Brasil de Luz e Trevas

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Vers達o 1.0

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O Projeto BLT v1.0

O projeto Brasil da Luz e Trevas completa exatamente dois anos, com a publicação da primeira versão do BLT no formato PDF, com 78 páginas e mais de trinta cidades. Decidimos que, como um projeto profundamente dinâmico, a melhor maneira de apresentá-lo a nossos jogadores é através da Internet, na forma de um netbook gratuito. Agradecemos a todos os Mestres e Jogadores que colaboraram conosco durante todo este tempo, com debates e discussões na internet e agora através de nosso Fórum. (http://www.daemon.com.br) Muitas cidades já estão com a descrição bem completa enquanto outras ainda estão apenas começando. Algumas cidades nem estão nesse projeto ainda! Por esta razão, não se preocupe. É claro que este projeto ainda não está nem de longe completo e a SUA cidade pode ser incluída na próxima edição! As cidades que já existem também poderão ser modificadas, com mais locais, Ordens de Magia e NPCs. Basta entrar em contato com a gente e enviar suas idéias. Um grande abraço Daemon

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Bauru - SP Por Michel WAR

Por volta do século XIX os paulistas só tinham notícia de que depois de Botucatu e além da serra de Agudos haviam as terras de Bauru, assim chamadas pelos índios Caingangues, que as defendiam bravamente. A política do governo imperial de incentivar a ocupação do interior do território brasileiro, dando posse a quem requeresse em terras devolutas para desenvolver a produção, estimulou aventureiros e colonos a se embrenharem pelos sertões abrindo fazendas de gado e, no interior da província de São Paulo, para plantar café. Os primeiros a enfrentar a resistência dos Caingangues, penetrando na região de Bauru, seguindo pelo rio Batalha, foram Sebastião Pereira e Pedro Francisco Pinto, e mais tarde Mariano José da Costa e João Batista Monteiro. O processo de ocupação começa a tomar força por volta de 1856, com a chegada de Felicíssimo Antonio de Souza Pereira e Antonio Teixeira Espírito Santo. Este último faz em 1884 doação de parte de suas terras para obras em honra ao Espírito Santo e a São Sebastião de Bauru. Em torno de uma pequena igreja, construída em 1888, começa a criar corpo o povoado, já então chamado oficialmente Bairro de Bauru. Dez anos depois o Patrimônio de Bauru crescia mais que o de Espírito Santo de Fortaleza, sede do município. Em 1895, a vila de Bauru consegue eleger maior número de vereadores, dando início a uma polêmica, que constitui hoje um dos episódios mais destacados na historiografia da cidade. Ao tomarem posse em janeiro do ano seguinte os vereadores bauruenses anunciam de imediato a intenção de mudar a sede do município para Bauru. E apesar dos protestos e da reação de Fortaleza, a mudança na prática começa a ser feita, embora só seja reconhecida oficialmente pelo governo estadual em 1 de agosto de 1896. O município de Espírito Santo de Fortaleza passa então a se chamar Bauru. Os anos vinte são marcados pela instalação das casas bancárias, dos grandes atacadistas, e pelo início dos trabalhos de pavimentação das principais ruas da cidade. Na década de 30 começam a se desenvolver os setores de saúde e educação, enquanto a população cresce vertiginosamente. No final dos anos 30 Bauru já se destaca como uma das mais importantes cidades do interior paulista. Em 1938 a cidade recebe a visita do presidente Getúlio Vargas. E em 1939 é inaugurada a Estação Ferroviária da NOB, que servindo também às ferrovias Sorocabana e Paulista, tornou-se símbolo da ligação histórica da cidade com o período glorioso da expansão do transporte ferroviário no Brasil. Nos anos 40, em razão da vigorosa economia, Bauru começa a despontar também entre as cidades paulistas por sua intensa vida social voltada para o lazer, estimulada por animadas feiras e exposições, chics bares e bórdeis, clubes recreativos, esportivos e culturais. Em 1947, nas primeiras eleições municipais após a queda da ditadura Vargas, a prefeitura de Bauru é disputada por nada menos que sete candidatos. Os anos 50 começam com o desenvolvimento de um novo setor, que acabou se tornando uma das características mais marcantes da cidade: o ensino superior. Em 1951 surge a futura

Faculdade de Odontologia; em 1952 a Faculdade de Direito; e em 1953 a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus. Nos anos 60 e 70 a cidade consolida sua posição entre os principais polos comerciais não só do interior paulista, como de todo o Brasil. Nos anos 80 a economia da cidade é revigorada por forte expansão do setor industrial, enquanto a paisagem urbana muda rapidamente com a proliferação dos arranha-céus. Nos anos 90 grandes melhorias são implementadas nos setores urbanísticos, inclusive para enfrentar os problemas do trânsito saturado pela circulação de uma média de um carro para cada 3 habitantes, um dos mais altos índices do País. No ano 2000 a cidade ingressa definitivamente no mundo das novas tecnologias, acelerando a transferência de seus negócios para a Internet, apontada pelos estudiosos como o caminho para a “nova economia”.

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Belém - PA Por Ingo Chaves eArcano Muinhos

“Vampiros não existem. Anjos e Demônios não vagam entre nós. A mágia é irreal. E as mentiras são verdades ... ”

Os Seres Sobrenaturais A existência de seres sobrenaturais na Amazônia já foi documentada há muito tempo. Logo que os exploradores começaram a se aventurar pelos rios da Amazônia, descobriram a existência de seres encantados, ou seja metamorfos. Esses metamorfos se apresentavam de diversas espécies, eram Homens – Cobra, Homens – Onça ou Homens – Jaguar, Homens – Gaviões, Homens – Javali e Homens – Aranha. Além dos metamorfos que viviam em harmonia com a floresta e com os outros animais, existiam também seres mágicos traiçoeiros, eram espécies de fadas e espíritos da floresta, esses defendiam qualquer forma de vida da mata. Após a fundação da cidade de Belém, em 1616, surgiram seres mais perigosos e influentes, foi o caso dos Vampiros. Os Vampiros queriam uma parte do território que estava sendo descoberto. De fato conseguiram parte do que almejavam, com o passar de dez anos da chegada de Vampiros à Amazônia( o ano oficial da chegada de Vampiros em terras amazônicas é de 1620 ) os Caçadores de Vampiros começaram a surgir, seja na forma de valentes guerreiros indígenas ou seja na forma de padres visitadores representantes da Inquisição nas colônias européias. Caçadores europeus também ousaram a se aventurar pelo que eles chamavam de “Inferno Verde”. Muitos metamorfos encontraram seu fim por meio dos caçadores, além das fadas e outros seres mágicos que se refugiaram para as partes mais profundas da Amazônia, onde até hoje permanecem.

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Durante a época da exploração da borracha, a Belle Époque, a cidade crescia sem parar com os lucros que a borracha oferecia, Belém chegou a ser considerada Paris dos trópicos. Nessa época também ocorreram grandes acontecimentos obscuros, um deles foi a grande chegada das Sociedades Secretas à Cidade das Mangueiras ...

Chasseurs d’Énigmes : Ao decorrer da Belle Époque os portos de Belém viviam cheios de embarcações dos mais variados países, e um deles era a França. O nome de Belém vem de um veleiro francês que havia chegado a cidade. A influência francesa foi tão grande que por muito pouco não chegamos a ter o idioma francês introduzido em nosso cotidiano. Junto com os poderosos de outras nações que chegavam, havia chegado a Belém um grupo de estudiosos do sobrenatural interessados nos mistérios que aqui existiam, e precisavam ser documentados, eles se chamavam Chasseursd’Énigmes, vinham de Paris financiados por ricos burgueses maçons da época, que chegavam a relatar sobre um famoso conflito que sacudiu as Sociedades Secretas da Europa, a “Guerra das Rosas”. Atualmente os “Caçadores de Enigmas”( como são chamados por eles mesmos ) são um grupo de investigadores conhecidos pelos Magos como mais um clube de “Caça Vampiros”, no entanto caçar Vampiros é algo totalmente descartado para essa ordem, vampiros são seres muito raros na Amazônia.


Os Magos, Nodes e Mecas : Os primeiros Magos que aqui surgiram, tiveram suas primeiras aparições por volta da Belle Époque, com a chegada de um feiticeiro conhecido como “O Barão”, ele e seu grupo pertenciam a Escola de Tenebras, e chegavam em terras amazônicas com o objetivo de estudar sua área em busca de um Node suficiente forte para se construir um templo, e encontraram ... Em Belém pode si considerar que a presença de Nodes é muito precária, e na maioria das vezes esses lugares não oferecem grande vantagem ao Mago, no entanto as Mecas são muito freqüentes em lugares como Igrejas e Capelas, mas essas não chegam a ter níveis superiores a 3 ou 4, entretanto isso não quer dizer que não exista Magos em Belém. A Escola de Magia aqui presente é apenas uma, a Escola de Tenebras. A Maioria dos Magos de Belém são independentes ou atuam em pequenos grupos de no máximo doze.

Os Vampiros Estes seres na sua totalidade( em Belém ) pertencem a raça Asimani, e tiveram suas primeiras aparições no interior do estado, mais exatamente nos territórios dos Quilombos existentes. A quantidade deles não ultrapassa 3 indivíduos, que se encontram em dois territórios : os ancestrais ( dois, se encontram em Oriximiná ) e o mais novo (se encontra em Belém ). Os Ancestrais( como são conhecidos pelos conhecedores do mundo sobrenatural ) administram rios de dinheiro conseguidos com o lucro do Alumínio e da Bauxita( minérios muito encontrados em regiões como o município de Oriximiná ) e possuem uma imensa mansão em Belém, onde se reúnem quando certos improvisos acontecem na cidade( tipo surgimento de caçadores, anjos, etc. ). Seus domínios em Oriximiná são pouco conhecidos pelo Vampiro existente em Belém, mas este conta boatos sobre uma torre guardadas por Demônios ... O Asimani de Belém possui um refúgio em um antigo bar que servia para o encontro de maçons( o lugar se chamava e se chama Le Serpent Noir ), este estabelecimento se localiza no bairro da Cidade Velha. O lugar é totalmente escuro e sombrio durante o dia, e funciona de noite como danceteria. Quando seu dono precisa se alimentar funciona desde as dezoito horas até altas horas da madrugada.

LOCAIS DE INTERESSE A busca pelos pontos-chave do ritual do Misericordioso Destino calca-se em determinados lugares da cidade, mas nem todo lugar de destaque é necessariamente místico. O MERCADO DO VER-O-PESO Local onde outrora parava-se para a pesagem de mercadorias e produtos provenientes do porto ( “vamos ver o peso destes peixes” ), hoje é um mercado onde encontra-se praticamente tudo, de produtos tradicionais como coco, tucupi e açaí, bem como rezas e simpatias.

O PALACETE BOLONHA O palacete ( bem como a vila ) foram concluídos por Francisco Bolonha em 1905, possuem bela arquitetura, preservada graças a uma recente recuperação. São um Node nível 1 para o caminho da luz. CAM O Centro Arquitetônico de Nazaré é uma grande praça de fronte para a Basílica, é o ponto culminante do círio; Também uma Meca nível 3 ( 5 durante os festejos ). Debaixo da Basílica também jaz a cauda de Kadioth e o portal. A IGREJA DE SANTO ALEXANDRE Anteriormente igreja de São Francisco Xavier, foi a terceira igreja construída pelos jesuítas, inaugurada entre 1718 e 1719 . Foi restaurada no início do século sem que alterassem seus traços originais, passou também por restauração recente de modo a abrigar um museu de arte sacra. FORTE DO CASTELO Berço da cidade, ponto turístico obrigatório. Infelizmente, perdeu muito de seu traçado original. É utilizado como ponto de encontro pelos Iluminados. PRAÇA FREI CAETANO BRANDÃO Lugar onde residiam os tupinambás, são diversos os relatos de visagens e assombrações, devido a crença do cemitério indígena. Conta-se que um homúnculo vive em seus subterrâneos, bem como a cabeça da serpente debaixo de sua catedral. CEMITÉRIO DE SANTA IZABEL Cemitério onde estão enterradas personalidades como o Dr. Camilo Salgado, Joaquim Cardoso de Magalhães Barata. É um node nível 2 no caminho de Spiritum. CEMITÉRIO DA SOLEDADE O cemitério da soledade surgiu em 1850 quando o gov. provincial resolveu acabar com os enterramentos em igrejas e outros locais particulares. Tinha uma destinação geral, embora internamente era dedicado a 4 irmandades, o que era, em suma, maneira de separar enterros entre patrões e empregados. Foi fechado em 1880 posto que um relatório técnico revelou ser o solo incompatível para a absorção dos cadáveres, entretanto, é fato consumado que o cemitério foi desativado por ser localizado no centro da cidade. Lá foram sepultados General Gurjão, mas existem também a falsa memória na medida em que nele há uma sepultura da escrava Anastácia, cuja existência é duvidosa, mas por certo não morreu em Belém. Todas as segundas, o cemitério é aberto , e além de seu cruzeiro são procuradas duas sepulturas de crianças que acreditam-se ser milagrosas.

O PLANETÁRIO Recém-construído, denota o atual interesse científico que alastra-se pela cidade. Seriam indícios da aproximação dos membros da casa de Chronos?

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Boituva Por Tadeu Witchking

INTRODUÇÃO Sinto algo no ar. É algo quase indefinível, algo parecido com um cheiro, mas não é um cheiro. É algo como um calafrio percorrendo minha espinha. Mas também não é isso. É apenas algo no ar. Mas também, quem dera? Todo o ar dessa cidade parece algo, não sei, místico. O clima que ele tem, o fato dessa cidade ser tão famosa pelo pára-quedismo.Não sei. Simplesmente não sei. Só posso afirmar alguma coisa com certeza: Sinto algo no ar.

GEOGRAFIA Localizada em uma região privilegiada às margens da rodovia Castelo Branco (SP 280), Boituva está há 116Km da capital São Paulo. Com uma área de 248 Km² e estando a 638 metros acima do nível do mar, Boituva possui clima tropical de altitude e uma topografia plana. A maior parte do ano os dias são ensolarados com temperatura bastante agradáveis. Especialistas comparam o clima de Boituva ao de Orlando, na Flórida (EUA), sendo, por isso, ideal para a implantação de empreendimentos voltados ao turismo e ao lazer.

POLÌTICA E ECONOMIA O Centro Nacional de Pára-Quedismo, conhecido como área de salto de Boituva, inaugurado em 1971, fez com que Boituva se tornasse uma referência nacional e internacional do páraquedismo, conhecida como a CAPITAL DO PÁRA-QUEDISMO. Conta com 7 escolas homologadas para o ensino do esporte. “Faça o curso hoje e salte amanhã”, com instrutores técnicos e capazes, possibilitando ao aluno uma ascensão, desde o primeiro salto enganchado até o estilo livre do Skysurf. Caso queira, poderá saltar duplo. Aviões estão sempre disponíveis na área, todos os dias, do nascer ao pôr do sol. Boituva oferece completa infra-estrutura de hospedagem e gastronomia, além de possuir na própria área de salto espaço para camping, com capacidade de até 50 barracas, restaurante e lojas de artigos para uso no esporte do pára-quedismo. O evento marcante anual é o “Boogie do Carnaval”, onde acontece o grande encontro de pára-quedistas do Brasil e do exterior, nas disputas das melhores posições e quebras de recordes em todos os níveis e categorias. O recorde em Boituva foi a formação de 40 atletas, realizada no carnaval de 1997. O município de Boituva mantém um programa para atrair novos investimentos no segmento industrial, com doações de áreas, ajuda nos serviços de terraplanagem, isenção de impostos municipais, etc. Além das vantagens de sua localização, às margens da rodovia Castelo Branco, via de acesso aos países do Mercosul e às regiões mais prósperas do país, o município tem também condições de oferecer trabalhadores com formação técnica, através da Escola Profissionalizante do Senai. Para usufruir dos benefícios de se instalar no distrito Industrial de BOITUVA , as condições básicas são as seguintes: · Iniciar a construção dentro de três meses, contando a partir da entrega da escritura da doação; · Iniciar suas atividades 18 meses após a outorga da escritura;

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· Manutenção mensal de número máximo de funcionários, pelo prazo de cinco anos, a ser definido entre os interessados. Caracteriza-se pelo grande cultivo de cana-de-açúcar e milho. Cerca de 5.900 alqueires são de plantação de cana e 1.500 de milho. As maiores indústrias do município que utilizam essas culturas como matéria-prima de seus produtos são: Usina Santa Rosa (açúcar e álcool) e Rosa S/A (produtora de aguardente e farináceos).

HISTÓRIA Boituva é uma palavra de origem indígena da língua tupiguarani, que significa “muitas cobras”. Os primeiros habitantes que formaram o povoado chamado na época de Campo de Boituva, instalaram-se aqui no final de 1700, segundo a história oficial. Alguns estudiosos afirmam que os pioneiros de Boituva chegaram pela ferrovia, antiga Sorocabana. Outros, ainda garantem que os primeiros habitantes eram ex-trabalhadores da extinta usina de ferro da fazenda Ipanema que, fechada, obrigou-os a adquirir terras vizinhas. Na segunda ou terceira década Boituva ganhou notoriedade como TERRA DO ABACAXI, pois foi de abacaxi a primeira cultura em grande escala. A qualidade do fruto era tanta que mereceu a medalha de ouro em exposição a nível nacional, realizada na ua população é hoje de aproximadamente 40 mil habitantes e recebe nos finais de semana uma população em torno de 3 mil pessoas que vêm usufruir do conforto de suas exuberantes chácaras, ou mesmo para praticar o arrojado esporte que fez de Boituva a Capital Nacional do Pára-quedismo Civil. A emancipação político-administrativa, de Boituva, da cidade de Porto Feliz aconteceu em 6 de setembro de 1937, data que até hoje é comemorada com os festejos conhecidos como Boituvana. Boituva é uma cidade moderna, dinâmica e arrojada, tanto que já faz parte da comunidade global através da rede mundial Internet.

HISTÓRIA SOBRENATURAL Boituva foi criada quando alguns Bandeirantes “empurraram” pessoas para morar lá com o intuito de caçar a vampira Annikel. Nunca conseguiram. Exceto por ocasionais ataques de Anguará, Boituva sempre foi uma cidade calma, inclusive sob o ponto de vista sobrenatural. Com a criação do CNP, foi criado o Selo de Boituva, comandado pela Ordem Kuft. Recentemente, Boituva corre o risco de ter a paz perturbada pela Irmandade de Tenebras, representada por Zarok.

LOCAIS DE INTERESSE Cemitério Municipal Mesmo sendo uma cidade pequena, Boituva tem um dos maiores cemitérios do interior paulista. O verdadeiro motivo disso é o fato do mago Zarok utilizar o cemitério para realizar seus experimentos, criando um número cada vez maior de sepulturas. CNP Centro Nacional de Pára-quedismo. É um Nodo de Ar, base da Ordem Luft. Biblioteca Municipal Sede da Loja boituvense dos Iluminados. É onde o Arcanorum se reúne.


PEOPLE Danceteria de Inácio. Funciona como restaurante durante o dia e é ponto de encontro amigável entre as Sociedades Secretas e Seres Sobrenaturais. Caverna Esconderijo de Annikel, está localizada próxima de um Nodo, no qual vive Anguará.

NPCs Annikel Vampira Lamiai que veio para o Brasil, fugida de algumas das bruxas da Ordem de Luvithy, logo após o descobrimento. Se refugiou numa caverna na área que mais tarde seria Boituva, onde vive até hoje. Além do Amuleto de Salomão, é também Diácono Norte de Boituva. Hector Vampiro Vrikolaka, veio para cá com o intuito de preservar os poucos lobos-guará que ainda existem na região.Foi instruído por Annikel à ingressar na Casa de Chronos e atualmente ocupa o posto de Diácono Oeste. Jean-Pierre DeLuc Diácono Sul. Pertence aos Iluminados e é dono da Biblioteca Municipal, que começou com sua coleção particular, herdada de seus antepassados franceses. Tem sabedoria e cultura invejáveis. Inácio Vieria Membro dos Rosacruzes, é o Diácono Leste de Boituva. É dono de uma rede de restaurantes. Andrew Meingott Membro da Ordem Lugt, é o Diácono Superior de Boituva. Seu pai foi o responsável pela implantação do campo de páraquedismo e ele gerencia o campo hoje em dia. Stephanie Meingott Irmã de Andrew, também é da Ordem Luft. É guardiã do Nodo existente no campo de pára-quedismo. Ocupa o posto de Diácono Inferior. Anguará Espírito indígena ancestral, é personificado como um loboguará. Vive num Nodo próxima à caverna de Annikel. Ataca animais dos sítios da região periodicamente. Zarok Membro da Irmandade de Tenebras, esse feiticeiro se refugia no cemitério da cidade. Ressuscitou um antigo guerreiro indígena e o encantou com diversos rituais, e o utiliza como segurança.

ARKANUN ARCANORUM Irmandade da Luz Eterna Fundação: 2002, em Sorocaba, Brasil. Base: Campus da UNISO e Mansão, em Sorocaba. Atuação: Sorocaba e região. Personalidades: Alfred Smithers, Betuel. Background: formada como um apanhado de outras Sociedades, possui influência direta e indireta dos Iluminados, da Rozacruz, da Escola de Yamesh, da Casa de Chronos e da Ordem de Salomão. Seus reais objetivos são eliminar a ameaça da Irmandade de Tenebras, assim como qualquer criatura sobrenatural maligna. Tem também como objetivo preservar o planeta e a natureza, seguindo o princípio de que amar a Terra é amar a Deus. Não possui nenhuma fachada entre a sociedade normal, devido ao fato de que seus membros geralmente são observados. Características: apresenta estruturas cristãs e militaristas, seguindo, em partes, a tradição Templária. No fator religião, a Irmandade tem liberdade de culto, embora pregue a doutrina cristã, para que seus membros interpretem do jeito que acharem melhor.

A partir do momento em que o membro atinge o grau de iniciado, recebe um glifo no peito que faz com que os membros da Irmandade de Tenebras sintam que o indivíduo está “sob as asas” de Betuel. Conforme o membro vai subindo de graus e se mostrando valoroso e confiável, podem receber mais poderes no glifo. O glifo só aparece quando alguém tenta detectar magia. Graus: inicialmente, a irmandade possui o grau denominado Observado, no qual o futuro membro é constantemente testado. Após ter demonstrado valor e ganhado confiança, ele efetivamente entra para a Irmandade que possui os seguintes graus, seguindo a Cabala: 1=10 (Aprendiz ou Keter); 2=9 (Iniciado ou Hochma); 3=8 (Estudioso ou Binah); 4=7 (Zelador ou Hesed); 5=6 (Cavalheiro ou Giburah); 6=5 (Irmão ou Tiferet); 7=4 (Lorde ou Netzach); 8=3 (Tutor ou Hode); 9=2 (Sábio ou Yesode); 10=1 (Mestre ou Malkuth). Possui um círculo interno composto pelos 6 Mestres eleitos pela Irmandade, chamados de Mestres Supremos. A passagem de um grau para outro não tem tempo fixo, devido ao fato de que os membros somente sobem de Grau quando demonstram ter adquirido uma pureza espiritual maior ou quando demonstram seu valor perante a ordem.

IRMANDADE DA LUZ ETERNA Custo: 300 pontos de perícia e 4 pontos de aprimoramento. Perícias: Ciências - Herbalismo 20%, Teologia 30%; Ciências Proibidas - Ocultismo 40%, Demônios 20%, Teoria da Magia 20%, Rituais 40%, Viagem Astral 50%; Furtividade 30%; Idiomas - Latim 30%, Hebraico 20%; Manipulação - Lábia 30%, Liderança 20%, Impressionar 20%; Etiqueta 40%; Pesquisa/ Investigação 40%. Aprimoramentos: Poderes Angelicais 1; Pontos Heróicos 1; Pontos de Fé 1; Poderes Mágicos 1; Contatos 2. Caminhos Preferidos: Luz e Humanos. Pontos de Fé: 1 + 1 a cada 2 níveis. Pontos de Magia: 1 + 1 por nível. Pontos Heróicos: 1 por nível.

Secto das Trevas Fundação: 2002, em Sorocaba, Brasil. Base: Pavilhão da Cianê e casa no Granja Olga, em Sorocaba. Atuação: Sorocaba e região. Personalidades: Ruth Usch, Nélson. Background: formada devido à ameaça crescente da Irmandade de Tenebras, tem como objetivo primário descobrir seus cultis tas, inclusive os que se suspeitam que participem de outras sociedades. Surgiu depois do desmanche da Casa Lúmina, sociedade criada por Ruth Usch com o objetivo de desmascarar os planos dos Iluminados e de esconder uma criança importante para os rituais da Irmandade de Tenebras. Apre senta pouca influência e apoio. Características: tem formação similar a dos Magos das Sombras, devido à influência desta sociedade no Secto. Seus membros são escolhidos após rigorosos testes de confiança, e somente são aceitos após interromper pelo menos um plano da Irmandade de Tenebras, direta ou indiretamente. Nos graus mais elevados, podem ganhar pactos com Nélson. Graus : possui apenas 5 graus: Aprendiz, Iniciado, Guardião, Sábio e Mestre. A passagem de grau é dada quando o membro interrompe um plano da Irmandade e os membros do grau superior o aceitam como um deles. São treinados pessoalmente por Ruth Usch.

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Catas Altas da Noruega - MG Por Henrique Cintra

O MUNICIPIO Com aproximadamente 140 quilômetros quadrados e população em torno de 3.500 habitantes, o Município de Catas Altas da Noruega encontra-se na região administrativa Central II do Estado de Minas Gerais e a 135 quilômetros de Belo Horizonte com acesso totalmente pavimentado. A altitude de sua sede é 764 metros e atingindo 1.447 metros no Alto do Barbeiro; estabelecendo limites com os municípios de Lamim, Piranga, Ouro Preto e Itaverava. Catas Altas da Noruega possui clima agradável - Tropical de Altitude - com estiagem no inverno. Em seu subsolo registram-se minerais como o alumínio, caulim, esteatita, ouro e manganês. Protegidos pela Mata Atlântica, que representa 80% do Município, estão os mananciais formados pelo Rio Piranga, Ribeirões Água Suja e Pirapetinga e o Córrego Tereré, dentre outros. Em sua economia predomina a pecuária, cultura de milho, feijão, arroz, café e cana-de-açúcar, artesanato em pedra-sabão, tapete arraiolo, produção artesanal de aguardente, indústria moveleira e de beneficiamento de alimentos e comércio de sustentação. SUA HISTORIA Minas Gerais é o estado brasileiro onde floresceram as primeiras cidades, através da riqueza de nossa terra (o ouro), que originou o enriquecimento cultural e os traços de nossa gente. Catas Altas da Noruega é também uma dessas primeiras civilizações urbanas. Começou a ser povoada entre 1680 a 1690 por garimpeiros descontentes do garimpo da Noruega (hoje, uma localidade rural do município). Como a cata do ouro era fácil, encontrando o precioso mineral até nas raízes das plantas, o povoado cresceu e assim nasceu as “Catas Altas”, seu primeiro nome. Pelos idos de 1750 surgiram os primeiros sinais de decadência da mineração do ouro, ocasionada pelo progressivo esgotamento das minas superficiais, e ainda pelo elevado montante fixado para a cobrança dos quintos do Rei, que não era somente estendido aos exploradores de ouro, mas também a pessoas que se dedicavam a outras profissões. Muitos ficaram reduzidos à miséria. Diante dessa situação e incentivados pelo Conde de Bobadella, o Governador da Capitania das Minas Gerais, que procurava novas descobertas, os garimpos de Catas Altas e o da Noruega foram reativados e se uniram, originando o nome atual da cidade: Catas Altas da Noruega. Até 1718 o povoado pertencia à Vila Rica (hoje, Ouro Preto), quando aos 7 dias de março, o então Governador da Capitania, o Conde de Assumar, subordinou o distrito à jurisdição da recém-criada VilIa de Sam Joseph del Rey (hoje, Tiradentes). No ano de 1840, em 3 de abril foi criada a freguesia de Cattas Altas da Noruega, pela Lei nº 184, subordinada ao Município de Conselheiro Lafaiete. Catas Altas da Noruega, emancipou-se pela Lei nº 2.764 de 30 de dezembro de 1962 e foi instalado como município em 10 de março de 1963.

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NPCs Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro *23/07/1920 +29/09/1995 Padre Luiz Gonzaga Pinheiro nasceu em Angoritaba, distrito de Barbacena, atual cidade Senhora dos Remédios, aos 23 de julho de 1920, filho dos professores José Raimundo Pinheiro e Carmélia Santana Pinheiro. Entrou para o Seminário Menor de Mariana, em 1 de março de 1934, onde concluiu seus estudos aos 6 de dezembro de 1946. Sua ordenação sacerdotal foi realizada na Capela do Bom Pastor em Barbacena, presidida pelo então Arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes, em 6 de janeiro de 1947. Após estágio de dois anos como padre cooperador na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Conselheiro Lafaiete, tomou posse na Paróquia de São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega, a 20 de março de 1949. Durante 48 anos de vida religiosa, dos quais 46 foram passados em Catas Altas da Noruega, Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro demonstrou sua fé inabalável em Deus, sua confiança na Virgem das Graças e dedicado zelo sacerdotal, que fizeram de sua existência terrena uma vida de humildade e santidade. Além dos deveres de Sacerdote, onde construiu com bondade e mansidão a formação espiritual dos seus paroquianos, o Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro procurou solucionar os problemas da pequena Catas Altas da Noruega e foi através de suas mãos que o Município recebeu a primeira água potável (Fonte de São Francisco); o serviço de energia elétrica (Companhia de Força e Luz São Gonçalo Amarante); a criação do Ginásio Comercial São Gonçalo do Amarante; o Salão Paroquial que hoje leva o seu nome; a Casa Paroquial; a abertura da Avenida Nossa Senhora das Graças e estradas na zona rural; construção de pontes; manutenção e reforma das Igrejas, bem com construção de Capelas e do Salão dos Milagres; criação da Banda de Música, dentre outros benefícios. Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro Faleceu aos 75 anos, no dia 29 de setembro de 1995, na Santa Casa de Misericórdia, em Barbacena, e foi sepultado em sua terra natal, Senhora dos Remédios.


Contagem - MG Por Luiz Fernando Assis Lage e Joao Paulo de Oliveira Santos

INTRODUÇÃO Seja Bem vindo a minha cidade,espero que tenha feito uma boa viagem... Que tal um passeio pela cidade enquanto conversamos? Que tal comerçamos por nossas defesas? Ou melhor dizendo nossos investimentos! Nem precisaremos ir muito longe para conhecer uma das nossas principais defesas... vê essa chamine que cospe essa fumaça negra dia e noite, sem duvida e uma das defesas mais inteligentes já criada por nosso ordem... claro que tem alguns pequenos probleminhas, principalmente na hora de alimentar o forno que mantem nossas nossas enormes chamine em atividade constante, esse odor que essa fumaça possui lhe parece familiar meu caro?! Sim, isso mesmo o bom e velho odor de carne humana carbonizada... esse odor realmente e inconfudivel, isso me lembra a boa e velha Alemanha no seu tempos de gloria Como nos conseguimos materia prima para os nossas famintas chamines? Isso e simples... sabe como e uma cidade grande... Orfanatos, criancas de rua ali mendigos lá e por ai vai sabe como esse tipo de gente ninguem nunca sente falta, essa fumaça escura que você vê funciona como um tipo de proteção contra varios tipos de inimigos... graça a esssa fumaça muitos dos nossos inimigos alados nem imaginam que por baixo dessa densa fumaça exista uma bela cidade, e graças as cinzas liberadas da fumaça que protege o céu quando tocam o solo, formam uma especie de escudo contra as criaturas do andar de baixo, se e que você me entende... Sendo assim, eles nem suspeitam da nossa presença e para melhorar as coisas, se você tem problemas com alguns seres de arcadia pode ficar tranquilo, afinal a nossa cidade é cercada por montanhas que se destacam graças a sua grande concentraçao de ferro, sendo assim, barreiras naturais e sobrenaturais e o que não faltam em minha ciadade. Agora vamos nos divertir um pouco.

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Curitiba - PR Por Carlyle Santim

O Ciclo do Ouro A história de Curitiba começou em Paranaguá, cidade litorânea do Paraná, onde os portugueses encontraram, em 1587, o primeiro ouro do Brasil. Imaginando haver mais ouro serra acima, aproveitaram as trilhas indígenas para atingir os campos de Curitiba, no primeiro planalto do Estado. Nestes campos, estabeleceram um arraial de mineração às margens do Rio Atuba e ali ergueram um amontoado de casebres, a que deram o nome de Vilinha. A principal atividade era o garimpo do ouro de aluvião, que encontravam misturado à areia, no fundo do rio. Quando esse ouro começou a se tornar escasso, seguindo o conselho do cacique dos índios Tinguí, deixaram a Vilinha e mudaram-se para onde é, hoje, o centro da cidade.

A Origem do Nome e a Fundação da Cidade Curitiba deve seu nome aos pinheirais sem fim que cobriam o território onde hoje ela se encontra. Ao se referirem à região, os índios usavam a expressão core (pinhão ) etuba ( muito ) que, com o tempo se transformou em “Curitiba”. E foi com o nome de Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba que a cidade foi fundada, em 29 de março de 1693. Tinha, então, 540 moradores.

O Ciclo dos Tropeiros Em 1721, ainda era uma pequena vila que somava algumas dezenas de casas miseráveis, feitas de madeira, barro, taquara e pedra. Em torno dela, as fazendas de criação de gado, onde morava a maioria dos seus 1.400 habitantes. Nesta época, Curitiba era a pousada dos gaúchos que conduziam tropas de mulas e cavalos, do Rio Grande do Sul para a Feira de Sorocaba. Na Feira, as tropas eram vendidas para transportar o ouro das Minas Gerais, principal centro econômico do país. O pouco ouro que havia nos rios curitibanos já havia acabado há muito tempo. E os fazendeiros da cidade logo perceberam no comércio dos gaúchos uma boa oportunidade de fazer fortuna. Assim, viraram tropeiros.

O Ciclo da Erva-Mate Viajando para o sul com grande freqüência, para buscar tropas, descobriram um novo mercado - a Argentina e o Uruguai para onde passaram a exportar erva-mate, planta nativa do Paraná. Graças a estas duas atividades - o tropeirismo e a produção de erva-mate - Curitiba começou a crescer. Em 1812, tornou-se cabeça de Comarca. Em 1842, foi elevada à categoria de Cidade. E em 1853 emancipou-se de São Paulo e passou a ser a capital da nova Província do Paraná.

A Imigração De 1829 a 1929, cerca de 130 mil imigrantes fixaram-se no Paraná. Eram poloneses, alemães, italianos, suíços franceses, galicianos, franceses argelinos, ucranianos etc. Inicialmente estabeleceram-se em empreendimentos que fracassaram por estarem muito distantes dos centros de consumo. Depois de 1869, em colônias agrícolas situadas nos arredores de Curitiba. Muitas delas deram origem a bairros importantes da Cidade. Os imigrantes europeus introduziram novas técnicas agrícolas, novas ferramentas, novos produtos, novos hábitos alimentares, novas religiões. Destacaram-se em várias artes e ofícios.

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Influíram no estilo arquitetônico das moradias e das casas de comércio. Trouxeram a carroça para as ruas da cidade. Criaram clubes recreativos e entidades culturais. E legaram seus nomes à grande maioria da população curitibana.

O Ciclo da Madeira Logo após o desastre da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, os engenhos de mate de Curitiba começaram a emudecer. E ficaram quase totalmente calados quando, logo em seguida, os argentinos começaram a colher a erva-mate cultivada em suas próprias terras, deixando de importar a nossa. A sorte viria a socorrer Curitiba pelas linhas tortas da Guerra: a proibição das exportações de madeiras brancas do Báltico, subitamente abriu as portas do Mundo para as madeiras do Paraná. A ex-cidade dos tropeiros e ervateiros tornou-se, da noite para o dia, a cidade das serrarias.

Uma cidade à espera de transformações A cidade cresceu, começou a industrializar-se. E chegou aos anos 60 com pouco mais de 300 mil habitantes e muitos problemas. A população disputava com o automóvel as ruas do centro da cidade. Servia-se de um sistema de transporte coletivo ultrapassado. Quase não dispunha de espaço para o encontro, o esporte, o lazer e a cultura. Uma cidade que perguntava o que seria do seu futuro.

Curitiba hoje Nas últimas décadas, a população de Curitiba cresceu a uma taxa média anual de 5%, bem acima da média nacional, chegando hoje a cerca de um milhão e quinhentos mil habitantes. Entretanto, apesar de extraordinário, este crescimento não comprometeu a qualidade de vida dos cidadãos. Isto porque, desde o final dos anos 60, o desenvolvimento da cidade tem sido orientado pela Prefeitura, através de um enfoque inovador de planejamento urbano. Contrariando a tendência dos urbanistas de então, em Curitiba, o homem - e não o automóvel - passou a ser a medida de todas as coisas. E toda a ação pública passou a ter como objetivo promover o bem-estar de cada cidadão. Este enfoque, associado à visão global dos problemas urbanos, permitiu o surgimento de uma cidade singular, onde as funções básicas - moradia, transporte, lazer e trabalho - coexistem harmoniosamente, em todos os bairros . E onde as mais arrojadas e criativas propostas urbanísticas estão sempre em sintonia com a preservação do meio ambiente e da identidade cultural da cidade.


Feira de Santana - BA Histórico da cidade Nos idos do século XVII, em meio à prática da lavoura açucareira nas colônias portuguesas na América, em diferentes pontos do território nacional estabeleciam-se núcleos de atividades produtores de gêneros básicos para o consumo local. Um exemplo disso é a pecuária no nordeste do atual Estado da Bahia. No entanto, os centros urbanos localizavam-se em áreas litorâneas, sendo a de maior destaque, salvador, obrigando os viajantes à longos percursos para condução de gado. Tais viagens, por vezes, estendiam-se por cerca de um mês à dois, isso levava os viajantes a realizar, por vezes, paradas de alguns dias na viagem num longo cortejo, a fim de propiciar o devido descanso para o gado e os condutores em fazendas no intermédio do caminho. Uma dessas fazendas pertencia ao casal Basílio Araújo Cruz e sua esposa Ana Luzia Bragança e Cruz, tendo sido adquirida no início do século XVIII. Anteriormente, no início do século XVII, toda a região que hoje é ocupada pela cidade de Feira de Santana e todos os seus distritos pertencia à o famoso latifundiário Fernão Guedes dos Santos. Em meados do século XVII, tal área se encontrava na mão de Lídio Peixoto Verga, cuja misteriosa morte assinalou a divisão da área em muitas fazendas, sendo uma delas a que pertenceu ao casal já citado: A Fazenda Sant’anna dos Olhos D’água. Com o crescer do fluxo de viajantes, tornou-se interessante a formação de uma insipiente atividade comercial de gêneros básicos entre os transeuntes e os moradores da região. Tal fato fez com que algumas pessoas fizassem moradia na região e criassem um povoado então batizado de Sant’ana da Feira. A feira livre que dera nome ao povoado e futuramente à cidade passou a dividir espaço com um promissor comércio de gado que em pouco tempo pôde ser considerado entre os maiores do Brasil. Em 1832, o povoado de Sant’ana da Feira foi elevado à vila de Feira de Santana. Em 1855, a comarca de Feira de Santana foi criada e no mesmo ano, enfrentou uma das piores epidemias da região: A cólera-morbo deixou um rastro de centenas, talvez milhares de mortos. Em 1859, O Imperador D. Pedro II visita a comarca. Em 1864 fundase a Santa Casa de Misericórdia, pelas irmãs sacramentinas. Um ano depois surge o Hospital da Santa casa, então doação do Imperador. Em 1873, Feira de Santana recebeu a sua denominação final e o status de cidade.

Os pingos nos is. Fernão Guedes dos Santos saiu de Salvador por volta de 1584, depois de ter aproveitado bem os ataques de corsários aos portos sateropolitanos. Na época, um dos soldados de confiança de Fabrício Baía chaves, Fernão abandonou a luta direta contra os atlantes prevendo uma grande oportunidade de enriquecer. E conseguiu. Com a venda de informações aos corsários estrangeiros e a venda de informações sobre os corsários para as armadas espanholas, juntou dinheiro o suficiente e, sem que ninguém desconfiasse de nada, nem mesmo o Frabrício, que jurava a fidelidade de seu soldado e capacho pessoal, ele comprou terras e mais terras, tornando-se um dos mais famosos latifundiários do Brasil. Afundado em sua avareza e arrogância, Fernão morreu sozinho em uma de suas enormes fazendas, víti-

ma de uma queda de cavalo fatídica, à qual sua velhice não poderia suportar. Sua fortuna foi confiscada pela comarca mais próxima, e recentemente transformada em vila, Cachoeira. Suas terras foram a leilão em meados do século XVII. Quem as comprou era um Atlantis do círculo afetivo de Álvaro Afonso de Assunção, pois foi considerada uma terra de importância estratégica, devido três nodos de magia existentes e pelo fato de ser um meio caminho entre cidades do interior e cidades litorâneas. No entanto, depois de trinta anos do arremate das terras, Lídio (o Atlantis citado) foi encontrado esquartejado, com pedaços faltando e a cabeça, espetada num galho de pau-de-rato e com os olhos caídos no chão. As terras foram divididas e vendidas separadamente, pois ninguém queria ficar com o pedaço de terra em que fora cometida tal atrocidade. Isso tudo ocorreu mais ou menos na época em que Maurício de Nassau tentava, sem êxito, invadir Salvador. No início do Século XVIII aquelas terras ganhavam, finalmente, um dono: Basílio, então consorte e escravo da recém aceita na ordem de Luvithy, Ana Luzia Bragança e Cruz, que esperava a escolha de suas outras duas companheiras pelas sua superiora para então jantar o seu companheiro. Foram escolhidas Roberta Argones (Prostitua que veio num dos navios da armada Luso-espanhola à salvador e profunda conhecedora dos mistérios do Tarô e das poções) e Andréia Gonçalves (Uma garota morena, filha de uma mulata de pele clara e seu senhor. A escolha desta última foi feita não só pela sua aura, como pelo imenso poder inato que guardara de seus ancestrais Yorubás). Juntas, eram consideradas intocáveis pelas lendas da região. Criaram templos nos três nodos de magia que haviam e moravam no centro do triângulo por esses pontos formados, em uma cabana feita de barro resistente como granito e enfeitada com restos de animais e crânios de transeuntes que por ali passavam. Viveram, então, felizes para sempre... mas o pra sempre sempre acaba. E pra elas acabou quando um grupo de homens vestidos de marrom invadiram suas terras, levaram seus livros, seus amuletos, derrubaram sua casa, incendiaram suas vestes e as “mataram”. No lugar dos três templos profanos foram erguidas três capelas. A Capela da Santana dos Olhos D’água (hoje a igreja da Matriz), A Capela Nossa Senhora de Lourdes (Hoje sob cuidados das Irmãs sacramentinas) e a Capela de Nossa Senhora Santa Ana da Feira (Hoje a igreja dos remédios). Eram viajantes que se auto-denominavam descendentes dos marranos. Mas de magia não entendiam grande coisa. Mas trabalhavam em conjunto com três anjos. O crescimento da população (entre romeiros para visitar as capelas e viajantes entre as outras cidades) transformou a cidade no tão já citado centro comercial e entroncamento de caminhos para transporte de gêneros, primários ou não. Esse entroncamento formou, coincidentemente ou não, o que chamase na arquitetura de feira de Anel de Contorno. Trata-se de um enorme círculo de estrada com ramificações para as demais cidades. O anel circundava toda a cidade. Tempos depois, a cidade foi crescendo para fora do Anel de Contorno. No extremo norte do Anel de Contorno existe um outro círculo menor. Esse círculo (coincidentemente ou não) circunda, de longe, o local onde o Atlantis Lídio foi morto e esquartejado da maneira tão horrenda que foi citada. Hoje esse círculo é um jardim.

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Locais importantes O triângulo das igrejas. No centro do triângulo está o CUCA (Centro Universitário de Cultura e Arte), Mais especificamente na oficina de criações artísticas, onde existe um pequeno ponto de energia, não se sabe de onde ela emana. O vértice que aponta para o Leste é o ponto mais poderoso e é protegida pela Igreja da Matriz. Os dois outros pontos são um pouco mais fracos, mas ainda poderosos. São a igreja dos Remédios e a Capela Nossa Senhora de Lourdes. Ao lado da capela existe um colégio dirigido pelas irmãs sacramentinas. Em cada um desses vértices existe um anjo protegendo-a, nem que seja de longe. O CUCA é dirigido pelo capacho pessoal da Reitora: Arnoldo Alencar, que, apesar de não ser nenhum mago, estuda à fundo o assunto e conhece QUASE toda a verdade sobre o Arkanum Arkanorum (não possuindo sede em Feira, mas obedecendo Ordens da de Salvador). E, às vezes, recebe um prensa de um ou dois anjos para dizer o que sabe sobre os recentes acontecimentos. Em cada um dos vértices existe um portal multi-dimensional que, a depender do ritual para abrí-lo, pode levar à Arkanum, Spiritum ou à Infernum. Os Anjos tentam manter esses portais fechados. A UEFS. A Universidade Estadual de Feira de Santana não fica no centro Urbano como o CUCA , mas ainda na cidade de Feira. A universidade é a produtora e colecionadora de conhecimentos da região. O acervo de sua biblioteca é de dar inveja em muita instituição federal. Mas o mais importante é um anexo da Universidade chamado Museu Casa do Sertão, onde encontram-se registros antigos da cidade, documentos e LIVROS DA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO DA CIDADE. O responsável pela capela, dizem, é o neto de uma das três bruxas que aterrorizavam o sertão. Mas na verdade é apenas um de seus escravos... é... elas estão bem vivas em algum lugar. O pequeno círculo ao norte do Anel de Contorno. Ninguém dá muito por ele... mas ali mora aprisionado por um forte encanto o espírito do Atlantis Lídio, esperando que o seu assassino passe por ali ou um de seus descendentes. O problema, é que a pessoa que matou Lídio era a senhora das três bruxas de Luvithy. E esta senhora jamais teve filhos e está morta, na ESPANHA. Quem passa por dentro daquele círculo sai com uma tristeza imensa no coração e sente seus pés pesados e seus olhos cansados como se quisesse dormir.

NPCs Ana Luzia. A mais velha das três bruxas. Depois que os “marranos” invadiram, Ela lançou um feitiço que fez com que três dos invasores (foram 13 invasores) ficassem na forma exata das três bruxas e as três bruxas assumiram a forma dos três coitados. As recém transformadas em senhoras bruxas foram mortas no lugar das verdadeiras. Ela é a mais poderosa do grupo, mas ainda tem muito o que estudar. Ela foi escolhida em Portugal por já ter afinidades com a magia portuguesa (Strigeria) e por ter facilidade em atrair os homens pela magia. Sua especialidade é em Controlar Humanos, Criar/Controlar Luz e Criar/Controlar Trevas. Roberta Argones. A mais forte do grupo, a mais impulsiva e a mais cruel. Foi escolhida pela sua obstinação e sua facilidade com as artes ocultas da clarividência. Suas especialidades são em Enteder Spiritum e em Entender Humanos. Suas habilidades em atrair homens são naturais, devido à sua natureza prostíbula.

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Andréia Gonçalves. O nome verdadeiro é Nana Zuzubawe. O nome utilizado foi dado por seu senhor, pai e amante, antes da sua libertação. Foi o seu grande amor e o seu grande ódio ao mesmo tempo. Era um espanhol lindo e cruel, que estuprou a sua mãe e a fez filha, pela tez clara. Sua mãe já era filha de uma relação entre um negro e uma branca, e por isso já tinha a pele bem clara, mas não deixou de ser escrava. Quando foi escolhida, Andréia tinha acabado de matar seu pai/senhor/amante com um poderoso ritual Yorubá eu sua mãe havia lhe ensinado. Ainda não é mais poderosa do grupo, mas seu potencial é infinitamente maior que o das outras duas. É a mais reservada e a mais obediente... mas ninguém sabe até quando. Suas habilidades são em Criar/Entender/ Controlar Trevas/Ar/Spiritum/Arkanum Arnoldo Alencar. Mais um idiota que acha que pode se meter na vida dos magos. Sua sorte é estar em uma cidade desligada do Arkanum Arkanorum e onde Bruxos e Bruxas se reunem apenas exporadicamente... e em sua maioria não se importam muito com simples mortais como ele. Porém, ele tem uma sede pelo obscuro que poucos tem... mesmo magos. E ele ainda pode morrer por isso. É um cara pentelho, mas inteligente pra caramba. Tem uma pequena biblioteca mística em casa. Não é das melhores, mas pra quem não é iniciado em PN... ele sabe até demais. Formado em Pedagogia, Teologia e Filosofia, tem mestrado em religiões nórdicas e doutorado em história social moderna. É um homem de palavras e não de ações... a não ser no que se refere à conhecer o desconhecido. Ele geralmente sabe tudo do que acontece no mundo sobrenatural atual ... mas sempre como interpretação de boatos. Denis Daniel. Inspetor da Polícia Militar e possuidor do grau mais alto da maçonaria a nível municipal. Recebedor de várias honrarias como as da Ilustríssima ordem de Kadosch, como seguidor fiel do Grande Arquiteto e diversas condecorações da Ordem da Águia Branca e Negra. Ele é um recém iniciado nas artes mágicas cabalísticas pela Casa de Chronos. O único da Região, presume-se... mas não deve se aprofundar muito nisso... apenas quer viver sua vida em paz e cuidar de suas três filhas e de sua esposa. Danielle, Tathille e Tathianna. As três filhas do Inspetor Denis. Três garotas lindas, com diferença de dois anos entre cada uma delas. Possivelmente as próximas bruxas da cidade, assim que as outras três acharem necessária a mudança. Denis não tem idéia do potencial inato das filhas e nem as filhas sabem do envolvimento do pai com a casa de Chronos. Elas desenvolveram, de maneira inata, métodos de percepção dos espíritos equivalente à entender/controlar Spiritum 2. As três bruxas de Luvithy estão de olho nelas há algum tempo, instigandoas de longe (já que sempre andam nas altas rodas da sociedade, sempre como mulheres lindas e acompanhando homens ricos) à estudarem sempre um pouco mais sobre o obscuro.


Florianópolis - SC Por Robson Dias Scoz

INTRODUÇÃO Florianópolis é famosa por suas belezas naturais, mas estas escondem muitos segredos. Por trás de paisagens paradisíacas estão adormecidas antigas culturas que há muito, estranhamente desapareceram; deixando apenas traços confusos e teorias obscuras sobre seus hábitos e costumes. Florianópolis, chamada de “Ilha da Magia” por alguns estudiosos, é na verdade chamada de “A Ilha das Bruxas” para todos aqueles que conhecem a verdade por trás do véu da realidade. E isso não é apenas um rótulo... Enquanto sociedades “secretas” articulam suas marionetes no governo, linhagens de feiticeiras dançam sob a luz da lua em locais desertos e específicos da Ilha de Santa Catarina. Como se isso já não bastasse, mitos e lendas de criaturas fantásticas são facilmente encontradas nas vilas e bairros mais afastados do centro da cidade. Histórias obscuras sobre lobisomens, fadas, navios fantasmas e monstros marinhos podem ser ouvidas dos pescadores e moradores nativos. Considerada um grande polo turístico, a Ilha de Santa Catarina exerce sobre todos que por aqui passam um fascínio unânime. O por quê desse fascínio ninguém sabe explicar ao certo, alguns afirmam ser a paisagem e o clima, outros ainda apontam para a questão social - como a alta qualidade de vida e a baixa criminalidade (para uma capital do Estado). Seja qual for o motivo, o resultado é que muitos turistas acabam se fixando em Florianópolis, alguns por temporadas e outros permanentemente. Aqueles que chamam esta terra de “Ilha da Magia” consideram esta “migração” uma escolha pessoal e espiritual. Mas aqueles que a chamam de “A Ilha das Bruxas” possuem teorias mais místicas e, muitas vezes, macabras...

