Portfólio Thaís Ventura

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PORTIFÓLIO THAIS VENTURA CESAR Arquitetura e Urbanismo Universidade São Judas Tadeu 2020


THAIS VENTURA CESAR

16 de julho de 1998 (21 anos), Solteira

OBJETIVOS Possibilidade de apreender e desenvolver atividades, ajudando no crescimento profissional e pessoal. Disposta a ajudar em todas as etapas dos projetos, como:atuar em memoriais descritivos, lançar dados no sistema, medição, criação e execução de projetos entre outras funções

FORMAÇÃO

São Paulo, SP, 03111-001 thaisventuras2@gmail.com

Universidade São Judas Tadeu, Mooca Janeiro de 2016 - Dezembro de 2020

Cursando o 5º ano do Curso de Arquitetura e Urbanismo.

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Curso {CURA} Janeiro de 2019

PESQUISAS Cadastro das Fichas destinadas ao DocoMomo (Documentação e Conservação dos edifícios, sítios e bairros do Movimento Moderno) em parceiria com o CAAU e a Universidade São Judas Tadeu. Pesquisa feita de Março à Junho de 2019

INFORMÁTICA Conhecimento no AutoCAD, Sketchup, Vray, Photoshop, InDesign e Pacote Office. AutoCAD 2D — Avançado Sketchup — Avançado Vray — Intermediários Photoshop — Intermediário InDesign — Intermediário Revit — Intermediário Pacote Office — Intermediário

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COMPETÊNCIAS Comprometida Criativa Organizada Ética Prestativa Facilidade em trabalhar em equipe Desenho à mão livre Habilidade com softwares

IDIOMAS Inglês - Fluente Espanhol - Básico


INDICE 01. FACULDADE DE ARQUITEURA E URBANISMO (FAAU-PENHA) Exercicio proposto em Estudio de Arquitetura 8º semestre.

02. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO CORREDOR PENHA Exercicio proposto em Estudio de Urbanismo 8º semestre.

03. EDFICIO VINCI Exercicio proposto em Estudio de Arquiteura 6º semestre.

04. MIDIATECA CONSTRASTO Exercicio proposto em Estúdio de Arquitetura e Urbanismo 7º semestre.

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01. FACULDADE DE ARQUITEURA E URBANISMO (FAAU-PENHA) Estúdio de Arquitetura - 8º semestre Projeto: Eliza Gramlich e Thaís Ventura 28.11.2019

A atividade proposta no 4º ano na matéria de Estudio de Arquitetura e Urbanismo visava a criação de uma faculdade de Arquitetura em um terreno entre as Ruas Dr. João Ribeiro e a Avenida Penha de França, onde com a chegada de uma nova estação de metrô (Metro Penha), o local se tornaria em uma zona de transformação, trazendo ao local, maior infraestrutura e novas possibilidades. O projeto se encontra em um terreno com uma declividade de treze metros, sendo possível a criação de um conjunto interligado que acompanhasse o desnível e não destoasse do entorno, composto por gabaritos baixos de até três andare, estabelecendo uma relação com o bairro e se manifestando de forma sutil no espaço urbano. A partit da análise do programa necessário, elaboramos uma divissão das áreas necessárias e um agrupamento dos espaços de acordo com sua natureza, assim foram criados ambientes que vão do mais acessíveis e permeáveis até os mais restritos.

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Com a intenção de inificar e criar ambientes abertos e de fácil acesso para os alunos como para a população, agrupamos a biblioteca e o auditório em um fluxo continuo no Térreo Principal. A área de exposições e de alimentação permitiu a criação de uma fruição pública, contribbuindo para uma maior conexão entre a estação do metrô, privilegiando os pedestres e qualificando o espaço. Ao longo do conjunto edificado existem dois blocos de circulação, porém para facilitar o deslocamento e o conforto dos estudantes foram criados além de escadas internas e escadas que ligam diretamente os pavimentos de salas de aulas, estúdios e estúdios livres, aberturas zenitais que permitem iluminação natural em grande parte do edifício, principalmente nos estúdios onde existe uma necessidade maior de iluminação.


