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O estilista enxerga grande potencial na cidade e ad- mira a história local. O vídeo institucional do atelier foi gravado em uma usina de cana-de-açúcar, que está desativada, como uma forma de homenagear Campos pela economia, pelo luxo e pela tradição que o município tem. Em entrevista ao Jornal Ter- ceira Via, Silvio contou um pouco da sua trajetória e o que o motivou a escolher Campos para inaugurar um novo atelier. PÁGINA
from Jornal 3a Via 258
by terceiravia
Estilista
Silvio Cruz A alta costura aporta em Campos
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Estilista das estrelas inaugura, no próximo dia 20, um atelier na cidade, com modelos exclusivos de moda noiva e festa
Gabriela Lessa
Alta costura, exclusividade, autenticidade e glamour, estas são as marcas que o atelier Silvio Cruz quer deixar em Campos dos Goytacazes. O novo espaço já tem data para inauguração: dia 20 de outubro. Muito mais do que criar vestidos, o estilista quer fazer parte da cidade, além de se conectar com a essência, com a cultura e com a tradição local. O atelier é uma sociedade entre Silvio e Ana Aiube, campista e amiga de longa data. Juntos, eles prometem trazer algo jamais visto no mercado de Campos, como vestidos ricos em detalhes, feitos sob medida e acessíveis a todas as noivas. O estilista enxerga grande potencial na cidade e admira a história local. O vídeo institucional do atelier foi gravado em uma usina de cana-de-açúcar, que está desativada, como uma forma de homenagear Campos pela economia, pelo luxo e pela tradição que o município tem. Em entrevista ao Jornal Terceira Via, Silvio contou um pouco da sua trajetória e o que o motivou a escolher Campos para inaugurar um novo atelier.
Com tantos anos de carreira em São Paulo e no Rio de Janeiro, por que escolheu Campos para inaugurar um novo atelier? O que chamou a atenção na cidade?
Campos, Macaé e região sempre estiveram presentes na minha vida profissional, desde que coloquei os pés no Rio de Janeiro. Sempre atendi muitas clientes aqui dessa região e elas sempre me perguntavam “por que não abrir em Campos? Em Macaé?”. Em 2021, surgiu essa oportunidade, porque me associei a Ana Aiube, minha amiga, minha ‘comadre’. Nós já inauguramos o atelier de Niterói e surgiu a oportunidade de trazer para Campos também, porque ela é campista. É uma terra que me encanta muito, pois eu sou do interior de São Paulo. E eu sei bem como é o glamour das cidades de interior, principalmente Campos, que é uma terra com famílias tradicionais, com tantas festas bonitas. Haja vista as clientes que me procuram e os vestidos que já produzi para cá. A gente está investindo, porque acredita muito no potencial da cidade. Eu acho que aqui não tem um trabalho como o que eu realizo no Rio de Janeiro. É uma alta costura, exclusiva, algo bem executado, elaborado. Então, agora, em vez de irem para lá, elas podem me procurar aqui.
Como você e a Ana se conheceram? Como surgiu essa ideia de se tornarem sócios?
Quando cheguei ao Rio de Janeiro, a Ana era ‘Ana Paula Figueiredo’, que me indicava às noivas dela, por ela ser do mercado de cerimonial, na época. Nós nos conhecemos e começamos a nossa amizade ali, com esse relacionamento de confiança entre profissionais. Já tem 15 anos. Depois eu fiz o vestido de noiva dela, sou padrinho do casamento dela, sou padrinho do filho dela e agora sócios. E eu perguntei para ela, quando surgiu a ideia de montar o atelier: por que a gente nunca pensou nisso antes? Sempre tivemos vínculos profissionais, mas nunca havíamos pensado nessa hipótese.
De que forma você quer ser visto na cidade?