GEOGRAFIA O município de Florianópolis está situado no extremo leste do Estado, abrangendo toda a região da Ilha de Santa Catarina e a parte do continente mais próxima desta. A cidade é formada pelo centro oeste da ilha e uma pequena parte do continente. A Ilha de Santa Catarina possui uma superfície de 431 Km², dispostos em forma alongada e no sentido Norte-Sul, paralelamente ao continente; com 54Km de comprimento e 18Km de largura. Sua orla mede 172Km, compondo um contorno bastante recortado, pleno de baías e enseadas, pontas e promontórios, além de várias ilhotas adjacentes. Florianópolis possui um relevo acidentado, principalmente no que diz respeito à sua altimetria. A ilha é composta por duas cadeias de montanhas dispostas longitudinalmente, formando uma espécie de “coluna vertebral”, contendo dois pontos culminantes: O Morro do Ribeirão, ao Sul, e o Morro da Lagoa, ao Norte, com 540 e 490m de altitude, respectivamente. Duas Lagoas coexistem na Ilha de Santa Catarina. A Lagoa da Conceição, de água salgada e com 19,71Km² de superfície; e a Lagoa do Perí, de água doce e com 5,12Km² de superfície. Compondo mais uma face da imensa variedade de acidentes geográficos, onde despontam morros, rios, pontas, costões, praias, enseadas, dunas, mangues, pântanos e cavernas. A vegetação da Ilha é basicamente de Mata Atlântica, que apesar de estar sendo destruída, ainda conserva grandes hectares verdes - principalmente na região sul e nos morros distantes do centro da cidade. O clima na área de da cidade de Florianópolis, como em todo o litoral catarinense, é do tipo subtropical com chuvas bem distribuídas por todo o ano. A temperatura média é de 20.3 graus centígrados, com o mês mais frio em julho, com 16.4 graus - apesar de já terem sido catalogadas temperaturas máxima e mínima

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de 38 e zero graus respectivamente. Florianópolis tinha no último levantamento oficial uma população de 271.281 habitantes, conforme o censo do IBGE de 1996. Os dados estatísticos projetam para 2000 uma população de quase 300 mil habitantes para a cidade. Além de Florianópolis, na região metropolitana se destacam algumas cidades, por número de habitantes: São José (151 mil) Palhoça (81 mil) e Biguaçú (40 mil). Devido a isso, a “população flutuante” da região da Grande Florianópolis beira à marca de 600.000 pessoas, num fluxo contínuo durante o passar do dia e da noite.

POLITICA E ECONOMIA Florianópolis é a capital do Estado de Santa Catarina. Como tal, polariza - política e economicamente - as cidades e municípios vizinhos, tendo uma grande importância - para todo o Estado de Santa Catarina - no que diz respeito à situação administrativa. Diversas são as instituições governamentais, militares ou civis que possuem sedes administrativas em Florianópolis. O que gera um número enorme de empregos e serviços ligados a estas instituições. O setor terciário de Florianópolis é o mais expressivo no Estado, pois além de ser integrado pelas sedes do governo estadual e das representações de órgãos e entidades federais, engloba um centro comercial e de serviços bastante desenvolvido e diversificado; especialmente nas atividades bancárias, educacionais e de saúde, não deixando de enfatizar o segmento do turismo, pois o mesmo representa uma grande movimentação na economia local, determinando diretamente o aumento da renda per capita. O setor secundário vem, nos últimos anos apresentando grande desenvolvimento, principalmente na industria do vestuário, alimentos, móveis e bebidas. Mas seu maior crescimento é devido à indústria não poluente da informática. Quanto ao setor primário a sua magnitude é de pequena relevância, entretanto algumas culturas ainda se destacam como a cana da açúcar, mandioca, banana e milho. As atividades pesqueiras também são fontes de geração de riqueza através da pesca artesanal de algumas comunidades (Barra da Lagoa, Lagoa, Ingleses, Pântano do Sul) entre outras. Atualmente a criação de mariscos também constituí-se como um novo incremento na renda do setor. Finalizando deve-se lembrar que Florianópolis, é o maior Município da recém criada “Região Metropolitana da Grande Florianópolis” que é composta por 22 municípios - Criada pela Lei Complementar n° 162, em janeiro de 1998. Este aglomerado urbano (Florianópolis, Biguaçú, Palhoça e São José) totaliza uma população estimada pelo IBGE em 1999 de 607.383 habitantes. Florianópolis é considerada a única capital do país que não é a maior cidade do seu Estado, possuindo uma população inferior a de Joinville, que já atingiu 346.095 habitantes.

HISTORIA Por volta de 4000 a.C., iniciou-se o povoamento da região por grupos humanos que eram ou se tornaram pescadores e coletores de moluscos, além de, secundariamente, praticarem a caça. Mais ou menos no ano 1000 d.C., tais grupos foram bruscamente substituídos por populações que conheciam a cerâmica e eram, possivelmente, praticantes de certas técnicas agrícolas. Em torno de 1400, a Ilha é ocupada pelos Tupi-Guarani, havendo indicações de que, durante certo tempo, tenha havido a coexistência destes com as populações que os precederam estranhamente sobrevivendo apenas os Tupi-Guarani. Diversos sítios arqueológicos espalhados pela Ilha de Santa Catarina, comprovam e existência de populações primitivas muito anteriores à cultura indígena encontrada pelos portugueses no território brasileiro e principalmente no litoral catarinense.

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Alguns destes sítios arqueológicos datam de 4800 anos antes de Cristo e muitos deles (120 oficialmente catalogados até 1989) ainda não são completamente compreendidos ou suas inscrições totalmente decifradas. Alguns sítios arqueológicos da Ilha de Santa Catarina podem ser encontrados nas regiões de: Pântano do Sul, Tapera e Ponta das Almas - este último uma pequena região na Lagoa da Conceição. Pouco sabe-se sobre a cultura desses povos primitivos, mas especula-se que sua sobrevivência estava baseada no consumo de peixes, ostras, mariscos e berbigões, cujas conchas se acumularam por muito tempo nas praias e nas proximidades de lagoas, formando montes chamados “Sambaquis”, onde também eram enterrados seus mortos. Parte do material arqueológico encontrado nestes lugares, estão expostos no Museu do Homem do Sambaqui, e no Museu de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, com a finalidade de preservar a História e fornecer dados sobre estes povos. Os indígenas da região de Florianópolis foram os índios da Tradição Tupi-Guarani. Na região da ilha viviam os indígenas conhecidos como “Carijós” - que chamavam a Ilha de “Meiembipe”. Eram em grande número possuindo de 30 até 80 habitações em cada aldeia. Eram pacíficos e ajudavam os portugueses que atracavam na Ilha de Santa Catarina para reparos ou coleta de suprimentos. No início do século XVI, embarcações que dirigiam-se à Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecerem-se de água e víveres. Nessa época, a atual Florianópolis possuiu muitos nomes, como: “A Ilha dos Patos” ou “Baía de Los Perdidos”. Mas o nome “Ilha de Santa Catarina” foi dado em 1526 por Sebastião Caboto, em homenagem à sua mulher Catarina - alguns acreditam que na verdade foi à Santa Catarina de Alexandria (atual padroeira do Estado), mas não sabe-se o por quê. Em 1534, Dom João III, distribuiu o Brasil para doze capitães hereditários. A Capitania de São Vicente (atual São Paulo) foi entregue a Martin Afonso de Souza. As Terras de Santa Catarina, com o nome de “Terras de Sant’ana”, foi entregue ao irmão, Pero Lopes de Sousa, que morreu antes de tomar posse. Com o decorrer dos anos, os herdeiros da família de Martin Afonso de Sousa iniciam uma briga pelas terras que vai durar por mais de dois séculos. Quando a expedição de Juan Dias Sollis - navegador Espanhol - retornava do Rio da Prata para a Espanha, suas embarcações depararam-se com uma terrível tempestade e toda a tripulação naufragou próximo à Ilha de Santa Catarina. Onze sobreviventes foram acolhidos pelos índios Carijós e com eles passaram a viver. Deste dia em diante, a Ilha de Santa Catarina passaria a ser conhecida como “Desterro” ou “A Ilha dos Desterrados”. Alguns estudiosos afirmam que fugitivos da lei - como escravos e bandidos - desertores e piratas também utilizavam a Ilha como moradia temporária ou permanente. Entretanto, somente por volta de 1675 é que Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, dá início a povoação da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) - segundo núcleo de povoamento mais antigo do Estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna - desempenhando importante papel político na colonização da região. A partir desta data intensifica-se o fluxo de paulistas e vicentistas que ocupam vários outros pontos do litoral. Em 1687, um navio pirata que vinha do Peru foi surpreendido por uma tempestade próxima a “Desterro”, sofrendo grandes estragos. Este navio era comandado pelo corsário inglês Robert Lewis, e transportava um grande tesouro em prata e ouro. Lewis não sabia que a ilha era habitada - o povoamento de Dias Velho ainda era uma pequena vila - e fundeou seu navio na re-


gião norte de Desterro para reparos. Avisado da presença do corsário, Dias Velho temeu que a tripulação atacasse a vila, e decidiu agir antes, atacando os piratas de surpresa. Robert Lewis e outros poucos piratas conseguiram fugir mas não esqueceram a humilhação - e o tesouro perdido... Dois anos depois, retornaram para a mesma praia, e seguiram em pequenos barcos para a vila. Tarde da noite, os piratas caíram sobre o vilarejo adormecido, aprisionaram a maioria dos moradores e mataram o resto - inclusive Dias Velho. Para que a família de Dias Velho não fosse assassinada junto, os padres entregaram todo o tesouro e mais mantimentos, móveis e escravos. Meses depois a família decidiu retornar para São Paulo. Mas um dos filhos, José, ficou - numa ilha quase deserta... O povoamento da Ilha foi lento depois da morte de Dias Velho pelos piratas. Lá por volta de 1700, começaram a chegar algumas famílias vindas de São Francisco do Sul, Paranaguá, Cananéia, Santos e São Vicente. Essas famílias construíram modestas casas e sítios na proximidades da vila. Em 23 de março de 1726 Nossa Senhora do Desterro é elevada à categoria de vila, desmembrando-se de Laguna. Essa data é tida como marco do aniversário da cidade. A ilha de Santa Catarina, por sua invejável posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passa a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começam a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Desterro era considerada pelos navegadores da época como o melhor porto do Litoral Sul do Brasil, por isso precisava de uma melhor estrutura - principalmente um porto melhor e fortalezas que o defendesse. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha. Para melhor defender o território, o rei de Portugal, Dom João V, criou um governo independente para a região - a Capitania da Ilha de Santa Catarina. Isto foi em 1738. Mas o primeiro governador nomeado só chegou um ano depois, no dia 7 de março de 1739. Era o brigadeiro José da Silva Paes, que veio do Rio de Janeiro. Em sua esquadra vieram trabalhadores e soldados. Ao chegar, Silva Paes inicia a construção da Fortaleza de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim, que seria concluída em 1744, cumprindo assim, a decisão Real. Após isso, inicia-se a construção de mais duas fortificações: São José da Ponta Grossa, em Desterro; e Santo Antônio, na ilha de Ratones Grande. Desse modo, as três fortalezas formariam um triângulo na entrada da baía norte. Em seguida, no ano de 1742, Silva Paes dá início à Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, na Barra do Sul, que completaria o que ele julgava um sistema defensivo adequado para a Vila de Desterro. Este sistema defensivo ainda seria incrementado nas décadas seguintes. Entre 1761 e 1765 é instalada a Bateria de São Caetano, quase ao lado do Forte de São José da Ponta Grossa, e em 1771, começado o Forte de São Luiz, no final da Praia de Fora. Em data incerta, é levantada também a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, fronteira à freguesia do mesmo nome - suas ruínas já não existem mais... Mesmo com tantas fortificações, em 1793 é iniciada a construção de mais dois forte: o de São João, no continente - que cruzaria seus tiros com o Forte Sant’ana, do outro lado; e o de Santa Bárbara, dentro da Vila de Desterro. Após a fortificação da ilha, iniciou a vinda de colonos do arquipélago de Açores - a mando de Portugal. Em 06 de Janeiro de 1748, desembarcaram na Ilha de Santa Catarina 461 pessoas. Foram os primeiros dos cerca de 6.000 açorianos e madeirenses que emigraram para Desterro ente esta data e 1756. Com a ocupação, tiveram prosperidade a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro. Nesta época, me-

ados do século XVIII, verifica-se a implantação das “armações” para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa. No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetou-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845). A Espanha, que vivia em constantes disputas com Portugal, não aceitou perder a ilha de Desterro - o interesse espanhol pela posse da Ilha já era antigo, remontando no mínimo há dois séculos, em função das sua posições platinas. Um grande número de soldados - comandados por Pedro de Zeballos - foi enviado pela Espanha para tomar a Ilha de Santa Catarina. Apesar de terem sido construídos muitos fortes para a defesa da ilha, nem todos os pontos estavam protegidos. Também não havia soldados suficientes para combater os espanhóis, que dispunham de uma esquadra composta de 6 Naus, 7 Fragatas, 7 navios e 100 embarcações com tropas para desembarque, que atracaram no norte da ilha e invadiram os Fortes por terra, dominando facilmente a milícia local. Em 1777, a Ilha de Santa Catarina foi tomada pelos espanhóis que aqui permaneceram por um ano, até que um novo acordo (Tratado de Santo Ildefonso) entre Portugal e Espanha determinou a volta da posse de Desterro à coroa portuguesa. A Ilha foi evacuada em Julho de 1778. Com o advento da República (1889), as resistências locais ao novo governo provocaram um distanciamento do governo central. Sendo que, em 17 de Abril de 1894, uma esquadra legalista, comandada pelo Almirante Jerônimo Gonçalves entra no porto de Desterro com um contingente de 100 homens e ocupa a cidade. Logo após, 500 homens comandados pelo coronel Antônio Moreira César chegam em Desterro. Moreira César então assume o governo do Estado por determinação de Floriano Peixoto, para que elimine a os revoltosos contra seu governo episódios da “Revolução Federalista”. Estabeleceu-se então uma perseguição generalizada e terrorista na capital e no interior do Estado, condenando sumariamente os inimigos do regime de Floriano Peixoto. A Fortaleza de Anhatomirim transformou-se numa prisão para os condenados revolucionários - e inimigos políticos que não eram revoltosos. Em seu pátio foram fuzilados 185 pessoas (oficialmente) sem qualquer julgamento. Durante esse período o município de Blumenau funcionou como capital do Estado. A economia do Estado ficou arrasada, as finanças desorganizadas e a sociedade abalada com os horrores do fuzilamento. Ao final desse episódio, a Assembléia Legislativa “homenageia” (?) Floriano Peixoto, substituindo o nome da cidade de Desterro para “Florianópolis - Cidade de Floriano”. A cidade, ao entrar no século XX, passou por profundas transformações, sendo que a construção civil foi um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica e do sistema de fornecimento de água e captação de esgotos somaram-se à construção da Ponte Governador Hercílio Luz, como marcos do processo de desenvolvimento urbano.

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Fortaleza - CE Por Fábio Nunes e Arytyanne Maia

Localização: Região Nordeste População: Cerca de dois milhões de habitantes Quem manda: O prefeito Juraci Magalhães Quem realmente manda: Os Atlantes, infiltrados nos Rosacruzes e nos Iluminados Arkanun Arcanorum: As principais Ordens são: Iluminados, Rosacruzes, Atlantes, Ordem das Sombras

Introdução Capital do Ceará e uma das cinco maiores metrópoles do país, Fortaleza desponta como o destino turístico mais procurado pelos brasileiros hoje em dia. Assim, o Aeroporto Internacional Pinto Martins e o novo Porto do Pecém, apenas a 55km de distância, colocam a “Terra da Luz” na rota do comércio internacional. Levando em conta sua localização privilegiada e seus atrativos naturais, a “Princesinha do Norte” tem tudo para crescer ainda mais, mostrando seu valor na economia e na cultura brasileira. Área: 313,80 km² Altitude: 16m Clima: 30°C (Máxima) e 24°C (Mínima)

História – Real e Sobrenatural Com o descobrimento do novo continente no século XV, membros de algumas Ordens Secretas se juntaram às expedições para investigar as novas terras. Entre as ordens que vieram para o Brasil, destacaram-se a Ordem de Tenebras e os magos Atlantes, ambas em buscas das linhas de Ley e de Nodes. Os Atlantes, em sua busca pela Atlântida, e a Ordem de Tenebras

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em busca de poder e condições de conjurar seus demônios. Durante os dois primeiros séculos, os Atlantes foram acompanhando o avanço pelo litoral, se estabelecendo na região próxima a um poderoso Node encontrado por eles. Ao contrário de muitos expedicionários, os Atlantes ganharam a confiança dos nativos, com os quais se aliaram. Entre os membros da ordem, destacava-se um líder, um espírito da antiga Atlântida, que reencarna através das eras para guiar seu povo. Enquanto isso, na Europa, superiores da Ordem das Sombras – inimigos da Ordem de Tenebras – se reuniram para arquitetar uma maneira de atacar seus inimigos, que eles sabiam estar em terras desconhecidas e portanto julgaram-nos desprotegidos. A grande chance veio para uma facção holandesa da ordem que, em 1620 aproveitou o ataque holandês às colônias portuguesas. Em 1630, após um ataque bem-sucedido à Pernambuco, um dos líderes da Ordem, Walter van Shoonenborch, ordenou que se iniciasse uma varredura total pela região em busca de pontos estratégicos para utilizar no ataque ao inimigo. Mathias Beck encontrou então o Node Atlante, travando uma batalha contra os nativos, que mesmo auxiliados pelos Atlantes, foram expulsos do lugar, pois o líder reencarnado da ordem era ainda uma criança na época. Sobre o Node foi erguido o Forte de Shoonenborch. O forte foi usado pela Ordem das Sombras por quase 30 anos, tanto nas batalhas entre portugal e holanda, como contra as Ordens rivais. Nesse período, desenvolveu-se um povoado ao redor do forte. Os Atlantes, guiados por seu líder já adulto, elaboraram então o contra-ataque: com o auxílio de uma tribo guerreira que vivia mais no interior, além de uma avançada estratégia de combate, retomaram a fortificação. Conseguiram ainda o auxílio indireto


da coroa portuguesa, que estava em processo de expulsão dos holandeses em todo o Brasil, com o apoio da Inglaterra. Os holandeses foram expulsos, mas uma pequena parte da Ordem das Sombras se manteve escondida na cidade, liderados pelos irmãos Marcelus e James Schilesingert, que fundaram a Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma, com o objetivo de retomar o forte. Após a expulsão, o portugueses tomaram conta da região e do forte, rebatizando-o de Forte de Nossa Senhora de Assunção e instalando nele uma pequena igreja. Foi nesse período que o Conselho da Cidade de Prata enviou para a região a Principado Arytyanne, para que ficasse responsável pelo povoado, que já se desenvolvia a olhos vistos. Vindos da Inglaterra durante o combate com os holandeses, o Ordem dos Rosacruzes instalou-se na região e resolveu investir nela, fazendo com que nas décadas seguintes, Fortaleza se transformasse numa vila de grande bagagem cultural. E com o tempo, os Atlantes foram se inserindo na Ordem dos Rosacruzes, utilizando seus recursos e influência em suas pesquisas. Em 1823, o Imperador D. Pedro I decretou que todas as vilas existentes no país passariam à condição de cidade. Assim, Fortaleza foi elevada à condição de cidade, com o nome de Fortaleza de Nova Bragança. E todos passaram a chamá-la de Cidade de Fortaleza do Ceará, depois de Cidade da Fortaleza e finalmente, Fortaleza. Por décadas, Fortaleza foi uma cidade tranqüila. Os Rosacruzes e os Iluminados foram responsáveis por obras como o Theatro José de Alencar e a Universidade Federal. Os Atlantes cuidaram do litoral e do habitat, criando recentemente o LABOMAR, um laboratório para pesquisa da vida marinha. E a única pedra no sapato, a Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma, vivia escondida, tramando seus planos de vingança. Tudo sob o olhar sereno da Principado e seu conselho, agora sediados em uma grande catedral no centro da cidade. Porém, esse quadro mudou. A discrição da Irmandade da Escuridão desviou a atenção de todos para assuntos mais importantes. Um grande erro. Aproveitando a oportunidade perfeita, o atual líder da ordem, David Shilesingert, forjou uma aliança com uma poderosa Succubus: Alexandra. Ela vem, há 13 anos, auxiliando a Ordem das Sombras de Fortaleza, pesquisando todos os pontos fracos da estrutura da cidade. Entre seus feitos, ela conseguiu desviar os Atlantes de seu líder reencarnado e implantar o tráfico de drogas, de armas e a prostituição infantil. O resultado: em menos de duas décadas, Fortaleza se tornou a cidade mais violenta do Nordeste. Com suas defesas cada vez mais enfraquecidas, tornou-se um alvo fácil para o contra-ataque da Irmandade da Escuridão, que planeja retomar o Forte e utilizá-lo contra a Irmandade de Tenebras.

Locais de Interesse Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção Fundado sobre um poderoso node, serviu de base militar da Ordem das Sombras, até sua expulsão pelos Atlantes aliados aos nativos, juntamente com os ingleses. Passou então para o controle dos portugueses, mas dessa vez, administrado pelos Atlantes. Hoje, após um acordo entre as ordens locais, é considerado um node de propriedade da cidade, não pertencendo a nenhuma ordem, mas utilizado por elas em reuniões de grande importância. Sedia a 10ª Região Militar e está aberta à visitação pública diariamente.

Teatro José de Alencar Obra que recebeu investimentos do Rosacruzes, localiza-se na Praça José de Alencar. Tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – em 10.08.1964.

Quando se pensou em construí-lo, o Ceará passava por uma fase próspera em sua economia devido ao cultivo do algodão. Também foi nessa época que surgiu a Padaria Espiritual (organização literária formada por Rosacruzes, Iluminados e Atlantes, com os mesmos princípios contestatórios da Semana de Arte Moderna que ocorreu cerca de trinta anos depois), criou-se o Instituto do Ceará (objetivava estudar História, Geografia e Antropologia ) e fundou-se a Academia Cearense de Letras (a primeira do país). Como se vê, o Ceará afogava-se na intelectualidade e foi assim que a idéia de se construir um teatro veio a tona. A construção do teatro foi autorizada em 1904 mas somente em 1908 é que as obras começaram. O primeiro espetáculo realizou-se no dia 23.09.1910 sob administração da Companhia Dramática Lucíle Perez e a peça apresentada foi “O Dote” de Artur Azevedo, cujo sucesso foi tão grande que a fez permanecer por mais dois meses. Desde então, o TJA firmou o sucesso dos espetáculos teatrais em Fortaleza.

Museu do Ceará Foi montado no Palacete Senador Alencar, prédio da antiga Assembléia Provincial. Este mesmo prédio já abrigou antes a Faculdade de Direito, a Biblioteca Pública e a Academia Cearense de Letras, sempre servindo como base para os Iluminados de Fortaleza. Seu acervo conta a história dos cearenses e consta de 3000 peças, peças históricas e peças antropológicas. Sua inauguração foi em 1871

Ponte dos Ingleses Em 1923, na falta de um porto próximo à Fortaleza, este ancoradouro foi construído para o embarque e desembarque de passageiros e mercadorias até que fosse construído o Porto do Mucuripe (na década de 60). Também é conhecida por Ponte Metálica e foi doada pelos ingleses. Foi um ponto de encontro da boemia e ainda hoje, atrai dezenas de pessoas para assistir daí o mais bonito pôr do sol da cidade e pela manhã pode-se ver golfinhos no mar. Nesse local, há uma pequena base de estudos do LABOMAR – laboratório para pesquisas de vida marinha, administrado pelos Atlantes.

Catedral Metropolitana de Fortaleza Primeiramente em Fortaleza, a Capela localizada dentro da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, era a única igreja da região. Uma Ordem Régia, “influenciada” pela Principado Arytyanne determinou que fosse construída uma igreja na cidade, e esta seria a Igreja Matriz. Porém, somente em 1795 é que a obra seria terminada. Em 1820, foi feita uma vistoria nesta igreja e ela acabou sendo demolida por estar completamente deteriorada. Imediatamente, foi iniciada a construção de uma outra igreja. Esta seria a Igreja de São José, cuja construção terminara em 1854. Quando Dom Luis Antonio dos Santos foi nomeado Bispo do Ceará, em 1861, a Igreja de São José passou a ser a nossa Catedral Eis que chega em Fortaleza, um baiano que se tornará uma das figuras mais importantes do Estado no âmbito religioso e social: Manoel da Silva Gomes. Foi o terceiro Bispo do Ceará e o primeiro Arcebispo de Fortaleza, e era uma pessoa muito admirada e estimada na cidade por causa de seu posicionamento caridoso. Foi responsável por muitas obras de caridade, como o Circulo Operário Cristão, e fundou ainda o jornal “O Nordeste”. Em 1938, foi feita nova vistoria na Catedral e foi detectado de novo o seu completo deterioramento. Dom Manoel decidiu que a Igreja deveria ser demolida para que uma outra fosse construída em substituição. Esta decisão causou uma grande polêmica na cidade, pois toda a população estava contra a de-

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molição da Igreja. Dom Manoel alegou que a qualquer momento o teto poderia desabar na hora da missa. Então, ele não teve mais dúvidas, resolveu que a demolição da Igreja seria a única solução segura e correta. Todo material da Igreja fora transferido para a Igreja do Rosário, que foi a nossa Catedral provisória enquanto a construção da outra Igreja não acabava. Só em 1964, quando foi organizada uma nova Comissão de Construção da Catedral é que os serviços se adiantaram. Quando o Cardeal Dom Aloísio Lorscheider assumiu o Arcebispado de Fortaleza as obras se aceleraram mais ainda. Até que, em 1978, a construção acabou e finalmente a Igreja pôde ser inaugurada. Foram quase quarenta anos. A nova Catedral foi inaugurada no dia 22 de Dezembro de 1978 e ela continua a ser a Catedral de Fortaleza até os dias de Hoje. Localizada na Praça da Sé, a atual Catedral herdou da antiga o conjunto de sinos que ainda hoje estão badalando no alto de suas torres de 75 metros de altura. A igreja tem capacidade para um total de 5.000 pessoas. O estilo tem influências do românico e do gótico. Com seus 90 metros de comprimento e 45 metros na parte mais larga, na Igreja ainda existem a Capela do Ressuscitado e a do Santíssimo Sacramento, ambas encontram-se na Cripta da Igreja. Uma das muitas curiosidades deste lugar é que no altar estão enterrados os restos mortais de algumas pessoas, tais como Dom Manoel da Silva Gomes e Dom Antônio de Almeida Lustosa. No teto, vemos uma grande Cruz pendendo sobre o altar que segundo as autoridades religiosas do lugar servem para mostrar ao povo a tamanha grandeza do poder de Deus.

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura Mais recente obra financiada pelos Rosacruzes, é uma infraestrutura completa para o exercício do lazer e da arte, que tem como objetivo democratizar o acesso à cultura, gerar novos empregos e movimentar o mercado turístico cearense. São 30 mil metros quadrados de área para vivenciar a arte e a cultura cearenses, em atrações como: Memorial da Cultura Cearense, Museu de Arte Contemporânea, Teatro Dragão do Mar, 2 Salas de cinema do Espaço Unibanco Dragão do Mar, Anfiteatro, Auditório, Oficinas de Arte e o Planetário. Entre seus administradores, destaca-se Waldemyr Andrade, um Ekimmu que vive na cidade a mais de 200 anos. O Centro Dragão do Mar foi concebido dentro de um padrão de qualidade internacioal, com orientação dos melhores profissionais de cada área: arquitetura, museologia, curadoria de arte, astronomia e light design. A administarção do edifício é inteligente, com sistemas de segurança e climatização controlados por computador, que reduzem gastos de manutenção. Tudo planejado para transformar Fortaleza num dos mais importantes pólos de difusão e produção cultural do país.

Seres Sobrenaturais Anjos Os anjos de Fortaleza são criaturas muito engajadas na proteção da cidade, todos sob a supervisão da Principado Arytyanne. Atualmente, estão em estado de alerta, devido às atuais condições de criminalidade e violência na cidade. As primeiras investigações angelicais já trouxeram algumas pistas sobre a Succubus Alexandra e, em breve, poderá haver uma caçada na cidade como jamais houve.

Demônios Durante muitas décadas, a presença de demônios em Fortaleza foi quase insignificante, sendo a cidade dominada pelos

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“Exércitos de Deus”, dada a identidade cristã marcante da cidade. Porém, nos últimos anos, após a aliança feita entre David e Alexandra, alguns demônios – principalmente Caídos e Succubi – estão ganhado poder e influência no submundo, como parte dos planos de Alexandra, resultando nos altos índices de criminalidade da cidade. O feito mais importante de Alexandra, porém, foi o de enfraquecer a Ordem dos Atlantes, desviando o seu líder que reencarnaria nesta geração. Sem a liderança dele, a ordem dá a Alexandra e David a chance perfeita de tomar a Fortaleza de Nossa Senhora novamente.

Vampiros Os vampiros de Fortaleza, em sua maioria Ekimmu, são conhecidos por serem boêmios e festivos, ao contrário do estereótipo dos vampiros melancólicos e tristes. De modo direto ou indireto, sempre auxiliaram no aumento da cultura local, sendo a maioria artistas, como pintores, escultores ou cantores noturnos. O mais velho da cidade é o Ekimmu Waldemyr Andrade, descendente de Allison Oliveira. Figura conhecida no meio cultural, é respeitado entre os vampiros da cidade por suas festas particulares.

Arkanun Arcanorum Atlantes Principal ordem, presente na cidade desde sua fundação, hoje está infiltrada nos Rosacruzes e nos Iluminados, aproveitando seus recursos em sua pesquisas: encontrar o antigo lar, proteger o meio ambiente e, mais recentemente encontrar a atual reencarnação do líder da Ordem, que já deve estar com cerca de 20 anos, de acordo com os magos da Ordem. A cada geração, os Atlantes são guiados pela encarnação de um antigo líder, que sempre se recorda de seu passado e seu dever. Mas, através das maquinações de David e Alexandra, ele está perdido. O líder provisório da Ordem é Leonardo Ferreira, que viajou para o sul do Brasil em busca de pistas, deixando no cargo Gabrielle Freicheiras.

Rosacruzes / Iluminados Responsáveis pelos aspectos culturais e econômicos da cidade, estão sempre em busca de expandir a imagem da cidade para o Brasil e o mundo. Nesse sentido os líderes das ordens, Davi Lima e Erasmo Nascimento fazem questão de manter a união pelo bem comum da cidade. Mas há séculos os Atlantes estão inseridos nas ordens, como os principais conselheiros e são quem realmente puxam as cordas. A meta atual das ordens é acabar com a situação de crise que se instalou na cidade. E a principal suspeita recai sobre David Schilesingert, líder da Ordem das Sombras da cidade.

Ordem das Sombras (Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma) Esta pequena cabala foi criada pelos irmãos James e Marcellus Schilesingert, que se esconderam na cidade, após a expulsão dos holandeses, no século XVII. Desde então, tem como missão retomar a Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, que é na realidade, um poderoso node. Com este poder, a ordem seria capaz de lutar contra seu principal inimigo: a Irmandade de Tenebras. O atual líder da cabala, David Schilesingert, fez um pacto com a Sucubbus Alexandra e juntos vêem enfraquecendo a cidade há anos, ficando cada vez mais próximos de seu objetivo.


Principais Personalidades Waldemyr Andrade Vampiro Ekimmu 227 anos (nascimento: 1773 – dom das trevas: 1799) Desde a sua juventude mortal, sempre foi um boêmio. Nascido e criado numa família de músicos (seu pai tocava violão e sua mãe era cantora), adorava festas. Aos 20 anos, tocava junto com seus pais, se apresentando na noite fortalezense. Seu talento logo chamou a atenção de um Ekimmu chamado Alisson Oliveira, que havia saído de Portugal e se instalado em Fortaleza. Em sua atual condição há 200 anos, continua engajado no meio cultural da cidade, sendo um dos responsáveis pelo Centro Dragão do Mar e pode ser sempre visto em rodas de poesia e em casas de show, prestigiando as novas bandas que surgem na cidade. Porém algo o preocupa há algum tempo: a antes pacífica Fortaleza tem se tornado extremamente violenta e perigosa nos últimos anos e entre os sussuros ouvidos à noite, Waldemyr procura por um nome: Alexandra.

Gabrielle “Gabi” Freicheiras Estudante, 23 anos Duas são as grandes paixões de Gabi: a capoeira, que pratica desde criança, e o mar. Uma garota de espírito livre, sonhadora e lutadora, descobriu a poucos anos que fazia parte de algo maior, algo que guiaria seus sonhos: Gabi é descendente dos Atlantes. Procurada por Leonardo Ferreira, um dos líderes da ordem, recebeu a mensagem, bem como os ensinamentos de seu povo e aceitou muito contente. Hoje, é responsável pela base do LABOMAR na Ponte Metálica, na Praia de Iracema e é conhecida e querida pelos freqüentadores do local. Assim como os demais membros da Ordem, está na busca pelo líder perdido.

David Schilesingert Mago, 47 anos Descendente de Marcelus Schilesingert, é o atual líder da facção fortalezense da Ordem das Sombras, a Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma. Foi ele que, há 13 anos entrou em acordo com a Sucubbus Alexandra, para a retomada do Forte. Por isso, nesses anos a violência e corrupção têm tomado conta de Fortaleza. Com o peso da responsabilidade sobre as costas, este homem obstinado e incompreendido se sente cada vez mais perto de realizar um sonho de várias gerações e muito orgulhoso por poder dar à sua Ordem uma chance de derrotar o eterno rival: a Irmandade de Tenebras.

Jan de Gley Nephalin, 19 anos Numa noite em que caía uma chuva torrencial sobre Fortaleza, uma pobre mendiga batia desesperadamente à porta da Catedral da Sé. Quando os padres abriram as grandes portas da igreja, encontraram a mulher numa poça de sangue, prestes a dar à luz. Levada ao interior da igreja, os padres cuidaram do parto, sob a supervisão da Principado Arytyanne. Veio ao mundo um menino de pele morena como a da mãe. Mas ela não suportou a dor e pereceu. O garoto, batizado de Jan, recebeu o sobrenome de Paulo de Gley, o padre que o trouxe ao mundo. Por influência da Principado, o garoto foi criado pelos padres, vindo a se tornar um noviço. Há alguns meses, porém, algo espantoso tem tomado conta das noites de Jan. Imagens da praia, do fundo do mar, pescadores. Cada vez mais confuso com os sonhos recentes, vem alterando seu comportamento, antes conformista e obediente, agora mais livre e com questionamentos sobre sua religião. Em vista disso, foi transferido para o sul do país. Mas os sonhos continuam, cada vez mais nítidos e constantes. E sua perguntas não querem calar...

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Erasmo Nascimento Jr. Iluminado / Rosa Cruz, 36 anos Membro de uma das famílias mais ricas e influentes de Fortaleza, hoje em dia dá continuidade aos negócios do pai, um visionário que trouxe à Fortaleza tecnologia na área de comunicação e que faleceu há 7 anos. Os negócios da família compreendem uma rede de TV, uma emissora de rádio dois jornais locais, além de outras pequenas empresas filiadas em outras áreas, como educação, esporte e lazer. Como o pai, é um homem de sonhos e planos, tanto para si, como para o bem da cidade. Porém, com o império de sua família, lhe veio também um legado: há gerações os Iluminados fortalezenses lutam contra a Ordem das Sombras que se instalou aqui, considerando-os satanistas, portanto maléficos à região. Seu grande rival é David Schilesingert, de quem tem grandes suspeitas sobre a morte de seu pai.

Arytyanne Anjo Principado, 481 anos Em 1649, a então jovem Principado Arytyanne, recebeu do Conselho uma missão: administrar um povoado recém-formado no litoral brasileiro. Sua base seria uma igreja no interior de um forte, que antes pertencera a uma ordem satanista holandesa. Estas foram as únicas informações que lhe passaram. Por 50 anos, viu o povoado crescer e se tornar uma cidade e nesse período ficou sabendo sobre toda a história de luta entre a Ordem das Sombras e os Atlantes na região. Após a retomada, os Atlantes ficaram utilizando o forte para suas reuniões. Foi quando Arytyanne conheceu Davi Lima, o então líder dos Atlantes. Em 1699, iniciou a construção de uma catedral, tendo em vista o crescimento da cidade, para onde se mudou. Até hoje, Arytyanne toma conta da “Terra do Sol” e tem feito bem seu trabalho... até os últimos anos, quando viu a violência tomar conta da cidade. Como todo Principado, tem o espírito livre e como característica marcante a sua obstinação: quando coloca uma idéia na cabeça, nem mil falanges de Captares podem retirar. Adora sair pela cidade, aproveitando suas praias – com quem divide o pôr-dosol com os Corpore. Adora festas, em especial o Fortal, um carnaval fora de época. De grande imaginação e energia, é uma visionária e faz de tudo por sua cidade.

Alexandra Demônio Succubus, idade desconhecida A Irmandade de Tenebras e a Ordem das Sombras são inimigas há muitas gerações. Alexandra e Sílvia também. Tão ferrenha quanto a disputa das ordens é a destas demônios, outrora aliadas e amantes, hoje inimigas mortais. A razão da disputa se perdeu no tempo para muitos, estando cravada apenas na mente das duas. Quando Sílvia se aliou à Irmandade de Tenebras de Pernambuco, foi a chance perfeita para David, da Ordem das Sombras de Fortaleza, fazer a proposta de uma aliança à Alexandra: seus poderes para auxiliar a Ordem, em troca da demônio. Alexandra não hesitou. Há 13 anos, vem auxiliando a Ordem das Sombras de Fortaleza, pesquisando todos os pontos fracos da estrutura da cidade. Entre seus feitos, ela conseguiu desviar os Atlantes de seu líder, criar o Fortal, entre outras coisas. O resultado: em menos de duas décadas, Fortaleza se tornou a cidade mais violenta do Nordeste. Alexandra comanda o tráfico de drogas, de armas e a prostituição infantil. Mantêm diversos aliados em Fortaleza e em outras capitais do Nordeste. Com suas defesas cada vez mais enfraquecidas, Fortaleza se

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tornou um alvo fácil para o contra-ataque da Ordem das Sombras, que planeja retomar o Forte e utilizá-lo contra a Irmandade de Tenebras. Sob vários aspectos, Alexandra tem Fortaleza sob controle, bastando mover as peças certas em seu tabuleiro. E a cada dia, ela está mais próxima do cheque-mate.

Rumores · Erasmo Nascimento estaria apaixonado por uma linda jovem, conhecida apenas como Taciana. Esta jovem seria, na verdade, uma vampira Ekimmu, que não teria coragem de revelar sua natureza a Erasmo, estando apaixonada por ele também. · Alexandra estaria numa aliança, mas não com David Schilesingert, e sim com... Sílvia! Elas estariam planejando tudo, para tomar o controle de Fortaleza e Recife, onde Silvia está. Alexandra estaria, portanto, enganando David e o mataria tão logo alcançasse seu objetivo. · Arytyanne está pedindo junto ao Conselho da Cidade de Prata a ajuda de um grupo de Captares, para iniciar uma verdadeira caçada na cidade, em busca de Alexandra. · O líder perdido dos Atlantes estaria no sul do Brasil, e Leonardo Ferreira foi para lá em busca de mais pistas sobre seu paradeiro. · Waldemyr e os outros Ekimmu de Fortaleza não estão nada contentes com os índices de criminalidade nas noites da cidade, organizando um tipo de “Grupo de Extermínio” aos criminosos, utilizando seus poderes de modo agressivo pela primeira vez.


Goiânia - GO por: Jalzer Loopzig

Historia A idéia da mudança da capital do Estado surgiu da necessidade de localizá-la, de acordo com os interesses econômicos goianos. A primeira capital goiana - Vila Boa, hoje denominada Cidade de Goiás - tinha sido escolhida, quando a província era aurífera. Posteriormente, ficou demonstrado que a criação do gado e a agricultura passaram a ser fatores preponderantes no desenvolvimento. Legisladores sustentaram por algum tempo, a idéia da mudança. A 1º de junho de 1891, os constituintes oficializaram a idéia da transferência da capital, no texto constitucional, ratificando-a na reforma de 1898, como na de 1918. A primeira constituição republicana, em seu texto definitivo, previa em seu artigo 5º: “A Cidade de Goiás continuará a ser a capital do estado, enquanto outra causa não deliberar o congresso”. Vagamente abordada até 1930, a idéia mudancista só se firmou no governo de Pedro Ludovico, que tomou a decisão de fazer a transferência para local mais apropriado. Em 1932, foi assinado o decreto nº 2.737, de 20 de dezembro, nomeando uma comissão que, sob a presidência de D. Emanuel Gomes de Oliveira, então Bispo de Goiás, escolhesse o local onde seria edificada a nova capital do estado. O Coronel Antônio Pirineus de Souza, sugeriu a escolha de três técnicos: João Argenta e Jerônimo Fleury Curado, engenheiros, e de Laudelino Gomes de Almeida, médico, para realizarem estudos das condições topográficas, hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim, hoje Silvânia; Pires do Rio; Ubatan, atualmente, Egerineu Teixeira; e Campinas, hoje bairro goianiense, a fim de que, baseada no relatório dos técnicos, a comissão se manifestasse. Reunida em 4 de março de 1933, a comissão concluiu pela escolha da região de Campinas. A 24 de outubro do mesmo ano, houve o lançamento da pedra fundamental, no local onde está a sede do governo estadual. Inicialmente a capital abrigou um grupo de casas de funcionários do governo à rua 20, próximo ao Córrego Botafogo, e não tardou a sair do papel através de um traçado urbanístico do tipo radial concêntrico - ruas em forma de raio, tendo como centro a Praça Cívica, onde estão as sedes dos governos estadual e municipal - Palácio das Esmeraldas e Palácio das Campinas. O plano é de autoria do urbanista Atílio Correia Lima, cabendo a sua execução aos engenheiros Jerônimo e Abelardo Coimbra Bueno. Finalmente, a 23 de março de 1937, foi assinado o decreto nº 1816, transferindo definitivamente a capital estadual da Cidade de Goiás para a atual. O Batismo Cultural só ocorreu a 5 de julho de 1942, em solenidade oficial realizada no recinto do Cine-Teatro Goiânia, com a presença de representantes do Presidente da República, governadores e ministros, além de outras autoridades.

O Outro lado da historia Goiânia era uma luta interminável. A antiga capital do estado Vila Boa era o ponto de estudo do Dr. Juliano de Souza da casa de Chronos, que estava na cidade desde 1880. Por diversos anos Dr. Juliano e seu grande amigo Frei Miguel Coimbra de Sá um Mago das Sombras conversavam sobre a mudança da capital. Juliano a favor e Miguel contra. Foram diversas noites e dias de intermináveis conversas. Por anos a mudança da capital não saiu do papel, ate que ele chegou.

Pedro Ludovico Teixeira, um membro dos Iluminados, vindo do Rio de Janeiro onde tinha se formado em medicina. Inicialmente ele fixou-se na cidade de Rio Verde, mas depois entrou para a vida política e seus sonhos da mudança da capital começaram a se tornar realidade. Pedro e Juliano se tornaram grandes amigos e juntos começaram a lutar por uma nova capital. Tudo seria muito bonito e grandioso, se por trás disso tudo não estivesse a mão da temível Irmandade de Tenebras representada pelo recém chegado Mario Felipe Castro Caiado. Ele mais do que ninguém queria a mudança da capital, especialmente para a região próxima a Campinas, pois ali próximo existia um grande portal que viria a ser no futuro o responsável pela Guerra das Sombras. Desde o inicio Mario esteve por trás de interesses escusos e uniu-se a Juliano e Pedro, sem que estes soubessem de suas reais intenções. Mario manipulou Pedro e Juliano para que Goiânia existisse justamente onde ele queria. A Ordem das Sombras e os Yamesh (diz-se os Anjos da cidade) não concordavam principalmente porque o local era domínio dos metamorfos conhecidos como Guarás. Uma guerra seria inútil, mas mesmo contra, eles acabaram como voto vencido e Goiânia foi construída. No inicio ocorreu uma grande guerra entre os Guará e os idealizadores de Goiânia, mas os Iluminados e a Casa de Chronos conseguiram expulsar os Guará para o sul e desde aquele dia nunca mais foram vistos, ate 1992. Goiânia foi construída sob a tutela dos Iluminados, a grande maioria na nova capital, mas ainda influenciados pela Irmandade de Tenebras que já prepara seus planos. Mas um novo fato viria a trazer o ódio a capital. Os Anjos que viviam em Vila Boa, acabaram por aceitar Goiânia e logo um deles veio para a cidade juntamente com um membro da Ordem de Yamesh, responsável pela Catedral. A Ordem de Petros também se fazia presente com o recém chegado Nabil Sebba e seu pupilo Mustapha Salim. Mas a grande surpresa aconteceu depois. O Anhangüera um antigo demônio responsável pelo desbravamento do interior goiano. Ele voltou para recuperar aquilo que ele dizia ser seu por direito. O Anhanguera chegou a Goiânia e o primeiro conflito entre os sobrenaturais da cidade aconteceu. Este conflito ficou conhecido como o Cisma do Cerrado. A cidade foi dividida em duas regiões distintas chamadas de Pólos Centrais. O Pólo Central Sul estava sob o poder de Anhanguera e seus aliados (Ordem de Petros e Irmandade de Tenebras que trabalhava secretamente) era composto de três pontos de poder, formando a base da pirâmide negativa. O Pólo Central Norte sob o poder de Anna (O anjo que assumia a identidade de Cora Coralina em Vila Boa) e seus aliados (Casa de Chronos, Iluminados e Ordem de Yamesh) era composto de outros três pontos de poder, formando a base da pirâmide positiva. O cume das duas pirâmides apontava para um único lugar a Praça Cívica. Foi nesta praça que se sucedeu uma poderosa batalha mágica entre ambas as partes. Esta batalha entre Anjos e Demônios culminaram com o aprisionamento de Anhanguera em uma estatua em sua homenagem e Anna em uma imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, hoje exilada na cidade satélite de Goiânia, conhecida como Trindade. Com o fim do conflito Goiânia voltou de certa forma a sua vida normal, mas a guerra entre Anjos e Demônios continuava. Anhanguera através de seus vastos poderes lançou um feitiço

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sobre Goiânia impedindo a entrada de qualquer Anjo em seu território. Finalmente ele estava um passo a frente de seus inimigos. As manipulações de Tenebras continuavam e eles estavam bem próximos de seu objetivo. Para auxiliá-los três vampiros Strigoi são trazidos em segredo para Goiânia. Na década de 50 chega a Goiânia Ravena Garadish representando a AGNI. Inicialmente vieram por causa de proveitosos acordos comerciais com a Ordem de Petros. Logo eles se fixaram na região Oeste da cidade, onde hoje tem uma praça conhecida como: A Praça dos Ciganos. Após vários anos de trabalho a Irmandade de Tenebras estava muito próximo de seu objetivo se não fosse um pequeno escorregão, que chamou a atenção de Dr. Juliano. Este investigando mais a fundo, acabou por descobrir que Mario Felipe era na verdade um membro da Irmandade de Tenebras e que todo esse tempo estava manipulando ele e Pedro Ludovico para conseguir concluir seus planos. A fim de conseguir apoio, Dr. Juliano viaja ate Vila Boa (Agora chamada Goiás) e solicita ajuda aos Magos das Sombras. No prazo de uma semana chega à cidade Carlos Siqueira representando-os. Com o apoio de quase todos os magos da cidade iniciou-se uma guerra não só no meio mágico, mas também no mundano. Foi uma época turbulenta no Brasil (1964) e também em Goiás e ainda mais devido à batalha que corria por trás das cortinas. Neste mesmo ano o portal no alto do Morro do Mendanha foi descoberto, um especialista nestes casos dos Magos das Sombras, Lazarus Dell Vecchio chega à cidade a fim de ajudar na batalha. Finalmente no fim de agosto de 64 a Irmandade de Tenebras é expulsa da cidade e os três vampiros são destruídos. Quatro anos depois o Arkanorum e instituído oficialmente (nos moldes Europeus) em Goiânia seguindo a seguinte hierarquia: Diácono Superior Dr. Juliano de Souza (Ordem de Chronos), Diácono do Leste Lazarus Del Vecchio (Magos das Sombras),

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Diácono do Oeste Ravena Garadish (AGNI), Diácono do Sul Venerando de Freitas Borges (Iluminados), Diácono do Norte Padre Cláudio Pompeu (Escola de Yamesh) e Diácono das Sombras Mustapha Salim (Ordem de Petros) Seguiram-se anos de relativa paz, com cada um conquistando suas próprias influencias, mas sem perceberem que de longe eram controlados pelos dois grandes seres da região: Anhanguera e Anna. Cada um tentando tomar mais influencia na cidade. Pelo inicio dos anos 80, houve em Goiânia uma grande safra de novos magos, o Arkanorum já tinha novos membros e eles foram os protagonistas de uma das maiores conspirações que já houve na capital. Lazarus que sempre posou como herói frente aos outros magos, por ter sido peça chave na queda de Tenebras, na verdade era um traidor. Ele estava interessado em ter total acesso ao portal e durante todo esse tempo foi conquistando aliados e novos meios de conseguir fazer aquilo que Tenebras não conseguiu. Mas havia um grande problema os Guará que voltavam à cidade e sabiam das tramas de Lazarus por conhecerem o portal do Morro do Mendanha. Imediatamente Lazarus preparou seu plano. Em um velho hospital radiológico que estava abandonado no centro de Goiânia, havia uma grande cápsula de material altamente radioativo. Lazarus sabia disso e esperava a hora certa de poder usar seu trunfo contra os Guará. Os metamorfos tinha uma grande influencia em meio à população mais pobre da cidade, entre eles catadores de lixo, metal e mendigos, e foi exatamente um dos catadores de lixo mais ligados aos Guará que Lazarus usou para liberar em Goiânia a sua pior maldição. Em 1986, este catador de papel, entrou na construção abandonada do antigo hospital radiológico e lá encontrou a cápsula desprotegida, a ganância logo veio aos olhos do homem que imaginando que aquilo poderia lhe render algum dinheiro levou-a para


seu ferro velho, onde foi aberta. A maldição de Tenebras estava livre. A radiação contaminou centenas de pessoas e o Césio 137 (um dos mais perigosos produtos radioativos existentes) fez suas vitimas. O acidente radiológico do Césio 137 foi o pior que já aconteceu em toda a historia. Os Guará que tinham ligações com o pessoal do ferro velho, morreu pela contaminação radioativa e novamente desapareceram. Era caminho livre para Lazarus. Toda a farsa de Lazarus começou a cair em 1990. Juliano, retirou-se do cargo de Diácono superior e isolou-se em sua casa, após nova votação Henrique Rizzo foi feito Diácono Superior, mas era manipulado por Lazarus, aja visto que Henrique era seu pupilo. Inicialmente tudo correu bem, mas as burradas de Henrique deixou que algumas brechas nos planos de Lazarus ficasse visível. A primeira baixa aconteceu em sua própria casa. Gabriel o seu mais novo pupilo retirou-se dos Magos das Sombras, unindo-se a um Iluminado chamado Raven Kloss que tinha deixado os Iluminados pois descobrira ser capaz de manipular a magia (coisa incomum dentre os Iluminados). Juntos eles fundaram a Ordem de Luna. Gabriel passou a outros magos da cidade o que andava acontecendo com os Magos das Sombras. Não tardou muito para que Christian da AGNI juntasse a eles nas investigações. Lazarus prevendo que eles poderiam trazer problemas, mandou Augustus um mago de sua confiança para unir-se a eles, assim ele poderia saber de tudo o que estava acontecendo. Não demorou muito para que uma guerra secreta começasse. O Califa Salim, mandou assassinar Henrique e uniu-se a Lazarus para assim conseguir se tornar o Diácono Superior. Depois que ele chegou ao posto, ele traiu Lazarus dizendo que ele era o responsável por uma suposta tentativa de assassinato a sua pessoa. Todos então foram levados ate a Praça do Cruzeiro para uma reunião de julgamento. O Califa não se fez presente mandando um homem com sua aparência. Lazarus já esperava que ia ser traído e iniciou seu plano de destruição de todos os magos da cidade. Na Praça do Cruzeiro ele preparou o campo, instalando explosivos em toda a região. No advento da reunião houve um confronto entre os dois lados. No perigo de uma explosão terrível que pudesse a vir destruir a região e matar a população próxima. Anna usando de seus poderes se fez presente na região sob a forma espectral. O Anhanguera aliado de Lazarus fez o mesmo. Os magos se dividiram. Mas Christian que na verdade há muito estava caçando o Demônio Anhanguera estava com uma das bombas de C4 e foi em direção ao demônio. Assim que se aproximou, o demônio o atingiu com seu sabre e detonou o explosivo escondido por baixo da roupa do homem. Todos que estavam ao lado de Anhanguera morreram, entre eles Augustus, Lazarus e alguns outros. Anna havia vencido uma batalha mas não a guerra e cada um deles voltaram a suas prisões. Os Iluminados e a Casa de Chronos cuidaram para abafar os acontecimentos. Sem a intervenção de Tenebras, a cidade continuou seu caminho e em 1995 um novo Arkanorum foi composto, com o reconhecimento da Casa de Luna. Em 1996 chega a cidade um representante do Templo de Isis e Osíris: Professor Samuel Vila-Verde. Finalmente a cidade esta em paz, mas Goiânia continua como um grande tabuleiro de xadrez, onde Anna e Anhanguera guerreiam usando os magos e outros seres como suas peças em seu eterno jogo de manipulação.

