Revista Thaís Mota

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Revista Grafica

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FLEXOGRAFIA

Publicaçao realizada na disciplina Diagramaçao e Produçao Grafica ESPM-RIO. Thaís Motta Sant`Anna Abril 2017.


Histórico: Em 1860 foram criadas as primeiras. O sistema de impressão flexográfica é um avanço do sistema de impressão tipográfica que se inspirou na tipografia (que por sua vez se inspirou na xiligravura). As primeiras impressoras vieram praticamente em sua maioria importadas da Alemanha para os Estados Unidos, onde recebeu um nome derivado à impressão com clichê de borracha. Em 1920, a impressão que já era utilizada um pouco, começou a ser usada em grande escala, e isso deu inicio a uma valorização de formas de impressão. No inicio, o nome do sistema de impressão era anilina, porque usava tinta à base de corantes de alquitrán (da mesma família dos óleos de anilina).

Maquina Flexografia 2007.

O termo cientifico anilina dava a impressão que produtos impressos pelo novo sistema poderiam causar algum mal para quem se envolvesse; como por exemplo: os fornecedores, vendedores, que ficaram preocupados com essa visão negativa e perigosa resolveram lançar a escolha de um novo nome, que fosse melhorar a imagem dessa forma de impressão.

Maquina flexografia 2010 vista superior.

O nome foi escolhido como Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação de revistas técnicas da época, numa escolha de mais de 200 nomes, um foi escolhido, flexografia. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas porque no início elas não tinham uma boa reputação, eram maquinas muito grandes e um pouco atrapalhadas, desajeitadas. Tinham muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas. Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica.

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Após a 2ª guerra a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização. A definição de flexografia oficial se diz por: um sistema de impressão tipográfico que usa clichês de borracha e tinta liquidas de rápida secagem. A impressão é rotativa direta, na qual os clichês a base de resinosa em alto relevo são ajustáveis sobre os cilindros do sistema. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geralmente por circulação de ar quente. O sistema de impressão flexográfica tem como características principais a utilização de uma forma flexível em alto relevo, utilização de tinta líquida (à base de água ou solvente), sistema de impressão direto. A área que vai ser impressa fica em relevo e quando a superfície é entintada, a área que fica ao redor (mais baixa) não recebe tinta e, por isso não imprime. A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos.

Maquina flexografia 2007.

A chapa de impressão é flexível e pode ser montada sobre os cilindros de chapa com fita adesiva. Pode imprimir sobre papel, celofane, polipropileno, follhas metálicas e plásticos. No caso de termoplásticos é praticamente usado em flexíveis, tais como sacos e sacolas plásticas. A máquina impressora é composta por um rolo tomador de borrachaque passa a tinta à matriz. Um cilindro porta matriz, onde é montado o cliché de borracha. Um cilindro impressor. A impressão atinge até 48 linhas no método convencional, variedade de suportes e pelo seu preço, barato na relação quantidade supert tiragens/custo.

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Funcionamento e Processos: O sistema da flexografia é composto pelos seguintes fatores: -O Tinteiro -O cilindro tomador (borracha) -A lamina que tira o excesso de tinta do cilindro -O cilindro anilox que passa a tinta à matriz -O cilindro porta-cliche -O cilindro de pressão.

Existem vários tipos de clichê, dependendo das características da maquina ou do substrato.

Funcionamento da maquina flexografica.

A racle pode ser usada em sistema com dois cilindros (tomador e o anilox) ou em sistemas com apenas um cilindro (anilox).

Imagem de funcionamento do sistema flexo.

O clichê (forma) é como se fosse um carimbo onde serão entintadas somente as áreas em alto relevo, que é fixada no cilindro porta clichê da impressora, onde sera realizada a aplicação da tinta na superfície da imagem em alto relevo e inversa.

Cilindros e o racle da flexografia.

No cilindro anilox a sua superfície é toda gravada com alvéolos, que permitem que seja transferida ao clichê somente o volume de tinta que suas celular suportam.

