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Entrevista com Daniel Nunes, um dos responsáveis pela Teledermatologia
Casas de Parto Normal: Por que são importantes e qual a situação de SC?
Estudos mostram que boas amizades estão associadas à boa saúde e longevidade
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Exemplo de atenção à saúde do trabalhador
Primeira sessão de ginástica laboral das equipes, após a apresentação do projeto
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o dia 29 de maio, uma sex- a atividade, sempre pela manhã. ta feira, 56 trabalhadores “Assim, quem não consegue partida saúde pública da cidade cipar em um horário, participa em de Irani, SC, se reuniram no Centro outro. E a demanda não fica pade Convivências para tomar uma rada enquanto isso”, explica Ana decisão importante: como dariam Cláudia Franceschina, educadora maior atenção ao bem estar de física que, com a fisioterapeuta quem trabalha jusCinthia de Camtamente cuidadando pos, forma a duCinthia: “A ideia é criar um da saúde de outras momento de descontração e pla responsável pessoas? relaxamento mesmo. Assim, pela ideia. as pessoas ficam mais Um projeto de giPor que prestar dispostas e felizes” nástica laboral foi atenção apresentado às equiProjetos como o pes em uma das reuniões que realizam mensalmente. Engana-se de Irani contribuem não apenas quem pensa que, porque a cidade para a qualidade de vida e satisfaé pequena, este projeto também ção dos funcionários no trabalho, seria: são cerca de sessenta tra- mas também ajuda a criar uma balhadores que terão sua rotina imagem positiva das UBS - afinal modificada. Felizmente, é para de contas, não é sempre melhor ser atendido por alguém motivado melhor. Para que os atendimentos ao e de melhor humor? “Quando trabalhamos com público não parem, as equipes das saúde, esquecemos que somos Unidades Básicas de Saúde serão divididas em dois grupos que terão pessoas que passam a maior par-
te dos seus dias em um ritmo de correria muito intenso. A gente também precisa relaxar, até para conseguir manter a qualidade dos nossos atendimentos”, explica Dilce Zenaro, coordenadora do PMAQ do município. Em Santa Catarina, a ideia é inovadora, mas no estado de São Paulo, na cidade de Amparo, está mais avançada: o que começou com apenas a saúde de quem trabalhava na rede de saúde foi, aos poucos, sendo incorporado pelo restante da população. Com cerca de 67 mil habitantes, o programa cobre pouco mais de 90% da necessidade da cidade. A implantação ocorreu de forma gradativa, englobando conjuntos de ações voltadas para quatro aspectos: a assistência ao trabalhador, a vigilância e a educação em saúde. A quarta etapa é a única permanente: capacitação dos profissionais da rede municipal de saúde. “A partir da experiência de Amparo, vemos que é viável a execução das ações de saúde do trabalhador em municípios de pequeno e médio porte. A nossa experiência pode, sim, ser partilhada e A Política Nacional de adaptada Saúde do a diferenTrabalhador está tes realidadisponível através des”, diz a do link: conclusão http://portal. saude.gov.br/ da apresenportal/arquivos/ tação do pdf/proposta_ programa. pnst_st_2009.pdf
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Rede potencializa resolubilidade da APS Pensada para otimizar a saúde pública, a Teledermatologia foi idealizada para ajudar a diagnosticar e rastrear doenças da pele
inicial é ou não compatível com as imagens enviadas deve ser emitido em até 72h. Assim, conseguimos separar muitas lesões que não precisariam de encaminhamento a unidades terciárias de saúde, e o tempo de espera para aqueles que realmente necessitam acaba caindo.
