Newsletter Ed.03

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TERRITÓRIO CULTURAL NEWSLETTER


Bem-vindo à mais uma Edição da Newsletter Território Cultural. Um canal de arte, cultura e comportamento para divulgar vertentes artísticas, assim como servir de interação com atores, produtores e fãs que curtem, criam e valorizam produções de qualidade e conceituais. A Newsletter é fruto de mais uma aposta dos parceiros Rodrigo Machado, Vitor Borysow, Eni Braga e Tiago Miolo nas criações artísticas que pulsam nas salas de espetáculos e eixos de todo o DF. Serão dois envios mensais e de distribuição exclusivamente digital. A diagramação tem como inspiração movimentos artísticos, que fizeram escola no mundo. Esta Edição é com a Escola Bauhaus. Participe desta ideia... envie um recado com sugestões e comentários... O seu canal para falar com a gente é rodrigomachado@territoriocomunicacao.com Beijos e abraços Newsletter Território Cultural

Expediente

Colaboradores Rodrigo Machado, Vitor Borisow, Eni Braga e Tiago Miolo Diretor de arte Rodrigo Machado Revisor Vitor Borysow Designer Tiago Miolo



BR A CÊ SÍ NI LIA


O

Espaço Cultural Mapati é um dos selecionados pelo edital Brasília Cênica, da Secretaria de Cultura, e anuncia sua programação

Em consonância com as exigências do edital, o Espaço Cultural Mapati, que em 2017 comora 26 anos de atividades ininterruptas, promove uma série de oficinas e workshops de iniciação em diferentes propostas do fazer artístico e ainda sessões de teatro, jams de danças urbanas e um festival para a primeira infância. Ações que vão de encontro a uma das primordiais propostas do Espaço - a de qualificar e sensibilizar pessoas para as artes.

IC A A

Dentre as atividades, então a realização de sete oficinas gratuitas nas áreas de circo, teatro, dança contemporânea, dança inclusiva (para pessoas com alguma deficiência motora ou dificuldades de locomoção), dramaturgia para o teatro, iluminação cênica e produção cultural, o que deve chegar a cerca de 500 horas-aula com a expectativa de atender em torno de 350 pessoas. Tereza Padilha, fundadora do Mapati, e Dayse Hansa, coordenadora do projeto vencedor, ambas professoras em dois módulos das oficinas, convidaram nomes conhecidos e renomados da cena brasiliense para ministrarem as oficinas, são eles: Daiane Rocha. Com formação em Dinâmica de Corpo, Daiane atua nas artes circenses desde 2005 e já participou, como atriz, de 14 espetáculos. Atualmente é professora de circo, artes manuais e teatro para crianças na escola Cantinho Mágico, onde passa os conhecimentos de solo aéreo, montagem e desmontagem de equipamentos e criação de espetáculos.

Lívia Bennet. Bailarina, coreógrafa, preparadora corporal e atriz, Lívia tem formação em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, onde já lecionou assim como na UnB - Universidade de Brasília. Subiu aos palcos nos anos 2000 e não mais parou, tendo trabalho com os mais conceituados diretores teatrais e coreógrafos de Brasília. Edi Oliveira. Mestre em Artes Cênicas pela UnB, Edi já integrou os principais grupos e companhias de dança da Capital Federal. Criador do grupo ‘dançapequena’, coreografou e dirigiu seis montagens. Nos anos de 2000 e 2010, foi laureado pela Unesco com bolsas de residência na França. Paula Nobrega. Diretora dos projetos “Dança sobre Rodas”, “Arte para Superar Limites” e “Rota Cia. de Dança Inclusiva”, Paula tem extensa experiência em dança para pessoas com deficiência, com atuação desde 2004. Foi coreógrafa e bailarina da festa de fim de ano da Rede Globo nos anos de 2001 e 2002. Jonathan Andrade. Professor de teatro, poeta, ator, diretor, dramaturgo e cenógrafo, Jonathan é bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação Teatral, pela Universidade de Brasília. Diretor e fundador do Grupo Sutil Ato, com 10 anos de atividade, já participou da montagem de 17 espetáculos teatrais com atuações como ator, diretor, dramaturgo e cenógrafo. Dayse Hansa. Com formação técnica em Evento pelo IFB e atualmente graduanda em Tecnologia Superior em Eventos pelo próprio pelo IFB - Instituto Federal de Brasília, Dayse acumula experiência como diretora de produção cultural e gestão de espaços culturais de mais de 10 anos.

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Tereza Padilha. Atriz e diretora teatral com 33 anos de carreira, Tereza foi aluna de Dulcina de Moraes e já trabalho com Augusto Boal, JeanJacques Mutin, Antunes Filho entre outros (as). Fundou em 1991 a Cia. Teatral Mapati, da qual é diretora desde então. Tem se dedicado também, nos últimos 5 anos, à formação teatral para jovens em situação de risco com o projeto Profissão Arte, que já iniciou no teatro e nas áreas técnicas mais de 390 jovens no DF. Ainda estão previstos no projeto, duas Jams de Danças Urbanas, temporadas de espetáculos da Cia Teatral Mapati e o Festival Ludicidade, um festival cultural para primeira infância, destinado a crianças de até sete anos de idade. Como parceiros do projeto do Espaço Mapati, estão a Escola Classe da 708 Norte e o IFB - Instituto Federal de Brasília, a partir de Termo de Cooperação Técnica. As atividades estão programadas para acontecerem no Espaço Cultural Mapati, no IFB (Instituto Federal de Brasília), e na Escola Classe da 708 Norte. Todas serão gratuitas ao público e a participação das oficinas se dá mediante inscrição prévia, condicionada à efetivação da matrícula e à disponibilidade de vagas. Inscrições: clique aqui

