados, Aplicações ipad Marta Abreu Músicas de Marta Abreu. Poemas de Adolfo Luxúria Canibal, Manuel de Castro, António José Forte, Mário-Henrique Leiria e João Damasceno e de Vladimir Maiakovski e Lawrence Ferlinghetti traduzidos por Adolfo Luxúria Canibal. 29.
30.
09.06.2021
PALAVRAS DO CACIMBO c/ Ismael Calliano e André Martins Essa névoa densa e húmida que pela manhã transporta sonoridades e palavras. “Cacimbo” traduz-se numa viagem poética que dialoga com os acordes de uma guitarra clássica, e de uma guitarra portuguesa, e que faz rugir docemente a voz dos seus intervenientes pelos ouvidos de quem os escuta. Entre poemas e músicas que podem atravessar oceanos, Ismael Calliano (diseur) e André Martins (músico), fazem-nos revisitar essa “pátria” que é a língua portuguesa. - Cacimbo, ou Cacimba, significa essa névoa densa e húmida que pela manhã transporta sonoridades e palavras e que nos faz acordar para mais um dia sobre o pretexto de travessia. Ismael Calliano nasceu em Maputo, Moçambique. Reside em Portugal, no Porto, desde os 8 anos. Formou-se como actor na Academia Contemporânea do Espectáculo entre 2008 e 2011. Gosta de ler, escrever e desenhar. Acredita que “insuportável” seria viver sem poesia. André Martins é natural de Vila das Aves. Formou-se na Academia de música de Vila das Aves e como actor na Academia Contemporânea do Espectáculo. É professor de técnica vocal na Academia de Música de Santo André, Alentejo. Gosta de animais e a música é quem pauta o ritmo da sua vida.
09.06 21h Largo da Praça, Provesende | Sabrosa Entrada Gratuita
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O BAILE de Aldara Bizarro
O BAILE é um espectáculo, de dança e de música, de raiz popular, realizado a pela primeira vez na Freguesia de Miragaia, no Porto, a convite de Serralves em Festa e Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. O espectáculo envolve a comunidade onde se realiza e pretende recriar os bailes de aldeia, habitualmente organizados por coletividades, que tinham música ao vivo, e que na sua maior parte, eram o acontecimento mais importante para o grupo que os organizava e que neles participava. Acompanhado desta vez pela Banda de Mateus, e com uma equipa de bailarinos e músicos que colaboram na peça desde a sua origem, dedicamos 4 noites da semana, a ensaiar um baile com as pessoas de Mateus que quiserem participar. O acordeão de Artur Fernandes é o instrumento de eleição e a dança e as memórias de Mateus são o motor desta obra que se apresenta sempre diferente em todos os locais em que a realizámos porque O BAILE provoca os sentidos e ajuda a estimular a recuperação de vivências particulares das pessoas que colaboram no projeto tornando esses momentos pontos fortes e únicos do espectáculo.
Conceção, direção e coreografia Aldara Bizarro Interpretação/cocriação Costanza Givone, Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques e Diana Serrano Criação Musical Artur Fernandes (Danças Ocultas) Interpretação musical Artur Fernandes, (concertina), Marco Figueiredo (piano) e Miguel Calhaz (contrabaixo), e ainda elementos da Banda de Mateus Desenho de luz Francisco Tavares Teles Operador de som Miguel Dias Vídeo Catarina Santos » É uma iniciativa integrada no programa do Serralves em Festa, realizada em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. » É uma produção de Jangada com financiamento da Direção Geral das Artes apoios bienais 2012.
19.06 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita 32.
19.06.2021
33.
29.07
© André C. Macedo
21h30 Largo Capela Nova | Vila Real Entrada Gratuita
31.07 18h Capela N.ª Sr.ª da Azinheira | Sabrosa Entrada Gratuita
26.08 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
» Concerto em Bragança: data a definir.
Direção e texto Jorge Louraço Figueira Música Nuno Trocado Intérpretes Catarina Lacerda, Nuno Trocado, João Pedro Brandão, Sérgio Tavares e Acácio Salero Som Pedro Pires Cabral Figurino Helena Guerreiro 34.
