Tcc unidade de saúde animal são francisco de assis um hospital veterinário público para cães e gatos

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TEREZINHA TEIXEIRA GOMES

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS UM HOSPITAL VETERINÁRIO PÚBLICO PARA CÃES E GATOS

Trabalho Final de Graduação, apresentado ao curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Como requisito parcial para obtenção do Título de Arquiteto e Urbanista em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Me. Arq. e Urb. Ana Paula Nogueira Professor da Disciplina: Diego W. Nascimento Machado

Santa Maria – RS 2018


“Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós; Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos”. (Dr. Louis J. Camuti). “Comece fazendo o necessário, Depois o que é possível, E de repente você estará fazendo o impossível. ” (São Francisco de Assis)


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela força e persistência que descobri em mim e por cada pessoa especial que Ele colocou no meu caminho durante esses anos. Obrigada aos meus pais, seu Eli e Dona Mathilde, sem os quais eu nada seria e não teria conseguido chegar até aqui. Obrigada por todo amor, carinho, confiança e empenho dedicado durante toda minha vida, especialmente nos momentos difíceis. As minhas filhas, Luana e Naiana, que sempre me deram apoio e incentivo para seguir em frente e nunca desistir dos meus sonhos. À ULBRA Santa Maria e aos professores. Em especial, agradeço a minha orientadora Ana Paula Nogueira, por sua paciência e grande contribuição para este projeto. A minha amiga Mari Montana que através da dança, dos risos e do companheirismo deixou muitos dos meus dias mais leves e felizes. Aos Arquitetos Marcos Benedetti e Susana Vieira por me darem a oportunidade de enriquecer meu aprendizado através dos estágios realizados em seus escritórios, por terem sido pacientes ante as minhas dificuldades e pela generosidade em compartilhar seus conhecimentos. A todos amigos que a arquitetura me trouxe, que dividiram comigo sorrisos, ansiedade e principalmente a fé de que tudo iria dar certo. Aos meus amores de quatro patas, meus gatos Riberry, Sushi, Pirigueti, Tutuíte, Merry, Nine, Jack e Bob, aos meus cães Layla e Hood, que foram a inspiração para a escolha do tema do meu trabalho. A todos que contribuíram com essa jornada, muito obrigada!


SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO..............................................................................................

16

2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA..............................................................

18

2.2.DELIMITAÇÃO DO TEMA.....................................................................

18

2.3.PÚBLICO PROJETUAL.........................................................................

19

3. OBJETIVO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................

20

3.1.OBJETIVO.............................................................................................. 20 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................. 20 4. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 21 5. METODOLOGIA........................................................................................... 25 6. DESENVOLVIMENTO.................................................................................

26

6.1. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................

26

6.1.1. HISTÓRIA DA MEDICINA VETERNÁRIA.....................................

26

6.1.1.1. A MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO............................. 26 6.1.1.2. A MEDICINA VETERINÁRIA NO BRASIL.............................. 28 6.1.2. HISTÓRA DO CÃO E DO GATO................................................... 29 6.1.2.1.HISTÓRIA DO CÃO................................................................. 29 6.1.2.2.HISTÓRIA DO GATO............................................................... 31 6.1.3. RELAÇAO HOMEM-ANIMAL......................................................... 33 6.1.4. BEM ESTAR ANIMAL..................................................................... 35 6.1.5. ZOONOSES.................................................................................... 36 6.1.5.1. TOXOPLASMOSE..................................................................... 36 6.1.5.2. LEPTOSPIROSE..................................................................... 37 6.1.5.3. RAIVA...................................................................................... 38 6.1.5.4. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA..................................... 39 6.1.6. ARQUITETURA NO ÂMBITO HOSPITALAR.................................. 40 6.1.7. ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA.............................. 42 6.2. REFERENCIAL TEÓRICO – PRÁTICO ................................................ 45 6.2.1. ASPECTOS AMBIENTAIS.............................................................. 45 6.2.1.1. O LUGAR................................................................................ 46 6.2.1.1.1. CLIMA.................................................................................46 6.2.1.1.2. HIDROGRAFIA..................................................................46


6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO..................................................................... 46 6.2.1.1.4. RELEVO............................................................................. 47 6.2.1.1.5. ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS........................................... 47 6.2.1.2. TERRENO................................................................................. 48 6.2.1.2.1.LOCALIZAÇÃO................................................................. 50 6.2.2.2.2. HIERARQUIA VIÁRIA....................................................... 51 6.2.1.2.3. MAPA DE USOS.............................................................. 52 6.2.1.2.3.1. TIPOLOGIA DE USOS.............................................. 52 6.2.1.2.3.2.TIPOLOGIAS EDIÍLICAS........................................... 53 6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA.................................................................. 53 6.2.1.2.5. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................... 54 6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA......................................................... 55 6.2.1.2.6.1. REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA............... 55 6.2.1.2.6.2. REDE DE ESGOTO.................................................. 55 6.2.1.2.7. VISUAIS DO TERRENO................................................... 56 6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR..................................................... 57 6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE.......................... 58 6.2.2. ASPECTOS LEGAIS...................................................................

59

6.2.2.1. LEI DO USO E OCUPAÇAO DO SOLO (LUOS) – SANTA MARIA/RS........................................................................................................

59

6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA CONFORME ÍNDICES ESTABELECIDOS........................................................ 62 6.2.2.3. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR....................................... 62 6.2.2.3.1. DECRETOS.................................................................. 62 6.2.2.3.2. LEIS.............................................................................. 62 6.2.2.3.3. NORMAS PERTINENTES............................................ 63 6.2.2.3.4. PORTARIA................................................................... 64 6.2.2.3.5. PROGRAMAS.............................................................. 64 6.2.2.3.6. PROJETO DE LEI........................................................ 64 6.2.2.3.7. REFERÊNCIA.............................................................. 65 6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES............................................................ 65 6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO................................... 66 6.2.3.1. ESTUDOS DE CASOS........................................................... 66


6.2.3.1.1. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS 24 HS.......

66

6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA.........

73

6.2.3.2. VISITAS IN LOCO ..............................................................

77

6.2.3.2.1.

HOSPITAL

DE

CLÍNICAS

VETERINÁRIAS

DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (HCV-UFRGS)......... 77 6.2.3.2.2. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USAVICTÓRIA)......................................................................................................... 82 6.2.3.2.3.

HOSPITAL

VETERINÁRIO

UNIVERSITÁRIO

DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM).................. 88 6.2.4.

INTENÇÕES,

REFERÊNCIAS

ARQUITETÔNICAS

E

PAISAGÍSTICAS..............................................................................................

96

6.2.4.1. INTENÇÕES..........................................................................

96

6.2.4.2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS....................................

97

6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USAVICTÓRIA)......................................................................................................... 98 6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA...................... 99 6.2.4.2.3. FÁBRICA KATZDEN ARCHITEC.................................... 100 6.2.4.3. REFERÊNCIA DE PAISAGISMO........................................... 101 7. PROGRAMA DE NECESSIDADES.............................................................. 102 7.1. SETOR DE ATENDIMENTO................................................................. 103 7.2 SETOR DE CIRURGIA..........................................................................

104

7.3 SETOR DE DIAGNÓSTICO..................................................................

104

7.4. SETOR DE INTERNAMENTO.............................................................. 105 7.5. SETOR DE SUSTENTAÇÃO................................................................ 105 7.6. SETOR TÉCNICO................................................................................. 106 8. PRÉ-DIMENSIONAMENTO.........................................................................

107

8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES POR SETOR: AMBIENTE, QUANTIFICAÇÃO, POPULAÇÃO FIXA E VARIÁVEL, INSTALAÇÕES, MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTOS......................................................................

107

8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS....

115

8.3. ZONEAMENTOS..................................................................................

116

8.3.1. ESTUDO DE ZONEAMENTO 1 ...................................................

117

8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2 ...................................................

120


8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3 ...................................................

123

9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA ....................................................

126

9.1. ORGANOGRAMA................................................................................. 126 9.2. FUNCIONOGRAMA.............................................................................

126

9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO.......................

127

9.2.2.FUNICIONOGRAMA SETOR DE DIAGNÓSTICO........................

127

9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO.....................

128

9.2.4. FUNCIONOGRAMA SETOR DE SUSTENTAÇÃO.......................

128

9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA................................

129

9.2.6. FUNCIONOGRAMA SETOR EXTERNO....................................... 129 9.2.7. FUNCIONOGRAMA SETOR TÉCNICO........................................ 129 10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO...............................................

130

10.1. CONCEITO.........................................................................................

130

10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA.............................................................

132

10.2.1. VOLUMETRIA.............................................................................. 132 10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE.................. 133 10.2.2.1. ESTRUTURA........................................................................ 133 10.2.2..2. MATERIALIDADE................................................................ 134 10.2.3. PLANTA BAIXA ESQUEMÁTICA................................................

135

10.2.4. CORTES ESQUEMÁTICOS E FACHADA..................................

136

10.2.5. PERSPECTIVAS ILUSTRATIVAS..............................................

136

11. REFERÊNCIAS..........................................................................................

138

12. APÊNDICES...............................................................................................

147

12.1. APÊNDICE A – ENTREVISTA 1 ........................................................ 147 12.2. APÊNDICE B – ENTREVISTA 2 ........................................................ 150 13.3. APÊNDICE C – ENTREVISTA 3 ........................................................ 156 13.4. APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM TUTORES DE ANIMAIS ATRAVÉS DE REDES SOCIAIS.............................

158

13.5. APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO APLICADO EM FUNCIONÁRIOS DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO .............. 165


LISTA DE FIGURAS Figura 1- Estudo de áreas para a escolha do terreno..................................... Figura 2- Mapa do Brasil com localização do Rio Grande do Sul, Mapa do Rio Grande do Sul com a localização de Santa Maria; Mapa de Santa Maria coma localização do Distrito da Sede............................................................... Figura 3- Imagem de satélite de Santa Maria com a localização dos principais acessos e principais universidades................................................. Figura 4- Imagem de satélite com a localização do terreno............................. Figura 5- Imagem de satélite da área de estudo. Hierarquia viária.................. Figura 6 - Imagem de satélite da área de estudo. Tipologia de usos – Mapa de usos............................................................................................................ Figura 7 - Imagem de satélite da área de estudo – Tipologias edílicas- Mapa de usos............................................................................................................. Figura 8 - Imagem de satélite da área de estudo – Curvas de nível................... Figura 9 - Perfil AA e perfil BB do terreno.......................................................... Figura 10 - Imagem de satélite da área de estudo. Delimitação do terreno....... Figura 11 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de Água........ Figura 12 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de esgoto...... Figura 13 - Imagem de satélite da área de estudo. Visuais do terreno.............. Figura 14- Vista 1, sentido Leste-Oeste............................................................ Figura 15- Vista 2, sentido Sul-Norte................................................................ Figura 16- Vista 3, sentido noroeste-sudeste.................................................... Figura 17- Vista 6, sentido Nordeste-Sudoeste................................................ Figura 18- Vista 5, sentido Leste-Oeste............................................................ Figura 19- Vista 4, sentido Sul-Norte................................................................ Figura 20- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão (nascer do sol) no terreno................................................................................. Figura 21 – Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão (pôr do sol) no terreno...................................................................................... Figura 22- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (nascer do sol) no terreno............................................................................................. Figura 23- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (pôr do sol) no terreno................................................................................................... Figura 24- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno (nascer do sol) no terreno................................................................................. Figura 25- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno (pôr do sol) no terreno....................................................................................... Figura 26- Croqui da área de estudo com a indicação dos ventos predominantes no terreno................................................................................. Figura 27- Localização da zona 10.e no Bairro Urlândia................................... Figura 28- LUOS – Uso do solo no Bairro Urlândia............................................ Figura 29– Quadro uso do solo Sede Municipal – Serviços Veterinários ......... Figura 30- Planta térreo CVCG 24hs - Zoneamento.......................................... Figura 31- Planta térreo CVCG 24hs - Programa de necessidades.................. Figura 32- Planta térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs– Zoneamento......................................................................................... Figura 33- Planta Térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs – Programa de necessidades..................................................... Figura 34- Planta 1º pavimento CVCG 24hs – Zoneamento..............................

49

50 50 51 52 52 53 53 54 54 55 55 56 56 56 56 56 56 56 57 57 57 57 57 57 58 59 60 61 67 67 68 68 69


Figura 35- Planta 1º pavimento HVCG 24hs- Programa de necessidades....... Figura 36- Planta 2º pavimento CVCG 24hs– Zoneamento.............................. Figura 37- Planta 2º pavimento – Programa de necessidades......................... Figura 38- Planta da cobertura do canil e Planta do Canil Superior CVCG 24hs – Zoneamento......................................................................................... Figura 39- Corte AA CVCG 24hs Zoneamento................................................ Figura 40- Elevação Frontal CVCG 24hs.......................................................... Figura 41 - perspectiva da CVCG 24hs............................................................ Figura 42- Fotografia da fachada frontal do Hospital Veterinário Cães e Gatos 24hs.................................................................................................................. Figura 43- Planta Subsolo HCM. Zoneamento.................................................. Figura 44- Planta Térreo HCM. Zoneamento.................................................... Figura 45- Planta 1º pavimento HCM. Zoneamento.......................................... Figura 46- Corte AA HCM. Zoneamento........................................................... Figura 47- Fotografia da fachada norte do hospital........................................... Figura 48- Fotografia da sala multiuso no primeiro pavimento.......................... Figura 49- Fotografia da copa dos funcionários................................................ Figura 50- Fotografia da fachada frontal do hospital......................................... Figura 51- Fotografia da fachada sul do hospital............................................... Figura 52- Fotografia da sala de espera............................................................ Figura 53 Mapa de Porto Alegre com localização do Bairro Agronomia............ Figura 54- Localização do Hospital de Clinicas Veterinárias da UFRGS, no Bairro Agronomia.............................................................................................. Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento........................................ Figura 56- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento............................ Figura 57- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades................ Figura 58- Lavanderia/HCV-UFRGS................................................................. Figura 59- Gatil/HCV-UFRGS........................................................................... Figura 60- fachada frontal/HCV-UFGRS........................................................... Figura 61- Sala atendimento cães/HCV-UFRGS.............................................. Figura 62- Setor grandes animais/HCV-UFRGS............................................... Figura 63- Farmácia/HCV-UFRGS................................................................... Figura 64- Setor animas silvestres/HCV-UFRGS.............................................. Figura 65- Canil/HCV-UFRGS.......................................................................... Figura 66- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da grande Porto Alegre/RS e localização do Bairro Planalto.................................. Figura 67- Mapa do Bairro Planalto com a localização da Unidade de Saúde Animal Victória.................................................................................................. Figura 68- Perspectiva externa da USA-Victória............................................... Figura 69- Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento............................. Figura 70- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.... Figura 71- Planta subsolo/ USAV. Zoneamento................................................ Figura 72- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades....................... Figura 73- Recepção e sala de espera –USAV................................................. Figura 74- Espaço do laboratório que passou para o uso de sala de reuniões/ conferências..................................................................................................... Figura 75 – Vista da rampa que liga os prédios 1 e 2 – USAV............................ Figura 76- Sala de preparo – USAV.................................................................. Figura 77- Vista da fachada frontal – USAV...................................................... Figura 78- Vista do prédio 2 – USAV.................................................................

69 70 70 71 71 72 72 72 74 74 75 75 76 76 76 76 76 76 78 78 79 79 80 81 81 81 81 81 81 81 81 83 83 84 84 85 86 86 87 87 87 87 87 87


Figura 79- Vista do hall no subsolo –USAV....................................................... Figura 80- Sala de cirurgia................................................................................ Figura 81- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM...... Figura 82- Mapa da UFSM com a localização do HVU-UFSM........................... Figura 83- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSM........... Figura 84- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral............................... Figura 85- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico....................... Figura 86- Planta térreo – Bloco 1/HVU/UFSM................................................ Figura 87- Planta térreo – Anexo/HVU/UFSM................................................... Figura 88- Planta térreo – Bloco 2 /HVU/UFSM. Programa de necessidades... Figura 89- Planta térreo – Bloco 5/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... Figura 90- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... Figura 91- Planta térreo – Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades.... Figura 92- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM........................................................ Figura 93 - Baias do biangulados- bloco 3/ HVU-UFSM................................... Figura 94- Sala de curativos – Bloco 2.............................................................. Figura 95- Ambulatório didático – Bloco 2......................................................... Figura 96- Sala de fisioterapia - anexo.............................................................. Figura 97- Canil – Bloco 2................................................................................. Figura 98- Sala de espera – Bloco 1.................................................................. Figura 99- Gatil- Bloco 2.................................................................................... Figura 100- Perspectiva 1 da USA Victória........................................................ Figura 101- Perspectiva 2 da USA Victória........................................................ Figura 102- Fotografia do Hospital Veterinário de Uberaba.............................. Figura 103- Perspectiva do Hospital Veterinário de Uberaba............................ Figura 104- Fotografia da circulação com vista para o pátio interno da Fábrica Katzden............................................................................................................ Figura 105- Fotografia da Praça de acesso ao Edifício Brascan Century Plaza Figura 106- Zoneamento 1- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão............................................................................... Figura 107- Zoneamento 1- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno............................................................................ Figura 108- Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo................... Figura 109- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da volumetria e forma no terreno.......................................................................... Figura 110- Zoneamento 2- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão................................................................................ Figura 111- Zoneamento 2- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno............................................................................. Figura 112- Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo................... Figura 113- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da volumetria e forma no terreno........................................................................... Figura 114 - Zoneamento 3- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão............................................................................... Figura 115 - Zoneamento 3- indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno............................................................................. Figura 116 - Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo.................. Figura 117- Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da volumetria e forma no terreno........................................................................... Figura 118- Organorama...................................................................................

87 87 90 90 90 91 91 92 92 93 93 94 94 95 95 95 95 95 95 95 95 98 98 99 99 100 101 118 118 119 119 121 121 122 122 124 124 125 125 126


Figura 119 - Funcionograma do Setor de Atendimento..................................... Figura 120 - Funcionograma do Setor de Diagnóstico...................................... Figura 121 - Funcionograma do Setor de Internamento.................................... Figura 122 - Funcionograma do Setor de Sustentação..................................... Figura 123 - Funcionograma do Setor de Cirurgia............................................ Figura 124 - Funcionograma do Setor Externo................................................. Figura 125 - Funcionograma do Setor Técnico................................................. Figura 126 - Desenho representativo de um hospital....................................... Figura 127 - Desenho representativo do abraço.............................................. Figura 128 - Evolução da composição volumétrica.......................................... Figura 129 - Planta esquemática malha estrutural........................................... Figura 130 - Planta baixa esquemática............................................................ Figura 131 - Corte longitudinal.......................................................................... Figura 132 - Corte transversal........................................................................... Figura 133 - Fachada Leste.............................................................................. Figura 134 - Perspectiva Leste.......................................................................... Figura 135 - Perspectiva Oeste......................................................................... Figura 136 - Perspectiva Sudeste..................................................................... Figura 137 - Perspectiva Noroeste................................................................... Figura 138 - Perspectiva pátio central............................................................... Figura 139 – Perspectiva pátio entre setores...................................................

127 127 128 128 129 129 129 130 131 132 133 135 136 136 136 136 137 137 137 137 138


LISTA DE ABREVIATURAS

ABINPET ANDA ANVISA CFMV EAS HCV-UFRGS HCM HVU-UFSM IBGE LUOS LV MAPA MS MSF NBR OMS OIE PGRSS PNAD PNS PMRJ RDC RS SVAS UTI USAV

Associação Brasileira da Indústria de Produtos para animais de Estimação Agência Nacional dos Direitos dos Animais Agência Nacional de Vigilância Sanitária Conselho Federal de Medicina Veterinária Estabelecimento De Assistência à Saúde Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital Canis Mallorca Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Lei de Uso e Ocupação do Solo Leishmaniose Visceral Instituto do Meio Ambiente e Proteção animal Ministério da Saúde Médico sem Fronteiras Norma Brasileira aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas Organização Mundial de Saúde Organização Mundial de Saúde Animal Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Pesquisa Nacional de Saúde Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro Resolução de Diretoria Colegiada Rio Grande do Sul Secretaria de Vigilância Ambiental em Saúde Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Saúde Animal Vitória


TABELAS Tabela 1- Regime urbanístico.......................................................................... Tabela 2- Programa de necessidades Setor de Atendimento......................... Tabela 3- Programa de necessidades Setor de Cirurgia................................ Tabela 4- Programa de necessidades Setor de Diagnóstico.......................... Tabela 5- Programa de necessidades Setor de Internamento........................ Tabela 6- Programa de necessidades Setor de Sustentação......................... Tabela 7- Programa de necessidades Setor de Sustentação (continuação)... Tabela 8- Programa de necessidades Setor de Técnico................................. Tabela 9- Programa de necessidades Setor Externo....................................... Tabela 10- Pré-dimensionamento Setor de Atendimento................................ Tabela 11- Pré-dimensionamento Setor de Atendimento (continuação)........ Tabela 12- Pré-dimensionamento Setor de Diagnóstico................................. Tabela 13- Pré-dimensionamento Setor de Internamento............................... Tabela 14- Pré-dimensionamento Setor de Cirurgia........................................ Tabela 15- Pré-dimensionamento Setor de Sustentação................................. Tabela 16- Pré-dimensionamento Setor Técnico............................................. Tabela 17- Pré-dimensionamento Setor Externo............................................. Tabela 18- Principais problemáticas de projeto e estratégias a serem adotadas...........................................................................................................

62 103 104 104 105 105 106 106 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115


RESUMO

Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo animal, no início esta relação era vinculada principalmente à sua subsistência e sobrevivência, com o passar dos anos esta relação se modificou através da domesticação. Na atualidade, os animais de estimação estão inseridos no conceito de família, e na grande maioria dos lares que os acolhem possuem a condição de membros da família. A adoção de um animal de estimação, principalmente cães e gatos, ocorre frequentemente por motivos sentimentais, em muitos casos preenchem a falta de laços afetivos e diminuem a solidão. Entretanto, quanto maior o número de animais na convivência contemporânea tanto maior o número de animais abandonados, o que provoca o aumento descontrolado desta população e a disseminação de zoonoses, as quais algumas podem ser letais ao ser humano, se não tratadas. O objetivo deste trabalho é elaborar um anteprojeto de um hospital veterinário público para o município de Santa Maria-RS, que sirva como ferramenta de atenção básica de saúde, oportunizando o atendimento aos animais de famílias de baixa renda, em situação de abandono e maus tratos, contribuindo efetivamente para a prevenção de zoonoses, tornando efetivo o controle populacional e minimizando o sofrimento de cães e gatos, a fim de promover a saúde e bem-estar animal na cidade. Os métodos utilizados para a elaboração deste trabalho são embasados em pesquisas bibliográficas, legislações pertinentes, pesquisas de campo e interpretações por meio de visitas técnicas e questionários.

Palavras-chave: Hospital veterinário público; arquitetura hospitala


1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo elaborar o anteprojeto arquitetônico de um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria - RS. O hospital tem como peculiaridade o atendimento exclusivo a cães e gatos em situação de abandono, maus tratos e oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social. Para compreender melhor o tema proposto foi feito estudos pertinentes por meio de revisões bibliográficas, estudos e análises de projetos de tipologias voltadas ao uso veterinário, estudos indiretos e diretos através de visitas in loco, entrevistas, questionários, monografias e pesquisas em meios de comunicação que tratam do tema abordado. Os animais fazem parte da história e evolução do homem, e nesta trajetória evolutiva, com a domesticação, acabaram saindo dos quintais e passaram a conviver com seus tutores dentro de casa, desenvolvendo laços afetivos e adquirindo em muitos casos a condição de um membro da família. Dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Estatísticos (IBGE, 2013), através da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD, 2013), informam que as populações de animais de companhia superam o número de crianças no país e tem crescido consideravelmente, cerca de 43,3% dos domicílios têm cães e 17,7 % possuem gato, o que equivale a mais de 52 milhões de cães e 11,5 milhões de gatos, enquanto que o número de crianças de 0 a 14 anos ficou em torno de 44,9 %. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABIMPET, s/d)1, o Brasil tem a segunda maior população de cães e gatos, e a nível mundial, é o quarto maior país em população total de animais de estimação.

1

ABIMPET – Disponível em http://abinpet.org.br/site/faq/. Acessado em 23 jan. 2018.

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Esse crescente aumento da população de animais incide também no aumento do número de animais vítimas de maus tratos e em situações de abandono, o que acarreta na proliferação e disseminação de doenças que afetam diretamente o ser humano e trazem sérios riscos a sua vida e saúde, além de favorecer a reprodução desenfreada dos animais potencializando ainda mais uma situação que já é alarmante. Os animais de estimação também fazem parte das famílias em situação de vulnerabilidades social, muitos tutores possuem ou acolhem animais já provenientes de situações de abandono, mas a falta de recursos desta parcela da população inviabiliza o custeio de procedimentos básicos como a castração e a imunização. Nos casos de doenças muitos destes animais ficam sujeitos a dor e sofrimento até morte. Nesse contexto, fica claro a fragilidade e a necessidade de equipamentos assistenciais e de intervenção do poder público nas questões de saúde animal. Desenvolver o projeto de um Hospital Veterinário Público objetiva propor uma edificação que possa garantir qualidade e quantidade de serviços a serem prestados aos animais, com oferta de diagnósticos por imagem, serviço clínico, cirúrgico, laboratorial e de emergência, além de prestar apoio à execução de programas de saúde e sanidade animal. O tema mostra-se relevante, pois não se trata somente da saúde animal, mas também de saúde pública, visto que doenças contagiosas adquiridas por eles podem ser transmissíveis, comprometendo a saúde humana. O nome escolhido para o anteprojeto arquitetônico faz referência a São Francisco de Assis, o Santo católico que dedicou sua vida aos mais pobres e amou todas as criaturas chamando-as de irmãos, demonstrando um sentido profundamente universalista do amor. São Francisco em suas pregações afirmava não ver os animais como seres com menos direito à vida do que os humanos, tanto que compartilhava a mesma pregação com pessoas e animais. O amor dele por Deus se manifestava por meio do seu amor por criaturas humanas e não humanas.

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2. APRESENTAÇÃO DA TEMÁTICA

2.1. TEMA

Hospital Veterinário Público para cães e gatos na cidade de Santa Maria, RS.

2.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA A proposta é a criação de um Hospital Veterinário Público, exclusivo para atendimento a cães e gatos, na cidade de Santa Maria, a fim de possibilitar ações de controle reprodutivo e procedimentos de maior complexidade, através da criação de espaços de procedimentos cirúrgicos que possibilitem as práticas necessárias e o acompanhamento pós-cirúrgico. Da mesma forma, oportunizar o atendimento clínico e

especializado,

tratamentos,

serviços

preventivos,

curativos,

laboratoriais,

diagnósticos por imagem e RX, internação, vacinação e tratamento de zoonoses aos animais em situação de risco e abandono e aos animais de tutores de baixa renda. A Resolução nº 1015/2012 – Conselho Federal de Medicina Veterinária, conceitua o hospital veterinário como um estabelecimento capaz de assegurar assistência médico-veterinária curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao público em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário. (CFMV, 2012). Por definição, animais de estimação são aqueles criados para o convívio com os seres humanos, por razões afetivas, gerando uma relação benéfica, tendo como destinações principais a terapia, companhia, lazer, auxílio aos portadores de necessidades especiais, esportes, ornamentação, participação em torneios e exposições, conservação, preservação, criação, melhoramento genético e trabalhos

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especiais (MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA, s.d.)2.

2.3.PÚBLICO PROJETUAL O Hospital Veterinário Público - Unidade de Saúde Animal São Francisco de Assis, destina-se a cães e gatos em situações de abandono, maus tratos e cujo os tutores sejam enquadrados como de baixa renda. A proposta visa dar oportunidade de acesso ao atendimento e procedimentos médicos, a uma grande parcela da população que possui animais de estimação e não tem condições financeiras de arcar com os custos que estes procedimentos demandam. O atendimento ao público será das 7:30hs as 12:00 e das 14:00hs as 17:30hs. O hospital terá a capacidade de 40 (quarenta) vagas para consultas, divididas em dois turnos: manhã e tarde. O setor de internação é dividido em isolados e não isolados, a internação de não isolados contará com 180 (cento e oitenta) vagas sendo 120 (cento e vinte) para cães e 60 (sessenta) para gatos, o de internação de isolados terá 5 (cinco) vagas para gatos e 15 (quinze) para cães. A UTI disponibilizará 2 (duas) vagas para gatos e 3 (três) para cães, totalizando 205 (duzentas e cinco) vagas de internamento. O setor de atendimento possuirá 10 vagas no gatil e 15 no canil para os animais que após a realização de algum procedimento ou exames requeiram permanecer em observação por algum período, mas sem a necessidade de internação. Os exames ocorrerão durante o processo de atendimento dos pacientes. O hospital possuirá estrutura para atendimento de urgência/emergência 24 horas, mas ficará a cargo da unidade mantenedora a decisão da efetivação deste serviço.