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undado no ano de 1991, por Marcos Martins de Souza e Tereza Padilha, o MAPATI é um centro de resistência, formação, fomento e realização cultural que se destaca no cenário nacional ao atender, com excelência, o público infantil por meio de atividades recreativas e artísticas. Com agenda dinâmica durante todos os meses do ano, a Casa Cultural, situada na 707 norte, cria, produz e apresenta espetáculos teatrais, promove, anualmente, o baile de carnaval e a tradicional colônia de férias, com 51 edições, além de cursos de interpretação para teatro, dança e circo. Com extenso currículo e incansável trajetória, a Cia. Teatral já montou mais de oito espetáculos, que circularam por 19 estados brasileiros e já ultrapassaram as fronteiras do nosso país. Seja embarcada em seu Caminhão-Palco ou de forma mais tradicional. História que já rendeu os Prêmios Carlos Gomes e Destaque no Marketing, pela ABM&N, e também a Ordem do Mérito Cultural, pelo Governo do Distrito Federal, e conquistou o reconhecimento do Ministério da Cultura como Modelo de Gestão - Iniciativa Empreendedora e Inovadora.


Programação das oficinas Circo para jovens e adultos com Daiane Rocha

Teatro para jovens e adultos, com Tereza Padilha

Agosto - terças e sextas-feiras. Turmas entre 8h e 10h30

Agosto - segundas e quartas-feiras. Turmas entre 13h e 17h30

(Mapati)

(Mapati)

Setembro - terças e sextas-feiras. Turmas entre 8h e 10h30 (Mapati)

Setembro - segundas e quartas-feiras. Turmas entre 13h e 17h30

Outubro - terças e quintas-feiras. Turmas entre 8h e 10h30 (Mapati)

(Mapati)

Novembro - de 1º ao dia 10. (Mapati)

Dança Inclusiva para jovens e adultos a partir de 16 anos, com Paula Nobrega

Outubro - terças e quartas-feiras. Turma das 9h às 11h30 (IFB) Novembro - de 1º ao dia 10. Turma das 14h às 18h30. (Mapati)

Turma das 14h às 16h30

Produção Cênicas para jovens e adultos a partir de 16 anos, com Dayse Hansa

(Mapati e EC da 708 Norte)

Agosto - de 21 ao dia 25. Turma das 14h às 18h (IFB)

De agosto a novembro - segunda e quarta-feira.

Setembro - de 11 ao dia 15. Turma das 18h às 22h (IFB) A Dança Inclusiva surgiu como um caminho para dar aos portadores

Outubro - de 9 ao dia 13. Turma das 14h às 18h (IFB)

de deficiência física a possibilidade de desenvolver seu potencial de

Novembro - de 6 ao dia 10. Turma das 18h às 22h (IFB)

movimento e habilidades artísticas. Com o desenvolvimento de diferentes linguagens e pesquisas de movimento, a dança inclusiva vem acompanhando essa evolução e ganhando cada vez mais espaço.

Dramaturgia Cênica para jovens e adultos a partir de 16 anos, com Jonathan Andrade Setembro – segunda a sexta-feira. Turma das 14h às 18h (Mapati)

A evolução dessa linguagem tem sido rápida e intensa que até mesmo o termo dança inclusiva’ pode estar com os dias contados. Isso porque

Outubro - terças e quintas-feiras, Turma das 15h30 às 18h (Mapati)

cio havia uma abordagem social, uma ideia de reabilitação, no entanto,

Iluminação Cênica para jovens e adultos a partir de 16 anos

ainda não surgiu ainda uma nova nomenclatura.

Setembro - terças e quintas-feiras. Turma das 15h às 18h (Mapati)

as fronteiras entre essa linguagem e a arte estão se estreitando. No iní-

Outubro - segundas e quartas-feiras. Turma das 15h30 às 18h

Dança Contemporânea para jovens e adultos a partir de 16 anos, com Lívia Bennet Agosto - terças e quintas-feiras. Turma das 8h às 10h30 (Mapati)

(Mapati)

Dança Contemporânea para jovens e adultos a partir de 16 anos, com

Festival Ludicidade

Edi Oliveira

Dia 12 de outubro, com a apresentação de quatro espetáculos selecio-

Setembro - segundas e quartas-feiras. Turma das 9h30 às 12h

nados a partir dos resultados das oficinas e outros dois da Cia. Teatral

(Mapati)

Mapati

Outubro - terça e quintas-feiras. Turma das 9h às 11h30 (IFB)

O Festival irá acontecer nas proximidades do Espaço Cultural Mapati,

Novembro - de 1º ao dia 10. Turma das 9h às 12h

durante o dia

Sessões de espetáculos da Cia. Teatral Mapati Dias 1º, 8, 15, 22 e 29 de outubro A programação ainda será definida.

