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ESPECIAL: A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO SE MANTÉM EM ALTA EM RONDONÓPOLIS pág. 52

COMO RONDONÓPOLIS SE TORNOU O BERÇO DO AGRONEGÓCIO E O SEGUNDO MAIOR PÓLO INDUSTRIAL DE MATO GROSSO pág. 44

O PROJETO QUE TENDE A MUDAR A ECONOMIA DE UMA REGIÃO

PREÇOS EM ALTA DO MILHO FAVORECEM EXPORTAÇÕES

COMO AS USINAS DE ETANOL DE MILHO TÊM REVOLUCIONADO MATO GROSSO

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Revista Agro & Indústria | Rondonópolis MT - Encarte Edição 10.252 - Junho/2019 - A Tribuna Ano 50INDÚSTRIA - Valor& do exemplar: 25,00 AGRO

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SETORES QUE SÃO SUCESSO! Sempre com olhar atento a tudo aquilo que move Rondonópolis, o A TRIBUNA decidiu abrir espaço, através dessa publicação especial, para os segmentos do agronegócio e da indústria. A ideia é mostrar a força desses segmentos dentro da realidade rondonopolitana, assim como debater assuntos em alta na realidade mato-grossense. Antes de tudo, convém reforçar que o agronegócio, base econômica de Mato Grosso e de Rondonópolis, é o setor que tem conseguido se manter em alta em meio à crise nacional, apesar do surgimento de muitos problemas que corroem a lucratividade. Essa edição conta como Rondonópolis se tornou o berço do agronegócio moderno em Mato Grosso, a partir de uma pesquisa da historiadora Luci Léa Lopes Martins Tesoro, que é doutora em História Social pela USP e que se tornou uma referência na nossa cidade narrando a história local. Na área da indústria, a Revista Agro & Indústria traz um panorama bastante rico aos leitores, constatando que, apesar de estar ligado ao agronegócio e ter muito a crescer, o parque industrial de Rondonópolis hoje está bastante diversificado, com empresas com as mais diferentes produções e que dinamizam a economia. Interessante contar ainda à população da região de Rondonópolis como as usinas de etanol de milho têm trazido esperança aos produtores de milho e melhorado a economia de cidades do médio-norte de Mato Grosso, a partir de reportagem nesta publicação. Outra abordagem é sobre as perspectivas com o projeto de instalação, em município da nossa região, da maior fábrica já projetada para Mato Grosso. Esses dois segmentos, por sua vez, estão repletos de casos de sucesso, de trajetórias de evolução, que são contados por inúmeros empresários e empresas nessas páginas. São histórias de pessoas que acreditaram na agropecuária, na indústria ou no potencial da cidade e hoje se despontam como referências em seus negócios. Apesar do lado positivo, mais uma safra de soja em Mato Grosso está prestes a iniciar com muita preocupação. As lideranças do setor atestam que os custos de produção subiram expressivamente, mas que os preços não acompanharam essa realidade, gerando um cenário de muita cautela, conforme poderá ser visto em reportagem sobre o assunto. Antes de tudo, a Revista Agro & Indústria reforça o compromisso do A TRIBUNA em levar informações com credibilidade para a nossa população. Uma boa leitura a todos! pg 6

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ÍNDICE O agronegócio e a indústria sob a ótica da história ...........08

O projeto que tende a mudar a economia de uma região ..38

Fazenda consegue 60% da taxa de concepção com programa de alta fertilidade ....................................................... 15

Ofertando soluções agrícolas ao produtor rural ....................40

Atendendo quem planta e cria com os melhores produtos e serviços......................................................................................... 16 O parceiro que faz pelo seu agronegócio ..................................17 Aprosmat chega aos 39 anos e se consolida na vanguarda de análises de sementes ......................................... 18 Produzindo sementes de pastagens de qualidade ................. 19 Safra 19/20 marcada por incertezas e cautela ....................22 Comemoração de 1 ano da concessionária Massey Ferguson..........................................................................................25 A trajetória de uma empresa de sucesso em auditoria de produção .........................................................................................26 Análises laboratoriais de solo confiáveis desde 2003............26 Como as usinas de etanol de milho têm revolucionado Mato Grosso .......................................................28

Saiba como obter o Alvará do Corpo de Bombeiros...............42 A importância do planejamento sucessório no agronegócio ....................................................................................43 O segundo maior polo industrial de Mato Grosso ..............44 Especialista em bombas hidráulicas na região sul do estado 47 Cadastro Positivo facilitará análise de crédito, diz CDL ........48 Paraná Peças Agrícolas completa 10 anos ..............................49 Referência em materiais industriais em Rondonópolis e região ............................................................................................50 Especialista em peças para caminhões e carretas ................. 51 Indústria: Construção se firma como ramo dos mais promissores ...................................................................................52 Effatha Terapia e Coaching, desenvolvendo lideranças.........55 Conheça a parceria de sucesso na construção civil ...............56

Integração entre tecnologias agrícolas e meio ambiente .....30

Uma das mais modernas estruturas notariais do Estado..... 57

O Papel da Comunicação no Agronegócio ...............................32

Construtoras Paiaguás e Farias viram referência em MT .....58

Preços em alta do milho favorecem exportações ...............33

Registro de marcas adere ao protocolo de Madri!..................59

Compliance Trabalhista evita passivos e prejuízos ................36

Setores de acabamento e de decoração são beneficiados com construção em alta .......................................................................60

Construtora Amoroso, compromisso com prazo e qualidade ........................................................................................ 37

Localização Localizada em um ponto estratégico do ponto de vista geográfico, no entroncamento das BRs 163 e 364, Rondonópolis é uma das mais importantes cidades da região Centro-Oeste, por conta de sua matriz econômica baseada no agronegócio, que hoje é o segmento da economia nacional que mais cresce, sendo responsável por cerca de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e sendo um dos setores que mais geram empregos e renda, além de ser fundamental para o equilíbrio da balança comercial brasileira.

Social: O glamour da coluna Atitude ......................................62

Em Rondonópolis está localizado o maior terminal ferroviário da América Latina, por onde passa grande parte da produção de grãos do país rumo aos portos e dali para todo o mundo. Por conta de sua importância econômica, o município é polo da região Sudeste do Estado, composto por mais 18 municípios. Rondonópolis localiza-se geograficamente a uma latitude 16º28’15” sul e a uma longitude 54º38’08” oeste, situa-se a uma distância de 215 km da capital, Cuiabá, e possui uma área de 4.686,622 Km². DIVULGAÇÃO

População Segundo o IBGE, a última projeção de população para Rondonópolis era de 228.857 habitantes no ano de 2018, enquanto no último censo realizado pelo órgão, em 2010, a população da cidade era de 195.476 pessoas e apresentava

uma densidade populacional de 47 habitantes por km². Até 2010, ainda de acordo com o IBGE, do total de habitantes de Rondonópolis, 98.197 habitantes seriam do sexo masculino e 97.279 seriam de mulheres.

EXPEDIENTE REVISTA AGRO & INDÚSTRIA REALIZAÇÃO A TRIBUNA MATO GROSSO PARTE INTEGRANTE - EDIÇÃO Nº . - JUNHO/ DIRETORES Samuel Logrado de Souza Maria Janice Logrado de Souza Aroldo Marmo de Souza Junior EQUIPE DE REDAÇÃO A TRIBUNA, assessorias e colaborações. Redator: Márcio Sodré dos Santos

DEPARTAMENTO COMERCIAL Rosana Logrado, Deisi Santos, Mara Oliveira, Fábio Munaro, Zilma Borges FOTOGRAFIAS A TRIBUNA, Roberto Nunes, Reproduções e Assessorias de Imprensa CAPA Fotomontagem Ezequiel Silva DIAGRAMAÇÃO A TRIBUNA

ARTES Ezequiel Silva (Mega Gráfica A TRIBUNA) Agências: Amarelo Laranja, Dom Pedro, Duo, Innova, Kabal, Mercatto, Monte Cristo, Outz e Simios. CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO


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O começo em Rondonópolis

O AGRONEGÓCIO E A INDÚSTRIA SOB A ÓTICA DA HISTÓRIA * Por Luci Léa Tesoro A data de fundação de Rondonópolis é 10 de agosto de 1915, e é baseada em documento de doação de 2000 hectares efetuado pelo então presidente de Estado do Mato Grosso, Joaquim da Costa Marques, à Povoação do

Rio Vermelho. O referido documento é um tipo de Carteira de Identidade Oficial do povoado que, em 1918, passou a ser denominado de Rondonópolis - homenagem a Rondon que recebe, então, a outorga de Patrono de Rondonópolis.

A data de emancipação político-administrativa de Rondonópolis é 10 de dezembro de 1953, quando o local passou a ter status de município e deixando de ser distrito de Poxoréu – antes (1920) fora distrito de Santo Antônio do Leverger.

Imagens mostram a Lancha Rosa Bororo, no inicio do século XX; e a balsa atravessando caminhão através do Rio Vermelho, em Rondonópolis

TERRAS FÉRTEIS Rondonópolis é uma cidade conhecida por suas terras férteis e localização privilegiada, imbricada no entroncamento das rodovias BR163 e BR-364, que ligam as regiões Norte/Sul do país, sendo o portal da Amazônia e a entrada para o pantanal mato-grossense.

O pecuarista e agrimensor paulista Luiz Lopes Martinez afirma que: “Até 1970, Rondonópolis apresentava uma curva de crescimento normal; nível que se tornou vertical com a construção das rodovias federais” (TESORO, 1993, p.122).

Acontece que, por essas estradas transitava (até 2013, quando foi inaugurada a Ferronorte) toda a produção de nossa agroindústria e pecuária, fazendo com que esta chegasse às grandes cidades e portos do país, onde eram comercializadas (Santos-SP, Paranaguá-PR, Vitória –ES).

SISTEMA CAPITALISTA DE PRODUÇÃO

Vendedores de arroz na Colônia Macacos, em Rondonópolis pg 8

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Somente depois de 1948 é que o vilarejo apresentou indícios de aumento demográfico e retomou o crescimento. Tais dados emergem a partir do momento em que Rondonópolis é inserido no contexto capitalista de produção como fronteira agrícola mato-grossense, resultado da política de Sistema de Colônias implantado pelo governador Arnaldo Estevão de Figueiredo. Nesses termos, a emancipação de Rondonópolis só veio a acontecer em 10 de dezembro de 1953 e o “boom” do município tornou-se realidade depois de 1970, com o advento de modernização do campo.


EXPANSÃO CAPITALISTA Em relação à expansão capitalista de Rondonópolis, há que se distinguir dois momentos distintos, o anterior à modernização do campo (1950-1970) e aquele que corresponde ao modelo agroexportador pós 70. Até 1970 a expansão capitalista é caracteristicamente tímida. É marcada pela produção agrícola em pequena escala, para suprir as necessidades do mercado interno. O município passa a ser conhecido como produtor de arroz e como a “Rainha do Algodão”. O capital era contido, principalmente devido aos entraves de comércio e escoamento da

produção. Destacam-se os pequenos produtores (nordestinos, mato-grossenses) e os fazendeiros paulistas e mineiros. A vocação à pecuária, das terras de Rondonópolis, foi enfatizada pelos fazendeiros e, por isso, até 1970 a agricultura era prioridade apenas enquanto mecanismo de desmatamento - as terras eram arrendadas aos pequenos produtores, em talhões, para que plantassem suas roças (de arroz, de milho, de feijão) depois de 2 a 3 anos deveriam entregar o pasto plan-

O SURGIMENTO DA INDÚSTRIA

Djalma Pimenta, proprietário da primeira indústria moderna da cidade: a Bebidas Marajá

Em Rondonópolis, tanto em 1960 quanto em 1970, há o predomínio das indústrias de alimentos, baseadas essencialmente no beneficiamento da produção da agropecuária; e, em segundo plano, pelas indústrias de transformação de minerais não-metálicos, a propósito da grande demanda interna de material para construção civil, como a fabricação de cal, tijolos, telhas cozidas, etc. Tanto uma quanto outra caracteriza-se por ser constituída por estabelecimentos de pequeno porte, pela produção simples e artesanal, pela baixa ocupação de mão-de-obra e quase sempre baseados na organização familiar.

tado. O trabalhador apenas reproduzia a sua força de trabalho.

Exemplo desse tipo de indústria local é a Indústria de Bebidas Marajá, fabricante de refrigerantes e distribuidora de bebidas em geral, que foi instalada em 1963 pelo senhor Dijalma Pimenta (falecido), proprietário e acionista majoritário. Todavia, diferente de outros empresários, ele era dotado de espírito empreendedor e investia sempre em maquinários mais modernos, correspondendo ao prenúncio de diversificação da indústria rondonopolitana. Sobre isso, o senhor Dijalma afirma que: “Depois de 1976 compramos o terceiro conjunto de maquinários e em 1983 o quarto; e sempre pensando nas novas possibilidades técnicas que avançam sensivelmente de modelo para modelo: são máquinas enchedoras, tampadoras, rotuladoras e lavadoras de vasilhames, todas automáticas” (TESORO, 1993, p.131).

ACELERAÇÃO DA EXPANSÃO CAPITALISTA gado; e principalmente os sulistas, que através da mentalidade do “pensar grande”, solidificaram a produção em larga escala: inicialmente do arroz e, em seguida, da soja, do milho e também do algodão.

A partir da década de 1980, Rondonópolis passa a responder aos anseios do modelo agroexportador do capitalismo internacional. Imagem mostra caminhões na unidade da Ceval Armazéns, em 1981

A expansão capitalista em Rondonópolis de 1970 em diante é acelerada. Na década de 70 se acelera no município o processo de expansão capitalista, e Rondonópolis desenvolve o mais rápido processo de modernização do campo que se teve notícia no Centro-Oeste. Ele é marcado pela produção em larga escala, que responde

aos anseios do modelo agroexportador do capitalismo internacional; e projetada a partir da política de modernização do campo, da política de incentivos fiscais do Estado e da política de melhoria da malha viária. Destacam-se os antigos produtores (mineiros e paulistas) que conseguiram modernizar as suas fazendas de

Unidade da Cafeeira Bianchini em Rondonopolis, na década de 1980

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HÁ 10 ANOS PRESENÇA CERTA EM LAVOURAS DE ALTA PERFORMANCE

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A FORÇA E A RESISTÊNCIA ESTÃO PRESENTES NOS PRODUTOS DA PARANÁ PEÇAS AGRÍCOLAS

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CRESCIMENTO ECONÔMICO Em meados da segunda metade da década de 70 quatro famílias do Rio Grande do Sul vêm, se estabelecem, investem alto e se destacam na cultura agrícola de exportação. São os: Salles, Strobel, Heberle e Bertoni. Em seguida, o entusiasmo contagiou milhares de famílias gaúchas, catarinenses e paranaenses que vieram para explorar a terra desta e de outras regiões do Estado.

O empresário Dijalma Pimenta é de opinião que: “Justiça seja feita, foram os gaúchos que inovaram todo o sistema de produção local. Com uma mentalidade diferente, não vieram para plantar pouco e colher pouco; ao contrário, eles pensavam grande - correspondendo aos interesses exportadores do Governo. Baseados numa técnica de produção moderna, financia-

ram os mais sofisticados implementos agrícolas e partiram para o cerrado, que se adaptou inicialmente à lavoura de arroz. Mas foi a soja a cultura de destaque, a mais importante, dadas as necessidades do mercado internacional. O resultado foi uma produção fabulosa que extrapolou os anos 80 e acelerou o processo de crescimento da região” (Tesoro, 1993, p.124).

Em meados da década de 80, as pesquisas da EMATER-MT e da EMBRAPA resultaram na obtenção da semente “Cristalina”, cujas safras gigantes transformaram a soja no maior produto de exportação da região e do país (tanto soja em grão como seus subprodutos, o farelo e o óleo). A exportação de grãos passa a ser uma notícia bastante veiculada, e na imprensa local o Jornal A Tribuna declara em 12/05/1980: “A Gravataí Comércio e Indústria de Cereais Ltda., com matriz em Rondonópolis, iniciou neste ano a exportação de soja para a Europa, precisamente para a Espanha (...) a venda totalizou 2 mil toneladas (…) fato inédito na história de Mato Grosso, por ser um Estado que só agora está vendendo para o exterior. (...) O embarque está sendo realizado através do Porto de Paranaguá-PR; o valor da operação totalizou a importância de CR$14.053.000,00” (TESORO, 1993, p.127). Em 1980 Rondonópolis passa a ser polo econômico da região e é classificado como segundo município do Estado em importância econômi-

FOTOS: REVISTA NOVA IMPRENSA

INOVAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO

ca, demográfica e urbana. Segundo dados do Jornal A Tribuna em 30/09/1980: “Havia uma euforia fazendária em Rondonópolis, representada pelo superávit de 220,31% relativo à arrecadação de 79/80, que superou mesmo o recolhimento registrado na capital” (TESORO, 1993, p. 133). Os agropecuaristas da região se orgulham em afirmar que o sucesso da produção em Rondonópolis foi e é uma vitória da iniciativa privada, que nos anos 80 se fortalece ainda sob a atuação das associações e cooperativas locais. Já, na década de 90 Rondonópolis projeta-se como “A Capital Nacional do Agronegócio”, ao mesmo tempo em que cresce o setor agroindustrial – decorrem daí o sucesso das feiras setoriais, como Expoinel, Tecnocampo e Agrishow Cerrado. Os produtores se estabeleceram em grandes propriedades organizadas nos moldes de grandes empre-

Rondonópolis se despontou como a cidade das grandes revendas de máquinas e implementos agrícolas pg 12

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sas e os sojicultores passam a diversificar o seu capital a partir de outras lavouras, da produção e comercialização de sementes, da pecuária de corte, do comércio de máquinas agrícolas e implementos, da implantação de agroindústrias de processamento de óleo comestível, torta e farelo de soja. Nos anos 90 cresce também a parceria dos empresários locais, concretizando a criação da Sulcredi (atual Sicred) – cooperativa que tem por objetivo gerenciar os recursos produzidos aqui. Outro empreendimento de monta foi a construção e instalação da Agra, liderada pelo pioneirismo dos Salles.


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O FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA REVISTA NOVA IMPRENSA

Complexo industrial da Sadia Mato Grosso (hoje ADM), que em 1986 passou a processar a produção mato-grossense de soja em Rondonópolis

O Jornal A Tribuna destaca a importância da Agra, em 10/12/1991: “A Agra é o maior projeto integrado no setor, na região e demandará um investimento de 24 milhões de dólares, distribuídos entre Fábrica de Rações, Indústria de Derivados de Milho, Suinocultura, Abatedouro e Frigorífico e Indústria de Carnes e Embutidos. Todo esse complexo-agro-industrial, que oferecerá um volume de 600 empregos diretos na região, será implantado com recursos próprios e financiamentos do FCO, Banco do Brasil, SUDAM e BNDES” (TESORO, 1993, p.129). Como vimos, o agronegócio alavancou o processo de industrialização e a vinda de grandes empresas para o município; despertou o interesse de investidores de outros estados e empresários de multinacionais e de países da África, da Europa, dos Estados Uni-

dos, da China, da Rússia. Isto, aliada a uma política de incentivos trouxe para Rondonó-

polis algumas empresas de porte no setor da agroindústria e de alimentos (como a ADM e a Bunge), que foram se estabelecendo próximas às rodovias federais ou diretamente no antigo Distrito Industrial. A partir do ano 2.000, Rondonópolis se firma como o segundo maior parque industrial do Estado, fazendo saltar o número de unidades industriais, de empregos diretos e indiretos, bem como a arrecadação de ICMS. Assim, o município suplantou a arrecadação de Várzea Grande, que possui a segunda maior população do Estado. Na última década foram concretizados em Rondonópolis vultosos investimentos privados aplicados na construção de indústrias: no setor de alimentos, de transportes de grãos, de implementos agrícolas, de fertilizantes, de esmagamento de soja, de esmagamento de caroço de algodão e girassol, além de indústrias de bebidas, de embalagens, de tear e fiação, e outras.

