Teatro Municipal do Porto - ABRIL /JULHO - Programação 2015

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TEMPORADA 2015

T E AT R O M U N IC I PA L DO PORTO ⁄ ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO

SEASON 2015 ⁄ A P R I L ⁄ M AY ⁄ J U N E ⁄ J U LY



TEMPORADA 2015

T E AT R O M U N IC I PA L DO PORTO ⁄ ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO

DANÇA • PERFORMANCE • TEATRO • PENSAMENTO MÚSICA • CINEMA • LITERATURA ENCONTROS • EXPOSIÇÕES • RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS WORKSHOPS • MARIONETAS • NOVO CIRCO

SEASON 2015 ⁄ A P R I L ⁄ M AY ⁄ J U N E ⁄ J U LY D A N C E • P E R F O R M A N C E • T H E AT R E • T H O U G H T M U S I C • C I N E M A • L I T E R AT U R E MEETINGS • EXHIBITIONS • ARTIST RESIDENCIES WORKSHOPS • PUPPETRY • NEW CIR CUS



PAU L O C U N H A E S I LVA V E R E A D O R DA C U LT U R A

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Um lugar com sol.

sic, thought and literature, our stages were transformed in a particularly

Propomos, até finais de julho, um pro- fertile and intensely lived territory of creation, presentation and fruition. the end of July, we propose a programme sustaining a project that grama que sustenta um projeto que Until wishes to continue seducing audiences in Porto with visits to the multiple quer continuar a seduzir os públicos do universes and contemporary creative languages. A programme that brings some of the most exciting names of the international performing arts Porto com viagens aos múltiplos uni- us panorama and fundamental names of the Portuguese artistic scene, celeversos e linguagens da criação contem- brating important national and international festivals and events. Keeping a watchful eye on the city, the country and the world, we mainporânea. Um programa que nos traz al- tain a multidisciplinary and aesthetic diversity, which defines the guideguns dos nomes mais entusiasmantes lines of our two poles, affirming them as a Theatre of body, image, sound and thought - most importantly, as a Theatre of the city. Welcome to Teado panorama internacional das artes tro Municipal do Porto’s spring. Indulge yourself. performativas, nomes incontornáveis Book your place now. — Paulo Cunha e Silva Councillor for Culture da cena artística portuguesa e que celebra importantes festivais e efemérides nacionais e internacionais. Atentos à cidade, ao país e ao mundo, mantemos assim a multidisciplinaridade e a diversidade estética que definimos como linhas orientadoras dos seus dois polos e que o confirmam como Teatro do corpo, da imagem, do som e do pensamento. Acima de tudo, como Teatro da cidade. Bem-vindos à primavera do Teatro Municipal do Porto. Entreguem-se. Reservem o vosso lugar.

Encontre este selo no decorrer da Agenda e identifique os momentos da programação associados ao tema. Look for this seal in our Programme and find which moments are associated with this topic.

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Começamos este segundo período da temporada de 2015 com o início de uma nova estação. Mas se nos pedissem para contar a história dos últimos dois meses do Teatro Municipal começaríamos por dizer que aqui se viveu um inverno atípico. Com os 12.000 espectadores presentes nos 14 espetáculos internacionais (6 em estreia no país), 9 espetáculos nacionais em estreia, 25 sessões especiais de cinema e nos mais de 20 eventos paralelos programados nas áreas da música, pensamento e literatura, os seus palcos transforma- A sunny place.We start this second period of the 2015 season with the beginning of another season. But if we were asked to tell the story of the ram-se num território de criação, apre- past two months of Teatro Municipal we’d start by saying it was an atypisentação e fruição particularmente fér- cal winter. With 12,000 spectators in 14 international performances (6 on national premiere), 9 Portuguese premiering performances, 25 spetil e intensamente vivido. cial film sessions and more than 20 parallel events programmed in mu-


Fotografia © José Caldeira


TIAGO GUEDES DIRETOR

“Durante inúmeros anos eu escrevia com palavras. O corpo atrás das palavras era invisível. Agora escrevo com o corpo, com o meu corpo e com o dos bailarinos. Entre escrever com as palavras e escrever com o corpo não existe nenhuma diferença.”—Raimund Hoghe Raimund Hoghe (1949) foi o dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990. Após deixar o Tanztheater Wuppertal, dedica-se a coreografar e a interpretar os seus espectáculos. O Teatro Municipal do Porto tem agora a honra de apresentar duas das “For countless years I wrote with words. The body behind the words was suas mais recentes criações, “An invisible. Now I write with my body and the bodies of dancers. There is no difference between writing with words or with the body. The body of the au- Evening with Judy” e “Quartet”, thor is simply visible on stage and is part of the writing”—Raimund Hoghe abrindo com elas o programa Os Raimund Hoghe (1949) was Pina Bausch’s dramaturge between 1980 and 1990. After leaving Tanztheater Wuppertal, Raimund Hoghe dedicated to Dias da Dança [pág. 12–13], dechoreographing and performing his own pieces. Teatro Municipal do Porto senvolvido em torno do Dia Munis honoured to present for the first time two of his latest creations, “An Evening with Judy” and “Quartet”, opening the programme The Days of Dance dial da Dança, que se assinala a [pages 12-13], developed around the International Dance Day – April 29. 29 de abril. From April to July all stages of Teatro Municipal do Porto — Rivoli and Campo Alegre —, will host countless artists that consider Porto a destination of mandatory presentation of their work. We’ll have the international presences of choreographers Raimund Hoghe (Germany), Jefta Van Dinther / Cullberg Ballet (Sweden) and theatre director Philippe Quesne (France) presenting his latest piece “Swamp Club”, within the Focus New Theatre New [page 15]. In dance Companhia Nacional de Bailado, Rui Horta, Victor Hugo Pontes, Olga Roriz — who completes 40 years of her career —, will show the great multitude this discipline embraces.

De abril a julho passarão também pelos diversos palcos do Teatro Municipal do Porto, nos seus dois polos Rivoli e Campo Alegre, inúmeros artistas que assumem o Porto como cidade de passagem obrigatória. Internacionalmente, teremos a presença dos coreógrafos Raimund Hoghe (Alemanha), Jefta Van Dinther / Cullberg Ballet (Suécia) e do encenador Philippe Quesne (França), que apresenta a sua mais recente criação, “Swamp Club”, no Foco Novo Teatro Novo [pág. 15]. Na dança, a Companhia Nacional de Bailado, Rui Horta, Victor Hugo Pontes e Olga Roriz, que completa 40 anos de carreira, darão conta da grande multiplicidade que esta disciplina comporta. Um projeto de novo circo, desenvolvido pela Radar 360º, em parceria com a coreógrafa ClaraAndermatt, assinala também a atenção que o Teatro Municipal passará a dar a esta área em pleno desenvolvimento. O regresso do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica pauta a nossa programação de teatro. Sob a nova direção artística de Gonçalo Amorim, o FITEI apresenta espetáculos como “Tropa Fandanga”, do Teatro Praga, “Hamlet”, da Mala Voadora, e “Os Lusíadas”, de António Fonseca, um contributo ativo do Teatro Municipal para que esta seja uma grande edição.


O teatro musical volta ao TM Rivoli e passará a ter presença regular na nossa programação com um carimbo próprio, LET´S GET MUSICAAAAAL! A música continuará a ser uma constante. Uma nova criação de ópera de Jan Wierzba, “O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis”, o ciclo Understage, com concertos de White Magic, Jonathan Saldanha e D’Alva, entre outros, e um sublime concerto de piano e electrónica de Joana Gama e Luís Fernandes ocuparão vários espaços do Teatro Municipal. O Foco Rock [pág. 11] será um dos pontos altos da nossa programação, composto por um ciclo de cinema, vários concertos de bandas que ensaiam no centro comercial STOP e um grande concerto no dia 25 de Abril, intitulado “A Liberdade do Som”.

A project of new circus, developed by Radar 360º in partnership with choreographer Clara Andermatt, marks the attention that Teatro Municipal is starting to give to this area in rapid development. The return of another edition of FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica [page 14] guides our theatre programme. Under new artistic direction by Gonçalo Amorim, FITEI occupies TM Rivoli and TM Campo Alegre. Pieces like “Tropa Fandanga”, by Teatro Praga, “Hamlet”, by Mala Voadora, and “Os Lusíadas”, by António Fonseca are the active contribution of Teatro Municipal for another great edition of this festival. Musical theatre is going to have a regular presence with its own seal in our programme — LET´S GET MUSICAAAAAL! Music continues to be a permanent presence in the next months. A new opera creation by Jan Wierzba, “O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis”, the Understage cycle with concerts by White Magic, Jonathan Saldanha and D’Alva, amongst others, and a sublime piano and electronics concert by Joana Gama and Luís Fernandes will sweep the many stages of Teatro Municipal. Focus Rock [page 11] will be one of the highlights of our music programme, with a film cycle, a series of concerts from bands that rehearse at the STOP shopping mall, and a great concert on April 25th entitled “A Liberdade do Som”. In Cinema we continue Terças de Cinema at TM Rivoli, Medeia Filmes continues to have daily sessions at TM Campo Alegre and we’ll have two themed cycles dedicated to Paulo Rocha and Artur Semedo. Between April and July we are reinforcing some pillars of our programme. The Paralelo programme [page 88] will continue to present performances for all ages, a series of encounters, workshops, talks and mediation initiatives to approach different audiences to our proposals. Campo Aberto [page 102] is the residency and grant programme in which several companies from Porto, artists from elsewhere and a group of grantees continue to develop their work. Our wish is that everyone can enjoy our programme to the fullest, so we offer an attractive box office policy with several irresistible subscription options and the friendly Rivoli Alegre card. Let’s dance! Let’s get musical! Let’s rock!

No cinema daremos continuidade ao programa Terças de Cinema no TM Rivoli, a Medeia Filmes apresentará diariamente sessões no TM Campo Alegre e teremos ciclos especiais dedicados a Paulo Rocha e Artur Semedo. Entre abril e julho solidificaremos alguns pilares da nossa programação. O Programa Paralelo [pág. 88] continuará a apresentar espetáculos para todas as idades e uma série de encontros, workshops, conversas e ações de mediação que, de forma sólida e eficaz, aproxima os diferentes públicos às nossas propostas. No Campo Aberto – Programa de Residências Artísticas e Bolsas de Criação, inúmeras companhias da cidade, inúmeros artistas provenientes de várias latitudes e um conjunto de bolseiros continuarão a desenvolver o seu trabalho. E como queremos que todos possam usufruir ao máximo de toda a programação, oferecemos uma aliciante política de bilheteira, um conjunto de assinaturas irresistível e um cartão Rivoli Alegre verdadeiramente amigo. Let’s dance! Let’s get musical! Let’s rock!


Fotografia © José Caldeira


ÍNDICE P. 1 1

P. 8 8

DESTAQUES

FITEI - FESTIVAL INTERNACIONAL

PA R A L E L O PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PE R F OR M AT I VA S

D E T E AT R O D E E X P R E S S Ã O I B É R I CA

APPROACH PROGRAMME

F O C O N O V O T E AT R O N O V O F O C U S N E W

TO PERFORMING ARTS

HIGHLIGHTS FOCO ROCK FOCUS ROCK O S D I A S D A D A N Ç A T H E D AY S O F D A N C E

T H E AT R E N E W

P. 1 0 2 P. 1 6 DANÇA ⁄ PERFORMANCE DANCE / PERFORMANCE

CAMPO ABERTO PROGRAMA DE RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS E BOLSAS DE CRIAÇÃO ARTIST RESIDENCIES

P. 4 0

PROGRAMME AND C R E AT I O N G R A N T S

TEATRO ⁄ NOVO CIRCO T H E AT R E / N E W C I R C U S

P. 5 8

P. 1 0 8

MÚSICA

QUEM ÉS? O QUE FAZES?

MUSIC

WHO ARE YOU? W H AT D O YO U D O ?

P. 6 8 CINEMA CINEMA

P. 1 1 5

P. 8 0

INFORMAÇÕES I N F O R M AT I O N S

LITERATURA ⁄ EXPOSIÇÕES L I T E R AT U R E / E X H I B I T I O N S

C O N S U LTA R C A L E N D Á R I O / S E E C A L E N D A R

P. 1 1 8 — P. 1 2 1


TER 21 A SÁB 25 ABR DESTAQUE ⁄ HIGHLIGHT

BILHETE CONJUNTO

7,5

11

FOCO ROCK

EUROS

A LIBERDADE DO SOM FOCUS ROCK — THE FREEDOM OF SOUND ⁄ T E AT RO M U N IC I PA L R I VOL I FOCO ROCK

CINEMA TER 21 ABR / 21H30 PEQUENO AUDITÓRIO

TH E RISE AND FALL OF THE CLASH ⁄ DANNY GARCIA [ PÁ G .74] + MÚSICA TER 21 ABR / 23H30 S U B - PA L C O

O Rock tem tido presença constante na história do Porto. Bandas emblemáticas nasceram na cidade e, hoje em dia, muitos grupos continuam a nascer espontaneamente, demonstrando uma enorme vitalidade, como são os casos de bandas como Torto, Os Príncipes, Mesa, Osso Vaidoso e os projetos de Manel Cruz. O Foco Rock inclui um ciclo de cinema com a curadoria de Zé Pedro, dos emblemáticos Xutos & Pontapés. Após cada sessão será dada a descobrir uma banda que ensaia no STOP, um autêntico viveiro acústico na cidade, retratado também no filme “STOP don’t STOP”, de Ana Branco. O Teatro Municipal do Porto lança-se também ao desafio de organizar um grande concerto com os músicos e as bandas locais que prestam homenagem aos Táxi, GNR ou Ornatos Violeta, comemorando também desta forma o 25 de Abril com grande liberdade sonora. F R O M T U E 2 1 ST T O S AT 2 5 TH A P R I L

BLACK HOUSE O F WO LV E S

Rock music has had a constant presence in the city of Porto. Iconic bands were born

[ PÁ G .64]

in this city and nowadays many bands continue to flourish, showing great vitality. The Focus Rock presents a film cycle curated by Zé Pedro, from the emblematic rock

CINEMA QUA 22 ABR / 21H30 PEQUENO AUDITÓRIO

PEARL JAM TWENTY ⁄ CAMERON CROWE [ PÁ G .74] + MÚSICA QUA 22 ABR / 23H30 S U B - PA L C O

MEU GENERAL & OS DELATORES [ PÁ G .64]

CINEMA QUI 23 ABR / 21H30 PEQUENO AUDITÓRIO

FOO FIGHTERS BACK AND FORTH ⁄ JAMES MOLL [ PÁ G .74] + MÚSICA QUI 23 ABR / 00H00 S U B - PA L C O

P U L H A S E LT Z E R [ PÁ G .64]

band Xutos & Pontapés; after each session you can discover one of the bands that rehearses at STOP, a place depicted on the film “STOP don’t STOP”. Teatro Municipal do Porto also took the challenge of organizing a great concert with local bands and musicians, paying a tribute to bands like Táxi, GNR and Ornatos Violeta, celebrating the 25th of April with all the freedom music can bring.

CINEMA SEX 24 ABR / 21H30 PEQUENO AUDITÓRIO

ENCONTRO SÁB 25 ABR / 17H00 CAFÉ-CONCERTO

S H U T U P A N D PL AY THE HITS ⁄

A LIBERDADE DO SOM ⁄

W I L L L OV E LAC E / DY LA N S O U T H E R N [ PÁ G .74] + MÚSICA SEX 24 ABR / 23H30 S U B - PA L C O

HOLY NO T H I NG [ PÁ G .64]

CINEMA SÁB 25 ABR / 16H00 CAFÉ-CONCERTO

STOP DON’T STOP ⁄ ANA BRANCO [ PÁ G .75]

VÁRIO S CONVIDAD O S COM M O D E R A Ç Ã O D E PA U L A G U E R R A [ PÁ G .99]

MÚSICA SÁB 25 ABR / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO

A LIBERDADE DO SOM ⁄ M A N E L C R U Z , E D UA R D O S I LVA , N I C O T R I C O T, A N T Ó N I O S E R G I N H O , ANA DEUS, ALEXANDRE SOARES, HENRIQUE FERNANDES, MARIA MÓNICA, JORGE QUEIJO, J O Ã O P E D R O C O I M B R A , R I TA R E I S , JORGE COELHO, MIGUEL RAMOS, G U S TAV O C O S TA Interpretam temas do seu repertório original e algumas versões dos GNR, Taxi, Trabalhadores do Comércio, Repórter Estrábico e Sérgio Godinho

[ PÁ G .65]


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TER 28 ABR A SÁB 16 MAI DESTAQUE ⁄ HIGHLIGHT

BILHETE CONJUNTO

20*

OS DIAS DA DANÇA

EUROS

T H E DAYS OF DA NC E ⁄ T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

OS DIAS DA DANÇA

Um programa ancorado no Dia Mundial da Dança, 29 de abril, que se estende por mais de duas semanas, numa relação de cumplicidade entre públicos, coreógrafos e bailarinos nacionais e internacionais. Num Teatro onde a dança tem uma presença tão importante, impõe-se um grande programa dedicado a esta disciplina. Aproveitando as comemorações do Dia Mundial da Dança (29 de abril), é desenvolvida uma programação com a cumplicidade de coreógrafos e bailarinos nacionais e internacionais. Solidifica-se também a parceria com o Balleteatro que apresenta, neste período, o festival CORPO + CIDADE. Este programa integra duas sessões do ciclo de cinema “História(s) da Dança”, um inusitado quiz, uma ocupação de dez horas na Praça D. João I por dez jovens bailarinos, várias residências artísticas e a apresentação de nomes maiores da dança contemporânea, como Raimund Hoghe, Victor Hugo Pontes e Cullberg Ballet / Jefta Van Dinther.

E S P E TÁ C U L O S DANÇA SEX 1 MAI / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

AN EVENING WITH JUDY ⁄ RAIMUND HOGHE (DE) [ PÁ G .26]

DANÇA SÁB 2 MAI / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

QUARTET ⁄ RAIMUND HOGHE (DE) [ PÁ G .27]

DANÇA SÁB 9 MAI / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

A BALLET STORY ⁄ VICTOR HUGO PONTES (Espetáculo apresentado pelo Teatro Municipal do Porto, inserido no Festival Corpo+Cidade)

[ PÁ G .31]

F R O M T U E 2 8 TH A P R I L T O S AT 1 6 TH M AY A programme around the International Dance Day, spanning over more than two weeks, with the complicity of national and international choreographers and dancers. We consolidate our partnership with Balleteatro, who is presenting at the same time its own festival CORPO + CIDADE. This programme unfolds in two sessions of the film cycle “História(s) da Dança”, an unusual quiz, a ten-hour occupation of Praça D. João I, several artistic residencies and the presentation of great

SEX 15 MAI / 21H30 AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

MAFALDA DEVI LLE ⁄ PA L C O S I N S TÁ V E I S / C O M PA N H I A I N S TÁ V E L [ PÁ G .20]

names from contemporary dance, such as Raimund Hoghe, Victor Hugo Pontes and Cullberg Ballet / Jefta Van Dinther. DANÇA SÁB 16 MAI / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

PLATEAU EFFECT ⁄ CULLBERG BALLET (SE) & J E FTA VA N D I N T H E R ( N L / S E ) [ PÁ G .32]

* O bilhete conjunto Os Dias da Dança inclui os espetáculos “An Evening With Judy”, “Quartet”, “A Ballet Story” e “Plateau Effect”, as sessões de cinema “História(s) da Dança” e a sessão “Imagens Migratórias”.


O U T R A S AT I V I D A D E S

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ENCONTRO TER 28 ABR / 16H00 FA C U L D A D E D E B E LA S A R T E S D A U P

RAIMUND HOGHE (DE) FALA SOBRE O SEU TRABALHO [ PÁ G .100]

CINEMA TER 28 ABR / 18H30 & 22H00 PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI HISTÓRIA(S) DA DANÇA

FESTIVAL CORPO + CIDADE ( B A L L E T E AT R O )

DANÇA DAS 10H00 ÀS 20H00 PRAÇA D. JOÃO I

DANÇA / CONFERÊNCIA QUA 6 MAI / 19H00 PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI

C A DÁV E R E S QU I S I T O ⁄

LE TOUR DES DANSES URBAINES EN DIX VILLES ⁄

JOANA CASTRO, FLÁVIO R ODRIGUES, BRUNO SENUNE, CAMILA NEVES, J O A N A V O N M AY E R T R I N D A D E , JOCLÉCIO AZEVEDO, MARA ANDRADE, ANDRÉ MENDES, ELISABETH LAMBECK, CRISTINA PLANAS LEITÃO [ PÁ G .23]

PERFORMANCE 18H30 SALA DE ENSAIO S TM RIVOLI

ANA PI (BR/FR) [ PÁ G .29] DANÇA QUA 6 MAI / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

UM ROUXINOL NA ORDEM ZERO (REMIX) ⁄

DI VA L I T E ⁄

ISABEL BARROS FLÁVIO R ODRIGUES V I T O R RUA [ PÁ G .29]

BEN EVANS (USA) NEC — NÚCLEO DE E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I CA [ PÁ G .24]

DANÇA SEX 8 MAI / 21H30 AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

QUIZ 21H30 AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

A DANÇA DAS PERGUNTAS ⁄ T I A G O B A R T O L O M E U C O S TA [ PÁ G .25]

C OM PA N Y DA N S 6T : REVERSIBLE ⁄ BOUZIANE BOUTELDJA (FR/ALG) [ PÁ G .29]

VÁ R I O S AU T O R E S / M O N TA G E M C I N E M AT H É Q U E D E LA D A N S E ( F R ) [ PÁ G .70]

CINEMA TER 12 MAI / 18H30 & 22H00 PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI HISTÓRIA(S) DA DANÇA

WHITE EPILEPSY ⁄ PHILIPPE GRANDRIEUX (FR) [ PÁ G .70]

WORKSHOP SEX 15 MAI / 19H30 SÁB 16 MAI / 16H00 SALA DE ENSAIO S TM RIVOLI

PHYSICAL INTRODUCTION ⁄ THOMAS ZAMOLO (FR) / CULLBERG BALLET (SE) [ PÁ G .95]

PENSAMENTO SÁB 16 MAI / 18H00 CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI

IMAGENS MIGRATÓRIAS #3 ⁄ ALEXANDRA BALONA J E FTA VA N D I N T H E R ( N L / S E ) SANDRA NOETH (DE) [ PÁ G .91]

MÚSICA / DJ SÁB 16 MAI / 23H30 S U B - PA L C O T M R I V O L I F E S TA D E E N C E R R A M E N T O OS DIAS DA DANÇA

JORDANN SANTOS (DJ SET)

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

DIA MUNDIAL DA DANÇA QUA 29 ABR

LA POST MODERN DANCE ⁄


QUI 28 MAI A DOM 21 JUN DESTAQUE ⁄ HIGHLIGHT

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FITEI F E S T I VA L I N T E R NAC IONA L DE T E AT RO DE E X PR E S SÃO I B É R IC A ⁄ T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

FITEI

T E AT R O QUI 28 MAI / 21H30 (PRÉ-FITEI) GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

BRITÂNICO ⁄ NUNO CARD OSO A O CA B O T E AT R O [ PÁ G .49]

O FITEI regressa de forma renovada, com nova direção artística, assegurada por Gonçalo Amorim e com uma energia que acompanha a forte dinâmica cultural da cidade do Porto. Acreditando na importância vital que este festival comporta, o Teatro Municipal do Porto assume-se como um dos seus principais coprodutores, fazendo integrar na programação espetáculos como “Tropa Fandanga”, do Teatro Praga, “Os Lusíadas”, de António Fonseca e “Hamlet”, da Mala Voadora. O FITEI toma também de assalto o Teatro Municipal Rivoli, fazendo dele o seu quartel-general e ponto de encontro pós-espetáculos. F R O M T H U 2 8 TH M AY T O S U N 2 1 ST J U N E FITEI is back in town with new artistic direction assumed by Gonçalo Amorim, and renewed energy, ensuing the strong cultural dynamics of the city. Teatro Munici-

T E AT R O QUA 10 JUN / DAS 10H00 ÀS 13H00, DAS 15H00 ÀS 20H00, DAS 21H30 ÀS 23H30 AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

pal do Porto believes in the vital importance of this festival and is one of the main co-producers, integrating in its programme pieces like “Tropa Fandanga”, by Teatro Praga, “Hamlet”, by Mala Voadora, and “Os Lusíadas”, by António Fonseca. FITEI also occupies Teatro Municipal Rivoli, establishing there its headquarters and meeting-point after the performances.

OS LUSÍADAS ⁄ ANTÓNIO FONSECA [ PÁ G .50]

T E AT R O SÁB 13 JUN / 21H00 DOM 14 JUN / 17H00 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

T R OPA FA N DA NG A ⁄ T E AT R O P R A G A [ PÁ G .51]

T E AT R O SÁB 13 JUN / 21H30 SEX 19 JUN / 23H00 A PA R T A M E N T O T 1 T M C A M P O A L E G R E

O AMANTE ⁄

T E AT R O QUI 18, SEX 19 & SÁB 20 JUN / 21H30 DOM 21 JUN / 17H00 AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

CARIDADE ⁄ T E AT R O E X P E R I M E N TA L DO PORTO (TEP) [ PÁ G .52]

T E AT R O SÁB 20 JUN / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

HAMLET ⁄ MALA VOAD ORA [ PÁ G .53]

T E AT R O E X PA N D I D O ! (apresentações intermédias)

[ PÁ G S .44 E 45]

TODA A PROGRAMAÇÃO DO FITEI DISPONÍVEL EM WWW.FITEI.COM


SEX 17 A DOM 19 JUL DESTAQUE ⁄ HIGHLIGHT

BILHETE CONJUNTO

12,5 EUROS

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FOCO NOVO TEATRO NOVO FOCUS NEW THEATRE NEW ⁄ T E AT RO M U N IC I PA L R I VOL I FOCO NOVO TEATRO NOVO

E S P E TÁ C U L O S

The vitality of theatre in Porto is visible through the many existing companies, the quality of vocational and higher educational teaching and the great demand from audiences. However, presentation space for young directors and the offer of international theatre has been scarce. With Focus Novo Teatro Novo we present two new projects from young artists who have been developing their projects within the creation grant Teatro em Campo Aberto. This grant has allowed six creators from Porto

T E AT R O SEX 17 JUL / 19H00 S U B - PA L C O T M R I V O L I

A NOITE CANTA ⁄ TIAGO CORREIA [ PÁ G .55]

T E AT R O SÁB 18 & D OM 19 JUL / 16H00 V Á R I O S E S PA Ç O S T M R I V O L I

SEXTA ⁄ JOANA MORAES [ PÁ G .56]

T E AT R O SÁB 18 JUL / 21H30 GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

S WA M P C LU B ⁄ PHILIPPE QUESNE (FR) [ PÁ G .57]

to develop their work - in progress or already finished - and present it within the season programme of Teatro Municipal do Porto. Joana Moraes / Musgo and Tiago Correia occupy unconventional spaces of TM Rivoli, revealing new text, new dramaturgies and new theatrical approaches. In counterpoint, on the same weekend we are presenting the work of one of the biggest French directors, Philippe Quesne, recently appointed director of the National Dramatic Centre of Nanterres – Amandieres. Focus New Theatre New will repeat in December with two more creative grants and a new creation by the Spanish director Rodrigo García.

O U T R A S AT I V I D A D E S ENCONTRO SÁB 18 JUL / 11H00 PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI

PHILIPPE QUESNE AO MICROSCÓPIO ⁄ PHILIPPE QUESNE (FR) [ PÁ G .100]

PENSAMENTO SÁB 18 JUL / 18H00 CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI

IMAGENS MIGRATÓRIAS #4 ⁄ ALEXANDRA BALONA PHILIPPE QUESNE (FR) JO SÉ CAPELA [ PÁ G .91]

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

A vitalidade do teatro no Porto é demonstrada através das múltiplas companhias existentes, de um ensino profissional e superior de grande qualidade e de uma grande procura por parte dos públicos. No entanto, o espaço de apresentação disponível para jovens encenadores apresentarem os seus trabalhos e a circulação de teatro internacional têm sido diminutos. Com o Foco Novo Teatro Novo, damos a descobrir dois novos projetos de encenadores que têm desenvolvido o seu trabalho no âmbito da Bolsa de Criação Teatro em Campo Aberto. Esta bolsa permitiu que seis jovens artistas da cidade desenvolvessem os seus projetos, em processo ou finalizados, e os venham a apresentar na presente temporada do Teatro Municipal do Porto. Desta forma, Joana Moraes / Musgo e Tiago Correia ocupam espaços não convencionais do TM Rivoli, revelando novos textos, novas dramaturgias e novas abordagens teatrais. Em contraponto, neste mesmo fim-de-semana, é apresentado o trabalho de um dos maiores encenadores franceses da atualidade, Philippe Quesne, recentemente nomeado diretor do Centro Dramático Nacional Nanterres - Amandieres. O Foco Novo Teatro Novo regressa em dezembro com o resultado de mais duas Bolsas de Criação e com uma nova peça do encenador espanhol Rodrigo García.


Fotografia © Urban Jören

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

16

Plateau Effect Cullberg Ballet (SE) & Jefta Van Dinther (NL/SE)


DANÇA ⁄ PERFORMANCE DANCE ⁄ PERFORMANCE

C O M PA N H I A N A C I O N A L D E B A I L A D O / B G - P R O G R A M A D E H O M E N A G E M AO B A L L E T G U L B E N K I A N [ PÁ G . 1 8 ] A N A R E N ATA P O L Ó N I A / M E S A + M A R I A N A A M O R I M / O E T E R N O R E T O R N O D O A B I S M O + M A FA L D A D E V I L L E + R I CA R D O M A C H A D O / R E I - S O L + M O S T R A D E J O V E N S C R I A D O R E S ( PA L C O S I N S TÁ V E I S — ­ C O M PA N H I A I N S TÁ V E L ) [ PÁ G S . 1 9 E 2 0 ] R U I H O R TA / H I E R A R Q U I A D A S N U V E N S [ PÁ G . 2 1 ] L A N D E R PAT R I C K / A R R A S T Ã O [ P Á G . 2 2 ] CA D ÁV E R E S Q U I S I T O [ PÁ G . 2 3 ] B E N E V A N S ( U S A ) / D I V A L I T E ( N E C – N Ú C L E O D E E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I C A ) [ P Á G . 2 4 ] T I A G O B A R T O L O M E U C O S TA / A D A N Ç A D A S P E R G U N TA S [ PÁ G . 2 5 ] R A I M U N D H O G H E ( D E ) / A N E V E N I N G W I T H J U DY [ PÁ G . 2 6 ] R A I M U N D H O G H E ( D E ) / Q UA R T E T [ PÁ G . 2 7 ] ANA PI (BR/FR) / LE TOUR DE DANSES URBAINES EN DIX VILLES ( F E S T I VA L C O R P O + C I D A D E — B A L L E T E AT R O ) [ PÁ G . 2 9 ] I SA B E L BA R R O S , F LÁV I O R O D R I G U E S & V I T O R RUA / U M R O U X I N O L N A O R D E M Z E R O ( R E M I X ) ( F E S T I VA L C O R P O + C I D A D E — B A L L E T E AT R O ) [ PÁ G . 2 9 ] B O U Z I A N E B O U T E L D J A ( F R / A L G ) / C O M PA N Y D A N S 6 T: R E V E R S I B L E ( F E S T I VA L C O R P O + C I D A D E — B A L L E T E AT R O ) [ PÁ G . 2 9 ] VICTOR HUGO PONTES / A BALLET STORY ( F E S T I VA L C O R P O + C I D A D E — B A L L E T E AT R O ) [ PÁ G . 3 1 ] C U L L B E R G B A L L E T ( S E ) & J E FTA VA N D I N T H E R ( N L / S E ) / P LAT E A U E F F E C T [ PÁ G . 3 2 ] J O C L É C I O A Z E V E D O / I N T E R M I T Ê N C I A S [ PÁ G . 3 3 ] A I N H OA V I D A L / U M A L U Z N A T E R R A [ PÁ G . 3 4 ] V E R A M O TA , P E D R O AU G U S T O ( G H U N A X ) / M O D U LA R ( N E C – N Ú C L E O D E E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I C A ) [ P Á G . 3 5 ] A L I N A B I L O KO N ( U K R / P T ) & L É A R AU LT ( F R ) / T Y J [ P Á G . 3 6 ] PERFORMANCE... AGAIN! #2 [ PÁ G . 3 7 ] O L GA R O R I Z / P R O P R I E D A D E P R I VA D A [ P Á G . 3 8 ] M Y R I A M L E F KO W I T Z ( F R ) / H O W C A N O N E K N O W I N S U C H D A R K N E S S ( N E C – N Ú C L E O D E E X P E R I M E N TA Ç Ã O C O R E O G R Á F I C A ) [ P Á G . 3 9 ]


SEX 10 & SÁB 11 ABR ⁄ 21H30

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BG—PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN

O Ballet Gulbenkian é (hoje) uma memória ímpar no desenvolvimento e afirmação da dança contemporânea portuguesa. Por lá passaram muitos dos grandes nomes das artes performativas atuais, uma escola que deixou marca nos anos seguintes, fazendo, ainda hoje, parte do imaginário de todos aqueles que acompanharam a evidência e declínio de uma das estruturas mais importantes da história da dança portuguesa. Neste programa, a Companhia Nacional de Bailado presta-lhe homenagem recuperando algumas das obras fundamentais da (longa) história coreográfica deste núcleo criativo. Contam-se coreografias de Olga Roriz e Vasco Wellenkamp, os dois principais criadores do Ballet Gulbenkian nos anos 80 e na primeira metade dos anos 90. “Treze Gestos de um Corpo”, de Olga Roriz, tornou-se uma referência nacional e internacional, que é agora recuperada. Já Vasco Wellenkamp convoca a cantora Maria João para um híbrido de música e dança, “Será que é uma estrela?”, onde os movimentos se misturam com a voz inconfundível de Maria João na interpretação de clássicos de Tom Jobim, Chico Buarque ou Vinicius de Moraes. Entre os coreógrafos convidados estrangeiros, Hans van Manen terá sido dos mais dançados pelo Ballet Gulbenkian. O seu dueto “Twilight”, integrado no repertório em 1979, foi interpretado por duas das principais bailarinas portuguesas: Graça Barroso e Isabel Queiroz. Já Ohad Naharin chega ao repertório do Ballet Gulbenkian na última década do seu historial. Neste programa será recuperada a coreografia “Minus 16”. FRI 10

TH

& SAT 1 1

TH

APRIL / 9:30

PM

In this programme, Companhia Nacional de Bailado pays a tribute to its legacy, recovering some of the most fundamental pieces of the long choreographic history of

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

PROGRAMA TREZE GESTOS DE UM CORPO Coreografia Olga Roriz Música António Emiliano Cenografia e Figurinos Nuno Carinhas Desenho de Luz Orlando Worm SERÁ QUE É UMA ESTRELA? Coreografia Vasco Wellenkamp Desenho de Luz Vítor José Voz Maria João Piano João Farinha Assistente do coreógrafo Patrícia Henriques

TWILIGHT Coreografia Hans van Manen Música John Cage Cenografia e figurinos Jean-Paul Vroom Desenho de Luz Jan Hofstra Piano Paulo Pacheco Assistente do Coreógrafo Nathalie Caris MINUS 16 Coreografia e Figurinos Ohad Naharin Desenho de Luz Bambi Assistente do Coreógrafo Erez Zohar

this creative nucleus. Choreographies of Olga Roriz and Vasco Welllemkamp, the two main creators of the company in the 80’s and first half of the 90’s: “Treze Gestos de um Corpo” by Olga Roriz became a national and international reference, now recovered. Vasco Wellemkamp summons the singer Maria João for a hybrid of music and dance “Será que é uma estrela?” where movements mix with the unmistakable voice of Maria João on a rendition of classic songs by Tom Jobim, Chico Buarque and Vinicius de Morais. Among the invited foreign choreographers, Hans van Manen was one of the most danced by Ballet Gulbenkian. His duet “Twilight” entered the 1979 repertoire, and was interpreted by 2 great Portuguese dancers: Graça Barroso and Isabel Queiroz. Ohad Naharin enters the Gulbenkian repertoire in the last decade of its existence. In this programme we recover “Minus 16”.

Duração aprox. 2h (com dois intervalos)

PA R A L E L O WORKSHOP PÁ G S . 9 4 E 9 6

A Companhia Nacional de Bailado apresentou o seu primeiro espetáculo no Teatro Rivoli, no Porto, a 5 de dezembro de 1977, tendo a estreia oficial ocorrido no dia 17 do mesmo mês no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Ao longo das décadas, muitos artistas plásticos, cenógrafos e compositores portugueses colaboraram com a companhia, que nasceu oficialmente em junho de 1977, por despacho do Secretário de Estado da Cultura David Mourão Ferreira (a mesma deliberação extinguiu o Grupo de Bailados Verde Gaio). A companhia foi constituída através de audições em Portugal e em Londres, e contou inicialmente com uma maioria de bailarinos estrangeiros. Companhia Nacional de Bailado presented its first performance at Teatro Rivoli, in Porto on the 5th November 1977. Its official debut was on the 17th of the same month, at Teatro Nacional de São Carlos, in Lisbon. Throughout the decades, many visual artists, stage designers and composers have collaborated with the company. The company was formed through auditions in Portugal and London and was initially mostly formed by foreign dancers.

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

Fotografia © BS

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

⁄ C OM PA N H I A NAC IONA L DE BA I L A D O ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/6


ABRIL

19

PA L C O S I NS TÁV E I S E S T R E I A S ⁄ C OA PR E S E N TAÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ C OM PA N H I A I N S TÁV E L ⁄ TM CAMPO ALEGRE 7,50 EUR • M/6

Palcos Instáveis (Unstable Stages) is a project by Companhia Instável and Teatro

Ana Renata Polónia nasceu em 1985, é natural de Ovar mas vive e trabalha no Porto. Concluiu o Mestrado na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto explorando a relação entre dança e espaço, através da análise de vídeos de dança dos anos 90. Em 2012 inicia-se na área do vídeo com “A Dimensão Oculta”, focando o movimento como forma de exploração espacial.

Municipal do Porto which has the goal to encourage the work of young artists. This project promotes the intersection of artistic experimentation, and offers the city

Ana Renata Polónia was born in Ovar but lives and

the contact with these emerging choreographic languages.

works in Porto. She finished her Masters at the Architecture Faculty from the University of Porto, exploring the relation between dance and space through the analysis of video dance from the 90’s.

SÁB 11 ABR / 18H00 PA L C O D O A U D I T Ó R I O

Mariana Amorim é licenciada pela Escola Superior de Dança de Lisboa, concluiu o Mestrado em Pesquisa Coreográfica e Interpretação, sob a orientação de Simon Ellis, na Roehampton University of London em Inglaterra. Vive no Porto e tem desenvolvido os seus trabalhos de criação pela Esquiva Companhia de Dança, em colaboração com vários artistas.

MESA ⁄ A N A R E N ATA P O L Ó N I A

+ O ETERNO RETORNO DO ABISMO ⁄

Mariana Amorim has a degree from Escola Superior de Dança de Lisboa. She finished her Masters in Chore-

MARIANA AMORIM

ographic Research and Interpretation under the orienta-

Mesa • Elemento plano que sustenta na sua horizontalidade todos os objetos e ações que definem uma refeição. O objeto é omnipresente desde a sua confeção à sua partilha, tendo ritualizado progressivamente este ato animal num momento social. É por si um espaço, que se transfigura ao sabor dos corpos que sobre ele atuam, permitindo o enfoque de diferentes perspetivas. O que o define? Que movimentos acolhe? Que interações nos suscita? S AT 1 1 TH A P R I L / 6 PM

O Eterno Retorno do Abismo • “Nesta peça procuro refletir sobre a eterna busca de identidade, entre a angústia e o desespero, e os vários momentos efémeros de felicidade. Encontrei no conceito budista Samsara, que entre várias definições pode ser visto como o ciclo infindável em que a consciência morre para despertar de novo, uma base de pesquisa para estas questões. O eterno retorno do Abismo fundamentar-se-á acima de tudo no movimento contínuo cujos acidentes e acasos provocam a alteração do seu percurso mas cuja ciclicidade o faz retornar à sua essência.” —Mariana Amorim

tion of Simon Ellis, at Roehampton University of London.

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO P. 1 0 4

the objects and actions, which defines a meal. The object

O Eterno Retorno do Abismo • “In this piece I’m focus-

is omnipresent from the moment of preparation to the

ing on the eternal quest for identity, between anguish and

moment of sharing, having ritualized the animal act into

despair and the many fleeting moments of happiness. I

a social moment. What defines it? Which movements are

have found in the Samsara Buddhist concept - which may

accommodated? Which interactions are drawn?

be seen as the endless cycle in which conscience dies to be reawaken – the research base for these questions.”

Conceção, Realização e Interpretação Ana Renata Polónia • Apoio à Criação e Imagem Teresa Santos • Apoio à Criação e Desenho de Luz e Som Dídac Gilabert • Apoios Vo’Arte, TNSJ, Fábrica de Movimentos • Apoio à Residência Companhia Instável • Duração aprox. 30 minutos

—Mariana Amorim Criação e Interpretação Mariana Amorim • Apoio à Criação e Residência Companhia Instável • Duração aprox. 20 minutos

Fotografia © Ana Renata Polónia

Mesa • Flat element that sustains in its horizontality all

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Um projeto da Companhia Instável realizado com o Teatro Municipal do Porto, que tem como objectivo incentivar o trabalho de jovens criadores. Este projeto possibilita o cruzamento de experiências artísticas e oferece à cidade o contacto com linguagens coreográficas emergentes. Criado em 2012, com a realização de residências artísticas no Lugar Instável, o projeto dos Palcos Instáveis tem apresentações mensais.


MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO

20

PA L C O S I NS TÁV E I S E S T R E I A S ⁄ C OA PR E S E N TAÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ C OM PA N H I A I N S TÁV E L ⁄ TM CAMPO ALEGRE 7,50 EUR • M/6

SEX 15 MAI / 21H30 AUDITÓRIO

DOM 28 JUN / 18H00 PA L C O D O A U D I T Ó R I O

MAFALDA DEVI LLE

REI-SOL ⁄

Mafalda Deville formou-se na Escola de Dança Ginasiano e na London Contemporary Dance School of The Place. Entre 1999 e 2002 trabalhou na Companhia-BCN, com direção de Elisa Worm, como intérprete e coreógrafa das produções “Regresso do Passado” e “Ver pág. 297”, entre outras. Trabalha, desde 2003, com a Jasmin Vardimon Company como intérprete nas produções “Lullaby”, “Park”, “Justitia”, “Yesterday” e “7734”.

RICARD O MACHAD O

FRI 15

TH

M AY / 9 : 3 0

PM

Mafalda Deville graduated at Ginasiano Dance School

Um só homem, um homem só, astro-rei de si. Resistirá à hipótese de relação com outro? Um homem comum num universo de solistas e heróis vale exatamente aquilo que preferir representar. É sol, é solidário, é sóbrio. REI-SOL é uma viagem à intimidade da solidão de um homem. No entanto, é um solo pouco solitário. Todo o trabalho sobre um contrário é um trabalho sobre o seu referente. S U N 2 8 TH J U N E / 6 PM

and at London Contemporary Dance School from The Place. Between 1999 and 2002 she worked at Com-

One man only, a lonely man, sun-king of himself. Will

panhia-BCN under the direction of Elisa Worm, as a

he resist the chance to relate to another? A common

dancer and choreographer in pieces like “Regresso do

man on a universe of soloists and heroes is worth pre-

Passado” and “Ver pág. 297”. Since 2003 she works as

cisely what he prefers to represent. He is sun, solidary,

a dancer with Jasmin Vardimon Company in pieces like

sober. REI-SOL is a voyage to the intimacy of one man.

“Lullaby”, “Park”, “Justitia”, “Yesterday” and “7734”.

However, it’s not a solitary ground. All work about a contrary is a work about its referent.

Criação e Interpretação Ricardo Machado • Produção Outro Vento • Coprodução Circolando • Apoio à Criação e Residência Companhia Instável • Projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian • Duração aprox. 50 minutos

SÁB 11 & D OM 12 JUL 15H00 & 18H00 C A F É -T E AT R O

MOSTRA DE JOVENS CRIADORES A Mostra de Jovens Criadores é o resultado dos trabalhos criados e cocriados pelos alunos no âmbito da Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica III e Laboratório de Criação Coreográfica IV. Uma seleção de trabalhos, cuja criação, se apoia numa pesquisa individual e em grupo, desenvolvida ao longo dos dois cursos. Várias peças jovens, dinâmicas, fruto de um trabalho de incentivo à criação, autonomia e cooperação de jovens criadores. S AT 1 1 TH & S U N 1 2 TH J U LY 3 PM & 6 PM Mostra de Jovens Criadores is the result of the work created and co-created by students within the Advanced

Ricardo Machado trabalhou como intérprete com diversos coreógrafos e encenadores, tais como Aldara Bizarro, Né Barros, Carlos Silva, Moncho Rodriguez, Victor Hugo Pontes, Rui Lopes Graça, Fernanda Fragateiro, Kurt Demey, Marielle Morales. Actualmente, encontra-se a trabalhar também no dueto “Point of You”, em parceria com Anna Réti.

Training in Interpretation and Choreography III and

Ricardo Machado worked as a performer for several

CAMPO ABERTO

choreographers and directors, like Aldara Bizarro, Né Barros, Carlos Silva, Moncho Rodriguez, Victor Hugo

Choreographic Lab IV. A selection of works based on individual or group research during these two courses. Young and dynamic, these pieces are the result of the incentive to creation, autonomy and collaboration between young talents.

RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO P. 1 0 4

Pontes, Rui Lopes Graça, Fernanda Fragateiro, Kurt Demey and Marielle Morales. Presently he’s working on a duet “Point of You” with Anna Réti.

