THALITA CARVALHO GALLO SOARES
ARQUITETURA LÚDICA JOÃO FIGUEIRAS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE INFANTIL
RIBEIRÃO PRETO - SP
THALITA CARVALHO GALLO SOARES
ARQUITETURA LÚDICA JOÃO FIGUEIRAS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE INFANTIL
RIBEIRÃO PRETO - SP
TrabalhoFinaldeGraduação apresentado ao Centro Universitário Barão de Mauá, como exigência parcial para obtenção do Título de Arquiteta e Urbanista. Orientador: Prof. Ms. Roberto Luiz Ferreira
"A ARQUITETURA É SUA PRÓPRIA FINALIDADE." JOÃO FIGUEIRA LIMA (LELÉ)
AGRADECIMENTOS Inicialmente, agradeço a Deus pela força e determinação adquirida durante toda essa jornada de tornar-me uma profissional competente. Aos meus pais, e ao meu marido, que me apoiaram e me incentivaram e todos familiares, meus amigos, colegas de sala, e professores Centro Universitário Barão de Mauá. Agradeço também, o Professor Ms. Roberto Luiz Ferreira por ter me concedido a oportunidade de me orientar durante o TFG e um grande período de aprendizagem, a quem devo muito por ter aprimorado meus conhecimentos.
ÍNDICE DE FIGURAS Fig 01 - Classificação de risco SUS ................................................................................ 3 Fig 02 - Espaço para as crianças do Hospital Nemours ...................................................4 Fig 03 - Localização da área de implantação ...................................................................7 Fig 04 - Fachada do Hospital Nemours ............................................................................11 Fig 05 - Recepção do Hospital Nemours ..........................................................................12 Fig 06 - Jardim do Hospital Nemours ...............................................................................12 Fig 07 - Fachada do Hospital Nemours ............................................................................13 Fig 08 - Implantação do Hospital Nemours ......................................................................14 Fig 09 - Zoneamento e Fluxograma 1º pavimento ...........................................................15 Fig 10 - Estudo de massas 1º pavimento .........................................................................16 Fig 11 - Zoneamento e Fluxograma 2º pavimento ............................................................17 Fig 12 - Estudo de massas 2º pavimento .........................................................................18 Fig 13 - Zoneamento e Fluxograma 3º pavimento ...........................................................19 Fig 14 - Estudo de massas 3º pavimento .........................................................................20 Fig 15 - Fachada do Hospital Nelson Mandela ................................................................ 21 Fig 16 - Jardim do Hospital Nelson Mandela.................................................................... 21 Fig 17 - Jardim do Hospital Nelson Mandela ................................................................... 22 Fig 18 - Jardim do Hospital Nelson Mandela ................................................................... 22 Fig 19 - Brises do Hospital Nelson Mandela .................................................................... 23 Fig 20 - Área externa do Hospital Nelson Mandela ......................................................... 23 Fig 21 - Corte do Hospital Nelson Mandela ..................................................................... 24 Fig 22 - Acessos do Hospital Nelson Mandela .................................................................... 24 Fig 22 - Fachada do Hospital Lady Cilento ...................................................................... 24 Fig 23 - Implantação do Hospital Nelson Mandela....................................................... 25 Fig 24 - Hospital Nelson Mandela ................................................................................. 25 Fig 25 - Fachada do Hospital Lady Cilento ...................................................................... 26
Fig 26 - Recepção do Hospital Lady Cilento ............................................................... 26 Fig 27 - Recepção do Hospital Lady Cilento ............................................................... 27 Fig 28 - Jardim do Hospital Lady Cilento ..................................................................... 27 Fig 29 - Área externa do Hospital Lady Cilento ........................................................... 28 Fig 30 - Janelas do Hospital Lady Cilento.................................................................... 28 Fig 31 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo ................................................................. 31 Fig 32 - Praça XV de Novembro ................................................................................... 32 Fig 33 - Comércio na R. Mariana Junqueira ................................................................ 32 Fig 34 - Mapa de Figura Fundo ..................................................................................... 33 Fig 35 - Imagem de satélite da área de implantação .................................................. 34 Fig 36 - Mapa de Gabarito ................................................................................................35 Fig 37 - Mapa de Transporte Público ............................................................................37 Fig 38 - Ponto de ônibus na Rua Tibiriça ......................................................................38 Fig 39 - Mapa de Equipamentos Urbanos ....................................................................39 Fig 40 - Choperia Pinguim ..............................................................................................40 Fig 41 - Palacete Camilo de Matos ...............................................................................40 Fig 42 - Organograma da Unidade Básica de Saúde Infantil .....................................46 Fig 43 - Fluxograma da Unidade Básica de Saúde Infantil .........................................47 Fig 44 - Croqui de uma primeira ideia para o projeto...................................................50 Fig 45 - Plano de massas ..............................................................................................50 Fig 46 - Implantação (1º estudo) ....................................................................................51 Fig 47 - Planta (1º estudo) ............................................................................................. 52 Fig 48 - Elevação lateral (1º estudo) ............................................................................. 53 Fig 49 - Elevação frontal (1º estudo) ..............................................................................53 Fig 50 - Corte lateral (1º estudo) ....................................................................................53