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/ animais-e-estimacao/anos-anteriores/4-1.pdf. Acessado em 02 abr. 2018.

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3. OBJETIVO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS

3.1. OBJETIVO Elaborar um anteprojeto de um hospital veterinário de caráter público para a cidade de Santa Maria-RS, contribuindo para a prevenção de zoonoses e a promoção da saúde e bem-estar animal na cidade.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Realizar pesquisa bibliográfica sobre o tema, buscando referenciais em hospitais veterinários, pertinentes ao projeto.

Conhecer o funcionamento de um hospital veterinário e propor espaços mais eficientes e integrados quanto aos atendimentos médicos e realizações de exames.

Pesquisar

soluções

arquitetônicas

que

garantam

o

bem-estar

dos

animais/usuários/funcionários e promovam a sustentabilidade. 

Efetuar levantamento de dados sobre atendimentos a população de cães e gatos de Santa Maria, para propor um espaço que atenda com eficiência a demanda de animais em situações de abandono, maus tratos e de tutores de baixa renda.

Buscar referências de materiais e técnicas construtivas que promovam a economia, eficiência e rapidez na execução do projeto.

Desenvolvimento de uma proposta a nível de partido arquitetônico.

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4. JUSTIFICATIVA

A proposta do projeto consiste na criação de um hospital veterinário público na cidade de Santa Maria. Atualmente no Brasil somente as cidades de São Paulo, Recife, Santa Catarina e Porto Alegre possuem hospitais veterinários públicos, o que demonstra a crescente preocupação com a saúde animal aliada a saúde pública, portanto justifica-se a importância da implantação de uma edificação desta natureza na cidade. A Universidade Federal de Santa Maria possui Hospital Veterinário, os atendimentos não são gratuitos, a demanda é grande, tanto que existe um cadastro para inscrições de castrações. Mesmo com taxas de consultas e serviços mais acessíveis uma grande parcela da população não tem condições financeiras de arcar com os custos de atendimento e tratamento de seu animal de estimação, optando por deixá-los desassistidos de atendimento e tratamento. Em alguns casos são portadores de doenças contagiosas que acabam pondo em risco a saúde tanto de seus tutores como da população em geral, visto que muitos perambulam pelas ruas da cidade. Portando, um hospital veterinário público é uma necessidade para dar a esta parcela da população a possibilidade de controle populacional, tratamento e prevenção de doenças em seus animais de estimação. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE- 2013) e divulgada em 2015, o Brasil possui 52,2 milhões de cachorros e 22,1 milhões de gatos. O instituto estima que 44,3% dos domicílios brasileiros possuem cães, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio, e em 17,7 % dos domicílios possuem gato, o representa 1,9 gato por domicilio. Estas estatísticas mostram que a população de cães e gatos no país é bastante relevante, o que justifica a necessidade de um hospital veterinário público como medida

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para o controle da população animal, bem como para a realização de imunização e prevenção das zoonoses a eles associadas. A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD-2013), também realizada em 2013, pelo IBGE, aponta que existem mais cachorros do que crianças, o país tinha 44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos. Esta mudança de comportamento é de ordem demográfica, as mulheres estão tendo menos filhos ou decidem tê-los tarde, simultaneamente há um aumento da população de idosos, e para preencher o vazio de lares com pouca gente a população de animais de estimação tende a crescer cada vez mais, o que justifica a importância de um hospital que atenda às necessidades da população carente que possui animais sob sua guarda. De acordo com Organização Mundial de Saúde, em 2014, o Brasil possuía cerca de 30 milhões de animais abandonados, destes 20 milhões eram cachorros e 10 milhões gatos. Para se ter uma noção da quantidade alarmante de animais, o pais inteiro da Oceania possuía em torno de 36 milhões de pessoas em 2010. Atualmente estima-se que a situação referente a amimais abandonados esteja bem pior (MAPPA, 2015). Em Santa Maria o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria realiza procedimento cirúrgico de castrações em cães e gatos, sem custos para o tutor, nas aulas práticas do curso de Veterinária, mediante ficha de inscrição. A procura pelo procedimento é superior as vagas disponibilizadas. O hospital também realiza castrações com custo mais acessível, o procedimento requer inscrição prévia junto ao hospital, e mesmo assim a procura é superior a capacidade de vagas para a execução do procedimento, o que confirma a necessidade de um hospital para atender a real demanda existente de procedimentos de esterilizações e assim dessobrecarregar o HVU-UFSM. Segundo SILVA (2018) (informação verbal)3, coordenadoria de Controle de Zoonoses do município, dentre suas atividades, realiza a vigilância das doenças zoonóticas, as quais constituem atribuições da saúde pública e estão discriminadas no elenco das Doenças de Notificação Obrigatória (Portaria MS Nº - 204, de 17 de fevereiro de 2016, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o

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Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa da. Entrevista III. [Marc. 2018]. Entrevistador: Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice C deste Trabalho de Conclusão de Curso

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território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências). Dentre as doenças elencadas estão algumas associadas a animais domésticos, como: acidente por animal potencialmente transmissor da Raiva, Leptospirose, Leishmaniose Visceral e Toxoplasmose gestacional e congênita. Estas enfermidades contam com programas específicos para o seu atendimento, onde estão discriminadas as estratégias de ação a ser desenvolvidos pelas três esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de educação em saúde integram o elenco destas com a disponibilização de material didático, palestras, entrevistas, entre outras. Em 21 de junho de 2012, foi criada a Lei Municipal nº 5657 que instituiu a Central de Controle e Bem-Estar Animal no Município, e dentre as competências elencadas no §2, referentes aos animais de estimação, estão: I. centralizar e registrar informações referentes aos animais de estimação urbanos do Município de Santa Maria; II. promover programas de vacinação, castração de animais de estimação e identificação eletrônica (microchips) dos mesmos; III. priorizar o tratamento aos animais pertencentes às pessoas comprovadamente sem condições de arcar com as despesas do procedimento cirúrgico; IV. vedar a eliminação de animais sadios domésticos pelos órgãos que controlam as zoonoses, canis públicos ou privados e estabelecimentos oficiais congêneres, exceção feita à eutanásia permitida nos casos de enfermidades em situação de irreversibilidade; V. controlar as populações e criações irregulares de animais de todos os portes, nas áreas urbanas do Município, para prevenir, reduzir e eliminar as causas de sofrimentos de animais e preservar a saúde e o bem-estar da população humana, controlando possíveis vetores de zoonoses, conforme disposto no Código de Postura, Lei complementar nº. 003/02 de 22-01-2002, art. 145, incisos I, II, III, IV; VI. realizar campanhas de conscientização dos proprietários e criadores de animais domésticos quanto ao trato adequado a ser dispensado aos animais. X. recolher os animais de pequeno porte que oferecem riscos, mediante análise técnica de um comitê coordenado pelos Órgãos Públicos e sociedade civil; 23


XII. controlar a adoção e comercialização de cães e gatos em vias, praças e logradouros públicos do Município de Santa Maria. Na prática as ações não são cumpridas pela prefeitura por meio da Secretaria Municipal do Meio-Ambiente e dependem da boa vontade de voluntários para cuidar de cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos. Este quadro demonstra a necessidade e importância do hospital veterinário público em Santa Maria como ferramenta de atenção básica de saúde, além de alternativa de minimizar o sofrimento de cães e gatos que se encontram em situação de abandono e maus tatos, como também para tornar efetivo o controle populacional e a prevenção e controle de zoonoses nestes animais que podem se tornar fonte de infecções para outros animais e para a população. Em Santa Maria, atualmente, somente a UFSM disponibiliza o curso de veterinária e possui hospital veterinário, que atende tanto a população da cidade quanto a dos municípios vizinhos. O HVU-UFSM é o único hospital veterinário da região central do estado e referência em atendimentos clínicos, procedimentos cirúrgicos, exames laboratoriais, diagnósticos por imagem e patologia veterinária. A implantação de outro hospital veterinário viabiliza a possibilidade de abertura de um novo curso em veterinária no município, através de parcerias, possibilitando a oportunidade de pesquisa, campo de estudos e práticas na área da saúde e bem-estar animal. Em pesquisa realizada através de questionário4, mostrou que a população de cães é superior à de gatos no município. A mesma pesquisa apresentou resultado de 100% de participantes a favor de um hospital público para cães e gatos, o que demonstra que a proposta de um hospital veterinário público para animais é vista como um serviço público de saúde de grande relevância.

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Questionário aplicado em usuários dos hospitais durante a visitação e também disponibilizados na internet. Elaborado por Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. O questionário encontra-se transcrito no Apêndice D deste Trabalho de Conclusão de Curso

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5. METODOLOGIA

Esta pesquisa foi realizada através de estudos bibliográficos para compreensão das necessidades de um hospital veterinário e conhecimento das suas necessidades, assim como das melhores técnicas construtivas para desenvolver um projeto direcionado à qualidade de saúde, conforto e bem-estar para os animais. O levantamento foi feito através de pesquisas em livros, artigos, monografias, sites e normas que abordam temas referentes a medicina veterinária, história da evolução do cão e do gato, relação homem-animal, bem-estar animal, projetos de hospitais veterinários, zoonoses e controle populacional de animais de estimação. O referencial empírico, baseado na pesquisa e coleta, utiliza como técnicas a construção de estudos de referências diretos e indiretos e questionários estruturados, consultando profissionais da área veterinária, funcionários e usuários de hospitais veterinários e coletando dados in loco para conhecer, na prática, o que se refere a estrutura e fluxos. Fez-se levantamento de algumas áreas no Município, propícias para a implantação de uma unidade hospitalar. Das áreas analisadas foram selecionadas três para um comparativo mais específico e determinar qual delas atenderia com mais eficiência as necessidades que irão nortear a implantação do projeto, como índices urbanísticos, acessos, insolação, curvas de níveis, ventos, infraestrutura e vegetação. Definida a área de intervenção foram realizados todos os estudos necessários para a implantação do projeto. Com base em todas as pesquisas, ocorreu um estudo da proposta conceitual do projeto com a análise de programa de necessidades, fluxos e volumes que servirão de aporte para o desenvolvimento do partido. E, por fim, propõe-se o desenvolvimento do anteprojeto arquitetônico.

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6. DESENVOLVIMENTO

6.1. REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo aborda a fundamentação teórica e conceitual relacionada ao tema de estudo, englobando o surgimento e desenvolvimento da medicina veterinária, a evolução da domesticação do cão e do gato, o hospital veterinário a partir de sua conceituação, o projeto arquitetônico do ambiente hospitalar e hospitalar veterinário, a relação homem-animal e o bem-estar animal.

6.1.1. HISTÓRIA DA MEDICINA VETERINÁRIA A arte de curar animais ar veterinaria5 confunde-se com a origem da civilização humana e sua antiguidade, pode ser citada a contar do processo de domesticação dos animais. A história da medicina veterinária confunde-se com a medicina humana, pois muitos dos princípios elementares da medicina veterinária desenvolveram-se paralelamente a medicina humana (OLIVEIRA, 2013)

6.1.1.1. A MEDICINA VETERINÁRIA NO MUNDO O Papiro de Kahoun6, encontrado pelo Prof. Flinders Petrie em 1890, no deserto do povoado de Kahoun, Egito, revelam diversos fatos relacionados à arte de tratar os animais doentes, já no século V AC. Nesse papiro são encontradas citações quanto ao diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamentos de doenças de várias espécies de animais (HATSCHABACH, 2012).

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Ar veterinária - veterinária, deriva do latim ars veterinária, significa animal irracional. Assim medicina veterinária é a arte da cura de animais irracionais. 6 Papiro de Kahoun– o mais antigo documento que trata sobre a medicina veterinária.

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Outros registros fazem parte da memória histórica da medicina veterinária e fazem concluir que a medicina animal era praticada 2000 anos a. C. em certas regiões da Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental. Os códigos Eshn Unna (1900 a.C.) e de Hummurabi (1700 a. C.), originários da Babilônia, capital da Mesopotâmia, registram menção à remuneração e responsabilidades incumbidas ao médico dos animais. Os egípcios tinham forte inclinação por animais, tanto que tinham divindades com corpo humano e cabeça de animal, como: o touro como Ápis, o carneiro como Amon, o cão como Anúbis e o gato como a deusa Bastet. No Egito antigo, os gatos eram considerados sagrados, e erros médicos cometidos com esses aninais eram punidos com a morte. (KOSHIYAMA, s/d). Os autores romanos, Cato e Columella, deram origem a interessantes observações sobre a história natural das doenças animais. Os médicos de animais eram chamados de hipiatras e em algumas cidades da Grécia lhes eram reservados cargos públicos. Especial menção merecem os códigos de Eshn Unna (1900 AC) e de Hammurabi (1700 AC), originários da Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, onde são registradas referências à remuneração e às responsabilidades atribuídas aos "Médicos dos Animais" (CFMV, 2018). Em medos do século VI, na era cristã, em Bizâncio (atualmente Istambul), foram encontrados 420 artigos escritos por diversos autores que tratavam da criação de animais e suas doenças.

O grego Apsirtos é autor de 121 destes textos e é

considerado o pai da medicina veterinária. A compilação dos textos deu origem a obra hippiatrika (DRESSEL, 2015). Entre os assuntos abordados na obra Hippiatrika, merecem referência o mormo, enfisema pulmonar, tétano, cólicas, fraturas, os unguentos, as beberagens e a sangria com suas indicações e modelagens, que foi traduzida do árabe para o latim apenas na Renascença e impressa em 1530 por Pedro Hispano. Na Europa, os primeiros registros sobre o exercício da medicina animal ocorrem no século VI a. C., procedentes da Grécia. Os gregos também tinham inclinação por animais, e cultuavam a Chiron, um centauro, mistura de homem e de cavalo a quem foi conferida a criação da medicina comparativa. Em 1898, o centauro, símbolo de Chiron, tornou-

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se símbolo da British Veterinary Association7 e da American Veterinary Medical Association8. Na china o título de pai da medicina veterinária chinesa foi atribuído a Ma Shin Huang, sendo dele o registro histórico mais antigo da utilização da acupuntura animal. No entanto, o primeiro hospital veterinário de que se tem conhecimento surgiu no século IV a.C, na Índia por ordem do imperador Asoka (KOSHIYAMA, s/d). A primeira escola de medicina veterinária no mundo foi criada na França, na cidade de Lyon, em 1762, pelo Hipologista e Advogado Claude Bourgelat. Posteriormente no ano de 1766 ele criou o segundo curso de veterinária em Paris, chamada Escola de Alfort. No final do século XVIII existiam dezenove escolas de veterinária, das quais dezessete ainda estão em funcionamento (ANTONIOLLI, 2015). A Argentina foi o primeiro país sul-americano a criar uma Faculdade de Veterinária, a Universidade de La Plata, em Buenos Aires, no ano de 1883 (CFMV2012). Na metade do século XIX, especialmente em Londres e Paris, o aumento da criação de cães e gatos pela sociedade burguesa emergente fizeram surgir as primeiras clínicas veterinárias para pequenos animais. Muitas instituições de ensino médico-veterinários passam a incluir nas suas grades disciplinas de clínica médica e cirúrgica de cães e gatos, como também a criação de hospitais e ambulatórios para seu atendimento (KOSHIYAMA, 2018).

6.1.1.2. A MEDICINA VETERINÁRIA NO BRASIL Antes da chegada da família real ao Brasil, em 1808, o Brasil colônia não possuía imprensa, bibliotecas e ensino superior. Inicialmente, são fundadas as faculdades de Medicina (1815), Direito (1817), e a de Engenharia Politécnica (1874). Em 1875, em viagem à França, o Imperador D. Pedro II visitou a Escola de Veterinária de Alfort, após assistir uma conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin, passou British Veterinary Association – Órgão nacional de cirurgiões veterinários do Reino Unido, sem fins lucrativos. 8 American Veterinary Medical Association- Associação de médicos veterinários dos Estados Unidos, 7

sem fins lucrativos.

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a interessar-se pelas ciências agrárias. Ao retornar ao Brasil, tentou criar condições para a implementação de instituição semelhante no país. No entanto, somente no início deste século, foram criadas, através de decretos governamentais, as duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército (1914) e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro (CFMV- 2018). Em 1914, em Olinda, Pernambuco, inaugura na Congregação Beneditina Brasileira do Mosteiro de São Bento, o curso de Agronomia e Veterinária. Antes da abertura oficial do curso o senhor Dionysio Meilli, formado em Medicina e Farmácia pela Faculdade da Bahia, solicita matrícula no curso de Medicina Veterinária como portador de outro diploma de ensino superior. A solicitação foi aceita pela Congregação, que além de dispensá-lo de matérias já cursadas lhe indica um professor particular para lhe transmitir os ensinamentos necessários para obtenção do diploma antes dos quatro anos. Em 13 de novembro de 1915, recebia o grau de médico veterinário pela Congregação o senhor Dionysio Meilli primeiro médico veterinário formado e diplomado no Brasil. (GERMINIANI, 1998). Os primeiros trabalhos científicos desenvolvidos no brasil referentes a patologia animal comparada (animal e humana) foram desenvolvidos pelo Capitão-médico João Moniz Barreto de Aragão, fundador da Escola de Veterinária do Exército, no Rio de janeiro, em 1917 (CFMV- 2018). A normatização das condições e campos de atuação do médico veterinário ocorreu através do decreto nº 23.133, de 9 de setembro de 1933. O decreto representou um marco na evolução da medicina veterinária, tendo sido escolhida a data de sua publicação para comemorar o dia do Médico Veterinário Brasileiro (MELLO, 2016).

6.1.2.HISTÓRIA DO CÃO E DO GATO 6.1.2.1. HISTÓRIA DO CÃO Os cães foram a primeira espécie a ser domesticada, entretanto, não há um consenso quanto ao tempo e local de ocorrência. Estudos arqueológicos sugerem que 29


os cães começaram a distinguirem-se dos lobos 14.000 anos atrás, porem análises de DNA demonstraram um ancestral comum do lobo e do cão possivelmente a mais de 100.000 anos atrás. Conclui-se que o cão primitivo deixou de caçar e passou a conviver com o homem nos primórdios da agricultura. Essa longa história de domesticação resultou na grande diversidade de conformação e comportamento apresentada pela espécie na atualidade (CARDOSO, 2014). Segundo COSTA (2018), uma das teorias aponta para um início anterior ao processo de domesticação, há cerca de 135.000 anos, haja vista que em alguns sítios arqueológicos foram encontradas ossadas de cachorros, muito semelhantes ao lobo cinzento, misturados a esqueletos humanos, o que sugere afetividade. Já outros estudos apontam para uma cooperação mais recente – 30.000 anos- com uma evolução intensa há 15.000 anos, especificamente no atual Iraque. Os primeiros cães não latiam, o silêncio era fundamental para a caça e para não despertar a atenção dos predadores. Os latidos surgiram quando os cães sentiram a necessidade de emitir sons de alerta, antes disto, apenas uivavam. Os cachorros veem nos humanos os machos alfas das matilhas, isto é, o indivíduo que lidera o bando. Acredita-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia característico do lobo. O companheirismo do cão nas atividades de caça e de guarda na evolução do ser humano pode ter sido mais importante do que se pode imaginar, ele teria auxiliado o homem no desenvolvimento da fala, o que teria levado nossa espécie à superação do Homem de Neandertal. Uma corrente científica supõe que o cão doméstico tenha surgido há mais de 10 mil anos por meio de seleções de filhotes de lobos cinzentos que viviam nos arredores dos acampamentos pré-históricos, e alimentavam-se de restos de carcaças e comida deixadas pelos caçadores, alguns lobos se aproximavam mais do que outros, e o ser humano reconheceu nesta aproximação certa utilidade, os lobos avisavam a presença de outros predadores. Ocasionalmente capturavam alguns filhotes e os levavam para os acampamentos a fim de cria-los e domesticá-los. Os lobos que se mostravam mais dóceis, tolerantes e obedientes permaneciam nos acampamentos e procriavam, e quando adultos auxiliavam na caça e guarda dos acampamentos (KURITA,2015).

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Na atualidade, os cães mostram-se bastante versáteis, e exercem atividades de proteção, ataque, pastoreio, guerra, segurança, exterminação de pragas, combate ao tráfico de armas e drogas, condução de deficientes visuais, auxiliares terapêuticos no apoio a crianças em orfanatos, pacientes internados em hospitais, idosos em asilos e principalmente como animais de companhia COSTA (2018).

6.1.2.2. HISTÓRIA DO GATO Achados arqueológicos encontrados no Chipre, Mar Mediterrâneo, em 1983, indicavam que o gato poderia ter iniciado sua aproximação com o homem há 8.000 anos atrás. Os indícios encontrados, uma ossada de gato próxima a de um humano, evidenciaram esta aproximação, que provavelmente aconteceu junto com o desenvolvimento da agricultura. Os gatos se aproximaram do homem por vontade própria, alimentando-se dos ratos que infestavam as plantações (RIBAS, 2018). Em 2004, também no Chipre, o arqueólogo Jean Denis Vigne e sua equipe encontravam um túmulo onde estavam enterrados, lado a lado, um gato e um ser humano. A datação dos restos mortais foi divulgada como de 9.500 anos. Um estudo mais recente, baseado em análises genéticas, publicado na revista Science, em 2007, afirma que os gatos domésticos como conhecemos hoje, tiveram origem nos gatos selvagens do Médio Oriente, o Felis silvestres lybica, num processo que os cientistas consideram haver começado há 12 mil anos atrás (GANDRA, 2015). No antigo Egito os gatos representavam um papel muito importante na mitologia, eram adorados e reverenciados, tanto que se tornou a divindade oficial do Egito, segundo a forma da Deusa Bastet9. O Egito proibiu a exportação de gatos para outros países, entretanto navios fenícios encarregaram-se de espalhá-los pela Europa e Ásia, os gatos utilizavam os porões dos navios e outros locais para caçar os roedores (GALTER, 2014). Durante a Idade Média, no desenvolvimento da Era Cristã, os gatos passaram a ser perseguidos, pois eram considerados animais malévolos e muitas vezes

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Era uma divindade representada como uma mulher com cabeça de gato, deusa da fertilidade e protetora das mulheres.

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associados à bruxaria. Alguns estudiosos dizem que tal modificação aconteceu porque os pagãos cultuavam os gatos e, pouco mais tarde, porque os muçulmanos também tinham o animal em boa conta. Por volta do século XIII o papa Gregório IX determinou que os gatos fossem terminantemente exterminados, o que contribuiu na propagação dos roedores que transmitiram a Peste Negra em diversas regiões da Europa (SOUZA, 2018). De acordo com DÁRIO (2004), nos séculos em que a Inquisição agiu na Europa e América, uma pessoa que fosse vista com um gato, principalmente os de cor preta, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte, sem nenhum direito de defesa. Uma vez acusado de bruxaria, a pessoa podia ser acusada pela responsabilidade de qualquer desgraça natural, como perda de safras, acidentes, doenças e mortes. No imaginário medieval, o gato preto tornava-se mais uma figura mística, fruto da ignorância, associado ao culto ao demônio. Com o tempo, a Igreja foi sendo mais tolerante à presença do Gato, e a perseguição aos felinos foi diminuindo. No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria. No século XIX são aprovadas na Inglaterra as primeiras leis anti-crueldades, e fundadas as primeiras organizações em defesa do Gato e de outros animais. Diferentemente do cão que depende do ser humano para sustentá-lo, os gatos continuam a ter a perspicácia para sobreviverem sozinhos, o que explica a sua independência e apurado instinto para a caça aos ratos e procura por restos de comida, que permanece praticamente inalterado até aos dias de hoje. O porte pequeno, os hábitos de higiene, agilidade, afetuosidade e beleza, fizeram com que mais tarde, os gatos fossem vistos como animais associados a elegância e boa reputação social de seus donos (GANDRA, 2015). No Brasil, uma pesquisa feita pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de produtos para Animais de Estimação (Abinpet), mostrou que a população de gatos se multiplica em maior proporção que a dos cães e deve predominar em menos de dez anos (SIQUEIRA, 2017).

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6.1.3. RELAÇÃO HOMEM-ANIMAL Desde a antiguidade, o homem sempre teve uma relação estreita com o mundo animal, vinculada principalmente à sua subsistência e sobrevivência. Ao longo dos milênios que marcaram a evolução do Homem esta relação também se modificou, os animais passaram a coabitar com o ser humano dando-se o processo de domesticação dos mesmos (PEREIRA,2014). Na atualidade, segundo ANAYA (2012), a família é um sistema ativo em constante transformação, onde atualmente, os animais de estimação estão inseridos no conceito de família, e na grande maioria dos lares que os acolhem possuem a condição de membros da família com direito a muitas regalias. A adoção de um animal de estimação ocorre frequentemente por motivos sentimentais, em muitos casos preenchem a falta de laços afetivos e diminuem a solidão. Muitas vezes, os animais de estimação acabam assumindo o papel de um membro familiar. As novas configurações familiares e as famílias multiespécies vem se fortalecendo contemporaneamente, e caracterizam-se pelo ganho de espaço, cada vez maior, por parte dos animais de estimação na sociedade. De acordo com FOLLAIN (2009), o convívio com animais de estimação traz muitos benefícios para a saúde física e psicológica dos seres humanos, mas a relação entre homem e animal deve ser interativa para ser saudável, isto é, não basta ser tutor é necessário passear, brincar, conviver. Os animais oferecem companhia e amor, sem as exigências dos seres humanos, além de aceitarem seus tutores sem nenhum julgamento. Essas relações criam vínculos fortes e duradouros. Profissionais de diversas áreas observaram que crianças que possuem animal de estimação obtêm benefícios significativos. A criança que convive com animais é mais afetiva, generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos fatos e se sensibiliza mais com as pessoas e as situações. O contato com os animais possibilita que a criança aprenda sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer e o morrer e, assim, incorpore noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive. Além disso, cuidar de um animal propicia uma noção de responsabilidade à criança e respeito à vida (TATIBANA e COSTA-VAL, 2009).

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Estudos apontam que a convivência com animais de estimação estimula o bom humor, a diversão, melhora a auto estima, combate a depressão, diminui o stress, alivia a tensão e traz benefícios para a saúde física e psicológica, o que contribui para uma melhora na qualidade de vida. Os animais de estimação também favorecem a aproximação de pessoas e promovem a interação da família, despertando um lado mais sensível e carinhoso. Para os idosos eles se tornam uma boa fonte de distração, pois preenchem o tempo com quem cuidar e “conversar” (ANAYA, 2012). BECKER (2009), afirma que amar profundamente um animal de estimação é tratá-lo com respeito, cuidar dele responsavelmente, no âmbito de sua própria espécie, o que inclui: castrar, vermifugar, vacinar, telar janelas, levá-lo ao veterinário, passear, brincar, afagar, prover a limpeza dos dentes e de banhos, escovar, cuidar da alimentação e, principalmente, jamais abandoná-lo sob nenhuma circunstância. Ampará-lo na doença e na velhice. Segundo Miranda10 (2011 apud GIUMELLI e SANTOS, 2016), apesar de todos os benefícios que o animal pode proporcionar ao ser humano, é necessário considerar os aspectos negativos desta relação. A convivência com animais aumenta a transmissão de zoonoses e os tutores podem ter alergias ao pêlo do animal. Além disso, a perda de um animal, seja por doença, desaparecimento ou roubo, pode acarretar muito sofrimento e angústia ao tutor, inclusive depressão. A Zooterapia, também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TTA), é uma técnica de reabilitação e reeducação física, psíquica, social e sensorial onde os animais são usados como assistentes. Cães e gatos, além de outros animais, são usados dentro de um tratamento longo que constitui várias etapas. A ideia da Zooterapia é utilizar os animais além de somente companhia para o paciente, mas como ferramenta importante e indispensável para aquele tratamento. A TTA é muito utilizada nos Estados Unidos e nos países Europeus e Asiáticos, onde essas pesquisas começaram a ser estudadas e praticadas. No Brasil, essa técnica caminha a passos lentos, devido a vários problemas técnicos e ideológicos. Esta técnica é nova e interessante, ela não dá a cura, mas proporciona um meio divertido e alternativo de

10

Miranda, M. I. L. A. R. M. (2011). A importância do vínculo para os donos de cães e gatos nas famílias portuguesas. (Dissertação de mestrado em Medicina Veterinária).Universidade do Porto, Porto.