PONTOS DE INTERESSE Bairro Conjunto Vera Cruz II Hoje um dos bairros mais afastados de Goiânia, o Conjunto Vera Cruz localiza-se na região Oeste da capital. O Bairro foi criado pelo então governador Íris Rezende Machado. O local na época era uma grande fazenda de gado, que foi desapropriada para a construção de um conjunto habitacional. Mas conta uma lenda de antigos moradores das redondezas que antes de Goiânia existir ali se encontrava uma tribo indígena e que naquele local (hoje a parte da 7º Etapa do Conjunto) era um grande cemitério. Nunca fora encontrada nenhum evidencia que pudesse comprovar tal fato, mas as historias de fantasmas e seres sobrenaturais e sempre constante.

Morro do Mendanha Um dos pontos mais altos da capital, o Morro do Mendanha localiza-se na região Oeste da capital. O Morro e conhecido pela população da cidade, por causa de suas grandes torres de transmissão das redes de TV e radio locais. Mas algo muito maior se esconde por trás da hoje escassa vegetação. Neste mesmo ponto, em algum lugar da parte mais ao norte do morro encontra-se um grande portal que foi descoberto pela Irmandade de Tenebras. Este portal de acordo com eles leva diretamente a orbe de tenebra. Este mesmo portal foi o motivo da guerra e destruição da Irmandade de Tenebras que estava na Capital. Hoje o local e bem guardado e protegido pelos Iluminados.

Praça do Cruzeiro A Praça do Cruzeiro, localiza-se na região sul da capital, no setor conhecido como Setor Sul. E uma praça grande com uma Cruz de pedra incrustada na parte mais ao norte dela. Não se sabe ao certo o que aconteceu naquele pequeno pedaço de terra, mas o que todos os magos e outros seres da cidade sabem e que uma vez dentro dos limites da praça, nenhum poder sobrenatural, seja ela de tipo for, e capaz de se manifestar. Muitos magos divergem sobre qual seria o motivo mas nenhum conseguiu chegar a uma conclusão. O certo e que a Praça do Cruzeiro e um campo neutro para qualquer um, por este motivo e local mais comum para as reuniões do Arkanorum.

Cemitério Santana O Cemitério Santana localiza-se na região de Campinas e é com certeza o cemitério mais velho da capital, existindo antes mesmo de sua fundação. Ali foram enterrados grandes personalidades da cidade e do Estado, como por exemplo o Dr. Pedro Ludovico. Uma vez a cada 30 anos uma onda impressionante de espíritos surge de dentro do Cemitério, é como se eles fizesse uma grande festa para reencontrar os antigos amigos. Durante estas “festividades” toda a cidade de Goiânia e infestada de espíritos (assim dizem alguns médiuns). Não se sabe ao certo, mas com certeza ali existe um portal para Spiritum.

O Manto de Nossa Senhora E conhecido por esse nome o desenho arquitetônico inicial de Goiânia. Inicia-se da Praça Cívica de onde convergem as três principais avenidas da cidade (Tocantins, Goiás e Araguaia) chegando ate a Avenida Paranaíba que forma a barra do manto. Não se sabe o porque desse desenho, mas falam as más línguas que o urbanista Atílio Correia Lima, tinha ligações intimas com os Anjos da Cidade de Prata. Nunca se saberá ao certo.

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A Ampulheta Ampulheta, assim e conhecida à conversão de dois grandes triângulos com seus topos virados para si, formando juntos, literalmente a imagem de uma ampulheta. Essa foi à demarcação usada por anjos e demônios para seus territórios. A pirâmide do sul, conhecida como Pólo positivo e de posse dos anjos e é formada por três pontos chaves (A Igreja do Imaculado Coração de Maria, Centro de Cultura e Convenções e tendo a Praça Cívica como seu pico). Do outro lado, o chamado Pólo negativo, regido pelos aliados de Anhanguera tem outros três pontos chaves que são desconhecidos, sabendo-se apenas que o pico também termina na Praça Cívica. Não se sabe ao certo o porque dessa divisão tão extravagante, mas sabe-se que dois pontos de extrema importância estão localizados nestes locais, a Praça do Cruzeiro no Pólo Negativo e o Manto de Nossa Senhora no Pólo Positivo.

Trindade Trindade não faz parte da capital, mas e uma de suas cidade satélites, estando ah apenas 18 quilômetros dela. Esta pequena cidade e conhecida no Brasil todo como o Santuário do Divino Pai Eterno, e conhecido por sua famosa romaria do mês de julho que trás romeiros de todas as partes do Brasil para agradecer as graças concedidas. Logo na entrada da cidade existe uma pequena imagem da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) e por isso mesmo a cidade protegida e nenhuma criatura sobrenatural maligna consegue entrar na cidade. Trindade e o Quartel General dos Anjos. E ali que esta guardada a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, onde Anna foi aprisionada por Anhanguera, e também e dali que eles preparam seus espiões para que entrem e Goiânia e lhes traga informações sobre o que acontece lá dentro, uma vez que a Capital também e protegida pela Estatua do Anhanguera. E lá na Catedral do Divino que eles preparam sua tomada a Goiânia e a destruição do demônio.

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A Estatua do Anhanguera A estatua de Bartolomeu Bueno da Silva esta localizada na Praça do Bandeirante, no centro da capital goiana. Esta estatua foi doada a cidade como presente do Centro Acadêmico ?? de Agosto da Faculdade de Direito de São Paulo. Mas o que chama a atenção não e a estatua em sim, mas o que esta preso dentro dela. Foi nesta estatua que o demônio Anhanguera foi aprisionado ah anos atrás e é dali que ele lançou o feitiço que protege toda a cidade contra a entrada dos anjos em seu território. Ate hoje ninguém conseguiu retirar o feitiço, mas isso pode vir a mudar.

NPCs Dr. Juliano de Souza Importante membro da Casa de Chronos, o Dr. Juliano de Souza e um estudante compenetrado. Juliano foi o primeiro mago a chegar em Goiás, ainda na pequena Vila Boa. Foi trazido pela curiosa manifestação dos Guarás na região. Não demorou muito para que ele descobrisse uma poderosa fonte de energias místicas no cerrado goiano. O seu interesse em mudar a capital da província foi exatamente por isso. Hoje Dr. Juliano vivi em sua Academia localizada nos subsolos do Campus II da Universidade Federal de Goiás, raramente saindo. Seus estudos estão centralizados na região de Alto Paraíso o local da grande emanação de poder místico. Estranhamente, o Dr. Juliano não envelhece e permanece com a mesma aparência de 68 anos atrás. Bartolomeu Bueno da Silva – O Anhanguera O desbravador do cerrado goiano, não era apenas um homem de extrema coragem e ousadia, mais do que isso, Anhanguera é um demônio um Cavaleiro Negro, que vagava solitário depois de quebrar seu código de honra. Nascido há mil anos atrás o Anhanguera veio para Goiás por algum motivo


obscuro, jamais descoberto, para depois ir embora e só voltar depois de muito tempo, para reclamar a jovem capital do estado como seu território. Imediatamente ele entrou em conflito com os anjos de Trindade, principalmente Anna a guardiã da Santíssima Trindade. Uma guerra se iniciou e ambos acabaram aprisionados. Mas antes de ser aprisionado pela eternidade dentro da estatua com seu nome, ele lançou um poderoso feitiço em Goiânia, feitiço esse que impedia a entrada de qualquer anjo na cidade. O que o Anhanguera protege aqui em Goiânia, ninguém sabe, mas muitos querem descobrir.

Anna A bela e atenciosa Anna e um anjo protetore que veio para Goiás, assim que a cidade de Trindade foi fundada. A região de Trindade e santa por si só e por isso precisa de um guardião de peso. Muitos foram chamados, mas poucos escolhidos e no final só restou Anna. Ela e a guardiã da Santíssima Trindade e detentora de grandes poderes. Com ela veio seu fiel escudeiro Harakadiel, que hoje protege sua mentora e amiga. Anna tem no Anhanguera o seu maior inimigo e através de Harakadiel, ela planeja a destruição do demônio que impede a entrada de qualquer anjo na capital goiana. Por muito tempo Anna foi conhecida em Goiás como a poetisa Cora Coralina.

Alan O já velho Alan e um dos herdeiros das tradições dos Guará. Ah muito tempo eram donos dessas terras e senhores do cerrado, mas os interesses escusos dos magos da cidade de Goiás fizeram com que toda a tribo fosse dizimada, restando hoje não mais de 10 Guarás espalhados por todo o território goiano. Alan e o líder da matilha de Goiânia, ainda tentando proteger aquilo que restou do cerrado. Cansado de guerrear Alan resolveu investir em outro modo de ganhar terreno: manipulando. Foi através dele que o estado ganhou varias regiões de proteção ecologia, inclusive o seu atual refugio hoje o Parque Ecológico Ulisses Guimarães as margens da BR-153.

A Bruxa da Matinha Ninguém sabe e ninguém nunca viu, mas as lendas vem desde a criação da capital. A chamada Matinha e uma região isolada e já fora dos limites da capital, estando mais próximo a Senador Canedo (uma das cidades satélites) do que de Goiânia. A lenda da Bruxa conta que ah muito tempo uma mulher de vendas nos olhos e cabelos cumpridos, caminha durante as noites pela região. Alguns dizem que ela tem o poder de ver o futuro e que protege os mais humildes, mas isso não passa de lenda, ou será que não ? Dizem que apenas Dr. Juliano já teve contato com ela, mas sempre que interrogado sobre o assunto ele desconversa.

Joana Joana e uma bela mulher, morena com cabelos negros como a noite. No alto de seus 1,87 ela impõe respeito só com sua presença. Mas por trás dessa beleza toda se esconde segredos terríveis. Poucos sabem mas Joana e um anjo caído uma Obscuri Captare e braço direito do temível Anhanguera. Ela esta em Goiânia desde muito antes de seu senhor ser aprisionado na estatua. Depois que ele saiu de circulação ela ainda continuou seu trabalho na cidade servindo a ele como seu General. Por isso mesmo ela comanda praticamente toda a Policia Militar do Estado, fazendo da própria academia de policia sua base se comando. Joana esta a procura de alguma coisa em Goiânia, vários de seus asseclas procuram dia e noite por seu objeto de desejo, mas ninguém ainda desconfiou de nada e nem imaginam o que possa vir a ser.

Ordem de Luna Também chamados de Renegados. Fundação:1992 dC. Base: Goiás especificamente em Goiânia no setor Pedro Ludovico. Atuação: Todo o Estado de Goiás, principalmente Goiânia e Aparecida de Goiânia. Personalidades: Raven Kloss (fundador da Ordem, um exiluminado, Magus), Gabriel xxxxxx (primeiro acolito, Magus), Limitha (uma fada, Arcadian), Clecyo César (mortal, Sapiens) e Cássio Magalhães (primeiro aprendiz, Magus). Background: A Ordem de Luna teve sua origem com a vinda de Raven Kloss para o Brasil em especifico o estado de Goiás para uma de suas exposições de arte gótica, a viagem estava marcada, mas algo de terrível aconteceu com sua esposa à mulher que tirou o pobre artista das ruas, ela foi assassinada e para o desespero de Raven ele teve que viajar para o Brasil mas não apenas para sua exposição mas para fixar residência na terra que ele próprio dizia ser terra de ninguém, mas sua opinião mudou afinal é melhor viver. Então começou a descobrir a magia coisa muito útil em uma cidade conturbada, mas a grande afinidade com a magia fazia de Raven quase que “um ponto turístico” para as criaturas de Arcádia, foi com essas criaturas que ele especializou-se no caminho da Meta-magia. Graças a sua arrogância, e coragem de desafiar os poderosos da cidade ele foi ganhando status e a “confiança” de quase todos, fez amizade com Gabriel um mago das Sombras, muito honrado e descontente com o tratamento que sofria em sua casa. Então desafiando de tudo e a todos Raven começou a dizer que pertencia a uma Ordem (sem nome ate o momento), depois de ter ajudado a recuperar um item importante para cidade queria ser reconhecido mas ouviu da boca de Lazarus Dell Vecchio Diácono do Leste da cidade, que ele próprio iria levar a gloria. Convenceu então Gabriel a se rebelar contra Lazarus seu mentor e vir fazer parte da rebelião para tirar o poder das mãos dos corruptos e medrosos da cidade. O tempo foi passando e logo ele recebeu a grande chance de apresentar-se como o representante da sua Ordem na cidade. Então surgiu da arrogância e insistência de um jovem e poderoso mago a respeitada por sua grande ajuda e sabedoria a Ordem de Luna. Características: A maior parte de seus membros são idealistas, parte são mortais com algum talento artístico e ou aptidão com seres de Arcádia, já que na Ordem alguns de seus membros são deste reino. Se vestem com roupas especialmente confeccionadas por fadas com pontos extras de magia que são recarregados uma vez por mês pelo próprio fundador da Ordem. Tem como símbolos sagrados a Lua e a Borboleta Imperial Azul. Ao serem iniciados são marcados por seu fundador com a Lua (se homem) e com a Borboleta (se mulher) para serem supervisionados pelo mesmo e também recebem um anel de ligação com os outros membros que em sinal de perigo avisa aos outros a exata localização do membro. Graus: São divididos em três os Magi, os Sapiens e os Arcadians, que são subdivididos em outros quatro (Ravenios), depois por sete (Gabrielitas) e finalmente ate chegar nos aprendizes que tem que passar por dez círculos. São concedidas elevações por aprendizado e ganho de poder para a Ordem. O ritual de passagem de passagem é feito em Arcádia e o ritualista faz uma marca mística que sempre será reconhecida por seus membros dando assim status e respeito para o consagrado.

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Guarulhos - SP Por Leonardo Matheus

HISTÓRIA Guarulhos teve sua origem como elemento de defesa do povoado de São Paulo. Com a denominação de Nossa Senhora da Conceição é fundado em 8 de dezembro de 1560 o aldeamento dos índios Guarus da tribo dos Guaianases, integrantes da nação Tupi, pelo Padre Jesuíta Manuel de Paiva. Seu crescimento econômico deu-se inicialmente em função da mineração de ouro. As minas foram descobertas em 1590 por Afonso Sardinha, localizada na atual região do Bairro dos Lavras, cujas antigas denominações eram Serra de Jaguamimbaba, Mantiqueira e Lavras-Velhas-do-Geraldo. ”Assim, pois, na altura de 1750, existiam mineiros extraindo ouro nas ‘Lavras Velhas do Geraldo’. É possível que este tenha sido o período de maior atividade, tendo-se esgotado com ela as referidas lavras (...). Aquelas ‘Lavras Velhas do Geraldo’, hoje podem ser vistas na margem direita da estrada que se dirige de Cumbica para Nazaré. A parte mais lavrada do terreno acha-se no ângulo formado pela estrada que ali se bifurca, um rumo em direção a Nazaré, e outro para Bom Sucesso”.(Ferreira, 1958) ”Houve pelo menos seis lavras em território guarulhense que se localizam em pontos diferentes de uma vasta área, compreendendo algumas dezenas de quilômetros quadrados, onde se acham os bairros de Lavras, Catas Velhas, Monjolo de Ferro (esta deve ter sido a chamada ‘Lavras Velhas do Geraldo’), Campo dos Ouros, Bananal e Tanque Grande”. (Noronha & Romão, 1980) Entre os séculos XVII e XVIII notamos momentos de grande interesse por Guarulhos haja vista a quantidade de número de ordens estabelecendo as sesmarias (responsáveis pela ocupação e assentamentos na época do Brasil Colônia) expedidas para a região. Os sesmeiros se dedicaram à agricultura e à mineração e, como atividade de apoio, criavam gado vacum e cavalar. Ressaltamos que os engenhos de açúcar que se iniciaram nos anos seiscentistas estenderam-se até o início do século XX, com a produção de álcool e aguardente. A agricultura da região possivelmente sofreu com o clima úmido e frio que acarretou ferrugem ao trigo, mosaico a cana e curuquerê ao algodão. Em 02 de outubro de 1845, chega a Conceição dos Guarulhos, memorando expedido pelo Palácio do Governo, ordenando o cumprimento da circular de 02 de outubro de 1845 que estipulava o contrato de locação dos serviços prestados pelos índios. O trabalho escravo negro (de origem sudanesa, denominados Gegês) foi utilizado em larga escala. Com o advento da paralisação da mineração do ouro, muitos negros acompanharam seus senhores na debanda que marcou a decadência do povoado fim do ciclo do ouro. Segundo o tombamento das propriedades rurais da Capitania de São Paulo de 1817, registraram-se 183 escravos na Freguesia da Conceição dos Guarulhos, pertencentes a 28 lavradores das seguintes áreas: Bom Jesus, Bom Sucesso, Guavirotuba, Itaverava, Lavras, Pirucaia, São Gonçalo, São Miguel (Pimentas) e Varados. Após a Lei Áurea (1888) escasseou-se a mão-de-obra e tornou-se mais difícil o processo de retalhamento das antigas sesmarias que, apesar das dificuldades, se manteve ininterrupto surgindo os “cercamentos” como linha divisória. Em 03 de fevereiro de 1883 chegou via correio um quilo de sementes de

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trigo arroz destinadas aos lavradores do Município, oriundas da Província. Em 30 de maio de 1901 foi publicada a súmula da produção do Município, onde encontramos registrado a produção de aguardente (30 engenhos), de arroz (12 propriedades), de café (4 propriedades), de feijão (200 propriedades), de milho (200 propriedades), de tabaco (1 propriedade), de carvão (10 propriedades), de vinho (2 propriedades), além da criação de gado: cavalar (300 cabeças), caprinos (20 cabeças), suínos (100 cabeças), vacum (300 cabeças) e 5 produtores na área de apicultura. No final do século XIX, discutiu-se na Câmara Municipal a necessidade da região ser servida pela estrada de ferro. A justificativa recaia às riquezas dos recursos naturais da região, mais especificamente à produção de madeira e pedra, além da produção de tijolos, dado o grande número de olarias em funcionamento, sendo que toda a produção estava direcionada às crescentes edificações da capital, justificando então a implantação do ramal ferroviário que se efetivou somente em 1915, com a inauguração do Ramal Guapyra - Guarulhos, o trem da Cantareira. Foram cinco as estações em território guarulhense: Vila Galvão, Torres Tibagy, Gopoúva, Vila Augusta e Guarulhos, além do prolongamento até a Base Aérea. O início do século XX foi marcado pela chegada: da Estrada de Ferro, da energia elétrica (Light & Power), dos pedidos para instalação da rede telefônica, licenças para implantação de indústrias de atividades comerciais e dos serviços de transporte de passageiros. Nota-se através dos atos da Câmara Municipal a preocupação com o desmatamento, poluição das águas, caça de pássaros, implantação de esgoto, abastecimento de água potável e a implantação de leis estipulando a construção de muros (proibindo cercas de arame) nas ruas que a Câmara definia para regularizar e assentar guias. Os anos 30 foram marcados pelos atos de Intervenção Federal, Constituição da Junta Governativa de Guarulhos e pelo Movimento Constitucionalista. (Reflexos da Revolução de 30 fim da República). Em 1940 foi inaugurada a Biblioteca Pública Municipal em 1941 o primeiro Centro de Saúde da cidade e dez anos após inaugurou-se a Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos. Na década de 40 chegaram ao Município indústrias do setor elétrico, metalúrgico, plástico, alimentício, borracha, calçados, peças para automóveis, relógios e couros. Vários foram os planos de loteamento e arruamento aprovados pela Câmara Municipal no decorrer dessa década, o setor de obras da Prefeitura adquiriu máquinas, ampliou-se o Paço Municipal e a iluminação das vias públicas.

HISTORIA SOBRENATURAL Breve

LOCAIS DE INTERESSE Breve

NPCs Breve


Itú - SP Por Álvaro Bastida

INTRODUÇÃO Itu, uma pequena cidade do interior de São Paulo, uma cidade turística, ameaçadora, conhecida como a cidade onde tudo é grande, conhecida como a Roma brasileira, devido ao número de igrejas espalhadas pela cidade, mas há uma parte negra, obscura e amedrontadora, a 100 km de São Paulo essa cidade aprisiona mistérios que nem mesmo os cultos padres que nela residem sabem explicar... Sejam bem vindo a essa simples e humilde Cidade, foi assim que aquele guia turístico me apresentou essa maldita cidade conhecida como Itu, essa cidade linda, mas macabra, e por trás de uma cidade turística havia uma maldição, não sei o q aconteceu, avistei aquela cruz de pedra, perto do centro da cidade, o guia me disse que era um dos primeiros monumentos a ser erguida na pequena cidade, não sei se terei muito mais tempo de vida, meu fim deve estar próximo, aquele cruzeiro roubou meus poderes e minha alma, espero que meus netos leiam essa carta.” Itu, 25 de Dezembro de 1975

HISTORIA Breve

LOCAIS DE INTERESSE Breve

NPCs Sebastian de Marco Nasceu em 1915, no Brasil, filho de espanhois. Fez sua primeira viagem à Espanha em 1934, com 19 anos, onde ficou até 1955, retornando ao Brasil nesse mesmo ano. Sebastian sempre foi muito curioso, adorava mitos e lendas que seu avô sempre contava, Sebastian não se considera brasileiro e sim espanhol. Quando retornou ao Brasil em 55, já era padre e..., bom, como era muito curioso, adorava fazer perguntas e coisas do tipo ele também aprendeu algo muito raro, que praticamente ninguém sabe fazer como ele: O ritual do exorcismo. Por esse motivo, hoje ele é um dos únicos exorcistas do Brasil e, com a cruz de prata que herdou de seu avô Sebastian está sempre pronto para fazer o que for preciso para retirar um espírito maligno do corpo de alguém. Seu ultimo caso foi há 2 anos em 1998 em Porto Feliz, mas existem poucos detalhes, pois ele não gosta de tocar no assunto. Hoje Sebastian vive em Itu uma pequena cidade do estado de SP, na Igreja Matriz N. S. da Candelaria, uma das mais belas igrejas do país. Apesar de sua idade elevada, sempre que pode reza sua missa e espera pela próxima vez que seja chamado...

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Jundiaí - SP www.jundiaifromhell.hpg.com.br

Relatos afirmam que Jundiaí existe desde 1600. De acordo com historiadores locais, dois bandeirantes ( Manoel Preto Jorge e Francisco Gaia ) já haviam estado na região onde no futuro viria a ser Jundiaí. Mas os fatos mais importantes datam a partir de 1615, quando Rafael de Oliveira e Petronilha Antunes chegam de São Paulo, fugindo, por se apaixonarem e terem assassinado o esposo de Petronilha. No caminho para Jundiaí, Rafael de Oliveira é morto por um ataque indígena, e o anjo Eziel entra em contato com Petronilha e lhe explica sobre a guerra celestial e seus motivos nela, e diz a ela que quer tomar o lugar de Rafael e proteger Jundiaí. Petronilha aceita e se alia a Eziel. Rafael de Oliveira teria tido um filho ( Alberto ) que lutaria contra os holandeses na Bahia em 1646 pela coroa. Não se sabe se Alberto seria filho de Rafael ou do próprio Eziel. Nesse caso ele provavelmente ainda estaria vivo, sendo um Nephalin. De acordo com os relatos dos membros mais antigos do Arkanun Arcanorum de Jundiaí, um anjo caído chamado Darghot teria chegado em Jundiaí por volta de 1655 para utilizar o poderoso Nodo da região, no qual abriria um portal para Dite e começar uma “colonização demoníaca”. Então Rafael de Oliveira ( Eziel ) entra em contato com seus superiores para que alguma ajuda seja dada contra Darghot, que por sinal possuía uma enorme reputação ( Afinal os anjos do Estado ofereciam uma recompensa alta para qualquer um que consegui-se capturá-lo ). Assim chega a Jundiaí uma tropa de elite da Ordem de Aviz, liderada pelo capitão-mor Miguel de Quevedo Vasconcelos, que eram na verdade templários enviados para destruir Darghot. Em 1657, Darghot consegue o controle da câmara da vila se passando por um rico e influente bandeirante e também senhor de engenho. Depois de muita procura Darghot descobre o Nodo, que apesar de estar no centro da vila estava muito bem camuflado magicamente por alguma espécie de “trava” mística possivelmente imposta li por anjos que teriam passado pela região há muito tempo ( Manoel Preto Jorge e Francisco Gaia ). Os membros da Ordem de Aviz por sua vez , tentaram deter Darghot, mas parte deles foram mortos ritualísticamente para abrir o portal para Dite, no Nodo. Os últimos templários lutaram ao máximo, até que todos morreram, enfrentando os demônios liderados por Darghot. Esse evento ficou conhecido como a “Fúria Infernal”. Em 63 anos Darghot domina Jundiaí, enquanto Eziel (Rafael de Oliveira ) espera o momento certo de agir.

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A quem diga que os Asima estariam se escondendo entre os escravos na época, mas quando estudiosos da Casa de Chronus chegaram na região sob a liderança do Duque Emanuel Torres, Nekuma, o líder Asima , se apresenta e revela a dimensão dos problemas da vila, e junto com ele está o espírito da Petronilha Antunes, agora seu guia espiritual, auxiliando as duas sociedades. Enquanto isso, os Iluminados mandam seus primeiros membros para Jundiaí, e seu líder, ao chegar, coloca em risco a influência de Darghot na câmara, pois Juan de Lavega é um burocrata e político admirável. Essa é a oportunidade que Eziel esperou durante anos, e ao se revelar as sociedades secretas Iluminados, Asima e Casa de Chronus, começou as investidas contra Darghot e seus demônios. Os Asima e os anjos que chegaram a pedido de Eziel, destruíram e expulsaram vários demônios de Jundiaí, enquanto a Casa de Chronus fechava o portal para Dite, o que fez com que o poder do Nodo diminui-se ainda mais. Os experimentos da Casa de Chronus demoraram 5 anos para se concluir, tempo suficiente para a morte de vários Asima na guerra contra os demônios de Darghot. Mas o conflito que durou mais tempo foi entre Juan de Lavega e Darghot, regado de intrigas e infindáveis jogos políticos. Vendo que ambos estavam equiparados, Juan de Lavega como último esforço revelou a Darghot que venderia sua alma e em troca ele deveria partir e só voltaria a Jundiaí 147 anos depois que partisse com sua alma. Darghot aceitou, já que seus demônios tinham sido quase totalmente destruídos por Eziel e os Asima. Ainda haviam demônios remanescentes e estes tiraram a vida de vários Asima, que clamavam pela ajuda dos Iluminados, mas esses já tinham tido sua maior perda e se tornaram mais “individualistas” quanto a guerra. Mas o apoio da Casa de Chronus e Eziel fez com que a guerra termina-se. Em 1800 Nekuma e Emanuel Torres permanecem vivos através de elixires mágicos. E no dia 30 de março, 65 anos depois , os Iluminados trazem Dom Pedro II a vila de Jundiaí e essa é elevada a categoria de cidade ( em 1865 ). Dois anos mais tarde, as Brujas e os Agni chegam a Jundiaí, enquanto os Iluminados inauguram a estrada de ferro de Santos a Jundiaí. 1873 a 1890 - as estradas de ferro ligam Jundiaí, Itu, Campo Limpo, Bragança, Louveira e Itatiba. Alguns anos depois, em 1892, Darghot retorna de seu “exílio”, tomando o controle dos maiores centros industriais da região. Emanuel Torres, da Casa de Chronus, descobre Darghot e conta a Nekuma, para depois ser morto pelo anjo caído, que agora já é


caçado em todo Estado de São Paulo, assim como contratado por diversas criaturas sobrenaturais. Nekuma avisa Eziel, agora anjo principado de Jundiaí, mas o mesmo é ameaçado pelo poder de Darghot, que ameaça a cidade caso o segredo de sua volta seja revelado para as outras sociedades. Mais 8 anos se passam, e a Ordem de Salomão chega a Jundiaí e pune com a morte várias Brujas, que estariam utilizando sacrifícios humanos em seus rituais. Enquanto isso o segredo de Darghot é mantido. De 1950 a 1960 os Iluminados constróem a Via Anhanguera e o Distrito Industrial ( esse último totalmente influenciado por Darghot, o “proprietário” secretos dessas terras ). Em 1974 a Casa de Chronus funda a Biblioteca Municipal ( Academia da Casa de Chronus ). Durante os 26 anos que passaram, o segredo de Darghot foi mantido até que o “traidor” da Irmandade de Tenebras chegou a Jundiaí. Zarathos Lavender, um alquimista e demonologista renomado chega para fundar o Arkanun Arcanorum sob a tutela dos Magos das Sombras. Nessa mesma época o espírito de Petronilha Antunes avisa Nekuma sobre o “Cataclisma Espiritual”, uma manifestação da essência lúgubre daqueles que morreram na “Fúria Infernal” despertariam e “rasgariam” a película de Spiritum em Jundiaí. Em um blackout que atingiu todo estado e partes de outros estados, essa manifestação aconteceu. Para detê-la, Zarathos e Nekuma se uniram e fecharam a “fenda”. O Arkanun Arcanorum foi fundado, mas por algum motivo Eziel quebrou o contato com Nekuma, e ao que parece esse motivo é o próprio Zarathos. Enquanto isso Darghot reve-la a Eziel que o acordo foi quebrado pois ele acredita que o Arkanun Arcanorun lhe trará problemas. Eziel quer a morte de Zarathos, e Nekuma não sabe o porque. Mas Darghot sabe, e se delicia com a tempestade que está se formando por sua causa.

NPCs Darghot Reliel ( Armando de Souza Cruz ) Obscuri Captare e representante de Dite na região de Jundiaí. Sua reputação alcançou várias regiões, principalmente o estado de São Paulo, pelo fato de que existe uma recompensa inestimável pela sua cabeça, os Anjos da CdP pagariam a qualquer mortal ou criatura sobrenatural pela sua captura. Darghot Reliel é um assassino ancestral. Suas ações datam missões para criaturas sobrenaturais e mortais desde que vaga na Terra. Boatos relatam que Darghot esteve envolvido diretamente em missões que incluem atentados no fim da guerra dos 100 anos em 1455, e assassinatos na Inglaterra em 1456 ( guerra das duas rosas ), e nessa época ele já era uma criatura antiga. Darghot tem contatos na Irmandade de Tenebras. Essa criatura legendária, é o mais procurado ser sobrenatural caçado pela justiça celestial em todo o Estado de São Paulo. No passado , ele liderou uma invasão demoníaca conhecida como a “fúria infernal”

Nekuma Mestre do Candomblé , Amuleto de Salomão em Jundiaí, é um grande sacerdote Azima. Feiticeiro que tem vivido os últimos 280 anos com apoio de elixires mágicos, para proteger Jundiaí da “Fúria Infernal”. Está grande parte do tempo vigiando Spiritum, ou apoiando o conselho dos Diáconos .

Eziel ( Rafael de Oliveira ) Anjo Principado de Jundiaí. Foi o anjo que libertou Jundiaí do controle do inferno em 1745 com a ajuda do feiticeiro Nekuma . Foi enviado pelo conselho da CdP nas tropas expedicionárias para ampliar a influência dos anjos no novo continente. Nessa época se disfarçou como mortal onde viria a fundar a vila de Jundiaí, e encontrar seu maior inimigo, o bandeirante Armando de Souza Cruz ( Darghot Reliel ), o líder do movimento conhecido como a “ Fúria Infernal “. Com a ajuda das sociedades secretas e Nekuma, Eziel venceu Darghot e selou um portal do inferno. Mas Darght voltou, e Eziel está se preparando para o pior.

LOCAIS DE INTERESSE Serra do Japi: É uma extensa área de preservação ecológica da cidade. É um local onde já serviu para contrabando e esconderijo para traficantes e fugitivos da polícia. A serra é uma pequena “porção” da grande Serra dos Cristais, que é mata fechada. Ligada a mata Atlântica, isso explica algumas “luzes”, que somente observadores com percepção sobrenatural vêem, que na verdade são as influencias feéricas que atuam a anos incontáveis na serra. Acredita-se que no topo da serra entre uma pedra enorme conhecida como Boca da Baleia exista um portal para Arcádia. Prefeitura, Paço Municipal: Essa incrível construção foi feita em 1988. O fato mais interessante do local é que em termos de órgão público esse terreno foi “dado” a prefeitura, e tudo leva a crer que isso foi uma estratégia dos Iluminados, tornando não só o local físico que serve como base de operações, mas como uma armadilha mágica, o conselho dos Diáconos notou que a magia aqui praticamente não desperta com facilidade e somente magos poderosos conseguem efeitos mínimos dentro das dependências da prefeitura. Parece que o terreno doado a prefeitura é um Meca e os Iluminados se aproveitaram totalmente do caso. Catedral Nossa Senhora do Desterro: a data de fundação dessa capela ( hoje é a maior igreja da cidade, conhecida como a igreja da matriz) ainda é um mistério. E dito que a catedral foi erguida assim que os colonos fugitivos chegaram na região, em 1615. Assim mesmo a catedral é bem velha e tradicional. Acredita-se que seja a construção mais antiga da região. Durante anos esse lugar já serve como refúgio para os anjos locais, que sempre se reúnem nos sábados, ao amanhecer, para orar.

Zarathos Lavender Diácono superior da cidade de Jundiaí, alquimista renomado, o “traidor” da Irmandade de Tenebras e Mestre invisível do 7º círculo dos Magos das Sombras. É extremamente vil com criaturas sobrenaturais e bem tradicionalista quanto as leis do Arkanum Arcanorum. Com “mão de ferro” e frieza inexpugnável, Zarathos se mantém líder do conselho de Diáconos em Jundiaí. Tanto demônios quanto anjos vêem Zarathos como um inimigo perigoso. Dizem que ele porta uma espada de hadjar, para medidas extremas.

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Manaus - AM Por Rafael Soares

Cerca de 22 expedições foram realizadas sob a proteção da Coroa Espanhola entre os anos de 1500 a 1570, tentando entrar na Amazônia seja pelo Atlântico ou pelos Andes. Os portugueses tentaram oficialmente três vezes, sendo a última em 1616, quando foi fundado o Forte do Presépio, que deu origem a cidade de Belém. Os franceses tentaram sete vezes, os ingleses oito e os holandeses cinco. De todas as expedições do Século XVI, apenas duas conseguiram descer todo o rio Amazonas: 1º expedição “descobridora” de Francisco Orellana (1541-1542); 2º expedição de Ursua-Aguirre (1560-1561). Por volta do ano 3.000 a.C. os Tupi se encontravam na região entre os rios Jiparaná e Aripuanã, afluentes da margem direita do Madeira, na região atual fronteira do Estado do Amazonas com Rondônia e de lá começaram a migrar. Na mesma época, os Karib se concentravam na região do norte das Guianas, os Aruak estavam concentrados na costa nordeste da América do Sul, fora da Amazônia e no sudeste da Amazônia, e os Pano na área do vale do rio Ucayali. A cidade de Manaus, capital do Amazonas, representa um marco no processo civilizatório da vasta região amazônica, particularmente de sua parte ocidental. Há referências históricas, não confirmadas, de que o sítio onde se localiza a cidade teria sido primeiramente visitado por Vicente Yañez Pinzón, navegador espanhol, companheiro de Colombo na descoberta da América, já por volta de 1509. O fato histórico, porém, é que Manaus teve origem na construção, pela Coroa Portuguesa, já no século XVII, de um forte (São José do Rio Negro), para servir de sentinela e posto mais avançados da sua fronteira política ocidental em terras do Brasil e marco de sua soberania sobre o Vale do Alto Amazonas.

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Hoje, Manaus é um centro urbano que já conta com quase um milhão e meio de habitantes, e vem assumindo não só a função política para a qual o antigo forte português fora idealizado, mas também, se convertendo em pólo difusor de modernidade para toda a vasta região sob sua influência. Nada mais justo, portanto, que, ao completar 150 anos já quase neste final de século XX, a cidade tenha sua evolução estudada e considerada no marco histórico mais amplo das comemorações do descobrimento do Brasil.

POPULAÇÃO A população do Estado (Amazonense), amável e acolhedora, está estimada em 2.389 mil habitantes, sendo 48 % vivendo em Manaus, e uma densidade demográfica de 1,51 hab./km². Possui hoje duas expectativas de economia, a Zona Franca criada em 1967 e o turismo ecológico em franco desenvolvimento.

OS RIOS Os rios importantes que passam pela cidade são: O rio Negro e o Solimões, sendo que estes dois quando se encontram não se misturam. (imagine um rio parte negro parte marrom).

LOCAIS DE INTERESSE Catedral Metropolitana Conhecida também como Igreja de Nossa Senhora da Conceição (padroeira do Amazonas). Foi fundada em 1856. Possui sinos de fundição portuguesa, conserva à direita de sua entrada principal um mausoléu com restos mortais de Dom Lourenço Costa Aguiar (bispo de Manaus da época de sua fundação).


Igreja N. S. dos Remédios Construída em 1873 em local que existia um cemitério indígena.

Teatro Amazonas É a maior casa de espetáculos do Amazonas, um dos mais luxuosos da América Latina admirado mundialmente. Com capacidade para 685 expectadores, o teatro foi inaugurado em 1896, mas durou dezessete anos sua construção e mais três anos de trabalho de decoração. Sua estrutura é toda metálica de ferro fundido, o pano de boca da sala de espetáculos, foi criado e pintado em Paris, pelo artista Crispim Amaral. A rosácea do teto central é composta por singular lustre de bronze, circundada por alegorias à música, ao drama e a tragédia, além de uma homenagem a Carlos Gomes.

Palácio do Rio Negro Esta era uma das edificações mais famosa da antiga Manaus. Construída para servir de residência ao comerciante alemão Waldemar Scholz possui o estilo neobarroco e está situado na Avenida Sete de Setembro, 1546 bem no centro de Manaus. Comprado pelo Governo do Estado em 1918, serviu de sede do Executivo até 1985, quando foi transformado no Centro Palácio Rio Negro. Abriga museu e exposições de artistas locais.

INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) O INPA foi criado em 1952 para produzir informações sobre o universo desconhecido da Amazônia em todas as áreas, desde ciência pura até aplicações industriais dos produtos da floresta. Mantém um centro de exposições para visitação pública, onde são mostrados o peixe-boi, a ariranha e o boto, animais que só se pode conhecer ao vivo, em aquários próprios.

Mercado Municipal Situado ä margem do Rio Negro, também chamado de “Mercadão” sua arquitetura (art Neveau) exibe belas armações de ferro importado da Europa conserva ainda hoje, fielmente, o estilo e o aspecto do já extinto mercado Le Halle de Paris.

Edifício da alfândega Inaugurado em 1906, é o primeiro prédio pré-fabricado do Brasil. Foi trazido da Europa (Inglaterra) em blocos inteiramente prontos e montados no lugar onde se encontra até hoje.

Museu Numismático Um dos mais belos museus de numismática do país, sua coleção de cédulas e moedas está entre os três maiores do Brasil. Encontra-se instalado no prédio do quartel da Polícia Militar, na praça Heliodoro Balbi, anexo do Museu Tiradentes.

Museu de Ciências Naturais Administrado pela Sociedade Naturalista do Amazonas, mantêm exibição permanente de animais encontrados na região, como borboletas, insetos, peixes raros, etc. Possui também aquários gigantes com peixes vivos, como pirarucu, piranhas, surubins, peixes elétricos, peixes ornamentais, etc.

Relógio Municipal Considerado um monumento, o antigo relógio público da cidade foi originalmente fabricado pela famosa relojoaria suíça, ainda hoje funcionando desde sua instalação.

NPCs Jpâo Carlos de Macedo Nascido na Região Amazônica foi um dos professores de Geografia e Historia do Amazonas. Durante uma pesquisa na floresta sobre as diversas tribos indígenas, João se perdeu do grupo e acidentalmente descobriu o Caern dos Druidas. Sua vida foi poupada, pois alem de ser um homem de bem João possuía conhecimentos como ninguém da região. Falava muitas línguas indígenas e conhecia muito sobre o relevo Amazônico. João foi dado como morto na comunidade cientifica, e tornou-se um adepto dos Druidas, apenas há um ano assumiu a liderança da ordem, quando misteriosamente o antigo líder foi encontrado morto com cortes profundos no peito.

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A ordem esta muito preocupada com o portal, não se sabe se o que matou o ex-lider foi um ser de Arcádia ou talvez outra criatura sobrenatural. Hoje João suspeita que outros também estejam interessados na Região, alguns pretendem chegar ao local onde o portal de Arcádia se encontra, mas corre um rumor que existe um templo escondido na floresta que seria dos antigos Astecas, que teriam fugido antes dos espanhóis fugirem e construído um templo com o portal para a cidade Dourada. Ele também sabe que magos e alquimistas estão interessados nos poderosos poderes indígenas, rituais e poções jamais imaginadas pela mente humana, fruto da convivência com demônios que os indígenas possuíam. E fará o que estiver ao seu alcance para detêlos, pois isso geraria grande desequilíbrio na natureza. Mais também esta empenhado na captura de criaturas bizarras e perigosas que atravessaram o portal.

Gargus Nascido na África é um dos membros da seita dos Asimani. Ocupa uma posição inferior ao (ex) membro Tumoru. Mesmo com a saída de Tumoru, sua posição só poderá ser ocupada com sua morte. Gargus está interessado na posição que Tumoru possuía na seita, passou os últimos 25 anos dedicando-se apenas a seita, e agora reivindica o lugar do ex-membro. Atualmente esta caçando Tumoru, tomou conhecimento em sua participação no HellFire Club, o que aumentou ainda mais seu ódio por ele. Ele também esta interessado em Robert, filho do grande mestre que eles mataram. Já que este junto a Tumoru pode vir a ser uma grande ameaça a seita. Chegou a Manaus recentemente, sofreu um pouco sendo caçado pelos templários, o que acabou retardando um pouco suas investigações. Sua situação é bastante comprometedora, pois Paulo, um Strigoi, não gostou de sua vinda para Manaus e está a espera de um pretexto para começar uma briga com o Asimani. Felizmente, Gargus conseguiu a ajuda de alguns “macumbeiros”, e montou seu refugio num dos principais cemitérios de Manaus.

Paulo de Aquino Vampiro Strigoi. Paulo foi criado em São Paulo, mais um membro da Ordem do Dragão. Foi mandado para Manaus para Cuidar dos interesses da ordem na cidade. Chegou na cidade a cerca de 100 anos, foi autorizado a criar um novo vampiro do qual ele seria responsável, para ajudar na segurança da cidade. Nos últimos cinco anos ele vem fazendo incursões a floresta em busca de dados que são repassados para a Base. Suspeita-se que um portal de Arcádia existe no meio da Amazônia, o qual é responsável por seres bizarros que mataram o antigo enviado da ordem para a cidade, e prejudicando a atividade extrativista da madeira. Paulo controla uma das filias de uma empresa madeireira, que atua de maneira ilegal na Amazônia. Atualmente Paulo está preocupado com a chegada de um Asimani a cidade, pois sabe que isso significa encrencas...

Henrique Barbosa Vampiro Strigoi Henrique foi criado com o intuito de atuar na linha de frente dos conflitos que possivelmente viessem a surgir. Henrique era um ex-tenente do exercito que se aposentou aos 50 anos por motivos de saúde. O ex-tenente conheceu Paulo no festival folclórico de Parintins. Após o festival os dois se tornaram amigos, e Paulo

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viu uma ótima oportunidade para ficar a salvo dos templários, transformou Henrique em uma criança da noite. Na verdade Henrique gostou do fato, pois morreria em breve por motivos do coração. E como ex-tenente, possui muitos contatos dentro do quartel do CIGS, o que facilita muito sua vida e a de Paulo em relação aos templários. É dono de uma empresa de mineração, que possui acesso a minas de metais preciosos, dentro de reservas indígenas, fato que é proibido pela FUNAI, mas que Henrique sobe contornar.

Robert Levi Robert é filho de um grande mestre cabalístico. Nascido em 1940, em Londres, Robert teve a melhor educação e instrução que se poderia ter na época, talvez tenha sido este o único erro de seu o pai em vida. Foi iniciado nas artes mágicas por seu pai, mas este não podia dedicar muito de seu tempo para ele, Robert aprendeu tudo que seu pai tinha a ensinar, mas resolveu tomar outro caminho da força. Sempre se interessou por feitiços e rituais do Sabbat. Durante alguns anos tentou entrar para a ordem dos Magos das Sombras, sem sucesso. Foi então que conseguiu entrar para o Hellfire Club, em Londres, devido aos seus conhecimentos ocultos sobre demonologia e sobre as religiões opostas. Na verdade Robert tinha como passatempo estudar as religiões e seus Dogmas em busca de uma verdade universal. Dentro da Seita Robert conheceu Tumoru, um mago antigo, não se sabe de onde vem a vitalidade de Tumoru, mas sabe-se que ele e capaz de conjurar demônios e fazer pactos e alianças com eles. Robert certa vez procurou Tumoru para que este invocasse as entidades poderosas de Arkanum para que ele pudesse conversar com elas. Tumoru reconheceu Robert, ele conhecia seu pai, o qual quase o matou em um combate que ambos tiveram. Antes que Tumoru pudesse fazer o tal ritual, Derek descobriu os planos de Robert e tentou prende-lo, porque e proibido que membros de círculos menores conversem com entidades poderosas. Robert fugiu para o Brasil e veio acompanhado de Tumoru, que deixou a seita aparentemente sem motivo. Ambos estão sendo procurados por membros da seita.


Marília - SP Por Augusto, Gabriel & Vinicius

INTRODUÇÃO No princípio deste século, nenhum homem civilizado habitava a imensa área coberta de matas virgens, situada a Oeste do Estado de São Paulo, delimitada pelos rios Feio e Peixe.

HISTORIA As terras de excepcional qualidade atraíram pioneiros vindos de várias regiões do Estado, ávidos por riquezas e colheitas.Os pioneiros foram Antônio Pereira da Silva e seu filho José Pereira da Silva, que em 1923 adquiriram 53 alqueires de terra , os quais vieram a constituir o Patrimônio “Alto Cafezal” , primeiro nome dado a Marília.Em 1926, Bento de Abreu Sampaio Vidal adquiriu uma extensa faixa de terra, no espigão Peixe-Feio e tratou imediatamente de proceder ao loteamento de seu Patrimônio. Nesta época, a então Companhia Paulista de Estradas de Ferro, vinha avançando seus trilhos de Piratininga para o espigão, chegando a Lácio; e, de acordo com o esquema dessa Companhia, as estações que iam sendo inauguradas nesse ramal, eram denominadas por ordem alfabética. Marília então, deveria ter seu nome começando com a letra “M”, e o Dr. Adolfo Pinto propôs “Marathona”, “Macau”,ou “Mogúncio”.Bento de Abreu não ficou satisfeito com nenhum deles e numa viagem de navio à Europa, leu o livro “Marília de Dirceu”, poema de Thomaz Antonio Gonzaga e dele extraiu o nome para a estação: “Marília”.

GEOGRAFIA Marília situa-se na região Oeste do Estado de São Paulo, mais precisamente, na Alta Paulista. Limites: Ao sul com Campos Novos Paulista e Ocauçu, à leste com Vera Cruz, ao norte com Júlio Mesquita e a oeste com Oriente. O relevo do Município de Marília caracteriza-se pela ocorrência de partes altas, os espigões e de vales por onde caminham os rios e córregos, as “baixadas”, separando as duas partes, paredões íngremes de pedra, o itambé. Nos espigões o relevo vai de plano a acidentado. O solo é arenoso, muito suscetível à erosão. Os pontos altos estão situados a uma altitude que varia de 600 a 650 m, enquanto que as baixadas estão a 550m. O clima de Marília caracteriza-se pela ocorrência de duas estações bem definidas. Um verão que vai de outubro a março, marcado por altas temperaturas e chuvas; e um inverno, de abril a setembro, seco e frio. As temperaturas médias são 21 a 22º C no período no verão e de 17 a 18º C no período de inverno.A média das precipitações pluviométricas da região de Marília situa-se por volta de 1.100 a 1.200 mm por ano, sendo que 75% dessa precipitação acontece no verão. A área total do Município de Marília é de 1.194 Km2 , sendo 42 Km2 de área urbana e 1.152 Km2 de área rural. A população é de 200.000 habitantes. Marília possui 1.227 propriedades rurais , num total de 110.430 hectares de terra.A produção agropecuária do município é bastante diversificada, com predominância do café, milho, pecuária de leite e corte.

LOCAIS DE INTERESSE Breve

NPCs Breve

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Monte Verde - MG Por Rafael Arrais

A história de Monte Verde começou em 1940, quandoVerner Grinberg, um imigrante da Letônia, chegou a região viajando em companhia de seu pai para tomar posse da Fazenda Pico do Selado, então situada na área hoje conhecida como Campos do Jaguari. Grinberg, nome que significa “verdes montanhas”, ficou encantado com a beleza do lugar. E assim Monte Verde acabou surgindo no mapa do Brasil. Desta época, praticamente sobraram apenas as paisagens da Serra da Mantiqueira e o clima de montanha, já que muita coisa mudou na antiga vila. A colonização européia teve realmente grande influência no estilo das construções e na culinária, basicamente de característica alemã. Mas a cidade tem hoje uma vida própria. Entre os meses de abril a setembro, a estimativa é de receber cem mil visitantes. Nem mesmo uma sinuosa estrada de acesso, repleta de buracos e mal sinalizada, consegue afastar os turistas que chegam de todo o país. A região tem temperaturas de 28 graus, no verão, e de até 12 graus negativos nos invernos mais rígidos. Repleta de adoráveis hotéis e pousadas, para quem está acostumado com altas temperaturas, não existe nada mais diferente ou romântico.

Os segredos Não há quem não pare para refletir o motivo de tanta gente visitar esta pequena cidade mineira, afinal Monte Verde é habitada por não mais que cinco mil almas fora da temporada de turismo. Apesar de distar apenas 166 quilômetros de São Paulo, o difícil acesso deveria por si só manter os curiosos afastados... Deveria, a não ser que alguma força misteriosa estivesse trabalhando para que a cidade seja tão freqüentada por gente do Brasil todo, e muitas vezes fora dele. A história da cidade é recente mas um tanto incerta, envolta em sombras que não querem ser dissipadas. Verner Grinberg foi na verdade um mago do Sexto Círculo da ordem dos Magos das Sombras. Essa ordem deriva da maléfica Irmandade de Tenebras, sendo formada em sua maioria por renegados que desejam impedir os terríveis planos de sua antiga casa a todo custo. Com o advento das Guerras Mundiais na Europa, Grinberg se viu cada vez mais fragilizado e cansado de tantas disputas infrutíferas. Então decidiu se desligar da ordem das Sombras (não sem ganhar alguns poderosos inimigos que não exatamente concordaram) e fugir da Europa sitiada, migrando com seu velho pai para as distantes terras do Brasil. Dizem que Grinberg tinha um conselheiro espiritual, provavelmente um anjo Querubin, que lhe guiou desde seu embarque em São Paulo até a Fazenda Pico do Selado, a qual haviam comprado na metrópole brasileira. Dessa fazenda Grinberg colonizou toda Monte Verde, muitas vezes chamando outros poderosos magos brasileiros, aos quais conhecera em incursões ao Spiritum. Monte Verde é hoje plena de energias positivas e revigorantes, cercada por diversos círculos de proteção contra as energias negativas vindas de Arkanum Arcanorum ou mesmo de Tenebras. Grinberg ensinou a seus amigos iniciados tudo o que aprendeu ao lidar com as energias de Arkanum, de modo que esses magos são mesmo especialistas em manter afastada essas forças destrutivas. Provavelmente por isso tantos turistas se sintam tão bem na cidade, já que com a constante atuação desses magos secretos, cada um sofre uma radical mudan-

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ça e de um dia para o outro se vê livre de todos os “problemas do cotidiano”. Mesmo os portais de entrada da cidade são na verdade poderosas barreiras místicas que filtram toda a energia inferior que ousa adentrar esse recanto de luz. Talvez por ter lidado tanto tampo com a escuridão, Grinberg e sua cidade sejam tão voltados para a luz. Ninguém sabe se o mestre da Letônia ainda vive, mas são muitos os habitantes que conhecem, ou ouviram falar, dos magos das montanhas, já que são nas montanhas que cercam a cidade os locais mais usados para a prática dos rituais de proteção e iluminação de Monte Verde.