A partir dos anos 2000, indústria de Rondonópolis recebe muitos investimentos e também se diversifica. Na imagem, unidade misturadora de fertilizantes

UM NOVO COMPLEXO INTERMODAL A instalação do Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), situada na BR-163, saída para Campo Grande (MS), marca novas perspectivas de crescimento e fortalecimento do setor industrial local, propiciada pela logística imposta pela ferrovia que alia as atividades do terminal ferroviário e rodoviário. Nesse complexo, estão sendo instaladas 3 distribuidoras de combustível, empresas de

fertilizantes, de commodities agrícolas, fábrica de biodiesel (Cofco), entre outras, além de um novo distrito industrial privado. A chegada dos trilhos da ferrovia em 2013, com a inauguração do Complexo Intermodal da Ferronorte, revolucionou ainda mais a logística local. Se percebe no município o início de processo de impacto em termos de incremento

de receita pública e da circulação de renda dos trabalhadores. Os gastos com o frete diminuíram e ampliou-se o escoamento de produção de grãos, tornando a produção agropecuária mais competitiva no mercado internacional. Fruto desse contexto, em 2018, as exportações colocaram Rondonópolis em 39º lugar dos municípios que mais exportaram no país.

região Sul, que tem galgado também no setor industrial um avanço significativo - o município está entre as 100 maiores economias do país.

O agronegócio, em especial, continua a trazer para a cidade pessoas de diferentes lugares do país.

FUTURO Assim, nesta segunda década do século XXI, pode-se dizer que Rondonópolis está a caminho de se tornar uma metrópole, município polo da

(*) Luci Léa Lopes Martins Tesoro é professora Doutora, em História Social pela USP. Autora do livro “Rondonópolis-MT: um entroncamento de Mão única”, Bartira, São Paulo, 1993. Contato: lllmt@terra.com.br

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FAZENDAS CONSEGUEM 60% DE TAXA DE CONCEPÇÃO COM PROGRAMA DE ALTA FERTILIDADE A taxa de concepção, ou seja, a relação entre o número de vacas que ficaram prenhas em relação aquelas que foram inseminadas, é um dos fatores determinantes para o sucesso reprodutivo e rentabilidade das fazendas. Embora venham crescendo anualmente, os índices reprodutivos de pecuária brasileira ainda estão abaixo do desejado, possuindo alto intervalo entre partos e baixas taxas de serviço e de concepção que interferem diretamente na taxa de prenhez do rebanho. No entanto, algumas fazendas já têm adotados medidas para mudar essa realidade. Em Rondonópolis (MT), a Reproduz Assessoria Veterinária, aderiu ao programa Concept Plus, exclusivo da Alta Genetics para fertilidade de sêmen em 2015 e desde então tem conseguido aumentar a taxa de concepção nos rebanhos atendidos anualmente. Segundo contam Leandro dos Anjos Teixeira e Marco Aurélio Gusmão, médicos veterinários da Reproduz, hoje “70% dos touros utilizados são Concept Plus”. “Além disso, hoje a maioria de nossos clientes apresentam resultados acima de 55% de média na taxa de concepção, sendo que no melhor caso a taxa superou os 60%.

Concept Plus Corte identifica indivíduos com fertilidade superior.

O programa nos proporciona utilizar touros de resultados consistentes, sem ter que ‘dar tiro no escuro’ e escolher um indivíduo sem

saber seu potencial de fertilidade”, acrescenta Teixeira. Segundo ele, participar do programa além de melhorar a qualidade do serviço oferecido aos clientes, também significa mais rentabilidade, já “que esse incremento na taxa de prenhez paga todo custo da operação de inseminação”. Na técnica de IATF (Inseminação Artificial por Tempo Fixo) existem também inúmeros fatores a se considerar para ter sucesso na atividade, dentre eles: nutrição adequada, Escore de Condição Corporal (ECC), manejo de pastagens, manejo de curral, inseminador qualificado, protocolo indicado para cada categoria especifica e sanidade. No entanto, segundo Teixeira, o touro é o eixo dessa engrenagem, já que todos os outros elementos variam muito de animal para animal. “Com o Programa Concept Plus todas essas variáveis são controladas por meio da análise bioestatística, levando informações precisas e a fertilidade do Touro é apontada com extrema acurácia, trazendo viabilidade para o emprego da técnica da IATF, traduzindo em maior rentabilidade ao pecuarista de cria e toda a cadeia pecuária”, reforça Gusmão.

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Zoofértil

ATENDENDO QUEM PLANTA E CRIA COM OS MELHORES PRODUTOS E SERVIÇOS

Os sócios-proprietários da Zoofértil, Aylon Arruda, Ariane e Antônio Hass

Foi no ano de 2006 que os empresários Aylon Arruda, Antônio e Ariane Hass iniciaram em Rondonópolis uma modesta revenda de produtos agropecuários, voltada a princípio para o segmento hortifrutigranjeiro. Eles criaram a Zoofértil, uma empresa que trazia ao mercado o DNA do campo para a cidade. A Zoofértil nasceu da visão de Aylon Arruda, que é técnico agropecuário e sempre atuou em revendas agropecuárias, e do tino empreendedor de Antônio e Ariane, que moravam no exterior. Eles sabiam que, apesar de ser competitivo, o segmento era carente de uma revenda com forma diferente de trabalhar, com uma cultura do campo para a cidade. Nesse sentido, a Zoofértil, desde o início, buscou ajudar os seus clientes a serem mais produtivos e eficientes. “Fomos crescendo, buscando as oportunidades do mercado. Foram muitos os desafios, mas, quando se faz o que gosta e se busca mostrar diferencial, os clientes te valorizam. Isso nos deu ânimo para inovar, investir e atuar em lugares e com produtos que não atuávamos, para que pudéssemos ser muito mais efetivos na cadeia produtiva”, relatam. A Zoofértil visualizou o nicho de mercado a ser explorado na pecuária regional, com a necessidade de intensificação das tecnologias no campo. Assim, a empresa oferece não apenas produtos, mas uma ampla e eficiente assistência em serviços para garantir mais resultados aos produtores. “Buscamos fazer não apenas clientes, mas amigos, parceiros comerciais. A partir do momento que a gente consegue levar mais ferramentas para o produtor se tornar mais produtivo e o negócio dele se torna mais rentável, ele te vê de forma diferente, não apepg 16

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nas como uma revenda, mas como um parceiro”, analisam os empresários. A empresa, que iniciou com apenas quatro funcionários e instalação com cerca de 150 m², está hoje em uma sede com quase 2 mil m² de área construída, incluindo estacionamento exclusivo, climatização e um layout inovador no setor. Essa cultura de oferecer tecnologias e serviços aos produtores rurais também foi sendo levada para outros municípios, através de filiais, primeiro em Itiquira em 2010, depois em Dom Aquino em 2012, em Pedra Preta em 2014, em Cuiabá em 2016 e agora, 2019, em Barra do Garças. Possui ainda uma central de

distribuição em Rondonópolis e um escritório de importação em Itajaí (SC). Aproximadamente 100 funcionários fazem parte hoje da Zoofértil, incluindo profissionais como zootecnista, médico veterinário, agrônomo, técnico em agropecuária, tecnólogo no agronegócio e vendedores com graduação, visando dar suporte de informações e assistência aos clientes. A empresa contabilizou mais de 14 mil clientes no último ano, abrangendo mais de 40 municípios. “Hoje, mesmo com grandes negócios e grandes clientes, não esquecemos a nossa essência, procurando ter a mesma eficiência com os pequenos e médios produtores”, afirmam. Além da expansão física, a Zoofértil também agregou novas atividades, passando a ser distribuidores e atacadistas de algumas linhas de produtos do seu portfólio, como medicamentos veterinários, defensivos e linha pet. Também passou a ter marcas próprias de adubos para pastagem (um grande diferencial da empresa), arame galvanizado para cercas e seringas. A diversificação de produtos é, aliás, uma forte característica da empresa, contabilizando mais de 10 mil itens para as diversas demandas, desde a agricultura familiar passando por todas as áreas da pecuária. Valendo-se da realidade de Mato Grosso, com o maior rebanho do Brasil, com mais de 30 milhões de cabeças de gado, a Zoofértil segue com a política de expandir sua atuação no Estado. “Buscamos não ser a maior, mas a melhor no segmento, oferecendo ao produtor o melhor atendimento, o melhor serviço e a melhor política comercial”, dizem os diretores.

ede da Zoofértil, na Rua Dom Pedro II, no Centro de Rondonópolis


O PARCEIRO QUE FAZ PELO SEU AGRONEGÓCIO A TRIBUNA

Diretor de negócios da cooperativa Sicredi Sul MT, Rogério Griguc: instituição supre todas as necessidades financeiras do produtor rural

Priorizando fortemente o crescimento dos seus associados e o desenvolvimento regional, o Sicredi é um dos grandes parceiros do agronegócio. Para isso, oferece todos os produtos e serviços necessários para atender os produtores em cada momento do seu negócio, como pré-custeio, custeio, investimentos, seguros, consórcios e muitos outras soluções.

O diretor de negócios da cooperativa Sicredi Sul MT, Rogério Griguc, atesta que a instituição supre todas as necessidades financeiras do produtor rural, contando com taxas justas. Justas porque colaboram com o crescimento e desenvolvimento de todos. Além de ser grande parceiro do agronegócio, Rogério diz que o mais importante é que o

Sicredi, por ser uma instituição financeira cooperativa, valoriza a participação e interesse dos associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Nesse sentido, pontua que os associados usufruem da distribuição de resultados da instituição conforme sua movimentação financeira na instituição. Outro diferencial do Sicredi é o foco no desenvolvimento da comunidade, já que os lucros da instituição ficam na própria região onde está inserida. Por sua vez, os resultados em instituições financeiras tradicionais são remetidos à sua matriz/acionistas. “Assim, ao escolher uma instituição financeira da sua comunidade, os produtores estão fortalecendo o local onde vivem também”, explica. Em momento de forte crescimento, a cooperativa Sicredi Sul MT tem hoje cerca de 33 mil associados, com 11 agências, distribuídas em Rondonópolis, Pedra Preta, Itiquira, Alto Araguaia, Alto Taquari, Alto Garças, São José do Povo e no distrito de Ouro Branco do Sul. Somente em Rondonópolis são quatro agências. A instituição chegou a marca de R$ 480 milhões em crédito concedido e cerca de R$ 700 milhões em investimentos. Para saber mais sobre o Sicredi acesse sicredi.com.br.

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APROSMAT CHEGA AOS 39 ANOS E SE CONSOLIDA NA VANGUARDA DE ANÁLISES DE SEMENTES FOTOS – DIVULGAÇÃO

Sede da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), em Rondonópolis

Com atuação destacada no setor sementeiro de Mato Grosso, a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) segue a missão de consolidar e dar suporte por meio de pesquisas a cadeia produtiva de sementes do Estado. No mês de junho, a Associação completa 39 anos de criação: desde 10 de junho de 1980 a Aprosmat continua em uma curva crescente de evolução técnica e de ferramentas que vem auxiliando os atuais 40 associados. O investimento em subsidiar de todo tipo de informações os produtores de sementes passa pela implantação de três laboratórios, sendo o laboratório de análise de sementes, laboratório de nematologia e laboratório de patologia. O de sementes é responsável por análises da qualidade na fase de pré-colheita, verificação da qualidade, análise de produção e acompanhamento pós-venda e que recentemente foi admitido como membro da International Seed Testing Association (ISTA). A ISTA foi fundada em 1924, com o objetivo de desenvolver e publicar procedimentos padrões no campo de testes de sementes, estando intrinsecamente ligada à história do teste de sementes. Possui laboratórios membros em mais de 70 países com economias distintas em todo o mundo. Com objetivo de aproximar ainda mais o produtor e as empresas que comercializam sementes de soja associadas a Aprosmat, foi criado um canal de comunicação, a Ouvidoria, onde a Associação recebe reclamações, denúncias de sementes piratas ou feedback de como se deu a entrega da semente direto ao canal competente. Esta ferramenta oferece três meios de utilização, pelo telefone via 0800-580-0260, pelo WhatsApp (011) 970055-9331 e por aplicativo de celular que pode ser baixado na Google Play para sistepg 18

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ma android ou para Iphone na AppStore. A capacitação de profissionais da própria Aprosmat e associados que lidam diretamente com as sementes também é uma preocupação da entidade, que realiza periodicamente cursos para analistas de sementes de algodão e soja, ministrados por pesquisadores renomados na área de sementes. Um exemplo disso foi o curso de avaliação da qualidade fisiológica de sementes de algodão e noções de tetrazólio em Soja, no mês de fevereiro deste ano que contou com pesquisadores renomados.

Presidente da Aprosmat, Gutemberg Carvalho Silveira, ressalta o trabalho em prol do agronegócio realizado nestes 39 anos

Para difundir todo o portfólio de conhecimento nestes 39 anos e também trazer o que há de mais recente em pesquisa sobre sementes, a Aprosmat promove já na sua segunda edição uma rodada técnica que percorreu as principais regiões produtoras de sementes de Mato Grosso, com palestras de pesquisadores com muito conhecimento a ser repassado aos participantes. No ano passado, a Aprosmat também investiu no desenvolvimento humano por meio de uma rodada de palestras motivacionais com o multicampeão da vela, Lars Grael. O evento passou por seis cidades levando uma perspectiva diferente sobre as dificuldades enfrentadas dentro da lavoura e fazendo um paralelo do que o desportista passou em sua vida. Para acompanhar as tendências mundiais, a Aprosmat proporciona aos seus associados missões internacionais, como CSS 2018 & Seed Expo, em Chicago, no estado americano de Illinois. Com programação de palestras, exposição de máquinas, reuniões com multinacionais, ampliando assim a rede de networking dos integrantes do grupo ligadas ao setor sementeiro. O presidente da Aprosmat, Gutemberg Carvalho Silveira ressalta o trabalho em prol do agronegócio realizado nestes 39 anos e o empenho em manter a excelência no desenvolvimento do setor sementeiro em Mato Grosso. “A Aprosmat caminha junto com o crescimento do agronegócio no Estado e ver como a associação cresceu em tamanho, capacidade técnica e na área de análise de sementes, inclusive com reconhecimento internacional. Isso nos enche de orgulho e ânimo para seguir para os próximos desafios que a produção de sementes nos apresenta a cada ano”, disse.


PRODUZINDO SEMENTES DE PASTAGENS DE QUALIDADE FOTO – A TRIBUNA

A Santa Rita Sementes vem há quase 30 anos produzindo e comercializando sementes de forrageiras de qualidade e com garantia de rentabilidade aos agropecuaristas. O diretor comercial da Santa Rita Sementes, Pierre Patriat, explica que a produção de alta qualidade, como tem procurado oferecer ao mercado, significa sementes com padrões de pureza, boa germinação, isentas de pragas e doenças. “É preciso destacar que semente de qualidade se faz no campo. O beneficiamento e padronização da semente apenas mantêm essa qualidade por um tempo maior”, destaca. Nesse contexto, Pierre Patriat relata que possui a preocupação de produzir campos de alta produtividade dentro de técnicas e cuidados como rotação de culturas, limpeza de área, fertilização correta, controle de ervas daninhas, praga e fungos. Além disso, o contrato de parceria com a Embrapa e a Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras), celebrado em 2002, foi possível contar com o suporte de pesquisa científica para a oferta de novas cultivares de forrageiras. Fruto dessa pesquisa com a Unipasto e com

Diretor comercial da Santa Rita Sementes, Pierre Patriat base na Lei de Proteção de Cultivares, a Santa Rita Sementes também vem ofertando cultivares protegidas aos agropecuaristas, como os Panicum maximum BRS Quênia, BRS Zuri e BRS Tamani, as Brachiárias BRS Piatã, BRS Ipyporã e BRS Paiaguás e o Cajanus Cajan (Feijão Guandu). “Essas novas cultivares estão permitindo à pecuária uma melhor diversificação das pastagens.

Hoje a pastagem com uma só cultivar pode trazer prejuízos diante de ataques de pragas ou doenças. A opção de várias cultivares permite ao pecuarista ter uma produção a pasto mais diversificada e rentável”, afirma Pierre, lembrando que cada cultivar protegida possui pontos fortes, particularidades e indicações próprias, sempre com vantagens competitivas em relação às outras.

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SAFRA 19/20 MARCADA POR INCERTEZAS E CAUTELA DIVULGAÇÃO

melhor aproveitamento de terras com menos produtividade. “O mercado de soja não está com um valor agregado bom para cobrir os custos, que subiram muito”, explica. A inserção da pecuária na propriedade também ajuda a acabar com o ciclo de pragas e doenças nas lavouras. No caso da sua propriedade, Carmen conta que trabalha com o ciclo completo da pecuária bovina, com cria, recria e engorda. “A gente sempre quer desenvolver nossa atividade com cautela, mas de forma muito bem-feita”, analisa. Nesse começo de junho, geravam apreensão a alta dos custos de produção, a reação do mercado em relação à Reforma da Previdência, ao anúncio do novo Plano Safra e ao aparecimento de um caso atípico do mal da vaca louca em Mato Grosso. “Vejo que todo mundo está vendo esse cenário com preocupação e cautela”, afirmou Carmen. Os Schneider ainda enfatizam a importância de um Plano Safra, garantido pelo Governo Federal, condizente com as necessidades do setor, já que nem todos os produtores têm o dinheiro necessário para desenvolver a produção. “Apesar de tudo, nós damos graças a Deus por nosso trabalho, por ter conseguido educar os filhos e poder continuar nessa atividade, correndo riscos, mas buscando sempre o equilíbrio”, enfatiza Carmen. DIVULGAÇÃO

Os preparativos para a safra 2019/2020 de soja já estão encaminhados em Mato Grosso, mas as incertezas ainda pairam no setor. Uma das grandes preocupações do segmento é a escalada do aumento do custo de produção, aliado a variáveis ainda incertas do mercado. Atuando há 50 anos na agricultura, sendo 43 deles em Rondonópolis, o casal de agricultores Carmen Clarice e Airto Schneider já viveu os mais variados altos e baixos do setor. E a próxima safra, apesar de não ser projetada pela crise, vem sendo encarada com preocupação e cautela. Carmen e Airto já estão preparados para o cultivo da soja desta próxima safra, mas com diminuição de área. Eles já estão com os pedidos de insumos todos efetivados, seja de adubos, sementes, defensivos, entre outros. Nesta temporada, decidiram fazer a transferência de uma parte da área de soja para a pecuária. Conforme Carmen, a decisão pela transferência de área para a pecuária se deve a fatores como as dificuldades enfrentadas no mercado da soja e a busca da diversificação da propriedade, com um

Em sua propriedade em Rondonópolis, Carmen Schneider, o agrônomo João Batista e esposa Katia, e o seu filho Everton

“ESTA SERÁ UMA SAFRA BASTANTE DIFICULTOSA!” Com custos de produção subindo muito, em torno de 10% a 15% em dólar, e um mercado de venda da produção abaixo do verificado no ano passado, com preços em torno de 10% a 15% menores, a safra 2019/20 de soja tende a ser bastante dificultosa, segundo avaliação da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). O presidente da Aprosoja-MT, Antônio Galvan, avalia que existe uma expectativa bastante pg 22

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frustrante por parte do produtor rural e que a perspectiva da nova safra não está boa. Ele observa ainda que o setor vê com preocupação o cenário mundial, a exemplo da relação comercial entre China e Estado Unidos, dos estoques de soja dos norte-americanos e do andamento do plantio da safra deles, até então com excesso de chuva. Outra preocupação dos produtores mato-grossenses é com a indefinição do Governo Fe-

deral em relação à fixação da tabela de fretes, que tem onerado muito a produção. “O que a gente tem recomendado muito aos produtores é cautela nesse momento. Quando surgir algo no mercado de venda futura, no qual o produtor veja cobertura dos custos de produção e garantia de renda mínima, que possa ir fechando negócios”, orientou Galvan. O gestor técnico do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, .


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avalia, por sua vez, que o mercado para próxima safra de soja é marcado pela incerteza. “O cenário tem deixado o produtor apreensivo, principalmente devido ao aumento dos custos e dos preços que não subiram na mesma proporção”, aponta. Entre os itens que alavancaram o aumento no custo de produção, Cleiton enumera principalmente os macronutrientes e defensivos, em função da valorização do dólar e pela indexação desses produtos em dólar. Os custos variáveis de produção, como fertilizantes, defensivos e transporte, tiveram uma alta de 9,7% em relação à safra passada. Segundo dados do Imea, os custos fixos de produção, como depreciação de máquinas e manutenção de benfeitorias, por sua vez, tiveram aumento de 16,7%. Agora o custo operacional,

que é a soma dos custos variáveis e dos fixos, chegam a registrar uma alta de 10,4% em relação à temporada passada. Quanto ao mercado de preços, Cleiton atesta que não está tão animador, considerando os contratos futuros e a relação de troca (custos divididos por produtividade). “Vejo a necessidade de cautela, que os produtores façam a análise dos próprios custos, verifiquem o seu ponto de equilíbrio e façam uma estratégia de comercialização”, recomenda.

Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan: “O que a gente tem recomendado muito aos produtores é cautela nesse momento”

APESAR DOS PESARES, PROJEÇÃO É DE AUMENTO DE ÁREA pela posição mais cautelosa dos produtores, visto que a cotação da oleaginosa segue se recuperando após forte queda em abril e maio, em conjunto com as incertezas da guerra comercial sino-americana”, consta no relatório. Em relação à produtividade, esta foi projetada em 56,28 sc/ha, uma evolução de 0,43% em comparação à da safra anterior. Assim, apesar do menor crescimento, a produção no Estado foi estimada em 32,83 milhões de toneladas, ficando 1,02% acima da safra anterior. Ao observar de forma regional a primeira estimativa de soja para a safra 19/20, a equipe do Imea repassou que pode-se notar que quatro das sete regiões do Estado têm uma expectativa de rendimento maior que a da última safra. Dentre elas, pode-se destacar a região centro-sul, que teve a maior variação, com 1,65%, e produtividade estimada em 55,3 sc/ha. Já entre as regiões com as maiores produtividades projetadas, pode-se destacar a norte e a

médio-norte, com 57,1 sc/ha e 57,0 sc/ha, respectivamente. Cabe ressaltar que a região norte foi a que obteve a maior média do Estado na safra anterior e, mesmo com o menor rendimento na safra 19/20, se mantém na liderança no quesito. Em nível estadual, a produtividade foi estimada em 56,28 sc/ha, o que a configura como a segunda maior da série histórica. “Contudo, cabe salientar que esta primeira projeção representa o sentimento inicial do mercado, podendo assim ter alterações até a conclusão da colheita”, afirma o levantamento do Imea. Agora, analisando a comercialização, o órgão relata uma recuperação das cotações da soja na bolsa CME-Chicago, aumento dos prêmios portuários, e também pelo dólar, refletindo na valorização do grão no mercado mato-grossense. Essa recuperação nas cotações também repercutiu na comercialização da safra 19/20, que alcançou 19,54% do volume negociado nessa primeira semana de junho.

Gestor técnico do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer: “O cenário tem deixado o produtor apreensivo, principalmente devido ao aumento dos custos” Conforme os primeiros números da próxima safra, divulgados neste mês pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as projeções são de um pequeno aumento de área plantada com a oleaginosa, mas nada expressivo. De acordo com o instituto, a área total a ser semeada no Estado ficará em aproximadamente 9,72 milhões de hectares, representando um aumento de 0,59% quando comparada com a área da safra 18/19, sendo o menor avanço já registrado na série histórica. “Este pequeno aumento pode ser pautado pg 24

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GCOM/MT

As projeções são de um pequeno aumento de área plantada com soja na safra 2019/20


COMEMORAÇÃO DE 1 ANO DA CONCESSIONÁRIA MASSEY FERGUSON DIVULGAÇÃO

Centro Oeste Máquinas é a concessionária Massey Ferguson para a região de Rondonópolis e Cuiabá

A Centro Oeste Máquinas comemorou agora em maio de 2019 um ano como concessionária Massey Ferguson para a região de Rondonópolis e Cuiabá. Após a experiência no segmento de máquinas usadas e seminovas, a empresa registra a satisfação de ter introduzido novamente a representação dessa conceituada marca para os agricultores e pecuaristas da região. O diretor geral da empresa, Dauri Leomir

Krauspenhar, aponta que a nova concessionária conseguiu resgatar a credibilidade da Massey Ferguson, após um certo período que a marca ficou sem representação oficial no mercado local. Nesse período de um ano, a Centro Oeste Máquinas, concessionária Massey Ferguson, vem mostrando o seu diferencial no atendimento, com uma equipe jovem e capacitada,

modernas instalações, com eficiente departamento de peças, com reposição de emergência e logística de recebimento em até 24 horas, e setor de pós-venda, com equipe de mecânicos treinada pela fábrica. Dauri atesta que os resultados vem superando as expectativas e metas, pois os produtores estão vendo a marca como opção segura no mercado. Contudo, diante do potencial da região, a concessionária projeta que tem muito trabalho e muito a crescer. “Estamos muito satisfeitos e convictos de que neste ano de 2019 vamos superar nossas metas, contando com a colaboração dos clientes”, avaliou ele, agradecendo a confiança dos produtores e pecuaristas e fazendo um convite para conhecer a nova estrutura da empresa e o completo portfólio dos novos produtos Massey Ferguson. Além de concessionária Massey Ferguson, a Centro Oeste Máquinas continua atuando com a venda de máquinas e tratores usados e seminovos. O endereço é a Avenida dos Transportes, 1879, no Distrito Industrial Vetorasso, contato pelo fone 066.3422.0504, e pelo site www.centrooestemaquinas.com.br.

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A TRAJETÓRIA DE UMA EMPRESA DE SUCESSO EM AUDITORIA DE PRODUÇÃO A partir do sentimento de solucionar as manchas produtivas focando na distribuição dos insumos na dose correta e no lugar necessário, surgiu a faísca da missão APMAX. Iniciada em 1998, ocorreram várias transformações em suas bases e nomes até chegar finalmente ao nome APMAX em 2005, porém a ideia inicial de solucionar as manchas produtivas permaneceu forte durante todos esses anos. A empresa sempre evoluiu tecnologicamente e, em 2007, desenvolveu softwares de análises próprios que finalmente alcançaram o objetivo inicial de identificar e tratar pontualmente as deficiências produtivas com perfeição, proporcionando ao cliente, após a auditoria, uma produção total de no mínimo 25% maior e uniforme, se tornando a empresa pioneira em tecnologia no que comumente é chamado de Agricultura de Precisão. Devido ao seu sucesso de resultados, rapidamente a empresa conquistou clientes em todo o território nacional e países vizinhos na América Latina. Ao mesmo tempo, a empresa foi aprimorando suas tecnologias, transcendendo a “Agricultura de Precisão” e se tornando uma Auditoria na Produção muito superior aos seus concorrentes, até o ponto de se tornar pioneira mundialmente em tecnologia na área.

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José Plínio Felipe de Carvalho, gerente comercial da APMAX: empresa tem uma história de mais de 8 milhões de hectares monitorados e analisados

Mas qual o segredo por trás desse sucesso? A APMAX trabalha com geração de informação georeferenciada, que é analisada constantemente a fim de atualizar os parâmetros de seus sistemas e identificar alterações nos índices que garantem a produtividade de acordo com a cultura e o ambiente em questão. Durante toda sua história, já são mais de 8 milhões de hectares monitorados e analisados. Como toda companhia de sucesso, a APMAX possui um quadro de colaboradores capacitados que lutam pelos resultados dos seus clientes. Hoje a empresa conta com mais de 200 funcionários direta e indiretamente em todo o mundo, trabalhando continuamente para levar até o cliente o que há de melhor em Auditoria na Produção. O comprometimento da empresa com o meio ambiente e a busca constante em trazer novas soluções de apoio ao dia a dia dos clientes são fortes pilares que fizeram a APMAX chegar ao patamar atual e que a farão ir ainda mais longe. Para o futuro, a empresa espera até em 2021 expandir seus negócios para o mercado oriental e reconquistar sua presença na Europa e, claro, aumentar mais sua representatividade nas regiões em que já faz parte.

ANÁLISES LABORATORIAIS DE SOLO CONFIÁVEIS DESDE 2003 Sediada em Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso, a Tecsolo é um laboratório de análises físico-químicas voltadas para fertilidade do solo e seus afins. Possui os selos de qualidade em análise de solo PAQLF, da Embrapa Solos, e do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e em análise de tecido vegetal, pela ESALQ (Programa Interlaboratorial de Análise de Tecido Vegetal), bem como registro no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para análise de fertilizantes e corretivos agrícolas. A empresa está no mercado desde 2003 prestando serviços de alta qualidade à comunidade, principalmente a do agronegócio. Inicialmente, atendia apenas os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com alguns anos de prestação de um excelente serviço, a Tecsolo teve sua expansão para os estados de Goiás, Bahia, Tocantins, Maranhão, Pará, Piauí, Acre e Roraima. Seu crescimento exponencial teve como apoio o crescimento das áreas correlacionadas da empresa, como por exemplo dos setores de Agricultura de Precisão, profissionais na área de controle ambiental e profissionais que atestam a qualidade de Nutrientes Animais. Atualmente, a empresa conta com pg 26

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uma infraestrutura capaz de atender mais de 7.500 amostras mensais, com projeção da construção de uma nova sede até 2021, que aumentará a capacidade para 60.000 amostras mensais. Dentre as análises desempenhadas pelo laboratório estão: * Análise Química e Física de Fertilidade do Solo; * Análises de Tecido Vegetal; * Análise de Fertilizantes (Mineral, Orgânico, Organo-mineral e Foliar); * Análise de Corretivos Agrícolas (Calcário e Óxidos); * Rações e Sais Minerais; * Gesso Agrícola.

Rogério Mateus, gerente administrativo da Tecsolo: “a empresa sempre trabalhou em proporcionar resultados fiéis e confiáveis para nossos clientes”

O gerente administrativo da Tecsolo, Rogério Mateus, destaca que cada análise é de suma importância para resolução de problemas e tomada de decisão das áreas requerentes, seja para verificar a fertilidade do solo e da planta, seja para atestar a qualidade da matéria-prima do fertilizante, ração e calcário, ou de seus produtos acabados. “E para isso a empresa sempre trabalhou em proporcionar resultados fiéis e confiáveis, o que resultou no fortalecimento da marca perante nossos clientes”, assegura o profissional.


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COMO AS USINAS DE ETANOL DE MILHO TÊM REVOLUCIONADO MATO GROSSO SECOM-MT

As usinas de etanol têm ajudado a viabilizar o milho de segunda safra no Estado, com a maior produção do Brasil Dez anos atrás era notório o desalento dos produtores de milho no Estado de Mato Grosso diante dos baixos preços da cultura. Era preciso ficar de olho no subsídio do governo e, ainda assim, muitas vezes, não se cobria nem o preço mínimo. Hoje, o cenário é outro: a cultura do milho protagoniza uma revolução na economia de Mato Grosso, voltando a trazer esperança aos produtores de milho. Essa mudança nos rumos do setor tem sido gerada em função da viabilidade das usinas de etanol de milho, que tem se multiplicado no Estado. As usinas de etanol de milho tem gerado uma verdadeira euforia nas regiões onde têm se instaladas. Na verdade, acredita-se que elas têm sido responsáveis pelo mais forte processo de agroindustrialização do Estado de Mato Grosso nos últimos 20 anos. E essa ascensão, perceptível no momento principalmente no médio-norte do Estado, tem uma relação direta com a demanda crescente de etanol no Brasil, em função principalmente da nova política de preços da Petrobras, implementada pelo Governo Federal a partir de 2016, que parou de subsidiar o preço da gasolina, que começou a refletir o custo de produção. Assim, a gasolina passou a ter preço real, bem mais alto ao consumidor. Nesse cenário, o presidente-executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o produtor mato-grossense Ricardo Tomczyk, explica que o etanol passou a ser um produto mais valorizado e viável, despertando uma oportunidade gigante para o Estado de Mato Grosso, por conta da enorme produção estadual de milho. Para se ter uma ideia, Mato Grosso é o maior produtor de milho do Brasil. Na safra 2018/19, foram 4,741 milhões de hectares de área plantada com milho no Estado, um crescimento de 2,67% sobre a safra anterior, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A estimativa de produção é de 29,365 milhões de toneladas, um crescimento de 6,46% sobre a safra anterior. Com a mudança na política de preços de compg 28

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bustíveis, houve um aumento bastante forte de demanda pelo etanol hidratado, aquele que substitui a gasolina no veículo. E o etanol de milho vem tendo vantagem sobre o etanol de cana-de-açúcar em função da situação do setor sucroalcooleiro, que teve enormes problemas advindos da época de preço subsidiado da gasolina e que se arrastam até hoje. Consequentemente, o setor sucroalcooleiro tradicional ainda tem dificuldades em fazer novos investimentos para produção de etanol, bem como para aumentar o plantio de cana-de-açúcar, cultura que demora bastante para ser implantada e para estabilizar a produção. Por sua vez, os números e a realidade vista aos olhos dos mato-grossenses mostram que o milho é abundante no Estado, tornando-se uma excelente opção de matéria-prima para produção de etanol hidratado. Não por menos, as usinas de etanol têm

ajudado a viabilizar o milho de segunda safra no Mato Grosso. Ricardo Tomczyk aponta que as usinas de etanol são uma demanda importante que estão surgindo, sendo atualmente algo bastante representativas para a economia estadual. “Com certeza, essas usinas de etanol vão ajudar bastante na estabilização dos preços do milho durante todo o ano, porque criam uma demanda constante. Elas demandam milho o ano todo e vão trazer essa estabilidade de preços, principalmente nas regiões onde estão se instalando”, analisa o presidente da entidade. A viabilidade do milho, então, passa pela industrialização dessa produção dentro do Estado. O entendimento é que, quanto mais milho industrializado mais estabilidade de preços, mais geração de empregos e mais arrecadação para o Estado serão gerados. Apesar da crescente demanda pelo milho mato-grossense, essa procura ainda é muito pequena diante da imensidão da produção estadual. Isso quer dizer que o espaço para o crescimento das usinas de etanol de milho em Mato Grosso é muito grande, com muito ainda a ser explorado. Diante da proximidade da produção, atualmente tem havido, em um primeiro momento uma concentração das usinas de etanol de milho e de novos projetos da área no médio-norte do Estado. Contudo, a expectativa é que, em um segundo momento, as indústrias possam descentralizar sua atuação um pouco, considerando que haverá uma superconcentração de empresas nessa atividade em uma mesma região. “Entendo que todas as regiões que produzem milho no Estado tem potencial de terem usinas de etanol. É um tipo de indústria que tem crescido bastante rápido e vai ocupar todas as regiões de Mato Grosso no médio prazo. Num curto prazo, especificamente no médio-norte, onde concentra 45% da produção de milho no Estado. Então, é natural que os primeiros projetos se instalem naquela região”, diz Ricardo. DIVULGAÇÃO

Presidente-executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem),o produtor Ricardo Tomczyk: “Essas usinas de etanol vão ajudar bastante na estabilização dos preços do milho durante todo o ano”


USINAS DE ETANOL DE MILHO POR TODO O ESTADO DIVULGAÇÃO

Atualmente tem havido uma concentração das usinas de etanol de milho e de novos projetos na área no médio-norte do Estado. Na foto, a unidade da FS Bionergia, em Lucas do Rio Verde

As primeiras usinas em Mato Grosso a operarem com milho para produção de etanol foram unidades flex, ou seja, indústrias de cana-de-açúcar tradicionais que também passaram a produzir o novo combustível. Foi em 2012, na cidade de Campos de Júlio, que a primeira usina, a Usimat, a partir da produção flex, passou a produzir etanol de milho no Estado. Depois vieram a Usina Libra, na cidade de São José

do Rio Claro, e a Usina Porto Seguro, da cidade de Jaciara, ambas flex. A primeira usina de grande porte “full”, totalmente dedicada à produção de etanol de milho no Estado fica em Lucas do Rio Verde, sendo a FS Bionergia, que já está construindo uma segunda planta na cidade de Sorriso e que deve entrar em operação em fevereiro do próximo ano. Uma terceira unidade

A RIQUEZA GERADA PELAS USINAS DE ETANOL DE MILHO DIVULGAÇÃO

Construção das usinas de etanol tem gerado emprego e criado euforia econômica nas regiões onde tem se instalado. Na foto, unidade da Inpasa, na cidade de Sinop Além do etanol (anidro e hidratado), as usinas de etanol em Mato Grosso estão sendo vistas como grande otimismo devido à alta valorização dos seus produtos, como o DDG (farelo de milho), de grande aceitação no mercado de alimentação animal, o óleo de milho, que pode ser usado para ração animal ou para refino e, assim, na alimentação humana) e também na cogeração de energia elétrica. O presidente-executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o produtor Ricardo Tomczyk, observa que todas essas usinas de etanol de milho demandam uma geração muito grande de

vapor para movimentação do processo industrial, o que pode ser aproveitado na cogeração de energia elétrica, cuja parte da produção é usada na própria indústria e o excedente vendido no sistema de distribuição de energia. Como se vê, essas usinas vem exercendo grande importância não só para os municípios que as abrigam, mas para o Estado de Mato Grosso, considerando ainda a crise financeira enfrentada. Vale observar esse ganho econômico considerando o milho, uma cultura de baixíssimo valor agregado e hoje exportado em maior parte sem agregação de valor.

da FS Bionergia está sendo iniciada. Há ainda em construção da unidade da Inpasa, na cidade de Sinop, que deve entrar em operação no começo deste segundo semestre. Esta mesma empresa, em parceria com o Grupo Etanol, está iniciando a construção de uma segunda planta em Nova Mutum. Essas duas unidades, ressalta-se, são bastante grandes. Contudo, os projetos de usinas flex continuam florescendo no Estado. Assim está prevista a operação de uma usina flex no município de Campo Novo dos Parecis, da Etamil, do Grupo Coprodia, em fase final de construção. Vale observar que outros municípios possuem potencial para ter usinas flex, como Nova Olímpia, através da Itamarati, e Barra do Bugres, através da Barralcool, que estão planejando investir na área. Há ainda projetos de instalação de usinas nas cidades de Primavera do Leste e Campo Novo do Parecis. Além disso, a União Nacional do Etanol de Milho (Unem) aponta que existem grupos estudando projetos no Araguaia e no Xingu e também na região de Rondonópolis, mas no médio prazo, ou seja, em um segundo momento de aproveitamento do milho, mas também como viabilidade. E tem até produtores por trás de projetos de usinas nessa área. Um exemplo é o projeto de iniciar a construção agora no meio do ano de uma usina “full” na região de Nova Marilândia/Deciolândia, onde produtores rurais formaram a empresa chamada Alcooad. A Usina Etamil, do Coprodia, também é toda formada por produtores rurais. Outro projeto originado de agricultores está sendo estruturado na região de Sorriso.

Nessa nova onda, vários municípios têm recebido grandes investimentos na construção de grandes indústrias, gerando milhares de empregos tanto na parte da construção civil quanto na operação das unidades. Há ainda o incremento na arrecadação de ICMS, com um produto que antes seria exportado sem agregação de valor. Há ainda um fortalecimento de outras cadeias. No atual ritmo, projeta-se que as usinas de etanol de milho no Estado gerem em breve uma demanda de 10 a 15 milhões de toneladas de milho produzidas aqui no estado. Segundo Ricardo Tomczyk, as usinas de etanol de milho não funcionam isoladamente, apenas com o fornecimento do cereal. Precisam de uma grande quantidade de biomassa para abastecer as caldeiras e gerar vapor industrial. Assim, cria-se oportunidades para o setor de florestas plantadas se desenvolver, bem como outros tipos de biomassa, como restos de serraria, pó de serra e até caroço de algodão e brachiária. No caso do DDG (farelo de milho), é altamente valorizado na pecuária, com garantia de expressiva produtividade para o gado. E as perspectivas são de que esse ciclo virtuoso continuem, uma vez que inúmeras fábricas estão em construção ou em projeto, se valendo do setor de biocombustíveis em aquecimento. Um chamariz deve ser o Renova Bio, um programa de incentivo aos biocombustíveis no Brasil, que tende a fortalecer a demanda de consumo do etanol hidratado. A Unem avalia que a substituição do combustível fóssil deve ser cada vez maior, gerando oportunidade para usinas de etanol e para os produtores de milho.

