Pets
Por Thaís Barcellos Foto Divulgação
Saiba
educar
o seu bichinho ADESTRADORES QUE OFERECEM TREINAMENTO HUMANIZADO TRANSFORMAM QUALQUER PET MALCRIADO EM UM ANJINHO DE QUATRO PATAS
P
ular sobre as visitas, fazer xixi no lugar errado, latir descontroladamente ou até mesmo destruir os móveis da casa. Sim, para tudo isso existe uma solução, e não é devolver o bichinho para
o pet shop. O adestrador comportamental de cães Marco Maynart dá dicas de como educar o seu cãozinho, ensiná-lo o que é certo e errado, sem ter de bater ou causar danos psicológicos ao animal:
1º Passo: Contrate um adestrador de confiança Muitas pessoas não sabem, mas por trás de adestradores que colocam os bichinhos nos eixos em algumas semanas, estão pessoas que em vez de ensinálos de forma carinhosa, os maltratam e agridem física e moralmente, o que pode trazer sérios danos irreversíveis. “Os donos dos animais devem compreender como será feito todo o programa de adestramento, em cada detalhe, quais as técnicas a serem utilizadas pelo profissional e obter referências pessoais positivas a respeito do mesmo. Devem ainda saber qual é o adestramento pretendido, se para obediência, comportamental, para guarda e defesa, pois cada especialidade é completamente diferente da outra”. Marco explica que uma coisa muito importante a observar é o fato da chegada do adestrador durante as aulas. Caso o animal demonstre medo ou recue, é sinal de que pode estar sendo agredido. “Caso isso ocorra, o animal pode adquirir traumas ou sequelas psicológicas consideradas muitas vezes irreversíveis, piorando ainda mais o temperamento dele. Se o animal ficar alegre com a chegada do adestrador, é sinal de que está sendo bem tratado e respeitado”.
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2º Passo:
Reeducar e corrigir “Primeiramente, deve-se tentar identificar o temperamento do animal, entender o que pode estar deixando ele desobediente. E, posteriormente, adestrar o cão para melhorar o seu temperamento como um todo e melhorar a relação entre o cão e a família com quem ele vive”, pontua Marco. O adestrador alerta que um dos maiores problemas na hora de educar é quando o animal está totalmente mal educado e se sente o dono da casa. “Associado a este problema, podem surgir outros transtornos secundários, como morder, latir desnecessariamente para outros cães ou pessoas, o que agrava a situação”. Então, para que isso não ocorra, reforce positivamente quando ele for obediente, ofereça um brinquedo, um carinho, elogio ou um petisco como recompensa pela sua boa conduta. Lembrando que, nunca se deve agredir, brigar ou gritar com o cão. “Se ele ficar inseguro e perder a confiança no dono, ele ficará ainda mais desobediente”.
Xixi no lugar certo Marco salienta que logo que o filhote for desmamado da mãe e ganhar um novo lar, deve-se então iniciar o adestramento para ensiná-lo qual o local correto de fazer as necessidades fisiológicas. “Os cães possuem um senso de higiene muito grande. Logo, o local sanitário deverá sempre que possível ser limpo, para não ficar com odor muito forte. O filhote fará inúmeras vezes o xixi durante o dia inteiro e isso é normal, assim como um bebê que não abandonou as fraldas ainda”. Para que o cãozinho tenha seu próprio espaço, separe uma área de tamanho proporcional a cada raça. Coloque tapetes higiênicos ou jornais em uma área maior e aos poucos vá reduzindo esse espaço. “Eles gostam de fazer xixi em superfícies absorventes. Durante todo o período de treino, aconselha-se retirar os tapetes e carpetes da sala até ele aprender o local correto. Lembrando de reforçar positivamente, toda vez que ele fizer no local correto, elogiando e dando carinho. Nunca brigar ou gritar com ele caso ele faça no local errado, para não traumatizá-lo, já que ele não entenderá porque você está brigando”.
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Os donos dos animais devem compreender como será feito todo o programa de adestramento, em cada detalhe, quais as técnicas a serem utilizadas pelo profissional e obter referências pessoais positivas a respeito do mesmo
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3º Passo:
4º Passo:
Nada de destruir os móveis O sofá novo e os armários arranhados. Como controlar seu cãozinho para ele não acabar com a casa? O adestrador mostra que existem duas ocasiões em que o cão pode desenvolver o hábito de destruir os móveis ou objetos dentro de casa: quando são filhotes e os dentes estão crescendo, durante a troca da dentição permanente ocorre o estimulo de ele morder com mais frequência. “Neste momento, devemos oferecer opções para ele morder, como ossos de couro ou canela de boi e brinquedos de diferentes tipos, para saciar esse estímulo natural”. A segunda opção é quando são adultos. Nessa fase, os cães podem destruir os objetos para expressar a insatisfação com algo relacionado ao ambiente em que vive, como por exemplo, não ter a atenção suficiente dos donos durante o dia. O estresse acumulado do animal também pode ser uma causa. Ou se o local sanitário está muito sujo e ele não consegue fazer as necessidades fisiológicas como habitual. Nessas situações, ele irá destruir algo para tentar chamar a atenção do dono. “Deve-se então não brigar com o cão quando notar que apareceu algo destruído, apenas ignorar e tentar descobrir o que o deixou insatisfeito. A correção deverá ser feita apenas se o cão estiver destruindo no exato momento e o dono terá até cinco segundos após para dizer “não” sem gritar e sem acuar o animal, sem bater com chinelo, nem usar jornal enrolado. Em seguida ignorá-lo, sem lhe dar atenção . Dessa forma, ele saberá que fez algo errado”. l
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