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tratamento que pode ser usado como opção para todo tipo de paciente, tornando seu dia um pouco melhor (TUBALDINI, 2018).

6.1.4. BEM ESTAR ANIMAL O termo bem-estar animal é bem abrangente, mas o Projeto de Lei nº 215/2007, da Câmara dos Deputados, no artigo 5º, diz I- bem-estar animal: a garantia de atendimento às necessidades físicas, mentais e naturais do animal, a isenção de lesões, doenças, fome, sede, desconforto, dor, medo e estresse, a possibilidade de expressar seu comportamento natural, bem como a promoção e preservação da sua saúde: a. necessidades físicas dos animais: aquelas que interferem nas condições anatômicas e fisiológicas das espécies (necessidades nutricionais específicas, movimentos naturais, exercícios, peso corpóreo); b. necessidades mentais dos animais: aquelas que interferem na saúde mental, manifestação de comportamentos naturais das espécies, índole, formação hierárquica estimulação ambiental e social; c. necessidades naturais dos animais: aquelas etológicas e que permitam aos animais expressar seu comportamento natural e aquelas definidas na interação dos animais em seus grupos, com outras espécies animais, inclusive com seres humanos, de acordo com o ambiente em que forem inseridos ou em que vivam; d. promoção e preservação da saúde: aqueles pré-requisitos que garantam investimentos e ações para a prevenção de doenças, controle de doenças imunossuprimíveis e não exposição a doenças infecto-parasitárias. Segundo Feijó et. al.11 (2010, apud MANTILLA, 2018), o bem-estar pode ser verificados através de três abordagens: o seu estado psicológico (quais são as emoções e sentimentos dele), o funcionamento biológico do animal (que é o equilíbrio de funções orgânicas, capacidade de crescimento, reprodução, comportamento adequado, boa nutrição etc.) e a vida natural (manutenção dos animais nos ambientes similares ao habitat natural). Quando se fala em bem-estar animal tem-se que ter em mente a condição animal e não relacionar o bem-estar com o tratamento dos animais como se fossem humanos.

11

FEIJÓ, A. M. G. S.; BRAGA, L. M. G. M.; PITREZ, P. M. C. Animais na pesquisa e no ensino: aspectos éticos e técnicos. Porto Alegre: EdPUCRS, 2010. 421 p.

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6.1.5. ZOONOSES As zoonoses são doenças, em geral infecciosas, transmitidas pelos animais aos seres humanos, e destes para os animais, podendo ser pela convivência próxima ou pela ingestão de animais doentes. As zoonoses são transmitidas através de vírus, bactérias, fungos, protozoários e outros micro-organismos diversos (WÜRFEL, 2018). Diversas zoonoses estão associadas aos cães e gatos, mas foram escolhidas, para serem descritas, algumas zoonoses urbanas de maior importância, segundo a ocorrência ou abordagens já conhecidas dos Centros de Controle de Zoonoses do país.

6.1.5.1. TOXOPLASMOSE É a doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, transmitida principalmente pelos felinos, quando filhotes (primeiras semanas de vida), nesta fase, podem eliminar os oocistos do protozoário nas fezes. É preciso que as fezes contaminadas permaneçam no meio ambiente por alguns dias para que os oocistos esporulem. Só então, estes se tornarão infectantes. Estima-se que apenas 1% da população felina elimine os cistos do protozoário Toxoplasma gondii no ambiente. A infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos. Os gatos são hospedeiros definitivos do protozoário da doença. O homem e outros animais são hospedeiros intermediários, os cistos do protozoário se alojam nos músculos, no sistema nervoso e em vísceras, e não são eliminados pelas fezes. A contaminação ocorre através da ingestão de carnes (bovina, suína ou de aves) cruas ou malcozidas que contenham os cistos do protozoário; pelo consumo de verduras e legumes mal lavados que estejam infectados com os oocistos esporulados (forma que o protozoário adquire no meio ambiente) ou pelo hábito de levar a mão à boca sem antes lavá-la, principalmente após a manipulação de terra ou areia contaminados. A forma mais grave de infecção é a transmissão transplacentária, quando a mãe transmite a doença para o bebê durante a gravidez, o que pode ocasionar o aborto ou a malformação do feto (PMRJ, 2018). Alguns cuidados devem ser adotados para evitar a toxoplasmose, como: ter cuidado e se proteger (usar luvas) ao entrar em contato com as fezes do gato ou na 36


limpeza da caixa de areia, fazer sempre a higiene das mãos após o contato com o animal e evitar dar-lhe carne crua ou malpassada. Assim como para os humanos, os legumes, frutas e vegetais também devem ser higienizados quando oferecidos aos gatos. A toxoplasmose em humanos em muitos casos é assintomática e, por isso, há muitos casos em que a pessoa possui a doença e nem mesmo tem conhecimento. Nos casos em que a pessoa apresente sintomas ou tem alguma deficiência existe tratamento com medição específica para o processo de cura. Nos casos em que a pessoa não possui algum tipo de comprometimento imunológico, a doença é eliminada pelo próprio organismo em cerca de um ou dois meses (TUBALDINI, 2018).

6.1.5.2. LEPTOSPIROSE É uma doença infecciosa febril aguda causada por bactérias patogênicas do gênero Leptospira, transmitida ao homem pelo contato direto ou indireto com a urina de animais infectados. No Brasil, ocorre durante todos os meses do ano em todas as regiões do País, predominantemente nos meses com elevados índices pluviométricos (chuvas), principalmente em centros urbanos, onde há aglomeração populacional de baixa renda, em condições inadequadas de saneamento e alta infestação de roedores. A leptospirose é uma antropozoonose que tem como hospedeiros primários os animais sinantrópicos12, domésticos e silvestres. Os seres humanos são apenas hospedeiros acidentais e terminais na cadeia de transmissão. No Brasil não há vacina para uso humano contra a leptospirose. Existem vacinas de uso veterinário que oferecem certo grau de proteção aos animais vacinados (cães, bovinos e suínos), mas foi constatado que, em algumas ocasiões, eles adquirem proteção contra a doença, mas não contra a infecção, e podem apresentar leptospirúria 13 assintomática, tornando-se fontes de infecção. Desse modo, o uso de vacina animal é utilizado para fins de saúde animal, não como medida de saúde pública para prevenir a transmissão

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Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. Diferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros), produção de alimentos ou transporte (galinha, boi, cavalo, porcos, entre outros). Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/ cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/index.ph p?p=4378. Acessado em: 02 abr. 2018. 13 Leptospirúria- presença de leptospiras na urina. Disponível em: https://www.infopedia.pt/ dicionarios/termos-medicos/leptospirúria. Acessado em 02 abr. 2018.

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da doença dos animais domésticos para o homem (CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA, 2009). Segundo PINHEIRO (2017), a leptospirose é uma doença de animais mamíferos, principalmente roedores, mas pode também atingir cães e gatos domésticos, além de animais de criação, como gado, cavalos, porcos, ovelhas, etc. O animal contaminado elimina a bactéria em sua urina, contaminando o solo e a água. A bactéria Leptospira interrogans é capaz de sobreviver por muito tempo em ambientes úmidos, porém, morre rapidamente em ambientes secos. Nas regiões mais pobres, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de chuvas e enchentes contaminadas por urina de ratos. A ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis às epidemias. 6.1.5.3. RAIVA É uma doença contagiosa e letal, causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus14, que afeta tanto os animais quanto o homem. No meio urbano, a transmissão se dá principalmente através do contato com a saliva de um animal doente, pela mordida, lambida ou arranhadura do cão ou gato que seja portador do vírus na saliva. No meio rural vários animais podem ser portadores e transmissores da doença, como: saguis, macacos em geral, morcegos, raposas, bovinos, cabras, cavalos, etc. A raiva é uma doença incurável, e a única maneira eficaz de se controlar a doença é através da vacinação dos animais domésticos e do campo. (BRUNA,2017). Em Santa Maria, os dados do Setor de Vigilância Ambiental em Saúde – SVAS, conforme SILVA (2018) (informação verbal)15, a mais de 37 anos não existem registros de casos de raiva em felino e canino, mas em 2001 foi registrado um caso positivo em morcego não hematófago e em 2007 um caso positivo em bovino,

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Lyssavirus (Lyssa, era uma divindade grega associada com a loucura, raiva e frenesi) é um gênero de RNA Vírus, cuja espécie mais famosa é o vírus da raiva. 15 Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador: Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.

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ocasiões em que foram realizadas vacinação de bloqueio em cães e gatos em 110 propriedades rurais. Os casos de mordedura são registrados junto ao SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos) da Vigilância Epidemiológica sendo que somente são observáveis os cães e gatos. A vacinação antirrábica em cães e gatos, desde 1996, não é mais realizada pelo Ministério da Saúde nos Estados da Região Sul do país.

6.1.5.4. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA Também conhecida como Calazar, é a forma mais grave e perigosa da leishmaniose, se não tratada, chega a ser fatal em mais de 95% dos casos. A doença atinge algumas das pessoas mais pobres do mundo e está associada à desnutrição, deslocamento de população, condições precárias de habitação e saneamento precário, um sistema imunológico fraco e falta de recursos financeiros. A leishmaniose também está ligada a mudanças ambientais como o desmatamento, construção de barragens, sistemas de irrigação e urbanização. Estima-se que 200 a 400 mil novos casos de LVC ocorram anualmente no mundo. Mais de 90% dos novos casos ocorrem em seis países: Brasil, Bangladesh, Índia, Etiópia, Sudão e Sudão do Sul (MSF, 2018). A LVC é causada por um protozoário do gênero Leishmania, pode atacar tanto o homem quanto o cão. É transmitida através da picada do mosquito palha ou cangalhinha, que ocorre em locais próximos de matas e morros. A evolução da doença pode demorar até 4 anos para apresentar sintomas, e por vezes o cão aparenta estar sadio. Esta doença só pode ser diagnosticada através de um exame de sangue ou biópsia. Em humanos a LVC é tratável e curável. No Brasil, o tratamento em cães ainda é polêmico, os ministérios da Saúde e da Agricultura determinam que animais infectados pela doença, devem ser sacrificados, o que causa revolta nos proprietários, pois os animais de estimação são considerados membros da família. O tratamento em cães não é proibido e pode ser sintomático, com medicamentos via oral. Existe atualmente no mercado uma vacina contra a LVC, que confirma proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães em todo o país (PMRJ, 2018).

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De acordo com SILVA (2018) (informação verbal)16, a SVAS de Santa Maria teve os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), registrados no final de 2009 e início de 2010, sendo que ao final de 2010 foi realizado um inquérito sorológico canino no Bairro Perpétuo Socorro. Após a confirmação do caso, foram coletadas amostras de 100(cem) cães do entorno, sendo que os testes foram Não Reagentes (negativos). No ano de 2007, houve registro de 18 (dezoito) notificações (casos suspeitos), onde foram coletados material de amostra em 97 (noventa e sete) animais, pertencentes a 44 (quarenta e quatro) residências. Do total das amostras, 17 (dezessete) foram positivas. Os tutores de alguns animais optaram pela eutanásia17 visto a doença não ter cura, embora atualmente seja tratável. Já existe no mercado uma vacina pra LVC, a Leish Tec do laboratório CEVA, como também um medicamento à base de Miltefosina a 2%, que foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conjuntamente com o Ministério da Saúde (MAPA/MS), em 2017, mas ambos não constituem estratégias de saúde pública. No município a maior concentração de casos é na Região Norte do perímetro urbano, pelo fato da região possuir uma reserva de Mata Atlântica e muitas residências inseridas dentro da sua área, o que favorece a presença e manutenção do vetor.

6.1.6. ARQUITETURA NO ÂMBITO HOSPITALAR O conceito de arquitetura hospitalar passou por diversas alterações através dos séculos. Na idade média a imagem do hospital era associada à morte, os indivíduos ficavam confinados com pouca esperança de recuperação, visava mais a proteção dos que estavam fora dos hospitais do que o atendimento ao doente. Dois fatores incorporados na arquitetura hospitalar da época são ainda utilizados atualmente, a separação entre as funções do alojamento e logística e a segregação dos pacientes por patologias e sexo. A tipologia hospitalar mais representativa desse período é a que tem a forma de nave e que reflete os avanços da técnica construtiva, ampliando

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Entrevista concedida por SILVA, Carlos Flávio Barbosa. Entrevista I. [mar. 2018]. Entrevistador: Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice B deste Trabalho de Conclusão de Curso. 17 No âmbito médico, a eutanásia pode ser definida como o ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis. Já no âmbito jurídico, seria o direito de matar ou morrer por tal razão. Disponível em: https://aantonio95.jusbrasil. com.br/artigos/337063867/eutanasia. Acessado em 02 abr. 2018.

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os vãos e permitindo o aumento da ventilação e da iluminação (BADALOTI e BARBISAN, 2015). O aspecto do hospital contemporâneo estruturou-se entre os séculos XVII e XVIII, na Europa. O evento mencionado como determinante para a mudança na antiga estrutura hospitalar, de locais insalubres com acúmulo de centenas de enfermos agrupados, foi o incêndio no Hotel-Dieu, na França, em 1772. A instituição acolhia muitos pacientes, então havia urgência na sua reconstrução ou substituição. Uma comissão foi formada para realizar estudos, pesquisas e avaliar projetos arquitetônicos que resolvessem o caso do hospital. O médico Tenon, através de seus estudos em diversos hospitais, analisando a parte arquitetônica e funcional, vence com o projeto que estrutura o espaço hospitalar em uma organização pavilhonar e horizontal, que permitia a ventilação cruzada e a iluminação natural (COSTEIRA, 2003). Ainda segundo COSTEIRA (2003), a partir da metade do século XIX com o surgimento da verticalização das edificações, surge o hospital monobloco que, mais tarde, evolui para uma conformação de justaposição de blocos posicionados sobre uma base maior, composta de pavimentos técnicos. Ainda no século XX, os hospitais sofrem mudanças em suas estruturas físicas, atingem conformações mistas, plantas concebidas para flexibilização, ampliação e incorporação de novos serviços e usuários, acompanhando o aumento da clientela e desenvolvimento da ciência médica. Posteriormente a incorporação da tecnologia nos espaços hospitalares, passaram a exigir no planejamento da edificação maior atenção com instalações, infraestrutura predial sofisticada, setorização de espaços, separação de pacientes com diversas patologias e controle rígido de fluxos e circulações para o desenvolvimento das atividades médicas. De acordo com Góes18 (2004 apud Silva, 2017), o hospital possui um dos programas mais complexos a ser atendido em termos de planejamento arquitetônico, por ser um edifício multifacetado, no qual coexistem atividades de alta tecnologia,

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GÓES, Ronald de. Unidades de Saúde - Privadas: Clínica Veterinária. In: GÓES, Ronald de.

Manual Prático da Arquitetura Para: Clínicas e Laboratórios. 2. ed. [s. L.]: Blucher, 2010. Cap. 26. p. 136-137.

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diferentes processos de atuação profissional e outras atividades de características industriais (lavanderia, serviço de nutrição, entre outros). Ressalta pontos que devem ser considerados na arquitetura hospitalar, como: o programa, flexibilidade, expansibilidade, contiguidade e valência. Atualmente a arquitetura hospitalar tem como foco espaços físicos que comportam inúmeras instalações exigidas por diversas atividades, que atentem para a sustentabilidade, eficiência energética, flexibilidade, funcionalidade e humanização dos ambientes por meio das formas, das cores, da luz, das ambientações e das paisagens necessárias para o bem-estar dos pacientes, familiares e profissionais, resultando em locais agradáveis e eficientes (GIRIBOLA, 2014).

6.1.7.ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV, 2012), na resolução 1015/2012, que substituiu a resolução 670/2000, conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários de atendimento a pequenos animais. Conforme o CFMV hospitais veterinários são estabelecimentos destinados ao atendimento de pacientes para consultas, internamentos e tratamentos clínicos-cirúrgicos, de funcionamento obrigatório em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário. As condições para o funcionamento de hospitais veterinários são organizadas em cinco setores: I - Setor de atendimento; II - Setor de diagnóstico; III - Setor cirúrgico; IV - Setor de internação; V - Setor de sustentação. Segundo Eliazaldi e Gomes (2009), o planejamento arquitetônico do edifício hospitalar deve ser capaz de corresponder às funções determinadas pelo setor, bem como contribuir para o desempenho terapêutico, sem causar danos à saúde dos 42


clientes em tratamento, sendo necessário pensar em questões como fluxos, setorização, circulações e flexibilidade. Afirma que um projeto arquitetônico hospitalar, seja de uma construção ou reforma, exige um cuidado especial em relação ao meio ambiente, para não lhe causar nenhum dano, como contaminação por proximidade entre áreas funcionais ou fluxos de materiais contaminados. De acordo com CARVALHO (2007), é necessário se discutir e analisar muito bem o programa dos itens que caracterizam o objetivo e função de um hospital veterinário, visto que é a matéria prima do projeto O médico veterinário é quem dita às necessidades, qual a imagem que o estabelecimento quer passar e que tipo de clientela vai atender. Qualquer unidade do serviço de saúde exige um tratamento específico, sendo necessário romper mitos e dar mais identidade aos espaços para que o ambiente não fique sem personalidade.

Na atualidade surgiu o hospital humanizado, que busca solucionar os problemas colocados pelas novas práticas médicas. Dá-se grande ênfase à concepção arquitetônica e funcional do bem-estar do paciente e de sua família. Nos hospitais humanizados, além de novas configurações arquitetônicas capazes de acolher os inúmeros serviços, aparelhos, equipamentos tecnológicos complexos, e de garantir o espaço necessário para uma variada população que passa a circular no seu interior, busca-se também tornar aquele espaço mais agradável para o paciente e seus familiares. Decoração, cores, luzes, jardins, espaços amplos e ensolarados, serviços de hotelaria, salas de recreação e pequenas lojas afastam o hospital humanizado da frieza do hospital tradicional e tiram a imagem de dor, sofrimento e morte. (GOLDENSTEIN, 2006). De acordo com SEGATA (2014), há um crescente aumento da humanização de cães e gatos na sociedade [...] desde a década de 90 essa delicada e controversa convivência vem reconfigurando as relações humanas e familiares, chegando inclusive ao campo do direito. Com isso, de lá para cá, o elo cada vez mais forte entre as pessoas e seus animais domésticos deixou de ser uma discussão exclusiva de veterinários, passando a frequentar as rodas de estudos de antropólogos, filósofos, sociólogos e psicólogos, que buscam entender as transformações sociais, culturais e biológicas causadas pelo fenômeno. A discussão passa pela ciência, pelos visíveis excessos na maneira como as pessoas humanizam os bichinhos e, claro, pelos incontestáveis benefícios que essa convivência traz para o ser humano. [...[A humanização dos animais domésticos é um assunto que pode ser observado de vários pontos de

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vista, como um caleidoscópio de sentimentos, necessários cuidados com os bichinhos, interesses comerciais e mudanças de comportamento na sociedade brasileira. [...]. Ela está pavimentada pela necessidade cada vez maior de companhia dos seres humanos, muitos deles desacreditados em gente – e em amor de gente. Por trás disso – e sustentando tudo isso –, esconde-se a indústria pet, que percebeu na humanização dos animais domésticos uma ótima oportunidade de crescimento.

Diante desta realidade, a tendência de humanização dos hospitais chega também aos hospitais veterinários, um exemplo desse novo conceito pode ser visto na home page19 do Hospital Veterinário Sena Madureira20 Utilizando conceitos ainda inéditos na medicina veterinária, o Hospital foi pioneiro ao iniciar um projeto de humanização do atendimento, com o objetivo de diminuir a ansiedade dos animais e donos no ambiente hospitalar. Para isto, foram criados através de arquitetos hospitalares ambientes que minimizam o estresse durante o atendimento. Contamos com salas de espera climatizadas, com lanchonete, cromoterapia e aromaterapia (um equipamento eletrônico libera aroma calmante de capim cidreira no ambiente). A sala de espera KIDS oferece conforto para as crianças. Na espera central, o cliente pode acessar os tratamentos em nossos IPads e usufruir de uma lanchonete hospitalar com todo o conforto, além de uma capela ecumênica para meditação e orações. Os familiares de animais internados na UTI convencional podem agendar visitas com a equipe médica veterinária treinada para dar todo o suporte emocional e técnico que precisam durante o tratamento, ou escolher ficar hospedado junto do seu pet na suíte de internação com acompanhante. Toda esta estrutura foi criada baseada nos melhores conceitos de humanização em hospitais e implementadas para a medicina veterinária de maneira pioneira no país.

O hospital Veterinário Intensiva, localizado em Curitiba, Paraná, também é referência em atendimento humanizado para animais, a equipe de funcionários trabalha com a saúde mental e comportamental dos animais, suas interações sociais e adaptação ao meio ambiente onde vivem, paralelamente a tratamentos tradicionais em saúde, independente da espécie. (BELLINASO, 2017).

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Home page - porta de entrada no site, que o identifica em suas temáticas e assuntos. Assim, o conjunto de elementos presentes em uma home page, tais como logotipo, cores, imagens e conteúdo, constituem um todo identificado. Disponível em: http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/o-quee-home-page/. Acessado em 02 abr. 2018. 20 Hospital Veterinário Sena Madureira- Disponível em: https://www.senamadureira.com/site/. Acessado em: 18 mar. 2018.

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6.2. REFERENCIAL TEÓRICO – PRÁTICO 6.2.1. ASPECTOS AMBIENTAIS Santa Maria está localizada no centro do Estado do Rio Grande do Sul e é considerada um dos maiores polos rodoviários do estado. O município é um centro de nacional de cultura com várias instituições de ensino sendo a Universidade Federal de Santa Maria a principal delas. Também é um dos maiores núcleos militares do Brasil, com inúmeras unidades do Exército e a Base Aérea de Santa Maria, além disso, possui importante centro de comércio e serviços, para onde acorre parte considerável da população gaúcha, principalmente a proveniente das regiões centrais, norte, noroeste e campanha do estado (ROSA, 2017). As potencialidades turísticas de Santa Maria são extremamente relevantes e estão relacionadas ao patrimônio histórico, especialmente, o ligado à rede ferroviária, às instituições militares, educacionais e religiosas; à diversidade étnico-cultural; à gastronomia; à paleontologia e às belezas naturais do entorno do município (ADESM, s/d). Segundo estimativa do censo 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Maria possui uma população de 278.445 habitantes.

6.2.1.1.O LUGAR O Município brasileiro de Santa Maria localiza-se na região sul do Brasil, na região central do Estado do Rio Grande do Sul, latitude sul 29º41’02”, longitude oeste 53º48’25”, com área de 1781,757 km², distante da capital Porto Alegre em torno de 293 km (SANTA MARIA EM DADOS, s/d)21. Os principais acessos e deslocamentos para Santa Maria são a BR 158, a BR 287, a BR 392 e a RS 509, trechos estes que são responsáveis pelo fluxo de veículos em toda região central do estado (ROSA, 2017).

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Disponível em: http://santamariaemdados.com.br/1-aspectos-gerais/. Acessado em 22 mar. 2018.

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6.2.1.1.1.CLIMA Conforme descrição na página inicial- aspectos gerais do SANTA MARIA EM DADOS (s/d), Santa Maria situa-se em área de clima temperado, quente e chuvoso. A temperatura média no mês mais quente é superior a 22º e no mês mais frio fica entre -3ºC e 18ºC, a umidade está presente em todas as estações do ano, o verão é quente, com temperatura média no mês mais quente superior a 22ºC. De acordo com FAVERA et al (2012), em todas as estações do ano, o vento na direção sudeste (SE) é predominante, porém para o Outono e o Inverno existem frequências de ocorrência de ventos também na direção nordeste. Em Santa Maria o vento norte possui maior intensidade, e acaba causando certa sensação de “desconforto” nos habitantes, principalmente nos dias pré-frontais quando se torna ou de grande intensidade ou de direções muito variáveis, é extremamente seco e provoca elevação de temperatura (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

6.2.1.1.2.HIDROGRAFIA Santa Maria pertence à Bacia Hidrográfica do Guaíba e à sub-bacia VacacaíMirim, o centro do município por estar num ponto mais elevado, é um divisor de d’aguas que separa as mini-bacias do Rio Vacacaí-Mirim e do Arroio Cadena. (SANTA MARIA EM DADOS, s.d.). A cidade disponibiliza água em qualidade e abundância. Em seu subsolo encontra-se o Aquífero Guarany, um dos maiores reservatórios de água doce do mundo. (ADESM, s/d)22.

6.2.1.1.3. VEGETAÇÃO Detentora do Portal Sul da Mata Atlântica, Santa Maria é reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera. Devido a sua localização possui características dos biomas da Mata Atlântica e dos Pampas (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

22

ADESM- Agência de Desenvolvimento de Santa Maria. Disponível em: http://adesm.org.br/santamaria. Acessado em: 23 marc. 2018.

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O Município possui densas florestas na encosta da Serra Geral, e campos naturais entremeados de matas ciliares e capões, nas planícies e coxilhas da depressão central. Esta singularidade no caráter fitogeográfico é devido à transição de dois biomas: o da Floresta Atlântica, de presença marcante no sul do Brasil, e o do Pampa, amplamente dominante na metade sul do estado, no Uruguai e em boa parte da Argentina (MARCHIORE, s/d)23.

6.2.1.1.4. RELEVO Santa Maria situa-se numa zona de transição entre o Planalto Meridional Brasileiro, uma zona agrícola de uso intensivo e a Depressão Central. Esta zona está classificada nas unidades: Topo do planalto, Rebordo do Planalto, as Coxilhas da depressão central e as Planícies Aluviais da Depressão central. O Rebordo do Planalto configura-se numa área muito acidentada, as Coxilhas da Depressão, também chamadas de “coxilhas pampeanas”, caracterizam-se pela suavidade de suas formas contínuas, aliadas à extensa planície da Depressão e a As Planícies Aluviais da Depressão Central constituem-se basicamente de sedimentos recentes, depositados pela ação fluvial dos cursos d’água no seu leito maior, ou seja, os depósitos fluviais recentes são parte do leito maior dos rios Ibicuí-Mirim, VacacaíMirim e o Vacacaí (SANTA MARIA EM DADOS, s/d).

6.2.1.1.5. ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS A NBR 15220-3/2005, estabelece um zoneamento bioclimático brasileiro abrangendo um conjunto de recomendações e estratégias construtivas destinadas às habitações unifamiliares de interesse social. O zoneamento bioclimático brasileiro compreende oito diferentes zonas, sendo que a relação das cidades cujos os climas foram classificados se encontram relacionados no anexo A. Para a formulação das diretrizes construtivas e para o estabelecimento das estratégias de condicionamento térmico foram considerados os seguintes parâmetros e condições de contorno:

23

MARCHIORE, José Newton Cardoso. Disponível em: http://w3.ufsm.br/reciam /resenha. php?ID Resenha=401. Acessado em 24 mar. 2018.

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a) Tamanho das aberturas para ventilação; b) Proteção das aberturas; c) Vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura); d) Estratégias de condicionamento térmico passivo. O município de Santa Maria, conforme relação descrita no Anexo A da NBR 15220-3/2005, consta como pertencente a Zona Bioclimática 2. Para esta zona as recomendações construtivas são:  O uso de aberturas com dimensões médias, sombreamento nas aberturas de forma a permitir o sol do inverno;  Necessidade de ventilação cruzada no verão;  Nas paredes e coberturas com materiais de inércia térmica leve deve-se utilizar isolamento térmico nas coberturas. As estratégias bioclimáticas são o uso de aquecimento solar, com materiais de grande inercia térmica nas vedações internas. A norma também adverte que apenas o condicionamento passivo não será suficiente nos períodos mais frios do ano.