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Solus Agricultura de Precisão

INTEGRAÇÃO ENTRE TECNOLOGIAS AGRÍCOLAS E MEIO AMBIENTE

Com atividades iniciadas em 2007, a Solus Agricultura de Precisão apresenta como principal serviço a coleta de solo georreferenciada e mapeamento da fertilidade, com a finalidade de encontrar e corrigir falhas na produção. É uma das empresas pioneiras nessa área de agricultura de precisão e mapeamento de nematóide em Mato Grosso. Os profissionais Neviton Leandro Nogueira, Feliciano Raimundo e José Raimundo estão por trás do segmento de agricultura de precisão da Solus, que se tornou hoje uma referência nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. A produção dos mapas de fertilidade do solo tem gerado nesse período redução de custos e aumento de produtividade para os clientes. Anualmente, contabiliza o mapeamento de fertilidade de mais de 150 mil hectares e de nematóide em mais de 30 mil hectares. Outro serviço ofertado pela empresa é o de assessoria ambiental, prestada pelos engenheiros florestais Marcus Mancuso e Kellton Nogueira, com os mais diversos trabalhos realizados, a exemplo de licenciamento, georreferenciamento, inventário florestal, laudos técnicos, planos de exploração florestal, perícias ambientais e fundiárias, autorização provisória de funcionamento (APF), entre outros. Além da produtividade e lucratividade, o respeito a legislação ambiental hoje é uma necessidade no campo. Assim, a Solus conta com profissionais com larga experiência no setor ambiental, garantindo adequação às necessidades legais e agilidade nos serviços. Um pg 30

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ficar falhas nutricionais da planta e manchas de nematoides que afetam a produção na lavoura, gerar mapas de aplicação em taxas variáveis de fertilizantes, regulador de crescimento, herbicidas, dentre outros produtos. Além da agricultura, presta serviços na área da pecuária, na identificação de pastagens degradadas e em atendimento a projetos ambientais. A Solus também passou a atuar na área de nutrição animal, através da representação de uma das mais conceituadas marcas do setor: a Presence, com produtos para equinos, peixes, suínos, bovinos de corte, além de completa linha pet. Dessa forma, um dos grandes diferenciais da Solus Agricultura de Precisão tem sido a oferta de tecnologias em diferentes áreas de produção, de forma integrada e com foco na qualidade e geração de resultados. Não por menos a empresa mantém até hoje clientes que vem desde a sua fundação.

dos grandes campos de atuação hoje está na adesão de produtores ao Cadastro Ambiental Rural (SIMCAR) e o georreferenciamento de imóveis rurais, resolvendo toda parte Benefícios da agricultura de precisão na burocrática e ambiental das correção do solo e adubação: propriedades rurais. A empresa também vem · Diagnóstico Preciso da Fertilidade do Solo. ofertando as imagens aéreas, · Recomendação de Adubação e Correção em Taxa Variável. em tempo real, captadas por · Otimização no uso dos Fertilizantes e Corretivos. Veículo Aéreo Não Tripulado · Uniformização da Fertilidade do Solo durante os anos. (VANT), através das imagens · Uniformização da Colheita. em RGB e NDVI obtidas pelo · Maximiza Lucros e Minimiza Danos ao Meio Ambiente. Vant, sendo possível identi-

Empresa oferece assessoria ambiental e imagens aéreas em tempo real captadas por VANT


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Ferramentas e soluções

O PAPEL DA COMUNICAÇÃO NO AGRONEGÓCIO Conhecido como Celeiro do Brasil, Mato Grosso possui uma estreita relação com o agronegócio, tornando-se o principal estado produtor de grãos do país. Cada vez mais, com investimentos em tecnologia e pesquisas, a produção do estado tende a crescer e tornar-se ainda mais forte e competitiva no mercado mundial. A agricultura moderna tem se posicionado como um setor altamente qualificado, tecnológico e organizado. E com todo esse avanço e crescimento o mercado passa a exigir um posicionamento claro das marcas que estão atuando nesse setor. É aí que entra uma gestão eficiente de comunicação dentro do agronégocio para fortalecer e proporcionar maior visibilidade das marcas, com a intenção de aproximar o consumidor e melhorar o relacionamento com o cliente.

PHOTO BY JOAO MARCELO MARQUES ON UNSPLASH

“Atualmente as empresas enfrentam uma acirrada competição não só com seus produtos e serviços, mas também com estratégias e posicionamentos junto aos seus clientes. E, claro, não seria diferente com as empresas do agronegócio”, diz Marcelo Mecena, publicitário e gestor da agência Amarelolaranja. E é dentro desse contexto que o empresário

do setor agro precisa lançar mão de ferramentas que o auxiliem no posicionamento da sua marca. “O papel da agência de comunicação é justamente esse, envolver-se no mercado e no negócio de seus clientes, entendendo e propondo soluções em marketing e comunicação que sejam eficazes aos objetivos traçados, que ofereça suporte e apoio mercadológico, proporcionando uma vantagem competitiva para seus clientes”, explica o publicitário. E é dessa forma que a assessoria em comunicação e marketing pode se tornar uma ferramenta de mudança, alterando uma situação inicial de desvantagem e pouca expressão mercadológica para um posicionamento claro, forte e eficaz, ao provocar um realinhamento estratégico da sua marca e produto, e consequentemente a sua diferenciação diante do seu mercado consumidor.

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Mercado

PREÇOS EM ALTA DO MILHO FAVORECEM EXPORTAÇÕES Mesmo com a soja tendo seu lugar garantido na produção mato-grossense, tudo aponta para o milho como uma grande aposta para a próxima temporada agrícola no Brasil, em função do novo cenário internacional. As cotações do milho na bolsa de Chicago registram agora em junho o maior patamar dos últimos 5 anos. Apesar de o Brasil estar no caminho de uma produção histórica do cereal, o mercado tem sido influenciado por chuvas excessivas nos Estados Unidos, os maiores produtores e exportadores globais, o que gerou um atraso recorde no plantio e quebra de safra. Nesse contexto, para a safra 19/20, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os negócios já estão a todo vapor, com reportes indicando 15,26% da produção vendida. Tal volume de milho comercializado nesse período é atípico para o Estado de Mato Grosso, dado a forte valorização nas cotações do dólar e da bolsa de Chicago para jul/20 no período, enquanto que, na média dos últimos cinco anos, as vendas do cereal apresentavam um avanço de apenas 2,42%. Com a recente valorização nas cotações

ARQUIVO SECOM/MT

As vendas do milho para a exportação estão mais favoráveis nesse momento em relação ao ano passado

da bolsa de Chicago e do dólar proporcionando maior competitividade no mercado externo, enquanto que em Mato Grosso o preço começa a ser pressionado pela entrada da colheita, as vendas do milho mato-grossense para o mercado externo têm sido favorecidas,

com grande parte das regiões do Estado apresentando adiantamento na comercialização das safras 18/19 e 19/20. Esse cenário se mantendo, segundo os analistas, vai impactar na formação da próxima safra.

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Prevenção para o agro e a indústria

COMPLIANCE TRABALHISTA EVITA PASSIVOS E PREJUÍZOS DIVULGAÇÃO

prática da tradicional assessoria jurídica. “No Compliance, o profissional não fica apenas dentro do seu escritório esperando ser consultado, mas vai para dentro da empresa para estabelecer um checklist de erros e possíveis soluções para evitar passivos trabalhistas”, argumenta. O êxito do programa de Compliance Trabalhista, no entanto, conforme Edmar Porto, requer o engajamento e vontade dos dirigentes da empresa para proporcionar uma organização completamente de acordo a legislação. O processo envolve também desde a análise do objetivo social para correto enquadramento sindical e normas coletivas, passa pela gestão de Recursos Humanos e chega à Gestão Corporativa, com os dirigentes, e na assessoria do dia a dia nas condutas e na tomada de decisões na empresa com fins trabalhistas e financeiros, trazendo mais tranquilidade no ambiente de trabalho, em detrimento do cumprimento da legislação.

Advogado Edmar Porto: “No Compliance, o profissional vai para dentro da empresa para estabelecer um checklist de erros e possíveis soluções para evitar passivos trabalhistas”

O Compliance Trabalhista vem cada vez mais ganhando visibilidade e aplicabilidade entre as empresas na atualidade, inclusive em Rondonópolis. O programa estabelece a ideia de evitar passivos trabalhistas, se valendo de medidas preventivas na empresa para reduzir possíveis prejuízos futuros. Compliance é uma palavra inglesa, que em português significa conformidade. É a obrigação de estar atuando de acordo as leis, jurisprudência, súmulas, regulamentos internos e externos, a fim de diminuir os riscos da empresa nas relações de trabalho. Segundo o advogado Edmar Porto, especialista na área empresarial, o Compliance Trabalhista, apesar de ainda pouco conhecido, já vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Ele explica que a concepção, de forma mais genérica, começou a partir da Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e da Lei Anticorrupção, mas acabou se estendendo para outras áreas, envolvendo a gestão do direito coletivo e individual do trabalho nas empresas. Edmar Porto diz que a intenção principal do Cumpliance, nas empresas, é fazer um trabalho para diminuir ou até evitar passivos trabalhispg 36

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tas. “O advogado que atua nesta área faz um trabalho de verificação nos vários setores da empresa, indo desde o Departamento Pessoal, o Recursos Humanos, até a propriedade rural, o canteiro de obras e ou local de produção, orientando na prevenção de eventuais riscos, como os de acidentes de trabalho, ocorrência e desenvolvimento de doença ocupacional e até mesmo agindo como moderador em eventuais desentendimentos entre empregado e empregador, enfim, atua de forma preventiva em tudo aquilo que possa dar ensejo numa futura ação trabalhista. O profissional revê os contratos de trabalho, a forma de contratação, os custos da folha de pagamento, a apuração da verba de natureza salarial e de natureza indenizatória para uma possível desoneração, também avalia o controle da jornada de trabalho, modalidades de dispensa, punições, entre outras questões”, explica. Nesse sentido, o Compliance Trabalhista tem uma participação frequente dentro da empresa. Além do plano de trabalho programado dentro da empresa com foco preventivo, o profissional também desempenha junto aos funcionários e dirigentes um papel de esclarecimento de dúvidas e emissão de pareceres, sempre que solicitado. Contudo, é preciso diferenciar essa

Entre as medidas utilizadas no Compliance Trabalhista também estão canais de denúncia, políticas de advertências, relatórios, avaliações de desempenho, treinamentos, palestras, elaboração de regimentos internos e códigos de ética. Em empresas com a adoção dessa cultura, Edmar Porto atesta que é possível verificar a redução no número de reclamações trabalhistas, com diminuição de custos, e uma adequação à Reforma Trabalhista, que veio para deixar mais equilibrada a relação entre patrão e empregado. Ainda que haja passivo, atesta que a empresa terá mais instrumentos para se defender. Sendo certo que as empresas que adotarem o Compliance Trabalhista estarão mais protegidas, com a consequente redução da judicialização.

OBJETIVOS DO COMPLIANCE TRABALHISTA: Demonstrar as estratégias para evitar passivos trabalhistas para a empresa por meio de técnicas de Compliance Trabalhista; Elaboração de Procedimentos internos de rigorosa observância à legislação e à jurisprudência trabalhista; A Efetiva vigilância (interna e externa) de seu cumprimento.


CONSTRUTORA AMOROSO, COMPROMISSO COM PRAZO E QUALIDADE

Proprietário da Construtora Amoroso, Alessandro Amoroso Referência na construção civil, a Construtora Amoroso atua há 22 anos no mercado de obras comerciais e industriais em geral, executando barracões, prédios e armazéns para os variados setores. Ao longo desse período, tem garantido ao mercado pontualidade, qualidade e honestidade na execução dos serviços. A empresa surgiu em um espaço ainda na Rua XV de Novembro, próximo à Avenida Presidente Médici, em Rondonópolis. Com o tempo, foi crescendo junto com Rondonópolis e Mato Grosso, ga-

nhando nome, credibilidade e hoje possui serviços nos estados do Pará, Tocantins, Bahia, Pernambuco, Rondônia, além de Mato Grosso. O proprietário da Construtora Amoroso, Alessandro Amoroso, conta que a empresa foi, ao longo dos anos, diversificando a atuação, passando a dispor também de fábrica de pré-moldados, metalúrgica e usina de concreto com produção de concreto usinado, garantindo toda estrutura própria para a sua produção. A Construtora Amoroso trouxe a primeira má-

quina autoconcreteira de Rondonópolis, uma inovação no ramo da construção civil, sendo a mais moderna e completa do mercado. Isso proporcionou uma verdadeira central móvel de concreto, concebida e projetada para transportar e misturar, autocarregável, totalmente autônoma e 4x4 off-road. Com essa inovação, a empresa consegue ter concreto a qualquer hora e em qualquer lugar, possibilitando inclusive o atendimento de obras e construções em áreas de difícil acesso, inviáveis de serem atendidas pelas centrais de concreto e os caminhões betoneiras convencionais. Com compromisso na execução das obras dentro do prazo e respeito aos clientes, a Construtora Amoroso tem forte clientela na agricultura/agronegócio e no setor de transportes, mas também tem muitos clientes nos setores do comércio e da indústria, executando desde pequenos a grandes projetos. Além da agilidade, pontualidade e qualidade, Alessandro conta que a empresa é conhecida pelo bom preço. Em seu portfólio, a Construtora Amoroso contabiliza até barracões e armazéns com 12 mil m² de área construída, com tecnologia inovadora. O empresário comanda hoje uma equipe de quase 200 funcionários, que, somados aos terceirizados, chegam a 250 funcionários. Essa trajetória de sucesso, segundo ele, também é fruto de muita dedicação, sendo necessário agradecer aos clientes e a toda sua equipe de colaboradores. E a Construtora Amoroso almeja continuar crescendo, entregando obras com sua marca registrada, observando existir um mercado que tem muito a crescer, principalmente pelo potencial do agronegócio. Atualmente, possui sede localizada na Avenida Pedro Caetano Rodrigues, 5443, Distrito Industrial Augusto Bortoli Razia (saída para Campo Grande/ MS), em Rondonópolis.

Base da Pontual Transportes, construída pela Construtora Amoroso

Unidade de produção de pré-moldados da Construtora Amoroso

Estruturas da Agropastoril Jotabasso - Fazenda Verde, erguidas pela Construtora Amoroso

Prédio comercial no bairro Cidade Salmen, executado pela Construtora Amoroso

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Fábrica de celulose

O PROJETO QUE TENDE A MUDAR A ECONOMIA DE UMA REGIÃO Com a economia em retração nos últimos anos, o projeto de consolidação de uma grande fábrica de celulose volta a trazer ânimo para os moradores da região do município de Alto Araguaia (MT), a cerca de 205 quilômetros de distância de Rondonópolis. O projeto prevê o aporte de US$ 3,4 bilhões apenas na construção da fábrica, o que deve se configurar como o maior investimento privado a ser efetivado em Mato Grosso. Os números projetados por esse novo investimento são impressionantes. A empresa Euca Energy pretende concretizar em Alto Araguaia a maior fábrica em linha contínua de celulose do mundo, com produção de 2 milhões de toneladas de celulose por ano. A fase de construção almeja chegar a picos de contratação de 8 mil pessoas. A operação da fábrica prevê a geração de 1.200 empregos diretos, além de 3.200 empregos diretos na área florestal. Contudo, vale observar que, na silvicultura, calcula-se que para cada emprego direto haja outros 10 indiretos.

ILUSTRATIVA

Fábrica deve se configurar como o maior investimento privado a ser efetivado em Mato Grosso

O COMEÇO DAS FLORESTAS PLANTADAS NA NOSSA REGIÃO FOTO – DIVULGAÇÃO

As regiões de Rondonópolis e de Alto Araguaia se destacam na produção de eucalipto em Mato Grosso O setor de florestas plantadas hoje passa desapercebido na economia de Mato Grosso. Atualmente destacam-se a produção de eucalipto, na região de Rondonópolis e Alto Araguaia, e de teca, na região oeste e norte do Estado. No caso do eucalipto, na verdade, há uma superoferta de madeira no Estado. Um dos problemas é que onde está havendo um crescimento da demanda por madeira de eucalipto, no caso no médio norte do Estado, em funpg 38

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ção dos altos investimentos em usinas de etanol de milho, não há muito plantio de floresta com esse viés. Já na região de Rondonópolis e Alto Araguaia, o setor enfrenta um problema: a demanda de madeira é menor do que a oferta. Um dos precursores no plantio de floresta plantada na região de Rondonópolis foi o produtor Gilberto Goellner, que hoje tem cerca de 7 mil hectares, e na região de Alto Araguaia o produtor José Marcos de Andrade, que tem hoje cerca de

12 mil hectares. E o plantio foi fomentado com a necessidade de alimentar as caldeiras das fábricas que iam se instalando nas cidades, principalmente grandes esmagadoras de soja. O eucalipto também surgiu com uma forma de ocupação de áreas degradadas ou de pastagens de baixo valor agregado. Contudo, apesar das oportunidades iniciais, com o tempo, esse plantio foi crescendo e chegou ao ponto da produção ficar maior do que a demanda existente, gerando um problema a ser resolvido. Estima-se que a área plantada com eucalipto na região perfaça cerca de 35 mil hectares. Nesse meio tempo, os produtores dessa cultura tiveram a ideia de se unir e formaram a Cooperflora, em 2011, uma cooperativa que surgiu com a intenção de propiciar melhorias técnicas, maior integração, melhorar a produção e a produtividade, promover discussões e desenvolver o mercado. Além disso, a cooperativa também foi uma forma de buscar redução de impostos, melhorar a organização e a capacidade de negociação. A Cooperflora tem 54 produtores associados nos estados de Mato Grosso e de Goiás. O maior benefício gerado foi agregar valor à produção. Ainda assim, o problema de superoferta de madeira na região de Rondonópolis e Alto Araguaia continuou. Da mesma forma, persistiu a busca de novos mercados para a produção.


A ALAVANCADA DO SETOR DE FLORESTAS PLANTADAS NA REGIÃO Com superoferta de madeira, preços não tão adequados para o investidor e com necessidade de encontrar novos mercados, os produtores de florestas plantadas na região passaram a enfrentar um novo desafio: o de viabilizar a atividade e o seu futuro no Estado. Com isso, começaram a ser feitos estudos com foco na viabilidade dessa produção. O produtor Gilberto Goellner deu o pontapé nos estudos com o objetivo de encontrar novos mercados para a produção de florestas plantadas na região. Assim, começaram as visitas e buscas em torno de expe-

riências diversas em outros estados e países, avaliando outras cadeias de negócios com o eucalipto. O diretor de planejamento estratégico da empresa Euca Energy, Marcelo Ambrogi, lembra que foi pesquisado o setor de madeira serrada, no sul da Bahia, para produção de móveis, construção civil e exportação; de madeira compensada e pinos de eucalipto, no Uruguai; além de estudo na área de geração de energia elétrica baseada na produção de cavacos. Em paralelo, foram estudadas as condições regionais e o mercado regional.

A empresa Poyry Tecnologia, que atua na área de consultoria e engenharia, concluiu que a região de Alto Araguaia possui um potencial muito bom para a produção de celulose, o que permitiria obter boa classificação dentro das empresas de menor custo de produção, viabilizando um dos maiores e melhores projetos nesse segmento do mundo. Assim, as análises e estudos concluíram que uma fábrica de celulose seria a melhor alternativa para a cultura, se constituindo no maior e melhor negócio que o Brasil possui em termos de silvicultura.

A CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO DA FÁBRICA DE CELULOSE NA REGIÃO DIVULGAÇÃO

Marcelo Ambrogi, Gilberto Goellner, Kleib Henrique, José Marcos e Vanderson Fernandes, que estão atuando no projeto da fábrica de celulose em Alto Araguaia As análises em torno da viabilidade de uma fábrica de celulose em Mato Grosso começaram ainda em 2013. Os trabalhos também incluíram viagens a vários países da Ásia e Europa, com foco na receptividade do projeto junto a possíveis investidores. Com os bons resultados, houve então uma preocupação em contratar uma empresa de consultoria, para confecção de um projeto detalha-

do do novo investimento. A partir dos estudos de viabilidade concluídos, houve a decisão pela constituição da Euca Energy, a empresa a desenvolver e consolidar o projeto da indústria de celulose, que tem como fundador e CEO o produtor rural e empresário Gilberto Goellner, baseado em Rondonópolis. O engenheiro José Marcos, de Alto Araguaia, é mais um sócio da empresa.

Comparado com outras iniciativas, a Euca Energy, segundo os idealizadores, está entre os três principais projetos na área de celulose do Brasil. “O estudo de viabilidade nos colocou entre os melhores projetos em relação a custo no mundo. Entre os últimos projetos, em relação a custo, o nosso será o mais baixo”, atesta o diretor de planejamento estratégico, Marcelo Ambrogi. Para erguer a unidade fabril apontada como a maior do mundo em linha contínua, a Euca Energy decidiu contratar um banco de investimento americano, o Morgan Stanley, objetivando fazer a busca do aporte de investidores estratégicos nacionais e internacionais. Através da captação de investidores estratégicos, que já atuam no setor e fazem aporte de recursos, é que o projeto deve ser consolidado. E a receptividade em torno do projeto está sendo muito positiva, segundo os idealizadores. Na primeira fase, conforme a Euca Energy, houve cerca de 30 empresas interessadas de todo o mundo nesse projeto mato-grossense. Isso porque, segundo o repassado, a cada dois anos o mercado internacional precisa de 2,2 milhões de toneladas de celulose. “Então, nosso projeto está focado em uma janela de mercado, porque as fábricas entram e cobrem uma demanda de mercado futuro. Nesse projeto, estamos focando uma janela de mercado que estará aberta entre 2021 e 2022”, argumenta Marcelo Ambrogi.

