escrita criativa

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

ESCRITA CRIATIVA

ES3DDinis - Coimbra / Curso Profissional Informática de Gestão 10ºIG 1


Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

O objeto de que vou falar é bastante importante para mim. É uma boneca que os meus pais me deram. A boneca, ao puxar-lhe o cabelo, ele esticava e encolhia e ela dizia ‘mamã’ e ‘papá’. Aquela boneca ia comigo para todo o lado. Não deixava ninguém tocar-lhe. Deixava brincar com todos os meus brinquedos menos com aquela boneca. Dei-lhe o nome de Mimi. Ainda hoje durmo com ela na minha cama. Nem em pequena nem hoje me consigo desfazer dela. É uma boneca com grande significado para mim. Se ela desaparecer algum dia, não sei nem o que faço nem a minha reação, tenha eu 20 ou 30 anos. Ela vai ter sempre cada vez mais importância porque foi da minha infância.

Nádia Margarida Nº15

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Eu, quando vivia na América, tinha a mania de andar sempre com uma moeda da sorte. Uma moeda da sorte para mim era uma moeda de cêntimo que tinha sido feita em 1995, que é a minha data de nascimento. Eu tinha sempre, no mínimo, uma moeda da sorte comigo. Tinha 10 anos nesta altura. Certo dia fui às compras mais a minha mãe e pedi-lhe para me comprar uma raspadinha. Ela disse-me que comprava só que lhe faltava um cêntimo. Então, eu dei-lhe uma das minhas moedas da sorte e lá foi ela comprar a raspadinha. Quando acabei de raspar, vi que tinha ganho 50 dólares.

Mauro Abrantes Nº14

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Quando eu era pequena tinha um boneco careca. Gostava muito dele. Ele era como se fosse meu irmão, porque ele dormia comigo e levava-o a passear. Um dia fui passear e levei-o. Depois passei em casa do meu avô e, com a brincadeira, deixei-o em casa do meu avô. À noite, quando cheguei a casa e não o vi o boneco, comecei a chorar e o meu pai teve que o ir buscar a casa do meu avô. Fui crescendo e ele foi sempre o meu melhor amigo. Quando a minha irmã nasceu, ficou com o meu boneco careca, mas ainda hoje tenho uma ligação com este boneco. E agora ele dorme com a minha irmã.

Daniela Dinis Nº6

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Quando eu tinha dois aninhos, a minha mãe deu-me um urso que falava e ainda hoje fala. Sempre o tratei muito bem. Lembro-me de brincar muitas vezes com ele. Levava-o para todo o lado. Nunca o emprestei a ninguém. Nesse aspeto era muito invejosa. Eu gostava de carregar nos botõezinhos que o urso tinha (cabeça, orelha, nariz, mão e pé), ouvi-lo tocar música. Era completamente fascinada por aquele urso. Hoje em dia, tenho-o no meu quarto em cima do meu guarda-vestidos. Este urso não o dei à minha irmã. Dei-lhe muitos bonecos que eram meus. O urso não lho dou por nada deste mundo. Diana Leitão Nº8

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Sabem o que é um boneco que abraçam quando tinham medo do escuro? Um boneco que levavam até para ir ao supermercado!? Um boneco que, quando davam por vocês, estavam a falar com ele. Enfim, tempos em que não havia medo, vergonha ou preconceito por ter um boneco na mão ou chorar numa loja porque a nossa mãe ou pai não nos compraram o que queríamos. Bem, eu era assim. Tinha 10 anos e tinha um fiel “companheiro”, o WOODY. Eu gostava de brincar com o WOODY em cima de um carro ou camião. Então, era Verão. Eu ia passar férias ao Algarve. A minha irmã tirou-me o WOODY da mala. Quando cheguei ao Algarve e fui desfazer as malas, comecei a chorar porque dei por falta dele. Então, a minha tia ligou para a minha mãe e ela teve de mandar o boneco por correio para me calar. Passaram-se 31 dias e chegou o dia de regressar à cidade natal. Voltei a perder o boneco. Desde então tive de aprender a viver sem o meu boneco porque a minha mãe não quis ligar à minha tia por causa disso. Uma história que a poucos choca mas que fez chorar um menino de 10 anos.