29.07.2021
31.07.2021
26.08.2021
ESTREIA
UMBRAL Cotovelo
Se algum de nós pudesse abrir as asas e voar, de maneira semelhante às aves migratórias, e viesse chegando a Trás-os-Montes, à mesma velocidade dos pássaros, que sons e sílabas iria reconhecendo, à medida que se aproximasse e ficasse cada vez mais perto das pessoas, dos bichos, das plantas e das coisas? As palavras dos pássaros e o canto dos poetas de Trás-os-Montes inspiraram este espetáculo de música e teatro, apresentado por um conjunto de jazz e uma actriz, na continuação do projeto Cotovelo (Porta-Jazz), a partir da recolha de vestígios arqueológicos e outros nem tanto. 35.
31.07.2021 36.
BANDA À VARANDA c/ Banda Sinfónica Transmontana As varandas são uma ligação com o mundo. São o respirar fora de portas, mantendo os pés dentro de casa. O espectáculo Banda à Varanda parte do universo das bandas filarmónicas mas almeja novas sonoridades. As bandas representam tradição e identidade mas, a partir delas, podemos alinhavar novos sons e novas visões. A música é da autoria dos compositores Ângela da Ponte e Fábio Videira. A Banda à Varanda, que tem como protagonistas as bandas locais, é um desafio sonoro em construção e que exige do público receptividade e espírito criativo para entrar no ambiente sonoro.
Direcção Musical Valter Palma | Luís Filipe Santos Composição Ângela da Ponte | Fábio Videira Luz e Encenação Ángel Fragua Coordenação Eduarda Freitas Criação, Produção e Comunicação Inquieta - Agência Criativa
31.07 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
» Os concertos em Bragança e em Sabrosa passam para 2022, com data a definir. 37.
CAMILO Sara Ribeiro e João Garcia Miguel A Arte de Ser, Pensar e Sentir — que tem como fundo as geografias portuguesas: sejam elas os territórios, as singularidades e universalismos, a língua, os afectos e mitologias. É uma extensão das relações entre o homem e as naturezas: a sua natureza e a natureza que o envolve e as suas reciprocidades portanto. Neste caso as crónicas, os contos e novelas curtas, a biografia, as ideias de Camilo Castelo Branco serão a paisagem por onde circular e sobre a qual vamos erigir a nossa criação. A escolha de Camilo Castelo Branco surge natural devido à sua filiação com a região e a natureza dramática e jocosa dos seus textos. Um projeto de investigação sobre a língua, o pensar, o sentir português. Texto João Garcia Miguel, reescrito a partir de originais de Camilo Castelo Branco Direção e espaço cénico João Garcia Miguel Intérpretes Sara Ribeiro Música Vitor Rua Assistência de encenação Mariana Ballardin Figurinos Rute Osório de Castro Direção técnica Roger Madureira Assistência técnica Luís Gomes Direção de produção Georgina Pires Produção e vendas Janine Lages Assessoria de imprensa The Square – Raquel Alfredo Apoio técnico AUDEX » Companhia João Garcia Miguel tem o apoio financeira da DGARTES, Governo de Portugal » COPRODUTORES ASSOCIADOS: Teatro Municipal de Vila Real, CM Sabrosa, Casa de Mateus e Bragança, Teatro Ibérico » APOIOS Junta de Freguesia do Beato | IEFP
07.08 21h30 Vila Velha | Vila Real Entrada Gratuita
24.09
ESTREIA 38.
21h Praceta Adriano Moreira | Bragança Entrada Gratuita
07.08.2021 24.09.2021
39.
40.
27.10.2021
11.09.2021
14.08.2021
POETAS DE TRÁS-OS-MONTES Ana Deus e Alexandre Soares
Espectáculo de poesia de autores transmontanos, da palavra dita à cantada, do português ao mirandês, sobrevoando épocas e lugares. Voz Ana Deus Guitarras e sintetizadores Alexandre Soares Projeções Paulo Ansiães Monteiro
14.08 21h30 Largo da Capela Nova | Vila Real Entrada Gratuita
ESTREIA
11.09 18h Capela N.ª Sr.ª da Azinheira | Sabrosa Entrada Gratuita
27.10 21h Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Jardim | Bragança Entrada Gratuita
41.
26.09.2021
03.09.2021
25.09.2021
29.09.2021
42.
