Microcrônicas de Ana Flávia Garcia ganham publicação impressa
Textos provocativos, que atiçam o pensamento, reunidos em publicação de estética arrojada, com elementos artísticos, e de desdobramento em episódios de podcast
Pesquisadora inquieta e artista múltipla das artes cênicas há mais de 30 anos, Ana Flávia Garcia conhece a força das redes sociais e as usa como veículo para manifestar seus pensamentos e provocar leitores e leitoras. Descrito por ela como atividade performativa literária viva, o perfil Ana Tirana já lhe rendeu uma Menção Honrosa no Prêmio Web de Teatro do DF, em 2018.
O jogo com as palavras, sempre ilustradas por performances fotográficas, teve início em 2011 e segue uma dinâmica diária de microcrônicas, relatos, críticas e pequenos contos. Nesse canal, que amplifica sua voz, Ana alcança uma rede qualificada de leitores, ganha reconhecimento e constrói novas parcerias de trabalho.
Com o título: ANA TIRANA - croniquetas de lascar + 30 anos de teatro sem glamour, essa é a estreia da artista como autora de uma publicação impressa, “eu aprecio a materialização desse desejo e ela se manifesta como mais uma estreia da minha trajetória, do meu tempo presente na cena como um registro, uma memória”, comenta Ana.
O compilado, de três volumes: Estigma; Croniquetas; e Teatro, reunidos em um Box, segundo Ana, “é uma seleção afirmativa sobre autoria e invenção, um jorro randômico de pensares, poéticas, tecnologias, ranço, festa e aversão a regras”, acentua
Para a realização do projeto, Ana contou com a parceria do artista visual Fernando Franq., “meu companheiro, meu amor, responsável pelo aporte estético e prático dessa minha nova estreia”, demarca. Franq assina as intervenções, capa e ilustrações da publicação, além de Lambe-Lambes e da Fanzine que compõem o projeto.
Após o evento de lançamento, dia 9 de dezembro, segunda-feira, a partir das 18h, na Casa dos Quatro (SCLRN 708 Bloco F Loja 1), serão veiculados oito episódios de podcast apresentados pela artista e com a participação de oito convidadas. As conversas serão pautadas por provocações acerca de suas áreas de atuação. E estarão disponíveis no canal do TdM - Trabalho de Mesa em: youtube.com/user/confinsartisticos, o primeiro podcast de teatro do país.
Convidadas podcast: Isadora Salazar em: Literatura expandida e performance de rede | Nega Luiza em: Palhaçaria e o humor na palavra escrita | Adriana Lodi em: Teatro sem glamour | Lucélia Freire em: Arte Educação na veia | Cristiane Sobral em: Dramaturgias
Possíveis de onde a vista alcança | Fernanda Alpino em: Corpas gordas na cena | Claudine Duarte em: Literatura - da ideia ao livro | Fernando Franq em: Desenvolvimento do Livro
Ana Flávia Garcia é pesquisadora, dramaturga, diretora, atriz, palhaça e arte educadora com 32 anos de trajetória dedicada às artes cênicas com trabalhos realizados em todo o Distrito Federal e várias turnês pelo país. Seu primeiro livro, com tiragem de 200 exemplares, sendo dois em Braile, estará à venda no dia do lançamento e posteriormente na Amazon.
Material à imprensa: https://bit.ly/ANATIRANAcroniquetas
Ficha técnica:
Escrita: Ana Flávia Garcia
Artista visual (lambes, zines, capas, ilustrações e provocação em diagramação): Franq
Website e diagramação: Hugo Carvalho
Revisão textual: Laura Carvalho
Podcaster e edição de áudio: Gustavo Reinecken
Coordenação Geral: Ana Flávia Garcia (Ateliê Teatreria)
Coordenação de produção: Fernando Franq (Ateliê Teatreria)
Gestão administrativa: Jordana Mascarenhas (Dois Tempos)
Assessoria de Imprensa: Rodrigo Machado, Território Comunicação
Serviço:
ANA TIRANA - croniquetas de lascar + 30 anos de teatro sem glamour
Lançamento: dia 9 de dezembro (segunda-feira), às 18h
Local: Casa dos Quatro (SCLRN 708 Bloco F Loja 1)
Entrada franca e livre para todos os públicos
O projeto foi realizado com recursos do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do DF
Clipping de mídia estimulada
MICROCRÔNICAS DE ANA FLÁVIA GARCIA GANHAM PUBLICAÇÃO IMPRESSA
Microcrônicas de Ana Flávia Garcia ganham publicação impressa
Uma operária das artes cênicas em perspectiva decolonial
Assim se define Ana Flávia Garcia (50), artista multidisciplinar das artes cênicas que acumula vários prêmios ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira
Licenciada em Artes Cênicas pela UNB, iniciou sua trajetória em 1992 e, desde então, enriquece a cena local por meio de um amplo leque de atuação com alicerce na tríade arte/política/filosofia. Atriz, diretora, dramaturga, cenógrafa, sonoplasta, produtora, arteeducadora, figurinista, oficineira, Ana é uma trabalhadora que dedica cada instante do seu cotidiano, obsessivamente, a pensar e produzir arte sob uma perspectiva decolonial.
