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N A T A L Espírito de alegria, cores, presentes e preocupações

Estamos a duas semanas da data mais esperada do ano: o Natal – período que a todos contagia fazendo fl uir sentimentos de felicidade, solidariedade e esperança.

Época de casas e prédios ornamentados, de ruas decoradas, iluminadas e de muito colorido. Período, ainda, que a Praça do Santíssimo Salvador fi ca toda enfeitada para que cada um reviva que é tempo de Natal – tempo do nascimento de Jesus Cristo.

Nas lojas, vitrines adornadas nos mínimos detalhes para reacender o espírito de que é chegada a hora de dar e receber presentes.

No outro lado da moeda, a expectativa do consumidor, dos temporários e dos empresários por um dezembro gordo, capaz de superar as perdas de um ano atípico.

No calendário comercial, dezembro é o mês em que os comerciantes, em especial os empresários lojistas, apostam todas as fi chas num volume de vendas capaz de ampliar o negócio, embalar novos investimentos, ou reverter eventuais prejuízos porventura acumulados num período desfavorável.

Com mais 12 dias de vendas, a partir desta segundafeira (13), o quadro que vai se esboçando é o de otimismo, particularmente se comparados alguns aspectos do momento, com o mesmo período do ano passado.

Em rápidas pinceladas, há que se considerar que diferente de 2020, quando os servidores públicos municipais só receberam 25% do 13º salário e, sem dinheiro em caixa, o pagamento de dezembro teve que fi car para o fi nalzinho de janeiro, – o executivo anunciou a quitação do 13º para a próxima quarta-feira (15), um bônus de R$ 2 mil para os funcionários da ativa a ser pago em janeiro, com pagamento do mês de dezembro seguindo o calendário normal – o que dá segurança ao servidor. Esse conjunto de fatores refl ete favoravelmente nas vendas natalinas.

Outro dado importante é que somando todos os pagamentos feitos aos funcionários em dezembro, a Prefeitura injeta mais de R$ 150 milhões na economia local, dinheiro que vai circular ao mesmo tempo que o consumidor está fazendo compras.

Otimismo e preocupações

As entidades de classe que representam o comércio lojista estão otimistas de que o volume de vendas seja de 10% a 15% superior a igual período do ano passado. Todavia, essas projeções esbarram numa série de fatores, e a depender das circunstâncias de cada qual, as vendas tanto poderão ser bem mais expressivas, quanto abaixo do esperado.

Infl uenciam no volume de negócios a tradição da loja, variedade, estoque, propaganda, promoções o nível de conforto e facilidade oferecida ao consumidor e uma série de outros aspectos que ajudam ou atrapalham. Assim, quem de fato pode se preparar, há de estar esperando crescimento bem superior a 10%. Outros, nem tanto.

Covid – Não deixa de gerar preocupação a nova variante Ômicron. Apesar de não haver alarme, o desconhecimento leva à apreensão. O que se sabe é que apesar do alto grau de transmissibilidade, até agora está sendo de baixo nível de mortalidade – o que não deverá mudar nos próximos dias. Mas, como toda semana surge uma nova teoria... um novo estudo, a preocupação fi ca ali, num cantinho. De toda sorte, como o uso de máscara, o distanciamento físico e o álcool gel já estão incorporados no nosso dia-a-dia, muito difi cilmente essa nova variante trará prejuízos às vendas de fi m de ano.

Comprar ou pagar dívidas – Se os lojistas estão cruzando os dedos, os temporários mais ainda. Sabem que boas vendas podem transformar a vaga provisória em permanente. Ou seja: emprego com os benefícios da carteira assinada

Outra questão que pode contribuir para reduzir as vendas está no consumidor de perfi l mais cauteloso – aquele que está pensando em aproveitar os salários em dia, o 13º e os bônus, para quitar dívidas antigas com o cartão de crédito, com empréstimos bancários, com o saldo devedor na conta e em retomar o plano de saúde que se viu obrigado a parar de pagar.