Fig 51 - Implantação (2º estudo) ....................................................................................54 Fig 52 - Planta (2º estudo) ..............................................................................................55 Fig 53 - Elevação lateral (2º estudo) ..............................................................................56 Fig 54 - Elevação frontal (2º estudo) ..............................................................................56 Fig 55 - Corte frontal (2º estudo) ....................................................................................56 Fig 56 - Implantação (Projeto final) ................................................................................57 Fig 57 - Acessos (Projeto final) .......................................................................................58 Fig 58 - Planta técnica (Projeto final) .............................................................................59 Fig 59 - Planta layout (Projeto final) ...............................................................................60 Fig 60 - Elevação frontal (Projeto final) .........................................................................61 Fig 61 - Elevação lateral (Projeto final) ........................................................................ 61 Fig 62 - Corte A1 (Projeto final) .................................................................................... 62 Fig 63 - Corte A2 (Projeto final) .....................................................................................62 Fig 64 - Fachada principal (Projeto final) ......................................................................63 Fig 65 - Fachada posterior (Projeto final) ......................................................................63 Fig 66 - Vista lateral (Projeto final) .................................................................................63 Fig 67 - Vista lateral (Projeto final) .................................................................................63
Fig 68 - Corredor lúdico com acesso aos consultórios (Projeto final) ......................64 Fig 69 - Recepção (Projeto final) ..............................................................................64 Fig 70 - Brinquedoteca (Projeto final) .......................................................................64 Fig 71 - Varanda externa (Projeto final) ....................................................................64
ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01 - Análise comparativa das leituras projetuais ...................................................29 Tabela 02 - Programa de necessidades da Unidade Básica de Saúde Infantil ................48 Tabela 03 - Programa de necessidades da Unidade Básica de Saúde Infantil ................49
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 02 03 04 05
INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA OBJETO DE ESTUDO OBJETIVOS
REFERENCIAL TEÓRICO 07 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 09 JUSTIFICATIVA
LEITURA PROJETUAL 11 21 26 29
HOSPITAL INFANTIL NEMOURS HOSPITAL INFANTIL NELSON MANDELA HOSPITAL INFANTIL LADY CILENTO ANÁLISE COMPARATIVA DAS LEITURAS
LEVANTAMENTO DE DADOS 31 33 35 37 39
MAPA MAPA MAPA MAPA MAPA
DE DE DE DE DE
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO FIGURA FUNDO GABARITO TRANSPORTE PÚBLICO EQUIPAMENTOS URBANOS
PROJETO 42 43 46 47 48 50 51 52 53 53
CONCEITO E PARTIDO MEMORIAL DESCRITIVO ORGANOGRAMA FLUXOGRAMA PROGRAMA DE NECESSIDADES PLANO DE MASSAS 1º ESTUDO -IMPLANTAÇÃO 1º ESTUDO -PLANTA 1º ESTUDO -ELEVAÇÃO 1º ESTUDO -CORTES
54 55 56 56 57 58 59 60 61 62 63 64
2º ESTUDO -IMPLANTAÇÃO 2º ESTUDO -PLANTA 2º ESTUDO -ELEVAÇÃO 2º ESTUDO -CORTES PROJETO FINAL -IMPLANTAÇÃO E COBERTURA PROJETO FINAL -ACESSOS PROJETO FINAL -PLANTA TÉCNICA PROJETO FINAL -PLANTA LAYOUT PROJETO FINAL -ELEVAÇÕES PROJETO FINAL -CORTES PROJETO FINAL -PERSPECTIVAS EXTERNAS PROJETO FINAL -PERSPECTIVAS INTERNAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 66 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
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1.1INTRODUÇÃO É o dever do estado e do município garantir o acesso da população aos equipamentos de saúde, seja eles público ou privado. Os níveis de saúde de uma pessoa é levado em consideração na hora de saber para qual Unidade ela deve ser encaminhada. “Caracteriza-se por atividades de promoção, proteção e recuperação, a nível ambulatorial, desenvolvidas, basicamente, por pessoal elementar e médio, médicos generalistas e odontológicos. Os estabelecimentos que serão instalados nesse nível de atenção são os Postos e Centros de saúde. As atividades inerentes a este nível se agrupam em três áreas: saúde, saneamento e apoio diagnóstico simplificado.” (1) Em geral, pode-se observar que quando necessário, os equipamentos de saúde não são divididos por faixa etária ou até mesmo pelo grau de risco da doença. Desta forma, o objetivo principal deste trabalho é oferecer um equipamento de saúde apenas para as crianças de Ribeirão Preto, para que elas sejam “isoladas” das doenças transmitidas pelos adultos.
(1)HOSPITAIS, PLANEJAMENTO FISICO E UNIDADES DE NIVEL SECUNDÁRIO) Autor: Sylvia Caldas Ferreira Pinto
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1.2 PROBLEMÁTICA Com a criação do SUS, em 1986, foi proporcionado o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção total a saúde passou a ser um direito do cidadão, desde a gestação até a velhice, visando a prevenção e a promoção da saúde. A Unidade Básica de Saúde (UBS) é a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É instalada perto de onde pessoas moram, trabalham, estudam e vivem, ou seja, desempenha um papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade. Segundo dados do IBGE, a região de Ribeirão Preto possui 95 estabelecimentos de Saúde SUS. Por se tratar de um bairro com fácil acesso de pessoas e veículos, onde facilmente há passagem de transporte coletivo, o projeto será realizado na região Central, no Município de Ribeirão Preto – SP.
Fig 01 - Classificação de risco SUS Fonte: GOOGLE
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1.3 OBJETO DE ESTUDO Unidade Básica de Saúde Infantil, cujo projeto arquitetônico consiste na necessidade de conforto térmico, sustentabilidade, que seja harmonioso para a criança e que traga segurança a ela. O principal conceito desse projeto será lúdico, pois a ludicidade se desenvolve através de coisas que vivemos que estão relacionadas aos 5 sentidos. A arquitetura lúdica estará presente no projeto através do uso das cores, dando mais vida para o ambiente e para que ajude no processo terapêutico dos pacientes, e também no trabalho da espacialidade dos ambientes, dando escala para cada um deles.
Fig 02 - Espaço para as crianças do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY
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1.4 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Promover à criança e aos pais uma sensação de bem estar e conforto, fazendo com que eles esqueçam dos problemas e das doenças que os trouxeram para uma Unidade Básica de Saúde Infantil.