OS GANHOS DA REGIÃO COM UM INVESTIMENTO EXPRESSIVO Inicialmente, a fábrica de celulose a ser instalada em Alto Araguaia pretende comprar madeira para efetivar sua operação e, em paralelo, começar a plantar em áreas próprias e arrendadas. Há a

intenção ainda de desenvolver um programa de fomento ao plantio, voltado para pequenos produtores, com transferência de tecnologia. A estimativa é que a unidade conte com 60% de plantio próprio,

35% de plantio de parceiros e 5% através de fomento ao plantio. A fábrica, quando em atividade, deve demandar 182 mil hectares de florestas plantadas. Além da .

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expansão da silvicultura na região, com fomento ao negócio de aquisição de terras, o investimento deve representar geração de impostos e movimentação da economia regional, principalmente da cidade de Alto Araguaia. Toda a produção será voltada para exportação, principalmente para a Ásia. A escolha de Alto Araguaia para sediar o projeto não foi em vão. Conforme os estudos realizados, a cidade apresenta disponibilidade de terras mais baratas, com condições próprias para produção de eucalipto. Ao todo, dez locais foram

estudados para sediar o projeto. Alto Araguaia também oferece vantagem logística, com proximidade do terminal ferroviário da cidade, conexão com linha elétrica, no caso a Subestação da Usina Couto Magalhães, e captação de água, perto do Rio Araguaia. Além de tudo, possibilita expansão da unidade fabril, podendo até duplicar a produção. Segundo o estudo, o solo e o clima da cidade mato-grossense são melhores do que em Três Lagoas (MS), atualmente um grande centro produtor de celulose. Com o terminal ferroviário a 20 quilôme-

tros de distância, há negociações para que futuramente haja um ramal ferroviário até a fábrica. Segundo os diretores da Euca Energy, o projeto de Alto Araguaia não tem volta. No momento, aguarda apenas a licença ambiental para o começo da construção. Nesse sentido, já deu início com o EIA-RIMA junto ao Governo do Estado, necessitando da liberação, num primeiro momento, da Licença Prévia pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O objetivo é que em dezembro de 2021 a fábrica possa entrar em operação, devendo começar a construção da unidade no final deste ano ou início de 2020. Diante de números superlativos, a primeira fábrica de celulose de Mato Grosso é vista com uma redenção econômica para Alto Araguaia, que vive um momento muito complicado. A empresa também já articula a expansão dos serviços do Sesi/Senai no município com uma estrutura para preparar a mão-de-obra necessária. Até a cidade de Rondonópolis, por ser o polo regional mais próximo, será beneficiada indiretamente com esse projeto, com o fornecimento de serviços, de mão-de-obra e também uso do Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”.

Soluagri

OFERTANDO SOLUÇÕES AGRÍCOLAS AO PRODUTOR RURAL A TRIBUNA

Fábio dos Santos Luz, gerente de vendas da Soluagri: empresa rapidamente conquistou mercado devido aos resultados excelentes obtidos por suas soluções em campo

A Soluagri surgiu a partir de uma oportunidade do mercado aberta pela empresa principal do grupo: a APMAX, que realiza Auditoria na Produção, tendo como resultado uma análise detalhada dos ajustes necessários para obtenção de uma produção maior e uniforme. Por pg 40

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sua vez, muitos produtos que seriam necessários para essa correção não existiam no mercado na formulação necessária para atingir esse objetivo. Assim, a Soluagri foi criada com o propósito de proporcionar os produtos necessários para

o resultado pleno da Auditoria na Produção, já que não adianta descobrir a solução se não há meios e recursos de aplicá-la. Desta maneira, a Soluagri não trabalha com produtos tradicionais, mas sim com soluções específicas advindas da análise prévia da necessidade do produtor, sendo assim verdadeiras soluções agrícolas. Criada em 2017, a empresa rapidamente conquistou mercado devido aos resultados excelentes obtidos por suas soluções em campo, levando a expansão destas para o pós plantio, ou seja, soluções que auxiliam a produção durante o amadurecimento da planta e focadas em ingredientes naturais. Algumas delas combatem pragas sem o uso de inseticidas e ao mesmo tempo proporcionam nutrientes necessários para o crescimento forte das plantas e o aumento do peso dos grãos. Coordenada por um especialista que atua há 32 anos na área de fertilidade de solo, a Soluagri está sempre modernizando e investindo para levar até seus clientes soluções inovadoras, baratas, eficientes e eficazes, prezando pelo aumento do lucro, preservação do solo e preservação ambiental.


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SAIBA COMO OBTER O ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS A TRIBUNA

Os engenheiros Cláudio Hessel e Mayne Ribeiro, da Work Safety - Combate a Incêndio, atuam na elaboração de projetos, execução e treinamentos de egurança contra incêndio e pânico É de conhecimento de todos que as empresas devem possuir o Alvará do Corpo de Bombeiros, sejam elas de pequeno, médio e grande porte. O Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso, por meio da Lei 10.402/2018, traz as informações necessárias para o Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, normalmente conhecido pela sua sigla PSCIP. O engenheiro de segurança do trabalho Cláudio Hessel, especialista em Combate a Incêndio e Pânico, da empresa Work Safety – Combate a Incêndio foi ouvido pela Revista A TRIBUNA sobre o assunto. Para as empresas ou indústrias, o PSCIP se subdivide em dois tipos: Procedimento Simplificado (PS) e Processo Técnico (Ptec). Todas as edificações com área de até 750 m² e que atendam os demais requisitos exigidos em norma podem solicitar o seu alvará pelo Procedimento Simplificado (PS). “Esse procedimento é rápido e prático, deve-se apresentar os documentos exigidos, pagar uma taxa e o seu Alvará sai na hora com validade de um ano, lembrando que o proprietário deverá instalar extintores, iluminação de emergência e placa de sinalização de rota de fuga”, explicou o engenheiro Cláudio Hessel, da Work Safety. Já o Processo Técnico (Ptec) é para as edificações que possuem áreas superiores a 750 m² e que não se enquadram como Procedimento Simplificado (PS). Para esse processo, Cláudio Hessel esclarece que o proprietário ou responsável pela edificação deve procurar um profissional ou empresa especializada para a elaboração do projeto de segurança contra incêndio e pânico. Esse projeto é protocolado no Corpo de Bombeiros para análise e posteriormente a aprovação. Após a aprovação do Processo Técnico (Ptec), o proprietário ou responsável pela edificação deve executar as medidas de seguranças contra incênpg 42

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dio e pânico previstas em projeto, que normalmente são os hidrantes, alarme, placas de sinalização, iluminação, aberturas para as rotas de fugas, que são as saídas de emergência, o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente chamado de para-raios, entre outros. “Ressaltamos a importância de uma boa empresa especializada para a execução do seu projeto, pois além da mão-de-obra, a escolha do material a ser empregado na obra também precisa ser de qualidade, caso contrário, os transtornos só estarão começando, necessitando sempre de manutenção. Lá na ponta o barato sairá caro”, alertou o engenheiro Cláudio Hessel, da Work Safety. É importante exigir, após a execução dessas medidas, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do executor. Depois que os preventivos já foram instalados é hora de treinar a equipe para manusear esses equipamentos. A norma técnica do Corpo de Bombeiros

NTCB 34 possui dois tipos de Brigada de Incêndio: o Tipo I e o Tipo II. No seu projeto, o PTec estará especificando qual é o tipo de Brigada de Incêndio que deverá atender a sua edificação e a carga horária. Além do Corpo de Bombeiros, as empresas credenciadas à corporação podem ministrar esse treinamento. “As empresas credenciadas conseguem atender de forma rápida, prática e com investimento mais acessível que o Corpo de Bombeiros por serem privadas”, informa Cláudio Hessel. Com todas essas etapas do PTec concluídas: projeto, execução e treinamento, é o momento de solicitar a Vistoria do Corpo de Bombeiros para a liberação do Alvará de Segurança Contra Incêndio e Pânico (ASCIP), que tem validade de dois anos. Destaca-se que para todos os serviços solicitados junto ao Corpo de Bombeiros deve-se emitir uma Taxa de Segurança Pública (TASEG), de acordo com a área construída ou a construir e sua ocupação. As empresas enquadradas como MEI (Microempreendedor Individual) são isentas da TASEG. O Prof. Me. Cláudio Hessel frisa a importância desses preventivos de combate a incêndio e, principalmente, de uma equipe bem treinada para manusear, evacuar e prestar os primeiros atendimentos aos ocupantes da edificação. “Podemos citar como exemplo o incidente ocorrido no CIE, onde a informação que tivemos é que a própria brigada conseguiu controlar ou extinguir o incêndio antes do Corpo de Bombeiros chegar”, ressaltou. Nesse contexto, o profissional enfatiza a relevância de um bom projeto, uma boa execução e um bom treinamento, não só com o objetivo de ter o Alvará de Segurança Contra Incêndio e Pânico (ASCIP), mas para proteger o patrimônio e, sobretudo, os ocupantes que ali prestam serviços ajudando no desenvolvimento da empresa ou indústria. “Somos felizes em saber que contribuímos de alguma forma para salvar vidas e patrimônio. Muitos ainda se limitam dizendo que a edificação dele nunca pegou fogo, que o extintor está lá e nunca usou e etc. Entretanto esquecem que na edificação tem vidas e essas vidas não tem preço”, analisou o engenheiro da Work Safety.

Fachada da Work Safety - Combate a Incêndio, na Vila Aurora


A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO NO AGRONEGÓCIO Tem sido cada vez mais presente na realidade das famílias que exercem a gestão de propriedades rurais através do patriarca, que, numa situação de morte natural ou mesmo numa fatalidade, os herdeiros acabam se vendo em um marasmo de problemas que parecem não ter fim, estando obrigados a sofrer com processos de inventário, conflitos internos entre filhos sobre divisão de bens, além de possíveis perdas financeiras em decorrência da burocracia e alta carga tributária, o que acaba ocasionando até mesmo a paralisação da atividade rural. Sobre o assunto, os advogados Lucas Braga Marin, Eduardo Gonçalves e Bruno César Coelho, explicam melhor como podem as famílias se prevenirem contra tais problemas. Segundo os profissionais, existem mecanismos jurídicos legais que permitem minimizar a burocracia do processo de transmissão dos bens para os her-

deiros, e um destes meios – considerado por eles um dos mais eficazes – é a chamada Holding Familiar, realizada através da constituição de uma pessoa jurídica que administrará os bens e a atividade rural da família. Eles explicam que esta pessoa jurídica será formada por pai, mãe e herdeiros, que serão sócios entre si, com divisão das cotas de capital social e atribuições de funções administrativas internas. A empresa será a detentora do patrimônio através da integralização dos imóveis no seu capital social, e seus sócios – pais e filhos – serão gestores do empreendimento, trazendo assim uma profissionalização da atividade rural,

sendo os herdeiros preparados para manter o legado que o patriarca deixará através do empreendimento. “Com o planejamento sucessório, pode se estabelecer que o pai fique apenas no usufruto das cotas do capital social e administrando a sociedade, estabelecendo direitos e garantias para que ele continue tendo o poder de decisão em vida. Com a sua morte, extingue-se o usufruto, retornando o direito de propriedade para a sociedade, onde os demais sócios passarão a gozar dos direitos e obrigações decorrentes dela, sem que haja necessidade de inventário para este processo. Assim, é importante destacar que, a ideia do planejamento sucessório é, justamente, precaver um eventual falecimento dos patriarcas, com estratégias e métodos legais, visando organizar a transmissão e a gestão do patrimônio aos herdeiros”, finalizam os advogados. Dr. Bruno César Coelho

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Rondonópolis

O SEGUNDO MAIOR PÓLO INDUSTRIAL DE MATO GROSSO

O setor industrial de Rondonópolis hoje é marcado pela diversificação, contudo, mantém como base o agronegócio

O município de Rondonópolis se constitui no segundo maior pólo industrial de Mato Grosso, conforme dados de 2015 elabora-

dos pela Federação das Indústrias do Estado (FIEMT). O valor da atividade industrial do município chegava a R$ 2,328 bilhões*, ficando

atrás apenas do valor da atividade industrial da capital Cuiabá, com R$ 3,618 bilhões*. A atividade industrial de Várzea Grande chegava a R$ 1,056 bilhão*. O setor industrial de Rondonópolis hoje é marcado pela diversificação, contudo, mantém como base o agronegócio. Entre as principais atividades da indústria rondonopolitana estão o processamento de grãos, especialmente a soja, o processamento/mistura de fertilizantes, a produção de nutrição animal, a indústria de bebidas, o processamento de carne, produção de embalagens, entre outras. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segundo segmento mais importante em Rondonópolis é o industrial, atrás do setor de serviços (incluindo o comércio). Vale informar que, atualmente, o município conta com seis distritos industriais, incluindo o complexo do terminal da ferrovia e o minidistrito de Vila Operária. * Refere-se ao Valor Adicionado Bruto/VAB, ou seja, o Produto Interno Bruto/PIB menos impostos.

ESMAGAMENTO DE SOJA O município de Rondonópolis é apontado como o maior pólo de processamento de soja do Brasil, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. A maior unidade de industrialização de soja da Bunge no Brasil está em Rondonópolis, inaugurada em 2002 e que já passou por várias ampliações. A unidade local concentra processamento de algodão e de soja, além de refinaria e envase de óleo vegetal. Outra fábrica tradicional nesse ramo em Rondonópolis é da ADM, com plantas de processamento de soja, de produção de biodiesel, glicerina e ácidos graxos. A unidade de processamento de grãos em Rondonópolis é apontada como a maior do grupo. A Cofco Agri (antiga Noble) também tem uma planta de esmagamento de soja em Rondonópolis, onde também tem uma fábrica de biodiesel. Está sediada no terminal ferroviário, sendo apontada como a maior exportadora de soja de Mato Grosso. Uma outra empresa que atua na cidade é a Caibiense, no Jardim Rui Barbosa, com esmagamento de caroço de algodão e refino de óleos. BIODIESEL – A cidade também é um importante centro produtor de biodiesel, com destaque para a fábrica da ADM, apontada pg 44

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Unidades da ADM e da Bunge (foto), juntamente com a Cofco, fazem de Rondonópolis o maior pólo esmagador do Brasil

como a maior planta desse segmento do país, com capacidade de produção diária de aproximadamente 1.200 toneladas métricas.

As empresas Cofco, no terminal ferroviário, e Caibiense também são produtoras de biodiesel em Rondonópolis.


POLO MISTURADOR DE FERTILIZANTES DIVULGAÇÃO

As fábricas misturadoras de fertilizantes são uma das grandes empregadoras no município. Nas imagens, unidade da Fertipar e Península

A partir da localização estratégica, sendo porta de entrada para Mato Grosso, o Estado de maior produção de grãos do Brasil, Rondonópolis sedia o maior número de unidades misturadoras de fertilizantes em âmbito estaual. As fábricas com atuação em Rondonópolis impulsionam a importação de bens, fazendo com que o município se mantenha como o

maior importador de Mato Grosso, tendo como principais itens adquiridos os insumos utilizados na composição de fertilizantes/adubos e produção agrícola. As mais diversas empresas do ramo possuem unidades em Rondonópolis, como Mosaic, Fertipar, Península, Yara do Brasil, Sudoeste, Heringer, Araguaia e Andali. A planta local da Fertipar Mato Grosso,

por exemplo, é uma das maiores empresas do Brasil em volume de vendas. Um novo e recente investimento na área se deu neste ano, com a operação das atividades da JM-Link no terminal ferroviário, com mistura e recebimento de fertilizantes, que possibilita ainda o retorno da carga de Santos/SP com fertilizantes, podendo abastecer o Estado.

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NUTRIÇÃO ANIMAL FOTO – SENAI/MT

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Setor de frigoríficos e abatedouros de carne bovina aparece com destaque no setor industrial. Na foto, a Agra Agroindustrial

SETOR DE CARNES

Ao longo dos anos, o município também concentrou inúmeras fábricas de ração animal

Ao longo das décadas, Rondonópolis também se tornou um dos mais importantes centros de produção de nutrição animal da região Centro-Oeste. Esse diferencial foi galgado se valendo da demanda de Mato Grosso, detentor do maior rebanho bovino do Brasil. A área de produção de rações animais em Rondonópolis é referência para grandes produtores de Mato Grosso, além de gerar emprego e renda localmente. Empresas como Coperphós,

Nutripura, Agroceres/Novanis, Suprenorte, Zootec, Nutrideal e MJ atuam no município. As fábricas sediadas em Rondonópolis abastecem todo o Mato Grosso, além de diferentes estados do Brasil, com nutrição para bovinos, aves, equinos, suínos e peixes. A força do setor despertou até o interesse de grandes empresas de renome internacional, como a aquisição em 2016 do controle da Novanis pela Agroceres Multimix.

O setor de frigoríficos e abatedouros de carne bovina aparece com destaque no setor industrial de Rondonópolis. Uma das empresas que se sobressai é a Agra Agroindustrial, frigorífico instalado às margens da BR-163, na saída para Campo Grande (MS), que possui grande atuação na exportação de carnes. A unidade se figura como uma das maiores empresas no setor em faturamento do Brasil e está projetando expansão no abate, segundo informado à reportagem. A antiga planta do Mataboi, também na saída para Campo Grande, na BR-163, foi adquirido pelo FrigoEstrela, passando a operar como unidade de abate de bovinos da empresa desde o ano passado. Em uma escala menor, a cidade também possui o Frigorífico Rondonópolis, na zona rural. O Superfrigo, na BR-364 saída para Pedra Preta (MT), desativou sua produção.

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DIVERSIFICAÇÃO Prefeitura, ela é a indústria hoje com maior peso na formação do Valor Adicionado de Rondonópolis, sendo a unidade que mais contribui para ICMS. A produção de rótulos e embalagens plásticas também chama a atenção na indústria local, principalmente com uma grande unidade da Bemis (antiga Dixie Toga), próximo ao parque de exposições. Nessa mesma área, a cidade possui a Artfex, bastante ativa e que vem projetando aumento da produção, segundo informado pela Prefeitura. Na área têxtil, houve um grande baque com a paralisação da Santana Textiles, no Anel Viário, que produzia jeans índigo e chegou a ser a maior empregadora da iniciativa privada. Apesar disso, o setor tem hoje a TBM Textil, em frente ao Aeroporto Municipal, com produção de fios. Unidade da Bemis Rondonópolis

Apesar de ter base no agronegócio, a indústria de Rondonópolis ganhou boa diversificação principalmente devido ao fator logístico, com fácil acesso rodoferroviário para diferentes regiões do Brasil. No setor de bebidas, a principal referência é a fábrica da Cervejaria Petrópolis, na BR-163, saída para Campo Grande. Segundo informação da

Unidade da TBM Têxtil Rondonópolis

As pequenas indústrias de peças íntimas e uniformes do município também viraram referência, com dezenas de confecções formalmente estabelecidas. O sonho do segmento é contar com um

TERMINAL INTERMODAL

Em um investimento de R$ 206 milhões, o terminal ferroviário de Rondonópolis passa por uma expansão em sua estrutura

O Complexo Intermodal de Rondonópolis, um loteamento com várias empresas de médio e grande porte atuando em torno da ferrovia, localizado na saída para Campo Grande, virou um novo distrito industrial no município. Entre próprios e prestadores de serviços, a estimativa é que o terminal ferroviário gere atualmente cerca de 3 mil empregos. Segundo a Prefeitura, o terminal ferroviário hoje é responsável por entre 20% a 25% da arrecadação do Município. Ali se constituiu o maior terminal ferroviário da América Latina, que recebe até 1.500 caminhões por dia com volume anual de 18 milhões de toneladas. É desse complexo que parte o escoapg 46

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mento de quase metade da safra mato-grossense para o porto de Santos. O espaço tem a atuação de empresas nos segmentos de líquidos, como gasolina, etanol, diesel e biodiesel, planta esmagadora de grãos, o maior terminal de granel do Mundo, fábrica de mistura e recebimento de fertilizantes, posto de combustível e operação de contêineres, possibilitando a movimentação de qualquer tipo de carga. E ainda tem um projeto de ampliação em execução no terminal, visando aumentar a descarga e o embarque no terminal a partir de novos investimentos. Ao todo serão investidos cerca de R$ 206 milhões em novas estruturas no terminal. A capacidade de armazenamento vai passar de 45 mil toneladas para 120 mil toneladas. Serão instaladas três tulhas extras e construída uma nova linha ferroviária, possibilitando um aumento de 60% nas operações de carregamento de vagões, passando de 900 para 1.400 vagões por dia. Serão construídos dois novos armazéns, quatro novas moegas e cinco novas balanças rodoviárias, além de adequações e investimentos em infraestrutura. Graças ao terminal, Rondonópolis também se tornou um importante centro de distribuição de combustíveis para a região Centro-Oeste, com bases das empresas Raízen, Ipiranga e agora Teciap (bandeira branca), que deve começar a operar neste meio de ano. A base da Petrobras, que seria a maior delas, está com a construção suspensa desde as denúncias da Lava Jato. Além de trazer o combustível, as empresas levam com o trem o biodiesel produzido na região.

centro atacadista para fomentar as vendas. Outros segmentos da indústria são formados por pequenas e médias empresas, indo desde a área de alimentação, fundição, gráficas, beneficiamento de arroz e café, metalúrgica, equipamentos para agricultura e pecuária, artefatos de concreto e fibrocimento, limpeza, carrocerias, móveis, entre outros.

