A crítica pergunta que faço é: por que, a despeito de todas as nítidas e contundentes evidências de um já quase desastre do projeto da humanidade, nós não assumimos coletivamente um comportamento regenerador e prosseguimos, como numa exacerbação tanatológica, a destruir – incansavelmente – a única casa que temos, isto é, quais as nossas forças (negativas) subterrâneas que nos impelem cada vez mais para a beira do abismo das três destruições: a social, a mental e a ecológica?