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Funcionamento da maquina flexografica. Especificaçao de onde fica cada elemento na maquina.

A lineatura e o tipo alvéolo do anilox permitem calcular a capacidade volumétrica exata.

Nem toda tinta absorvida pelo anilox é transferida pro clichê, sempre tem um filme de tinta residual no interior das celular depois do contato com o clichê.

Cilindro anilox. Forma de secagem e utilizacao de cores.

A área chapada do clichê captura um maior volume de tinta comparado a um ponto de reticula. O entintamento é proporcional a área de contato.

E por sim, o sistema de secagem acontece so nofinal do processo. Os aquecedores instalados pra secagem podem usar luz ultravuioleta ou por feixe de eletrons.

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Aplicaรงoes mais comuns: Estao aqui as principais aplicacoes da impressao em forma de flexograifa: -Rรณtulos -Embalagens -Sacolas -Sacos -Filmes Tecnicos -Etiquetas -Ceramica -Copos -Papel Presente

Sacola impressa por flexografia.

Rรณtulos impressos por flexografia.

Etiquetas impressas por flexografia

Embalagem impressa por flexografia.

Copo impresso por flexografia.

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Mercado onde atua: A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos, desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos), como no item anterior de principais aplicações. Apesar de ter sido vista por muito tempo como um processo de impressão de pequena ou baixa qualidade e até mesmo mais perigoso, quando é comparada à rotogravura, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo. Ela atua principalmente nos mercados: 1. Editorial (periódicos); 2. Promocional (embalagens e peças de apoio) - o maior crescimento da flexografia encontra-se no ramo das embalagens flexíveis (nylon, poliéster, alumínio, papel etc.), etiquetas e rótulos auto-adesivos e as embalagens de papelão ondulado. Também é possivel imprimir materiais decorativos, como papéis para presente, móbiles, crepom, papel tissue, TNT e etc. Imprime-se também a cerâmica, tecidos, fórmica e bens duráveis.

A tinta para impressão flexografica chegou a pouco tempo na padronização, consistência de cores, uniformidade, aderência ótima, alta performance em todos os segmentos, sem falar das tintas produzidas em nanotecnologia. Poderia ate dizer que chegaram ao topo da excelência. Porém, existem atualmente os desafios de “brand owners” (que são os proprietários de marcas de embalagens, rótulos, etiquetas, bilhetes, tags, sacaria e sacolas) precisam que as cores de suas marcas tenham consistência em todas as suas embalagens, todos os tipos de substratos e processos de impressão, que mantenham um padrão global e possam ser reconhecidas nas prateleiras. Novos desafios são impostos por causa das novas exigências importas pelos novos hábitos de vida do consumidor, percebidos pelos fabricantes de tintas.

Parte funcional da flexografia.

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Curiosidades: Uma das vantagens da flexografia é a capacidade para imprimir sobre uma ampla gama de superficeis, desde ásperos e grossos até suaves e lisos, desde papel absorvente até suportes brilhantes e de alumínio. As tintas líquidas são de rápida secagem, podendo-se imprimir sobre substratos não absorventes, necessitando geralmente de um sistema de secagem composto por aquecedores, ventiladores e exaustores, para uma perfeita secagem da tinta sobre o substrato. Tintas à base de água, diminuindo a poluição e o forte cheiro dos solventes. Possibilidade de adaptar diversos sistemas de saída, como por exemplo com corte e vinco, hot-stamping, cadernos, etc. A qualidade da impressão flexografica compete de igual para igual com outros processos de impressão, principalmente na impressão de rótulos Com as novas tecnologias de gravação de Anilox a laser e a evolução para clichés Digitais e em HD, a flexografia deu um grande salto qualitativo, na impressão de imagens com altas lineaturas e excelentes resultados finais. Preco dos rótulos, levando em conta que os clichês são hoje recursos muito baratos, porque sao confeccionadas à base de fotopolímeros ou elastómeros flexíveis, que além de serem matéri-

