RETROFIT: Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

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RETROFIT PROPOSTA DE RETROFIT DE EDIFÍCIO DO ANTIGO PARAIBAN EM JP-PB THAISY DA SILVA FERREIRA ORIENTADORA: WYLNNA VIDAL João Pessoa, julho de 2021


Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Arquitetura e Urbanismo Trabalho de Conclusão de Curso II

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em João Pessoa - PB

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal da Paraíba como requisito para obtenção de título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, realizado sob a orientação da Professora Wylnna Carlos Vidal de Lima.

Thaísy da Silva Ferreira

João Pessoa, julho de 2021


Catalogação na publicação Seção de Catalogação e Classificação F383p Ferreira, Thaisy da Silva. Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB / Thaisy da Silva Ferreira. - João Pessoa, 2021. 96 f. Orientação: Wylnna Vidal. TCC (Graduação) - UFPB/de Tecnologia. 1. retrofit. 2. habitar contemporâneo. 3. uso misto. 4. Paraiban. I. Vidal, Wylnna. II. Título. UFPB/BSCT

CDU 728.1(043.2)

Elaborado por ROSANGELA GONCALVES PALMEIRA - CRB-216


Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Arquitetura e Urbanismo Trabalho de Conclusão de Curso II

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em João Pessoa - PB Banca examinadora:

Wylnna Carlos Lima Vidal Orientadora

Germana Costa Rocha Avaliadora interna

Andrei de Ferrer e Arruda Cavalcanti Avaliador externo

João Pessoa, julho de 2021


RESUMO O projeto se trata de uma proposta de retrofit mediante a mudança para o uso misto (residencial multifamiliar, comercial e de serviços), junto à uma atualização da sua tecnologia e acessibilidade com fim de valorizar seu acervo arquitetônico e promover medidas de reciclagem e reativá-lo na dinâmica urbana a partir de uma ressignificação. O edifício de intervenção localiza-se no lote nº 1457 da Avenida Presidente Epitácio Pessoa na cidade de João Pessoa - PB, onde funcionava o antigo Paraiban, hoje abandonado. Com o objetivo de tratar da reutilização através da apropriação das potencialidades enquanto ponto privilegiado dentro da malha urbana e exemplar da arquitetura regional. Pretende-se reconfigurar o edifício em favor da qualidade da intervenção mas conservando parte de seu partido original, além de propor apartamentos a partir de uma discussão acerca do morar contemporâneo, sobretudo visando uma adaptabilidade. Desse modo, reservou-se o subsolo e térreo para os usos públicos, e as habitações se acomodaram nos pavimentos tipo que, por sua vez, tiveram os vazios nas lajes reconfigurados além do acréscimos de varandas em estrutura metálica independente e brises móveis para sombreamento. Foi proposto para a cobertura espaços de lazer comum dos moradores além da área técnica. Palavras-chave: retrofit; habitar contemporâneo; uso misto.

ABSTRACT The project is a proposal for retrofit through the change to mixed use (multifamily residential, commercial and services), together with an update of its technology and accessibility in order to enhance its architectural heritage and promote recycling measures and reactivating it in urban dynamics from its re-signification. The intervention building is located on lot n° 1457 on Avenida Presidente Epitácio Pessoa in the city of João Pessoa - PB, where the former Paraiban used to function, now abandoned. With the goal of dealing with reuse through the appropriation of potentialities as a privileged point within the urban fabric and exemplary of regional architecture. The intention is to reconfigure the building in favor of the quality of the intervention but keeping part of its original design, in addition to proposing apartments based on a discussion about contemporary living, above all aiming at adaptability. In this way, the basement and ground floors were reserved for public uses, and the dwellings were accommodated in standard floors which, in turn, had the voids in the slabs reconfigured, apart from the addition of balconies in an independent metallic structure and mobile louvers for shading. It was proposed to the roof floor common leisure spaces for residents in addition to the technical area Key-words: retrofit; contemporary living; mix use


AGRADECIMENTOS Primeiramente à Deus, por ter me capacitado e dado oportunidade de chegar até aqui. Para Ele é toda a glória. Em segundo lugar, agradeço aos meus queridos pais, Cícero e Vera. Palavras são insuficientes para expressar o quanto sou grata por tudo que fizeram. À minha orientadora, Wylnna Vidal, pela dedicação e inspiração, que junto aos meus outros professores, foram verdadeiros mestres. À Ana Luísa que muito me ensinou em seu escritório e me é um grande exemplo de profissional. Aos amigos que fiz nessa jornada, Mariana, Vívian, Wenia, Lucas, Renato e outros, agradeço por melhorarem infinitamente a experiência nessa instituição. Á minha irmã Kaline e meus amigos de longa data, Millena, David, Joébert, Erik e Joémerson que me ajudaram das formas mais diversas possíveis. E á todos que colaboraram a moldar a profissional e pessoa que hoje sou.

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LISTA DE IMAGENS Imagem 01 - Foto do edifício em seu estado atual. Imagem 02 - Entrega de parte da reforma da Avenida na Epitácio Pessoa. Imagem 03 - Vista de cima do Blox. Imagem 04 - Corte mostrando os usos do edifício. Imagem 05 - Imagem do edifício. Imagem 06 - Diagrama da adição das varandas. Imagem 07 - Adição das varandas em planta. Imagem 08 - Diagrama do tratamento da fachada e adição das varandas. Imagem 09 - Plantas baixas com as opções de layout de um tipo de apartamento. Imagem 10 - Fachada do Edifício Floresta. Imagem 11 - Edifício Copan. Imagem 12 - Vista da rua interna Unaí, Copan. Imagem 13 - Planta do pavimento tipo do Copan. Imagem 14 - Foto do edifício em seu estado atual. Imagem 15 - Vista de cima do edifício proposto. Imagem 16 - Zoom da fachada leste. Imagem 17 - Espaço multiuso dos pavimentos tipo. Imagem 18 - Fechamento do acesso à praça de alimentação por brises móveis. Imagem 19 - Fechamento do acesso à praça de alimentação por brises móveis. Imagem 20 - Perspectiva 1 do apartamento do tipo 1.

Imagem 21 - Perspectiva 2 do apartamento do tipo 1. Imagem 22 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 1. Imagem 23 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 1. Imagem 24 - Perspectiva 1 do apartamento do tipo 2. Imagem 25 - Perspectiva 2 do apartamento do tipo 2. Imagem 26 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 2. Imagem 27 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 2. Imagem 28 - Perspectiva 1 do apartamento do tipo 3. Imagem 29 - Perspectiva 2 do apartamento do tipo 3. Imagem 30 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 3. Imagem 31 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 3. Imagem 32 - Fachada Sul. Imagem 33 - Fachada Leste. Imagem 34 - Fachada Norte. Imagem 35 - Fachada Oeste.

Imagem 36 - Vista de cima dos vazios. Imagem 37 - Vista de baixo dos vazios. Imagem 38 - Guarita e acesso dos automóveis. Imagem 39 - Vista da praça de alimentação. Imagem 40 - Rampa de acesso de pedestres. Imagem 41 - Vista do jardim aberto e estacionamento privado. Imagem 42 - Estar comum da descoberto. Imagem 43 - Estar comum da cobertura. Imagem 44 - Recepção e lounge no térreo. Imagem 45 - Circulação e descanso no pavimento térreo. Imagem 46 - Espaço comum multiuso do pavimento tipo. Imagem 47 - Espaço comum do pavimento tipo. Imagem 48 - Dimensionamento dos elevadores. Imagem 49 - Perspectiva da caixa de escada e elevadores. Imagem 50 - Vista do acesso ao térreo pela escada. Imagem 51 - Detalhe em corte da caixa d’água e dutos na cobertura. Imagem 52 - Perspectiva da caixa d’água e casa de máquinas. Imagem 53 - Vista das varandas e brises móveis. Imagem 54 - Corte perspectivado mostrando os vazios do pavimento tipo.