6.2.1.2.TERRENO Para a escolha do terreno foram analisadas três áreas no município. Foram elencados pontos que são determinantes para o desenvolvimento da proposta, como: Regime urbanístico, posição geográfica, topografia, incidência solar, acessos viários, infraestrutura e vegetação. Após analisar os aspectos positivos e negativos das áreas estudadas, optouse pelo terreno de número 1, o qual atende um número maior de especificidades.

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Figura 1- Estudo de รกreas para a escolha do terreno. Fonte: www.google.br/maps/earth. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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6.2.1.2.1. LOCALIZAÇÃO

De acordo com o Plano Diretor de Santa Maria, o terreno selecionado pertence a Zona 10.e e está situado na BR 287, Vila Formosa, Bairro Urlândia. O local foi escolhido por estar em uma posição estratégica de proximidade com entroncamento viário das BRs 287, 158 e 392, o que permite a ligação a todas as zonas da cidade, e por possuir índices favoráveis a implantação da edificação.

Figura 2: Mapa do Brasil com localização do Rio Grande do Sul, Mapa do Rio Grande do Sul com a localização de Santa Maria; Mapa de Santa Maria coma localização do Distrito da Sede. Fonte: https://en.wikipedia.org. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 3- Imagem de satélite de Santa Maria com a localização dos principais acessos e principais universidades. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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Figura 4 - Imagem de satélite com a localização do terreno. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

6.2.1.2.2.HIERARQUIA VIÁRIA As vias próximas ao terreno são denominadas, conforme Plano Diretor do Município, como vias estruturais, arterial e locais. As ruas estruturais são de tráfego muito intenso, a via arterial de tráfego intenso, e nas vias locais predomina o tráfego leve. O trafego moderado nas vias locais ocorre nas vias principais de acesso aos bairros onde há o fluxo de transporte público e de cargas. O fluxo viário rápido é apropriado e de suma importância para atender a especificidade de urgência e emergência quando se trata de salvar uma vida, portanto, a localização é apropriada para receber uma edificação que tem por finalidade prestar um serviço público de atenção básica à saúde animal.

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Figura 5 - Imagem de satélite da área de estudo. Hierarquia viária. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

6.2.1.2.3. MAPA DE USOS 6.2.1.2.3.1. TIPOLOGIA DE USOS A zona onde está localizado o terreno é predominantemente residencial, e ao longo do trecho da BR 287/BR 158 apresenta predominância de edificações comerciais e mistas

Figura 6 - Imagem de satélite da área de estudo. Tipologia de usos – Mapa de usos. Fonte GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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6.2.1.2.3.2. TIPOLOGIAS EDÍLICAS No entorno do terreno predominam as edificações de 1 a dois pavimentos, tendo em pontos mais isolados da BR 287/BR58 edificações de 3 a 4 pavimentos.

Figura 7 - Imagem de satélite da área de estudo – Tipologias edílicas- Mapa de usos. Fonte GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

6.2.1.2.4. TOPOGRAFIA O terreno apresenta desnível de 4 metros, as curvas são suaves estando a parte mais acentuada a leste do lote. O desnível no sentido transversal também é suave com a parte mais extrema localizada a norte.

Figura 8 - Imagem de satélite da área de estudo – Curvas de nível. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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Figura 9 - Perfil AA e perfil BB do terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

6.2.1.2.5. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO O terreno selecionado para o desenvolvimento da proposta se encontra na Vila Formosa, Bairro Urlândia e possui área de 12.224 m².

Figura 10 - Imagem de satélite da área de estudo. Delimitação do terreno. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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6.2.1.2.6. INFRAESTRUTURA O Bairro Urlândia possui serviço de abastecimento de energia elétrica fornecido pela empresa Rio Grande Energia S.A. (RGE – Sul), em todas as residências e comércio local. O abastecimento de água potável e coleta de esgoto no Município é realizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). O Bairro não possui rede de coleta de esgoto, fazendo uso de fossas sépticas e sumidouros.

6.2.1.2.6.1. REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Figura 11 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de Água. Fonte: CORSAN- Sistema Rede de Distribuição de água – Santa Maria/RS. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

6.2.1.2.6.2. REDE DE ESGOTO

Figura 12 - Delimitação da Vila Formosa, Bairro Urlândia- Rede de esgoto. Fonte: CORSAN- Sistema Rede de Distribuição de água – Santa Maria/RS. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

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6.2.1.2.7. VISUAIS DO TERRENO

Figura 13 - Imagem de satélite da área de estudo. Visuais do terreno. Fonte: GOOGLE EARTH-MAPAS. Http://mapas.google.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 14- Vista 1, sentido Figura 15- Vista 2, sentido SulLeste-Oeste. Norte. Fonte: GOMES, T.T. (2018). Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 17- Vista 6, sentido Nordeste-Sudoeste. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 18- Vista 5, sentido Leste-Oeste. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 16- Vista 3, sentido noroeste-sudeste. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 19- Vista 4, sentido Sul-Norte. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

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6.2.1.2.8. ORIENTAÇÃO SOLAR O terreno possui a parte frontal orientada à nordeste, o que permite uma ótima insolação em todas as estações do ano.

Figura 20- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão (nascer do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 21 – Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de verão (pôr do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 22- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (nascer do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 23- Croqui da área de estudo com a indicação do equinócio (pôr do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 24- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno (nascer do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

Figura 25- Croqui da área de estudo com a indicação do solstício de inverno (pôr do sol) no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

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6.2.1.2.9. VENTOS PREDOMINANTES NO LOTE Os ventos que predominam no município de Santa Maria no período do verão são os ventos nordeste e no período de inverno são os ventos sudeste. O vento norte ocorre em qualquer uma das estações do ano.

Figura 26- Croqui da área de estudo com a indicação dos ventos predominantes no terreno. Fonte: GOMES, T.T. (2018).

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6.2.2. ASPECTOS LEGAIS Neste tópico serão relacionados os aspectos legais do local selecionado, legislações, normas, resoluções, decretos e programas que condicionam e dão as diretrizes para o desenvolvimento do projeto.

6.2.2.1. LEI DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO (LUOS) – SANTA MARIA/RS Conforme a Lei Complementar nº 072, de 04 de novembro de 2009, que instituiu a Lei de Uso e Ocupação do Solo, Parcelamento, Perímetro Urbano e Sistema Viário do Município de Santa Maria,

terreno está localizado na Zona 10e, Vila

Formosa, Bairro Urlândia.

Figura 27- Localização da zona 10.e no Bairro Urlândia. Fonte: LUOS- Mapa do Zoneamento urbanístico do 1º Distrito- Sede do Município. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

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Conforme Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, de Santa Maria, Anexo 8, ficha 10E, a zona onde se encontra o terreno tem como caracterização equipamentos comerciais ocasionais e isolados. Entretanto, conforme os usos, estabelece índices de aproveitamento segundo o uso, em concordância com o anexo 7.

Figura 28- LUOS – Uso do solo no Bairro Urlândia. Fonte: LUOS, Anexo 8, Ficha 10.e. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

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O Quadro de uso do solo Sede Municipal - Anexo 7, estabelece índices de aproveitamento segundo o uso para todas as zonas do município. Para a atividade de serviços veterinários o coeficiente de ocupação é de 0,55 e aproveitamento de 1,1.

Figura 29– Quadro uso do solo Sede Municipal – Serviços Veterinários. Fonte: LUOS, Anexo 7 – Quadro Regime Urbanístico – Usos e Atividades do 1º DistritoSede do Município. Manipulado por GOMES, T.T. (2018).

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6.2.2.2. ÁREA MÁXIMA A SER CONSTRUÍDA E OCUPADA CONFORME ÍNDICES ESTABELECIDOS REGIME URBANÍSTICO ZONA 10.e Área do terreno Índice de ocupação (IO) Índice de Aproveitamento (IA) Índice verde (IV) Recuo frontal/ajardinamento (m)

Total: 12.224 m² Permitido (0,55): 6.723,20m² Permitido segundo o uso (1,1): 13.446,40 m² Mínimo (0,18) 2.200,32 m² 6m

Altura específica (m) 8,5m Tabela 1 – Regime urbanístico. Elaborado por GOMES, T.T. (2018).

6.2.2.3. LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 6.2.2.3.1. DECRETOS - Decreto nº 5.053/2004 editado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento regulamenta a fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem ou comercializem.

6.2.2.3.2. LEIS - Lei nº 4040/1996 da Prefeitura Municipal de Santa Maria, que dispõe sobre normas de saúde em Vigilância Sanitária Municipal, estabelece penalidades e dá outras providências. - Lei nº 5657/2012 da Prefeitura Municipal de Sant Maria. Institui a central de controle e bem- estar animal no município. 62


- Lei Complementar 092/2012- Prefeitura Municipal de Santa Maria. Consolidação do Código de Posturas. Título VIII, Capítulo II, Seção I- Dos resíduos dos serviços de saúde, art. 244 (Os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde, inclusive biotérios, são obrigados, a suas expensas, a providenciar a descaracterização dos resíduos neles gerados, exceto os radioativos, de acordo com as normas sanitárias e ambientais vigentes. § 1º Caso a descaracterização dos resíduos se processe em outro local, o transporte dos mesmos é de exclusiva responsabilidade dos estabelecimentos referidos. § 2º Os serviços previstos neste artigo poderão ser realizados pelo Poder Público Municipal, a seu critério, desde que solicitado, cobrado custo correspondente. § 3º Em quaisquer circunstâncias, os resíduos, inclusive radioativos, deverão ser acondicionados de acordo com as normas técnicas da ABNT); Seção VI- Da Higiene dos Estabelecimentos, art. 263. Obrigatoriedade de: A existência de lavanderia à quente, com instalação de desinfeção; A existência de depósito apropriado para roupa servida; A instalação de necrotérios de acordo com as disposições desta Lei; A instalação de uma cozinha com no mínimo três peças destinadas respectivamente, ao depósito de gêneros, ao preparo e distribuição de comida e a lavagem e esterilização de louças e utensílios, devendo todas as peças ter os pisos e paredes revestidos de material liso e impermeável até a altura mínima de 02 (dois) metros.

6.2.2.3.3. NORMAS PERTINENTES

- ABNT - NBR 9077, de dezembro de 2001. Que dispões sobre as saídas de emergência em edifícios. Grupo H, Serviços de Saúde e Institucionais, H-1 (Hospitais Veterinários e assemelhados). População: Uma pessoa por 7m² de área. Capacidade da Unidade de passagem: Acessos e descarga= 60cm; Escadas e Rampas= 45cm; Portas= 100cm. - ABNT - NBR 9050, de 2015. Que dispões sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 63


- ABNT - NBR 15.220 – 3/2003. Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. - ABNT - NBR 12.809, de 1993. Manuseio de resíduos de serviços de saúde. - ABNT - NBR 10151. Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento. 2000. - ABNT - NBR 5626, de 1998. Instalação predial de água fria. - ABNT – NBR 7256, de 2005. Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – requisitos para projeto e execução de instalações.

6.2.2.3.4. PORTARIA - 453/98 do Ministério da Saúde. Estabelece normas para instalação de sala de RX e de proteção radiológica

6.2.2.3.5. PROGRAMAS - Programa Caminhe Legal - Prefeitura Municipal de Santa Maria. Trata da Padronização e disciplinamento dos passeios públicos, com especificação de dimensões, materiais, implantação de mobiliário urbano e adequação para acessibilidade universal.

6.2.2.3.6. PROJETO DE LEI - Projeto de lei n.º 215, de 2007. Câmara dos Deputados. Institui o Código Federal de Bem-Estar Animal.

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6.2.2.3.7. REFERÊNCIA - Referência técnica para o funcionamento dos serviços veterinários – 2010/ANVISA. Referência para que estados e municípios elaborem e instituam legislações locais a respeito dos Serviços Veterinários.

6.2.2.3.8. RESOLUÇÕES

- Resolução nº 1015/2012, que substituiu a resolução 670/2000, também editada pelo CFMV, conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários. - A Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I). Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. - Resolução técnica para o funcionamento dos serviços veterinários, editada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dispõe sobre a atuação da Vigilância Sanitária VISA) sobre os estabelecimentos de assistência veterinária como Ambulatórios, Consultórios, Hospitais, Clinicas Veterinárias, Pet Shops e outros estabelecimentos que prestam serviços e comercializam produtos para animais de estimação. - Resolução nº 358/2005 – CONAMA- Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. - Resolução RDC nº 306/2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

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6.2.3. ESTUDOS DE CASOS E VISITAS IN LOCO 6.2.3.1. ESTUDOS DE CASOS As escolhas dos estudos de caso levaram em conta a semelhança em dimensões, ambientes, demanda e destinação do projeto. Os estudos de caso são importantes para uma melhor compreensão dos processos organizacionais e funcionais dos hospitais veterinários a fim de esclarecer decisões a serem tomadas para o desenvolvimento do projeto

6.2.3.1.1. CLÍNICA VETERINÁRIA CÃES E GATOS 24 HS O Hospital Veterinário Cães e Gatos 24 hs, foi fundado em 1980, em Osasco, São Paulo. A instituição tem como objetivo proporcionar atendimento de qualidade aos animais de estimação. Oferece atendimentos em clínica geral, cirurgia, internação, ortopedia, clínica de felinos, dermatologia, cardiologia, acupuntura, clínica de silvestres, oftalmologia, consultorias de comportamento animal, hemodiálise, dermatologia, fisioterapia entre outras especialidades. Possui completo laboratório de análises clínicas, RX digital, Ultra-som, Eletrocardiografia, Ecodoplercardiografia, Mielografia, Biópsias, Endoscopia, Ressonância Magnética e necropsia. Além da estrutura hospitalar possui pet shop24 e banho e tosa (HOSPITAL VETERINÁRIO CÃES EGATOS 24 HS, s/d). Em 2001, A Clínica Veterinária Cães e Gatos, atualmente Hospital veterinário Cães e gatos 24hs, passou por uma intervenção de ampliação e reforma no edifício já existente, o projeto ficou a cargo do escritório Studio Brasil Arquitetura e Urbanismo (ESTUDIO BRASIL ARQUITETURA E URBANISMO, 2009).

24

Pet shop- estabelecimento que oferece serviços próprios para animais de estimação(cambridge dictionary).

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Figura 30- Planta térreo CVCG 24hs - Zoneamento. Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caese-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 31- Planta térreo CVCG 24hs - Programa de necessidades. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caese-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

LEGENDA 1- Estacionamento 2- Espera – infecciosos 3- Espera- não infecciosos 4- Edificação existente 5- RX 6- Lavanderia

7- Sanitários 8- Pátio interno 9-Circulação vertical 10- Canil 11- Recepção 12- Hall 13-Vitrine

13- Vitrine 14- Pet shop 15- Café Acesso principal Acesso Pet Shop 67


Figura 32- Planta térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs– Zoneamento. Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-egatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

.

Figura 33- Planta Térreo com ampliação e reforma no edifício existente CVCG 24hs – Programa de necessidades. Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-egatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

LEGENDA 1- Sala atendimento 2- Espera 3- Recepção 4- Elevador panorâmico 5- Circulação vertical 6- Vazio pátio interno 7- Farmácia 8- Sanitários

9- RX 10- Hall distribuição 11- Canil 12- Gatil 13- Canil isolados 14- Sala curativos 15- Expurgo

Acesso principal Acesso funcionários

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Figura 34- Planta 1º pavimento CVCG 24hs – Zoneamento. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatososasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 35- Planta 1º pavimento HVCG 24hs- Programa de necessidades. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinariacaes-e-gatos-osasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018). LEGENDA 1- Escritório 2- Sanitários 3- Farmácia 4- Recepção 5- Viveiro de aves 6- Praça de eventos 7- Espera

8- Recepção 9- Antecâmara 10- Sala de gaiolas 11- Sala de gaiolas 12- Sala de tosa 13- Sala de banho 14- Sala de secagem

15- Pet shop 16- Circulação vertical 17- Sala de monitores 18- Elevador panorâmico 19- Jardim 20- Pote jardim 21- Terraço

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Figura 36- Planta 2º pavimento CVCG 24hs– Zoneamento. Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatososasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 37- Planta 2º pavimento – Programa de necessidades. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatososasco.html. Manipulado por GOMES. T.T.(2018). LEGENDA

1- Cobertura do edifício existente 2- Vazio da praça 3- Circulação vertical 4- Dormitório 5- Sanitários 6- Refeitório 7- Vista da cobertura

8- Recuperação 9- anestesia/esterilização 10- Sala de cirurgia 11-Antissepsia 12- Laboratório 13- Endoscopia

14- Ultrassom 15- Pediatria 16- Elevador panorâmico 17- Terraço 18- Recepção 19- Espera

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Figura 38- Planta da cobertura do canil e Planta do Canil Superior CVCG 24hs – Zoneamento. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatososasco.html. Manipulado por GOMES.T.T.(2018). LEGENDA Canil – não infecciosos Gatil Canil – infecciosos

Figura 39- Corte AA CVCG 24hs Zoneamento. Fonte: www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinaria-caes-e-gatososasco.html. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

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Figura 40- Elevação Frontal CVCG 24hs. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinariacaes-e-gatos-osasco.html

Figura 41 - perspectiva da CVCG 24hs. Fonte:www.estudiobrasilarquitetura.blogspot.com.br/2009/04/clinica-veterinariacaes-e-gatos-osasco.html

Figura 42- Fotografia da fachada frontal do Hospital Veterinário Cães e Gatos 24hs. Fonte:https://www.petboop.com/prestadores/Centro--Osasco--SP/HospitalVeterinario-Caes-e-Gatos-24H/2059.

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6.2.3.1.2. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA De acordo com BRANDT (2015), o Hospital Veterinário Canis Mallorca, projeto arquitetônico de 2014 do Estudi E. Torres Pujol, está localizado em Palma, Ilhas Baleares, Espanha. O complexo hospitalar possui área de 1.538,00m² e está inserido em uma posição intermediária entre a zona industrial e a zona residencial, delimitada por edificação abandonada de uma antiga prisão. A proposta do projeto é contemplar o diálogo da edificação com seu entorno, e através de sua forma trazer características de identidade das tradicionais edificações rurais de Mallorca, combinados com elementos do Modernismo, como a funcionalidade e a modulação. A estrutura é metálica, composta por pilares soldados a chapas metálicas e concreto, o que possibilitou a planta livre. As instalações assim como a estrutura são aparentes, o que facilita a reparação, manutenção e ampliação. Desta forma foi possível levar a cabo uma distribuição sem interferências estruturais, o que permite a reordenação dos espaços. Para a execução do envoltório foi utilizado o sistema construtivo G.H.A.S, melhorando muito as características térmicas e mecânicas do edifício. A fim de maximizar o aproveitamento da luz natural e ventilação nas salas de cirurgia foram dispostas claraboias, na fachada frontal o fechamento é todo envidraçado e nas demais fachadas foram utilizados sistemas de modulações de esquadrias, conforme a necessidade de cada ambiente, que proporcionam padronização e harmonia com a linguagem gráfica interna O branco é a cor predominante, tanto no interior, quanto no exterior do edifício. Esse tratamento monocromático enfatiza a limpeza do espaço e seu caráter mediterrâneo. (BRANDT, 2015). O hospital disponibiliza especialidades veterinárias nas áreas de medicina interna, cardiologia, respiratório, neurologia, oftalmologia, cirurgia de tecidos moles, diagnóstico por imagem, laboratório, ortopedia e traumatologia, dermatologia, reabilitação, cirurgia minimamente invasiva, oncologia, comportamento e bem-estar e urgência 24hs (HOSPITAL CANIS MALLORCA, s/d).

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Figura 43- Planta Subsolo HCM. Zoneamento. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 44- Planta TĂŠrreo HCM. Zoneamento. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T. ( 2018).

74


Figura 45- Planta 1ยบ pavimento HCM. Zoneamento. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 46- Corte AA HCM. Zoneamento. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb00b2e58ece5c5e0002f0. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

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Figura 47- Fotografia da fachada norte do hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 48- Fotografia da sala multiuso no primeiro pavimento. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 .

Figura 49- Fotografia da copa dos funcionรกrios. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospi tal-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 50- Fotografia da fachada frontal do hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 2 Fotografia da copa dos funcionรกrios.Figura 3- - Fotografia da fachada frontal do hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 51- Fotografia da fachada sul do hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospit al-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torrespujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5

Figura 4 Fotografia da copa dos funcionรกrios.Figura 5- - Fotografia da fachada frontal do hospital. Fonte: Figura 52- Fotografia da sala de espera. https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita Fonte: l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torreshttps://www.archdaily.com.br/br/763528/hospit al-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 pujol/54cb01f2e58ece5c5e0002f5 Figura 6 Fotografia da copa dos funcionรกrios.Figura 7- - Fotografia da fachada 76 frontal do hospital. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospita l-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-


6.2.3.2. VISITAS IN LOCO As visitas in loco têm como objetivo fornecer repertório e dar apoio ao conteúdo para o desenvolvimento do projeto do Hospital Veterinário Público para cães e gatos. Para as visitas foram selecionados hospitais brasileiros, com a intenção de analisar as soluções formais, funcionais, estruturais e infraestrutura.

6.2.3.2.1.HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (HCV-UFRGS) O Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS (HCV-UFRGS), está localizado na Avenida Bento Gonçalves, nº 9090, Bairro Agronomia, em Porto Alegre, RS.

O

HCV foi inaugurado no dia 14 de maio de 1956. Como um órgão auxiliar da Faculdade, serve de apoio às aulas práticas de pequenos e de grandes animais, oferece estágios curriculares a estudantes de graduação, participa de atividades de pesquisa em nível de graduação e pós-graduação, além de prestar serviços médico-veterinários à comunidade em geral. (UFRGS, s/d)25. De acordo com GERARI (2017)26, O complexo hospitalar atende de pequenos a grandes animais e animais silvestres, realiza procedimentos clínicos e cirúrgicos, internações, RX, Ultrassonografia e Endoscopia. A edificação é composta por dois pavimentos, mas as atividades do hospital se desenvolvem somente na parte térrea. O pavimento superior possui um laboratório não vinculado ao hospital e uma área interditada. O hospital possui quadro de funcionários composto por: 15 (quinze) veterinários, 10 (dez) estagiários, 20 (vinte) estagiários curriculares, 22 (vinte e dois) funcionários nos serviços de limpeza, 01 (um) segurança por turno, 30 (trinta) servidores entre administrativos e demais áreas e 02 (dois) servidores na Direção da

Página inicial da UFGRS –HCV, Disponível em: http://www.ufrgs.br/hcv/. Acessado em 27 jan.2018. Entrevista concedida por GERARI, Daniel Guimarães. Entrevista I. [fev. 2018]. Entrevistador: Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso. 25 26

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Instituição são realizadas em média 20 consultas por dia, e realizadas no máximo 10 cirurgias. O hospital possui 9 (nove) salas de atendimento para cães, 2 (duas) para gatos, 1 (uma) para grandes animais e 1 (uma) para animais silvestres. Para internações são 13 (treze) vagas no gatil, 4 (quatro) no setor de infecciosos, 3 (três) na UTI e 11(onze) no canil. O horário de funcionamento é de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs às 17:30hs para o público externo, mas possui funcionamento 24hs para os pacientes internados. O hospital não realiza consultas e procedimentos gratuitos, mas os projetos de extensão desenvolvidos nas suas dependências realizam castrações a baixo custo.

Figura 53- Mapa de Porto Alegre com a localização do Bairro Agronomia. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 20 - Mapa de Porto Alegre com a localização do Bairro Agronomia. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 21 Localização do Hospital de Clinicas Veterinárias da UFRGS, no Bairro Agronomia.Figura 22 - Mapa de Porto Alegre com a localização do Bairro Agronomia. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018). Figura 54 Localização do Hospital de Clinicas Figura 23 - Mapa de Porto a Veterinárias da UFRGS, noAlegre Bairrocom Agronomia. localização do Bairro Agronomia. Manipulado por Fonte: www.openstreetmaps.org. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES. T.T. (2018). GOMES.T.T. (2018).

Figura 24 Localização do Hospital de Clinicas Veterinárias da UFRGS, Bairro Agronomia. Figura 32- Planta térreo no HCV-UFRGS. Fonte: www.openstreetmaps.org. Manipulado porde Zoneamento.Figura 33 Localização do Hospital GOMES. T.T. (2018). da UFRGS, no Bairro Clinicas Veterinárias Agronomia. Fonte: www.openstreetmaps.org. Manipulado por GOMES. T.T. (2018).

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Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 42- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.Figura 43- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 44- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.Figura 45- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 46- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.Figura 47- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018).

Figura 48- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 49- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018). Figura 56- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento. Figura SUINFRA 50- Planta–1º pavimento HCV-UFRGS. Fonte: UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018). Zoneamento.Figura 51- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento. Fonte: 58SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. Figura Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.(2018). Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018). Figura 52- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento.Figura 53- Planta HCV-UFRGS. térreo HCV-UFRGS. Figura 59- Planta 1º pavimento Zoneamento. Zoneamento. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018). Fonte: SUINFRA – UFRGS. Manipulada por GOMES.T.T. (2018). Figura 60- Planta 1º pavimento HCV-UFRGS. Zoneamento. Figura SUINFRA 54- Planta–1º pavimento HCV-UFRGS. Fonte: UFRGS. Adaptado por GOMES.T.T. (2018). Zoneamento.Figura 55- Planta térreo HCV-UFRGS. Zoneamento.

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Figura 57- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades. Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018.

LEGENDA Figura 74- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades. 1- Depósito Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018. 47- Lavanderia 2- Farmácia 48- Sala cirurgia 3-LEGENDA RX Figura 75- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa necessidades. 49- de Antecâmara 4- Sala Revelação Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018. 50- Central Gases 5- Direção 51- Ar comprimido 6-LEGENDA Secretaria Figura 76- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades. 52- Hall/Laboratório 7- Circulação Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018. 53- Recuperação/indução 8- Hall 54- Preparo 9-LEGENDA Recepção/ FiguraEspera 77- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades. 55- Sanitários 2018. 10- Soro Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 56Vestiário Feminino 11- Coleta LEGENDA 57- Vestiário Masculino 12- Gabinete Figura 78- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa de necessidades. 58- Almoxarifado 2018. 13-Gatil Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 59Esterilização 14- Gabinete LEGENDA 60- de Laboratório de ensino 15- Sala Figura de aula 79- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa necessidades. 2018. 61- Laboratório/sala de apoio 16- AvesFonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 62- Reptilário 17Baias LEGENDA 63- de Canil Figura 80- Planta térreo/ HCV-UFRGS. Programa necessidades. 18- Depósito Fonte: SUINFRA – UFRGS. Adaptado pela autora. 2018. 64Gatil 19- Sanitários 65- Animais silvestres 20Ambulatório LEGENDA 66- Solário 21- Arquivo 22- Espera 23- Salas atendimento 24- Funcionários

Acesso de serviços Acesso principal Acesso de serviços 47- Lavanderia 8148- SalaFigura cirurgia Gatil/HCV-

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Figura 58- Lavanderia/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 59- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 110- fachada frontal/HCVUFGRS.Figura 111- Lavanderia/HCVUFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 92- Lavanderia/HCVUFRGS.Figura 93- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 112- fachada frontal/HCVUFGRS.Figura 113- Lavanderia/HCVUFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 60114-fachada fachadafrontal/HCV-UFGRS. frontal/HCVFonte: GOMES,115T.T.Lavanderia/HCV2018. UFGRS.Figura UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 128- Sala atendimento cães/HCVUFRGS.Figura 129- fachada frontal/HCVUFGRS. Figura 116- fachada frontal/HCVFonte: GOMES, T.T. 2018. UFGRS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 130- Sala atendimento cães/HCVUFRGS.Figura fachada frontal/HCVFigura 117- Sala131atendimento UFGRS. cães/HCV-UFRGS.Figura 118Fonte: T.T. 2018. fachadaGOMES, frontal/HCV-UFGRS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 62- Setor grandes animais/HCVUFRGS. FiguraGOMES, 132- SalaT.T. atendimento cães/HCVFonte: 2018. UFRGS.Figura fachada frontal/HCVFigura 119- Sala133atendimento UFGRS. cães/HCV-UFRGS.Figura 120Fonte: T.T. 2018. fachadaGOMES, frontal/HCV-UFGRS.Figura 121- Lavanderia/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 134- Sala atendimento cães/HCVUFRGS. Fonte: T.T. frontal/HCV2018. Figura GOMES, 122- fachada UFGRS.Figura 123- Lavanderia/HCVUFRGS. Figura 135- Farmácia/HCV-UFRGSFigura Fonte: GOMES, T.T. 2018. 136- Sala atendimento cães/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 64animas silvestres/HCV124-Setor fachada frontal/HCVUFRGS. UFGRS.Figura 125- Lavanderia/HCVFigura 137- Farmácia/HCV-UFRGSFigura Fonte: GOMES, T.T. 2018. UFRGS. 138Sala atendimento cães/HCVFonte: GOMES, T.T. 2018. UFRGS.Figura 139- fachada frontal/HCVUFGRS. Fonte: T.T. frontal/HCV2018. Figura GOMES, 126- fachada UFGRS.Figura 127- Lavanderia/HCVUFRGS.