Dr. Daniel Nunes, dermatologista, fala sobre o processo de criação do projeto, seu funcionamento e objetivos Telessaúde Informa: A Rede de Teledermatologia é um projeto relativamente novo e foi instalado em Santa Catarina devido à alta incidência de câncer de pele, certo? Há quanto tempo ele existe e como foi o seu início? Dr. Daniel Nunes: Certo. A Teledermatologia está funcionando desde agosto de 2011. Começou de um projeto de teledermatoscopia, justamente para tentar fazer o diagnóstico precoce de melanomas e, mais tarde, dos demais cânceres da pele, porque SC é o Estado brasileiro de maior incidência deste tipo de neoplasia. Como muitos pacientes não tinham acesso ao diagnóstico e ao tratamento dos cânceres da pele, surgiu a necessidade de facilitar o fluxo. Logo, como existe uma demanda reprimida enorme e muitos pacientes ficam em acompanhamento nos serviços terciários, não permitindo que novos pacientes cheguem à consulta e à cirurgia, optamos por iniciar o projeto nesta área. Assim
os pacientes podem voltar as suas unidades de origem e, se surgirem novas lesões, a Teledermatologia ajuda a definir se o paciente precisa ou não ser reencaminhado. TI: Como o projeto funciona, exatamente? Dr. Daniel: O funcionamento é simples - uma vez que o médico da Atenção Básica suspeita de alguma lesão em que haveria necessidade de encaminhamento, ele aplica o exame de Teledermatologia. Basicamente, isso consiste em tirar fotos de acordo com um protocolo pré-estabelecido das lesões e encaminhá-las via portal de Telemedicina para serem analisadas por um dermatologista. Para isso, foram elaborados manuais de utilização dos aparelhos (máquina fotográfica digital e dermatoscópio) e realizados treinamentos de capacitação em cada uma das unidades que foram contempladas com os aparelhos. O laudo que define se a suspeita
TI: Por ainda estar no início, o projeto abrange apenas três doenças. Câncer de pele, Psoríase e Hanseníase. Por que essas três? Dr. Daniel: O projeto iniciou com câncer da pele, mas na hora de colocar o site no ar, desenvolvemos mais dois protocolos: a Psoríase por se tratar de doença inflamatória crônica, que influencia muito nas atividades diárias de quem convive com o problema; e a Hanseníase por ser de uma doença considerada problema de saúde pública no Brasil, apesar dos baixos índices da doença em SC. A ideia é que após a validação destes protocolos, comecemos a expandir para novas doenças. TI: Quais as perspectivas de crescimento do programa? Dr. Daniel: Estamos em fase final de validação dos protocolos e em expansão da Rede. No momento, temos 28 aparelhos em 26 municípios, mas a perspectiva é de que no futuro todas as cidades tenham pelo menos um aparelho, facilitando o deslocamento dos pacientes.
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COMPARTILHANDO: Revista Viva Saúde - disponível no site http://migre.me/9876M
Boas amizades fazem bem à saúde
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ivemos um tempo no qual tudo nos convida a estarmos sós. Os livros são de auto-ajuda, os restaurantes são do tipo self-service, o mercado imobiliário se especializa em imóveis para pessoas que optaram por morar sozinhas, e até as embalagens dos produtos têm sido idealizadas para aqueles que nunca estão acompanhados. Viver só não é um problema em nossa sociedade, mas sinal de que alcançamos independência, auto-estima e suficiência. O outro lado da questão faz pensar, contudo, na dificuldade de construir relações ricas e duradouras, não só do ponto de vista romântico, mas também social. Além disso, estudos indicam que permanecer isolado socialmente pode alterar nossa saúde significativamente, pois a solidão tem sido relacionada à depressão, diminuição do sono e da capacidade cognitiva, doença de Alzheimer e até mortalidade. A solidão está também associada ao aumento da pressão sanguínea, das atividades do hipotálamo, da glândula pituitária e do córtex adrenal (vinculados ao hormônio do estresse, o cortisol), alterações no sistema imunológico, arteriosclerose, diabetes, inflamações e contrações nos vasos sanguíneos. Não bastasse esse extenso elenco, alcoolismo, sedentarismo e obesidade aparecem igualmente na lista dos males
de quem vive só. Uma pesquisa realizada por Louise Hawkley, diretora e pesquisadora do Laboratório de Neurociência Social, do departamento de Psicologia da Universidade de Chicago, nos EUA, mostrou que um possível remédio para prevenir essas enfermidades é manter um círculo de amizades ou estar inserido em algum grupo social. Para ela, “ter muitas amizades não é necessariamente mais benéfico do que possuir apenas um bom amigo. O que verificamos em nosso estudo sobre a solidão é que um bom casamento, ter um ou mais amigos ou pertencer a um grupo significativo contribuem para a sensação de estar socialmente conectado. Esses são os tipos de relações que estão associados à boa saúde”, esclarece aos leitores de VivaSaúde, em entrevista exclusiva.