as-primas com preço mais acessível, como consequência, tornam as futuras alterações das etiquetas muito mais baratas e de muito mais rápida produção. Reducao de stocks, devido a possibilidade e viabilidade de tiragens mais reduzidas. Com os custos de alterações muito mais baratos, pode comprar lotes relativamente menores, o que proporciona stocks mais reduzidos. Determinados produtos, precisam de constantes alterações do rótulo devido a alterações de características do próprio produto, como nas imagens seguintes. Mercado muito alargado, porque a flexografia é capaz de satisfazer os mais diversos setores de atividade ou mercados, porque imprime variados materiais. No segmento de Rótulos existe uma enorme variedade de materiais auto-adesivos surgindo cada vez mais soluções. Bibliografia: http://www.cataia.net/2014/06/08/como-funciona-flexografia/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Flexografia http://gravapac.com.br/o-que-e-flexografia/ http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ 9


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Organização Carolina Amaral Abril 2017.

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Histórico A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann, que vivia em Baltimore, cidade do estado norte-americano de Maryland. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro, resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset.E assim houve crescimento desse processo.

Senai, Rio de Janeiro.

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Etapas de producão

Impressora Offset

O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel.

As máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press),permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos.

Matriz

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Acabamento O acabamento é a última etapa do processo de impressão offset. É quando os enormes rolos de papel, que agora estão impressos, são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidos com grampos e cola.

faca tipográfica - corte especial

Acabamento corte reto

Laminação

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As cores na impressão Offset

Cores CMYK

Esse processo faz uso de pequenos pontos (retículas) de cor para atingir as tonalidades possíveis variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o espaçamento entre eles. Esse método causa uma ilusão de ótica, fazendo com que o cérebro identifique as cores de acordo com os espaços e tamanhos dos pontos Com a união dessas quatro cores principais é possível gerar um vasto número de coresdo mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além wde seus espaçamentos.

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Aplicações para publicidade

Senai, Rio de Janeiro

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Fornecedores

Gráfica Artes Gráficas - Bonsucesso, Rio de Janeiro

Gráfica e editora Grmset - Bonsucesso, Rio de Janeiro Printi - Gráfica Online. Infinity Graphic – Tijuca, Rio de Janeiro. Skilo Artes Gráficas - Rua Eudoro Berlinck, 9 Higienópolis - Rio de Janeiro, RJ Senai Artes Gráficas - Maracanã, Rio de Janeiro.

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IMPRESSÃO DIGITAL

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Lucas Negreiros Pereira de Sousa Turma 3C Diagramação Gráfica 2017 Professor: FERNANDO BORGES DE CASTRO

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• Como tudo começou?

Físico, cientista e curioso, Chester Floyd Calrson percebeu que era necessário um equipamento de cópias através de fotos que fizesse a reprodução de conteúdos com textos e até mesmo com imagens. Para isso, ele desenvolveu uma máquina que era capaz de reproduzir textos e imagens através de cópias em fotos. A invenção de Chester foi pioneira e desbravadora, marcada nos registros históricos em 1938, conseguiu desenvolver a primeira impressora no estilo de fotocopiadora.

Impressora de Chester, ano de 1938.

• Como funcionava? O cientista utilizou a tecnologia da eletrografia, introduzindo a eletricidade estática em cilindros sensíveis às fotografias e que registravam o material que precisava ser impresso através da imagem do documento original, que era refletida por um sistema de espelhos. Este cilindro arquivava o desenho da imagem original, e um toner era ativado através da carga elétrica que compõe a imagem. Em um sistema de força, temperatura e eletricidade, o toner era levado ao papel e lá depositava o desenho da fotocópia feita do material original. Este sistema de impressão, basicamente conhecido como Xerox, foi o pioneiro no foco científico e comercial para equipamentos de reprodução de material gráfico. 19