Fotografia © Direitos Reservados

Fotografia © MG

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OS DIAS DA DANÇA


SÁB 18 ABR ⁄ 21H30

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HIERARQUIA DAS NUVENS ⁄ RUI HORTA ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/12

U N D E R S TA G E A P Ó S E S P E C TÁ C U L O • W H I T E M A G I C [ PÁ G . 6 2 ]

“Espaço habitado, negociado por sete corpos, visto não apenas como território, mas sobretudo como um lugar imaginário, que os atrai, quebrando fronteiras e limites. Espaço que só faz sentido se for habitado por esses corpos e escarificado pelo seu movimento. Uma gestualidade que abre a porta de um espaço transformado em lugar pela linguagem coreográfica. Uma pergunta paira sobre a obra: porque queremos estar sempre em outro lugar? A que hierarquia obedecemos nos momentos de escolher? E no entanto a resposta, apesar de minuciosa como uma partitura, escapa à narrativa e é habitada por uma poética que transcende a compreensão: o território mais puro da dança. Chamei-lhe Hierarquia das Nuvens.” —Rui Horta

M A S T E R C LA S S PÁ G . 9 5 CONVERSA P Ó S E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

S AT 1 8 TH A P R I L / 9 : 3 0 PM “Inhabited space, negotiated between seven bodies, seen not just as territory but mostly as an imaginary place that attracts them, breaking frontiers and limits. A space that only makes sense when inhabited by these bodies and scarified by their movement. Gestures that open the door to a space that becomes a place through choreographic language. A question remains over the work: why do we always want to be elsewhere? What is the hierarchy we obey in the moments of choice? The answer, despite being precise as a score, escapes the narrative and is inhabited by a poetry that transcends understanding: the purest territory of dance. I’ve called it Hierarchy of the Clouds.” —Rui Horta

Direção, Desenho de Luzes e Espaço Cénico Rui Horta • Coreografia (em colaboração com os intérpretes) Rui Horta • Interpretação Filipa Peraltinha, André Cabral, Teresa Alves da Silva, Luís Marrafa, Sylvia Rijmer, Phil Sanger, Silvia Bertoncelli • Coordenação Musical Rui Lima e Sérgio Martins • Música de Miguel Lucas Mendes, Rui Lima e Sérgio Martins, Tiago Cerqueira, Minamo, Ryushi Sakamoto + Alva Noto

• Figurinos Rui Horta e Intérpretes • Produção Executiva Sira Camacho Direção Técnica Tiago Coelho • Técnico de Som Manuel Chambel • Difusão Magda Bizarro e Rita Mendes • Coprodução Centro Cultural Vila Flor (PT), Hellerau / Europäisches Zentrum der Künste (DE), Culturgest (PT) • Residências Artísticas O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Curvo Semedo (Montemor-o-Novo) • Duração aprox. 1h30

Rui Horta começou a dançar aos 17 anos nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian. Viveu vários anos em Nova Iorque, onde completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de intérprete e professor. Em1984 regressou a Lisboa onde continua a sua atividade pedagógica e artística. Nos anos 90 viveu na Alemanha onde dirigiu o Soap Dance Theatre Frankfurt, sendo o seu trabalho considerado uma referência na dança europeia e apresentado nos mais importantes teatros e festivais em todo o Mundo. Em 2000 regressou a Portugal e fundou O Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de residência e experimentação artística. Para além do seu trabalho enquanto criador independente, criou, como artista convidado, um vasto repertório para várias companhias nacionais e internacionais. Rui Horta started dancing when he was 17 at the Ballet Gulbenkian courses. He lived several years in New York, where he completed his training and developed his career as a dancer and teacher. In 1984 he returned to Lisbon where he pursued his activities as teacher and artist. In the 90’s he moved to Germany where he directed the Soap Dance Theatre Frankfurt, and his work is considered a reference in European dance. He presented his work in the most important theatres and festivals around the world. In 2000 he returned to Portugal and founded O Espaço do Tempo, a multidisciplinary centre for artistic residencies and experimentation. Along with

Fotografia © Mariana Silva

his vast work as an independent creator he’s created a vast repertoire for numerous national and international companies as guest artist.

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

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PA R A L E L O


SÁB 25 ABR ⁄ 16H00

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ARRASTÃO

“Arrastão” é uma dança-concerto regida por um maestro, que dirige em tempo real a luz, o som e o público. O espetador é convidado a envolver-se ativamente na construção de paisagens rítmicas. O performer, que é bailarino, que é maestro, que é iluminador, que é sonoplasta, que é, afinal, um ‘polvo’, articula um eixo de orquestrações que constituem uma matéria performativa comum. “Arrastão” esculpe assim um acordo coreográfico (e de cavalheiros…) entre performer-espetador e espetador-espetador, navegando numa relação triádica em que o singular determina o todo, o todo inspira o singular, e o todo contamina, no final, o todo. S AT 2 5 TH A P R I L / 4 PM “Arrastão” is a dance-concert directed by a maestro, which directs light, sound and audience in real time. The audience is invited to be actively involved in the construction of rhythmic landscapes. The performer - who is dancer, maestro, light designer and sound designer – is actually an octopus, articulating an axis of orchestrations that compose the common matter of performance. “Arrastão” sculpts a choreographic (gentleman’s) agreement between performer-audience and audience-audience, navigating in triad relations in which singular determines the whole, the whole inspires the singular and the whole contaminates, in the end, the whole.

PA R A L E L O E S P E TÁ C U L O PA R A G R U P O S E S C O LA R E S E FA M Í L I A S PÁ G . 9 2 WORKSHOP PÁ G . 9 7

Lander Patrick sofre de asma crónica desde que se mudou do Brasil para Portugal em 1989, ano em que nasceu. Foi federado em volleyball para rematar a doença, acabando por se formar em dança. Actualmente mora em Lisboa. Tem vindo a colaborar, por esse mundo fora, com pessoas que admira, tais como Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Alejando Ahmed, Margarida Bettencourt, Jonas Lopes, entre outros. Lander Patrick suffers from chronic asthma since he was born in 1989 and moved from Brazil to Portugal. He played federated volleyball to cast-off the disease and ended up graduating in dance. He presently lives in Lisbon. He collaborated worldwide with people he admires, like Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Alejando Ahmed, Margarida Bettencourt, Jonas Lopes, among others.

Coreografia Lander Patrick (Jonas Lopes & Lander Patrick) • Interpretação Jonas Lopes e Lander Patrick • Consultoria Artística Jonas Lopes, Margarida Bettencourt e Teresa Gentil • Desenho e Interpretação de Luz Carlos Ramos • Produção Executiva e Difusão Produções Independentes / Tânia M. Guerreiro • Coprodução Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Open Latitudes, Panorama • Apoio Residências Artísticas CoLABoratório Panorama, PACT Zollverein, Centro Cultural de Belém, O Espaço do Tempo, Alkantara, Centro Cultural do Cartaxo

• Apoio Fundação GDA • Projecto financiado no âmbito do protocolo tripartido entre o Governo de Portugal-Secretário de Estado da Cultura/ DGArtes, Materiais Diversos e os municípios de Torres Novas, Alcanena e Cartaxo • Duração aprox. 50 minutos Fotografia © Direitos Reservados

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⁄ L A N DE R PAT R IC K ⁄ PA L C O D O AU DI T ÓR IO T M C A M P O A L E G R E PR E Ç O S Ú N IC O S A DU LT O S 5,00 E U R CRIANÇAS E GRUPOS ESCOLARES 2,00 EUR • M/6


OS DIAS DA DANÇA

QUA 29 ABR ⁄ DAS 10H00 ÀS 20H00

23

C A DÁV E R E S QU I SI T O DIA MUNDIAL DA DANÇA ⁄ PRAÇA D. JOÃO I

2.

1.

No dia 29 de abril, dá-se início às comemorações do Dia Mundial da Dança com um Cadáver Esquisito, em plena Praça D. João I. O original cadavre exquis, criado no início do século XX pelos surrealistas franceses e, inicialmente, “jogado” apenas em círculos literários, era um jogo de cariz colectivo que consistia em reunir artistas que atuavam, cada um à sua maneira sobre o que foi deixado pelo anterior. Prestando homenagem a este método criativo, o Teatro Municipal do Porto lançou o desafio a 10 bailarinos da cidade para um festejo performativo contínuo de 10 horas, sob uma vertente de site specific e em contacto directo e espontâneo com os transeuntes.

3.

W E D 2 9 TH A P R I L / F R O M 1 0 AM T O 8 PM The original cadavre exquis, created in the early 20th Century by French surrealists and initially played only in literary circles, was a collective game in which a group of artists would act individually on whatever was left by the previous one. Paying a tribute to this creative method, Teatro Municipal do Porto challenged 10 local danc-

4.

ers for a 10h long performing celebration, as a site specific in direct and spontaneous contact with the passers-by.

5.

Fotografias © Direitos Reservados

1. Flávio Rodrigues 2. André Mendes 3. Camila Neves 4. Mara Andrade 5. Bruno Senune 6. Joana Castro 7. Joana von Mayer Trindade 8. Elisabeth Lambeck 9. Cristina Planas Leitão 10. Joclécio Azevedo

9.

10.

7.

6.

8.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Joana Castro, Flávio Rodrigues, Bruno Senune, Joana von Mayer Trindade, Joclécio Azevedo, Mara Andrade, André Mendes, Camila Neves, Elisabeth Lambeck, Cristina Planas Leitão


OS DIAS DA DANÇA

QUA 29 ABR ⁄ 18H30

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DI VA L I T E

Durante o mês de Abril, Ben Evans irá dar continuidade ao seu projeto de pesquisa, no qual combina a performance de Dan Graham "Performer/ Audience/Mirror" com a cultura “drag” contemporânea. Recorrendo a um espelho que reflete os olhares do público e do performer, onde ambos se veem e são vistos, o performer descreve o que vê e antecipa possíveis situações explorando diferentes temporalidades e potenciais futuros, ao mesmo tempo que se transforma em diferentes “personas” drag. Para celebrar o Dia Mundial da Dança, Ben Evans fará uma apresentação partilhando o processo e materiais da sua residência, à qual se seguirá uma conversa com o público mediada por Cristiana Rocha e Luís Miguel Félix. “Diva Lite” é um projeto de Ben Evans, desenvolvido com o apoio do NEC, do Teatro Municipal do Porto e de “La Casa Encendida” (Madrid).

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

DIA MUNDIAL DA DANÇA ⁄ B E N E VA N S (U S A ) NEC – NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO COREOGRÁFICA ⁄ SALA DE ENSAIOS TM RIVOLI E N T R A DA G R AT U I TA* • M / 3

W E D 2 9 TH A P R I L / 6 : 3 0 PM During the month of April, Ben Evans will continue his research project, in which he combines Dan Graham’s performance “Performer/Audience/Mirror” and contemporary drag culture. Resorting to a mirror, which reflects the glances of the audience and the performer - where both see and are seen by each other - the performer describes what he sees and anticipates possible situations exploring different temporalities and potential futures, while he transforms into different drag personas.

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO P. 1 0 5 RESIDÊNCIA DE C U R TA D U R A Ç Ã O P. 1 0 6

Ben Evans é performer e escritor. As inúmeras colaborações com outros artistas e investigadores têm-lhe permitido variar o seu foco de atenção e interesses, que vão da colaboração à distância, do caminhar pela cidade às economias centradas na memória e ao ato de oferecer, das exposições ao vivo no museu à teatralidade comum. Apresenta os seus trabalhos na Europa e nos EUA, trabalhando, frequentemente, fora do contexto teatral convencional. Ben Evans is a performer and a writer. The numerous collaborations with artists and researchers have allowed him to vary his focus of attention and interest, which span from long distance collaboration to walking around town, from economies centred in memory and the act of giving, to live exhibitions at a museum and common theatricality.

Duração aprox. 25 minutos

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala


OS DIAS DA DANÇA

QUIZ QUA 29 ABR ⁄ 21H30

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A DANÇA DAS PERGUNTAS DIA MUNDIAL DA DANÇA ⁄ TIAGO BARTOLOMEU COSTA ⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE E N T R A DA G R AT U I TA* • M / 6

W E D 2 9 TH A P R I L / 9 : 3 0 PM “A stage with many choreographies marked on the floor, several players that are the most living memory of those evenings of learning, many chairs that are also a stage set for many others, and as many other bodies for an evening where the winner is the one who can best make a movement from an image and a choreography from a memory. This is a different ball, danced on stage but not in pairs. On each table a group, for each answer a step. At each new challenge some kind of choreography. Throughout the evening, the most resistant and the apprentices, the experienced and the innocent, those who know all the tricks and the virtuosos are the dancers of

Tiago Bartolomeu Costa (ainda) é crítico de artes performativas e colabora, entre outras publicações especializadas, com o jornal PÚBLICO. Recebeu o Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto em 2011 e 2014 (menção honrosa em 2008). Fundou e dirigiu a revista OBSCENA (2007-2011) pela qual foi distinguido, em 2009, com o prémio International Cultural Leardership, atribuído pelo British Council. Desde 2013 é consultor artístico do Théâtre de la Ville (Paris), onde é responsável pelo programa Chantiers d’Europe.

a game that is a choreography of ideas. Instead of a movement, a question, and step by step (like a choreography) we’ll all be dancers and choreographers, we’ll all be

Tiago Bartolomeu Costa is a performing arts critic. He collaborates with Públi-

thinkers. Because there is room for the whole history of dance in just one evening.”

co newspaper and other specialized editions. He received the Carlos Porto Inter-

– Tiago Bartolomeu Costa

national Journalism Award 2011 and 2014 (commendation in 2008). He founded and directed Obscena magazine (2007-2011) for which he was distinguished with the International Cultural Leadership award in 2009, by the British Council. Since 2013 he’s artistic consultant for Théâtre de la Ville (Paris) where he’s responsible

Fotografia © Ettore Scola

for the programme Chantiers d’Europe.

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

“Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois foi o título da coreografia inaugural de Vera Mantero. Estávamos em 1991 e havia tudo por inventar. O que se seguiu é a história da dança feita aos solavancos resistentes e resilientes de quem nunca achou que pensar e dançar podiam ser duas coisas separadas. Esta ideia de “pensar depois”, como se o corpo fosse só instinto e movimento é quase arrepiante. Se a memória que temos da dança fosse, também ela, corpo e movimento, em dia mundial, celebre-se a memória e dance-se ao ritmo das lembranças. Um palco com tantas coreografias marcadas no chão, vários jogadores que são aquilo que de mais vivo guardamos dessas noites de aprendizagem, muitas cadeiras que num palco são também cenário de tantos outros cenários, e outros tantos corpos para uma noite onde ganha aquele que melhor souber fazer de uma imagem um movimento e de uma memória uma coreografia. Este vai ser um baile diferente, dançado em cima de um palco mas não em pares. Em cada mesa um grupo, a cada resposta um passo. E a cada novo desafio, uma espécie de coreografia. Ao longo de uma noite, os mais resistentes e os aprendizes, os experimentados e os inocentes, os que sabem os truques todos e os virtuosos são os bailarinos de um jogo que é uma coreografia de ideias. Em vez de um movimento, uma pergunta. E, etapa após etapa, como se de uma coreografia se tratasse, seremos todos bailarinos e coreógrafos. Seremos todos pensadores porque, numa só noite, pode caber toda a história da dança.” —Tiago Bartolomeu Costa


OS DIAS DA DANÇA

SEX 1 MAI ⁄ 21H30

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AN EVENING WITH JUDY

Uma homenagem a Judy Garland, um dos nomes maiores da sétima arte. Admirámos a imagem de Judy Garland, de criança que deu nas vistas muito cedo a atriz/cantora que (talvez por isso!) morreu cedo demais. De figura esbelta e voz melodiosa, de trejeitos carinhosos e movimentos cuidadosos. Em “An Evening with Judy”, peça com a duração de duas horas, o artista Raimund Hoghe presta homenagem a Garland. Elabora um retrato que vai além do simples “registo biográfico”, de uma atriz que se tornou conhecida ainda criança – ainda nos lembramos do papel de Dorothy no inesquecível “O Feiticeiro de Oz” – e que morreu aos 47 anos. Como atriz, Judy Garland foi mais versátil do que os clichés gerados em torno de si: não deu apenas corpo a personagens de musicais cheios de cor e brilho mas impressionou com papéis de uma densidade notável, como aquele que desempenhou no filme “Julgamento em Nuremberga”, de Stanley Kramer (1961). O papel dramático neste filme influenciou diretamente o primeiro solo de Raimund Hoghe, “Meinwarts” (1994), que conta a história do tenor judeu Joseph Schmidt, perseguido pelos nazis e que acabou por morreu num campo de concentração na Suíça. Juntamente com a homenagem a Maria Callas no solo “36 Avenue Georges Mandel” e com a peça dedicada a Joseph Schmidt, “An Evening with Judy” constrói assim uma trilogia dedicada a cantores intemporais a quem Raimund Hoghe presta homenagem. Para que, nos palcos de todo o mundo, não os esqueçamos.

Fotografia © Luca Giacomo Schulte

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

ESTREIA NACIONAL ⁄ RAIMUND HOGHE (DE) ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 10,00 EUR • M/12

F R I 1 ST M AY / 9 : 3 0 PM A tribute to Judy Garland, one of the greatest names in cinema. We’ve admired the image of Judy Garland, from child star to actress/singer that died too soon her slender figure and sweet-sounding voice, her graceful ways and careful movements. In “An Evening with Judy” - a two hour piece - artist Raimund Hoghe pays his tribute. His portrait goes beyond the mere biographic portrait of an actress that became famous as a child.

PA R A L E L O ENCONTRO PÁ G . 1 0 0 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

Conceção, Coreografia, Cenário e Interpretação Raimund Hoghe • Colaboração Luca Giacomo Schulte • Convidados Takashi Ueno (dança), Luca Giacomo Schulte • Desenho de Luz Raimund Hoghe, Amaury Seval • Som Pascal Gehrke

• Produção Raimund Hoghe – Hoghe & Schulte GbR (Düsseldorf) / Cie VENTO (Paris), Judith Jaeger, Les Independances • Coprodução Théâtre Garonne Toulouse, Theater im Pumpenhaus Münster, tanzhaus nrw Düsseldorf • Duração aprox. 2h

Raimund Hoghe nasceu em Wuppertal e iniciou a sua carreira escrevendo biografias de celebridades para o jornal alemão “Die Zeit”. De 1980 a 1990, trabalhou como dramaturgo para o Tanzetheater Wuppertal, de Pina Bausch, tendo sido cúmplice do seu trabalho. Desde 1989 que elabora os seus espetáculos para vários bailarinos e atores. Em 1992 iniciou a colaboração com o artista Luca Giacomo Schulte, que é, até hoje, seu colaborador. Em 1994 produziu o seu primeiro solo, “Meinwarts”, que, com os seguintes “Chambre Séparée” (1997) e “Another Dream” (2000) criaram a sua trilogia do século XX. Raimund Hoghe was born in Wuppertal and started his career writing celebrity biographies for the German newspaper “Die Ziet”. From 1980 to 1990 he worked as dramaturge for Pina Bausch’s Tanzetheater Wuppertal. Since 1989 he creates his own performances for dancers and actors.

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !


OS DIAS DA DANÇA

SÁB 2 MAI ⁄ 21H30

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QUARTET ESTREIA NACIONAL ⁄ RAIMUND HOGHE (DE) ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 10,00 EUR • M/12

Nesta nova criação de 2015, Raimund Hoghe celebra um aniversário: o da sua carreira, que completa, precisamente, 20 anos (data celebrada com a apresentação de vários espetáculos por todo o mundo). Depois da construção do solo “An Evening with Judy“, Hoghe reúne agora quatro dos seus bailarinos favoritos: Ornella Balestra, Marion Ballester, Emmanuel Eggermont e Takashi Ueno. Juntos, celebram o aniversário de uma carreira sem igual, construindo uma viagem através dos seus corpos e identidades, dos movimentos e dos gestos particulares. De resto, as biografias e personalidades deste quarteto de bailarinos do Japão, França, Itália e Alemanha são o foco principal deste trabalho, ao mesmo tempo que se faz uma aproximação, através da música, a diferentes períodos e países – pelos quais Raimund Hoghe passou. A música envolve assim este espetáculo (como em todas as festas de aniversário, aliás!), onde os quartetos de cordas de Franz Schubert e Luigi Boccherini desempenham um papel especial, combinados com a canção italiana, as músicas japonesas e as canções dos musicais norte-americanos. Este “Quartet“ será assim uma viagem através de diferentes épocas e culturas, sobre as diferenças e semelhanças das pessoas, falando sobre a morte e celebração da vida.

Fotografia © Rosa Frank

S AT 2 ND M AY / 9 : 3 0 PM

Conceção, Coreografia, Cenário e Interpretação Raimund Hoghe • Colaboração Artística Luca Giacomo Schulte • Bailarinos Ornella Balestra, Marion Ballester, Emmanuel Eggermont, Takashi Ueno, Raimund Hoghe, Luca Giacomo Schulte e Yuta Ishikawa • Desenho de Luz Raimund Hoghe, Amaury Seval • Som Pascal Gehrke • Produção Executiva Judith Jaeger • Música Franz Schubert, Edvard Grieg, Georg Friedrich Händel, Johann Sebastian Bach, Irving Berlin, Fred Ebb, John Kander, Charles Aznavour,

Domenico Modugno, Dolores Duran, Richard Rodgers interpretado por Busch Quartet, Liza Minelli, Elaine Stritch, Jimmy Scott, Dalida, Roberto Murolo, Gigliola Cinquetti, Elly Ameling, Joan Sutherland, Hibari Misora, Rita Pavone, Sammy Davis jr., Marianne Faithfull, Victoria de los Angeles, Zizi Jeanmaire. • Produção Raimund Hoghe – Hoghe & Schulte GbR (Düsseldorf)/ Cie VENTO (Paris) • Coprodução Festival Montpellier Danse 2015 • Duração aprox. 2h30 c/ intervalo

The most recent creation by Raimund Hoghe, in its premiere in Portugal. A journey through different times and cultures. In this new performance, Raimund Hoghe celebrates an anniversary: the 20th of his career (the date is being celebrated with the presentation of several performances around the world). After creating the solo “An Evening with Judy“, Hoghe reunites 4 of his favourite dancers: Ornella Balestra, Marion Ballester, Emmanuel Eggermont and Takashi Ueno. Together they celebrate the anniversary of an unparalleled career, building a trajectory through their bodies and identities, movements and personal gestures.

PA R A L E L O ENCONTRO PÁ G . 1 0 0 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

A mais recente criação de Raimund Hoghe em estreia em Portugal, numa viagem através de diferentes épocas e culturas.


OS DIAS DA DANÇA

QUA 6 A SÁB 9 MAI

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CORPO + CIDADE

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

F E S T I VA L DE PE R F OR M A NC E U R BA NA ⁄ BALLETEATRO ⁄ T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O

Corpo + Cidade é um festival no qual o corpo reinventa a cidade, possibilitando novas experiências urbanas. É um festival de cruzamento da dança contemporânea, danças urbanas, performance e vídeo. Durante quatros dias, partindo do lugar onde o Balleteatro habita, o Edifício AXA, em plena Avenida dos Aliados, desenhamos um percurso por alguns lugares do centro da cidade onde o corpo treinado devolve novos sentidos à cidade. A edição conta com Isabel Barros, Flávio Rodrigues, Vítor Rua, Joana von Mayer Trindade, Carla Cruz, Ana Ulisses, Ana Rita Teodoro entre outros. W E D 6 TH T O S AT 9 TH M AY A festival promoted by Balleteatro, where the relation between body and the surrounding city is analysed. Corpo + Cidade is a festival in which the body reinvents the city creating new urban experiences. It crosses contemporary dance, urban dances, performance and video. A four day programme starting at home - Balleteatro’s space at the AXA Building on Avenida dos Aliados - drawing a trajectory through some of the places at the city centre where the trained body gives new senses to the city space.

Um festival promovido pelo Balleteatro, onde se analisa a relação do corpo físico com a cidade envolvente. Balleteatro é um centro para o desenvolvimento das artes performativas. O seu trabalho desenvolve-se em volta da criação artística através da Companhia, Escola Profissional e Serviço Educativo. Paralelamente a estes, a estrutura tem um Auditório, um Centro de Documentação, um Espaço de Residência, e dedica-se também à edição de livros, de vídeos, de filmes e música. A sua atividade é extremamente comprometida com a criação contemporânea explorando múltiplas ligações a criadores de outras área. Com um trabalho que se estende por mais de três décadas, o Balleteatro já acolheu, programou e colaborou com companhias e artistas nacionais e internacionais.

Fotografia © Gilles Vidal

Balleteatro is a centre for the development of performing arts. The work is developed around the artistic creation within the Company, Vocational School and Educational Services. Along with these services the structure has an Auditorium, a Documentation Centre, Space for Residencies, as well as the publishing of books, videos, films and music. The activity of Balleteatro is dedicated to contemporary creation, exploring multiple connections with creators from other fields.


OS DIAS DA DANÇA

QUA 6 MAI / 19H00

LE TOUR DES DANSES URBAINES EN DIX VILLES / ANA PI (BR/FR) PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO 5,00 EUR • M/12

W E D 6 TH M AY / 7 PM The goal of this performative and educational project is to broaden the perception of urban dances and overcome the diminishing similarity relation between urban dance and hip-hop. Through a subjective trajectory

UM ROUXINOL NA ORDEM ZERO (REMIX) / ISABEL BARROS FLÁVIO R ODRIGUES V Í T O R RUA GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO 7,50 EUR • M/12 “Um Rouxinol Na Ordem Zero assume uma posição etnográfica e poética em relação ao termo ópera – recorre ao estereótipo da ‘ópera bufa’, com emprego trivializado de diálogos e solos fora do recitativo da ópera dita ‘séria’; insinua uma ‘ópera poética’, que, por seu turno, era uma comédia lírica entre o cantado e o falado; é reminiscente da ‘opereta’, uma forma ligeira e sentimental, visando o grande público e multiplicando os diálogos, peça fantasista, poética e dramática, assume mesmo uma noção desconstrutiva do teatro musical dando ênfase à parte instrumental, numa postura pós modernista. A adjetivação de ‘poética-melodrama’ é a tentativa mais apropriada, pois os artistas inscrevem alternâncias de solistas, duos ou trios, instrumentistas e cantores; onde a frase falada/sussurrada é de certa forma anunciada pela frase musical e instrumental.” —Isabel Barros, Vítor Rua e Flávio Rodrigues

SEX 8 MAI / 21H30

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C OM PA N Y DA N S 6T : REVERSIBLE / BOUZIANE BOUTELDJA (FR/ALG) AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE PREÇO 7,50 EUR • M/12 “Os jovens de todo o mundo, de Tunis até ao Rio, manifestam-se sem medos. Dizem viver sem ilusões, sem uma verdadeira luta, sem orientações políticas nem uma visão para um sociedade melhor. No entanto, surge uma energia coletiva que o procura transformar a realidade – mas nada pode ser construído sem levar em consideração a mudança pela cultura e pela educação. Depois do trabalho sobre a exclusão com Alterity, depois de uma primeira luta com a dança como material para descobrir o outro, é tempo de descobrir a minha própria cultura, entender como o corpo e a mente estão sujeitos a opressões físicas, morais e religiosas. Corpos submissos pela carga de tabus, a violência, o fatalismo inerente a certos padrões de pensamento e sistemas são alguns dos temas abordados. Reversible to express my vision: destiny is not preordained. Fatality is not the end.” —Bouziane Bouteldja F R I 8 TH M AY / 9 : 3 0 PM

in ten cities around the world, the immense variety of dances created, danced and presented on the streets

W E D 6 TH M AY / 9 : 3 0 PM

of big cities of the world is evoked.

Rio - express themselves fearlessly. They say they live “Um Rouxinol Na Ordem Zero” assumes an ethnograph-

with no illusions, with no true cause, no political orien-

ic and poetic posture towards the term opera – it re-

tation nor a vision for a better society. However, there

sorts to the stereotype of comic opera, to the trivial use

is a collective energy that wants to transform reality

of dialogues and solos out of the serious opera’s recit-

– but nothing can be built without considering change

ative. It insinuates a poetic opera, which was a lyrical

through culture and education.” —Bouziane Bouteldja

comedy half sung half spoken. Composição, guitarra, electrónica Vítor Rua • Coreografia, Soprano e Dança Isabel Barros • Coreografia e Dança Flávio Rodrigues • Cenografia, Vídeo e Figurinos Ilsa D´Orzac • Baseada em poemas de António Ramos Rosa • Duração aprox. 1h

Direção e interpretação Bouziane Bouteldja • Duração aprox. 1h

Fotografia © Direitos Reservados

Fotografia © Gilles Vidal

Conceção e pesquisa Cecilia Bengolea, François Chaignaud em colaboração com Ana Pi • Interpretação, montagem de vídeo Ana Pi • Créditos Conceção Cecilia Bengolea, François Chaignaud e Ana Pi • Ilustração Juan Saenz Valiente • Textos François Chaignaud e Cecilia Bengolea • Produção Association des Centres de Développement Chorégraphique com a ajuda de Direction Générale de la Création Artistique [Le Gymnase – CDC Roubaix Nord / Pas-de-Calais ; Le Cuvier – CDC d’Aquitaine ; le Pacifique | CDC – Grenoble ; Uzès danse, CDCde l'Uzège , du Gard et du Languedoc-Roussillon ; Art Danse – CDC Dijon Bourgogne ; La Briqueterie – CDC du val de Marne ; L’échangeur – CDC Picardie ; CDC Paris Réseau (Atelier de Paris-Carlson, L’étoile du nord, micadanses – ADDP, studio Le Regard du Cygne – AMD XXè)– en préfiguration], para um convite do CDC Toulouse/Midi-Pyrénées. • Duração aprox. 1h

“Young people from all over the world - from Tunis to

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Com este projeto performativo e didático, procurase alargar a percepção relativa às danças urbanas e ultrapassar a relação de semelhança redutora existente entre a dança urbana e o hip hop. Através de uma viagem subjetiva entre 10 cidades do mundo inteiro, é evocada a imensa variedade dessas danças criadas, praticadas e apresentadas nas ruas das grandes cidades do mundo. Sem pretender ser exaustiva, esta conferência dançada oferece-nos uma visão geral de uma seleção de danças urbanas: o Krump em Los Angeles, o Dancehall em Kingston, o Pantsula em Joanesburgo, e também o Voguing em Nova Iorque.

QUA 6 MAI / 21H30


OS DIAS DA DANÇA

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Ana Pi licencou-se na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Brasil). Estudou Dança e Imagem no Centre Chorégraphique National de Montpellier, na formação profissional EX.E.R.CE 2009/10. Paralelamente, desenvolveu o projeto “Desloco em Corpo e Imagens” com o apoio da Fundação Cultural da Bahia e do Ministério da Cultura do Brasil. Performer e coreógrafa de dança contemporânea, Ana Pi trabalhou como VJ. As suas maiores fontes de interesse são a circulação, as lacunas, a apropriação, a sobreposição, as acções habituais e o gesto. Ana Pi graduated at the Dance School from the Federal University of Bahia (Brazil). She studied Dance and

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Image at the Centre Chorégraphique National de Montpellier within the EX.E.R.CE 2009/10. O U T R A S A P R E S E N TA Ç Õ E S

QUA 6 MAI / 21H00 F U R N I T U R E R I O T, C O R E O G R A F I A PA R A C A D E I R A S D E S E N H A D A S / GABRIELA VAZ PINHEIR O JOCLÉCIO AZEVEDO C O M A L U N O S D O B A L L E T E AT R O / FOYER E EXTERIOR D O TM RIVOLI Uma reflexão sobre o excesso de objectos, e seus fetiches, no mundo contemporâneo.

SEX 8 MAI / 21H15 E S PA Ç O - A U D I O - I N V I S U A L / PA U L O G R A Ç A / FOYER D O TM CAMPO ALEGRE Trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público, da FBAUP.

SÁB 9 MAI / 21H15 FA C E 2 FA C E / K ATA R Z Y N A KO S I N I A K KADRI LIND E DY TA Z M U D Z K A / FOYER D O TM RIVOLI Trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público, da FBAUP.

Isabel Barros tem desenvolvido trabalho como coreógrafa, intérprete, programadora e formadora. Nasceu no Porto e é membro da direção do Balleteatro do qual foi fundadora. É diretora artística do Teatro de Marionetas do Porto e do Museu das Marionetas do Porto desde Novembro de 2010.

Vítor Rua é guitarrista e compositor autodidata, e tem dedicado grande parte da sua vida à música experimental, aleatória, improvisada ou psicanalítica, tendo vindo a construir uma carreira desde os anos 80. É um dos fundadores dos GNR, acabando por abandonar o grupo para se dedicar a outras lides mais libertinas, nomeadamente à exploração do som.

Isabel Barros has developed her work as choreogra-

Vítor Rua is a self-taught guitar player and composer.

pher, dancer, programmer and teacher. She was born

He has dedicated part of his life to experimental, ran-

in Porto, she’s a founding member of Balleteatro and

dom, improvised and psychoanalytical music, building

part of its board of direction. She’s the artistic direc-

his career since the 80’s.

tor of Teatro de Marionetas do Porto and the Puppet Museum of Porto since 2010.

Flávio Rodrigues (1984) nasceu em Vila Nova de Gaia, vive e trabalha na cidade do Porto. Conclui, em 2006, o curso de Dança no Balleteatro Escola Profissional. Desde 2006 desenvolve o seu próprio trabalho performativo e visual: “Charlotte O`day”, “Inverno de 2011”, “14 de Novembro de 2010” e “Starveling-the rite of spring” são algumas das suas obras, apresentadas em festivais e galerias em Portugal, na Áustria, na Espanha, na Moldávia e na Bélgica. Recentemente estreou “G.O.D. (Goddess of Desire)” no Teatro Municipal Campo Alegre, no âmbito da Bolsa de Criação Teatro em Campo Aberto.

Bouziane Bouteldja é bailarino e coreógrafo com ascendência franco-argelina. Começou a dançar em 1999, tendo colaborado com coreógrafos como Tayeb Benamara, Karim Amghar e Kader Attou, tendo, posteriormente, mergulhado no hip-hop. Para além do b-boying (“breakdance”), Bouziane entrou em contato com a dança contemporânea graças a Marie-Elisabeth Wachter e cursos intensivos de dança Butoh e Teatro. A sua vontade de experimentação levou-o a colaborar com artistas de diferentes géneros, tais como atores, bailarinos e músicos (Christian Mazzuchini, Claude Debord, Daniel Moreno, Marc Vella.) Bouziane Bouteldja is a French-Algerian dancer and choreographer. He started dancing in 1999 and collabo-

Flávio Rodrigues (1984) was born in Vila Nova de Gaia.

rated with choreographers like Tayeb Benamara, Karim

He lives and works in Porto. He finished his Dance de-

Amghar and Kader Attou, having later dedicated to hip

gree at Balleteatro Escola Profissional. Since 2006 he’s

hop. Besides bboying, Bouziane came in contact with

been developing his work as performer.

contemporary dance thanks to Marie-Elisabeth Wachter and other intensive courses of Butoh and Theatre.


OS DIAS DA DANÇA

SÁB 9 MAI ⁄ 21H30

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A BALLET STORY E S P E TÁC U L O A P R E S E N TA D O P E L O T E AT R O M U N IC I PA L D O P OR T O E I N S E R I D O NO F E S T I VA L C OR P O + C I DA DE ⁄ VICTOR HUGO PONTES ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/16

PA R A L E L O CONVERSA P Ó S E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

S AT 9 TH M AY / 9 : 3 0 PM An immense curved platform sustains several barely dressed bodies. A restricted white space, a place where the survival of these beings depends on the movements they make opens in front of us. It is crossed by anonymous bodies, which move, intertwine and part as if their lives depended on that movement. “A Ballet Story” is

Direção Artística Victor Hugo Pontes • Música David Chesky • Versão Musical Fundação Orquestra Estúdio, sob a direção do Maestro Rui Massena • Cenografia F. Ribeiro • Direção Técnica e Desenho de Luz Wilma Moutinho • Intérpretes e cocriadores André Mendes, João Dias, Joana Castro, Liliana Garcia, Ricardo Pereira, Valter Fernandes e Vítor Kpez • Figurinos Victor Hugo Pontes • Produção Executiva Joana Ventura • Coprodução Nome Próprio, Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura • Apoio Ao Cabo Teatro, Ginasiano Escola de Dança e Lugar Instável • Apoio à internacionalização DGARTES • Duração 1h10

a critically acclaimed performance from 2012, which has its starting point in the Zephyrtine ballet, by David Chesky. Through this reference a performance is created, where abstraction mixes with music, as if the bodies where the baton that coordinates the whole orchestra. The beholder creates the narrative. There is no fairy tale, nor fantastic elements. Each person creates a personal plot with a chosen moral, as they see fit. Dance is a vehicle, music is the ingredient and movement is the medium that frames the whole performance.

Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Trabalhou como ator com os encenadores e coreógrafos Moncho Rodriguez, Nuno Carinhas, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte, David Lescot, Joana Craveiro, entre outros. Foi assistente de encenação e responsável pelo movimento nos espetáculos de Nuno Cardoso, de 2005 a 2014. Como criador a sua carreira começa a despontar a partir de 2003 com o trabalho “Puzzle”. Desde então vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo apresentado o seu trabalho por todo o país, assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rússia, Austria, Brasil, entre outros. Atualmente, é docente do curso de Teatro da Universidade do Minho. Desde 2009 é o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cultural, com sede no Porto. Victor Hugo Pontes was born in Guimarães, 1978. Has a Visual Arts degree in Painting by the Fine Arts Faculty of Porto University. He worked as an actor for directors and choreographers Moncho Rodriguez, Nuno Carinhas, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte, David Lescot, Joana Craveiro, among others. He was assistant director and movement consultant of Nuno Carinhas’ pieces between 2005 and 2014. Presently he teaches at the Drama course of University of Minho. He is the artistic

Fotografia © Susana Neves

director of Nome Próprio – Associação Cultural, since 2009. He is based in Porto.

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Uma imensa plataforma curvilínea sustenta vários corpos quase nus. Um espaço delimitado, branco, como um local onde a sobrevivência dos seres dependesse dos movimentos que se operam, abre-se sobre os nossos olhos. Por si passam corpos anónimos que se movimentam, se entrelaçam, se afastam, como se desses movimentos dependesse a sua vida. “A Ballet Story”, espetáculo aplaudido pela crítica em 2012, tem como ponto de partida o ballet Zephyrtine, de David Chesky. Através dessa referência, cria um espetáculo onde a abstração se mistura com a música, como se os corpos fossem a batuta que (co)ordena toda a orquestra. A narrativa é criada pelo espetador. Não há contos de fadas, nem elementos do maravilhoso ou do fantástico. Cada um constrói o enredo que quer, cada um retira a “moral da história” que lhe aprouver. A dança é o veículo, a música é o ingrediente, o movimento é o suporte que enforma todo o espetáculo.


OS DIAS DA DANÇA

SÁB 16 MAI ⁄ 21H30

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PLATEAU EFFECT ⁄ CULLBERG BALLET (SE) J E F TA VA N DI N T H E R (N L /S E ) ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 10,00 EUR • M/12

IMAGENS M I G R AT Ó R I A S PA G . 9 1

Uma comunidade em viagem, um exercício sobre a união de um grupo de bailarinos.

WORKSHOP PA G . 9 5 CONVERSA P Ó S E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 E U TA M B É M V O U ! PA G . 1 0 1

A lógica “juntos, somos mais fortes” pode aplicar-se a (quase) tudo na vida: à construção de uma cidade, à construção de novos ideais, ou à construção de uma ideia de comunidade mais unida. São ideais políticos, sociais, culturais que crescem com cada ser humano. Em “Plateau Effect”, o espetáculo da companhia Cullberg Ballet que o coreógrafo Jefta van Dinther apresenta no Porto, os nove bailarinos que ocupam o palco são isso mesmo: uma comunidade em constante movimento, calcorreando diferentes territórios numa progressão atribulada através de vários terrenos. Num esforço conjunto, tentam criar novas realidades que, sozinhos, dificilmente conseguiriam alcançar. Partilham a comunicação, o transporte – tomando as rédeas de um barco imaginário por entre um mar revolto -, a construção e a habitação de um novo mundo. Tentam, com os seus movimentos, questionar o espetador sobre as novas realidades possíveis que a realidade presente teima em não alcançar. “Plateau Effect” pretende, assim, desorientar e desafiar o espetador com uma estratificação complexa de coreografia, luz, som e cenário, elementos essenciais para a construção desta nova realidade/comunidade desejada pelo coreógrafo. Coloca à prova a capacidade de transgredir o aqui e o agora. Esta é, assim, uma investigação feita nas áreas da percepção, onde o som, a luz e o cenário enformam o conceito (novo?) de realidade/comunidade. S AT 1 6 TH M AY / 9 : 3 0 PM A community on a journey, an exercise on the union within a group of danc-

Fotografia © Urban Jören

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

PA R A L E L O

ers. In Plateau Effect, the performance by the Cullberg Ballet presented by Jefta van Dinther, the nine dancers that take the stage are a community in constant movement, roaming different territories on a troubled progression through many fields. In a group effort they try to create new realities, which would be hard to be achieved alone.

Coreografia Jefta van Dinther • Som David Kiers • Desenho de Luz Minna Tiikkainen • Cenografia SIMKA • Interpretação 9 Bailarinos • Duração aprox. 1h

Jefta van Dinther nasceu em 1982. É coreógrafo e bailarino. Cresceu na Suécia, até se mudar para a Holanda, onde estudou na Amesterdam School of the Arts, até 2003. Van Dinther cria espetáculos em nome individual ou colaborando com artistas de diferentes áreas artísticas. Jefta van Dinther was born in 1982. He’s a choreographer and dancer. He grew up in Sweden, moved to Holland and graduated at the Amsterdam School of Arts, in 2003. Van Dinther creates his own performances and collaborates with artists of different artistic disciplines.

E S P E C TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

Apoio:


SEG 25 MAI ⁄ 21H30

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INTERMITÊNCIAS #1 ⁄

JOCLÉCIO AZEVEDO ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 2,00 EUR • M/12

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

Um projeto desenvolvido numa série de residências artísticas a realizar em 2015, no TM Rivoli, com estreia prevista para fevereiro de 2016. A ideia de intermitência está ligada à noção de intervalo, de interrupção, de suspensão de algo que eventualmente continua num outro tempo. Neste projeto reflete-se sobre a ideia de interrupção enquanto processo de trabalho, enquanto algo que interfere com o ritmo de produção e de reflexão, mas também como horizonte de expansão da própria noção do tempo. Pretende-se um processo de trabalho aberto onde, paralelamente aos momentos de desenvolvimento do material coreográfico, serão realizadas ações que implicam artistas participantes e observadores exteriores. Durante o processo de criação pretende-se criar um repertório de ações performativas intermitentes (Intermitências #01, #02 e #03), momentos descontínuos de interrogação em torno da produção desta peça coreográfica, provocando vários tipos de configurações entre os seus intervenientes. As ações intermitentes, cuja ocorrência antecede e anuncia a apresentação final (em fevereiro de 2016), terão a forma de conferências performativas. M O N 2 5 TH M AY / 9 : 3 0 PM A project developed around a series of artistic residencies in 2015, at the TM Rivoli, with premiere in February 2016. The idea of intermittence is associated with the notion of gap, interruption, of suspension of something, which will eventually continue in another time. In this process we reflect on the idea of interruption

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIA DE C U R TA D U R A Ç Ã O PÁ G . 1 0 6

and reflection, but also an expanding horizon in the notion of time. This project will be developed in a series of intermittent artistic residencies during 2015, in spaces of Teatro Municipal Rivoli.

Joclécio Azevedo nasceu no Brasil em 1969. Vive e trabalha no Porto desde 1990. Concluiu o curso de Teatro do Balleteatro Escola Profissional em 1993, tendo frequentado paralelamente formação complementar em Dança. Participou, como intérprete, em projetos de diversos criadores, entre os quais Né Barros, Isabel Barros, Ana Figueira e Joana Providência. Colabora regularmente com artistas ligados a diferentes disciplinas, tentando explorar outras perspetivas de desenvolvimento para o seu trabalho. Joclécio Azevedo was born in Brazil in 1969. He lives and works in Porto since 1990. He finished the Theatre course from Balleteatro Escola Profissional in 1993, while attending other dance training. He participated as a performer in projects from Né Barros, Isabel Barros, Ana Figueira and Joana Providência.

Um projeto de Joclécio Azevedo • Em colaboração com Kubik (aka Victor Afonso), Jérémy Pajeanc, Jordann Santos • Interpretação André Mendes, Bruno Senune, Camila Neves, Joana Castro, Joclécio Azevedo • Desenho de Luz e Operação Miguel Carneiro • Apoio à Residência Companhia Instável • Produção Executiva e Difusão Circular Associação Cultural • Coprodução Teatro Municipal do Porto e Circular Associação Cultural • Duração aprox. 45 mins.

Fotografia © Direitos Reservados

as a working process, as something that interferes with the rhythm of production


SÁB 13 JUN ⁄ 11H00 & 16H00

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UMA LUZ NA TERRA

⁄ AINHOA VIDAL ⁄ PA L C O D O PE QU E NO AU DI T ÓR IO T M R I VOL I A DU LT O S 5,00 E U R • C R I A NÇ A S 2,00 E U R • BE BÉ S D O S 8 AO S 24 M E S E S

Um espetáculo onde os bebés são convidados a participar.

PA R A L E L O E S P E TÁ C U L O PA R A FA M Í L I A S PA G . 9 2 WORKSHOP PÁ G . 9 4

“Quando o dia acorda aqui, ele adormece ali. Quando a noite aterra em ti, o galo canta para mim. Quando a terra treme no fundo, a baleia avisa com o seu canto. Quando a terra treme por fora, as aves saltam ao vento. Quando as nuvens viajam no ar, a sombra aparece na cara. Quando as nuvens param, o peixe aparece no céu. Quando a sede se alimenta do vento, a água atravessa os buracos. Quando a luz está na terra, tu estás aqui ao meu lado.”—Ainhoa Vidal “Uma Luz na Terra” é um espetáculo onde os bebés circulam no meio de imagens projetadas no chão, onde os objetos estão ao alcance das mãos, as onde as histórias são contadas aos ouvidos e dançadas junto deles. De um modo cinético, o público é dirigido em busca do que se encontra no interior das coisas e das suas formas, podendo também mexer e reinventar a relação que tem com elas. S AT 1 3 TH J U N E / 1 1 AM & 4 PM A performance where babies are invited to participate. In “Uma Luz na Terra” babies wander through images projected on the floor, objects are within reach and stories are whispered in your ears and danced right next to you. The audience is kinetically directed in a search for what’s hidden inside all shapes and things. They can also touch and reinvent the relation they have with them.

Ainhoa Vidal sempre trabalhou o seu corpo, desde a ginástica de competição às técnicas de dança clássica e contemporânea. Desde há alguns anos começou um percurso como coreógrafa, coreografando vários solos e peças de grupo unindo o teatro e a dança, destacando “A vós”, “Macondo” e “Alcovas brancas”. Trabalhou como intérprete para Madalena Victorino, Aldara Bizarro, Cláudia Nóvoa, Joana Providência, Sofia Neuparth, Pedro Gil, entre outros. Ainhoa Vidal has always worked with her body, from sport aerobics to classic ballet and contemporary techniques. She started her work as a choreographer a few years ago, making several solos and group pieces, joining theatre and dance. She points out “A vós”, “Macondo” and “Alcovas brancas”. She worked as a performer for Madalena Victorino, Aldara Bizarro, Cláudia Nóvoa, Joana Providência, Sofia Neuparth, Pedro Gil, among others.

