Ferramentas para convivencia com enfermidades no cultivo de camaroes em regime fechado walter

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FERRAMENTAS PARA CONVIVÊNCIA COM ENFERMIDADES NO CULTIVO DE CAMARÕES EM REGIME FECHADO


TÓPICOS ABORDADOS NESTA APRESENTAÇÃO:  Qual é o risco de uma fazenda de camarões apresentar uma enfermidade?

 Contextualização sistema aberto x sistemas fechados X enfermidades X estratégias  A carcinicultura no estado de SC e diretrizes atuais


• O que é incerteza?

• O que é risco?


Risco Potencial de perdas que podem ocorrer a um cultivo ou população exposta, resultado da multiplicação entre a ameaça e vulnerabilidade.


Modelo de Risco Risco = Ameaรงa * vulnerabilidade

Fatores de Risco


Risco = Ameaça * vulnerabilidade Ameaça (Patógeno) Definição: Fator de risco externo de um sistema, sujeito a fatores externos A probabilidade de acontecer um nivel de ocorrência de uma doença com uma certa intensidade, em um lugar específico e durante um tempo de exposição determinado.


Risco = Ameaça * vulnerabilidade Vulnerabilidade ( Hospedeiro )e (meio ambiente) Definição: Fator de risco interno que expressa a factibilidade de que um sujeito, população ou sistema exposto seja afetado pela ocorrência do fenômeno que caracteriza a ameaça.

O grau no qual o sistema é incapaz de fazer frente a uma ameaça. (epidêmica) Incapacidade de resistência quando se apresenta uma ameaça (epidémica). A incapacidade de se recompor depois de que ocorreu um desastre (epidêmico).


Exemplo: Risco de aparecimento do virus WSSV Ameaรงa

Agente causal WSSV Vulnerabilidade

Enfermedade WSSV

Hospedeiro L. vannamei

Externo

Meio Ambiente Interno


Plano de Manejo Sanitario Preventivo Interferir na ameaça Diminuir Riscos Modificar as condições de vulnerabilidade

Quando não é possívele interferir na ameaça não não nos resta outra alternativa além de modificar as condições de vulnerabilidade dos animais cultivados expostos


Modelo de Risco <0.9

<0.8 <0.7

<0.6

Risco

<0.5

<0.4 <0.3 <0.2 <0.1


Modelo para diminuir riscos Risco Alto

Risco Baixo

Sem exposição não há ameaça

Ameaça Alta

Ameaça Baixa Sem ameaça não temos vulnerabilidade


Factores de Riesgo Sanitario

Ao interferir em um dos componentes de risco se altera o risco.


Fatores de Risco Sanitario (doenรงas


Estrategias para enfrentar as ameaças relacionadas con o agente causal das enfermidades e a vulnerabilidade dos hospedeiro(camarões Agente causal Virulencia

Carga viral

Nutrição para saúde Pré e probióticos

Presença

Focos e brotes Produtos y materiales Reprodutores Hospedeiros no ecossistema Viveirosde culivos

Enfermedade

Hospedero L. vannamei Bio-proteção

+

Plano de Emergencia Bioseguridade e barreiras sanitarias MIRC Reprodutores livres Vacío Sanitario e desinfecção

Temperatura

Préberçarios e datas de povoamento

Oxígeno Aeração

Susceptibilidade

Estrés oxidativo Manejo dos fundos e equilibrio iônico

Clarificação insuficiente Co-infecção

Medio Ambiente


Estrategias sanitarias Prevenção

Resistencia a doença Interferencia na infecção

Interferencia de ARN (RNAi) Plano de manejo sanitario

Gens viraies Gens endógenos Proteínas de interferencia VP28 Rab7

Fortalecimiento da inmunidade inata

Polissacáridos como: peptidoglucanos, lipopolissacaridos, glucanos, alginatos y fucoidaan Acidos orgânicos Antioxidantes

Microrganismos

Reprodutores


PISA

AERI C I A D

Modelo hipotético para a identificação dos fatores de risco relacionados com o patógeno

Ecossistema

4a 1b 4b Pies de cría

3b

3a Reproductores

Invernaderos Maternidad

Nauplios

3d

Postlarvas

2b Granjas

2

3c

Fabrica Ração

1

2a 1a

4c

4d

Reprodutores Alimentos provenientes de congelados zonas livres provenientes de zonas endémicas

3e Nauplios o Poslarvas provenientes de zonas livres

Vetores

5 Insumos portadores

2c Importações de zonas endêmicas

Hospedeiros silvestres

Vetores


AMBIENTES ABERTOS

 AMBIENTES FECHADOS; SEMI-FECHADOS OU BIOSSEGUROS


CONTEXTO

Pólo de cultivo de camarões

Atividades econômicas: agricultura, indústria, turismo, mineração, navegação, maricultura, outras (CLARK, 1992).

pesca,


RISCO OU INCERTEZA?