• A evolução da impressão Em 1953, foi criada a primeira impressora de alta velocidade (para a época). Esta impressora foi utilizada no Univac, o primeiro computador comercial da história e fazia a representação das imagens por meio de impacto, colidindo uma agulha ou roda de caracteres contra um fita de tinta que dava-se a produção da impressão, porém a imagem não era muito nítida. Em 1983, a empresa Hewlett Packard(HP) em parceria com a Canon, criou a primeira impressora a laser. Este tipo de impressora utiliza um laser especial para impressão. A qualidade em relação a tinta duplicou, e foi solucionado o problema de impressão de imagens com muita tinta, que ficavam molhadas e escorriam antes de secar.

• Tipos de Impressoras

- Impressoras a Laser O princípio de funcionamento do modelo a laser é a eletricidade estática. Primeiro, uma carga elétrica positiva é aplicada em toda a extensão do cilindro fotorreceptor, que é rotativo. Então ele começa a girar, enquanto o raio laser descarrega pontos específicos correspondentes à imagem ou texto. Dessa forma, o laser cria um desenho eletrostático no cilindro a partir das informações armazenadas na memória da impressora, transmitidas pelo computador. A partir daí que o toner entra. O toner

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consiste em um pó fino, composto de carbono e polímero, que tem carga elétrica positiva. Por causa disso, ele fica depositado nas áreas descarregadas pelo laser, que têm carga negativa, e é repelido pela área restante, de carga positiva.

Nesse momento o papel sai da bandeja, recebe uma carga negativa mais forte que a da imagem eletrostática e passa pelo cilindro. Ao entrar em contato com a peça, o papel atrai o pó e assim fica com a imagem gravada. O tambor cilíndrico é então descarregado para que o papel não fique preso a ele. Para que o toner seja fixado ao papel, este precisa passar entre dois outros cilindros, que recebem o nome de fusor. Os rolos são aquecidos, fazendo com que o toner se funda à folha ao passar por eles. O último passo é a folha ir para a bandeja de saída. Neste ponto, o cilindro inicial é totalmente descarregado, ficando pronto para uma próxima impressão.

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O processo de funcionamento da impressora a laser é bastante completo. A velocidade da impressão é o ponto forte da impressora a laser. No geral, tais impressoras são capazes de imprimir um documento em menos de três segundos. A precisão é um outro atrativo, com alta resolução e sem risco de “borrões” de impressoras que utilizam tinta.

- Impressora a jato de tinta A Impressora jato de tinta foi criada pela megacorporação japonesa Epson, no início da década de 1990. Nesta época, a companhia já dominava o mercado com a tecnologia matricial e decidiu investir em um novo produto que trouxesse mais qualidade às reproduções e aos clientes. O segredo dessa nova empreitada foi um mineral, um cristal chamado Piezo Elétrico, que muda de formato ao receber um sinal

elétrico. Foi uma daquelas invenções que mudam diretamente o dia a dia das pessoas, principalmente no trabalho. E a Epson ainda usa este mesmo método até hoje. A tinta é sugada para a cabeça de impressão e para o papel formando textos e fotos, em tons de cinza ou coloridos, conforme o arquivo original e a escolha do usuário. Esta tecnologia abriu espaço para o chamado jeitinho brasileiro. Surgia a com Bulk Ink. Este sistema é uma intervenção na mangueira que supre a cabeça de impressão com tinta. Ao invés de sugar o conteúdo dos cartuchos, ela passa a usar a tinta de quatro recipientes, que podem ter tamanhos variados dependendo do uso, acoplados em sua lateral. O custo é menor porque paga-se apenas a tinta e não a estrutura do cartucho em si.