Enfi m, não são poucas as circunstâncias que sopram em diferentes direções. De toda sorte, a julgar pela lógica, devemos ter, sim, um Natal de boas vendas. Até porque [cá entre nós], até quem está com dívidas penduradas deve dar a si mesmo um ‘refresco’ e considerar que presentear faz bem, traz alegria e dá um colorido especial na nossa vida.

Logo, às compras.

FOTOS: SECOM CAMPOS

12 A 18 DE DEZEMBRO DE 2021

Destaque

Cinco carreiras ligadas à tecnologia e meio ambiente integram as profissões do futuro

Instituições públicas de ensino de Campos oferecem cursos capazes de qualificar mão de obra

Gabriela Lessa

Com o mundo se tornando cada vez mais digital, as profissões ligadas à área de tecnologia têm ganhado espaço no mercado de trabalho. O setor é, também, aquele em que mais surgem novas ocupações. Paralelamente, a necessidade de preservar o meio ambiente e combater as causas do aquecimento global são pautas que dominam discussões de governos e do setor econômico em todo o mundo. Pesquisas que levantam tendências para profissões do futuro listam carreiras ligadas a essas duas áreas e Campos possui instituições públicas de nível superior preparadas para formar profissionais capacitados para atuar em ambas. As cinco apostas para as profissões do futuro são: Ciência de dados, Desenvolvimento de Java Script, Inteligência Artificial, Engenharia Ambiental e Gestão de Mídias Sociais. São campos de conhecimento que podem ser bjeto de cursos completos de graduação ou disciplinas acadêmica. Engenharia Ambiental é um curso superior oferecido pelo Instituto Federal Fluminense (IFF). Mundo digital | Tecnologia concentra maior parte das profissões do futuro Ciência de dados, Desenvolvimento de Java Script e Inteligência Artificial são disciplinas específicas de diferentes cursos, como Engenharia da Computação, Bacharelado em Sistemas da Informação e mestrado em Engenharia Aplicada, no IFF, e Ciências da Computação, na Universidade Estadual Norte Fluminense (Uenf). Já gestão de Mídias Sociais é uma área que não possui graduação específica, mas tem crescido no mercado e é possível encontrar cursos de modalidade livre, como o que foi oferecido pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes, com o Digitaliza Campos.

Mídias Sociais

De acordo com o especialista em gestão de mídias sociais Jorge Rocha, o digital se tornou indispensável nas atuais realidades corporativa e pessoal. “A gente não pode mais viver hoje sem construção e manutenção de presença digital, que diz respeito à forma como você vai se manifestar nas redes sociais”, avalia. Pesquisa do LinkedIn, a maior rede social profissional da atualidade, aponta que gestão de mídias sociais está entre as qualificações mais procuradas para contratação no site. A Prefeitura de Campos ofereceu um curso gratuito de mídias sociais, o Digitaliza Campos, que aconteceu entre outubro e novembro deste ano. Foram 400 vagas abertas, com o objetivo de capacitar profissionais para o uso estratégico das redes sociais, atendendo às demandas do mercado de trabalho em uma área crescente. “Era uma necessidade tanto de quem busca oportunidade de trabalho, como do empresariado em ter mão-de-obra qualificada nesta área para contratação imediata”, afirma o diretor de Emprego da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo Tarcísio Viana.

Tecnologia

Campos possui oferta de mão de obra na área de tecnologia. “Abrimos, por semestre, 20 vagas para o curso de Engenharia da Computação, 30 vagas para Bacharelado de Sistemas da Informação. Já para o mestrado, são 40 vagas por semestre. Neste último semestre, a procura foi de 260 alunos”, diz o coordenador do curso de Engenharia da Computação do IFF, Luis Gustavo Moura. Segundo a coordenadora do curso de Ciências da Computação da Uenf, Annabell Del Real Tamariz, esse é um curso muito abrangente, que ensina linguagens de programação, análise de dados, inteligência artificial. “Você estuda tudo. Não apenas o Java Scrip, por exemplo, que é uma linguagem de programação para a web. O aluno sai do curso sabendo dessas metodologias e aplicações, já que o desenvolvimento de Java Script, ciência de dados e inteligência artificial são áreas integrantes do curso de Ciência da Computação”, explica.