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LISTA DE MAPAS

LISTA DE DIAGRAMAS

LISTA DE QUADROS

Mapa 01 - Localização de João Pessoa. Mapa 02 - Localização de João Pessoa. Mapa 03 - Mapa de uso e ocupação do solo da Avenida Epitácio Pessoa. Mapa 04 - Mapa de ciclovias de João Pessoa. Mapa 05 - Vias do entorno do edifício. Mapa 06 - Uso e ocupação em um diâmetro de 500m do edifício.

Diagrama 01 - Diagrama de condicionantes naturais. Diagrama 02 - Pontos de interesse no entornon do edifício. Diagrama 03 - Usos por pavimento. Diagrama 04 - Setorização dos pavimentos. Diagrama 05 - Edifício original. Diagrama 06 - Reconfiguração dos vazios. Diagrama 07 - Subsolo e térreo. Diagrama 08 - Circulação vertical. Diagrama 09 - Estrutura. Diagrama 10 - Brises. Diagrama 11 - Proposta completa. Diagrama 11 - Perspectiva Axonométrica do edifício. Fluxograma 01 - Programa de necessidades. Fluxograma 02 - Programa de necessidades das habitações.

Quadro 01 - Influência dos correlatos. Quadro 02 - Conceitos e diretrizes. Quadro 03 - Áreas por ambiente. Quadro 04 - Mapa de ciclovias de João Pessoa.

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SUMÁRIO

Introdução Justificativa Objetivos Metodologia Referencial Teórico Retrofit Habitar contemporâneo Uso misto Contexto Urbano Análise e diagnóstico da área de estudo Referencial Projetual Blox Tour Bois Le Prêtre Edifício Floresta Copan Edifício de Intervenção O Projeto Conceitos e diretrizes Programa de necessidades Setorização O partido Adaptabilidade Plantas baixas Cortes

11 12 13 13 14 16 18 20 20 23 24 25 26 28 33 34 36 37 40 44 49

Fachadas Imagens Soluções técnicas e construtivas Circulação vertical Reservatório superior de água Resposta às condicionantes ambientais Considerações finais Referências

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1.1 APRESENTAÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO AO TEMA Em Fantasia1, terra do filme A História sem Fim, o avanço do Nada é uma das ameaças mais desoladoras que aquela terra já viu, pois por onde que Ele passa resta apenas o vazio. Essa é uma imagem que nos remete ao que vem acontecendo nas cidades do mundo e muitos já o abordaram, ele pode ser visto na forma de terrenos baldios, a mais fácil de identificar, ou por edifícios esvaziados, vestindo uma máscara de abandono e de obsolescência. Deixando de lado a analogia cultural, muitos observaram as consequências que a negligência de edifícios traz à cidade, não apenas na questão da insegurança e violência (MINOCK, 2007, apud CLEMENTE, 2012, p.53), que é bastante palpável, mas também no abandono do seu acervo arquitetônico. Apesar de existir uma visão de fácil descarte em relação à cidade, muitos são os projetos que incentivam um modelo de construção não-destrutiva e respeitosa da arquitetura local, que coincide com uma agenda sustentável. Através da aplicação da reciclagem e reuso de materiais e recursos empregados no passado, efetiva-se a recuperação de edi1 Filme de fantasia (1984) baseado no romance de mesmo nome por Michael Ende.

ficações. É conhecido também, que a valorização do patrimônio arquitetônico traz o senso de continuidade na cidade (MARTINS, 2009). Neste sentido, cidades que não veem perspectivas de expansão da malha urbana por quaisquer motivos, que retém grande quantidade de edificações abandonadas ou subutilizadas têm no retrofit uma ferramenta para fazer uso desse recurso empregado para satisfazer suas demandas de habitação e de, sobretudo, espaço, principalmente quando estes imóveis se encontram em pontos privilegiados da cidade. Como explica Barrientos (2004) a junção dos termos retro, movimentar-se para trás no latim, e fit, adaptação no inglês, dá origem ao termo retrofit, que diz respeito à intervenção que tem como principal objetivo adequar às demandas atuais, edificações que estão em processo de obsolescência. Primeiramente, a prática se tornou presente na Europa, a demanda por habitação e o grande estoque de edifícios subutilizados ou em ruínas inseridos no contexto urbano deu margem para que o setor da construção civil começasse a reutilizar os imóveis, já que a legislação não permitia a sua substituição (VALE, 2006, p.128). É importante pontuar que havia, no contexto europeu, a preocupação de conservar seu patrimônio arquitetônico. No Brasil, essa prática iniciou-se nas grandes metrópoles como no Rio de Janeiro, com a criação do Corredor

Cultural em 1987, lei que estabeleceu zona especial para a “preservação, reconstituição e renovação de edificações”. O setor de construção civil ainda vê com desconfiança as vantagens dessa prática. Vale (2006) demonstra que ainda não existe um consenso entre os profissionais, pois alguns afirmam que a reforma de edifícios antigos gera mais custos que sua demolição e uma nova construção. Entretanto, como aponta Devecchi (2010), existe de fato mercado para este tipo de empreendimento e que, relacionado à reforma para habitação, o retrofit apresenta uma economia real, além de outros benefícios. Ademais, a academia tem se empenhado em desenvolver metodologias de diagnósticos e gestão de obras de retrofit que auxiliem o mercado. Neste trabalho, o retrofit será tratado como a reutilização de uma edificação mediante a mudança para o uso misto (residencial multifamiliar, comercial e de serviços), junto à uma atualização da sua tecnologia e acessibilidade com fim de valorizar seu acervo arquitetônico e promover medidas de reciclagem e reativá-lo na dinâmica urbana a partir de sua ressignificação.

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1.2 JUSTIFICATIVA A decisão de se tratar desse tema se deu a partir da observação do edifício situado no lote nº 1457 da Avenida Presidente Epitácio Pessoa na cidade de João Pessoa - PB que encontra-se abandonado. O edifício foi construído para sediar o Banco do Estado da Paraíba (PARAIBAN) em 1987 com projeto de Mário di Láscio, após o seu fechamento nos anos 19901, o edifício passou a abrigar repartições públicas por um breve período sendo abandonado em seguida, tendo um leilão em 20012 não bem sucedido, encontrando, por fim, o seu abandono. Apesar de se situar em um ponto privilegiado, em uma das avenidas mais emblemáticas da cidade, responsável por conectar o Centro com a orla e ser o corredor de transporte mais utilizado, conectando mais de 11 bairros da João Pessoa, e em área provida por infraestrutura e sistemas de mobilidade, a estrutura do prédio caminha para a degradação irreversível, como já aponta análises, motivo pelo qual levou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a interditá-lo em 20133. 1 http://fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/bu-

riti-tarcisio 2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2001/Dnn9330. htm 3 http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2017/03/governo-

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Apesar do quadro de abandono em João Pessoa não ser tão grave como o da cidade de São Paulo, é inquietante testemunhar a negligência de um edifício com tanto potencial. Ainda mais porque, sendo um exemplar da arquitetura moderna regional da década de 1980, sua aptidão para adaptação é ainda maior se comparado à edifícios construídos mais recentemente, como aponta Barrientos (2004, p.27) pois, estes edifícios possuem pé direito mais alto além de planta livre e grandes vãos, o que promove maior liberdade ao projeto e flexibilidade na execução, tornando-o bastante oportuno como objeto para este trabalho. A partir de uma observação do Bairro dos Estados, percebeu-se uma tendência de modificação dos usos, onde anteriormente haviam residências unifamiliares, agora funcionam comércios e/ou serviços. Porém, apesar dessa tendência, observou-se também que permanece o interesse pelo uso habitacional, pois existe significativo número de edifícios multifamiliares na região. E, a fim de conciliar os interesses presentes, decidiu-se por englobar o uso habitacional junto ao de comércio e serviços, atendendo tanto ao público interessado em morar no Bairro dos Estados como manter a forte vocação institucional e empresarial da Avenida Epitácio Pessoa. -da-paraiba-pede-autorizacao-para-vender-predio-do-antigo-p

Mapas 1 e 2 - Localização de João Pessoa. Fonte: Elaborado pela autora.