A Recepçao é o primeiro ambiente que os alunos entram em contato com local, a ideia de propor uma abertura zenital similar a de Paulo Mendes da Rocha na Pinacoteca do Estado de São Paulo tornando o espaço com um pé direito quadruplo mais amplo e agradável. Ainda explorando o efeito da luz no ambeinte, as janelas em fita nas laterais do edifício propõem uma tomada de luz diferente a cada momento do dia como. O terreo livre proporciona um espaço que pode ser ocupado de diversas manieras pelos estudantes, atraindo a visão do visitante para as salas de laboratórios nos primeiros pavimentos ou para a exposição mais a fim da recpção.

Ao longo do volume, são propostos corredores avarandados para que os alunos se utilizem do local como áreas de estudo ou locias de permanência; alterando a ideia de um corredor estreito e extenso. As aberturas também ajudam a iluminação das salas de aula e uma ventilação cruzanda entre os andares.

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PARTIDO VOLUMÉTRICO

1. O PROJETO SE DIVIDE EM TRÊS EDIFICIOS UNIDOS, INSERIDOS NO TERRENO COMO UMA FORMA ESPELHADA DA RUA ERASMO BRAGA.

2, UNIÃO DOS RETANGULOS E CRIAÇÃO DAS FUTURAS ÁREAS VAZIAS

3. ABERTURA DA LUZ ZENITAL E CIRCULAÇÃO VERTICAL

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IMPLANTAÇÃO

CORTE A

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02. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO CORREDOR PENHA Estúdio de Urbanismo - 8º semestre Projeto: Beatriz Lima, Eliza Gramlich, Karen Cavalcante e Thaís Ventura 18.11.2019

A Penha é um dos distritos mais antigos de São Paulo, cuja origem está inteiramente ligada à religiosidade. A Igreja de Nossa Senhora da Penha foi finalizada em 1667, no tpo de uma colina, e a partir dela surgiu o povoado que cresceu até se tornar o bairro conhecido hoje. Este projeto propõe a implantação de um corredor de ônibus no bairro da Penha e ensaia as mudanças que podem ocorrer n área circunda este corredor. Dentre as diretrizes consideradas para o desenvolvimento do projeto, as três principais foram: Ordenar o tráfego e transporte público, valorização o patrimônio e remembramento de lotes.Como o projeto procura valorizar o patrimônio histórico existente, propõe-se um binário onde o transporte público passe PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DO CORREDOR PENHA

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pelo trecho histórico do bairo, com passagens prioritária de ônibus e pedestres através daimplantação de uma via compartilhada (calçadão), obrigando parte do fluxo de transporte individual a derviar com uma rota alternativa. Com isso foi possível tornar o trecho reservado para as pessoas ao invés do automóvel, portanto a reorganização do tráfego é extremamente importante, que nos levou a buscar novas alternativas de percurso que não prejudicasse nenhum dos lados. Assim, os carros desviam por uma rota paralela antes de chegar ao trecho histórico e retornam a via na qual sairam depois que este trecho termina, e a quadra histórica se torna exclusiva ao pedestre que usufrui do patrimônio e as praças.


A implantação de uma infraestrutura urbana desse porte prevê como consequência uma reestruturação do bairro, pois sua dinâmica será alteradapelo corredor. Para auxiliar nessa transformação e tornar o bairro da Penha uma centralidade condizente com sua futura situação, foi necessário um remembramento dos lotes imediatamente afetados pelo corredor. Os critários para a desocupação dos lotes basearam-se na existencia de lotes ociosos, subutilizados e em más condições. Contudo, na área envoltória onde está localizado os patrimônios históricos, optamos por uma reforma às edificações, a fim de manter esse trecho caracterizado com sua história. DIAGRAMA DO NOVO ZONEAMENTO PROPOSTO