Meio Ambiente

Quanto à formação em Engenharia Ambiental, o IFF possui um curso de formação superior que o coordenador do curso Gilmar Costa define como “um sistema produtivo sob o enfoque da sustentabilidade, aliada a uma visão ética, humanística e capaz de propor soluções inovadoras para as atividades relacionadas ao meio ambiente”. De acordo com Costa, na instituição existem vários programas de pesquisa, extensão e inovação que abordam diferentes temas ligados ao meio ambiente e Engenharia Ambiental.

Perspectiva de futuro é flexível

O pesquisador da Universidade Cândido Mendes Rodrigo Lira lembra, porém, que essa lista de ocupações é resultado de uma perspectiva presente do mercado de trabalho, já que, estudo realizado pelo Institute For The Future (IFTF), aponta que 85% das profissões que existirão em 2030 nem sequer foram criadas ainda. Segundo Lira, um dos reflexos desse movimento é uma demanda cada vez maior por interação entre áreas do conhecimento. “Por exemplo, as áreas humanas, biológicas e exatas. Hoje em dia a gente vê de uma forma muito fragmentada. O médico é o médico, o engenheiro é o engenheiro. Eles trabalham de maneira separada, mas a tendência é que isso se junte cada vez mais, para que esses profissionais sejam capazes de suprir as soluções demandadas pela sociedade”.

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Campos

A volta da falta de respeito

Com o fim das restrições da pandemia, vizinhos sofrem com som alto no bares e boates, além da bagunça nas ruas feita pelos frequentadores

Foto: Divulgação

Queixas de moradores são antigas

Com a flexibilização das regras de distanciamento social e a permissão do funcionamento de estabelecimentos comerciais como casas noturnas e bares, moradores de alguns bairros de Campos voltaram a passar por um problema que quase não existiu durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19: a perturbação sonora. Moradores do bairro Jardim Maria Queirós, por exemplo, têm passado maus momentos às sextas e sábados, quando uma boate e um bar funcionam, inclusive com música ao vivo, com volume bem acima do permitido por lei. A Avenida Pelinca, com movimento noturno intenso, é outra área da cidade onde o problema voltou a incomodar os moradores. A norma brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta que o ruído em áreas residenciais não deve ultrapassar os limites de barulho estabelecidos – 55 decibéis para o período diurno, das 7h às 20h, e 50 decibéis para o período noturno, das 20h às 7h. A Lei Municipal nº 8061, que regulamenta o Código de Posturas, prevê penalidades para os infratores. A poluição sonora Ruas cheias | Grande número de frequentadores se reúnem ao redor de bares e casas noturnas em Campos