Coreografia e interpretação Ainhoa Vidal • Vídeo João Pinto • Música Teresa Gentil • Espaço Cénico Carla Martinez e Ainhoa Vidal • Figurinos Ainhoa Vidal • Apoio à Dramaturgia Rui Catalão • Desenho de Luz João Cachulo • Produção e Direção do Projeto Tânia M. Guerreiro • Produção Produções Independentes • Coprodução São Luiz Teatro Municipal • Apoio O Espaço do Tempo, Eira, Festival Temps d’Images/ Duplacena • Projecto Financiado pelo Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura / Direcção Geral das Artes • Espetáculo criado no âmbito do Projecto Viagem na Terra • Lotação máx.10 bebés e respetivos acompanhantes • Duração aprox. 30 minutos

Fotografia © Jorge Vaz Gomes

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

VER EM FAMÍLIA!


DOM 28 JUN ⁄ 19H00

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MODULAR ⁄

V E R A M O TA & P E D R O A U G U S T O (G H U NA X ) NEC – NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO COREOGRÁFICA ⁄ SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE 5,00 EUR • M/12

Em “Modular”, a trama é construída pelos intérpretes em tempo real, utilizando as partes deste sistema (som, luz, cenário e presença) para abrir novos planos. Este é um jogo de formas e ilusão onde o lugar do espetador se torna então, simultaneamente, lugar de observação e de organização do que é gerado em palco. S U N 2 8 TH J U N E / 6 PM A game of shapes and ilusion, in constant transformation on stage. “Modular” is a formal audio-visual device on stage undergoing constant transformation. The plot is built in real time by the performers, using parts of this system (sound, lights, set and presence) to open up new levels, in a game of shapes and illusion.

CAMPO ABERTO Fotografia © Direitos Reservados

RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 5

Vera Mota nasceu em 1982. Vive e trabalha no Porto. É licenciada em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto, 2005; em 2008 termina o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas (2006/2008). Conclui o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica, pelo Fórum Dança, em 2006. No âmbito da performance, apresenta trabalhos com frequência desde 2003. Vera Mota was born in 1982. She lives and works in Porto, and has a Visual Arts degree in Sculpture by the Fine Arts Faculty, University of Porto, 2005. As a visual artist she exhibits her work in Portugal and abroad since 2004. She’s been presenting her work as a performer since 2003.

Pedro Augusto nasceu em Leiria, em 1983. É licenciado em Artes Plásticas, FBAUP (2007) e mestrando em Linguística, FLUP (2012). Trabalha como artista independente na cidade do Porto desde 2003. Aqui tem desenvolvido atividade regular nas áreas da música eletrónica, sonoplastia e produção, sob o alter-ego de Ghuna X. Pedro Augusto was born in Leiria in 1983. Has a degree in Visual Arts, FBAUP 2007. Criação e Interpretação Vera Mota e Pedro Augusto (Ghuna X) • Produção Circular – Festival de Artes Performativas • Duração aprox. 35 minutos

He works as an independent artist in Porto, since 2003. Has developed his work in electronic music under the alter ego Ghuna X.

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Um jogo de formas e ilusão como dispositivo formal e audiovisual que, em cena, está sujeito a uma transformação constante.


SEX 10 JUL ⁄ 19H00 (PORTAS ABERTAS DA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA)

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TYJ

Alina Bilokon e Léa Rault encontram-se em residência artística no TM Campo Alegre durante cerca de dez dias. Como momento final desta residência, abrem as portas do Auditório do TM Campo Alegre para uma conversa e encontro sobre o seu trabalho no âmbito do projeto TYJ. Neste trabalho, Alina e Léa focam-se na relação entre corpos que cantam e dançam. Uma linha de pesquisa comum às duas performers, realizada com a ajuda do músico Jérémy Rouault. Este trabalho é parte de uma pesquisa mais ampla sobre as manifestações físicas e mentais do corpo em contato com a música. F R I 1 0 TH J U LY / 7 PM Alina Bilokon and Léa Rault are artists in residence at the TM Campo Alegre, for nearly ten days. As a final moment of this residence, they open the doors of the auditorium for a talk regarding their work within the TYJ project. In this piece, Alina and Léa intend to focus on the relation between bodies that sing and dance.

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIA DE C U R TA D U R A Ç Ã O PÁ G . 1 0 6

Alina Bilokon (Ucrânia / Portugal) começou a sua educação artística em 1992, na escola de artes “Sonechko” na Ucrânia. Em 2005 chega a Portugal, onde continua a sua formação na área da dança. Em 2010 termina o curso na Escola Superior de Dança de Lisboa. Trabalha com artistas como Ana Borralho & João Galante, Mariana Tengner Barros, Madalena Victorino ou Miguel Pereira, entre outros. Alina Bilokon (Ukraine / Portugal) started her artistic education in 1992 at the Sonechko art school, in Ukraine. She arrives in Portugal in 2005, where she continues her studies in dance. In 2010 she graduates at Escola Superior de Dança in Lisbon. She works with artists like Ana Borralho & João Galante, Mariana Tengner Barros, Madalena Victorino and Miguel Pereira, among others.

Léa Rault (França) fez os seus estudos em Letras Modernas e Ciências da Linguagem, em Rennes, tendo partido depois para a América Central e América do Sul para trabalhar na área do documentário áudio. Passou ainda pela equipa do Festival Internacional de Dança de Toronto (Canadá), tendo regressado, logo depois, a França, onde começa a desenvolver os seus projetos de dança e música. Léa Rault (France) studied Modern Literature and Language Sciences in Rennes. She soon after set off to central America and South America to work in the field of audio documentary. She was part of the team of the International Dance Festival of Toronto (Canada), and then returned to France to start developing her own dance and music projects.

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

Conceção Alina Bilokon & Léa Rault • Criação e Interpretação Alina Bilokon, Léa Rault & Jérémy Rouault • Texto e Música Alina Bilokon, Léa Rault & Jérémy Rouault • Desenho de Luz Thibaut Galmiche • Som Clément Lemennicier • Produção PILOT FISHES • Coproduçao Théâtre de la Ville – Paris; La Passerelle – Scène Nationale de Saint-Brieuc; Le Musée de la danse – Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne; Le Triangle, Cité de la danse – Rennes; Danse à tous les étages; Itinéraire Bis, Association de Développement Culturel et Artistique des Côtes d'Armor. • Com o apoio do Teatro Municipal do Porto • Duração a definir Fotografia © Direitos Reservados

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⁄ A L I NA B I L O KON (U K R /P T ) & L É A R AU LT (F R ) ⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE E N T R A DA G R AT U I TA* • M / 1 2


SÁB 11 JUL ⁄ 16H00

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PERFORMANCE... AGAIN! #2 ⁄ ACTIVE VOICE: SUBJECT IS DOING THE ACTING. CURADORIA DE VERA MOTA ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI 5,00 EUR • M/12

VÍDEO / REGISTO DE PERFORMANCES DE VÁ R IO S A R T I S TA S ⁄ FOYER DA ENTRADA

PERFORMANCES SÁB 11 JUL / 16H00

NOVA C R I AÇ ÃO ⁄ ISABEL CARVALHO

DIÁLOGO OBLÍQUO —A L M A M . KA R L I N ⁄ ANDRÉ GUEDES 2011 (30’)

S AT 1 1 TH J U LY / 4 PM On the second moment of the PERFORMANCE... AGAIN! Programme we will see how some artists continue to introduce text in their performances, taking word as

Fotografia © Vítor D. Rosário

DE 7 A 11 JUL / EM HORÁRIO CONTÍNUO

O início da história da performance em Portugal ficaria marcada por uma forte relação com o texto. Nas décadas de 1960 e 1970, numa procura de diferentes territórios, artistas como João Vieira e Ana Hatherly, encontrariam no cruzamento entre a poesia e as artes visuais um novo campo possibilidades. Assumindo diferentes formas e funções, a palavra e a linguagem surgem associadas a diferentes momentos na história da Arte, nomeadamente à Arte Conceptual, que encontrou na performance um dos meios privilegiados para a afirmação do conceito em detrimento do objeto. No segundo momento do programa PERFORMANCE... AGAIN! poderemos observar a forma como alguns artistas continuam a integrar o texto nas suas performances, tomando o palavra como matéria de que se faz a obra. “Active voice: Subject is doing the acting” apresentará performances de Isabel Carvalho, André Guedes, Pedro Barateiro e André Sousa. Ações que se fazem de palavras, em que a palavra reflete a imagem, onde a palavra toma o lugar do gesto e é a razão da ação.

matter of which the work is composed. Active voice: Subject is doing the acting presents performances by Isabel Carvalho, André Guedes, Pedro Barateiro and André Sousa. Actions made of words, in which the words reflect the image, where words replace gestures and are the reason for action.

COMO FAZER UMA MÁSCARA ⁄ P E D R O B A R AT E I R O 2011 (25’)

Diálogo Oblíquo —Alma M. Karlin André Guedes

OBRIGADO E BOA NOITE ⁄ ANDRÉ SOUSA 2005 (10’)

C O N V E R SA C O M A R T I S TA S SÁB 11 JUL / 17H30

I SA B E L C A RVA L HO ANDRÉ GUEDES PEDRO BARATEIRO ANDRÉ SOUSA ⁄ M O D E R A Ç Ã O D E V E R A M O TA

Vera Mota, artista plástica e performer, vive e trabalha no Porto. É licenciada em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto. Frequentou o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica pelo Fórum Dança. Em 2008 conclui o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, com uma tese dedicada à investigação da performatividade e presença do corpo na obra de arte. Vera Mota is a visual artist and a performer. She has a degree in Sculpture. She attended the Research and Choreographic Creation Course from Fórum Dança. In 2008 she concluded her Masters in Contemporary Artistic Practices.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

PROGRAMA


SÁB 11 JUL ⁄ 21H30

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PR OPR I E DA DE PR I VA DA

Propriedade Privada é construída de uma matéria espessa proveniente da mistura de cimento, desejo, sonhos passados, mentiras, cal, jogos perversos, dor, uma câmara escondida, água, tempo que passa, sangue e perigo eminente. —Olga Roriz (Maio 1996) “Estreada em 1996 em homenagem aos 100 Anos do Cinema, politicamente incorreta, agressiva, violenta, holocáustica, ‘Propriedade Privada’ há muito que é uma peça à espera de ser revisitada.A falta dos seus intérpretes originais sempre me desacreditou da sua funcionalidade. Dezanove anos passados e tudo se transforma, se justifica, se deseja. Nada me dará mais prazer neste ano em festa do que revisitar com um elenco renovado esta peça icónica.” —Olga Roriz (Janeiro 2015) S AT 1 1 TH J U LY / 9 : 3 0 PM

Olga Roriz frequentou o curso da Escola de Dança do Teatro Nacional de S. Carlos, com Ana Ivanova, assim como o curso da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976, integrou o elenco do Ballet Gulbenkian sob a direção de Jorge Salavisa, onde permaneceu até 1992 como primeira bailarina e coreógrafa principal. Em Maio de 1992, assumiu a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa. Em Fevereiro de 1995, fundou a Companhia Olga Roriz, da qual é diretora e coreógrafa. O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras.

“Propriedade Privada is made of a thick matter: a mix of cement, desire, long

Olga Roriz was trained as a dancer at Teatro Nacional de S. Carlos Dance School

gone dreams, lies, lime, wicked games, pain, a hidden camera, water, fleeting

with Ana Ivanova, and at the National Conservatory Dance School, in Lisbon. In Feb-

time, blood and eminent danger”. —Olga Roriz (May 1996) Premiered in 1996

ruary 1995 she founded Companhia Olga Roriz, which she directs and choreographs.

as a tribute to the Centennial of Film, politically incorrect, aggressive, violent and cataclysmic, “Propriedade Privada” is a piece waiting to be revisited.

Direção Olga Roriz • Colagem Musical Ludger Lamers • Músicas Harold Budd, Gustav Mahler, Towering Of Inferno, Jean Françaix, Jacques Brel, Montipyten, Pascal Comelade • Cenário João Mendes Ribeiro • Figurinos Olga Roriz • Desenho de Luz Clemente Cuba • Colaboração Dramatúrgica (à data da criação) João Carneiro • Assistência à remontagem e ensaios Paulo Reis • Apoio Vocal Luís Madureira • Voz off de lista cronológica Paulo Reis • Reconstrução do cenário Luciano Silveira

• Assistente de cenografia e figurinos Maria Ribeiro • Reconstituição da banda sonora João Raposo • Remasterização áudio Sérgio Milhano • Intérpretes Beatriz Valentim, Carla Ribeiro, Marta Lobato Faria, Sylvia Rijmer, André de Campos, Bruno Alexandre e Bruno Alves • Duração aprox. 1h30

E S P E TÁ C U L O I N S E R I D O N A A S S I N AT U R A O R I V O L I D A N Ç A !

PA R A L E L O CONVERSA P Ó S E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 E U TA M B É M V O U ! PA G . 1 0 1

Fotografia © Jorge Gonçalves

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

⁄ C OM E MOR AÇ ÕE S D O 20º A N I V E R S Á R IO DA C OM PA N H I A OL G A R OR I Z ⁄ OLGA RORIZ ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/16


SEX 17 JUL ⁄ 18H30 (PORTAS ABERTAS DA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA)

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HOW CAN ONE KNOW IN SUCH DARKNESS? ⁄ MYRIAM LEFKOWITZ (FR) NEC – NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO COREOGRÁFICA ⁄ SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE E N T R A DA G R AT U I TA* • M / 16

RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 5 RESIDÊNCIA DE C U R TA D U R A Ç Ã O PÁ G . 1 0 6

A residência artística de Myriam Leftkowitz inclui um workshop dirigido a artistas, estudantes e outros interessados na proposta, que se realiza nas manhãs de 6 a 10 de julho. Durante a tarde, abrem-se os ensaios à participação no dispositivo coreográfico, para um participante de cada vez, mediante marcação prévia, através do e-mail nec@nec.co.pt. A residência termina com esta conversa sobre o trabalho desenvolvido no âmbito da mesma. “How can one know in such darkness?” é um dispositivo coreográfico para um espetador e um intérprete com duração de uma hora, que acontece em silêncio. O espetador é convidado a deitar-se no centro do palco e a fechar os olhos. A experiência consiste na perceção de um espaço multidimensional construído através da mediação do toque, da ativação de certos objetos e materiais, dos movimentos do performer em torno do corpo deitado, dos sons do espaço e das mudanças constantes de atenção do espetador.

Myriam Lefkowitz (1980) identifica-se como performer. Desde 2010 foca a sua pesquisa em questões de atenção e perceção. O seu trabalho tem sido apresentado em Le Mouvement, Situations, Family Business, The Center for Contemporary Art, Bienal de Veneza, Kunsteverein NY, The French Cultural Institute, L’Usine, Festival Nouveau e Creative Time Summit. É regularmente convidada para dar workshops e palestras em diversos países. Em 2014-2015, é artista em residência nos Laboratoires d’Aubervilliers (Paris). Myriam Lefkowitz (1980) sees herself as a performer. Since 2010 she focus her research on attention and perception. Her work has been presented at Le Mouvement, Situations, Family Business, Center for Contemporary Art, Venice Biennale, Kunsteverein NY, The French Cultural Institute, L’Usine, Festival Nouveau and Creative Time Summit. She’s often invited for workshops and lectures in several countries. In 2014/15 she’s the artist in residency at the Laboratoires d’Aubervilliers (Paris).

F R I 1 7 TH J U LY / 6 : 3 0 PM This artistic residency includes a workshop for artists and students, which takes place in the mornings of the 6th until the 10th of July. During the afternoon, the rehearsals are opened to participation, one person at a time upon reservation via

Fotografia © Direitos Reservados

nec@nec.co.pt. The residence ends with this public talk.

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

Duração aprox. 1h

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

CAMPO ABERTO


Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • DA NÇ A /PE R F OR M A NC E

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TEATRO ⁄ NOVO CIRCO THEATRE ⁄ NEW CIRCUS

A N A B O LA / A N A B O LA S E M F I LT R O [ PÁ G . 4 2 ] SA R A CA R I N H A S & V I C T O R H U G O P O N T E S / O R LA N D O [ PÁ G . 4 3 ] T E A T R O E X PA N D I D O ! J O Ã O S O U S A C A R D O S O / E S T A N O I T E I M P R O V I S A - S E + V E R Ã O E F U M O + O A M A N T E + M AU S E R [ PÁ G S . 4 4 E 4 5 ] V I S Õ E S Ú T E I S / T R A N S / M I S S Ã O [ PÁ G . 4 6 ] M A R T I M P E D R O S O • N O V A C O M PA N H I A / O G R A N D E S A L Ã O [ P Á G . 4 7 ] B R U N O M A R T I N S / G UA R D A M U N D O S [ PÁ G . 4 8 ] N U N O CA R D O S O • A O CA B O T E AT R O / B R I T Â N I C O [ PÁ G . 4 9 ] A N T Ó N I O F O N S E CA / O S L U S Í A D A S [ PÁ G . 5 0 ] T E AT R O P R A G A / T R O PA FA N D A N G A [ PÁ G . 5 1 ] T E AT R O E X P E R I M E N TA L D O P O R T O ( T E P ) / C A R I D A D E [ PÁ G . 5 2 ] M A LA V OA D O R A / H A M L E T [ PÁ G . 5 3 ] R A D A R 3 6 0 º & C O M PA N H I A C L A R A A N D E R M AT T / N O V O V E L H O C I R C O [ P Á G . 5 4 ] T I A G O C O R R E I A / A N O I T E C A N TA [ PÁ G . 5 5 ] J O A N A M O R A E S / S E X TA [ PÁ G . 5 6 ] P H I L I P P E Q U E S N E ( F R ) / SWA M P C L U B [ PÁ G . 5 7 ]

Swamp Club Philippe Quesne (FR)


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QUA 8 A SÁB 11 ABR ⁄ 22H00 DOM 12 ABR ⁄ 17H00

A NA B OL A S E M F I LT R O

Uma atriz em palco. Ana Bola. Com 40 de profissão, fez teatro, fez televisão, foi autora de séries de sucesso, foi apresentadora de programas, jurada de concursos. Aos 62 anos de idade, afastada ainda da idade da reforma, vê-se confrontada com a falta de trabalho. Apresenta propostas, tem reuniões com as direções de programas, mas não consegue ver nada aprovado. Restam-lhe os castings de um qualquer programa de talentos. É-lhe pedido que faça de tudo um pouco: de dança a culinária, passando por ballet clássico ou até por números de circo. Ainda que de uma forma ligeira e bem-disposta, este monólogo procura uma crítica direta a uma realidade gritante: a total falta de respeito pela arte, pelos artistas e pelo trabalho sério, que é substituído por atentados ao talento e à experiência.

PA R A L E L O CONVERSA PÓS E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 LÍNGUA GESTUAL PA G . 1 0 1

W E D 8 TH T O 1 1 TH A P R I L / 1 0 PM S U N 1 2 TH / 5 PM An actress on stage: Ana Bola. With a 40 years career in theatre and television, she’s show host, jury and author of successful TV shows. By the age of 62 and far from her retirement age, she finds herself with no work. She sends proposals, has meetings with TV networks, but nothing is approved. Her only options are castings for talent shows. She is asked for a bit of everything: from dance to cooking, from ballet to circus routines. This light-hearted monologue is a direct criticism to a screaming reality: the absolute lack of respect for art, its artists and serious work, now replaced by a wave of assault on talent and experience.

Texto e Interpretação Ana Bola • Direção António Pires • Vozes off Alexandra Rosa, Júlio Isidro, Manuel Marques • Assistente de encenação Tomás Nolasco • Direção técnica Paulo Santos • Produção Buzico! Produções Artísticas • Produtor Executivo Ruy Malheiro • Duração aprox. 1h30

Ana Bola é atriz e argumentista. Fazia teatro amador quando conheceu o ator Henrique Viana, que a levou a estrear-se no Teatro Adóque, com a comédia “1926 Noves Fora Nada” (1976). Integrou o conjunto Os Amigos, ao lado de Paulo de Carvalho, Luisa Basto, Fernando Tordo, Eduardo Silva e Fernando Piçarra, que vence o Festival RTP da Canção de 1977. Popularizada pela televisão, onde se iniciou com participações no programa “O Fungagá da Bicharada” (1976), é hoje um dos nomes mais reconhecidos do panorama artístico nacional. Ana Bola is an actress and scriptwriter. She was an amateur actress when she met actor Henrique Viana, who brought het to premiere at Teatro Adóque with the comedy “1926 Noves Fora Nada” (1976). She was part of the band “Os Amigos” together with Paulo de Carvalho, Luísa Bastos, Fernando Tordo, Eduardo Silva and Fernando Piçarra, winning the RTP Song Contest in 1977. She became widely popular in television where she started in 1976 with O Fungagá da Bicharada. She is presently an outstanding name of the national artistic panorama.

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

⁄ ANA BOLA ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 8,50 EUR • M/12


SEX 17 ⁄ 21H30 • SÁB 18 ⁄ 19H00 DOM 19 ABR ⁄ 17H00

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ORLANDO E S T R E I A ⁄ C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ SARA CARINHAS & VICTOR HUGO PONTES ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI 5,00 EUR • M/12

Um texto de Virgina Woolf, “Orlando” é a história de uma personagem cuja juventude inabalável se mantém ao longo de 400 anos, um indivíduo sucessivamente homem e mulher, que representa “a experiência do indivíduo nas diferentes situações em que a natureza o coloca no mundo”, segundo Cecília Meireles. F R I 1 7 TH / 9 : 3 0 PM, S AT 1 8 TH / 7 PM

Sara Carinhas nasceu em Lisboa, em 1987. Estreou-se como atriz em 2003. Trabalhou em teatro com os encenadores Adriano Luz, Ana Tamen, Beatriz Batarda, entre outros. Em cinema trabalhou com os realizadoress Alberto Seixas Santos, Manoel de Oliveira, Paulo Rebelo, Tiago Guedes e Frederico Serra, Valeria Sarmiento, entre outros trabalhos de curtas-metragens. Foi distinguida com o prémio Jovem Talento L’Oreal Paris, no Estoril Film Festival (2008).

S U N 1 9 TH A P R I L / 5 PM Sara Carinhas was born in Lisbon in 1987. She attends the 2nd year of Artistic Sara Carinhas and Victor Hugo Pontes took the mutual challenge of staging

Studies from the Faculty of Letters from the University of Lisbon. She premiered

the choreography for this fictional body, the recreation of this world wrapped

as an actress in 2003.

by time and gender issues. A text by Virgina Woolf, the story of a character whose youth is unshaken throughout 400 years, an individual who is in turns man and woman, representing “the experience of the individual in different situations in which she is faced by nature” according to Cecília Meireles.

Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Trabalhou como ator com os encenadores e coreógrafos Moncho Rodriguez, Nuno Carinhas, Isabel Barros, Clara Andermatt, Charlie Degotte, David Lescot, Joana Craveiro, entre outros. Foi assistente de encenação e responsável pelo movimento nos espetáculo de Nuno Cardoso de 2005 a 2014. Atualmente, é docente do curso de Teatro da Universidade do Minho. Desde 2009 é o diretor artístico da Nome Próprio – Associação Cultural, com sede no Porto. Victor Hugo Pontes was born in Guimarães, 1978. Has a Visual Arts degree in Painting by the Fine Arts Faculty of Porto University. Presently he teaches at the Drama course of University of Minho. He is the artistic director of Nome Próprio – Fotografia © Victor Hugo Pontes

Associação Cultural, since 2009. He is based in Porto.

Cocriação e Direção Victor Hugo Pontes • Cocriação e Interpretação Sara Carinhas • Cenografia F. Ribeiro • Desenho de Luz Wilma Moutinho • Música Original Rui Lima e Sérgio Martins • Figurinos Mariana Sá Nogueira • Direção de Produção Joana Ventura • Produção Executiva Jesse James • Produção Nome Próprio • Apoio à Residência Artística O Espaço do Tempo, Companhia Olga Roriz • Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian • Duração aprox. 1h

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

PA R A L E L O CONVERSA PÓS E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9

Sara Carinhas e Victor Hugo Pontes aceitaram o (mútuo) desafio de colocar em palco a coreografia deste corpo ficcional, a recriação deste mundo envolvido pelas questões de género e de tempo.


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T E AT RO E X PA N DI D O !

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

E S T R E I A S ⁄ C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ JOÃO SOUSA CARDOSO ⁄ VÁ R IO S E S PAÇ O S T M C A M P O A L E G R E 5,00 EUR • M/12

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIAS DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 5

TEATRO EXPANDIDO! é uma criação de João Sousa Cardoso que ensaia novas relações entre a encenação, a interpretação, a arquitetura e o público. Entre Janeiro e Dezembro de 2015, textos ou autores fundamentais da dramaturgia dos últimos 100 anos são interpretados pelo ator Ricardo Bueno e um grupo de participantes, explorando as possibilidades de um teatro cidadão. Cada peça inscreve-se numa sistemática ocupação de espaços não convencionais do Teatro Municipal Campo Alegre, reinventando-os como lugares de trabalho e de criação. Em cada mês, dois ensaios são abertos ao público, permitindo o acompanhamento da evolução de um teatro em estaleiro capaz de esbater as fronteiras entre profissionais e amadores, investigação e conhecimento, ensaio e espetáculo. TEATRO EXPANDIDO! is a creation of João Sousa Cardoso, trying new relations between staging, interpretation, architecture and audience. Between January and December 2015 a selection of fundamental plays from the past 100 years will be interpreted by actor Ricardo Bueno and a group of participants, exploring the possibilities of a citizen theatre.

Criação João Sousa Cardoso • Interpretação Ricardo Bueno • Outros Intérpretes Grupo de participantes selecionado • Iluminação Miguel Ângelo Carneiro • Fotografia de Cena Catarina Oliveira • Registo em Filme Nuno Gonçalves • Design Gráfico Pedro Nora • Direção de Produção Isalinda Santos • Produção João Brojo • Coprodução Confederação, Teatro Municipal do Porto

DOM 19 ABR / 18H30

ESTA NOITE IMPROVISA-SE DE LUIGI PIRANDELLO OFICINAS “Esta Noite Improvisa-se”, de Luigi Pirandello (1930), reflete a vaga de fundo que une a representação e a realidade, colocando em crise todas as funções convencionais do fazer teatral. Baralhando papéis e arriscando o desvio da lógica do espetáculo, Pirandello propõe a tábua rasa da tradição e a auscultação de uma comunidade que, sem programa e tropeçando na contradição das subjetividades, se deseja emancipada. “Esta Noite Improvisa-se” ocupa as oficinas do Teatro Municipal Campo Alegre, alargando a noção de um “teatro em estaleiro”. S U N 1 9 TH A P R I L / 6 : 3 0 PM

João Sousa Cardoso (1977). Doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Artista visual, encenador e cineasta. Leciona na Universidade Lusófona. Professor Convidado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. João Sousa Cardoso (1977). Doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Artista visual, encenador e cineasta. Leciona na Universidade

“Tonight We Improvise”, by Luigi Pirandello (1930) reflects the movement that unites acting and reality, questioning all the conventional functions of theatre making. Texto Luigi Pirandello Tradução Luís Miguel Cintra e Osório Mateus Duração aprox. 1h40

Lusófona. Professor Convidado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A P R E S E N TA Ç Õ E S I N T E R M É D I A S E N T R A D A G R AT U I TA QUA 8 ABR / 21H30 TER 14 ABR / 21H30


SEX 26 JUN / 21H30

QUA 22 JUL / 21H30

VERÃO E FUMO

O AMANTE

MAUSER

DE TENESSEE WILLIAMS SALA-ESTÚDIO

DE HAROLD PINTER A PA R TA M E N T O T 1

DE HEINER MÜLLER E S PA Ç O E X T E R I O R

Esta peça de juventude de Tenessee Williams, escrita em 1948, localiza-se numa cidadezinha do Mississippi, onde uma rapariga provinciana educada no conservadorismo religioso se apaixona pelo jovem rebelde, seu vizinho, tornado médico. Numa meditação sobre a decência e o desejo, o texto sonda a inevitável hibridez das ligações humanas entre as afinidades espirituais e os constrangimentos sociais, questionando o destino dos corpos. Ensaiando um teatro de câmara sem deixar de evocar os códigos da Broadway, “Verão e Fumo” é levada à cena na Sala-Estúdio do Teatro Municipal Campo Alegre.

Escrito originalmente para televisão, em 1962, “O Amante”, de Harold Pinter, trata da relação conjugal e do isolamento emocional do indivíduo nas sociedades industriais. Rodeado de silêncios e equívocos, um jovem casal burguês encerrase na ironia e na agressividade, no alheamento ou na teatralidade, explorando e descobrindo as pontes entre a fantasia e o quotidiano. Num texto sobre o problema da proximidade, a encenação radicaliza a intimidade entre atores e público, situando a peça de Harold Pinter num apartamento T1 do TM Campo Alegre.

Heiner Müller lembra, em “Mauser” ,que "a ignorância pode matar" e que a revolução é um movimento contínuo que liga o passado à atualidade. Escrita em 1970, a peça – que não se quer didática – trata da aprendizagem, oscilando entre a vitalidade da memória e o requiem, o coro e o herói. Mauser é o primeiro de dois trabalhos do TEATRO EXPANDIDO! que contam com Elmano Sancho como ator convidado (o segundo será em Novembro) e ocupará – pela primeira vez – o espaço exterior do TM Campo Alegre, procurando a contaminação da cena pela vida da cidade.

F R I 2 6 TH J U N E / 9 : 3 0 PM SAT 1 6

TH

M AY / 6 : 3 0

W E D 2 2 ND J U LY / 9 : 3 0 PM

PM

Originally written for television in 1962, “The Lover”,

Heiner Müller reminds us in “Mauser” that ignorance

This youthful piece written in 1948 by Tennessee Williams

by Harold Pinter deals with the relationship of a couple

can kill and that revolution is a continuous movement

is set in a small town in Mississippi, where a young pro-

and the emotional isolation of the individual on indus-

connecting the past to the present. Written in 1970,

vincial woman educated in religious puritanism falls in

trial societies. Surrounded by silences and misunder-

this piece deals with learning, shifting between mem-

love with the young rebel neighbour who becomes a doc-

standings, a young bourgeois couple is trapped in iro-

ory’s vitality and requiem, chorus and hero.

tor. On a meditation about decency and desire, this text

ny and anger, in alienation or theatricality, exploring

probes the unavoidable crossing of human connections.

and discovering bridges between fantasy and daily life.

Texto Tenessee Williams • Tradução Luís de Sttau Monteiro • Duração aprox. 1h40

Texto Harold Pinter • Tradução Pedro Marques • Duração aprox. 1h40

A P R E S E N TA Ç Õ E S I N T E R M É D I A S E N T R A D A G R AT U I TA

A P R E S E N TA Ç Õ E S I N T E R M É D I A S NO ÂMBITO DO FITEI E N T R A D A G R AT U I TA

SEX 8 MAI / 18H30 TER 12 MAI / 21H30

Texto Heiner Müller • Tradução Anabela Mendes • Duração aprox. 1h40

A P R E S E N TA Ç Õ E S I N T E R M É D I A S E N T R A D A G R AT U I TA SÁB 11 JUL / 18H30 QUI 16 JUL / 21H30

SÁB 13 JUN / 21H30 SEX 19 JUN / 23H00

FITEI

Ricardo Bueno (1981). Licenciado em Teatro – Interpretação pela Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, no Porto, em 2011. Frequenta o Mestrado de Práticas Artísticas Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Integrou o elenco de “Katzelmacher”, de Rainer Werner Fassbinder, com encenação de Luís Araújo e Ricardo Braun, no Porto. Protagonizou os filmes “Baal” e “A Ronda da Noite”, de João Sousa Cardoso, em 2013. Ricardo Bueno (1981) Has an Actor degree from ESMAE, Porto 2011. Attends the Masters in Contemporary Artistic Practices at Fine Arts University of Porto.

Elmano Sancho (1982). Licenciado em Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa. Estudou no Conservatoire National Supérieur d´Art Dramatique de Paris. Colabora com os Artistas Unidos desde 2009. Entre 2014 e 2015, estuda com a SITI Company (Anne Bogart) em Nova Iorque, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Elmano Sancho (1982) Has an Actor degree from the Lisbon Theatre and Film School. Studied at the Conservatoire National Supérieur d´Art Dramatique in Par-

Fotografias © Catarina Oliveira

is. Collaborates with Artistas Unidos since 2009.

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T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

SÁB 16 MAI / 18H30


QUI 21 ⁄ 21H30 • SEX 22 ⁄ 22H00 SÁB 23 ⁄ 19H00 • DOM 24 MAI ⁄ 17H00

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TRANS/MISSÃO

Um espetáculo sobre a identidade e o processo de colaboração artística de um coletivo. “trans/missão” é a primeira criação original do Visões Úteis num ano dedicado ao tema da “identidade”. Um espetáculo híbrido, eminentemente portátil, algures entre o concerto, o teatro e a “live art”, e onde o processo colaborativo artístico é utilizado como espelho das marcas de uma identidade nacional, que parece estar fadada à não-inscrição e à dificuldade de mobilização. Nesta peça, um músico tenta escrever uma peça operática com a colaboração de um dramaturgo a quem pediu ajuda. Mas o processo criativo parece ter chegado a um impasse, com a dificuldade em integrar diferentes colaborações artísticas numa estrutura coesa e fazer desta peça a banda sonora ideal para uma revolução desejada. Ambos decidem então suspender o trabalho e submeter as suas ideias ao julgamento de um público, aqui assumido como assembleia.

PA R A L E L O ENCONTRO PÁ G . 1 0 0

Texto e Direção Ana Vitorino, Carlos Costa e João Martins • Banda Sonora Original João Martins • Desenho de Luz José Carlos Coelho • Interpretação Carlos Costa e João Martins • Coordenação de Produção Marina Freitas • Duração aprox. 1h

T H U 2 1 ST / 9 : 3 0 PM, F R I 2 2 ND / 1 0 PM, S AT 2 3 RD / 7 PM S U N 2 4 TH M AY / 5 PM A performance about identity and the collaborative artistic process of a collective. In this piece a musician tries to write an opera with the collaboration of a playwright. But the creative process seems to have reached a stalemate, having trouble integrating different artistic collaborations on a solid structure and making this piece the ideal soundtrack for a desired revolution.

O Visões Úteis é um projeto artístico marcadamente de autor, de origem teatral, fundado no Porto em 1994, e atualmente residente na Fábrica Social. Até dezembro de 2014, o Visões Úteis criou e produziu 37 espetáculos de teatro, 7 trabalhos de Performance na Paisagem, uma Performance Comunitária, 6 filmes e 5 festivais, em Portugal, Espanha, França e Itália. O Visões Úteis é membro da PLATEIA – Associação de Profissionais das Artes Cénicas, do IETM – International Network for Contemporary Performing Arts e Anna Lindh Foundation. A Direção Artística é de Ana Vitorino e Carlos Costa. Visões Úteis is an authorial artistic project based on theatre, established in Porto in 1994 and presently residing at Fábrica Social. Ana Vitorino and Carlos Costa are artistic directors.

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

E S T R E I A ⁄ C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ VISÕES ÚTEIS ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI 5,00 EUR • M/12


SEX 22 & SÁB 23 MAI ⁄ 21H30

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O GRANDE SALÃO ⁄ M A R T I M P E DR O S O • NOVA C OM PA N H I A ⁄ PA L C O D O G RA N DE AU DI T ÓR IO T M R I VOL I 7,50 EUR • M/12

A L! A A

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C I

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PA R A L E L O CONVERSA PÓS E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 LÍNGUA GESTUAL PÁ G . 1 0 1 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

O que é isto de estarmos sempre ligados ao mundo? De percorrer um mundo inteiro sem deixarmos um ecrã de computador (ou de um qualquer dispositivo móvel)? De vivermos parte do nosso dia agarrados a uma realidade que não é palpável? “O Grande Salão” é um espetáculo especialmente burguês, a partir de diversas intervenções e signos expressivos retirados da rede social mais famosa do mundo: o Facebook. É um sítio confortável, onde todos entram sem bater à porta. Quem não entra é porque quer ficar de fora. É um lugar-manifesto multilingue e de exacerbação de egos. É um spot de voyeurs e de ativistas, de românticos, de apocalípticos e de cínicos. Será festivo, descartável e fugaz, mas também um espaço de reflexão, de purga e lamentação. Um objeto poético e político que se serve da banalidade para construir um discurso sobre este espetáculo que é o mundo. W​e’ll keep on posting in a free world... F R I 2 2 ND & S AT 2 3 RD M AY / 9 : 3 0 PM

What is this permanent connection to the world? What is this roaming the whole world with our eyes on a screen? Of living part of our day attached to a reality we can’t touch? ”O Grande Salão” is a particularly bourgeois performance made of dif-

LET’ S

ferent interventions and expressive signs taken from the most famous social network in the world: facebook.

Martim Pedroso nasceu em Lisboa, em 1979. Estudou Encenação na ESTC e no curso internacional da École des Maitres (Antonio Latella, 2006). Participa desde 1998 em diversos trabalhos como ator, com criadores e companhias nacionais e internacionais. Cocriou espetáculos com o Projecto Teatral, Teatro Praga e Cie. Zerogrammi (Itália). Martim Pedroso was born in Lisbon, 1979. He studied Staging at ESTC and the international course of École des Maitres (Antonio Latella, 2006). Since 1998 he collaborates in several pieces as an actor with national and international creators and companies. He co-created pieces with Projecto Teatral, Teatro Praga and Cie. Zerogrammi (Italy).

Fotografia © Alípio Padilha

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

Direção artística Martim Pedroso • Dramaturgia Nelson Guerreiro e Martim Pedroso • Interpretação Bruno Huca, Carla Galvão, Catarina Guerreiro, Elmano Sancho, Hugo Bettencourt, Hugo Franco, Íris Cayatte, Manuel Sá Pessoa, Maria Ana Filipe, Marina Albuquerque, Martim Pedroso, Miguel Damião, Nelson Guerreiro, Paula Só, Paulo Duarte Ribeiro, Pedro Sousa Loureiro, Sandra Simões,

Statt Miller, Tânia Leonardo • Colaboração na criação Flávia Gusmão • Música Hugo Franco • Direção e Operação Técnica Paulo Santos • Produção Bruno Reis / Nova Companhia • Coprodução Espaço Negócio / ZDB, São Luiz Teatro Municipal, Materiais Diversos • Duração aprox. 1h45

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

S

U N D E R S TA G E A P Ó S E S P E C TÁ C U L O N O 2 3 D E M A I O • J O N AT H A N S A L D A N H A [ PÁ G . 6 2 ]


DOM 24 ⁄ 16H00 & *TER 26 MAI ⁄ 15H00

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GUARDA MUNDOS

VER EM FAMÍLIA! Que memórias estão presentes na roupa que vestimos ou nos objetos que utilizamos ao longo de uma vida? Que histórias ficam guardadas em gavetas? O que guarda um guarda-fatos? “Guarda Mundos” é um espetáculo construído sobre um objeto muito particular, o guarda-fatos. Este objeto é, na infância, símbolo de refúgio e de portal para uma outra dimensão, capaz de atrair a curiosidade das crianças e de as catapultar para o universo da imaginação. A peça explora universos fantásticos através do jogo com peças de roupa, lençóis, peluches ou cabides. O resultado é uma viagem vertiginosa com uma paisagem recheada de personagens grotescas, num espetáculo acrobático, com uma forte componente visual e simultaneamente mágico. S U N 2 4 TH / 4 PM What memories are present on the clothes we wear or the objects we use in a lifetime? Which stories are kept in drawers? What do you keep in a closet? “Guarda-Mundos”

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

is a performance built around a specific object: the closet. In our childhood this object is a symbol of refuge and it’s a portal into another dimension, attracting the curiosity of children and launching them into an imaginary universe. This piece explores fantasy through the use of clothing, bed sheets, plush toys and clothe hangers. The result is a giddy voyage through a landscape filled with grotesque characters, in an acrobatic performance with a strong visual and magical atmosphere.

PA R A L E L O E S P E TÁ C U L O PA R A G R U P O S E S C O LA R E S E FA M Í L I A S PÁ G . 9 2 WORKSHOP PÁ G . 9 7

Encenação Bruno Martins • Criação e Interpretação Bruno Martins, Cláudia Berkeley e Luciano Amarelo • Música Original Alberto Fernandes • Cenografia Sandra Neves • Figurinos Cláudia Ribeiro • Desenho de Luz Valter Alves • Apoio à acrobacia aérea Juliana Moura • Coprodução Teatro da Didascália, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Centro de Artes de Ovar, Teatro Municipal de Bragança • Duração aprox. 1h

Bruno Martins é ator, encenador e criador. Inicia a sua formação na Academia Contemporânea do Espetáculo. Diplomado pela École International de Théâtre Jacques Lecoq. Como ator, participou em produções teatrais em Portugal, França, Bulgária, Lituânia e Brasil. Desenvolve o seu trabalho como intérprete e criador, na construção de espetáculos em que se privilegia o aspeto visual aliado ao jogo físico. Funda, em 2008, o Teatro da Didascália, companhia onde exerce atualmente funções de direção artística. É um dos bolseiros do Teatro em Campo Aberto. Bruno Martins is an actor, director and creator. He started his training at Academia Contemporânea do Espetáculo. He has a degree from the École International de Théâtre Jacques Lecoq. As an actor he worked in several productions in Portugal, France, Bulgaria, Lithuania, and Brazil. He develops his own work since 2009, making performances where visual effects ally with the use of the body. In 2008 he founds the company Teatro da Didascália, of which he is the artistic director.

CAMPO ABERTO BOLSAS DE CRIAÇÃO PÁ G . 1 0 7

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O BOLSA DE CRIAÇÃO TEATRO EM CAMPO ABERTO ⁄ BRUNO MARTINS ⁄ PA L C O D O AU DI T ÓR IO T M C A M P O A L E G R E PR E Ç O S Ú N IC O S • A DU LT O S 5,00 E U R CRIANÇAS E *GRUPOS ESCOLARES 2,00 EUR • M/6


PRÉ-FITEI

QUI 28 MAI ⁄ 21H30

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BRITÂNICO C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ NUNO CARDOSO • AO CABO TEATRO ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/12

Esta é uma tragédia em cinco atos, representada pela primeira vez em 1669. Não é a peça mais popular do repertório de Jean Racine, mas constitui uma resposta a Corneille, e aos seus amigos, que criticavam o caráter superficial e demasiado elegante do conteúdo de Andrómaca e dos seus heróis. É, simultaneamente, uma peça que reflete sobre os valores civilizacionais, leia-se: poder, honra, verdade; e efetua um mergulho profundo sobre as personagens, constituindo a primeira tragédia de carácter. De facto, ao pôr em cena a monstruosidade das suas personagens — Nero, Agripina, Britânico, Burro, Narciso, etc. —, Racine cria um quadro em que a necessidade e o jogo político são abandonados às paixões, em que o sangue contamina a luta pelo poder, e em que o futuro se define pela preponderância da violência e do maquiavelismo face ao amor e à esperança. Ao ler as cenas entre Agripina e Nero, podemos lembrar-nos de Frankenstein, de Mary Shelley, ou, simplesmente, imaginar os Passos Perdidos de todos os palácios nos quais é exercido o poder, à custa dos danos — sempre colaterais — sofridos pelos inocentes. Podemos até, num exercício talvez patético, chamar Nero a Vladimir Putin e Júnia à Crimeia. Chamar Constituição da República a Britânico e Agripina à troika. Serão sempre exercícios redutores e inúteis que não abarcam a complexidade e premência deste texto: exercícios para defender uma contemporaneidade de um texto que não necessita dessa defesa.

A Ao Cabo Teatro foi fundada por Hélder Sousa no ano 2000 e assumiuse como estrutura de apoio a criadores independentes sem meios próprios de produção. Em 2001, inicia uma relação de cumplicidade com o encenador Nuno Cardoso, da qual resultaram “Antes dos Lagartos”, de Pedro Eiras, “Purificados”, de Sarah Kane (2002) e “Parasitas”, de Marius Von Mayenburg (2003), entre outros. A estes projetos, a associação assegurou a produção e uma ampla digressão nacional. Esta colaboração permitiu criar um conjunto fixo de criadores que ainda hoje perdura. Destacam-se alguns dos espetáculos do percurso da Ao Cabo Teatro, e encenados por Nuno Cardoso, desde então: “Jardim Zoológico de Cristal”, de Tennessee Williams, “A Gaivota”, de A. Tchekov, “A Visita da Velha Senhora”, de Friedrich Durrenmatt, ou “Porto S. Bento”. Ao Cabo Teatro was established by Hélder Sousa in 2000 and is a structure to support independent creators with no means to produce themselves. In 2001 he starts a close collaboration with director Nuno Cardoso, of which emerged the pieces “Antes dos Lagartos” by Pedro Eiras; “Cleansed” by Sarah Kane (2002) and “Parasitas”

T H U 2 8 TH M AY / 9 : 3 0 PM

by Marius Von Mayenburg (2003), among others. The association was responsible for the production and extended national tour of these projects.

A play by Jean Racine, where human behaviour is dominated by social and political games. This is a tragedy in 5 acts, presented for the first time in 1669. It is not the most popular piece from Jean Racine’s repertoire, but it’s a response to Corneille and his friends, who used to criticize the superficial and overly elegant character of Andomaque and its heroes. It is simultaneously a piece that reflects on the values of civilization – power, honour, truth – and is a deep plunge on the char-

Fotografia © Direitos Reservados

acters, forming the first character tragedy.

Encenação Nuno Cardoso • Tradução Nuno Júdice • Dramaturgia Ricardo Braun • Cenografia F. Ribeiro • Figurinos Storytaylors • Desenho de Luz José Álvaro Correia • Música Rui Lima e Sérgio Martins • Elenco Mário Santos, Pedro Frias, Rodrigo Santos, João Melo, Micaela Cardoso • Produção Ao Cabo Teatro • Coprodução Centro Cultural Vila Flor, Theatro Circo e Teatro Municipal do Porto • Duração 2h30 com intervalo

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

Uma peça de Jean Racine, onde o comportamento humano vive dominado pelo jogo político e social.


FITEI

QUA 10 JUN ⁄ DAS 10H00 ÀS 13H00, DAS 15H00 ÀS 20H00, DAS 21H30 ÀS 23H30*

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OS LUSÍADAS ⁄

Em pleno 10 de junho, António Fonseca recita os 8816 versos desta obra maior da literatura portuguesa. Nos quase nove mil versos de “Os Lusíadas”, poema para ser entoado por recitadores e não analisado por gramáticos, como disse António José Saraiva, está uma música muito particular que é a língua portuguesa. Nos quase nove mil versos de “Os Lusíadas” está contida a narração de um tempo que mudou os tempos. De um tempo em que a percepção do mundo se alargou, e com ela se multiplicaram as interrogações sobre aquilo que julgávamos conhecer. Em cada um dos dez cantos da sua obra, Camões diz-nos da nossa condição de seres históricos. Investiga-nos, um a um, nas nossas ambições, no mais fundo das nossas convicções, na nossa sordidez e na nossa grandeza. Interroga, mais do que determina, a ideia de identidade coletiva e escreve em poema uma ficção maravilhosa que lhe propõe um sentido ao mesmo tempo grande e íntimo. W E D 1 0 TH / F R O M 1 0 AM T O 1 PM, 3 PM T O 8 PM, 9 : 3 0 PM T O 1 1 : 3 0 PM On the 10th of June, António Fonseca recites the 8816 verses of this epic work of the portuguese literature. In each of the 10 cantos, Camões tells us about our condition as historical beings. He investigates us, one by one, in our ambitions, our deepest convictions, our sordidness and our greatness. More than determining, he questions the idea of collective identity and writes in poem a wonderful fiction, proposing a great and intimate sense. António Fonseca memorized the 8816 verses *das10h00 às 13h00 Cantos I a III das 15h00 às 20h00 Cantos IV a VIII das 21h30 às 23h30 Cantos IX e X

from “Os Lusíadas”. He now summons all Portuguese to yield justly in understanding and living them. For ten hours on June 10th (Day of Portugal, Camões and the Portuguese Communities).