Inquieta e feroz pesquisadora de mente brilhante, acaba de lançar seu primeiro livro Um box literário, de três volumes, que traz um compilado de crônicas publicadas em suas redes desde 2011. Com diagramação e estética arrojadas, a publicação instiga leitores e leitoras através de textos provocativos e intrigantes artes gráficas.
Com os mais de 25 espetáculos, que estampam seu nome em alguma das funções na ficha técnica, Ana já rodou todos os estados brasileiros e a levou ao reconhecimento com seis Prêmios e duas indicações. Resultado de um compromisso que carrega tons de paixão, encantamento, curiosidade, angústia, aliado ao interesse pelo humor, a ironia, o deboche, o patético, o estranho, o nonsense
Entre os projetos de maior destaque, com perspectiva de intervenção no tecido social estão: Cabaré das Rachas, que rodou 15 cidades criando cabarés feministas interseccionais; Concepção e direção artística-pedagógica em projetos de palhaçaria para ações em hospitais, como o Grupo Risadinha e Doutoras Música e Riso; Atuação em projetos de circo social feminista, como As Desempregadas; Além de projetos tentaculares em arte educação para comunidade escolar como Expedição Brinquedo de Ler.
Dos nomes e companhias com as quais trabalhou, destacam-se Zé Regino, Jonathan Andrade, Ana Luiza Bellacosta, Tullio Guimarães, Grupo Liquidificador, Circo Teatro Udigrudi, Denis Camargo, Trupe Instrumento de Ver, As Caixeiras Cia. de Bonecas e Circo Teatro Artetude.
Um retrato da produção brasiliense através de suas lentes:
A observação é um tanto óbvia A produção aumentou, cresceu em volume de artistas, grupos, a cadeia produtiva se expandiu muito. Isso se deve aos acessos e ao FAC (Fundo de Apoio à Cultura do DF). Teatro, circo, essas linguagens precisam de muito para acontecer, e precisam de times gigantes de profissionais para acontecer. Ter aporte do governo é fundamental para sua sustentabilidade e desenvolvimento. Sobre as criações, em si, meu ponto de vista é apaixonado, eu acompanho trânsitos estéticos, poéticos com naturalidade e me mantendo em constante atualização. Não sou saudosista, tampouco sou aficionada pela contemporaneidade, acho que tudo isso nos coloca entre estar datado ou em soberba evolucionista. O teatro segue sendo teatro, precisa estar no aqui agora, precisa de público, de alma, de estados. Tudo apaixonante e instigante como sempre foi, é e seguirá sendo na medida do tempo em que se vive. Eu pago pau pra cena do Distrito.
Seus desejos para a cena local:
Cada vez mais aporte financeiro para a voz cênica de todos os lugares e de criadores do Distrito, oportunidade e acolhimento para quem está chegando, uma escola técnica seria incrível. Um aporte fixo para espaços culturais produtivos. Respeito ao tempo da criação. Férias remuneradas. Condições para o artista parar, sem cair no ostracismo ou na miséria. Seguridade social aos fazedores da cultura, pelo direito de envelhecer com dignidade, de adoecer e ter condições de se cuidar
Material à imprensa: https://bit.ly/ANATIRANAcroniquetas
Clipping de mídia estimulada
Uma operária das artes cênicas em perspectiva decolonial - Brasília ETC
Uma operária das artes cênicas em perspectiva decolonial - RADAR DIGITAL BRASÍLIA