também é crime, previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/1998), que especifica que “a poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana” está sujeita a pena de reclusão de um a quatro anos, e multa. Mas o desrespeito às leis é flagrante, segundo moradores da Rua Rodrigues Peixoto, Jardim Maria Queirós. Uma moradora, de 77 anos, que prefere não se identificar, conta que além da música que vem dos estabelecimentos, ainda tem o barulho que os frequentadores fazem na rua. “Às vezes o evento termina quase de manhã, eles ficam na rua gritando, dançando com música alta, tem briga, a gente não tem sossego na sexta e no sábado”, conta. A moradora diz que compreende que os estabelecimentos precisam funcionar e diz que o maior problema não é a música ambiente, e sim a falta de fiscalização na rua, que faz com que os frequentadores se sintam à vontade para fazer barulho, porque não há quem impeça. A aposentada também diz que na rua há muitas pessoas idosas, muitas delas acamadas e que considera uma falta de respeito. Outra moradora de um prédio próximo à boate diz que já sabe que sexta e sábado são dias de “não dormir”. “Às vezes eu sou vencida pelo cansaço e acabo dormindo, mas até conseguir é complicado. Depois de uma semana inteira de trabalho, tudo que queremos é descansar, mas com o som dos bares e dos carros fica quase impossível”, relata. Já na Rua Pero de Góis, também no Maria de Queirós, a moradora de um prédio, que tem um bebê de quatro meses, diz que já chegou a ir para a casa da mãe, junto com o marido e a criança, para conseguir ter uma noite tranquila. “Minha bebê acorda para mamar pelo menos duas vezes, já é uma rotina cansativa, mas ficar duas noites inteiras acordada me deixou exausta. As pessoas fazem uma baderna na rua, saem gritando, é cada susto que a bebê toma e aí não volta a dormir. É um absurdo ter que deixar minha casa para conseguir dormir. Eu tenho o direito de ter paz e silêncio no meu lar”, reclama. Na mesma rua, uma empresária de 58 anos conta que antes da pandemia estava colocando a casa à venda, porque o barulho e a baderna provocada pelos frequentadores da boate ficou insustentável. “Vocês podem ver como tem casas vazias aqui. As pessoas desistem de morar. Nós fizemos reunião dos moradores do entorno com representantes da Polícia Militar e da Fiscalização de Posturas, antes da pandemia. Foram feitas algumas ações aqui, mas no outro fim de semana volta tudo à estaca zero”, desabafa. A moraNa área da Avenida Pelinca, as reclamações são as mesmas há anos. Festas, bares, shows e carros de som fazem parte da rotina noturna que os moradores têm que suportar se precisarem continuar vivendo no local. O jornalista Maurício Xexéo mora no Edifício Michelangelo há 10 anos e, durante todo o período em que mora lá, já fez inúmeras reclamações, tanto aos órgãos fiscalizadores e de segurança, quanto relatou o problema nas redes sociais. “Aqui inclusive deixou de ser uma área mais valorizada, o valor dos imóveis residenciais caiu, porque tem que ter muita paciência para morar em meio ao barulho”, conta o jornalista. E acrescenta: “Atualmente um bar específico é o que mais faz barulho, tem música ao vivo e não tem tratamento acústico. O que toca lá nós ouvimos nitidamente aqui. Em uma das várias vezes que eu precisei ligar para a Guarda Municipal, o atendente me pediu para diminuir o som que estava tocando na minha casa, porque ele não conseguia me ouvir direito, aí eu disse para ele que o som vinha do bar e ele se surpreendeu.” Em dias de jogos de grande repercussão, o barulho é multiplicado, e as festas normalmente terminam pela manhã, muitas vezes com um espetáculo de mau gosto, com brigas, motocicletas com cano descarga estourando, pessoas bêbadas e alteradas falando alto. Sobre acionar os órgãos competentes, o jornalista diz que não faz mais porque desistiu. “É muito cansativo, até de reclamar nas redes sociais eu parei, a gente fala, relata, mas no outro fim de semana acontece tudo novamente”, diz. No mesmo edifício, uma moradora, que tem dois filhos pequenos, conta que já presenciou cenas que classificou como constrangedoras, como casal mantendo relações íntimas na calçada do edifício. “O barulho é um dos problemas, mas a principal questão é a desordem generalizada”, reclama. A queixa da utilização da área externa do prédio por frequentadores dos bares também é feita por uma moradora do Edifício Andros, na Rua Marechal Rondon, que fica em frente ao Michelangelo. Ela relatou que é comum utilizarem o jardim do prédio como banheiro e usarem até os vasos de plantas como vaso sanitário. “É revoltante ver isso tudo e não poder fazer nada, a gente pede ajuda, na verdade não é ajuda, pois a lei existe e tem que ser cumprida”, desabafa.

dora relatou que por várias vezes já acordou com as vidraças da casa balançando, devido ao volume alto do som dos carros que ficam na rua. “A boate é toda envidraçada, o barulho diminuiu consideravelmente, ainda incomoda e é claro que passa do limite de som permitido, mas não é ensurdecedor como antes. O que realmente prejudica mais o nosso sono é o que acontece do lado de fora do estabelecimento, as brigas, os gritos, os carros de som, as motos estourando... isso sim é o pior”, pontua.