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FAC e CCBB apresentam

Brasília em Plano Aberto

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m setembro, diversos setores da sociedade colocam em foco a discussão de diversos temas sobre inclusão. Alinhado a esse pensamento, para a sessão deste mês da Mostra Brasília em Plano Aberto, que acontece no dia 6, os curadores Wol Nunnes e Maurício Witczak selecionaram quatro curtas-metragens brasilienses que abordam essa temática de forma bastante diversificada. As relações entre patrões e empregados domésticos, a valorização da vida na terceira idade, os sonhos e desafios das pessoas com síndrome de down e a luta para se quebrar preconceitos contra qualquer tipo de deficiência. Estas questões são abordadas nos curtas “Dona Custodia”, de Adriana de Andrade, “Rosinha”, de Gui Campos, “Mohamed”, de Dayana Dolloul e “O filho do vizinho”, de Alex Vidigal, que compõem a programação deste terceiro encontro da mostra. Após a sessão, tem bate papo com os cineastas convidados. Em seguida, DJ Criolina toca famosas trilhas do cinema e foodbikes, fecham com chave de ouro, mais essa noite de celebração para o cinema brasiliense. Brasília em Plano Aberto tem como proposta apresentar uma cartografia da produção cinematográfica realizada na Capital Federal nos últimos 40 anos ao reunir, em um só evento, registros e olhares de uma sociedade captados através das lentes dos cineastas experientes, com suas carreiras já consolidadas, assim como de jovens que despontam no cenário do audiovisual local e também nacional.


Sinopses “Dona Custodia”, de Adriana de Andrade/2015. Duração: 15 minutos. Classificação: 14 anos. Sinopse: Baseado no conto homônimo do escritor Fernando Sabino, o curta-metragem narra a estória de um escritor solitário que tem sua rotina alterada pela presença de sua nova empregada: Dona Custódia. “Rosinha”, de Gui Campos/2016. Duração: 14 minutos. Classificação: 14 anos Sinopse: O alvorecer da existência, uma rosa desabrocha ao receber as carícias dos últimos raios do sol. Um filme sobre amor e sexualidade na terceira idade e o desafio das convenções sociais. “Mohamed”, de Dayana Dolloul/2015 Duração: 15 minutos. Classificação: livre. Sinopse: Conta história de irmão mais novo de Dayana, Mohamed, que tem síndrome de Down e luta diariamente para realizar seus maiores sonhos. “O filho do vizinho”, de Alex Vidigal/2010. Duração: 6 minutos. Classificação: livre. Sinopse: Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança.

Ficha técnica Idealização e Coordenação de produção: Wol Nunnes Produção Executiva: Mauricio Witczak Curadoria: Maurício Witczak e Wol Nunnes Coordenação Administrativa: Guinada Produções (Guilherme Angelim) Assessoria de imprensa: Território Cultural

Serviço Tema: Inclusão Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF Dia e horário: 6 de setembro, a partir das 19h30

Entrada franca. Retirada de ingressos a partir de 1 hora antes do início da sessão, somente na bilheteria do CCBB.

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FAC – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Governo de Brasília apresenta:

EROS

Serviço Espetáculo: “Eros” Gênero: Dança-teatro Local: Teatro Paulo Gracindo, SESC do Gama Endereço: SIND QI 1 - Gama Dias: 10 e 11 de setembro Horários: Domingo, às 19h, e segunda, às 20h Duração: em torno de 1 hora Ingressos: Entrada franca Classificação indicativa: 14 anos Informações: 61 98182-0527


E

ncenação da Companhia Tempos Dança-Teatro, com direção, coreografias e concepção da dançarina Elisa Teixeira de Souza. O espetáculo marca o lançamento da Trilogia do Amor, projeto composto de três montagens cênicas sobre o amor: amor erótico, fraternal e universal. Em “Eros”, traz-se à cena um mosaico das sensações do amor erótico - como encantamento, entrega, angústia, proteção e contemplação do sujeito amado. Na composição dramatúrgica da encenação, quatro artistas - duas mulheres e dois homens - encenam momentos de intimidade, despojamento, sensibilidade, desafio e troca, de maneira que apenas uma única personagem ganha destaque: o amante. Com uma dramaturgia fragmentada e dinâmica, a peça não apresenta uma narrativa linear que ligue o início ao seu final, tampouco, há uma única história a ser contada. Entretanto, “é possível que a obra dialogue com público de maneira que este construa sua própria narrativa, uma vez que se apresenta aberta a interpretações individuais e espontâneas”, comenta Elisa. A trilha sonora original e a iluminação, contribuem para uma atmosfera cênica de intimidade e vivacidade, embalando o público de modo delicado, lúdico e marcante no tema central do amor erótico. Ficha técnica Elisa Teixeira (direção, criação, atuação e coreografias) Katiane Negrão (assistência de direção e preparação de elenco) Rafael Alves, Cristhian Cantarino e Clara Sales (criação e atuação) Luís Oliviéri (trilha sonora)

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O Festival Taguatinga de Cinema abre votação online para a escolha de quatro filmes que comporão a programação deste ano