Figura 94- Lavanderia/HCVUFRGS.Figura 95- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 96- Lavanderia/HCVUFRGS.Figura 97- Gatil/HCV-UFRGS. Figura Sala atendimento Fonte:61GOMES, T.T. 2018. cães/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 98- Lavanderia/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 99- fachada frontal/HCVUFGRS.Figura 100- Lavanderia/HCVUFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 101- fachada frontal/HCVUFGRS.Figura 102- Lavanderia/HCVFigura 63- Farmácia/HCV-UFRGS. UFRGS.Figura 103- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, Fonte: GOMES, T.T. T.T. 2018. 2018.

Figura 104- Lavanderia/HCVUFRGS.Figura 105- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 106- Lavanderia/HCVUFRGS.Figura 107- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 108- Lavanderia/HCVFigura 65- Canil/HCV-UFRGS. UFRGS.Figura 109- Gatil/HCV-UFRGS. Fonte: GOMES, T.T. 2018. .

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6.2.3.2.2. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USAV - VICTÓRIA) A Unidade de Saúde Animal Victória, mais conhecida como o primeiro Hospital Veterinário Público do Estado do Rio Grande do Sul, está localizado na Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, Parada 19 da Lomba do Pinheiro, Bairro Planalto, no limite entre Viamão e Porto Alegre. O hospital possui dois prédios com área total de 1.694m². O hospital possui cinco blocos cirúrgicos, quatro consultórios, UTI, setores de quimioterapia, fisioterapia, banco de sangue, farmácia, ambulatório, além de sala de recuperação para 150 (cento e cinquenta) cães e gatos e espaço de triagem para outros 120 (cento e vinte) (SFREDO, 2016) A obra foi financiada pelo empresário Alexandre Grandene e doada à Prefeitura de Porto Alegre, a qual ficou a cargo da gestão e manutenção do empreendimento. A Inauguração do edifício ocorreu em 26 de novembro de 2016. Os procedimentos realizados pela Unidade de Medicina Veterinária (UMV), serão transferidos gradualmente à USAV, à medida em que forem agregados 16 novos médicos veterinários – selecionados em concurso público – e equipes de auxiliares e manejadores de animais. O projeto arquitetônico, de autoria do arquiteto Rodrigo Souza, escritório Souza & Campelo Arquitetos Associados, conquistou o título de melhor Edifício Público de Saúde, no 13º Prêmio de Arquitetura Coorporativa Brasileira, realizado em São Paulo (FERNANDES, 2016). O edifício possui fachada horizontalizada coberta por paredes de vidro combinadas com porcelanato efeito madeira. A estrutura de concreto é sustentada por colunas, que formam um grande átrio aberto (AMORIM, 2014). Observou-se durante a vista ao hospital, que no subsolo onde estão localizadas as salas de triagem e de espera dos animais, as salas de espera destinada aos cães, répteis, aves e triagem 01 não existem especificações de esquadrias no projeto, para solucionar o problema estão sendo executadas aberturas junto ao teto nestes ambientes para permitir entrada de luz natural e ventilação. Na lavanderia os equipamentos aguardavam solução para serem instalados, pois o vão de acesso ao ambiente é insuficiente para a passagem dos maquinários.

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Alguns ambientes já sofreram alterações no uso, o espaço do laboratório passou a ser sala de reuniões/palestras/conferências, no espaço da farmácia foi disposta outra sala de espera. Não se obteve informações para onde os ambientes que sofreram mudança no uso seriam transferidos e nem sobre o quadro de funcionários que compõe o setor de recursos humanos da Unidade. A USA Victória entrou em funcionamento efetivo ao público em 28 de fevereiro de 2018. Os procedimentos que eram realizados anteriormente pela Unidade de Medicina Veterinária (UMV) foram transferidos para a nova unidade. O atendimento na Unidade é voltado a animais de rua, protetores cadastrados e tutores assistidos por programas de complementação de renda que sejam moradores de Porto Alegre (IENSEN, 2018).

BAIRRO PLANALTO

Figura 66- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da grande Porto Alegre/RS e localização do Bairro Planalto. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

N

Figura 164-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 165- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da grande Porto Alegre/RS e localização do Bairro Planalto. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 166- Perspectiva externa da USAVictória.Figura 167- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da grande Porto Alegre/RS e localização do Bairro Planalto. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por GOMES.T.T. (2018). Figura 67- Mapa do Bairro Planalto com a localização da Unidade de Saúde Animal Victória. Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado por Figura 168-Planta GOMES.T.T. (2018). térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 169- Localização do perímetro do Município de Viamão na região da grande Porto Alegre/RS localizaçãodo doperímetro Bairro Planalto. Figura 146- e Localização do Município de Fonte: www.googlemaps.com. Manipulado Viamão na região da grande Porto Alegre/RSpor e GOMES.T.T. (2018). localização do Bairro Planalto.Figura 147- Mapa do Bairro Planalto com a localização da Unidade de Saúde Animal Victória.

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Figura 68- Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assinaprojeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 193- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 194Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assinaprojeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 195-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 196- Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assinaprojeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018.

Figura 197- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 198Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assinaFigura 69- Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. Acessado em 26 fev2018. projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018. Figura 199-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal VictóriaSecretaria. Manipulado pela autora. 2018. Figura 208-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018. Figura 200-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento.Figura 201- Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assinaFigura 209-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado em 26 fev2018. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018. Figura 202- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades.Figura 203Perspectiva externa da USA-Victória. Fonte: Figurahttp://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/edificios/arquiteto-rodrigo-souza-assina210-Planta térreo - prédios 1 e 2/USAV. Zoneamento. projeto-do-primeiro-hospital-veterinario-publico-326340-1.aspx. Acessado emAnimal 26 fev2018. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

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Figura 70- Planta térreo - prédios 1 e 2 / USAV- Programa de necessidades. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal VictóriaSecretaria. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

LEGENDA 1- Laboratório 2- Banco de sangue 3- Sala de espera 4- Refeitório Veterinários 5- Sanitários 6- Sala de reuniões 7- Sala veterinários 8- Administração 9- Direção 10- Sala atendimento 11- Triagem 12- Arquivo 13- Recepção Figura 215Planta subsolo/ USAV. LEGENDA Zoneam ento.

14- Lavanderia 15- Rouparia 16- Copa 17- Baias 18- Escada 19- Elevador 20- Ambulatório 21- Sanitários 22- Farmácia 23- RX 24- Sanitários 25- Esterilização 26- Materiais

14- Lavanderia 15- Rouparia 16- Copa 1- Laboratório 17- Baias 2- Banco de sangue 18- Escada 3- Sala de espera 19- Elevador 4- Refeitório Veterinários 20- Ambulatório 5- Sanitários 21- Sanitários

27- Sala cirurgia 28- Hall/ Lavatório 29- Vestiários 30- Recuperação 31- Sala de Preparo 32- Recuperação felinos 33- Farmácia 34- Necrotério 35- Preparo/ Depósito 36-Sanitários 37- Recuperação cães Acesso principal Acesso funcionários 27- Sala cirurgia 28- Hall/ Lavatório Acesso principal 29- Vestiários Acesso funcionários 30- Recuperação 31- Sala de Preparo Acesso principal 32- Recuperação felinos Figura 219- Planta 33- Farmácia subsolo/ USAV. Zoneamento. Acesso 34- Necrotério Acesso principal funcionários 35- Preparo/ Depósito 36-Sanitários

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Figura 71- Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 226- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 227Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 228- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 229Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 230- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 231Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 232- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado pela autora. 2018.

Figura 233- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 234Planta USAV. Zoneamento. Figura 72-subsolo/ Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades. Fonte: Projeto de Prevençãoe eControle ControlededeIncêndio Incêndioda daUnidade Unidadede deSaúde Saúde Fonte: Projeto de Prevenção Animal VictóriaSecretaria. Manipulado porautora. GOMES.T.T.(2018). Animal VictóriaSecretaria. Manipulado pela 2018. Figura 235- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 236Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. LEGENDA Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

1- Escada 5- Espera aves 9- Triagem 2 2- Elevador 6- Recuperação caninos 10- Triagem 3 Figura 237- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 2383- Hall 7Triagem 1 11- Recuperação Felinos Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: répteis Projeto de 8Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde 4- Espera Recuperação caninos Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

86 Figura 239- Planta subsolo / USAV. Programa de necessidades.Figura 240Planta subsolo/ USAV. Zoneamento. Fonte: Projeto de Prevenção e Controle de Incêndio da Unidade de Saúde Animal Victória- Secretaria. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).


Figura 73- Recepção e sala de espera –USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 75 - Vista da rampa que liga os prédios 1 e 2 – USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 77- Vista da fachada frontal – USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 79- Vista do hall no subsolo –USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 74- Espaço do laboratório que passou para o uso de sala de reuniões/ conferências. Fonte: GOMES. T.T. (2018)

Figura 76- Sala de preparo – USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 78- Vista do prédio 2 – USAV. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 80- Sala de cirurgia. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

87


6.2.3.2.3. HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA-RS (HVU-UFSM) O Hospital Veterinário Universitário faz parte do Complexo Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), está localizado na Avenida Roraima, nº 1000, Cidade Universitária, Bairro Camobi, Santa Maria-RS (HVU, sd)27. O HVU-UFSM foi inaugurado e 06 de outubro de 1973, sendo uma subunidade do Centro de Ciências Rurais da UFSM, dotado de instalações específicas para o atendimento de pequenos a grandes animais. É um centro de referência regional, sendo o único Hospital Veterinário de grande porte da região centro do Estado do Rio Grande do Sul. Possui área construída de 4.000,00 m², além de uma área para internação de animais a campo de 25 hectares (FILHO, 2011). O hospital é uma edificação térrea construída em alvenaria. Segundo Müller (2018) (informação verbal)28, a estrutura organizacional está dividida em cinco blocos e um anexo. O bloco 1 comporta o setor administrativo, setor atendimentos, laboratórios, serviços e salas de veterinários e professores. O bloco 2 possui laboratórios, salas professores, salas de aula, complexo cirúrgico pequenos animais, ambulatórios, salas de apoio, canil, gatil e sanitários. O bloco 3 é composto pelo setor de biungulados29, setores de serviço e apoio, salas de aula, complexo cirúrgico grandes animais, laboratórios e sanitários. O bloco 4 dispõe de salas de aulas, serviços técnicos, laboratórios, setor de equinos, complexo cirúrgico grandes animais. O bloco 5 contempla atividades relacionadas a pós-graduação e apresenta complexo cirúrgico para pequenos animais. O anexo abrange atividades relacionadas a fisioterapia. O HVU não possui setor de animais silvestres, mas presta atendimento nesta modalidade caso haja necessidade, observando que os pacientes são acomodados em locais improvisados conforme a situação. Também em situações peculiares

27

HVU- Página inicial. Disponível em: http://hvu.ufsm.br/. Acessado em 05 mar. 2017. concedida por MÜLLER, Daniel. Entrevista III. [mar.2018]. Entrevistador: Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. A entrevista na íntegra encontra-se transcrita no Apêndice C deste Trabalho de Conclusão de Curso. 29 Animais biungulados – animais que possuem casco com duas unhas, dentre eles; bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres como a capivara. Fonte: http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/febre-aftosa. 28Entrevista

88


médicos vão até o local para dar um primeiro atendimento ao animal, avaliar a situação e ver se é caso de internação. O horário de atendimento ao público externo é das 7:30hs às 19:30hs, sendo que os atendimentos são feitos por ordem de chegada. Os procedimentos de cirurgia e especialidades são agendados com antecedência e com hora marcada. O hospital possui atualmente Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e presta atendimento 24hs para os pacientes internados. O Funcionamento em período integral torna-se inviável pela falta de recursos humanos, pois seria necessária uma equipe com diversos profissionais, tanto da área médica, administrativa, dentre outros, o que acarretaria também em um custo de manutenção mais elevado. A capacidade de atendimento do hospital são 40 consultas diárias, mas devido as situações de urgência/emergência este número varia muito, alguns dias chegam a ser atendidos 80 animais, o dobro de sua capacidade. O número de cirurgias por dia também varia conforme a complexidade de cada caso, mas a média fica em torno de 7 a 10 procedimentos. A procura por atendimentos no hospital supera sua capacidade de atendimento, e mesmo não sendo gratuitos, a demanda por alguns procedimentos possuem lista de agendamento e espera, como por exemplo, as castrações. Os atendimentos laboratoriais, nas mais diversas especialidades, somam mensalmente em torno de 1.460 procedimentos, e os diagnósticos por imagem somam aproximadamente 350 atendimentos por mês. O hospital também recebe pacientes de outros municípios, geralmente cães em situação de rua ou abandono para serem submetidos à castração, os municípios custeiam os procedimentos a preço de custo dos materiais. O HVU não realiza atendimentos e procedimentos gratuitos, mas oferece a possibilidade de castração em aulas práticas do curso de veterinária, sem custo ao tutor do animal, mediante inscrição junto ao hospital. O setor de pós-graduação também viabiliza procedimentos a baixo custo através de inscrição durante o desenvolvimento dos projetos do curso. O descarte do lixo hospitalar, a limpeza em geral e o descarte dos pacientes mortos que os tutores deixam no hospital são realizados por empresas terceirizadas.

89


N

Figura 81- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 241- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 242- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

Figura 243- Mapa da UFSM com a localização do HVU. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= !3m1!1e3. Manipulado pela autora, 2018. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 244- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSMFigura 245- Mapa da UFSM com a localização do HVU. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= !3m1!1e3. Manipulado pela autora, 2018. Manipulado por GOMES.T.T. (2018).

Figura 246- Fotografia da fachada com acesso principal do HVU-UFSM Figurada247Mapacom da acesso Figura 83- Fotografia fachada Figura 82 - Mapa da UFSM a localização UFSM com a localização docom HVU.Figura 248- Mapa doprincipal Município Santa Maria com a dode HVU-UFSM do HVU. da UFSM. localização Fonte: GOMES, T.T.,2018. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. 29.6994804,-53.7902123, 10209m/ data= Manipulado por GOMES.T.T.(2018). !3m1!1e3. Manipulado pela autora, 2018.

Figura 249- Mapa da UFSM com a localização do HVU.Figura 250- Mapa do Município de Santa Maria com a localização da UFSM. Fonte: https://www.google.com.br/maps/@-29.6994804,-53.7902123,10209m/data=!3m1!1e3. Manipulado por GOMES.T.T.(2018).

90


LEGENDA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Anexo

Figura 84- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 260- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 261- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 262- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 263- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 264- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 265- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 85- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 266- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento geral. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Figura 267- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 268- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 269- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

91 Figura 270- Planta térreo – HVU/UFSM. Zoneamento específico. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.


LEGENDA 1- Secretaria 2- Sala Diretor 3- Recepção 4- Sala de espera 5 a 9 – Laboratórios 10-Triagem 11- Ambulatório 12- Sanitários 13- Depósito 14- Copa/vestiário 15- Farmácia 16 a 18- Ambulatórios 19- Hemocentro 20 e 21- Sala Professores 22- Departamento de pequenos animais 23- Departamento de grandes animais 24 e 25- Sala professor 26- Sala professor pósgraduação

Vai para bloco 4

Vai para bloco 4

Vai para bloco 4

Vai para bloco 4

Vaibloco para3bloco Vai para

4

Vaibloco para3bloco Vai para

4

Vai para Vaibloco para3bloco

4

Vai para Vaibloco para3bloco

4

Vai bloco 2 Vai para bloco 3 Figura térreo – Bloco 1/HVU/UFSM. Vai 86blocoPlanta 2 Programa de necessidades. VaiFonte: para bloco 3 PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. .

Vai bloco 2 Vai para bloco 3

Vai bloco 2 Vai para bloco 3

Vai bloco 2

Vai bloco 2

Vem do bloco 2 Vai bloco 2

Figura 87- Planta térreo – Anexo/HVU/UFSM. Programa de necessidades. Fonte: PROINFA UFSM.Figura Manipulada pela autora. 2018. 283- Planta térreo – Vai bloco 2 Anexo/HVU/UFSM. Programa de necessidades.Vem

do bloco 2

Acesso funcionários / Alunos / professores Acesso Figura 274Planta secundário térreo – Bloco 1/HVU/UFSM. Programa de Acesso Acesso principal funcionários / necessidades. LEGENDA Alunos /secundário professores Acesso 1- Secretaria Acesso principal 2- Sala Diretor Acesso secundário funcionários / Acesso 3-LEGENDA Recepção Alunos /principal professores Acesso 4-1-Sala de espera Canil 5 2a 9Sala – Laboratórios Acesso secundário exercícios Acesso funcionários / 10-Triagem principal 3- ÁreaAcesso molhada Alunos / professores 114- Ambulatório Vestiário Acesso secundário 12Sanitários 5- Eletroestimulação Acesso principal Acesso funcionários / 13Depósito 6- Circulação Acesso Alunos /secundário professores 147- Copa/vestiário Sala atendimento Acesso principal 158- Farmácia Banheiros 169-aHall 18-Acesso Ambulatórios secundário Acesso funcionários / 19Alunos /principal professores Acesso 10-Hemocentro Sala de aula 20 e 21-Acesso Sala Professores secundário 22- Departamento de funcionários / Acesso principal pequenos Alunosanimais / professores LEGENDA 92 23Departamento de 1- grandes Canil animais Acesso funcionários / 2Sala exercícios 24 e 25- Sala professor Alunos / professores 3- Sala Área professor molhada 26pós-


Vem do bloco 1 Figura 88- Planta térreo – Bloco 2 /HVU/UFSM. Programa de necessidades. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

LEGENDA 1- Ambulatório didático 2- Ambulatório 3 e 4- Sala professores 5- Sala de apoio 6- Emergência 7- Gatil 8- Canil 9- Sala curativos 10- Sala cirurgia 11 - Assepsia

Figura 292Planta térreo – Bloco 2 /HVU/UFS M. Programa de necessidad es.Vem do

12 e 13- Sala cirurgia 14 a 16- Esterilização 17- Cozinha 18- Apoio/materiais bloco 1 19- Recuperação/ Anestesia 20 a 22-Sanitários Figura 29323 a 25 – Laboratório de reabilitação Planta térreo – 26- Ambulatório clínico Bloco 2 27 e 28- Hemogasometria /HVU/UFS M. Acesso funcionários/alunos/professores

Programa de necessidad es.Vem do funcionários/alunos/professores

Acesso bloco 1 12 e 13- Sala cirurgia 14 a 16- Esterilização LEGENDA LEGENDA 17- Cozinha Acesso funcionários/alunos/professores Figura 294Planta 1 a 3Sala professores 1- Ambulatório didático 18- Apoio/materiais térreo – 4- Vestiário feminino 2- Ambulatório 19- Recuperação/ Anestesia Bloco 2 5 e 6- sala cirurgia /HVU/UFS 3 e 4- Sala professores Acesso funcionários/alunos/professores 20 a 22-Sanitários M. Sala apoio 5- Sala de apoio 23 a 25 – Laboratório de7-reabilitação Programa 6- Emergência 26- Ambulatório clínico 8- Esterilização de Acesso funcionários/alunos/professores 9Central gás necessidad Figura 89- Planta térreo – Bloco 5/HVU/UFSM. Programa 7- Gatil 27 e 28- Hemogasometria de8-necessidades. 10- Recuperação es.Vem do Canil Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. bloco 1 11- Hall 9- Sala curativos Acesso funcionários/alunos/professores 12- Sala recuperação 10- Sala cirurgia Figura 29513- Circulação 11 - Assepsia Acesso funcionários/alunos/professores Planta 12 e 13- Sala cirurgia 14 e 15 Sala cirurgia térreo – Acesso funcionários/alunos/professores Bloco 2 16- Vestiário masculino 14 a 16Esterilização /HVU/UFS 17 e 19- Sala professores 17- Cozinha Acesso funcionários/alunos/professores M. 20-Circulação 18- Apoio/materiais Programa Acesso funcionários/alunos/professores 21- Sala estudos de 19- Recuperação/ Anestesia necessidad LEGENDA Acesso funcionários/alunos/professores 20 a 22-Sanitários es. 1- Ambulatório didático Fonte: 23 a 25 – Laboratório de reabilitação 93 PROINFA 2- Ambulatório 26- Ambulatório clínico UFSM. funcionários/alunos/professores 3 e 4- Acesso Sala professores 27 e 28- Hemogasometria Manipulada Figura 301- Planta térreo – pela autora. 5- Sala de apoio Bloco 5/HVU/UFSM. Programa


Vem do bloco 1 Figura 90- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018.

Figura 310Planta LEGENDA Figura 319- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. térreo – 23- Sanitários Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 14- Cozinha 1-Oncologia Bloco 24Vestiários 15 -Sala de aula 3/HVU/U 2- Sala professores FSM. 25- Depósito 16 e3/HVU/UFSM. 17- Sanitários Figura 320- Planta térreo – Bloco Programa de necessidades. 3Depósito Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pelaapoio autora. 2018. 26- Vestiário femininoProgram 18 – Sala 4Sala professores a de 27Sala professor 19 e 20Lavanderia necessid 5- Sanitários 28Laboratório 31Apoio/Oficina Figura 321Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. ades.Ve 6- Sala professores Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. m do 29Sala professores 21- Sanitário

7 e 8- vestiários 30- Arquivo 22- Sala estudos alunos 9 a 10- Baias Acesso funcionários/alunos/professores Figura 322- cirúrgico Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. 11Bloco Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 12 e 13- Laboratórios

bloco 1

Figura 311Acesso funcionários/alunos/professores Figura 323- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. 23- Sanitários 14- Cozinha Planta Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 24- Vestiários térreo – 15 -Sala de aula Bloco 25- Depósito 16 e 17- Sanitários 3/HVU/U Acesso funcionários/alunos/professores LEGENDA Figura 324- Planta térreo – Bloco Programa de necessidades. 26- Vestiário femininoFSM. 18 –3/HVU/UFSM. Sala apoio Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 1-Oncologia 27- Sala professor Program 19 e 20- Lavanderia 2- Sala professores a de 28- Laboratório Vem 31- Apoio/Oficina do Acesso funcionários/alunos/professores necessid Figura 325- Planta térreo – Bloco 3/HVU/UFSM. Programa de necessidades. 3Depósito 29Sala professores 21Sanitário bloco 1 Figura 91- Planta térreo – Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades. Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. ades.Ve 4Sala professores Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. 30- Arquivo 22- Sala estudos alunos

m do

5- Sanitários bloco do 1 LGENDA Acesso funcionários/alunos/professores Vem 6- Sala professores bloco 1 1 e 2- Salas de aula 22- Sala estudos alunos 40- Depósito 7 e 8- vestiários 3- Sala professor Sanitários 41- Lavanderia 326- Planta térreo – 23Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de23necessidades. 9 aFigura 10- Baias Sanitários 14Cozinha Figura pela autora. 2018. 4 e 5-Fonte: RX PROINFA UFSM. Manipulada Vem do 24 a 27 –Laboratórios Acesso funcionários/alunos/professores 42 a 45- Laboratórios 31211- Bloco cirúrgico 24- Vestiários 15 -Sala de aula bloco 1 6- Ultrassom 28 e 29- Hall 46 e 47 Sala apoio Planta 12 e 13- Laboratórios 16 e 17- Sanitários 25- Depósito térreo – 7 e 8- Laboratórios 30- Higienização técnicos 26- Vestiário femininoBloco 18 – Sala apoio Acesso funcionários/alunos/professores 9 a 11- Baias equinos 31 e 32 – Assepsia 48- Depósito Vem do Sala professor 3/HVU/U e 20LavanderiaPrograma de27Figura 327- Planta térreo –19 Bloco 4/HVU/UFSM. necessidades. 1 12- Sanitários 33- Almoxarifado 49- Sanitários bloco Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. FSM. 28- Laboratório 31- Apoio/Oficina 13- Sala estudos 34- Indução anestésica 50- Sala de aula Program 29- Sala professores 21- Sanitário Acesso funcionários/alunos/professores LEGENDA a de 14- Depósito 35 e 36 – Sala cirurgia 51 e 52- Sala professores Vem do 30Arquivo 22Sala estudos alunos necessid 1-Oncologia bloco 1 15 e 16- Sala professores 37- Observação estudantes ades.Ve Sala Figura professores 328- Planta térreo – 38 Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades. 17 2a 19 – Laboratórios e 39– Baias equinos m do Fonte: PROINFA UFSM. Manipulada pela autora. 2018. Depósito 20-3-Sala apoio Vem do 1 bloco Acesso funcionários/alunos/professores 4Sala professores bloco 1 21- Sala professores Acesso secundário 23- Sanitários 14- Cozinha 5- Sanitários 22- Sala estudos alunos 24- Vestiários 15 -Sala de aula 6- Sala professores 23Sanitários 40- Depósito Vem Figura do 94 Acesso funcionários/alunos/professores Figura 329- Planta térreo –16 Bloco 4/HVU/UFSM. Programa de necessidades. 25Depósito e 17- Sanitários 3137 eFonte: 8- vestiários PROINFA UFSM. Manipulada 24 a Acesso 27 –Laboratórios pela secundário autora. 2018. 41- Lavanderia bloco 1 26- Vestiário femininoPlanta 18 – Sala apoio 9 a 10- Baias 28 e 29- Hall 42 a 45- Laboratórios 27- Sala professor térreo – 19 e 20- Lavanderia 11- Bloco cirúrgico 30- Higienização 46 e 47 Sala apoioBloco Acesso funcionários/alunos/professores


Figura 92- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 349- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 350- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 351- Sala de curativos – Bloco 2. Figura 352- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 353- Sala de curativos – Bloco 2. Figura Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Figura35494- Sala de curativos – Bloco 2. Fonte: GOMES, T.T. Fonte: GOMES, T.T. 2018. 2018. Figura de curativos – Bloco 2. Figura355385-Sala Ambulatório didático – Bloco Fonte: GOMES, T.T. 2018. 2.Figura 386- Sala de curativos – Bloco 2. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 356- Ambulatório didático – Bloco 2.Figura 357- Sala de curativos – Bloco 2. Fonte: T.T. 2018. FiguraGOMES, 387- Ambulatório didático – Bloco 2.Figura 388- Sala de curativos – Bloco 2. Figura Ambulatório didático – Bloco Fonte:358GOMES, T.T. 2018. 2.Figura 359Sala de curativos Bloco 2. Figura 96- Sala de fisioterapia – - anexo. Figura Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte:360GOMES, T.T.– 2018. Fonte: T.T. 2018. Figura GOMES, 389- Ambulatório didático – Bloco 2.Figura 390- Sala de curativos – Bloco 2. Figura Sala de Fonte:361GOMES, T.T.curativos 2018. – Bloco 2. Figura 362- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 391- Ambulatório didático – Bloco 2. Figura Sala de Fonte:363GOMES, T.T.curativos 2018. – Bloco 2. Figura 364- Triagem – Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 392- Canil – Bloco 2.Figura 393Ambulatório didático – Bloco 2. Figura36598- Sala espera – Bloco 1. Figura Sala de de Fonte: GOMES, T.T.curativos 2018. – Bloco 2. Fonte:366GOMES, T.T.–2018. Figura Triagem Bloco 1/HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 394- Canil – Bloco 2.Figura 39511. REFERÊNCIAS Figura2.Figura 403- Sala Ambulatório didático – Bloco de espera – Bloco 1. 396- Sala de curativos – Bloco 2. Fonte: Fonte: GOMES, GOMES, T.T. T.T. 2018. 2018. Figura 404- Gatil- Bloco 2.Figura 405-

Figura 93 - Baias do biungulados- bloco 3/ HVU-UFSM. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 342- - Baias do biangulados- bloco 3/ HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 343- - Baias do biangulados- bloco 3/ HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura 344- - Baias do biangulados- bloco 3/ Figura 95- Ambulatório didático – Bloco 2. HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 367- Canil – Bloco 2.Figura 368Figura 345- - Baias do biangulados- bloco 3/ Ambulatório didático – Bloco 2. HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 369- Canil – Bloco 2.Figura 370Figura 346- - Baias do biangulados- bloco 3/ Ambulatório didático – Bloco 2. HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 97-Canil Canil– –Bloco Bloco2.Figura 2. Figura 371372Figura 347- Baias do bianguladosbloco 3/ Fonte: GOMES, 2018.2. Ambulatório didáticoT.T. – Bloco HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 373- Canil – Bloco 2. Figura 348- - Baias do biangulados- bloco 3/ Fonte: GOMES, T.T. 2018. HVU-UFSM Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 374- Sala de fisioterapia anexo.Figura 375- Canil – Bloco 2. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

Figura Sala de fisioterapia Figura37699- GatilBloco 2. anexo.Figura 377Canil – Bloco 2.Figura Fonte: GOMES, T.T. 2018. 378- Ambulatório didático – Bloco 2. Fonte: GOMES, T.T. 2018. Figura 379- Canil – Bloco 2.Figura 380Ambulatório didático – Bloco 2. Fonte: GOMES, T.T. 2018.