Pontos de interesse: Os Portais Situados na entrada da cidade, foram construídos sobre dois imensos cristais trazidos por anjos da Cidade de Prata. Enterrados no fundo da estrada, eles energizam os feitiços de proteção lançados no local dos portais, de modo que eles se estendem por meses, ou mesmo anos, sem perder sua força. Esse local é sempre vigiado por um mago, já que esses cristais são verdadeiras relíquias, além de serem uma pedra no sapato de qualquer demônio ou mago das Sombras que queira se aventurar na cidade.

A Igreja Monte Verde possui, como qualquer outra vila nacional, uma pequena igreja católica. Porém, após o pacto que Grinberg realizou com os magos católicos que vieram em seu encalço, essa igreja passou a ser um ponto de encontro entre magos de outras regiões e os magos da cidade, sendo sempre bem protegido nos raros momentos em que essas reuniões ocorrem. Pedra Partida: Nos arredores da cidade há uma trilha para essa pedra situada a 2.050 metros de altura. É apenas uma das quatro pedras mais visitadas, mas provavelmente os turistas não conhecem sua verdadeira história... Já que ela nem sempre foi partida, e isso se deveu a um combate travado entre Verner Grinberg e uma equipe de magos da Irmandade de Tenebras que o seguiu desde sua saída da Europa. Esses magos queriam aproveitar a rara oportunidade de pegar um rival do Sexto Círculo sozinho e o enviar para o inferno. Eles talvez o tivessem conseguido, se Grinberg já não contasse com seus amigos brasileiros que se juntaram a batalha para o defender. Quando magos tão poderosos se degladiam, nem mesmo as montanhas escapam ilesas. Dizem que um raio conjurado por Grinberg foi o responsável pelo fim da batalha, e que as almas dos magos de Tenebras até hoje se lamentam presas no corte da Pedra Partida...

NPCs Verner Grinberg Antes um respeitado membro do Sexto Círculo da ordem dos Magos das Sombras, Grinberg desistiu de uma luta sem sentido para fundar a cidade de Monte Verde a milhas e milhas de sua terra natal. Ninguém pode dizer ao certo se ele ainda está entre nós, mas de qualquer modo sempre foi recatado e misterioso, deixando as tarefas menores para os iniciados em seus ensinamentos. Em Monte Verde hoje vigora seu sonho de um


recanto de paz protegido contra toda a ignorância da guerra, seja ela mundana ou espiritual, e a Ordem de Grinberg se encarrega de manter esse sonho real.

O Galante Talvez o único anjo que resida na cidade, o Galante é assim chamado por sua incorrigível atração por mulheres. Trata-se de um Principado que diz estar sempre “de férias do Museu de Prata”, e que a cada temporada aparece com um nome, e muitas vezes um corpo, diferente. Com seus poderes e carisma sobre humano, consegue sempre conquistar as mais belas mulheres... O único motivo de não Ter sido expulso ainda da cidade por seus verdadeiros senhores é que aparentemente ele nunca se atreva a seduzir mulheres comprometidas e casadas. Pelo menos é isso que o Galante jura por seu Pai.

Madame Toledo Viúva de um rico empresário espanhol, madame Toledo resolveu visitar o Brasil e quase que intuitivamente se dirigiu até Monte Verde e ali ficou. Trata-se de uma Iniciada da ordem das Brujas, que provavelmente matou seu marido por ter sido descoberta. Apesar de não ser necessariamente uma má pessoa, madame Toledo não tolera visitantes em sua cabana encrustada no sopé do Pico do Selado, e muitas são as histórias de curiosos que nunca mais voltaram se suas visitas a essa bruxa. Alguns se perguntam porque ela é tolerada pela Ordem de Grinberg, sem obter respostas...

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Muriaé - MG Por Sandro Januzi Souza

INTRODUÇÃO No início as matas da região sudeste de Minas Gerais eram habitadas somente por animais e pássaros selvagens. Só era possível percorrê-la através dos rios Pomba, Paraíba do Sul e Muriaé. Com a chegada dos índios Puris e Coroados, atacados e massacrados na bacia fluminense começavam a nascer alguns núcleos populacionais. Mais tarde, o indianista Guido Marlière, nomeado diretor geral dos índios da Província de Minas Gerais, veio para esta região. Nesta época havia uma grande penetração de tropeiros na região, para o comércio de poaia (planta medicinal) com os índios. Atento aos conflitos gerados entre tropeiros e índios, Guido Marlière ordenou a posse dessas terras para iniciar o aldeamento dos índios e sua catequese. Em 1817, Constantino Pinto, nomeado por Marlière como civilizador dos selvagens é mandado para esta região para iniciar povoamentos. Às margens do rio Muriaé (que em dialeto Puri significa “o que lamenta”) foram construídas as primeiras casas. Nesta época foi construída a primeira igreja ( a capela do Rosário) e seu primeiro capelão foi o padre Joaquim Teixeira de Siqueira. Assim em 1819 nascia a Aldeia de São Paulo do Manoel Burgos. Com o tempo o povoado foi crescendo. Uma única rua se desenvolvia, sempre seguindo as margens do rio Muiraé, onde, cada habitante branco que ali desembarcava, ia tomando posse de pequenas áreas para extrair ipecas e madeiras de lei para construir a sua casa, fazer a sua horta e constituir a sua família. Surge assim o “Porto”, logo depois a “Armação” e finalmente a “Barra”. Em 7 de abril de 1841 a Aldeia foi elevada a distrito do município do Presídio, hoje, Visconde do Rio Branco, com a denominação de São Paulo do Muriahé. Já se destacando como um dos maiores núcleos populacionais da Zona da Mata, devido as suas riquezas e ao comércio de plantas medicinais dos índios Purís, o povoado não demorou a ser elevado à Vila de São Paulo do Muriaé em 1855. O primeiro Governo Municipal e o primeiro Tribunal do Juri são instalados na Vila em 1861 com a construção de um grande prédio (atual biblioteca municipal).

GEOGRAFIA Localização: Zona da Mata Mineira, próximo às divisas com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Altitude: Variando de 198m (sede) à 1580m (Pico do Itajuru). Clima: Tropical de altitude - temperatura média 23º Recursos Hídricos: presença dos rios Muriaé, Glória, Preto, Fumaça. Pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. População: 84.580 habitantes (IBGE 1996). Rodovias de Acesso: Muriaé está situada no entroncamento das: BR 116, BR 356 e BR 482.

HISTÓRIA Finalmente em 25 de novembro de 1865 foi sancionada a Lei n. 1257 elevando à categoria de cidade com o nome de São Paulo do Muriahé. A cidade prosperava vertiginosamente ganhando fôros de cabeça de Comarca e tornou-se centro intelectual e político de vasta região. Com o esgotamento das minas de ouro da região central de Minas, deu início ao ciclo econômico na Zona da Mata

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com a expansão agro-pastoril de suas terras, de preferência nas terras apropriadas à cafeicultura. A região, pela grande fertilidade de seu solo, fartamente irrigado por seus vários cursos d’água, estava na situação de constituir um dos centros mais promissores de expansão agrícola, mineira. Com a cultura do café surgia uma acentuada melhoria de condições de vida. Em 1876 com a inauguração da estrada de ferro Leopoldina, pelos ingleses, escoadouro rápido para a produção agrícola, a cidade consolidou as bases de sua economia. No “rush” do café era o município que mais exportava para o País e Exterior. Em 1911 a cidade passa a se chamar apenas Muriaé, nome que possui até hoje. A inauguração da rodovia Rio-Bahia (BR-116), em 1939, colocou o município em plano destacado no quadro econômico da Zona da Mata, pondo-o em comunicação constante com importantes cidades como a capital federal (Rio de Janeiro). Na década de 50, já com 20 mil habitantes e com mais de 4 mil prédios construídos, redes bancárias, Muriaé passou por uma transformação na sua vida econômica. Com a crise do café o município entra. em colapso. Com o êxodo da população rural para a cidade e o grande fluxo de viajantes de todo o país que cruzavam diariamente as BRs, acontece um surto no crescimento populacional e a partir de então a cidade forma a sua vocação para o comércio. Hoje Muriaé possui cem mil habitantes, é forte o seu comércio e projeta o seu futuro numa das regiões mais avançadas do país. Possui escolas de primeiro e segundo graus, cursos técnicos, faculdade de filosofia ciências e letras, indústrias de alimentos, de confecções, de carroceria de caminhões. É um importante centro de venda de veículos automotores da região com representantes de todas as montadoras brasileiras e algumas estrangeiras.

LOCAIS DE INTERESSE Igreja do Rosário Localizada na Praça do Rosário, onde surgiu a cidade de Muriaé. Local onde são feitas reuniões de templários e inquisidores, a comando do padre Tiago.

Cachoeira da Fumaça Represa de captação de água da Usina Cel. Domiciano. Espelho d’água de aproximadamente 2.000m². Rio Fumaça com longo trecho encachoeirado, pedras negras, águas límpidas, margeado por vegetação nativa. Ideal para banhos e caminhadas. Divisa dos distritos Itamuri/Pirapanema. 16 km de Muriaé. A boatos que nesse local se reunam magos da escola aqua, que detém nesse mesmo local uma torre de estudos.

Pontão da Água Limpa Marco geográfico com 1067m de altitude. Próximo à Pedra Santa .Destaca-se pelo interesse místico-religioso com desenvolvimento da medicina alternativa e cultivo de plantas medicinais. Distrito de Itamuri, comunidade Patrimônio dos Carneiros.

Pedra Santa Gruta com 900m2 de área formada por escavações pluviais. Templo religioso sacramentado. Missa todo 5º domingo do mês. Próximo ao Pontão e Represa do Glória.


Pico do Itajuru Relíquia da Mata Atlântica ideal para caminhadas, banhos e trecking pelos l580m de altitude do Pico do Itajuru. Distrito de Belisário.

Parque Monteiro Lobato Área de lazer e esporte, playground, pista de bicicross, campo de futebol, pistas de bocha, skate, quiosques, anexo ao Parque Marlière. Ideal para crianças. Área urbana. De 4ª a domingo das 07h às 17h.

Grande Hotel Muriahe Obra construída em fins do século XIX e inaugurada em 1904, com a data impressa na fachada, para servir de hotel à região. Fruto da riqueza oriunda do ciclo econômico do café, este prédio apresenta detalhes arquitetônicos de grande beleza e importância.

Belvedere Área de lazer à margem da BR 116, manancial de água potável com preservação da flora e da fauna . Visual de amplo horizonte. 10km do centro.

Antiga Rodoviária Estação Rodoviária traduzirá o crescimento econômico da cidade, onde o fluxo de ônibus e automóveis favorecerá a interligação com regiões inter-municipais, estaduais e federais.

Avenida Eudoxio Esta edificação é um exemplar raro de vila operária com uma arquitetura residencial típica, composta de residências térreas, das primeiras décadas do século.

Prefeitura Municipal O prédio com sua arquitetura marcante, apresenta estilo Eclético com influências Coloniais e Neoclássicas. No frontão, rodeado de volutas, vemos o brasão do Brasil, em auto-relevo. A praça em frente representa a expansão da cidade

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Natal - RN Por Cristiano “Leishmaniose” DeLira, Pablo Sebastian e Marcus Henrique

História Na época do governo geral de D. Francisco de Sousa, o capitão-mor de Pernambuco, Mascarenhas Homem, foi incumbido da construção de uma fortaleza e uma cidade na capitania do Rio Grande, uma das maiores capitanias hereditárias, famosa por ataques de corsários e a resistência indígena. Nas margens da foz, do Rio Grande (atual Potengi) em 8 de Janeiro de 1598 teve-se início a construção da Fortaleza dos Reis, popularmente conhecida como Forte dos Reis Magos. A cidade de Natal foi fundada no dia 25 de dezembro de 1599, próxima à Fortaleza, na região onde viviam os índios Potiguares. Em 1633 a cidade de Natal é invadida por tropas holandesas, apoiadas pelos índios tapuias, liderados por Janduí, que estavam insatisfeitos com a escravidão imposta a eles. A dominação holandesa durou 21 anos, sendo chamada a cidade de Nova Amsterdã e a Fortaleza de Castelo de Keulen. Os holandeses e os tapuias foram responsáveis por grandes ataques e matanças na capitania, como o Massacre de Cunhaú e Uruaçu. Com a expulsão dos holandeses o governo, já português, decidiu pelo extermínio dos índios rebeldes, episódio conhecido como “Guerra dos Emboabas”. Tal episódio teve duração de mais de meio século e foi responsável pelo extermínio de todos os indígenas existentes na região (por isso o estado, juntamente com o Piauí, não possui reservas indígenas). A vida política da cidade, na primeira metade do século XX é marcada pela eclosão da Intetona Comunista de 1935, mas a grande revolução sócio-econômica de Natal só ocorre no período da II Guerra Mundial. O Brasil cede uma área, próxima a Natal, para a construção de uma base aérea localizada na África. A presença norte-americana resultou numa grande mudança nos hábitos e cultura dos natalenses.

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Atualmente a cidade passa por um grande crescimento urbanizado e reformas que visa tornar a estrutura da cidade voltada ao turismo, setor econômico bastante explorado na região devido às suas praias. Natal é tida como uma cidade pacífica, sendo tida como uma das menos violentas capitais do Brasil. Natal possui um ar interiorano, sendo seus habitantes amigáveis e hospitaleiros. Conhecida por suas praias, Natal é conhecida como “A Cidade do Sol” e por possuir o ar mais puro de uma capital da América Latina.

História Sobrenatural Potiguakan, um nativo de Arkanun, chegou à foz do hoje rio Potengi no ano 1.000 d.C.. Potiguakan começou a atuar como uma espécie de patrono para os nativos da região, que em sua homenagem passaram a se chamar Potiguares. A região possuía grandes portais para o plano de Arcádia, sendo comum encontrar-se seres nativos desse plano na região. Principalmente da Nova Arcádia. Durante a colonização, Potiguakan foi descoberto pelos agentes da Cidade de Prata e considerado uma entidade poderosa devido ao seu grande poder. Junto com a expedição de Mascarenhas Homem havia um grupo de anjos captares e protetores, juntamente com um principado, com a missão de destruir Potiguakan. Os anjos não conseguiram faze-lo, terminando o confronto com a fuga do demônio para o interior da capitania, ajudado pelos índios potiguares devido ao seu grande número de ferimentos. Devido ao grande poder demonstrado por Potiguakan, decidiu-se construir o Forte dos Reis Magos na mais poderosa Meca da região, localizada junto à foz do rio Potengi. Uma igreja foi construída no maior node descoberto naquela região e ao redor dela foi fundada a vila de Natal, sob a coordenação de Ariniel, o anjo principado que fazia parte da comitiva organizada para a destruição de Potiguakan.


No interior da capitania, Potiguakan entrou em contato com um grupo de corsários holandeses que estavam na região combatendo os portugueses, conseguindo assim o apoio holandês para retomada de sua região. Potiguakan invocou dos círculos infernais, graças a um ritual raríssimo, um grupo de quinze espectros, que tomaram os corpos dos mais influentes índios tapuias. Com a ajuda dos holandeses e dos índios tapuias influenciados pelos Espectros, Potiguakan realizou um contraataque à recém-fundada cidade e em toda a região dominada pelos portugueses, resultando em massacres como o de Cunhaú e Uruaçu, nos engenhos de mesmo nome. Potiguakan conseguiu retomar a posse da região, capturando e sugando todo o poder de Ariniel, o principado, até a sua morte. Quando as notícias do ocorrido chegaram aos ouvidos da Cidade de Prata, foi organizado um contra-ataque. O contra-ataque resultou na Guerra dos Emboabas, a caça e extermínio dos nativos, criaturas de Arcádia e outras entidades que houvesse na região. A maioria dos portais para Arcádia foi fechada, restando somente os desconhecidos pelos habitantes da Velha e da Nova Arcádia. Potiguakan foi encurralado pelos protetores e captares da Cidade de Prata, próximo à vila de Natal, onde ocorreu a maior batalha histórica do ponto de vista sobrenatural da região. Disposto a não se entregar, Potiguakan invocou um ritual antiqüíssimo, conhecido somente pelos demônios existentes na civilização Azteca. Um dos captares atingiu Potiguakan quando este finalizava o ritual. O ritual não foi anulado, mas ocorreu de forma drástica. A alma de Potiguakan, juntamente com sua essência e poder, foi absorvida pela terra. Nascia um novo node na região. Um novo anjo principado assume a cidade de nome Nathaniel. Por ser uma região em que predominava a criação de gado e não os engenhos de cana-de-açúcar, havia poucos escravos na região. Os primeiros magos Asima só chegaram à região no ano de 1675. Devido ao extermínio causado pela Guerra dos Emboabas e ataques dos anjos a alguns membros de seu grupo, os magos africanos fugiram para quilombos mais ao sul ou para um local mais “tranqüilo”. Em 1750 os Iluminados chegam à cidade e envolvese na política da cidade, preparando o terreno para a fundação de uma loja maçônica. Em 1845 chega à cidade um vampiro strigoi de nome Dimitri. Ele fixa residência na cidade devido ao isolamento da mesma e dificuldade da Inquisição ou os Templários chegarem ao local. Em 1890 começam a ocorrer na cidade alguns acontecimentos sobrenaturais, como ilusões mostrando a batalha entre Potiguakan e os anjos. Boatos de aparecimento de pequenos demônios, como Imps e Sernezz, próximo à cidade torna-se comuns. Os Iluminados abafam tais relatos para impedir que outra ordem se oponha à sua dominação na cidade. Alguns poucos relatos chegam aos ouvidos de alguns Magos Atlantes, que acreditam que tais acontecimentos possam vir a ter algo em comum com a presença de cristais de Atlântida na região. Em 1910, três magos Atlantes chegam à cidade. A chegada dos Atlantes à cidade de Natal aguçou a curiosidade da Casa de Chronos, que enviou um agente para investigar a cidade. Augusto Ferdinando, o mago da Casa de Chronos enviado para investigar a cidade, descobre após alguns meses a origem dos fenômenos: o node amaldiçoado criado pela absorção do poder de Potiguakan pela terra. O node apresentava uma certa instabilidade, chegando a realizar alguns fracos rituais de forma instantânea: os fenômenos sobrenaturais. O node estava crescendo de forma lenta tanto em área quanto em poder, apresentando poder mítico maior para o caminho de Arkanun. Durante as investigações de Augusto Ferdinando, entra em contato com ele um anjo

virtude de nome Gomriellus. Segundo Nathaniel, Gomriellus vivia na região desde que Potiguakam foi destruído, não intervindo em nada, apenas habitando em seu castelo localizado em uma nuvem que paira ao redor da cidade, próxima ao mar. Graças a informações de Gomriellus, Augusto Ferdinando chega à conclusão que o node tinha uma peculiar personalidade devido ao ódio presente em Potiguakam. O node estava tentando abrir um portal para o plano de Arkanun. Para impedir o pior, a Casa de Chronos envia à cidade uma coluna romana, a Coluna Capitolina, que é colocada no centro do node. A Coluna diminui o poder do node e anula sua expansão e sua personalidade. Em 1935, os primeiros magos da Casa de Chronos chegam à cidade para estudar a região e possivelmente instalar o Arcanorun. Com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial a cidade cede uma área próxima á cidade para que seja construída uma base aérea. Os anjos e as ordens místicas perdem o controle da região, sendo os Iluminados os que mantêm maior estabilidade na época. Mas, mesmo com o controle dos Iluminados, chega à cidade a Sagrada Ordem dos Magos. Os Thules que chegam à cidade são espiões e infiltramse na sociedade e ordens da cidade, sem revelar sua identidade. Eles são responsáveis por um tráfico de itens mágicos na região, além de informações e planos dos americanos. Investigando a possível existência de espiões da Thule, um grupo de Templários da Ordem de Aviz chega à cidade. Para disfarçar suas atividades, eles fundam um colégio, o amplitude D’Aviz. Foi construído sobre uma Meca, em um terreno com a forma de um pentágono, adquirindo o colégio a forma de um “X”, com cada extremidade em uma das pontas do terreno e na ponta superior foi colocado um pedestal, com um busto do fundador. No ano de 1945, alguns meses antes do fim da guerra, Dimitri concede o dom das trevas a uma violinista, de nome Daianne Lisboa. Fugindo do caos instalado na Europa devido à guerra, chegam à cidade Reinaldo e Alexandre, dois vampiros Ekimmu. Eles fundam um restaurante na praia de Ponta Negra, o Etton. Com o fim da Segunda Guerra, a Sagrada Ordem dos Magos, graças às informações adquiridas nas outras Ordens e manipulações políticas, consegue se firmar secretamente na cidade. Sua primeira medida é impedir a implantação do Arcanorun na cidade, através de seus agentes infiltrados nas outras Ordens. Isso permitiria uma liberdade maior de movimentos e ações. A Sagrada Ordem dos Magos continua com seu tráfico de itens mágicos. Juntamente com os itens, também são traficadas muitas obras de artes e riquezas saqueadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Os magos da Thule devem trazer os itens de outros continentes e trafica-los até o sul do Brasil, de onde seguirão para a Argentina. Tais recursos ajudam a Thule a fortalecer-se na região. Devido à tamanha oposição presente na instalação do Arcanorun, a Casa de Chronos não consegue instalá-lo na cidade. A idéia de deixar a cidade sem um Arkanun Arcanorun começa a ser discutida entre os líderes locais da Casa de Chronos e dos Iluminados, até a descoberta de um membro da Thule infiltrado na Casa de Chronos. O espião foi forçado a contar sobre a existência da Thule na cidade, embora antes que pudesse contar os segredos da organização foi morto por um outro espião, que se suicidou logo após mata-lo. Os magos da Sagrada Ordem dos Magos resolveram revelar um pouco de sua existência, para impedir que os principais espiões e membros infiltrados fossem descobertos. Tal revelação acelerou mais ainda o processo de decisão da instalação do Arkanun Arcanorun. Os Templários começaram sua campanha contra a Sagrada Ordem dos Magos, que mantinha desconhecida os seus principais membros e localização de sua sede central.

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Em 1950, Gomriellus volta a aparecer na cidade. Traz consigo um jovem daiphir de nome Setter, recém-desperto em sua condição com apenas 18 anos reais. Setter, juntamente com os Templários, tornou-se o principal adversário da Sagrada Ordem dos Magos, impedindo muitos de seus planos, principalmente aqueles que envolvem a abertura de portais para o quinto círculo, a fim de resgatar Hitler e os nazistas. Algumas das facetas secretas da Sagrada Ordem dos Magos é descoberta, graças aos Templários e Setter. Uma delas revelou a influência política e social que eles estavam construindo na cidade. Os Iluminados começaram a ter os magos nazistas como uma séria ameaça, entrando em uma guerra política com eles. Os Iluminados desde então vêm mantendo uma predominância no ambiente político, mas por muito pouco. Em 1960, Killenor um daemon chega à cidade através de um portal para Arcádia. Ocultamente mescla-se à sociedade natalense, adquirindo influência política. Quando toma conhecimento da situação mística da cidade, ele faz um acordo com a Ordem Sagrada dos Magos visando proteção e contribuindo com rituais para chegar ao Quinto Círculo. Um Amazona, Aisha, chega à cidade com a missão de encontrar Killenor e destruí-lo. Ele era caçado na Velha Arcádia por ter assassinado toda uma tribo amazona. Em 1973, Michael Hugges, um investigador da Talamaska chega à cidade secretamente para investigar o tráfico de itens mágicos. Samu, um vampiro de origem judaica, estabelece-se na cidade, passando a habitar os túneis subterrâneos da cidade. O Arkanun Arcanorun é implantado pela Casa de Chronos em 1975, mas devido às manipulações da Sagrada Ordem dos Magos, ela não apresenta uma influência política, sendo vista apenas como uma organização decorativa. Só há um diácono na cidade, Augusto Ferdinando, que tenta estabelecer a ordem com a ajuda de alguns poucos membros dos Iluminados e da Casa de Chronos. Os Magos Atlantes preferem manter-se neutros. E a Ordem Sagrada dos Magos não deseja de forma alguma o Arcanorun, pois isso limitaria grande parte de seus planos e traria problemas. Em 1980, Ërwen Nicollas, uma succubu, estabelece-se na cidade como presidente de uma grande empresa. Ocultamente, Ërwen é responsável por uma rede de prostituição, cada vez maior, na cidade. Ërwen está na cidade para impedir que os magos da Thule tenham acesso ao portal natural para o Inferno, localizado na Barreira do Inferno. Se o assunto for esse é bem provável uma temporária união entre Ërwen e Gomriellus. Para ajuda-la, ela conta com dois hellspawns como guarda-costas. Em 1982, Michael Hughes é morto por um neonazista enquanto estava investigando uma pista do tráfico. Pouquíssimas pessoas na cidade, entre elas Nathaniel e Gomriellus, sabiam que Hughes era um investigador da Talamaska e por isso não deram devida atenção à situação. Mas tal assassinato trouxe os olhos da Talamaska para a cidade. Cinco meses depois, três membros da Talamaska chegam à cidade. Kelly Meybel, uma bibliotecária, Khalil Worms, um investigador, além de Raíssa Lane, uma tomb raider. Em 1990, uma maga celta recém-chegada da Inglaterra forma um pequeno grupo de magas Wiccas na cidade, composta por quatro adolescentes com a faixa etária de 18-23 anos. As Wiccas preferem não se envolver diretamente com o Arcanorun, embora os apóie. Atualmente, o Principado atua juntamente com o Arcanorun, visando uma melhor administração da sociedade sobrenatural da cidade. Eles não possuem bastante influência para impor regras rígidas como as que existem em outras cidades e demonstram certa tolerância. Sua maior antagonista é a Sagrada Ordem dos Magos que tenta acabar com a existência

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do Arcanorun e ampliar sua rede de influências na cidade. O Arcanorun e o Principado contam com a ajuda de Gomriellus, Setter, os Templários, e às vezes, a Talamaska , embora cada um deles atue visando interesses próprios e não os do Arcanorun. Os Iluminados atuam contra a Sagrada Ordem dos Magos no campo político.

Anjos Os anjos existentes na cidade são predominantemente Protetores. Eles costumam reunir-se junto à praia de Ponta Negra no nascer e no pôr-do-sol. Não costumam, em sua maioria, envolverse em assuntos políticos da cidade, deixando isso para o Principado e os seus asseclas. Os principais anjos da cidade são: Nathaniel – Anjo Principado da cidade. Tem 450 anos. Nathaniel nasceu durante a Baixa Idade Média, destacando-se como um Templário. Foi morto em combate contra uma horda na Renascença e recrutado pela Cidade de Prata. Após a morte de Ariniel, ele se voluntariou para ser o principado temporário (já que seu poder era baixo, na época) da cidade de Natal. Após alguns anos nela, quando foi lhe dada a alternativa de deixar o principado da cidade, ele recusou. Costuma ser bastante calmo e ponderante, decidindo o que for melhor para a cidade. Ele aparenta ser um empresário de meia-idade com um aspecto calmo e tranqüilo, trajando sempre ternos completos. Gomriellus – Anjo Virtude. Gomriellus nasceu durante a Idade Média, sendo morto por um demônio daemon. Recrutado pela Cidade de Prata Gomriellus demonstrou bastante eficácia, o que agradou a muitos superiores. Gomriellus tornou-se um anjo muito poderoso, versado nas artes arcanas. Em 1600, ele recebeu a missão de guardar ao portal do Inferno localizado no Norte do Novo Continente, na Barreira do Inferno. Gomriellus possui uma comprida barba e anda com um robe cinzento e um cajado, como um mago antigo. Gomriellus possui uma grande rede de informações, principalmente com os magos Photos, e costuma convocar algumas pessoas para missões, principalmente Setter, a quem criou desde criança. Ele habita em um castelo sobre uma nuvem que paira acima do mar, próximo à cidade de Natal, propriedade de seu mentor.

Demônios Embora haja um portal natural na cidade que leve ao Inferno, muitos poucos demônios habitam a cidade. Isso se deve à extrema vigilância existente no local por causa do portal. Os principais demônios da cidade são: Killenor – Daemon. Nativo de Arkanun, Killenor conseguiu chegar a Velha Arcádia através de um portal. Chacinou uma tribo de amazonas, o que acabou resultando em uma caçada a esse demônio. Sem saída, Killenor aventurou-se em um dos poucos portais ainda existentes, vindo parar na cidade de Natal. Killenor tornou-se influente e associou-se aos magos da Sagrada Ordem dos Magos oferecendo encontrar uma forma de chegarem ao quinto Círculo em troca de proteção. Killenor sempre aparece como um jovem de cabelos compridos e que costuma usar roupas de classe alta. Possui um toque de arrogância na voz e em seus gestos. Ele é completamente egoísta e cruel, muitas vezes subestimando os humanos. Killenor possui uma paixão obsessiva por Wendy Organe, uma das jovens aprendizes Wicca de Natal, o que leva a vários conflitos com o daiphir Setter. Ërwen – Succubus. Nasceu durante a Revolução Industrial, filha de um Inccubus e uma humana. Recebeu do pai, alguns anos depois, a missão de monitorar o portal localizado na Bar-


reira do Inferno, já que a Sagrada Ordem dos Magos era um potencial perigo ao Inferno. Ao chegar à cidade, ela tornou-se presidente de uma empresa local, levando-a ao sucesso. Secretamente, grande parte do dinheiro da empresa vem da rede de prostituição na cidade, controlada por Ërwen. Ërwen possui os cabelos compridos e um corpo torneado. Costuma andar com vestidos e blazers sociais. Não se importa com a sociedade humana, nem com os magos, apenas é devotada a sua missão. E cumpri-la-á, independente do preço.

Vampiros Os vampiros da cidade são tão poucos quanto os demônios e preferem não se envolver na política da cidade. As únicas raças existentes na cidade são os Strigoi e os Ekimmu, representados principalmente por: Reinaldo – Não se sabe qual a origem desse Ekimmu. Foi transformado no início do século XX. Reinaldo aparenta ser um jovem recém-saído da adolescência, em seus 25 anos. Costuma estar sempre sorrindo e ser extrovertido. Transformou Alexandre em um Ekimmu durante a Primeira Guerra Mundial na França. Mudou-se para Natal tentando fugir da Segunda Guerra Mundial e montou o restaurante Ettos, onde trabalha e reside. Alexandre – Alexandre era filho de um médico famoso na França. Fadado a um grande destino como médico, ele viu tudo mudar quando Reinaldo o transformou. Alexandre costuma ser comedido e lacônico. Aparenta ser mais velho que Reinaldo, o que acaba levando muitos a achar que ele seja o irmão mais velho. Alexandre costuma ser mais violento e impulsivo que seu senhor. Ninguém sabe o motivo deles andarem juntos. Dimitri – Vampiro considerado o Senhor da cidade de Natal, já que foi o primeiro a chegar nela. Dimitri estava buscando fugir de jogos políticos quando mudou-se para a cidade de Natal. Embora não goste de jogos políticos, nem seja ambicioso, Dimitri zela pelo que é seu e considera a cidade seu lar, já que a viu crescer. Dimitri transformou em vampira Daianne Lisboa, uma jovem artista a quem ele muito admirava. Ele vive atualmente em uma mansão no bairro da Candelária e mantém uma grande rede de informações na cidade. Dimitri é muito sério e ponderado, agindo de formas extremas apenas em último caso. Samu – Esse vampiro Ekimmu surgiu misteriosamente nos anos 70, infiltrando-se na rede de túneis subterrâneos existentes na cidade. Ele mantém uma rede de informações para saber sobre os acontecimentos na cidade. Possui contato com Gomriellus e Dimitri. Não gosta da Sagrada Ordem dos Magos, pois conseguiu escapar de uma câmara de gás por pouco, tendo até mesmo um número tatuado em seu pulso. Costuma ser justo em suas ações.

Arkanun Arcanorun A situação do Arcanorum não é uma das melhores, já que não possui muito mérito na sociedade sobrenatural da cidade, já que a maioria das ordens mística prefere resolver seus assuntos de forma “pessoal”. Com exceção da Sagrada Ordem dos Magos, qualquer membro de uma das ordens místicas (conhecidas) da cidade pode participar de uma reunião do Arcanorun. As principais ordens são: Casa de Chronos – Principal responsável pelo Arcanorun, tenta atualmente fortalecer o Arcanorun na cidade. Sua sede fica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde alguns de seus membros costumam lecionar. Costumam procurar novos aprendizes entre os estudantes da universidade, os que

mais se destacam. Possui cerca de 25 membros, sendo o líder do templo Augusto Ferdinando. Augusto Ferdinando é um homem em seus 55 anos. Possui uma barba aparada e usa óculos. É ponderado e estudioso, embora introvertido. Iluminados – A mais poderosa Sociedade da cidade no campo político. Os Iluminados têm sua principal sede em Cidade Alta e muitos políticos da cidade ou pessoas importantes fazem parte de tal Sociedade. É a sociedade mais numerosa da cidade. Os Iluminados mantêm-se neutros com o Arcanorum, exceto quando o assunto envolve a Sagrada Ordem dos Magos... Os Iluminados possuem como líder local Hubert Pereira, um homem de meia-idade com os cabelos volumosos, embora brancos. É um homem ambicioso e estratégico. É lacônico e pouco fala da vida própria. Tende a escolher as decisões que mais favoreçam a Ordem. Magos Atlantes – Apenas três desses magos residem na cidade, procurando alguns sinais de cristais de Atlântida. Eles vivem no farol localizado em Mãe Luíza, sendo os responsáveis pela manutenção do lugar. São neutros em relação ao Arcanorun e raramente costumam dirigir-se a ele. O líder dos Atlantes é Dennis Francis, um homem de cabelos compridos que tem como hobby o surfe. Dennis age como um surfista, tentando fazer com que seus adversários o subestimem e o ignorem, o que realmente acontece. Possui contatos com Gomriellus e talvez seja o mago humano mais poderoso da cidade. Wiccas – Ordem de formação mais recente na cidade. Tem sua sede na Cidade satélite e tem tido problemas com a Sagrada Ordem dos Magos devido a paixão obsessiva de Killenor por , uma das magas da Ordem. Essa ordem possui apenas cinco membros, incluindo sua fundadora: Samantha Organe. Samantha é uma senhora já com seus 75 anos. Ela é a avó de Wendy, e por isso lançou um feitiço na neta para impedir que Killenor pudesse fazer algo antes de Wendy conseguir plenos domínios de sua habilidade mágica. Samantha é muito materna, tratando suas aprendizes como filhas. Costuma ser bondosa em suas ações. Sagrada Ordem dos Magos – De longe a mais poderosa das Ordens místicas, mas devido a ter tantos antagonistas, ela costuma manter-se “na linha”. É responsável pelo tráfico de artefatos, místicos ou não, para a Argentina para a matriz da Sagrada Ordem dos Magos. Pretende reabrir um portal para o Inferno para resgatar os nazistas e seu líder Hitler. Comanda o mercado negro da cidade. Seu líder não costuma aparecer publicamente, agindo sempre nas sombras. Essa é a maior limitação dos adversários da Sagrada Ordem dos Magos. Somente um subordinado é conhecido: Andy Schubert, um homem frio, orgulhoso, arrogante e calculista. Oculto nas sombras está o verdadeiro líder da Ordem: Siguth Palptine, o filho de um nazista. Ele age na sociedade como um grande empresário e está infiltrado nos Iluminados. Siguth é totalmente estrategista, tendo Maquiavel como tutor de suas ações e atitudes. Pretende trazer o pai de volta do Inferno, nem que seja a custo de toda a vida na face da Terra.

Templários Os Templários existentes na cidade derivam da Ordem de Aviz. Eles estabeleceram-se na cidade para enfrentar a Sagrada Ordem dos Magos, pois sabem quais são os seus planos de abrir um portal para o Inferno. Possuem sua sede no Colégio Amplitude, onde há uma pequena sede subterrânea. Os Templários são um dos principais aliados do Arcanorun, sendo convocados quando a situação engrossa. Devido a isso possuem cartão verde para muitas coisas na cidade. Os principais membros são: Miguel Fonseca Rocha – Líder dos Templários e diretor do Amplitude D’Aviz. Miguel é um homem de meia-idade, lacônico

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e calmo, costuma tentar ver todas as situações por diferentes pontos de vista. Ele é um homem alto e robusto, sendo perito nos uso de armas brancas. Miguel possui uma espada mística sagrada, bastante eficiente contra demônios e vampiros. Deseja acabar com a Sagrada Ordem dos Magos devido aos planos deles de trazerem o exército nazista de volta do Inferno. Está treinando seu filho Collie Fonseca para ser o seu sucessor na Ordem Templária.

Árcades Devido á Guerra dos Emboabas, que resultou no extermínio de muitos seres sobrenaturais, poucas fadas e habitantes naturais de Arcádia ainda habitam a região. A única árcade conhecida é: Aisha – Amazona. Aisha nasceu na velha Arcádia. Possui 50 anos de idade, embora aparentes somente 18. Aisha é bastante orgulhosa e impulsiva, sendo enfurecida muito facilmente. Sua primeira missão foi a de encontrar e exterminar ao demônio responsável pela destruição de uma tribo amazona (Killenor). Tal perseguição a trouxe a Terra. Aisha decidiu não retornar enquanto não cumprisse sua missão, já que acredita que isso seria um ato de desonra. Atualmente ela trabalha disfarçada em um jornal. É perita em armas brancas (todas de mithril) e odeia armas de fogo. Possui uma espada e uma lança, além de um corselete de couro batido. Atua contra a Sagrada ordem dos magos por causa de Killenor. É apaixonada por Collie. Nega esse fato e disfarça através de mal-humor para o jovem, embora não consiga disfarçar os ciúmes.

Outros Há algumas manifestações de Spiritum na cidade, mas nenhuma envolve uma concentração ou fenômeno sobrenatural, como o ocorrido com a Coluna Capitolina. Entre os seres envolvidos com o sobrenatural na cidade, destacam-se: Talamaska – Uma pequena célula encontra-se na cidade, com uma sede em Ponta Negra sob o disfarce de uma empresa de consultoria jurídica. Três pessoas atuam na célula de Natal. A bibliotecária Kelly Meybel pode ser encontrada nas bibliotecas da cidade. É uma pessoa calma e estudiosa, geralmente quem elabora os planos e estratégias do grupo. Kalil Worms, investigador, é o mais jovem do grupo, por isso demonstra certa impulsividade. Raíssa Lane é a mais ativa do grupo. É ela quem costuma agir quando as missões envolvem encontrar ou recuperar um artefato no tráfico Thule. Costuma agir em missões de campo, principalmente usando de charme e sensualidade para conseguir informações. É quem mais entra em contato com Setter, Aisha e os Templários. Setter – Esse daiphir foi criado por Gomriellus em sua nuvem mágica. Filho de um Rakshasa europeu, ele foi salvo antes que seu pai o matasse por uma maga da rara Escola de Photos. Essa maga deu a tutela dele a Gomriellus, que o treinou para se tornar um caçador bastante parecido com um Templário. Setter é calado, sisudo e lacônico. Costuma usar roupas escuras, para confundir-se com a noite. Não costuma demonstrar sentimentos e coloca sua missão acima dele mesmo. Usa uma espada mística dada por Gomriellus. Setter está diretamente ligado a Wendy por um ritual lançado por Samantha Organe. Killenor só conseguiria usar seus poderes em Wendy, quando Wendy tivesse alcançado maturidade mágica ou Setter estivesse morto. Setter não admite, mas gosta de ter Wendy por perto. Ela lhe faz sentir paz. Setter não possui morada fixa. O único local que ele chama de lar é o castelo de Gomriellus.

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Pontos de Interesse Coluna Capitolina – Coluna sob efeito do ritual que visa anular a personalidade do node amaldiçoado, antes que ele alcançasse poder suficiente para chegar à Barreira do Inferno. Poucos sabem do segredo da Coluna Capitolina, principalmente em relação à Sagrada Ordem dos Magos. Augusto Ferdinando teme o que aconteceria se tal informação caísse nas mãos da Thule. Barreira do Inferno – Portal de entrada para o Inferno. Guardado por Gomriellus e Ërwen, embora de maneiras diferentes. A Barreira do Inferno é localizada em área militar, o que coloca-a sobre o controle dos Iluminados. A Thule já sabe da existência de um portal na cidade, embora desconheça a localização, mas teme que ele leve somente à selva citada por Dante na Divina Comédia. Biblioteca Central Zila-Mamede – Biblioteca da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Possui entre seus livros, muitos tomos e pergaminhos antigos doados pela família de um falecido mago. A Casa de Chronos restringe o acesso a tais livros. Cemitério de Alecrim – o ponto de mais natural manifestação de entidades de Spiritum na cidade. Foi o primeiro cemitério da cidade e o local foi escolhido justamente por causa dessa característica. Assim afastaria as pessoas dos contatos com espíritos. Há boatos entre os espíritos que lá habitam de que um dos túmulos possui uma grande quantidade de tesouros e armas místicas. Túneis Subterrâneos – Desconhecidos por grande parte da população natalense, os túneis escavados durante a Segunda Guerra Mundial para transmissão de informações e abrigo para ataques aéreos são interligados entre si. Alguns corredores tiveram sua passagem desmoronada, outros estão inativos. A Thule usa uma parte desses túneis para o tráfico de itens, embora só use um único caminho. Os outros têm demonstrado não estar tão desabitado assim... sabe-se que um vampiro Ekimmu, de nome Samu esconde-se em outra parte dos túneis, com um pequeno grupo de Ekimmu. Ele possui uma rede de informações na cidade. Mas até mesmo esse vampiro e seu grupo sente outras presenças nos túneis... Parque das Dunas – Uma vez por ano, próximo ao fim do mês de Fevereiro, um portal para Arcádia se abre no Parque das Dunas. O local exato é desconhecido por muitos. Sabe-se de aparições de fadas e duendes serem mais comuns nessa época do ano e um fenômeno incomum acontece: todas as borboletas presentes na cidade iniciam uma jornada até o Parque das Dunas. Durante dois os mais perceptivos podem notar a movimentação das borboletas na direção do Parque, próximo ao campo militar e à Universidade Federal.

Rumores e Boatos - Devido ao céu limpo, o ritual do alfabeto celestial pode ser utilizado na cidade. - Um grupo de magos Asimas tem tentado se estabelecer na zona norte da cidade. - O fantasma de Câmara Cascudo, um antigo membro da Casa de Chronos, têm feitos aparecimentos na Biblioteca Central Zila-Mamede. - A ordem do Graal enviou um paladino para verificar os relatos sobre a Sagrada Ordem dos Magos na cidade. - Relatos de licantropos têm surgido no bairro das Quintas. - A real intenção do node amaldiçoado é chegar ao portal localizado na Barreira do Inferno. O motivo é desconhecido. Gomriellus ocultou tal fato para omitir a existência do portal na Barreira do Inferno.


Osasco - SP Por Jefferson M. Saraiva e Bruno R. R. Tiburcio

HISTÓRIA Antônio Agú, era um imigrante italiano. Ele compra em 1887 uma parte de um sitio, meses depois compra o restante do sitio, contendo diversas casas, ranchos, engenho movido a água, vinhedo e a casa de fabricação de farinha. Antônio Agú construiu uma olaria que foi transformada em uma fabrica de tubos e cerâmica. Ele também constrói uma estação de alvenaria no Km 16 da ferrovia. Para drenar as terras próximas a estação, que eram alagadas, eucaliptos são plantados. As áreas secas são loteadas aos imigrantes. O lugar era uma vila operaria, onde havia uma fabrica de papelão e outra de tecidos. A mão-de-obra, fez que vários imigrantes viessem pela terra, tornando o lugar urbano, esta realidade atraia capital. A vila crescia. Antônio Agú morreu em 1909. A industrialização de Osasco, atraiu novos moradores para o bairro e conseqüentemente haviam as necessidades básicas que não eram atendidas pela Prefeitura de São Paulo. Vários órgãos se juntaram pela Emancipação. Mas também havia outra comunidade contra isso, alegando que Osasco sairia perdendo. A Emancipação só ocorreu em 1962. Osasco é uma cidade grande, não existe uma área rural, então Osasco parece mais com uma metrópole. A população de Osasco é estimada em 652.593 habitantes (fonte IBGE).

HISTORIA SOBRENATURAL Por volta de 1915 chega ao Brasil o vampiro conhecido como Julius, com propósitos desconhecidos, ele se estabeleceu na área onde seria Osasco. Usando seus poderes ele construiu uma biblioteca subterrânea onde pode se esconder, nos próximos anos ele juntou um grande acervo de livros. Mantendo-se neutro nos conflitos que ocorriam entre as ordens, ele permaneceu relativamente esquecido. Em junho de 2000 um grupo de anjos chegava a Osasco, ninguém deu muita atenção a eles, pois eram jovens, e não representavam tanto perigo assim... Agora dois anos depois, eles reuniram uma grande quantidade de anjos, alem disso o grupo vem influenciando o movimento punk em Osasco. Também aproveitam a vida como os jovens fazem.

Anjos Os Anjos de Osasco não seguem o “padrão” que normalmente os outros anjos seguem. São jovens e se relacionam com os humanos com grande facilidade, vivendo completamente entre eles, estudando em escolas e faculdades de mortais. Aprenderam com os adolescentes da Terra as novas “modas”, andam de skate, são fãs de mangá e anime, jogam rpg... Um ponto importante é que se juntaram ao movimento punk, doutrina do que é o oposto de seus maiores inimigos... O conformismo sem resistência, a falta de liberdade, o preconceito, e principalmente, o nazismo. Já enfrentaram alguns membros da Sagrada Ordem dos Magos, tendo sucesso em todas suas ações. São grandes amigos, que possuem pouco poder individual, mas um grande poder em grupo. Não se sabe

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quantos anjos punks vivem em Osasco, mas sabe-se que não são poucos, o grupo principal é composto por: Bruno: nascido em 1927 em Roma, Itália. Descendente de mafiosos, foi treinado para se tornar um assassino, mas desaprovava as ações de sua família. Destinado a se tornar o patrono da família, enfrentou dificuldades com seu pai. Com 18 anos foi morto por uma família rival. Encaminhado para o distrito de Júpiter, foi convocado pelas Dominações. Apresentado aos outros, se tornou um grande amigo destes. Também é especialista em magias relacionadas a gelo. É o líder dos anjos. Vinícius e Daniel: dois irmãos alemães, descendentes de uma brasileira e um alemão, nascidos em 1926 e 1925 respectivamente. Obrigados a se esconderem com a chegada de Hitler, pois não tinham o maldito padrão da “raça pura” nazista. Acabaram capturados e presos em um campo de concentração. Após agredir um comandante foram fuzilados e esquartejados. Anos depois, na cidade de prata se tornaram grandes amigos de Bruno. Vinícius juntamente com Leandro é o braço-direito de Bruno. Leandro, Marcelo e Robinson: Nascidos em Hiroxima, Japão, em 1928, 1927 e 1927 respectivamente. São grandes amigos desde de criança. Leandro é o mais rebelde, Marcelo é o mais estudioso e esforçado, enquanto Robinson representa o meio termo. Quando o Japão se integrou ao Eixo na Segunda Guerra Mundial, não foram convocados e continuaram suas vidas normalmente. Morreram com a explosão da Bomba Atômica. Na cidade de Prata se juntaram a Bruno.

Vampiros Em Osasco existe apenas um vampiro, o misterioso Lamiai Julius. Influencia a cidade diretamente e possui muitos contatos. Também impede a entrada de outras criaturas sobrenaturais que podem ameaçá-lo, destruindo aqueles invadem a cidade... Ele cometeu um erro ao ignorar os anjos, mas ainda não percebeu o poder que os anjos reuniram... E poderá tomar uma atitude violenta... Ou não. Julius é conhecido por sua neutralidade nos conflitos, ele tem se mantido assim desde que chegou ao Brasil. Ele também guarda uma grande biblioteca subterrânea... Muitos magos vieram atrás dela e sofreram estranhos acidentes ou morreram em ataques dos anjos (como a Sagrada Ordem dos Magos que foi praticamente eliminada na cidade). Pouco tempo atrás, uma noticia se espalhou rapidamente na cidade... Julius estava escondendo magos que fugiam do conflito em São Paulo e exigia como pagamento o conhecimento arcano. Muitos suspeitam que isso o tornou um mago poderoso e que ele sabe as fraquezas de seus inimigos e que logo ele agira...

LOCAIS DE INTERESSE Biblioteca de Julius: Localizada no centro da cidade, a biblioteca de Julius é subterrânea e sua entrada é magicamente fechada. Trata-se de uma serie de túneis com estantes por todos os lados com os mais variados livros de vários locais do mundo. Ainda ninguém conseguiu descobrir a localização exata do local. Nemesis: um prédio de cinco andares localizado na área nobre de Osasco abriga um local muito frequëntado por jovens. Em seus dois primeiros andares ele funciona como uma casa de shows especializada em Hardcore/punk rock/ska/grunge, no terceiro andar existe um estúdio, onde bandas podem ensaiar ou gravar, no quarto andar existe uma grande área com muitas mesas e um telão, que são utilizados tanto para jogos (principalmente RPG) quanto para a exibição de filmes ou capítulos de algumas séries.No quinto andar estão os escritórios dos do-

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nos, 6 anjos muito jovens e um enorme altar cristão.Uma barreira mística impede que qualquer um dos 10 mandamentos seja quebrado no local, por qualquer pessoa. Os anjos podem ser encontrados lá a noite.

RUMORES E BOATOS: -Os anjos punks foram convocados pelo conselho de Júpiter para realizarem uma grande invasão que teria como objetivo de destruir a Barreira Mística de São Paulo, se isso realmente acontecer culminará numa guerra sobrenatural de proporções bíblicas! -Julius estaria atrás dos Símbolos, e este seria o motivo para qual viria para Osasco. -O conselho de Júpiter esta dando todo tipo de apoio aos anjos e isso fez com que ganhasse muitos anjos rivais, representando mais um perigo a eles. -Julius estaria interessado em aprender as magias do gelo que Bruno aprendeu durante seu treinamento, por isso estaria dando tanto espaço para eles agirem em Osasco. -Os membros da Ordem Sagrada, derrotados recentemente pelos anjos, pretendem se vingar... E estarão acompanhados de demônios. Os anjos estão preparados. Julius promete agir.


Ouro Fino - MG Por Guilherme Terra dos Santos e Carlos Henrique Flauzino

INTRODUÇÃO ”Certa vez um pequeno grupo de drogados reuniram-se nas proximidades da cachoeira e após utilizarem as drogas juravam terem visto as águas se movimentando em formas inacreditáveis e por fim juntando e formando uma bela mulher, após o acontecimento foram para a cidade contar a população, porém ninguém acreditou pois só tratavam de um bando de drogados... No outro dia todos foram vistos pela última vez por um pescador que jurava tê-los visto ser engolido pelas águas.”