OBJETIVO ESPECÍFICO - Promover uma arquitetura lúdica para a criança e seus pais se sentirem mais à vontade no momento de espera para consulta / tratamento. - Estimular a ideia de que a Unidade Básica de Saúde Infantil não é um lugar triste e sem vida. - Aplicação das técnicas do conforto ambiental no edifício
FINALIDADES INSTITUCIONAIS Oferecer atendimento emergenciais de baixa complexidade e ambulatoriais sem internação para crianças de 0 a 12 anos com o acompanhamento de seus pais.
REFERENCIAL TEÓRICO
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2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA Segundo dados do IBGE, a população estimada de Ribeirão Preto em 2019 é de 703.293 mil habitantes. A cidade é rica em comércio e prestação de serviços, principalmente na área central. Desta forma, o projeto será implantado na Rua Mariana Junqueira, em frente ao 5º Tabelião de Notas da Cidade. Atualmente, nessa área, há um estacionamento de carros, porém ele será implantado em outra localização, para que o projeto proposto esteja em um ponto de fácil acesso para todos que necessitarem do serviço.
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Fig 03 - Localização da área de implantação Fonte: GOOGLE
8 O tema proposto é uma Unidade Básica de Saúde Infantil, com o principal conceito da arquitetura lúdica. O projeto consiste na ideia de que a criança e seus familiares estejam em um ambiente alegre e com vida, esquecendo das doenças e dos procedimentos a serem seguidos pelos médicos, algo que não acontece no dia a dia em todas as UBSs existentes na cidade, já que nenhuma delas é estruturada apenas para o atendimento à criança. A arquitetura lúdica promete transformar ambientes comuns em espaços inovadores para pessoas de qualquer faixa etária, não apenas o tradicional público infanto-juvenil. A criação e o fortalecimento de espaços lúdicos contribuem para a humanização dos atendimentos e para a qualidade de vida das crianças e de suas famílias, além de estimular a criatividade, o aprendizado, a diversão e o prazer, sensações desejadas em ambientes corporativos, de convivência e residenciais.
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2.2 JUSTIFICATIVA Conforme dados levantados no site da Prefeitura de Ribeirão Preto, pode-se observar que há uma grande quantidade de UBSs nos bairros de Ribeirão Preto, porém nenhuma delas é voltado especificamente para à saúde da criança. Segundo o site da Prefeitura da Cidade, até 2010, a população segundo a faixa etária 0 a 12 anos é de 99.758. A Unidade Básica de Saúde Infantil será de grande importância na cidade, depois dos dados levantados acima, pois lá as crianças receberão atendimentos básicos e gratuitos e profissionais especializados na pediatria, além disso, serão disponibilizados consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coletas de exames laboratoriais, tratamento odontológico e fornecimento de medicações básicas.
LEITURA PROJETUAL
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3.1 HOSPITAL INFANTIL NEMOURS Stanley Beaman & Sears
Orlando Flórida - USA
2009 2012
CONCEITO O principal conceito desse edifício é o uso das cores. Os ambientes foram projetados para que fosse usado o máximo possível de iluminação natural, apenas quando necessário será utilizado iluminação artificial. As cores das paredes de destaque, que ajudam no processo terapêutico, dando mais vida ao ambiente. A arquitetura é com mais vida, podendo contribuir na cura das crianças.
Fig 04 - Fachada do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY
12 CORES / VEGETAÇÃO Seus ambientes são compostos por jardins iluminados que mudam de cor e emitem sons conforme alguém se aproxima. Havendo também em suas dependências uma academia, uma capela e um belo auditório, bem equipados, amplas salas de estar e recreação com vistas e acesso a grandes espaços ao ar livre projetados para descanso e lazer. Por estar localizado em uma cidade de sol intenso e grande umidade, esse edifício incentiva a vegetação que era pouca existente no local. Pensando na sustentabilidade, o projeto conta também com painéis solares, para captação de energia.
Fig 05 - Recepção do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY
Fig 06 - Jardim do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY
13 MATERIALIDADE A paleta de materiais externos inclui sistemas de pré-moldados, terracota, painéis de metal, e vidro translúcido e coloridos. Uma combinação de materiais de acabamentos especiais e alto desempenho dão aos espaços internos uma estética simples e moderna, enquanto o mobiliário colorido e as ilustrações gráficas pontuam o espaço. A cor da iluminação de realce dos quartos podem ser escolhidas pelas crianças, criando uma dinâmica na fachada do edifício, sendo um lembrete artístico das crianças recebendo cuidados.
Fig 07 - Fachada do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY
14 IMPLANTAÇÃO O empreendimento se encontra centralizado em sua área de construção rodeado por vegetação nos jardins e pátios, possui três eixos de acesso distribuídos de forma homogênea e que circulam todo o local. A entrada principal está localizada na região central, a de serviços no lado leste e de emergência no lado oeste. A direção dos ventos predominantes em Orlando varia durante o ano, não havendo apenas uma determinante e uma fachada para análise. O vento do lado oeste é durante 3,8 meses do ano (de 10 de março a 4 de julho), já do lado sul é durante 1,1 meses (de 4 de julho a 7 de agosto) e no norte é durante 3,6 meses (de 1 de novembro a 17 de fevereiro).
Fig 08 - Implantação do Hospital Nemours Fonte: ARCHDAILY Acessos feitos pela autora
15 ZONEAMENTO E FLUXOGRAMA Analisando o primeiro pavimento, pode-se observar que foram inseridas no ambiente as áreas administrativas e comuns. É notável a segregação entre os ambientes, pois a área médica não está localizada neste pavimento, podendo ser um ponto positivo, já que nessas áreas destinadas a funcionários é necessário menor movimentação nos eixos de circulação.