António Fonseca estudou filosofia e teatro. É ator desde 1977. Entre os seus trabalhos mais recentes em teatro, encontramos “Waiting for Godot”, de S. Beckett, com encenação de Miguel Seabra, pelo qual foi nomeado para os Globos de Ouro – melhor actor; “A Tempestade” de W. Shakespeare, encenado por Luís Miguel Cintra; “Ivanov”, de Tchekov, encenado por Tonan Quito, ou “O Preço” de A. Miller, com encenação de João Lourenço. Trabalha regularmente em televisão. No cinema, foi nomeado para os prémios Sophia, na categoria de melhor ator secundário, por “Florbela”, de Vicente Alves do Ó. António Fonseca studied philosophy and theatre. He’s an actor since 1977. Among his recent work in theatre we find Waiting for Godot by S. Beckett, staged by Miguel Seabra, for which he was nominated for the Golden Globes – best actor. He works regularly in TV productions. In cinema he was nominated for the Sophia awards, as actor in a supporting role for Florbela, by Vicente Alves do Ó.

Conceção e interpretação António Fonseca • Assistido por Sofia Marques • Interpretação do Canto X 120 cidadãos de Braga, Felgueiras, Ovar e Porto • Direção técnica e Desenho de Luz José Álvaro Correia • Espaço Cénico Marta Carreiras • Ambientes Sonoros Fernando Mota • Vídeo Canto X Micael Espinha • Operação de Luz, Som e Vídeo Nuno Figueira • Produção Sul-Associação Cultural e Artística • Duração aprox. 10h

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

ANTÓNIO FONSECA ⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE 5,00 EUR • M/12


FITEI

SÁB 13 ⁄ 21H00 & DOM 14 JUN ⁄ 17H00

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T ROPA-FA N DA NG A ⁄ TEATRO PRAGA ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/12

A L! A A

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LET’ S G E T

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C I

A A

A origem do teatro de revista é atribuída aos princípios do século XVIII e a atores italianos, descendentes dos commici dell’arte. Apresentados nos teatros de feira de Paris, os primeiros espetáculos do género consistiam numa revisão burlesca e caricata de acontecimentos e figuras que se tinham destacado nos doze meses anteriores. A sua função era divertir e recordar, acompanhando a contemporaneidade de perto. É este o modelo que se acha importado em Portugal, a partir dos anos 50 do século XIX. Em tempos de paz, o Teatro Praga faz-se à história para desenterrar memórias que não domina, num espetáculo de guerra, a preto e branco, que procura o modo mais justo para tempos conturbados em que os passados e as geografias se misturam unidos por uma batalha com uma só bala presa por uma guita. Um espetáculo histórico, com história a pontapé, que passa a revista às tropas ao som de música para levantar a moral da pátria presa na mata e trincheiras. S AT 1 3 TH / 9 PM & S U N 1 4 TH J U N E / 5 PM This genre is accredited to the early 18th Century and Italian actors, descendants of the commici dell’arte, the origin of theatre revue. Presented at the théâtres de la foire of Paris, the first performances of this kind were burlesque and caricatural revues of distinguished happenings and personalities from the previous twelve months. The goal was to entertain and remember, keeping up with contemporary events. This is the model that was imported to Portugal in the 50’s of the 19th Century. In peaceful times, Teatro Praga sets off to history to dig out memories it doesn’t master, in a black and white performance of war that looks for the equitable way for troubled times, in which past and geography mix, united by a battle of a single bullet tied to a string.

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

Textos Pedro Penim, J. M. Vieira Mendes, André E. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Diogo Lopes, Joana Barrios, Joana Manuel e João Duarte Costa • Direção Pedro Penim, J. M. Vieira Mendes e André E. Teodósio • Interpretação José Raposo, André e. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Diogo Lopes, Filipa Cardoso, Joana Barrios, Joana Manuel e João Duarte Costa • Atração do Fado Filipa Cardoso • Corpo de Baile André Garcia, Jenny Larrue, Travis Walker e Vicente Trindade • Músicos João Paulo Soares (piano)

• Cenografia José Capela • Telões barbara says..., João Pedro Vale e Nuno Alexandre, Pedro Lourenço e Vasco Araújo • Figurinos Joana Barrios • Desenho de Luz Daniel Worm D’Assumpção • Som Carlos Casado • Músicas Originais Sérgio Godinho • Orquestrações João Paulo Soares • Coreografia João dos Santos Martins • Produção Elisabete Fragoso e Catarina Mendes • Coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Praga, MC93 • Duração 3h com intervalo

Teatro Praga é um grupo de artistas sempre diferentes, em constante metamorfose e que se sujeitam a variações imprevisíveis deles próprios. Os espetáculos são acontecimentos que, sem porem de lado a sua condição física de teatro (ficção), vão em busca da “responsabilidade máxima do espetador”, ou seja, de encontrar uma comunidade falsa no meio do caos ficcional. O Teatro Praga nasceu em 1995 e está sedeado em Lisboa. Colabora regularmente com algumas das mais prestigiadas estruturas culturais em Portugal e tem-se apresentado em festivais e teatros de diversos países europeus. Teatro Praga is an ever-changing group of artists that subject to unpredictable variations of themselves. Their performances are happenings that, regardless their theatrical physical condition (fiction), set out for the search for “maximum responsibility of the audience”, i.e. finding a false community amidst the fictional chaos. Teatro Praga was born in 1995 and is based in Lisbon.

PA R A L E L O WORKSHOP PÁ G . 9 6 CONVERSA PÓS E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1 LÍNGUA GESTUAL PÁ G . 1 0 1

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

Fotografia © Susana Pomba

U N D E R S TA G E A P Ó S E S P E C TÁ C U L O • D ’ A LVA [ PÁ G . 6 3 ]


FITEI

QUI 18, SEX 19 & SÁB 20 JUN ⁄ 21H30 DOM 21 JUN ⁄ 17H00

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CARIDADE

“Elisabeth tenta vender o seu corpo ao instituto de medicina legal porque precisa desesperadamente de dinheiro. É este o ponto de partida de uma ‘pequena dança da morte em cinco quadros’, baseada numa história verídica. É provável que só tenhamos verba para fazer três. Tudo isto acontece num mundo descarnado - o nosso - onde o Estado começa a falhar no cumprimento dos seus deveres para com os cidadãos e os cidadãos, por sua vez, começam a alterar os seus modelos de relação com o Estado, a individualizar-se e a criar novos desenhos nas relações entre si. Um Estado que deixou de ser um contrato social para ser um organismo, e uma sociedade que não nos permite sequer aspirar à felicidade doméstica, que não está só interessada em controlar a nossa consciência e ideologia mas também o que temos de biológico, somático e corporal. O resultado de tudo isto só poderá ser, inevitavelmente, uma catástrofe. Soa familiar? De bisturi na mão, Horváth faz aqui uma autópsia às palavras e aos comportamentos que conduzem o Homem aparentemente civilizado à bestialidade. E não escreve ‘para’, escreve ‘contra’. Nós, deste lado, fazemos ‘apesar’. Apesar do medo, apesar dos cortes, apesar das dúvidas, apesar disto e daquilo. Passámos a época dos saldos: estamos em liquidação total. Rimos ou choramos? Este é o espetáculo possível.” —Luís Araújo T H U 1 8 TH, F R I 1 9 TH & S AT 2 0 TH J U N E / 9 : 3 0 PM S U N 2 1 ST J U N E / 5 PM Elisabeth tries to sell her body to the institute of forensic medicine because she desperately needs the money. This is the starting point for a “small dance of death in 5 acts” based on a true story. We probably only have enough money for 3. It all happens in a barren world – ours – where the State starts failing to comply in its duties to citizens, and citizens start to alter their models of relation with the State.

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIA DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 5

Luís Araújo nasceu no Porto em 1983. Como ator integrou espetáculos de Nuno Cardoso, António Durães, Ricardo Pais, João Pedro Vaz, Nuno M. Cardoso, Carlos Pimenta, Nuno Carinhas e Gonçalo Amorim, entre muitos outros, e obras de Edgar Pêra, Sofia Arriscado, M.F. Costa e Silva, João Rosas e Emily Wardill. Trabalhou também com os performers Pascal Lièvre, Rodolphe Cintorino e Miguel Bonneville. Em 2007 concebeu e interpretou “Mostra- me Tu a Minha Cara” (SLTM), em 2010 coencenou “T3+1” (TNSJ), em 2012 "Katzelmacher" (OTTO) e em 2013 criou e interpretou “Perspicere” (TNSJ/OTTO). Este ano criou, com Gonçalo Amorim e o TUP, o espetáculo “Celeste”.

Texto Odön von Horváth • Tradução Ricardo Braun • Encenação Luís Araújo • Cenografia Tiago Pinhal Costa • Desenho de Luz Rui Monteiro • Design e Figurinos Sara Pazos • Música Mursego • Interpretação Afonso Santos, Ana Brandão e Luís Araújo • Duração a definir

Luís Araújo was born in Porto, 1983. As an actor he worked with Nuno Cardoso, António Durães, Ricardo Pais, João Pedro Vaz, Nuno M. Cardoso, Carlos Pimenta, Nuno Carinhas and Gonçalo Amorim, among many others. He also collaborated with artists in film and performance, like Edgar Pêra, Sofia Arriscado, M.F. Costa e Silva, João Rosas, Emily Wardill, Pascal Lièvre, Rodolphe Cintorino and Miguel Bonneville.

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

(O Q U E R E S TA D E F É C A R I DA D E E S P E R A N Ç A ) ESTREIA ⁄ TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP) ⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE 7,50 EUR • M/12


FITEI

SÁB 20 JUN ⁄ 21H30

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HAMLET

⁄ MALA VOADORA ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/12

PA R A L E L O E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

“É a primeira vez que fazemos um Shakespeare. Talvez não tenha acontecido antes devido à nossa desconfiança em relação à ideia de ‘clássico’. Mas gostamos verdadeiramente desta peça, cheia de teatro: a companhia de teatro incluída na narrativa, uma peça (falsamente!) citada dentro da peça, Hamlet encenador, um pai que encena a própria filha que se encena para o pai, um conjunto de personagens que, com uma curiosa manha, encenam situações e representam papéis, umas para as outras. Para além da meta-teatralidade que daqui resulta, ou de um possível propósito auto-reflexivo que em ‘Hamlet’ possa cumprir-se, o que verdadeiramente nos interessou foi a possibilidade, designadamente lúdica, que a peça oferece de potenciar o exercício de ‘fazer de conta’”. —mala voadora S AT 2 0 TH J U N E / 9 : 3 0 PM

Fotografia © Direitos Reservados

Quantos foram aqueles que nunca viram, em palco, a encenação de “Hamlet”? Quem nunca contactou com a obra de Shakespeare através deste texto? Quem nunca sentiu a(s) veia(s) poderosa(s) e plena(s) de vingança do príncipe da Dinamarca, caído em tragédia? A companhia mala voadora faz um “Hamlet”, a partir da versão que chegou até nós com o epíteto “mau quarto”.

The classic tragedy by Shakespeare through mala voadora’s present concept. How many of us have never seen a staging of “Hamlet”? Never had contact with the work of Shakespeare through this text? Never felt the powerful veins and full of revenge of the prince of Denmark, fallen into tragedy? Who has never felt the madness and despair of this classical character? Mala Voadora did a “Hamlet” from a version that survived till our days known as a bad bedroom.

Direção Jorge Andrade • Tradução e Apoio Dramatúrgico Fernando Villas-Boas • Assistência de Encenação David Cabecinha • Cenografia José Capela, com fotografias de José Carlos Duarte • Figurinos José Capela • Desenho de Luz Daniel Worm d'Assumpção • Música Original Rui Lima e Sérgio Martins • Interpretação Anabela Almeida, Carla Bolito, Carlos António, David Cabecinha, David Pereira Bastos, João Vicente, João Villas-Boas, Jorge Andrade, Manuel Moreira e Marco Paiva

• Apoio Coreográfico Marco da Silva Ferreira • Fotografia de Cena José Carlos Duarte • Produção Manuel Poças e Joana Costa Santos • Assessoria Gestão/ Programação Vânia Rodrigues • Coprodução mala voadora e São Luiz Teatro Municipal • Residência O Espaço do Tempo apoio Depósito da Marinha Grande, ESTC, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Nacional São João • Duração aprox. 1h25

“A mala voadora” é o título de um conto de Andersen (não muito alegre) cujo protagonista acaba condenado a contar histórias para viver. A mala voadora foi fundada por Jorge Andrade e José Capela, responsáveis pela direção artística da companhia, e apresentou o primeiro espetáculo em Maio de 2003. Desde então, tem vindo a apresentar o seu trabalho em cidades de todo o país, e também na Alemanha, no Brasil, em Cabo Verde, na Escócia, na Finlândia, em França, na Grécia, em Inglaterra, no Líbano e na Polónia. A mala voadora é uma companhia de teatro fascinada com o artifício – a contranaturalidade que define aquilo que é especificamente humano e que pode atingir a condição daquilo a que, artificiosamente, se chama “arte”. “A mala voadora” (the flying suitcase) is the title of a not so happy Andersen tale, whose hero is condemned to tell stories for a living. Mala voadora was founded by Jorge Andrade and José Capela - both responsible for the artistic direction of the company - and presented their first production in May 2003. Since then, they have shown their work in cities all over the country, but also in Germany, Brazil, Cape Verde, Scotland, Finland, France, Greece, England, Lebanon and Poland. mala voadora is a theatre company fascinated with the work of art – the unnaturalness that defines what is specifically human and can reach the condition of what we, skilfully call “art”.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

A tragédia clássica de Shakepeare, na visão atual da mala voadora.


QUI 2 & SEX 3 JUL ⁄ 21H30

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NOVO VELHO CIRCO

Um espetáculo multidisciplinar, onde a dança contemporânea se cruza com o novo circo. O Circo abre portas à fantasia e à ilusão. Exige do ser humano a sensibilidade humana necessária que permite a suspensão do que é lógico e credível, para libertar a imaginação e o encantamento. A Radar 360º e a Companhia Clara Andermatt juntam-se para criar um projeto em torno do universo do circo itinerante. Um espetáculo multidisciplinar, com alicerces nas técnicas circenses e na dança contemporânea. O espetáculo resultante deste encontro criativo tem a direção de Clara Andermatt e brinca com a perceção que se tem desta disciplina artística. Subverte as estruturas da racionalidade e liberta o espetador da “realidade” racional. Foram base de inspiração para este espetáculo várias obras literárias de autores como Aldous Huxley ou Jorge Luís Borges.

Encenação e Direção Clara Andermatt • Assistência de Direção António Oliveira • Música original Jonas Runa com apoio de António Oliveira • Cenografia e Construção Emanuel Santos e Nuno Guedes • Plasticidade cenografia e adereços Emanuel Santos e Julieta Rodrigues

• Desenho de luz Wilma Moutinho • Figurinos Julieta Rodrigues • Intérpretes/criadores André Araújo, Bruno Machado, Francesco Cerutti, Jolanda Loellmann, Julieta Rodrigues, Mickaella Dantas • Produção Radar 360º e ACCCA – Companhia Clara Andermatt

• Coprodutores Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor • Apoios Fábrica da Rua da Alegria, Instituto Politécnico do Porto, Teatro Municipal do Porto e Circolando. • Duração aprox. 1h

T H U 2 ND & F R I 3 RD J U LY / 9 : 3 0 PM A multidisciplinary performance where contemporary dance meets new circus. Circus opens the doors to fantasy and illusion. It demands from human beings

Fotografia © Direitos Reservados

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C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ R A DA R 360º & C OM PA N H I A C L A R A A N DE R M AT T ⁄ PA L C O D O G RA N DE AU DI T ÓR IO T M R I VOL I 7,50 EUR • M/12

the necessary sensibility that allows the suspension of what’s logic and believable to release the imagination and the enchantment. Radar 360º and Companhia Clara Andermatt joined to create a project around the universe of travelling circus. A multidisciplinary performance based on circus techniques and contemporary dance.

A RADAR 360º Associação Cultural iniciou o seu percurso oficial em 2005. Tendo nascido a partir do encontro de um núcleo de profissionais oriundos de diferentes áreas artísticas (teatro, dança, novo circo, música e cenografia), deu origem a um produto artístico também transdisciplinar. No decorrer dos últimos anos, tem vindo a dedicar todo o seu tempo, profissionalismo e criatividade em função das artes de rua. RADAR 360º Associação Cultural started its official work in 2005. Born from the

Clara Andermatt Iniciou os seus estudos de dança com Luna Andermatt. Em 1980, ingressa no London Studio Centre em Londres com uma bolsa de estudo obtendo a licenciatura em 1984. Em 1991, cria a sua própria companhia coreografando um vasto número de obras regularmente apresentadas em Portugal e no estrangeiro. Clara Andermatt é regularmente convidada a criar para outras companhias, a leccionar em diversas escolas e a participar como coreógrafa em peças de teatro e cinema.

encounter of a group of professionals from different artistic disciplines: theatre, dance, new circus, music and scenography. The result is also trans-disciplinary. In

Clara Andermatt started her studies in dance with Luna Andermatt. In 1980 she

the past few years the group has dedicated their time, professionalism and creativ-

joins the London Studio Centre with a scholarship and graduated in 1984. Around

ity to street performances.

the same period she received the high level diploma from the Royal Academy of Dance, in London. In 1991 she created her own company, choreographing a vast

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIAS DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 5

number of pieces, which were regularly presented in Portugal and abroad. She is regularly invited to choreograph for other companies, to teach in different schools and to participate as a choreographer for theatre and cinema.


FOCO NOVO TEATRO NOVO

SEX 17 JUL ⁄ 19H00

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A NOITE CANTA E S T R E I A ⁄ C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O BOLSA DE CRIAÇÃO TEATRO EM CAMPO ABERTO ⁄ TIAGO CORREIA ⁄ S U B -PA L C O T M R I VOL I 5,00 EUR

F R I 1 7 TH J U LY / 7 PM “A Noite Canta” presents a young couple with a newborn son. The young man spends his time reading on the sofa. The young woman wants a new life. One night she goes out and he stays in, waiting for her. When he asks her who was she with, she lies. Later on, after losing her strength to lie she will tell him her decision. “Night Sings its Songs” is a contemporary tragedy that explores the weaknesses of a couple postponing the end of a relationship. Jon Fosse writes about humanity, which he knows well. In a sparse language of apparently trivial words, with a musicality made of repetitions and silences, death emerges unexpectedly. This presentation is an opportunity for creators and audience to meet in order to share and discuss the developed work in an intermediate and crucial stage of the creative process.

Texto Jon Fosse • Tradução e revisão Pedro Porto Fernandes • Encenação Tiago Correia • Interpretação António Parra, Ana Moreira e Albano Jerónimo • Colaboração Artística Rui Monteiro, Ana Gormicho e Francisco Lobo • Cumplicidades A Turma e O Cão Danado • Duração aprox. 1h20

Tiago Correia nasceu em 1987, em Tomar. É ator e encenador. Formouse em Teatro – Interpretação pela ESMAE. Fundou a companhia A Turma. Trabalhou com encenadores nacionais e internacionais em diferentes companhias e participou em produções cinematográficas e televisivas. Atualmente integra a equipa do Cão Danado e é bolseiro do Teatro Municipal do Porto, no âmbito do Teatro em Campo Aberto. Tiago Correia was born in Tomar, 1987. He’s an actor and director. Has a degree in Drama from ESMAE. Founded the company A Turma. Worked with Portuguese and foreign directors from different companies and collaborated in several films and television productions. Presently he is part of Cão Danado and has a grant from Teatro Municipal do Porto, within Teatro em Campo Aberto.

CAMPO ABERTO

Fotografia © Direitos Reservados

BOLSAS DE CRIAÇÃO PÁ G . 1 0 7

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

Em “A Noite Canta” apresenta-se um jovem casal com um filho recém-nascido. O Jovem passa o tempo a ler, sentado no sofá. A Jovem quer mudar de vida. Uma noite ela sai e ele fica à espera dela. Quando a confronta com quem esteve, ela mente. E mais tarde, quando já não tiver mais forças para mentir, vai dizer-lhe o que decidiu. “A Noite Canta os Seus Cantos” é uma tragédia contemporânea que explora as fraquezas de um casal a adiar o fim da relação. Jon Fosse escreve partes do humano, fala do que conhece bem. Numa linguagem escassa, de palavras aparentemente banais, com uma música própria, feita de repetições e silêncios, a morte surge inesperadamente. Esta apresentação é a oportunidade para um encontro entre criadores e espetadores de forma a partilhar e discutir o trabalho desenvolvido num momento intermédio e crucial do processo de criação.


FOCO NOVO TEATRO NOVO

SÁB 18 & DOM 19 JUL ⁄ 16H00

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SEXTA

CAMPO ABERTO BOLSAS DE CRIAÇÃO PÁ G . 1 0 7

À sexta almeja-se realizar pequenos sonhos, mudar rotinas, encontrar amigos, criar novas rotinas, conhecer lugares novos na cidade, ganhar o euromilhões, fugir do trânsito, beber até cair, fugir da cidade, encontrar alguém… À sexta-feira pode ser o início de uma nova vida, de um novo mundo. Seja dia 13, santa ou uma sexta-feira como tantas outras. S AT 1 8 TH & S U N 1 9 TH J U LY / 4 PM On Fridays one dreams of making little dreams come true, changing routines, meeting friends, creating new routines, finding new places around town, win the lottery, escape traffic, drink till you drop, escape town, meet someone… Fridays can be the beginning of a new life, a new world.

Direção Artística e Criação Joana Moraes • Criação e Interpretação Ana Vargas, Emílio Gomes, Gilberto Oliveira, Joana Carvalho, João Pamplona, Sara Costa • Construção de Texto Joana Moraes • Coordenação Técnica de Luz e Som Pedro Lima • Cenografia e Figurinos Musgo • Duração aprox. 1h15

Joana Moraes iniciou os estudos de teatro no ACARTE em 1997. Concluiu, em 2003, a licenciatura em estudos teatrais na ESMAE, no Porto, onde trabalhou com nomes como Polina Klimovitskaya, Denis Bernard, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, entre muitos outros. Em 2011 fundou a companhia Musgo, da qual é diretora artística. Joana Moraes started her studies in theatre at ACARTE in 1997. She finished her degree in theatrical studies at ESMAES, in Porto, where she worked with Polina Klimovitskaya, Denis Bernard, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, among many others. Fotografia © Musgo

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

E S T R E I A ⁄ C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O BOLSA DE CRIAÇÃO TEATRO EM CAMPO ABERTO ⁄ JOANA MORAES ⁄ VÁ R IO S E S PAÇ O S T M R I VOL I 5,00 EUR • M/12


FOCO NOVO TEATRO NOVO

SÁB 18 JUL ⁄ 21H30

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S WA M P C LU B ⁄ PHILIPPE QUESNE (FR) ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 10,00 EUR • M/12

PA R A L E L O

CONVERSA P Ó S E S P E TÁ C U L O PÁ G . 9 9 ENCONTRO PÁ G . 1 0 0 E U TA M B É M V O U ! PÁ G . 1 0 1

Quem melhor que Philippe Quesne, a cabeça dentro deste pântano, para descrever este espetáculo: uma “fábula urbana musical”. Em palco está, assim, um local isolado e habitado por criaturas estranhas. Neste perímetro ergue-se ainda uma (não-menos) estranha construção: um edifício com o nome de “Swamp Club”, um centro de artes e espaço residencial para artistas. Esta é uma comunidade que vive em (estreitíssima) comunhão com a natureza, partilhando o espaço – físico - com os animais da água e da floresta. A luta pela sobrevivência emerge a qualquer momento, quando o pântano assume a vontade expressa de se apoderar do local. Neste espetáculo, Quesne joga habilmente com as convenções do teatro, criando um mundo que entrelaça o sonho e a realidade, a música e a linguagem. Um espetáculo falado em vários línguas, que conta com vários artistas que Quesne foi contactando ao longo das suas viagens, e que serve de mote para o décimo aniversário da sua companhia, a Vivarum Studio. S AT 1 8 TH J U LY / 9 : 3 0 PM

Philippe Quesne nasceu em 1970. Após uma formação em artes plásticas e uma dezena de anos como cenógrafo de teatro e exposições, fundou a companhia Vivarium Studio em 2003, estrutura que reúne um grupo de trabalho composto por atores, artistas plásticos e músicos. O trabalho efetuado parte de uma dramaturgia contemporânea, onde os dispositivos cénicos, entendidos como ateliers de trabalho – os chamados “espaços vivarium” – servem para estudar os microcosmos humanos. Quesne foi recentemente nomeado diretor do Centro Dramático Nacional Nanterres - Amandieres.

A musical urban fable about survival limits, by one of the greatest French directors of today. Who better than Philippe Quesne – who is neck deep in this swamp – to describe this performance: an urban musical fable. On stage we have an isolated place inhabited by weird creatures. In this perimeter there’s a weird building called “Swamp Club” - an art centre and residential space for artists. This is a community that lives in close relation with nature, sharing physical space with creatures from the water and the forest.

Philippe Quesne was born in 1970. After a degree in visual arts and a decade as a scenographer for theatre and exhibitions, he founded the Vivarium Studio company, in 2003, gathering a working group of actors, visual artists and musicians. Quesne was

Fotografia © Direitos Reservados

recently appointed director of the National Dramatic Centre of Nanterres - Amandieres.

Conceção, Direção e Cenografia Philippe Quesne • Intérpretes Isabelle Angotti, Snæbjörn Brynjarsson, Yvan Clédat, Cyril Gomez-Mathieu, Ola Maciejewska, Émilien Tessier, Gaëtan Vourc’h e um quarteto de cordas • Colaboração Artística e Técnica Yvan Clédat, Cyril Gomez-Mathieu • Assistência de Direção Marie Urban

• Imagem Martin Argyroglo • Desenho Ludovic Debeurme • Figurinos Corine Petitpierre • Técnica Marc Chevillon • Som e Luz Thomas Laigle • Construção Nicolas Amar, Timothy Larcher, Nicolas Loridan, Fabrice Parizy • Estagiários Céline Champinot, Léo Gobin • Produção NanterreAmandiers, Centre Dramatique National

• Produção do Espetáculo Vivarium Studio • Coprodução Wiener Festwochen (Austria), Théâtre de Gennevilliers - Centre Dramatique National de création contemporaine (França), Festival d’Automne à Paris (França), Foreign Affairs - Berliner Festspiele (Alemanha), Festival d’Avignon (França), La Ménagerie de Verre

(França), Le Forum / Scène conventionnée de Blanc-Mesnil (França), Kaaitheater (Bélgica), La Filature Scène nationale de Mulhouse (França), Internationales Sommerfestival – Hambourg (Alemanha), Festival Theaterformen Hanovre / Braunschweig (Alemanha), La Bâtie – Festival de Genève (Suíça). • Duração aprox. 1h40

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • T E AT RO/NOVO C I RC O

Uma fábula urbana musical sobre os limites da sobrevivência, por um dos maiores encenadores franceses da atualidade.

IMAGENS M I G R AT Ó R I A S PÁ G . 9 1


Fotografia Š Direitos Reservados


MÚSICA MUSIC

P E D R O G O M E S , F E R N A N D O C O S TA & L U Í S C O S TA , E L I S E U S I LVA & M A R I A N P I V K A / N O V O S TA L E N T O S ( C U R S O D E M Ú S I C A S I LVA M O N T E I R O ) [ PÁ G . 6 0 ] J A N W I E R Z B A ( P L / P T ) • E N S E M B L E M P M P / O CAVA L E I R O D A S M Ã O S I R R E S I S T Í V E I S [ PÁ G . 6 1 ] W H I T E M A G I C ( U S A ) , J O N AT H A N S A L D A N H A , D ’ A LVA , T Ó T R I P S ( K I S M I F ) , P S I C O T R O N I C S & T R A C Y VA N D A L ( K I S M I F ) / U N D E R S TA G E [ PÁ G S . 6 2 E 6 3 ] B LA C K H O U S E O F W O LV E S , M E U G E N E R A L & O S D E LAT O R E S , P U L H A S E LT Z E R , H O LY N O T H I N G / B A N D A S D O S T O P [ P Á G . 6 4 ] M A N E L C R U Z , E D U A R D O S I L V A , N I C O T R I C O T, A N T Ó N I O S E R G I N H O , A N A D E U S , A L E X A N D R E S O A R E S , H E N R I Q U E F E R N A N D E S , G U S TAV O C O S TA , J O Ã O P E D R O C O I M B R A , R I TA R E I S , J O R G E C O E L H O , M I G U E L R A M O S , M A R I A M Ó N I CA , J O R G E Q U E I J O / A L I B E R D A D E D O S O M [ PÁ G . 6 5 ] S T E LV I O C I P R I A N I ( I T ) / F I L M & M U S I C ( S E M A N A I TA L I A N A N O P O R T O ) [ PÁ G . 6 6 ] J OA N A GA M A & L U Í S F E R N A N D E S / Q U E S T [ PÁ G . 6 6 ] C A P I C U A , A N D R É T E N T Ú G A L , G I S E L A B O R G E S , V A S C O M E N D E S • P R O J E C T O O U PA ! ( C U LT U R A E M E X PA N S Ã O ) [ PÁ G . 6 7 ]

Jonathan Saldanha


NOVOS TALENTOS

60

Todos os meses, os jovens músicos que se destacam no panorama nacional e internacional ganham um novo palco para apresentação de diferentes repertórios. Os recitais são apresentados de forma pouco convencional, em diálogo com o pianista Álvaro Teixeira Lopes, e têm lugar no Café-Concerto do Teatro Municipal Rivoli. Every month, the young musicians that stand out in the national and international scene go on stage to present different repertoires, based on different instruments. The concerts are presented in an unconventional setting, in dialogue with pianist Álvaro Teixeira Lopes, at Teatro Municipal Rivoli’s café-concerto.

3.

SÁB 11 ABR / 18H00

SÁB 6 JUN / 18H00

PEDRO GOMES

E L I S E U S I LVA & MARIAN PIVKA

Pedro Gomes nasceu no seio de uma família de músicos e iniciou o estudo da música aos 4 anos. Recebeu inúmeros prémios em concursos nacionais e internacionais, entre outros uma bolsa de estudos de piano da Yamaha Music Foundation of Europe. É bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian desde 2009 e frequenta o Mestrado em Performance no Royal College of Music. S AT 1 1 TH A P R I L / 6 PM Pedro Gomes was born in a family of musicians. He started his musical studies when he was 4. He won several national and international competitions and a piano scholarship at the Yamaha Music Foundation of Europe. He has a scholarship from the Gulbenkian Foundation since 2009.

2.

SÁB 23 MAI / 18H00

FERNANDO COSTA & LUÍS COSTA Fernando Costa é bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e estuda, atualmente, com o prestigiado violoncelista António Meneses na Hochschule der Künste Bern, na Suiça. Vencedor do "Prémio Jovens Músicos 2011”, apresentou-se como solista acompanhado por várias orquestras. Já Luís Costa segue uma carreira internacional que o levou a atuar em cidades como Roma, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Otava, Toronto, Montreal e Londres, entre outras.

Eliseu Silva nasceu no Porto em Setembro de 1983, e venceu vários prémios a nível nacional e internacional de violino e de bolsas como melhor aluno, incluindo prémio solista de “Helena Sá e Costa” e do CNC. Atuou em vários recitais e concertos a solo. Marian Pivka nasceu na Eslováquia. Estudou no Conservatório Tchaikowsky em Moscovo onde terminou os seus estudos com a qualificação máxima, e onde mais tarde viria a ser professor auxiliar. Lecionou piano na Escola Superior de Musica de Bratislava. Foi vencedor de vários prémios em concursos internacionais, incluindo o concurso Beethoven. S AT 6 TH J U N E / 6 PM Eliseu Silva was born in Porto in September 1983. He won several violin awards, both nationally and internationally, and scholarships for best student, including the soloist award Helena Sá e Costa and CNC. Marian Pivka was born in Slovakia. He studied at the Tchaikovsky Con-

S AT 2 3 RD M AY / 6 PM

servatory in Moscow, where he finished his studies with maximum qualification and later on became a teacher.

Fernando Costa has a scholarship from the Gulbenkian

He taught piano at the academy of Music of Bratislava.

Foundation and presently studies with the renowned cello player António Meneses, at the Hochschule der Künste Bern, in Switzerland. Luís Costa follows an international career, which has taken him to cities like Rome, Johannesburg, Cape Town, Ottawa, Toronto, Montreal and Lon1.

don, among others.

1. Pedro Gomes 2. Luís Costa 3. Marian Pivka

Fotografias © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

C U R S O DE M Ú S IC A S I LVA MON T E I R O ⁄ CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 5,00 EUR • M/6


SÁB 18 ABR ⁄ 21H30 & DOM 19 ABR ⁄ 17H00

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O C AVA L E I R O DAS MÃOS IRRESISTÍVEIS C OPRODUÇ ÃO T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O ⁄ JAN WIERZBA (PL/PT) ⁄ ENSEMBLE MPMP ⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE 7,50 EUR • M/12

D. Sancho, um misterioso fidalgo espanhol com pouco mais de vinte anos, é recolhido por D. Guterre em sua casa depois de um acidente enquanto cavalgava. Mas corre o boato de que as suas mãos possuem um poder terrível e maligno. Que poder será esse? Eis que a inquietante revelação vem perturbar o quotidiano familiar de D. Mór, mulher de D. Guterre, e de D. Beatriz, sua filha, de quem o hóspede imprevisto se enamora. Durante a noite, num sonho enigmático e surpreendente, desvelam-se os medos e os desejos dos personagens face à presença do cavaleiro… Será que o perigo se confirma? S AT 1 8 TH / 9 : 3 0 PM & S U N 1 9 TH A P R I L / 5 PM This is a set of two short operas with music by Ruy Coelho and Daniel Moreira, from the homonym work of Eugénio de Castro, in a performance directed by

Música Ruy Coelho, Daniel Moreira • Direção Musical Jan Wierzba • Soprano Joana Seara • MeioSoprano Ana Ferro • Tenor Marco Alves dos Santos • Barítono André Baleiro • Músicos Ensemble MPMP • Encenação António Durães • Cenografia Ana Gormicho • Desenho de Luz Rui Simão • Cinematografia Mário Gajo de Carvalho • Musicologia Edward Ayres d’Abreu • Produção Ensemble MPMP • Duração aprox. 1h20

Jan Wierzba. After a horse-ride accident, Don Sancho - mysterious young Spanish noble - is taken in by Don Guterre. But rumour has it that his hands have a terrible

Ruy Coelho (1889-1986) nasceu em Alcácer do Sal, tendo iniciado os seus estudos musicais na filarmónica local. Aos quinze anos ingressou no Conservatório Nacional. Em 1909 partiu para Berlim, onde estudou com Engelbert Humperdinck, Max Bruch e Arnold Schoenberg.

Fotografia © Direitos Reservados

malignant power. What could it be?

Ruy Coelho (1889-1986) was born in Alcácer do Sal and started his musical studies with the local philharmonic. By the age of 15 he joined the National Conservatory. In 1909 he set off to Berlin, where he studied with Engelbert Humperdinck, Max Bruch and Arnold Schoenberg.

Daniel Moreira nasceu no Porto em 1983. É licenciado em Economia (Faculdade de Economia/Universidade do Porto), mestre em Composição e Teoria Musical (ESMAE/Instituto Politécnico do Porto) e doutorando em Composição (King’s College/Universidade de Londres). Estudou com Dimitris Andrikopoulos, Fernando Lapa e George Benjamin.

Jan Wierzba é natural da Polónia e cresceu no Porto. Tem-se destacado como um dos mais promissores diretores de orquestra da atualidade musical portuguesa, sendo mestrando na Royal Northern College of Music enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Jan Wierzba was born in Poland and grew up in Porto. He’s one of the most promis-

Daniel Moreira was born in Porto in 1983. Has a degree in Economics from the Eco-

ing orchestra conductors in Portugal, has a Masters from the Royal Northern College

nomics Faculty of the University of Porto, has a Masters in Composition and Musical

of Music, with a scholarship from the Gulbenkian Foundation. He presently studies

Theory from ESMAE/Polytechnic Institute of Porto and a Doctorate in Composition

with Nicolas Pasquet (Orchestra Direction) and Markus Frank (Opera Direction)

from the King’s College, University of London. He studied with Dimitris Andrikopou-

at the Franz Liszt Hoschule für Musik, in Weimar, under the Erasmus programme.

los, Fernando Lapa and George Benjamin.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

Um conjunto de duas óperas breves, a partir da obra homónima de Eugénio de Castro.


UNDERSTAGE

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T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

S U B -PA L C O T M R I VOL I 5,00 EUR* • M/12

Understage é um ciclo mensal de programação musical, que procura dar a conhecer novos projetos e talentos da música atual. Este programa é apresentado num espaço pouco convencional do Teatro Municipal do Porto: o sub-palco do TM Rivoli, convertido assim em local de apresentação e encontro de gerações. No primeiro trimestre deste ano atuaram Sturqen, White Haus e Sonoscopia. Understage is a monthly music program that shows new and undiscovered talents of urban contemporary music. In an unconventional space of Teatro Municipal Rivoli: its under stage – now converted in a venue where generations meet.

Duração aprox. 45 minutos

SÁB 18 ABR / 23H30

SÁB 23 MAI / 23H30

WHITE MAGIC

JONATHAN SALDANHA

White Magic é o alter ego da vocalista, pianista, percussionista e compositora Mira Billotte. Acompanhada ou a solo, leva para as suas apresentações uma parafernália de instrumentos, desde tambores a uma caixa de Shruti, pontuando os concertos com muitos efeitos de voz e instrumentação. White Magic, que se apresenta na sessão de abril do ciclo Understage, é um projeto com várias influências e referências, sendo uma mescla de diferentes estilos, da psicadelia ao transe meditativo, com vozes folk, soul e polvilhado com música espiritual na sua raíz mais pura. White Magic lançou já vários trabalhos com a editora Drag City, como “Through the Sun Door” (EP), “Dat Rosa Mel Apibus”, “Dark Stars” (EP), tendo gravado com músicos como Jim White (Dirty Three, Cat Power), Tim Koh (que toca com Ariel Pink) e Douglas Shaw (HighLife, Gang Gang Dance). Mira Billote também criou versões limitadas que foram lançadas pela sua editora - The Mysteries. A artista tem percorrido os EUA e a Europa com vários concertos, tendo assegurado já a abertura de concertos de Animal Collective, Sonic Youth, Joanna Newsom e Will Oldham (Bonnie Prince Billy). Promete uma noite mágica num espaço preparado para o efeito.

Jonathan Uliel Saldanha apresenta HHY, a cifra que usa para representar as suas estratégias de Skull-Cave-Dub, na mistura ao vivo e na manipulação de ficheiros sonoros, excertos e gravações provenientes das suas peças. Coro, percussão, eletrónica, vibrações-subsónicas e sopros, movem-se em conjunto num fluxo de som projetado para o espaço. Uma ação movida pelo Eco, transformando essas estruturas em vestígios e espetros reverberantes; um cenário para descargas profundas de pressão subgrave, ecos que desorientam e interligam permanentemente o tempo presente numa interação direta com os seus fantasmas. Jonathan Uliel Saldanha é construtor sonoro e cénico, cuja mitologia pessoal opera um fluxo temático que aborda o animismo, a selva mental, o eco, as frequências subsónicas e as relações do som com os seus espetros. Toca ao vivo em ensemble com o seu projecto HHY & The Macumbas, ou com o duo FUJAKO, tendo participado em vários festivais. Fundador do coletivo SOOPA, editora e programadora de concertos e performance iniciada em 1999. É ainda cofundador de Faca Monstro, coletivo que junta produtores de música eletrónica do Porto. S AT 2 3 RD M AY / 1 1 : 3 0 PM

S AT 1 8 TH A P R I L / 1 1 : 3 0 PM Jonathan Uliel Saldanha presents HHY: the cypher White Magic is the alter ego of singer, pianist, percus-

that he uses to represent his Skull-Cave-Dub strate-

sionist and composer Mira Billotte. White Magic, which

gies, in live mixing and manipulating sound files, ex-

we present on the April session of the Understage cy-

tracts and recordings from his pieces. Choir, percussion,

cle, is a project with many influences and references

electronics, sub-sonic vibrations and wind instruments

- a mix of different styles, from psychedelic to medita-

move together on a sound flux projected for the space.

tive trance, with folk and soul voices, seasoned with spiritual music in its most purest root. * Bilhete com 1 Bebida Incluída


SÁB 13 JUN / 00H00

D ’A LVA

S AT 1 3 TH J U N E / 1 2 AM Alex D’Alva Teixeira was born in 1990. Ben Monteiro

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TER 14 JUL/ 23H00

GUITARRA MAKAKA. DANÇAS A UM DEUS DESCONHECIDO TÓ TRIPS Tó Trips apresenta o seu segundo disco a solo na KISMIF Conference 2015. Tal como aconteceu com o seu primeiro disco “Guitarra 66”, poderá não ser à primeira vista evidente, mas trata-se de um percurso interior pelo mundo e por Portugal. Como foi dito em 2009, pela promotora Mbari: “Porque à ideia de reunir impressões de viagens e ecos de terras distantes se impôs também a voz do coração – enfim, nada de novo para o viajante que reconhece ser no fim do caminho que se encontra a si próprio.”. Este concerto é uma revelação dos sentidos profundos de uma guitarra incorporada num homem. A “Guitarra Makaka” é uma condensação de Carlos Paredes, da boémia lisboeta, de Marc Ribot, de Ennio Morricone e do flamengo, num registo singular de um viajante.

U N D E R S TA G E N O Â M B I T O D A KISMIF CONFERENCE 2015* QUA 15 JUL/ 23H00

PSICOTRONICS & T R AC Y VA N DA L

in 1980. There’s a whole decade separating them, but that’s where the division ends. The music they make

T U E 1 4 TH J U LY / 1 1 PM

brings together and never separates - even when they risk mixing different influences like Michael Jackson,

Tó Trips presents his second solo disc in the KISMIF

Spice Girls and James Blake. That is what the motto ‘So-

Conference 2015. As has happened with his first disc,

mos D’Alva’ (we are D’Alva) suggests: the idea of inclu-

and though it may seem at first elusive, it is an incur-

sion, of the whole being bigger than the sum of the parts

sion in the inner world of Portugal. “Guitarra Makaka”

– either musical, racial, age group, social or religious.

is a condensation of Carlos Paredes, the Lisbon bohemia, Marc Ribot, Ennio Morricone, and flamenco, in a

Alex D’ Alva Teixeira e Ben Monteiro

unique record of a traveler.

Tó Trips é um músico e compositor cujo caminho começou pelo desbravar da estrada do rock com os Amen Sacristi, os Santa Maria Gasolina em Teu Ventre e os Lulu Blind. É atualmente uma das metades dos Dead Combo. Estreou-se a solo com o álbum de guitarra folk “Estrada 66” em 2009 e continua com o projeto Guitarras ao Alto e os Timespine.

A sonoridade dos Psicotronics vagueia pela eletrónica dos anos 80, à volta de nomes como Suicide, DAF, Cabaret Voltaire, Frontline Assembly, Alien Sex Fiend, Ministry, entre outros. Assumemse como um trio: Victor Torpedo (Tédio Boys, Parkinsons, Blood Safari) na guitarra elétrica, Pedro Calhau (Subway Riders e Bunnyranch) no baixo elétrico e Marquis Cha Cha na voz, aos quais se acrescenta uma programação dançante. A massa melódica que emana é um groove que sub-repticiamente se apodera do ouvinte e consequentemente o obriga a dançar. Neste concerto contam com a voz de Tracy Vandal. W E D 1 5 TH J U LY / 1 1 PM The sound of Psicotronics wanders between the 80s electronic, in such names as Suicide, DAF, Cabaret Voltaire, Frontline Assembly, Alien Sex Fiend, Ministry and others. They are a trio: Victor Torpedo (Tédio Boys, Par-

ed in the rock road with Amen Sacristi, Santa Maria

kinsons, Blood Safari) in the electric guitar, Pedro Cal-

Gasolina or Your Womb and Lulu Blind. Currently he

hau (Subway Riders and Bunnyranch) in the electric

is one half of Dead Combo.

bass and Marquis of Cha Cha in the voice.

Fotografias © Direitos Reservados

Tó Trips is a musician and composer whose path start-

* Os bilhetes dos concertos do Understage no âmbito da KISMIF Conference 2015 permitem a entrada gratuita para sessão de cinema KISMIF, no dia correspondente, mediante o levantamento de bilhete no ato de compra. [PÁGS.78 e 79]

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

Alex D’Alva Teixeira nasceu em 1990 e Ben Monteiro em 1980. Há quase uma década a separá-los, mas a divisão acaba aí. A música que fazem é agregadora e nunca separatista. Mesmo quando se arriscam a misturar influências tão díspares como Michael Jackson, Spice Girls e James Blake. É isso o que o mote ‘Somos D’Alva’ sugere: a ideia de inclusão, de o todo ser maior do que a soma das (duas) partes. Sejam elas musicais, raciais, etárias, sociais ou religiosas. Foi com essa premissa que lançaram, em Maio de 2014, o disco de estreia “#batequebate” - assim mesmo, com a hashtag -, revelando um sentido oportuno de atualidade, de quem está intrinsecamente no seu tempo. Na era das redes sociais e num mundo cada vez mais dado à mestiçagem, os D’Alva são exímios em transformar todas estas referências fragmentadas em favor da união.