MAIOR EXPORTADORA E IMPORTADORA Fruto de um agronegócio forte e um setor industrial bastante expressivo, Rondonópolis é um dos principais exportadores do Brasil. No ano passado, a cidade se figurou como a principal exportadora de Mato Grosso. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o município registrou em 2018 exportações no valor de US$ 1,335 bilhão. Com esse resultado, Rondonópolis apareceu como o 39º maior exportador do Brasil, em 2018. O segundo lugar em exportações de Mato Grosso ficou com o município de Sorriso, com US$ 1,083 bilhão exportados no mesmo período. Rondonópolis ficou ainda com o título de maior importador do Estado de Mato Grosso em 2018, assim como efetivado nos anos anteriores. Neste ano de 2018, o município apresentou US$ 631,5 milhões em produtos adquiridos do exterior, representando 39,6% das importações estaduais. Nos cinco primeiros meses de 2019, Rondonópolis aparece como o segundo maior exportador de Mato Grosso, com vendas na ordem de US$ 571 milhões, estando nesse período atrás da cidade de Sorriso.


ESPECIALISTA EM BOMBAS HIDRÁULICAS NA REGIÃO SUL DO ESTADO A Casa das Bombas é referência em bombas hidráulicas em Rondonópolis e região. Essa empresa de sucesso começou suas atividades no ano de 1984, em Rondonópolis, através do seu fundador Lempi Saikkonen. As atividades foram iniciadas ainda na Avenida Amazonas, no Centro, atuando a princípio também com ferramentas e ferragens. Com o tempo, a empresa foi se especializando no segmento de bombas de água para os diversos fins. Com a morte do fundador em 2001, a Casa das Bombas começou a ser gerida por seus sucessores e passou a atender na Rua Fernando Corrêa da Costa e, por último, com o crescimento da região e da demanda de serviços, mudou para amplas e próprias instalações, nos altos da Rua Arnaldo Estevão. Atualmente, atua na venda de diversas marcas de bombas de água, bem como assistência técnica e venda de peças; na manutenção de bombas e rodas hidráulicas, com oficina própria e experiente mão-de-obra; e ainda na elaboração e montagem de projetos de irrigação para o campo, com técnicos especializados. A empresa possui hoje até clientes na área de irrigação no norte de Mato Grosso.

A TRIBUNA

A Casa das Bombas está localizada na Rua Arnaldo Estevão, 3060, no Jardim Guanabara Entre os produtos bastante em evidência e ofertados pela Casa das Bombas estão as mangueiras de gotejamento e os canos PEAD, da Tigre, voltados especialmente para galerias pluviais, substituindo as galerias de concreto, com menor custo de mão-de-obra e menor tempo de instala-

ção. Além da tradição e inovação na área, continua prezando pela qualidade no atendimento e na prestação de serviços. Também oferece condições de pagamento facilitadas, em até quatro vezes no cartão de crédito ou no crediário próprio, dependendo do valor.

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CADASTRO POSITIVO FACILITARÁ ANÁLISE DE CRÉDITO, DIZ CDL DIVULGAÇÃO

porque a pessoa pode ir no seu banco e nos concorrentes para saber qual propõe o melhor negócio”. Thiago lembrou que a CDL de Rondonópolis está pronta para atender as pessoas e tirar dúvidas a respeito do novo cadastro. “Estamos acompanhando todos os processos para orientar e informar adequadamente a população, estamos trabalhando o assunto nos nossos canais, site, mídias sociais e também nos nossos programas Varejo em Foco na TV Cidade Record e Rádio Shalom”.

O Cadastro Positivo agora reunirá todos os CPFs e CNPJs ativos no Brasil, o que facilitará a análise de dados para a concessão de crédito e crediários para os clientes das empresas de todos os ramos. O sistema já existente em vários países terá o impacto de modificar as negociações porque com base nesta nota de score, o cliente poderá comprovar que é bom pagador e negociar juros mais baixos. Além disso, é esperada uma queda na inadimplência dos consumidores que atualmente atinge 62,6 milhões de pessoas no país, a maioria com dívidas em média de R$ 3 mil, segundo dados do SPC Brasil. Em Rondonópolis, a inadimplência em maio somoua R$ 36,6 milhões. A expectativa de uma melhora no mercado a partir da liberação do score do Cadastro Positivo, que tem como base os dados do Banco Central, é grande. A nova ferramenta irá proporcionar uma análise do histórico de pagamento dos clientes, ou seja, vai bem além do monitoramento de compras e de inadimplência disponível até então pelos bancos de dados. O sistema monitora os pagamentos feitos por boletos bancários que vão desde as despesas mensais com água e luz até o pagamento de financiamentos de casas e automóveis, como também, cartões de crédito. Cada empresa ou pessoa, terá um score, uma nota com base neste histórico de pagamentos que será mostrada para quem for ceder o crédito. Quando forem necessários mais dados a respeito do potencial de pagamento do consumidor, ele liberará essas informações para a empresa ou banco em que estiver em negociação. Para o Sistema Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que trabalha há pg 48

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16 anos para a liberação do Cadastro Positivo neste modelo, o sistema irá melhorar a análise para a concessão de crédito para os clientes das lojas, facilitando o processo e assegurando uma venda mais segura, tendo em vista que a venda é um sistema que só é encerrado no pagamento total do que foi adquirido. O presidente da CDL de Rondonópolis, Thiago Sperança, destaca que antes os bons pagadores acabavam pagando a mesma taxa de juros que os maus pagadores, mas com essa nova ferramenta terão como negociar juros diferenciados, mais baixos porque possuem o instrumento que indica o histórico de tudo que pagou ao longo dos últimos anos e a cultura de pagar os boletos na data de vencimento. “O Cadastro Positivo é bom para todos os lados e também uma forma de estimular a concorrência e de baixar os juros dos bancos,

COMUNICAÇÃO A CDL de Rondonópolis é destaque com os programas Varejo em Foco, que vai ao ar na TV Cidade Record todos dos sábados ao meio-dia e também às segundas, quartas e sextas, no mesmo horário na Rádio Shalom, sempre trazendo para os ouvintes e telespectadores assuntos relativos a economia e às finanças, tanto para empresas quanto para as pessoas. Thiago destaca que o investimento em comunicação é essencial para que as empresas avancem nos processos para se tornarem mais modernas, tendo em vista que hoje até mesmo as fazendas precisam emitir nota fiscal eletrônica, o que demanda investimento em tecnologia. “Temos feito um trabalho impactante e com resultados positivos, podemos dizer que estamos na agenda do rondonopolitano e queremos avançar mais. Fizemos um novo estúdio para a televisão e queremos que nosso público participe conosco dos nossos programas. A informação de qualidade constrói credibilidade e confiança. E essa é uma face do nosso trabalho, informar, além de representar a classe lojista e disponibilizar ferramentas para facilitar os negócios das empresas”.

Varejo em Foco inova, e já é referência em informação na TV aberta e no rádio


PARANÁ PEÇAS AGRÍCOLAS COMPLETA 10 ANOS ROBERTO NUNES

Empresário Armando Pintor Filho, proprietário da Paraná Peças Agrícolas

Em maio deste ano de 2019, a Paraná Peças Agrícolas completou 10 anos de atuação no mercado de reposição de peças agrícolas. Ao longo desse tempo, se consolidou como empresa especializada na comercialização de peças para máquinas agrícolas da linha JD, como colheitadeiras de grãos, tratores, plantadeiras, pulverizadores, peças para motores, filtros e lubrificantes. Sediada em Rondonópolis, essa história começou com o empresário Armando Pintor Filho, que tinha acumulado experiência de cerca de 20 anos na área de vendas de peças agrícolas. Vindo do estado do Paraná, onde nasceu, ele passou a atuar como vendedor de peças aos 15 anos, tendo passagens por várias empresas de nome dentro do município. Armando decidiu ter o negócio próprio e abriu a empresa em maio de 2009, em um pequeno escritório na Rua Arnaldo Estevão, ao lado do Hospital Regional. “Comecei a empresa pelo relacionamento e conhecimento que tinha com os clientes de onde eu trabalhei”, argumenta. Ele optou pela oferta diferenciada de peças originais e similares às originais, com preços competitivos. Nesse contexto, a Paraná Peças Agrícolas passou a se destacar entre os produtores da região, sendo uma alternativa ao mercado paralelo. Isso foi possível graças à estratégia de compra das peças dos mesmos fornecedores das montadoras de marcas conhecidas, praticando preços menores em relação ao mercado de peças. Armando iniciou a Paraná Peças Agrícolas com estoque zero, o que foi formando conforme os pedidos dos clien-

tes. Desde o princípio, a receptividade em relação à empresa foi muito boa, se valendo da qualidade dos produtos, o nome construído no setor de vendas e a forma de trabalho. “Oferecia o mesmo produto que as concessionárias, com a mesma qualidade, mas 20% a 30% mais barato”, atesta. Após um ano de atuação independente, Armando mudou a sede da empresa para o atual endereço, nos altos da Rua Fernando Correia da Costa, comprando o imóvel logo na sequência. Com o tempo, a clientela foi aumentando graças

à fórmula de trabalho e atendimento. “Além da qualidade das peças, cobro muito a qualidade no atendimento dos meus funcionários”, diz. Hoje a Paraná Peças Agrícolas abrange clientes em todo o Mato Grosso, além de cidades em Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, dispondo de uma logística de transporte eficiente para atender os clientes com segurança e rapidez em todo Brasil. A empresa se destaca por possuir um amplo estoque de peças para atender as diversas necessidades dos clientes, com três depósitos diferentes. Os clientes encontram atualmente na empresa os principais fornecedores do segmento agrícola, como rolamentos INA, Tinken, correias Gates, V.V. Romar Mann, lubrificantes, correntes Daido, Rex, filtros Fleetgard e Donaldson, mesmos fornecedores das montadoras de máquinas agrícolas. Nesse aniversário de 10 anos, a Paraná Peças Agrícolas está com o projeto de ampliação da loja, com vistas a melhorar a logística e o atendimento. “Temos uma perspectiva muito boa para o futuro do agronegócio. Quem está hoje no setor são profissionais que estão cada vez mais buscando novas tecnologias, conhecimento, aperfeiçoamento. E nós temos que acompanhar isso”, destaca. “Nesse aniversário só temos que agradecer muito aos clientes que confiaram, acreditaram e continuaram com nossa empresa, pois sem eles não estaríamos no patamar atual”, acrescenta o empresário.

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REFERÊNCIA EM MATERIAIS INDUSTRIAIS EM RONDONÓPOLIS E REGIÃO DIVULGAÇÃO

Equipe de profissionais da Gideoli Tubos, Válvulas, Conexões e Acessórios Industriais A Gideoli Tubos, Válvulas, Conexões e Acessórios Industriais é uma referência hoje no comércio de materiais industriais e controle de segurança em Rondonópolis e região, suprindo indústrias e

empresas dos mais variados segmentos. A empresa foi fundada em agosto de 1988 pelo empresário Gilson de Oliveira na cidade de Presidente Prudente (SP), inicialmente atuando

no ramo de ferragens e ferramentas. Contudo, com o tempo, reestruturou a área de atuação da empresa, passando a focar em soluções em tubos, válvulas e conexões industriais. Com o desejo de expandir os negócios para Mato Grosso, a Gideoli se estabeleceu em Rondonópolis no ano de 2006, onde a unidade passou a ser comandada pelo filho do fundador, Gilson de Oliveira Junior, e sua esposa, Cibele Aparecida de Oliveira, suprindo uma carência do mercado regional em materiais industriais. De lá para cá, a Gideoli não parou de crescer, acompanhando a demanda local e regional. A sede da empresa, por exemplo, ao longo do tempo, foi expandindo para os terrenos ao lado, com duas ampliações já realizadas. “Rondonópolis é hoje uma economia bem diversificada. O agronegócio e a indústria fomentam muito a região”, atestam os diretores. Atualmente, a empresa dispõe de tubos, conexões, válvulas, ferragens e acessórios em geral, além dos materiais para instalação de sistema de combate e prevenção a incêndio. A empresa também atende as necessidades do agronegócio e da construção civil, com produtos a pronta entrega.

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ESPECIALISTA EM PEÇAS PARA CAMINHÕES E CARRETAS A TRIBUNA

Equipe da Auto Molas da loja de Rondonópolis A Auto Molas vem se destacando no mercado de distribuição de peças para caminhões, carretas e utilitários em Mato Grosso. A empresa nasceu a partir da experiência de mais de 20 anos dos negócios da família no setor de reparação de veículos pesados. Os irmãos Gladstone (Tony) e André Brendler passaram a focar sua atuação no ramo de distribuição de peças para veículos pesados devido a

uma carência desse segmento de autopeças no mercado regional. O nome Auto Molas veio mais recentemente, há cerca de quatro anos, com a implantação da primeira loja na capital Cuiabá. E, após algumas mudanças, em fevereiro deste ano de 2019, o negócio de distribuição de peças também foi estabelecido em Rondonópolis.

Atualmente, a Auto Molas é especialista nas partes de suspensão, molas, amortecedores, molas pneumáticas, suspensão de gabine, coxins, componentes de cardans, componentes de freios, rodas, lanternas, cintas de amarração de carga, válvulas de ar, paralamas para caminhões e carretas. E o grande destaque da empresa é justamente contar com uma grande variedade de mercadorias e marcas. Para se ter uma noção, a empresa atende desde marcas menores e com pouca demanda até as marcas maiores e de maior demanda, tanto para caminhões das marcas Scania, Volvo, Mercedes e Iveco, quanto para carretas das marcas Randon, Guerra, Noma, Librelatto, Fachini, desde os modelos mais antigos aos mais novos, buscando sempre entender a necessidade do cliente. A Auto Molas também atende desde os pequenos clientes, como fazendeiros, autônomos, donos de utilitários, passando pelas oficinas mecânicas, até as grandes transportadoras de Mato Grosso, com um rápido serviço de entrega. Os sócios atribuem o sucesso da empresa à boa equipe de vendas, ao bom estoque de produtos e ao foco específico de atuação, com grande variedade de mercadorias. Em Rondonópolis, a Auto Molas fica localizada na Rua Santos Dumont, 1493, próximo ao Posto Masut, na Vila Goulart.

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Indústria

CONSTRUÇÃO SE FIRMA COMO RAMO DOS MAIS PROMISSORES DIVULGAÇÃO

Um dos ramos da indústria, a construção civil, tem se sobressaído na economia rondonopolitana em meio à crise que assola o Brasil. Nos últimos anos, não param de brotar os mais diversos empreendimentos em Rondonópolis, sejam loteamentos, condomínios fechados, edifícios residenciais ou grandes centros comerciais verticais. Mesmo diante da crise nacional, a construção tem se mantido em alta. Uma prova da força desse setor na economia local é que a geração de empregos formais neste ano de 2019 tem se sustentado, apresentando superávit, graças a construção civil. Para se ter uma ideia, os empregos gerados nos canteiros de obras lideraram as contratações na cidade no último mês pesquisado, no caso abril, assim como no primeiro quadrimestre do ano. Somente em abril deste ano o setor gerou um saldo de 175 vagas, a partir de 360 admissões e 185 demissões. O segundo setor com melhor saldo em abril, no caso o de serviços, teve um saldo de apenas 42 vagas. A partir da força da economia, atrelada ao agronegócio e cada vez mais diversificada, com fontes de renda em vários segmentos, o mercado de Rondonópolis não tem parado justamente pela grande demanda por residências, seja pelo déficit habitacional, de novos moradores chegando ou de

investidores na área. No segmento popular, um bom indicativo da demanda reprimida a ser atendida está no número de inscritos no programa de habitação popular da Prefeitura de Rondonópolis, com mais de 15.100 inscritos, de pessoas esperando a conquista da casa própria. Nesse cadastro, existe pessoa na espera de moradia desde 2002, mas a maioria é de pessoas com inscrição a partir de 2013. Quem enxergou o mercado a ser suprido no MURILO RÉGIS

O empresários Edy Veggi e Anderson Ferreira Farias, das construtoras Paiaguás e Farias, já construíram mais de 5 mil unidades em Rondonópolis

segmento da habitação popular em Rondonópolis, investiu nele e vem colhendo ótimos frutos são as construtoras Paiaguás e Farias. Os empresários Edy Veggi e Anderson Ferreira Farias informam que as construtoras Paiaguás e Farias já construíram mais de 5 mil unidades em Rondonópolis. No momento, estão em construção 1.580 unidades no Parque dos Condomínios Melchíades Figueiredo Miranda, ao final do prolongamento da Rua Rio Branco, dividido em quatro partes, sendo três condomínios fechados e um aberto. “Rondonópolis é um dos maiores potenciais do Brasil. A cada ano cresce mais; a construção civil não pára, tanto para classe baixa quanto alta”, avaliam. Entre os clientes do grupo, há muitos recém-casados, pessoas jovens ou casais de namorados. Anderson e Edy explicam que o mercado de Rondonópolis atualmente não depende apenas da agricultura, mas tem se diversificado muito, com um dos maiores portos secos da América Latina e com potencial de dobrar de tamanho, diante da localização privilegiada, sendo um entrocamento rodoviário, e estando hoje entre as 100 cidades mais ricas do Brasil. Eles atestam que Rondonópolis continuará recebendo atenção do grupo, já havendo perspectiva de novo residencial. “Aqui é a minha cidade, que cresci e tenho a maior paixão. Quero que os investimentos do nosso grupo na cidade continuem pelas novas gerações da nossa família”, vislumbra Anderson. Uma das preocupações do segmento popular tem sido a transição no Governo Federal, com a condução do Programa Minha Casa, Minha Vida. Apesar das incertezas iniciais, Anderson e Edy analisam que o atual governo já tem noção da importância do segmento da construção civil para a economia do Brasil. “Esperamos que o governo continue priorizando esse programa, porque é um programa social que garante às cidades, além de geração de emprego e movimentação de toda uma cadeia, bairros com rede de esgoto, água, iluminação e asfalto”, dizem.

OS EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS COMO OPÇÃO DE INVESTIR E MORAR A expansão na construção civil segue em alta não apenas na área de residenciais e loteamentos horizontais. O mercado vive um ótimo momento também nas construções verticais. Os grandes edifícios começam a surgir em diversas regiões de pg 52

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Rondonópolis, sejam na cobiçada região do Shopping, Sagrada Família ou Vila Aurora ou em regiões como Vila Birigui, Santa Marta, Santa Cruz e Belo Horizonte. Uma nova aposta são os grandes centros empresariais verticais.