Fig 09 - Zoneamento e Fluxograma 1º pavimento Fonte: AUTORA
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17 No segundo pavimento estão contidas as áreas de urologia, gastrenterologia, audiologia, radiologia e cardiologia, além da ala cirúrgica. A partir desse pavimento, os ambientes são destinados às especialidades médicas sendo que cada pavimento abriga um grupo de especialidades saindo do ambulatório até a internação.
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19 O terceiro pavimento apresenta uma caracterĂstica peculiar onde acomoda a Unidade de Terapia Intensiva e Terapia RespiratĂłria.
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3.2 HOSPITAL INFANTIL NELSON MANDELA GAPP, John Cooper Architecture, Ruben Reddy Architects, Sheppard Robson
Joanesburgo África do Sul
2016
CONCEITO Um elemento-chave do briefing foi a construção de um hospital que oferecesse tratamento de saúde infantil de alta qualidade em um ambiente natural de cura. Este foco na conexão com a natureza moldou a forma do projeto e foi um ponto de partida para a criação de ambientes acolhedores e seguros para as crianças e seus pais. O projeto não abrigou todos os departamentos em um único edifício "caixa", o que muitas vezes resulta em plantas muito profundas onde os pacientes e a equipe têm pouco contato com o mundo exterior.
Fig 15 - Fachada do Hospital Nelson Mandela Fig 16 - Jardim do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY Fonte: ARCHDAILY
22 VEGETAÇÃO A paisagem é predominantemente nativa, com espécies de plantas encontradas na Reserva Natural Melville Koppies, localizada nas proximidades. Os espaços externos foram criados com a cura em mente, e o projeto incentiva os pacientes a usarem os espaços ao ar livre como parte de sua recuperação.
Fig 17 - Jardim do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY
Fig 18 - Jardim do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY
23 MATERIALIDADE O hospital é predominantemente revestido de tijolos laranjas, fazendo referência ao solo argiloso da região. Nas extremidades dos blocos, os caixilhos em concreto formam molduras que evidenciam suas aberturas. Além disso, algumas fachadas recebem brises horizontais coloridos que diferenciam cada departamento pela cor.
Fig 19 - Brises do Hospital Nelson Mandela Fig 20 - Área externa do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY Fonte: ARCHDAILY
24 CONEXÃO COM O EXTERIOR Ao dividir o volume do edifício em seis blocos, o projeto apresenta uma escala humana e reconhecível que é reconfortante e familiar para as crianças. Além disso, afastando-se do caráter institucional, cada ala tem torções sutis da linguagem projetual comum para dar-lhe uma identidade distinta; por exemplo, a cor das paredes com brises horizontais mudam a cada departamento, e são sempre vibrantes.
Fig 21 - Corte do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY
ENTRADA
PESQUISA
ATENDIMENTO DE PACIENTES VISUAIS
ATENDIMENTO AMBULATORIAL CUIDADOS GRAVES ESTACIONAMENTO
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Fig 22 - Acessos do Hospital Nelson Mandela Fonte: AUTORA
25 IMPLANTAÇÃO
Fig 23 - Implantação do Hospital Nelson Mandela Fonte: ARCHDAILY
Fig 24 - Hospital Nelson Mandela Fonte: AUTORA
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3.3 HOSPITAL INFANTIL LADY CILENTO Conrad Gargett Lyons
Brisbane, Austrália
2014
INTEGRAÇÃO É um edifício funcional e incorpora alguns dos equipamentos de diagnóstico e tratamento mais avançados do mundo. Alguns espaços contam com pé direito duplo, formando vários portais e balcões externos de onde as pessoas podem apreciar a paisagem urbana. Estes espaços verticais e horizontais constituem o sistema de circulação pública do hospital. Eles criam um mapa mental do edifício no qual os marcos externos são usados como elementos de orientação.
Fig 25 - Fachada do Hospital Lady Cilento Fonte: ARCHDAILY
Fig 26 - Recepção do Hospital Lady Cilento Fonte: ARCHDAILY
27 CORES / VEGETAÇÃO Uma característica importante do edifício é o uso das cores escolhidas a partir da percepção da flora local, foram utilizados desde tons neutros a cores vibrantes. As cores internas foram escolhidas para proporcionar ambientes claros e agradáveis sem deixar de lado o caráter infantil do hospital. As áreas verdes também são destaque no projeto, os jardins estão presentes nas coberturas, pátios, e até nas paredes verdes, além de proporcionarem um ambiente de vivência, proporcionam vistas para o entorno natural.
Fig 27 - Recepção do Hospital Lady Cilento Fonte: ARCHDAILY
Fig 28 - Jardim do Hospital Lady Cilento Fonte: ARCHDAILY
28 MATERIALIDADE Cor, materiais naturais e arte bidimensional e tridimensional são amplamente utilizados no edifício para promover o bem-estar do paciente, proporcionando distrações atraentes para os pacientes jovens. Esse uso da cor suporta o conceito de planejamento tridimensional e contribui para a localização intuitiva do edifício, com o objetivo de proporcionar segurança e reduzir o estresse.
Fig 29 - Área externa do Hospital Lady Cilento Fig 30 - Janelas do Hospital Lady Cilento Fonte: ARCHDAILY Fonte: ARCHDAILY
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3.4 ANÁLISE COMPARATIVA DAS LEITURAS A tabela abaixo representa a comparação entre os dados observados nas pesquisas de referência e os pontos que serão levantados em consideração para projetar a Unidade Básica de Saúde Infantil.