U N D E R S TA G E N O Â M B I T O D A KISMIF CONFERENCE 2015*


FOCO ROCK

TER 21 A SEX 24 ABR

64

BANDAS DO STOP ⁄

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

S U B -PA L C O T M R I VOL I PREÇO ÚNICO POR CONCERTO 2,50 EUR* • M/12

O Centro Comercial Stop, antigo lugar de compras, está hoje convertido numa mega-sala de ensaios e no lugar de criação para cerca de 100 bandas e 400 músicos, que ocupam as antigas lojas. O Teatro Municipal do Porto propõe, com esta iniciativa, dar uma ideia da diversidade de universos musicais que habitam o STOP e mostrar a energia deste local. Assim dar-se-á voz, no sub-palco do Teatro Municipal Rivoli, a 4 bandas nascidas no STOP. Sonoridades diversas, que vão desde o rock cantado em português e inglês até à música eletrónica. Os concertos realizam-se logo após a exibição de filmes integrados no Ciclo de Cinema Stop Rock n’ Roll, programado pelo músico Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, e frequentador assíduo do STOP. The STOP Shopping Mall - a former shopping venue - is presently converted into a huge rehearsal room and place of creativity for about 100 bands and 400 musicians,

TER 21 / 23H30

BLACK HOUSE O F WO LV E S Banda oriunda do Porto, fundada no início de 2013 e composta por quatro elementos: Diogo Lima, Bruno Carreira, Francisco Bernardo e João Bonito. Rock, com linhas melódicas sonantes e licks de guitarra vibrantes, as influências são variadas, desde os Guns n’ Roses aos Queens of the Stone Age. Os Black House Of Wolves preparamse para entrar em estúdio para a gravação do primeiro álbum em 2015.

occupying old stores. With this initiative, we propose a peek into the diversity of musical universes that inhabit STOP, and the unique energy of this breeding ground

T U E 2 1 ST A P R I L / 1 1 : 3 0 PM

for great musicians. We’ve invited 4 bands that emerged at STOP, to perform at the under-stage of Teatro Municipal Rivoli. Different soundscapes from Portuguese and

A band from Porto founded in early 2013 and composed

English sung rock to electronic music.

by 4 musicians: Diogo Lima, Bruno Carreira, Francisco Bernardo and João Bonito. They play rock with outstanding melodic lines and vibrant guitar licks, with

Duração aprox. 45 minutos

different influences from Guns N’ Roses to Queens Of The Stone Age. Black House Of Wolves are preparing for the recording of their first album in 2015.

QUA 22 / 23H30

QUI 23 / 00H00

SEX 24 / 23H30

MEU GENERAL & OS DELATORES

P U L H A S E LT Z E R

HOLY NO T H I NG

Projeto oriundo do Porto. Os músicos que compõem a banda começaram a tocar em 2012 para fazer rock que soasse cru. Se tivessem casa própria, viveriam entre um quarteirão punk e uma zona periférica do post-rock progressivo, separadas por uma circular alternativa. Cantam em português, como falam nos cafés onde se encontram.

Após o lançamento do seu primeiro EP (Boundaries, 2014), Holy Nohting regressam agora em 2015 com a edição do seu primeiro álbum. Hypertext é o resultado de todas as contradições e equilíbrios que a exacerbada experimentação sonora permitiu a esta banda no conforto da sua sala de ensaios. Mais sintetizadores, a mesma groovebox, novos sequenciadores e uma infinidade de processadores de efeitos tornam mais claro o confronto entre o analógico e o digital que vem caracterizando este projeto audiovisual.

Projeto a solo do músico portuense Gilberto Pinto, que arrancou em 2008. Puro rock’n’roll, com produção de Rodolfo Cardoso. Zé Pedro, Marco Nunes e Tozé Santos são os escolhidos para participarem como convidados. “Voz Dormente” é o primeiro tema a ver a luz do dia. “Primeiras impressões” é o titulo do álbum de estreia, lançado em 2013. Já 2015 é o ano de regresso a estúdio para um EP ao vivo.

T H U 2 3 RD A P R I L / 1 2 AM They are a band from Porto. The musicians started play-

W E D 2 2 ND A P R I L / 1 1 : 3 0 PM

ing in 2012 to make raw sounding rock. If they had a house of their own it would be on a block between punk

F R I 2 4 TH A P R I L / 1 1 : 3 0 PM

Solo project from musician Gilberto Pinto, started in

and the suburbs of post prog rock, separated by an al-

2008. Pure rock’n’roll produced by Rodolfo Cardoso.

ternative ring road. They sing in the same Portuguese

After the release of their first EP (Boundaries, 2014),

Zé Pedro, Marco Nunes and Tozé Santos are the guest

they speak in the cafés where they meet.

Holy Nothing returns in 2015 with their first album.

musicians. “Voz Dormente” was the first song to see

Hypertext is the result of all the contradictions and bal-

daylight. “Primeiras Impressões” is the title of the de-

ances that came from the intense sound experimenta-

but album, released in 2013. 2015 will be the year to

tion of the band in the comfort of their rehearsal room.

return to the studio for a live EP. * O bilhete para cada concerto permite a entrada gratuita para sessão do Ciclo de Cinema Stop Rock n’ Roll (Foco Rock), no dia correspondente, mediante o levantamento de bilhete no ato de compra. [PÁG.74]


FOCO ROCK

SÁB 25 ABR ⁄ 21H30

65

A LIBERDADE DO SOM ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 2,50 EUR • M/6

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

Manel Cruz, Eduardo Silva, Nico Tricot, António Serginho, Ana Deus, Alexandre Soares, Henrique Fernandes, Gustavo Costa, João Pedro Coimbra, Rita Reis, Jorge Coelho, Miguel Ramos, Maria Mónica, Jorge Queijo... ...interpretam temas do seu repertório original e algumas versões dos GNR, Taxi, Trabalhadores do Comércio, Repórter Estrábico e Sérgio Godinho. O Teatro Municipal do Porto festeja o 25 de Abril com um grande concerto rock no Teatro Municipal Rivoli. Estão envolvidos 14 músicos que, no passado, deram corpo a bandas emblemáticas da cidade, como os GNR, Zen, Três Tristes Tigres e Ornatos Violeta, entre muitas outras. Falamos de Manel Cruz, Eduardo Silva, Nico Tricot, António Serginho, Ana Deus, Alexandre Soares, nomes incontornáveis do rock portuense. Hoje, integram igualmente algumas das mais importantes bandas do Porto – os vários projetos de Manel Cruz, Osso Vaidoso, Mesa, Torto e Os Príncipes. Tocarão temas do seu repertório original e algumas versões de temas conhecidos de autores da cidade do Porto. Um concerto imperdível e, seguramente, irrepetível. S AT 2 5 TH A P R I L / 9 : 3 0 PM ...interpret themes from their original repertoire and some versions of bands such as GNR, Taxi, Trabalhadores do Comércio, Repórter Estrábico e Sérgio Godinho. The 25th of April is celebrated with a great rock concert at Teatro Municipal Rivoli. It involves 14 musicians that were part of iconic bands from Porto, like GNR, Ban, Zen, Cosmic City Blues, Bandemónio, Três Tristes Tigres and Ornatos Violeta, among others. We are talking of Manel Cruz, Eduardo Silva, Nico Tricot, António Serginho, Ana Deus, Alexandre Soares, Henrique Fernandes, Gustavo Costa, João Pedro Coimbra, Rita Reis, Jorge Coelho, Miguel Ramos, Maria Mónica and Jorge Queijo. They are presently part of some of the most relevant bands from Porto – the many projects of Manuel Cruz, Osso Vaidoso, Mesa, Torto and Os Príncipes. They will play themes form their original repertoires and a few versions from

F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5

Duração aprox. 2h

PA R A L E L O ENCONTROS PÁ G . 9 9

Imagem © Miguel Ramos

GNR, Sérgio Godinho, Táxi, etc. It’s a once in a lifetime opportunity, not to be missed.


FILM & MUSIC INSERIDO NA SEMANA ITALIANA NO PORTO ⁄ S T E LV I O C I P R I A N I ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI 7,50 EUR • M/6

Concerto onde o maestro e pianista executa canções da sua autoria e de outros autores internacionais, bem como temas de filmes premiados com os Óscares. Antes da execução de cada música, o maestro explica a natureza de cada música, contando histórias sobre a criação dos temas e o relacionamento com os vários realizadores famosos durante o processo de criação das bandas sonoras dos filmes. "Anónimo Veneziano" é o seu trabalho mais famoso, do qual foram vendidos mais de 15 milhões de discos. Foi gravado por mais de 70 orquestras em todo o mundo e foi traduzido e cantado em todas as línguas. M O N 8 TH J U N E / 9 : 3 0 PM

QUEST

⁄ JOANA GAMA & LUÍS FERNANDES ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI 5,00 EUR • M/12

Quest é um projeto dos músicos Joana Gama e Luís Fernandes, com um percurso bem sucedido nas áreas da música erudita e da música electrónica, respetivamente. O fascínio pelo cruzamento de universos levou-os a um projeto de autor(es) em que o piano é o elemento central para manipulações e subversões da eletrónica. QUEST, cujo trabalho foi editado em disco em Junho do ano passado pela nova editora Shhpuma, resulta num objeto sonoro algures entre a exploração e o encanto. S AT 2 7 TH J U N E / 9 : 3 0 PM Quest is a project by musicians Joana Gama and Luís Fernandes, both with successful careers in classical music and electronic music respectively. The fascination for

A concert where this maestro and pianist plays his own songs and those of other

the crossing of these two universes brought them to an authorial project in which

international authors, along with themes from Oscar winning films. Before playing

the piano is the central element for electronic manipulation and subversion. QUEST

each song the maestro explains the nature of each theme, telling stories about their

was released as a record last June by the label Shhpuma.

creation and the relationship with different famous film directors during the creative process for the film soundtracks. “Anonimo Veneziano” is his most famous work, which sold more than 15 million copies. It was recorded by more than 70 orchestras around the world and was also translated and sung in all languages

Fotografias © Direitos Reservados

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

SÁB 27 JUN ⁄ 21H30

SEG 8 JUN ⁄ 21H30

Stelvio Cipriani nasceu em Roma e diplomou-se em piano e composição no Conservatório de Santa Cecília, em Roma. O seu trabalho mais famoso é "Anónimo Veneziano". Compôs bandas sonoras para mais de 300 filmes. Tem composto ainda música para séries de TV e documentários. Ao longo da sua carreira, trabalhou em França, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Grécia e Japão. Tem composto também música sacra, entre as quais a “Missa Solemnis” dedicado ao Papa João Paulo II. Está atualmente a compor, a pedido do Papa Francisco, uma nova obra sacra. Stelvio Cipriani was born in Rome and has a degree in Piano and Composition from the Conservatory of Santa Cecília, in Rome. His most famous work is “Anonimo Ven-

Fotografias © Eduardo Brito

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Joana Gama é pianista e investigadora. Foi vencedora da edição de 2008 do Prémios Jovens Músicos na categoria de piano. A sua atividade concertística tem-na levado a atuar nas principais salas portuguesas e em países como o Japão, a Bulgária, a Noruega e o Brasil. Colaborou várias vezes com a coreógrafa Tânia Carvalho e entrou na curta-metragem “La Valse”, de João Botelho. Joana Gama is a pianist and researcher. She won the 2008 edition of the Young Musicians Award in the category of piano. Her work as a concert performer has taken her to the main concert halls in the country and abroad, like Japan, Bulgaria, Norway and Brazil.

Luís Fernandes é músico, artista sonoro e programador cultural. Nasceu em Braga em 1981. O seu trabalho é desenvolvido paralelamente nas áreas da composição musical, performance e curadoria artística. É elemento fundador da banda pop peixe : avião. É programador do Festival Semibreve e do centro de atividades criativas GNRATION, em Braga.

eziano”. He composed soundtracks for more than 300 movies. Luís Fernandes is a musician, sound artist and cultural programmer. He was born Duração aprox. 1h50

in Braga in 1981. His work is developed in music composition, performance and artistic programming. Joana Gama piano Luís Fernandes eletrónica Duração aprox. 50 minutos


DOM 5 JUL ⁄ 17H00

67

O U PA ! C U LT U R A E M E X PA N S Ã O ⁄

C A PIC UA • A N DR É T E N T ÚG A L • G I S E L A B ORG E S • VA S C O M E N DE S ⁄ GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI E N T R A DA G R AT U I TA* • M / 6

OUPA! é uma iniciativa do Pelouro da Cultura, integrada no projeto “Cultura em Expansão”, que consiste numa residência artística de quatro meses com jovens do Bairro do Cerco do Porto e que é liderado pela rapper Capicua, a psicóloga Gisela Borges, o músico André Tentúgal e o videasta Vasco Mendes. OUPA! é um processo de empoderamento que pretende estimular o espírito DIY e reforçar identidade cultural e a autoestima dos jovens da zona Oriental do Porto através da palavra e da música, permitindo a diluição de barreiras culturais e vivenciais entre o bairro e a cidade, dando visibilidade ao território e potenciando o sentimento de pertença dos participantes. Das diversas oficinas sai rap, vídeo e performance, a apresentar no Teatro Municipal Rivoli, mas sai também um documentário que estreia simultaneamente e que pretende revelar todo o “caminho” do Cerco até ao grande palco. “Oupa!”, venham connosco! Façam também o vosso caminho, para que a cidade se encontre, a 5 de Julho, no Teatro Municipal.

Capicua (Ana Matos) nasceu no Porto, onde aos 15 anos descobriu o Hip Hop. Socióloga, doutorada em Geografia, é sobretudo uma rapper militante. Com duas mixtapes, dois álbuns editados (“Capicua” 2012 pela Optimus Discos e “Sereia Louca” em 2014 pela Valentim de Carvalho) e muitos concertos pelo país, conquistou um público diverso. Capicua (Ana Matos) was born in Porto, where she discovered Hip Hop by the age of 15. She’s a sociologist and a doctorate in geography, but mostly a militant rapper. She has 2 mixtapes and 2 published albums (“Capicua” 2012 by Optimus Discos and “Sereia Louca” 2014 by Valentim de Carvalho) and played many concerts throughout the country, conquering a widely diverse audience and praise from critics.

Gisela Borges está desde cedo ligada às artes, em particular ao teatro e dança, mas também à escrita criativa e fotografia. Licenciando-se em Psicologia, procurou formas de articular a arte enquanto vetor potenciador de mudança na intervenção social. Estudou e trabalhou com as ferramentas do Teatro do Oprimido. Gisela Borges Is connected to the arts from an early age, particularly theatre and

S U N 5 TH J U LY / 5 PM

dance, but also creative writing and photography. She has a degree in psychology, OUPA! is an initiative of the Culture Cabinet and is part of the project “Cultura em

looking for ways to articulate art as a vector to increase change in social intervention.

Expansão”. It consists in a four-month artistic residency with youngsters from the

She studied and worked with techniques from Theatre of the Oppressed.

Cerco neighbourhood in Porto. It will be lead by rapper Capicua, psychologist Gisela Borges, musician André Tentúgal and video artist Vasco Mendes. OUPA! is an empowerment process for the stimulation of the DIY spirit and reinforcement of the cultural identity and self esteem of the young people from the Oriental side of Porto. From these workshops there will be rap, video and performance to be shown at Teatro Municipal Rivoli, but also a documentary that will premiere simultaneously and will reveal the “path” from Cerco to the great stage. Oupa! and join us! Make your own

André Tentugal nasceu no Porto em 1982. Iniciou a sua carreira como cineasta bem cedo, através da sua ligação com o movimento punk-rock e aos poucos descobre o universo dos músicos. Com trinta torna-se o realizador mais jovem que mais bandas filmou em Portugal. Alterna o seu tempo, atualmente, realizando publicidade e continuando o seu trabalho ligado à música, sendo o mentor do projecto WE TRUST.

path so the city can meet on the 5th of July at Teatro Municipal Rivoli. André Tentúgal born in Porto in 1982. Started his career as a filmmaker quite early through his connection to the punk-rock movement, as little by little he discovers the universe of these musicians. By the age of 30 he becomes the youngest film diCapicua (Ana Matos), André Tentúgal, Vasco Mendes, Gisela Borges Duração aprox. 1h30

rector to have filmed more bands than any other in Portugal. Presently he divides his time between directing commercials and his work with music. He’s the mentor of the project WE TRUST.

Vasco Mendes nasceu no Porto em 1987. Começou desde cedo a fazer vídeos caseiros com pequenas histórias onde incluía a família e amigos, até ao dia em que começou a filmar e a editar concertos de música. Desde então, esta relação levou-o a realizar vários videoclipes para bandas nacionais, assim como documentários e curtas-metragens. Vasco Mendes was born in Porto in 1987. At an early age he started making home videos of small stories, involving his friends and family. Then he started filming

Fotografias © André Tentúgal

and editing concerts, which increased his relation with music, rhythm and editing. Since then he directed several video clips for Portuguese bands, as well as documentaries and short-films.

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

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F E L I C I DA D E —T E M A P E L O U R O DA C U LT U R A 2 0 1 5


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C I N E M AT H É Q U E D E L A D A N S E D E PA R I S / C E N T R E N AT I O N A L D E L A D A N S E ( F R ) , P O R T O / P O S T / D O C , M E D E I A F I L M E S , CA SA D A A N I M A Ç Ã O / T E R Ç A S D E C I N E M A [ PÁ G S . 7 0 — 7 3 ] C I C L O S T O P R O C K N ’ R O L L [ PÁ G . 7 4 ] A N A B R A N C O / S T O P D O N ’ T S T O P [ PÁ G . 7 5 ] C I C L O PA U L O R O C H A ( P O R T O / P O S T / D O C ) [ PÁ G . 7 6 ] C I C L O A R T U R S E M E D O ( C O N F E D E R A Ç Ã O ) [ PÁ G . 7 7 ] S A G U E N A I L / B R E C H T PA R A P R I N C I P I A N T E S ( T E AT R O D E F E R R O ) [ PÁ G . 7 8 ] B A S TA R D O S . T R A J E T O S D O P U N K P O R T U G U Ê S ( 1 9 7 7 - 2 0 1 4 ) ( K I S M I F ) [ PÁ G . 7 8 ] T E E N AG E ( K I S M I F • P O R T O / P O S T / D O C ) [ PÁ G . 7 9 ] M E D E I A F I L M E S [ PÁ G . 7 9 ]

“Os Verdes Anos” Paulo Rocha • Ciclo Paulo Rocha (Porto/Post/Doc)

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

CINEMA


TERÇAS DE CINEMA

70

PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

OS DIAS DA DANÇA

H I S T ÓR I A (S) DA DA NÇ A E M PA RC E R I A C OM CINEMATHÉQUE DE L A DA NS E DE PA R I S ⁄ CENTRE NATIONAL DE LA DANSE

28 ABR / 18H30 & 22H00

LA POSTMODERN DANCE ⁄ VÁ R I O S A U T O R E S / M O N TA G E M 2015 • 60’ • M/12 FILME SEM DIÁLOGOS

Esta é uma montagem composta por excertos de vários filmes que se debruçam sobre os grandes nomes da dança pós-moderna. Ao longo deste documento, podemos encontrar referências à dança de Anna Halprin (e à sua companhia, Dancers’ Workshop), de Yvonne Rainer (fundadora do Judson Dance Theater), de Trisha Brown (um dos nomes maiores deste movimento),Douglas Dunn, David Gordon, Steve Paxton e Deborah Hay, para além de Lucinda Childs. Uma homenagem aos nomes fundamentais de um dos mais significativos movimentos da história da dança. T U E 2 8 TH A P R I L / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM

12 MAI / 18H30 & 22H00

2 JUN / 18H30 & 22H00

WHITE EPILEPSY ⁄

C A G E /C U N N I N G H A M ⁄

PHILIPPE GRANDRIEUX

ELLIOT CAPLAN

2013 • 68’ • M/16

1991 • 95’ • M/12

FILME SEM DIÁLOGOS

Este é um documento visual de um tríptico acerca de Philippe Grandrieux, que se centra na inquietude da sua obra. Um filme que demonstra o trabalho de um dos nomes cimeiros desta disciplina. Este tríptico inclui ainda, na sua versão mais alargada, uma performance e uma instalação. A performance foi apresentada em 2011, no Centro Pompidou Metz, com a interpretação de Hélène Rocheteau. T U E 1 2 TH M AY / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM

This is a montage with extracts from several films about

This is a visual document of a triptych about Philippe

the great names of post-modern dance - a tribute to

Grandrieux centred on the unsettlement of his work. It

the fundamental names from one of the most signif-

shows the work of one of the most outstanding names

icant movements in the history of dance. Film with

of this discipline. Film with no dialogue.

no dialogue.

FA LA D O E M I N G L Ê S LEGENDADO EM FRANCÊS

Um retrato sensível de dois artistas americanos revolucionários, o compositor John Cage e o coreógrafo Merce Cunningham, que colaboraram durante 50 anos. Tendo como base a longa colaboração dos dois, o filme aborda as ligações artísticas e filosóficas de Cage e Cunningham, numa relação com várias personalidades da literatura, da dança e da música. O cineasta Elliot Caplan inclui neste filme referências a tournées mundiais e imagens de arquivo, com as principais figuras que trabalharam com esta dupla artística. T U E 2 ND J U N E / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM A sensible portrait of two revolutionary American artists – the composer John Cage and choreographer Merce Cunningham – that collaborated for 50 years. Based on the lifelong collaboration between them, this film approaches the artistic and philosophical connections between Cage and Cunningham in relation to several figures from literature, dance and music. Original version in English, subtitled in French.


DOCUMENTÁRIOS CONTEMPORÂNEOS P ORT O/P O S T/D O C

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TERÇAS ANIMADAS CASA DA ANIMAÇÃO

5 MAI / 18H30 & 22H00

A ANIMAÇÃO DANÇA ⁄

7 ABR / 18H30 & 22H00

SNAKESKIN ⁄

VÁRIO S AUTORES 71’

DANIEL HUI 2 0 1 4 , S G P, P R T , 105’ • M/12 LEGENDADO EM INGLÊS

T U E 5 TH M AY / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM Esta sessão agrega um conjunto de filmes animados

T U E 7 TH A P R I L / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM

bastante eclético, diverso nas técnicas e nas formas como se relaciona com a dança, evocando-a, imitan-

In 2006, a survivor of a mysterious cult tells the trau-

do-a, reinventando-a.

matic story of his country and the events that lead to the rise and fall of this cult, where ghosts of 2014 and before appear as witnesses.

30 JUN / 18h30 & 22h00

FILME CONCERTO LOTTE REINIGER Em parceria com o Cineclube do Porto, a Casa da Animação apresenta um conjunto de curtas-metragens de Lotte Reiniger, que constituem a parte mais invisível do seu trabalho, embora nelas se expresse não só a raiz do seu trabalho como algumas das experiências mais extremas a que se dedicou. O trabalho de Reiniger, que cruza com o de outros autores fulcrais do contexto do seu tempo, como Walter Ruttman (com quem trabalhou em “Os Nibelungos”, de Fritz Lang), Hans Richter e Oskar Fischinger, baseia-se, em grande medida, na apropriação de contos de fada clássicos e mitos. T U E 3 0 TH J U N E / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM Partnering with Cineclube do Porto, Casa da Animação presents a selection of short-films by Lotte Reiniger which make for the most invisible side of her work – al-

PROGRAMA

9 JUN / 18H30 & 22H00

LA P I S TA Gianluigi Toccafondo (1991, 2’)

LOS AUSENTES ⁄

CARNIVAL Susan Young (1985, 7’34)

NICOLÁS PEREDA

PA S D E D E U X Norman McLaren (1967, 13’21)

2 0 1 4 , M E X , F R A , S PA 80’, • M/12 FA L A D O E M E S PA N H O L LEGENDADO EM INGLÊS

O velho vai a uma reunião para resolver o seu conflito, mas nada se resolve e começa a perder o juízo com memórias do seu passado que o assombram diariamente. Quando perde o terreno e a casa, embarca numa aventura pelas montanhas à procura de pessoas que conheceu há muito. TUE 9

TH

JUNE / 6:30

PM

& 10

PM

The old man goes to a meeting to solve his conflict but nothing gets solved. So he begins to lose his mind with memories from the past, which haunt him daily. When he loses his land and house he sets on an adventure through the mountains, searching for people he once knew.

OR GESTICULANISMUS Mathieu Labaye (2008, 09’30) PA S À D E U X Gerrit von Dijk e Monique Renault (1988, 5’31) FEET OF SONG Erica Russel (1989, 5’34) THOUGHT OF YOU Ryam Woodward (2010, 3’05) LE SENS DU TOUCHER Jean-Charles Mbotti Malolo (2014, 14’31) HER MORNING ELEGANCE Oren Lavie (2009, 3’36) O MONGE E O PEIXE Michael Dudok de Wit (1994, 6’12)

though it expresses not only the very root of her work but the most extreme experiences to which she was dedicated. The work of Lotte Reiniger - which intersects with the work of other key authors of her time, like Walter Ruttman (with whom she worked in Fritz Lang’s Die Nibelungen), Hans Richter and Oskar Fischinger – is greatly based on the approach to classic faire tales and myth.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

Em 2066, um sobrevivente de um culto enigmático narra a história traumática do seu país e dos acontecimentos que levaram à ascensão e queda desse culto, e onde surgem fantasmas de 2014 e de antes como testemunhas. Parte documentário onírico, parte sinfonia citadina, o filme traça a linhagem de opressão inscrita na paisagem e no inconsciente coletivo de Singapura.

Norman McLaren disse um dia: “A coisa mais importante no cinema de animação é o movimento. Não importa se estamos a mover pessoas ou desenhos e também não importa a forma como o fazemos, trata-se sempre de uma forma de dança.” Esta sessão agrega um conjunto de filmes animados bastante eclético, diverso nas técnicas e nas formas como se relaciona com a dança, evocando-a, imitando-a, reinventando-a.


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VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

14 ABR/ 18H30

19 MAI / 18H30

O RAPTO DE MICHEL HOUELLEBECQ ⁄

DAS GROSSE MUSEUM —THE GREAT MUSEUM ⁄

GUILLAUME NICLOUX

JOHANNES HOLZHAUSEN

FRANÇA • 2014 • 96’

ÁUSTRIA • 2014 • 94’

+

LEGENDADO EM PORTUGUÊS

FA LA D O E M A L E M Ã O

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

14 ABR / 22H00

EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE ⁄ BENOIT DELÉPINE & G U S TAV E K E RV E R N FRANÇA • 2014 • 87’ ( A P R E S E N TA Ç Ã O P O R Á LVA R O D O M I N G U E S ) FA LA D O E M F R A N C Ê S LEGENDADO EM PORTUGUÊS

Muitos consideram-no “o mais talentoso escritor europeu contemporâneo”. Polémico também. Comparado aos grandes mestres da literatura francesa (Balzac, Zola ou Flaubert), Michel Houellebecq é o “homem do momento”, que surge também em dois filmes que se estreiam em simultâneo: “O Rapto de Michel Houellebecq”, de Guillaume Nicloux, e “Experiência de Quase Morte”, de Benoît Delépine e Gustave Kervern. No primeiro (estreado no festival de Berlim e premiado no festival de Tribeca), com um enredo inspirado em factos reais, Houellebecq representa-se a si próprio, o escritor que é raptado por um trio de raptores amadores e algo ineptos, que o levam para uma casa de campo na província francesa. Em “Uma Experiência de Quase Morte” (estreado no festival de Veneza), Paul é interpretado por Michel Houellebecq. O filme vai muito além do riso e joga constantemente no ténue fio entre a compaixão do espetador por aquele personagem e a sua misantropia.

O Kunsthistorisches Museum de Viena é o grande museu nacional austríaco, construído em finais do séc. XIX pelos Habsburgos. As suas magníficas salas e galerias acolhem pinturas, esculturas, jóias, armaduras, vestuário e vários artefactos históricos. O filme do documentarista Johannes Holzhausen (estreado no festival de Berlim), uma obra de enorme beleza e elegância, transporta-nos pelas suas salas. Assistimos mesmo aos trabalhos de renovação de algumas delas, bem como ao esforço de uma equipa, liderada pela directora Sabine Haag, que torna o museu relevante e apelativo para os inúmeros visitantes que diariamente ali chegam, vindos de todas as partes do mundo.

The Kunsthistorisches Museum of Vienna is the great national museum of Austria, built in the late 19th Century by the Habsburgs. Its magnificent galleries house paintings, sculptures, jewels, armours, clothing and many historical artefacts. The film by documentary film director Joahnnes Holzhausen (premiered at the Berlin Festival) is a work of extreme beauty and elegance, taking us through the rooms, witnessing the refurbishment of some of them, as well as the collective efforts of a team lead by director Sabine Haag, making the museum relevant and appealing to countless visitors which arrive daily from all parts of the world.

Michel Houellebecq is the man of the moment that appears simultaneously in two films about to premiere: “The Kidnapping of Michel Houellebecq”, by Guillaume Nicloux and “A Near Death Experience”, by Benoît Delépine and Gustave Kervern. On the first one (premiered at the Berlin Festival and awarded at the Tribeca Festival) the plot is inspired in real events, and Houellebecq plays himself – the writer kidnapped by a trio of incompetent amateurs that take him to a house on the French countryside. In “A Near Death Experience” (premiered at the Venice Festival) Michel Houellebecq plays the role of Paul. The movie goes well beyond laughter ence’s compassion for the character and it’s misanthropy.

1. O Rapto de Michel Houellebecq 2. Experiência de Quase Morte 3. Das Grosse Museum

T U E 1 9 TH M AY / 6 : 3 0 PM

T U E 1 4 TH A P R I L / 6 : 3 0 PM + 1 0 PM

and constantly moves in the fine line between the audi-

1.

3.

2.


73

19 MAI/ 21H30

NATIONAL GALLERY ⁄ FREDERICK WISEMAN EUA, FRANÇA, RU • 2014 • 180’ FA LA D O E M I N G L Ê S LEGENDADO EM PORTUGUÊS

T U E 1 9 TH M AY / 9 : 3 0 PM

4.

16 JUN / 18H30 & 22H00

DIÁRIO DE UMA CRIADA DE QUARTO ⁄ BENOIT JACQUOT FRANÇA • 2015 • 96’

A key figure of contemporary documentary, filmmaker

FA LA D O E M F R A N C Ê S

Frederick Wiseman takes us to the National Gallery in

LEGENDADO EM PORTUGUÊS

London. “National Gallery” shows us (as he did before with “La Danse - Le Ballet de L’Opera de Paris”) the work of directors, curators, restorers (using the most advanced techniques), maecenas, museum staff and teachers that visit with their students, “in a metaphorical social and human cartography” - according to Luís Miguel Oliveira (Público) - concluding “that’s what Wiseman has been doing for 40 years: filming human beings in their habitat, relating to one another”.

Estreado na última edição do festival de Berlim, o novo filme de Benoît Jacquot adapta o romance de Octave Mirbeau, “Diário de uma Criada de Quarto” (Renoir e Buñuel haviam-no feito antes dele). A revista “Les Inrockuptibles” dizia que o filme é “brilhante no desenvolvimento de uma mise en scène austera e contida” e referia ainda o brilhante e magnético desempenho da atriz Léa Seydoux, como Célestine, “que encaixa todos os golpes com um subtil maquievelismo no olhar”. O que leva uma outra publicação, o jornal “Libération”, a afirmar que há, nesta adaptação de Jacquot, um evidente lado feminista, em que Célestine reage a uma ordem social podre e malsã, de injustiça e desprezo. T U E 1 6 TH J U N E / 6 : 3 0 PM & 1 0 PM Premiered at the latest edition of the Berlin Festival, the new film by Benoît Jacquot adapts Octave Mirbeau’s novel “Diary of a Chambermaid” (Renoir and Buñuel did it before him). The magazine “Les Inrockuptibles” said it is “brilliant in the development of an austere and restrained mise en scène” and also pointed to the brilliant and magnetic performance of the actress Léa Seydoux as Célestine, which “takes all the blows with a subtle Machiavellian spark in her gaze”. Which took the newspaper “Libération” to say that in Jacquot’s adaptation there’s a clear feminist side, in which Célestine reacts to a rotten and diseased social order of injustice and contempt.

5.

4. National Gallery 5. Diário de Uma Criada de Quarto

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

Nome fundamental do documentário contemporâneo, o cineasta Frederick Wiseman “levanos” agora à National Gallery de Londres. “National Gallery” dá-nos a ver (como já acontecera no filme de Wiseman “La Danse - Le Ballet de L’Opera de Paris”) todo o trabalho de diretores, curadores, restauradores (com as mais modernas técnicas), mecenas, pessoal do museu, ou professores que visitam este museu com os seus alunos. Uma outra cartografia “em sentido figurado, ‘social’ e ‘humana’”, como se lhe referia Luís Miguel Oliveira (Público), concluindo que, “em última análise é isso que Wiseman faz há quarenta anos: filmar seres humanos nos seus habitats, em relação uns com os outros”.


FOCO ROCK

TER 21 A SEX 24 ABR ⁄ 21H30

74

STOP ROCK N' ROLL CURADORIA DE ZÉ PEDRO (XUTOS & PONTAPÉS) ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 2,50 EUR*

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

1. The Rise and Fall of The Clash 2. Shut Up and Play The Hits

1.

“Quantos de nós não sonhamos algum dia em ser Rock Star? E quantos de nós teremos conseguido? Quantos agora tentam ter uma carreira de sucesso? O que será o sucesso? E quanto o custa conseguir, estar perto, e ainda mais difícil, mantê-lo? São algumas histórias reais de sucesso que, em documentários, vamos exibir no Teatro Municipal Rivoli, com o intuito de reunir músicos, pretendentes e curiosos, para que todos juntos possamos ver e analisar os percursos e as conquistas de alguns dos nossos heróis. Para esta partilha ser ainda mais efetiva, convidamos bandas da comunidade do STOP para concertos depois da exibição dos filmes. Nos tempos que correm achamos tão necessário este convívio, de forma a podermos trocar ideias, e com elas aprendermos, e sentirmos que realmente nada é fácil, e que não só aqui, como em todo o lado, é realmente a paixão, o muito trabalho, a organização, a persistência, a atitude e claro sempre, um pouco de sorte, que nos podem levar a qualquer lado. IT'S A LONG WAY TO THE TOP(if you wanna rockn'roll) AC/DC” —Zé Pedro (Xutos & Pontapés)

21 ABR

TH E RISE AND FALL OF THE CLASH DANNY GARCIA 2012 • 90’

A biografia definitiva do fim de um dos grupos mais importantes do rock mundial: os The Clash. Esta é a história de um dos momentos mas marcantes na industria da musica dos anos 80. A história nunca antes contada: o colapso dos The Clash como uma das tragédias da música. The definite biography of the end of one of the most important punk rock bands in the world: The Clash. This is the story of one of the most important moments of the music industry in the 80’s. The story never told: the collapse of The Clash as one of music’s tragedies.

F R O M T U E 2 1 ST T O F R I 2 4 TH A P R I L / 9 : 3 0 PM “How many of us have dreamt of being a Rock Star? And how many have become one? How many are trying to have a successful career? And what is success? How hard is it to come close, reach it and then maintain it? These are real stories of success we are showing in documentaries at Teatro Municipal Rivoli, to gather musicians, pretenders and curious music lovers so we can all together watch and analyse the tra-

2.

jectories and achievements of some of our heroes.”—Zé Pedro (Xutos & Pontapés)

22 ABR

23 ABR

24 ABR

PEARL JAM TWENTY CAMERON CROWE

FOO FIGHTERS BACK AND FORTH

S H U T U P A N D PL AY THE HITS

2011 • 109’

JAMES MOLL

WILL LOVELACE, DYLAN S OUTHERN

2011 • 150’

2012 • 108’

Pearl Jam Twenty é um documentário sobre a vida da banda de Eddie Veder, um resumo de mais de 12 mil horas de gravações. O filme, assinado por Cameron Crowe, procura dar uma visão mais clara sobre a vida de uma das bandas mais relevantes do rock dos anos 90.

Foo Fighters - Back and Forth é um documentário de 2011 realizado por James Moll. O filme apresenta a história da banda, e recebe o título de uma faixa do Foo Fighters de seu sétimo álbum estúdio, “Wasting Light”.

Pearl Jam Twenty is a documentary on the life of Ed-

Foo Fighters - Back and Forth is a 2011 documentary by

A 2 de Abril de 2011, os LCD Soundsystem deram o seu último concerto no Madison Square Garden. Esta é, simultaneamente, uma narrativa cinematográfica que documenta esta atuação única e um retrato íntimo de James Murphy, antes do concerto e no dia seguinte, bem como as ramificações pessoais e profissionais da sua decisão.

die Veder’s band, a summary of more than 12 thousand

James Moll. The film presents the story of the band and

hours of recordings. This film by Cameron Crowe gives

gets it’s title from a track of their seventh studio album

On April 2 2011, LCD Soundsystem gave their last con-

a clear vision on the life of one of the most relevant rock

“Wasting Light”.

cert at the Madison Square Garden. This is both a cine-

bands of the 90’s.

matic narrative documenting this unique performance and an intimate portrait of James Murphy before and after the concert - along with the personal and professional implications of his decision. * O bilhete para cada sessão permite entrada gratuita para concerto de Banda do Stop (Foco Rock), no dia correspondente, mediante o levantamento de bilhete no ato de compra. [PÁG.64]


FOCO ROCK

SÁB 25 ABR ⁄ 16H00

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STOP DON’T STOP ⁄

ANA BRANCO ⁄ CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI E N T R A DA G R AT U I TA*

S AT 2 5 TH A P R I L / 4 PM “Stop Don’t Stop” is a documentary about the survival of a commercial space and the people who inhabit it. This shopping mall built in the early 80’s, which was once the second biggest in Porto, is now transformed in music territory, a cult venue, a gigantic improvised music studio. With some half dozen shops still open – the ones who survived the surge of the great shopping malls, Centro Comercial Stop survives thanks to an attentive landlord who managed to turn a forgotten shopping mall into a working space for more than 100 bands and 400 musicians, who rehearse regularly on glass walled shops distributed by 3 levels with no soundproofing, paying only a symbolic rent.

PA R A L E L O ENCONTRO PÁ G . 9 9

• Realização Ana Branco • Direção de fotografia José António Manso • Som Duarte Ferreira • Montagem Francisco Costa • Assistente de produção Estela Santos • Direcção de produção Jacinta Barros • Produtores Jacinta Barros e Rui Simões • Produção Real Ficção • Duração aprox. 55’

* Mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

"Stop Don't Stop" é um documentário sobre a sobrevivência de um espaço e as pessoas que o habitam. Um centro comercial, construído no início dos anos 80, chegando a ser o 2º maior shopping do Porto, hoje transformado num território de música, um local de culto, um gigantesco estúdio musical improvisado. Com cerca de meia dúzia de lojas ainda abertas, as que conseguiram sobreviver ao rombo das grandes superfícies, o Centro Comercial Stop subsiste graças a um senhorio atento que conseguiu fazer de um centro comercial esquecido um local de trabalho para mais de 100 bandas e 400 músicos que nele ensaiam regularmente, distribuídos ao longo dos seus três pisos, em lojas de paredes de vidro que lhe arrendam ao mês por um preço simbólico, sem a insonorização adequada.


TER 26 A QUI 28 MAI

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C I C L O PA U L O R O C H A

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

P OR T O/P O S T/D O C ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR

1. Mudar de Vida

1.

No início dos anos 60, um conjunto de circunstâncias culturais, sociais e económicas proporcionaram aquilo que mais tarde se conheceu como o “novo cinema português”. No centro desse turbilhão, estiveram dois filmes que se tornariam marcantes para a história do cinema português: “Os Verdes Anos” e “Mudar de Vida”, ambos de Paulo Rocha. Neste pequeno ciclo dedicado ao realizador nascido no Porto, serão exibidas estas duas obras marcantes em cópias restauradas, permitindo um contato renovado com estes filmes fundamentais a novas gerações de cinéfilos. Será também a oportunidade para mostrar o seu último filme, ainda inédito, “Se Eu Fosse Ladrão... Roubava”, uma espécie de álbum de memórias afetivas e familiares do realizador, em que são recordadas algumas das cenas mais icónicas dos seus filmes. Para contextualizar a importância de Paulo Rocha no cinema português, o ciclo incluirá ainda um debate com especialistas da obra do realizador. T U E 2 6 TH, W E D 2 7 TH & T H U 2 8 TH M AY In the early 60’s a set of cultural, social and economical circumstances paved the way for what was to be known as the new Portuguese cinema. At the centre of this maelstrom were 2 films that would become a milestone in the history of Portuguese cinema: “Os Verdes Anos” and “Mudar de Vida”, both by Paulo Rocha. In this small film cycle dedicated to this director born in Porto, these two milestones will be screened in restored copies, allowing a new approach to these fundamental movies by a new generation of film lovers. It will also be an opportunity to see his latest unreleased movie “Se eu fosse ladrão… roubava” - an album of the director’s family memories, in which some of the most iconic scenes from his movies are remembered. This film cycle will include a debate with experts to give context on the importance of Paulo Rocha’s work.

PROGRAMA TER 26 MAI / 18H30 & 22H00

OS VERDES ANOS 1963 • 91’

QUA 27 MAI / 18H30 & 22H00

MUDAR DE VIDA 1966 • 90’

QUI 28 MAI / 18H30

SE EU FOSSE LADRÃO... RO U BAVA 2011 • 100’


QUI 2 A SÁB 4 JUL ⁄ 22H00

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CICLO ARTUR SEMEDO CONFEDERAÇÃO ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO POR SESSÃO 3,00 EUR

1. Malteses, Burgueses e Às Vezes... 2. O Rei das Berlengas

F R O M T H U 2 ND T O S AT 4 TH J U LY / 1 0 PM In a short 3-session cycle, Confederação presents part of Artur Semedo’s (1924-2001)

1.

filmography of as a director. A less known side of the man we used to call “the man with the black glove”. With this cycle we revisit a fundamental figure of Portuguese comedy from the 50’s to the 90’s of the 20th Century - a filmmaker with a subtle, corrosive, tremendously ironic and unsettling sense of humour. This film cycle will be accompanied by the release of a 70-page volume of the collection Cadernos Hestóricos on July 2nd, prior to the first showing.

QUI 2 JUL

SEX 3 JUL

SÁB 4 JUL

M A LT E S E S , B U R G U E S E S E ÀS VEZES...

O REI DAS BERLENGAS

O BA R ÃO D E A LTA M I R A

1978 • 115'

1986 • 104'

As desastrosas tentativas de D. Lucas Telmo de Midões para alcançar, em 1981, a independência das ilhas Berlengas – perdida há oito séculos, durante as conquistas de D. Afonso Henriques, e várias vezes ensaiada em fases críticas da história de Portugal, embora em vão, por imprevistos e traições de última hora…

Um nobre alentejano de família muito conservadora, pretende reconquistar Olivença, fazendo voltar a situação aos tempos do Tratado de Tordesilhas. Para tal, cria dois movimentos, que se preparam para o grande dia. No entanto, tais planos não surtem efeito, pois a filha do Alcaide de Olivença apaixona-se pelo filho do Barão de Altamira, e a guerra será outra…

1974 • 95'

Ano de 1972. Angola em guerra, Angola em progresso! Vivia-se a grande euforia económica. O empresário Pai dos Santos, alma virtuosa, nela albergava o maior potentado do mundo capitalista à escala portuguesa, ramificando os seus negócios lícitos e ilícitos de norte a sul daquela província ultramarina. Investia, lucrava, investia, até que, investe contra ele o marginal Trafaria – professorado em vigarice e mestrado em crime. Entram em confronto clandestino.

The disastrous attempts of D. Lucas Telmo de Midões to attain the independency of the Berlengas Islands in

A nobleman from a very conservative family in Alente-

1981 - lost for 8 centuries during the conquering of D.

jo wants to reconquer Olivença, turning the situation

Afonso Henriques and many times tried-out in critical

back to how it was when the Treaty of Tordesillas was

The year is 1972. Angola is at war. Angola is in progress!

stages of the History of Portugal - albeit in vain, due to

signed. For this he creates two movements, preparing

It was the great economical euphoria. Businessman Pai

the unexpected last minute treason…

for the big day. However, his plans come to nothing, as

dos Santos - a virtuous soul - had the biggest empire

the daughter of the Governor of Olivença falls in love

of the capitalist world at national level, branching his

with the son of the Baron of Altamira, so the war is al-

business - both legal and illegal - from north to south of

together changed…

the overseas province. He invested and profited, and invested some more, until outlaw Trafaria - a con master and crime professor - invested against him. They step into a clandestine face-off.

2.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

Num curto ciclo de 3 sessões, a Confederação apresenta parte da filmografia de Artur Semedo (1924-2001) enquanto realizador. Uma faceta menos conhecida daquele que foi chamado de “o homem da luva preta”. Com este ciclo queremos repensar esta que foi uma figura fundamental para o humor em Portugal entre os anos cinquenta e noventa do séc. XX. O cineasta que transportava consigo um humor súbtil, ácido, tremendamente irónico e desconcertante. Este ciclo de cinema contará com a edição de um volume na coleção Cadernos Hestóricos, com aproximadamente 70 páginas, a ser lançado no dia 2 de Julho, antecedendo a primeira projeção deste ciclo.


DOM 28 JUN ⁄ 17H00

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B R E C H T PA R A PRINCIPIANTES

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

TEATRO DE FERRO ⁄ SAGUENAIL ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 3,00 EUR • M/6

SESSÃO NO ÂMBITO DA KISMIF CONFERENCE 2015*

TER 14 JUL ⁄ 21H30

BASTARDOS. TRAJETOS DO PUNK PORTUGUÊS (1977-2014) ⁄ ANDY BENNETT • EDUARDO MORAIS • PAU L A G U E R R A ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 5,00 EUR* • M/6

Documentário sobre as manifestações sócio-musicais punk em Portugal, desde 1977 até à atualidade. Tem na base os documentos e depoimentos recolhidos e arquivados ao longo de um processo de investigação, bem como nos resultados do trabalho de terreno do Keep It Simple, Make It Fast! (KISMIF). Dada a invisibilidade das manifestações punk rock, tanto para investigadores como para público em geral, este documentário servirá para fazer um percurso pela história de Portugal nas últimas quatro décadas. T U E 1 4 TH J U LY / 9 : 3 0 PM This is a documentary about the punk socio-musical manifestations in Portugal, from 1977 to the present. It is based on documents and testimonials recorded and archived throughout this research, as well as the results from the fieldwork from Keep It Simple, Make It Fast! (KISMIF). Duração aprox. 60’

“Havia uma Associação de Solidariedade Social que se ocupava de pessoas com dificuldades. Havia um encenador politicamente comprometido que trabalhava com pessoas em situação difícil, nomeadamente com a tal Associação. Havia um dramaturgo que concebia o Teatro como instrumento de tomada de consciência e que assumia escrever peças didáticas. O encenador foi ter com o cineasta para o desafiar a fazer um filme a partir da sua obra cénica. O cineasta foi visitar as instalações da Associação e optou por filmar nesse local porque o cinema lida mais com os lugares da vida do que com o palco. Destes encontros com afinidades à mistura nasceu o presente filme, interpretado por utentes e trabalhadores da QPI.” —Regina Guimarães e Saguenail S U N 2 8 TH J U N E / 5 PM

Andy Bennet é um professor de Sociologia da Cultura e diretor do Griffith Centre for Cultural Research (GCCR) – Australia. Bennett desenvolve um trabalho extenso publicado acerca de culturas juvenis, música, e identidade punk, sendo um mundo de referência nos campos da música popular. Andy Bennet is a Cultural Sociology teacher and director of the Griffith Centre for Cultural Research (GCCR) – Australia. Bennet has developed and published an extent work on juvenile culture, music and punk identity, and he’s a world reference in the fields of popular music.

Eduardo Morais é licenciado em som e imagem, estreando-se nas lides documentais em 2010 com Meio Metro de Pedra, um documentário totalmente independente sobre a história da contracultura do rock’n’roll nacional, desde os anos 50 até aos nossos dias.