95


6.2.4. INTENÇÕES, REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS E PAISAGÍSTICAS 6.2.4.1. INTENÇÕES

Para o desenvolvimento do anteprojeto do Hospital Veterinário Público algumas diretrizes serão adotadas como premissas para compor a forma, estrutura e os fluxos que ligarão os setores do edifício, tais como: - A área onde o terreno está inserido fica localizada próximo a área de conservação natural do Arroio Cancela e possui uma vegetação relevante, a qual será valorizada através de jardins e áreas envidraçadas na edificação que permitirão sua visualização e contemplação; como sistema funcional, esta área está localizada a noroeste e oeste do terreno, servindo de barreira amortizadora de ruídos e promovedora de um microclima mais agradável em períodos de calor intenso; - O terreno possui uma área significativa e com pouco desnível, o que permite uma edificação horizontalizada, que torna a estrutura física mais flexível, racional e econômica, inclusive na questão estrutural. - Para a composição dos fluxos, iluminação e ventilação naturais, pátios internos com vegetação irão compor e permear a edificação, a intenção é criar ambientes mais naturais para proporcionar mais conforto aos usuários e funcionários, além de contribuir na ambientação de seus recintos, remetendo na saúde dos animais. - Por estar o terreno às margens da BR 287, uma rodovia de tráfego muito intenso, o acesso será facilitado e otimizado com a implantação de uma rotatória, que será configurada nos refúgios já existentes no local e que atualmente são utilizados pelos motoristas para a realização de retornos e como opção para acesso secundário ao bairro Urlândia. - Como materiais predominantes, serão utilizados o concreto armado para dar a plasticidade a forma e o vidro para promover a permeabilidade visual e leveza. - Para as divisórias dos ambientes internos, que não requeiram tratamento de isolamento específico, serão utilizados elementos de arquitetura sustentável, dentre os quais, o Drywall, que se trata de uma tecnologia flexível, que substitui a alvenaria, racionaliza sistemas e proporciona flexibilidade de uso dos ambientes. 96


- O ambiente hospitalar, por vezes é hostil e sem vida, para dissipar estas impressões os espaços funcionais precisam ser também acolhedores, com conotação de familiaridade, por meio de um sentido estético que remeta a sensações de segurança e bem-estar. As cores influenciam na saúde, no sono, no estado de alerta e nas emoções, sendo fator importante para ajuda na recuperação de pacientes em unidades de internação hospitalar e para eficiência dos profissionais de saúde. Nesse sentido, além de materiais amadeirados, serão utilizadas cores claras, que poderão estar nas tintas, tecidos, mobiliário, objetos e iluminação, a serão escolhidas dentre as cores30: 

Branco - cor que apresenta maior sensibilidade na presença da luz, está associada à ordem, estabilidade, paz e harmonia;

Verde - é uma cor analgésica, associada afetivamente à paz, à natureza, à saúde, à tranquilidade, ao equilíbrio e a esperança;

Amarelo - é uma cor estimulante, energizante, estimula a percepção, o intelecto e o sistema nervoso central, desperta a esperança;

 Laranja - é antidepressivo, aumenta o otimismo, aviva as emoções e origina bem-estar e satisfação. 

Azul- é a cor do equilíbrio, da harmonia, tem efeito relaxante, calmante e analgésico.

6.2.4.2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS As referências arquitetônicas selecionadas trazem em sua estrutura, plasticidade, materialidade, forma, elementos compositivos que se intenciona agregar ao anteprojeto do Hospital Veterinário Público, tema deste trabalho.

30

A influência da iluminação e das cores no ambiente hospitalar: a saúde vista com outros olhos. Disponível em: https://www.ipog.edu.br/download-arquivo-site.sp?arquivo=a-influencia-dailuminacao-e-das-cores-no-ambiente-hospitalar-a-saude-vista-com-outros-olhos-7106187.pdf. Acessado em: 11 abr. 2018.

97


6.2.4.2.1. UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTÓRIA (USA-VICTÓRIA)

A USA- Victória localizada no Município de Viamão, região de Porto Alegre RS, é composta por dois edifícios térreos. A fachada horizontalizada composta por pilares cria um grande átrio, e o fechamento em paredes de vidro além de darem leveza a edificação otimizam a iluminação natural. Os detalhes da fachada, em material que remete à madeira, dão um toque mais sofisticado e acolhedor a obra, visto que a plasticidade da edificação se assemelha as casas residenciais contemporâneas. O projeto arquitetônico é de autoria do Arquiteto Rodrigo Souza, do escritório Souza & Campelo Arquitetos Associados. A obra foi concluída em 2016 e aberta ao público em 28 de fevereiro 2018.

Figura 100- Perspectiva 1 da USA Victória. Fonte:https://portoimagem.files.wordpress.com/2014/ 08/104 79881_70580678202651_8066893433808 45790_ o.jpg. Acessado em: 11 abr. 2018.

Figura 101- Perspectiva 2 da USA Victória. Fonte:https://portoimagem.files.wordpress.com/2014/ 08/104 79881_70580678202651_8066893433808 45790_ o.jpg. Acessado em: 11 abr. 2018.

98


6.2.4.2.2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE UBERABA

O Hospital Veterinário de Uberaba, localizado em Uberaba - MG, resultou da parceria entre a Universidade de Uberaba (UNIUB), a Fundação para o Desenvolvimento Agropecuário (Fundagri) e a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O hospital está inserido dentro do Complexo Universitário de Uberaba. O projeto arquitetônico é de autoria da Arquiteta Carmen Silvia Maluf, sendo que a obra foi concluída em 2002. A intenção da autora foi fazer plasticamente uma releitura da linguagem arquitetônica predominante nas edificações do Campus. Foi adotado um desenho que diferenciasse a edificação das formas monótonas dos blocos já existentes. O projeto tem como linhas norteadoras um eixo e uma curva, que se cruzam num ponto central, buscando a adequada distribuição das atividades de forma ergonômica, racional e coerente. Pátios internos contribuem para compor espaços e formas, explorando a luz e ventilação naturais, propiciando que os setores se relacionem entre si de forma harmônica e agradável.

Figura 102- Fotografia do Hospital Veterinário de Uberaba. Fonte: http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/hospitalveterinario-uberaba-mg.html. Acessado em 11 abr. 2018.

Figura 103- Perspectiva do Hospital Veterinário de Uberaba. Fonte:http://andreabeatrice.blogspot.com.br/p/hospitalveterinario-uberaba-mg.html. Acessado em 11 abr. 2018.

99


6.2.4.2.3. FÁBRICA KATZDEN ARCHITEC

Figura 104- Fotografia da circulação com vista para o pátio interno central. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/803743/fabrica-katzden-architec-nishizawaarchitects /58043de2e58ecee152000140-katzden-architec-factory-nishizawaarchitects-photo. Acessado em 12 mai. 2018.

Projeto do arquiteto Shunri Nishizawa, no ano de 2016, a fábrica de aço para produtos arquitetônicos, está localizada no distrito industrial de Binh Duong, Vietnã. Possui área construída de 2.761 m² e tem como características o uso de tijolos na parte externa com a intenção de proporcionar que a edificação por si só funcione como um marco, estimulando um contraste entre a argila natural e o bairro, sem obstruções. No centro da construção um jardim ao ar livre refresca os espaços de trabalho com elementos naturais, as portas giratórias nas circulações com vista para o exterior, quando abertas, permitem que os fluxos de ar passem e refresquem o ambiente dentro do edifício. A configuração do projeto permite preservar uma grande quantidade de vegetação típica da região, e proporciona um ‘ambiente de trabalho conectado com a natureza' para os funcionários e integra com o edifício em si (SBEGHEN, 2017).

100


6.2.4.3 REFERÊNCIA DE PAISAGISMO

Para compor a paisagem, caminhos que levam a diferentes espaços, com bancos, lixeiras e vegetação de tonalidades de cores variadas, darão movimento as áreas externas e se integrarão com a área verde já existente, criando recantos para descanso e contemplação. A praça de acesso do edifício Brascan Century Plaza, localizada no bairro Bibi, zona Sul de São Paulo, traz uma composição permeável e leve, promovendo espaços alternados entre ensolarados e sombreados, criando em seus usuários diferentes sensações e percepções do espaço. Projeto do paisagista Benedito Abbud. São Paulo, 2000.

Figura 105- Fotografia da Praça de acesso ao edifício Brascan Century Plaza. Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.044/2397?epik=0uVJhE_IWnzN8. Acessado em: 12 abr. 2018.

101


7. PROGRAMA DE NECESSIDADES

A estruturação do programa de necessidades foi realizada com base na setorização apresentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, que prevê condições para o funcionamento de hospitais veterinários, são organizadas em cinco setores, sendo eles: 

Setor de atendimento.

Setor cirúrgico.

Setor de internamento

Setor de sustentação.

Setor auxiliar de diagnóstico.

Também foram considerados para a elaboração do programa os estudos de casos e visitas in loco. A capacidade de atendimento e internação do hospital foram baseados no estudo de caso do Hospital Veterinário Universitário da UFSM, que atende o município de Santa Maria, o qual forneceu parâmetros da população que procura atendimento veterinário e das espécies de animais que são atendidas com mais frequência. A opção por espaços separados para atendimento a cães e gatos e a determinação de vagas de atendimento e internação por espécie foram baseados nos resultados das pesquisas aplicadas através de questionários31, tanto nos usuários dos hospitais na ocasião das visitas in loco, quanto em tutores de animais através das redes sociais.

31

Questionário aplicado em usuários de hospitais veterinários quando da realização de visita in loco, e em tutores de animais através das redes sociais. Questionário elaborado por Terezinha Teixeira Gomes. Santa Maria, 2018. O questionário bem como os gráficos resultantes da pesquisa encontra-se transcritos no Apêndice A deste Trabalho de Conclusão de Curso.

102


7.1. SETOR DE ATENDIMENTO AMBIENTE DESCRIÇÃO QUANT. Hall / Recepção / Arquivo Recepção e cadastro do animal 01 Sala de espera para cães Espera pelo atendimento 01 Sala de espera para gatos Espera pelo atendimento 01 Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência para cães 01 Triagem/ Sala emergência Atendimentos de urgência e emergência para cães 01 Sala de atendimento cães Consultas médicas 03 Sala de atendimento gatos Consultas médicas 02 Sala de vacina para cães Armazenagem e aplicação de vacinas 01 Sala de vacina para gatos Armazenagem e aplicação de vacinas 01 Sala de observação para cães Sala de observação para gatos Ambulatório para cães Ambulatório para gatos Sala de fisioterapia para cães Sala de fisioterapia para cães Sanitários Sala da direção Sala de reuniões Almoxarifado

Animais em observação após procedimentos que não requeiram internação Animais em observação após procedimentos que não requeiram internação Procedimentos sem internação Procedimentos sem internação

01

01 01 01

Exercícios de fisioterapia

01

Exercícios de fisioterapia Sanitários acessíveis - masculino e feminino Atividades administrativas e atendimento ao público Reuniões, palestras, seminários, etc. Armazenamento de material de escritório/ administrativo.

01 01 01 01 01

Tabela 2 – Programa de necessidades - Setor de atendimento Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

103


7.2. SETOR DE CIRURGIA AMBIENTE

DESCRIÇÃO Procedimentos cirúrgicos de toda Sala de cirurgia para cães natureza Procedimentos cirúrgicos de toda Sala de cirurgia para gatos natureza Sala antissepsia Lavagem das mãos Sala de preparo para cães Indução anestésica Sala de preparo para cães Indução anestésica Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de para cães pelos Sala de banho e tricotomia Realização de banho e raspagem de para gatos pelos Sala de recuperação para cães Recuperação pós cirurgia Sala de recuperação para gatos Recuperação pós cirurgia Limpeza e esterilização do material Sala de esterilização cirúrgico Troca de roupa e guarda volume – Vestiário masculino e feminino Depósito de equipamentos Guardar materiais e equipamentos e materiais cirúrgicos usados nos procedimentos cirúrgicos

QUANT. 03 02 05 01 01 01 01 01 01 02

01 01

Tabela 3 – Programa de necessidades - Setor de cirurgia. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.3. SETOR DE DIAGNÓSTICO AMBIENTE DESCRIÇÃO Realização de exames de RX Sala de Radiologia Sala clara Realização e interpretação de laudos Sala escura Manuseio e revelação de películas radiográficas Sala diagnóstico por Realização de ultrassom e imagem ecocardiograma Laboratório de análises clínicas Análise de exames laboratoriais

QUANT. 01 01 01 01 01

Tabela 4 – Programa de necessidades - Setor de diagnóstico. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

104


7.4. SETOR DE INTERNAMENTO AMBIENTE DESCRIÇÃO Curativos, apoio e atendimento dos Posto veterinário animais internados Animais que necessitam de cuidados Internação cães constantes Animais que necessitam de cuidados Internação gatos constantes Animais que necessitam de cuidados Isolamento cães constantes em situação de isolamento Animais que necessitam de cuidados Isolamento gatos constantes em situação de isolamento Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento Intensiva (UTI) cães intensivo Unidade de Terapia Animais que necessita de tratamento Intensiva (UTI) gatos intensivo Sala de apoio Guardar medicamentos e materiais descartáveis e de apoio

QUANT. 02 01 01 01 01 01 01 01

Tabela 5 – Programa de necessidades - Setor de internamento. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.5. SETOR DE SUSTENTAÇÃO AMBIENTE DESCRIÇÃO Higienização de roupas e materiais Área de serviço/lavanderia hospitalares Local de preparo de alimentos para Cozinha animais hospitalizados Despensa/depósito Depósito de ração e utensílios Estar/ alojamento Estar e descanso do corpo clínico de funcionários plantão Local destinado as refeições dos Refeitório funcionários Local destinado a apoio/ refeições dos Copa funcionários administrativos Banheiros masculino e feminino com Banheiros funcionários área para banho Farmácia Armazenamento de medicamentos

QUANT. 01 01 01 01 01 01 01 01

Tabela 6 – Programa de necessidades - Setor de sustentação. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

105


Necrotério Oficina Depósito de material de limpeza Solário para cães Solário para gatos

Armazenamento de animais mortos, tecidos e órgãos Guardar maquinários e ferramentas de uso na manutenção interna e externa do hospital Guardar material de limpeza e higienização Local para banho de sol e visitas ao ar livre Local para banho de sol e visitas ao ar livre

01 01

01 01 01

Tabela 7 – Programa de necessidades - Setor de sustentação (continuação). Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.6. SETOR TÉCNICO AMBIENTE Armazenamento temporário de resíduos Subestação de energia elétrica Unidade de tratamento de esgoto Equipamentos de ar condicionado Reservatório de água

DESCRIÇÃO

QUANT.

Abrigar os recipientes coletores

01

Abrigar o gerador de energia

01

Tratar os resíduos de esgoto Armazenar os maquinários de ar condicionado Local para armazenar as caixas de água

01 01 01

Área para taques e gases medicinais Garagem

Acondicionar os cilindros de gases Abrigo para ambulância

01 02

Tabela 8 – Programa de necessidades - Setor técnico. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

7.7. SETOR EXTERNO AMBIENTE Estacionamento

DESCRIÇÃO Local para estacionamento de viaturas em serviço e passageiros

QUANT. 01

Tabela 9 – Programa de necessidades - Setor externo. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

106


8. PRÉ - DIMENSIONAMENTO

Com base na resolução nº 1015, de 09 de novembro de 2012 foram dimensionados os espaços internos e externos, com especificação das instalações e mobiliários/ equipamentos pertinentes a cada ambiente. Nos ambientes em que não há especificação na resolução 1015/2012, o dimensionamento foi com base nos aspectos observados através dos estudos de referência in loco e referências bibliográficas, considerados ainda as atividades realizadas, os equipamentos e o mobiliário em cada ambiente. 8.1. TABULAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR: AMBIENTE, QUANTIFICAÇÃO, POPULACÃO FIXA E VARIÁVEL, ESPECIFICAÇÃO DA NORMA RDC 50, ÁREA TOTAL ESTIMADA, INSTALAÇOES, MOBILIÁRIOS/EQUIPAMENTOS. SETOR DE ATENDIMENTO Pop. variável Pop. usuários/ variável funcionários animais

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Instalações

00

1,3 m² /pessoa

20,00

AC, IR

Ilhas de trabalho, armários para arquivos, computadores, sofás, cadeiras

00

00

1,7 m² / 6 pessoas

11,00

HF

Sanitário e lavatório, com barras e demais adequações à NBR 9050.

00

20

20

1,3 m²/pessoa

24,00

AC

Espaços separados para cães e gatos, espaço para café/água, cadeiras de espera, televisão.

01

00

20

20

1,3 ²m²/pessoa

24,00

AC

Espaços separados para cães e gatos, espaço para café/água, cadeiras de espera, televisão.

Triagem / sala de emergência para cães

01

01

02

01

7,5 m²

12,00

HF, AC, FO, FAM, IR

Triagem / sala de emergência para gatos

01

01

02

01

7,5 m²

12,00

HF, AC, FO, FAM, IR

Qtd.

Pop. fixa

Recepção/Hall e arquivo

01

02

00

Sanitários públicos

02

00

01

Ambiente

Sala de espera para cães Sala de espera para gatos

Mobiliário/equipamentos

Mesa de trabalho e atendimento, mesa de procedimentos, balança, armários, lavatório, estufa, oxigênio, ar comprimido medicinal/industrial. Mesa de trabalho e atendimento, mesa de procedimentos, balança, armários, lavatório, estufa, oxigênio, ar comprimido medicinal/industrial.

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 10- pré-dimensionamento - Setor de atendimento. Elaborado por GOMES, T.T., 2018. 107


SETOR DE ATENDIMENTO Ambiente

Pop. Qtd. fixa

Pop. variável Pop. usuários/ variável funcionários animais

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Instalações

Mobiliário/equipamentos Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de procedimentos, armários, computador e lavatório. Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de procedimentos, armários, computador e lavatório. Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de procedimentos, armários, computador e lavatório. Mesa de trabalho e atendimento, cadeira, mesa de procedimentos, armários, computador e lavatório.

Sala de atendimento p/ gatos

02

02

02

02

7,5 m²

24,00

IR, HF, AC

Sala de atendimento p/ cães

03

03

03

03

7,5 m²

36,00

IR, HF, AC

Ambulatório para cães

01

02

00

01

6,00 m²

12,00

IR, HF, AC

Ambulatório para gatos

01

02

00

01

6,00 m²

12,00

IR, HF, AC

Observação canil

01

00

00

15

______

12,00

HF, AC

Gaiolas, balcão com pia inox

Observação gatil

01

00

00

10

______

12,00

HF, AC

Gaiolas, balcão com pia inox

Sala de vacinas cães

01

01

01

01

6 m²

12,00

IR, HF, AC

Geladeira, armários e bancadas com pia inox.

Sala vacinas gatos

01

01

01

01

6m²

12,00

IR, HF, AC

Geladeira, armários e bancadas com pia inox.

Sala de reuniões

01

00

20

00

20,00

ADE

Direção

01

02

02

00

12,00

IR, AC, ADE

Sala de fisioterapia cães

01

01

01

01

Sala de fisioterapia gatos

01

01

01

01

Almoxarifado

01

00

00

00

9 m² a depender dos equipamentos utilizados a depender dos equipamentos utilizados ___ TOTAL SETOR:

60,00 60,00 12,00

HF, HQ, ED, ADE HF, HQ, ED, ADE ADE

Cadeiras, mesa Ilhas de trabalho, cadeiras, armários, computadores. Equipamentos de fisioterapia. Equipamentos de fisioterapia. Armários

399,00

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 11- pré-dimensionamento - Setor de atendimento (continuação). Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

108


SETOR DE DIAGNÓSTICO

Ambiente

Pop. Qtd. fixa

Pop. Pop. variável variável usuários/ animais funcionários

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Instalações

Mobiliário/equipamentos

FVC, FAM, ED, Equipamento de RX AC, EE Bancada de trabalho com equipamentos ( luz ED, AC, ADE vermelha), armários e passador de chassi ara sala de exames. Bancada de trabalho, negatoscópio, computador e ED, AC, DE impressora

Sala de radiologia

01

02

01

01

Conforme Equipamento

15,00

Camara escura

01

00

00

00

6 m²

6,00

Câmara clara

01

00

00

00

6 m²

6,00

Sala diagnóstico por imagem

01

01

01

01

11,5 m²

14,00

ED, AC,ADE

Equipamentos de ultrassom e ecocardiograma, bancada de trabalho, lavatório, mesa exame, cadeira.

14 m²

16,00

HF, HQ, AC,ED, ADE

Bancada com cuba de inox, autoclave, refrigerador, bancada p/ microscopia, lavatório louça, cadeira, armário com gavetas, estufa.

TOTAL SETOR:

57,00

Laboratório de análises clínicas

01

02

00

00

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 12- pré-dimensionamento - Setor de diagnóstico. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

109


SETOR DE INTERNAMENTO

Qtd.

Pop. fixa

Pop. variável usuários/ funcionári os

Posto veterinário

02

02

00

02

___

24,00

HF, IR, AC

Mesa de procedimentos, mesa de trabalho, cadeira, armários e bancada com pia inox,

Internação de gatos

01

00

00

60

___

50,00

HQ, HF, AC

Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox

Internação de cães

01

00

00

120

___

100,00

HQ, HF, AC

Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox

Isolamento de gatos

01

00

00

05

___

12,00

HQ, HF, AC

Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox

Isolamento de cães

01

00

00

15

___

20,00

HQ, HF, AC

Gaiolas, mesa de procedimento, balcão com pia inox

Ambiente

Pop. variável animais

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Instalações

UTI felina

01

00

00

02

___

20,00

UTI canina

01

00

00

03

___

35,00

Sala de apoio

02

00

00

00

___

24,00

TOTAL SETOR:

Mobiliário/equipamentos

Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador, FO, FAM, EE, mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma, HQ, HF, ED, hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura AC croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI. Bancada com cuba inox, mesa p/ atendimento, refrigerador, FO, FAM, EE, mesa, cadeira, estufa, aparelhos ( eletrocardiograma, HQ, HF, ED, hemogasometria, pressão arterial, controle temperatura AC croporal, ventilação mecânica, berço p/ UTI. ADE

Armários e prateleiras

285,00

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 13- pré-dimensionamento - Setor de internamento. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

110


SETOR DE CIRURGIA Ambiente

Pop. Qtd. fixa

Pop. Pop. variável variável RDC 50/2002 - ANVISA usuários/ animais funcionários

Área total estimada Instalações (m²)

Mobiliário/equipamentos

5,50

FAM, FD, FN, AC, FO, ED, EE, FVC, HF FAM, FD, FN, AC, FO, ED, EE, FVC, HF HF

___

6,00

HF, AC, ADE

03

___

6,00

HF, AC, ADE

00

01

___

6,00

HF, AC, ADE

Pia Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento, armário, lavatório Sistema de anestesia inalatória, mesa procedimento, armário, lavatório Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.

00

00

01

___

6,00

HF, AC, ADE

Mesa para tosa, maquina de tosa, secador, banheira.

02

00

00

02

___

16,00

HF, AC

Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório

Sala de recuperação p/ cães Sala de esterilização

03

00

00

03

___

24,00

HF, AC

02

00

00

00

24,00

HF,ADE

Vestiários Masculino e Feminino

01

00

00

00

___ 0,5 m² por funcionário/turno, sendo 25% para homens e 75% para mulheres. 1 bacia sanitária, 1 lavatório e 1 chuveiro a cada 10 funcionários

Gaiolas, mesa de procedimento, lavatório Bancada com pia, armários e autoclave

20,00

HF, HQ

Bacia sanitária, pia, chuveiro, mictório

Depósito de equipamentos e materiais cirúrgicos

02

00

00

00

___

24,00

ADE

Sala de cirurgia p/ gatos

02

00

00

02

___

28,00

Sala de cirurgia p/ cães

03

00

00

03

___

42,00

Sala antissepsia

05

00

00

00

Sala preparo p/ gatos

01

00

00

02

Sala preparo p/ cães

01

00

00

Sala de banho e tosa p/ gatos

01

00

Sala de banho e tosa p/ cães

01

Sala de recuperação p/ gatos

1,10 m² por torneira

TOTAL SETOR:

Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários, negatoscópio Mesa cirúrgica, mesas auxiliares, luz cirúrgica, armários, negatoscópio

Armários e prateleiras

207,50

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 14- pré-dimensionamento - Setor de cirurgia. Elaborado por GOMES, T.T., 2018. 111


SETOR DE SUSTENTAÇÃO

Ambiente

Pop. Qtd. fixa

Pop. variável usuários/ funcionários

Pop. variável animais

RDC 50/2002 - ANVISA EAS que processem até 100 kg de roupa/dia=26 m² ___

Área total estimada (m²)

Instalações

30,00

ADE

6,00

ADE

Maquina lavar, secar, tanque, armários, prateleiras, pia, cadeira Geladeira, bancada com pia, armário, microondas

12,00

ADE

Armários e prateleiras

18,00

AC

Sofás, cadeiras, mesa, camas

20,00

ADE

mesas para refeitório, lavatório

2,90

ADE

Geladeira, bancada com pia, microondas

30,00

HF, HQ, ADE

30,00

ADE

Área de serviço/ lavanderia

01

02

00

00

Cozinha

01

01

00

00

Despensa/depósito ração

01

00

00

00

Estar/alojamento funcionários

01

00

00

00

Refeitório

01

00

00

00

Copa

01

00

00

00

Banheiros funcionários/ direção

01

00

40

00

Farmácia

01

02

00

00

___ 1,3 m²/pessoa; 5,0 m² c/ dim. mínima = 2,0 m 1,0 m² por comensal 2,6 m² c/ dimensão mínima = 1,15 m 1 bacia sanitária,1 lavatório e 1 chuveiro para cada 10 funcionários 4 m²

Necrotério

01

00

01

00

___

20,00

HF, HQ, ADE

Oficina de manutenção

01

00

03

00

___

30,00

ADE

Depósito material de limpeza

01

00

00

00

2 m²

4,00

HF, ADE

Solário

02

00

00

30

___

56,00

___

Depósito materiais diversos

01

00

00

00

___

12,00

HF, ADE

TOTAL SETOR:

Mobiliário/equipamentos

Bacia sanitária, pia, chuveiro, mictório Bancadas, armários refrigerador. Bancada com cuba de inox, mesa procedimnto em inox, refrigerador, mesa, cadeira, armário inox Máquinas, ferramentas, prateleiras, armários, mesa, cadeira Armário e tanque ___ Armário e tanque

270,90

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 15- pré-dimensionamento - Setor de sustentação. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

112


SETOR TÉCNICO

Ambiente

Qtd.