O que dizem as autoridades

A Prefeitura de Campos disse, por meio de nota, que “as equipes da Subsecretaria de Posturas atuam em esquema de plantão 24 horas por dia, 7 dias por semana, atendendo a solicitações da população, realizando ações e acompanhando operações com outros órgãos, como, por exemplo, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, em todo o município. A ação dos fiscais da pasta pode ser solicitada pelo telefone 98168-3645”. A Polícia Militar informou que o 8º Batalhão de Polícia Militar realiza ações conjuntas com os órgãos municipais visando coibir tais práticas e que a população pode fazer denúncias através do Disque-Denúncia (22) 2723-1177 ou, para casos urgentes, através da Central 190.

Fábio Abud faz ação solidária em comunidades carentes de Campos

Ao todo, 300 famílias de seis bairros foram contempladas

Da Redação

O apresentador do 3ª Via TV Fábio Abud, em conjunto com amigos e empresários parceiros, realizou doações a seis comunidades carentes de Campos dos Goytacazes, no mês de dezembro. Segundo o apresentador, foram doadas cestas básicas que contemplaram 300 famílias, ao todo. Entre as comunidades ajudadas, está a Favela da Linha, que é auxiliada pelo Colégio Salesiano e para onde Fábio Abud envia doações todos os anos. Segundo o diretor do Colégio, professor Arthur Chrispino, a instituição mantém mais de 120 famílias na Favela da Linha e realiza ações solidárias todos os meses, há muitos anos. O apresentador, que é ex-aluno Doação | Fábio doou cestas básicas

e embaixador do Salesiano, diz que sempre procura contribuir com doações. “Normalmente, ajudo com brinquedos. Mas, esse ano, quis contribuir com alimentos, principalmente pelo momento em que estamos vivendo. São muitas pessoas necessitadas”, conta. De acordo com o Arthur Chrispino, além das doações de Fábio Abud, muitas outras acontecem todos os dias na instituição. “São essas ações que nos permite atender os irmãos mais necessitados. O Fábio é ex-aluno do Salesiano e isso fortalece os laços de compromisso com os ensinamentos de Dom Bosco sobre o próximo e a caridade”, explica. Fábio Abud ainda explica que não promove aglomeração durante as doações e busca trabalhar no coletivo e pelo bem do próximo. “Saúde em primeiro lugar! E também gostaria de lembrar que, em 2022, quando farei 27 anos de carreira com festa, voltarei com a doação de brinquedos, que faço há 25 anos”, diz.

Direito da Candido Mendes se destaca em Campos

Único na cidade a possuir o selo de qualidade “OAB Recomenda”, especialistas apontam o aumento do interesse pela área profissional

Ocinei Trindade

O Brasil possui mais de 1.500 Cursos de Direito, de acordo com dados do Ministério da Educação. Em Campos dos Goytacazes, cinco instituições oferecem o curso, mas apenas uma é recomendada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil com o selo de qualidade “OAB Recomenda”, o Curso de Direito da Universidade Cândido Mendes. A cada ano, cresce o interesse de estudantes pela área do Direito por esta abranger diferentes possibilidades profissionais, além da advocacia. Resultados com alunos da UCAM se destacam no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e nos exames da OAB com altos índices de aprovação. Para o coordenador do Curso de Direito da UCAM, Marcos Bruno, desde 1998 há bastante dedicação da equipe de professores e estudantes. “Tivemos a segunda melhor nota do Estado do Rio de Janeiro no Enade. É um aperfeiçoamento acadêmico que chega ao seu ápice com o reconhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil. Os alunos são muito cobrados porque querem assim. No ensino, temos a participação majoritária do estudante. Ele precisa querer construir conhecimento.