Conforme contagem da Revista Agro&Indústria - A TRIBUNA, atualmente, Rondonópolis contempla a construção de 12 edifícios de grande porte, com mais de 10 andares a partir do nível do solo. Ao mesmo tempo, presencia mais dois lança-


FOTO: TMI INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Os grandes edifícios têm apresentado sucesso nas vendas no mercado de Rondonópolis

MARCUS BORDADO

mentos de edifícios de apartamentos residenciais, sendo um deles em um empreendimento de alto padrão, somente existente em grandes centros ou cidades turísticas do Brasil. A força da economia local também pode ser constatada com o aparecimento de centros comerciais verticais, com dois

Empresário Thiago Teixeirense Muniz, da TMI Empreendimentos: “Sou muito entusiasmado com Rondonópolis, pois ela tem um potencial muito grande”

empreendimentos previstos para serem lançados, além de um em estágio avançado de construção. O empresário Thiago Teixeirense Muniz, da TMI Empreendimentos, atesta que, no segmento de habitações de média e alta renda, que não depende de subsídio do Governo Federal, o mercado não teve paralisação na cidade, sendo ainda muito bom. Nesse segmento, além de recursos próprios, os clientes utilizam bastante carta de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Um grande diferencial local, segundo ele, é que em Rondonópolis vem se fortalecendo cada vez mais uma cultura de investimento em imóveis na planta. Thiago Muniz reforça que os empreendimentos na habitação vertical seguem favoráveis graças à força do agronegócio e do setor de serviços em Rondonópolis e no Estado. Dentro da cultura de aquisição de imóvel na planta, analisa que esse negócio é muito atrativo, pois gera alto ganho de valorização e apresenta um considerável prazo de pagamento. Ele aponta o sucesso de vendas dos imóveis da TMI Investimentos Imobiliários. No caso do Edifício Boulevard Paulista, próximo ao Shopping, lançado em 2017, já está quase 100% vendido. Apostando no potencial de Rondonópolis,

a TMI, em parceria com a FINC Empreendimentos, está lançando agora o edifício mais alto do município e um dos maiores de Mato Grosso, comparado às torres mais robustas e luxuosas de Cuiabá. Serão quase 40 andares a partir do nível do solo, com o Edifício Splendore, focado em um público de alta renda. Thiago Muniz informou que, antes mesmo do lançamento oficial, o Splendore, já estava com registros de vendas, indicando ser mais um sucesso. Apesar da região do Shopping continuar sendo a mais desejada, o empresário informa que a empresa também aposta na região da Santa Casa, onde tem novo lançamento previsto. “Eu sempre falo: Sou muito entusiasmado com Rondonópolis, pois tem um potencial muito grande, uma excelente localização e logística, lembrando ainda dos investimentos em infraestrutura em andamento, como a privatização do Aeroporto Municipal, a duplicação dos trechos pendentes da Travessia Urbana, a duplicação da BR-364 até Cuiabá, e no terminal ferroviário. A nossa cidade não tem como parar de progredir”, projeta.

UM MERCADO DE MUITOS NEGÓCIOS Loteamentos, casas novas, condomínios fechados, residenciais horizontais e verticais, edifícios de apartamentos e comerciais. As construções que não param suscitam sonhos de famílias, geram empregos e movimentam a economia, evidenciando a força da construção civil e do mercado imobiliário em Rondonópolis. Segundo o delegado regional do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT), o corretor de imóveis Vinícius Santana, o mercado imobiliário de Rondonópolis deve ser avaliado em dois segmentos, de forma

separada: o popular e o voltado para média e alta renda. Neste ano, dentro do segmento popular, ele analisa que o mercado sentiu um pouco as mudanças e incertezas governamentais no Programa Minha Casa, Minha Vida, percebendo uma redução na liberação de crédito. No entanto, Vinícius informa que a promessa

Rondonópolis contempla atualmente a construção de 12 edifícios de grande porte, com mais de 10 andares

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mais segurança, privacidade e estrutura coletiva de lazer. O corretor de imóveis acrescenta que, quando da venda, os investidores tendem a ter maior ganho. Localmente também chama a atenção a concentração de empreendimentos similares em certas regiões da cidade. Os residenciais populares, por exemplo, têm se expandido na região do prolongamento da Rua Rio Branco; os loteamentos ao longo do Anel Viário; e os prédios de apartamento próximo ao Shopping, apesar da pulverização. E as boas perspectivas para o mercado imobiliário não param. Vinícius acredita que ainda em 2019 haverá pelo menos dois lançamentos para cada uma dessas faixas de renda: baixa, média e alta, sejam residenciais, condomínios ou apartamentos. Com um cenário atrativo, grupos e grandes empresas de fora estão começando a sondar Rondonópolis. Há grandes construtoras, por exemplo, com planos de investimentos em novos residenciais verticais e horizontais na cidade. Apesar disso, as principais empresas locais do setor dizem não temer a chegada ou acirramento da concorrência. Os empresários Anderson Farias e Edy Veggi, das construtoras Farias e Paiaguás, por exemplo, se dizem honrados em terem percebido o potencial de Rondonópolis desde o começo. “A gente acreditou na cidade desde o princípio, teve uma visão empreendedora de investir antes. Sentimos honrados em ver grandes construtoras chegando, porque mostra que a gente estava certo no nosso investimento”, afirmam. Na área dos grandes prédios comerciais, Vinícius diz que a aceitação do mercado está muito boa, principalmente por parte de profissionais liberais, em função da praticidade e custo-benefício. Ele pontua que os empreendimentos nesse estilo

Delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT), Vinícius Santana: “A cidade é muito bem-vista por investidores de fora”

oferecem toda estrutura de apoio, como estacionamento e recepção, mas com custos menores do que empreendimentos privados e individuais. Além disso, aponta que as salas comerciais também estão sendo vistas como opção de locação. “A expectativa nossa é grande. Rondonópolis tem um grande potencial devido ao agronegócio. Isso atrai investidores. A cidade é muito bem-vista por investidores de fora. Eu mesmo tenho vários clientes de fora da cidade e do País que investem aqui”, garante.

DIVULGAÇÃO

é que o programa vai passar por alterações pontuais. “Provavelmente deve ter um novo nome e vir com formato diferente. Mas as construtoras e imobiliárias estão muito otimistas. Espera-se até que haja mais recursos para o desenvolvimento do programa”, comenta. No segmento de média e alta renda, as construtoras seguem numa trajetória muito interessante, com muitos novos lançamentos e com o principal: concretização de vendas. Uma das reclamações, no entanto, é que a Prefeitura de Rondonópolis tem segurado a aprovação de projetos de condomínio fechado de alto padrão. Toda essa movimentação na construção faz despertar a atenção dos profissionais responsáveis pela venda desses imóveis: os corretores imobiliários. Segundo o delegado regional do Creci-MT, somente Rondonópolis possui no momento cerca de 600 corretores de imóveis, mas apenas entre 250 a 300 são ativos. O problema, como explica Vinícius, é que, apesar do interesse crescente pela atividade, a desistência na área também é igualmente alta, pois os negócios nesse mercado são incertos, instáveis. Como muitos não conseguem alcançar regularidade nos negócios (isto é, um mês faz negócios e outro não), muitos desistem da atividade. Uma unanimidade no setor é que os compradores, em sua maioria, estão interessados em imóveis novos. Entre os tipos de imóveis, os loteamentos voltaram a registrar uma crescente do ano passado para cá. Vinícius avalia que quem não tem conseguido o financiamento habitacional tem procurado a compra de loteamento. Nas classes média e alta, o destaque é para as vendas de imóveis na planta, seja de apartamentos ou de lotes em condomínios fechados. Além da valorização, os rondonopolitanos têm procurado muito esses imóveis tendo em vista a garantia de

Na região do prolongamento da Rua Rio Branco, o grande número de residenciais novos forma uma espécie de nova cidade em construção

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EFFATHA TERAPIA E COACHING, DESENVOLVENDO LIDERANÇAS De auxiliar de escritório contábil à treinadora internacional da HCN World, com sede na Dinamarca e subsede no Chile, na área de desenvolvimento humano. Assim, Luciane Magalhães tem cumprido seu sonho de levar às pessoas o propósito de serem autoras de sua própria história. Sonho materializado em 2013 ao fundar a empresa de treinamento e atenção terapêutica: Effatha Terapia e Coaching, em Rondonópolis-MT. Luciane Magalhães se graduou em Ciências Contábeis e trabalhou por quase 15 anos em empresas do agronegócio, mas foi na área de desenvolvimento humano que encontrou sua missão de vida. Estudou Psicologia, com especialização em Psicologia Positiva e Neuropsicologia, se certificou em Coaching Integral ICI, Coaching Neurolinguistico, Prattionner em PNL, Hipnose Ericksoniana e facilitadora PSYCH-K. E com a missão de proporcionar um atendimento de alto nível aos seus alunos e clientes, tanto no âmbito terapêutico como no desenvolvimento humano, está sempre buscando trazer a Rondonópolis treinamentos de Alto Nível, o que há de melhor no mercado. Para que o

maior número de pessoas possíveis possam se desenvolver sem ter que se deslocar para os grandes centros, tendo a comodidade de estarem na própria cidade. A Effatha Terapia e Coaching possui três segmentos: 1. Atenção Terapêutica com técnicas avançadas da neurociência, Coaching, PNL, Hipnose Ericksoniana, Psicologia Positiva; 2. Processos de Coaching de Vida e Executivo; e 3. Treinamentos de desenvolvimento pessoal e profissional, como Coaching Neurolinguístico, Mentoring de Desenvolvimento, Hipnose, Liderança de Alta Performance. Effatha Terapia e Coaching hoje é parceira Internacional da HCN World, e seu propósito é levar as pessoas a abrirem-se para um mundo de possibilidades desenvolvendo lideranças.

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CONHEÇA A PARCERIA DE SUCESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL A TMI Investimentos Imobiliários e a FINC Empreendimentos iniciam uma parceria que já é sucesso no mercado imobiliário rondonopolitano, trazendo um dos mais ousados empreendimentos

FINC EMPREENDIMENTOS

da construção civil residencial de Mato Grosso: o Splendore, o mais alto, imponente e luxuoso edifício de Rondonópolis, que começou a ser erguido neste ano de 2019, na Avenida Júlio Campos, uma

das regiões mais nobres da cidade. Acompanhe a seguir um pouco da história dessas empresas que estão apostando na construção de empreendimentos de sucesso em Rondonópolis.

TMI INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Em cerca de cinco anos no mercaCriada em 2014, a FINC Empredo, a TMI Investimentos Imobiliários já endimentos começou a ser concetem um nome de credibilidade em Ronbida anos antes a partir de estudos donópolis. A empresa foi criada pelo do mercado imobiliário nacional. empresário Thiago Teixeirense Muniz Inicialmente idealizada pelo econoem 2013, tendo, no entanto, uma tramista Vinícius Saragiotto, nascido dição de mais de 30 anos no mercado em Campinas (SP), mas radicado em da construção civil de Rondonópolis, Rondonópolis, a empresa também através do seu pai, o engenheiro civil tem sua diretoria composta pelo ecoOtoamérico da Luz Muniz. A esposa de nomista Victor Saragiotto e pela conThiago, Patricia Muniz, também atua na sultora de estilo Ana Flávia Muniz. direção, sendo responsável pelo setor Formado em Economia pela Unipessoal e de supervisão de projetos. versidade de São Paulo (USP), ViO primeiro empreendimento da emnícius assumiu cargos públicos em presa foi o Aurora Garden Residencial, Cuiabá, inclusive respondeu interinaentregue sete meses antes do prazo estimente pela Secretaria de Estado de pulado. Localizado na Vila Aurora, parte Fazenda (Sefaz-MT). I, ele contemplou 20 apartamentos de No ano passado, após 15 anos 149 m² de área privativa em 12 andares, fora de Rondonópolis, decidiu retorofertando várias opções de lazer. Diannar à cidade e dar corpo à empresa, te da recepção positiva, surgiu depois o firmando a parceria com a TMI InvesGrand Aurora, erguido na Vila Aurora, timentos Imobiliários. parte II, a duas quadras do Shopping, O primeiro empreendimento da com 24 pavimentos e 80 apartamentos parceria FINC Empreendimentos e de 93 m². A entrega foi dentro do prazo, da TMI Investimentos Imobiliários, o sem uso da carência contratual. Edifício Splendore, surge ainda com Thiago Muniz acrescenta que, em a participação do empresário e tabe2017, foi a vez do lançamento do terceiro lião Aureo Candido Costa, que entrou projeto da empresa: o Edifício Boulevard no negócio com o terreno de sua proArtur Cherulli, Ana Flávia Muniz, Renata Saragiotto, Vinícius Paulista, que está sendo erguido a uma priedade. A partir daí, começaram os Saragiotto, Thiago Muniz e Patrícia Muniz, parceiros da FINC quadra do Shopping, com 24 pavimentos, trabalhos para conceber o empreenEmpreendimentos e TMI Investimentos Imobiliários com 120 apartamentos e opções de 112 dimento. m² e 137 m² de área privativa, com o suO resultado foi a concepção de porte de uma avantajada área de lazer. O Boulevard tem previsão de entrega em 2021 um projeto requintado e audacioso para o Splendore, voltado para um públie está dentro do prazo previsto de execução. co de alta renda e de grande exigência. O empresário diz que no novo lançamento da TMI, o Splendore, em parceria O edifício oferece apartamentos com 238 m², 327 m² (no primeiro pavicom a FINC Empreendimentos, serão 43 pavimentos, tornando-se o prédio mais mento) e 483 m² (a cobertura), perto do Shopping e com excelente perspecluxuoso e alto da cidade, sendo 38 andares a partir do nível da rua, sem contar tiva de valorização. os andares técnicos de caixa de água e caixa de elevador. Com vendas abertas do “Quando a gente pensou no Splendore, a gente pensou em algo diferenSplendore, o apartamento decorado será lançado em breve, no local da obra. “As ciado, com uso de materiais de acabamento também diferenciados”, explica. nossas expectativas são as melhores possíveis”, garante. Vinícius destaca que decidiu apostar em Rondonópolis, pois é uma cidaThiago Muniz anuncia que o próximo lançamento previsto para 2019 será de em transformação e crescimento a ritmo chinês. o Birigui Home Office, na Vila Birigui, a 100 metros da Santa Casa, novamente “A gente analisa Rondonópolis em 2010 e hoje, e percebe que se trata de em parceria com a FINC e agora com a ERSA Participações, dos empresários Eruma cidade completamente diferente. Teve a chegada da ferrovia, de granlon Fagundes e Sabriny Maggi. Serão três pavimentos voltados inicialmente para des empresas, voltou a ser pólo de serviços. O Brasil teve recessão, Mato consultórios e clínicas e demais pavimentos com 68 apartamentos residenciais Grosso cresceu 5% em arrecadação e Rondonópolis vem crescendo 8%, 10% de 110 m² de áreas privativas. Os espaços empresarial e residencial contarão com e 12% nos últimos anos”, atesta. entradas independentes. Nascendo com o lançamento do Edifício Splendore, a FINC EmpreendiCom os empreendimentos entregues dentro do prazo, a TMI hoje é uma emmentos já tem seus próximos 15 a 20 anos traçados, sendo muitos projetos presa respeitada em Rondonópolis. Nesse sentido, vale enfatizar a busca contínovamente em parceria com a TMI. nua por qualidade, com a obtenção dos selos de qualidade PBPQ-H e ISO 9001 e “Os clientes podem esperar para os próximos projetos bonitas fachadas a realização de auditorias anuais, possuindo atualmente uma equipe técnica de arquitetônicas, plantas inteligentes e inovadoras, boas áreas de lazer e acesgerenciamento de projetos. so facilitado”, aponta Vinícius. pg 56

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UMA DAS MAIS MODERNAS ESTRUTURAS NOTARIAIS DO ESTADO Buscando agilizar os serviços e melhorar o atendimento aos clientes, o 4º Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos vem atendendo, desde o ano passado, em uma nova e imponente sede, localizada na Avenida Amazonas, nº 639, Centro de Rondonópolis. A estrutura vem sendo apontada como uma das mais arrojadas e funcionais em termos de cartório no Estado de Mato Grosso. O tabelião Aureo Cândido Costa explica que este é o terceiro prédio do Cartório do 4º Ofício, que possui 49 anos de história. A arquitetura do prédio ficou a cargo da neta de Áureo, a arquiteta Ana Flávia, e a construção, da Pirâmide Construtora, do genro, o Amauri Andrade. Ao todo, as instalações perfazem quase 1.800 m² de área construída, com acessibilidade ao público, inclusive elevador, amplo aproveitamento da luz natural, uso da energia solar com placas fotovoltaicas, estacionamento gratuito, entre outras inovações. Para atender a ampla demanda de serviços, o novo prédio possui sala de espera com chamada por senha, duas salas de suporte para procurações e escrituras, guichês de

A TRIBUNA

O tabelião Aureo Cândido Costa no interior da nova estrutura do Cartório do 4º Ofício

atendimento individual, copa e restaurante para funcionários, sala de arquivo para papel, caixa-forte de livros, sala de diretoria, sala de servidor de informática, entre outros espaços. Com espaço maior, ampliou de 15 para 22 o número de funcionários. O resultado do investimento tem sido o aumento na agilidade e qualidade dos serviços e da satis-

fação dos clientes. Vale lembrar que o Cartório do 4º Ofício, além de atender todos os públicos, possui serviços que atendem as necessidades dos agricultores e pecuaristas, como escrituras de todos os tipos, protestos, compra e venda, confissão de dívidas, hipotecas, além de serviços básicos.

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CONSTRUTORAS PAIAGUÁS E FARIAS VIRAM REFERÊNCIA EM MT MURILO RÉGIS

Na foto, Edgar Veggi, Edy Veggi e Anderson Farias, sócios-proprietários das empresas Paiaguás, Farias e Imobiliária Satélite (Cuiabá/Rondonópolis)

As construtoras Paiaguás e Farias, com a parceria da Satélite Imobiliária, estão entre as principais referências na realização do sonho da casa própria dos matogrossenses, construindo e vendendo habitações com tecnologia e sustentabilidade. Essas empresas, além da FV Concreteira, agora formam o Grupo FV – Farias e Veggi. A origem do grupo vem das trajetórias empreendedoras de Edy Veggi Soares e de Anderson Ferreira Farias. Edy nasceu em Cáceres, se formou em Gestão Imobiliária e trabalhou por 30 anos na Caixa Econômica Federal, chegando a ser superintendente regional da instituição. Abriu a Imobiliária Paiaguás, na época do lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida” e logo se tornou a empresa com maior número de vendas nesse segmento. Anderson, por sua vez, nasceu em Goiás, mas mudou-se muito jovem para Rondonópolis. Formou-se em Matemática, mas abandonou a carreira de professor para construir casas populares, chegando a cerca de 1 mil unidades, até abrir a Construtora Farias. A parceria de sucesso entre a Imobiliária Paiaguás e a Construtora Farias se deu após um encontro de correspondentes da Caixa, em 2011. A partir dessa união, a Imobiliária Paiaguás se tornou a Construtora e Imobiliária Paiaguás, surgindo também a Imobiliária Satélite. Assim, o grupo começou a crescer se valendo da experiência de Anderson na execução de obras e de Edy Veggi na parte burocrática e financiamentos, com know how de Edgar dos Santos Veggi, formado em engenharia civil e que também integrou a parceria. Hoje a Satélite já contabiliza mais de 15 mil unidades vendidas, sendo mais de 5 mil em Cuiabá e mais de 3.800 na cidade de Rondonópolis. Ao longo da sua trajetória, o Grupo FV sempre focou na construção de residenciais pelo “Minha Casa, Minha Vida”. Buscando a contínua melhoria dos processos e a satisfação dos clientes, as construtoras Paiaguás e Farias conquistaram os prêmios e certificações ISO 9001:2008 e o PBQP-h Nível A e o reconhecimento através do Prêmio Matogrossense da Qualidade – Quali-MT. O título mais recente foi o do Latin American Quality Institute, além dos prêmios de Empresários do Ano para Edy e Anderson, em maio deste ano, em São Paulo (SP). pg 58

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E as perspectivas de crescimento para o Grupo FV não param. O diretor Anderson Farias observa que, além do potencial econômico, o déficit habitacional no Estado é muito grande, a exemplo de Rondo-

nópolis, onde essa carência passa das 10 mil unidades. Ele informa ainda que o grupo está ingressando em Porto Velho (RO), com muitas oportunidades e com grande potencial de crescimento do mercado. Também enfatiza que pretendem expandir a atuação para os segmentos de habitações para classes média e alta, a exemplo do Residencial Cecília, em Cuiabá. No momento, o Grupo FV está com mais de 2.600 unidades em construção. O sócio-diretor Edgar Veggi atesta que, nesse contexto, o grande diferencial do Grupo FV é o compromisso com o cliente, através da entrega dentro do prazo, do tratamento ético e respeitoso e da qualidade dos imóveis. “O sucesso da Paiaguás/Farias se deve principalmente ao bom relacionamento com os clientes, o tratamento dado a eles, gerando a famosa propaganda boca a boca”, garante. O diretor Eddy Veggi destaca essa parceria de sucesso e analisa que Mato Grosso tem tudo para continuar a expansão no mercado imobiliário e da construção, contando para isso com a sensibilidade e compromisso do Governo Federal. “Até agora não faltou recursos para o Minha Casa Minha Vida, mas estamos aguardando o desenrolar da política do Governo Federal. Existe uma promessa de não tirar recursos do Minha Casa, Minha Vida. Então, a gente acredita que tudo vai dar certo”, analisou. Atualmente, o grupo gera mais de 450 empregos diretos, chegando a mais de 2 mil empregos indiretos. “Queremos continuar cumprindo nosso papel social e ser uma das melhores construtoras do Brasil. Trabalhamos com qualidade, temos hoje um nome feito e a intenção de perpetuar a marca”, projetam. MURILO RÉGIS

Os diretores Anderson Ferreira Farias e Loide Vaneti Mrozinski, da Construtora e Imobiliária Farias MURILO RÉGIS

Os diretores Edy Veggi Soares e Edgar dos Santos Veggi, da Construtora e Imobiliária Paiaguás


REGISTRO DE MARCAS ADERE AO PROTOCOLO DE MADRI! ILUSTRATIVA

O Protocolo de Madri permite que uma marca possa ser registrada em multiclasses e também o registro com duas titularidades. A possibilida-

de de adesão do Brasil ao Protocolo de Madri – acordo que prevê a integração de sistemas para permitir que um único depósito para o registro

de uma marca seja válido em dezenas de países – já mobiliza o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Um grupo de trabalho do órgão listou uma série de adaptações necessárias, já que a iminência da adesão do país ao protocolo trouxe à tona algumas mudanças que terão que ser feitas na legislação brasileira e na forma de registrar as marcas. Isto porque na Lei de Propriedade Intelectual há uma série de previsões que não constam no protocolo – e que vão exigir, por exemplo, a criação de um sistema de marcas multiclasses, pois o protocolo não limita o pedido de uma marca a um setor econômico. Além disso, se o Brasil tornar-se membro do acordo, o INPI terá que garantir que os pedidos internacionais sejam respondidos em até 18 meses, sob risco de concessão imediata das marcas estrangeiras no país. A facilidade de registro simplifica procedimentos de inscrição; reduz custos de depósito e de gestão do processo; permite às empresas interessadas previsibilidade no tempo de resposta dos pedidos; e viabiliza o monitoramento permanente da proteção da marca em todos os países em que estiver registrada.