A proposta de mudar o seu uso contribui, não somente com a valorização da arquitetura local, como ressoa com uma agenda de diminuição do impacto ambiental dos empreendimentos humanos que vem sendo encorajada internacionalmente devido à crescente consciência das eventuais mudanças climáticas. Torna-se evidente a importância do reuso de edificações que, apesar de abandonadas e rejeitadas, detém potencial para se reintegrar à vida urbana. Além disso, a discussão levanta notoriedade para o prejuízo que a cidade tem com o abandono de edificações nesse estado e como que há meios de se reverter o quadro e conter as perdas, bastando somente que os agentes públicos e urbanos passem a ter um olhar menos descartável em relação às suas próprias arquitetura e história.


1.3 OBJETIVOS

1.4 METODOLOGIA

O objetivo principal trata-se da proposta de mudança para o uso misto (residencial, comercial e de serviços) de um edifício em estado de decadência através do retrofit, apropriando-se das suas potencialidades enquanto ponto privilegiado dentro da malha urbana e exemplar da arquitetura regional.

O seguinte trabalho fundamenta-se em pesquisa bibliográfica e temática, onde os principais assuntos buscados foram: retrofit de edificação, edifício híbrido e de uso misto, e habitar contemporâneo. Essas pesquisas se deram nas plataformas do Google Acadêmico e nas bases de teses e dissertações de universidades federais, onde tanto artigos e trabalhos de conclusão de curso como teses de mestrado e doutorado foram englobados. Buscou-se, também, por acervos de revistas especializadas em Arquitetura para compor o repertório dos estudos de correlatos e acerca da trajetória do edifício trabalhado. O estudo e diagnóstico do edifício e área de entorno foi realizado mediante análise de mapas, legislação e outros trabalhos de pesquisa, além de desenhos disponibilizados pela SUPLAN (Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado) através do portal SIC (Serviço de Informação ao Cidadão).

• Propor uma reconfiguração do edifício, conservando parte de seu partido arquitetônico original em favor da qualidade da intervenção; • Formular diretrizes projetuais que favoreçam um relacionamento harmonioso entre as esferas pública e privada dentre os usos abrigados; • Identificar quais demandas permeiam um morar contemporâneo juntamente com as expectativas de habitação na Av. Epitácio Pessoa; • Propor habitações que respondam às demandas supracitadas observando a flexibilidade e adaptabilidade do ambiente.

Imagem 1 - Foto do edifício em seu estado atual. Fonte: Tirada em 23 nov. 2020, acervo da autora.

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2.REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 RETROFIT A obsolescência não é um problema exclusivo dos produtos de tecnologia, mas também da arquitetura. Muitos edifícios foram pensados e construídos para uma época com funções muito específicas que, quando não resistentes ao tempo e às mudanças da sociedade, acaba por tornar a construção inadequada para o futuro. Isso ocorreu com a tipologia dos edifícios industriais que, com o avanço tecnológico e mudanças econômicas acabaram por serem rendidos ao abandono, pois as fábricas ou faliram ou mudaram seus negócios. Esses edifícios encontraram um sopro de vida ao serem apropriados por uma classe criativa com mente aberta que procurava por grandes galpões à preço baixo, localizados em áreas privilegiadas das cidades (MARTINS, 2009, p.71). Esses imóveis são alvos de reformas com objetivos diversos. Porém, quando essas reformas não buscam sua restauração à forma original tampouco se restringem à mudança de um componente ou sistema específico, mas “busca melhorar o desempenho das edificações, algumas vezes, adequando-as a novas utilizações” (BARRIENTOS, 2004, p.26), elas são chamadas de retrofit. “Desta forma,

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percebe-se que o retrofit pode e deve buscar, com eficiência, dotar o edifício de atualidade tecnológica que possa traduzir-se em conforto, segurança e funcionalidade para o usuário, e em viabilidade econômica para o investidor” (VALE, 2006, p.127). Além da valorização decorrente da própria reforma, há outros benefícios a serem observados a favor do retrofit, como pontuam Moraes e Quelhas (2012, p.450): • aproveitamento da infraestrutura existente no entorno e da sua localização; • impacto na paisagem urbana; • preservação do patrimônio histórico e cultural; • déficit habitacional e a sustentabilidade ambiental; • mais econômica e eficiente do que a demolição seguida de uma reconstrução.” É fato que, muitos desses edifícios que estão em estado de abandono e esvaziamento encontram-se em partes da malha urbana que, ou já foram ou são consolidadas e, portanto, possuem infraestrutura, isto é, são providos pelos sistemas de energia, hidráulico e de esgoto, além dos sistemas de mobilidade. Sem contar que muitos deles, se encontram em pontos privilegiados pois estão próximos aos centros urbanos e outros pontos de interesse na cidade. O impacto na paisagem urbana é latente

pois, quanto mais antigo, mais enraizados estão na memória coletiva da cidade. Não à toa muitos edifícios têm suas fachadas tombadas como patrimônio histórico e cultural, o que leva à iniciativas de conservação. Porém, antes que esses edifícios se tornem ruínas, é preferível que se faça uso deles. Muitas cidades que sofrem com um déficit habitacional, seja por aumento populacional ou migração, e que, contraditoriamente, detém um estoque de edificações abandonadas, veem nessa condição uma oportunidade para solucionar esse problema. Prefeituras e grupos interessados utilizam desse estoque para programas de HIS (Habitação de Interesse Social), seja por pretexto de conter o crescimento urbano e, portanto, reduzir os custos com instalação de infraestrutura e manutenção de serviços públicos, ou seja por alinhamento às agendas de prevenção às mudanças climáticas (reciclagem de materiais e recursos). Entretanto, em relação aos custos que se economizaria com a reforma, os profissionais ainda não estão de acordo. Muitos afirmam que a demolição e reconstrução realmente custaria menos. Porém, Devecchi (2010, p.20-21) aponta várias dificuldades que a construção civil encontra ao embarcar numa reforma em um edifício existente, sobretudo quando são antigos. São essas:


1. impossibilidade de montagem de canteiro de obras da forma tradicional; 2. dificuldades nos processos tradicionais de gerenciamento dos resíduos sólidos na obra pela falta de espaço dentro do lote e dentro do edifício; 3. necessidade de redução de impactos estruturais gerados pela necessidade de execução de furos em lajes para a passagem de novas tubulações; 4. necessidade de intervenções secas para evitar comprometer os acabamentos que devem permanecer; 5. necessidade de intervenções leves para não alterar a estática estrutural; 6. predomínio de sobreposições, enxertos e anexos já que trata-se de uma obra dentro de um suporte pronto.

O mau gerenciamento dessas obras certamente acarreta em mais custos que poderiam distorcer essa visão das construtoras, ou seja, a falta de especialização e experiência nesse tipo de processo causa a escolha de métodos inadequados para alcançar os benefícios do retrofit, levando à um ambiente de aversão. Isso não se restringe ao Brasil, pois, apesar dos países europeus estarem bem habituados às exigências que um edifício antigo demanda para se efetuar seu retrofit, Portugal ainda sofre com a falta de profissionais especializados que não encontram sistematizações que auxi-

liariam o processo, pois cada edifício exige cuidados particulares (SIMÕES, 2009, p.13). Fora os desafios que a própria indústria encontra, vale citar a falta de interesse de prefeituras em incentivar a prática, como aponta Andrade (2019). Também cabe ao poder público procurar articular parcerias com o setor privado a fim de valorizar o patrimônio arquitetônico e reverter o quadro de abandono presente em tantas cidades brasileiras. Enfim, é necessário analisar a importância do valor arquitetônico tanto quanto a qualidade do edifício e as necessidades de manutenção que serão demandadas, pois, nesse processo também se leva em conta os custos que o edifício terá no futuro, por isso que se investe tanto em tecnologias voltadas à eficiência energética e conforto ambiental. Porém, não se pode perder de vista que, para um edifício “dar certo” é necessário torná-lo atraente para o público, seja moradores ou usuários. Portanto, a reforma de retrofit precisa voltar-se também à questão da acessibilidade e da coesão social que o processo contribui. A condição de abandono e esvaziamento de um edifício acarreta num aumento da violência e degradação, sobretudo, da vida urbana, amplificando a sensação de insegurança e negligência. Na experiência dos edifícios industriais, o público alternativo que encabeçou sua adoção, converteu a di-