RISCO INCERTEZA?


BRASIL X MÉXICO – UFSC X CIBNOR 18 ANOS DE COOPERAÇÃO


ALIAÇA ESTRATEGICA E RED DE INOVAÇÃO DA INDUSTRIA AQUÍ (AERI)

Monitoramento contínuo do vírus da mancha branda desde 2007

Dic/2012



Ameaças relacionadas com MB

Preseça + Carga viral

1

Residencia no sistema de cultivo

2

Hospedeiros no ecossistema Vía Aquática

3

Pos-larvas infectadas

4

Focos e brotes Vía aquática

5

Transporte por Materiales e produtos


Amenazas relacionadas con el VSMB 1

Residencia sistema de cultivo

Organismos Residentes positivos a VSMB

Vazio sanitรกrio Integral da fazenda superior a 120 dias


Amenazas relacionadas con el VSMB 2

Hospedeiros no Ecosistema Vía Aquática

Hospedeiros positivos WSSV

Vazio Sanitário Regional Maior a 120 días


Probabilidade de experimentar eventos de WSSV ou MB nas bacias estados de acordo com tempo de vazio sanitario. Avaliação durane o periodo 2005-2010


Prevalencia Carga viral A carga viral diminui durante o vazio sanitário

Data do primeira renovação de água

Periodo de retroalimentação RCAM RMAC

Data da ultima colheita

195 días N

D

E

F

Data da último vazio

M

A

M

J

J

A

S

Fecha de llenado

Vazio Sanitario

Periodo de cultivo

120 días

240 dias

O

N

D


Modelo de transmissão em função da carga viral

Carga viral

Modo de transmissão pela água

Modo de transmissão por ingestão

Ponto de infleção devido a Densidad e(cam/m2)

Inclinação em funcão da T°C tamanho

Tempo


Carga viral Nivel inicial em função do ambiente

Tiempo

Manejo para manter os níveis de carga viral abaixo do ponto crítico (densidade, aeração, temp, probioticos, qualidade de água, etc.) = ANÁLISE PRESUNTIVA X DESPESCA PROGRAMADA X DESPESCA EMERGENCIAL


Aplicação e implementação da da vigilancia epidemiológica baseada no risco na communidade Européia

Ignacio de Blas Laboratorio de Ictiopatología. Facultad de Veterinaria. Universidad de Zaragoza (España)


Enfoques alternativos

• Vigilância epidemiológica baseada no risco

Aumentar eficiencia


Vigilancia baseada no risco Vigilancia epidemiológica baseda no risco

Identificación do perigo

Avaliação do risco

Comunicação do risco

Gestão do risco


AERI Dr. Ignacio de Blas, Univ. de Zaragoza). Curso de Epidemiología Acuática

Análises de informação de vigilancia epidemiológica


Cultivo de camarões no México



Cuenca Oceanográfica

Mulege

Cd. Constitución

Pacífico Golfo Pescadero Golfo Norte

La Paz La Paz Caborca

Todos Santos La Paz Caborca

Guaymas

Hermosillo Hermosillo

Bahía de Kino Cardonal

Guaymas Guaymas Guaymas

Hermosillo Guaymas Guaymas

Tastiota Guaymas Cruz de piedra

Guaymas

San Ignacio R.M. Lobos

Guaymas

San Ignacio R.M. Melagos

Guaymas

Bacum

Guaymas Del Carmen Del Carmen

Cajeme Tobari Benito JuárezSiari Huatabampo Aquiropo

Del Carmen

Huatabampo Riito

Del Carmen Farallón Farallón Farallón Farallón Farallón Pescadero Pescadero Pescadero Pescadero Pescadero Pescadero Mazatlán Mazatlán Mazatlán Mazatlán Mazatlán Mazatlán

Huatabampo Huatabampo Ahome Ahome Guasave Guasave Angostura Navolato Navolato El Dorado Cospita Elota Mazatlán Rosario Escuinapa Tecuala Tuxpan San Blas

Del Carmen

Farallón

Pescadero

Teacapán Mazatlán

JLSA

Pacífico

San Pedro San Pedro Mártir

Guaymas

Municipio

Juntas Locales de Sanidad Acuìcola

Atanasia

Santa Bárbara Agiabampo Sonora Agiabampo Sinaloa Ahome Guasave Norte Guasave Sur Angostura Navolato Norte Navolato Sur El Dorado Cospita Elota Mazatlán Rosario Escuinapa Tecuala Tuxpan San Blas

Localizacão das 33 unidades administrativas e as sete bacias hidrográficas.