GEOGRAFIA Área do município - 582 Km² População (1996) 28.307

POLITICA E ECONOMIA Ouro Fino integra o Circuito das Malhas. Produz artigos que abastecem os principais centros consumidores do País: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e outras grandes cidades. Produzidas de forma artesanal ou mesmo de forma industrial, as malhas de Ouro Fino ocupam lugar de destaque nas vitrines mais famosas. A antiga estação ferroviária, transformada no Pavilhão das Malhas, tem como objetivo reunir os fabricantes. A cidade tem um comércio amplo. O custo de vida é baixo se comparado a outras cidades. Desenvolvimento social e econômico com qualidade de vida são metas prioritárias da atual administração. O município investe nas áreas de saúde, educação, ação comunitária, cultura, esporte, lazer, turismo, desenvolvimento rural, meio ambiente, indústria e comércio. As indústrias instaladas atuam nos setores de confecções, calçados, metalurgia, artefatos de cimento, autopeças, cerâmicas, papéis, bebidas, laticínios, carne(charque), avícola, torrefação e exportação de café, material elétrico, entre outras.

HISTORIA A Corrida do Ouro Corria a metade do século XVIII a colônia de maior fonte de riquezas do império dentro do vasto território brasileiro, era uma região pouco conhecida que chamava a atenção dos exploradores , o Vale do Sapucaí (sul de Minas Gerais e o leste de São Paulo). No ano de 1746, os bandeirantes aportaram na região à busca de ouro, pois as jazidas supunham-se abundantes. Um destes bandeirantes, o sertanista Ângelo Batista, descobriu ouro nos ribeirões de Ouro Fino. Começa uma disputa entre as capitanias de Minas e São Paulo pela posse da região. O GuardaMor (regente do Sapucaí), Francisco Martins Lustosa, português de origem, fundou o arraial de Ouro Fino e edificou a capela de São Francisco de Paula por iniciativa do governador do Bispado de São Paulo, D. Luís de Mascarenhas. Ouro Fino atualmente é formado, além do perímetro urbano, pelo distrito de Crisólia e mais 57 bairros espalhados pela extensa área do município. Se o impulso inicial que deu origem à cidade foi a busca do ouro em meados do século XVIII. Ouro Fino constitui uma das mais antigas sociedades italianas do sul de Minas Gerais ,com o nome de “Societá Italiana Principe de Pientamonte”, com cerca de 312 famílias registradas.

Houve ocasiões, porém, em que esses italianos voltaram à terra natal: a eclosão, em 1914, da 1º Guerra Mundial. Ouro Fino possui uma das paróquias mais antigas de Minas Gerais, construída no local onde se deu início ao município. A rústica capela, edificada em homenagem a São Francisco de Paula no ano de 1746. Elevada condição de paróquia, em 08 de março de 1749 e também possui o Museu de Arte Sacra da Paróquia de São Francisco de Paula, localizado no segundo andar da Igreja Matriz.

HISTORIA SOBRENATURAL Consta em alguns registros escondidos na capela desta mesma cidade, uma história não tão convencional porém vista de um outro modo e de uma visão bem diferente que poucos sabem: ”Que Francisco Martins Lustosa, estaria interessado não somente no ouro, mas sim um suposto artefato que poderia estar enterrado naquele solo que teria sido escondido lá por um anjo caído após a estadia de Cristo na terra e ali escondido, e uma desculpa plausível para começar as escavações seria a mineração e que este mesmo senhor regente na verdade era um membro da escola dos magos da água que fundou sua seita lá. E que na verdade Mateu um refugiado da guerra escolhe aqueles cantos para estabelecer seu domínio sombrio. E finalmente que a pequena Igreja foi promovida para matriz com a chegada dos pergaminhos de papiro sobre exorcismo e dizem as lendas que as águas teriam o Dom da cura por sendo um dos principais atrativos de magos e outras entidades.”

LOCAIS DE INTERESSE Cachoeira do Taboão Situada aos pés da Serra do Cervo, passando pelo distrito de Crisólia, É principal de encontro dos Magos Aquos, onde a cada solsticio se reúnem para realizar seus ritos.

Pedra do Itaguaçu A 15 Km da cidade, O lugar onde estas duas sociedades se reúnem para tréguas e acordos políticos.

Serra da Ventania A 1600 metros de altitude, Principal local de encontro dos anjo Recípere que se reúnem com padre José de Freitas para concluírem pactos e vendas.

Velha Rodoviária Ao anoitecer a velha ferroviária se transforma no local de encontro entre vampiros (raça: strigoi) que tem por finalidade desenvolvimentos de novos rituais.

NPCs Mateus D´Maltac Primeiro strigoi a pisar no solo ouro-finense, Mateu veio da Itália para instituir seu clã que foi nomeado para a sociedade mortal como Societá Italiana Principe de Pientamonte. Acreditase que Mateu tenha sido criado no século XVI e refugiado da primeira guerra mundial.

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Pirassununga - SP Por Emanuel Mello

INTRODUÇÃO No eixo do mais intenso desenvolvimento sócio-econômico do Estado São Paulo a Ribeirão Preto distante 207 quilômetros da capital, está Pirassununga, cidade onde a qualidade de vida é prioridade e onde as potencialidades econômicas são exploradas com adequação. O município detém a trigésima colocação em termos de índice de desenvolvimento humano, entre os cerca de cinco mil municípios brasileiros. A informação consta de relatório da Organização das Nações Unidas, divulgado em setembro de 1998, como resultado de estudo em que se consideraram as variáveis saúde, educação e renda como indicativos de condições ideais para um morador médio viver com dignidade. A superação da demanda de vagas em escolas de primeiro grau e uma estrutura de saúde que engloba, entre outros aspectos, onze unidades básicas de saúde índice raramente observado em outras localidades brasileiras proporcionalmente à população e que atende com eficiência a totalidade da população, são fatores que contribuem para Pirassununga ocupar aquela posição. A estes fatores podem ser acrescentados numerosos outros, como, por exemplo, o de a cidade não possuir favelas, demonstrando o acerto da política habitacional, e o de apresentar índices absolutos quanto a itens como saneamento básico, iluminação pública, pavimentação e coleta de lixo. A disponibilidade de área verde, fator de contribuição para a melhoria da qualidade de vida avaliado pela Organização Mundial de Saúde, supera os 52 metros quadrados por habitante, revelando-se mais de quatro vezes superior aos 12 metros quadrados indicados como área mínima pela entidade. Em realidade, ao mesmo tempo em que mantém as características próprias de cidades interioranas, Pirassununga adequa-se ao presente evidenciando marcantes índices de desenvolvimento, demonstrativos de uma sociedade em constante evolução, e planeja o futuro com respeito ao ser humano.

GEOGRAFIA Geologicamente o vale do Mogi se formou a cerca de 190 milhões de anos, durante o período Triássico da Era Mesozóica, e o rio começou a correr muito depois, durante o período Mioceno da Era Cenozóica, a cerca de 35 milhões de anos. A região de Pirassununga antes de sua fundação era habitada pelos índios tupi-guarani que viviam nas margens do rios MogiGuaçú e Jaguarí, estes índios foram os responsáveis pelo nome de nossa cidade. Pira = peixe, csu = lugar, nunga = ronca, “lugar onde o peixe ronca” ou Pirassununga. Este nome foi devido ao barulho que os peixes, Curimbatas principalmente, fazem durante a dança da reprodução. A cidade de Pirassununga, nasceu nas margens do Ribeirão do Ouro, onde hoje se localiza as ruas dos Lemes, D. Pedro II e Visconde do Rio Branco, antiga região da biquinha.

LOCAIS DE INTERESSE Breve

NPCs Breve

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Poços de Caldas Por Luis Henrique Paiva

6 de novembro de 1872: a partir desta data, o então vilarejo de Nossa Senhora da Saúde das Águas de Caldas dava início à sua própria história de prosperidade econômica e turística, e algumas décadas depois, seria considerada a “menina dos olhos” da região do Sul de Minas, qualidade que ostenta até os dias atuais. 128 anos depois, Poços de Caldas consolida-se, hoje, como uma das estâncias turísticas mais imponentes e importantes de Minas Gerais, do Brasil, e, sem exagero, do mundo. Uma cronologia sucinta do processo histórico do município tem início cerca de duzentos anos atrás, com os primeiros habitantes da região, as tribos dos índios Cataguazes, que, vencedoras do bandeirante Lourenço Castanho, foram as primeiras a se beneficiar do uso das águas santas do lugar, só muito mais tarde descobertas pelos brancos, que, em meados do século XVII, foram os responsáveis pelo desbravamento e exploração das águas para fins medicinais. Expulsos durante a Febre do Ouro pelos bandeirantes paulistas, que, determinados na sua marcha para o Oeste, não deram maior importância a uma tranqueira ali construída, em 1776, para impedir o contrabando do ouro, os nativos indígenas dariam lugar aos primeiros colonos, entre eles, o Major Joaquim Bernardes da Costa Junqueira, que no ano de 1819 requereu alguns hectares de terra junto ao Governador da então Capitania de Minas Gerais. Nas décadas seguintes, outros colonos aportariam por estas bandas, dando início ao tímido processo de colonização. Por volta de 1870, já com um agrupamento habitacional razoável, e conhecida por suas fontes de águas sulfurosas, que chegam a superfície com temperatura de 45,5º C, passaria a receber a atenção dos governantes no sentido de desapropriações de terrenos com vistas à fundação da cidade. Localizada na serra da Mantiqueira, teve suas terras doadas em 1872, pelo sesmeiro Major Joaquim Bernardes da Costa Junqueira. Em 14 de outubro de 1872, o então Governador de Minas Gerais, Joaquim Floriano de Godoy decretaria, para fins de utilidade pública, a desapropriação de terrenos junto aos poços sulfurosos, antecipada pela doação, por parte do sesmeiro Joaquim Bernardes da Costa Junqueira, de 96 hectares de terra “para a fundação de uma grande cidade”. Menos de um mês depois, em 6 de novembro de 1872, seria assinado o ato de fundação da cidade. Em 1888, época da instalação da comarca, Poços de Caldas, emancipou-se politicamente, desmembrando-se do município de Caldas em 1889. Hoje, pólo turístico e estância hidromineral, com seu subsolo rico em fontes de águas dos tipos hipertermal e termal de natureza radioativa e ferruginosa, é também importante produtor de café batata, bauxita, ferro e fosfato. Dona de um parque turístico invejável e diversificado, sendo o sexto parque hoteleiro do país e o segundo maior do Estado, e a primeira estância balneária a ser instalada na América Latina, a cidade atrai o turismo por todo ano e oferece a seus visitantes parques públicos, entre eles o Municipal e o Central (José Afonso Junqueira), além de pontos de visitação singulares como o Recanto Japonês, a Fonte dos Amores, a Cascata das Antas, o Véu das Noivas, a Represa Bortolan, o Relógio Floral, as Termas Antônio Carlos, dentre muitos outros.

A estátua do Cristo Redentor (semelhante à do Rio de Janeiro, mas três vezes menor) abre seus braços sobre a cidade a uma altura de 1696m do topo da Serra de São Domingos, coração e razão de ser da cidade. Conta ainda com o teleférico (que leva os turistas, sobre a mata, até restaurante panorâmico no alto da serra); com o recém-inaugurado Monotrilho (que faz o percurso do novo Terminal Rodoviário ao Terminal de Linhas Urbanas, no Centro) e o Parque Temático Walter World. Conhecida internacionalmente como “Cidade das Rosas”, Poços de Caldas acaba de escrever seu nome na rota do turismo religioso, com a inauguração do Santuário de Schoenstatt (Mãe Rainha) em moldes germânicos e localizado na zona rural da cidade, em lugar agradabilíssimo, que tem recebido milhares de fiéis de várias cidades do país, semanalmente. Poços de Caldas é hoje considerada por todos como a” terra da saúde e da beleza”.

Alguns Pontos Turísticos: Cristo Redentor Com 30 metros e 500 toneladas, foi Inaugurado em maio de 1958. Cada mão da imagem pesa 400 quilos. Recanto Japonês – Réplica de um jardim nipônico, com construções e vegetações típicas, uma casa de chá, um quiosque, um lago artificial com carpas coloridas, trilhas para caminhadas ecológicas e ainda a “Fonte dos Três Desejos: Amor, Saúde e Inteligência”, cativante e original. Thermas Antônio Carlos Inaugurada em 1931, em estilo neo-romano, trouxe para a cidade o apogeu das águas termais. Abriga o Instituto Cultural do Termalismo, muito procurado por estudantes de medicina e fisioterapia de todo o país. Em seu salão da mecanoterapia há 33 aparelhos para atendimento fisioterápico (relíquias de fabricação alemã da década de 20); no andar térreo há 134 banheiras de porcelana refratária. Fonte dos Amores Criada em 1929, traz um filete de água (outrora mais abundante) que cai de altura de cinco metros da pedra em meio a um bosque. Destaque para a estátua de mármore de dois jovens abraçados, retratando o amor. Pedra Balão Resultante geológica criada por erosões aeólicas e pluviais, a Pedra Balão é um curioso monumento esculpido pela natureza há cerca de 60 milhões de anos. Situado no alto da Serra de São Domingos, o ponto turístico é visualmente singular, e chega a 10 metros de altura.

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Porto Feliz - SP Por Jean Frederic Pluvinage

INTRODUÇÃO Porto Feliz é uma pequena cidade do interior à 112km de São Paulo e perto de Itu (a cidade onde tudo é grande) que tem alguns detalhes importantes do ponto de vista histórico e místico.

GEOGRAFIA Breve

HISTORIA O Passado A cidade era chamada pelos índios guaianazes de Araritaguaba (arara+ita+guaba = arara-pedra-comer pois as araras comiam areia em num paredão) e beira a margem esquerda do Tietê. Foi neste local que os bandeirantes construiram um porto onde saiam à procura de ouro e alargavam o solo da Pátria com suas expedições fluviais(chamadas de Monções). Em média, as expedições levavam cinco meses para chegar ao seu destino, navegando cerca de 3500 quilômetros de rotas fluviais, em águas dos rios Tietê, Paraná, Paraguai e de seus afluentes. O Porto de Araritaguaba sempre foi para os viajantes que voltavam das expedições o fim de perigos e fadigas, passou a ser naturalmente qualificado de FELIZ. Por volta de 1700 foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora da Penha de Araritaguaba. Com o desenvolvimento do lugarejo, em 1745 iniciou-se a construção da nova Igreja Matriz, na praça central da cidade, que substituiu a capela. A igreja foi inaugurada em 1750 e é considerada UM DOS PRIMEIROS E MAIS IMPONENTES TEMPLOS do interior do estado São-Paulo. Tem dimensões enormes, medindo 80m de comprimento por 25m de largura com torres e relíquias inestimáveis.

Porto Feliz 2002 Atualmente Porto Feliz conta com uma importante atração turística: O Parque das Monções.Inaugurado em 1920 e instalado no local exato de onde saíam os batelões rumo às minas de ouro de Mato Grosso. Ali é possível contemplar as margens do rio Tietê (se você ignorar a sujeira) e o final do passeio reserva uma surpresa curiosa: Foi construída na gruta do parque uma réplica da capela de N.S. de Lourdes da França. Fora isso a cidade ainda tem o museu das monções(um casarão que sediou reuniões de políticos que participaram do Movimento Republicano, que pôs fim ao governo imperial em 1873). E uma biblioteca municipal.

HISTORIA SOBRENATURAL Foi fundado nessa cidade a PRIMEIRA loja Iluminada do interior da província de São Paulo. Filiou-se ao "Grande Oriente do Brasil", tornando-se capitular em 1838.

LOCAIS DE INTERESSE Parque das Monções Inaugurado em 1920 e instalado no local exato onde saiam os batelões rumo às minas de ouro de Mato Grosso, o Parque das Monções é uma atração turística importante da cidade. Ali

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é possível contemplar arvores, o rio Tietê e um paredão. O final do passeio reserva uma surpresa curiosa : Foi construída na gruta do parque uma réplica da capela de N.S. de Lourdes da França. É usado como ponto de encontros de Templários

Colégio Estadual O Colégio Estadual da cidade foi edificada no terreno doado pelo Monsenhor Seckler, patrono da escola que leva seu nome. A diretoria é composta pelos mais eruditos membros da ordem que escolhem a cada ano os melhores alunos para se tornarem iniciados. Boa parte da nova geração de Templários da cidade vieram deste colégio que também é usado para a maioria das reuniões da ordem.

Santa Casa de Misericórdia Hospital que havia sido construído em 1907 sobre um terreno também doado pelo Monsenhor Seckler mas foi construído um prédio novo em 1940. A Santa Casa também é administrada pelos templários que além de prestar serviços obvios como abrigar templários feridos também realiza no subsolo experiencias secretas com seres sobrenaturais capturados vivos. Qualquer criatura que sofrer um acidente perto da cidade vai ser enviado ao hospital onde irá certamnete acordar no subsolo ou morrer de "causas naturais". Existem muitos boatos sobre o subsolo mas apenas Mebahia sabe o que realmente acontece lá.

Igreja Matriz A Igreja Matriz começoua ser construída em 1745, na praça central da cidade, substituindo uma capela que ficava no mesmo local. Foi inaugurada em 1750 e é considerada um dos PRIMEIROS E MAIS IMPONENTES TEMPLOS do interior de São Paulo. Tem dimensões enormes, medindo 80m de comprimento por 25m de largura com torres e relíquias inestimáveis. É também a prisão mística de Mebahia e o lugar mais bem protegido pelos templários. Os templários mais graduados se reunem frequentemente ali para informar Mebahia dos acontecimentos e organizar planos da ordem Inteligencia.

NPCs Breve.


Recife - PE Por Fábio Nunes e Arytyanne Maia

Diáconos: Superior: Elias Nunes (Ordem de Salomão) Leste: Franklin Seabra (Templário) Sul: Márcio Marques (Ordem de Salomão) Oeste: Cleilson Nobre (Ordem de Salomão) Norte: Atualmente vago Sombras: Jean-Pierre (Ordem de Tenebras) Conselheiro: Nitael (Nimbus)

Introdução Com verão o ano inteiro, céu azul e temperatura média de 28 graus, Recife é um paraíso. De paisagens coloridas belíssimas. A cidade nasceu e cresceu numa baixada aluvial composta de ilhas, penínsulas, alagados e mangues. Os rios Cabibaribe, Beberibe e Tejipió retalham a cidade, cujas as 39 pontes, justificam o apelido de “Veneza Brasileira”. Terra das danças Frevo e Maracatu, realiza um dos maiores carnavais do mundo. Suas riquezas naturais, seu patrimônio arquitetônico e o calor da sua gente fazem-na uma das mais belas cidades brasileiras. A cidade deve seu nome a uma muralha natural de pedras de coral e arenito, “arrecifes”, que protege todo o litoral da cidade contra o ímpeto das ondas. Esta muralha, talhada com certa regularidade, forma um porto natural que foi usado desde o início da colonização portuguesa para exportação do açúcar dos engenhos.

História – Real e Sobrenatural Ribeira do Mar dos Arrecifes. Era assim que se chamava a pequena vila de pescadores que deu origem ao Recife, nos idos de 1537. Tinha uma posição portuária privilegiada, na foz dos rios Beberibe e Capibaribe, protegida por um grupo de Templários da Ordem de Aviz. Nessa época, foi enviado de Portugal um pequeno grupo da Irmandade de Tenebras, com a missão de encontrar Nodes poderosos, para que pudessem realizar seus rituais. Derrotaram os templários que ali se encontravam e com o tempo, a ordem foi ganhando poder e influência na região, mas sem sucesso em sua missão. Os líderes da Irmandade já arquitetavam planos para expandir sua busca por outras regiões do nordeste, quando, em 1630, os holandeses desembarcaram em Pernambuco. Com eles, magos de outras ordens chegaram na região, alterando os planos da Irmandade. A Ordem das Sombras, inimigos da Irmandade, foram para Fortaleza mas deixaram uma base em Recife; Magos da Ordem de Salomão instalaram-se em Recife, destacando-se entre eles o Conde Maurício de Nassau. Com a presença do Conde, Recife passa por grandes transformações, com a elaboração de um plano urbanístico para a cidade Maurícia, a Mauritztadt, quando foram construídos palácios, pontes, jardins e até um observatório astronômico. A presença holandesa no Nordeste durou 24 anos, principalmente no Recife, sede do domínio. Durante este período, os membros da Irmandade de Tenebras tiveram que recuar, devido à diferença de contingente e à situação delicada com a Ordem das Sombras, que estava perto demais e ganhando poder em Fortaleza. Para piorar ainda mais a situação da Irmandade de Tenebras, Mauricio de Nassau elaborou um plano de construção de várias

pontes na região, e o que parecia ser apenas um projeto para melhorar a cidade, era na verdade um gigantesco símbolo místico, formado pelas pontes, em locais estratégicos. Este símbolo reduzia os poderes de seres sobrenaturais poderosos e afastava os mais fracos. Para vencer o inimigo, porém, a Irmandade não se utilizou do sobrenatural e sim de influência política: após a elaboração de uma conspiração que culminou com a queda dos preços do açúcar no mercado internacional, toda a região nordeste começou a entrar em decadência. Os holandeses, por sua vez, não abriram mão de todo o investimento feito até então e passaram a cobrar cada vez mais e maiores impostos. O povo recifense não aceitou a exploração e, assim, começaram as batalhas que duraram anos e que culminaram com a expulsão dos holandeses em 1654. A Irmandade ordenou a destruição de algumas pontes e conseguiu de volta seu poder e influência nos 200 anos seguintes. Em 1716 a capitania de Pernambuco foi anexada à Coroa e no decorrer do século XVIII experimentou grande progresso sob o governo de diferentes homens. Em 1823, no dia 08 de março, Recife é elevado a cidade por carta imperial. Em 1825, retorna a Ordem de Salomão e com eles, um grupo de Templários, que desafiou a Irmandade, reiniciando a construção das pontes. Em 1827, o Recife tornou-se a Capital da Província através da resolução do Conselho Geral da Província de 15 de fevereiro. O desenvolvimento de Recife teve o auxílio das duas ordens – Salomão e Tenebras - que estabilizaram seu poder e influência. Com o tempo, outras ordens surgiram, com destaque para os Atlantes, com alguns membros importantes vindos de sua sede em Fortaleza. Hoje, é uma grande metrópole da região, moderna, com viadutos, longas avenidas, forte comércio e prédios arrojados. Mas os problemas parecem estar longe de acabar. Recentemente, a Irmandade de Tenebras conseguiu um soldado poderoso em suas fileiras: uma sucubbus chamada Silvia. Através de chantagens feitas pela ordem, ela agora trabalha para a Irmandade e muitos acham que ela faz parte de um plano maior, para a derrota da Ordem de Salomão e dos Templários.

Locais de Interesse Basílica e Convento N. S. do Carmo - (1767) Tem seis altares e duas capelas, nas quais são notáveis os trabalhos de talha. As disposições arquitetônicas e decorativas destas são de estilo diferente. A Capela-Mor tem um belíssimo trabalho de talhas em jacarandá; a torre da igreja é considerada “uma das mais expressivas composições plásticas do barroco existente no Brasil”. A Igreja e o Convento têm passado por reformas sucessivas, as principais delas em 1857 e 1898. Desde 1938, são Monumentos Nacionais Tombados.

Santo Antônio dos Franciscanos Construído em 1612, foi ocupado pelos holandeses em 1630 e incorporado ao Forte Ernesto. No átrio, em frente à igreja, cruzeiro em pedra, leões chineses e placa: “Henrique Dias enterrado em local não assinalado - Faleceu em 1662”. A fachada apresenta 5 arcos romanos em pedra lavrada, óculos, e inscrição: “Anno 1770”(data da fachada barroca). No frontão, volutas, conchas, emblema, tochas e cruz, tudo em pedra. A torre é recuada, revestida em azulejos e tem um relógio alemão na face Norte. O interior apresenta detalhes clássicos e barrocos: lindas pinturas no teto do

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coro, azulejos com 11 cenas da vida de Santo Antônio, púlpito em talha de Francisco Berenguer. Na abóbada do altar-mor azulejos em relevo. Tombada pelo IPHAN em 20.07.1938. O convento, anexo à igreja, possui no seu pátio interno, acima das arcadas, raríssimos azulejos holandeses com figuras de animais, cavaleiros, flores, veleiros, soldados, etc. O convento de Santo Antônio é talvez a construção mais antiga da ilha de Santo Antônio. Atualmente é a base do Principado Keobah.

Forte do Brum Matias de Albuquerque, governador da capital, deu início à construção de um forte em 1629. No mesmo local dessa obra recém-iniciada, os holandeses começaram, em 25 de maio de 1630, a construção de outro forte, com projeto de autoria do Eng. Tobias Commersteiln, servindo para defender a principal entrada do Porto de Recife. Foi chamado de Johan de Bruyne, advogado holandês a serviço da Companhia das Índias Ocidentais. Desde de então, adaptada para Brum pelos portugueses e permanece até hoje. Em 1670, Antonio Coreia Pinto, engenheiro português, fez um novo projeto para o Brum, que ficou concluído em 1690, com uma capela dedicada a São João Batista. Pode ser considerado como mais importante das edificações para a defesa do Recife. O Brum é Monumento Nacional Tombado. Pç. Luso- Brasileiro.

Torre Malakoff Tem estilo tunisiano, quadrangular, janelas estreitas, relógio, ameias e uma pequena cúpula; a torre, construída em 1855, tomou o nome emprestado da fortificação russa que, no mesmo ano, foi o centro de defesa de Sebastopol, na Guerra da Criméia: parecia-se muito com ela. No início, era sede do Artesanal da Marinha e, mais tarde, sediou a Capitania dos Portos. Em pleno Bairro do Recife Antigo, a torre recentemente passou a hospedar uma escola de crianças carentes. À noite, quando as aulas se encerram, vira palco de eventos culturais diversos.

Memorial Joaquim Nabuco Além de exposições permanentes como a Sala de Brasileiros Ilustres, apresenta parte da história da FUNDAJ e de seu patrono, Joaquim Nabuco. A sua divisão de microfilmagem possui mais de cem títulos de periódicos, como Diário de Pernambuco (1825-1933), Alagoas Livre (1817-1901), A Província (1825-1991), além de vários documentos de vários arquivos históricos, como Torre do Tombo, Arquivo Histórico Ultramarinho, Biblioteca da Ajuda, entre outros. A Sala Mauro Mota, dedica-se a preservar a memória do poeta pernambucano que lhe empresta o nome e da produção literária regional. É uma exposição permanente de fotografias, quadros, manuscritos, obras literárias e objetos pessoais.

Pontes Recifenses Estas pontes formam um símbolo que percorre toda a cidade, fazendo com que os poderes de magos e criaturas sobrenaturais maléficas fiquem reduzidos. Antes das pontes atuais, construídas em sua maioria no início do século XX, existiam outras, de madeira e feitas nos séculos anteriores. É abaixo delas que vive a “Fera das Pontes”, o único Asimani da cidade. Ponte da Boa Vista: é considerada por historiadores como a ponte mais típica e original do Recife. Lembra uma ponte ferroviária, assemelhando-se à ponte nova, de paris. Por conta dos estragos provocados pelas cheias de 1965 e 1966, foi integralmente reestruturada em 1967. Ponte Giratória( 12 de março ): idealizada em função da reforma no Porto do recife, em 1920. De estilo rodoferroviário e de vão central giratório, foi inaugurada em 1923. Com o desaparecimento do fluxo de embarcações, sua função giratória caiu em desuso e a ponte foi substituída, em março de 1971, pela atual ponte 12 de setembro. Ponte Buarque de Macedo: o nome homenageia o ministro pernambucano Buarque de Macedo que ordenou sua construção no ano de 1880. Uma década se passou até que a ponte fosse finalmente inaugurada. Das pontes no centro, é considerada a mais extensa. Ponte Duarte Coelho: construída em 1943, foi edificada onde anteriormente existia uma outra, metálica e plana. Sobreviveu até 1915, quando foi vendida como ferro velho. Vinte anos depois foi erguida a atual. Ponte Maurício de Nassau: primeira ponte construída sobre o rio Capibaribe, ainda sob a administração do Conde Maurício de Nassau. Inicialmente feita em madeira, a ponte foi inaugurada em 1644. Sofreu reformas em 1683 e 1742. Após mudar de nome duas vezes, voltou ao seu nome original em 1917, reinaugurada em concreto armado. Ponte Santa Isabel: Inaugurada a 2 de dezembro de 1863, foi a primeira ponte de ferro do Recife. Reconstruída em 1913, durante o governo de Dantas Barreto, foi novamente reestruturada e 1967.

Seres Sobrenaturais Anjos Assim como em Salvador e Rio de Janeiro, os anjos que se instalaram na região disputaram espaço com Shang e outros deuses do Panteão Yoruba, mas devido ao temperamento receptivo e complacente dos Corpores responsáveis pelas novas vilas, houve um sincretismo pacifico nestas regiões. Desde a fundação se sua primeira igreja até hoje, Recife teve três Principados – Cadiel, Dayel, e Keobah, o atual. Porém, o anjo mais importante da cidade é o misterioso Nimbus Nitael, que tem influência nos meios políti-

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cos e industriais da cidade, onde encontrou recentemente uma rival em termos de influência: uma jovem chamada Silvia, que ele não sabe ainda tratar-se de uma Sucubbus e com quem pretende ter uma “conversinha” o mais breve possível.

Demônios Devido à proteção do Símbolo das Pontes, a presença demoníaca na cidade é pequena. O demônio mais importante da cidade, certamente á a Sucubbus Silvia, aliada da Irmandade de Tenebras. Ela age principalmente nos altos escalões políticos e industriais da cidade. Descobriu a pouco tempo que este parecia ser um território dominado por um poderoso Nimbus, mas ela tem certeza de que, com seu “charme natural”, vai derrotar o anjo em seu próprio território.

Vampiros Já houve na cidade um grupo de magos Asima e alguns vampiros Asimani, mas eles foram caçados e destruídos pelos Templários na década de 80. Apenas um Asimani permanece na cidade e é conhecido como Fera das Pontes. Há também alguns Strigoi e Ekimmu na alta sociedade recifense. O poder de todos eles, no entanto, é bastante prejudicado pelo Símbolo das Pontes.

Templários Aliados da Ordem de Salomão, os Templários são os responsáveis pela relativa ordem no campo místico em Recife, principalmente com a ajuda do Símbolo das Pontes, projeto original de Maurício da Nassau, hoje mantido e protegido pelos Templários. Muitos deles estão entre os soldados do exército e da policia local. Seu líder regional é Franklin Seabra, que se gaba de ter em seu “currículo” a destruição dos Asimani de Recife.

Arkanun Arcanorum Atlantes Com sede em Fortaleza, mantêm uma base e alguns membros importantes em Recife, onde continuam suas pesquisas sobre as Linhas de Ley, os cristais no fundo do mar e a proteção da vida marinha. Em Recife, estão infiltrados na Ordem de Salomão.

Ordem de Salomão Junto com a Irmandade de Tenebras, equilibra a balança de poder místico de Recife, desde o retorno da Ordem de Salomão e um tipo de “trégua forçada” entre as ordens. Atualmente, é a ordem responsável pelo desenvolvimento da cidade, com membros inseridos em todos níveis dentro da política, indústria e imprensa. No entanto, uma peça pode desequilibrar a balança para o lado da Irmandade de Tenebras: Silvia. O destaque da Ordem em Recife pertence a Márcio e Cleilson, dois membros que viajam pelas capitais do Norte e Nordeste, como embaixadores da Ordem, colhendo informações sobre as cidades e funcionando como conselheiros em algumas delas.

Irmandade de Tenebras O lado escuro da balança mística. Os membros desta ordem não estão nada contentes com a atual situação, imposta décadas atrás a seus ancestrais. Os novos membros decidiram virar o jogo, recrutando alguém para ajudá-los. Desde então, Silvia age como espiã e informante para a ordem, dentro dos altos escalões de poder na cidade. Assim, eles chegam cada vez mais

perto de conseguir seu objetivo. Um detalhe importante é o de que Jean-Pierre, líder da Irmandade em Recife, acha que a Ordem das Sombras de Fortaleza foi eliminada ou está muito frágil e, por isso, deixaram de se importar com ela nos últimos anos. O que eles não sabem é que estão cometendo um grande erro, pois a Ordem das Sombras também tem uma carta na manga...

Principais Personalidades Silvia Demônio Succubus, Idade desconhecida Descrição: A Irmandade de Tenebras e a Ordem das Sombras são inimigas há muitas gerações. Sílvia e Alexandra também. Tão ferrenha quanto a disputa das ordens é a destas demônios, outrora aliadas e amantes, hoje inimigas mortais. A razão da disputa se perdeu no tempo para muitos, estando cravada apenas na mente das duas. Após sua separação, não se sabe ao certo os caminhos que elas trilharam. Só o que se sabe é que Silvia acabou por se aliar à Irmandade de Tenebras de Recife – mesmo que tenha sido à base de chantagens. Hoje, ela atua como espiã para a Irmandade, infiltrada nos altos escalões políticosociais da cidade. muitos julgam que ela faz parte de um grande plano da Irmandade, mas nada é certo sobre isso. É extremamente orgulhosa e sedutora, e adora fazer dos homens suas “marionetes”. Recentemente, Silvia soube que sua inimiga mortal, Alexandra, se aliou à Ordem das Sombras de Fortaleza e este parece ser apenas mais um motivo para odiá-la. Aparência: Silvia usa de sua beleza e seu “charme” para conseguir o que quer: tem a aparência de uma mulher de 25 anos, alta, de cabelos loiros e olhos azuis, capazes de penetrar na mente dos homens para que eles façam o que ela deseja. Gosta de se vestir com classe, sempre vista nas festas com vestidos de marcas famosas e com decotes e cortes estratégicos, que atraem a atenção dos homens do lugar. CON 13, FR 12, DEX 16, AGI 14, INT 17, WILL 15, CAR 21 PER 16 #Ataques [ 1 ], IP 0, PVs 13+nível Perícias Principais: Armas de Fogo (Pistola 40%), Ciências Proibidas (Ocultismo 60%), Idiomas (Inglês 60%), Manipulação (Lábia 70%, Sedução 80%), Pesquisa/Investigação 50%, Etiqueta 60%, Negociação (Avaliação 45%, Barganha 40%) Aprimoramentos: Contatos e Aliados (4 pt), Direito e Jurisprudência (3 pt), Poderes Mágicos (5 pt), Recursos e Dinheiro (3 pt) Poderes Principais: A Forma Humana, Controle Mental, Paixão, Maldições Magia: 07 pts de magia, Entender 3, Controlar 2, Humanos 2, Trevas 1, Fogo 1

Fera das Pontes Vampiro Asimani, idade desconhecida criado no início da década de 80 (39ª Geração) Descrição: Durante um certo tempo, houve em Recife uma facção dos Asima, pertencentes a um grupo maior de Salvador. Na década de 80, enquanto a seita realizava um ritual de criação de um novo vampiro Asimani, foram atacados pelos Templários, que destruíram o local e mataram ou prenderam os membros da seita. Exceto um. O próprio vampiro que estava sendo criado escapou, porém, algo de errado aconteceu: o trauma da trans-

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formação, mais a interrupção causada pelo ataque dos Templários, ocasionaram no vampiro um grave desvio mental, fazendo-o esquecer de seu passado como feiticeiro, da seita e da transformação. O choque fez ainda com que perdesse parte de sua coordenação motora e sensorial, transformando-o numa verdadeira fera, que passou a agir apenas por instinto e foi perdendo cada vez mais seu lado humano com o passar dos anos. Utiliza como refúgio um sistema de cavernas sob as pontes de Recife, que ele próprio criou e que se interligam aos esgotos da cidade. é o responsável por uma série de assassinatos que ocorrem nas regiões, ficando conhecido como a “Fera das Pontes”, pois muitos acham tratar-se de um animal selvagem. Aparência: Como ele não consegue controlar seu poder de transformação em humano, ocorre com ele um estranho fenômeno: passa a maior parte do tempo como um mendigo, vestindo trapos, vivendo sob as pontes, mas em situações de tensão, fome ou raiva, assume sua forma monstruosa de 2,5m, com garras enormes e dentes de aço. CON 15, FR 15, DEX 12, AGI 17, INT 07, WILL 10, CAR 06 PER 19 #Ataques [ 1 ], IP 0, PVs 15+nível Perícias Principais: Camuflagem 50%, Escutar 70%, Natação 60%, Furtividade 50%, Manipulação (Intimidação 55%), Sobrevivência 50% (esgotos da cidade) Poderes Principais: Aumento de Atributos (Força, Resistência, Velocidade), Garras, Transformação (Humanos), Drenar Energia

Nitael Anjo Nimbus, 379 anos Personagem em desenvolvimento

Franklin Seabra Templário, 43 anos Personagem em desenvolvimento

Jean-Pierre Mago da Irmandade de Tenebras, 48 anos Personagem em desenvolvimento

Márcio Marques e Cleilson Nobre Magos da Ordem de Salomão, 32 e 27 anos, respectivamente Personagens em desenvolvimento

Rumores Em desenvolvimento

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Ribeirão Preto - SP Por Eric de Sales

A cidade de Ribeirão Preto começou a ser contada a partir da data de doação de uma área à Igreja católica por algu-mas famílias, para a construção da primeira capela, exatamente onde hoje se encontra a fonte luminosa. Foi em 19 de junho de 1856. Mas, antes disso, outra doação fora feita, em 1845, para a construção da capela na Fazenda das Palmeiras, atual bairro das Palmeiras. Os moradores do povoado, que vieram da região da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, escolheram como padroeiro São Sebastião, o santo mártir, protetor contra as pestes e as intempéries. Sob sua invocação, a construção da capela andou rápido. Começou e terminou em 1868 e foi abençoada pelo padre Miguel Martins da Silva, vigário de São Simão, que tinha jurisdição sobre Ribeirão Preto. São Simão, portanto, é mais antiga que Ribeirão. Em 1870, por lei provincial, deu-se a criação da freguesia de Ribeirão Preto. A paróquia, tinha então seu próprio vigário: Padre Phildory Torre. Passou a ser vila um ano depois, desmembrandose de São Simão. Na prática, já era município, mas oficialmente, só passou a selo a partir de 1889, com a Proclamação da República. Em 1856, na data oficial de fundação, o povoado recebeu o nome de Vila da Capela do Ribeirão Preto. Um nome impróprio, pois ainda não era vila. O motivo da denominação foi a capela construída na atual Praça XV e Ribeirão Preto era o nome do curso d’água, por onde hoje passa a Avenida Jerônimo Gonçalves. Ribeirão Preto era também o nome da Fazenda onde se construiu o patrimônio da Igreja. O nome Vila de São Sebastião do Ribeirão Preto passou a existir a partir de 1870, quando houve o desmembramento de São Simão. Ali então já havia a invoca-ção oficial ao santo padroeiro. Por decorrência de uma lei provincial, o nome passou a ser Vila EntreRios em 1879, uma referência ao entroncamento dos córregos do Retiro e Ribeirão Preto. A população protestou, conseguindo a volta do nome antigo. Ribeirão Preto, já sem referência a São Sebastião, foi o nome que passou a vigorar em 1889, com a Proclamação da República e oficialmente, ostentando a condição de município. Uma plan-

ta de 1874 mostra a existência de um pequeno aglomerado urbano, sinal de que o processo de urbanização, em Ribeirão Preto começou naquela década. Em 1884, a área urbana começa a expandir-se e tomar diretrizes sólidas. Por volta de 1903, já com a plena produção cafeeira, a área central de Ribeirão Preto já estava quase estabelecida e até denunciava um início de ocupação além das barreiras físicas naturais, que eram os córregos Retiro Saudoso e Ribeirão Preto. Esse levantamento do processo de urbanização foi feito pelo arquiteto Joel Aparecido Pereira, cons-tando que a delimitação do atual centro entre as avenidas Jerônimo Gonçalves, Francisco Junqueira, Independência e 9 de Julho, já se delineara no início deste século. Com a crise provocada em 1929 pelo crack da Bolsa de Nova Iorque, nota-se uma migração maciça, do campo para a cidade, determinando, com outros fatores, uma desenfreada ocupação urbana. Pelo estudo das plantas urbanas, Joel Aparecido Pereira nota que o traçado de Ribeirão Preto, já na sua origem, teve uma visão de planejamento. O desenho da malha urbana apoia-se numa rede octogonal, constituindo um tabuleiro de xadrez. O primeiro trabalho importante sobre Ribeirão Preto, ao longo da história sobre Ribeirão Preto, ao longo da história, foi a série de artigos “A Terra Roxa”, de autoria do médico e cientista Luiz Pereira Barreto, publicado no matutino paulistano “A Província de S. Paulo” (atual “O Estado de S. Paulo”). Já na abertura do primeiro artigo ele fala do desconhecimento da população local sobre a sua terra: “Os paulistas do Oeste de São Paulo, em geral não suspeitam o quanto sua terra está na tela da discussão corrente nas outras províncias”. Falava-se na época, “Oeste de São Paulo”, numa referência à posição geográfica da região em relação a capital do Estado. Luiz Pereira Barreto tomou conhecimento da região possivelmente por informações de seu irmão, Rodrigo Pereira Barreto, que aqui se encontrava, vindo do Vale do Paraíba. A expressão “terra roxa” já havia se originado da chega-da dos primeiros imigrantes italianos (antes mesmo da abolição da escravatura).

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Impressionado com a cor do solo, um italiano exclamou “terra rosa”! o que na verdade seria terra vermelha, mas devido ao sotaque, acabou soando como terra roxa. E assim ficou. Luiz Pereira Barreto entusiasmou-se com a fertilidade do solo e acabou ele mesmo vindo plantar café na região. Mais do que isso, foi o introdutor de café “Bourbon”, que faria a riqueza de toda a região. Além dele, Martinico Prado Junior, o Martiníco Prado, também teve o mérito de propagar a riqueza da região. Em artigo que publicou em “A Província de S. Paulo”, em 1877, ele prevê um grande futuro para a região, pois “tem as melhores terras de café do Brasil e do mundo”. Martinico Prado Junior só faz uma ressalva: a grande distância em relação à capital paulista. Período do apogeu do café em Ribeirão Preto vai de 1876 à 1930. Nesse período, Ribeirão Preto teve três reis do café. Henrique Dumont (1863-1891). Filho de franceses, nasceu em Diamantina (MG). Chega a Ribeirão Preto em 1879, adquirindo terras que na época custavam pouco. Centraliza suas atividades em fazenda Dumont, já possuindo, em 1881, cinco milhões de cafeeiros e uma estrada de ferro particular de sua fazenda a Ribeirão Preto. Por motivo de doença vende a fazenda Dumont para uma Companhia inglesa, em 1891. Francisco Schimidt (1891-1924). Alemão de nascimento, chegou ao Brasil ainda menino, em 1858. Residiu inicialmente no município de Descalvado, onde tenta a sorte no comércio de secos e mo-lhados, trabalhando também como colono de café. Foi empregado de uma fazenda do coronel João Franco de Morais Otávio, em Descalvado, e dele viria adquirir posteriormente a Fazenda Monte Alegre (em cuja sede instalou-se o Museu Histórico de Ribeirão Preto). Chegou a possuir mais de 60 fazendas, onde moravam cerca de 15 mil pessoas. Morreu em 1924, em São Paulo. Geremia Lunardeli (1924-1930). Filho de imigrantes italianos, foi o maior produtor depois do coronel Francisco Schimidt. Continua simbolizando a força econômica do café até o “crack” da bolsa de Nova Iorque. O café garantiu muitas conquistas para Ribeirão Preto: em 1892, a instalação da Comarca; em 1897, primeiro Grupo Escolar; 1907, instalação do Gynásio do Estado; 1908, criação do Bispado; 1924, instalação da Faculdade de Farmácia e Odontolo-gia; 1928, instalação da PRA-7, primeira emissora de rádio do interior e a sétima do país. Ribeirão Preto tinha muita força política no período áureo do café. Os grandes líderes políticos da época foram o coronel Francisco Schimidt, vereador e presidente da Câmara Municipal e o coronel Joaquim da Cunha Diniz Jun-queira, o Quinzinho da Cunha, presidente do Diretório Municipal do poderoso Partido Republicano Paulista. Era a época do coronelismo. Ribeirão Preto praticamente ditava a sorte do país. Por sua influência, em 1919, Altino Arantes era o presidente do Estado e Rodrigues Alves, presidente da República. Por essa influência, também Washington Luiz se tornou presidente e Júlio Prestes seria o seu sucessor, não fosse a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, começando aí uma nova era e o fim da força política dos coronéis civis. Ribeirão Preto tem muitos títulos de capital, ao longo de sua história: do café, da região da Alta Mo-giana, da cultura, do chopp, do setor sucroalcooleiro...E tudo isso sem prejuízo de recentemente ter sido chamado de Califórnia Brasileira. O título que mais justifica é o de capital do café, no período que vai do final do século passado até 1930, quando Ribeirão Preto foi o maior centro produtor de café do Brasil e do mundo. Capital da cultura foi o título dado a cidade no final da década de 60, por já existir o Teatro Municipal e o Teatro de Arena e um intenso movimento cultural. O Pedro II torna-se, então, um ci-

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nema de segunda categoria. No início dos anos 70, Ribeirão Preto chegou a ter vinte grupos de teatro amador. O título de capital do chopp se deve a fama des-sa bebida. Visitar Ribeirão Preto sem passar pelo Pingüim é o mesmo que visitar Roma e não ver o Papa, costumam dizer os turistas.

LOCAIS DE INTERESSE A Casa da Cultura “Juscelino Kubitschek”, construída em 1976 conforme projeto do arquiteto Ariovaldo Durval Soave, foi inaugurada em 26 de janeiro de 1977. Integrante do Complexo Cultural Alto do São Bento, abriga a Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, Biblioteca Municipal, Sala de Exposições “Leonello Berti”, Escola de Belas Artes “Cândido Portinari”. Atualmente cede espaço para a Oficina Cultural “Cândido Portinari”, da Secretaria Estadual da Cultura.

O Teatro Municipal Foi construído em 1968 com arquitetura moderna para a época. Com capacidade para 569 pessoas, tem acústica e refrigeração consideradas de primeira qualidade. O palco tem largura de 30 metros, profundidade de 15 metros e proscênio de 3 metros de avanço. Som, luzes, cenários, camarins e sistema técnicos completam o teatro, que faz parte do Complexo Cultural Alto do São Bento.

Parque Municipal Morro de São Bento Ou Bosque Municipal de Ribeirão Preto foi adquirido pelo Poder Público em 1907. Abrangia uma área muito superior ao existente hoje. Vários trechos foram desmembrados e destinados a outras finalidades, entre as quais uma área cultural - teatros, e outra para atividades esportivas - Cava do Bosque. O Bosque Municipal “Fábio Barreto” foi criado por decreto de reserva do prefeito Fábio Barreto no ano de 1948. O Zoológico Municipal foi construído dentro do Bosque e inaugurado em 1951. Estas alterações provocaram a segregação da área natural. A Lei Complementar n.º 476/95 retomou a unidade do ecossistema, criando o Parque Municipal do Morro de São Bento. O Bosque Municipal “Dr. Fábio Barreto” faz parte do Parque Municipal do Morro de São Bento, a maior área verde urbana e o maior espaço público de lazer da cidade. Tão grande que, sozinho, o Parque garante meio metro quadrado de área verde para cada habitante de Ribeirão Preto. Cada um dos seus 250.880 metros quadrados constitui uma amostra de como a natureza é grandiosa, e de como ela foi generosa conosco. Quando o coronel Francisco Schimdt emprestou 30 contos de réis para que a Prefeitura comprasse a chácara Olympia e criasse aqui o Bosque Municipal as árvores gigantescas já estavam lá. É por isso que a Prefeitura de Ribeirão Preto reformou toda a área do Bosque. O Bosque tem dois tipos de mata nativa: uma floresta de árvores frondosas, com copas bem abertas e altas, que dão abrigo a uma infinita variedade de plantas menores - Trilha do Jequitibá. O trecho é remanescente da Mata Atlântica, um dos poucos que ainda restam no interior de São Paulo, e um dos raros em áreas urbanas. Além do jequitibá, outras árvores nativas fazem parte da mata, como o pau-d’alho, o jatobá e a peroba, que é uma madeira de lei e quase foi extinta por causa do desmatamento. A peroba é uma árvore muito resistente, e pode durar séculos. A mais antiga do Bosque, logo na entrada, tem quase 300 anos. A outra mata é formada por angico e aroeiras, que perdem quase todas as folhas na época da seca. A natureza, sábia, faz as folhas dessas árvores secarem e caírem no chão, para economizar água


enquanto as chuvas não chegam. É uma vegetação típica de encostas de morros, onde o solo é mais pedregoso, como pode-se ver na Trilha do Angico - que também é nova e será aberta ao público. As duas trilhas se encontram em um dos pontos mais altos do Bosque, já dentro do Jardim Japonês, onde há um mirante a partir do qual se pode ver grande parte da cidade.

O Cristo Com 518 metros de altitude, fica no ponto mais alto da cidade - o centro da praça do Complexo Cultural Alto do São Bento, com face voltada para a região central de Ribeirão Preto.

Sete Capelas O Santuário das SETE CAPELAS foi idealizado pelos monges beneditinos, cada uma dedicada a um padroeiro. A construção se prolongou por quase dez anos. A primeira capela, de Nossa Senhora das Graças, foi construída em 1948. A de São Judas Tadeu em 1951. As capelas de Nossa Senhora Aparecida e Santa Terezinha foram construídas em 1954. A capela de São Jorge em 1955 e, encerrando o santuário, as capelas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e da escadaria - a Capela da Penitência. Cada uma mantém sua individualidade no que se refere ao conjunto arquitetônico, mas formam um interessante conjunto. Dispostas em semi-círculo, as capelas são voltadas para o centro. É importante notar que as capelas foram edificadas em uma escavação de pedreira, ficando assim o santuário guarnecido em todo o seu perímetro por rocha. O Santuário das Sete Capelas situa-se no Morro do São Bento, ao lado do Mosteiro que deu nome ao morro, e é base do Complexo Cultural, que é formado pela Casa da Cultura, Teatro de Arena, Teatro Municipal, Cristo Redentor e Santuário das Sete Capelas. O Complexo Cultural abriga também ruas passarelas, praças, fonte luminosa, mirante, Casa do Rádio Amador, Serviço de Comunicação da Viação São Bento, Mosteiro São Bento e Parque Botânico.

Catedral Metropolitana Tendo como padroeiro São Sebastião, teve a pedra fundamental lançada em 3 de março de 1904. A benção e o término da construção foram em 1920. Em estilo romântico e linhas góticas, destacam-se os vitrais coloridos no seu interior, os afrescos pintados por Benedito Calixto que datam de 1917. A Catedral Metropolitana de São Sebastião de Ribeirão Preto está localizada na Praça das Bandeiras, região central da cidade.

maior mudança aconteceu no dia 20 de janeiro de 1939, quando foi inaugurada a fonte luminosa com luzes azuis, vermelhas e amarelas. O traçado dos canteiros foi completamente alterado e o coreto substituído pelo Monumento do Soldado Constitucionalista da Revolução de 1932. A Praça XV tem 104 postes de iluminação em ferro fundido, 168 bancos de madeira, com pés em ferro fundido, como os modelos existentes nas décadas de 30 e 40.

Museu Histórico Instalado na antiga sede da fazenda Monte Alegre, foi construído em 1870, sendo um dos poucos edifícios da época. A planta tem forma de “L”. O Parque Botânico tem plantas raras como árvores do Amazonas e palmeiras imperiais. O Museu foi oficialmente fundado em 28 de março de 1950. Possui acervo variado, distribuído entre sala da República, numismática, etnografia, mineralogia, etnologia indígena, sala de artes, peças históricas de Ribeirão Preto e Região, botânica, zoologia, fotografias, pavilhão Duque de Caxias e história do café.

Museu do Café Situa-se dentro do parque botânico do Museu Histórico. Inaugurado em 20 de janeiro de 1955, o museu mostra coleções de objetos relativos à saga do café, mostra a ascensão e queda dos “senhores e reis do café”. Por se tratar de coleção de peças, fotos e documentos narrativos de uma época, é considerado o único do gênero em todo o mundo.

Campus da USP Um complexo situado em área da antiga fazenda Monte Alegre, formado pelas faculdades de Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Administração, Ciências Contábeis, Filosofia, Biologia, Psicologia, Química e de Medicina, que se destaca mundialmente pelas pesquisas. O Campus acomoda também o Hospital das Clínicas, um dos centros de pesquisa mais avançados da América Latina. Um Hemocentro, um lago, conjunto de residências para professores, alojamento para estudantes, agência bancária, pista de atletismo, biblioteca, assessoria cultural, restaurantes, ginásio de esportes, piscina olímpica, agência de correio, editora e parque botânico integram o Campus, além da preservação da colônia de imigrantes italianos do início do século, que integrava a fazenda.