nâmica urbana do entorno através do seu estilo de vida e promoção social, trazendo visibilidade e, por conseguinte, valorização tamanha desses imóveis de modo a não ser mais acessíveis à jovens artistas em busca de um ateliê com boa localidade na cidade. Como citado anteriormente, uma tendência para a reutilização de edifícios abandonados serve para programas de HIS, onde o público contemplado se resume à mães solteiras, famílias vulneráveis economicamente e idosos que vivem sozinhos. Outra tendência para imóveis abandonados, é a de museificação (MARTINS, 2009), onde se adotam programas voltados à cultura, conservando quase todo o edifício. Entretanto, por seu uso torna-se muito engessado, geralmente adota-se esses programas em edifícios que possuem considerável valor arquitetônico e patrimonial. Dessa maneira, torna-se mais do que clara a vocação do edifício para o uso residencial. Porém, pretende-se dar mais atenção para um público que aparenta ser negligenciado nos anúncios imobiliários da cidade nos últimos anos, pois após uma breve pesquisa em redes sociais foi observado que a grande maioria das ofertas de apartamentos destinava-se às famílias pequenas ou grandes. Entretanto, relatórios do IBGE (2010) apontam para o aumento de outros formatos familiares, seja de famílias monoparentais, ou de casais do mesmo sexo,

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casal com poucos filhos e de pessoas sozinhas, jovens e idosos. Estes dados representam o resultado das dinâmicas mudanças sociais que abriram espaço para a diversificação do núcleo familiar e o aumento da expectativa de vida junto à maior acessibilidade à serviços de saúde permitindo que as pessoas vivam mais, alterando a pirâmide etária. É necessário tomar consciência de que apesar desses grupos sociais viverem sozinhos, isso não significa que vivam apartados e que não buscam uma vida socialmente ativa. E, a fim de proporcionar que estes mesmos tenham oportunidades de cumprir com essa demanda, ou seja, que o condomínio vertical não contribua para uma alienação, pretende-se trabalhar com demais usos, sendo um dos objetivos dar espaço para trocas e encontros sociais. Além disso, é fundamental para a ressignificação do edifício que ele se torne atraente para o público. Dessa maneira, como afirma Martins (2009, p.71): “É a habitação que faz com que as pessoas permaneçam e se reconheçam num determinado lugar e é isso que se pretende actualmente, que as pessoas se liguem à cidade e, mais do que viver nela, que a vivam, enquanto elemento com identidade própria criada precisamente pelos seus habitantes, seja do passado, sejam os actuais”.

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2.2 HABITAR CONTEMPORÂNEO Os lares sempre acompanharam as mudanças da sociedade, sejam elas por questões culturais ou técnicas. É imprescindível que as habitações mantenham essa tendência de corresponder aos modos de vida dos seus usuários, pois, embora nem sempre esses modos aconteçam majoritariamente na casa em si, ela ainda permanece sendo o ambiente mais íntimo e próprio, abrigo e espaço de expressão da individualidade. Tanto quanto qualquer outra tipologia a habitação comunica muito, como exemplifica a experiência de Robert Venturi, que em 1964 projeta a Casa Vanna Venturi como um manifesto arquitetônico. Onde, assim como a fachada, o seu espaço interno diz respeito aos próprios moradores mas também a um contexto mais abrangente. É possível compreender os modos de vida predominantes de uma determinada sociedade a partir da setorização, por exemplo. Como expõe Bressan e Morais (2017), na sociedade colonial marcada pela rigidez e reserva, as casas eram muito compartimentadas exprimindo a hierarquia tão presente no contexto cultural; ou de como as casas modernistas expressavam os ideais da época, de coletividade e austeridade, reforçando a nova abordagem da industrialização presente, ou de como as

cozinhas, sobretudo as norte-americanas, se transformaram para acomodar os novos eletrodomésticos e parafernálias advindos do mundo pós Segunda Guerra Mundial. Dessa maneira, a habitação seguiu se adaptando às necessidades da sociedade, sobretudo ao núcleo familiar que, após a década de 1960, alterou-se significativamente, tendo um reflexo no tamanho e organização do espaço doméstico (BRESSAN, 2017). Após esse período, verificou-se a tendência de verticalização, que resulta na maioria das vezes, em condomínios que prezam pelo conforto e comodidade dos usuários, oferecendo diversas áreas de lazer privativas e até serviços próprios de limpeza e manutenção, cada vez mais especializados. Além dessa crescente, observou-se também a gradual oferta de apartamentos compactos, que pretendem potencializar a praticidade no dia a dia (MORAIS, MAYA, 2019). É necessário atentar-se para as mudanças na sociedade que impactam o ambiente doméstico. As tendências demográficas mostram que é cada vez mais frequente os domicílios serem ocupados por uma só pessoa, seja ela idosa ou jovem; assim como a disseminação de formatos alternativos, compostos por: casais sem filhos, pessoas solteiras (jovens e idosos) e famílias monoparentais (TRAMONTANO, 2019). Outro ponto relevante é a inva-


são do trabalho, acentuada pela recente pandemia do Covid-19, que acelerou a integração dos escritórios ao ambiente familiar, os chamados home office, após a adoção do isolamento social. Com uma maior diversidade dos usuários, é evidente que um modelo de repetição e padronização afeta negativamente a qualidade dos apartamentos ofertados no mercado (GRIZ, AMORIM, 2015) que, por serem tão homogêneos, não respondem às necessidades do público. Uma saída interessante para essas problemáticas pode ser a promoção de ambientes mais flexíveis, isto é, facilitar eventuais adaptações que venham a ser necessárias de acordo com as demandas daqueles que a ocupam, como a adoção de arranjos de planta mais maleáveis, concentrar as áreas molhadas em favor da organização das instalações hidráulicas, e do uso de materiais e técnicas mais flexíveis como dry-wall, piso elevado, etc. Esse assunto foi tratado por Monteys (2014), que advoga contra a especialização dos espaços. Ele explica que ambientes mais homogêneos são mais maleáveis quanto à sua ocupação. Porém, a adoção de materiais que facilitem mudanças e reformas, além da modularização, podem se mostrar mais eficientes nesse sentido, pois permitem que o usuário molde o espaço conforme seu desejo ao mesmo tempo em que não apresenta empecilhos nas reformas, poupando tempo e tornando o pro-

cesso de modificação mais prático. É necessário compreender esses assuntos para atuar no retrofit, já que subentende-se que a presente abordagem esteja voltada não apenas ao momento de reforma do edifício, mas também com o tempo em que o edifício permanecerá adaptado para a contemporaneidade.

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2.3 USO MISTO O edifício de uso misto é aquele que engloba ao menos dois usos ou funções distintas, geralmente unindo habitação e trabalho/serviço no mesmo corpo. Apesar de ser utilizado outros termos, como multifuncional ou multiuso, o conceito é o mesmo. A tipologia ocorre desde as cidades gregas e permaneceu presente nas cidades medievais até a atualidade (MAHFUZ, s/a). Apesar de ter tido fortes opositores, como Le Corbusier que associava com a desordem, a mescla de uso foi protagonista de muitos debates, como no conceito de Cidade Sobre um Mesmo Teto1 (MOZAS, 2011). A estratégia da mistura de usos, quando observada ao nível do edifício, representa uma vantagem para os moradores pois aumenta a comodidade, encurtando as distâncias para acesso de produtos e serviços, suprindo necessidades de maneira conveniente e beneficiando a mobilidade. Observando seu impacto na cidade, a prática é vista como um promotor de urbanidade, pois cada uso complementa e influencia outros, criando uma dinâmica de interdependência que, devido ao 1 Conceito primeiro desenvolvido por Raymond Hood em 1930, onde num mesmo edifício combina diversos usos como trabalho, indústria, lazer e habitação, de modo que se possa resumir todas as atividades diárias debaixo desse mesmo teto (MOZAS, 2011).