“There was a Social Welfare Association that cared for people with difficulties. There was a politically involved stage director that worked with people in harsh situations,

Eduardo Morais has a degree in sound and image. He premiered as documentary

namely at the Association. There was a playwright that saw theatre as an instru-

film director in 2010 with “Meio Metro de Pedra” an independent documentary on

ment for awareness and wrote educational plays. The director approached a film-

the history of Portuguese rock’n’roll counterculture from the 50’s to the present.

maker to challenge him to make a film from his stage work.(...)”—Regina Guimarães e Saguenail Um filme de Saguenail • Com trabalhadores e utentes da Qualificar para Incluir, a partir das peças didácticas de Bertolt Brecht O Que Diz Sim e O Que Diz Não encenadas por Igor Gandra e Carla Veloso do Teatro de Ferro

Paula Guerra é professora na Universidade do Porto. Tem realizado uma investigação sistemática em torno das culturas urbanas, das culturas musicais, das identidades e culturas juvenis, do multiculturalismo e dos processos de exclusão e inclusão sociais. Paula Guerra is a teacher at the University of Porto. She dedicates to the systematic research on urban culture, musical culture, juvenile identities and cultures, multiculturalism and social inclusion.

* O bilhete para esta sessão permite a entrada gratuita para concerto do Understage no âmbito da KISMIF Conference 2015, no dia correspondente, mediante o levantamento de bilhete no ato de compra. [PÁG.63]


SESSÃO NO ÂMBITO DA KISMIF CONFERENCE 2015*

QUA 15 JUL ⁄ 21H30

TEENAGE P O R T O/P O S T/D O C ⁄ MATT WOLF ⁄ PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 5,00 EUR* • M/6

DE SEG A SEX ⁄ 18H30, 22H00 SÁB & DOM 15H30, 18H30, 22H00

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MEDEIA FILMES ⁄ TM CAMPO ALEGRE

F R O M M O N T O F R I / 6 : 3 0 PM, 1 0 PM S AT & S U N / 3 : 3 0 PM, 6 : 3 0 PM, 1 0 PM Medeia Filmes shows films in Portugal for more than 20 years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for 10. Medeia privileges quality and diversity, with exclusive premieres, focusing on European, American, independent and World cinema. Showing different cinematographies and a selection of films from the most important film

Os adolescentes nem sempre existiram. Eles foram inventados. Com o turbilhão de mudanças na paisagem cultural depois da revolução industrial e com a erupção de um conflito entre adultos e jovens, o conceito de nova geração formou-se. Fosse na América, na Inglaterra, ou na Alemanha, fossem eles fervorosos adeptos do nazismo ou partidários do consumismo moderno, não interessava — tinha surgido uma nova ideia de como as pessoas cresciam. Eles eram todos “adolescentes”.

festivals (Cannes, Venice, Berlin, Locarno and Toronto, among others). Because the programme of contemporary film should dialogue with its history, Medeia also shows classics and movie cycles dedicated to directors like Ingmar Bergman, Ozu, or Satyajit Ray. There’s also the weekly “Terça-feiras Clássicas”.

W E D 1 5 TH J U LY / 9 : 3 0 PM Teenagers haven’t always existed. They were invented. With the turmoil of cultural landscape transformations after the industrial revolution and the eruption of a conflict between adults and youngsters, the concept of a new generation was formed. Were it in America, England or Germany, were they passionate supporters of Nazism or supporters of modern consumerism, it made no difference – a new idea of how people grew up was born. They were all teenagers.

CAMPO ABERTO RESIDÊNCIAS DE LONGA DURAÇÃO PÁ G . 1 0 4

* O bilhete para esta sessão permite a entrada gratuita para concerto do Understage no âmbito da KISMIF Conference 2015, no dia correspondente, mediante o levantamento de bilhete no ato de compra. [PÁG.63]

Fotografia © José Caldeira

Duração aprox. 60’

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

Há mais de vinte anos a exibir cinema em Portugal, e há dez no Teatro Municipal Campo Alegre, a Medeia Filmes aposta na qualidade e diversidade, com estreias em exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema americano independente, o “cinema do mundo”, divulgando as mais variadas cinematografias e exibindo os melhores filmes selecionados e premiados nos mais importantes festivais de cinema (Cannes, Veneza, Berlim, Locarno, Toronto, entre outros). E porque a programação do cinema contemporâneo deve fazer-se em diálogo com a sua história, exibe também, regularmente, clássicos em cópias novas ou ciclos de autor, como aconteceu com os ciclos dedicados a Ingmar Bergman, Ozu, ou Satyajit Ray, ou, ao longo do ano, nas Terças-feiras Clássicas.


Fotografia © José Caldeira

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

80


LITERATURA ⁄ EXPOSIÇÕES LITERATURE ⁄ EXHIBITIONS

Q U I N TA S D E L E I T U R A [ PÁ G S . 8 2 E 8 3 ] LA N Ç A M E N T O S D E L I V R O S [ PÁ G S . 8 4 E 8 5 ] V Á R I O S A R T I S T A S / D I Y D I Y M Y D A R L I N G ! O U T S PA C E Z I N E S & R E C O R D S ( K I S M I F ) [ P Á G . 8 6 ] C O S T U R A R P E R S O N A G E N S R O U PA D E C E N A D O C U R S O D E T E AT R O D A E S M A E [ PÁ G . 8 6 ]

Poesia à Solta 83º Aniversário do Teatro Municipal Rivoli


82

QUI 23 ABR, 21 MAI & 25 JUN ⁄ 22H00

QUINTAS DE LEITURA

Todos os meses, os livros e os seus autores dão o mote para um encontro multidisciplinar entre vários artistas. “Quintas de Leitura” é uma iniciativa do Teatro Municipal do Porto que teve início em 2001, mantendo-se, desde então, em atividade permanente todos os meses. Foram já realizadas 167 sessões. Em 2015, serão realizadas mais 10 sessões, duas das quais fora do seu espaço habitual, o Teatro Municipal Campo Alegre. Mantendo o carácter intimista das “Quintas”, este ciclo afirma-se como um espaço de liberdade de expressão, um espaço transversal a filosofias, ideologias, credos, estéticas, géneros, sensibilidades e afectos. A ação do projeto continuará a assentar num depurado conceito de transdisciplinaridade e de cruzamento da palavra dita com a música, performance, dança e imagem, imprimindo à Poesia uma nova força e dimensão. Com uma programação virada para o Futuro e assente numa atitude de modernidade e de compromisso com a contemporâneidade, não se esconde que o Amor, a Liberdade e o Sonho continuam a ser as bandeiras que animam e norteiam a ação poética das Quintas de Leitura. T H U 2 3 RD A P R I L , 2 1 ST M AY & 2 5 TH J U N E / 1 0 PM Every month authors and their books are the motto for a multidisciplinary meeting between different artists. “Quintas de Leitura” is an initiative of Teatro Municipal do Porto, which started in 2001. Since then it became a monthly event, counting 167 sessions. In 2015 we will have 10 more sessions, two of them outside Teatro Municipal Campo Alegre, its usual venue. The intimist atmosphere of “Quintas” will be maintained, confirming this event as a space of freedom of expression, where different philosophies, ideologies, believes, aesthetics, genres, sensitivities and affections meet.

Imagem © Alex Gozblau

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

⁄ AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE 7,50 EUR • M/12


25 DE JUNHO

Imagem © Manuela Pimentel

23 DE ABRIL

21 DE MAIO

PA R C OE U R

A session filled with poetry. On an early moment, ac-

A sessão das “Quintas de Leitura” de Maio intitula-se “Par coeur”. Assim mesmo, em francês. Par coeur, by heart, de cor, de memória, sem rede. Textos ditos com o coração, por alguns dos melhores dizedores da atualidade: Sandra Salomé, Pedro Lamares, Rui Spranger, Isaque Ferreira e Miguel Pereira Leite. Participação especial de Capicua (spoken word). Serão ditos textos de Eugénio de Andrade, Miguel Torga, Maria do Rosário Pedreira, Mário Duarte, António Lobo Antunes , Al Berto e António José Forte, entre outros. A imagem da sessão é assinada por Manuela Pimentel, que conta ainda com a presença da bailarina Leonor Keil e do músico Peixe, um dos fundadores da banda “Ornatos Violeta”.

tor João Grosso presents his poetic performance “Para Continuar Tudo Com Cara de Caralho” with texts from Verlaine, Bocage and passages from the book “O Virgem Negra” by Mário Cesariny. The second moment of the session brings together two poets from Porto, but from different generations: Daniel Maia-Pinto Rodrigues and Renato Filipe Cardoso. They will read their own poems, interacting with the music of Rui David (voice and guitar) and Bernardo Soares (piano). A performance named “Persimmon washing machine”. Special guest, Joana Silva, Portuguese Olympic athlete, in a daring moment of pole dancing. Marta Madureira is responsible for the image of this session. The performance opens with the musical project of Pedro Moura named “Calçad@s”. Portuguese guitar, cello and image in real time.

The May edition of Quintas de Leitura is entitled “Par João Grosso, Renato Filipe Cardoso, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Marta Madureira, Rui David, Bernardo Soares, Pedro Moura e Joana Silva.

Coeur”. Just like that, in French. Par Coeur, by heart, A challenging encounter between Valério Romão and

de cor, from memory, no safety net. Texts spoken from

Marta Bernardes: Valério Romão is an outstanding writ-

the heart by some of today’s best reciters: Sandra Sa-

er - author of surprising titles like “Autismo”, “O Da Jo-

lomé, Pedro Lamares, Rui Spranger, Isaque Ferreira

ana”, “Facas” and “Da Família”. Marta Bernardes is a

and Miguel Pereira Leite. Special guest: Capicua (spo-

poet, singer, performer, visual artist and whatnot. She

ken word).

recently wrote the book of poems “Claviculária”. Our guests will talk with sexologist Gabriela Moita. Cristiana Sabino will join them for this session’s readings. The image is by Alex Gozblau. The evening will also have a moment of new circus with aerialist Juliana Moura

Sandra Salomé, Pedro Lamares, Rui Spranger, Isaque Ferreira, Miguel Pereira Leite, Capicua, Manuela Pimentel, Leonor Keil e Peixe.

and other musical guests. Marta Bernardes will sing improbable song, accompanied on the piano by Ricardo Caló. The tango-fusion band “As 3 Marias” (Cristina Bacelar: voice and guitar, Fátima Santos: accordion and Ianina Khmelik: violin) will play themes from their recent album “Bipolar”. Closing the session, a moment

Valério Romão, Marta Bernardes, Gabriela Moita, Ricardo Caló, Cristina Bacelar, Fátima Santos, Ianina Khmelik, Juliana Moura, Alex Gozblau, Joana Carvalho e Fernando Leal.

Imagem © Marta Madureira

of tango by dancers Joana Carvalho and Fernando Leal.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

Uma sessão com muita poesia. Num primeiro momento, o ator João Grosso apresenta-nos a sua performance poética “Para Continuar Tudo Com Cara de Caralho”, com textos de Verlaine, Bocage e excertos do livro “O Virgem Negra”, de Mário Cesariny. O segundo momento da sessão junta dois poetas portuenses, ainda que de gerações diferentes: Daniel Maia-Pinto Rodrigues e Renato Filipe Cardoso. Vão ler poemas de sua autoria, interagindo com a música de Rui David (voz e guitarra) e Bernardo Soares (piano). Uma performance intitulada “Máquina de lavar diospiros”. Participação especial de Joana Silva, atleta olímpica portuguesa, num arrojado momento de pole dance. Marta Madureira assina a imagem da sessão. O espetáculo abre com o projeto musical de Pedro Moura, intitulado “Calçad@s”. Guitarra portuguesa, violoncelo e imagem em tempo real.

E M V E Z D E P Ó LVO R A Um encontro desafiante entre Valério Romão e Marta Bernardes. Valério Romão, um dos mais destacados escritores da atualidade, é o autor de livros surpreendentes como “Autismo”, “O Da Joana”, “Facas” e “Da Família”. Marta Bernardes é poeta, cantora, performer, artista plástica e tudo. Escreveu recentemente o livro de poemas “Claviculária”. Os convidados conversarão com a sexóloga Gabriela Moita. Cristiana Sabino junta-se aos convidados nas leituras da sessão. A imagem é assinada por Alex Gozblau. A noite terá ainda um momento de novo circo com a aerealista Juliana Moura e muita música. Marta Bernardes, acompanhada pelo pianista Ricardo Caló, cantará canções improváveis. O grupo portuense de tangofusão “ As 3 Marias”, constituído por Cristina Bacelar (voz e guitarra), Fátima Santos (acordeão) e Ianina Khmelik (violino) tocarão alguns temas do seu mais recente disco “Bipolar”. A fechar a sessão, um momento de tango protagonizado pelos bailarinos Joana Carvalho e Fernando Leal.

83

M ÁQ U I NA DE L AVA R DIOSPIROS


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LANÇAMENTOS DE LIVROS ⁄

O Café-Concerto do Teatro Municipal Rivoli acolhe lançamentos de livros de autores consagrados e, em pé de igualdade, das novas veias comunicantes da literatura portuguesa. Assim já aconteceu no final de 2014, onde o Café-Concerto foi palco do lançamento de livros de José Luís Peixoto, Pedro Eiras e Filipa Leal. Todos estes autores já passaram pelas “Quintas de Leitura”, também promovidas pelo Teatro Municipal do Porto, estabelecendo-se, assim, uma ponte lógica e previsível entre os dois projetos. Será procurado, em 2015, aprofundando e sistematizando o trabalho já realizado, e sempre em estreita colaboração com as editoras, trazer para o Teatro Municipal Rivoli os lançamentos do que melhor se faz em Portugal na área do romance, conto, poesia, ensaio, banda desenhada e fotografia, entre outros géneros. Foi isto mesmo que sucedeu, no primeiro trimestre deste ano com os lançamentos das obras de Valério Romão, António Manuel Ribeiro, Renato Filipe Cardoso, Rui Lage, Jeroen Peeters e Marta Bernardes. T H U 9 TH A P R I L , T U E 2 8 TH A P R I L , T U E 5 T H M A Y, S A T 2 8 T H M A Y / 6 : 3 0 P M T U E 1 4 TH J U LY / 7 PM The Café-Concerto of the Teatro Municipal Rivoli is the place where books by acknowledged writers are released side by side with the new voices of Portuguese literature. This was already so in the end of 2014 when José Luís Peixoto, Pedro Eiras

QUI 9 ABR / 18H30

VOO RASANTE ⁄ EDITORA MARIPOSA AZUL Em tempos difíceis para a poesia, a poesia multiplica-se. Reuniram-se 69 poetas num único volume de textos, na sua maioria inéditos. Registou-se, neste documento, a escrita de muitos escritores que publicam em pequenas editoras, com tiragens de 100 exemplares. São na sua maior parte, pouco conhecidos ou mesmo desconhecidos da maioria dos leitores. Circulam em pequenos grupos de admiradores, que na maior parte das vezes não se conhecem entre si. São de Lisboa, do Porto, de Coimbra, das Caldas da Rainha, de Coimbra, de Setúbal; vivem na Grécia, na Finlândia, em Londres ou outras cidades da Europa. Também foram convidados alguns autores brasileiros, de São Paulo, do Rio, de Minas, do Ceará, que vivem em Paris, em Berlim, em Portugal. Todos escrevem poesia em português.

and Filipa Leal released their books at our Café-Concerto. This work will be continued in 2015 in close partnership with publishers, to bring to Teatro Municipal Rivoli

In difficult times for poetry, poetry multiplies. 69 poets

the best of what is being done in Portugal in the areas of novel, fiction, short story,

were gathered in a single volume, most of them unpub-

poetry, essay, graphic novel, photography and other genres.

lished. We’ve collected in this document the writings of many poets who usually publish with small publishing houses in editions of around 100 copies. Most of them are little known by readers. They circulate in small groups of admirers that mostly don’t know each other. They come from Porto, Lisboa, Coimbra, Caldas da Rainha, and Setúbal; and live in Greece, Finland, London and other cities in Europe. We’ve invited some authors from São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais and Ceará, in Brazil; that live in Paris, Berlin and Portugal. They all write poetry in Portuguese.

Fotografia © José Caldeira

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI ENTRADA LIVRE • M/6


TER 28 ABR / 18H30

SÁB 28 MAI / 18H30

CRÓNICAS DESAFORADAS ⁄

AS ABELHAS PRODUZEM SOL ⁄

JOÃO BRANCO R O SA DE POR CELANA EDITORA “Crónicas Desaforadas”, de João Branco, resulta da seleção de 30 textos publicados inicialmente no jornal cabo-verdiano A NAÇÃO e também no blogue do autor, “Café Margoso”. Justifica-se o título do livro pelo olhar crítico sobre várias questões com foco principalmente na Cidade do Mindelo, na Ilha de São Vicente. Publicado pela Rosa de Porcelana Editora, a obra tem o prefácio assinado por Jorge Carlos Fonseca, presidente da República de Cabo Verde.

NUNO BRITO EDITORA EXCLAMAÇÃO

30 texts initially published on the Cape Verdean news-

“As Abelhas Produzem Sol” is the most recent book by

paper “A Nação” and also on the author’s blog “Café Mar-

Nuno Brito. This author has accustomed us to his writ-

goso”. The title (Insolent Chronicles) is justified by the

ing of the senses. Like in his previous work, this book

critic take of the author on many issues, mostly focused

invites us to a journey through words where imagery

on the City of Mindelo, on the Island of São Vicente.

and symbols are the main characters. Here the signifi-

Published by Rosa de Porcelana Editora, this book has

cance is lined by a unique dialectic. In As Abelhas Pro-

a foreword by Jorge Carlos Fonseca, the President of

duzem Sol the poet is the magician that seduces with

the Republic of Cape Verde.

his kaleidoscopic gaze and meaning.

TER 5 MAI / 18H30

LANÇAMENTO NO ÂMBITO DA

DUAS MÃOS QUE ABERTAS DERAM TUDO ⁄

KISMIF CONFERENCE 2015

Esta é, em resumo, uma obra em livro comemorativa da passagem do centenário do nascimento de João Villaret (1913-1961). Não sendo uma biografia, é, talvez, a documentação, que inclui imagens, da vida artística daquele a quem, em Portugal, chamavam Génio Dramático e, no Brasil, Milagre Humano. Inclui muitos e diversíssimos documentos inéditos que explicam a razão de João Villaret ter alcançado tão grande projeção em Portugal e no Brasil tanto no teatro clássico como no ligeiro, no music-hall, na rádio, na recitação, no cinema e na televisão. O livro integra a correspondência do ator com António Botto, José Régio, Miguel Torga, Alberto de Serpa, Virgínia Vitorino, entre muitos outros poetas, artistas e inteletuais portugueses, brasileiros, angolanos, italianos, moçambicanos ou cabo-verdianos do século XX, bem como manuscritos do homenageado a respeito destes e de outros autores. O livro será apresentado pelo ator Carlos Paulo, que interpretará um excerto do espetáculo “Homenagem a João Villaret”.

TER 14 JUL / 19H00

O MEU ESPELHO PERCURSOS SINGULARES NO ROCK PORTUGUÊS ⁄ PA U L A G U E R R A A F R O N TA M E N T O Onze biografias do rock português são o mote deste livro de Paula Guerra: Adolfo Luxúria Canibal, Alexandre Soares, Gustavo Costa, João Peste, João Vieira, Paulo Furtado, Pedro Ayres Magalhães, Rui Reininho, Tó Trips, Xana e Zé Pedro. Com elas, faz-se o percurso sociológico de afirmação do rock português nos últimos 30 anos, mostrando as suas especificidades e contornos num registo sociológico pioneiro em Portugal. Uma apresentação que contará com a presença de Adolfo Luxúria Canibal, Dario Oliveira, Tó Trips e Zé Pedro. Eleven biographies from Portuguese rock music are the motto for this book by Paula Guerra: Adolfo Luxúria Canibal, Alexandre Soares, Gustavo Costa, João Peste, João Vieira, Paulo Furtado, Pedro Ayres Magalhães, Rui Reininho, Tó Trips, Xana and Zé Pedro. They trace the path of sociological statement of Portuguese rock

This book is a celebration of João Villaret’s centennial

music in the past 30 years, showing its particularities

(1913-1961). It is not a biography, but a document with

and contours in a pioneering sociological recording. This

images of the artistic life of the one we call Dramatic Ge-

presentation will have the presence of Adolfo Luxúria

nius and Brazil calls Human Miracle. It includes many di-

Canibal, Dario Oliveira, Tó Trips and Zé Pedro.

verse unpublished documents that explain why João Villaret achieved such great success in Portugal and Brazil.

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

“As Abelhas Produzem Sol” é o mais recente livro de Nuno Brito. O autor habituou-nos a uma escrita dos sentidos e neste livro, como nos anteriores, convida os leitores a fazer uma viagem pelas palavras onde a imagética e os símbolos são as personagens principais. Aqui, o significado reveste-se de uma dialética única. N’ As Abelhas Produzem Sol, o poeta é o mágico que nos seduz com o seu olhar e sentido caleidoscópicos.

“Crónicas Desaforadas” by João Branco, is the result of

HENRIQUE VILLARET EDIÇÃO DE AUTOR

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DE 22 MAI A 22 JUN TER A SÁB ⁄ DAS 13H00 ÀS 20H00 INAUGURAÇÃO 22 MAI ⁄ 18H00

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

COSTURAR PERSONAGENS R O U PA DE C E NA D O C U R S O DE TEATRO DA ESMAE ⁄ 30 ANOS DO IPP — INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ⁄ FOYER DO 3º PISO DO TM RIVOLI ENTRADA LIVRE • M/6

SESSÃO NO ÂMBITO DA KISMIF CONFERENCE 2015

DE 7 A 17 JUL TER A SÁB ⁄ DAS 13H00 ÀS 20H00

DIY DIY MY DARLING! O U T S PA C E ZINES & RECORDS

⁄ MMMNNNRRRG ⁄ CRU ⁄ CHAPUTA RECORDS ⁄ MARCOS FARRAJOTA C H I L I C OM C A R N E ⁄ NO É A LV E S ⁄ E T C . ⁄ FOYER DO 3º PISO DO TM RIVOLI ENTRADA LIVRE • M/6

Desde os anos 70, vários produtos culturais pouco comuns têm sido produzidos em Portugal, muitos sem registos oficiais que o provem. Desde livros de banda desenhada e novelas gráficas à música, desde poesia à política, inúmeros artistas, escritores e editores se recusaram a cumprir as regras das labels oficiais. Desde então, têm tomado conta do assunto, trabalhando para a produção e distribuição de publicações (muitas vezes gratuitas) que não se enquadram em prateleiras, música disponibilizada através de suportes como a k7 ou vinil e imagens impressas em técnicas esquecidas. Para além do mais, em termos de conteúdo, é a liberdade que impera. F R O M 7 T O 1 7 TH J U LY T U E T O S AT / 1 PM T O 8 PM Since the 70’s several unusual cultural products have been produced in Portugal,

Uma exposição que reflete parte do percurso desenvolvido na conceção do design de figurinos, desde a oficina até ao palco. Estão aqui patentes aprendizagens desenvolvidas no âmbito da especialidade do figurino, dando conta do trabalho que começa na oficina — lugar onde se materializa o pensamento — e que, após a cena, acaba por terminar no guarda-roupa, esse outro lugar onde se depositam várias camadas de personagens, uma vez apagados os projetores. A luz acende-se agora num outro lugar onde as personagens de muitas histórias e muitos espetáculos podem de novo viver. Entenda-se esta coleção de manequins vestidos, como figuras de uma festa onde o FITEI e a ESMAE, cada um à sua maneira, coincidem na celebração do Teatro. F R O M 2 2 ND M AY T O 2 2 ND J U N E T U E T O S AT / 1 PM T O 8 PM O P E N I N G 2 2 ND M AY / 6 PM This exhibition shows part of the developed trajectory in costume design, from the workshop to the stage. It reflects the learning development of costume design: the work that starts on the workshop – where thought is materialized – and, after going on stage, ends up in the wardrobe – the place where these multiple layers of characters are deposited after the lights go out.

many of them with no official recordings. From comic books and graphic novels to music, from poetry to politics. Countless artists, writers and editors refused to comply with the rules of official labels.

Imagens © Direitos Reservados

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AC OL H I M E N T O S NO T E AT R O M U N IC I PA L D O P OR T O TER 14 ABR / 21H45

P R O J E T O PA NO S GAEDE – GRUPO AMAD OR D E E X P R E S S Ã O D R A M ÁT I C A COLÉGIO D. DINIS AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE PANOS é um projeto da Culturgest que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no programa “Connections” do National Theatre de Londres. O espetáculo que o GAEDE irá apresentar chama-se “Só há uma vida e nela quero ter tempo para construir-me e destruir-me”.

CIB – Concurso Internacional de Bailado do Porto is an incentive project for classical and contemporary ballet in Portugal, looking for young talents and supporting them with scholarships in Portugal and abroad. Mais Informações www.ciboporto.com

SEX 29 & SÁB 30 MAI / 18H30

APRESENTAÇÕES FINAIS ACADEMIA DE MÚSICA DE C O S TA CA B R A L ( A M C C ) AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

QUI 25 & SEX 26 JUN / 21H30 SÁB 27 JUN / 17H00

CONCERTS FOR GOOD CURSO DE MÚSICA S I LVA M O N T E I R O GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI O Concerts4Good - Music on a Mission é um projeto que nasce em 2012. Em Portugal, é o terceiro ano que se realiza este evento, em colaboração entre a Câmara Municipal do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro. Concerts4Good - Music on a Mission is a project born in 2012. This is the third year this event takes place in Portugal, a collaboration between the Municipality of Porto and the Silva Monteiro Music Programme.

29 MAI • No âmbito do protocolo que a AMCC tem com a Fundação Couto, crianças das iniciações apresentam um musical cheio de alegria.

Mais informações www.colegioddinis.pt

QUI 16 ABR / 21H00

10º F E S T I VA L DE TA NG O DO PORTO AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE Espetáculo de Tango de Buenos Aires com os melhores bailarinos argentinos da atualidade. Um evento que reúne campeões mundiais e europeus em palco.

Within the protocol between Costa Cabral Music Academy and Couto Foundation, the children from the beginner’s course present a musical play full of joy.

30 MAI • A AMCC apresenta um espetáculo com duas partes distintas. A primeira orquestral e a segunda teatral, mas sempre com a música como pano de fundo.

This Argentinian Tango performance presents some of the best Argentinian dancers of our time. An event gathering World and European champions, on stage.

The Costa Cabral Music Academy presents a performance in two separate parts. The first is orchestral and the second with a theatre presentation, always with music as a backdrop.

Mais informações www.licaodetango.com/festival2015

Mais Informações www.costacabral.com

QUA 29 & QUI 30 ABR

DE TER 2 A DOM 7 JUN

PLUG & PL AY PEQ. AUDITÓRIO TM RIVOLI A conferência internacional PLUG & PLAY, organizada no âmbito do Curso de Design e Comunicação Multimédia da Escola Superior Artística do Porto, pretende contribuir para a afirmação do Design na cidade do Porto. The international conference PLUG & PLAY, organized within the Design and Multimedia Communication Course from Escola Superior Artística of Porto, contributes for the assertion of design in Porto. Mais informações www.plugandplay.pt

SEX 1, SÁB 2 & D OM 3 MAI

CONCURSO INTERNACIONAL DE BAILADO DO PORTO 2015

Mais informações www.cmsilvamonteiro.com

SEX 5 & SÁB 6 JUN / 21H30 DOM 7 JUN / 18H30

A SEREIAZINHA CENTRO DE DANÇA DO PORTO AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE Das profundezas do oceano, vimos recordar “A Sereiazinha”, um conto de Hans Christian Andersen sobre uma jovem sereia disposta a dar a sua vida nos mares e a sua identidade como sereia, a fim de conquistar o amor de um príncipe. From the depths of the ocean, we bring back “The Little Mermaid”, a tale by Hans Christian Andersen, about a little mermaid willing to give her own life for the love of a prince. Mais Informações www.centrodanca.com

CONCURSO DE MÚSICA SANTA CECÍLIA

DOM 19 JUL

CURSO DE MÚSICA S I LVA M O N T E I R O GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

PORTO LAZER AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE

CONCERTO DE ABERTURA 2 JUN / 21H30 CONCERTO DE ENCERRAMENTO 7 JUN / 16H00

Evento de dança protagonizado por cerca de 80 alunos de diversas turmas da Rede Municipal de Piscinas do Porto.

O Concurso Internacional Santa Cecília é uma iniciativa que se destina a concorrentes oriundos de todo o mundo, entre os 6 e os 30 anos. A 17ª edição é dedicada ao piano.

PIPS CIRCUS

Dance event with 80 students from several community pools of the Porto municipality.

The Santa Cecília International Music Competition is aimed for musician from 6 and 30 years old, from all over the world. The 17th edition is dedicated to the piano. Mais informações www.cmsilvamonteiro.com

AUDITÓRIO TM CAMPO ALEGRE O CIB – Concurso Internacional de Bailado do Porto é um projeto que visa incentivar o bailado A informação presente nesta página é da responsabilidade das organizações promotoras.

Mais Informações www.portolazer.pt

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • L I T E RAT U RA /EX P O SIÇ ÕE S

PANOS is a project by Culturgest that joins school and youth theatre with new dramaturgies, inspired by the programme Connections from the National Theatre of London.

clássico e contemporâneo em Portugal, ao procurar jovens talentos e apoiá-los com bolsas de estudo em Portugal e no estrangeiro.

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T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

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PA RA L E L O ⁄ PROGRAMA DE APROXIMAÇÃO ÀS ARTES PE R F OR M AT I VA S

I M A G E N S M I G R AT Ó R I A S [ PÁ G S . 9 0 E 9 1 ] E S P E TÁ C U L O S PA R A G R U P O S E S C O L A R E S E FA M Í L I A S [ PÁ G . 9 2 ] P R O J E T O S C O N T I N UA D O S E WO R KS H O P S [ PÁ G S . 9 3 — 9 7 ] E N C O N T R O S / C O N V E R S A S P Ó S - E S P E TÁ C U L O [ PÁ G S . 9 8 — 1 0 0 ] V I S I TA S G U I A D A S / E U TA M B É M V O U ! / L Í N G U A G E S T U A L P O R T U G U E SA [ PÁ G . 1 0 1 ]

PA R A L E L O ⁄ APPROACH PROGRAMME TO PERFORMING ARTS


Paralelo – Approach Programme to Performing Arts is born from the will of Teatro Municipal do Porto to settle the connection and approach to the community. Paralelo proposes the development of a series of initiatives, which in connection to our programme, appeal to different audiences, promote the understanding of new contemporary cultural practices, promote an accurate sense of criticism and approach the audience to the creators that present their work at Teatro Municipal do Porto. Taking responsibility as mediator to involve and relate with different audiences, Paralelo is establishing itself as a space to / for everyone, with varied inclusive proposals, from performances to workshops, encounters, lectures, guided tours and special services. The initiatives happen on both spaces of Teatro Municipal do Porto, on a healthy promenade between projects and equipment.

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O Paralelo – Programa de Aproximação às Artes Performativas, surge da vontade do Teatro Municipal do Porto de sedimentar a sua ligação e aproximação à comunidade. O Paralelo propõe desenvolver um conjunto de diferentes ações, que, em conexão com a programação, convoquem públicos diferenciados, promovam o conhecimento das novas práticas culturais contemporâneas, fomentem um apuramento do sentido crítico e uma aproximação do público aos diferentes criadores que apresentam o seu trabalho no Teatro Municipal do Porto. Assumindo-se como ferramenta de mediação, que pretende envolver e relacionar-se com os diferentes públicos, consolida-se assim o programa Paralelo, como um espaço de/e para todos, com propostas diferenciadas e inclusivas, desde espetáculos, workshops, encontros, conversas, visitas guiadas e serviços especiais. As atividades acontecem nos dois polos do Teatro Municipal do Porto, numa saudável deambulação entre equipamentos e projetos.


IMAGENS MIGRATÓRIAS

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Que imagens influenciam a criação nas artes performativas? Que imagens construímos enquanto espetadores? Imagens Migratórias é um laboratório de pensamento sobre as artes performativas que parte de imagens para uma reflexão mais ampla sobre a obra de um criador. Cada sessão é dedicada a um artista da programação do Teatro Municipal do Porto, cujo trabalho julgamos pertinente aprofundar. Para além da presença do próprio artista, contamos com a participação de convidados cuja esfera de ação e pensamento possa contribuir para um debate expandido e interdisciplinar. Cada convidado propõe uma montagem de imagens que tem como foco o trabalho do artista, e constitui o substrato imagético e plural para uma mesa de ideias, moderada por Alexandra Balona. Que imagens informam a criação nas artes performativas? Numa era visual, de que forma os espetadores interpretam as imagens que os interpelam? E de que forma as artes performativas são catalisadoras de pensamento crítico sobre o contemporâneo? Which images influence creation in performing arts? What images do we create as spectators? Migratory Images is a laboratory for thought on performing arts that part from images to a broader reflection on the artist’s work. Each session is dedicated to a creator from the Rivoli City Theatre’s program, whose work we consider relevant to further deepen. In addition to the artist’s presence, we count on the participation of guests whose sphere of action and thought may contribute to an expanded and interdisciplinary debate. Each guest proposes a montage of images that focuses on the artist’s work, and constitutes the imagery and plural substrate for a table of ideas, moderated by Alexandra Balona Which images inform the creation in the performing arts field? In a visual era, how do spectators interpret the images that interpellate them? And how can performing arts be a catalyst for critical thought on the contemporary?

Alexandra Balona é arquiteta e investigadora. Doutoranda em Media and Communications na European Graduated School, em parceria com Estudos da Cultura da FCH-UCP. Licenciada em Arquitectura (FAUP) e pós-graduada em Arte Contemporânea (UCP), a sua investigação centrase na teoria crítica da Arquitectura, Artes Performativas e Visuais. Publica crítica de artes performativas. Alexandra Balona is an architect and a researcher. Has a degree in Architecture from FAUP and a postgraduate in Contemporary Art from UCP. Her research is based around the critical theory of Architecture, Performing Arts and Visual Arts. She writes critics on performing arts.

Fotografia © Jefta Van Dinther

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MIGRATORY IMAGES ⁄ CURADORIA DE ALEXANDRA BALONA ⁄ CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI PREÇO ÚNICO 3,00 EUR


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Fotografia © Direitos Reservados

Jefta van Dinther é coreógrafo e bailarino, cujo trabalho se divide entre as cidades de Estocolmo e Berlim. Cresceu na Suécia, antes de ter emigrado para a Holanda, para se formar na Amesterdam School of Arts, em 2003. O seu trabalho é caraterizado por um rigoroso trabalho físico que se centra no movimento. PLATEAU EFFECT

Jefta van Dinther is a choreographer and dancer whose

PÁ G . 3 2

work divides between Berlin and Stockholm. He was born in Sweden, moved to Holland and graduated at the Amsterdam School of Arts, in 2003. His work is marked by a precise physical work centred in movement. SÁB 18 JUL / 18H00

IMAGENS MIGRATÓRIAS #3 ⁄

IMAGENS MIGRATÓRIAS #4 ⁄

J E FTA VA N D I N T H E R ( N L / S E )

PHILIPPE QUESNE (FR)

A exploração do corpo e do seu movimento contínuo, em diálogo com o som, a luz e os materiais, percorre a obra do coreógrafo e performer sueco Jefta van Dinther: desde a peça It’s In the Air (2008), em colaboração com Mette Ingevartsen, até Plateau Effect (2013), ou As It Empties Out (2014). De uma fisicalidade intensa, as suas performances convocam a sinestesia, a estranheza e o informe, o visível e o invisível, a voz e a imagem, assumindo formatos tão diversos como a instalação, a performance intimista ou a produção de grande escala. No Imagens Migratórias #3, contaremos com a presença de Jefta van Dinther, da curadora e investigadora Sandra Noeth e de Alexandra Balona, com imagens como ponto de partida para uma conversa em torno da prática e discurso do artista.

Em 2003, o artista visual, designer gráfico e cenógrafo francês Philippe Quesne fundou o Vivarium Studio, um laboratório de experimentação de práticas teatrais e performativas, onde colaboram atores, artistas e músicos. Peças como l’Effet de Serge, La Mélancolie des Dragons, Big Bang ou Swamp Club são observatórios de habitats humanos num determinado espaço e tempo, que pode ser o do teatro, da galeria, de uma floresta ou descampado. Microcosmos aparentemente banais, as suas performances convocam tanto o quotidiano como a fábula, o humor e o insólito, para pensar a contemporaneidade urbana. No Imagens Migratórias #4, Philippe Quesne, José Capela e Alexandra Balona partem da apresentação de imagens para uma conversa sobre a obra do artista.

Sat 16 May (6pm) • The research of the body and its

Sat 18 Jul (6pm) • In 2003, the French visual artist,

visual arts and a decade as a scenographer for theatre

continuous movement in dialogue with sound, light and

graphic designer and scenographer Philippe Quesne

and exhibitions, he founded the Vivarium Studio compa-

materials traverses the work of Swedish choreographer

founded Vivarium Studio, a lab for experimental prac-

ny in 2003, gathering a working group of actors, visual

and performer Jefta van Dinther: from the piece It’s In

tices of theatre and performance where actors, visual

artists and musicians.

the Air (2008) in collaboration with Mette Ingevartsen,

artists and musicians collaborate. Pieces like l’Effet de

to Plateau Effect (2013) or As it Empties Out (2014).

Serge, La Mélancolie des Dragons, Big Bang or Swamp

His performances have an intense physicality and sum-

Club are observatories of human habitats on a certain

mon synaesthesia, strangeness and shapelessness, the

time and space, which could be that of a theatre, a gal-

visible and invisible, voice and image, using different

lery, a forest or an open field. Like trivial micro-cosmos,

mediums like installation, intimist performance or

his performances evoke daily life and fable, humour and

large-scale production. In Imagens Migratórias #3 our

the uncommon, to think on urban contemporaneity. In

guests are Jefta van Dinther, curator and researcher

Imagens Migratórias #4, Philippe Quesne, José Cape-

Sandra Noeth and Alexandra Balona. Images are the

la and Alexandra Balona start from the presentation

José Capela is a doctorate with the dissertation “Oper-

starting point for a discussion around the artist’s prac-

of images to a discussion over the work of the artist.

ating conceptually in art. Operate conceptually in archi-

Sandra Noeth é curadora, investigadora e escritora. Vive em Berlim. Desde 2015, é membro do Research Group Loose Couplings: Collectivity in Urban and Digital Space, um projeto da Universidade de Hamburgo, Alemanha. Entre 2009 e 2014, foi a responsável pela área de Dramaturgia e Investigação da Tanzquartier Wien. Sandra Noeth is a curator, researcher and writer. She lives in Berlin. Since 2015 she is a member of the Research Group Loose Couplings: Collectivity in Urban and Digital Space, a project from the University of Hamburg, Germany. Between 2009 and 2014 she was responsible for the area of Dramaturgy and Research of the Tanzquartier Wien.

Philippe Quesne nasceu em 1970. Após uma formação em artes plásticas e uma dezena de anos como cenógrafo de teatro e exposições, fundou a companhia Vivarium Studio em 2003, que reúne um grupo de trabalho composto por atores, artistas plásticos e músicos. Philippe Quesne was born in 1970. After a degree in

tice and views. Convidados Jefta van Dinther, Sandra Noeth Moderação Alexandra Balona Falado em Inglês Duração aprox. 60 min

José Capela é doutorado com a dissertação ‘Operar conceptualmente na arte. Operar conceptualmente na arquitetura’. É docente nos cursos de arquitetura e de teatro da Universidade do Minho, cofundador e codiretor artístico da mala voadora, com Jorge Andrade, e responsável pela cenografia.

tecture”. He’s a teacher in the courses of Architecture Convidados Philippe Quesne, José Capela Moderação Alexandra Balona Falado em Inglês Duração aprox. 60 min

S WA M P C LU B PÁ G . 5 7

and Theatre at the University of Minho, co-founder and co-director of mala voadora – together with Jorge Andrade – and responsible for scenography.

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

SÁB 16 MAI / 18H00


E S PE TÁC U L O S PA RA GRUPOS ESCOLARES E FAMÍLIAS

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T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

PERFORMANCES FOR SCHOOL GROUPS AND FAM I LI ES

1 Fotografia © Lander Patrick & Jonas Lopes

As propostas apresentadas centram-se numa das missões que se definiram fundamentais para o Programa Paralelo - a aproximação às Artes Performativas. Propõe-se assim um conjunto de ações destinadas ao público escolar e às famílias, acreditando-se que é através do acesso à cultura, da sua observação e participação que também se promove o conhecimento. The presented proposals are centred on one of the fundamental missions of Programa Paralelo – the approach to Performing Arts. We propose a series of initiatives destined to school audiences and families, believing we can promote knowledge through access to culture, its observation and participation.

SÁB 25 ABR / 16H00

1. Arrstão 2. Uma Luz na Terra 3. Guarda Mundos

ARRASTÃO ⁄

2

L A N D E R PAT R I C K

3

SÁB 13 JUN / 11H00 & 16H00

UMA LUZ NA TERRA ⁄ AINHOA VIDAL

Fotografia © Direitos Reservados

PA L C O D O P E Q U E N O A U D I T Ó R I O TM RIVOLI BEBÉS DOS 8 AOS 24 MESES E FA M Í L I A [ PÁ G . 3 4 ]

DOM 24 MAI / 16H00 TER 26 MAI / 15H00

GUARDA MUNDOS ⁄ BRUNO MARTINS

⁄ PA L C O D O A U D I T Ó R I O TM CAMPO ALEGRE M /6 [ PÁ G .48]

Fotografia © Jorge Vaz Gomes

⁄ PA L C O D O A U D I T Ó R I O TM CAMPO ALEGRE M /6 [ PÁ G .22]


PROJETOS CONTINUADOS E WORKSHOPS

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LONG TERM PROJECTS AND WORKSHOPS

DE ABRIL A JULHO

SEM LEGENDAS ⁄ PROJETO CONTINUADO COM ALUNOS DA UNIVERSIDADE DO A U T O D I D A C TA E D A T E R C E I R A IDADE D O PORTO, DA ES COLA SECUNDÁRIA CAROLINA MICHAELIS E DA ESMAE

De forma a promover um encontro mais próximo e estruturado com os diferentes intervenientes nos processos artísticos, que apresentam o seu trabalho no Teatro Municipal do Porto, propõe-se a realização de várias ações e workshops interligados diretamente à programação, tendo como principal objectivo proporcionar um melhor conhecimento da obra, observando as metodologias seguidas, o pensamento, as técnicas e o catalisador da criação. Aimed at students, performing arts professionals and people interested in performing arts. In order to promote a closer and more structured encounter with the different intervenient in the creative processes that are presented at Teatro Municipal do Porto, we propose several workshops closely related to our programme. With the

“Sem Legendas” é um arquivo de testemunhos, reações, argumentações, reflexões, em estado puro. É um projeto dividido em várias fases que parte do espetáculo “Swamp Club”, de Philippe Quesne. O encenador defende que as personagens não precisam de falar o mesmo idioma e cada espectador tem liberdade de adicionar ao texto as suas próprias legendas. Assim nasce esta ideia. Na primeira fase, é convidado um grupo de alunos da Universidade do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto e outro da Escola Secundária Carolina Michaelis, para em par (sénior / jovem) assistirem a espetáculos de diferentes áreas artísticas. No final de cada sessão, será feito um registo vídeo da conversa informal desse par, por um grupo de alunos do 2º ano do Curso de Tecnologia da Comunicação Audiovisual da ESMAE.

main goal of providing a better knowledge of the work, observing the methodologies, the thought behind them, the techniques and catalyst of creation.

“Sem Legendas” (No subtitles) is an archive of testimonials, reactions, arguments and reflections in pure form. It’s a project divided in several stages, starting from Philippe Quesne’s “Swamp Club”. The director defends that the characters don’t need to talk the same language and every spectator has the freedom to add his own subtitles to the text. “Sem Legendas” appears from this idea. On the first stage we invite a group from Universidade do Autodidacta e Terceira Idade do Porto (Elderly Self-Taught University of Porto) and a group from Carolina Michaelis High School to attend in pairs to several performances. By the end of each session each pair will be filmed by a group of students from ES-

Inscrição prévia e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

MAE, as they talk about the performance they just saw.

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

Dirigidos a estudantes e profissionais do espetáculo, crianças, jovens, famílias e grupos escolares.


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CRIANÇAS E FAM Í LI AS

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

C R I A N Ç A S A PA R T I R D O S 8 A N O S

D OS 9 AOS 16 ANOS

E FA M Í L I A S

SÁB 11 ABR / DAS 16H00 ÀS 18H00

SÁB 11 ABR / DAS 15H30 ÀS 17H00

A PROX I M AÇ ÃO À DA NÇ A ⁄

T H E WA L L ⁄

C O M PA N H I A N A C I O N A L

Miguel Fragata é licenciado em Teatro pela ESTC e bacharel pela ESMAE. Dirige a Formiga Atómica com Inês Barahona. Mais recentemente criou e interpretou os espetáculos “A Caminhada dos Elefantes” e “O Homem sem Rótulo”.

DE BAILAD O

SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE

SALA DE ENSAIO S D O TM RIVOLI

Miguel Fragata has a Theatre degree by ESTC and a BA

Sat 11 Apr (from 3:30pm to 5pm) — Family (children from 8y/o and adults) • An opportunity for families to test the knowledge they have of their family members and to expose criticism between generations. Nº Inscrições mínimo 8 máximo 20 Mediante inscrição prévia 2,00 eur

O ponto de partida é o uso criativo e dramatúrgico de dois objetos, à partida inanimados, mas que apresentam potencialidades reais de originar movimento: uma cadeira e um casaco. Escolhidos porque ambos marcam presença nas peças que constituem o Programa de Homenagem ao Ballet Gulbenkian. Utilizando exemplos que vão desde o Gene Kelly ao Jonathan Burrows, bailarinos e mestres da arte de bem usar cadeiras, criando novas possibilidades para a maneira como olhamos e vemos os objetos que nos rodeiam.

hona. Recently he created and performed “A Caminhada dos Elefantes” and “ O Homem sem Rótulo”.

Inês Barahona é licenciada em Filosofia. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dirige a Formiga Atómica com Miguel Fragata, com quem criou o espetáculo “A Caminhada dos Elefantes”. Inês Barahona has a degree in Philosophy. Has a Masters in Aesthetics and Philosophy by the Faculty of Letters, University of Lisbon. She directs Formiga Atómica

BEBÉS D OS 8 AOS 24 MESES E FA M Í L I A S

Fri 10 Apr (from 10:00am to 12am) — School groups

with Miguel Fragata, with whom she created “A Camin-

from 2nd and 3rd cycle, Sat 11 Apr (from 4pm to

hada dos Elefantes”.