É fácil não ser só
Os estudos mostram que viver só é condição de risco que leva à resistência da circulação sanguínea do sistema cardiovascular, causada por inflamações decorrentes do excesso de cortisol no organismo. Para evitar isso, Louise dá algumas dicas, uma fórmula concebida por um de seus colaboradores, John Cacioppo, autor do livro Loneliness – human nature and the need
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Junho de 2012 for social connection [“Solidão, a natureza humana e a necessidade de conexão social”, ed. Norton, sem tradução para o português]: 1. Exponha-se, aumentando a participação em eventos sociais; 2. Desenvolva um plano de ação: saiba que tipo de amizades você deseja e, só então, projete como fará para chegar até elas. 3. Selecione os amigos cuidadosamente. “A melhor forma de aliviar a solidão é com o apoio de amizades de qualidade, não com um vasto número de amigos superficiais”, pondera a psicóloga. Colocadas em prática, quanto tempo essas estratégias tomam para obter resultados benéficos? A psicóloga responde: “depende de como anda a saúde de cada pessoa”. Seus estudos indicaram que os genes não são estáticos. Aqueles que não mantêm uma vida social saudável despertam dentro de si genes que provocam inflamações na mesma proporção que reduzem os que deveriam combatê-las. Indivíduos integrados socialmente têm maior chance de evitar o desencadeamento desse processo. E exemplifica: “Pessoas solitárias estão no grupo de risco da depressão. Reduzir os sentimentos de solidão pode ajudar rapidamente a diminuir os sintomas correlatos. Porém, no caso de pessoas solitárias e com pressão alta, por terem vivido nessa situação por muito tempo, às vezes é muito tarde para voltar aos níveis originais”. Segundo Louise, essa é uma das razões pelas quais as mudanças psicológicas podem levar algum tempo para ter
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o efeito desejado.
frio porque sentir-se só altera a capacidade de percepção de calor. Na opinião do médico, sociólogo Amigos e longevidade e psicoterapeuta italiano Francesco Outro estudo realizado na Austrália confirma as conclusões da Alberoni, autor do livro A amizade pesquisadora americana. O levan- (Ed. Rocco), esse fenômeno acontetamento foi realizado pelo Centro ce porque ter amigos é uma necesdo Envelhecimento da Universida- sidade humana que nos acompade de Flinders (Adelaide), onde se nha por toda a vida e se manifesta concluiu que ter amigos está ligado nos primeiros anos na infância. Para o escritor, quando nos apaià longevidade: pessoas com uma boa rede de amigos e confidentes xonamos por alguém, sabemos que vivem 22% mais tempo do que estamos correndo um risco. No caso das amizades, iniciamos o percurso aqueles que se isolam. Ainda segundo o estudo, pouco atentos aos princípios da realidade importa se é uma amizade de longa e da reciprocidade: “Nós nos tornadata ou não. A mensagem central mos amigos de quem se demonsé que manter um senso de sociabi- tra amigo. A amizade não se baseia lidade entre amigos aparece como somente na simpatia, mas também fator relevante à sobrevivência. na confiança. O amigo é aquele em Para além dos efeitos na saúde, ou- quem você pode confiar. Porém, é tro aspecto a ser considerado são preciso fazer uma distinção: amizaos sintomas psicossociais decor- de entre companheiros e colegas e rentes da solidão. Alguém que viva amizade verdadeira. Podemos ter só pode sentir-se excluído, e essa muitas amizades, mas somente sensação se exterioriza em forma poucos amigos verdade tristeza, estresse, ansiedade, deiros”. raiva, medo, negativismo, baixa auto-estima e percepção de pouco apoio social.