ANÁLISE COMPARATIVA DAS LEITURAS PROJETUAIS HOSPITALHOSPITAL HOSPITAL ASPECTOS RELEVANTES NEMOURS NELSON MANDELA LADY CILENTO FLUXO / CIRCULAÇÃO USO (PROGRAMA) MATERIALIDADE TOPOGRAFIA ESTÉTICA ARQUITETÔNICA HUMANIZAÇÃO/ACESSIBILIDADE Tabela 01 - Análise comparativa das leituras projetuais Fonte: AUTORA
LEVANTAMENTO DE DADOS
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4.1 MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
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Residência Comércio Serviço Institucional
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ESC 1:25.000 Fig 31 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo Fonte: AUTORA
32 De acordo com o mapa mostrado na página anterior, pode-se concluir que, por se tratar da área Central de Ribeirão Preto, há uma predominância de áreas comerciais e de serviço. As residências também podem ser vistas na área de estudo, porém em menor quantidade. Também pode ser observado que há algumas áreas institucionais, sendo estas compostas por Museus, Palacetes, Escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Em relação às áreas verdes, há a Praça XV de Novembro e a Praça Carlos Gomes, portanto, pode-se concluir que a área carece de áreas verdes.
Fig 32 - Praça XV de Novembro Fonte: GOOGLE
Fig 33 - Comércio na R. Mariana Junqueira Fonte: GOOGLE
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4.2 MAPA DE FIGURA FUNDO
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ESC 1:25.000 Áreas construídas Vazios
Fig 34 - Mapa de Figura Fundo Fonte: AUTORA
34 Conforme análise do mapa mostrado anteriormente, é possível entender a distribuição de massa edificada e dos vazios presentes na área. O mapa está bastante adensado de áreas construídas, sendo residências ou comércios. Pode-se observar também áreas de vazios urbanos e/ou áreas de vegetação.
Fig 35 - Imagem de satélite da área de implantação Fonte: GOOGLE
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4.3 MAPA DE GABARITO
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Até 2 pavimento De 3 a 4 pavimentos Mais de 5 pavimentos
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ESC 1:25.000 Fig 36 - Mapa de Gabarito Fonte: AUTORA
36 Segundo o mapa mostrado na página anterior, é constatado que a área estudada é predominantemente composta por edificações de até 2 pavimentos, ou seja, construções térreas ou sobrados, onde muitas vezes o comércio é no térreo e algumas prestações de serviços, consultórios e escritórios no sobrado. Podem ser observados também algumas edificações de 3 a 4 pavimentos, com as mesmas características citadas acima. Os edifícios com mais mais de 5 pavimentos são para uso de moradia.
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4.4 MAPA DE TRANSPORTE PÚBLICO
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ESC 1:25.000 Ponto de ônibus
Fig 37 - Mapa de Transporte Público Fonte: AUTORA
38 Como visto no mapa da página anterior, no entorno do objeto de estudo há vários pontos de ônibus de diferentes linhas, facilitando o acesso para as pessoas que moram em outros bairros e precisam desse serviço para chegar até o local.
Fig 38 - Ponto de ônibus na Rua Tibiriça Fonte: GOOGLE
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4.5 MAPA DE EQUIPAMENTOS URBANOS
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SESC Ribeirão ESC 1:25.000 E.E Fábio Barreto Biblioteca Altino Arantes Palacete Camilo de Matos Centro Cultural Palace Choperia Pinguim Fig 39 - Mapa de Equipamentos Urbanos Fonte: AUTORA
40 Como visto no mapa anteriormente, por se tratar da área Central de Ribeirão Preto, há vários pontos de Equipamentos Urbanos. No entorno da Unidade Básica de Saúde Infantil há alguns Equipamentos voltados para a cultura, sendo um deles a Biblioteca Altino Arantes e o Palacete Camilo de Matos, além do SESC, da Choperia Pinguim e o Centro Cultural Palace. Outro Equipamento Urbano favorável para essa área é a instalação da Escola Estadual Fábio Barreto.
Fig 40 - Choperia Pinguim Fonte: GOOGLE
Fig 41 - Palacete Camilo de Matos Fonte: GOOGLE
PROJETO JOÃO FIGUEIRAS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE INFANTIL
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5.1 CONCEITO E PARTIDO O principal conceito da Unidade Básica de Saúde Infantil é proporcionar ás pessoas que ali estiverem, principalmente para as crianças, um ambiente de inclusão, integração, sustentabilidade e ludicidade. O projeto tem a forma retangular, sendo a fachada principal curvilínea, trazendo uma ideia do lúdico através das formas, internamente todos os corredores são integrados aos consultórios e salas, para que os pais sintam a segurança de deixar seus filhos para serem atendidos e medicados. A ludicidade estará presente no projeto através do uso das cores e de formas. Desta forma, as crianças irão se sentir confortáveis e terão um atendimento diferenciado de outros equipamentos de saúdes vistos na cidade.
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5.2 MEMORIAL DESCRITIVO O memorial descritivo refere-se ao projeto da Unidade Básica de Saúde Infantil - João Figueiras, que conta com 1.200m² de construção, que está localizada na Rua Mariana Junqueira, em frente ao 5º Tabelião de Notas de Ribeirão Preto. A edificação será feita com blocos cerâmicos avermelhados com dimensão 11,5 x 14 x 24. A fachada principal do edifício tem a forma curvilínea, com janela de vitrine para que haja integração entre o exterior e o interior, além de trazer pro projeto iluminação natural. Essas vitrines possuem uma excelente segurança e transparência, dando o efeito necessário para o projeto. Logo que a pessoa entra na Unidade Básica de Sáude Infantil, ela é direcionada para a recepção principal, com pé direito de 6m, ali haverá 32 cadeiras, para que a criança com o seu acompanhante espere pelo cadastramento. Haverá 5 pessoas para esse atendimento, agilizando esse processo. A ludicidade através das cores começa nesse ambiente, onde os balcões serão projetados com texturas e a parede principal também. Depois disso, os pacientes são encaminhados para a sala de espera e a brinquedoteca, onde os pais poderão deixar seus filhos brincando enquanto esperam por seu atendimento.