6pm) — From 9 to 16 years old • The starting point

DOM 14 JUN / DAS 11H00 ÀS 12H00

is the creative use of two initially lifeless objects that

UMA TERRA DE LUZ ⁄

a coat. These were chosen because they are both pre-

AINHOA VIDAL PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI

present real potential to create movement: a chair and sent in Tribute to Ballet Gulbenkian. Using examples that span from Gene Kelly to Jonathan Burrows - dancers and masters of the fine use of chairs, creating new possibilities for the way we look and see the objects around us.

Um atelier que visa aproximar o diálogo parental a partir do lado motor e cinético para desenvolver a motricidade orgânica do bebé e aprofundar o estímulo que é dado pelos pais. Pais e bebés encontrarão uma dança que os relacione e ajude a avançar nesse caminho que é o movimento e os seus segredos. Um atelier que ajuda a fortificar laços visíveis e invisíveis a partir do movimento e dos seus afetos.

Orientador Sónia Baptista Lotação Máximo 15 participantes Entrada gratuita mediante inscrição prévia

Ainhoa Vidal trabalhou, desde pequena, o seu corpo, desde a ginástica de competição às técnicas de dança clássica e contemporânea. Desde há alguns anos começou um percurso como coreógrafa, coreografando vários solos e peças de grupo.Trabalhou como intérprete para Madalena Victorino, Aldara Bizarro, Cláudia Nóvoa, Joana Providência, Sofia Neuparth, Pedro Gil, Giacomo Scalisi, Teatro do Vestido, Teatro O Bando, Jean Paul Bucchieri, Bruno Dizien, Circolando, Companhia Instável, Comédias do Minho, Hello! Earth. Ainhoa Vidal has always worked with her body, from sport aerobics to classic ballet and contemporary techniques. She started her work as a choreographer a few years ago, making several solos and group pieces. She worked as a performer for Madalena Victorino, Aldara Bizarro, Cláudia Nóvoa, Joana Providência, Sofia Neu-

Sun 14 Jun (from 11am to 12am) — Babies from 8

parth, Pedro Gil, among others.

to 24 months and families • This workshop brings the

Sónia Baptista nasceu em Lisboa em 1973. Completou o Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Fórum Dança em 2000. Foi intérprete e cocriadora em várias peças infanto-juvenis da coreógrafa Aldara Bizarro e cocriou, com Patrícia Portela e Cláudia Jardim, a peça juvenil Fábulas Elementares. Tem continuado paralelamente a escrever, a publicar livros e a criar peças.

parental dialogue closer to motor and kinetic aspects, develops the organic motility of babies and deepens the stimulation given to them by their parents. Babies and parents will find a dance that helps them relate and move forward in this path that is movement and it’s secrets. It’s a workshop to help strengthen the visible and invisible bonds through movement and its affections Artista/Orientador Ainhoa Vidal Lotação 10 bebés (máximo) e acompanhantes Entrada gratuita mediante apresentação de bilhete para o espetáculo, com marcação prévia

UMA LUZ NA TERRA PÁ G . 3 4

BG—PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN PÁ G . 1 8

Fotografia © Direitos Reservados

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

by ESMAE. He directs Formiga Atómica with Inês Bara-

Uma oportunidade para as famílias testarem o conhecimento que têm dos seus membros e exporem críticas entre gerações.

Sónia Baptista was born in Lisbon in 1973. She completed the Contemporary Dance Performer Course at Forum Dança in 2000. She performed and co-created many pieces of Aldara Bizarro for a younger public, and co-created with Patrícia Portela and Cláudia Jardim the juvenile piece Fábulas Elementares. She writes and publishes and makes pieces.

Inscrição prévia (até 24 horas de antecedência) e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt


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A D U LT O S

P R O F E S S O R E S , A R T I S TA S E EDUCAD ORES QUI 9 ABR / DAS 18H30 ÀS 20H30

Fotografia © Direitos Reservados

T H E WA L L ⁄ SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE

Um espaço para refletir sobre a infância e a idade adulta, a velhice, o poder, a liberdade, a responsabilidade, os ganhos e as perdas do crescimento.

ers, artists, other people interested) • A space to reflect about childhood and adultness, old age, power, freedom, responsibility, gains and losses of growing up. Nº Inscrições Mínimo 8 máximo 20 Mediante inscrição prévia 2,00 eur

ESTUDANTES DE ARQUITECTURA E D E A R T E S P E R F O R M AT I VA S SEX 17 ABR / DAS 18H30 ÀS 20H00

E S PAÇ O C É N IC O , DESAFIOS DA PERCEPÇÃO E RELAÇÃO COM O ESPETADOR ⁄ M A S T E R C LA S S D E R U I H O R TA GRANDE AUDITÓRIO TM RIVOLI

Como vemos o que vemos? Que relações causa/ efeito se produzem? Quais os contornos da percepção e de que forma em nós se sedimenta a experiência teatral? Porque é tão importante a noção de espaço? O espetador nómada entre o estereótipo e a desconstrução. O espaço da representação teatral como heterotopia. Quando o contexto se transfigura em texto.

PROFISSIONAIS E NÃO PROFISSIONAIS DE DANÇA SEX 15 MAI / DAS 19H30 ÀS 20H30 SÁB 16 MAI / DAS 16H00 ÀS 17H00

PHYSICAL INTRODUCTION ⁄ CULLBERG BALLET (SE) SALA DE ENSAIO S D O TM RIVOLI

Aberto a todos, esta é uma formação de uma hora onde se entra na experiência coreográfica e se aproxima do processo de trabalho de Jefta van Dinther e do espetáculo “Plateau Effect”. A formação permite um contacto com o trabalho corporal e físico deste processo. Este workshop é orientado pelo diretor do Cullberg Ballet, Thomas Zamolo, e permite a criação de possibilidades coreográficas tendo em conta o envolvimento dos corpos e as técnicas do Cullberg Ballet. Fri 15 May (from 7:30pm to 8:30pm), Sat 16 May (from 4pm to 5pm) — Dance professionals and non-professionals • Open to all, this is a one-hour workshop in which we get inside the choreographic experience and approach the work process of Jefta van Dinther and the performance “Plateau Effect”. This workshop

Rui Horta começou a dançar aos 17 anos nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo posteriormente vivido vários anos em Nova Iorque, cidade onde completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de intérprete e professor. Em 1984 regressa a Lisboa, onde continua a sua atividade pedagógica e artística, sendo um dos mais importantes impulsionadores de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses. Em 2000 fundou, em Montemor-o-Novo o Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de experimentação artística. Rui Horta started dancing when he was 17 at the Ballet Gulbenkian courses. He lived several years in New York, where he completed his training and developed his career as a dancer and teacher. In 2000 he founded O Espaço do Tempo - a multidisciplinary centre for artistic residencies and experimentation.

Thomas Zamolo nasceu em França e começou a sua carreira artística há 20 anos, quando se tornou um bailarino professional do Badisches Staatstheater Karlsruhe aos 17 anos. Desde 2000 que atua com o Goteborgs Operan, The Forsythe Company ou Cullberg Ballet, criando trabalhos em nome próprio. É, de resto, diretor do Cullberg Ballet desde 2009.

allows the contact with the corporeal and physical work of this process. It is oriented by the director of the Cull-

Thomas Zamolo was born in France and started his

berg Ballet, Thomas Zamolo and allows the creations of

career 20 years ago, when he became a professional

Fri 17 Apr (from 6:30pm to 8pm) — Architecture

choreographic possibilities with the involvement of the

dancer for the Badisches Staatstheater Karlsruhe at

and performing arts students, secondary school stu-

bodies and techniques of the Cullberg Ballet.

the age of 17. Since 2000 he performs with the Gote-

dents from artistic areas • How do we perceive what we see? Which cause-effect relationships are produced? What are the contours of perception and in what way does the theatrical experience settles in us? Why is the

borgs Operan, The Forsythe Company or Cullberg BalOrientador Thomas Zamolo Lotação 30 Entrada gratuita mediante apresentação de bilhete para o espetáculo, com inscrição prévia

notion of space so important? The nomadic spectator between stereotype and deconstruction.

HIERARQUIA DAS NUVENS

PLATEAU EFFECT

PÁ G . 2 1

PÁ G . 3 2

Fotografia © Direitos Reservados

Orientador Rui Horta Entrada gratuita mediante inscrição prévia

let. He’s the director of the Cullberg Ballet since 2009.

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

Thu 9 Apr (from 6:30pm to 8:30pm) — Adults (teach-


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GRUPOS ESCOLARES

2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO SEX 10 ABR / DAS 10H00 ÀS 12H00

A PROX I M AÇ ÃO À DA NÇ A ⁄

Fotografia © Steve Stoer

T R OPA FA N DA NG A

A D U LT O S

Oficina que utiliza exemplos que vão desde o Gene Kelly ao Jonathan Burrows, criando novas possibilidades para a maneira como olhamos e vemos os objetos que nos rodeiam. Using examples that span from Gene Kelly to Jonathan Burrows - dancers and masters of the fine use of chairs, creating new possibilities for the way we look and see the objects around us. Orientador Sónia Baptista Lotação 1 turma Entrada gratuita mediante inscrição prévia

PÁ G . 5 1

ESTUDANTES E PROFISSIONAIS D A S A R T E S D O E S P E TÁ C U L O DOM 14 JUN / DAS 10H00 ÀS 14H00

PRA GENTE SE DESPRENDER ⁄

1º E 2º CICLOS DO ENSINO BÁSICO QUA 15 ABR / DAS 10H00 ÀS 12H00

T E AT R O P R A G A

T H E WA L L ⁄

SALA DE ENSAIO S D O TM RIVOLI

SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE

Um curso que visa a experimentação teórica e prática dos vários momentos do processo criativo teatral, desde o momento inicial de reflexão, discussão e recolha de referências ao culminar da apresentação pública do resultado. Propõe-se um curso que visa explorar a relação dos atores e dos fazedores de teatro com aquilo que o Teatro Praga chama de “ditaduras invisíveis”, que são, no fundo, todos os mecanismos (teatrais e artísticos) que, sem pensarmos neles (e porque são invisíveis), prendem, regem e enformam a criação teatral.

Nesta oficina, ergue-se um muro das lamentações onde as crianças podem depositar as queixas sobre os adultos.

PEDRO ZEGRE PENIM

Wed 15 Apr (10am to 12pm) — Schools (children from 8 to 12 y/o) • In this workshop we raise a wailing wall where children can place their complaints about adults. Nº Inscrições 1 turma Mediante inscrição prévia 2,00 eur

Sun 14 Jun (from 10am to 2pm) — Actors, play-writers, directors, performers and artists in general • This workshop approaches the theoretical and practical experimentation of the different moments in the theatrical creative process - from the initial moment of reflection, discussion and reference gathering to the public presentation of the result. This workshop explores the relation of actors and makers of theatre with what Teatro Praga calls the “invisible dictatorships”, which are all the mechanisms (theatrical and artistic) that, without us thinking of them (because they are invisible), restrain, rule and shape theatrical creation. Artista/Orientador Pedro Zegre Penim Lotação Máximo 20, mínimo 6 Mediante inscrição prévia 5,00 eur

Inscrição prévia (até 24 horas de antecedência) e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

Fotografia © Miguel Fragata e Inês Barahona

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

SALA DE ENSAIO S TM RIVOLI


ENSINO SECUNDÁRIO

1º E 2º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Pedro Zegre Penim é membro fundador e diretor artístico do Teatro Praga, tendo recebido diversos prémios na área do Teatro. O seu trabalho como encenador e ator estende-se também à escrita, à tradução e à formação e já foi apresentado por todo o território português bem como em Israel, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Eslováquia, Eslovénia e Hungria.

SEX 24 ABR / DAS 10H30 ÀS 12H00

SEG 25 MAI

DAS 14H30 ÀS 16H00

DAS 15H00 ÀS 16H30

ARRASTÃO ⁄

JOGAR COM O MUNDO ⁄

Pedro Zegre Penim is a founding member of Teatro Pra-

L A N D E R PAT R I C K & J O N A S L O P E S

BRUNO MARTINS

ES COLAS DA CIDADE D O PORTO

SALA-ESTÚDIO TM CAMPO ALEGRE

from director and actor to writer, translator and teacher.

G R AT U I T O

Fri 24 Apr (from 10:30am to 12am) — Students • Following the interaction of the audience in the performance Arrastão, here is a workshop of dance and rhythm. The goal is to create a work-group acting under the same principles as those applied in Arrastão. In it we will sharpen

Mon 25 May (from 3pm to 4:30pm) — Children old-

the rhythmical sense of the participants, looking at dance

er than 6 years old • There’s a recurring word on the

as a musical manoeuvre. The body is worked like a musical

creative process of Teatro da Didascália that follows the

instrument in several group exercises, forming structu-

construction of the piece “Guarda Mundos”: play. The

res of sound composition that will work as dialogue fields.

dramatic playing of the performers and the pleasure

Orientador Lander Patrick, Jonas Lopes Lotação 1 Turma (máximo) Entrada gratuita mediante inscrição prévia

ARRASTÃO

ga and received many theatre awards. His work spans

Lander Patrick tem vindo a colaborar, por esse mundo fora, com pessoas que admira, tais como: Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Alejando Ahmed, Margarida Bettencourt, Jonas Lopes, entre outros. Lander Patrick he collaborated worldwide with people he admires, like Luís Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro Freitas, Alejando Ahmed, Margarida Bettencourt, Jonas Lopes, among others.

Jonas Lopes estudou na escola Chapitô onde passa três anos com professores como Sofia Neuparth, Amélia Bentes ou António Pires. Sente-se um verdadeiro privilegiado por viajar, aprender e trabalhar com nomes do teatro, música e dança como Margarida Bettencourt, Tiago Guedes, Vera Mantero, Madalena Victorino, André Teodósio, entre outros.

of creating while playing are the engine to this perfor-

Jonas Lopes attended Chapitô art school where he

mance, evoking our memories of games and child play.

spent 3 years with teachers like Sofia Neuparth, Amé-

The challenge we set with this workshop is the manip-

lia Bentes and António Pires. He feels privileged for tra-

ulation of objects and the construction of characters,

velling, learning and working with professionals from

using the closet as our starting point. The goal is to re-

the theatre, music and dance such as Margarida Bet-

veal and experiment together the processes and tech-

tencourt, Tiago Guedes, Vera Mantero, Madalena Vic-

niques used in the construction of “Guarda Mundos”.

torino, André Teodósio, amongst others.

PÁ G . 2 2

Orientador Bruno Martins Lotação 1 turma Mediante inscrição prévia 2,00 eur

GUARDA MUNDOS PÁ G . 4 8

Bruno Martins é ator, encenador e criador. Inicia a sua formação na Academia Contemporânea do Espetáculo. Diplomado pela École International de Théâtre Jacques Lecoq. Como ator, participou em produções teatrais em Portugal, França, Bulgária, Lituânia e Brasil. Bruno Martins is an actor, director and creator. He started his training at Academia Contemporânea do Espetáculo. Has a degree from the École International de Théâtre Jacques Lecoq. As an actor he worked in several productions in Portugal, France, Bulgaria,

Fotografia © Direitos Reservados

Lithuania, and Brazil.

Inscrição prévia para grupos escolares (até 48 horas de antecedência) e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

Com o intuito de criar um grupo de trabalho que opere sob os princípios de Arrastão, neste workshop será aguçado o sentido rítmico dos participantes, vendo a dança como uma manobra musical. O corpo é trabalhado como um instrumento musical e em exercícios coletivos, formar-se-ão estruturas de composição sonora que funcionarão também como campos de diálogo.

Existem duas expressões recorrentes no processo criativo do Teatro da Didascália que acompanharam toda a construção do espetáculo “Guarda Mundos”: “jogar” e “brincar”. O jogo dramático dos intérpretes e o prazer de criar brincando, é neste espetáculo, o motor da ação que nos remete para a memória dos jogos e brincadeiras de infância. O desafio que lançamos neste workshop, é a manipulação de objetos e a construção de personagens, usando como ponto de partida o guarda-roupa. Pretendemos “desvendar” e experimentar, em conjunto, os processos e as técnicas utilizados na construção do “Guarda Mundos”.

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ENCONTROS ⁄ CONVERSAS PÓS-ESPETÁCULO

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

MEETINGS ⁄ TALKS AFTER PERFORMANCES ⁄ ENTRADA GRATUITA

Espaço de diálogo, onde todas as questões, reflexões e debates se centram no mesmo tema: as artes performativas.

No Teatro Municipal do Porto, incentiva-se a um maior envolvimento e participação do público, através de Encontros e de Conversas Pós-Espetáculo. O Teatro é um espaço onde o diálogo é importante, a reflexão pertinente e o debate fundamental. Os encontros, com uma estrutura mais formal, abordam temas específicos e promovem a articulação entre artistas e pensadores convidados, convocando o público a aprofundar e a refletir sobre os temas propostos. As conversas pós-espetáculo convidam ao diálogo entre público e artistas, num ambiente informal e descontraído. São dinamizadas por diferentes convidados, desafiados a assistirem aos espetáculos para posteriormente moderarem a conversa. Convidados esses, que desenvolvem a sua atividade em áreas que cruzam ou complementam o trabalho dos artistas, contribuindo para uma visão pluridisciplinar e um questionamento mais enriquecedor. A space for dialogue where all questions, reflections and debates are centred on the same topic: performing arts. At Teatro Municipal do Porto we encourage a wider involvement of the audience in our work, through meetings and talks after the performances. The theatre is a place where dialogue is important, reflection is pertinent and debate is fundamental. The meetings have a formal structure and approach specific topics, promoting the articulation between artists and guest thinkers, inviting the audience for a deeper reflection on the proposed subject. The after performance talks open the dialogue between audience and artists in a casual and relaxed atmosphere. They will be lead by different guests who will watch the performance and mediate the debate afterwards.


CONVERSAS PÓS-ESPETÁCULO

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ENCONTROS NOS BASTIDORES DO ROCK ⁄

Duração aprox. 30 min.

SEG 20 ABR ⁄ 15H00

10 ABR A N A B O LA S E M F I LT R O ANA B OLA & IVO BASTO S [ PÁ G .42]

GRUPO S ES COLARES ENSINO SECUNDÁRIO

⁄ ZÉ PEDRO X U T O S & P O N TA P É S

17 ABR ORLAND O SARA CARINHAS & PEDRO SOBRADO [ PÁ G .43]

CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI

ZUTTO VINAGRE E FRANCISCO BERNARDO

Mon 20 Apr (3pm) — School groups • In Foco Rock

9 MAI BALLET STORY VICTOR HUGO PONTES & VERA SANTOS [ PÁ G .31]

SÁB 25 ABR ⁄ 17H00

A LIBERDADE DO SOM ⁄ ( B LA C K H O U S E O F W O LV E S )

we propose an informal meeting between Zé Pedro - gui-

GILBERTO PINTO

tar player and founder of Xutos & Pontapés - and high-

( M E U G E N E R A L & O S D E LAT O R E S )

school students. How is it like being a professional rock

SÉRGIO OLIVEIRA E ANDRÉ NUNES

musician? What is involved in having a band? These are some of the starters for this conversation.

( P U L H A S E LT Z E R ) PEDRO NASCIMENTO E N É L S O N S I LVA

Nº Inscrições 1 turma Encontro de entrada gratuita, mediante inscrição prévia

16 MAI P LAT E AU E F F E C T * J E FTA VA N D I N T H E R & EDUARDO AIRES [ PÁ G .32]

SEX 24 ABR ⁄ 17H00 GRUPO S ES COLARES ENSINO SECUNDÁRIO

22 MAI O GRANDE SALÃO MARTIM PEDROSO & PA U L O C U N H A E S I LV A [ PÁ G .47]

⁄ PEDRO NASCIMENTO S U B - PA L C O T M R I V O L I

13 JUN T R O PA FA N D A N G A PEDRO PENIM & JOÃO RIBEIRO [ PÁ G .51] 11 JUL PR OPRIEDADE PRIVADA OLGA RORIZ & TERESA VIEIRA [ PÁ G .38]

( H O LY N O T H I N G ) CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI

No âmbito do Foco Rock e após a apresentação do documentário “Stop don’t Stop”, há muitos pretextos para iniciar esta conversa. O tema principal que reúne todos os intervenientes, não poderia ser deixar de ser: o Rock! Músicos e Managers, que visões e perspetivas, que presente e que futuro?

Pedro Nascimento, agente/manager dos “Holy Nothing”, convida os alunos a assistir e a perceber o que se passa nos bastidores e na preparação de um concerto. Numa viagem ao sub-palco do Teatro, desvenda-se artifícios, questiona-se processos e vive-se o rock de bem perto.

Sat 25 Apr (17pm) — General public • After the pres-

Fri 24 Apr (17pm) — School groups • Pedro Nasci-

Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

mento, agent/manager of “Holy Nothing” invites stu-

entation of “Stop don’t Stop” in Foco Rock there are many conversation starters. The main topic that links all the intervenient is, of course Rock music! Musicians and managers: which visions and perspectives, what present and what future?

dents to the backstage to see and understand what goes on during the preparation of a concert. On a trip to the under-stage of the Theatre, gimmicks are revealed, processes are questioned and rock is lived at close range.

STOP DON’T STOP

Nº Inscrições 1 turma Entrada gratuita, mediante inscrição prévia

PÁ G . 7 5 Fotografia © Direitos Reservados

18 JUL SWAMP CLUB* PHILIPPE QUESNE & GABRIELA VAZ PINHEIR O [ PÁ G .57]

*Falado em inglês

Inscrição prévia (até 48 horas de antecedência) e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

18 ABR HIERARQUIA DAS NUVENS R U I H O R TA & A N A C A RVA L H O [ PÁ G .21]

No âmbito do Foco Rock, propõe-se um encontro informal entre o Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos & Pontapés, e alunos do ensino secundário. Como é ser um profissional do rock? O que implica ter uma banda? São apenas algumas das questões que iniciam esta conversa.


100

TER 28 ABR ⁄ 16H00

SÁB 23 MAI ⁄ 16H00

SÁB 18 JUL ⁄ 11H00

ESTUDANTES ENSINO SUPERIOR

PÚBLICO EM GERAL

P R O F I S S I O N A I S D O E S P E TÁ C U L O

⁄ RAIMUND HOGHE FALA SOBRE O SEU TRABALHO ⁄

⁄ TRANS ∕ MISSÃO EM CONVERSA ⁄

⁄ PHILIPPE QUESNE AO MICROCÓSPIO* ⁄

PEQUENO AUDITÓRIO TM RIVOLI

CAFÉ-CONCERTO TM RIVOLI

No âmbito das duas apresentação (“An Evening with Judy” e “Quartet”) de Raimund Hoghe, promovemos uma conversa entre este emblemático coreógrafo e alunos universitários. Para Raimund Hoghe ver corpos no palco que não cumpram a norma é importante, assim como ser capaz de trabalhar e seguir seu próprio caminho - com ou sem sucesso. Raimund Hoghe diz de si próprio: Eu simplesmente faço o que tenho que fazer. Será certamente interessante saber o que motiva o seu trabalho e o impulsiona. Tue 28 Apr (12am) — College students • A moment to meet one of the most important figures of performing arts today in a meeting to approach his work and

Que intervenção social é que os artistas podem/ devem ter? Como se organiza um processo artístico colaborativo e como é que essas formas de organização se relacionam com processos sociais e políticos? Quão clara precisa de ser a nossa visão do futuro, para nos “atrevermos” a enunciar a necessidade de avançar na sua direção? Na sequência da estreia de “trans/missão” no Teatro Municipal Rivoli, o Visões Úteis abre ao público o debate sobre a natureza dos processos colaborativos e a “utilidade” da Arte, numa conversa para a qual convida representantes dos coletivos artísticos que integram o processo de criação do espetáculo: Sonoscopia, Porta-Jazz, PostStop / Stopestrina e NEFUP - Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto.

reveal several details about it.

Philippe Quesne, fundador da companhia Vivarium Studio, tem um trabalho que cruza o Teatro e a Performance, onde todos os elementos cénicos são de extrema relevância, resultado da sua formação nas artes plásticas e da sua experiência enquanto cenógrafo. Neste encontro, Philippe Quesne propõe falar sobre o seu percurso enquanto artista, levar-nos a conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo Vivarium Studio nos últimos anos. Para quem gosta de comparar os seus espetáculos a uma série de estudos entomológicos, nos quais se pode observar e evolução dos seres humanos como se de insectos se tratassem, neste encontro temos a oportunidade de observar “à lupa” o seu extraordinário trabalho. Sat 18 Jul (11am) — Performing arts professionals • In this meeting, Philippe Quesne talks about his tra-

Sat 23 May (16pm) — General Public • What sort of

jectory as an artist and the work developed by Vivarium

social intervention can/should artists have? How to or-

Studio in the past few years.

ganize a collaborative artistic process and how do those forms of organization relate with social and political processes? How clear does our vision of the future must be AN EVENING WITH JUDY PÁ G . 2 6

Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

so we can dare to enunciate the need to move forward in its direction? Following the premiere of “trans/missão” QUARTET

at Teatro Municipal Rivoli, the group Visões Úteis opens

PÁ G . 2 7

a debate with the audience about the nature of the collaborative processes and the usefulness of Art in a conversation for which they invited representatives of the artistic collectives that were part of the creative process of the piece: Sonoscopia, Porta-Jazz, PostStop / Stopestrina and NEFUP - Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (Ethnographic and Folklore Nu-

Moderador Jorge Palinhos Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete e sujeito à lotação da sala

TRANS/MISSÃO

S WA M P C LU B

PÁ G . 4 6

PÁ G . 5 7

*Falado em inglês

Fotografia © Direitos Reservados

cleus of the University of Porto).

Fotografia © Rosa Frank

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

FA C U L D A D E D E B E LA S A R T E S D A U P


VISITAS GUIADAS ⁄ EU TAMBÉM VOU! ⁄ LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA

101

GUIDED TOURS ⁄ I’M GOING! ⁄ PORTUGUESE SIGN LANGUAGE

Eu também vou! é uma atividade destinada a crianças dos 5 aos 10 anos. Pensando em todo o público, independentemente da sua idade, é importante não privar os mais novos de acompanhar os pais quando estes vêm ver um espetáculo. Assim, criou-se este serviço pontual, prestado pelo Teatro Municipal do Porto, enquanto acontecem apresentações no Grande Auditório do TM Rivoli. Este serviço oferece atividades e proporciona experiências relacionadas com os espetáculos apresentados. Pais no espetáculo, filhos no estúdio... I’m going! is an activity for children from 5 to 10. Con-

Estes serviços são pontuais e decorrem mediante marcação prévia. São programas específicos de relação com os públicos, de aproximação e sensibilização para as artes performativas, promovendo uma experiência diferenciadora a quem os solicita. These services are occasional and happen by booking previously. These specific programmes are dedicated to audience involvement, to approach and sensitize to the performing arts, promoting a different experience for those who book them.

VISITAS GUIADAS PÚBLICO EM GERAL

sidering all ages of our audience we think it’s important not to deprive the young ones from going to the theatre with their parents when they come to see a show. Teatro Municipal do Porto created an occasional service for when there are performances at the Great Auditorium of TM Rivoli. “I’m Going!” provides activities and experiences related to the performances presented. Parents watch the performance while children play at the studio. 5€ por criança Monitores Joana Espanha (Dança), Ricardo Barbosa (Teatro) Serviço pontual e mediante marcação prévia A atividade começa 15 mimutos antes do início da sessão e termina após a mesma.

As visitas guiadas ao Teatro Municipal do Porto pretendem dar a conhecer ao público geral os bastidores, histórias e episódios que fazem parte da memória dos espaços teatrais. Estas visitas são pontuais e decorrem uma vez por mês, de forma alternada entre os dois equipamentos do Teatro Municipal do Porto: o Teatro Municipal Rivoli e o Teatro Municipal Campo Alegre. Podem ser solicitadas visitas extra para grupos escolares em horários e datas a acordar. The guided tours of Teatro Municipal do Porto guide the general public through the backstage, stories and episodes that are part of the living memory of the the-

LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA

atrical spaces. These visits are occasional and happen DANÇA NUVENS DESARRUMADAS HIERARQUIA DAS NUVENS DANÇA H O J E O A R T I S TA SOU EU AN EVENING WITH JUDY

T E AT R O LIKE O GRANDE SALÃO T E AT R O M I N I R E C R U TA S T R O PA FA N D A N G A T E AT R O FA Z D E C O N TA HAMLET

DANÇA A 4 MÃOS OU A 4 PÉS QUARTET

DANÇA O M E U E S PA Ç O PR OPRIEDADE PRIVADA

DANÇA ISTO NÃO É UM CONTO D E FA D A S BALLET STORY

T E AT R O UM LUGAR FA N TÁ S T I C O SWAMPCLUB

once a month, alternating between the two theatres of Teatro Municipal do Porto: Teatro Municipal Rivoli and Teatro Municipal Campo Alegre. Lotação máximo 25, mínimo 8 TM Rivoli sáb 16 mai / 16h00 sáb 18 jul / 15h00 TM Campo Alegre sáb 11 abr / 16h00 sáb 13 jun / 16h00 Gratuito mediante inscrição prévia

Dando oportunidade de todos terem acesso à cultura, oferece-se um serviço de tradução em língua gestual portuguesa, em espetáculos teatrais. Dando oportunidade de todos terem acesso à cultura, oferece-se um serviço de tradução em língua gestual portuguesa, em espetáculos teatrais.

12 ABR / 17H00 S E M F I LT R O 22 MAI / 21H30 O GRANDE SALÃO

DANÇA ESTÚDIO D O AVESS O P LAT E A U E F F E C T

Inscrição prévia (até 24 horas de antecedência) e mais informações paralelo.tmp@cm-porto.pt

14 JUN / 17H00 T R O PA FA N D A N G A

T E AT R O M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E G R E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • PA R A L E L O

EU TAMBÉM VOU! CRIANÇAS DOS 5 AOS 10 ANOS


T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C A M P O A BE RT O

102

CAMPO ABERTO

⁄ PROGRAMA DE RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS E BOLSAS DE CRIAÇÃO

R E S I D Ê N C I A S D E L O N GA D U R A Ç Ã O [ PÁ G S . 1 0 4 E 1 0 5 ] R E S I D Ê N C I A S D E C U R TA D U R A Ç Ã O [ PÁ G . 1 0 6 ] B O L SA S D E C R I A Ç Ã O [ PÁ G . 1 0 7 ]

CAMPO ABERTO ⁄ ARTIST RESIDENCIES PROGRAMME AND CREATION GRANTS


103

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C A M P O A BE RT O

Campo Aberto — Programa de Residências Artísticas e Bolsas de Criação será um dos pilares da programação do Teatro Municipal do Porto dirigido a várias companhias, projetos e artistas da cidade. No Teatro Municipal Campo Alegre oito estruturas desenvolvem residências de longa duração que comportam espaços de produção, ensaios e apresentação. Neste primeiro ano estarão presentes quatro áreas diferentes — dança, teatro, cinema e novo circo — transformando o TM Campo Alegre num autêntico laboratório criativo. Companhia Instável, Núcleo de Experimentação Coreográfica, Radar 360º, Erva Daninha, Teatro Experimental do Porto, Teatro Expandido! / João Sousa Cardoso, Casa da Animação e Medeia Filmes são os primeiros residentes. As residências O CAMPO ABERTO – Artist Residencies Programme and Creation Grants de curta duração terão lugar nos dois powill be one of the pillars for the artistic development of several companies and artists of the city. In Teatro Municipal Campo Alegre, eight com- los do Teatro Municipal trazendo à cidapanies and projects will develop long-term residencies, comprising prode artistas de várias latitudes que, mais duction facilities, rehearsal studios and stage presentations. In this first year, four areas will be represented, turning TM Campo Alegre into a real tarde, apresentarão as criações resulcreative lab. Companhia Instável, Núcleo de Experimentação Coreográtantes destes momentos de trabalho. As fica, Radar 360º, Erva Daninha, Teatro Experimental do Porto, Teatro Expandido! / João Sousa Cardoso, Casa da Animação and Medeia Filmes bolsas de criação foram atribuídas a seis will be the first residents. jovens artistas, promovendo e impulsioThe sort-term residencies will take place in the two hubs of Teatro Municipal, bringing to Porto artists from different latitudes, which later on nando assim novos projetos para espawill present the work resulting from these residencies. The creation grants were given to six young artists, promoting and nou- ços distintos de apresentação. Os resulrishing new projects for different places of presentation. The results of tados destas bolsas serão apresentados theses grants will be presented during 2015. no decorrer de 2015.


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RESIDÊNCIAS DE LONGA DURAÇÃO

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C A M P O A BE RT O

LONG TERM RESIDENCIES

CASA DA ANIMAÇÃO

C OM PA N H I A I N S TÁV E L

A Casa da Animação nasceu em 2001, com o apoio da Capital Europeia da Cultura – Porto 2001 e da Câmara Municipal do Porto. Conta, desde 2002, com o apoio do Instituto de Cinema e do Audiovisual e da autarquia para promover e divulgar a animação nacional e internacionalmente. Em 2014 integra-se no Teatro Municipal Campo Alegre, passando a desenvolver as suas atividades regulares nos dois edifícios do Teatro Municipal do Porto: Rivoli e Campo Alegre.

A Companhia Instável surgiu no Porto como resposta à necessidade de criar opções de valorização do intérprete de dança contemporâneo. Foi criada uma companhia que, no seu nome, encerra a contradição em que trabalha: companhia enquanto elemento constante e estabelecido e instável enquanto referência à mutação característica da criação contemporânea. O projeto assenta num modelo que tem, no seu centro, a vontade de dar oportunidades de experimentar, praticar e divulgar linguagens coreográficas pertinentes a cada tempo da dança contemporânea.

Casa da Animação came to life in 2001, with the support of the European Capital of Culture Porto 2001 and the Municipality of Porto. Since 2002 it has the support of

Companhia Instável was created in Porto as a response

Instituto do Cinema e do Audiovisual and of the munic-

to the need to provide options to improve the skills of

ipality, to promote Portuguese animation films in Por-

contemporary dancers. The company was given a name

tugal and abroad. In 2014 it moved to Teatro Municipal

that captures the contradiction of its existence: a com-

Campo Alegre, developing its regular activities in the 2

pany as permanent and established element, but un-

hubs of Teatro Municipal do Porto.

stable (instável) like the ever changing conditions in contemporary creation. The project is based on a will

A ILUSÃO DO MOVIMENTO TM CAMPO ALEGRE 18 ABRIL A N I M A Ç Ã O E P S I Q U I AT R I A / MARINA ESTELA GRAÇA, FERNAND O SARAIVA, REGINA PESS OA 23 MAIO O SOM DA ANIMAÇÃO / NORMAND ROGER 6 JUNHO ACTING EM ANIMAÇÃO / JOSÉ MIGUEL RIBEIRO

TERÇAS ANIMADAS / TERÇAS DE CINEMA [ PÁ G . 6 9 ] Mais informações www.casa-da-animação.pt

to experiment, practice and promote pertinent choreographic languages for every moment in time. PA L C O S I N S TÁ V E I S [ PÁ G S . 1 9 E 2 0 ] Mais informações www.companhiainstavel.pt

E RVA DA N I N H A A companhia Erva Daninha tem como missão a criação de circo contemporâneo, explorando o diálogo entre diferentes expressões das artes performativas. Desde 2009, o trabalho da companhia centra-se na investigação de novas formas de fazer e apresentar circo, procurando elevar o virtuosismo a uma forma de comunicação de ideias e emoções por excelência. A Erva Daninha é uma das poucas companhias portuguesas dedicadas, em exclusivo, à experimentação e criação do circo. The mission of Erva Daninha is the creation of contemporary circus, exploring the combination of different expressions in the performing arts. Since 2009,

emotions. Erva Daninha is one of the few Portuguese companies exclusively dedicated to circus experimentation and creation. SEGUNDAS DAS 19H00 ÀS 22H00 TREINOS ABERTOS DE CIRCO TERÇAS DAS 19H00 ÀS 21H00 AU LA S D E A É R E O S Q U A R TA S D A S 1 8 H 3 0 À S 2 0 H 3 0 AU LA S M A LA BA R I S M O

ABRIL ENSAIO S NOVA CRIAÇÃO (COPR ODUÇÃO T E AT R O M U N I C I PA L D O P O R T O ) PA R T I C I PA Ç Ã O N A S Q U I N TA S D E L E I T U R A 16 MAIO ALGURES PR OJETO LO COMOTIVA (PORTO LAZER, QREN) E S TA Ç Ã O S Ã O B E N T O DE 29 MAIO A 6 JUNHO FESTIVAL CIR CO S S Ã O PA U L O B R A S I L 20 E 21 JUNHO ALGURES COM COMUNIDADE E S TA Ç Ã O S Ã O B E N T O À R U A D A S F L O R E S DE 23 A 26 JULHO KEJOS FESTIVAL INTERNACIONAL DE CIR CO LUBLIN, POLÓNIA Mais informações www.ervadaninha.pt

MEDEIA FILMES Há mais de 20 anos a exibir cinema em Portugal e há dez anos no Teatro Municipal Campo Alegre, a Medeia Filmes aposta na qualidade e diversidade, com estreias em exclusivo, privilegiando o cinema europeu, o cinema independente americano, o “cinema do mundo”, divulgando as mais variadas cinematografias e exibindo os melhores filmes selecionados e premiados nos mais importantes festivais de cinema.

the work of the company is focused on the research of new ways of making and presenting circus, elevating its

Medeia Filmes shows films in Portugal for more than 20

mastery to a distinct way of communicating ideas and

years, and at Teatro Municipal Campo Alegre for 10. Me-


deia privileges quality and diversity, with exclusive premieres, focusing on European, American, independent and World cinema. Showing different cinematographies and a selection of films from the most important film festivals. PR O GRAMAÇÃO REGULAR [ PÁ G . 7 9 ]

28 JUNHO MODULAR / V E R A M O TA & P E D R O A U G U S T O ( G H U N A X ) [ PÁ G . 3 5 ]

VER PRIMEIRO / TERÇAS DE CINEMA [ PÁ G . 7 2 ]

17 JULHO HOW CAN ONE KNOW IN SUCH DARKNESS? / M Y R I A M L E F KOW I T Z ( F R ) [ PÁ G . 3 9 ]

Mais informações www.medeiafilmes.com

Mais informações www.nec.co.pt

105

T E AT R O E X PA N DI D O ! Teatro Expandido! é uma criação de João Sousa Cardoso que, aludindo à noção amplamente debatida de expanded cinema, ensaia novas relações entre o trabalho de encenação, a interpretação, a arquitetura e o público na procura de um teatro em processo. Teatro Expandido! atravessa, entre janeiro e dezembro de 2015, num regime intensivo de experimentação, uma seleção de textos fundamentais da dramaturgia dos últimos 100 anos. Teatro Expandido! Is a creation of João Sousa Cardoso, alluding to the widely debated notion of expand-

O Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC iniciou a sua atividade em 1993, através de encontros regulares entre a comunidade artística. É, desde 1997, uma associação cultural sem fins lucrativos, dirigida por artistas e investigadores independentes do campo das artes performativas, interessados em criar contextos de experimentação, treino e apresentação que encorajem práticas artísticas experimentais e multidisciplinares através de projeto abertos a artistas nacionais e internacionais.

RADAR 360º

ed cinema, and experimenting new relations between work, staging, interpreting, architecture and audience, in search for a theatre in process. Between January

A Radar 360ª Associação Cultural iniciou o seu percurso oficial em 2005. Nos seus precedentes havia um coletivo, que apesar de não estar formalizado, começou a trabalhar e a pesquisar sobre as áreas de intervenção, que estão presentes atualmente no seu trabalho. No domínio curricular, foram aprofundando os conhecimentos nas áreas artísticas das artes de rua, circo e teatro físico, sob uma perspetiva de formação contínua, ao nível nacional e internacional.

and December 2015, Teatro Expandido! enters an in-

RADAR 360º Associação Cultural had an official start in

JULHO M AU S E R [ PÁ G S . 4 4 E 4 5 ]

2005. In the years before that, it was an informal collective, which started working and researching street

Núcleo de Experimentação Coreográfica – NEC – start-

performance, circus and physical theatre. Since then,

ed in 1993 with regular encounters within the artistic

they’ve been working and training continuously in these

community. It is, since 1997, a non-profit association, di-

areas, both nationally and internationally.

tensive experimental regime, with a selection of fundamental plays form the past 100 years. ABRIL E S TA N O I T E I M P R O V I SA - S E MAIO VERÃO E FUMO JUNHO O AMANTE

Mais informações www.facebook.com/pages/teatro-expandido

rected by independent artists and researchers in the field of performing arts. It is dedicated to the creation of new contexts for experimentation, training and presentation, encouraging experimental and multidisciplinary artistic

ABRIL HISTÓRIAS SUSPENSAS / CENTRO DE ARTES DE OVAR

TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)

MAIO L E N D A S D O A LT O M I N H O / C O M É D I A S DO MINHO / PONTE DE LIMA (ENSAIOS E CRIAÇÃO)

É a mais antiga companhia teatral portuguesa em funcionamento, tendo estreado o primeiro espetáculo em 1953. Sob a direção artística de António Pedro (1953-1961), o TEP foi uma companhia percursora do teatro moderno em Portugal. Em 1978 foi cofundador do FITEI. Em 1999, e após um incêndio nas suas instalações, transferiu-se para Vila Nova de Gaia, onde esteve até dezembro de 2014. Em 2012, a direção artística foi assumida por Gonçalo Amorim, encenador residente desde 2010.

practices through projects open to national and international artists, thus contributing for the innovation of processes and practices of contemporary choreography. 29 ABRIL DIVA LITE / BEN EVANS (USA) [ PÁ G . 2 4 ]

MAIO R E S I D Ê N C I A A R T Í S T I CA D E M A R TA CUNHA E LUÍS VIEIRA EDIFÍCIO AXA E MAUS HÁBITOS

11 A 15 MAIO LA B O R AT Ó R I O D E D A N Ç A E F I L O S O F I A + WORKSHOP COM ANA MIRA 16 MAIO ENCONTRO DE PESQUISA CRIAÇÃO COM ANA MIRA

JUNHO P R O J E T O S E C R E T O / C E N T R O C U LT U R A L DE BELÉM 2 & 3 JULHO NOVO VELHO CIRCO [ PÁ G . 5 4 ]

TRANSVERSAL AOS 4 MESES LA B O R AT Ó R I O D E P E S Q U I SA E INVESTIGAÇÃO DA OBRA VENCED ORA DA BOLSA DE CRIAÇÃO I SA B E L A LV E S C O S TA “ O S T R A N S P O R TA D O R E S ” , D A AU T O R I A DA RADAR 360º

S A L A - E S T Ú D I O T M C A E O U T R O S E S PA Ç O S

theatre company. Their first production was in 1953. Directed by António Pedro (1953-1961), TEP was a leading company of modern theatre in Portugal. In 1956 it opens Teatro de Algibeira, where it resides until 1980. In 1987, they co-founded Seiva Trupe. In 2012, Gonçalo Amorim assumed the artistic direction,

Mais informações www.radar360.pt 15 A 16 JUNHO W O R K S H O P C O M PA U L A C A S P Ã O N O ÂMBITO DO FITEI

Teatro Experimental do Porto is the oldest Portuguese

being its resident stage director since 2010. 18 A 21 JUN CARIDADE ( O Q U E R E S TA D E F É , CA R I D A D E , ESPERANÇA) [ PÁ G . 5 2 ]

Mais informações www.cct-tep.com

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C A M P O A BE RT O

NÚCLEO DE EXPERIMENTAÇÃO COREOGRÁFICA — NEC


RESIDÊNCIAS DE CURTA DURAÇÃO

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T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C A M P O A BE RT O

SHORT TERM RESIDENCIES

As residências de curta duração terão lugar nos dois polos do Teatro Municipal do Porto, trazendo à cidade artistas de várias latitudes que, mais tarde, apresentarão os resultados destes momentos de trabalho e reflexão.

DE 29 JUNHO A 10 JULHO

ALINA BILOKON (UKR/PT) & L É A R AU LT (F R ) TM CAMPO ALEGRE

The sort-term residencies will take place in the 2 hubs of Teatro Municipal, bringing to Porto artists from different latitudes, which later on will present the work resulting from these residencies.

Portas abertas da residência artística a 10 de julho, no Auditório do TM Campo Alegre. Open doors of the residency on July 10 at the Auditorium of TM Campo Alegre.

DE 1 A 30 ABRIL

DE 17 A 25 MAIO

B E N E VA N S (U S A )

JOCLÉCIO AZEVEDO

TM RIVOLI

TM RIVOLI

Apresentação de “Diva Lite” a 29 de abril, na Sala de Ensaios do TM Rivoli.

Apresentação pública a 25 de maio, no Pequeno Auditório do TM Rivoli.

Presenting “Diva Lite” in April, at the Rehearsal Room

Presenting on May 25, at the Small Auditorium TM Rivoli.

TM CAMPO ALEGRE

DE 25 MAIO A 30 JUNHO

Open doors of the residency on July 16 at the Rehearsal

DESNORTE

DE 6 A 19 ABRIL

MIGUEL FRAGATA E INÊS BARAHONA

Presenting “The Wall” in November, at Teatro Municipal

GONÇALO FERREIRA

Portas abertas da residência artística a 16 de julho, na Sala de Ensaios do TM Campo Alegre, às 18h30.

[ PÁ G . 2 4 ]

Apresentação de “The Wall”, em novembro, no Teatro Municipal do Porto.

DE 30 JUNHO A 16 JULHO

[ PÁ G . 3 3 ]

TM Rivoli.

TM CAMPO ALEGRE

[ PÁ G . 3 6 ]

Room of TM Campo Alegre, at 6.30pm.

TM RIVOLI DE 3 A 17 JULHO

MYRIAM LEFKOWITZ (FR)

A Mostra desNORTE é uma plataforma que acontece pela segunda vez, com o apoio da Fábrica de Movimentos e do Teatro Nacional São João. Os artistas que residem e trabalham na cidade do Porto apresentam as suas criações, finalizadas ou em processo.

Portas abertas da residência artística a 17 de julho, na Sala-Estúdio do TM Campo Alegre.

This is the second edition of Mostra desNORTE - a plat-

Open doors of the residency on July 17 at Sala-Estúdio

form with the support of Fábrica de Movimentos and

of TM Campo Alegre.

TM CAMPO ALEGRE

do Porto.

[ PÁ G . 9 7 ]

Teatro Nacional São João. Artists that live and work

DE 11 A 22 MAIO

JONATHAN SALDANHA TM RIVOLI

Concerto no ciclo UNDERSTAGE, a 23 de maio, no Sub-Palco do TM Rivoli. Concert within UNDERSTAGE, on May 23 at understage TM Rivoli.

[ PÁ G . 3 7 ]

in Porto present their work – finalized or in progress.

DE 1 A 31 DE JULHO DE 15 JUNHO A 17 JULHO

TIAGO CORREIA

MIGUEL PEREIRA TM RIVOLI

TM RIVOLI

Estreia de “A Noite Canta” no Sub-Palco do TM Rivoli a 17 de julho.