Frio da solidão
Uma recente pesquisa realizada na Universidade de Toronto e publicada na revista Psychological Science concluiu que as metáforas relativas à solidão, ligadas ao frio, correspondem à realidade dos fatos. Pessoas que se sentem excluídas sentem mais
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Partos normais reduzem riscos e podem ajudar na hora da recuperaração Aumento da procura por cesarianas no Brasil vai de encontro às vantagens apontadas por estudos da área e à política do governo de tentar diminuir a morbilidade materna e infantil. Casas especializadas no assunto ajudam na hora de escolher um procedimento mais normal
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uando Maíra Da Ros, 29, engravidou, começou a frequentar o curso para gestantes oferecido pelo Hospital Universitário da UFSC. Lá, aprendeu técnicas de respiração e foi preparada por uma equipe multidisciplinar para dar a luz à Francisco, hoje com quatro anos, com um parto normal. “Foi uma escolha natural. Quando minha mãe me teve, deu à luz de cócoras e, talvez por isso, minha vontade sempre foi a de um parto humanizado. O curso me ajudou muito, me deixou mais confiante e deu apoio”, conta. Ao final de 12 horas de trabalho de parto, entretanto, foi uma cesariana que trouxe Francisco à vida. “Eu tinha a dilatação necessária e estava decidida a ter um parto normal, na água. Mas senti uma dor diferente, estranha, que indicava que ele não estava na posição certa. A cesária foi a alternativa que deu certo, mas não era a que eu queria”. Em seu relato, Maíra diz que o processo cirúrgico, além de muito mais dolorido, a fez se sentir agoniada, vomitar e quase d e s maiar.
Mesmo com desvantagens claras como essas, dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2010, 52% dos cerca de três milhões de partos realizados no país foram feitos com procedimentos cirúrgicos. Só na rede pública, eles representam 37% dos partos, enquanto na rede privada, o índice chegou a 82%. A procura é tanta que a Fundação Oswalo Cruz decidiu entrevistar 24 mil mulheres que tiveram bebê recentemente para descobrir as razões para essa preferência. A realidade materna é preocupação internacional: a Organização Mundial de Saúde (OMS) esDr. Halana: “Parece óbvio que o melhor lugar para tabeleceu uma meta o bebê estar depois que de apenas 35 mortes nasce é no calor e afeto do a cada 100 mil nascicolo da mãe” mentos para países de todo o mundo. Desde que esta meta foi estabelecida, de 2010 para cá, o Brasil registrou uma queda de 21% nas mortes: de um total de 1.317 mortes, passamos para 1.038. Resultado da recém lançada Rede Cegonha? Talvez. Lançada em março do ano passado, a Rede já investiu R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com isso, melhorou o acesso às consultas de pré-natal – mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas – e houve também uma redução nos três principais índices de mortalidade materna: hipertensão arterial; hemorragia e infecções pós-parto. Além disso, o programa traz outros benefícios a quem etá cadastrada: só em 2010, por exemplo, 1.291 gestantes foram cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio-transporte de até R$ 50,00 que, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deve permitir à gestante o seu deslocamento para a realização do pré-natal completo e o mais cedo possível.
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Casas de Parto Normal e a de Janeiro que, com pouco mais realidade catarinense
de sete anos, a casa já ultrapassou os dois mil partos realizados. É importante destacar que são admitidas apenas pacientes que obedeçam a certos critérios, como ser saudável e estar até a 34ª semana de gestação; não ter nenhum filho que tenha nascido por cesárea, nem ter Oficina sobre parto na Casa de Parto David Capistrano Filho sido submetidas a cirurgias uterinas. A equipe é for- nível para atender às necessidamada por enfermeiras obstétricas, des da mulher e evitar tudo que técnicos e auxiliares de enferma- seja danoso e que não tenha se gem, nutricionis- mostrado benéfico”, explica Dra. tas, assistentes Halana Andrezzo, médica ginecosociais e profissio- logista do NASF Biguaçu. E comParto natural X Mulheres modernas nais que orientam pleta: “a humanização diminuiria Pesquisadores da Universidade Federal do sobre saúde bucal. as intervenções desnecessárias Estado de Rio de Janeiro (UERJ), interessados Não existem mé- com suas decorrentes complicano considerável aumento de cesarianas dicos na Casa de ções, reduzindo os custos em saúno Brasil, elaboraram um estudo em que Parto, mas para ca- de e também a morbimortalidade entrevistaram 23 mulheres com o objetivo sos emergência, no materno e infantil. de entender as razões para sua preferência. Sobre a importância de um parpátio da Casa, há Embora de pequena abrangência, o estudo uma ambulância à to humanizado, Dra. Halana resue seus resultados trouxeram à tona temas me: “parece óbvio que o melhor disposição. que causariam debates interessantes. A importância de lugar para o bebê estar depois que Segundo os próprios estudiosos, o principal um lugar com essa nasce é no calor e afeto do colo fator levantado foi o medo das dores do parto especialidade é, da mãe mas o excesso de rotinas e o desconhecimento das vantagens do na opinião de mui- como exames e aspirações nasais parto normal. Algumas mulheres chegaram a tos especialistas, fizeram com que muitos bebes fosmencionar, inclusive, as vantagens de poder incostetável. “É sem levados para um berço depois programar o parto de acordo com a “vida necessário um am- de nascerem”. agitada da mulher contemporânea” e a falta biente favorável, de paciência para aguardar a progressão de Ilustração: Cícero Lopes uma equipe dispo- http://ciceroart.blogspot.com.br/ um parto normal. Por causa de sua adesão tardia à Rede Cegonha, Santa Catarina ainda dá os primeiros passos em direção a uma Casa de Parto Normal (CPN). Entretanto, o governo já aprovou indicações para que pelo menos três CPNs sejam instaladas na região de Florianópolis, Biguaçu e Santo Amaro. O que nos impede de começá-las, no momento, é que precisamos ainda de um estudo mais aprofundado sobre a situação da assistência obstétrica, que indique a disponibilidade de leitos e profissionais, por exemplo. Fora de SC, contudo, há exemplos de outros estados que podem ser tomados como modelo. É o que acontece com a Casa David Capistrano Filho, inaugurada em março de 2004. Uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio
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Filmes
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Dirigido pelo bem aclamado Win Wenders, o documentário vai além da história de vida da dançarina e coreógrafa alemã Pina Bausch, buscando nas ruas da cidade de Wuppertal e em elementos como a terra, a água e até mesmo rochas as mesmas inspirações de Pina. Imagens, movimentos e até mesmo novas tecnologias, como a do cinema 3D, são usados brilhantemente para entreter e ilustrar um novo modo de fazer arte no cinema.
Evento Iº Simpósio Catarinense de Promoção da Saúde Evento multiprofissional, organizado com a proposta de elaborar um diálogo com as estratégias da Carta de Otawa; discutir temas como Políticas Públicas Saudáveis e o reforço de ações comunitárias e também expor experiências de Promoção de Saúde. Poderão participar do evento pesquisadores, profissionais e estudantes de Enfermagem, integrantes de grupos de pesquisa de todo o país, e outros profissionais da área da saúde. Data: 2 e 3 de julho de 2012 Local: Auditório da Reitoria da UFSC Para mais informações, acesse: http://www.aben-sc.org.br/simposio_sc/inscricoes.php
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O Palhaço (2011)
Benjamim trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar tudo. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.
Livro
Pina (2012)
Caderno de Atenção Básica: Práticas Integrativas e Complementares
As plantas medicinais e seus derivados estão entre os principais recursos terapêuticos da MT/MCA e vêm, há muito, sendo utilizados pela população brasileira nos seus cuidados com a saúde. Entre as Práticas Integrativas E Complementares no SUS, as plantas medicinais e fitoterapia são as mais presentes no Sistema, segundo diagnóstico do Ministério da Saúde, e a maioria das experiências ocorrem na APS. Disponível no site: http://189.28.128.100/dab/