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programa diverso, acaba estimulando novas atividades e interações, tornando a vida urbana mais ativa (AMORELLI, 2015) principalmente quando há uso no período noturno, causando impacto muito positivo na questão da segurança. Além do mais, foi mostrado (ANDERSON et al, 2012) que, quando incorporado o uso residencial em áreas comerciais, observa-se uma redução nos índices de criminalidade, isso porque o uso comercial pode funcionar como um atrator. Ao adotar um programa misto, abraça-se uma certa dose de imprevisibilidade e a diversidade. O edifício admite a complexidade da vida na cidade, dando margem para interações não programadas. Tanto é que uma outra tipologia decorre desse ponto, os edifícios híbridos, que são grandes estruturas com programas tão complexos que poderiam ser comparados a cidades. Podem agir como subcentros e são vistos como alternativa à cidade dispersa. (AMORELLI, 2014). Os edifícios híbridos não apenas se preocupam com o seu sucesso comercial, mas com o próprio espaço urbano, pois ao contrário dos shoppings, esses edifícios aderem à uma preocupação com as interações sociais (MOZAS, 2011). Há a intenção de criar ambientes propícios para formação de laços e fortalecimento de senso de comunidade. Apesar do presente caso ser um edifício de pequeno porte, pretende-se apropriar-se dessas

intenções projetuais que visam a integração social, pois, apesar de estarmos imergindo num cotidiano cada vez mais virtual e conectado, é preciso lembrar-nos que, nós como espécie humana passamos milhares de anos nos relacionando em pequenas comunidades e ainda sentimos a necessidade de vínculo à grupos presenciais. Desse modo, resta a reflexão de quais usos mesclar e como fazer isso. É necessário, portanto, analisar o entorno do edifício para compreender quais são as vocações, potencialidades e ofertas existentes do terreno, bem como observar quais as tendências culturais do público alvo. Por esses motivos, no próximo capítulo trataremos do estudo da área de intervenção e do edifício em si em busca de premissas que auxiliarão na construção dessa resposta projetual.



3. CONTEXTO URBANO 3.1 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ESTUDO A Avenida Presidente Epitácio Pessoa foi um dos principais eixos de desenvolvimento da cidade de João Pessoa, responsável por interligar o centro da cidade à orla marítima. Desde sua criação em 1920, a avenida tem sofrido muitas mudanças. Inicialmente ocupada por pequenas chácaras, seu uso foi se alterando até se tornar eixo de predominância comercial e empresarial (COUTINHO, 2004). Participou muitas vezes de eventos culturais como carnavais, desfiles de 7 de setembro, protestos políticos e campanhas (MARTINS, 2014), assumindo uma postura de protagonista, naturalmente, já que se configurou e ainda é o principal trajeto dos deslocamentos feitos na cidade. Por seu caráter majoritariamente comercial, a avenida acaba sofrendo com as flutuações do mercado, pois, apesar do mapa de uso e ocupação (Mapa 3) disponibilizado pela Prefeitura Municipal, mostrar número relativamente baixo de lotes vazios, ele se encontra desatualizado quando comparado com o mosaico feito por Ana Beatriz Rodrigues (2020) que demonstra a significativa quantidade de “vende-se” e “aluga-se” que se encontra ao visitar o local. É importante ponderar se o fenômeno não

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estaria relacionado a uma possível associação ao Centro e, portanto, ao esvaziamento e negligência ou se trata apenas das consequências do momento econômico atual reverberando nas nossas cidades. Fora isto, Coutinho (2004) já chamou a atenção para remoção de boa parte da massa arbórea que a avenida possuía devido às exigências de vagas para estacionamento pelo Código de Urbanismo em relação aos empreendimentos existentes no local. A demasiada dedicação ao transporte individual prejudicou ainda mais se levarmos em conta a poluição atmosférica e ruidosa que assola a avenida. Rodrigues (2020, p.78) mostra o nível de ruído produzido na Avenida Epitácio Pessoa, que se encontra acima do que a norma NBR 10151 considera como confortável em ambos os períodos diurno e noturno. Apesar dos pontos supracitados, a avenida ainda possui grande estima e interesse tanto pelo público quanto pela prefeitura. Recentemente iniciou-se reformas1 onde foram reestruturadas as calçadas, melhorando a acessibilidade e o conforto dos pedestres, além da instalação de mobiliários para descanso, devidamente inseridos pois, em 5km de extensão a via não possui uma praça sequer como ponto de lazer e descanso público. 1

https://paraibaonline.com.br/2020/08/prefeitura-de-joao-pessoa-entrega-1a-etapada-modernizacao-da-avenida-epitacio-pessoa/

Imagem 2 - Entrega de parte da reforma da Avenida na Epitácio Pessoa. Fonte: https://marcelojose.com.br/2020/10/19/video-luciano-cartaxo-entrega-novo-trecho-da-avenida-epitacio-pessoa-com-calcadas-acessiveis-novo-paisagismo-e-modernizacao-no-sistema-de-semafaros/

Após tentativas de melhoramento da mobilidade urbana, a via continua sendo um dos corredores mais utilizados na cidade, detém sua atratividade seja pela visibilidade ou por deter muitos pontos de interesse, instituições públicas, edifícios empresariais, dentre outros.


Mapa 3 - Mapa de uso e ocupação da Avenida Epitácio Pessoa. Fonte: Elaborado pela autora baseado no trabalho Centenário da abertura da avenida Epitácio Pessoa: uma expansão urbana e transformações na paisagem (2020).

Ao observar o mapa de uso e ocupação do solo verifica-se a predominância dos usos comerciais e de serviços por todo o trajeto. Para melhor compreensão, a avenida será dividida em dois trechos a partir da Rodovia Gov. Antônio Mariz, sendo o primeiro mais próximo ao Centro e o segundo à

praia. No primeiro trecho, os lotes são maiores, seja por conservar o polígono original ou porque houve remembramentos. Apesar de haver lotes vazios distribuídos por toda avenida, com exceção do lote à margem do rio Jaguaribe, a área é significativa-

mente menor no trecho próximo à praia. A dinâmica referente ao uso residencial parece ser diferente nesse segundo, os lotes estão agrupados como em conglomerados, em contraposição à primeira parte, que estão como que sufocados em meio aos outros usos. Chama a atenção também em relação aos

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vazios é que nenhum deles, com exceção da Praça da Independência no início da avenida, constituí um espaço público livre, como uma praça. No mapa de ciclovias, é mostrada a proposta para instalação de diversas ciclovias, uma delas passando pela Av. Pará, que se conecta com os bairros da Torre e Tambaú em ruas afastadas do principal fluxo. É importante ressaltar que a cidade tem cada vez mais aderido ao transporte de bicicletas2 e que pretende dar destaque a esse tipo de transporte. Apesar do mapa ao lado agrupar as ciclovias existentes e as propostas de suas extensões, preferiu-se manter assim, pois foi verificado presencialmente que algumas dessas propostas foram materializadas e que, por não haver material disponível mais atualizado pela prefeitura ou outra instituição, não foi possível aferir se o plano foi realizado em sua completude.

²

https://www.joaopessoa.pb.gov.br/sem-categoria/semob-jp-implanta-mais-56-km-deciclofaixas-nas-regioes-de-mangabeira-gramame-e-funcionarios/

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Mapa 4 - Mapa de ciclovias de João Pessoa. Fonte: Adaptado de PMJP, 2012.


4. REFERENCIAL PROJETUAL

4.1 BLOX, OMA.

Como uma das ferramentas usadas para elaboração da proposta, foi realizado estudos de projetos correlatos, de modo a obter um repertório que auxilie nesse processo. Os seguintes projetos podem ser divididos em dois contextos: internacional e nacional. No internacional, engloba-se os projetos do Blox do escritório Oma em Copenhage e a reforma do Tour Bois le Prêtre na França. Já no contexto nacional, foram analizados os edifícios Floresta de MMBB Arquitetos e o Copan, em São Paulo. Foram observados desenhos técnicos, plantas baixas, cortes e diagramas assim como fotos e descrições que auxiliassem na compreensão do projeto. Dessa maneira, segue um apanhados desses estudos.