Bulk Ink em uma impressora

- Impressora Matricial A tecnologia de impressão matricial é uma das mais antigas e é baseada na união de vários pontos formados a partir de uma matriz. Conhecidas também 21


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como impressoras de impacto, a impressora matricial possui uma cabeça de impressão, onde estão todas as agulhas que farão a transferência da tinta da fita para o papel que será impresso. Cada agulha, no momento certo, bate na fita que marca o papel, formando um ponto. O conjunto de vários pontos, constrói uma forma que pode ser desde um pequeno ponto, uma letra, até um desenho simples ou mesmo um gráfico. No início de seu lançamento, as impressoras matriciais possuíam apenas nove agulhas e só imprimiam em uma cor apenas, sendo a cor mais comum, preta ou azul marinho. Depois lançaram para alguns modelos, refis de fita de outras cores, como verde e o vermelho. Contudo, diante de modelos mais modernos, rápidos e cheios de recursos, o primeiro impulso é considerar a impressora matricial como obsoleta. Afinal, ela foi um dos primeiros lançamentos do mercado. Mas esta é a apenas a primeira impressão, já que para algumas funções ela continua sendo útil.

Mas existem vantagens da impressora matricial, já que é possível imprimir vários papéis de uma vez só utilizando papel carbono. Esta função pode parecer ultrapassada para as novas gerações, mas tem utilidade em estabelecimentos comerciais, por exemplo. Para quem vai imprimir grande quantidade, terá ainda uma redução no custo final, já que a essa impressora tem a seu favor a resistência e o baixo preço dos suprimentos, se você levar em consideração que é uma impressora para uso empresarial.

Impressora matricial por dentro Maquina de nota fiscal é uma matricial

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• Utilização da Impressão digital na Publicidade

Impressão digital utilizada para envelopar vagões de metrô.

Propaganda na latreral de um prédio

Propaganda do Horti Frutti em outdoor

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• Gráficas de impressão digital no Rio de Janeiro

– Gráfica Riomega:

Rua Alcindo Guanabara, 15 Sala 601 – Cinelândia, Rio de Janeiro (21)2532-0143

– Copy House Gráfica Digital Rua 7 de setembro, 34 - Centro (21)2508-6000

(21)3331- 6559 – Nacional Gráfica:

– Copiar Print:

Rua Apacê, 47 loja B - Del Castilho (21)3902- 6853 (21)97033-7208

Av. Nossa Senhora de Copacabana 1138 loja D - Copacabana (21) 2287-5473 / 96944-1118 atendimento@copiarprint.com.br

Fontes: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Impressora_a_laser

– Menon Gráfica Digital: Rua da Passagem, 78 - Loja C, Botafogo (21)22954895

- museuequipe08.blogspot.com. br/2011/11/impressoras.html - http://www.historiadetudo.com/impressora

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Serigrafia

Diagramacao e Producao Grafica Julie Rebello duarte Abril 2017 espm rio ppc

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Historico

A serigrafia é uma técnica antiga mais versátil que existe para decoração, ou impressão em diversos materiais desde materiais planos até os irregulares. Uma técnica que surgiu na China. Mas somente no começo do século XIX é que a serigrafia foi sendo aperfeiçoada. Depois de alguns séculos mais tarde, as técnicas de serigrafias foram se desenvolvendo na Europa, onde encontramos as melhores e mais utilizadas atualmente. A palavra serigrafia vem de “sericum” que em latim significa seda e “graphia”, que em grego significa desenhar, escrever e/ou gravar. Consta-se que a serigrafia de scende da técnica de impressão por molde vazado. Os egípcios já usavam a técnica de molde vazada centenas de anos antes do nascimento de Cristo. Na verdade, os primeiros registros dessa técnica, são de telas produzidas no Japão, e eram feitas de fios de cabelos humanos trançados e as máscaras de que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis.

Já no final do século XIX, surge na França, o POCHOIR, que hoje é conhecido como molde vazado e foi aprimorado e patenteado na Inglaterra por Samuel Simon em 1907. Difundida pelos americanos durante a Segunda Guerra Mundial, a serigrafia torna-se conhecida como Silk-Sreen, ou tela de seda. A serigrafia também é usada para fins artísticos, onde foi muito utilizado pelo artista plástico Andy Warhol do movimento pop art. Andy, usou a técnica da serigrafia para retratar a mecanização da nova cultura, onde transformou celebridades em ícones, e imagens do dia a dia.