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SETORES DE ACABAMENTO E DE DECORAÇÃO SÃO BENEFICIADOS COM CONSTRUÇÃO EM ALTA DIVULGAÇÃO

aduelas e muros pré-moldados, quanto às obras de acabamento, com cobogós, revestimentos 3D, pisos intertravados e concregramas”. O parque industrial e showroom da Concretec estão instalados na saída para Cuiabá, bairro Vila Rica (Rodovia BR-364), fone (66) 3423-2770, site www.concretec.eng.br.

O uso de revestimento valorizou o visual da fachada de imóvel

O

bom desempenho da construção civil em Rondonópolis tem gerado oportunidades e aquecimento de setores variados, como os de acabamento e decoração. E, acompanhando esse crescimento, empresas rondonopolitanas têm ofertado novidades, tendências e o que há de melhor em materiais e serviços, sem necessidade de recorrer a outras cidades e estados. Nesse contexto, uma das empresas que tem se sobressaído em Rondonópolis e Mato Grosso é a Concretec Pré-moldados, com a oferta de pisos, elemen-

Área de lazer recebeu revestimento, divisória de cobogós e piso imitando madeira

Recepção de consultório com o uso de revestimento 3D pg 60

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tos vazados em cimento e revestimentos 3D, os quais hoje são a grande tendência na arquitetura, sendo itens quase que obrigatórios dos profissionais e consumidores locais. Não por menos a empresa atende atualmente clientes em todo o Brasil. Os cobogós ou elementos vazados, por exemplo, voltaram a aparecer nas construções, principalmente pelo fato serem bioclimáticos, associando ventilação, luz, beleza e até função acústica. São muito versáteis, podendo complementar paredes, dividir espaços, enfeitar muros e dar certa privacidade em ambientes internos. Em Rondonópolis, a Concretec produziu um elemento vazado exclusivo para o Splendore, que será o maior e mais luxuoso edifício da cidade. Na área de pavimentação, peças como pavers, guias táteis, meio fio de concreto, tampas e molduras para caixa de passagem, canaletas, entre outros, são outra tendência. Além de design e qualidade, por serem de cimento, permitem que o solo tenha permeabilidade, geram diminuição da temperatura do piso, sendo ainda mais ecológicas, rentáveis e não exigem manutenção. Os pisos em textura de madeira são outra opção para áreas de passagem externa. Os revestimentos cimentícios 3D, por sua vez, se valem das mais variadas paginações, inclusive com elementos interativos, podendo ser usados em paredes de todos os espaços e estilos, promovendo visual moderno, inovador, exclusivo e imprimindo personalização no projeto. Também apresentam a vantagem da durabilidade, com resistência às intempéries climáticas. Na verdade, a Concretec oferece soluções versáteis em concreto para todos os espaços e estilos, que proporcionam inovação e revitalização dos ambientes. Inclusive, conta que dispõe de um Departamento de Criação e Inovação visando a assessoria no desenvolvimento de paginações, disponibilizando aquivos 3D dos produtos, gerando produtos exclusivos no mercado. Os materiais da Concretec na área de acabamento são produzidos em Rondonópolis, tendo o diferencial de passarem por um rigoroso controle de qualidade do concreto. “Nossa linha de produtos atende tanto às grandes obras de infraestrutura, com tubos,

DECORAÇÃO Na área da decoração de interiores, outra empresa que vem fazendo a diferença no mercado local é a Casa Cotê, que desde a sua inauguração tem atuado no segmento de confecção de cortinas e almofadas, instalação e venda de persianas dos mais variados modelos, com designer ultramodernos, toldos motorizados, persianas manuais e motorizadas, com sensor para chuvas, as quais se recolhem para não estragarem com a chuva forte e ventos, entre outros. Um dos itens primordiais em decoração são as cortinas, dando o toque final ao ambiente, além de proteger contra a luz natural. Nesse sentido, a Casa Cotê tem avançado na confecção de belas cortinas de linho e seda, todas sob medida. Inclusive, também está apta a atender grandes empresas, a exemplo da instalação de cortinas no novo Hospital Unimed, que será inaugurado em breve em Rondonópolis. No momento atual, com a modernização de artes em papel de parede 3D, a Casa Cotê também confecciona adesivos com desenhos variados, como safári, bichinhos, zoológico, bandas musicais, fazendinha, fogos de artifícios, a própria foto da criança ou dos amigos, entre outros. Também são uma aposta os adesivos para ambientes variados, em uma parceria com a Mega Gráfica. Para maiores informações, as pessoas podem visitar o showroom da Casa Cotê, na rua Rio Branco, 86 (próximo a ponte da Vila Aurora), fone (66) 3022.0903, site www.casacote.com.br.

Cortinas de linho e seda sob medida têm ganho destaque na decoração


Stúdio Jéssika Isoton

REFERÊNCIA EM BELEZA DE RONDONÓPOLIS

MURILO RÉGIS

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Jéssika Isoton Teixeira, esteticista, que comanda espaço de beleza em Rondonópolis

os últimos anos, o público de Rondonópolis e região passou a ter uma nova referência na área da beleza. Trata-se do Studio Jéssika Isoton (Estética –Hair – Make), um espaço que valoriza a beleza de cada pessoa se valendo de tecnologia, procedimentos, produtos e talento. Conciliando o dom de maquiadora e a formação em Estética pela Faculdade Unopar, o espaço tem à frente a grande profissional Jéssika Isoton Teixeira, que a cada dia mais tem se especializado nessa área que ela ama. Nesse sentido, fez cursos de maquiagem com profissionais renomados, incluindo Kamila Teixeira, Alcantara, Danny Agostini, Marina Bet, entre outros. “Apesar dos cursos, gosto de colocar a minha identidade nas maquiagens. Penso que maquiar não é apenas uma profissão e sim uma arte e me sinto muito feliz e completa quando estou trabalhando”,enfatiza. O resultado da conciliação entre o dom e o currículo são trabalhos que agradam em cheio

o público rondonopolitano. Hoje Jéssika Isoton comemora quatro anos de atuação na área da beleza em Rondonópolis, contando ao seu lado com profissionais competentes, como a cabeleireira Nataly Shimizu e a esteticista Daniela Morais. Assim, o espaço atende as mais diversas ocasiões em um espaço com estilo e requinte. Oferece produção completa para os variados momentos, maquiagem, cabelo (penteados), manicure e pedicure, limpeza de pele, microagulhamento, peeling, massagem redutora, entre outros. Além de cuidar da imagem das pessoas, Jéssika Isoton não esquece o lado social. “Sempre pedia a Deus um trabalho que amasse e Ele me proporcionou isso e sou muito grata! Mais além disso, sonho em ter uma vida melhor para ajudar muitas pessoas e minha família”, atesta. O Studio Jéssika Isoton fica localizado na Rua GV6, número 94, bairro Granville, perto do Estádio Luthero Lopes. Agende o seu horário.

@jessikaismakeup

• PRODUÇÃO • CABELOS • ESTÉTICA FACIAL & CORPORAL

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O glamour da coluna Atitude agora nas revistas A Tribuna

Sabemos que quando encontramos obstáculos é preciso trilhar “Novos Começos”, e foi em grande estilo que eu, Mara Oliveira, amigos e colaboradores comemoramos o primeiro ano da coluna social Atitude, com o lançamento da Revista Agro & Indústria do A TRIBUNA. O evento aconteceu no dia 30 de maio de 2019, no Comfort Hotel, e teve como patrono o empresário Aureo Candido Costa, entre outros apoiadores e incentivadores desta colunista. Aos diretores do A TRIBUNA Samuel Logrado, Janice Logrado, Aroldo Marmo Junior e aos meus líderes, Apóstolos Adriano Ortiz e Conceição Macedo, minha gratidão a Deus. E à minha família, esposo Ricardo Lonardoni, e meus filhos Murilo Regis e Marina, em especial aos meus irmãos que sempre se fazem presente na minha vida, meu muito obrigada!

SERGIO SIMOES

Ficha festa: Cerimonialista, Jaeder Barretos; look Dress Store; Produção, Kelly Rezende; Decoração, Ateliê Art em Festa; doces, Arts Brigadeiros e Café; Som e Iluminação DVP; Músicos, Cantare Casamentos; animação Kely Frurustreka e Dj Leo César, imagens, Marcus Bordado.

RAFAEL SOARES

Somos o Musical Cantare, trabalhamos há 25 anos neste segmento. Iniciamos no Paraná, em 1994, e há 10 anos estamos em Mato Grosso. Nossa missão é levar emoção e alegria ao seu evento através da música. Siga-nos no Instagram: cantare_ casamentos e Facebook Cantare Casamento.

MARCUS BORDADO

MARCUS BORBADO

Completando 15 anos de mercado em 2019, Jaeder Barretos construiu um grandioso legado quando o assunto é eventos de luxo. Com mais de mil eventos no currículo, 2 casamentos internacionais (Punta Cana em 2018 e Paris em setembro de 2019), o jovem de apenas 29 anos, dono de um currículo invejável, despontou nesses últimos anos com a carreira também de palestrante.

Com mais de 20 anos de experiência, o fotógrafo Marcus Bordado se consolida em captar imagens que tendem a impressionar pela beleza visual. Especializado em fotografar casais, Marcus tem a marca registrada pela originalidade necessária para retratar os episódios mais felizes da vida a dois.

A DVP, empresa pioneira na região Sul de MT, atua há 10 anos com portfólio completo e moderno, se tornando assim referência em sonorização e iluminação. O empresário Marquinhos afirma que o objetivo dele é surpreender os clientes! Instagram: DVPsomeluz e Facebook: Marcos Paulo.

Ana Paula Conninck, com 9 anos de experiência na hotelaria, veio do interior de São Paulo para Rondonópolis e gerencia o Hotel Ibis Styles, que é referência em nossa cidade.

Com cenário perfeito de Chapada dos Guimarães, Kely e Sthephania enobrecem nossa página. Kely Furustreka está com portfólio completo para animar sua festa com personagens artísticos.

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Registrar momentos únicos em nossas vidas não tem preço! A LK Publicity Point, do casal Rogério e Keli, tem o objetivo de fazer com que um maior número de pessoas vejam e vivam juntamente com você esses momentos inesquecíveis. Instagram @lkpublicitypoint FacebookLk Publicity Point. Empresária Sabrina, da Art’s Brigadeiro e Café, trouxe a primeira Brigaderia da cidade, adoçando Rondonópolis com brigadeiros feitos com chocolate belga callebaut.


MARCUS BORDADO

MURILO RÉGIS

A empresária Edvânia Nogueira, bacharel em Ciências Contábeis com MBA Auditoria, controladoria e finanças, com atendimento personalizado frente à Mega Certificadora. Cláudio da Farmácia e esposa Cida Pinheiro

Com a missão de construir e vender habitações com tecnologia e sustentabilidade, pai e filho tem orgulho do que fazem juntos. Grupo FV, os empresários Edy Veggi e Edgar Veggi ajudam a realizar sonhos.

Ocupar posição de destaque no setor da construção civil sempre foi o objetivo do empresário Anderson Farias. Com foco nos resultados e responsabilidade, tudo isso foi possível sempre apoiado pela esposa Loide Mrozinski, uma das diretoras do Grupo FV. MURILO REGIS

MURILO REGIS

MURILO REGIS

MURILO REGIS

Fazendo a diferença na Odontologia, Dr. Juliano Castelo Branco, especializado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, e sua esposa Dra Fernanda Reis Rodrigues, especialista em Ortodontia e Estética Dental, estão atendendo na Prime - Clínica Conceito. Instagram @primeclimicaconceitos

O presidente da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, Cláudio da Farmácia, e sua esposa Cida Pinheiro ilustram a coluna e parabenizam esta colunista pelo empreendedorismo social, com a certeza que essa nova plataforma de comunicação está fadada ao sucesso!

A Ótica e Relojoaria Guzzi preparou um espaço Prime com grifes mundiais em óculos solares e de graus das marcas Christian Dior , Gucci , Tom Ford, Michael Kors, Swarovki entre outras temos linha completa em relógios, Perfumes, bolsas e joias.

O empresário Celso Oliveira, ao lado da esposa Arliene, eles que são sócios-proprietários da Saron Móveis Planejados responsáveis por trabalhos em grandes empresas de Rondonópolis e região.

MARCUS BORDADO

José Roberto Zanqueta, empresário, fundador do Grupo APMAX, especialista em fertilidade de solos há 20 anos e inovador em soluções agrícolas. Em sua história foram várias batalhas que aprimoraram suas habilidades. Constantemente viajando por todo o Brasil, está sempre presente com parceiros analisando pessoalmente os resultados dos trabalhos. Na foto, está ao lado da esposa Rosana e dos filhos João Miguel e Gabriela.

A competente delegada de polícia Karla Cristina Ferraz, ao lado do esposo Marcio César e do filho Marcelo Antônio, enobrece nossa página. MURILO REGIS

MOURA VÍDEOS

Conquistando seu espaço há três anos em Rondonópolis, Anjos Colchões chegou com qualidade, inovação, design, beleza e conforto. A designer Patricia Gomes garante exclusividade dos produtos e um diferencial no atendimento, sempre com atenção, carisma e experiência. Visitem nosso instagram@anjos_colchoes.

Chegou em Rondonópolis a loja mais divertida e sustentável do Brasil - Container Moda Infantil Baby e Kids. Na foto, a proprietária Marcela Araújo, que está ao lado do irmão Eduardo Araújo, administrador da Container no Rondon Plaza Shopping.

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Deyse Alves é acadêmica de Psicologia, coaching e empresária - Doce Desejo Boutique Sensual. Ela é uma mulher empoderada, que atua na autoestima das mulheres, dando dicas de como manter um relacionamento fiel e seguro. Ela está sempre inovando.

Empresária Ingrid Santos Watthier

Empresária Kelly Sales

O Ateliê Art em Festas se tornou uma solução criativa em locação de acessórios para Noivas e Cerimonialistas. É um espaço onde você encontra desde o convite até a decoração completa. O objetivo é a realização pessoal de cada noiva, de acordo com o seu perfil... Ateliê Art em Festas, um novo estilo em decorar!

Empresária Linda

A loja Valentina Store veio com um novo conceito de moda em roupas e acessórios, com moda P até moda Plus Size. Sempre trazendo novidades e tendências que agitam o universo feminino, surpreendendo nossas clientes desde a escolha da peça à surpresa em ser bem atendida por pessoas únicas, além da felicidade de usar uma peça feita para você! @valentinastoreroo

Empresária Deyse Alves

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O sonho de infância que se transformou em realidade. As irmãs Laís Santiago (advogada) e Marlise (dentista) realizaram em 2017 um sonho, com o surgimento da Dress Store, uma loja de aluguel de vestidos que alia as tendências da moda ao consumo consciente, seguindo a tendência mundial da sustentabilidade. Além de vestidos de festa, a loja também disponibiliza acessórios que complementam sua escolha para cada ocasião.

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A empresária Linda, proprietária da Andreatto’s Jóias e Relógios, a mais bela e tradicional loja no Rondon Plaza Shopping, que também é o nosso cartão-postal da cidade.

ARQUIVO PESSOAL

O conceituado advogado Nilson Porto, que na foto está com a esposa Célia, ladeados pelo pecuarista Victor Hugo e filha Drª Aline Porto, e ao seu lado direito, a empresária Juliana Lopes, namorada do filho Lucas, que é estudante de Medicina.

Imagem da Inauguração do Novo templo da Comunidade Cristã El Shaddai “Família Seu Maior Tesouro – Novos Começos, Ouse Sonhar”. Líderes: Apósotolo Adriano Ortiz e apóstola Conceição Macedo (Rondonópolis) MURILO REGIS

A empresária Juliana Poltronieri lembra que, no Armazém Maria Granel, você encontra delicioso fruto do mar, também oferece linha de espumantes e vinhos para suas festas, além de tábuas de frios.

Parabenizo o Deputado Estadual Thiago Silva por apresentar Moção de Aplausos pelos 49 anos do Jornal A Tribuna. Na foto, ele está ao lado da esposa Eliane Silva que é atuante nas obras sociais e religiosas.

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O casal de empresários Antônio Marcos e Regina vêm fazendo a diferença com a tecnologia dos produtos da Nippon Evolución (colchões). Eles se comprometem na qualidade e saúde de seus clientes.


Atitude, a festa!

FOTOS: MARCUS BORDADO

Os convidados foram recepcionados pelo casal Império, e ao som da Cantare, todos se divertiram. A festa foi assinada pelo cerimonialista Jaeder Barretos. Agradeço aos patrocinadores: Grupo FV, APMAX, Tecsolo e Z Sol representações, Fazenda Bom Sucesso, Conteiner Baby Kids, Prime Clínica Conceito, Anjos do Brasil, Doce Desejo, Valentina Store, Colégio Cândido Portinari, Ótica e Relojoaria Guzzi, Mega Certificadora Euro Consult Engenharia, Ibis Hotel, Andreatto’s Joias, RR Card, Cartório do 4º Ofício, Hotel Comfort, Drº Nilson Porto, Juninho de Juscimeira e ao Armazém Maria Granel. O empresário Celso Oliveira, ao lado da esposa Arliene, que são sócios-proprietários da Saron Móveis Planejados, responsáveis por trabalhos em grandes empresas de Rondonópolis e região.

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A Construtora Amoroso realiza desde a elaboração do projeto, execução e finalização, dando assim mais comodidade aos seus clientes.

Metarlugica, pré-moldados e concreteira própria, mantendo a qualidade dos serviços do inicio ao final da obra. pg 66

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“SONHOS DE CONCRETO FEITOS PARA DURAR, ONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA!”

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66 3421.6904 / 9 9984.8678 Av. Pedro Caetano Rodrigues, 5443 - Dist. Indl. Augusto Bortoli Razia CEP 78746-702 - Rondonópolis -Mato Grosso

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