Durante pouco mais de um mês com inscrições abertas, cineastas e realizadores de todo o Brasil, sensíveis à temática da Edição 2017 do Festival, inscreveram suas produções, num total de 215, para participarem da mostra competitiva nacional e concorrem a prêmios de até R$ 5.000,00. Todas as produções inscritas estão em consonância e se alinham à proposta desta 12ª Edição do Festival, que traz como tema “Nossa Porção Mulher”. A linha curatorial parte do conceito de promover os valores ditos femininos, em toda sua amplitude, com a aposta de criar espaços para encontros entre mulheres, homens e LGBT’s. Dos 24 filmes que participarão da Mostra Competitiva, quatro deles serão escolhidos por meio da ação Assista e Vote, uma votação online no site do Festival - festivaltaguatinga. com.br. A votação segue aberta até o dia 15 de setembro e todos podem participar. “Por meio desta ação, acreditamos estar promovendo ainda mais visibilidade a assuntos como opressão de gêneros, desconstrução de sistemas opressores societários, a sabedoria do feminino e o fortalecimento da luta feminista, temas que são a espinha dorsal destas produções”, aposta Janaina André, uma das organizadoras do Festival. Entre os filmes inscritos, estão produções das cinco regiões brasileiras - representando 19 estados e o Distrito Federal. Os selecionados serão divulgados na segunda quinzena de setembro. São Paulo: 55; Distrito Federal: 43; Rio de Janeiro: 29; Goiás: 20; Minas Gerais: 11; Pernambuco: 7; Rio Grande do Norte: 7; Ceará: 6; Paraíba: 6; Alagoas: 6; Amazonas: 4; Rio Grande do Sul: 4; Acre: 3; Paraná: 2; Bahia: 2; Mato Grosso do Sul: 1; Pará: 1; Sergipe: 1; Piauí: 1; e Maranhão: 1.


A 12ª Edição do Festival Taguatinga de Cinema acontece entre os dias 1º e 4 de novembro no Complexo Cultural do Teatro da Praça, em Taguatinga. Além das exibições, estão previstos painéis de debates e bate-papos, oficinas de produção cinematográfica, shows ao vivo, mostras paralelas e intervenções cênicas. Tudo de graça.

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Primeiro solo da atriz mineira Grace Passô aborda temas identitários e já passou por diversos estados do Brasil

Premiado espetáculo teatral “VAGA CARNE” faz curta temporada na CAIXA Cultural Brasília

Em Vaga Carne, Grace Passô cria um campo de jogo entre palavra e movimento, em que um corpo de mulher vive a urgência do discurso à procura de suas identidades e de pertencimento. Uma voz errante invade esse corpo feminino e passa a discorrer sobre o que sente enquanto sujeito. A narrativa caminha pelo que a voz finge sentir e pelo que a imagem de um corpo é para o outro que o vê. Uma atriz e um espetáculo premiados: A vida artística da atriz Grace Passô é marcada por parcerias com companhias teatrais brasileiras e por trabalhos no cinema. Dirigiu peças como “Contrações” (Grupo 3 de Teatro, SP) e “Mamá” (Zula Cia, BH) e atuou em peças como “Krum” (Companhia Brasileira de Teatro/PR) e “Amores Surdos”, montagem do espanca!, grupo por ela e no qual permaneceu por dez anos assinando também direção e dramaturgia. Atualmente, participa das filmagens de “Temporada”, longa-metragem dirigido por André Novais. Para o espetáculo Vaga Carne, a artista reuniu uma equipe de criação formada por antigos parceiros de trabalho, como Nadja Naira (Companhia Brasileira de Teatro), Kenia Dias (professora e bailarina residente em São Paulo), Ricardo Alves Jr. (cineasta e diretor de teatro de Belo Horizonte), e Nina Bittencourt (socióloga e produtora cultural). O texto é a primeira produção do projeto Grãos da Imagem, que reúne trabalhos sobre o tema da identidade.

Serviço

Espetáculo: “Vaga Carne” Local: CAIXA Cultural Brasília Endereço: Setor Bancário Sul Quadra 4 Lotes 3/4 - Asa Sul Data: 15 a 17 de setembro, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h Informações: (61) 3206-6456 Classificação indicativa: 14 anos Duração: 50 min Ingressos: R$ 10,00 (inteira) Patrocínio: Caixa e Governo Federal

Ficha técnica Concepção, atuação e dramaturgia: Grace Passô Equipe de criação: Kenia Dias, Nadja Naira, Nina Bittencourt e Ricardo Alves Jr. Luz: Nadja Naira Trilha sonora e operador de som: Ricardo Garcia Figurino: Virgilio Andrade Pesquisa e produção: Nina Bittencourt Produção local: Tatiana Carvalhedo (Carvalhedo Produções)

Vaga Carne estreou em 2016 no Festival de Curitiba e desde então esteve em cartaz no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador. Além disso, integrou a programação de festivais nacionais de teatro, como o TREMA!, em Recife (PE), o Festival de Teatro de Curitiba (PR), o Festival Nacional da Cidade de Vitória (ES) e o Melanina Acentuada, em Salvador (BA). Reconhecido pelo público, Vaga Carne recebeu os prêmios Melhor Texto Prêmio Shell (RJ), Melhor Texto Prêmio Cesgranrio de Teatro (RJ) e o Questão de Crítica (RJ), dado a Grace Passô, pelo trabalho. Também foi indicado ao Prêmio Bravo! Melhor peça de teatro (Nacional); Prêmio APTR (RJ) - Grace Passô melhor atriz, por “Vaga Carne”; Prêmio Cesgranrio de Teatro ((RJ) - melhor iluminação, melhor atriz e melhor espetáculo de teatro; e Prêmio APCA (SP) - Grace Passô, melhor atriz, por “Vaga Carne”.