44 Os consultórios terão dimensão 3 x 4, onde ali a criança será examinada e diagnosticada. Cada consultório terá uma mesa para o médico sentar, uma cadeira para o paciente / pai, a maca para que o paciente seja examinado e uma pia para a higienização. Caso haja a necessidade do paciente precisar de curativos ou inalação, haverá salas separadas para os devidos procedimentos. Haverá também uma enfermaria com 3 macas, para caso o paciente necessite de um repouso ou até mesmo de se hidratar no soro. Serão instalados brises horizontais na fachada dos fundos, pois além de ser um excelente bloqueador solar, eles agregam na versatilidade do local onde será instalado, além de servir como um complemento estético e visual. A parede que dá vista para os fundos da edificação, será de vidro Blindex de 10mm, liso e incolor, para dar a transparência necessária para integração do interior com o exterior. Esse material traz grande resistência mecânica e térmica, além de ter uma perfeita visualização através do vidro. Em relação ao conceito lúdico do edifício, o piso que melhor atende as necessidades do projeto, é o piso vinilíco lúdico de 5mm, soldado quente com rodapé com cantos arredondados, pois é de fácil instalação e apresentam alta durabilidade. Através dele, será possível trabalhar a questão das texturas e formas, pois para acessar os consultórios, o piso terá formas geométricas, desta forma os consultórios serão nomeados dependendo da forma que estará no chão.
45 A pintura da parte externa do edifício será feita com a Tinta Latex Acrílico na cor bege, já a platibanda e a marquise será na cor azul, da mesma linha de tinta. Na parte interna do edifício, será utilizada a tinta Epoxi ecológica de diversas tonalidades. Na extensão dos consultórios, foram instaladas platibandas. A cada 3 metros ela terá uma dimensão, iniciando com 1,10m e finalizando com 0,40m. O resultado do uso das platibandas é a estética do edifício, além de esconder o telhado metálico. Para geração própria de energia serão utilizadas 300 placas fotovoltaicas com dimensões de 2m x 1m. Com a utilização desse sistema, será gerado 12 kw/h mês. Levando em consideração o desnível do terreno, será feito um platô deixando toda a edificação no nível da calçada da Rua Mariana Junqueira.
46
5.3 ORGANOGRAMA Através da realização do organograma, é possível compreender quais grupos de pessoas estarão presentes na Unidade Básica de Saúde Infantil e quais são as atividades necessárias dentro deste projeto. Através da separação dos três principais setores, sendo estes, a área médica, o Setor Administrativo e o Setor Público, é organizado o fluxo de um ambiente para o outro e então possível que seja realizado o plano de massas.
CONSULTÓRIOS
ENFERMARIA ÁREA MÉDICA
SERVIÇO
SECRETÁRIAS SETOR ADMINISTRATIVO
RECEPÇÃO Fig 42 - Organograma da Unidade Básica de Saúde Infantil Fonte: AUTORA
PAIS E FILHOS
PACIENTES PÚBLICO
47
5.4 FLUXOGRAMA Com a realização do fluxograma, a questão de localização dos ambientes da Unidade Básica de Saúde Infantil é resolvida de modo com que seja facilmente observada a relação entre os fluxos e a disposição dos espaços pertencentes aos três principais setores, sendo estes: Área Médica, Administrativo, Público. ACESSO FUNCIONÁRIOS
CIRCULAÇÃO PÚBLICO PRESCRIÇÃO MÉDICA
SALA DE ESTERIZAÇÃO
SALA DE CURATIVOS
SALA DE UTILIDADES CIRCULAÇÃO PÚBLICO
SALA DE RELATÓRIOS
SALA DE REIDRATAÇÃO
SALA DE INALAÇÃO
SALA DE ARMAZ ALIMENTOS
BANHEIROS
SALA DE DEMONSTRAÇÃO
ENFERMAGEM
CONSULTÓRIO DIFERENCIADO
BRINQUE DOTECA
ORTOPEDIA
ESPERA
SALAS DE ATENDIMENTO
SALA DE APLIC MEDICAM
BANHEIROS
TRIAGEM
SALA DE ESTAR MÉDICO SALA DEPÓSITO ADMINISTRATIVA LIMPEZA CIRCULAÇÃO SALA DE IMUNIZAÇÃO SERVIÇO RECEPÇÃO
SALA DE SERVIÇOS
BANHEIROS ODONTO CONSULTÓRIO CONSULTÓRIO QUARTO INDV QUARTO COLET
INDIFERENCIADO SERV SOCIAL CURTA DUR CURTA DURAÇÃO
CIRCULAÇÃO PÚBLICO
ACESSO PRINCIPAL
Fig 43 - Fluxograma da Unidade Básica de Saúde Infantil Fonte: AUTORA
48
5.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades apresenta, na primeira coluna, o número de identificação para complementar o plano de massas da mostrado a seguir; na segunda coluna o ambiente apresentado; na terceira, a quantidade de salas com mesma função em seu determinado setor; na quarta, a metragem quadrada utilizada; e por fim a metragem quadrada mínima segundo a RDC - 050 - ANVISA. Nº
AMBIENTE
QUANTD
M² 12m² 12m² 12m² 9m² 7,50m² 6m² 27m² 7,25m² 4,35m² 9m² 9m² 9m² 9m² 12m² 12m² 12m² 12m² 12m²
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