Praça XV de Novembro Marco de referência histórica e geográfica, localiza-se na região central da cidade. A praça foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) em 13 de março de 1985, junto com o “Quarteirão Paulista”. Restaurada recentemente, foi mantida a estrutura da última reforma da praça, na década de 30, quando foi construída a fonte luminosa. Desde sua inauguração, em 1890, a Praça XV sofreu várias modificações. Em 1900 foram construídos um coreto e um chafariz. A capela que ficava onde está a fonte luminosa, edificada em 1868, foi demolida em 1905. Em 1919 a Praça XV passou por reforma completa que incluiu a construção de um bar da Companhia Cervejaria Paulista (Antarctica). O bar foi demolido em 1928, dando lugar ao “Trianon da Praça XV”, que tinha funções de bar térreo e de mirante na cobertura. O Trianon foi inaugurado entre 1929 e 1930 e demolido em 1938. Entre 1937 e 1944 a praça sofreu sua transformação mais significativa e adquiriu detalhes que formam sua imagem atual. A

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Salvador - BA

Por André Sento Sé Barreto

A Fundação Fundada em 1549 por Thomé de Souza (Cavaleiro da Ordem de Aviz) nomeado pelo rei de Portugal D.João III para ser o governador-geral do Brasil, solicitou ao rei a vinda da armada para Salvador afim de aumentar o caráter defensivo. Apenas de fachada pois seu plano era ajudar seus aliados Magos Atlantes, que estavam desenvolvendo rituais que envolviam tempo e espaço (que mais tarde seria chamado de Metamagia) com o intuito de encontrar Atlântida. Pois na Europa a situação estava complicada a inquisição fazia de tudo para destruir com as pesquisas e pesquisadores. E a Ordem de Tenebras que atacava as bases dos atlantes e roubavam as informações afim de abrir portais de Infernum para a terra. Junto com a armada chegarão a cidade de Salvador vários Magos Atlantes liderados pelo Pontífice Magister Álvaro Alfonso de Assunção e muitos Cavaleiros de Aviz liderados pelo general-mor Fabrício Baía Chaves. Expulsarão os indígenas e as criaturas mágicas que habitavam aquelas terras, obtiveram varias informações sobre os seres desta terra e conseguirão acumular uma quantidade incrível de itens das aldeias destruídas. Mas nada dura para sempre Thomé de Souza ficou no cargo até julho de 1553, e um mês depois foi mandado de volta a Lisboa, devido as ameaças que a Igreja fizera contra o rei D.João III após saber da situação que se passava em Salvador. Thomé de Souza foi julgado e excomungado, e foi enviado para a África para passar o resto de seus dias lá. O governador-geral escolhido pela própria igreja foi D.Duarte da Costa que veio com a verdadeira intenção de acabar com os Magos Atlantes e os Cavaleiros da Ordem de Aviz.

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Outrora amigos agora inimigos Fabrício Baía Chaves para não ser esmagado pelos soldados de D.Duarte da Costa se uniu a ele para esmagar os magos atlantes na condição de possuir todos os bens dos atlantes. Os atlantes foram esmagados apenas restando alguns deles que se refugiarão com Álvaro Alfonso de Assunção esperando o momento certo para investir contra os cavaleiros que tinham apoio de Portugal e eram em numero muito maior.

A Chegada Com a chegada dos escravos africanos no final do século XVI a cidade prosperou por influência econômica das atividades portuárias e da produção de açúcar no Recôncavo. Nessa vinda dos escravos um Asimani resolveu se aventurar Ibere Aze. Era um grande feiticeiro de Ghana, quando decidiu vir ao novo mundo com ele vieram vários servos a maioria escravizada, mais apesar disso ele nunca se preocupou com a escravidão sua intenção era apenas, ramificar seu poder por todo o novo mundo. Nessa época os magos atlantes, começarão um trabalho de vingança, realizando rituais de conjuração de seres da antiga atlântida, aprofundavam seu conhecimento e esperavam apenas o momento certo para atacar. Já os Cavaleiros da Ordem de Aviz lucrarão muito com os escravos, o que aumentou e muito seu poder na cidade de Salvador. Mais nessa época muitos cavaleiros começarão a ser assassinados tudo indicava que eram os atlantes começando sua vingança, O general-mor Fabrício Baía Chaves sem perder tempo começou uma guerra contra os magos atlantes (que de nada eram culpados) o momento de revidar não era aquele mais ou era agora ou nunca. E Ibere Aze deliciava-se com a matança e com seu plano perfeito abalara toda a estrutura das duas Ordens.


Os Ataques Em 1583 a riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Saques e bombardeios de corsários ao porto de Salvador eram freqüentes no final do século XVI e o início do século XVII. O governador-geral D.Duarte da Costa se via em apuros tentando se defender dos ataques enquanto seu ajudante de maior peso desperdiçava seus lucros e soldados numa guerra contra os atlantes. Sem a ajuda esperada o governador-geral precisou informar a Portugal que Salvador seria perdida se nada fosse feito diante da situação o rei de Portugal fez uma aliança com a Espanha com a união das coroas portuguesa e espanhola em 1580 os exércitos dos invasores foram destruídos a guerra entre os atlantes e os cavaleiros perduraram, mais D.Duarte da Costa cortou relações com Fabrício Baía Chaves, os interesses do comércio marítimo estrangeiro foram contrariados e, ao se expirar o tratado de paz entre a Espanha e os Países Baixos, a Companhia das Índias Ocidentais (formada por capitais de comerciantes judeus e europeus) atacou Salvador em maio de 1624, onde permaneceu até abril de 1625, quando seus soldados foram expulsos pela armada de 40 navios mandada pela Espanha e a ajuda discreta liderando os escravos de Ibere Aze.

Império Em 1638, mais uma tentativa de invasão (desta vez comandada por Maurício de Nassau), não obteve êxito devido a mais uma ajuda de Ibere Aze que cada vez tornava-se mais influente e poderoso. Salvador permaneceu na condição de Capital da América Portuguesa até 1763, quando a sede do Vice-Reino foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Porém, como capital da Província da Bahia, a cidade manteve sua importância política e econômica e, em 1808, recebeu a família real portuguesa (em fuga das tropas de Napoleão). Na ocasião, o príncipe regente D. João VI abriu os portos às nações amigas. Nessa época os magos atlantes ainda guerreavam firmes se prepararão muito bem, mais os cavaleiros começarão a apontar seus traços de derrota afinal o capital estava acabando. O próprio D.João VI foi manipulado por Ibere Aze a fim de ajudar o pais e Salvador.

Época do Café

Ditadura Bem Ibere Aze não estava nada satisfeito com a situação, tentou estabelecer relação com pai Jubiaba que não quis lhe ajudar e além disso tornou-se seu pior inimigo, convertendo seus aliados pro seu lado e destruindo os persistentes como escapar daquela situação? A igreja católica a muito queria se apoderar de Salvador mais não via essa possibilidade pronto Ibere Aze ajudou a igreja a vir para Salvador através de contatos e ajudou a incitar o governo a usar a ditadura como meio de repreender o povo, mais junto a igreja comandou a ditadura para fins próprios, acabando com a maioria dos seres da cidade e com os ajudantes de pai Jubiaba, pai Jubiaba fugiu para outra cidade (acho melhor ficar a seu cargo Marcelo pois vc tem as cidades onde talvez ele possa se encaixar) afim de se proteguer, assim Ibere Aze conseguio o poder que desejava.

ATUAL Atualmente Ibere Aze realmente comanda a cidade de salvador possui muitos contatos fora da cidade, mais não para por ai seus planos novos contam os boatos são de continuar a ampliar seus domínios em outras áreas buscando sempre amigos, aliados ou servos que ocupem boas possições de controle. Pai Jubiaba já voltou a cidade de Salvador vive escondido, tentando sempre frustar os planos de Ibere Aze, e tem amigos muito importantes fora de salvador que o ajuda a destruir os planos de Ibere Aze fora de Salvador. O Arcanun Arcanorum acha que controla a cidade de Salvador estão totalmente por fora do que acontece, nem se quer sabem que Ibere Aze existe, e também não fazem a mínima noção da existência de pai jubiaba. Os cavaleiros existentes, organizarão o crime e são os responsáveis pelas atrocidades criminais acontecidas na Bahia, são liderados por Fabrício Baía Chaves que voltou do inferno como Dead Knight e espera o momento certo para se vingar. Álvaro Afonso de Assunção continua a viver sobre o efeito de encantos e rituais tem aproximadamente seus 420 anos, é diácono sul de Salvador e Magister Maximo dos magos atlantes, ainda nada sabe sobre a volta de Fabrício Baía Chaves. A igreja e a presença de anjos é muito pouca na cidade, a classe mais rica em geral são católicos já as mais pobres maioria esmagadora são da religião ubanda.

Na época do café, a guerra entre os magos e os cavaleiros ainda perdurava, apesar dos cavaleiros começarem a decair mais para tombar ainda demoraria muito ou talvez não. Quando os escravos foram libertos, sobre pressão da Inglaterra por ter ajudado a corte portuguesa a fugir de Napoleão e um pouca da ajuda de Ibere Aze tudo culminou para a queda dos cavaleiros, isso já contido nos planos de Ibere Aze. O investimento deles estava voltado na escravidão com o fim desta e começo da utilização da mão de obra dos imigrantes os cavaleiros perderão muito de seu capital, os magos atlantes de outros paises começarão a chegar no país se dirigido a Salvador para ajudar na guerra dos irmãos. Fabrício Baía Chaves se viu encurralado e com uma única saída o suicídio. Após o fim deles ai realmente o Arcanun Arcanorum começou efetivamente a migrar para a cidade isso não estava nos planos de Ibere Aze, alguns demônios chegarão a cidade uns vampiros chegaram a cidade a situação foi se tornando cada vez mais critica a religião que predominava era a Ubanda tendo como maior símbolo pai Jubiaba, o Pai de Santo mas forte da Bahia.

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Santo André - SP Por Ranger

HISTÓRIA Santo André é uma das sete cidades que compõe a região do ABC paulista. Sua origem histórica data de 1550, fundada por João Ramalho, e foi fundada com o nome de Santo André da Borda do Campo, mas esta pequena vila foi abandonada dez anos depois, com os jesuítas, que levaram seus habitantes para São Paulo. Em 1860, com a criação da estrada de ferro Santos - Jundiaí, algumas pessoas começaram a migrar para a região, e alguns anos depois seria construída a estação de Santo André. Junto com essas pessoas, fugindo da perseguição dos templários, estava a Naná, uma asimani. Ela se estabeleceu em uma pequena cabana ao sul do povoado. Toda a região foi sendo habitada, e por volta de 1930 quatro jovens strigois (Daniel, Richard D, Paulo e Aline) chegaram a cidade. Os quatro tinham grandes riquezas, e abriram algumas indústrias na região, que logo se tornou uma das maiores regiões industriais de São Paulo. Esta época foi muito conturbada, e Dom Fernando, um cavaleiro de Aviz, chegou na cidade, devido a um boato sobre um anjo caído que estaria na cidade. Ele começou a recrutar jovens para fazer uma pequena ordem templário. Foi quando descobriram sobre os vampiros da cidade. Alguns seres sobrenaturais de outras regiões acabaram ajudando na separação do ABC. A perseguição chegou a tal ponto em que até mesmo pessoas comuns estavam desconfiadas da atitude de Dom Fernando. Um de seus mais dedicados discípulos, Augusto, resolveu em uma reunião com outros templários que a obsessão de Fernando poderia acabar com a ordem, então resolveram expulsa-lo da ordem. Sem ninguém com ele, Fernando tentou um ataque suicida a Daniel, e acabou morto pela polícia da cidade. A ordem de Aviz estava extinta. Seus guerreiros seriam conhecidos a partir de agora como os cavaleiros celestes. Em 1944 a região começou a se fragmentar, com a separação de Santo André e São Bernardo do Campo. Alguns anos depois, iriam se separar São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A ordem começou a aumentar, e a recrutar jovens fortes e determinados. Em 1958, a ordem passou a se aliar com membros da ordem de Yamesh, e as duas começaram a crescer em poder e influência dentro da cidade. Alguns anos depois, a ordem de Yamesh e de Asima (liderados por Naná), começariam a Ter as suas rivalidades, que duram até hoje. Em 1991 entraram para a ordem os jovens Duarte e Rafael. Os dois são, talvez, os melhores templários que a ordem celeste já teve. Alguns anos depois, em uma investida ousada, eles encontraram e destruíram o vampiro Paulo, que comandava a fábrica da Black&Decker. Percebendo que eram alvos fáceis, os três strigois mais antigos da cidade resolveram largar as suas fábricas, e aos poucos Santo André está deixando de ser uma cidade industrial. Hoje a cidade possui cerca de seiscentos mil habitantes.

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LOCAIS DE INTERESSE Biblioteca MunicipalA maior biblioteca da cidade. Possui muitos livros, relacionados a vários assuntos. Sua entrada é livre para qualquer pessoa. Na biblioteca existem livros sobrenaturais, incluindo alguns grimorios de magos já mortos, mas é praticamente impossível encontrá-los. Apenas Bianca, uma das bibliotecárias, sabe como encontrar tais livros. Esses livros não estão escondidos, pelo menos, não no sentido exato da palavra. Eles estão na prateleira, mas os olhos simplesmente não conseguem vê-los. Apenas através de alguns rituais de metamagia é possível a percepção de tais livros, ou então se Bianca permitir que se veja-os. Parque Duque de CaxiasUm dos maiores parques da cidade, localizado em um dos mais nobres bairros. Até alguns anos, era morada de vampiros que eventualmente passavam pela cidade em busca de refúgio temporário. Mas atualmente, devido a atuação da ordem celeste, o parque foi reformado, possui muita iluminação e a presença da guarda minicipal é constante (e é claro, dos cavaleiros celestes). Igreja do CarmoUma igreja enorme, localizada no centro da cidade. Este ponto é a única meca conhecida da cidade, dificultando a atuação das ordens cabalísticas. Dizem que esconde um anjo caído, mas nunca foram encontradas evidências concretas. Estação Santo AndréA maior estação, e a mais antiga. Apesar de mal cuidada, ela ainda é uma das maiores “entradas” da cidade. Sua localização não foi escolhida por acaso: o terreno abaixo já foi um cemitério indígena, e hoje ele é um terreno sagrado. Com isso, criaturas sobrenaturais “fracas” não conseguem entrar na estação. As mais poderosas não encontram problemas. Shopping ABC PlazaJá foi o local das indústrias General Elétrica e Black&Decker, esta última comandada por Paulo. Após sua morte pelos cavaleiros celestes, o terreno foi vendido e hoje se localiza o shopping ABC Plaza e o mercado do Extra. O Shopping, por se localizar ao lado da Estação Santo André, é muito freqüentado, e por todo o tipo de pessoas. Shopping ABCO maior e mais antigo da cidade. Originalmente era uma grande loja Mappin, mas após a falência desta, foi vendido e se tornou um grande shopping. Um de seus gerentes é o strigoi Richard D. O shopping é um grande ponto de encontro, e dizem que em algumas lojas é possível se encontrar materiais de alquimia. Colégio SingularUm dos melhores da cidade, juntamente com Arbos, Gradual, Stoco e muitos outros que estão na cidade. Mas o colégio Singular, nos últimos anos, está com a gerência administrada pelos cavaleiros celestes, e ele é um ponto de recrutamento de jovens cavaleiros. Daí o enorme potencial esportivo do colégio (que ganha praticamente todos os torneios regionais). Américo BrasilienseUm enorme colégio público, localizado no centro da cidade. É um local utilizado para a realização de vestibulares e concursos públicos. Possui uma arquitetura clássica, e é um dos pontos de encontros da ordem de Yamesh. DreamsConsiderado o melhor prostíbulo da cidade. A cerca de dez anos foi comprado por Aline, que o administra secretamente. Muitas de suas “garotas” sabem da condição de sua patroa, mas através de pactos e rituais ficam impossibilitadas de revelar seu conhecimento. O local também é visitado, apesar de raramente, por Richard D e Daniel.


SOCIEDADES SECRETAS Em Santo André temos, basicamente, três ordens que têm alguma influência na cidade: Asima, Yamesh e os cavaleiros celestes. Asima é liderada até hoje por Naná, uma vampira asimani. A ordem possui quinze membros, entre aprendizes e iniciados. A sede da ordem está localizada em um pequeno galpão, ao sul da cidade, em uma pequena favela na divisa com São Bernardo. Lá a polícia não tem muita força, então ninguém ainda percebeu que Naná é um pouco mais que uma mãe de santo...Esta ordem é a mais antiga da cidade, uma vez que Naná é a vampira mais antiga da cidade, chegando nela na sua fundação (em 1860). A ordem de Yamesh começou com dois irmãos, Leandro e Diego de Castro, em 1949. Os dois irmãos eram profetas da ordem, e vieram do Rio de Janeiro. Começaram a juntar membros, e cerca de dez anos depois de aliaram aos cavaleiros celestes. Alguns anos depois os irmãos foram mortos por antigos inimigos, e hoje a ordem não tem tanta força como outrora. Ela é comandada hoje por três apóstolos, Samuel, Sabrina e Silvio (conhecidos ironicamente como “os três esses”). A ordem possui vinte e oito membros, e sua sede é uma casa localizada no bairro jardim (um dos mais nobres da cidade). Os cavaleiros celestes são um grupo formado a partir da ordem de Aviz. São um pequeno grupo, e influenciam apenas a cidade de Santo André (apesar de alguns ataques ocasionais em cidades próximas). Possuem atualmente dezoito templários, a maioria jovens recrutados recentemente e ainda em treinamento. Apesar de pequena, a ordem é muito bem treinada, e seus templários são guerreiros fanáticos. Atualmente é liderada por Duarte, sobrinho do antigo líder (assassinado por Richard D).

NPCs Daniel Bargazini De descendência italiana, Daniel nasceu em 1890, em São Paulo. Seu pai tinha um bar, onde ele trabalhou até os dezessete anos, quando namorou uma strigoi, que o transformou em vampiro. Depois disso, conheceu Aline e Richard D, e os três vieram para Santo André, onde conheceram Paulo. Os quatro vampiros usaram suas influências e se tornaram gerentes e donos de industrias que se formavam. Daniel era o gerente da Pirelli, mas após a morte de Paulo resolveu se retirar. Atualmente não trabalha, apenas vive em sua casa, na vila Bastos. Possui uma personalidade alegre, e gosta de freqüentar festas das classes mais baixas (acha as festas dos ricos muito paradas e chatas, preferindo festas com mais agitação). Apesar desta personalidade, seu carisma o faz um dos mais amigáveis vampiros da região, e não possui nenhum inimigo declarado. Possui três “crias”, todas jovens bonitas, que moram em sua casa. Ele tem a mesma aparência de dezessete anos.

Richard D York: Nascido na Inglaterra em 1764, era um membro bastardo na nobreza, e seu pai (que não o reconhecia como filho) o enviou ao Brasil em 1781, com uma pequena fortuna. No Brasil, ele se estabeleceu em São Paulo e ficou algum tempo ganhando dinheiro como um barão do café. Chegou a ser vereador da cidade, e foi transformado em vampiro em 1793, por uma amante. Alguns anos depois, receberia sua sobrinha Aline, e a transformou. Os dois moraram juntos por quase um século, quando começaram as perseguições sobre eles, e se estabeleceram em Santo André. Richard D chegou a administrar várias indústrias, mas hoje apenas administra algumas lojas. Possui um grande apreço por ópera, e é um grande músico. Dizem que o “D” em

seu nome é apenas uma excentricidade, outros afirmam que é seu verdadeiro nome, e quem o descobrir poderia controlar o vampiro. Richard D não fez outras crias além de sua sobrinha. Possui um longo cabelo e barba levemente ruivos.

Aline York Bela garota ruiva, nascida na Inglaterra em 1780. Fugiu de casa e veio ao Brasil, onde encontrou seu tio, Richard D. Foi transformada por ele aos vinte e um anos de idade, no dia do seu aniversário (foi o “presente” de seu tio). Aline possui uma personalidade meio instável, as vezes é muito simpática e amável, outras vezes mata e tortura alguém por pura diversão. Morou grande parte da vida com seu tio, e atualmente é a proprietária de um prostíbulo. Já fez algumas “crias”, normalmente durante seus períodos de violência.

Naná Ninguém sabe o verdadeiro nome de Naná, talvez nem ela mesma. Ela foi filha de escravos, e fugiu ainda aos nove anos de idade. Isso tudo a mais de trezentos anos. Viveu em um pequeno quilombo, e lá teve contato com a magia dos Asima. Vinte anos de dedicação a tornaram uma grande feiticeira, e ela foi a escolhida para se tornar uma asimani. Pouco tempo depois o quilombo foi destruído, e ela passou a se esconder em cidades, até finalmente se estabelecer em Santo André, no ano de 1860. Ela gosta de se disfarçar como uma velha gorda e simpática, de pele bem escura, mas possui poderes que a permitem ser quem ela quiser. Procura não se envolver muito na vida da cidade.

Gabriel D´Avangardie Anjo caído, Gabriel foi um grande soldado durante sua vida, e foi selecionado para ser um anjo protetore, mas acabou um dia enfrentando um demônio, que mais tarde ele reconheceu sendo um grande amigo de infância. Isso o deixou abalado e perturbado, e não demorou muito para ele começar a duvidar de tudo o que lutava. Acabou se tornando um anjo caído, possuindo enormes asas de morcego. Hoje vive escondido da igreja do Carmo. Possui cerca de cem anos.

Padre Ivo Mandado a Terra pela Cidade de Prata, padre ivo é um anjo captare, mandado a Santo André para caçar qualquer vestígio de demônios na cidade. Dá abrigo a eventuais anjos aliados. Atua em uma pequena igreja, na divisa com Mauá, e é conhecido como um padre bondoso e caridoso. Mas sua verdadeira forma está longe de um “velhinho simpático”... Possui cinqüenta e quatro anos como anjo.

Samuel de Souza Um cara alto e elegante, sempre com ternos finos. Trabalha como arquiteto em um dos prédios mais altos na cidade. Possui trinta e dois anos, e quinze anos como membro dos Yamesh. Possui descendência italiana e alemã, e atualmente é um dos apóstolos da ordem.

Sabrina Costa e Silva Com seus quarenta e dois anos, Sabrina pode ser considerada uma bela mulher. Possui longas pernas e um cabelo loiro, mas sua dedicação está acima de sua beleza. É uma rica mulher, casada com um grande administrador, e faz aulas de pintura. É considerada uma das maiores magas da ordem, e isso a tornou uma das três apóstolas da ordem na cidade.

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São Bernardo do Campo - SP Por Animal X

A CRISMA DE SÃO BERNARDO Por Fernando Henrique Cardoso “Nas mesmas colinas, sob a mesma bruma dos tempos imemoriais, São Bernardo, de repente, deixou de ser apenas o meio do caminho, a pedra larga entre Piratininga e as várzeas lodacentas de São Vicente. Há trinta anos ninguém imaginaria que a geografia caprichosa daquelas terras onduladas, corrigidas e deformadas pela mão do homem, seria serpenteada longitudinalmente por colares de Volkswagens e carrocerias dinossáuricas nos pátios das fábricas e nas linhas de montagem. A estrada e o automóvel, mais do que a Borda do Campo e a Matriz, marcam o Batismo de São Bernardo. Empardada entre linhas de montagem, forjas e caixas d`água, num lado, e, na outra banda, o casario nobre dos homens que fazem a riqueza do país, a vila quinhentista renasce às margens da via Anchieta, com a marca registrada do progresso. Progresso a moda cabocla: respira-se o futuro entre fábricas, arranha-céus e casebres. Por outro lado, transpira-se trabalho. Do amanhecer ao entardecer esfumaçado e, avançado pela densa noite clareada aqui e ali pelo fogo que doura o aço, São Bernardo trabalha. Sob o sol inclemente ou sob o manto de uma garoa que não chega a ser gota de tanta partícula suspensa expelida pelas chaminés ou volatizada a duros golpes no interior das casamatas dessa guerra sem fim pela sobrevivência que são as fábricas, a cidade inteira reflete o estigma bíblico: comeras com o suor de teu rosto. No meio desse horizonte de automóveis, onde o ruído metálico e o ritmado da melodia eletrônica do trabalho na fábrica dá o toque de realismo fantástico do mundo moderno, meio soslaio, se esgueira o homem. Que homem é este, meu Deus, que herdou a fibra dos velhos povoadores, a tenacidade dos cosmonautas com o pé na terra - ferramenteiros, fresadores, forjadores mil - a loquacidade nordestina e a maleabilidade do migrante interno? Quem será este habitante espantado que fez um mundo de aço e têmpera e cruza as ruas desta cidade americana ( e bem brasileira ) como um passante ausente, ávido para chegar à sua vila, à sua longínqua casa-refúgio? Quem será o Viking telúrico que deixa as vestes guerreiras, o elmo e a armadura, penduradas no armário da fábrica para vagar entre o Paço Municipal e o Sindicato, ora perdido nas largas avenidas e viadutos, ora senhor de si nas lojinhas e nos bares iguais a todos os bares que povoam este Brasil da cachaça, do sanduíche de Mortadela, do cafezinho ralo? Aí estão os dados incréus: são o produto e o sustentáculo de um estilo de desenvolvimento que combina desigualdade e prosperidade com miséria”.

HISTORIA Em 1531, quando Martim Afonso de Souza chegou ao Brasil, ao ancorar no Tumiaru (hoje São Vicente ), já encontrou um português de nome João Ramalho vivendo entre os índios à taba do cacique Tibiriçá, onde originou uma vila , para a qual João Ramalho solicitou oficialização, ao então Governador Geral do Brasil, Tomé de Souza. Em meados do Século XVI, João Ramalho estabeleceuse no planalto de Piratininga, à margem direita do Ribeirão Guapituva. Surgia assim por volta de 1531, onde viviam índios,

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portugueses e mamelucos; o povoado de Borda do Campo, que daria origem, entre outros, ao município de São Bernardo do Campo. Ergueu-se no local uma capela e, em 1549, foi ali celebrada a primeira missa. Finalmente a 08 de abril de 1553, solenemente, com a presença do Capitão Mor e Ouvidor Antônio de Oliveira, acompanhado de Brás Cubas, provedor da Fazenda Real, foi levantado o “Pelourinho”, símbolo dos foros de vila, que , no ato recebeu o nome de Vila de Santo André da borda do Campo, Sendo João Ramalho nomeado Alcaide-Mor (cargo semelhante ao do prefeito), o que incentivou a abertura de uma espécie de filial do colégio São Paulo pelos jesuítas. Os padres jesuítas já possuiam um colégio na vila de São Vicente, obtveram autorização para instalar outro na vila de João Ramalho, vindo a ser instalado o colégio de São Paulo ( dentro dos Termos da Vila, isto é dentro do raio de três léguas da sede), onde foi realizada a primeira missa a 25 de janeiro de 1554. Em 1560, tem do se formado um bairro em torno do colégio São Paulo, e estando a vila ameaçada por constantes ataques dos índios Carijós, insulflados pelos Franceses instalados na Guanabara, o Governador Geral do Brasil, Mem de Sá, ordenou a transferência do pelourinho resolvendo extinguir o povoado, transferindo sua sede para Piratininga para o pátio do colégio. Novamente, João Ramalho assume o comando das forças de defesa, com o posto de Capitão-Mor. Somente em 1631 a região da Borda do Campo voltaria a ser ocupada pelos beneditinos que ali fundaram a fazenda de São Bernardo e São Caetano. As terras do planalto continuaram a ser habitadas por detentores de sesmarias, por monges Beneditinos com sua fazenda São Bernardo e muitos outros, até que em 1735, Antônio Pires Santiago, fundou uma capela dedicada a Nossa Senhora Conceição, cuja instalação se deu a pedido do padre Salvador Pires Santiago, em 20 de dezembro de 1736 e, por situar-se à margem da Estrada do Mar recebeu também o nome Capela da Boa Viagem, pois os viajantes nela oravam invocando proteção para a viajem que realizavam.Por estar situada entre a principal vila da colônia e o litoral, onde eram desembarcadas as provisões enviadas pela coroa Portuguesa, a região acabou por se desenvolver; uma capela, a Nossa Senhora da Conceição da Boa Viagem ( onde até a alguns anos atrás funcionava a empresa Villares ). Pela resolução régia de 23 de Setembro de 1812 do alvará do Marquês de Alegrete de 21 de outubro de 1812, São Bernardo foi elevado a Freguesia (Distrito). Em 1764, o Marquês de Pombal, cumprindo ordens da corte Portuguesa, expulsou os frades Beneditinos do local. Impulsionado pelo desenvolvimento, proporcionado pela construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway Company, em 1860, de origem inglesa, deu origem a diversos povoados, construídosem grande parte pó imigrantes que se fixavam nos pontos de parada do trem. Em 1868 é inaugurada a estrada de ferro. No ano de 1877, chegam os imigrantes italianos ao território, dando origem à igreja São Caetano. Somente em 12 de março de 1880, a cidade foi reconduzida a categoria de município com seu nome oficial que passou a ser São Bernardo do Campo. A lei provincial nº 38, de 12 de março de 1889, desmembrou São Bernardo do município de São Paulo, sendo instalado o município de São Bernardo apenas em 02 de maio de 1890, com sede na


primitiva Vila de Santo André da Borda do Campo. Em 30 de agosto de 1892, foi eleita a primeira câmara (Republicana) do município, empossada em 29 de setembro de 1892. Em 1938, por decreto do então interventor federal, Sr. Adhemar de Barros, São Bernardo foi rebaixado de sede de município a distrito transferindo-se a sede para o Bairro da estação (hoje Santo André). Somente em 1944, pelo decreto estadual nº 14.344, de 30 de novembro, São Bernardo recupera a condição de município e separando-se do Bairro da Estação que tomara o nome de Santo André. Embora 08 de abril de 1553, seja a data da instalação oficial da Vila de Santo André da Borda do Campo, a data convencional para a comemoração da fundação de São Bernardo do Campo é 20 de agosto, por ser o dia dedicado a “São Bernardo”.

SÃO BERNARDO DO CAMPO - HOJE Localizada na região metropolitana de São Paulo, São Bernardo do Campo possui 407,1 Km2 de área, correspondente a 49% de superfície total da Região do Grande ABC. Mais da metade do território municipal (52%) encontra-se em áreas de proteção aos mananciais hídricos. A represa Billings ocupa 75,82 Km2 dentro do território de São Bernardo do Campo, o que representa 18,6% do município. O marco zero de São Bernardo do Campo dista 16,5Km - em linha reta - da capital paulista. São Bernardo do Campo faz divisa com o município de São Paulo ao norte e a oeste. A cidade também faz limite com Santo André (leste), São Caetano (nordeste), Diadema (noroeste), Cubatão e São Vicente (sul) .

A História Sobrenatural de São Bernardo do Campo Muito antes do homem branco aqui chegar, viviam, aqui as criaturas das florestas e das matas, rios e lagos, e não me refiro a índios, ou animais. Nestas terras vastas, alguns seres de Arcádia vivem sem maiores preocupações. A Europa, por demais exaustivas, onde já fadados de suas confinações, migraram muitos de seus habitantes. Muitos ganharam novas formas, desenvolveram novos poderes, outros, pouco conhecidos, aqui se manifestaram. Alguns índios puderam presenciar tais seres, e de geração a geração, transmitiram suas histórias pelas tribos e aldeias, de pai para filho. Nesta terra, onde morreram os “gentios”, índios, outros nem tanto, a vida e a harmonizasse mantinham entre a natureza, o homem, os “Espíritos da Floresta”, e o grande Panteonato Indígena, que variava muitas vezes, de nação para nação. Com a chegada do homem branco, as coisas começaram a .mudar. Mesmo antes do suposto descobrimento, os homens brancos (algumas vezes mulheres) eram encontrados perambulando, pálidos, por nossas praias, abandonados à própria sorte e destino. A grande maioria não sobreviveu. Causas naturais....Mas com eles também vieram uns cultura de além-mar, que acabaria se tornando o maior genocídios da história não-catalogada do universo, tanto para o mundo real, como poderíamos chamara vida dos humanos, ;como para todos os seres sobrenaturais. Muitas manifestações da Cidade de Prata sobre nossos domínios foram abordadas, e dissipadas com êxito. Da mesma forma com seres infernais, já que aqui já se havia problemas demais com nossos próprios Demônios. Mas a verdadeira guerra começa quando meu amigo Tupãmirim foi morto por uma cruel investida da Cidade de Prata a nossas

terras, já que oficialmente não existíamos para o homem branco. Terras sem dono, que produzem riquezas a cada passo do chão, e transborda fartura e alimentando seus filhos. O troco foi rápido. Já que nada podíamos fazer aos poderosos da Cidade de Prata, o mesmo não tivemos que temer dos humanos a quem protegiam, e um a um fomos derrotando sua gente, ora por doenças hoje chamadas “tropicais”, ora afundando suas embarcações. Mas o que não sabíamos era o tamanho da ganância, tomadas por eles, as nossas terras, que definitivamente iriam ser ocupadas, após o suposto “Descobrimento”, já que a existência já o sabia A partir de 1500, a guerra se tornou mais intensa e contínua, mas em 1530 foi que realmente assumi meu papel de guerreiro, já que as brigas já não eram entre as tribos ou entre nossos demônios e espíritos, mas a nossa própria existência exigia isso. Muitos membros do Panteonato Indígena se uniram para poder combater a invasão da Cidade de Prata. Até mesmo Tupã, Deus Inconstante, que chorou a morte de seu filho durante tanto tempo que inundou florestas, formou rios e queimou serrados com seus relâmpagos. Meu povo clamou aos deuses de suas nações: Sol, Lua, Terra, Fogo, Água, Ar e tantos outros, por uma solução, um sinal de esperança. Foi assim que eu vim a Terra, alado em asas de chamas como o sol, portando a beleza da Lua e a força das águas, com a resistência da terra, a velocidade e leveza do ar. Meu nome é Uirabaçu. Contra os anjos da Cidade de Prata eu lutei com meus companheiros, mas muitos não sobreviveram à força de seus ataques... Os índios, capturados, iam perdendo sua identidade, suas crenças, para ser catequizado pela fé, em nome de El Rei e da Santa Igreja, levar a palavra aos pagãos, que iam pouco a pouco sucumbindo ante a veracidade do homem branco e sua cultura. Perdemos forças e muitas batalhas. Nos retiramos para outras localidades, a fim de buscar abrigo, proteção e força para lutar, já que o homem branco pouco podia, ou conhecia os interiores desta terra. Até que em 1531, com muita força, o homem veio para ficar. As coisas ditas em livros de hoje não retratam o que ocorreu no passado, porém, resumidamente, descreverei os fatos mais importantes, aqui desta cidade.

1o Momento - A Guerra Celestial Entre 1500 a 1531, vários combates ocorreram entre a Cidade de Prata e o panteonato indígena, muitos foram destruídos, de ambas as partes, até uma pequena trégua, quando novamente, outros vieram, com uma força espetacular de destruição, chamada HOMEM BRANCO. Quando a esquadra de Martin Afonso, aqui chegou, trazendo consigo os primeiros Templários fugindo da Europa e da Inquisição, também trouxe consigo os primeiros Marranos (Cristãos Novos) para colonizar esta terra, encontrando aqui João Ramalho, um poderoso homem entre os Iluminados, a quem pertencia a Ordem, na qual lhe incube a tarefa de descobrir novos pontos de energia mística; Meças, Nodos e Teichs. João Ramalho foi rápido no que consistia a sua missão, já que se casou com uma filha da terra. Os índios lhe ensinaram muitos rituais e este os catalogou muito bem. Em troca de proteção, os índios forneceram várias várias amostras do poder que a terra provinha, como ervas, jóias, minerais, animais, e escravos. Apoiado pelos anjos da Cidade de Prata, a luta e aprisionamento dos índios de aldeias rivais, se tornavam fácil.

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Onde há Anjos, Há Demônios Entre as embarcações de colonização e comercio, juntamente com seus clérigos a bordo, provinham também, conjuradores, excomungados, aberrações, expatriados e várias estirpes nas quais a corja humana, fora forjada durante os anos de sua persistência na terra. Trouxeram consigo rituais macabros e com muita facilidade, abriram grandes portais p/ o Inferno e para Spiritum.

Em busca dos pontos de poder João Ramalho, funda uma vila, que oficialmente em 1553, recebe o seu pelourinho.algumas Ordens, já haviam desembarcado, porém ainda não se organizando. Os Templários estavam espalhados por Ordens Jesuítas, ou caçadores de índios, o que mais tarde , daria inicio as Entradas e Bandeiras. Em 1560, apoiados pela Rosa Cruz, os franceses, insuflam os índios Carijós a atacarem a vila de J. Ramalho, a fim de tomar o poder de suas terras místicas. Aproveitando a oportunidade, a Ordem de Tenebras, convence a Mem De Sá a extinguir a província e expulsar a igreja do local. Alguns monges beneditinos resistiam, apoiados por seus cavaleiros.

A Batalha no Arcanorum Tenebras exerce grande poder na região e faz com que muitas Ordens, migrem para outras localidades. Muitos acabaram por deixar suas ordens secretas em função ao grande combate dentro do Arkanorun, ver muitas sociedades se curvarem ante ao poder de Tenebras, fez com que um pequeno grupo fundia-se a Sagrada Ordem Celestial, que se uniria a Ordem do Cruzeiro do Sul, que mais Tarde se chamaria Ordem Celestial do Cruzeiro do Sul, comandados por Uirabaçu e seus aliados. Até que em 1735, os Iluminados, aliados a O.C.C.S. (Ordem Celestial do Cruzeiro do Sul), vencem a Ordem de Tenebras. A Igreja, perde o poder local, e o Santo Oficio, caça os infiéis.

2o Momento - Ascensão e Queda Oficialmente, não existiu nenhum documento sobre a ação do Santo Ofício em terras brasileiras. Porém, a caçada foi cruel e desumana. O homem branco, passou a interagir com as nossas “Lendas” locais, como Boitatá, o Pilão de fogo, o Curupira, e outros. Contudo, à medida que o homem branco se fixava, trazia consigo seres da sua Arcádia, que acabavam por fazer contato com nossos seres sobrenaturais. Estes, foram caçados pelo homem exaustivamente, até o ponto de se tornarem realmente lendas. Foi assim que a Tríade Brujas, foi pega e queimadas vivas. A O.C.C.S., perde poder e membros. Muitos poder e membros. Muitos morrem em meio a emboscadas. Algumas criaturas sobrenaturais, adentraram ao planalto. Os pontos de poder são fixados, em grande parte pela Igreja. Muitas outras ordens se fixaram em terras brasileiras, muitas passaram por Santo André da Borda do Campo, mas a maioria ruma para o Planalto e Interior. Um período de Paz, novamente se estabelece. Inicia-se uma grande pesquisa mística. Alguns locais de poder foram se estabelecendo construções que mais tarde, se tornariam, locais importantes, templos, etc.

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Demarcando Territórios A posição geológica e geográfica de S.B.C., em relação ao mar e ao planalto, e foi estratégica, muito embora, alguns caminhos alternativos, cruzavam o município em algum ponto, motivo este, que fez com que muitas criaturas buscassem refugio em meio à mata densa tropical, buscando por sua sobrevivência e perpetuação da espécie. Muito embora, a igreja e os ocultistas de plantão, dividissem muros, essa criaturas, preferiram a não existência, a fim de não serem caçados, muitas vezes caçando, bem próximos ao vilarejo. Muitos negros, aqui viventes, guardaram de sua cultura, certos rituais, que lhes oferecia proteção contra, algumas, espécimes aqui presentes, muitas vezes, pagando um “tributo” ou “Despachos” para o “Santo”, de forma que estes não os atormentariam.

O auxílio ao Império Após a construção da Casa da Marquesa de Santos, (a Casa de Pedra) local onde D. Pedro I, mantinha seus encontros políticos e amoroso; e fazendo parte de uma rota de tropeiros, o vilarejo, também abrigou parte das tropas especiais de D.Pedro I, que fundou a Ordem Imperial do Cruzeiro, ordem Irmã da O.C.C.S., que foi composta por ex-membros da O.C.C.S., e serviam de mensageiros e espiões do Imperador. Em 07 de setembro de 1822, um mensageiro especial, vindo do Rio de Janeiro, a pedido de D. Leopoldina, fez a sua rendição ao alto da serra, no Posto de Tropeiros, e este se dirigiu ao encontro de D. Pedro I, acompanhado de uma pequena escolta, incumbida de auxiliar na procura de D. Pedro e alertar a sua guarda de elite (Os Dragões) para a possível necessidade de proteção de vida , ao futuro Imperador. O desfecho todos nós conhecemos, já que a retratação acabou por exagerar-se, pois não havia mais do que vinte cavaleiros presentes. Pouco envolvido com a maçonaria local, a vila tornouse um ponto de auxílio importante, que o Império poderia contar.

O Redescobrimento da Região Com a construção da Estrada da Maioridade em 1846, a região desfrutou novamente da proximidade das transformações e inovações trazidas de fora. Agora, algumas das ordens aqui já estabelecidas, começaram a investir para o progresso da cidade, até que, após alguns acordos, em 1860, iniciaram-se a construção da Estrada de Ferro, e com ela, a chegada de novos seres e novas Ordens.

3o e 4o Momentos A partir do ano de 1877, o governo federal desapropriou parte das terras pertencentes aos Beneditinos, com o intuito de abrigar nestas terras, as famílias de imigrantes que chegavam ao Brasil. Estes imigrantes Instalaram-se na região formando assim o Núcleo Colonial de São Bernardo do Campo e deu impulso á produção agrícola e serrarias. Também fez avançar a industria moveleira, uma vez que a região era rica em Madeira de Lei e marcou a cidade, até os dias de hoje, como a Cidade dos Móveis. Acompanhando os imigrantes, chegam a São Bernardo do Campo outras Ordens e Sociedades Secretas. Estas Ordens chegam à região para fugir dos conflitos gerados pelo Arkanum Arkanorum ou para assumir os poderosos nodos e meças que ali se encontRAVAM. As novas Ordens foram recebidas com forte oposição por parte das Ordens Templarias, Rosa Cruz e a


Ordem Celestial do Cruzeiro do Sul que já haviam feito suas bases na cidade. Teve-se inicio a mais uma longa guerra secreta entre as ordens que se digladiavam pelos mais diferentes métodos, seja ela através de influência política, que culminou com a emancipação do município em 1889, a transferência da sede do município para Santo André em 1938 e a emancipação final de São Bernardo do Campo em 1944; ou seja, através de conflitos armados, acobertados pelos primeiros movimentos grevistas de 1902 a 1915 e o movimento Anarco-socialista, que eclodiu em 1917 acompanhando a Revolução Russa e tentou trazer o comunismo ao país. Até o ano de 1930, foram registradas mais de 300 greves envolvendo anarquistas imigrantes. Embora muitos tenham conseguindo vitórias em suas causas, a maioria sofreu uma forte repressão por parte do Governo da época. Com o passar dos anos, as Ordens Secretas foram se enfraquecendo, em virtude dos constantes conflitos. Muitas acabaram sendo derrotadas e expulsas da cidade. Outro fator que também trouxe o enfraquecimento das Ordens foi à destruição dos nodos pelos ataques ou pelo avanço do progresso: A construção da Represa Billings em 1920, alagou uma imensa área onde existia um nodo muito poderoso. Esta área passou a pertencer aos Magos Atlantes os verdadeiros responsáveis pela construção da represa. A construção da Via Anchieta em 1947 e a Rodovia dos Imigrantes em 1970, desmatou grandes áreas, levando consigo, muitas fontes de poder. Na década de 50, novas industrias, e em especial as automobilísticas, vêm se instalar se no município e atraiu uma mão de obra migrante de varias partes do país. Mesclados aos migrantes, antigas Ordens tentam retornar a cidade, porem habilmente , boa parte do fluxo de migrantes foi transferido para São Paulo, levando com eles boa parte destas ordens e mais algumas outras que ainda se encontravam na cidade. Em 1970, a cidade torna-se novamente palco das atividades trabalhistas, iniciada com a célebre greve da Saab-Scania. Esta greve foi o estopim de uma quase guerra civil envolvendo os trabalhadores e a policia, nesta e nas greves subseqüentes que estouraram em todo o Grande ABC e Grande São Paulo. Paralelamente, as Ordens estavam envolvidas em outra atividade: a procura dos Despertos. A crise gerada pelo movimento foi responsável pelo desaparecimento das pistas que levariam aos despertos.Também foi através dela que surge o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a fundação de um grande partido de Esquerda.Este movimento foi a ultima ação de destaque envolvendo as Ordens Secretas, o Arkanum Arkanorum e os Seres de Arcádia. Desde então, São Bernardo do Campo vive uma época de grande desenvolvimento, embora este seja acobertado pelo crescimento econômico e social da Grande São Paulo. Houve, muitas outras crises e eventos importantes na cidade, mas se existiu ou não alguma interferência por partes das Ordens Secretas isto ainda é um mistério. Atualmente, São Bernardo do Campo não goza de grande prestigio político e econômico. As empresas estão se retirando para outros estados e interior do estado, evidenciando o poder dos sindicatos e a não participação do município na guerra fiscal.

Maria Regina S. : Idade 35; Alt. 1,72m; Peso 60Kg; Olhos : Azuis; Cabelos: pretos curtos; pele: branca. FOR11;CON11;DEX12;AGI12; INT16;WILL14.PER16;CAR15 Nível : 7º; PV18; Perícia [280]; Aprim.[10(-3)] Formas: Entender :2; Criar : 2; Controlar: 2 – Caminhos: Humanos3; Luz1; Spirutum1 Felipe Fazanelli (Bispo): Idade 44; Alt. 1,80m; Peso 92Kg; Olhos : verde claro; Cabelos: Ruivos longos; pele: branca.; Ocupação: Advogada. FOR13;CON13;DEX14;AGI12; INT15;WILL14.PER13;CAR13 Nível : 7º; PV20; Perícia [665]; Aprim.[10(-3)] José Jeremihas Di Anjgelus: Idade 200; Alt. 1,90m; Peso 87Kg; Olhos : Cinza; Cabelos: Prateados longos; pele: parda.; Ocupação: Engenheiro Mecânico. FOR13;CON14;DEX15;AGI12; INT14;WILL12.PER13;CAR16 Nível : 9º; PV:23; Perícia [2150]; Aprim.[11(-3)] Formas: Entender :2; Criar : 2; Controlar: 2 – Caminhos: Humanos1; Luz4; Fogo2; Metamagia2 Azharrel: Idade 201; Alt. 1,92m; Peso 80Kg; Olhos : Cinza Claro; Cabelos: Cast. Claro longos; pele: parda.; Ocupação: Diácono. FOR12;CON13;DEX12;AGI13; INT17;WILL18.PER13;CAR11 Nível : 9º; PV:22; Perícia [2165]; Aprim.[11(-3)] Formas: Entender :2; Criar : 2; Controlar: 2 – Caminhos: Humanos1; Luz1; Fogo4; Spiritum1; Terra1 Antonio Simões e Silva (Uirabaçu): Idade 831; Alt. 1,92m; Peso 86Kg; Olhos : Verdes; Cabelos: Preto Curto; pele: vermelha.; Ocupação: Empresário [Proprietário de Livraria]. FOR12;CON18;DEX12;AGI15; INT12;WILL17.PER14;CAR15 Nível : 15º; PV:30; Perícia [8510]; Aprim.[13(-3)] Formas: Entender :2; Criar : 2; Controlar: 2 – Caminhos: Humanos2; Luz2; Fogo4; Ar2; Terra2; Plantas2; Animais2; Spiritum2 Dionísio Camilo de Oliveira: Idade 45; Alt. 1,82m; Peso 75Kg; Olhos : Castanhos; Cabelos: Preto Curto; pele: branca. FOR11; CON11;DEX11; AGI10; INT20; WILL14; PER15; CAR15 Nível : 7º; PV:18; Perícia [700]; Aprim.[7] Cláudia Assis: Idade 28; Alt. 1,75m; Peso 70Kg; Olhos : Castanho Claro; Cabelos: Preto Longo; pele: branca. FOR13; CON14; DEX12; AGI14; INT15; WILL11; PER12; CAR10 Nível : 1º; PV:15; Perícia [355]; Aprim.[8(-3)] Formas: Entender :1; Criar : 1; Controlar: 1 – Caminhos: Plantas1; Animais1

Alguns NPCs Jessy Crow : Idade 25; Alt. 1,70m; Peso 65Kg; Olhos : Cast. Escuro; Cabelos: pretos longos; pele: branca.; Ocupação: Advogada. FOR12;CON15;DEX15;AGI11; INT15;WILL12.PER13;CAR12 Nível : 5º; PV18; Perícia [425]; Aprim.[7]

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A Ordem Celestial do Cruzeiro do Sul Fundação: 1571 aproximadamente Área de atuação: América Latina, Paradísia Base: São Bernardo do Campo Personalidades: Uirabaçu, Azharrel, D. Pedro I Background: Com a extinção dos Cavaleiros templários, e a perseguição imposta pela Inquisição a qualquer coisa que tivesse ligação com o sobrenatural, muitos magos pesquisadores, alquimistas, ex-cavaleiros, se ocultaram em seus estudos muitas vazes, mudando de reinos, países ou continentes. Criada a partir da fusão de duas Ordens: A Sagrada Ordem Celestial , uma antiga Ordem de paladinos e cavaleiros de origem Luso-Espânica, e a Ordem do Cruzeiro do Sul, fundada por magos e religiosos caçados pela inquisição e degredados para o Brasil, deu origem a uma nova ordem : Ordem Celestial do Cruzeiro do Sul. Organizada por Uirabaçu, para combater primeiramente a invasão do Homem Branco, e posteriormente o mau que com ele veio. Em sua composição inicial, e a Ordem disponha dos seguintes elementos: Magos Atlantes, A Casa de Chronos, Marranos, a Ordem de Avis, os Cavaleiros da Soberana Ordem Militar de Malta; Ordem de Paládios, negros e índios, Bardos e Wiccas. Após o conflito com a Ordem de Tenebras, muitos membros foram perdidos e a Ordem perde força e homens, e só volta a crescer após a criação da sua Ordem irmã, a Ordem do Cruzeiro, por D. Pedro I. Característica: O estudo e a convivência do sobrenatural e a natureza são a fonte da Ordem e a convivência pacífica entre as espécies é um elemento de sua essência. Atualmente seus membros são formados por membros brilhantes e pessoas com dons sobrenaturais e ou psíquicos. Em reuniões comuns, facilmente, pode-se confundir com uma festa, já que estão em volta em cantos , frutas, danças, etc, que fazem parte de rituais apenas de 4 a 6 vezes ao ano (de acordo com as Estações, Solstícios e alinhamentos planetários) eles utilizam suas vestes de acordo com os graus que ocupam. Graus: São divididos em dez graus e dois hemisférios círculos.

1º Hemisfério Exterior (Círculo de Prata) 1ºG. Irmão iniciado ou Irmão pesquisador: usa uma capa branca com gorro. 2°G. Irmão do Círculo: usa uma capa branca com uma faixa prateada na borda do gorro. 3ºG. Irmão de hemisfério: usa uma espécie de túnica branca com gorro e mangas com bordas prateadas. 4ºG. Contra-Mestre de hemisfério: Usa uma túnica azul celeste e uma capa com gorro com borda prateada, o fecho da capa é um pequeno cruzeiro dentro de um sol. 5ºG. Mestre ou hemisfério exterior ou 1ºguardião de prata:assim como o contra-mestre, veste as mesmas roupas, porém utiliza em sua túnica um símbolo muito parecido com do infinito em prateado ao peito. Possui também braceletes prata com inscritos, uma adaga e uma espada bastarda.

2º Hemisfério Interior (Círculo de Ouro) 6ºG. Irmão Celeste ou 1º guardião de ouro: usa uma roupa toda azul celeste, e por cima uma capa branca com gorro, utiliza braceletes dourados , adaga e uma espada bastarda. 7ºG. Orador celeste ou 2º guardião de ouro: Este círculo é formado por religiosos, Xamãs, curandeiros e médicos. Muitas vezes é comum que membros pulem do 6ºG para o 8ºG, usam vestes especiais para rituais de oração e cura, ornado com uma tiara ou cocar dourado.