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CAIXA Cultural Brasília recebe em seu teatro o espetáculo “Infância, Tiros e Plumas”

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om texto de Jô Bilac e direção de Inez Viana, a quarta montagem da Cia. OmondÉ aborda a decadência humana a partir de diversos trajetos que se cruzam. A peça cumpre temporada na CAIXA Cultura Brasília de 22 de setembro a 1º de outubro

No elenco, Leonardo Bricio, Carolina Pismel, Junior Dantas, Lorena Comparato, Zé Wendell, Luis Antonio Fortes, Jefferson Schroeder, Lucas Lacerda e Karina Ramil interpretam persona-gens em três histórias separadas por tempos distintos, mas encenadas simultaneamente. A peça trata da decadência humana a partir de trajetos que se cruzam, gerando uma série de incidentes, envolvendo crianças. Tudo se potencializa de maneira irreversível, modificando para sempre a vida das personagens, que, em comum, possuem o desejo de vingança e a vontade de apagar as suas próprias trajetórias da memória. Durante um voo, três histórias se cruzam: Marín, desequilibrada e bipolar, em meio a processo litigioso de separação com Henrique, médico famoso por criar um antidepressivo que cura traumas da infância. Porém, mesmo nessa situação, o casal resolve comemorar o aniversário de 9 anos do filho, Júnior, num passeio à Disney. Suzaninha, garota mimada e arrogante que além de miss mirim é campeã de tiros, viaja acompanhada de seu segurança, Argos, que se embriaga por medo de voar, desencadeando um comportamento violento. Funcionários da companhia e traficantes, Pitil e Fernando sequestram Juanito, de 4 anos, para fazê-lo de “mu-la”, transportando em sua mochila um produto ilícito. O ponto de partida para o espetáculo, o quarto da Cia. OmondÉ, foi um laboratório de 10 me-ses de treinamento e pesquisa, onde foram gerados jogos, estudos e composições. Um projeto distinto quanto ao seu formato e percurso de pesquisa da Cia., pois a partir da colaboração dos atores para a orientação e sinopse de Jô Bilac, foi se formando o texto final, culminando na encenação de Inez Viana, diretora da montagem.


Clique aqui para ver um pouco da peça!

A Cia. OmondÉ surgiu em 2010 da vontade da diretora e atriz Inez Viana em formar um grupo com atores vindo de várias partes do Brasil, para o aprofundamento de uma pesquisa cênica, onde a diversidade, brasilidade e o diálogo com a cena mundial contemporânea (tendo como grande mentor o diretor inglês Peter Brook), fossem concomitantemente estudados. Trata-se de uma busca aos signos do teatro, infinitos se pensarmos na precisão de um gesto ou na ma-gia do aparecimento de um objeto em cena, levando o espectador a ser cúmplice e não passi-vo, coautor e não somente voyeur do espetáculo. Seu repertório compõe-se das peças: “As Conchambranças de Quaderna” (2009), de Ariano Suassuna, Prêmio Contigo pela direção; “Os Mamutes” (2011), de Jô Bilac, Prêmio FITA de melhor direção; e “Nem Mesmo Todo o Oceano” (2013), de Alcione Araújo, “Os Inadequados”, de criação coletiva da Cia OmondÉ, e “Mata Teu Pai”, de Grace Passô. Atualmente, a Cia OmondÉ é formada por dois mineiros, um potiguá, um paraibano, um paranaense e cinco cariocas.

Serviço:

Redes sociais:

Espetáculo: “Infância, Tiros e Plumas” Gênero: Tragicomédia Local: CAIXA Cultural Brasília Endereço: SBS Quadra 4, Lotes 3/4. Anexo ao Edifício Matriz Dias e horários: 22/09 a 1º/10, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Duração: 80 minutos

facebook www.facebook.com/infanciatiroseplumas/ www.facebook.com/ciaomondedeteatro

Instagram @omonde

Classificação indicativa: 14 anos Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada) - na bilheteria do teatro Informações: (61) 3206-6456

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O Centro Cultural BANCO DO BRASIL apresenta:

DIA DE LUZ, FESTA DE SOL!

Roberto Menescal e a Bossa Nova

O

compositor completa 80 anos e recebe homenagens de amigos e admiradores em shows nos CCBBs de Brasília, São Paulo e Rio