SALA DE ATENDIMENTO SALA DE DEMONSTRAÇÃO SALA DE IMUNIZAÇÃO SALA DE ARMAZ E DIST DE ALIM DE PROG ESPECIAIS SALA DE RELATÓRIO TRIAGEM POSTO DE ENFERM E SERV SALA DE SERVIÇOS SALA DE CURATIVOS SALA DE REIDRATAÇÃO
3 1 1 1 1 1 1 1 2 1
11 12 13 14 15 16 17 18
SALA DE INALAÇÃO INDV SALA DE INALAÇÃO COLET SALA DE APLIC MEDICAM CONSULTÓRIO INDIFERENC CONSULT DE SERV SOCIAL CONSULT DE ORTOPEDIA CONSULTÓRIO DIFERENC CONSULTÓRIO ODONTO
1 1 1 1 1 2 2 2
Tabela 02 - Programa de necessidades da Unidade Básica de Saúde Infantil Fonte: AUTORA
49 Nº 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
AMBIENTE
QUANTD
M²
PRESCRIÇÃO MÉDICA QUARTO INDV CURTA DURÇ QUARTO COLET CURTA DURÇ RECEPÇÃO SALA DE ESPERA SALA DE ESTAR MÉDICO SALA DE UTILIDADES DEPÓSITO MAT LIMPEZA SANIT PACIENTES
1 2 2 1 1 1 1 1 2
SANIT PAC ACESSÍVEL SANIT FUNCIONÁRIOS SALA ADMINISTRATIVA SALA SORO ANTIESCORPIONICO SALA DE ESTERIZAÇÃO SALA DE ESTERIZAÇÃO BRINQUEDOTECA COZINHA SALA DE REUNIÕES LIXO COMUM LIXO RECICLAVÉL LIXO HOSPITALAR OXIGÊNIO BOMBA VÁCUO E AR COMP
2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10m² 12m² 12m² 89m² 25m² 15,30m² 7,25m² 8,41m² 4,40m² 4,60m² 4,35m² 8,41m² 14m² 4,20m² 9m² 19,50m² 7,54m² 14,50m² 1,95m² 1,80m² 1,90m² 1,80m² 2,28m²
Tabela 03 - Programa de necessidades da Unidade Básica de Saúde Infantil Fonte: AUTORA
50
5.6 PLANO DE MASSAS Primeiro foram desenhados módulos com as áreas pertencentes a cada ambiente do projeto e depois houve uma organização com base no fluxograma destes mesmos módulos.
Fig 44 - Croqui de uma primeira ideia para o projeto Fonte: AUTORA
2 17
20 33 9 13 11 12 7 34
16 1
24
30 26 5 4 25 36 31 27 8
28 6
Fig 45 - Plano de massas Fonte: AUTORA
23
22
37 32
21 15
3
14
29
18
38 39 40 41 42
51
1º ESTUDO
ESC 1:500 Fig 46 - Implantação (1º estudo) Fonte: AUTORA
5.7 IMPLANTAÇÃO
52
5.8 PLANTA
Fig 47 - Planta (1ยบ estudo) Fonte: AUTORA
ESC 1:500
53
5.9 ELEVAÇÃO Fig 48 - Elevação lateral (1º estudo) Fonte: AUTORA
Fig 49 - Elevação frontal (1º estudo) Fonte: AUTORA
5.10 CORTE Fig 50 - Corte lateral (1º estudo) Fonte: AUTORA
ESC 1:500
54
2º ESTUDO
ESC 1:500
Fig 51 - Implantação (2º estudo) Fonte: AUTORA
5.11 IMPLANTAÇÃO
55
5.12 PLANTA
Fig 52 - Planta (2ยบ estudo) Fonte: AUTORA
ESC 1:275
56
5.13 ELEVAÇÃO Fig 53 - Elevação lateral (2º estudo) Fonte: AUTORA
Fig 54 - Elevação frontal (2º estudo) Fonte: AUTORA
5.14 CORTE Fig 55 - Corte frontal (2º estudo) Fonte: AUTORA
ESC 1:500
57
5.15 IMPLANTAÇÃO E COBERTURA
PROJETO FINAL
Rua Visconde do Rio Branco Calçada
Escada
Marquise posterior
Rua Tibiriçá
Rampa de acesso
Calçada
Calçada
Platô 50m x 35m
Caixa d’água 1,60m x 1,60m Estacionamento funcionários
Rua Álvares Cabral
Lotes
Caixa d’água subterrânea 2m x 2m
300 placas fotovoltáicas 2m x 1m Marquise frontal
AR
OX
LH
LR
LC
Estacionamento público
Calçada
Rua Mariana Junqueira Fig 56 - Implantação (Projeto final) Fonte: AUTORA
ESC 1:500
LC - Lixo comum LR - Lixo reciclavél LH - Lixo hospitalar
OX - Oxigênio AR - Bomba vácuo e ar comprimido
58
5.16 ACESSOS Rua Visconde do Rio Branco Calçada
Estacionamento funcionários
Acesso funcionários
AR
OX
LH
LR
Rua Tibiriçá
Calçada
Calçada
Rua Álvares Cabral
Lotes
LC
Estacionamento público
Acesso público
Calçada
Rua Mariana Junqueira Fig 57 - Acessos (Projeto final) Fonte: AUTORA
ESC 1:500
59
5.17 PLANTA TÉCNICA Rampa de acesso
ESC 1:250
Escada
Marquise posterior Quarto coletivo curta duração 02
Consultório diferenciado 01
Platô 50m x 35m
Sala de inalação coletiva
Sala de armazen. e distribuição de alimentos
Quarto coletivo curta duração 01
Quarto individual curta duração 02
Sala para o soro antiescorpionico Quarto individual curta duração 01
Sala de estar médico
Brinquedoteca
Sala de atendimento 02
Sala de Sala de reidratação inalação individual
Sala de Sala de utilidades relatório
Ortopedia 02
Sala de atendimento 03
Sala de aplicação de medicamentos
Sala de reuniões
Posto de enfermagem e serviços
Ortopedia 01
Sala de curativos
Sala de curativos
Sala de esterização
Consultório diferenciado 02
Área de prescrição médica
Sala de esterização
Sala de demonstração
Cozinha
Sala Depósito administra- materiais tiva limpeza
Consultório serviço social
Sala de serviços
Consultório indiferenciado
Sala de espera Sala de imunização Recepção Triagem
Sala de atendimento 01
Consultório Odontológico 02 Consultório Odontológico 01
AR
OX
LH
LR
LC
Marquise frontal
Fig 58 - Planta técnica (Projeto final) Fonte: AUTORA
LC - Lixo comum LR - Lixo reciclavél LH - Lixo hospitalar
OX - Oxigênio AR - Bomba vácuo e ar comprimido
60
5.18 PLANTA LAYOUT Rampa de acesso
Escada
Marquise posterior Poltronas de descanso
Brises horizontais
Sala de curativos
Sala de curativos
Sala de esterização