Não quero apenas ser um estilista que veio de fora para ‘invadir’ o mercado de Campos e vender vestidos. Não! Eu quero fazer parte da cidade, da cultura, dos eventos sociais. Quero estar inserido aqui. E o atelier Silvio Cruz é acessível a todas as noivas. Todas! Os nossos valores são bem justos. Eu desenho, crio o modelo, mostro renda, mostro tudo e elas ficam meio tensas na hora do orçamento. Eu costumo dizer que essa é a melhor parte, porque o Silvio cobra a mesma coisa para todas as noivas. O que fica além é o que a noiva escolhe. Hoje, nós temos muitas opções de rendas,
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Noivas by Silvio Cruz
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lindíssimas, da mais em conta à mais cara. Tudo vai depender do caminho que a noiva vai me direcionar. E eu busco orientá-las, com jeitinho, para que a gente possa chegar ao orçamento.
Você pode contar um pouco sobre essa proposta que pretende inserir em Campos, do atelier?
Essa proposta é a mesma que faço desde quando comecei. O atelier é sob medida e nós teremos algumas peças prontas, como referências para as noivas, vestidos prêt-à-porter para as mães e madrinhas. Não somos uma casa de aluguel, nós somos uma casa que vende vestidos exclusivos. A noiva vem até mim, ou a mãe, a madrinha, para que a gente possa conversar sobre o modelo ideal, sobre biotipo, sobre o que está na moda, o que fica adequado para o estilo de casamento que foi escolhido, ou para formatura. É a proposta que gosto de fazer; o meu DNA é esse: sob medida, exclusivo, com riqueza de detalhes, com acabamentos perfeitos, para que tudo fique inesquecível para elas.
Você falou agora sobre inserir o que está na moda nas propostas dos vestidos. Para você, o que é moda?
Moda, para mim, é tudo o que você se identifica. Pode estar na sua vestimenta, no cabelo, nos pés, na casa, nas paredes, no teu carro. A alta costura que eu faço é algo mais direcionado, não segue tanto um padrão, uma tendência. A moda noiva não tende a mudar a cada estação do ano, noiva é uma moda clássica. O que muda, normalmente, são materiais novos que aparecem. Às vezes, tem tendência de misturas de rendas, mangas, vestidos mais fluidos. Eu gosto de fazer um pouco diferente do que todos fazem. A minha função é trazer a essência da cliente para o vestido, para que ela se sinta maravilhosa. Eu acho que o vestido de noiva não pode errar (assim como as debutantes e formandas), mas eu acho que a noiva, em especial, não dá para errar o vestido. Essa é uma das partes mais importantes de um casamento. Pode estar tudo muito lindo, mas, se o vestido não estiver de acordo, nada tem brilho para elas. A gente toma muito cuidado quanto a isso.
Com tantas experiências vividas ao longo desses anos, você poderia nos contar um pouco da sua história e como começou?
Sou do interior de São Paulo, como contei. Comecei aos 20 e pouquinhos anos, em São Paulo, já trabalhando em um atelier. Foi onde comecei e aprendi tudo o que eu sei. Sou autodidata, de profissão, não fiz faculdade. Acredito que é um dom que Deus me deu e agradeço todos os dias, porque eu me realizo a cada vestido que faço. Parece o primeiro. Sempre é o mesmo sabor, a mesma emoção. Já tem 18 anos que estou no Rio de Janeiro e já me considero carioca, de coração (risos). O Rio me abraçou, com muito carinho. Um atelier fica na Barra da Tijuca,
Foto: Carlos Grevi
tenho outro em Niterói, que também inauguramos recentemente, e agora vamos para o terceiro, aqui em Campos. Estamos muito felizes com isso, com a chegada a Campos.
E nessa sua trajetória, quais personalidades conhecidas você já atendeu?
Algumas. Já vesti algumas. Flávia Alessandra, Letícia Spiller, Carla Diaz, Deborah Evelyn, Adriana Bombom, Ellen Ganzarolli, Juliana Knust, Letícia Birkheuer, Viviane Araújo. E têm outras que ainda não posso citar, pois ainda não saiu (risos).