Pop. fixa

Pop. variável usuários/ funcionário s

Pop. variável animais

Sala de armazenamento temporário de resíduos

01

00

00

00

Sala para subestação elétrica

01

00

00

00

Unidade de tratamento de esgoto

01

00

00

00

01

00

00

00

Reservatório de água

01

00

00

00

Área para tanques e gases medicinais

01

00

00

00

Garagem

01

00

00

00

Central de ar condicionado

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Suficiente para abrigar 2 recipientes coletores. Depósito químicos: a depender do 12,00 PGRSS do hospital. Higienização: box para1 carro coletor De acordo com as normas da concessionária local e 15,00 equipamentos utilizados A depender dos equipamentos 15,00 utilizados De acordo com as normas da concessionária local e com o 10,00 equipamento utilizado OObedecendo à NBR 5626/1998 - Instalações Prediais de Água Fria p/ hospitais e casas de saúde estima-se 250 litros/dia por leito. Como se trata de um 30,00 hospital para animais, no qual a demanda de uso de água é menor, foi considerada para cálculo a relação 125 litros/dia por leito. A depender dos equipamentos 3,60 utilizados No mínimo 2 vagas para 40,00 ambulâncias TOTAL SETOR:

Instalações

___

ED, EE ADE ADE, EE

ADE

EE ADE

Mobiliário/equipamentos

Carros coletores

Gerador de energia Sistema para Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Equipamentos de ar condicionado

Caixas de água

Cilindros de gases e instalações Ambulâncias

125,60

LEGENDA

Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento

RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

EE - Elétrica diferenciada

EE - Elétrica de emergência

Tabela 16- pré-dimensionamento - Setor de sustentação. Elaborado por GOMES, T.T., 2018. 113


SETOR EXTERNO

Ambiente Estacionamento

Pop. Qtd. fixa 01

00

Pop. variável usuários/ funcionários

Pop. variável animais

20

00

RDC 50/2002 - ANVISA

Área total estimada (m²)

Instalações

Área mínima de 12,00 m² ou uma vaga para veículo a cada quatro leitos

800,00

___

LEGENDA Qtd - Quantidade Pop . fixa - População fixa Pop . Variável usuários/funcionários - População variável usuários/funcionários Pop . Variável animais - População variável animais RDC 50/2002 - ANVISA - Resolução de Diretoria Colegiada nº 50/2002- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Mobiliário/equipamentos

Veículos e ambulâncias

TOTAL SETOR:

800,00

TOTAL GERAL:

2.145,00 m² + 30% = 2.788,50 m²

IR - Instalação de rede de telefonia e lógica HF - Água fria HQ - Água quente AC - Ar condicionado EE - Elétrica diferenciada

FVC- Vácuo clínico FAM- Ar comprimido medicinal/industrial FO - Oxigênio ADE - A depender do equipamento EE - Elétrica de emergência

Tabela 17- pré-dimensionamento - Setor de sustentação. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

114


8.2. PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS DE PROJETO E ESTRATÉGIAS

PROBLEMÁTICA

ESTRATÉGIAS Salas de espera, salas de atendimento e

Ansiedade e estresse em animais

de cirurgia separadas para cães e gatos. Circulações

Flexibilidade

que

permitam

com

grandes

ampliações. Ambientes

Iluminação e ventilação natural

livres

envidraçados, internos

passagens

interligando

e

vãos pátios

setores

e

ambientes. Espaços que permitam a permeabilidade Integração interior e exterior

visual

e

vistas

para

exterior/áreas

verdes. Acesso ao edifício

Criação de uma rotatória na BR 287.

Espera por parte do tutor da realização de procedimentos que não requerem internação

Criação de jardins externos e internos que

promovam

momentos

de

descontração e contemplação. Separar a circulação pública da privativa Fluxos

com corredores distintos. Cada sala cirúrgica contará com uma

Infecção hospitalar

sala

de

recuperação

própria,

para

impedir o contato de animais suscetíveis a infecção hospitalar com outros animais adoecidos. Tabela 18 – Principais problemáticas de projeto e estratégias a serem adotadas. Elaborado por GOMES, T.T., 2018.

115


8.3. ZONEAMENTOS Os estudos de zoneamento foram realizados em função da distribuição por setores e dos fluxos internos e externos, buscando atender satisfatoriamente as

questões pontuadas nas problemáticas de projeto e evitar os conflitos nas circulações de usuários, animais e funcionários. - Para facilitar a entrada/ saída do hospital foi necessário a criação de uma rotatória na BR 287, e partir desta estratégia foram dispostos os acessos à entrada principal do hospital, estacionamento e área de carga/descarga. - Os setores de atendimento, diagnóstico e internação estão interligados entre si, mas com acessos separados para cães e gatos a fim de diminuir a ansiedade e estresse dos animais seja enquanto na espera por atendimento ou na situação de realização de procedimentos, exames e internação. - As áreas de internamento separam os cães e gatos tanto espacialmente quanto visualmente, de forma que o cão pode ser direcionado ao canil sem precisar passar pelo mesmo trajeto de acesso do gato ao gatil. Estas áreas são acessadas facilmente a partir de qualquer setor e também pelo visitante do animal. - Os ambientes do setor de sustentação são os que se distribuem de maneira mais difusa dentro do espaço do hospital, visto a função peculiar de cada ambiente. - A área de serviço/ lavanderia, DML, área de preparo de alimentos, depósito de ração e farmácia foram inseridas próximas à internação, mas também com fácil acesso a partir do setor cirúrgico. O necrotério foi locado em proximidade com o setor cirúrgico e de internamento. - Foram dispostos pátios internos para promover maior aproveitamento da ventilação e iluminação natural e propiciar a criação de jardins com áreas de descanso e contemplação entre setores, contribuindo desta forma para uma maior interação interior/exterior. - O setor cirúrgico foi organizado na parte posterior do hospital, visto ser uma área com serviços restritos. - Os solários foram postos na parte posterior do setor de internamento, em recantos que diminuem a visualização dos animais das áreas de maior fluxo de pessoas e 116


veículos a fim de diminuir a propagação de ruídos (latidos e miados) por parte dos animais e minimizar as situações de estresse e ansiedade.

8.3.1. ESTUDO DE ZONEAMENTO 1 Configura-se em um conjunto de cinco blocos retangulares localizados na parte esquerda do lote, dispostos paralelamente entre si e unidos através de suas centralidades, nas quais estão dispostos os pátios internos. O acesso é realizado por uma via secundária paralela a BR 287, e conduz tanto a entrada principal que está voltada para a BR 287 quanto ao setor externo e técnico. O setor de atendimento e diagnóstico estão localizados nos dois primeiros blocos, o setor de internamento e parte do setor de sustentação no terceiro e quarto blocos, o setor cirúrgico e o restante do setor de sustentação no quinto bloco. Esta disposição permitiu que o setor de internamento ficasse afastado das áreas onde haverá mais concentração de fluxo de pessoas. O setor externo está posicionado na lateral direita do lote e próximo ao setor de internação, para minimizar o impacto visual e sonoro que este setor causaria no setor de internamento uma vegetação mais densa, de porte médio, seria disposta entre ambos. Esta mesma vegetação também agiria como barreira minimizando o desconforto do vento norte. O posicionamento dos volumes permite boa insolação e ventilação em todos os blocos. Como o lote está localizado ao lado de uma área de uso misto e em nível mais baixo, os ventos frios também são minimizados pelas edificações e vegetação já existentes. O setor técnico está disposto na parte posterior do lote não causando nenhuma interferência no setor de internamento. Como pontos negativos: o setor de internação ficou fragmentado em dois blocos, os percursos para acesso e transito de veículos até o setor externo e saída demandam uma disposição de circulação que faz uso de uma grande área do solo, o que acarreta numa diminuição de área para a implantação de áreas verdes e jardins externos; o setor externo (estacionamento) com proximidade ao setor de internamento é fator gerador de estresse e ruído por parte dos animais. 117


Figura 106: Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 107 Zoneamento 1 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

118


Figura 108: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 1. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 109: Maquete eletrônica do zoneamento 1 com a disposição da volumetria e forma no terreno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

119


8.3.2. ESTUDO DE ZONEAMENTO 2 O zoneamento 2 é composto por um conjunto de cinco blocos localizados no centro do lote, compostos por dois semihexágonos nas extremidades e três volumes centrais. A ligação entre os blocos é feita através de passagens que dão continuidade as circulações internas e criam entre os blocos pátios internos que acolherão tanto jardins como solários para os animais. Estas passagens terão fechamento que permitam a conexão com o exterior. O primeiro semihexágonos está disposto paralelamente à BR 287 e concentra a maior parte do setor de atendimento. O núcleo central comporta o restante do setor de atendimento, parte do setor de internamento e o setor de sustentação. O setor cirúrgico e o restante do setor de sustentação compõem o segundo semihexágonos. O acesso ao lote se dá através da rotatória criada na BR 287 e distribui os fluxos tanto para o setor técnico, setor de sustentação, entrada principal e setor externo. O trajeto da entrada principal até o setor externo faz um percurso que propicia uma maior área livre para a implantação de áreas verdes e jardins. O acesso de saída se dá por uma via secundária de trânsito moderado. O setor externo está posicionado em local que não interfere nos demais setores e propicia uma maior agilidade no fluxo dos veículos. O setor técnico, assim como a área de carga e descarga, está localizado na parte posterior do conjunto de blocos e não causa interferência negativa nos demais setores. A forma, assim como a posição dos blocos no terreno, permite a criação de recantos que propiciam melhores condições para os solários e para o setor de internamento. A posição mais afastada do trânsito de veículos e pessoas colabora para manter os animais mais confortáveis, com menos estresse e ansiedade, o que vem a propiciar um ambiente mais tranquilo também para os funcionários. Os ventos de inverno são atenuados pelas edificações e vegetação já existentes. A forma e distribuição dos blocos no terreno favorecem e potencializam a incidência dos ventos de verão, visto que permite que os mesmos permeiem toda a edificação.

120


Como pontos negativos o setor de internamento ficou fragmentado em dois blocos e as circulações internas ficaram demasiadamente longas entre os setores o que por vezes se torna inadequado em uma unidade hospitalar.

Figura 110: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 111: Zoneamento 2 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

121


Figura 112: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 2. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 113: Maquete eletrônica do zoneamento 2 com a disposição da volumetria e forma no terreno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

122


8.3.3. ESTUDO DE ZONEAMENTO 3 O zoneamento 3 é composto por um conjunto de três blocos retangulares localizados no centro do lote, dispostos paralelamente à BR 287. O setor de atendimento ocupa todo o primeiro bloco e parte do bloco central. O bloco central também comporta a totalidade do setor de internamento e parte do setor de sustentação. O terceiro bloco concentra o setor cirúrgico e o restante do setor de sustentação. O posicionamento dos volumes e sua volumetria permitiu a criação de pátios internos dentro do setor de internamento, os quais tem a função tanto de potencializar a ventilação e iluminação naturais como propiciar as melhores condições para a distribuição dos solários. O pátio central além de potencializar a iluminação e ventilação natural cria um ambiente mais humanizado, a implantação de uma pequena praça cria um ambiente de integração, lazer e contemplação. A área destinada ao setor técnico e o setor externo estão localizados na parte posterior dos blocos, posição estratégica que faz com que ambos os serviços não produzam nenhuma interferência negativa aos demais setores. As circulações que fazem a ligação entre os blocos permitem as vistas com o exterior, assim como possibilitam a ventilação e iluminação natural. Os ventos frios são minimizados pelas edificações e vegetação já existentes. Os ventos de verão conseguem ser otimizados através dos pátios internos e das circulações entre blocos com sistema de aberturas pivotantes. O vento norte não encontra muitas barreiras visto que as faces maiores dos blocos estão posicionadas a leste do terreno, a configuração dos blocos permite que os pátios internos fiquem protegidos tanto do vento norte quanto dos ventos frios do inverno.

123


Figura 114: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no verão. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 115: Zoneamento 3 - com indicação do acesso, da trajetória solar e dos ventos incidentes no inverno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

124


Figura 116: Proposta de planta baixa, circulações e vista de topo – zoneamento 3 Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 117: Maquete eletrônica do zoneamento 3 com a disposição da volumetria e forma no terreno. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

125


9. ORGANOGRAMA / FUNCIONOGRAMA

9.1. ORGANOGRAMA A organização dos setores tem como base a setorização apresentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Figura 118: Organograma. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2. FUNCIONOGRAMA Os setores foram detalhados em funcionogramas individuais para uma melhor compreensão das distribuições de funções e da estrutura organizacional.

126


9.2.1. FUNCIONOGRAMA SETOR DE ATENDIMENTO

Figura 119: Funcionograma do setor de atendimento. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.2. FUNCIONOGRAMA SETOR DE DIAGNร STICO

Figura 120: Funcionograma do setor de diagnรณstico. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

127


9.2.3. FUNCIONOGRAMA SETOR DE INTERNAMENTO

Figura 121: Funcionograma do setor de internamento. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.4. FUNCIONOGRAMA SETOR DE SUSTENTAÇÃO

Figura 122: Funcionograma do setor de sustentação. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

128


9.2.5. FUNCIONOGRAMA SETOR DE CIRURGIA

Figura 123: Funcionograma do setor de cirurgia. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.6. FUNCIONOGRAMA SETOR EXTERNO

Figura 124: Funcionograma do setor externo. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

9.2.7. FUNCIONOGRAMA SETOR TÉCNICO

Figura 125: Funcionograma do setor técnico. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

129


10. PROPOSTA PARTIDO ARQUITETÔNICO

10.1. CONCEITO

O Hospital é definido como uma unidade de cuidados de saúde diferenciados, com o objetivo de prestar à população assistência médica curativa e de reabilitação, competindo-lhe também colaborar na prevenção da doença, no ensino e na investigação científica (SOUZA, 2005). Ao se pensar em hospital muitos sentimentos e expectativas o envolvem, tais como:

Figura 126: Desenho representativo de um hospital. Fonte: https://pt.pngtree.com/freepng/hospital_1894317.html.. Acessado em 16 mai 2018. Manipulado por GOMES, T.T., 2018.

130


Dentre as muitas palavras vinculadas ao hospital uma delas está presente no dia-a-dia de quem chega, de quem permanece e de quem parte ao final de uma estadia: o ABRAÇO, um gesto simples que tem o poder de transmitir os mais diversos sentimentos e emoções.

Figura 127: Desenho representativo do abraço. Fonte: https://ar.pinterest.com/pin/197173289915561206/?lp=true. Acessado em 16 mai 2018. Manipulado por GOMES, T.T., 2018.

E é através deste gesto universal que a proposta do hospital veterinário se desenvolve, através da criação de ambientes acolhedores, promovedores de bemestar, integrados com a natureza, a fim de propiciar um ambiente mais favorável ao reestabelecimento da saúde física e emocional. O hospital age como um abraço que protege, cuida, devolve a esperança da cura, o alívio da dor e a fé de que sempre haverá dias mais felizes. 131


10.2. EVOLUÇÃO DA PROPOSTA Da análise dos zoneamentos estudados optou-se pela proposta 3, a qual atendeu satisfatoriamente as problemáticas de projeto que foram elencadas.

10.2.1. VOLUMETRIA Para o desenvolvimento da volumetria partiu-se de um retângulo, como segue:

Figura 128: Evolução da composição volumétrica Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

132


10.2.2. ESTRUTURA E INTENÇÕES DE MATERIALIDADE 10.2.2.1. ESTRUTURA O concreto armado foi o sistema estrutural escolhido, com vigas e pilares formando pórticos, o que também permite a maior facilidade de modificação nos ambientes, visto que as alvenarias serão apenas de vedação. As modulações foram dispostas conforme o bloco. O bloco 1 comporta a parte frontal da edificação, segue a modulação 6m x 6m, 6m x 4m, 6m x 3,5m, 4m x 3,5m e 4m x 4m. O bloco 2 contempla a parte central, as modulações variam conforme a disposição dos pátios internos, e seguem os padrões 5m x 6m, 3,5m x 6m, 6m x 6m, 4m x 6m e 4m x 3,50m. O bloco 3 que consiste na parte posterior, a modulação segue as medidas 6m x 6m, 6m x 5m, 6m x 4m e 6m x 5m. Os ambientes intermediários, blocos 4 e 5, abrigam as circulações entre blocos e seguem a modulação 4m x 5,5m, 3,5m x 5,5m e 4m x 4m. A cobertura do acesso a edificação segue espaçamento entre pilares metálicos redondos de 8,15m.

Figura 129: Planta esquemática da disposição dos pilares. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

133


10.2.2.2. MATERIALIDADE As paredes internas serão de Drywall, que se trata de uma tecnologia flexível, que substitui a alvenaria, racionaliza sistemas e proporciona flexibilidade de uso dos ambientes. A sala de RX, salas clara e escura terão sistema de blindagem radiológica nas paredes, teto e piso, sem esquadrias externas e com porta interna de acesso em chumbo. As esquadrias externas, ambientes em geral, serão em alumínio, de correr, na cor preto fosco e com vidro incolor; nas janelas do setor de internamento o vidro será duplo para um melhor isolamento acústico. Todas as portas internas serão em madeira. As janelas do setor cirúrgico, UTI e isolamento serão fixas, com vidro duplo e incolor permitindo somente a iluminação natural. As portas internas do setor cirúrgico serão em sistema vai e vêm. As salas de espera terão esquadrias em alumínio, na cor preta, com peitoril fixo e aberturas pivotantes. As circulações com vistas para o exterior e pátios internos terão portas janelas pivotantes em alumínio, na cor preta com vidro incolor. Os pilares de sustentação da cobertura do acesso principal serão metálicos na cor preto fosco e o pergolado do pátio central será em estrutura metálica com cobertura em vidro incolor. Os revestimentos internos: pisos das áreas secas em piso vinílico cor clara; piso áreas molhadas em revestimento cerâmico antiderrapante. Os banheiros, vestiários e cozinha terão revestimento cerâmico nas paredes. Nas salas de exames mantas vinílicas homogêneas e condutivas com propriedades dissipativas de carga eletrostática. Revestimentos externos: paredes com pintura em tinta acrílica na cor branca. Estacionamento e circulações externas/praça: piso em cobogó grama com permeabilidade de 50%. Os bancos das áreas externas serão em concreto e madeira. Nas paredes, ambientes em geral, pintura em tinta acrílica em tons claros das cores branco, azul, verde e amarelo. No teto, ambientes em geral, forro de gesso acartonado branco com acabamento liso. A NBR10151/2000 indica que o nível de conforto para a comunidade em áreas mistas, mas predominantemente residenciais deve ser de 55 dB no período diurno e 134


50 dB no período noturno. Utilizando um cálculo para determinar o isolamento bruto que deve ser aplicado ao ambiente (D= N1-N2, onde D é o isolamento acústico bruto; N1 é o nível sonoro gerado pela fonte e N2 é o nível sonoro de conforto), tem-se que as vedações devem isolar 40 dB. Apenas nas paredes que envolvem a área de internação, será utilizada alvenaria de 20 cm de espessura, com tijolo maciço de 12 cm, rebocada em ambos os lados e com acabamento em pintura, que isola cerca de 45 dB (SILVA, 2017).

10.2.3. PLANTA BAIXA ESQUEMÁTICA

Figura 130: Planta baixa esquemática Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018. LEGENDA

135


10.2.4. CORTES ESQUEMĂ TICOS E FACHADA

Figura 131: Corte longitudinal. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 132: Corte transversal. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 133: Fachada Leste. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

10.2.5. PERSPECTIVAS ILUSTRATIVAS

Figura 134: Perspectiva Leste. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

136


Figura 135: Perspectiva Oeste. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 136: Perspectiva Sudeste. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 137: Perspectiva Noroeste. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 138: Perspectiva pรกtio central. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

Figura 198: Perspectiva pรกtio entre setores. Fonte: Elaborado por GOMES, T.T. 2018.

137


11. REFERÊNCIAS

Livros GALTER, Vidal. Os gatos selvagens e domésticos. 1ª ed. Brasília, 2014. CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA- Vigilância em Saúde: Zoonoses. N. 22. Brasília 2009.

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12. APÊNDICES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.1. APÊNDICE A – ENTREVISTA 1 Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos hospitalares e internações de animais de estimação (pets), organização espacial e funcional dos setores e disposição de mobiliário e equipamentos que compõe o complexo hospitalar veterinário. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS.

Nome do entrevistado: Daniel Guimarães Gerari. Cidade: Porto Alegre, RS. Profissão: Médico Veterinário. Local de trabalho: Hospital de Clinicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – HCV/UFRGS.

1.

Há quanto tempo trabalha no hospital, seu cargo ou função?

Trabalho no HCV/UFRGS há um ano, atualmente ocupo o cargo de Diretor.

2.

Qual a capacidade do estabelecimento para consultas, exames e internações?

O hospital conta com 9 consultórios para atendimento de cães, 2 para atendimentos de gatos, 1 para atendimento de grandes animais e 1 para 147


animais silvestres. Temos 13 vagas para internação no gatil, 4 no setor de doenças infecciosas, 3 na UTI e 11 no canil.

3.

Qual o horário de funcionamento?

O hospital funciona de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs as 17:30hs para o público externo. E funciona 24hs para os pacientes internados.

4.

No seu entendimento, quais são os motivos que inviabilizam os hospitais veterinários

de prestarem atendimento 24hs ao público? Pela falta de servidores e de segurança.

5.

Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo hospital até o momento?

A burocracia do sistema de compras, as dificuldades para a expansão do espaço físico e falta de servidores.

6.

Quais as estratégia e medidas adotadas para contornar as situações?

Foi criado o Setor de Compras, foram comprados contêiner para solucionar a falta de espaço físico para determinadas atividades e foram repostos servidores nas vagas dos que foram aposentados.

7.

O hospital possui de algum tipo de parceria que colabore na sua manutenção/

funcionamento? Qual? O hospital possui parceria com a faculdade de veterinária- Favet/ UFGRS.

8.

Como é feito o descarte dos corpos do paciente que o proprietário deixa no hospital? São encaminhados ao Setor de patologia da Favet/UFRGS.

9.

Como é a rotina do hospital veterinário?

A triagem abre as 7:30hs e 13:30hs, o atendimento é feito por ordem de chegada. Para os procedimentos de cirurgia e especialidades o atendimento é com hora marcada.

148


10.

O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a

pessoas de baixa renda? Formalmente não possui, mas existem projetos de extensão que realizam cirurgias de castração a baixo custo.

11.

Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a

população? Possibilidade de acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social e cuidado da saúde pública.

149


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.2. APÊNDICE B – ENTREVISTA 2

Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referente a população de cães e gatos do município de Santa Maria, assim como levantamento acerca das zoonoses mais frequentes e quais as medidas adotadas para mitigar a proliferação destas doenças e possível contagio em humanos. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS. Nome do entrevistado: Carlos Flávio Barbosa Silva. Cidade: Santa Maria, RS. Profissão: Médico Veterinário. Local de trabalho: Setor de Vigilância Ambiental em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde - Santa Maria-RS. 1. Quanto as situações mais graves, existe alguma legislação, resolução ou recomendação que indique a eutanásia nos animais infectados? Algumas legislações tratam do assunto da Leishmaniose visceral, como: 

O Decreto Nº 51.838, de 14 de março de 1963, que baixa Normas Técnicas Especiais para o Combate às Leishmanioses;

A Portaria Interministerial Nº 1.426, de 11 de julho de 2008, que proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

150


A Lei Federal Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal e estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

ADVOCACIA-GERAL

DA

UNIÃO

-

Ref.:

Processo/SIPAR

25000.552292/2009-39PARECER/CODELEGIS/CONJUR/GABIN/MS/LPNº

-

Ementa: Consulta sobre os procedimentos a serem adotados em caso de descumprimento da Portaria GM/MS 1.426, de 11 de julho de 2008.

2. Qual o destino dados aos corpos dos animais que vem a morrer ou são eutanasiados em virtude da doença? No município de Santa Maria, A Secretaria de Município de Meio Ambiente gerencia a coleta de resíduos, onde consta a coleta de cadáveres de animais. A Resolução ANVISA RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e a Resolução do CONAMA Nº 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. 3. Em algum momento já houve estudos, propostas ou sugestões quanto a implantação de um hospital público ou outro meio para atender a demanda de animais? Não quanto à existência de um hospital público, ou Unidade de Assistência Veterinária, à semelhança de unidade Básica de Saúde (UBS). O artigo 82 da Lei Federal nº 10.406 de 2002(Novo Código Civil) considera os animais como bens semoventes (bens móveis por serem suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social), vestindo-se das prerrogativas da propriedade, sendo considerados bens de livre disposição humana por parte de seus proprietários, conforme Souza. O 151


mesmo autor afirma que para o melhor entendimento do posicionamento da doutrina majoritária para com os animais, há necessidade de se conceituar juridicamente o que é pessoa, personalidade jurídica e sujeito. Pessoa é o ser individual (ser humano individualmente considerado) ou coletivo (construção jurídica que confere às empresas, por exemplo, o status de entidades dotadas de direitos e deveres), suscetível de direitos e deveres; personalidade jurídica, atributo essencial do ser humano, é a aptidão para possuir direitos e contrair obrigações; sujeito é o titular dos direitos e deveres de uma relação jurídica. Explica-nos Souza, que a proteção legislativa aos animais se dá para fins sociais, pela necessidade de se elevar o sentimento humano, evitando-se o espetáculo degradante de perversa brutalidade. Que muitos são os dispositivos normativos que visam assegurar o bem-estar dos animais garantindo-lhes direitos e, baseados neles, há os que defendem que eles se tornem sujeitos de direitos na medida em que as leis os protejam, mas as diferenças entre a espécie humana e animal acabam por inviabilizar o tratamento igualitário em várias esferas, inclusive na jurídica. Assim sendo concluí o autor, que no mundo jurídico não há semelhança entre homens e animais, mesmo quede acordo com a classificação das ciências biológicas eles pertençam ao mesmo reino, o reino animalia. Os homens são sujeitos de direitos, já os animais são objetos de direitos, defendidos como propriedade de alguém que seja um sujeito de direitos. A manifestação acima se faz necessária a fim de favorecer uma melhor compreensão a respeito de uma decisão quanto à liberalização, ou não do trânsito de animais domésticos, no caso, caninos em ambiente de uso coletivo privado, reconhecendo que o direito do ser humano deve ser preservado sempre em primeiro lugar. A responsabilidade quanto ao atendimento à saúde dos animais, domésticos e domesticados cabe ao proprietário/guardião/tutor e não ao Estado, cabendo a este regular, controlar e fiscalizar. Cabe informar que no município existe a Lei Municipal Nº 5657, de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de Controle e Bem Estar 152


Animal no Município, vinculada à Secretaria de Município de Meio Ambiente. 4. Quais os meios para atender a demanda de animais em situação de maus tratos, abandono ou de famílias de baixa renda, e quais as alternativas para minimizar o crescente aumento da população de cães e gatos e, consequentemente, diminuir a propagação de doenças por eles transmitidas? Nos casos de abandono e maus tratos são observados o Art. 5º da Lei Municipal Nº 5657, de 21 de junho de 2012, que Institui a Central de Controle e Bem-Estar Animal no Município, vinculada à Secretaria de Município de Meio Ambiente. Art. 5º Os cidadãos serão orientados a denunciar os abandonos e as crueldades contra os animais no órgão municipal de meio ambiente para

que

sejam

enquadrados

na

Lei

de

Crimes

Ambientais.

§1º Em posse de um Boletim de Ocorrência, deverá ser efetuada uma averiguação prévia e uma vez comprovada à procedência, o órgão municipal de meio ambiente deslocará uma equipe de resgate para o local, acompanhada de um médico veterinário e policiais civis ou militares. §2º Os animais resgatados pelo órgão municipal de meio ambiente poderão ser encaminhados para atendimento em serviços credenciados e ou a fiel depositário. §3º Quando identificado o proprietário, todas as despesas decorrentes do atendimento correrão por conta do mesmo, não havendo condições financeiras será utilizado princípio de penas alternativas, segundo o artigo 188, da Lei complementar nº 003/02, de 22 de janeiro de 2002 - Código de Posturas do Município. Atentar que a busca pelo atendimento se dará por animal resgatado pelo órgão ambiental, que pode estar sob maus tratos, ou em situação de risco de morte. Informo aqui que não há previsão no código penal para a omissão de socorro para com animais.