CASOS PRÁTICOS PARA MEXICO ANÁLiSES DE RISCOS DE FOCOS DE MB NAS 33 UNIDADES ADMINISTRATIVAS Objetivo: Elaborar um modelo para determinar o nivel de risco (muito baixo, baixo, medio, alto, muito alto) que posssa ser aplicado as uma fazenda qualquer.

ETAPAS: 1. Elabora uma lista de Fatores de risco: 18 fatores foram definidos 2. Definir os niveis de risco para cada fator com base a características quantitativas o qualitativas: Valores positivos incrementam o risco; negativos: diminuem risco do perigo


No. 1

Factores de Riesgo Duração do vazio sanitario na região de bombeamento de água.

3

Nivel estimado de carga viral nos estuários adjacentes ao cultivo

4 5

Detecção do virus em organismos silvestres nos estuários adjacentes ao cultivo Quantidade de fazendas em ha que tiveram MB no cultivo anterior

6

Proporción de hectáreas con brote de la EMB en la zona de pertenencia

8 11 12 13

Temperatura quinzena acumulada Tipo de solo e taxa de infiltração Duração do vazio sanitario do viveiro/fazenda Nivel de tratameento dos fundos

14

Prevenção da entrada de vetores através do bombeamento

15

Antecedente de brote de brote de MB no viveiro ou fazeda

17

Presnça de aeradores

18

Densidade de cultivo




Validação do modelo

0-20%: Muito baixo risco 20-40%: Baixo riecgo 40-60%: Risco medio 60-80%: Alto risco 80-100%: Risco muito alto

Neste exemplo, a probabilidade que o viveiro/fazenda tenha infeção ao início do cultivo é baixa.


EXPERIENCIAS INTERNACIONAIS E RELATOS DO EVENTO VIATNAN


SISTEMAS FECHADOS SEMI FECHADOS OU BIOSSEGUROS DESAFIOS; OPORTUNIDADES?

BIOESFERA


MENOR RISCO DE ENFERMIDADE = BIOSSEGURIDADE

Camar茫o

Ambiente

HOST

Pat贸geno


Produção B.C.S.

Farms 5

Hatcheries 2

Médiia Ton/ha


Laborat贸rio B.C.S. Ciclo 2011: Acuacultura Mahr Destination

Amount (thousands)

B.C.

7,704.6

B.C.S.

43,949.6

Sinaloa

276,581.1

Sonora

580,144.2 Total

Total B.C.S. 1,451,914,000

908,379.5


SISTEMAS FECHADOS MEXICO 2012-2013 Fazenda 200 ha sistema semi-intensivo


Cultivo intensivo 400/m 7 tanques 2500 m2



Sistema de aeração inovador


Sistema de aeração inovador


Viatnã – 2013 Dezembro


Korea— No sistema de bioflocos contem bacterias que na sua parede celular contem lipossacarídeos, peptideos glicanos e β-1, 3-glucanos, que são conhecidos como estimular a atividade imune não especifica dos camarões. X espressão genica (genes de imunidade).





4.500

PANORAMA SC

4.000

3.500 3.000

Ano 2004

Área(ha) 1.563

Produção (t) 4.189

2012

188

270

2.500 2.000 1.500

1.000 500 0





Cultivo com Bioflocos no LCM

LCM - UFSC Cultivos e produção de reprodutores Inicio - 2004


Fase 1 PL20 até 2 g (1.200 m2) / 6 refeições Fase 2 2g – 15g (210 m2) / 3 refeições Fase 3 15 -25 g (100 m2) / 3 refeições

Fase 4 25 – 35 g (45 m2) / 3 refeições (*) Tempo Total de Cultivo = 10-12 meses ( 0,8 =1,0 g/semana)