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Teleconsultorias - Relato do mês de maio “As reuniões de equipe acontecem nas três primeiras sextas-feiras do mês, das 15h às 17h, com a porta da Unidade fechada. A comunidade já sabe dessa rotina há anos e procura o serviço somente em casos de urgência. As reuniões eram sempre comandadas pela Enfermeira, mas depois de assistirmos à Webconferência sobre Reunião de Equipe do Igor, (sugestão da Inajara, nossa consultora do Telessaúde), decidimos dividir a equipe em três grupos de quatro membros. Cada grupo assume a responsabilidade de organizar uma reunião no mês e redigir a Ata. Foi também elaborado um roteiro a ser seguido em todas as reuniões, com estipulação de tempo para cada item. Com isso, toda a equipe sentiu-se valorizada, nossas reuniões ficaram mais práticas e, é claro, a Enfermeira deixou de ficar sobrecarregada.” Além destas ações, a equipe enfatiza a organização das agentes comunitárias que atualizaram os mapas de suas microáreas e iniciaram atividades na sala de espera, trabalhando questões relacionadas aos atendimentos na Unidade como agendamento de consultas, campanha de vacinação da Influenza e cadastramento do Cartão Nacional do SUS. Por valorizarem detalhes, trabalharem de fato em equipe e se importarem com seus membros, também elaboraram uma escala para a rotina de limpeza da Unidade. Os próprios profissionais contam que, com esta iniciativa, sentem-se mais tranquilos para realizar suas tarefas, porque a limpeza de cada sala é garantida sem interferência ao atendimento. Esta experiência deixa claro que é possível melhorar o processo de trabalho. As mudanças proporcionadas podem não ser consideradas grandes em contextos e realidades diferentes, mas possuem, de fato, interferência e impacto nas ações desenvolvidas no cotidiano das UBS. Relato da equipe de Vista Alegre, de Rio Negrinho, e da teleconsultora Inajara Carla Oliveira
Cidade destaque: A estrela do mês de junho ficou com o município de Vargem Bonita, no meio-oeste do Estado. As equipes enviaram 22 perguntas à Segunda Opinião Formativa, assistiram a 100% das webconferências e também estão em Teleconsultoria. Parabéns, pessoal!
Porque organizar a demanda Produzido por Ivan Cabral e publicado no blog Sorriso Pensante Humor gráfico e ginástica cerebral, em novembro de 2008. Fonte: http://migre. me/989K7
Expediente: Jornalista Responsável: Marina Veshagem Texto, edição e diagramação: Camila Garcia Ilustração: Felipe de Almeida Orientação: Izauria Zardo e Igor Tavares da Silva Chaves Revisão: Marina Veshagem
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Programação das webs de junho 06/06 13/06 Estratégia de Saúde da Família - Princípios e Organização, 15h
Palestrante: Igor Tavares Resumo: A Estratégia de Saúde da Família tem demonstrado ser estruturante da atenção primária à saúde brasileira. Abordaremos nessa webconferência seu histórico e princípios organizacionais.
Protocolos em Saúde na APS, 15h alestrante: Leonardo Augusto E.L.Oliveira Resumo: Protocolos em saúde, de maneira geral, significam um conjunto de regras para executar alguma ação. São importantes meios que dão maior consistência científica e metodológica a essa ação com o objetivo de aumentar sua capacidade de enfrentar e resolver determinados problemas e situações.
20/06
27/06
Palestrante: Thaís Titon de Souza Resumo: Apresentação de ferramentas tecnológicas usadas para organizar e desenvolver ações integradas entre equipes de referência e de apoio, buscando a cogestão e a corresponsabilização pelo cuidado na Atenção Básica, tais como: Pactuação de Apoio, Clínica Ampliada, Projeto Terapêutico Singular dentre outras.
Palestrantes: José Francisco Mora, Josaine Schneider e Gisele Damian Antonio Resumo: Apresentação e compartilhamento dos desafios da humanização e ampliação do acesso aos usuários, experiências de planejamento, criação e avaliação do desempenho com a participação das Teleconsultorias do Telessaúde SC.
Ferramentas tecnológicas para o trabalho integrado entre NASF e ESF, 15h
Experiência Exitosa do Município de Maravilha, 15h
Workshops de junho!
14/06
Funcionalidade e interação da Teledermatologia e Atenção Básica, 15h Público alvo: Profissionais Médicos da APS de SC Palestrante: Dr. Daniel Holthausen Nunes, MSc Câncer de pele: O que é, quais os tipos existentes e mais comuns? Quais lesões suspeitar? Diagnósticos diferenciais e como conduzir?
21/06
Funcionalidade e interação da Teledermatologia e Atenção Básica, 15h Público alvo: Profissionais Médicos da APS de SC Palestrante: Dr. Daniel Holthausen Nunes, MSc Psoríase e Hanseníase: Quando suspeitar? O papel da atenção básica e quando encaminhar para referência. Utilização o fluxograma da Teledermato como ferramenta.
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