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Processo de impressao

1 Arte grafica Tudo começa com o trabalho do designer, que geralmente junto com o estilista da peça estuda qual será o estilo da estampa, as cores, o tipo, os efeitos, a localização, etc. Baseado neste planejamento o desenhista / designer cria o desenho da estampa, que nesta parte do processo é chamada de arte. Pode ser usado o PhotoShop, Coreldraw e o Illustrator. 2 Selecao de cores

A arte (ou design, se preferir) é criada geralmente em softwares de ilustração vetorial como o Coreldraw e o Illustrator. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida.

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Processo de impressao 3 Impressao de fotolitos Em seguida é necessário imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de serigrafar. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido. Os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível exposta a luz. 4 gravacao de matrizes Depois de impressos os fotolitos, os mesmos são enviados a serigra-

fia para a gravação das matrizes. Matrizes nada mais são que quadros de madeira, alumínio ou aço com uma tela bem esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz. Para cada cor de impressão é utilizada uma matriz, resultando em um impresso com grande densidade de cor, saturação e textura. 5 Preparacao dos insumos Nesta etapa ocorre a preparação do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, os rodos preparados, etc…

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Processo de impressao 6 Impressao A camisa deve ser presa no berço da mesa de Silk para que fique bem posicionado o desenho, Coloca-se a tinta em uma faixa horizontal acima do desenho na tela. Passa o rodo da aplicação sobre a tela, fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa. 7 Secagem e cura das tintas

térmicos e flash cure. Tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já plastisois precisam de uma cura em estufas. 8 Limpeza dos equipamentos Por fim, são limpas as matrizes e os rodos para que estejam em perfeito estado na próxima utilização.

A pré secagem de estampas geralmente é feita com sopradores

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Aplicacoes para publicidade Andy Warhol O pai da “pop art” revolucionou a arte ao abandonar os pincéis e passou utilizar técnicas de reprodução como a serigrafia. Ele queria denunciar o vazio, a frieza e a mecanização da sociedade na época e a técnica da serigrafia sobre tela e sobre papel de parede, aliada à tinta acrílica, foi ideal para isso, já que era feita de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção. Andy Warhol, conseguiu ressignificar a serigrafia fazendo algo antigo e esquecido traduzir com precisão a modernidade dos tempos, o sonho americano e a aceitação absoluta, em todas as áreas da atuação humana, do artificial em detrimento do natural. Esse grande artista, designer e diretor de arte, utilizou também litografia, pincéis, tinta óleo, lápis e outras técnicas e materiais, mas a maior parte de seus trabalhos mais famosos têm como base a serigrafia, como as obras, “Marilyn” (1962) serigrafia e acrílico sobre tela), “Lata de Sopa Campbell” (1962) serigrafia e acrílico sobre tela) e

“Instalação de Vacas” (1966) serigrafia sobre papel de parede). Esses são apenas alguns exemplos, visto a enorme quantidade de obras artísticas e publicitárias produzidas por Warhol, em que as aplicações da serigrafia eram feitas em cartazes faixas e placas publicitárias.

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Fornecedores

1 zen serigrafia Av. Dom Hélder Câmara, 2260 Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050-453 TELEFONE: (21) 3095-7626 2 carioca silk R. Regente Feijó, 28 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20060-020 TELEFONE: (21) 2510-2671

Rio de Janeiro - RJ, 20211-070 TELEFONE: (21) 2293-8905 5 Underground Silk Design Rua Siqueira Campos, 257 - a9 Copacabana, Rio de Janeiro - RJ, 22031-070 TELEFONE: (21) 2235-1291

3 silk atelier R. Nogueira da Gama, 16 - São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20910-150 TELEFONE: (21) 2580-2319 4 Studio Prosilk R. Sr. de Matozinhos, 435 - Estácio,

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