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8ºG. Defensor celeste do Cruzeiro ou 3º guardião de ouro: Neste círculo, os humanos recebem um cajado de madeira de Lei, ornado em uma das pontes um símbolo de infinito com duas setas que convergem ao centro totalmente de ouro e entre o primeiro círculo o Sol com a lua em 4ºminguante prateada inscrita a ele, e no outro círculo, a cruz de Caravaca em prata. Sustentando o símbolo uma lança de pirâmide tripartida com base pedrejada com jóias brasileiras, transando o cajado uma combinação de tiras de couro e fitas de cipó ornamentadas com penachos de pássaros e em outra extremidade uma esfera dourada de 40mm com um guizo. Veste roupas azuis celestes, uma mantilha como os templários usavam, branca com o símbolo da ordem no peito e uma capa vermelha escarlate com bordas douradas com runas inscritas. 9ºG. Mestre do Cruzeiro do Sul:> assim como no 8ºG, a diferença em suas vestes é uma cota de malha dourada que veste por debaixo da mantilha, uma tiara ou cocar e braceletes dourados, recebe também um arco longo composto e troca sua espada bastarda que deve ser entregue a um mestre do hemisfério exterior e recebe uma espada larga com inscrições. 10ºG. Grão Mestre do Cruzeiro do Sul: utiliza um cocar ou coroa, ornado em couro, pedrarias ou penas. Recebe uma aliança que colocará no polegar direito e um anel com o sino da ordem para ser colocado no dedo mínimo esquerdo. Assim como no 9ºG., utiliza as mesmas vestes a armas e recebe agora em seu cajado no lugar da esfera com guizo, uma dragonlance serrilhada, e no lugar do arco, um escudo.

CLUBE DE CAÇA Este clube foi criado recentemente por dois membros e tem como objetivo a caça de vampiros que venham a existir na região do grande ABC. Também tem o objetivo de criar uma base para a Ordem de São Leopoldo no Brasil e a formação de um centro de treinamento para caçadores, além de transformar a região em uma área livre de vampiros. Por enquanto, a principal área de atuação do grupo vem sendo as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo. O clube possui regras bem definidas de conduta, as quais todos os membros terão que respeitar. O duro treinamento inclui táticas de combate, técnicas de artes marciais e a especialização em vários tipos de armas de fogo e armas brancas, transformando estes caçadores em verdadeiras maquinas de guerra na caça aos vampiros. Atualmente o clube se instalou na cidade de Santo André onde compraram um antigo bar chamado de CHOPPIRATA e batizados pelos novos freqüentadores de PIRATARIAS BAR CLUB sendo usado como uma fachada para esconder as verdadeiras ações do grupo, dos quais seus lideres são Adriano “JAPONÊS” Sintate e Walter “HAND” Quiny e outro caçador que veio com eles para o Brasil mas ninguém sabe nada sobre esse caçador.

Estrutura Sendo ele um grupo bastante novo de caçadores eles possuem uma estrutura bastante rígida com a questão de liderança sendo ela parecida como a dos templários da Sociedade de São Leopoldo. · · · · ·

GRÃ MESTRE: ? TEMPLÁRIO 1, TEMPLÁRIO 2 CAVALEIROS: ATÉ 4 CADETES: ATÉ 7 ESCOLHIDOS: QUANTOS QUISEREM


E sempre que um novo caçador quiser pertencer ao clube terá de passar por um teste e vigiado por um certo período de tempo até que possa participar das reuniões do clube.

Regras 1º Não divulgar o clube de caça a outros humanos que não saibam da existência de vampiros ou outros seres sobrenaturais. 2º Se matar um vampiro ou qualquer outro ser prove. 3º Se houver humanos por perto (mortais que não saibam da existência de vampiros) não lute leve a luta para outro local. 4º Se um membro do clube de caça for mordido por um vampiro mate os dois. 5º Não usar telefones celulares e telefones residenciais para contatar os membros do clube nem tratar sobre assuntos que dizem respeito sobre os caçadores, todos os telefones podem estar grampeados. 6º Respeito e lealdade aos seus superiores eles podem ser a sua salvação. 7º Se um membro do clube for um vampiro informe aos seus superiores imediatamente 8º Em caso de traição comprovada por parte do membro do clube NEM DEUS TE SALVA. 9º Nunca faça suas caçadas sozinhos e se possível às caçadas devem ser realizadas durante o dia 10º Boa sorte e boa caçada.

Estrutura Interna GRÃ MESTRE: É o posto mais alto do clube, ele é líder do clube de caça, nenhuma caçada é realizada sem a sua autorização, ele também é responsável pelo julgamento dos infratores do grupo, e também é responsável por mandar relatórios mensais das atividades do grupo, raramente o grã mestre aparece ajuda os caçadores fisicamente sendo apenas chamado quando o estado do grupo for critico na qual mais ninguém do clube possa resolver. TEMPLÁRIOS 1 E 2: Abaixo do grão mestre vem os dois caçadores mais experientes do grupo, eles servem de porta vozes do grão mestre e os segundos em comandos do clube sendo eles também responsáveis pelos atos dos cavaleiros que são escolhidos por eles próprios e cada um é responsável pelas duas principais equipes do clube e manter o grupo com equipamentos e testar novos equipamentos. CAVALEIROS: Eles são responsáveis em conduzir e organizar pequenas missões onde não são necessárias, as presenças dos templários, e também são responsáveis pelos cadetes e fornecerem informações para o resto do clube e são responsáveis pelo treinamento dos novos escolhidos. CADETES: Estes são os verdadeiros agentes de campo são eles quem conduzem as investigações mantendo sempre os cavaleiros informados para que as melhores medidas sejam tomadas. ESCOLHIDOS: São os novos recrutas ou que são mandados por outros clubes de caça e estão em fazes de testes pelo grupo ou são novos caçadores que possuem pouca experiência e irão passar pelo treinamento dos cavaleiros. O clube de caça do grande ABC se divide em duas grandes equipes, a equipe Biohazard liderado pelo japonês, e a equipe Omega negro liderado pelo Hand, abaixo iremos explicar cada uma das equipes. BIOHAZARD: É a equipe responsável pela execução das missões onde envolvam a destruição de vampiros e a segurança dos membros e a segurança do clube, resumidamente esta equipe é a

tropa de elite responsável pelo trabalho sujo do clube. Eles são treinados em varias técnicas de luta e de armamentos de todos os tipos, e entre os membros desta equipe existe um pequeno ranking onde os caçadores podem expor seus feitos e aonde podem contar vantagens uns sobre os outros, esta equipe é liderada pelo japonês e a sua participação é a de liderança e a participação de varias nas missões de grande e médio porte. OMEGA NEGRO: É a equipe responsável pela execução de estratégias, recolhimento de informações, e ocultar provas sobre a existência do clube e a parte burocrática do clube e apenas os membros mais inteligentes e que possuem ótimas afinidades para a burocracia e que não gosta muito de participar das missões com a equipe biohazard integram esta equipe sendo eles treinados em computação, estratégias militares, e espionagem, o líder desta equipe é o Hand sendo que esta freqüente em todas as missões e esta fiscalizando todos os membros de sua equipe. Das duas equipes esta é a mais organizada.

Algumas lendas locais: A Mulher de Branco: – Conta-se a respeito de uma mulher que morrera queimada, em um incêndio em um imenso casarão nas margens da represa, hoje bairro do Riacho Grande. Alguns dizem, que seu marido em uma crise de ciúmes, ateou fogo na própria casa, trancando sua esposa, após ter matado seu amante. Outros, dizem que uma mulher com problemas mentais vivia na casa, e ao ver um sinal de incêndio, correu para casa para tentar retirar sua filha, ainda criança que dormia, acabou ficando presa e morreu queimada dentro da casa. Existe uma terceira vertente que supõe que a tal mulher, surpreenderia o marido e o amante, matando-os friamente, tomada pelo remorso, trancou-se na casa e ateou fogo em tudo.Às vezes em noite de lua cheia, podem-se ouvir canções de lamento, vindo da casa, e outras vezes você pode ser surpreendido por uma figura feminina toda de branco circulando pelos escombros. A Múmia do Índio da Represa: – Supostamente um xamã foi caçado até que encurralado na represa, acabou por morrer afogado por seus algozes. Porem seu corpo foi mumificado, em um processo desconhecido, e foi jogado novamente á represa. Diz-se a respeito que sempre que um jovem rapaz, branco, assim como os antigos algozes, nada nesta região onde se encontra o corpo mumificado, acabam por morrer afogado, e seu corpo, normalmente, não é encontrado. A Donzela da SABESP: – uma bela jovem, donzela, branca e de longos cabelos negros, seduzida por um homem, jovem e forte, fora estuprada e morta afogada. Seu corpo só foi encontrado uma semana após sua morte, em uma das turbinas de sucção e filtragem de água da plataforma da sabesp no Riacho Grande. Não é comum o caso de afogamento de jovens fortes e sedios, naquela região... A mulher da unha: – Um mito infantil, assim como o homem do saco. Uma mulher de nome Ritta, teria unhas como as do Zé do Caixão. Alguns incrementam a lenda dizendo que tem olhos como os gatos, e em noite de lua cheia, lua língua parece com a de uma serpente. O Homem do Saco: – cuidado crianças, sejam boazinhas, os este homem estranho vai pegar você na rua, colocar em seu saco grande, velho e sujo, e te levará embora, e nunca mais vai ver seus familiares.

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São Luis - MA Por Christiano Batista Mesquita (Arzzak de Gamorra) e Regina Carneiro (Trix)

HISTÓRIA: São Luís possui quase 400 anos de existência. Fundada em 8 de setembro de 1612 por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardiére, com o objetivo de estabelecer aqui a França Equinocial – um posto avançado de comércio e permutação de manufaturas. Em pouco tempo, uma expedição comandada pelo português Jerônimo de Albuquerque chegou a expulsar a frota comandada pelo francês, e conseguiram se apossar das terras ludovisences para o reino. Logo, Upaon Açu (Ilha Grande), como era conhecida a ilha de São Luís pelos índios Tupinambás, foi colonizada em nome da coroa de Portugal. A ilha de São Luís, caracterizada por um porto fluvial e marítimo, desempenhou durante o período áureo da produção de algodão e arroz, o papel de centro agrário, comercial e exportador de grande importância para a economia do Brasil-colônia e Império. Algumas concepções urbanas e arquitetônicas que identificaram a cidade nessa época: como as ruas estreitas e aladeiradas que desembocam em becos ou praças, calçamentos em pé-demoleque, sobrados nos quais se destacam aqueles com mirantes decorados, interna e externamente, com azulejos policromados de origem européia, ou provenientes da colônia asiáticas do reino de Portugal, como Macal. Estas peculiaridades decorativas tornaram a cidade conhecida como Cidade dos Azulejos. Graças aos portugueses e ao rico acervo arquitetônico que ergueram, o maior e mais homogêneo da América Latina, que São Luís teve seu valor reconhecido mundialmente ao receber da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, no fim de 1997.

SOBRENATURAL: Insidioso cultista de Hynaryetotep, uma entidade extraplanar, Daniel de La Touche tinha como real objetivo, como ele conseguiu atingir, de estabelecer um portal espaçodimensional para que a Inominável Criatura fosse incorporada à essência da ilha. Jerônimo de Albuquerque era um Sagrado Cavaleiro da Ordem do Templo de Salomão, que logrou êxito em expulsar Daniel de La Touche da cidade. No principal e decisivo confronto entre portugueses e franceses, travado em 19 de novembro de 1614, diante do Forte de Santa Maria de Guaxenduba, já se tornava evidente a derrota dos lusitanos, por sua inferioridade numérica em homens, armas e munições. Apesar de lutarem, iam-se arrefecendo os ânimos dos soldados de Jerônimo de Albuquerque. Mas eis que surge entre eles uma formosa mulher em aura resplandecente. Ao contato de suas mãos milagrosas, transforma-se a areia em pólvora e os seixos em projéteis. Revigorados moralmente e providos das munições que lhes estavam faltando, os portugueses impuseram severa derrota aos invasores, que mais nada puderam fazer a não ser optar pela rendição. Em memória deste feito, foi a Virgem aclamada padroeira da cidade de São Luís do Maranhão, sobre a invocação de Nossa Senhora da Vitória. Entretanto, Jerônimo de Albuquerque era ignorante aos reais objetivos de Daniel de La Touche, visto que ele achou que o tinha detido de cometer algo que acabou não se realizando. Porém

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a entidade foi invocada, mas se encontrava em estado latente, adormecida na forma da ilha. O que era um aviso dos índios (Upaon Açu), foi interpretado por Jerônimo de Albuquerque como sendo apenas uma invencionice dos selvagens. Esse estágio de latência fez com que as linhas de teiches da ilha literalmente enlouquecessem. Há momentos que existe um grande fluxo de magia em uma certa região, para depois desaparecer quase que instantaneamente. Por muito tempo, apenas a Ordem do Templo de Salomão se fazia presente na Ilha de São Luís, com o objetivo puro e simples de extração de matéria prima para ser enviada à coroa portuguesa. Com o crescimento da economia no que se referiria à produção agrícola (algodão e arroz). Outras ordens se interessaram em ter a suas fontes de rendas ampliadas usando São Luís para isso. Logo mais tarde, com o passar do tempo, a Casa de Chronos (em 1745) e a Rosa Cruzes (no fim do século XIX) vieram para a ilha, formando assim, juntamente com os Templários o Arcanum Arcanorum da cidade. Com o passar dos anos, o A.: A.: notou a presença marcante de espíritos na capital e no interior, uma gama de criaturas sobrenaturais. Os que não foram destruídos pelos paranóicos Templários (que exerciam muita influência no A.: A.:), foram previamente “convertidos” a seguir as regras da Grande Fraternidade Branca. Mas isso não impediu que alguns vampiros e demônios se fizessem presentes na formação da cidade. Existem hoje 2 vampiros e alguns demônios na cidade, mas não estão afiliados ao A.: A.:. Seus métodos dissimulativos e capacidades camaleônicas fazem com que não sejam encontrados nada além de seus vestígios de rituais por onde passam. Há, no entanto, presença marcante de entidades do plano de Spiritum na ilha. É teorizado pelos Rosa Cruzes que, isso é devido às linhas randômicas de magia, as quais favorecem um contato mais tênue entre essas realidades, já que a película entre o mundo dos mortos e o dos vivos se torna mais fraca na cidade, principalmente em época de festas juninas e no carnaval.

O ARKANUN ARCANORUM: O A:. A:. de São Luís reúne os magos mais importantes das três casas de magia de maior influência na cidade: a Ordem de Salomão, a Casa de Chronos e a Ordem Rosa Cruz. A Grande Fraternidade Branca é composta por 80 membros distribuídos nessas cabalas. O Arcanorum instalou-se na cidade pouco após a sua fundação, sendo os Templários os primeiros a chegarem, na tentativa de defender esse local de Daniel de La Touche, mas a ordem mostrou inapetência na defesa do Selo a alguns meses atrás, quando novos cultistas tentaram reativar um ritual para surgir nesse plano o Deus-demônio Hynaryetotep. O A:. A:., outrora formado por velhos rabugentos e caducos, preocupados em apenas angariar bens materiais por meio da maçonaria e outras sociedades agora despertara para a sua real importância: a proteção de São Luís — uma entidade extraplanar latente. O A:.A:. agora busca reciclar os seus conhecimentos para combater as forças que ameaçam a essa realidade usando a cidade e suas linhas de teiches randômicas para quebrar a ordem da Roda dos Mundos.


OS DIÁCONOS: Normalmente as reuniões do A:. A:. ocorrem no sábado a cada fim de mês atualmente. Tem-se o hábito de se escolher o Teatro Arthur Azevedo, a Igreja da Sé (lar da belíssima Tronos Vitória), ou a sede da OAB como base para as suas reuniões. Costumam-se a usar roupas finas com símbolos das Ordens para os magos convidados. Os Diáconos usam mantos pesados com capuzes. Também recebem denominações tal qual o grau de importância das peças de um tabuleiro de xadrez, onde negro é para os homens e branco para as mulheres. São os Diáconos: Diácono Superior (Rei Branco), Diácono do Leste (Rainha Negra), Diáconos do Sul (Bispo Negro e Bispo Branco), Diácono do Oeste (Cavalo Negro), Diáconos do Norte (Torre Negra e Torre Branca), Diácono Inferior (Peão Negro). Isso pode confundir no começo mas logo os membros conseguem identificar os representantes e o selo que cada um representa facilmente.

Os Diáconos são: Diácono Superior(Rei Branco): Marília Lobo Dantas (Ordem da Rosa Cruz); Diácono do Leste(Rainha Negra): Alberto Luís Marques dos Santos (Ordem de Salomão); Diácono do Sul(Bispo Negro e Bispo Branco): Luiz Bresciani de Fontan (Casa de Choros) e Adriana Fagundes Oliveira (Ordem da Rosa Cruz); Diácono do Oeste(Cavalo Negro): Babalorichá Sebastião Olhos de Santo (Candoblecista); Diácono do Norte(Torre Negra e Torre Branca): Hee Moon Jô (Casa de Chronos) e Inajá Oliveira de Borba (Ordem de Salomão); Diácono Inferior (Peão Negro): Trengelawgrassistaw (Bicho-Terra); Conselheira (Vitória - Anjo Tronos)

ACÓLITOS: Uma nova maneira de organização do A.: A.: vê-se em São Luís. Os antigos Templários não se sentem confortáveis a ela, já que se prendem em uma teia de teimosia paranóica, onde é, segundo eles, mais fácil de delegar a um comandado uma tarefa e, se houver falha, fica mais fácil também de culpá-lo. No entanto, com a administração do Selo da cidade pelos Rosacruzes, estipulou-se a função de Acólitos dos Diáconos. Acólitos são membros em treinamento do A.: A.: para missões de investigação, espionagem e confronto. Cada Diácono tem sob seu comando cerca de 2 a 6 Círculos de Acólitos, que podem ou não ser da mesma cabala. Essa interatividade, segundo a atual líder do A.: A.: local, serve para cada novo membro conhecer e identificar defeitos e qualidades dos outros membros do círculo, podendo assim garantir a hegemonia do Selo. Obviamente, o Templo de Salomão não suportará isso por muito tempo... Hoje em dia, apenas existem dois grupos de acólitos formados em São luís, pois essa é uma iniciativa muito recente e ainda em fase de experimentação. Claro que ß PAREI AQUI!!! São os Acólitos: Acólitos do Superior: Fernando M. Fiquene – representante da OTO. Não possui poderes místicos. É empresário, mas suspeita-se de seu envolvimento no narcotráfico. Maria Magdalena Sousa - da casa de Chronos. É artista multimídia e Lésbica viciada em crack. É especialista no caminho da Luz e dos Humanos.

“Seu” Tico –Soldado militar do tempo da ditadura, hoje não passa de um bêbado maltrapilho. Sensitivo quando ébrio e capaz de ver auras quando sóbrio. Thiago João Cruz – pode ser a nova Fechadura. Tem 15 anos e possui um altíssimo desenvolvimento no caminho Spiritum, mesmo sem treinamento. A Ordem da Rosa-cruz o tomou como pupilo. Acólitos do Leste: Pe. Aluízio Lima – Padre Exorcista – Responsável pela Igreja do Pq. Shalon. Perdeu a irmã em um ritual satânico orquestrado por m famoso político local.; Hiei Nanakase – Mestre do Fogo e único sobrevivente de uma Cabala Oriental massacrada. Existem dois demônios que brigam por sua alma digladiando-se nas ruas escuras de São Luís ; Illa Dantés – jornalista, pesquisadora da Rosa Cruz e caçadora de vampiros. Linda e sedutora, é capaz de conseguir qualquer coisa com uma cruzada de pernas; Melvin Mun Há – Templário atormentado pelos fantasmas de seus pais e com tendências sociopatas. É especialista no caminho da água; Dr. Paulo Borges – Agente Especial da Polícia Federal, especialista em casos de assassinatos envolvendo tramas sobrenaturais. Não possui nenhum poder místico. Os outros postos de acólitos estão sendo assumidos recentemente, o que não é possível catalogar ainda. Mas existem indícios de um circulo de acólitos formados para representar o cavalo negro possui poder o suficiente para mudar a liderança o Arcanum Arcanorum atual.

ANJOS E DEMÔNIOS: A atividade demoníaca é furtiva, enquanto a angelical é praticamente desapercebida. Devem existir 3 ou 4 anjos Recíperes protegendo mortais além da Tronos Vitória, mas há uma gama de rituais satânicos que se espalharam pela cidade nos últimos 15 anos. Muito que é divulgado acaba tomando ares de fraude, graças às intervenções dos membros do Arcanum Arcanorum. Porém existem muito mais coisas escondidas pelo véu da noite: Espectros e Hordas são os tipos de demônios mais comuns. Mas pode haver até mesmo uma sucubbi nas redondezas...

VAMPIROS: São apenas dois vampiros, de duas raças distintas existindo em todo o Maranhão. E eles se encontram de residência firmada em São Luís. São uma Lamiai e um Strigoi em todo o Estado atuando nas mais diferentes áreas. A Lamiai Kevônnia age no submundo usando sua influência na aquisição e administração de pornografia infantil, drogas, prostituição e assassinatos, enquanto o Strigoi Evannel age no meio místico, preferindo o tráfico de mana, troca de influências e aquisição de objetos mágicos.

OUTROS SERES MÍSTICOS: Há a possibilidade de se deparar com outras criaturas sobrenaturais. anjos e demônios poderiam ser os mais comuns, mas não são. As linhas de teiches randômicas impossibilitam o fluxo normal de magia, e conseqüentemente, a conjuração de criaturas desses planos nessa realidade. No entanto os seres das lendas brasileiras, bem como criaturas da mitologia junina e carnavalesca, podem ser encontradas nos becos e arredores da cidade, principalmente na época dessas festas. Trengelawgrassistaw é evasivo quanto a qualquer comentário que envolva esses seres. Segundo os estudiosos do A.: A.:, essas criaturas são nativas de uma região desconhecida de Arcádia, ou são manifestações da formapensamento dos habitantes de São Luís, influenciados pelas linhas desconexas de teiches.

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Segue abaixo a descrição das criaturas místicas mais conhecidas de São Luís que só aparecem com maior freqüência devido às barreiras entre as dimensões ficarem mais fracas nessa época do ano:

O Bicho-Terra O bicho-terra tem aparência humanóide, possui um crânio em formato de triângulo, olhos grandes e angulares, variando a coloração destes do preto ao vermelho. Possuem também uma espécie de pelagem seca, parecida com palha, nas extremidades nos antebraços, pernas e tórax. Vivem em comunidades de 5 a 20 indivíduos e comunicam-se por meio de gritos e por batidas de percussão. São alegres e festeiros. Aparecem com freqüência nas ruas escuras e becos mal iluminados da cidade para comemorarem com os ludovisences e turistas as festas carnavalescas. Os bichos-terra possuem poderes camaleônicos e são também capazes de influenciar uma pequena multidão com suas batidas ritmadas a dançarem sem se cansar.

O Boi: O Boi é uma criatura espiritual que é a representação da forma-pensamento de uma lenda local. Conta-se que quando a negra Catirina estava gestante, esta pediu a seu marido, o Pai Fransisco, que arrancasse a língua do Boi de seu patrão e servisse para ela. Mesmo temendo o seu amo, Pai Francisco assim o fez, pois amava a sua consorte. No entanto, o dono do boi descobriu o ocorrido e, mandou surrá-lo. Entretanto o Cazumbá, um espírito indígena, interveio para ressuscitar o boi, já que o ato de pai Francisco foi honroso, e o amo também ansiava de ter seu animal vivo. Foi a partir dessa lenda que surgiu a brincadeira do Bumbameu-boi, onde se comemora a ressuceição do animal. os Vaqueiros, os Cablocos de Fita, os Índios, o Cazumbá e os protagonistas da lenda (Catirina e Pai Francisco), são conhecidos como o Batalhão do Boi: entidades também geradas por essência de forma pensamento que figuram na lenda. Essa lenda é tão forte na cidade que, auxiliadas pelas linhas de teiches randômicas, fez surgir um semiplano onde existem tanto o Boi e seu Batalhão, criaturas típicas dos festejos juninos da capital, bem como os Bicho Terra, sendo Trengelawgrassistaw o representante dessas criaturas no Arcanum Arcanorum.

A FECHADURA Por sorte dos habitantes da ilha, o ritual de conjuração de Hynaryetotep não foi concluído, mas não é apenas isso que impede a vinda do Insidioso Caos a essa realidade. De vinte em vinte anos nasce alguém na ilha com um poder único, que também é uma maldição. Essa pessoa é um nexus entre as realidades. Seu corpo e alma funcionam com o intuito de impedir que Hynaryetotep ingresse nesse plano. É um fardo pesadíssimo carregar esse estigma, pois nem sempre a sanidade do portador desse poder, chamado de Fechadura, é mantida. Quando o Arcanum Arcanorum tinha sua formação antiga, eles não tinham conhecimento da existência desse tipo de pessoa. Foi, ironicamente, com o reaparecimento do culto a Hynaryetotep que obtiveram valiosas informações a esse respeito. Nos dias de hoje, a Casa de Chronos é responsável por rastrear possíveis Fechaduras. A atual Fechadura se encontra enclausurada em uma das casas da Ordem, suspensa entre correntes de realidades e, auxiliada por poderosos rituais, tentando resistir ao poder da entidade extraplanar.

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OS CULTISTAS Perdidos durante anos, os manuscritos de Daniel de La Touche, bem como as anotações sobre os rituais de conjuração da Besta Infinita foram encontradas em uma escavação oferecida pelo Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão em um sítio arqueológico em Codó, cidade do interior do estado do Maranhão, a quinze anos atrás. Os objetos foram mantidos em uma exposição no departamento de História da Universidade Federal do Maranhão durante alguns anos. Um dia, quando o médico legista Hélio Lopes dormia durante seu plantão no Instituto Medico legal, teve um sonho. Os tentáculos psiônicos de Hynaryetotep conseguiram romper por um breve período de tempo a barreira de latência e enviou ao médico legista um sonho doentio e perturbador, que custou a consciência deste. Nele, o Insidioso Caos em pessoa aparecia a Hélio Lopes, indicando os seus objetivos, revelando os seus segredos arcanos e concedendo a ele o poder do VAJRA. Não demorou muito para que Hélio arrematasse para si os objetos encontrados pelas escavações do Departamento de História. A reitoria da UFMA abriu uma sindicância, mas não conseguiram incriminar ninguém. Depois de alguns anos utilizados para decifrar o conteúdo dos manuscritos de invocação e de conjuração das crias da Besta Infinita, finalmente Hélio consegue, através de um discreto clube de leitura que se reunia na biblioteca da universidade, fechar o seu secto de cultistas que buscam desesperadamente a invocação do Insidioso Caos nesse plano. Seduzidos pelas promessas de poder, de vida eterna e da realização de todos os seus desejos mais doentios, os membros do secto de cultistas de Hynaryetotep travam hoje uma batalha secreta com o Arcanum Arcanorum. Por muito pouco a Grande Fraternidade Branca já esteve bem perto de destruir o culto. No entanto, seus membros são mais furtivos que o mais experiente demônio que pisa nessas terras. São capazes de, se abordados pelo Arcanorum, negar qualquer envolvimento com o culto à Besta Infinita, mesmo com a certeza de seus inquisidores. Mas apenas a certeza não é o suficiente. Os cultistas são capazes de manipular muitos ramos da sociedade. Possuem contatos desde no DETRAN até nas seguradoras de veículos, passando por jornais e em membros de gangues de rua. Ou seja, se o Arcanorum tentar uma abordagem direta de ataque aos cultistas, podem com certeza inflamar os ânimos da população, já que os adoradores restantes incitariam a população contra as instituições do A.:A.:, como ocorreu quando o Templo de Salomão tentou uma investida a alguns meses atrás, resultando na explosão de uma residência no bairro do São Francisco (uma loja maçônica). Os cultistas são divididos em três círculos de conhecimento. Hélio Lopes é o mestre do culto, que fica no primeiro círculo, onde continua sua pesquisa de tradução dos manuscritos e do grimório. Logo após, no segundo círculo, os irmãos Christiano e Christiane Mesquita, um advogado e uma designner, cuidam do doutrinamento dos membros do circulo mais baixo do secto. Como líder máximo dos cultistas de Hynaryetotep, Hélio pouco é visto, apenas em reuniões do secto e sempre auxiliado pelos irmãos Mesquita. O medico aproveita de sua situação como chefe dos legistas do Instituto médico legal para angariar órgãos frescos e trafica-los, mantendo assim as finanças do secto. Christiano é especialista nas técnicas de persuasão e manipulação mental. Mestre no jogo de palavras, é capaz de fazer com que todos procurem atender às suas necessidades.


Hedonista e cínico ao extremo, usa principalmente seu sarcasmo, mesclado com a sua maestria no uso do caminho Humanos para debilitar as intenções do Arcanum Arcanorum em tentar inviabilizar o secto de cultistas pelos meios legais. Possui vários clientes que se livraram da prisão por suas intervenções como advogado. Hoje, esses marginais fazem a segurança do secto e obedecem ao cultista cegamente. Christiane é doutrinada em inúmeras artes marciais e tem força muito acima da média, além de ser linda e sedutora. Destarte, ela é os olhos do secto quando há necessidade de ações de espionagem. Mestre no caminho dos humanos, ela costuma alterar a sua estrutura óssea, e musculatura quando há a necessidade de combate, bem como consegue influenciar animais para atenderem aos seus comandos. Devem existir aproximadamente 20 membros desse culto, mas essa quantia deve ser com certeza flutuante, pois o Arcanum Arcanorum não faz idéia de quantos são os seus membros. De gangues de arruaceiros, passando por funcionários públicos, bancários e membros do clero local, fica praticamente impossível mapear o real tamanho da teia dos cultistas de Hynaryetotep. Os membros mais recentes do Arcanorum se perguntam como um grupo mal organizado e relativamente recente pode oferecer tanto trabalho à Fraternidade de magos. A resposta está no conhecimento do caminho perdido do VAJRA que os cultistas detém. Uma arma poderosa, capaz de ameaçar toda a Roda dos Mundos.

OS OBSERVADORES DO OCULTO Os Observadores do Oculto são um grupo de universitários que divulgam um jornal clandestino, recheado de noticias conspiracionais. São os seus membros: Oziel Marques, estudante do curso de História; Marcos Zapatta, do curso de Filosofia; Eliana Brandão, do curso de Educação artística; Lúcia Telles, do curso de jornalismo. Os Observadores poderiam passar desapercebidos, se não fossem as suas atuais investidas .eles conseguiram informações preciosas no que se refere a atividade militar em São Luís do Maranhão e em Alcântara. Eles possuem vários documentos interceptados, gravações telefônicas e fotos comprometedoras de ações do escalão responsável do exercito em atividades que, no mínimo, são condenáveis. O grupo publica seu periódico semanalmente, as quintas feiras, onde relatam, dentre outros assuntos, o uso das forças armadas e do DOI-Codi, na época do regime militar, de prisioneiros “reacionários” no uso de pesquisas de desenvolvimento e remanejamento genético e biônico; também descrevem detalhadamente atividades paranormais e o uso de tecnologia alienígena nas áreas de espionagem e contra espionagem e conspiram sobre o fato de essas tecnologias não serem usadas em desenvolvimento das forças bélicas nacionais. Obviamente, os poucos que levam o manifesto dos Observadores do Oculto a sério, são taxados de loucos, no entanto, Zapatta está desaparecido a mais de um mês, quando foi fazer uma investigação sobre sons estranhos que eram ouvidos pelos pescadores próximos à base de Alcântara. Ultimamente, os membros remanescentes dos Observadores tentam expor suas teorias ao publico em geral, mas esbarram em vários entraves burocráticos, além das ameaças sofridas obviamente pelos algozes de Marco Zapatta.

O RELÂMPAGO ESCARLATE, A BASE DE ALCÂNTARA: Pode soar quadrinesco, quase pueril, mas o Relâmpago Escarlate foi o grupo mais atuante de paranormais - pessoas com

poderes paranormais, afiliados à ABIN, que foram perseguidos por uma facção do exército. O Relâmpago surgiu como uma resposta brasileira aos avanços das pesquisas paranormais na época da guerra fria, orquestrada principalmente pelos EUS, Urss, Líbia e China. Seus operativos eram recrutados mediante vários tipos de testes: desde o mais simples teste vocacional aplicado em escolas públicas, até mesmo captura de prontuários médicos que indicavam reação alérgica a algum elemento constate na fluoteração da água nos anos 70 e 80. O CPDP (Centro de Pesquisa e Defesa Paranormal) tinha boa conceituação na época de sua implementação. Entretanto, para mantê-lo operacional no decorrer das décadas de redemocratização do país, foram oferecidos inúmeros cortes nas pesquisas das forças armadas, que se direcionavam as nanotecnologias e cyberaprimoramentos. O fato de o Governo Nacional ter preferido a pesquisa psiônica a priorização dos intentos cybertrônicos (conhecido como projeto Adão I), foi devido a várias falhas na segurança, nos meados dos anos 70, em que grupos de soldados cybertrônicos foram atacados por vírus, ou tinham desenvolvido um alto grau de paranóia nacionalista. Viu-se que os avanços alcançados pelo CPDP eram, apesar de demorados, mais satisfatórios. Uma conspiração então se formou nos corredores burocráticos frios e distantes do cerrado, pois se tramava sobre a queda do CPDP e a retomada das pesquisas biônicas por parte das forças armadas. Então, membros de facções distintas de cada braço das forças armadas escolheram seu alvo nas fileiras do CPDP: Antenor Bogéa. Antenor Bogéa, comandante-em-chefe do Relâmpago Escarlate, era agente especial da Frente de Comando Tático e Estratégico do Centro de Pesquisa e Defesa Paranormal - CPDP (uma subsidiária da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência, que funcionava desde a época do DOI-Codi). Ele respondia sobre suas ações diretamente ao General Edmundo Carvalho de Araújo. Recentemente, devido a um problema em uma missão, vários agentes do CPDP foram mortos ou dados como desaparecidos, e todos estavam sob o comando de Antenor. Agora, ele busca desesperadamente por provas da ocorrência do fato, novos agentes de campo e, além disso, precisa lidar com os outros membros da ABIN que querem o seu cargo. Isso o levou até Alcântara, pois as pesquisas oferecidas pelo INPE em microgravidade só poderiam ter avançado tanto, segundo o que ele teoriza, devido ao uso dos conhecimentos cybertrônicos, mesclados com capacidades psiônicas. Dani “Espoleta” Almeida foi uma das primeiras recrutadas por Antenor Bogéa para o CPDP. Seu poder PSI apareceu pela primeira vez na puberdade, quando estava no enterro de uma prima sua. O Centro de Pesquisa e Defesa Paranormal pegou seu prontuário médico-psicológico da casa de repouso onde estava internada e, prontamente, a designou para treinamento. Durante 07 anos, Dani apurou seu poder PSI, bem como aprendeu a usar o cajado Bo em combates marciais e evoluiu a sua já inata capacidade de corrida. Dani é uma das desaparecidas do Grupo Relâmpago Escarlate, o Comando Tático e Estratégico do Centro de Controle e Defesa Paranormal(uma subsidiária da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência), sob o comando de Antenor Bogéa. Ela o auxilia na busca dos membros da Primeira Onda do Relâmpago Escarlate, traçando pistas e pesquisando documentações e periódicos tanto em São Luís quanto em Alcântara

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São Paulo - SP Por André Zuppani

O Início: A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu em 25 de Janeiro de 1554 por treze jesuítas (entre eles Anchieta e sendo o superior o padre Manuel de Paiva) e pelos índios vizinhos. Foi elevada a vila em 1557 e em 1560 a população aumenta com a chegada dos moradores da vila de Santo André (Borda do Campo) que fora extinta. Nos anos de 1572 e 1590, a vila sofreu ataques de indígenas. A verdade, porém, é que 12 de agosto de 1553 uma falange celestial composta por 2 Captares, 1 Nimbus, 2 Principados e 2 Anjos, encontram no Vale do Anhangabaú um node das Trevas e de Spiritum com poder 4. Esse node influenciava tanto a região que os índios da região o temiam (para os leigos Anhangabaú = ‘Vale dos maus espíritos’). O Nimbus desejando estudar esse node convence o concelho e o padre Manuel de Paiva a fundar a casa de São Paulo em Piratininga. Dessa Forma eles poderiam vigiar o vale. Foram postos nessa tarefa 7 anjos de alguma experiência sendo eles Arekon (Nimbus de 200 anos), Zaniel, Malikiel (Captare de 100 anos), Simarah, Lita, Limuriel (Anjos de 100 anos), Degon (Recípere de 150 anos) e Zuriel (Principado de 120 anos). Essa “proteção” toda chamou a atenção da maioria dos demônios da região ( o que fazia um Principado em uma cidade de um punhado de habitantes), o que viria a causar muitos problemas para todos nos anos seguintes....

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Século XVI A União Ibérica em São Paulo Em 1580 iniciou-se na Europa a União Ibérica. Essa União ocorreu devido ao desaparecimento de Dom Sebastião em uma batalha contra os mouros na África. Sem herdeiros para o trono, uma luta pelo poder estourou em Portugal. Isso só acabou quando o rei espanhol assumiu o trono português e com ele as colônias portuguesas. Neste período não ocorreu grandes problemas com São Paulo. Longe do mar, não havia plantações de cana nem outro tipo de mercadoria que interessasse à nova coroa. Mesmo durante as invasões holandesas, São Paulo não fora invadido. A União Ibérica só afetou a vida dos paulistanos de uma forma: ela permitiu a expansão para além da linha do Tratado de Tordesilhas que futuramente permitiria o avanço dos bandeirantes.

A Irmandade de Tenebras e os Sete Símbolos Temida e odiada por quase todas as outras as ordens místicas do mundo, a Ordem de Tenebras foi, logo após os Iluminados e os Templários, a primeira ordem a chegar no Brasil. Fugindo de Lisboa devido a caça de inquisidores espanhóis, os adeptos da ordem se acomodaram na costa brasileira, nas regiões próximas a São Vicente. Por quase dois anos eles passaram incógnitos até a chegada de Sebastian Di’Lollian. Explorador italiano contratado pela coroa espanhola, a missão dele era buscar ouro e outras ri-


quezas no país. Em suas explorações, Di’Lollian apenas encontrou um estranho medalhão de ouro com um índio na vila de São Paulo e um estranho pergaminho com um mapa tosco da região e algumas inscrições. Frustrado, ele foi a São Vicente, onde pretendia pegar um barco de volta para a Espanha e informar ao rei. Um espião da Irmandade de Tenebras ouviu a história do explorador e ficou interessado no pergaminho. Di’Lollian nunca mais foi visto. Estudando o pergaminho, o grupo descobriu sobre um demônio invocado milênios antes e preso em um node próximo de São Paulo. Para libertá-lo, segundo o pergaminho, era necessário os 7 símbolos dos magos que o haviam aprisionado. Descobriram também que o medalhão do então falecido Di’Lollian era um dos símbolos. Após essa descoberta, a Irmandade montou uma base secreta na vila de São Paulo, longe dos olhos dos jesuítas e dos prováveis anjos ali localizados e começaram a buscar os símbolos e o local da prisão do demônio. Infelizmente, o mapa estava muito deteriorado, e levaria muito tempo para a ordem encontrar o local.

A Chegada de Von Bastian Klaus Von Bastian chegou ao Brasil no ano de 1595. Veio com os primeiros holandeses e após um ano de sua chegada resolveu mudar-se do Nordeste. Por meses seguiu pelas capitanias, e por onde ia deixava histórias de um terrível lobo com sede de sangue que atacava apenas nas quintas e sextas-feiras de lua cheia. Na verdade esse era o período que demorava para precisar se alimentar de novo e o tempo que demorava para chegar a uma cidade. Após um longo tempo, Von Bastian chegou a um vilarejo, junto com uma de suas novas crias. Verificando a cidade, acreditou que ela não avançaria muito e decidiu que ficaria lá para entrar em sono. Dessa forma, não correria perigo.

Século XVII Ascensão e Queda Foi no início do século XVII que Arekon começou a se devotar totalmente ao estudo do node do Vale do Anhangabaú. Obcecado em descobrir seus segredos, o nimbus passou horas afio observando, analisando e estudando o node. Ele abandonou até mesmo sua posição como chefe dos anjos paulistanos passando esse posto à Malikiel. Após um longo período no node, Arekon começo a ser afetado pelas energias negras do local. Ele começou a enlouquecer, vendo inimigos onde não existiam e conversando com o node. Um dia, porem, o node respondeu. Ele narrou sua história para Arekon, de como fora injustamente aprisionado pelos perversos demônios atlantes por tentar ajudar ao próximo. Suas palavras começaram a afetar o Nimbus de tal forma que ele caiu em desgraça perante Deus. Ele passou a adorar o ser preso no node (que nomeou Senhor da Noite) e iniciou uma busca pelos símbolos. Por dois anos, ele vagou escondido dos outros anjos pelo mundo até encontrar em um templo da Ordem de Isis e Osíris um dos símbolos. Imediatamente, Arekon voltou para São Paulo, onde testou o símbolo. Este não derrubou as barreiras que prendiam o Senhor da Noite mas permitiu que um pouco de seu poder saísse e assumisse forma física. Essa criatura sem mente foi chamada de Ipupiara pelos nativos (pois se assemelhava à criatura da lenda) atacou a vila de São Paulo, mas foi expulsa por uma ação conjunta dos anjos, índios convertidos e brancos residentes. Seguindo a trilha por onde o monstro havia vindo, os Anjos encontraram Arekon (agora contaminado pelo poder do Senhor da Noite) e o portal do Vale semi aberto. O agora avatar do senhor da Noite confrontou os guardiões da vila de São Paulo e

destruiu dois deles (Zaniel e Degon) mas acabou sendo derrotado. Ele, porém, conseguiu escapar sem o símbolo que ficou com Malikiel após ele fechar o portal.

As Bandeiras As bandeiras (também conhecidas como entradas) eram expedições que tinham como objetivo explorar os territórios desconhecidos pelo homem branco. As pessoas que participavam destas expedições buscavam riquezas, quase sempre sem sucesso, como ouro e pedras preciosas. Também caçavam índios e escravos fugitivos, além de destruir quilombos. Era de São Paulo que saía grande número de bandeiras. Isso se deve à posição paulista em relação interior e também aos rios Pinheiros e Tietê. Muitos templários e jesuítas participavam dessas bandeiras com um objetivo em comum: estabelecer bases interioranas e acabar com a influência demoníaca na região. Mesmo os anjos mandavam um ou dois dos seus junto à grupos quase que compostos por templários ainda fiéis a igreja e jesuítas. Foi graças às bandeiras que muitas tribos e muita cultura indígena – assim como muitos daemons- foram destruídos.

Ouro! Foi no final do século XVI que as bandeiras tiveram resultado. Antônio Rodrigues de Arzão, nascido em São Paulo comandando uma bandeira que seguia os passos de Fernão Dias encontrou em 1693 ouro em um ribeirão em Minas Gerais. Sua alegria foi pouca pois um grupo de Daemons próximos, temendo a expansão portuguesa e a corrida do ouro que aconteceria assim que essa notícia fosse divulgada, incentivaram uma tribo de índios para atacarem a bandeira. Esse ataque, porem foi em vão pois Arzão conseguiu fugir e voltou a São Paulo. Lá ele comunicou o achado à Bartolomeu Bueno da Silva que por sua vez falou com o novo guardião da cidade, Malikiel. Achando uma maneira rápida de eliminar a influência demoníaca do Sertão, Malikiel mandou junto com Bartolomeu seis anjos disfarçados de humanos. Em 1965, após vários contratempos causados pelos daemons da região, a Bandeira encontrou ouro em Itaverava.

Século XVIII A Chegada dos Iluminados Graças a descoberta do ouro pelos paulistanos, São Paulo começou a receber centenas de pessoas. A corrida pelo ouro não só atraiu os humanos comuns mas também atraiu a atenção das ordens já residentes no Brasil como, os templários e a Irmandade de Tenebras. Mas foi, sem sombra de dúvida, a ordem dos Iluminados (que ainda não usavam esse nome) a que foi em maior número para São Paulo. Sendo ainda uma ordem composta quase que inteiramente de portugueses aqui no Brasil, eles viram a chance de enriquecimento fácil e contando com a ajuda real acreditaram que não teria problemas. Dessa forma, entre 1700 e 1708, o número de portugueses iluminados vindos especialmente da Bahia (junto com vários escravos e ajuntes livres) aumentaram a população paulistana e a extração de ouro para o descontentamento da população local.

A Guerra dos Emboabas Historicamente falando, esse conflito começou devido à rivalidade entre os paulistas contra os baianos e portugueses que vieram para extrair o ouro. Esse conflito começou em 1708 e foi iniciado não somente por motivos convencionais. Em 1707, o conselho da cidade de Prata se reu-

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niu para discutir sobre o node do Vale do Anhangabaú e os anjos em São Paulo. Os nimbus do conselho acreditavam que Malikiel estava despreparado para lidar com a situação paulistana enquanto os catares usavam como defesa a traição de Arekon. Nesse fogo cruzado entre anjos, Arekon se aproveitou para começar uma disputa de poder entre os anjos e os mortais. Utilizando de seus novos poderes concedidos pelo Senhor da Noite e de seus conhecimentos sobre os Iluminados portugueses, ele começou a fazer com que o ódio dos paulistas contra os baianos e portugueses aumenta-se. Além disso, utilizando-se de pessoas próximas aos anjos, ele fez com que acreditassem que o Nimbus de Salvador iria assumir o posto de Malikiel. A desconfiança dos anjos, a raiva paulista e a caçada por ouro dos iluminados fez com que em 1708 estourasse a Guerra dos Emboabas, que durou um ano. Nesse período, a Irmandade aproveitouse para obter o 3º símbolo encontrado com um Iluminado. Arekon também se aproveitou para acabar com quase todos os anjos de São Paulo, com apenas Litah e Malikiel sobrevivendo. Em 1709, o conselho interveio perante o rei de Portugal que separou as capitanias de Minas Gerais e São Paulo. A Vila de São Paulo, que era capital desde 1681, foi elevada ao status de Cidade. O conselho também decidiu manter Malikiel como chefe dos anjos paulistanos e recebeu mais anjos para proteger o node do Anhangabaú.

A Chegada de Derek Diacon A paz gerada pela decisão do Conselho fez com que o poder de Malikiel fosse incontestável em São Paulo e assim os anjos paulistanos se voltaram para um problema maior: as ordens secretas em São Paulo. Durante a guerra dos emboabas, eles haviam conseguido se fixar na cidade e isso era inaceitável. Organizando os padres locais de forma discreta (já que nesse tempo a Coroa suspeitava das ações da igreja), os anjos começaram a caçar as ordens paulistanas. A única ordem que eles conseguiram encontrar foi a Irmandade de Tenebras que haviam encontrado o local da prisão do Senhor da Noite e tentavam libertá-lo. O grupo entrou em confronto com os anjos mas quase todos foram mortos, com exceção de um que conseguiu escapar com os símbolos para o interior. Depois disso, por anos houve um tempo de paz entre as ordens e os anjos até o ano de 1750 quando Derek Diacon, um dos membros da Irmandade em Portugal recebeu a missão de recuperar os símbolos e formar uma nova célula da ordem no Brasil. Derek chegou no mesmo ano no Brasil, mas não veio sozinho. Caçando-o veio Jeremiah Gonçalez, membro da Ordem das Sombras. Jeremiah é um dos maiores inimigos de Derek e quando soube de sua ida à América do Sul, tratou de arranjar um motivo para ir também. Sem muito esforço, ele conseguiu permissão do alto conselho para formar uma célula da Ordem das Sombras em São Paulo sob seu comando. A chegada de Derek e Jeremiah causaram um grande desequilíbrio nos poderes paulistanos. Ambos foram atrás dos símbolos perdidos e ambas as ordens os encontraram ao mesmo tempo. Derek e Jeremiah se confortaram atraindo a atenção dos anjos e Arekon. Antes, porém, que os anjos chegassem, Derek conseguiu fugir com um dos símbolos enquanto Jeremiah ficou com o terceiro. Arekon seguiu Derek, obstinado a tirar-lhe o segundo símbolo, mas Derek percebeu a presença do Anjo Caído antes de que ele tentasse. Ao invés de destruí-lo, porém, Derek conseguiu convencê-lo a ajudar a Irmandade. Após esse episódio, ambas as ordens começaram a lutar uma guerra silenciosa, um tentando sabotar os planos dos outro, vivendo todos em uma cidade de menos de 20 mil habitantes.

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O Node da Luz Foi no final desse século que exploradores angelicais encontraram próximo a onde seria o parque do Ibirapuera um novo node. Esse node, diferente do Vale do Anhagabaú, liberava as energias da Luz. OS anjos ficaram surpresos com a proximidade de dois nodes tão diferentes e mais ainda com o poder do node. Percebendo o perigo de deixar esse node desprotegido, o Conselho enviou mais 5 anjos para a cidade ficando assim com 12 anjos protegendo São Paulo. Se antes isso era motivo de curiosidade, agora havia passado a ser motivo de preocupação para as ordens e criaturas demoníacas. O número de anjos em São Paulo havia passado 4 vezes o número comum de anjos protegendo uma cidade. No fim, o plano do conselho de proteger nodes tão poderosos fez com que a situação de São Paulo piorasse.

Século XIX Isís, Osíris e o Terceiro Node A Ordem de Isís e Osíris chegou ao Brasil logo após a abertura dos portos em 1810 às nações amigas. Em grande maioria eram descendentes de ingleses com egípcios. Eles vieram primeiramente em busca do símbolo roubado por Arekon e também para desvendar o mistério da “cidade tão protegida quanto Roma” como ficou conhecida entre as ordens. A ordem não veio com mais de 5 magos e se estabeleceram próximos a São Paulo. Junto com eles veio Belaga, uma serva da deusa Bastet e uma anjo dourada. A missão era simples: encontrar o símbolo e descobrir porque os anjos cristãos tinham tanto interesse em São Paulo. A primeira parte da missão não foi difícil. Apresentandose como embaixadora da Cidade Dourada de Rá a Malikiel e requisitou o símbolo como propriedade de sua religião. Já nesse período, muitos anjos não mostravam rivalidade à outras culturas e Malikiel era um desses. Ele aceitou os pedidos de Belaga e entregou o símbolo, com a condição que apenas ela ficasse com ele. Após isso, a ordem começou a investigar o mistério da cidade. Não demorou muito até que eles tropeçassem no node da Luz. Os magos ficaram impressionados, mas ficaram ainda mais impressionados quando o símbolo começou a brilhar dentro do node. Após uma forte explosão de luz, uma linha de Fey totalmente diferente daquelas conhecidas surgiu perante Belaga. Os magos e a anjo seguiram essa linha até um novo node, tão poderoso quanto os anteriores. Esse node tinha os poderes da água e dos humanos e era tão poderoso quanto os nodes anteriores. Além disso possuía o poder de cura inacreditável aos padrões humanos. Eles se fixaram ali e fundaram uma pequena clinica para as pessoas da cidade.

A Independência do Brasil Foi no ano de 1822 que as margens do Ipiranga, Dom Pedro IV de Portugal declarou a Independência do Brasil e se tornou o Imperador Pedro I do Brasil. Os motivos foram mais políticos do que realmente sobrenaturais. Dom Pedro sabia que sua volta para Portugal causaria o retorno do Brasil ao estado de Colônia e temendo que o povo declarasse a Independência por eles próprios, ele assumiu o controle do país. Isso foi benéfico para diversas ordens secretas. Os Iluminados americanos (agora já agindo como uma grande ordem) e muitos ingleses viram nisso uma chance de grande lucro. Além disso as ordens teriam maior facilidade de entrar no país sem ter que passar por Portugal.