153


5. Referente as zoonoses (leishmaniose visceral e raiva) qual o percentual existente dos casos de contaminação e em que locais da cidade são mais frequentes? Os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC), forma registrado no final de 2009 e início de 2010, onde ao final deste ano foi realizado um inquérito sorológico canino no Bairro Perpétuo Socorro, onde após a confirmação do caso, foram coletadas amostras de 100 (cães) em torno deste. Todos os testes foram Não Reagentes (negativos). No ano de 2017, houve um número de 18 (dezoito) notificações (casos suspeitos), onde foram coletados um total de 97 (noventa e sete) animais, de 44 (quarenta e quatro) residências, com 17 (dezessete) positivos, alguns destes os proprietários optaram pela eutanásia, uma vez que a enfermidade não tem cura, embora tenha sido aprovado em fevereiro de 2017, um medicamento a base de Miltefosina a 2%. Existe uma vacina Leish Tec do laboratório CEVA, mas ambos não constituem estratégias de saúde pública. Os casos têm se concentrado na Região Norte do perímetro urbano, uma vez que esta área possui características peculiares, sendo uma reserva de mata atlântica e onde muitas residências estão inseridas nesta. Este ambiente favorece a presença e manutenção do vetor. Quanto a Raiva, não existem registro de casos de canino e felino, há mais de 37 anos. Em 2001 tivemos um caso de morcego não hematófago positivo e em 2007 um caso de bovino positivo, quando foi realizada uma vacinação de bloqueio em cães e gatos em 110 propriedades rurais. Os casos de mordedura são registrados junto ao SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos) da Vigilância Epidemiológica. Cães e gatos são os únicos animais observáveis. Os Estados da Região Sul, desde 1996, não realizam mais vacinação anti-rábica de cães e gatos pelo ministério da saúde. 154


6. O Município possui algum projeto que dissemine informação e conscientização à população sobre as doenças transmitidas pelos animais de "estimação" e tratamento? A vigilância das doenças zoonóticas constituem atribuições da saúde pública e estão discriminadas no elenco das Doenças de Notificação Obrigatória (Portaria MS Nº - 204, de 17 de fevereiro de 2016, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências). Muitas, ou a totalidade destas enfermidades contam com programas

específicos

para

o

seu

atendimento,

onde

estão

discriminadas as estratégias de ação a ser desenvolvidos pelas três esferas (União, Estados e Municípios) e as ações de educação em saúde integram o elenco destas. Material didático, palestras, entrevistas, entre outras. 7. O Município possui, canil, abrigo ou outro sistema para acolher animais em situação de abandono, doentes ou vítimas de maus tratos? Não possui. O município teve em seu passado um local onde eram levados os animais e depois caso não resgatados eram eliminados, ou encaminhados para a Universidade Federal para servirem de material de

didático. Em 2001, foi aprovado o Projeto de construção de um Centro de

Controle de Zoonoses (CCZ), onde foram capitalizados R$ 400.000,00 reais, que foram devolvidos aos cofres da união por ter havido a materialização

do

projeto.

Não é de interesse do município até o momento, construir uma unidade para abrigar animais domésticos, pois estes costumam ser local de amplificação dos problemas existentes, como provocar o abandono por donos irresponsáveis, proporcionar maus tratos devido as condições estruturais e pelo aumento do tempo de permanência de animais, com aumento de alojados, frente à capacidade disponível. 155


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12.3. APÊNDICE C – ENTREVISTA 3

Esta entrevista destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos hospitalares e internações de animais de estimação (pets), organização espacial e funcional dos setores e disposição de mobiliário e equipamentos que compõe o complexo hospitalar veterinário. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS.

Nome do entrevistado: Daniel Müller. Cidade: Santa Maria, RS. Profissão: Médico Veterinário/ Professor Universitário Local de trabalho: Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria – HVU/UFSM.

1 . Há quanto tempo trabalha no hospital, seu cargo ou função? Trabalho no HVU/UFSM há 4 anos e a um ano e meio ocupo o cargo de Diretor.

2 . Qual a capacidade do estabelecimento para consultas, exames e internações? O hospital possui capacidade para 7 cirurgias diárias, mas conforme complexidade do procedimento podem ser realizadas mais ou menos cirurgias. A capacidade de consultas são 40 vagas diárias, mas os atendimentos sempre ultrapassam este valor, chegando até 52 atendimentos. O setor de Imagiologia realiza em torno de 13 atendimentos diários e o Setor de Laboratório (Análises Clínicas) faz em torno de 56 análises diárias. 3 . Qual o horário de funcionamento? O hospital funciona de segundas às sextas-feiras, das 7:30hs as 19:30hs para o público externo. E funciona 24hs para os pacientes internados. 156


4 . No seu entendimento, quais são os motivos que inviabilizam os hospitais veterinários de prestarem atendimento 24hs ao público? A falta de servidores.

5 . Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo hospital até o momento? Manutenção financeira.

6. Quais as estratégia e medidas adotadas para contornar as situações? Projetos de pesquisa. 7. O hospital possui de algum tipo de parceria que colabore na sua manutenção/ funcionamento? Qual? O hospital possui parceria com outras instituições para a realização de estágios. 7. Como é feito o descarte dos corpos do paciente que o proprietário deixa no hospital? São recolhidos por empresa terceirizada contratada pela UFSM. 8. Como é a rotina do hospital veterinário? Os atendimentos passam pela Recepção, distribuição de fichas para atendimento, realização de exames, internações e cirurgias conforme o caso e alta hospitalar. 9. O hospital possui algum projeto/ campanha que promova atendimento gratuito a pessoas de baixa renda? O hospital realiza cirurgias em aulas práticas sem custo para o tutor do animal. Este procedimento requer inscrição antecipada junto ao hospital. 10.

Na sua opinião, qual a importância de um hospital público para o município e para a

população? Um Hospital Veterinário Público na cidade de Santa Maria é de extrema importância para absorver parte da demanda de cães abandonados e realização de outros procedimentos que tem grande procura por parte da população em situação de vulnerabilidade social.

157


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12.4. APÊNDICE “D" – QUESTIONÁRIO APLICADO EM USUÁRIOS DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO E EM TUTORES DE ANIMAIS ATRAVÉS DE REDES SOCIAS. Este questionário destina-se a obtenção de dados referentes a atendimentos médicos hospitalares e internações de animais de estimação. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS, a ser realizado no decorrer de 2018 no curso de Arquitetura e Urbanismo.

1.

Você possui animal de estimação?

( ) Sim

2.

( ) Não

Qual a espécie?

( ) Cão

3. ( ) Sim

4. ( ( ( ( (

( ) Gato ( ) Ave ( ) Exótico ( ) Outros.

Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação? ( ) Não

A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

) Encaminhamento médico veterinário ( baixa hospitalar) ) Realização de exames de maior complexidade ) Realização de consulta em áreas especializadas ) Tratamento especializado. ) outro. Cite: _____________________________________________

5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto e segurança para você e seu animal de estimação necessitam? ( ) Sim

( ) Não. 158


6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável? ( ) ambientes separados para animais de espécies diferentes ( ) locais mais espaçosos e atrativos visualmente ( ) Banheiro ( ) Televisão ( ) café, lanches ( ) outros. Cite: ____________________________________________________________________

7. A sinalização indicativa dos setores, locais de atendimento ao público e realização de procedimentos e exames, se existentes, são de fácil compreensão? ( ) Sim 8. ( ) Sim

9. ( ) Sim

10. ( ) Sim

( ) Não Já teve a necessidade de deixar seu animal de estimação internado? ( ) Não

Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente? ( ) Não

O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes? ( ) Não ( ) Não sei

11. O hospital disponibiliza locais para passeio/permanência/visitas ao ar livre em condições de segurança e conforto para o visitante e para o paciente quando este não possui restrições de locomoção? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei

12. Você acha importante haver locais destinados a realização de visitas aos pacientes internados? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei 159


13.

O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

( ) Sim ( ) Não

14.

Você conhece algum hospital veterinário público?

( ) Sim ( ) Não

15. Na sua opinião você acha importante a existência de hospitais veterinários públicos? ( ) Sim ( ) Não

Campo aberto para considerações/observações: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _____________________

160


Foram aplicados 30 questionários na ocasião das visitas in loco e disponibilizados 100 questionários nas redes sociais, totalizando 130 documentos. Os questionários online foram disponibilizados nas redes sociais pelo período de 30 dias, de 07 de março a 08 de abril de 2018. Do total de questionários disponibilizados somente 58 foram respondidos. O resultado da pesquisa foi tabulado e através destes dados foram gerados os gráficos para melhor interpretação dos dados. 1.

Você possui animal de estimação?

2. Qual a espécie?

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital se deu em que circunstância?

3. Você já teve de buscar atendimento veterinário para seu animal de estimação?

4. A procura pelo atendimento no hospital 161 se deu em que circunstância?

4. A procura pelo atendimento no hospital se


5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto e segurança para você e seu animal de estimação necessitam?

5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto e segurança para você e seu animal de estimação necessitam?

5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto e segurança para você e seu animal de estimação necessitam?

de espera indicativa do hospital,dos em 7.5. AAsala sinalização sua concepção, atende as setores, locais de atendimento ao necessidades de conforto público e realização dee segurança para você seu animalse de procedimentos e eexames, estimação necessitam? existentes, são de fácil compreensão?

5. A sala de espera do hospital, em concepção, indicativa atende dos as 7.sua A sinalização necessidades de conforto setores, locais de atendimento aoe segurança para e seu animalde de público e você realização estimação necessitam? procedimentos e exames, se existentes, são de fácil compreensão? 5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as de indicativa conforto dose 7.necessidades A sinalização segurança para você e seu animalao de setores, locais de atendimento estimação necessitam? público e realização de procedimentos e exames, se existentes, são de fácil compreensão? 5. A sala de espera do hospital, em sua concepção, atende as necessidades de conforto e

6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável?

6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável?

6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável?

6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável?

8.6.Já necessidade deixar seupara O teve que oahospital deveriade disponibilizar animal estimação na internado? que a de permanência sala de espera se tornasse mais agradável?

8. Já teve a necessidade de deixar seu animal deoestimação internado? 6. O que hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável? 8. Já teve a necessidade de deixar seu animal de estimação internado? 6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se tornasse mais agradável? 8. Já teve a necessidade de deixar seu animal de estimação internado? 6. O que o hospital deveria disponibilizar para que a permanência na sala de espera se agradável? de deixar seu 8.tornasse Já tevemais a necessidade animal de estimação internado? 162

6. O que o hospital deveria disponibilizar para 8.que Já teve a permanência a necessidade na sala de deixar de espera seu se animal tornasse demais estimação agradável? internado?


9. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente?

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes?

10. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente?

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes?

11. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente?

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes?

12. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente? 11. O hospital disponibiliza locais para passeio/permanência/visitas ao ar livre em condições de segurança e conforto para a o visitante e paradeo 13. Durante permanência paciente este não possui internaçãoquando você realizou visitas ao restrições de locomoção? paciente?

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes? 12. Você acha importante haver locais destinados a realização de visitas aos pacientes internados?

14. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao 11. O hospital disponibiliza locais para paciente? passeio/permanência/visitas ao ar livre em condições de segurança e conforto para o visitante e para o paciente quando este não possui 15. Durante a permanência de restrições locomoção? internaçãodevocê realizou visitas ao paciente?

16.ODurante a permanência de 11. hospital disponibiliza locais para internação você realizou visitas passeio/permanência/visitas ao ao ar paciente? livre em condições de segurança e conforto para o visitante e para o paciente quando este não possui restrições de locomoção? 17. Durante a permanência de internação você realizou visitas ao paciente?

10. O hospital disponibiliza local próprio para a realização de visitas aos pacientes? 12. Você acha importante haver locais destinados a realização de aos pacientes internados? 10. visitas O hospital disponibiliza local próprio para a realização pacientes?

de

visitas

aos

12. Você acha importante haver destinados a realização de 10. locais O hospital disponibiliza local próprio visitas aos pacientes internados? para a realização de visitas aos pacientes?

Você disponibiliza acha importante haver 10. 12. O hospital local próprio locais destinados a realização de para a realização de visitas aos visitas aos pacientes internados? pacientes? 163 10. O hospital disponibiliza local próprio acha importante para12. a Você realização de visitas haver aos locais destinados a realização de pacientes? visitas aos pacientes internados?


13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

14. Você conhece veterinário público?

algum

hospital

13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

14. Você conhece veterinário público?

algum

hospital

13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

14. Você conhece veterinário público?

algum

hospital

13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

14. Você conhece veterinário público?

algum

hospital

15. Na sua opinião você acha importante a existência de hospitais veterinários públicos? 13. O hospital possui facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

15. Na sua opinião você acha importante a existência de hospitais veterinários 13. O hospital possuipúblicos? facilidade de acesso para pedestres e motoristas?

15. Na sua opinião você acha importante existência 13. O hospitala possui facilidadedede hospitais veterinários públicos? acesso para pedestres e motoristas?

15. Nahospital sua opinião você achade 13. O possui facilidade importante a existência de acesso para pedestres e motoristas? hospitais veterinários públicos?

Campo aberto para considerações/observações:  Melhorar tempo de espera para 14.atendimento Você conhece hospital e facilitaralgum a realização de veterinário público? exames.  Os valores cobrados deveriam ser menores para que todos pudessem realizar todos os procedimentos e não só os que cabem no bolso. Você conhece algum hospital 14.Realização de campanhas de veterinário público? vacinação, microchipagem e educação da população com relação a redução da população de animais.  Distribuição de senhas para atendimento e atendimento preferencial para idosos. 14. Você conhece algum hospital veterinário Mais conforto para os animais nas público? visitas e áreas separadas para animais no pós-cirúrgico.  Teria que haver mais hospitais públicos em outras cidades. 14. Você conhece algum hospital veterinário público?

Campo aberto para considerações/observações: 164 13. O hospital possui facilidade de 15. Napara suapedestres opinião evocê acha acesso motoristas? importante a existência de hospitais veterinários públicos?

Você conhece 14.Melhorar tempo dealgum esperahospital para veterinário público? atendimento e facilitar a realização de exames.


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - CAMPUS SANTA MARIA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO I PROFESSORA ANA PAULA NOGUEIRA

12.5. APÊNDICE “E" – QUESTIONÁRIO APLICADO EM FUNCIONÁRIOS DE HOSPITAIS VETERINÁRIOS DURANTE AS VISITAS IN LOCO. Este questionário destina-se a obtenção de dados referentes aos atendimentos médicos hospitalares e internações de animais de estimação para fins de pesquisa sobre a organização espacial e funcional dos setores, bem como a disposição adequada de mobiliário e equipamentos que compõe o complexo hospitalar veterinário. Os dados obtidos serão utilizados como parâmetros para o desenvolvimento de projeto de Trabalho Final de Graduação que tem como tema um Hospital Veterinário Público para a cidade de Santa Maria/RS, a ser desenvolvido no decorrer de 2018 no curso de Arquitetura e Urbanismo.

Nome do Hospital: _____________________________________________________ Cidade: ______________________________________________________________ 1. Idade: ( ) De 18 a 25 anos. ( ) Mais de 50 anos.

( ) De 26 a 35 anos. ( ) de 36 a 50 anos.

2. Sexo? ( ) Masculino.

( ) Feminino. ( ) Outro: __________________________________

3. Há quanto tempo trabalho no hospital? ( ) Menos de 1 ano. ( ) De 1 a 3 anos. ( ) De 3 a 5 anos. ( ) Mais de 5 anos.

4. Qual o seu setor de trabalho? ( ) Médico. ( ) Administrativo. ( ) Serviços gerais. ( ) Outros. Qual?______________________________________________________________ 165


5. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital? ( ) Pequeno. ( ) Médio. ( ) Grande. ( ) Pequeno e médio. ( ) Todos.

6. Dentre os animais atendidos quais representam o maior número de atendimentos? ( ) cães. ( ) gatos. ( ) aves. ( ) Outros. Quais: __________________________

7. Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado? ( ) Castrações. ( ) Clínico. ( ) Cirúrgico. ( ) Exames. ( ) Tratamentos especializados.

8. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados? ( ) Sim. ( ) Não. ( ) outra situação: ______________________________________

9. Se a visita aos pacientes internados é viabilizada pelo hospital, onde ocorrem? ( ) Canil. ( ) Gatil. ( ) Pátio interno. ( ) Pátio externo. ( ) Outros. Onde? _____________________________________________________________

10. A sala de espera comporta a demanda que procura atendimento no hospital de forma segura, confortável e agradável? ( ) Sim. Por que?______________________________________________________ ( ) Não. Por que? ______________________________________________________

11. Já houve reclamações/ e ou sugestões por parte dos usuários quanto à sala de espera? ( ) Sim. Qual?______________________________________________________ ( ) Não. 166


12. O hospital disponibiliza atendimento 24 hs? ( ) Sim. ( ) Não.

( ) Somente para internados. ( ) Emergência.

13. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera? ( ) Sim. ( ) Não.

14. Se há uma demanda maior que a capacidade de atendimentos/procedimentos em que período específico eles ocorrem? ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite ( ) Finais de semana/feriados ( ) Outros. Qual_________________________________________________

15. O hospital participa/possui algum projeto/programa/campanha que ofereça algum tipo de serviço gratuito aos animais de pessoas de baixa renda? ( ) Sim. Qual?________________________________________________________ ( ) Não ( ) Não sabe.

16. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo estão distribuídos de forma que promovem a otimização e agilidade nos procedimentos? ( ) Sim. ( ) Não. Por que? ______________________________________________ ( ) Não sei responder.

17. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes? ( ( ( ( (

) Aumento do espaço físico. ) Aumento dos recursos humanos. ) Aquisição de equipamentos/ materiais/ mobiliário. ) Reorganização e requalificação dos espaços existentes. ) Outros. Cite: ____________________________________________________ 167


18. Do seu ponto de vista, as acomodações destinadas aos funcionários (vestiários, copa, alojamento) atendem as necessidades atuais do quadro de funcionários? ( ) Sim ( ) Não. Por que? ______________________________________________

19. Qual o destino dado aos corpos dos animais mortos que os proprietários deixam no hospital: ( ( ( (

) Centro de zoonoses do Município ) A coleta é terceirizada ) Não sei ) Outros. Qual: ______________________________________________________

Campo aberto para considerações/ observações: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

168


Foram aplicados 19 questionários em funcionários durante as visitas in loco aos hospitais: Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – HCV/UFGS (Porto Alegre), Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria – HVU/UFSM (Santa Maria) e Unidade de Medicina Veterinária de Viamão (Viamão) que na data da visita ainda não havia sido transferida para a Unidade de Saúde Animal Victória, em Viamão. O resultado da pesquisa foi tabulado e através destes dados foram gerados os gráficos para melhor interpretação dos dados. 1 . Idade:

2 .Sexo?

114.

Sexo?

115.

Sexo?

116.

Sexo?

121.

Idade:

122.

Idade:

123.

Idade:

3 .Há quanto tempo trabalho no hospital? 124. Idade:

107. Há quanto tempo trabalho no hospital? 125. Idade:

108. Há quanto tempo trabalho no hospital? 126. Idade:

109. Há quanto tempo trabalho no 127. Idade: hospital? 117.

Sexo?

169 110. Há quanto tempo trabalho no hospital?

118.

Sexo?


4 .Qual o seu setor de trabalho?

93.

5 . Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?

Qual o seu setor de trabalho? 100. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?

94.

Qual o seu setor de trabalho? 101. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?

95.

Qual o seu setor de trabalho?

96.

Qual o seu setor de trabalho?

97.

Qual o seu setor de trabalho?

6 . Dentre os animais atendidos quais representam o maior nĂşmero de atendimentos? 98. Qual o seu setor de trabalho?

99. Qual o seu setor de trabalho? 79. Dentre os animais atendidos quais representam o maior nĂşmero de atendimentos?

80. Dentre os animais atendidos quais representam o maior nĂşmero de atendimentos?

81. Dentre os animais atendidos quais representam o maior nĂşmero de atendimentos?

102. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital?

103. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital? 7 . Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado? 104. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital? 86. Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado? 105. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital? 87. Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado? 106. Qual o porte dos animais atendidos pelo hospital? 88. Dos procedimentos oferecidos pelo hospital qual o mais procurado?

89. Dos procedimentos oferecidos pelo 170 hospital qual o mais procurado?

90. Dos procedimentos oferecidos pelo


8 .O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados?

9 .Se a visita aos pacientes internados é viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

72. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados?

65. Se a visita aos pacientes internados é viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

73. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados?

66. Se a visita aos pacientes internados é viabilizada pelo hospital, onde ocorrem?

74. O hospital disponibiliza horários para A sala visitação aos comporta pacientesa 10. de espera internados? demanda que procura atendimento no hospital de forma segura, confortável e agradável?

67. a visitareclamações/ aos pacientes internados é 11 .Se Já houve e ou sugestões hospital, ondeàocorrem? por viabilizada parte dos pelo usuários quanto sala de

75. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados? A sala de espera comporta a demanda que procura atendimento no hospital de forma segura, confortável e agradável?

68. a visitareclamações/ aos pacientes internados é 58. Se Já houve e ou sugestões viabilizada pelo hospital, onde ocorrem? por parte dos usuários quanto à sala de espera?

76. O hospital disponibiliza horários para visitação aos pacientes internados? A sala de espera comporta a demanda que procura atendimento no hospital de forma segura, confortável e agradável?

69. a visitareclamações/ aos pacientes internados é 59. Se Já houve e ou sugestões viabilizada pelo hospital, onde ocorrem? por parte dos usuários quanto à sala de espera?

espera?

77. O hospital disponibiliza horários Sim: Ambiente Climatizado para visitação aos pacientes 70. a visitareclamações/ aos pacientes internados é 60. Se Já houve e ou sugestões internados? viabilizada pelo hospital,quanto onde ocorrem? A sala de espera comporta a demanda por parte dos usuários à sala de Sala de espera pequena; que procura atendimento no hospital de espera? Não: Necessário separação de - Sala separada para cães e forma segura, confortável e agradável? atendimento por espécie; gatos; - No horário de pico não comporta Um local melhor com água 78. disponibilizaque horáriosbuscam todas O hospital as pessoas potável para visitação aos pacientes 71. a visitareclamações/ aos pacientes internados é atendimento; 61. Se Já houve e ou sugestões internados? viabilizada pelo hospital,quanto onde ocorrem? A sala-de espera comporta a demanda Não há sala de espera, as pessoas por parte dos usuários à sala de que procura atendimento no hospital de esperam no lado de fora do prédio. Sala de espera pequena; espera? forma segura, confortável e agradável? - Sala separada para cães e 171 gatos; Um local melhor com água potável Sim: Ambiente Climatizado 62. Já houve reclamações/ e ou sugestões A sala de espera comporta a demanda por parte dos usuários quanto à sala de que procura atendimento no hospital de espera? - Sala de espera pequena; forma segura, confortável e agradável?


12. O hospital disponibiliza atendimento 24hs?

51. O hospital atendimento 24hs?

disponibiliza

52. O hospital atendimento 24hs?

disponibiliza

13. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera?

44. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera?

45. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera? 53. O hospital atendimento 24hs?

54. O hospital atendimento 24hs?

disponibiliza

disponibiliza

55. O hospital disponibiliza 14. Se há uma demanda maior que a atendimento 24hs? capacidade de atendimentos/procedimentos em que período específico eles ocorrem? 56. O hospital atendimento 24hs?

disponibiliza

Se há uma demanda maior que a capacidade de atendimentos/procedimentos em que 57. hospital disponibiliza períodoOespecífico eles ocorrem? atendimento 24hs?

Se há uma demanda maior que a capacidade de atendimentos/procedimentos em que período específico eles ocorrem?

Se há uma demanda maior que a capacidade de atendimentos/procedimentos em que período específico eles ocorrem?

46. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera?

47. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue 15. atender O hospital participa/possui algum a demanda sem fila de espera? projeto/programa/campanha que ofereça algum tipo de serviço gratuito aos animais de pessoas de baixa renda? 48. Quanto aos atendimentos e procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera? 37. O hospital participa/possui algum projeto/programa/campanha que ofereça algum tipo de serviço gratuito aos animais de pessoas de baixa 49. Quanto aos atendimentos e renda? procedimentos, o hospital consegue atender a demanda sem fila de espera? 38. O hospital participa/possui algum projeto/programa/campanha que - Projetosaos de mestrado e doutorado; 50. Quanto atendimentos e ofereça algum tipo de serviço gratuito Atendimento somente para animas procedimentos, o hospital consegue aos animais de pessoas defamília; baixa de rua tutores com bolsa atender a edemanda sem fila de espera? renda? - Projeto de castrações. 172 - Projetos de mestrado e doutorado; somente para algum animas 39. O - Atendimento hospital participa/possui de rua e tutores com bolsa família; projeto/programa/campanha que Projeto de castrações. ofereça algum tipo de serviço gratuito


16. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo estão distribuídos de forma que promovem a otimização e agilidade nos procedimentos?

30. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo estão distribuídos de forma que promovem a otimização e agilidade nos procedimentos?

31. Na sua opinião, quanto ao setor cirúrgico, os ambientes que compõe este complexo estão distribuídos de forma que promovem a otimização - Setor muito afastado; e agilidade nos procedimentos? - Estrutura não comporta; - Setor cirúrgico em condições precárias. 32. Na sua opinião, quanto ao setor -cirúrgico, Setor muito afastado;que compõe este os ambientes -18. Estrutura não distribuídos comporta; complexo forma que Do estão seu ponto dede vista, as -acomodações Setor cirúrgico em condições promovem a otimização e agilidade nos destinadas aos funcionários precárias. procedimentos? (vestiários, copa, alojamento) atendem as necessidades atuais do quadro de funcionários? - Setor muito afastado; - Estrutura não comporta; 33. sua opinião, quanto ao setor - SetorNa cirúrgico em condições cirúrgico, os ambientes que compõe este precárias. complexo 1. Do estão seu distribuídos ponto dede forma vista, que as promovem a otimização e agilidade nos acomodações destinadas aos funcionários -(vestiários, Setor muito afastado; procedimentos? copa, alojamento) atendem as -necessidades Estrutura não atuais comporta; do quadro de -funcionários? Setor cirúrgico em condições precárias. 34. Na sua opinião, quanto ao setor os ambientes -cirúrgico, Setor muito afastado;que compõe este complexo -2. Estrutura não comporta; Do estão seu distribuídos ponto dede forma vista, que as promovem a otimização e agilidade nos -acomodações Setor cirúrgico em condições destinadas aos funcionários -precárias. Não possui conforto; procedimentos? (vestiários, copa, alojamento) atendem as - Espaço pequeno; necessidades atuais do quadro de - Faltam equipamentos/mobiliário; funcionários? - Faltam espaços destinados aos Setor muito afastado; funcionários. - Estrutura não comporta; 35. sua opinião, quanto ao setor - SetorNa cirúrgico em condições cirúrgico, os ambientes que compõe este precárias. -3. Não possui conforto; complexo distribuídos Do estão seu ponto dede forma vista, que as -acomodações Espaço pequeno; promovem a otimização e agilidade nos destinadas aos funcionários

17. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes?

23. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes?

24. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes?

25. O que você sugere como necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes? - Atendimento psicológico para tutores; - Sala separada para cães e gatos. - Atendimento psicológico para tutores; 26. O que você sugere como - Sala separada para e gatos. de necessário para umcães atendimento 19. Qual o destino dado aos corpos dos melhor qualidade aos pacientes? animais mortos que os proprietários deixam - Atendimento no hospital: psicológico para tutores; - Sala separada para cães e gatos. 27. O que você sugere como necessário para um atendimento de - Atendimento psicológico para melhor qualidade aos pacientes? 9. Qual o destino dado aos corpos dos tutores; animais mortos quee os proprietários - Sala separada para cães gatos. deixam no hospital:

8.

10.

28. O quepsicológico você sugere - Atendimento para como necessário para um atendimento de tutores; melhor qualidade aoscães pacientes? - Sala separada para e gatos. 11. Qual o destino dado aos corpos dos animaispsicológico mortos quepara os proprietários - Atendimento tutores;deixam no hospital: 29. O que você sugere como - Sala separada para cães e gatos. necessário para um atendimento de melhor qualidade aos pacientes? - Atendimento psicológico para - Necropsia, aulas, cremação. tutores; 173dos 13. Qual o destino dado aos corpos - Sala separada para cães e gatos. animais mortos que os proprietários deixam no hospital: - Necropsia, aulas, cremação.

12.

14.

- Atendimento psicológico para tutores;


Campo aberto para considerações/ observações: - No horário de pico a sala de espera não comporta todas as pessoas que buscam atendimento; - Seria de muita utilidade se o hospital atendesse finais de semana e feriados, isso também promoveria melhora na formação dos residentes; - Gostaria que os procedimentos fossem gratuitos, públicos, mas não são. O orçamento público não comporta; Mais atenção para os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

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