Área de presc médica
Sala de esterização
Quarto coletivo curta duração 02
Sala de demonstração
Sala de aplic de medic
Sala de Sala de reidratação inalação individual
Sala de inalação coletiva
Quarto coletivo curta duração 01
Consultório diferenciado 02
Consultório diferenciado 01
Posto de enferm e serviços
Sala de utilidades Sala de relatório
Sala de armazen. e distribuição de alimentos
Sala de reuniões
Sala para o soro antiescorpionico
Sala de estar médico
Quarto individual curta duração 02
Quarto individual curta duração 01
Ortopedia 02
Brinquedoteca Cozinha
Platô 50m x 35m
Ortopedia 01
Depósito materiais limpeza
Sala de espera
Sala de serviços
Consultório serviço social
Sala adm
Sala de atend 03
Sala de imunização
Consultório indiferenciado
Triagem
Recepção
Sala de atend 02
Sala de atend 01
Consultório Odonto 02
AR
Marquise frontal
Vasos decorativos
Fig 59 - Planta layout (Projeto final) Fonte: AUTORA
OX
LH
LR
LC
Consultório Odonto 01
Vasos decorativos
LC - Lixo comum LR - Lixo reciclavél LH - Lixo hospitalar
OX - Oxigênio AR - Bomba vácuo e ar comprimido
61
5.19 ELEVAÇÕES
Fig 60 - Elevação frontal (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 61 - Elevação lateral (Projeto final) Fonte: AUTORA
62
5.20 CORTES
Fig 62 - Corte A1 (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 63 - Corte A2 (Projeto final) Fonte: AUTORA
63
5.21 PERSPECTIVAS EXTERNAS
Fig 64 - Fachada principal (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 65 - Fachada posterior (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 66 - Vista lateral (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 67 - Vista lateral (Projeto final) Fonte: AUTORA
64
5.21 PERSPECTIVAS INTERNAS
Fig 68 - Corredor lúdico com acesso aos consultórios (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 69 - Recepção (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 70 - Brinquedoteca (Projeto final) Fonte: AUTORA
Fig 71 - Varanda externa (Projeto final) Fonte: AUTORA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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6.1 REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS https://www.archdaily.com.br/br/883040/hospital-infantil-nelson-mandela-sheppard-robsonplus-john-cooper-architecture-plus-gapp-plus-ruben Acesso em 26/08/2019 https://www.archdaily.com.br/br/01-163632/hospital-infantil-nemours-slash-stanley-beamanand-sears Acesso em 26/08/2019 http://www.saude.gov.br/atencao-primaria Acesso em 03/09/2019 http://aps.saude.gov.br/sobre Acesso em 03/09/2019 http://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude Acesso em 03/09/2019 https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/ribeirao-preto.html Acesso em 03/09/2019 https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ribeirao-preto/panorama Acesso em 03/09/2019 http://www.pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-saude Acesso em 09/09/2019 https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/rede/i16ubs.php Acesso em 09/09/2019 https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/vigilancia/planeja/i16estimativa.php Acesso em 09/09/2019 https://www.archdaily.com.br/br/781646/hospital-infantil-lady-cilento-lyons-plus-conradgargett Acesso em 11/11/2019
http://www.arquitetura.uema.br/wp-content/uploads/2018/08/UEMA-AU-TCC-2017FERREIRA-Humaniza%C3%A7%C3%A3o-no-edif%C3%ADcio-hospitalar-estudopreliminar-de-centro-de-neuro-reabilita%C3%A7%C3%A3o-infantil.pdf· Acesso em 11/11/2019 https://docplayer.com.br/19014836-Unifavip-devry-centro-universitario-do-vale-do-ipojucacoordenacao-de-arquitetura-e-urbanismo-curso-de-arquitetura-e-urbanismo-daniellesoares-leal.html Acesso em 11/11/2019 https://prezi.com/p/gpbuyztqtxhl/projeto-v/ Acesso em 11/11/2019 https://issuu.com/gabrielapedroso_/docs/tfg_final_reduzido Acesso em 11/11/2019 https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/bloco-ceramico-ou-de-concreto/ Acesso em 15/11/2019 https://www.blindex.com.br/produtos/por-aplicacao/paredes-decorativas Acesso em 15/11/2019 https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/telha-sanduiche/ Acesso em 15/11/2019 https://archtrends.com/blog/arquitetura-ludica/ Acesso em 11/02/2020 https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/18879/a-dimensao-ludica-da-arquitetura-e-dodesign Acesso em 11/02/2020 http://cerpolo.com.br/blog/vantagens-brises-fachadas/ Acesso em 11/02/2020 https://www.blindex.com.br/produtos/por-aplicacao/vitrines Acesso em 06/04/2020 RDC nº 50, de 21 de Fevereiro de 2002 –Páginas 39 e 41 Acesso em 03/09/2019
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