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Letícia Birkheuer
Carla Diaz Letícia Spiller
Adriana Bombom
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@rodrigovianarodrigoviana
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Fotos: Arquivo pessoal
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Rodrigo Gonçalves e Rodrigo Viana O interior do Gol preparado para Arrancadas
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Motor 2.0 turbo
Alguns troféus Rodrigo Gonçalves, o Sthuley
Preparando em Campos carros de alta performance para o sudeste
Rodrigo de Oliveira Gonçalves, conhecido entre amigos e no meio profissional como Sthuley, tem 44 anos, é casado há 17 anos, tem duas filhas, uma de 15 e outra de 8 anos. Nasceu em Campos dos Goytacazes/RJ, cidade onde reside e exerce a sua atividade profissional de mecânico, sendo proprietário da Oficina Garagem, como o mesmo nome supõe, trata-se de uma oficina mecânica para carros. Porém, a empresa foge do padrão normal das oficinas do setor, que geralmente são de manutenção de prevenção e de reparo, a Oficina Garagem vai além, ela também é especializada em preparação de carros para competição, seja na categoria de arrancada, seja na de turismo, inclusive, participando de campeonato brasileiro. Rodrigo recebeu este colunista, seu xará, para conceder esta entrevista:
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Qual é a sua formação acadêmica?
Tenho o Ensino Médio completo. Formei no Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial -, da unidade de Campos/RJ, no Curso Técnico de Mecânica Automotiva, em 2005. A partir daí, comecei a fazer diversos cursos na área, principalmente na parte de preparação de motores e injeção eletrônica programável de combustível.
Quando começou o seu interesse pelos automóveis e pela mecânica?
Lembro-me de ficar em frente à televisão desde criança, assistindo as corridas de Nelson Piquet, que além de piloto, era mecânico. Sempre tive esta paixão por automóveis. O interesse pela mecânica surgiu pelo desejo de conhecer mais esta área profissional.
Como foi a sua trajetória desde quando começou na profissão até ao dia de hoje?
O início da minha carreira não foi fácil. Comecei como ajudante de mecânico, em 2005, na Oficina do Gaúcho, aqui na cidade mesmo. Nessa época, eu trabalhava na área administrativa em uma empresa e minha esposa estava grávida, deixei um emprego aonde ganhava mais, mas não me completava, não me satisfazia, para seguir a carreira na qual sonhava. Fui criticado por muitos, se não fosse o companheirismo da minha esposa Vivianne, que me deu força e me apoia até hoje, eu não teria conseguido. Trabalhei durante 1 ano na Rally Multimarcas e decidi sair para ter meu próprio espaço. Comecei a trabalhar na garagem da casa de um sócio, no bairro Guarus. Foi daí que surgiu o nome da oficina. Depois de 7 anos, resolvi ampliar e vim para esse espaço atual no centro da cidade. Em breve terei minha oficina num local ainda mais amplo, oferecendo mais espaço para os meus clientes.
Carro altamente preparado Equipe Oficina Garagem
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O Fiat Mobi do Campeonato de Marcas e Pilotos. Toda força na arrancada Labareda de fogo saindo do escapamento que fica no capô
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Qual é a sua especialidade?
Sou especialista em carros modificados para todos os tipos de competições e lazer, tais como: off-road, velocidade na terra, circuito de asfalto, arrancada, entre outros. Além disso, trabalho com carros originais e projetos de carros modificados para a rua, como exemplo, faço a troca para injeção eletrônica (Fuel Tech) do sistema de alimentação de combustível de veículos com carburador; faço instalação de kit turbo para uma melhor performance e também faço adaptação de motores maiores, ou seja, de cilindradas mais elevadas, de maior “litragem”, em carros que originalmente vem com motores menores.
Qual trabalho você mais se orgulha?
Meu orgulho é ver todos esses carros que preparei tendo um excelente desempenho nas pistas, conquistando ótimos resultados e satisfazendo os seus proprietários, entusiasmando-os. cional. Na arrancada, também existem diversos desafios, pois os carros precisam de um constante ajuste e aprimoramento para baixar o tempo nas pistas.