CABRAL
Rui Spranger
Se falarmos em literatura transmontana, são vários os nomes que nos vêm imediatamente à cabeça - Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho... - mas há um apelido que nos surge várias vezes - Cabral: António, A.M, Pires e Rui. A Apuro propõe-se investigar e criar uma dramaturgia cénica que atravesse a vida e a obra destes três autores. Direcção artística e interpretação Rui Spranger Interpretação e composições musicais Blandino e Rui David Montagens vídeo Hugo Valter Moutinho
03.09 21h Praceta Adriano Moreira | Bragança Entrada Gratuita
25.09
ESTREIA
18h Espaço Torga - Ar Livre | Sabrosa Entrada Gratuita
26.09 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
29.09 21h30 Jardim da Carreira | Vila Real Entrada Gratuita 43.
MARANDICUI André Gago e Oniros Ensemble Marandicui que veneras em silêncio, sem saber que me veneras. Rebrilho sobre ti, nas pedras que escaldam no estio, nas fragas que estalam e fervem, nas neves que cegam no Inverno. Rebrilho sobre ti. Chamas-me montanha: agrada ao meu ser feminil. Mas sabes, sabe-lo acordado, sabe-lo quando dormes, que eu sou o gigante que vigia, o gigante em vigília, o gigante que não dorme, o gigante que te acolhe: é na grande cama onde durmo que tu te entregas à agitação dos dias
Percorrendo mitologias e fontes literárias e etnográficas, este espectáculo procura condensar uma narrativa em torno de um território e das memórias da sua ocupação. O território chama-se, hoje, Trás-os-Montes. Marcado por uma forte ligação à terra e aos ciclos agrícolas, aqui se preservaram elementos simbólicos de ligação entre o homem e a natureza, e entre o homem e as suas invenções cosmogónicas. A partir do cancioneiro popular, da perenidade das máscaras e da marca literária de um Torga ou de um escritor aquém-Marão, Teixeira de Pascoaes, inscrevem-se pequenas evocações que emergem de um largo repositório de imaginários seculares. Com recolha, textos e interpretação de André Gago e música de Álvaro Escalona, interpretada pelo Oniros Ensemble.
04.09
17.09 21h Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Jardim | Bragança Entrada Gratuita 44.
ESTREIA
21h30 Adro da Sé | Vila Real Entrada Gratuita
© Ana Zivick
45.
17.09.2021
04.09.2021
08.09 21h Teatro Municipal de Bragança Entrada Gratuita
BICHOS
Dançando com a diferença A nossa existência tem uma duração reduzida e limitada. Como vivemos esse tempo e aproveitamos essa possibilidade? Somos anexados por um padrão normativo que, tal como com Mago, leva à anulação individual perdendo assim uma essência selvagem ou nos tornamos num agente, que como Vicente, persegue um ideal de liberdade de sermos nós, plenos de independência e inconformismo. BICHOS, é um espetáculo trabalhado a partir da obra homónima de Miguel Torga, que pretende abordar questões fundamentais sobre a sociedade e a própria existência. 46.
08.09.2021 Duração 50 Minutos Indicado para Maiores de 6 anos Direção artística da AAAIDD e do GDD Henrique Amoedo Coreografia Rui Lopes Graça Intérpretes Aléxis Fernandes; Bárbara Matos; Joana Caetano; Cátia Cardoso; José Manuel Figueira; Ricardo Meireles; Pedro Alexandre Silva; Sofia Marote e Telmo Ferreira Desenho de luz Nuno Meira Desenho de som Rui Lopes Graça Máscaras Robert Allsopp and Associates Desenhos da projeção Carolina Caetano Fotografias Júlio Silva Castro Ensaiadores Cristina Baptista e Telmo Ferreira Montagens e operação de luz Ricardo Martins Produção executiva e Comunicação Diogo Gonçalves Assistência de Produção e Back-Office Cláudia Nunes; Mariana Valente; Sara Valente 47.
O TEATRO É PURO CINEMA de Alvaro Garcia de Zúñiga
Tradução Jorge Melícias (a partir da versão castelhana) Encenação e dramaturgia Teresa Albuquerque Co-produção blablaLab intergalactic e Teatro da Rainha* Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e José Luís Ferreira (ao vivo, em cena) e Ana Zanatti, António Feijó, Fernán García de Zúñiga, Fernando Lopes, Fernando Mascarenhas, Fernando Vendrell, João Cabral, Maria João Seixas, Miguel Azguime e Sérgio Praia (gravados, em bites) 48.