Não foi à toa que a música O Barquinho virou símbolo da Bossa Nova: as imagens de luz, paz e beleza representavam a tranquilidade daquela batida suave, a doçura e a sofisticação do movimento que ganhou o mundo. Completando 80 anos em 25 de outubro, o autor dessa canção, Roberto Menescal, segue sereno trabalhando pela música brasileira e recebe, em setembro, as merecidas homenagens dos amigos de todas as gerações. Com curadoria de Giselle e Solange Kfuri, Menescal é o anfitrião de importantes nomes da música brasileira interpretando sucessos da bossa clássica, instrumental, suas influências (jazz e samba) e da nova bossa com arranjos contemporâneos, em shows nos Centros Culturais Banco do Brasil de Brasília (8 a 10 de setembro), São Paulo (21 a 24 de setembro) e Rio (19 a 21 de outubro). Violonista, guitarrista, compositor de clássicos da MPB como Rio, Você e Bye, Bye Brasil, o capixaba começou cedo na música – embora formado em Arquitetura, foi deslizando nas seis cordas do violão que abriu uma janela – panorâmica - na música brasileira – bem sucedido como músico, compositor de mais de 400 canções, sozinho ou em parcerias históricas com Carlinhos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Aldir Blanc, Chico Buarque, João Donato e tantos mais; professor de muitos outros músicos (entre os quais Marcos Valle) e diretor musical/artístico e descobridor de talentos da gravadora Polygram e de diversos selos. Menescal continua, incessantemente, aberto a ouvir, descobrir e ajudar a divulgar as novas gerações.


Formações em homenagem Os shows de setembro e outubro apresentam sete formações – cerca de 130 arranjos novos, como ressalta o homenageado. Marcos Valle estará em Brasília (com Cris Delanno), São Paulo e Rio (com Fernanda Takai, do Pato Fu, que gravou um disco em homenagem a Nara Leão, uma das mais importantes figuras da trajetória pessoal e profissional de Menescal). Ainda em Brasília, uma das noites traz as cantoras locais Cely Curado, Márcia Tauil, Nathalia Lima e Sandra Duailibe, que lançaram o disco Elas cantam Menescal (2012). Ivan Lins e Leila Pinheiro, expoentes da geração pós-bossa, completam o timaço de craques e se apresentam em Brasília e São Paulo. Somente em São Paulo, uma noite traz Simoninha e a apresentadora Sabrina Parlatore, atuando como cantora. Outra traz Leo Gandelman, Lula Galvão e Cris Delanno. A formação exclusiva do Rio tem Zélia Duncan, Danilo Caymmi e Wanda Sá em tributo ao mestre.

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CCBB BRASILIA 8 de setembro 20h Marcos Valle e Cris Delanno 9 de setembro 20h Cely Curado, Marcia Tauil, Nathalia Lima e Sandra Duailibe 10 de setembro 20h Ivan Lins e Leila Pinheiro

Roberto Menescal e Marcos Valle, décadas de amizade e colaboração, apresentam clássicos dos anos 1960, tempo de descobertas da Bossa, e os resultados de uma renovação amorosa do gênero. Cris Delanno, que também é a voz do BossaCucaNova, está presente na vida de Menescal desde 1991, apresentada ao mestre por Lula Freire. No dia seguinte, Roberto Menescal e Cely Curado e Nathalia Lima (brasilienses), e a mineira Márcia Tauil e a maranhense Sandra Duailibe revisitam o disco que as moças lançaram em 2012, “Elas cantam Menescal” - que inclui quatro inéditas que elas receberam de presente na época. Dia 10, Ivan Lins e Leila Pinheiro se reúnem para lembrar inclusive os inicios de carreira que Menescal presenciou e ajudou a disparar. Em 1970, Menescal dirigiu a gravação de Elis Regina para Madalena. E Leila teve o dedo do amigo Bênção Bossa Nova (de 1989).


Serviço Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Duração: 60 min Classificação indicativa: 12 anos Endereço: CCBB Brasília: SCES, Trecho 02, lote 22 | 61) 3108-7600 ccbbdf@bb.com.br / Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 21h.

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FAC - Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do GDF e SESC Brasília apresentam a segunda edição da

JORNADA LITERÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

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rograma de longa duração envolve mais de oito mil pessoas, moradoras de quatro Regiões Administrativas do Distrito Federal, em atividades de fomento à leitura e formação de novos leitores, com a participação de 20 escritores. Entre os meses de setembro e novembro de 2017, Escolas da Rede Pública de Ensino do DF e o SESC Gama recebem a Segunda Jornada Literária do Distrito Federal. Ao longo destes três meses, romancistas, poetas, ilustradores e quadrinistas, do DF e também de outras Regiões do Brasil, irão desenvolver diferentes atividades com o objetivo de envolver crianças, jovens e adultos no universo da literatura. O programa teve início já nos primeiros dias de setembro, quando cerca de 300 professoras e professores da Rede Pública participaram de oficinas didáticas de mediação de leitura e de criação literária além de bate-papo sobre o papel da literatura na formação intelectual e sua importância para a inclusão social das crianças

e jovens. Os encontros foram ministrados por João Bosco Bezerra Bonfim, curador da Jornada Literária, autor de 28 livros, entre cordéis, romances, ensaios e poesia e com passagens por inúmeras feiras, festas, salões, bienais e jornadas literárias, onde acumulou experiências para montar essa proposta. Essas oficinas e bate-papos oferecem aos docentes criativas ferramentas de promoção, encantamento e envolvimento de novos leitores ao mundo dos livros, como a interpretação refinada de histórias e ilustrações. Com o intuito de que estas ferramentas sejam aplicadas logo após as oficinas, diversas publicações, de diferentes autores, foram emprestadas aos professores; e lidas e exploradas por seus alunos, em sala de aula. A experiência que se desenvolve em outro ponto alto da Jornada Literária, quando, no Teatro Paulo Gracindo do SESC Gama entre os dias 25 e 29 de setembro, todos esses alunos têm um encontro presencial com os autores dos livros lidos e explorados.