Diogo Santos Nº9

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Eu devia ter alguns 7ou 8 anos. Já começava a viver bem, com férias no Algarve, todos os anos, com brinquedos novos e playstations de topo. Um dia, a minha mãe chegou a casa com um teletubbie encontrado no caixote do lixo, ao pé da minha casa. Ao início não liguei muito pois queria era coisas novas, mas fui dormindo com ele e afeiçoei-me a ele. Durante 5 ou 6 anos foi com ele que desabafei, foi com ele que brinquei e joguei até que o meu irmão cresceu e, literalmente, me destruiu o boneco.

Amândio Daniel Nº3

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Eu, quando era pequeno, com 12 anos, tinha uma moto a bateria. Estava sempre a andar nela. Era um martírio para a minha mãe me tirar de cima da moto. Um dia a minha mãe tirou-me a moto e deu-a a um vizinho. Como eu estava na escola, não podia fazer nada. Eu tinha um fraquinho por ela porque foi a primeira moto que me ofereceram quando tinha 12 anos.

João Oliveira Nº 11

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Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

No dia em que fazia 6 anos, o meu padrinho quis que eu fosse com ele escolher a minha prenda. Fui, todo contente a uma loja do chinês, com ele. Escolhi um carro telecomendado amarelo, com efeitos sonoros. Fiquei radiante com o brinquedo e, durante muitos meses, era impensável não brincar com ele. Mas, havia um problema: era o facto de a minha mãe achar insuportável o barulho do carro. Então, ela, numa noite chuvosa, pôs o carro na rua. Na manhã seguinte eu queria brincar com ele mas a minha mãe disse-me que o carro estava todo estragado e que não funcionava. Chorei muito e durante alguns dias fiquei muito triste.

André Lopes Nº4

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Memórias de um objeto pessoal

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M1 - produção escrita

Quando era pequenita, tinha um urso de que gostava mesmo muito mas, infelizmente, deixei de o ter para aí há uns dez anos. Contudo, ele nunca me saiu da memória. Então vou contar como o perdi. Uma vez levei o meu urso para a escola. A minha mãe ia a chegar lá para fazer alguma coisa de que não me lembro e, para ela não o ver, escondi-o dentro de um buraco. Outros empurraram o ursinho lá para dentro a pensarem que ele depois saía de lá e foi até hoje. Ainda lá está mas eu nunca mais me esqueci dele porque era o meu boneco preferido.

Margarida Gonçalves Nº13

ES3DDinis - Coimbra / Curso Profissional Informática de Gestão 10ºIG 10


Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Quando eu era pequeno, na minha primária, passava a maior parte do meu tempo a jogar tazzos. Todos os intervalos nós jogavamos e apostavamos. Um dia, estava a jogar e perdi-os todos nas apostas e senti-me triste. Foi das piores sensações da minha vida. Pensava que ia morrer... Foi então que um rapaz, de quem eu não gostava, veio ter comigo e, depois de lhe contar o que acontecera, me ofereceu dois tazzos. Com esses dois tazzos consegui ganhar mais e voltei a ser feliz. Bruno Soares Nº5

ES3DDinis - Coimbra / Curso Profissional Informática de Gestão 10ºIG 11


Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

Bem, o que me fazia mais falta, se desaparecesse, era o meu computador Alex, como eu lhe chamo, na brincadeira. O meu Alex é muito importante para mim porque não só tem memórias impagáveis como também tem coisas muito importantes para mim. Tenho-o desde as férias de 2009 ou de 2010. A partir do dia em que tive o Alex, ele foi sempre o meu companheiro. Ia comigo para todo o lado até hoje. Nunca o perdi, felizmente. Tem toda a minha vida arquivada. O nome Alex veio de uma celebridade que admirava. Para mim, o meu pc é um irmão que eu nunca tive, muito inteligente. O meu Alex é um Toshiba, cinzento e um bocado grande. Nem sei como me sentiria se o perdesse. Eu não consigo viver sem ele.

Rute Seabra Nº19

ES3DDinis - Coimbra / Curso Profissional Informática de Gestão 10ºIG 12


Memórias de um objeto pessoal

2012-2013

M1 - produção escrita

FIM ES3DDinis - Coimbra / Curso Profissional Informática de Gestão 10ºIG 13


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