Chancela | Resusltados dos alunos da UCAM se destacam no Enade e no exame da Ordem dos Advogados

Cabe à instituição estimular e instigar. Nós, professores, também aprendemos e dividimos o laurel com os nossos alunos”, explica. Segundo pesquisa recente da OAB, o Brasil deve ultrapassar a marca de dois milhões de advogados até 2023. A cada ano, ingressam mais advogados no mercado de trabalho, baseando-se nas aprovações no exame da Ordem. Em 2016, havia pouco mais de um milhão de advogados no Brasil. Atualmente, são 1,2 milhão. Depois dos Estados Unidos e da Índia, o Brasil é o país que mais possui advogados formados. Hoje, há um advogado para cada 173 habitantes. Para o presidente da OAB-Campos, Cristiano Miller, o interesse pelo curso de Direito no Brasil ainda é muito grande. “A prova disto é o número de faculdades existentes em Campos. São cinco que oferecem o curso. Vejo com certa reserva crítica tantos cursos no país, mas há relevância da carreira que atrai candidatos. O curso abre um leque de opções. A advocacia é a primeira, naturalmente. Há muitas possibilidades, concursos públicos, um grande enfoque na carreira jurídica. A advocacia é essencial e hoje em dia ela passa por uma transformação. O profissional do Direito também está focado na esfera extrajudicial. Isso é muito positivo, pois ajuda a desafogar o Judiciário”. O professor e pesquisador Rodrigo Lira observa o número expressivo de estudantes matriculados em universidades do país. “Atualmente, há cerca de 900 mil alunos em Cursos de Direito no Brasil. Deve-se frisar que temos o maior número de faculdades de Direito no mundo. Em 1995, havia 235 cursos autorizados pelo Ministério da Educação. Em 2018, o MEC registrara mais de 1.500 cursos”, cita.

Exames da OAB

O pesquisador Rodrigo Lira considera que a advocacia é uma profissão que carrega status social. “Muitos jovens anseiam por fazer justiça e colaborar com o país, com a democracia. O Direito permite ingressar em diversas carreiras por meio de concurso público. Os principais requerem conhecimento na área. São cargos da Magistratura, Promotoria Pública e Defensoria Pública, Tribunais, Polícias. O advogado também pode atuar como profissional autônomo ou de empresa privada”, aponta. Porém, para exercer a profissão é preciso aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, teste temido por muitos bacharéis. Para o presidente da OAB-Campos, Cristiano Miller, o exame é absolutamente necessário e essencial. “Se considerarmos o número de inscritos, a aprovação oscila entre 15 e 20%. Ocorre que nem todos os inscritos fazem a prova. O número de aprovados na OAB gira em torno de 60%, índice bastante considerável. Vejo o temor do exame como um certo mito. Não é fácil, mas está longe de ser muito difícil. Quem não estuda e não se dedica durante os cinco anos de curso, não terá o melhor desempenho no exame”, define. A 12ª Subseção da OAB engloba Campos, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Cardoso Moreira e Italva. Somente em Campos há 2.750 advogados inscritos. Rodrigo Lira acredita que o aluno da UCAM costuma estar disposto a estudar. “A trajetória acadêmica requer uma formação ampliada, não só de forma técnica, mas repleta de experiências. Temos na universidade uma gama de projetos que colaboram para esta formação diferenciada. O projeto de leitura e o projeto cultural contribuem para a formação de qualidade do nosso aluno, independentemente da área, mas especialmente para o aluno de Direito”, conclui.

A qualidade dos cursos de Direito do Brasil é questionável, segundo especialistas, apesar de autorizados pelo MEC. Nem todos são recomendados pela OAB. “O Conselho Federal da OAB é muito crítico ao MEC sobre a facilidade que este autoriza Cursos de Direito. Termos o ‘OAB Recomenda’ que é um selo, não só para a instituição, mas para a cidade de Campos”, diz o advogado e coordenador Marcos Bruno.