Ao longo destes cinco dias, participam escritores e ilustradores, vencedores do Prêmio Jabuti de Literatura, como Ana Miranda, Ivan Zigg, José Rezende Jr., Renato Moroni, e outros residentes no Distrito Federal como Tino Freitas, Alexandre Pilati, Jéferson Assunção, Marco Miranda, João Bosco Bezerra Bonfim, Wilson Pereira, Cristiane Sobral, Noélia Ribeiro e André Giusti, que conversarão sobre o mundo mágico da leitura. E tem ainda a participação da dupla de mestres do repente João Santana e Chico de Assis

agendados de Escolas Públicas, mas com lugares reservados para a comunidade. Já no foyer do Teatro, serão montadas uma Feira de Troca de Livros e estande de venda de obras literárias.

Mais do que palestras, alguns destes autores apresentarão espetáculos brincantes de literatura infantil e infantojuvenil; e também de poesia, contação de histórias, show de repente; e, ainda, debates sobre o papel da literatura para a formação intelectual e inclusão social das crianças e jovens de comunidades de baixa renda. Atividades que ocorrerão dentro do Teatro Paulo Gracindo, do SESC Gama, cada uma delas para uma plateia de 320 pessoas, boa parte dela formada por grupos

(SIND QI 1 - Gama)

Nos meses de outubro e novembro, a Jornada Literária percorre escolas públicas de Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas e também do Gama, cumprindo um calendário de atividades em cada uma delas, semelhantes às já realizadas no Teatro Sesc Paulo Gracindo. Participam destes encontros com o leitor os autores João Bosco Bezerra Bonfim, José Rezende Jr., Marco Miranda, Romont Willy e André Giusti.

Programação Segunda Jornada Literária do Distrito Federal De 25 a 29 de setembro de 2017 Das 9h às 21h, Teatro SESC Paulo Gracindo

Outubro e novembro de 2017 Encontros de escritores com leitores em Escolas Públicas do Gama, Santa Maria, Samambaia e Recanto das Emas

Mais informações www.jornadaliterariadf.com.br

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A Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, em parceria com o Instituto Bem Cultural, lança projeto de implementação do programa Território Criativo

Empreendedorismo criativo ganha força no DF

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om base no potencial da Região para a Economia Criativa, Território Criativo oferece oportunidades gratuitas para desenvolvimento de empreendedorismo no campo da cultura.

O projeto de implementação do programa Território Criativo, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura do Governo de Brasília, em parceria com o Instituto Bem Cultural, vai oferecer acesso gratuito a conteúdos, ferramentas e consultoria para empreendedores e empreendimentos desenvolverem seu potencial criativo e de negócios no Distrito Federal. Estão previstas quase duas mil horas de capacitação e consultorias, desenhadas por um time multidisciplinar de especialistas da área, com atuação em todo o Brasil e em outros países, para levar inspiração ao empreendedorismo de base, sensibilizar e despertar o olhar para as oportunidades da Economia Criativa no território. “O potencial criativo do Distrito Federal é enorme, mas a criatividade precisa de espaço e incentivo para se manifestar e gerar oportunidades. Por isso criamos o Território Criativo, que fomenta, de forma inclusiva, o empreendedorismo criativo em toda a região e potencializa negócios para o desenvolvimento sustentável”, afirma Guilherme Reis, Secretário de Estado da Cultura do DF.


Espaço dedicado

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Território Criativo terá sede no anexo térreo da Biblioteca Nacional de Brasília, com infraestrutura equipada para a realização das atividades, que inclui sala de atendimento (para consultorias e mentorias individuais ou de pequenos grupos), sala de treinamento e área de coworking. Há ainda um espaço expositivo, que já está aberto ao público com uma seleção de pinturas do artista brasiliense Lúcio Piantino, que poderá visitada até o final de setembro. O espaço vai funcionar regularmente de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e tem como proposta ser um ponto de encontro e conexões de boas práticas para o empreendedorismo cultural do DF. O plano de implantação desenvolve três eixos programáticos: atividades artísticas, ações formativas e residência de projetos, tendo como base uma programação aberta, colaborativa e em sinergia com os agentes criativos locais. A primeira atividade após o lançamento será uma reunião aberta de ocupação, que ocorre em 31/8, das 15h às 17h. Para fazer jus à diversidade do DF, a equipe envolvida no projeto de implementação do Território Criativo tem caráter multidisciplinar e soma mais de 200 anos de experiência nos setores criativos. Conta com a gestão da Secretaria de Cultura do DF, em articulação com os especialistas do Instituto Bem Cultural, consultores externos e organizações parceiras, como o Sebrae DF.

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Festival SATÉLITE 061 chega à sua 6ª Edição e o Palco Radar é que abre sua programação O Teatro e o gramado da Funarte Brasília, entre os dias 14 a 17 de setembro, serão os palcos de uma pílula para a edição 2017 do Festival Satélite 061. Apresentado pelos curadores do Festival como um ato político e de resistência, o Palco Radar traz ao centro da Capital - mesa e bate-papo com artistas e produtores locais, espetáculo de rua, projeto de dança urbana e show com a rapper Thabata Lorena.