Quais foram as suas maiores conquistas em relação a títulos?
Uma das maiores conquistas foi o vice-campeonato com o piloto Pedrinho no Campeonato de Velocidade na Terra, em Serra/ES. Outras conquistas importantes que tivemos: campeão por 3 anos consecutivos na categoria Dianteira Turbo Radial (DTB) no Campeonato de Arrancada em Cachoeiro de Itapemirim, também no Espírito Santo e 2º lugar no Campeonato de Arrancada em Belo Horizonte/MG, na categoria turbo R-888. Somos recordistas da categoria Radial e R888 da AAPA - Associação Amigos e Pilotos de Arrancadas, entidade que representa a categoria no Espírito Santo. Atualmente estamos na briga pelo título do Campeonato Carioca de Marcas e Pilotos, na categoria Turismo Graduado, no Autódromo Plan Speed Park, aqui em Campos dos Goytacazes/ RJ. Gol G3, ano 2000, com motor AP 1.9 turbo e 500 cv de potência, desenvolvido para arrancadas. Este carro fez o tempo mais baixo no campeonato em Cachoeiro de Itapemirim/ES, levou apenas 7,678 segundos para percorrer 201 metros.
Qual foi o carro mais rápido que preparou? Qual foi o tempo que ele fez na pista?
O carro mais rápido que preparei foi o Gol G4, ano 2005, com motor 2.0 turbo de 8 válvulas por cilindro, concebido especialmente para arrancadas. No campeonato em Belo Horizonte/MG, ele fez o tempo de 7,337 segundos em 201 metros de pista. Outro carro muito rápido que fiz, foi o Fiat Mobi de Pedrinho, que no circuito Plan Speed Park, fez a volta no tempo de 1 minuto e 16 segundos.
Qual seria a sua maior realização profissional?
Minha maior realização profissional seria ser a equipe campeã do Campeonato Carioca de Marcas e Pilotos e continuar com as lideranças nas provas de arrancada. mento neste segmento. Recebo vários carros de fora da cidade, e até de outros estados, para realizar as preparações. Muitas pessoas daqui ainda desconhecem que em nossa cidade existem carros preparados, mas estou percebendo aos poucos, gradativamente, que esta visão já está mudando.
O que falta para Campos/RJ crescer no seu segmento de atuação?
Percebo que em nossa cidade ainda falta mais apoio das empresas para patrocinar o automobilismo, pois se houvesse mais patrocínios, mais pessoas poderiam participar dos campeonatos, não só aqui no município, mas também em outras cidades e até estados. A pandemia do Coronavírus também trouxe certo prejuízo para o nosso segmento, pois muitos eventos foram cancelados e os que aconteceram tiveram que restringir bastante a quantidade de público.
Como você ver o fato de termos um autódromo na nossa cidade?
O autódromo em nossa cidade trouxe mais visibilidade para esse esporte. Os eventos que são realizados lá possibilitam que o público conheça cada vez mais o automobilismo e, aos poucos, essa cultura vem sendo absorvida pelos campistas, tornando-se uma opção de lazer, enraizando no gosto dos que aqui residem.
Como você ver a estrutura da pista e do complexo do autódromo como um todo?
O Autódromo Plan Speed Park está em pleno crescimento, vem sendo constantemente aperfeiçoado, tem uma boa estrutura para os eventos automobilísticos. A tendência é ficar melhor com o passar do tempo, com o emprego de mais recursos que visam oferecer cada vez mais modernidade, segurança e conforto.
Como você ver o posicionamento dos empresários locais em relação a patrocínios?
Acho relevante colocar, mais uma vez, a importância do patrocínio. Que os empresários da nossa cidade busquem patrocinar o automobilismo para que haja um maior crescimento deste esporte em nossa cidade e região. O investimento nos carros é alto, os custos com inscrição e manutenção dos carros também são altos. Seria muito importante esse apoio e incentivo para que mais pessoas possam aderir a este esporte, além da crescente disseminação e fortalecimento da marca do patrocinador no mercado.
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