Categoria: Uso misto

Dinamarca, 2006-2017.

Situado na zona portuária de Conpenhagem, o BLOX abriga a Sede do Centro de Arquitetura da Dinamarca, abrindo espaço para uma avenida importante do local, permitindo o seguimento dos fluxos existentes. Os diversos usos implementados no edifício são organizados em volta da sede do escritório, deixando explícita na sua forma emaranhada o seu programa de uso misto. Ao liberar espaço no térreo para o uso público, sobretudo na face voltada para o porto, o edifício estabelece uma relação amigável com a rua e seu entorno, permitindo que a contemplação, o descanso e encontros sociais aconteçam, tudo isso enquanto a paisagem natural seja de alguma forma valorizada. A inserção de terraços verdes na fachada tanto contribuem para uma melhor eficiência energética como tornam a fachada do edifício mais atraente por sua volumetria complexa e permite que os usuários tenham vários pontos de vista da cidade. O seu programa de necessidades é diverso e se organiza de maneira não usual, porém ao tornar essa organização visível na própria fachada, favorecendo a sua leitura e compreensão.

Imagem 3 - Vista de Cima do Blox. Fonte: https://www. archdaily.com.br/br/894242/blox-oma-ellen-van-loon

Imagem 4 - Corte mostrando a organização dos usos no edifício. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/894242/blox-oma-ellen-van-loon

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4.4 TOUR BOIS LE PRÊTRE. Paris, 2011.

Autoria: Frederic Druot e Lacaton & Vassal Categoria: Residencial (Retrofit/Reforma) A reforma da torre Bois le Prêtre, ilustra a abordagem da dupla de vencedores do prêmio Pritzker de 2020, Lacaton e Vassal, de sempre adicionar. Nas quatro fachadas, módulos transparentes pré fabricados foram inseridos formando uma segunda pele, representando os pontos norteadores da reforma: qualidade do espaço e a eficiência energética. As varandas com estrutura independente, ora aumentava a área do apartamento, ora provia jardins de inverno que, combinado com cortinas especiais ajudam a mitigar o clima da região, provendo controle tanto da iluminação quanto da temperatura. Por utilizarem elementos pré fabricados, foi possível realizar a reforma durante a permanência dos moradores. As demais alterações no edifício beneficiam o convívio social e a eficiência energética. Nas imagens e diagramas seguintes pode-se observar a adição das varandas em todo o edifício. Esse tipo de intervenção conserva os recursos empregados anteriormente e respeita o projeto ori-

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Imagens 5 e 6 - Imagem do edifício e Diagrama de adição das varandas, respectivamente. Fonte: http://www.lacatonvassal.com/?idp=56

Imagem 7 - Adição das varandas em planta. Fonte: Adaptado de http://www.lacatonvassal.com/?idp=56

ginal, apesar de envelopá-lo. Diminui-se o tempo de obra, afetando minimamente a sua ocupação. A abordagem de fato traz uma nova roupagem ao edifício, mudando-o completamente sem grandes intervenções.

Imagem 8 - Diagrama do tratamento da fachada e adição das varandas. Fonte: Adaptado de http://www.lacatonvassal.com/?idp=56


4.3 EDIFÍCIO FLORESTA, IDEA!ZARVOS. São Paulo, 2021.

Autoria: MMBB Arquitetos Categoria: Uso misto (res + com/ser) O projeto de MMBB Arquitetos na Vila Ipojuca (SP )incorpora conceitos que estão intimamente ligados ao morar na contemporaneidade, pois oferece não apenas apartamentos com áreas diferentes e acomodações que facilitam o cotidiano como lavanderia, escritório, áreas gourmets e brinquedoteca, mas apresenta possibilidades de layouts para os apartamentos que, a depender do cliente, pode ser modificado. Ao concentrar as áreas molhadas e pontos hidráulicos e deixar o restante do apartamento livre, o cliente tem total liberdade para moldar o seu espaço de acordo com suas necessidades e individualidade. Ao lado segue as opções de layout propostas para um dos tipos de apartamentos. Além da maior liberdade no espaço interno, o edifício adota uma praça central que permite que a vegetação escale a fachada, reunindo as tendências atuais de incorporação do verde no espaço doméstico. Imagem 9 - Plantas baixas com as opções de layout de um tipo de apartamento - Fonte: https://www.ideazarvos.com.br/ empreendimento/floresta/

Imagem 10 - Fachada do Edifício Floresta. Fonte: https://www.ideazarvos.com.br/empreendimento/floresta/

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4.1 EDIFÍCIO COPAN, NIEMEYER. São Paulo, 1953-1966.

Categoria: Uso misto (res + com/ser) O projeto concebido originalmente por Oscar Niemeyer, comporta ao todo 1160 apartamentos divididos em 6 blocos com área variando entre 25m² e 170m² (ROMERO ET AL, 2019, p.17). Ao oferecer apartamentos com áreas diferentes, o Copan atinge uma diversidade maior de público. O edifício estabelece uma boa relação com a rua através da incorporação dos desníveis do terreno, além de tornar a fachada permeável e atraente ao pedestre com as lojas distribuídas no perímetro. Além disso, as fachadas recebem brises horizontais que a protegem da incidência solar. A diversidade do programa de serviços no térreo contribui para maior comodidade dos moradores, criando quase como uma espécie de minibairro, já que o número de ocupantes é considerado alto. Embora tivesse sido prevista a execução de uma praça ao lado do prédio, ela foi substituída por uma agência, acarretando na falta de um ambiente de convívio social e de área verde, muito sentida pelos moradores (QR PRODUÇÕES, 2019).

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Imagem 13 - Planta do pavimento tipo do Copan. Fonte: Adaptado de https://arquivo.arq.br/

Imagem 11 - Edifício Copan - Fonte: https://arquivo.arq.br/

Imagem 12 - Vista da rua interna Unaí, Copan. Fonte: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/ 1681361422338749-copan-e-a-covid-19

A circulação horizontal (Imagem 13) se dá em longos corredores que tornam o andar cansativo e desagradável. Os apartamentos, por sua vez, assumem áreas diferentes, dessa forma, pessoas de classes sociais diversas podem ocupar o edifício, potencializando a sua diversidade. O tratamento do apartamento como módulo também possibilita que duas ou mais unidades possam ser unidas a formar um apartamento maior, conforme a necessidade. À esquerda, vê-se a rua interna que dá acesso aos comércios no térreo do edifício. A criação de sacadas e o tratamento da fachada de forma “permeável”, com entradas, vitrines e a inclusão de elementos como plantas, contribui para uma boa relação do edifício com a rua, amenizando sensações desagradáveis estimuladas pela imponência do edifício, devido sua altura.


ADAPTABILIDADE

Possibilidade de controle das proteções Oferta de apartamentos diferentes Modulação e uso de materiais flexíveis Uso misto Uso público do térreo e/ou subsolo

INTEGRAÇÃO E RELAÇÃO COM O ENTORNO

Presença e espaços para convívio comum Permeabilidade visual e transparências Incorporação dos níveis do terreno Proteção das fachadas por brises

RETROFIT

Estrutura mista de acordo com a necessidade Materiais alternativos para sombreamento Acréscimo de espaços na criação de envoltório Mínimo de intervenção no existente

COPAN

ESTRATÉGIAS

FLORESTA

CATEGORIAS ANALISADAS

BOIS LE PRETRÊ

No quadro ao lado mostra-se a quantificação da influência de cada correlato na proposta aqui apresentada. Reune-se alguns pontos de vista pelos quais foram analisados os correlatos, eles são: adaptabilidade, a integração do edifício entre si e sua relação com o seu entorno e a abordagem de retrofit. Algumas estratégias foram identificadas e expostas no quadro e foram adotadas na proposta. Nota-se que a reforma da torre Bois le Prêtre e o Edifício Floresta tiveram grande impacto, o primeiro na abordagem da intervenção, onde se priorizou um tratamento menos dramático e o último, no modo de como o morar contemporâneo foi tratado, trazendo mais liberdade ao morador para customização.