DIAGRAMA DA PROPOSTA DA ALTERAÇÃO DO TRÁFEGO

DIAGRAMA DO REMEMBRAMENTO DE LOTES

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VISTA DO CORREDOR SENTIDO SANTUÁRIO EUCARISTICO NOSSA SENHORA DA PENHA - R. CEL. RODOVALHO

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MAQUETE ELETRÓNICA - TRECHO AMLIADO QUADRA DO PATRIMÕNIO HISTÓRICO


VISTA DO CORREDOR DE ÔNIBUS E NOVOS EMPREENDIMENTOS R. DR. JOÃO RIBEIRO

15 VISTA RUA COMPARTILHADA TRECHO AMPLIADO


03. EDFICIO VINCI

Estúdio de Arquietura - 6º semestre Projeto: Beatriz Lima, Eliza Gramlich e Thaís Ventura 22.11.2018

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Conhecido por sua arquitetura modernista, sua estrutura metálica e finas lajes de concreto o Edifício Wilton Paes de Almeida, foi projetado em 1961 para ser a sede do conglomerado de empresas do político e empresário Sebastião Paes de Almeida. O famoso “prédio de vidro” possuía 24 andares e chegou a ser sede da INSS e da Polícia Federal. Por um bem de interesse histórico, arquitetónico e paisagístico, em 1992 o CONPRESP reconheceu o edifício como patrimônio, preservando sua fachada original e suas características externas. Em 2003, após anos abandonado, o prédio foi ocupado irregularmente por 146 famílias do Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) que não tinham condições de possuir uma moradia própria. No dia 1º de maio de 2018, o edifício desabou por conta de um incêndio que tomou conta do prédio em 90 minutos, causando estragos para o entorno: como a Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, os prédios vizinhos que sofreram abalos em sua estrutura, mas principalmente as famílias que estavam dentro da edificação. Estes perderam seus pertences, parentes, amigos e seu lar. Pensando nisso, o projeto visa a construção de habitações sociais com módulos de 32m², 45m² e 52m², num prédio em lâmina que não destoe da paisagem do Largo Paiçandu ou da Igreja ao seu lado, mas que mantenha presente a memória das vítimas desta tragédia.

Com a criação de passarelas de aço afastadas de sua fachada para ser a circulação principal entre os apartamentos, foi possível uma maior privacidade entre os apartamentos, uma ventilação vertical para as áreas molhadas e um diferencial para apreciar a vista da Igreja Luterana. O térreo se conecta com a transforma em um pequeno centro cultural, com uma biblioteca, área de exposição e um café.

MEMORIAL O memorial desenvolvido às vítimas do incêndio consiste em um painel de metal e vidro colorido, representando os materiais do Edifício Wilton Paes de Almeida. Os triângulos representam a tríade de início, meio e fim; ciclo inevitável da vida. Enquanto as cores simblozam as vidas e emoções passadas e futuras vividas pelos moradores.

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04. MUDIATECA CONSTRASTO

Estúdio de Arquitetura e Urbanismo - 7º semestre Projeto: Beatriz Araujo, Eliza Gramlich e Thaís Ventura 05.06.2019