23.09 21h30 Teatro Municipal de Vila Real - Pequeno Auditório Entrada Gratuita
18.09.2021
18h Espaço Torga - Ar Livre | Sabrosa Entrada Gratuita
23.09.2021
18.09
Vinte e dois anos depois da sua estreia, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens. Uma peça coral para intérpretes, vozes off e imagens em movimento, revisitada em versão ‘Manuel sur Scène’, dispositivo de leitura orquestrada desenvolvido pelo autor para explorar as infinitas possibilidades da(s) língua(s) e das suas linguagens.
O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.
Alvaro García de Zúñiga, Abril de 1999
* Teatro da Rainha é uma companhia apoiada pela República Portuguesa | Cultura | DGArtes 49.
24.10.2021
23.10.2021
23.10 18h Espaço Torga - Ar Livre | Sabrosa Entrada Gratuita
24.10 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
ESTREIA
São Martinho de Anta - 9 de Setembro 1989, Vou e venho, perco-me por lá e encontro-me aqui. Miguel Torga Miguel Torga voltou sempre, e amiúde, ao lugar onde nasceu. As palavras que aqui escreveu e as memórias que aqui deixou fazem já parte da identidade de São Martinho de Anta. É uma lembrança coletiva, feita de memórias individuais que ainda podemos ouvir na primeira pessoa. Neste documentário sonoro vamos ouvir esses testemunhos e reviver Miguel Torga nas vozes de quem dele esteve perto. Sofia Saldanha Sofia Saldanha começou a trabalhar em rádio em 1992 quando ainda frequentava a escola secundária. Durante 15 anos foi uma das vozes da Rádio Universitária do Minho. Completou o Mestrado em Rádio do Goldsmiths College, University of London, no Reino Unido e fez o curso de rádio do Salt Institute for Documentary Studies, nos EUA. Ganhou o Best New Artist Award no Third Coast International Audio Festival (EUA, 2010), esteve nomeada para prémios no Prix Europa - The European Broadcasting Festival (Alemanha, 2019 e 2020), The HearSay Prize - HearSay International Audio Arts Festival (Irlanda, 2019) e Prix Marulic - International Radio Festival (Croácia, 2021). Os seus documentários áudio foram transmitidos na Rádio Antena 2, BBC Rádio 4, e em inúmeros canais de rádio norte-americanos. É parte do In The Dark, uma associação que nasceu em Londres em 2010, dedicada a divulgar documentários áudio inovadores, e que organiza regularmente, em espaços públicos, sessões de escuta áudio no escuro. Em 2018 criou o In The Dark Lisboa. Sofia é membro do Sindicato de Poesia, uma Associação Cultural que desde Outubro de 1996 trabalha o ato performativo de dizer poesia. 50.
VOU E VENHO um documentário sonoro de Sofia Saldanha
Autora Sofia Saldanha 51.
MANUELIZANDO O CROUPIER blablaLab A partir de A Canção do Croupier do Mississipi, de Leopoldo María Panero “Manuelizando o Croupier” é uma leitura polifónica, multilíngue e orquestrada à boa maneira “manuel sur scène”, inventada pelo escritor Alvaro García de Zúñiga, para os seus próprios textos. Desta vez a obra em cena é A Canção do Croupier de Mississipi, de Leopoldo María Panero (1948-2014) lida por um elenco de 5 a 7 leitores de cada vez, nas versões original, em castelhano, e portuguesa. A leitura estreou em 2019 na programação do Instituto Cervantes de Lisboa para a Noite da Literatura Europeia e na programação das Festas de Lisboa de 2019 no Centro Galego de Lisboa. A leitura tem uma duração aproximada de 15 minutos, ao fim dos quais a roleta literária reorganiza os papéis e recomeça a leitura em sessões sequenciais com uma duração máxima total de 1h15.
52.
12.11.2021
13.11.2021
12.11 21h Espaço Torga - Auditório | Sabrosa Entrada Gratuita
13.11 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
53.
18.12.2021
19.12.2021
54.
AS PALAVRAS Rui Oliveira
Concerto de voz guitarra e loop station. Rui Oliveira interpreta autores consagrados da língua portuguesa como: Eugénio de Andrade, Miguel Torga, Ary dos Santos, Vinicius Morais, Natália Correia ou José Afonso. Utilizando a voz como instrumento principal e de acompanhamento o cantor aveirense cria paisagens sonoras onde respiram os poemas e as canções. Sem alinhamento pré-definido o concerto é um encontro daqueles que procuram a beleza e o sentido na música e nas palavras dos poetas.