BLOX

QUADRO DE INFLUÊNCIA DOS CORRELATOS

Quadro 1 - Influência dos correlatos. Fonte: Elaborado pela autora.

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5. EDIFÍCIO DE INTERVENÇÃO Como citado anteriormente, o edifício em questão localiza-se no lote nº 1457, do tipo “cabeça de quadra”, delimitado pelas avenidas Presidente Epitácio Pessoa, Rio Grande do Sul e Pará, como mostra o mapa 5. Projetado por Mário di Láscio para abrigar a sede do Banco do Estado da Paraíba, o edifício foi finalizado em 1987 e por 13 anos funcionou como tal até ser decretado sua falência. Retornou às atividades como repartições públicas e por fim, sendo leiloado em 2001. Até então o edifício se mantém abandonado, funcionando apenas como estacionamento. O Ministério Público do Trabalho realizou uma vistoria no edifício em 2013 e declarou interditado pela “presença de fios expostos, rachaduras, infiltrações”1. Devido ao seu estado de degradação e ao momento de isolamento e restrições devido à pandemia do covid-19, é inviável realizar visitas técnicas e levantamentos no local para fins de pesquisa.

1

http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/08/mpt-rejeita-acordo-com-o-governo-da-pb-para-liberar-predio-interditado.html

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Imagem 14 - Foto do edifício em seu estado atual. Fonte: Tirada em 23 nov. 2020, acervo da autora.


Porém, foi solicitado à SUPLAN (Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado) através do portal SIC (Serviço de Informação ao Cidadão) as plantas baixas e demais desenhos técnicos do edifício. Este material está disponível no anexo 1. No mapa ao lado é observado a malha urbana ao redor do edifício, num raio de aproximadamente 500m observa-se a conexão do edifício com os principais sistemas de mobilidade da cidade: ônibus, carro e bicicleta. Está assinalado também os pontos de ônibus existentes ao longo da Avenida Epitácio Pessoa. No anexo 1 é possível observar que os acessos do estacionamento no subsolo obedeciam o antigo sentido das ruas limítrofes que, atualmente, estão modificadas, fazendo necessário uma alteração desses acessos, como será mostrado adiante.

Mapa 5 - Vias do entorno do edifício. Fonte: Elaborado pela autora.

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Com cerca de 12.000m² de área construída, o edifício possui suas faces mais alongadas orientadas no sentido leste-oeste. Com estrutura de concreto armado e envoltório em pano de vidro, com proteções verticais em paraline nas faces norte, oeste e sul. Além do subsolo e do térreo, há sete pavimentos tipo. A garagem, que fica no subsolo, é acessada através da Av. Rio Grande do Sul enquanto que o térreo é acessado através de uma rampa na Av. Epitácio Pessoa. O lote possui arborização nas suas quinas. Alguns atributos podem ser levantados que demonstra sua aptidão como exercício de retrofit. Primeiramente sua implantação com recuos em todas as faces do lote favorece a ventilação natural, assim como permeabilidade visual e que, posteriormente favorecerá uma maior integração com a rua. Além disso, o lote preserva algumas árvores e área permeável. A presença de um subsolo para estacionamento possibilita o cumprimento das exigências de vagas requeridas pelo Código de Urbanismo. Sua estrutura racionalizada e modulada que, em conjunto com o posicionamento perimetral das circulações verticais e das instalações hidráulicas concentradas dá maior liberdade para alterações, pois nos pavimentos tipo obtêm-se uma planta livre.

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Diagrama 1 - Condicionantes naturais. Fonte: Elaborado pela autora.


Como mostrou Rodrigues (2020), o edifício tem contato com boa parte da ventilação natural, sobretudo nas faces sul e leste, porém, sua cortina de vidro age como um obstáculo ao seu aproveitamento prejudicando em muito o conforto térmico, pois as faces recebem continuamente uma carga térmica fazendo necessário uso de condicionamento artificial durante todo o dia, elevando o seu consumo de energia elétrica. Como mostrado na diagrama ao lado, no entorno do edifício há a presença de grandes complexos voltados ao varejo: o mercado Bompreço à sua frente e o supermercado Extra, ao lado oeste. Há também instituições como a Corregedoria Geral do Estado, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Ministério da Economia e a Vigilância Sanitária, além de outros equipamentos importantes como o Center França e a Faculdade Maurício de Nassau.

Diagrama 2 - Pontos de interesse no entorno do edifício. Fonte: Elaborado pela autora.

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Aproximando a um diâmetro de 500m do edifício (Mapa 6), observa-se a predominância dos usos residenciais e de prestação de serviços, além dos vários lotes vazios na Avenida principal, que adentram no Bairro dos Estados. A maioria desses lotes residenciais são de edificações térreas unifamiliares, no qual se servem dessas clínicas, restaurantes e outros serviços.

Mapa 6 - Uso e ocupação em um diâmetro de 500m do edifício. Fonte: Adaptado pela autora do trabalho “Centenário da abertura da Avenida Epitácio Pessoa: expansão urbana e transfomarções da paisagem (2020).

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6. O PROJETO 6.1 CONCEITOS E DIRETRIZES A proposta se desenvolveu a partir da adoção de 5 conceitos: integração entre pisos, adaptabilidade, fachadas ativas, diversidade e gentileza urbana que, por sua vez, desencadearam nas diretrizes mostradas no Quadro 2, ao lado. A integração entre os pisos foi pensado de forma que o ambiente criado favoreça uma comunicação mais natural e recorrente entre o público morador e o público usuário do edifício. Já a adaptabilidade foi adotada como uma maneira de se pensar no futuro, evitando-se um ambiente engessado e rígido e, por conseguinte, prevenindo que o edifício tão rapidamente se torne obsoleto. De modo a favorecer a reintegração do edifício na dinâmica urbana existente, optou-se por buscar tornar as fachadas do térreo, onde localiza-se os comércios e serviços, mais atraentes aos pedestres. Em concomitante com a intenção de se estimular a integração dos diversos públicos, se desejou que este mesmo público, por sua vez, fosse diverso, dessa maneira enriquecendo a experiência no edifício. E, por fim, a gentileza urbana é adotada de maneira a ressignificar o edifício no seu entorno.

Quadro 2 - Conceitos e diretrizes. Fonte: Elaborado pela autora.

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6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Fluxograma 1 - Programa de necessidades Fonte: Elaborado pela autora.

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O projeto libera o subsolo para o estacionamento e jardins para uso público, aumentando a área permeável do lote e preservando as árvores existentes. O térreo incorpora os usos comerciais e de serviços, com espaços de descanso abertos e conectados com os jardins, além dos usos de administração e serviço do próprio edifício. Os pavimentos tipos foram reservados para as residências e áreas comuns restritivas aos moradores, e na cobertura ficará o lazer privativo junto com a área técnica. O layout dos apartamentos partiram do fluxograma 2, onde o espaço de estar conecta as áreas de serviço e íntimas, como o quarto. Três tipos foram criados para os apartamentos, sendo o primeiro (estúdio) com 56m²; o segundo com 93,4m² e o último localizado nas quinas do edifício, com 125,3m².

Fluxograma 2 - Programa de necessidades das habitações. Fonte: Elaborado pela autora.


QUADRO DE ÁREAS

PAVIMENTO Cobertura

AMBIENTE Lazer comum privado Área técnica Circulação vertical

ÁREA (m²) 295,55 35,05 83,56

Pav. Tipo

Lazer comum privado e circulação Apartamentos Escadas + dutos

2.530,08 6.753,18 612,71

Térreo

Circulação Comércio e serviços Praça de alimentação Administração DML e vestiários Banheiros Lounge Circulação vertical

799,73 663,94 174,08 13,66 10,54 37,61 56,88 40,88

Subsolo

Guarita Central de lixo Central de gás Subestação de energia Medidores Garagem privada Estacionamento público e circulação Jardins Circulação vertical

13,54 12,09 1,85 21,41 10,58 2.831,01 1.097,20 780,9 86,15

Imagem 15 - Vista de cima do edifício proposto. Fonte: Elaborado pela autora.

Quadro 3 - Áreas por ambientes. Fonte: Elaborado pela autora.