Principais problema: Necroses na Fase 4

4 parâmetros foram modificados (condição fisiológica): ↑ Temperaturas (Aquecedores) Melhoramos Dieta (Lula + Ração Esp.) + Renovação para remoção de Sólidos Uso de Probiótico na Ração


+ comum na FASE 4 (< toler창ncia, muda + lenta)


Fazenda Experimental Yakult / UFSC 19 viveiros de cultivo (23 ha espelho d’água) Litopenaeus vannamei desde 1999 semi.-intensiivo) Em 2013 maio – ataque MB forte sobrev média 20% antes MB 80 %)


INTRODUÇÃO

Finep (Financiadora de Estudos e Projetos): “Estratégias de monitoramento oceanográfico e manejo para o controle do vírus da mancha branca em viveiros de cultivo de camarões marinhos.”


Objetivos específicos: 1. Monitorar mensalmente 2. Identificar parâmetros descritores 3. Determinar períodos do ano mais propícios à captação de água; 4. Avaliar a aplicação do Índice Hidrológico para carcinicultura (IH)c e do Índice Canadense de Qualidade de água (CCME WQI)


Santa Catarina

BaĂ­a da Babitonga

Canal do Linguado

Sistema Estuarino Lagunar do Itapocu


Sistema Estuarino Lagunar do Itapocu

Fazenda Yakult

Lagoa da Cruz


Coletas mensais de outubro 2007 a outubro 2008

viveiro

viveiro

drenagem

drenagem

viveiro

drenagem

drenagem

Captação (Lagoa da Cruz)


Material e Métodos

Os três Sistemas Estuarinos estudados sofrem influência direta do aporte fluvial.

Distribuição mensal e médias sazonais (mm) das chuvas ocorridas no litoral norte de Santa Catarina de outubro 2007 a outubro 2008 (Epagri, 2008).



RESULTADOS e DISCUSSÃO

Dureza Total

150

Cálcio • modulador da toxidade do pH; •afeta a permeabilidade e a estabilidade da membrana biológica; • ajuda suportar variações repentinas de salinidade.


RESULTADOS e DISCUSSÃO

Magnésio

50

Essenciais para: Crescimento Sobrevivência função osmorregulatória dos crustáceos.

Potássio


• Índice Hidrológico para carcinicultura (IH)c pH e oxigênio Babitonga 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Índice Hidrológico (IH)c Linguado

Itapocu Apta Baixa restrição Média restrição

3,0

3,0

Alta restrição

3,2

Imprópria Primavera

Verão menor potencial de aproveitamento da água para carcinicultura

Outono

Inverno



Fazenda Experimental Yakult / UFSC Em 2013 maio – ataque forte MB sobrev. média 20% antes MB 80 %)


Fazenda Yakult – estratégias X MB Hospedeiros no Ecossistema Vía Aquática

Hospederos positivos al VSMB

Vacío Sanitario Regional Mayor que 120 días


PROJETO ANALISE DE SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS PRODUTIVOS DE CAMARテグ









Implantação e avaliação do cultivo de camarões em sistema biosseguro


Principais resultados CICLO 1- dez/2012 – fev/2013 - V. Liner Densidade: 41,67 cam/m2 - Tempo de cultivo:57 dias Produção total/despesca: 505 kg - Peso médio: 6,33g - Sobrevivência: 32%

Laguna 2 viveiros 0,8 ha - terra e liner

- V. Terra Densidade: 41,67 cam/m2 - Tempo de cultivo: 78 dias Produção total/despesca: 2100 kg - Peso médio: 12,5g - Sobrevivência: 67 %


CICLO 2 - abril-dez/2013 - V. Liner – Densidade: 33 cam/m2 Tempo cultivo: 237 dias. Produção total/despesca: 1.536 kg – Peso médio: 8,3 g - Sobrevivência: 93% Viveiro de Terra: Densidade: 33 cam/m2 Tempo cultivo: 227 DIAS Produção total/despesca: 1.180 kg – Peso médio: 8,64 g - Sobrevivência: 68% CICLO 3 - janeiro/abril 2014 - Em andamento




Considerações finais  Tasa de desempeño productivo (Nogales-Acuña, 2010)

Tasa crecimiento (g/semana)

*

Sobrevivencia (%)

/

Factor Conversión Alimento


AGRADECIMENTOS


RECARCINA


www.amazon.com


Obrigado !

Prof. Walter Quadros Seiffert LCM/Fazenda Experimental Yakult/UFSC Htpp://www.lcm.ufsc.br


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