Luciano Huck com equipe da ABMAIS e das imobiliárias Mateos Raduan Dias fala sobre o sucesso do BE UP

Luciano Huck fez fotos com os corretores

Luciano Huck visita Campos e elogia Be Up: É um projeto transformador

Luciano Huck esteve em Campos na noite de quarta-feira (08/11). O apresentador, que é um dos sócios doBE UP, participou de um encontro com as equipes das imobiliárias e corretores que vão comercializar o loteamento, cujo lançamento está previsto para os próximos dias. O evento aconteceu na Lokko. - Eu tenho um enorme carinho por esta cidade e por esta região. É a primeira vez que eu faço um empreendimento imobiliário, e o lugar que eu escolhi foi Campos dos Goytacazes. Não estou aqui porque fiz a campanha publicitária; estou aqui porque acredito na cidade, que é a cidade do interior do Rio que mais se desenvolve – disse Luciano, elogiando o

Mateos Raduan Dias e Luciano Huck

trabalho da ABMAIS Urbanismo, responsável pelo empreendimento. Segundo Luciano Huck, BE UP é um projeto transformador de urbanização – um novo jeito de viver. “Eu esperoque as famílias que comprem um terreno no BE UP saibam que, para mim, é o modelo de como tem que ser. Ou seja, você paga um preço justo,

Luciano Huck em selfie com uma corretora

paga do jeito que pode, que não vai te enforcar, e que você vai receber o que comprou”, disse, desejando sucesso aos corretores das imobiliárias Pedro Paulo, Ideal e Elo e fazendo questão de posar para fotos com eles. Com 190 m2 de área, BE UP vai ser a maior transformação urbana que Campos já viu. O bairro planejado terá 30 mil m2 de área verde, lotes a partir de 140 m2, infraestrutura completa (asfalto, rede de água e esgoto, iluminação em LED e galerias pluviais), sete praças e dez itens de lazer – entre eles, quadra de basquete street, dois playgrounds, academia ao ar livre para terceira idade, espaço pet, espaço picnic e bikestation. A entrada ficará próxima ao condomínio Alphaville.

Equipe da ABMAIS com Luciano Huck

Facilidade de pagamento

Um dos diferenciais do BE UP é a facilidade para quem quiser adquirir um lote. Será possível financiar em até 240 vezes direto com a urbanizadora, assumindo parcelas mensais a partir de R$ 393. Na fase de lançamento, as condições serão ainda mais especiais: os primeiros clientes que fecharem negócio poderão dividir a entrada em até 10 vezes, com parcelas a partir de R$ 596,40 e mensais a partir de R$ 384,27. O stand de vendas está localizado na Avenida Lourival Martins Beda, 909 – Parque Tropical (Rodovia Campos-Farol, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Estadual – BPRv). O telefone é (22) 99777-7777. Mais informações também podem ser obtidas no site beupcampos.com.br.

Expectativa de sucesso

Presente ao evento para as imobiliárias e corretores, o presidente da ABMAIS Urbanismo, Mateos Raduan Dias, se disse bastante confiante no sucesso e na qualidade do empreendimento. “Sou apaixonado por loteamentos. É uma coisa que me fascina, porque você consegue transformar a vida de pessoas. Essa é a nossa parte: entregar, fazer direito, fazer bem feito. E o time da ABMAIS é supercompetente”. Com 20 anos de experiência, a urbanizadora tem projetos em várias partes do país. Diretor executivo da ABMAIS Urbanismo, Arthur Vasconcellos lembrou que o projeto urbanístico do BE UP vem sendo pensado há mais de uma década, acompanhando a expansão da região e as obras realizadaspelo Poder Público. Ele observou que o novo bairro planejado vai oferecer aos moradores benefícios que normalmente só são encontrados em condomínios fechados. “Estamos trazendo um empreendimento aberto, sem o custo de condomínio e de manutenção das áreas de convivência. Serão área públicas, de uso comum, e toda a redondeza também vai ganhar com isso”. Para o diretor comercial, Jeferson Lampert, a expectativa é que todas as unidades do loteamento sejam comercializadas em tempo recorde. Na fase de pré-lançamento, mais de 1.500 clientes já fizeram seu cadastro no site beupcampos.com.br. “Para você, que ainda sonha em conquistar a casa própria no Natal e comemorar com a família, BE UP é a sua oportunidade”.

Mateos Raduan Dias, presidente da ABMAIS

A maior transformação urbana que Campos já viu

Realização

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