A Vila Purdente é um dis distritos mais barito baixo para médio sendo que o maior ediantigos da cidade de São Paulo, com cerca de fíco possuí cerca de 25m de altura e o fluxo de 130 anos de existência que foi marcada por pedestres varia de acordo com a rua. Diante dessas informações, determidiversas mudanças, desde sítios até fábricas, sendo hoje um distrito de classe média em de- namos que a altura total do Projeto ficaria em senvolvimento. O local predominantemete resi- torno de 15m, pois a intenção é que o edifício dencial que está prestes a receber uma grande estabeleça uma harmonia coma paisagem exisinfraestrutura urbana que colidirá com a reali- tente. O fluxo intenso de carros e pedestres na dade atual da região: uma estação de metrô. Rua Orfanato nos levou a aproveitar os cinco Pensando na divergência entre o bairro e metros de recuo obrigatório para tornar o caconsolidado, residenciais existentes e a mudan- minho mais agradável ao pedestre e afastando ça que virá com a nova infraestrutura, cruiamos o barulho intenso dos veículos. Abrindo uma um projeto que representasse esse contraste em fenda a partir dos dois blocos do edifício a fim sua arquitetura, de modo a mostrar a convivên- de criar um convite ao pedestre para entrar na Midiateca, nas lojas e no café. cia entre o existente e o novo. A volumetria é bastante definitiva para A Midiateca é composta por dois blocos unidos pelo acesso principal, cada bloco é dis- o conceito do projeto e a organização dos protinguido por sua fachada e seus usos, sendo a fa- gramas, ela cria uma divisão física entre os acessos públucos e privados dando e aa impressão deque virá chada na de vidro destinadaentre aos acessoas Pensando divergência o bairropúblicos consolidado, residenciais existentes mudança e a fachada de concreto destinada aps acessos se tratar de dois edifícios separados quando na com a nova infraestrutura, criamos um projeto que representasse esse contraste em sua arquitetura, de realidade é só um, ligado pelo acesso principal privados do edifício. queAune os dois volumes em todos Analisamos que entre a área em que o projeto modo a mostrar a convivência o existente e o novo. Mídiateca é composta poros dois blocos unidos se encontra é predominantemente residencial, pelo acesso principal, cada bloco é distinguido por sua fachada e seus usos, sendo a fachada de vidro com alguns pequenos comércios, tendo um ga-

destinada aos acessos públicos e a fachada de concreto destinada aos acessos privados do edifício.

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A forma do edifício beneficiou a divisão dos programas, sendo que um bloco atende aos espaços servidos e o outro aos espaços servidores. O bloco com a fachada de vidro obr i ga os programas em que o público pode acessar livremente, que seriam as bibliotecas,hemeroteca, discoteca, videoteca e restaurante. O bloco de concreto,no entanto, abrigaria os programas de acesso restrito, como a administração,a área e apoio e de carga e descarga. Os programas de acesso público foram aglutinados, a fim de criar espaços únicos cuja circulação não seria interrompida por paredes, para que os programas pudessem ser integrados uns aos outros, apresentando uma dinâmica especial versátil que pode ser transmutada com mais liberdade. O contraste entre esses dois volumes se dá principalmente pela fachada. A fachada de concreto transmite uma sensação maior de permanência que, somada às janelas finas,

representam as construções existentes que caracterizam esse local há anos e o caráter acolhedor , porém reservado que existe em uma região residencial . Já a fachada de vidro transmite a ideia de construções modernas que não demonstram ser tão privativas quando uma residência. Mas as mudanças não impedem que os objetos contrastantes não possam existir em harmonia, pois o desenvolvimento não é capaz de acontecer sem o conhecimento de seu passado. Com isto em mente, a caixilharia da fachada de vidro foi inspirada a partir da caixilharia das janelas da Casa Madre Assunta Marchetti, antigo orfanato pelo qual a região é reconhecida e que nomeará a nova estação. Um patrimônio tombado que se encontra próximo à Midiateca e cuja a história é importante para o local e influente para os moradores até hoje.

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Diante dessas informações, determinamos que a altura total da Mídiateca ficaria em torno de 15m, pois a intensão é que o edifício estabeleça uma harmonia com a paisagem 781.00

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existente. O fluxo intenso de carros e pedestres na Rua Orfanato (rua de acesso a Mídiateca) nos levou a aproveitar o recuo obrigatório de 5m para tornar o caminho mais 775.20

agradável ao pedestre, abrindo uma fenda a partir dos dois blocos do edifício a fim de 772.00

criar um convite ao pedestre para entrar na Mídiateca, as lojas e café.

CORTE A ESC 1:250

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