1 8.12 18h Espaço Torga | Sabrosa Entrada Gratuita
19.12 19h Casa de Mateus | Vila Real Entrada Gratuita
55.
TORGA
Lisbon Poetry Orchestra e Orquestra Local ‘Viagem ao Silêncio’ é a obra de um dos mais importantes e influentes poetas e escritores portugueses do séc. XX. Ao longo desta rota imaginária em que Miguel Torga será o principal protagonista, iremos revisitar um percurso onde o silêncio é um constante companheiro de viagem. Pretendemos, revelar a intimidade poética do autor com a natureza, com a paisagem crua e agreste, com uma visão algo onírica que alimenta a sua poesia, mas, sobretudo, com uma dimensão humana que nos situa entre o sonho e a contemplação. E qual o destino, qual o último apeadeiro desta jornada? Um espectáculo que conta com a participação de orquestras locais de Vila Real e Bragança.
ESTREIA 56.
» Concertos nos Teatros Municipais de Vila Real e Bragança e na Casa de Mateus: datas a definir
Música: Baixo, programações, vídeo e cenografia Alex Cortez Teclados Filipe Valentim Saxofone, Clarinete e Viola Acústica Luís Bastos Voz e Guitarra José Anjos Bateria e percussões Mário João Santos Violino e arranjos para orquestra Francisco Ramos Violoncelo Tiago Rosa Voz Paula Cortes Equipa Técnica: Som Manuel San Payo Iluminação João Quintela Assistente Sara Brás Ferreira Booking Filipa Patrício Produção Executiva Paulo Santiago Direção Produção Nuno Sampaio 57.
58. Soluções: A solução está em cada um. Há que ir aos espetáculos, ou, pelo menos, ler com atenção a agenda. Para cada jogo de Palavras Cruzadas há sempre um caminho certo.
10. 9. 8. 21. 20. 19. 7. 18. 17.
16. 6.
15.
5. 4.
14.
3. 1. 11.
13.
2.
12.
PALAVRAS
CRUZADAS Horizontais
Verticais
1. Vila com uma freguesia onde nasceu o escritor Miguel Torga.
11. Também conhecida como Igreja de S.Domingos. Tem duas portas laterais: a sul, com ligação ao adro, e a norte, para o convento.
2. Título do primeiro espetáculo: “Histórias, ___, e Canções”. 3. Mês em que decorreu o 1º espectáculo de La Lys War Songs. 4. Apelido que surge várias vezes na literatura transmontana. 5. Também conhecida como Igreja de São Paulo, situada no centro histórico de Vila Real. 6. Espectáculo que envolve a comunidade e que pretende recriar os bailes de aldeia. 7. Sítio mágico que nos permite viajar ao longo dos últimos quinhentos anos da História de Portugal, da Europa e do Mundo. 8. A música é a arte mais direta. Entra no ouvido, vai para o coração e manifesta-se na alma. Este é o antigo convento de S.Domingos. (Escreva apenas a abreviatura). 9. Conjunto de bens, de natureza material ou imaterial, de reconhecido interesse cultural, histórico ou ambiental para determinada região. 10. Espetáculo que surgiu durante o confinamento e com poucos meios: livros, um i-pad e um velho piano eléctrico.
12. Localizado no centro histórico da cidade é um dos mais importantes castelos portugueses. Do alto de seus muros avistam-se as serras de Montesinho e de Sanabria (a norte), a de Rebordões (a nordeste). 13. Espaço que propõe estudar e divulgar a obra poética e literária de um dos mais importantes poetas do século XX. 14. Entre buchos, rosas, camélias, azáleas e tantas outras plantas e árvores. Também o túnel de cedros é um elemento impressionante no exterior da Casa de Mateus. 15. Cidade do interior onde mandam os que lá (cá) estão. 16. Desenvolvimento de um património ___ e cultural. 17. Local onde se realizarm diversos espetáculos. Uma cidade sem um, é uma cidade mais triste. 18. Pode ser considerada uma dor ou, neste caso, o nome de um grupo artístico. 19. Conhecimento, crenças, arte, moral, leis, costumes, hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. 20. Por aqui ou por ali, um espetáculo agradável ao ouvido. 21. “A Arte de Ser, Pensar e Sentir”.
59.