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nserido na programação plural e multiáreas do Festival Satélite 061, o Palco Radar descortina versatilidade, criatividade e traz em sua narrativa a provocação: “Minoria ou Oprimido?”. Com peça infantil, mesa e bate-papo em prol de uma agenda positiva para 2018 e projetos de música black, o curador Edson Beserra apresenta nesta pílula do Palco Radar vertentes cujas narrativas versam acerca de temas pertinentes e que estão à pauta em nosso dia a dia. Candomblecista, negro e homossexual, Edson se diz inserido e representado neste “coletivo chamado de minoria, por ser de oprimidos, mas que é maioria, é atuante e não descansa”. Alinhado a este pensamento, o Palco Radar é um convite a caminhar através de territórios que enaltecem a feminilidade e também questões identitárias do negro no nosso País. Sempre provocativo, o Palco Radar tem lotado teatros em todas as suas edições dentro do Festival Satélite 061 e com relação a isso, Edson credita à pluralidade brasiliense, que bebe de todas as culturas. “A diversidade do DF é alimento farto para quem produz e aprecia arte”, afirma. O Radar retorna em novembro, com outros espetáculos e atividades de cunho artístico, quando da realização da 6ª Edição do Festival Satélite 061, que este ano precisou ser adiado por contingenciamento de recursos para sua realização na data prevista.


Uma agenda positiva para a realização de Festivais no DF Mesa de conversa inaugura as atividades do Palco Radar

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spaços amplos e abertos, inseridos em paisagens urbanos que são Patrimônio da Humanidade, uma cena criativa pungente, com a presença plural e quase que infinita de vertentes artísticas, aliada a um extenso rol de agentes culturais engajados na realização produções, são pontos fortes e positivos que a população do DF encontra e desfruta por meio da realização de eventos de médio e grande porte, muitos deles gratuitos e grande parte ao céu aberto. No entanto, ainda são muitos os desafios que agentes e produtores culturais têm que enfrentar quando da realização de eventos, como o acesso a patrocínios, as burocracias para a liberação de uso dos espaços públicos, lei do silêncio, transporte público eficiente, o apoio institucional de órgãos governamentais e, ainda, a definição de um calendário local eficiente para tantos eventos que vêm despontando. Com o intuito de conversar e discutir os pontos fortes e pontos francos, além dos desafios e oportunidades, presentes e em potencial, na cena cultural brasiliense, o Festival Satélite 061 inaugura as atividades desta 6ª Edição com uma mesa onde participarão representantes de Festivais locais e agentes públicos. A mesa é uma iniciativa de Marta Carvalho, Edson Beserra e Débora Carvalho, curadores dos Palcos, Satélite 061, Radar e Radiofusão, respectivamente. Estão convidados a participarem deste evento: artistas, produtores culturais, jornalistas, patrocinadores e assessores de imprensa a fim de, juntos, criar uma agenda positiva para 2018.

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Programação Mesa

Agenda Positiva Festivais de Continuidade Dia 14 de setembro, quinta-feira, às 17h. Teatro Plínio Marcos da Funarte Entrada gratuita, sem inscrição prévia Informações: executiva.satelite061@gmail.com

Show

Thabata Lorena Dia 14 de setembro, quinta-feira, às 20h. Teatro Plínio Marcos da Funarte Comemorando 13 anos de carreira, a cantora e compositora traz em seu trabalho a fusão de elementos da cultura hip hop com a cultura popular brasileira; aboios cocos e ladainhas se somam as letras de rap, num equilíbrio sonoro único, hibrido, aveludado e dançante. Sem abrir mão de ser contundente em suas composições a rapper fala sobre negritude, contemporaneidade, empoderamento feminino, política e espiritualidade. Seu repertório autoral, apresenta as músicas do álbum Novidades Ancestrais em novas versões, músicas inéditas e novas parcerias. Entrada gratuita Classificação indicativa: 16 anos

Festa

BOOM BAP, de Brasília Dia 15 de setembro, sexta-feira, das 17h às 23h: na área externa da Funarte. A Boom Bap é um projeto voltado para as crews de dança e aos amantes da dança, para encontros e troca de experiências e para quem deseja se divertir com boa música negra mundial. Pôr do sol e cair da noite, ao som de cinco DJs da cena Black do Distrito Federal. A festa tem produção e idealização de Débora Carvalho, também curadora do Palco Radiofusão do Festival Satélite 061. Entrada gratuita Classificação indicativa: 16 anos


Espetáculo

Zao e Zoraida, em Mapa pra Brincar, do Rio Grande do Sul Dias 16 e 17 de setembro, sábado, às 16h, e domingo, às 17h, no gramado da Funarte Gênero: Espetáculo de Circo, para adultos e crianças Direção: Jonas Piccoli Duração: 50 minutos. A história começa com o encontro dos dois palhaços que juntos partem para a busca da felicidade eterna. Seguindo o mapa, eles entram na floresta, passam por diversas situações cômicas, são pegos pelo guarda e vão parar na prisão. Eles aprendem a lição e partem em busca do tesouro, até que uma descoberta muda essa história. Entrada gratuita Classificação indicativa: Livre O espetáculo foi contemplado pelo Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2015.

Bate-papo

Roda de conversas com artistas do DF Dia 16 de setembro, sábado, às 17h Gramado da Funarte. Entrada gratuita, sem inscrição prévia Classificação indicativa: Livre

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