[ PÁ G . 6 2 ]

“Repertório” estreia a 10 de Outubro, no CineTeatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. “Repertório” premieres on October 10 at Cine-Teatro

Premiere of “A Noite Canta” at the understage TM Rivoli on July 17.

[ PÁ G . 5 5 ]

António Lamoso, in Santa Maria da Feira.


BOLSAS DE CRIAÇÃO

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BRUNO MARTINS

CREATION GRANTS

As bolsas de criação foram atribuídas a seis jovens artistas da cidade promovendo e impulsionando assim novos projetos para espaços distintos de apresentação. Os resultados destas bolsas serão apresentados no decorrer de 2015. Os artistas selecionados foram apresentados por Carla Miranda, Isabel Barros, António Júlio, Nuno M. Cardoso e Tiago Guedes. The creation grants were given to six young artists, promoting and nourishing new

Bruno Martins is an actor and director. Since 2009 he develops his work as a performer and director, creating performances in which he privileges aesthetics combined with physical work.

[ PÁ G . 4 8 ]

projects for different places of presentation. The results of theses grants will be presented during 2015. The selected artists were presented by Carla Miranda, Isabel

JOÃO C RAVO C A R D O S O

Barros, António Júlio, Nuno M. Cardoso e Tiago Guedes.

LUÍS MIGUEL CERQUEIRA Luís Miguel Cerqueira é um jovem de 20 anos recentemente formado em Interpretação pelo Balleteatro Escola Profissional. Trabalhou já com encenadores como Luís Mestre, Nuno M. Cardoso, Marcos Barbosa, Pedro Zegre Penim, Pedro Almendra, Marta Freitas, entre outros. Ainda como aluno, foi criador-intérprete de dois projetos teatrais de curta-duração, “Mens Vaga” (inserido nas Mostras BTEP 2013) e “Dear Kay Iatsy” (Prova de Aptidão Profissional), respetivamente. Mais recentemente foi assistente de encenação de Luís Mestre no exercício “Escudos Humanos” de Patrícia Portela, realizado no âmbito da Formação em Contexto de Trabalho dos alunos do 2° ano de Teatro do Balleteatro Escola Profissional. Luís Miguel Cerqueira is a 20 years old actor. He was trained by Balleteatro Escola Profissional. He worked with directors like Luís Mestre, Nuno M. Cardoso, Marcos Barbosa, Pedro Zegre Penim, Pedro Almendra, Marta Freitas, among others.

F L ÁV IO RODR IGU E S

rimentação Coreográfica (NEC) e em 2009 frequenta o curso de Arte Pública e criação de obras site specific na Universidade Lusófona. Apresentou “G.O.D. (Goddess of Desire)”, em estreia, a 7 de março deste ano no TM Campo Alegre, como resultado desta Bolsa de Criação. Flávio Rodrigues was born in 1984 in Vila Nova de Gaia. In 2006 he finished the dance course at Balleteatro Professional School, where he currently teaches. He works as both choreographer and performer.

João Cravo Cardoso was born in Porto, in 1991. He fin-

JOANA MORAES

ished his training at Academia Contemporânea do Espetáculo in 2013. He works as an actor with Teatro do Bolhão, Teatro Experimental do Porto and Ao Cabo Teatro.

Joana Moraes iniciou os estudos de teatro no ACARTE com Lúcia Sigalho, em 1997. Em 1999/2000 frequenta o Institut del Teatre de Barcelona. Conclui em 2003 a licenciatura em estudos teatrais na ESMAE, no Porto. Em 2011 conclui, na ESMAE, o Mestrado em Encenação e Interpretação. Em 2011 fundou a companhia Musgo, da qual é diretora artística. Apresenta a 18 e 19 de julho o espetáculo “Sexta”, no TM Rivoli, como resultado desta Bolsa de Criação. Joana Moraes began studying theatre in ACARTE

Flávio Rodrigues (1984) nasceu em Vila Nova de Gaia. Vive e trabalha na cidade do Porto. Frequenta a licenciatura de Produção e Design de Figurinos na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE). Conclui em 2006 o curso de Dança em Balleteatro Escola Profissional. No ano de 2007 frequenta o programa alternativo de dança contemporânea em Dance Works/Roterdão. Em 2008 foi bolseiro do Núcleo de Expe-

João Cravo Cardoso nasceu no Porto em 1991 e foi nesta cidade que se formou em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo, curso que concluiu em 2013. Ainda assim, foi em 2012 que realizou o seu primeiro trabalho no meio profissional, com a companhia de teatro Vivarte, numa produção de teatro de rua. Tem trabalhado na qualidade de ator em produções do Teatro do Bolhão, Teatro Experimental do Porto, Ao Cabo Teatro – e noutras produções independentes com encenadores como António Júlio, Nuno Cardoso e Gonçalo Amorim.

with Lúcia Sigalho, in 1997. In 2011 she founded the company Musgo, of which she is the artistic director.

TIAGO CORREIA Tiago Correia nasceu em Tomar, em 1987. É ator e encenador. Fundou a companhia A Turma. Encenou “História de Amor” (Últimos Capítulos) de Jean-Luc Lagarce e “Gaspar” a partir de Peter Handke. Criou o projeto “Do Discurso Amoroso”, para o qual encenou “Fragmento #1” e “Fragmento #2” e protagonizou, escreveu e produziu a longa-metragem “Ela”. Apresenta a 17 de julho “A Noite Canta”, no TM Rivoli, como resultado desta Bolsa de Criação.

[ PÁ G . 5 6 ] Tiago Correia was born in Tomar, in 1987. He’s an actor and director. He founded his company A Turma. Worked with several national and international directors and participated in television and film productions.

[ PÁ G . 5 5 ]

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Bruno Martins é ator, encenador e criador. Diplomado pela Academia Contemporânea do Espetáculo e pela École International de Théâtre Jacques Lecoq. Desde 2009 que desenvolve o seu trabalho como intérprete e criador, na construção de espetáculos em que se privilegia o aspeto visual aliado ao jogo físico. Apresenta a 24 e 26 de maio o espetáculo “Guarda Mundos”, no TM Campo Alegre, como resultado desta Bolsa de Criação.


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QUEM ÉS? O QU E FA Z E S ?

Um Teatro é feito de artistas, companhias e da equipa que os recebe, tornando possível a apresentação dos seus espetáculos. Desta forma, em cada agenda de temporada, será dado a ler um conjunto de entrevistas que desvendam um pouco melhor o universo e o trabalho de um conjunto de pessoas que, de forma direta e através da apresentação dos seus projetos, ou indireta, através do trabalho regular, fazem o Teatro Municipal do Porto funcionar diariamente.


SARA CARINHAS

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⁄ ATRIZ PORTUGUESA 27 ANOS

Fotografia © Alípio Padilha

“Orlando” é um texto de Virginia Woolf que é agora levado a palco, numa cocriação com o coreógrafo Victor Hugo Pontes. É um espetáculo de dança, de teatro, um híbrido entre as duas disciplinas ou algo para além destas áreas? Essa é a questão que nos temos colocado, embora, na verdade, sintamos lá no fundo que queremos fugir dela. Não pode ser só esse o propósito – saber onde se encaixa a linguagem do espectáculo. Com certeza que ao convidar um criador que tem como uma das suas expressões primordiais a dança, não o fiz inocentemente. Espero dele a exigência de um trabalho físico que, na verdade, me assusta não saber realizar. Mas Orlando (e aqui falo da personagem) é ele próprio/ela própria um ser híbrido, feito de movimento e de pensamento, vive num corpo livre e num imenso corpo estático também. Talvez então a chave esteja aí, como fazer seja que objeto for, a partir de uma obra e de uma história que são elas mesmas tanta coisa, que se expressam e se comunicam de maneiras tão surpreendentes, falando sempre sobre dicotomias, sobre opostos, sobre impossibilidades e actos de magia… O grande problema do teatro, que um livro não terá, é a tridimensionalidade. Problema bom!

Como surgiu esta vontade de trabalhar com o coreógrafo Victor Hugo Pontes na criação deste monólogo? Surgiu da minha busca irracional de um corpo vivo do ator. Direi com isto, a minha insistência em encontrar-me com pessoas que pedem de mim outra forma de estar em cena. Surgiu também por instinto, por desejo de estar com alguém que conheci pouco mas a quem não temia entregar uma ideia. Acho o Victor Hugo uma surpresa, um artista bastante completo, e isso é já de si algo que atrai. São razões suficientes para querer ter vontade de partilha. Ah, e porque eu queria também pôr em causa se a palavra certa seria monólogo, ou solo. Sendo que o trabalho com o solo (o chão) é bem mais custoso afinal do que eu imaginava… os atores realmente não trabalham muito da cintura para baixo… Este texto, amplamente apresentado em diferentes suportes, acaba por trazer anexada uma certa ideia de androginia que, ainda hoje, é um assunto em constante discussão. De que forma este tema pesou na construção final do objeto? Esse objeto ainda está em construção, e talvez o esteja sempre, sendo que é feito por uma pessoa sozinha e é sobre uma biografia, uma busca de memória, para chamar o tempo. Sim, eu identifico-me com esse lugar da androginia, que é o lugar da beleza, parece-me. E que bom poder ter um fantástico texto que também nos permite falar sobre isso. Sem medo. Uma mulher jovem, que já foi homem, que já se enamorou de rainhas e princesas quando era rapaz, e já casou com um belo e feminino homem quando se tornou mulher, e nada disso é só isso. Orlando é tudo aquilo que viveu, e se o que viveu foi em mais do que um corpo, em mais do que uma sexualidade, é essa a sua história e pronto. A sua complexidade é assim universal e completamente única. Sem medo.

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A atriz Sara Carinhas estreia a nova peça, “Orlando”, no Pequeno Auditório do TM Rivoli. Apresentações a 17 de abril às 21h30, 18 de abril, às 19h00 e 19 de abril às 17h00.


110

RAIMUND HOGHE

Raimund Hoghe estreia em Portugal dois novos espetáculos, no Grande Auditório do TM Rivoli: “An Evening With Judy”, dia 1 de maio, às 21h30; e “Quartet”, dia 2 de maio, às 21h30. Vem ao Teatro Municipal do Porto apresentar dois novos espetáculos: “An Evening With Judy” e “Quartet”. Dois espetáculos diferentes mas que têm em comum a identidade e a personalidade. Este acaba por ser o objeto que mais lhe interessa nos seus trabalhos: a identidade e a personalidade como elemento diferenciador do ser humano? Sempre me interessei pela existência humana e as suas possibilidades, os seus sonhos e as suas lutas, as suas emoções, medos, amor e beleza. É sobre isso que falam os meus espetáculos. No espetáculo “An Evening With Judy” presta tributo a Judy Garland. Qual o fascínio com esta atriz, mais conhecida pelos seus filmes musicais? Eu adoro a voz dela desde criança e descobri mais sobre a sua música e a sua vida ao longo dos anos que foram passando. Sou sentimentalmente tocado por ela como artista e ser humano. Deu muito de si ao seu trabalho e deu-nos um imenso repertório – como cantora e como atriz. “Quartet”, por seu lado, é um trabalho que homenageia os intérpretes que admira e convidou quatro dos bailarinos com que mais gostou de trabalhar para integrarem o elenco. Um dos pontos de partida deste espetáculo foi a peça de Franz Schubert, “Death of the Maiden”. No entanto, tornei o objeto mais aberto, aproveitando as experiências que se vão desenvolvendo em cada nova criação – com diferentes tipos de música e excelentes bailarinos. E quando, no final, vês os espetáculos, é muito claro o quanto admiro estes bailarinos. Trabalhou muitos anos com um dos nomes fundamentais da dança: Pina Bausch. Que imagens guarda desse tempo e como foi trabalhar com ela? O trabalho com a Pina é parte importante da minha história mas há 20 anos que terminou. O trabalho que fiz com ela, durante os anos 80, foi muito diferente dos seus últimos trabalho mas o que mais recordo desse tempo é que sempre fez aquilo que realmente quis – e serviu como uma grande referência para mim, nessa matéria.

Fotografia © Rosa Frank

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⁄ COREÓGRAFO ALEMÃO 65 ANOS


VÂ N I A FERREIRA

MARCO S I LVA

FRENTE DE CASA 33 ANOS

COORDENADOR TÉCNICO 37 ANOS

Fotografias © José Caldeira

Qual o trabalho diário de um coordenador técnico de um teatro como o Teatro Municipal Rivoli? O meu trabalho diário é coordenar os trabalhos técnicos, fazer a gestão dos equipamentos, analisar os riders dos espetáculos, alugueres de equipamentos. Gerir, juntamente com as companhias, todos os trabalhos da melhor forma. Como se deu a entrada no Teatro Municipal Rivoli? Entrou como coordenador ou passou ainda por outras funções? Entrei como técnico extra, prestando serviços pontuais de técnico de palco. Depois passei a fazer acompanhamento em todas as áreas técnicas e agora, na entrada da nova equipa, passei a fazer a coordenação técnica. Já houve alguma situação que não tivesse corrido tão bem e que tenha sido de difícil resolução? Que memórias guarda dessas situações? Sim, já houve, nem sempre as coisas correm como o planeado. Há situações mais difíceis de resolver, mas temos sempre que fazer parte da solução, não do problema. Felizmente guardo boas memórias. Até hoje conseguimos dar a volta ao problema, sem que as pessoas se apercebessem da situação. Consegue ver os espetáculos que passam pelo palco do Teatro ou não consegue desligar-se das suas funções? Sim, consigo ver. Alguns não consigo acompanhar na totalidade, por haver mais que um espetáculo no mesmo dia em vários espaços. No entanto, enquanto decorre um espetáculo, fazem-se os últimos preparativos para outros.

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O que é e o que faz, afinal, uma frente de casa de um teatro? Uma frente de casa faz o atendimento ao público em geral. É a “cara” do teatro, o primeiro contato dos visitantes/espetadores com a estrutura, supervisionando todo o processo de receção e acolhimento. Existe um cuidado especial na preparação para cada espetáculo? Quais os cuidados que nunca dispensa? Sim, o maior cuidado é perceber se está tudo pronto e com segurança para receber o “nosso público” que, muitas vezes, são crianças. Tudo tem de estar bem. Nada pode falhar. Já se viu confrontada com alguma situação constrangedora ou mais difícil de lidar? De que forma dá a volta quando os olhares estão todos voltados para si? Sim, já tive algumas situações. Tento sempre colocar-me do outro lado da questão e ouvir o que as pessoas têm para dizer. Depois, dentro do possível arranjar uma solução; nem sempre é possível mas pelo menos temos de tentar. O público merece o nosso melhor. Não podemos deixar que saiam com má impressão nossa. Sempre teve o sonho de trabalhar num teatro ou isto aconteceu por acaso? Foi um bom acaso? Aconteceu por acaso, nunca tinha pensado em trabalhar num teatro, mas, desde que comecei, não mais consegui sair. Já lá vão 16 anos. Apesar dos horários e do pouco tempo livre, foi e continua a ser um bom acaso.

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Fotografiaa © José Caldeira

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A P O I O S E PA R C E R I A S ⁄ T E AT R O M U N IC I PA L D O P OR T O

M E D I A PA R T N E R S

APOIOS

PA R C E R I A S

A L G U M A S I N I C I AT I V A S D O T E AT R O M U N I C I PA L D O P O R T O C O N TA M C O M A P O I O S E S P E C I A I S : C U L L B E R G B A L L E T / P LAT E A U E F F E C T

DESIGN BY WHITESTUDIO.PT

HISTÓRIA(S) DA DANÇA



INFORMAÇÕES

E Q U I PA C Â M A R A M U N I C I PA L D O P O R T O

T E AT R O M U N I C I PA L D O P O R T O

Presidente Rui Moreira

RIVOLI E CAMPO ALEGRE

Vereador da Cultura Paulo Cunha e Silva DIREÇÃO P E L O U R O D A C U LT U R A

Direção e Programação Geral Tiago Guedes

Adjunto Guilherme Blanc

Coordenação Geral Manuela Rezende (Chefe de

Diretora Municipal Olga Maia

Divisão) e João Fontes (Chefe de Unidade)

Diretora de Departamento Sofia Alves

Assistente de Direção Francisco Malheiro

Comunicação Patrícia Campos Produção Pedro Oliveira

PROGRAMAÇÃO João Gesta Programa Paralelo Dina Lopes, Rute Pimenta PRODUÇÃO Coordenação Cristina Oliveira e Ricardo Freitas* Carla Moreira**, Patrícia Vaz, Paulo Covas** CONTEÚDOS E DIVULGAÇÃO Bruno Malveira, José Reis FRENTES DE CASA Teresa Ribeiro**, Vânia Ferreira A P O I O A D M I N I S T R AT I V O Vitória Sousa, Marta Silva, Ana Viegas, Emília Sousa, Floriano Pinto TÉCNICA Coordenação Jorge Soares, Marco Silva Direção de Cena Patrícia Gilvaia**, Vanessa Freitas** Som Luís Carlos Pereira, Nuno Coelho*, Tiago Pinto* Luz Diogo Barbedo, Luis Silva*, Romeu Guimarães* Maquinaria António Silva Audiovisuais Luís Miguel Sousa MANUTENÇÃO

Ficha Técnica da Publicação Diretor Tiago Guedes Editores Francisco Malheiro, José Reis e Bruno Malveira Fotografia TMP José Caldeira Tradução e Retroversão Pietro Romani Design White Studio Impressão Empresa Diário do Porto Papel Munken Pure 90gr. Tiragem 3000 exemplares Periodicidade 3 agendas anuais A agenda do Teatro Municipal do Porto foi escrita ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico de 2009

Coordenação João Bastos, Francisco Choupina A P O I O I N F O R M ÁT I C O DMSI / Paulo Moreira BILHETEIRA Armanda Rodrigues, Carlos Ribeiro, Maria da Glória Ribeiro, Paulo Vasconcelos DESIGN White Studio SEGURANÇA Polícia Municipal do Porto Securitas LIMPEZA Euromex

* Academia Contemporânea do Espetáculo ** Mala Voadora


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116

BILHETEIRA

DESCONTOS

ASSINATURAS

Espetáculos Internacionais no Grande Auditório TM Rivoli 10,00 eur

50% Cartão de Amigo, Bilhete de Grupo (min. 10 pessoas), Colaboradores da Câmara Municipal e Empresas Municipais do Porto, Porto Card

ASSINATURA O RIVOLI DANÇA! 7 Espetáculos por 25,00 eur + 50% de desconto em todos os outros espetáculos desta agenda.

Espetáculos Nacionais no Grande Auditório TM Rivoli, Espetáculos no Auditório TM Campo Alegre 7,50 eur

40% Professores e alunos da Universidade do Porto; Outras instituições e empresas protocoladas

Espetáculos no Pequeno Auditório do TM Rivoli e noutros espaços do TM Campo Alegre 5,00 eur

30% Menores de 30 anos, maiores de 65 anos, portadores de Cartão Jovem, profissionais do espetáculo, desempregados e estudantes

Para esta temporada, os sete espetáculos incluídos nesta assinatura são BG-Programa de Homenagem ao Ballet Gulbenkian, Hierarquia das Nuvens, An evening with Judy, Quartet, A Ballet Story, Plateau Effect, Propriedade Privada.

Espetáculos do Programa Paralelo 5,00 eur preço adulto; 2,00 eur preço criança (até aos 12 anos de idade); 2,00 eur por aluno, professores acompanhantes com entrada gratuita (Grupos Escolares)

O programa Paralelo e as sessões de cinema não se encontram ao abrigo destes descontos.

O programa Paralelo não se encontra ao abrigo dos descontos previstos. Cinema 3,00 eur TM Rivoli (preço único); 5,50 eur Medeia Filmes no TM Campo Alegre (sujeito a descontos específicos)

Teatro Municipal Rivoli Segunda 13h00 – 18h00 Terça a Sábado 13h00 – 22h00 Domingo (apenas dias de espetáculo) 13h00 – 20h00 Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se aberta até 30 mins. depois do início do mesmo. Tel. 22 339 22 01 bilheteira.tmp@cm-porto.pt Teatro Municipal Campo Alegre Seg a Dom 14h30 – 19h00 e 19h30 – 22h30 Tel. 22 606 30 00 bilheteira.tmp@cm-porto.pt Bilhetes também disponíveis em http://www.bilheteiraonline.pt

R E S E RVA S

Os bilhetes reservados deverão ser obrigatoriamente levantados num período máximo de cinco dias, após o qual serão automaticamente cancelados. No caso de serem efetuadas reservas nos cinco dias anteriores à iniciativa, estas manter-se-ão até 72 horas antes da iniciativa. Não se efetuam reservas nos três dias (72 horas) que antecedem o espetáculo.

CARTÃO DE AMIGO RIVOLI ALEGRE

Como aderir? O Cartão de Amigo é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes para espetáculos distintos. Tem a validade de um ano. O desconto do Cartão de Amigo é aplicável a apenas um bilhete por espetáculo. Quais os benefícios? Desconto de 50% na aquisição de bilhete para todos os espetáculos; Convites para ensaios abertos; Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia)

REDE DE PROGRAMAÇÃO A rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por onze equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de trabalho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos. Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Municipal do Porto Rivoli Campo Alegre (Porto), Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas).

ASSINATURA 10 Esta assinatura permite um desconto de 60% na compra simultânea de 10 bilhetes para espetáculos. Pode incluir um máximo de 2 bilhetes por espetáculo. Para qualquer outro espetáculo desta agenda, os portadores da assinatura podem usufruir de 50% de desconto. O Programa Paralelo e as sessões de cinema não se encontram ao abrigo desta assinatura. As assinaturas são limitadas à disponibilidade.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis para espetadores com mobilidade reduzida. Não é permitida a entrada nas salas após o início do espetáculo, salvo indicação em contrário dos assistentes de sala. Em caso de atraso e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete não será devolvido. Espetáculos de entrada gratuita estão sujeitos à lotação do espaço e pode ser necessário o levantamento prévio de bilhete. Os menores de 3 anos podem assistir a espetáculos classificados “Para todos os públicos” (Decreto-Lei 23/2014 de 14 de fevereiro). A participação nos workshops é feita mediante inscrição prévia, limitada à lotação definida. Informações e pedidos de inscrição através de geral.tmp@cm-porto.pt A informação presente nesta agenda poderá ser alterada por motivos imprevistos.


117

CASA DA MÚSICA

TM CAMPO ALEGRE

TM RIVOLI PRAÇA D. JOÃO I

PA L ÁC IO DE C R I S TA L

ESTAÇÃO S. BENTO

COMO CHEGAR

T E AT R O M U N I C I PA L RIVOLI

T E AT R O M U N I C I PA L CAMPO ALEGRE

Praça D. João I 4000-295 Porto

Rua das Estrelas s/n 4150-762 Porto

De carro Coordenadas GPS: Latitude 41° 08’ 51” N Longitude 8° 36’ 34” O

De carro Coordenadas GPS: Latitude 41° 09’ 03” N Longitude 8° 38’ 21” O

De comboio Estação de São Bento

De comboio Campanhã (e metro até Casa da Música)

De metro Trindade ou Aliados

De metro Casa da Música

De autocarro 200, 207, 302, 904, 22, 11M

De autocarro 200, 204, 207, 209, 1M

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C Â M A RA M U N IC I PA L D O P ORT O RUA DAS ESTRELAS


CALENDÁRIO TEMPORADA 2015

118

ABRIL ⁄ MAIO ⁄ JUNHO ⁄ JULHO

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

ABRIL DIA

HORA

DISCIPLINA

TM RIVOLI

TER 7

18H30, 22H00

CINEMA

SNAKESKIN DOCUMENTÁRIOS CONTEMPORÂNEOS PORTO/POST/DOC

QUA 8

QUI 9

SEX 1O

SÁB 11

DOM 12 TER 14

21H30

TEATRO

22H00

TEATRO

18H30—20H30

WORKSHOP

TM CAMPO ALEGRE

ESTA NOITE, IMPROVISA-SE TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA) * ANA BOLA SEM FILTRO ANA BOLA THE WALL MIGUEL FRAGATA E INÊS BARAHONA

E S PA Ç O

PÁ G .

PEQUENO AUDITÓRIO

71

OFICINAS

44

PEQUENO AUDITÓRIO

42

SALA-ESTÚDIO

95

CAFÉ-CONCERTO

84

18H30

LITERATURA

LANÇAMENTO “VOO RASANTE” MARIPOSA AZUL

22H00

TEATRO

* ANA BOLA SEM FILTRO ANA BOLA

PEQUENO AUDITÓRIO

42

10H00—12H00

WORKSHOP

APROXIMAÇÃO À DANÇA CNB

SALA DE ENSAIOS

94/96

21H30

DANÇA

* PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

GRANDE AUDITÓRIO

18

22H00

TEATRO

* ANA BOLA SEM FILTRO ANA BOLA

PEQUENO AUDITÓRIO

42

15H30—17H00

WORKSHOP

SALA-ESTÚDIO

94

16H00—18H00

WORKSHOP

APROXIMAÇÃO À DANÇA CNB

SALA DE ENSAIOS

94/96

18H00

MÚSICA

NOVOS TALENTOS PEDRO GOMES

CAFÉ-CONCERTO

60

18H00

DANÇA

AUDITÓRIO

19

21H30

DANÇA

* PROGRAMA DE HOMENAGEM AO BALLET GULBENKIAN COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

GRANDE AUDITÓRIO

18

22H00

TEATRO

* ANA BOLA SEM FILTRO ANA BOLA

PEQUENO AUDITÓRIO

42

17H00

TEATRO

* ANA BOLA SEM FILTRO ANA BOLA

PEQUENO AUDITÓRIO

42

18H30

CINEMA

O RAPTO DE MICHEL HOUELLEBECQ VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

PEQUENO AUDITÓRIO

72

21H30

TEATRO

OFICINAS

44

PEQUENO AUDITÓRIO

72

SALA-ESTÚDIO

96

THE WALL MIGUEL FRAGATA E INÊS BARAHONA

MESA ANA RENATA APOLÓNIA + O ETERNO RETORNO DO ABISMO MARIANA AMORIM

ESTA NOITE, IMPROVISA-SE TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA) EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

22H00

CINEMA

QUA 15

10H00—12H00

WORKSHOP

SEX 17

18H30—20H00

WORKSHOP

MASTERCLASS DE RUI HORTA

GRANDE AUDITÓRIO

95

TEATRO

ORLANDO SARA CARINHAS & VICTOR HUGO PONTES

PEQUENO AUDITÓRIO

43

19H00

TEATRO

ORLANDO SARA CARINHAS & VICTOR HUGO PONTES

PEQUENO AUDITÓRIO

43

21H30

DANÇA

HIERARQUIA DAS NUVENS RUI HORTA

GRANDE AUDITÓRIO

21

AUDITÓRIO

61

SUB-PALCO

62

21H30 SÁB 18

21H30

MÚSICA

23H30

MÚSICA

THE WALL MIGUEL FRAGATA E INÊS BARAHONA

O CAVALEIRO DAS MÃOS IRRESISTÍVEIS JAN WIERZBA — MPMP UNDERSTAGE WHITE MAGIC

Espetáculos

Os Dias da Dança

Foco Rock

Felicidade — Tema Pelouro da Cultura 2015

A Medeia Filmes apresenta sessões diárias de cinema no Cine Estúdio TM Campo Alegre. De segunda a sexta às 18h30 e 22h00; sábados e domingos às 15h30, 18h30 e 22h00.


DOM 19

17H00

TEATRO/ MÚSICA-ÓPERA

ORLANDO SARA CARINHAS & VICTOR HUGO PONTES

O CAVALEIRO DAS MÃOS IRRESISTÍVEIS JAN WIERZBA — MPMP

PEQUENO AUDITÓRIO TMR / AUDITÓRIO TMCA

43/61

ESTA NOITE IMPROVISA-SE TEATRO EXPANDIDO!

OFICINAS

44

18H30

TEATRO

SEG 20

15H00

ENCONTRO

NOS BASTIDORES DO ROCK ZÉ PEDRO (XUTOS & PONTAPÉS)

CAFÉ-CONCERTO

99

TER 21

21H30

CINEMA

THE RISE AND FALL OF THE CLASH CICLO STOP ROCK N’ ROLL

PEQUENO AUDITÓRIO

74

23H30

MÚSICA

BLACK HOUSE OF WOLVES BANDAS DO STOP

SUB-PALCO

64

21H30

CINEMA

PEARL JAM TWENTY CICLO STOP ROCK N’ ROLL

PEQUENO AUDITÓRIO

74

23H30

MÚSICA

MEU GENERAL & OS DELATORES BANDAS DO STOP

SUB-PALCO

64

21H30

CINEMA

FOO FIGHTERS — BACK AND FORTH CICLO STOP ROCK N’ ROLL

PEQUENO AUDITÓRIO

74

22H00

LITERATURA

AUDITÓRIO

82

00H00

MÚSICA

PULHA SELTZER BANDAS DO STOP

SUB-PALCO

64 97

QUA 22

QUI 23

SEX 24

WORKSHOP

ARRASTÃO LANDER PATRICK & JONAS LOPES

ESCOLAS DA CIDADE DO PORTO

17H00

ENCONTRO

NOS BASTIDORES DO ROCK PEDRO NASCIMENTO

SUB-PALCO TM RIVOLI

99

CINEMA

SHUT UP AND PLAY THE HITS CICLO STOP ROCK N’ ROLL

PEQUENO AUDITÓRIO

74

23H30

MÚSICA

HOLY NOTHING BANDAS DO STOP

SUB-PALCO

64

16H00

CINEMA/ DANÇA

STOP DON’T STOP ANA BRANCO

CAFÉ-CONCERTO TMR/ PALCO DO AUDITÓRIO TMCA

75/22

17H00

ENCONTRO

A LIBERDADE DO SOM VÁRIOS CONVIDADOS

CAFÉ-CONCERTO

99

21H30

MÚSICA

* A LIBERDADE DO SOM

GRANDE AUDITÓRIO

65

16H00

ENCONTRO

RAIMUND HOGHE FALA SOBRE O SEU TRABALHO

TER 28

FBAUP

100

18H30

LITERATURA

LANÇAMENTO “CRÓNICAS DESAFORADAS” JOÃO BRANCO

CAFÉ-CONCERTO

85

18H30, 22H00

CINEMA

LA POSTMODERN DANCE HISTÓRIA(S) DA DANÇA

PEQUENO AUDITÓRIO

70

QUA 29

10H00—20H00

DANÇA

CADÁVER ESQUISITO VÁRIOS ARTISTAS

PRAÇA D. JOÃO I

23

18H30

DANÇA

DIVA LITE BEN EVANS

21H30

ARRASTÃO LANDER PATRICK

QUIZ

SALA DE ENSAIOS

24

A DANÇA DAS PERGUNTAS TIAGO BARTOLOMEU COSTA

AUDITÓRIO

25

TM CAMPO ALEGRE

E S PA Ç O

PÁ G .

MAIO DIA

HORA

DISCIPLINA

TM RIVOLI

SEX 1

21H30

DANÇA

AN EVENING WITH JUDY RAIMUND HOGHE

GRANDE AUDITÓRIO

26

SÁB 2

21H30

DANÇA

QUARTET RAIMUND HOGHE

GRANDE AUDITÓRIO

27

TER 5

18H30

LITERATURA

LANÇAMENTO “DUAS MÃOS QUE ABERTAS DERAM TUDO” JOÃO VILLARET

CAFÉ-CONCERTO

84

18H30, 22H00

CINEMA

A ANIMAÇÃO DANÇA TERÇAS ANIMADAS CASA DA ANIMAÇÃO

PEQUENO AUDITÓRIO

71

19H00

DANÇA

LE TOUR DES DANSES URBAINES EN DIX VILLES FESTIVAL CORPO + CIDADE

PEQUENO AUDITÓRIO

29

21H30

DANÇA

UM ROUXINOL NA ORDEM ZERO (REMIX) FESTIVAL CORPO + CIDADE

GRANDE AUDITÓRIO

29

18H30

TEATRO

VERÃO E FUMO TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA)

SALA-ESTÚDIO

44

21H30

DANÇA

COMPANY DANS6T: REVERSIBLE FESTIVAL CORPO + CIDADE

AUDITÓRIO

29

21H30

DANÇA

A BALLET STORY FESTIVAL CORPO + CIDADE

GRANDE AUDITÓRIO

31

CINEMA

WHITE EPILEPSY HISTÓRIA(S) DA DANÇA

PEQUENO AUDITÓRIO

70

SALA-ESTÚDIO

44

SALA DE ENSAIOS

95

AUDITÓRIO

20

QUA 6

SEX 8

SÁB 9 TER 12

SEX 15

SÁB 16

18H30, 22H00

VERÃO E FUMO TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA)

21H30

TEATRO

19H30—20H30

WORKSHOP

21H30

DANÇA

16H00—17H00

WORKSHOP

PHYSICAL INTRODUCTION THOMAS ZAMOLO & CULLBERG BALLET

SALA DE ENSAIOS

95

18H00

PARALELO

IMAGENS MIGRATÓRIAS #3 JEFTA VAN DINTHER

CAFÉ-CONCERTO

91

18H30

TEATRO

SALA-ESTÚDIO

45

GRANDE AUDITÓRIO

32

21H30

DANÇA

PHYSICAL INTRODUCTION THOMAS ZAMOLO & CULLBERG BALLET PALCOS INSTÁVEIS MAFALDA DEVILLE

VERÃO E FUMO TEATRO EXPANDIDO! PLATEAU EFFECT JEFTA VAN DINTHER & CULLBERG BALLET

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • M Ú SIC A

10H30—12H00 14H30—16H00

21H30

SÁB 25

QUINTAS DE LEITURA VÁRIOS ARTISTAS

119


120

TER 19

QUI 21

SEX 22

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

SÁB 23

DOM 24

SEG 25

TER 26

CINEMA

DAS GROSSE MUSEUM—THE GREAT MUSEUM VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

PEQUENO AUDITÓRIO

72

21H30

CINEMA

NATIONAL GALLERY VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

PEQUENO AUDITÓRIO

73

21H30

TEATRO

TRANS/MISSÃO VISÕES ÚTEIS

PEQUENO AUDITÓRIO

46

22H00

LITERATURA

18H30

QUINTAS DE LEITURA VÁRIOS ARTISTAS

AUDITÓRIO

82

FOYER 3º PISO

86

18H00

EXPOSIÇÃO

INAUG. EXPO. COSTURAR PERSONAGENS (ESMAE)

21H30

TEATRO

* O GRANDE SALÃO MARTIM PEDROSO

PALCO GRANDE AUDITÓRIO

47

22H00

TEATRO

TRANS/MISSÃO VISÕES ÚTEIS

PEQUENO AUDITÓRIO

46

ENCONTRO

TRANS/MISSÃO EM CONVERSA VISÕES ÚTEIS

PEQUENO AUDITÓRIO

100

18H00

MÚSICA

NOVOS TALENTOS FERNANDO COSTA & LUÍS COSTA

CAFÉ-CONCERTO

60

19H00

TEATRO

TRANS/MISSÃO VISÕES ÚTEIS

PEQUENO AUDITÓRIO

46

21H30

TEATRO

* O GRANDE SALÃO MARTIM PEDROSO

PALCO GRANDE AUDITÓRIO

47

23H30

MÚSICA

UNDERSTAGE JONATHAN SALDANHA

SUB-PALCO

62

16H00

TEATRO

PALCO DO AUDITÓRIO

48

17H00

TEATRO

PEQUENO AUDITÓRIO

46

15H00—16H30

WORKSHOP

AUDITÓRIO

97

21H30

DANÇA

PEQUENO AUDITÓRIO

33

15H00

TEATRO

PALCO DO AUDITÓRIO

48

18H30, 22H00

CINEMA

CICLO PAULO ROCHA PORTO/POST/DOC

PEQUENO AUDITÓRIO

76

PEQUENO AUDITÓRIO

76

16H00

* GUARDA MUNDOS BRUNO MARTINS TRANS/MISSÃO VISÕES ÚTEIS JOGAR COM O MUNDO BRUNO MARTINS INTERMITÊNCIAS #1 JOCLÉCIO AZEVEDO * GUARDA MUNDOS BRUNO MARTINS

QUA 27

18H30, 22H00

CINEMA

CICLO PAULO ROCHA PORTO/POST/DOC

QUI 28

18H30

CINEMA

CICLO PAULO ROCHA PORTO/POST/DOC

PEQUENO AUDITÓRIO

76

18H30

LITERATURA

LANÇAMENTO “AS ABELHAS PRODUZEM SOL” NUNO BRITO

CAFÉ-CONCERTO

84

21H30

TEATRO

BRITÂNICO NUNO CARDOSO

GRANDE AUDITÓRIO

49

E S PA Ç O

PÁ G .

JUNHO DIA

HORA

DISCIPLINA

TM RIVOLI

TM CAMPO ALEGRE

TER 2

18H30, 22H00

CINEMA

CAGE/CUNNINGHAM HISTÓRIA(S) DA DANÇA

PEQUENO AUDITÓRIO

70

NOVOS TALENTOS ELISEU SILVA & MARIAN PIVKA

CAFÉ-CONCERTO

60

SÁB 6

18H00

MÚSICA

SEG 8

21H30

MÚSICA

FILM & MUSIC STELVIO CIPRIANI

AUDITÓRIO

66

LOS AUSENTES DOCUMENTÁRIOS CONTEMPORÂNEOS PORTO/POST/DOC

PEQUENO AUDITÓRIO

71

AUDITÓRIO

50

PEQUENO AUDITÓRIO

34

GRANDE AUDITÓRIO

51

APARTAMENTO T1

44

TER 9

18H30, 22H00

CINEMA

QUA 10

10H00—13H00 15H00—20H00 21H30—23H30

TEATRO

SÁB 13

11H00, 16H00

DANÇA

UMA LUZ NA TERRA AINHOA VIDAL

21H00

TEATRO

* TROPA-FANDANGA TEATRO PRAGA

DOM 14

TER 16

OS LUSÍADAS ANTÓNIO FONSECA

O AMANTE TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA)

21H30

TEATRO

00H00

MÚSICA

UNDERSTAGE D’ALVA

SUB-PALCO

63

10H00—14H00

WORKSHOP

PRA GENTE SE DESPRENDER PEDRO ZEGRE PENIM

SALA DE ENSAIOS

96

11H00—12H00

WORKSHOP

UMA TERRA DE LUZ AINHOA VIDAL

PEQUENO AUDITÓRIO

94

17H00

TEATRO

* TROPA-FANDANGA TEATRO PRAGA

GRANDE AUDITÓRIO

51

18H30, 22H00

CINEMA

DIÁRIO DE UMA CRIADA DE QUARTO VER PRIMEIRO MEDEIA FILMES

PEQUENO AUDITÓRIO

73

AUDITÓRIO

52

QUI 18

21H30

TEATRO

CARIDADE TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)

SEX 19

21H30

TEATRO

CARIDADE TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)

AUDITÓRIO

52

23H00

TEATRO

O AMANTE TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA)

APARTAMENTO T1

44

21H30

TEATRO

CARIDADE TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)

AUDITÓRIO

52

SÁB 20


SÁB 20

21H30

TEATRO

DOM 21

17H00

TEATRO

QUI 25

22H00

SEX 26

HAMLET MALA VOADORA

GRANDE AUDITÓRIO

53

CARIDADE TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)

AUDITÓRIO

52

LITERATURA

QUINTAS DE LEITURA VÁRIOS ARTISTAS

AUDITÓRIO

82

21H30

TEATRO

O AMANTE TEATRO EXPANDIDO!

APARTAMENTO T1

44

SÁB 27

21H30

MÚSICA

QUEST JOANA GAMA & LUÍS FERNANDES

PEQUENO AUDITÓRIO

66

DOM 28

17H00

CINEMA

BRECHT PARA PRINCIPIANTES SAGUENAIL TEATRO DE FERRO

PEQUENO AUDITÓRIO

78

18H00

DANÇA

REI-SOL RICARDO MACHADO

PALCO DO AUDITÓRIO

20

19H00

PERFORMANCE

MODULAR VERA MOTA & PEDRO AUGUSTO (GHUNA X)

SALA-ESTÚDIO

35

18H30, 22H00

CINEMA

PEQUENO AUDITÓRIO

71

E S PA Ç O

PÁ G .

TER 30

FILME CONCERTO LOTTE REINIGER TERÇAS ANIMADAS CASA DA ANIMAÇÃO

121

JULHO HORA

DISCIPLINA

TM RIVOLI

QUI 2

21H30

NOVO CIRCO

* NOVO VELHO CIRCO RADAR 360º & COMPANHIA CLARA ANDERMATT

PALCO GRANDE AUDITÓRIO

54

22H00

CINEMA

CICLO ARTUR SEMEDO CONFEDERAÇÃO

PEQUENO AUDITÓRIO

77

22H00

CINEMA

CICLO ARTUR SEMEDO CONFEDERAÇÃO

PEQUENO AUDITÓRIO

77

21H30

NOVO CIRCO

* NOVO VELHO CIRCO RADAR 360º & COMPANHIA CLARA ANDERMATT

PALCO GRANDE AUDITÓRIO

54

SÁB 4

22H00

CINEMA

CICLO ARTUR SEMEDO CONFEDERAÇÃO

PEQUENO AUDITÓRIO

77

DOM 5

17H00

MÚSICA

* PROJETO OUPA! CULTURA EM EXPANSÃO

GRANDE AUDITÓRIO

67

DIY DIY MY DARLING! OUTSPACE ZINES & RECORDS KISMIF

FOYER DO 3º PISO

86

SEX 3

TM CAMPO ALEGRE

TER 7

13H00—20H00

EXPOSIÇÕES

SEX 10

19H00

DANÇA

TYJ ALINA BILOKON & LÉA RAULT (PORTAS ABERTAS)

AUDITÓRIO

36

SÁB 11

15H00, 18H00

DANÇA

MOSTRA DE JOVENS CRIADORES PALCOS INSTÁVEIS

CAFÉ-TEATRO

20

PEQUENO AUDITÓRIO

37

EXTERIOR

44

GRANDE AUDITÓRIO

38

16H00

DOM 12 TER 14

QUA 15

PERFORMANCE

18H30

TEATRO

21H30

DANÇA

15H00, 18H00

DANÇA

PERFORMANCE... AGAIN! #2 VÁRIOS CONVIDADOS MAUSER TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA) PROPRIEDADE PRIVADA OLGA RORIZ MOSTRA DE JOVENS CRIADORES COMPANHIA INSTÁVEL

CAFÉ-TEATRO

20

CAFÉ-CONCERTO

84

19H00

LITERATURA

LANÇAMENTO “O MEU ESPELHO” PAULA GUERRA (KISMIF)

21H30

CINEMA

BASTARDOS. TRAJETOS DO PUNK PORTUGUÊS (1977-2014) (KISMIF)

PEQUENO AUDITÓRIO

78

23H00

MÚSICA

UNDERSTAGE GUITARRA MAKAKA — DANÇAS A UM DEUS DESCONHECIDO (KISMIF)

SUB-PALCO

63

21H30

CINEMA

TEENAGE (KISMIF • PORTO/POST/DOC)

PEQUENO AUDITÓRIO

79

23H00

MÚSICA

UNDERSTAGE PSICOTRONICS AND TRACY VANDAL (KISMIF)

SUB-PALCO

63

TEATRO

MAUSER TEATRO EXPANDIDO! (APRESENTAÇÃO INTERMÉDIA)

EXTERIOR

44

18H30

DANÇA

HOW CAN ONE KNOW IN SUCH DARKNESS? MYRIAM LEFKOWITZ (PORTAS ABERTAS)

SALA-ESTÚDIO

39

19H00

TEATRO

A NOITE CANTA TIAGO CORREIA

SUB-PALCO

55

11H00

ENCONTRO

PHILIPPE QUESNE AO MICROSCÓPIO

CAFÉ-CONCERTO

100

16H00

TEATRO

SEXTA JOANA MORAES

VÁRIOS ESPAÇOS

56

18H00

PARALELO

IMAGENS MIGRATÓRIAS #4 PHILIPPE QUESNE

CAFÉ-CONCERTO

91

21H30

TEATRO

SWAMP CLUB PHILIPPE QUESNE

GRANDE AUDITÓRIO

57

DOM 19

16H00

TEATRO

SEXTA JOANA MORAES

VÁRIOS ESPAÇOS

56

QUA 22

21H30

TEATRO

EXTERIOR

44

QUI 16 SEX 17

SÁB 18

21H30

MAUSER TEATRO EXPANDIDO!

Espetáculos

Fitei

Let’s Get Musicaaaaal!

Foco Novo Teatro Novo

Felicidade — Tema Pelouro da Cultura 2015

T E AT RO M U N IC I PA L D O P ORT O • R I VOL I • C A M P O A L E GR E • A BR I L / M A IO / J U N HO / J U L HO • C I N E M A

DIA


ASSINATURAS

O Teatro Municipal do Porto oferece uma aliciante política de bilheteira. Usufrua ao máximo de toda a programação. Aproveite as irresistíveis assinaturas O Rivoli Dança! e Assinatura 10, assim como o cartão verdadeiramente amigo Rivoli Alegre. O RIVOLI DANÇA!

25

7 Espetáculos por 25,00 eur + 50% de desconto (permite-lhe assistir aos seguintes espetáculos: BG-Programa de Homenagem ao Ballet Gulbenkian, Hierarquia das Nuvens, An evening with Judy, Quartet, A Ballet Story, Plateau Effect, Propriedade Privada.

EUROS

ASSINATURA 10

60 % DE DESCONTO

Esta assinatura permite um desconto de 60% na compra simultânea de 10 bilhetes para espetáculos (máx. 2 por espetáculo). Para qualquer outro espetáculo, os portadores da assinatura podem usufruir de 50% de desconto.

CARTÃO RIVOLI ALEGRE Como aderir? O Cartão de Amigo é oferecido na compra simultânea de 3 bilhetes para espetáculos distintos. O desconto do cartão de amigo é aplicável a apenas um bilhete por espetáculo. Tem a validade de um ano. Quais os benefícios? Desconto de 50% na aquisição de bilhete para todos os espetáculos; Convites para ensaios abertos; Convites para conversas com o Diretor do Teatro Municipal do Porto (marcação prévia)

As assinaturas são válidas para a agenda em vigor e limitadas à disponibilidade existente.


A SEGUIR NA PRÓX I M A AGENDA CHRISTIAN RIZZO PA L M I L H A D E N TA D A FIMP – FESTIVAL INTERNACIONAL D E M A R I O N E TA S D O P O R T O NÉ BARROS FÓRUM DO FUTURO OLIVIER DUBOIS RODRIGO GARCÍA

Fotografia © José Caldeira

...


www. teatromunicipaldoporto.pt Teatro Municipal Rivoli • Praça D. João I, 4000 - 295 Porto • t. +351 22 339 22 00 Teatro Municipal Campo Alegre • Rua das Estrelas, 4150 - 762 Porto • t. +351 22 606 30 00 https://www.facebook.com/TeatroMunicipaldoPorto.cmp https://instagram.com/teatro_municipal_do_porto bilheteira.tmp@cm-porto.pt • geral.tmp@cm-porto.pt


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