A oportunidade do Café: Foi por volta de 1850 que se iniciou a expansão da cultura do café para o Oeste Paulista. Se tornando um dos maiores produtores de café do mundo o Estado deu um grande avanço econômico. A capital começou a se tornar maior, mais rica, com os barões do café. Com os lucros obtidos, esses barões começaram a investir em indústrias na Capital. Os Iluminados, vendo isso como uma chance de aumentar suas riquezas, iniciaram eles próprios seus investimentos na agricultura cafeeira. Foi nesse período que a Ordem do Graal chegou a São Paulo: vindos para auxiliar na construção da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, os cavaleiros montaram uma base na cidade de São Paulo e começaram a investir, junto com outros ingleses, na cidade de São Paulo. Com isso, a cidade passou a ter mordomias dignas da Capital do país como lampiões a gás e bondes puxados a burro. Além disso, foi possível criar através de poderosos rituais um portal até a Inglaterra pelas ferrovias.

A vinda da ordem de Hassam Assim como a Ordem de Isis e Osíris, a ordem de Hassam ficou preocupada com o número de Anjos em São Paulo. Temendo uma nova investida da Cidade de Prata, os Assassinos enviaram bem no final do século um grupo para descobrir o segredo que a cidade escondia. Mantendo suas identidades e sua religião sob total sigilo, o grupo passou meses investigando mas não descobriram nada. Foi nesse período também que muitos imigrantes chegaram e eles se utilizaram dessa vantagem para criar uma mesquita na cidade e montar uma base temporária em São Paulo.

Século XX O Fim do Arkanun Arcanorum O ano de 1929 foi sem sombra de dúvida um dos mais negros da história. Com a quebra de bolsa de Nova York, uma onda de crises econômicas se espalhou pelo mundo. Quase toda a Europa e a América Latina foram atingidos e o Brasil não foi exceção. O estado de São Paulo em particular foi o mais atingido pois era ele que ainda exportava grandes quantidades de café e era o mais industrializado do Brasil. Dezenas de falências se seguiram pelos meses seguintes. Uma grande quantidade pessoas perderam tudo o que tinham e muitos se suicidaram. Foi nesse clima caótico que a Irmandade de Tenebras viu sua chance de ouro. Utilizando-se de poderosos rituais ligados à dor e sofrimento dos paulistanos, eles criaram um meio de localizar os membros das ordens paulistanas, anjos e demônios para drenar suas energias místicas e assim driblar a necessidade dos símbolos e abrir o portal do Vale do Anhangabaú. Eles também se utilizaram do grande número de crimes nesse período para assim passar despercebido. Em pouco mais do que 2 semanas, quase todos os membros das ordens paulistanas foram exterminados. Apenas alguns poucos das ordens de Isis e Osíris e do Graal sobreviveram à caçada. Em uma rápida ação, os anjos da Cidade de Prata, liderados por Malikiel localizaram e derrotaram vários membros da Irmandade de Tenebras e acabaram com o ritual. As energias negras, porém, se espalharam de forma selvagem tornando mais difícil se abrir um portal para os planos superiores. Com isso, se tornou impossível entrar ou sair de São Paulo via portais de Paradísia. Na cidade, durante esse período, existia aproximadamente 126 anjos em São Paulo.

A Revolução Constitucionalista Logo após a crise de 29, o Brasil passou por um golpe de Estado onde Getúlio Vargas subiu no poder. Isso desagradou a

oligarquia paulista que desde a fundação da República se encontrava alternando com a aristocracia mineira no poder. Em 9 de julho de 1932 rompe a Revolução Constitucionalista, liderado pelo General Isidoro Dias Lopes. Essa revolta foi causada por meios políticos mas a Ordem das Sombras viu nesse período, que durou 70 dias, uma maneira de levar o combate entre a Irmandade de Tenebras e eles para a rua. Acusando alguns membros da Irmandade como contra-revolucionários e mesmo se enfrentando com armas comuns em plena rua, as duas ordens se enfrentaram sem descanso. Isso, porém, não os enfraqueceu tanto como se esperava. Ambas as ordens haviam recebido um alto contingente não só de guerreiros como mestres arcanos desde os acontecimentos de 29. Isso assustava os anjos, que mesmo ainda em maior número, foram forçados a apenas assistir e tentar parar a revolta com o menor número de mortes. Ao final, o número de mortes entre as duas ordens foi grande, mas não abalou o poder delas em São Paulo.

A Chegada dos Dragões das Sombras Alguns anos após o fim da Ditadura, chegou em São Paulo um braço dos Templários vindo da China conhecidos como Dragões das Sombras. Essa ordem, portadora de um grande poder místico, veio em busca de um lendário artefato. Desconhece-se a natureza desse artefato mas se sabe que um dos sete lideres Chen Long, veio junto com o grupo. Ambos os líderes da Irmandade de Tenebras e a Ordem das Sombras entraram em uma fúria cega. Pior que o ódio que os dois sentiam um pelo outro era o ódio que ambos sentiam por Chen Long. Felizmente, porém, esse ódio não era o suficiente para uni-los e devido a isso, todos os ataques contra a ordem chinesa acabaram em um grande fracasso. Meses após seu estabelecimento em São Paulo, os Dragões da Sombra começaram a caçar criaturas místicas, principalmente os anjos. Os anjos sofreram muitas baixas e foram forçados mesmo a abandonar sua base na Praça da Sé. Quase um ano depois de sua chegada a ordem dos Dragões das Sombras havia se estabelecido como uma das três ordens mais forte em São Paulo.

Surge uma Esperança: Neste clima de desespero, Malikiel partiu para uma medida desesperada. Seguindo os moldes do Arkanun Arkanorum, ele convocou todos os anjos de todas as religiões para um conselho de guerra. Após quase duas semanas discutindo com os outros anjos, Malikiel formou A Sociedade da Luz de São Paulo, uma tentativa de deter o avanço do inferno sobre São Paulo. Foram criadas cinco cadeiras neste conselho: além de Malikiel como presidente, foram convocados Belaga, serva de Bastet; o herói Ulisses dos Santos, um olimpiano brasileiro; a Valquíria Frin; e Zoroan, um caçador de Tupã. As outras religiões ou se recusaram ou preferiram esperar para ver algum resultado. Mesmo com apenas cinco, as forças celestiais receberam grandes reforços. Além dos anjos, os remanescentes das ordens de Ísis e Osíris assim como os últimos cavaleiros do Graal também atenderam o chamado. Mantendo isso em mente, Malikiel utilizou-se descobrir como atacar a Tríade Negra (como passaram a ser chamadas as três ordens de São Paulo) sem, no entanto ser atingido de volta. Litah foi quem sugeriu a criação de uma empresa, utilizando muito da tecnologia que a Cidade de Prata fora obtida por diversos de seus cientistas e formar uma grande fortuna para assim, atacar aonde doía mais nos seres humanos: no bolso. Dessa forma, A Sociedade da Luz adquiriu grandes lucros e ingressou em uma batalha mais furtiva e com maiores chances de vitória. Desde que esse plano foi colocado em ação, a ordem conseguiu causar mais danos contra a Tríade Negra do que nos anos de combate aberto.

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São Paulo Hoje: Quatrocentos e cinqüenta anos após sua fundação, São Paulo se tornou a maior cidade do país e terceira maior do mundo. Com aproximadamente 17 milhões em toda a sua área urbana, esta cidade apresenta tudo que se pode encontrar no resto do planeta. Restaurantes de todo tipo, lojas de grife, tudo o que se deseja. Seu maior orgulho, porém, é também seu maior problema. Devido ao seu rápido crescimento, a periferia ficou subdesenvolvida gerando áreas de violência. O grande estresse criado na locomotiva do Brasil faz também que as pessoas beirem a loucura manhã após noite. A corrupção e o tráfico são uma das maiores fontes de renda da cidade. Segundo as estatísticas, dezenas de pessoas morrem vítimas de assassinato por hora. E isso acontece sem intervenção mística. São Paulo se tornou um paraíso para os demônios e o inferno para os anjos. Com os portais para a Cidade de Prata fechados e o fim da base dos anjos na Praça da Sé, os reforços tem demorado cada vez mais. Por outro lado, dois novos portais se abriram nos últimos 5 anos para o Inferno. Com uma criminalidade tão alta, os vampiros caçam livremente. O pior de tudo é que as energias negativas de São Paulo começaram a se canalizar para o Vale do Anhangabaú, onde o verdadeiro mal dorme...

Áreas de Interesse Catedral da Sé: A Catedral da Sé foi construída entre os períodos de 1913 e 1953. É a maior igreja de são Paulo, construída em estilo gótico modificado e em sua construção foram usadas 800 toneladas de mármores. A igreja possui capacidade para 8 mil pessoas, uma grande cripta onde se encontra o mausoléu em bronze do cacique Tibiriça, chefe dos índios guaianazes, e o maior órgão da América Latina. Toda essa grandiosidade se deve à um anjo

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Nimbus, designado para São Paulo como conselheiro de Malikiel. Ele, junto com sua comitiva de anjos, acreditavam que mereciam um lugar digno de anjos morarem. A idéia, porém, fracassou já que em 1929, esse anjo, e sua comitiva, foram destruídos pelos membros da Irmandade de Tenebras. Suspeita-se que o órgão tenha algum poder especial.

O Obelisco Feito para comemorar a revolução de 32, o obelisco se assemelha com os antigos obeliscos do Egito. Ele foi construído acidentalmente em cima do node de Luz de São Paulo. Tal acidente se mostrou benéfico para os membros da Ordem de Isis e Osiris que estabeleceram uma base dentro do Obelisco, após terem perdido o controle do node da água.

MASP Em frente ao Trianon se encontra o Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand. Foi fundado em 1947 por Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi em quatro andares do edifício dos Diários Associados. Em 7 de novembro de 1968, a nova sede do MASP, idealizada por Lina Bo Bardi, foi inaugurada pela Rainha Elizabeth II da Inglaterra. O MASP possui um grande acervo de artes como obras de pintores renascentistas, arte européia e outras. Devido a qualidade de artes é possível encontrar todo tipo de pessoas ou seres no MASP, principalmente alguns vampiros.

Trianon Um dos últimos lugares da cidade São Paulo com Mata Atlântica original, O Trianon se encontra encravado na selva de concreto que é a Avenida Paulista. A princípio, uma pessoa poderia pensar que o parque existe por causa de alguma ordem, mas a verdade é outra. Ninguém sabe ao certo como, mas é impossível para uma criatura mística agir contra o parque. Esse efeito


também ocorre nos humanos mas em uma escala muito menor. Criaturas místicas no parque tentaram ir embora calmamente e até mesmo ficarão no parque se acompanhados por um humano, mas fugirão a toda velocidade se sozinhos.

Instituto do Coração O Instituto do Coração foi construído sobre um dos nodes de São Paulo. Esse node, que possui poderes de cura, originalmente foi descoberto pela Ordem de Isis e Osiris que estabeleceram sua base ali. Alguns anos mais tarde, a base foi atacada por um grupo da Irmandade de Tenebras, mas, misteriosamente, os magos da Irmandade não conseguiram detectar os poderes do node. A ordem de Isis e Osiris preferiu evitar o local, para impedir que o node fosse localizado. Através de jogadas políticas, a ordem providenciou que um hospital fosse construído no local. Esse hospital viria a ser o Instituto do Coração.

Personalidades Derek Diacon Histórico: Derek Diacon nasceu em 1664, na Irlanda. Filho único de ricos mercadores, Derek foi muito mimado na infância. Ao 12, quando seus pais morreram devido à uma doença, Derek foi morar em Oxford, com um tio bastante idoso. Foi nesse período que ele conheceu Jeremiah Gonçalez, de quem ele se tornou um grande amigo. Ambos estudaram juntos, como irmãos. Em 1680, ambos conheceram uma jovem irlandesa chamada Jeniffer O’Brain. Ela se uniu aos amigos e por meses a vida de Derek parecia finalmente estar entrando nos eixos. Tudo mudou de rumo quando Jeniffer os convidou para uma festa próxima dali, na mata. Curiosos, Derek e Jeremiah foram. Lá foram apresentados à ordem dos Druidas, Wiccas e Bardos. A jovem explicou o máximo que podia a eles e os convidou, sob a autorização de seu pai, um poderoso druida, a fazerem parte da ordem. Jeremiah, a princípio ficou assustado mas de ter poder chamou a atenção de Derek. No final, os dois aceitaram e por anos treinaram junto ao pai de Jeniffer os caminhos de um druida. Nesse tempo, ambos se apaixonaram pela jovem, o que fez com que eles se separassem. Após quase cinco anos de treino, Jeniffer e Jeremiah se casaram. Isso enfureceu Derek, que achava que ela deveria ser dele. No ano seguinte, Derek começou a mostrar distúrbios que começaram a alterar sua magia. Se tornou mais sórdido, cruel e sombrio. Sua magia também sofreu essas alterações. Onde havia luz, agora só existia escuridão. Sua loucura chegou a tanto que ele cometeu o ato de entregar sua ordem para os templários. Ele os assistiu matar a todos e viu quando um jovem templário de origem asiática perseguiu sua amada e seu inimigo. Ambos lutaram com tudo o que tinha e durante a batalha, Derek tentou capturar Jeniffer. Seus planos foram interrompidos por uma seta disparada pelo templário. Isso levou ambos à fúria e por pouco o templário não morreu. Após a batalha, Derek fugiu, para evitar ser morto pelos seus ex-colegas. Ele vagou por anos pela Europa até encontrar em Portugal uma célula da Irmandade de Tenebras. A crueldade e os poderes de Derek chamaram a atenção dos magos mais velhos da Célula. Ele rapidamente cresceu dentro da sociedade, obtendo a imortalidade e no ano de 1750 foi designado para comandar a célula existente no Brasil já que seu líder havia sido morto por um anjo. No Brasil, Derek fez com que a sociedade se espalhasse por todo o território e garantiu a soberania de poder em são Paulo. Foi ele que forjou uma aliança com Arekon, um nimbus insano que acreditava ser um avatar do Senhor da Noite e foi ele que em 1929 planejou e coordenou a caçada contra todos os magos e seres sobrenaturais em São Paulo. Nem mesmo as notí-

cias de que seus maior inimigos, Jeremiah Gonçalez, agora um alto membro da ordem das Sombras, e Chen Long, o templário que matara sua amada, agora líder de uma seita nova, o abalaram. Atualmente: Derek tem tentado de todas as formas libertar o Senhor da Noite. Para ele o mundo devia ser limpo dos seres humanos e novos seres (controlados por ele) deveriam ressurgir das cinzas dessa civilização. Ele mora em um apartamento na região Oeste, onde ele junto com Jeniffer-5 coordenam a irmandade paulistana. Jeniffer-5 é um constructo semelhante à Jeniffer original só que mais poderosa e totalmente devotada a servir Derek. Ele também possui um dragão de Komodo como familiar.

Jeremiah Gonçalez: histórico: A história de Jeremiah Gonçalez começa no ano de 1663 na Espanha. Filho de um rico comerciante espanhol e uma ex-aristocrata inglesa, Jeremiah tinha tudo para ter uma vida de pompa. Aos 6 anos, porém, o pai morreu de forma misteriosa e todos os bens da família foram tomados pelos sócios de seu pai. A mãe de Jeremiah tentou voltar a Inglaterra, mas, como havia fugido para se casar, foi extremamente mal recebida. A constante humilhação da família, fez com que Jeremiah crescesse isolado de todos, apenas tendo a mãe para conversar. Infelizmente, aos 10 anos, a mãe de Jeremiah foi forçada a se casar com um duque local para aumentar a riqueza da família e não suportando a idéia, se suicidou. Aterrorizado, Jeremiah fugiu e passou a viver nas ruas até que um padre da cidade de Oxford o acolheu. Ele o guiou e lhe deu a chance de ir à escola. Lá, ele conheceu Derek Diacon, um órfão como ele. A tragédia de ambos os aproximaram e eles se tornaram grandes amigos. Em 1680 ambos conheceram Jeniffer O’Brain. Ela se tornou amiga dos dois e depois de algum tempo juntos, Jeniffer os convidou para entrar na ordem ao qual pertencia: a ordem dos Druidas, Bardos e Wiccas. A principio, Jeremiah recusou, mas vendo que seu melhor amigo se interessou e fascinado por Jeniffer, Jeremiah entrou para a ordem. Durante o tempo que treinaram na ordem, Jeremiah e Jeniffer acabaram se apaixonando, o que despertou a ira de Diacon que também a amava. Isso desencadearia a série de eventos que levariam Jeniffer à morte. Após conseguir fugir, Jeremiah procurou os druidas mais poderosos da ordem na expectativa de poder ressuscitar Jeniffer. Estes, porém, recusaram-se pois tal ato iria contra as leis que defendiam. Amargurado e enfurecido, Jeremiah viajou pelo mundo em busca de poder e vingança. Assim como Derek, sua magia também sofreu distorções. Quando Jeremiah soube que Derek havia se unido à Irmandade de Tenebras em Portugal, Jeremiah procurou auxílio no único grupo que conhecia que era capaz de enfrentá-los de igual para igual: a Ordem das Sombras. Jeremiah passou por diversos testes antes de ser aprovado. Após sua aprovação, se dedicou a tentar erradicar a Irmandade de Portugal junto com Derek. Quando descobriu sobre a ida de seu arquinimigo para o Brasil, tratou de convencer a ordem à mandá-los atrás. No Brasil, Jeremiah fez de tudo para sabotar os planos de Diacon. Usou todo o tipo de subterfúgio e violência para detê-los e foi graças às suas estratégias que foi possível usar a Revolução de 1932 contra a Irmandade. Atualmente: Jeremiah continua sua cruzada pessoal contra Derek Diacon. A Chegada de Chen Long à São Paulo apenas o alegrou mais ainda, vendo nessa situação uma maneira de se vingar dos dois. Jeremiah mora na região leste de São Paulo junto com Jeniffer-3.

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Chen Long Histórico: Chen Long nasceu em 1670 em Hong Kong. Oitavo filho de uma família de pescadores, ele sempre foi o mais violento e cruel de todos. Causou “acidentalmente” a morte de um dos irmãos e foi acusado por algumas jovens da vila de têlas violentado. Isso antes de completar 15 anos. Aos 17 anos conheceu o corsário inglês e templário Sir William Johnson que apreciou muito os dotes do garoto. Ele o incluiu em sua tripulação e o treinou na arte da espada. Também o ensinou a religião católica e o que sabia sobre a cidade de Prata. Após meses no mar, Chen Long aportou na Inglaterra onde foi nomeado templário. Depois disso, participou de algumas caçadas sem porém mostrar seu lado doentio. Foi, porém, após um ataque à uma ordem de druidas que ele mostrou sua verdadeira face. Ele matou diversos druidas e wiccas, incluindo um jovem ruiva de nome Jeniffer, o que despertaria c fúria contra ele de dois magos Derek Diacon e Jeremiah Gonçalez. Foi gravemente ferido, mas foi salvo por um colega. Chen Long demorou dias para se recuperar mas durante esse tempo ele só pensou em caçar os dois magos para se vingar. Seus superiores, porém, o impediram. Insanamente furioso, Chen Long atacou-os mas foi derrotado e preso. Ele teria sido executado mas, ao invés disso, foi mandado em uma missão suicida em territórios além da Terra Santa. Junto com o ex-templário partiram mais seis criminosos e dez templários fiéis à ordem. Após meses sendo arrastados, o grupo chegou ao Himalaia. Lá, eles se depararam com os perigos da Cordilheira. Todos os templários morreram na escalada enquanto os criminosos ficaram perdidos por dias até acidentalmente esbarrar em uma vila escondida em um vale. Essa vila era nada mais que Xangrilá. Eles foram bem recebidos e receberam cuidados médicos. Amistosos e pacíficos, os habitantes do vale jamais haviam visto ninguém mal até aquele momento. Os sete homens roubaram vários itens mágicos, incluindo um tomo mágico. Foi através desse tomo que meses depois, já na China, eles invocaram o Dragão negro e fundaram os Dragões das Sombras. O que os outros não sabiam é que Chen Long havia roubado outro tomo: um livro de profecias e lendas antigas. Nesse livro contava-se a lenda da criação, de como os Grandes Deuses haviam lutado pelo poder e de como um deles, o Deus judáico-cristão, havia criado uma arma capaz de fazer todos o temerem. O livro tinha a localização da arma através de charadas e durante anos, Chen Long pesquisou cada charada. Foi apenas neste século que ele conseguiu decifrar a localização desta arma. Ele então organizou um grupo e veio para o Brasil usando a desculpa de estabelecer uma base em São Paulo. Atualmente: Mesmo fazendo pouco tempo que chegou na cidade (em relação às outras ordens) Chen Long e seus dragões já causaram problemas. Ele viu a chance de se vingar de seus maiores inimigos e de obter uma arma capaz fazer os deuses se ajoelharem aos seus pés como um prenúncio de seu destino. Ele vive atualmente no bairro da Liberdade.

Malikiel Histórico: Quando vivo, o jovem Joaquim Ramirez era um grande fidalgo português. Paladinesco até o fim, Joaquim se entregou às batalhas contra os mouros por simples amor pela pátria. Este amor levou-o a morte em um ataque contra Granada no ano de 1406. Quando chegou ao céu, Malikiel foi encaminhado para os captares onde foi treinado por vários anjos superiores. Após 100 anos treinando, ele recebeu sua primeira (e única) missão: prote-

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ger o node do vale do Anhangabaú. Após o desastre com Arekon, Malikiel teve que assumir um novo posto: o de líder dos anjos paulistanos. Nessa posição, ele teve de enfrentar desde ataques do Senhor da Noite até o plano insano de Derek Diacon para libertálo, que lhe custou a base de operações e quase vida. Desde esse ocorrido, porém, Malikiel percebeu que não poderia vencer a Irmandade sem ajuda. Foi com isso em mente que ele criou a Sociedade da Luz com os outros anjos morando em São Paulo. Atualmente: Malikiel primeiramente tem tentado manter em sigilo sua nova base (que por idéia de alguns anjos foi criada nos três últimos andares de um prédio na Paulista). Mais do que isso ele tem tentado manter a frágil (e instável) relação entre os anjos. Também tem tentado manter o Conselho da Cidade de Prata calmo com a ajuda de Litah. Até agora, tem dado certo.

Litah Histórico: Litah era uma simples fazendeira que vivia próxima aos Montes Urais junto com seus pais. Sua vida terminou quando um grupo de salteadores atacou sua casa em busca de comida. Quando chegou ao céu, Litah foi encaminhada para os Protetores, onde se tornou um Anjo. Ela foi treinada por Gabriel e por algum motivo, ele gostou dela a ponto de se tornarem amigos. Após 100 de sua chegada ela foi designada para um grupo sob o comado de Arekon para São Paulo para proteger o node. Logo percebeu quão difícil seria a tarefa e mesmo com seu treinamento teve dificuldades para sobreviver. Ela, porém, cultivou uma grande amizade com Malikiel e por isso conseguiu controlar o espirito guerreiro dele e ajudou-o a proteger a cidade. Atualmente: Litah é a segunda em comando na cidade de São Paulo e na Sociedade da Luz. De todos, é a que mais está preocupada com a vinda da Ordem dos Dragões da Sombra pois, graças a sua amizade com Gabriel, sabe o que é a “arma suprema”. Também tem sido essa amizade que tem mantido o Conselho fora dos assuntos paulistanos e de declarar Malikiel um traidor pagão. Infelizmente, não se sabe até quando isso vai ser possível.

Arekon/Senhor da Noite Histórico: A história do Senhor da Noite começa em Atlântida, décadas antes de sua destruição. Ele foi libertado por um mago atlante em uma base próxima à costa brasileira com o intuito de destruir Lemúria. O demônio tenebriano, porém, tinha outros planos. Ele dominou todos os seres vivos da base, na de começar uma conquista mundial. Seus planos foram adiados graças à uma intervenção de sete arquimagos lemurianos que temiam as experiências nesta ilha. Após uma longa batalha, os setes conseguiram prender a criatura em uma linha de Fey que seguia para o continente. Para jamais permiti-lo escapar, os magos usaram 7 nodes próximos e sete símbolos mágicos para criar uma prisão mística em um dos nodes, de forma que, quando a criatura se reforma-se, criaria uma prisão eterna. Também criaram um mapa para marcar o local da prisão caso fosse necessário aprisionar outro ser de Tenebras. Já a história Arekon, o Nimbus, teve inicio início em Roma. Padre devotado à política, ele fervorosamente lutou pela igreja até morrer em 1305. Na Cidade de Prata, foi acolhido e treinado pelos Nimbus e se tornou um excelente diplomata. Após várias missões, ele foi apontado por seu mestre, o Nimbus conhecido como Victor, para se líder de um grupo de defesa pesquisa de um node na região de onde seria São Paulo. Quando chegaram, ele iniciou seus estudos dos poderes do node. Foram graças a esses estudos que finalmente o Senhor da Noite viu uma forma de se libertar. Utilizando-se de


telepatia, o Demônio começou a influenciar as ações do anjo. Arekon começou a ficar mais tenso e nervoso, mas poucos deram atenção a isso, acreditando ser o tempo que passavam longe da Cidade de Prata que o afetava. Depois de algum tempo, Arekon se afastou de seus colegas e começou a estudar o node com mais afinco. Isso permitiu que o Senhor da Noite assumisse de forma melhor as ações de seu pupilo. Após algum tempo de extrema manipulação, o Senhor da Noite conseguiu fazer com que Arekon recuperasse um dos símbolos. Isso permitiu a abertura de uma fenda por onde um pouco do poder do demônio pôde escapar. Esse poder contaminou Arekon que se tornou incrivelmente mais forte. Po sorte, os anjos de São Paulo puderam impedir que o Senhor da Noite se libertasse. Arekon fugiu e começou agir de forma sigilosa em São Paulo por anos até encontrar a Irmandade de Tenebras. Ele então fez um pacto com Derek Diacon e desde então tem ajudado a ordem a tingir seus objetivos. Atualmente: Arekon perdeu completamente a forma de um anjo. Agora ele se assemelha à uma espécie de humanóide careca com estranhas asas completamente alienígenas e olhos semelhante aos de um inseto. Sua base fica em um prédio abandonado próximo ao Anhagabaú.

que gostou da garota. Infelizmente, ela também chamou a atenção da ordem dos magos Petros que a mataram ao dezenove anos em 1710. Sua alma, então, foi para a Cidade Dourada onde foi recebida por Bastet, que a treinou. Cem anos depois, ela foi escolhida para ir junto com os membros da ordem para São Paulo em busca do símbolo roubado e desvendar os segredos da cidade. Desde então ela tem vivido na cidade. Atualmente: Com a criação da Sociedade da luz, Belaga tem tido mais contato com os outros anjos e até mesmo fez amizade com a protetore Litah. Belaga é um jovem linda de pele e cabelos morenos e olhos verdes com pupilas verticais. Ela mora no node da Luz, mais precisamente no Obelisco, com um pequeno grupo de servos que Bastet enviou a ela.

Jeniffer (golem) Histórico: A história destes dois golens remonta à antiga Atlântida. Qual era sua função na cidade é desconhecida mas alguns magos acreditam que eram usados como entretenimento para alguns magos enquanto outros acreditam que eram bem mais do que isso. Depois que a cidade foi destruída, a grande maioria perdeu suas propriedades mágicas. Oito golens, porém, se mantiveram funcionando em um estado de transe no qual mudavam sua forma para estátuas. Eles foram encontrados nas praias portuguesas em 1235 e, acreditando-se ser apenas estátuas da antiga Roma, foram vendidas para nobres por altos preços. As estátuas se espalharam por todo o mundo, mas em uma jogada do destino, em 1725 duas dessas estatuas chegaram às mãos de Derek Diacon. Sentido a poderosa magia emanando das estátuas, Derek iniciou longos estudos sobre elas. Em 1730, Ele descobriu o ritual para alterar a forma e aprisionar sob sua vontade os golens. Enquanto realizava o ritual, Derek foi interrompido por um ataque de Jeremiah Gonçalez. Ele impediu que o ritual fosse completado em um dos golens enquanto Derek conseguiu fugir com o outro, já funcional. Posteriormente, Jeremiah também descobriu como realizar o ritual. Desde então as duas criaturas tem servido os dois. Atualmente: Esses golens são bastante diferentes da maioria. São totalmente obediente àqueles que o libertam, porém mostram uma gama de sentimentos quase que humanos. Isso as diferencia completamente de uma jovem adorável semelhante à Jeniffer real (Jeremiah) à uma psicopata assassina (Derek) Cada uma delas possui um número no braço. A de Derek possui o número 5 enquanto a Jeremiah o número 3.

Belaga histórico: Nascida no Cairo, Belaga teve um vida difícil. Sua mãe morrera no parto e com seis anos, o pai foi morte acusado de assassinato. Ela passou sua vida roubando até acidentalmente roubar um membro da Ordem de Isis e Osiris. Ela foi pega mas, ao invés de ser entregue às autoridades, foi acolhida pela ordem. Com dezoito anos já apresentava talentos mágicos incríveis que chamaram a atenção até dos deuses como Bastet

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São Thomé das Letras - MG Por Mayke Moraes

INTRODUÇÃO ”Três viajantes subiam com um carro a estrada de terra que leva à São Tomé das Letras. Era noite chuvosa e escura, e ao chegarem a uma encruzilhada ficaram em dúvida. Qual caminho seguir? E eis que, sob a luz de um relâmpago, surge um velho todo vestido de branco. Eles não perderam tempo e perguntaram ao ancião qual seria a trilha correta, e este último a apontou. Meio que surpresos pela aparição súbita do velho, os viajantes seguiram pela estrada. Após poucos minutos aquilo já fora esquecido pelos três, e eles já começavam a pensar em que lugar se hospedariam na cidade. Dobraram à direita e entraram na estreita ruazinha de terra e pedra que finalmente os colocaria dentro da cidade. Seus rostos ficaram pálidos e a conversa cessou quando avistaram o ancião bem na esquina à frente, tendo chegado à cidade muito antes deles”.

HISTORIA No Século XVII, um escravo de nome João Antão se cansou das torturas e obrigações que tinha de se submeter e fugiu da fazenda Barão de Alfenas ( que hoje se encontra na cidade de Alfenas , MG). Desde então passou a viver sozinho em uma gruta em uma floresta deserta.. Certo dia, apareceu um senhor que trajava uma roupa marrom com capuz e lhe forneceu uma carta de alforria, a qual João tinha que entregar ao Barão de Alfenas. Após ler a carta, o Barão pediu para João levá-lo na tal gruta para conhecer o dono de linhas tão perfeitas, pois, se naquela época era difícil encontrar alguém que escrevia, encontrar uma pessoa com letras tão bonitas era quase impossível. Ao chegar na gruta, não encontraram o homem, no entanto avistaram uma estátua de São Thomé de 3 m de altura esculpida em pedra. João Antão ficou impressionado em ver como alguém poderia fazer tal escultura em tão pouco tempo, pois , a pedra que agora era São Thomé, era a mesma que o escravo havia feito alguns riscos para marcar os dias que estava foragido na gruta. “Os riscos ainda continuavam na escultura”. O Barão achando que João havia falsificado ou mesmo ameaçado alguém para que escrevesse tal carta, tratou de fazer justiça com as próprias mãos e ali mesmo sacou sua garrucha , mas antes de cometer o tal ato , ele se surpreendeu com a fisionomia que a estátua havia tomado, ela agora tinha feições demoníacas e parecia furiosa com a atitude do barão que logo se viu na obrigação de largar a arma e fugir da gruta. Bom, nunca mais se ouviu falar do Barão de Alfenas, que foi dado como desaparecido e morto pelos jornais da época, seu corpo nunca foi encontrado e isso ainda hoje assusta os moradores dessa cidade. O homem de capuz marrom chamado “ Saulo Zifirn” ( mago petro), conseguiu a carta de alforria de João Antão que se dedicou fielmente e passou a morar com seu novo chefe em uma fazenda abandonada nas proximidades da gruta. Saulo Zifirn, conseguiu a libertação de mais 8 ( oito escravos ) que sob voto de juramento ou dívida se puseram a disposição dele por duas semanas para qualquer espécie de trabalho braçal ou ajuda que ele pudesse precisar. Então Saulo Zifirm ordenou que se construísse um templo ao lado da gruta para encontros e reuniões com outros magos petros (hoje a igreja matriz), e em 1740, formou-se uma vila ao

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redor desse templo, virando, mais tarde, a cidade de São Thomé das Letras. Muitos moradores juram escutar gritos e passos pelas matas...alguns dizem que é o espírito do Barão de Alfenas procurando ajuda, outros juram que são duendes...quem será que está com a verdade?

LOCAIS DE INTERESSE Breve

NPCs Breve


Sorocaba - SP Por Tadeu Witchking

INTRODUÇÃO Sorocaba está classificada entre os maiores municípios brasileiros, seja em população ou geração de riquezas (PIB de US$ 3 bilhões, região US$ 7 bilhões - 1998). Situando-se a 91 Km da cidade de São Paulo e 88 Km de Campinas, Sorocaba é uma das pontas deste triângulo que forma uma área de forte atividade econômica e de crescente desenvolvimento sócio cultural, graças, principalmente, ao rápido domínio e absorção de novas tecnologias, além do acesso por vias aérea, terrestre e fluvial que permite um fácil escoamento de produtos. A cidade atende à regra básica do desenvolvimento ao redor da capital do Estado: é perto o bastante para se beneficiar do mercado consumidor da capital e da Grande São Paulo, longe o suficiente para não pagar o preço da cidade grande. Com uma população de aproximadamente 460.000 habitantes, é a quarta maior cidade do interior paulista fora da Grande São Paulo e é pólo regional de diversos outros municípios emergentes do Estado de São Paulo. Aproximadamente 1.400 indústrias estão hoje instaladas em Sorocaba, sendo que a maioria delas estão na Zona Industrial. São 25 milhões de metros quadrados, servidas de energia elétrica, telefone, transporte coletivo, água e esgoto e aterro sanitário para deposição de resíduos industriais. Sorocaba não é forte apenas no setor industrial, seu comércio faz da cidade (renda per capta de US$ 6.500,00) um centro regional de atração de consumidores, concentrando um enorme volume de vendas nos Shoppings Centers, Lojas, Supermercados, Conveniências, etc. O setor de prestação de serviços é intenso e diversificado. A cidade destaca-se pela extensa rede de agências bancárias, hotéis, escolas, hospitais e clínicas especializadas. Enfim, Sorocaba é uma cidade forte que apresenta um potencial enorme de crescimento e desenvolvimento em todas as áreas, está entre os municípios com melhores oportunidades para profissionais especializados do Brasil. Sua vocação para pólo de desenvolvimento do Mercosul e da Nova Ordem Mundial Globalizada, permitem prever um afluxo de investimentos e incontáveis oportunidades de negócios em toda sua região.

dades distintas transformaram o parque industrial sorocabano numa síntese da economia global. Pólo da região de mais antiga industrialização de São Paulo, o município se beneficia de um posicionamento privilegiado em relação as principais cidades do Estado com fácil acesso por vias aérea, terrestre e fluvial. Tem importantes eixos viários como Castelo Branco (que dá acesso a Rod. Anhanguera e Bandeirantes) e Raposo Tavares. É servido pela Ferroban (Ferrovia dos Bandeirantes S.A.) que dá acesso à capital e ao porto de Santos (167 Km), fica a 80 Km do Aeroporto de Viracopos, está apenas 80 Km de Conchas, onde existe um terminal hidroviário da Hidrovia TietêParaná. Sorocaba é sede da Região Administrativa de maior extensão territorial, no sudeste do Estado, e rota de passagem para o oeste paulista e os Estados do sul e centro-oeste do país. O município conta, atualmente, com aproximadamente 1.400 indústrias instaladas principalmente em sua zona industrial (implantada no final da década de 60), que tem aproximadamente 25 milhões de metros quadrados para receber empresas de todos os setores e tamanhos. Toda essa área é servida de energia elétrica (disponibilidade de 150 mil kva em alta tensão de 23 mil volts); água e esgoto; aterro sanitário para deposição de lixo e resíduos industriais; serviço telefônico; ruas pavimentadas e de terra; transporte coletivo, etc. A zona industrial de Sorocaba é considerada uma das mais completas do País. A estratégia de desenvolvimento econômico de Sorocaba baseia-se numa política de incentivar a instalação de uma indústria e atrair toda a cadeia de fornecedores, reduzindo o custo dos insumos e matérias-primas.

“PRO UNA LIBERA PATRIA PUGNAVI” – Pugnei pela Pátria Una e Livre

GEOGRAFIA Sorocaba está localizada no sudeste paulista, apenas 91Km a oeste de São Paulo (capital), com uma altitude média de 600m, o ponto de maior elevação é a Fazenda do Brigadeiro Tobias a 1.028m, a área do município é de 443 Km2, sua localização geográfica é 23º29’57" latitude sul e 47º27’25" longitude oeste (Praça Frei Baraúna).

POLÌTICA E ECONOMIA Sorocaba tem um perfil industrial bastante diversificado, que compreende desde componentes aeronáuticos, incluindo empresas do ramo eletroeletrônico, metal-mecânico, alimentos, etc. Atraídas pelas facilidades em Sorocaba, empresas de nacionali-

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A cidade possui numerosas indústrias metalúrgicas e é um dos mais importantes centros do Estado na fabricação de implementos para telecomunicações, desde transistores a antenas parabólicas. Todo esse substrato empresarial garante um seguro aporte de recursos e a instalação na cidade de indústrias complementares e de prestação dos mais diversos tipos de serviço, dinamizando a economia global. O crescimento industrial de Sorocaba e das cidades vizinhas levou à decisão de se instalar no município o primeiro “porto seco” do interior do Estado de São Paulo, a Estação Aduaneira do Interior (Eadi), da Receita Federal, por onde deverão passar mercadorias exportadas e importadas, o que deverá dinamizar os negócios na região. Sorocaba deverá apresentar um crescimento ainda maior nos próximos anos, os fatos que levam a essa análise são a construção do Rodoanel, contornando a Capital e que chegará a 50 quilômetros do município e a construção do gasoduto BolíviaBrasil. Sorocaba será a “citygate” na segunda fase da obra (trecho de Guararema/Paulínia a Canoas - RS) sediando um dos canteiros de obras.

HISTÓRIA Antes do findar do século XVI, por volta de 1589, a região de Sorocaba teve a sua primeira notícia histórica. De uma História que, intimamente associada à História de São Paulo e do Brasil, legitima o justo orgulho dos sorocabanos. Por essa época, a busca de ouro no morro Araçoiaba mostrou-se infrutífera. Em 1599, dom Francisco de Souza, Governador-Geral do Brasil entre 1591 e 1602, ainda acreditando na existência de ouro, esteve na região e lavantou o pelourinho - símbolo do poder real - na nova Vila de Nossa Senhora de Mont Serrat. Como se confirmasse a inexistência do metal, o governador retomou à Corte. Doze anos mais tarde, o mesmo dom Francisco de Souza mudou o nome da vila para Itapeboçu ou Itavuvu, mas a povoação teve vida breve. Em 1654, o capitão Baltazar Fernandes mudou-se para a região com a família e escravaria e fundou um povoado, ao qual deu o nome de Sorocaba. Em tupi-guarani, Sorocaba é uma expressão em que SOROC significa romper, rasgar e, ABA significa terra. Portanto, Sorocaba significa terra rasgada. Baltazar Fernandes estimulou o povoamento e desenvolvimento da pequena aldeia e, em 1661, requereu a elevação de Sorocaba à categoria de Vila, sendo atendido. Com essa mudança administrativa, o pelourinho foi transferido de Itavuvu para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e o governo nomeou os primeiros integrantes do Poder Público Municipal: os juízes Baltazar Fernandes e André de Zunéga; os vereadores Cláudio Furquim e Pascoal Leite Pais; o procurador Domingos Garcia; e o escrivão Francisco Sanches. Como o Capitão Baltazar Fernandes, os primeiros moradores da Vila de Sorocaba eram bandeirantes, que buscavam ouro, apresavam indígenas e ampliavam as fronteiras do País. A cidade cresceu durante os séculos XVII e XVIII e a primeira tropa de muares passou por suas ruas no ano de 1733. O condutor era o Coronel gaúcho Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do Rio Grande do Sul. Sem o saber, Pereira de Abreu estava fazendo História e inaugurando um ciclo, o do Tropeirismo. Com o tempo, Sorocaba tornou-se um marco obrigatório para os tropeiros, o desaguadouro das mais diversas culturas regionais, e o eixo econômico entre o Norte e Nordeste e o Sul. A cidade, com o afluxo de tropeiros, ganhou uma Feira de Muares, onde brasileiros de todos os estados reuniam-se para vender e comprar animais.

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A Feira de Muares aglutinou novos moradores e permitiu o florescimento do comércio e da indústria caseiras. Facas, facões, redes, doces, peças de ouro para montarias, selas, arreios, estribos e cabos de chicotes, feitos por ourives sorocabanos, ficaram conhecidos em todo o País. O sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem, em 1818, conseguiu fazer funcionar a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema. O pioneirismo de Sorocaba em toda a América Latina no setor metalúrgico é inconteste. A fábrica de Ipanema produziu grande quantidade de ferro, principalmente material bélico, durante a Guerra do Paraguai. Em 1852, graças à acumulação de capital proporcionada pelas Feiras de Muares, surgiram as primeiras fábricas de algodão e de seda. A experiência industrial não foi longe, mas Sorocaba tornou-se pioneira no plantio do algodão herbáceo - para substituir o arbóreo - para exportação para a Inglaterra. As primeiras sementes de algodão foram plantadas de 1856. Os resultados foram tão bons que, em 1870, Luís Matheus Maylasky, o maior comprador de algodão da região, levantou a idéia da construção de uma estrada de ferro para facilitar a exportação do produto. Assim, cinco anos depois, era inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana. Igual têmpera e pioneirismo Sorocaba também dedicou à política. A Revolução Liberal nasceu em Sorocaba em 1842. O Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar foi aclamado presidente da Província de São Paulo para lutar contra o cerceamento das liberdades imposto pelo Poder Central. A Revolução foi vencida, mas Sorocaba foi elevada à categoria de cidade, juntamente com Curitiba, ainda pertencente a São Paulo, e Campinas. A Comarca viria em 1871. As iniciativas industriais voltaram nos anos 80 do século XIX. Em 1882, foi inaugurada a Fábrica de Tecidos Nossa Senhora da Ponte e, em 1890, as Fábricas de Santa Rosália e Votorantim. Aos poucos, Sorocaba tornou-se um pólo industrial de referência internacional. Por isso, ficou conhecida como a Manchester Paulista. Hoje, Sorocaba é um centro comercial e de serviços em crescimento constante, convivendo com um parque industrial dos mais expressivos e sofisticados do Brasil. É, também, uma das maiores cidades do Estado de São Paulo em arrecadação de ICMS. O sonho de seus fundadores se fez realidade. Uma realidade muito além do que bandeirantes e tropeiros ousaram sonhar.

HISTÓRIA SOBRENATURAL Sorocaba sempre foi uma cidade muito ativa do ponto de vista sobrenatural. Desde antes do descobrimento, a região, conhecida como Morro do Ipanema, fora palco de rituais indígenas, devido ao Nodo existente onde hoje se encontra a Fazenda Ipanema. Este nodo, relacionado à Spiritum, é talvez um dos mais poderosos do Brasil. O gigantesco cemitério indígena, que demarca a área do Nodo, é uma prova disso. Intimamente, ao menos no começo, ligada ao Catolicismo, Sorocaba foi uma das primeiras cidades brasileiras para a qual foi designada um Principado, Betuel, que aqui atua e reside até hoje. Conforme foi se desenvolvendo, Sorocaba foi cada vez mais dominada pelos Iluminados, graças a quem Sorocaba é o pólo industrial que é hoje. Atualmente, os Rosacruzes vem aumentando seu poder também, mais ainda estão longe de se equipararem aos Iluminados. O Nodo é ocupado por um vampiro Asimani e seus seguidores, mas é muito visado por várias outras Sociedades e Entidades, inclusive a nefasta Irmandade de Tenebras, que vem aumentando seu poder nas sombras na região. Especula-se que a Irmandade vem fazendo um complexo Ritual, cuja única peça


que foi descoberta foi a invocação da Horda Andreis. O espírito de Baltazar Fernandes, fundador da cidade, até hoje aqui reside e é como uma espécie de guardião da cidade, devido ao seu espírito Bandeirante. Sorocaba está também nos planos dos alienígenas, especificadamente nos Greys, que tem algum interesse não descoberto no Nodo da Fazenda Ipanema, o que ocasionalmente atrai grupos que caçam ÓVNIS para cá. O vampiro Damian, único com residência em Sorocaba conhecido, também é muito visado, pois possui conhecimento muito variado aprendido com os espíritos dos índios e com os ensinamentos de Zumbi, seu criador. Os Clubes de Caça vem a tempos tentando achar uma forma de destruir Damian, mais com seu poder aumentado no Nodo, isso tem se mostrado praticamente impossível. O Cargo de Diácono Norte em Sorocaba está atualmente vago, após a misteriosa morte de Alberto Husch, finado membro dos Magos das Sombras. Além disso, Sorocaba conta com uma facção razoavelmente grande de Templários, descendentes dos antigos Bandeirantes, que se reúne no Mosteiro de São Bento, junto de seu Mentor (um anjo Captare acessor de Betuel) .

LOCAIS DE INTERESSE Paço Municipal Local do Selo de Salomão sorocabano e é onde o Arcanorum se reúne. Por ser um lugar totalmente ligado à política, sofre forte influência dos Iluminados.

Fazenda Ipanema Nodo fortíssimo relacionado à Spiritum, e talvez o ponto mais importante da região sorocabana. Era um cemitério indígena gigantesco antes do Descobrimento e, atualmente, é uma reserva florestal do IBAMA e patrimônio histórico, além de ser famosa no ramo ufológico por seus constantes avistamentos de ÓVNIS. É o lar de Papa Damian e seus seguidores.

Mosteiro de São Bento Uma das mais antigas igrejas sorocabanas, foi fundada pelo próprio Baltazar Fernandes, e hoje é lar de Betuel, o Principado responsável por Sorocaba e seus acessores.

Largo do Canhão Ponto no qual o Arcanorum celebra a independência de Sorocaba. Foi onde o Iluminado Brigadeiro Tobias montou uma resistência contra os Iluminados do resto do país e finalmente (apesar da derrota) conquistou o direito de Sorocaba formar um Concílio.

Casa dos Padres O mais famoso local “assombrado” de Sorocaba. Nó século passado, foi lar de um monge que pertencia à Inquisição. Desde sua morte, as ruínas da casa são assombradas por aqueles que foram mortos pelo padre, além de ser freqüentada por gangues de todos os tipos.

Casa de Saúde Mental Teixeira Lima Hospício no qual foi aprisionada a Horda Andreis, responsável por várias depredações na região.

Pavilhão da Cianê Antiga fábrica de tecidos abandonada, é o refúgio de um Íncubbus conhecido como Nelson. Está sendo lentamente ocupada, através de manobras legais, pelos Iluminados, com o objetivo de expulsar Nelson.

FEPASA Sede da Ferrovia sorocabana, é o símbolo de poder dos Iluminados, e é onde a Loja sorocabana se reúne.

Pista de Caminhada Local de encontro tanto dos Satanistas quanto das Brujas. Fica no meio do território dos Rosacruzes.

Zona Industrial Centro de poder dos Iluminados, durante a noite é uma área deserta, e suspeita-se que ocasionalmente sirva de local de reuniões da Irmandade de Tenebras e da Ordem de Luvithy.

NPCs Betuel É o extremamente carismático anjo Principado responsável por Sorocaba e recebe ajuda de 8 outros anjos de diversas Castas. Veio para cá logo após a construção do Mosteiro de São Bento, onde reside até hoje. Ocupa o posto de Diácono Oeste.

Betuel FR 11, CON 11, DEX 13, AGI 14, INT 16, WILL 25, PER 15, CAR 25 PVs 41+31, IP 0, Pontos de Fé 16, Pontos de Magia 31, 342 anos Anjo Principado, membro da Escola de Yamesh (Apóstolo) Diácono Oeste de Sorocaba Entender 8, Criar 8, Controlar 8, Água 4, Spiritum 3 Desenho e Pintura 73%, Herbalismo 76%, História 96%, Teologia 96%, alquimia 70%, Encantamentos 70%, Ocultismo 90%, Rituais 80%, Tarot 80%, Teoria da Magia 80%, Etiqueta 85%, Latim 80%, Linguagem Secreta 80%, Espadas 63/63, Escudos 63%, Montaria 64%, Liderança 75%, grego 80%, Inglês 80%, Português 80%, Francês 80%, Espanhol 80%, Alemão 80%, Arquitetura 80%, Treinamento de Animais 80%, Lábia 105%, Primeiros Socorros 96%, Canto 105%, Atuação 105%, Escultura 93%, Fotografia 95%, Redação 96%, Crítica de Arte 95%, Anatomia 96%, Filosofia 96%, Antropologia 96%, Arqueologia 96%, Literatura 96%, Literatura 96%, Pedagogia 96%, Psicologia 96%, Demônios 80%, Sociologia 96%, Computação 50%, Internet 50%, Empatia 95%, Burocracia 86%, Pesquisa 95% PODERES: Asas Astrais 4, Bênção 4, Energização 5, Glifo 6, Disfarce 3, Comunhão 1. Possui Alma Pura.

Nelson Íncubbus que atua como traficante e contrabandista, refugiado no Pavilhão da Cianê. Veio para cá durante a Segunda Guerra Mundial, escapando de experiências realizadas pelas Thules. Nada mais se sabe a seu respeito.

Papa Damian Asimani que reside na Fazenda Ipanema, foi transformado por Zumbi de Palmares e desde então veio para cá. É extremamente isolado dos assuntos do Arcanorum, além de muito perigoso, pois defende totalmente a cultura indígena e africana, o que o faz odiar brancos. Não cruze seu caminho.

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Andreis Horda, atualmente aprisionada pelos Templários (que não a conseguiram destruir), que já foi responsável por vários “incidentes” na região. Suspeita-se que foi invocada pela Irmandade de Tenebras, como parte de um Rito maior.

Henrique de Alcântara Reitor da Universidade de Sorocaba, pertence à Golden Dawn e ao Templo de Ísis e Osíris. Ocupa o cargo de Diácono Leste no Concílio, representando ambas as sociedades. HENRIQUE DE ALCÂNTARA CON 9, FR 9, DEX 9, AGI 9, INT 18, WILL 18, PER 18, CAR 17 PVs 16+14, IP 0, Pontos de Fé 6, Pontos de Magia 8, 41 anos Diácono Leste

Rútalez Diácono Inferior sorocabano, pertence aos Satanistas. Veio da Grécia para cá, mandado para administrar uma Indústria de eletroeletrônicos. RÚTALEZ CON 13, FR 13, DEX 14, AGI 14, INT 15, WILL 17, PER 16, CAR 16 PVs 21+8, IP 0, 42 anos Satanista de 8o nível (Pater Magister) Diácono Inferior

Alfred Smithers Milionário e membro mais influente dos Iluminados, é diretor de uma grande indústria de embalagens e Diácono Superior. Vindo dos E.U.A. na década de 70, comanda a cidade desde então. Atualmente, analisa o convite de ingressar num dos Clubes de Caça. ALFRED SMITHERS CON 10, FR 10, DEX 15, AGI 10, INT 18, WILL 18, PER 14, CAR 16 PVs 21+11, IP 0, 40 anos Iluminado de 11o nível (Príncipe da Compaixão) Diácono Superior

Luciano Membro dos Rosacruzes, Luciano é tido como uma espécie de senescal da Ordem, levando e trazendo informações. Praticamente TODOS os habitantes de Sorocaba já viram Luciano pelo menos uma vez na vida. Suspeita-se que Luciano foi encantado com Rituais relacionados a Metamagia, podendo estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.

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Milla Patinelli Renomada escultora, é diácono Sul de Sorocaba. Sua linhagem italiana pertence aos Rozacruzes desde a criação da sociedade. Supõe-se que ela tenha feito um pacto em troca de fama. Seu atual amante é Alfred Smithers. MILLA PATINELLI CON 15, FR 9, DEX 16, AGI 10, INT 12, WILL 10, PER 16, CAR 18 PVs 18+6, IP 0, 28 anos Rosacruz de 6o nível (Seraphim)

Baltazar Fernandes Espírito que freqüenta o Largo do Canhão e atua como Conselheiro e Amuleto de Salomão do selo sorocabano.

Victor Einherjar Este Eretik siberiano extremamente poderoso e antigo está em estadia em Sorocaba há pouco tempo. Acredita-se que esteja em missão e que está missão seja, juntamente com sua ninhada, atacar o clube de Caça de São Paulo.


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