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6.3 SETORIZAÇÃO

SUBSOLO

TÉRREO

Nos diagramas seguintes é possível compreender como foi organizado o programa de necessidades no edifício. O subsolo foi dividido para comportar as vagas reservadas aos moradores e aos funcionários e usuários da parte comercial do edifício. No térreo, as lojas e serviços foram organizadas de modo a formar um grande vazio interno para lazer público. Já no pavimento tipo, as residências ocuparam a área perimetral da lâmina, os vazios foram alterados de modo a restar uma área livre flexível para uso comum aos moradores. Na cobertura criou-se uma área para refeições e lazer.

TIPO

COBERTURA

público privado serviço

Diagrama 3 - Usos por pavimento. Fonte: Elaborado pela autora.

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Diagrama 4 - Setorização dos pavimentos. Fonte: Elaborado pela autora.


6.4 O PARTIDO Com a proposta da setorização, observouse que os vazios existentes nas lajes não serviriam adequadamente ao novo uso adotado, dessa forma, foi pensado na expansão desses mesmos de modo a formar dois grandes vazios. Sua configuração permite que as vigas e pilares permaneçam intactos, sendo somente as lajes a serem alteradas. As circulações da face norte foram removidas, visto que as escadas e vãos de elevadores do lado oeste serviam suficientemente o edifício, e, devido às suas proporções, essas escadas receberam antecâmara junto com dutos de entrada e saída de ar ou balcão tornado-se, portanto, à prova de fumaça, de acordo com a NT de n° 012/2015 que trata das saídas de emergência em edifícios. Para cumprimento do Código de Urbanismo em relação à quantidade de vagas de estacionamento para ambas as ocupações, foi necessário que se reservasse boa parte do subsolo para isso, desse modo, houve o deslocamento da guarita e da subestação de energia para melhor atendimento. No recuo leste foram criadas vagas para a parte pública, junto com uma escada e plataforma elevatória para servir ao comércio e também à praça de alimentação criada na face do sul do pavimento térreo, que manteve seu acesso por uma rampa.

Diagrama 05 - Edifício original. Fonte: Elaborado pela autora.

Diagrama 06 - Reconfiguração dos vazios. Fonte: Elaborado pela autora.

Diagrama 07 - Subsolo e térreo. Fonte: Elaborado pela autora.

Diagrama 08 - Circulação vertical. Fonte: Elaborado pela autora.

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Diagrama 09 - Estrutura. Fonte: Elaborado pela autora.

Diagrama 10 - Brises. Fonte: Elaborado pela autora. Diagrama 11 - Proposta completa. Fonte: Elaborado pela autora.

A praça de alimentação possui fechamentos em brises móveis e sua coberta é formada por um jogo de telha metálica e policarbonato de modo a também utilizar a luz natural. As esquadrias em vidro que formam as vitrines das lojas foram remodeladas com o intuito de evocar a estética original do edifício, junto com a marcação dos pilares que permaneceram. Já o pavimento tipo recebeu a inserção de varandas suportadas por estruturas metálicas independentes com fechamento também em brises móveis, a proteger da insolação. Essas varandas

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não recobrem toda a fachada pois aconteceram nos apartamentos que seria benéfico esse acréscimo de área, principalmente para favorecer a ventilação natural. Já que muitos deles tiveram que se utilizar da ventilação mecânica. Isto, por sua vez, afetou na limitação da área de lazer comum na cobertura que se manteve no mesmo perímetro da área livre do pavimento tipo, visto que estaria livre das saídas de ar dos exaustores mecânicos. Os vazios funcionam como “chaminés”, pois o ar quente pode escapar do edifício por esquadrias no seu fechamento. O controle da

iluminação foi possível pela instalação de placas fotovoltáicas junto ao policarbonato da sua coberta. Na cobertura também fica a casa de máquinas, o barrilete e o reservatório de água superior junto ao duto de saída de ar. O telhado é em telha métalica.


Diagrama 12 - Perspectiva Axonométrica do edifício. Fonte: Elaborado pela autora.

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6.5 ADAPTABILIDADE Como dito anteriormente, a busca por adaptabilidade funciona como um mecanismo de tentar aumentar a vida útil do edifício, tornando-o mais maleável às necessidades que eventualmente se modificam ao longo do tempo. As estratégias adotadas foram: • uso de dry-wall para delimitação das lojas e comércios no térreo e dos apartamentos; • espaço livre do pavimento tipo como espaço multiuso de uso comum; • concentração dos pontos hidráulicos nos apartamentos, de modo a possibilitar diversos layouts; • tratamento dos apartamentos como módulos; • uso de estrutura metálica independente; • fechamento das varandas com brises móveis. A escolha da inserção dos brises partiu de uma necessidade de conforto ambiental, porém, tomando partido dessa solução, esses brises tornaram a fachada dinâmica, transformando-se em uma solução também estética que, por sua vez, se repete no térreo com o objetivo de prover maior segurança, realizando o controle dos acessos e aberturas.

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Imagem 16 e 17 - Zoom da fachada leste e Espaço multiuso dos pavimentos tipo. Fonte: Elaborado pela autora.

Imagens 18 e 19 - Fechamento do acesso à praça de alimentação por brises móveis. Fonte: Elaborado pela autora.


Apartamento Tipo 1

Imagem 20 - Perspectiva 1 do apartamento do tipo 1. Fonte: Elaborado pela autora.

Imagem 21 - Perspectiva 2 do apartamento do tipo 1. Fonte: Elaborado pela autora.

O apartamento de tipo 1 possui cerca de 56m², sendo um vão único onde o próprio mobiliário define os ambientes. As áreas molhadas, cozinha, área de serviço e banheiro estão concentradas mais próximo à porta de entrada, de modo que o banheiro é ventilado mecanicamente e a ventilação da cozinha se dá através de janela alta para o corredor. O apartamento foi pensado para pessoas sozinhas ou casais sem filhos, a varanda foi acrescentada para auxiliar a ventilação natural e oferecer um espaço mais livre, conectado com a rua.

Á direita estão as plantas baixas mostrando duas opções de layout para este tipo. Na planta de layout da direita, o banheiro é fragmentado possibilitando maior flexibilidade ao ambiente. Em ambas às plantas, a sala e quarto são separadas por móveis como uma estante, permitindo maior liberdade da organização do ambiente. Também é comum nas opções apresentadas, um ambiente dedicado ao trabalho e estudo, visto que essas atividades já fazem parte do viver doméstico.

Imagens 22 e 23 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 1. Fonte: Elaborado pela autora.

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Apartamento Tipo 2

Imagem 24 - Perspectiva 1 do apartamento do tipo 2. Fonte: Elaborado pela autora.

Imagem 25 - Perspectiva 2 do apartamento do tipo 2. Fonte: Elaborado pela autora.

O apartamento de tipo 2 possui área de 94,78m² e podendo ser expandida para 102,98m² com o acréscimo da varanda como mostra as plantas baixas ao lado. Dois layouts foram propostos para esse apartamento, um visualizando um casal com dois filhos e o outro para duas pessoas. O primeiro, possui dois quartos, ambos sendo suíte, porém um dos banheiros tem dois acessos para também servir como banheiro social; ambos os quartos tem acesso à varandas e a sala de estar é integrada com a

cozinha e área de trabalho. Já o segundo permite maior espaço dedicado ao trabalho com a formação de um escritório, e ao espaço de estar e jantar, que desfruta do resto do ambiente, integrando-se com uma varanda. Ambas as opções possuem lavabo que, ora ventila atráves de um dos vazios da lâmina, ora pela varanda acrescida para além do limite do edifício.

42

Imagens 26 e 27 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 2 - Fonte: Elaborado pela autora.


Apartamento Tipo 3

Imagens 28 e 29 - Perspectivas 1 e 2 do apartamento do tipo 3. - Fonte: Elaborado pela autora.

O apartamento de tipo 3 possui área de 125,10m² e com a varanda, de 136,24m². Como esse tipo acontece nas quinas da lâmina, a ventilação natural é mais facilmente resolvida, permitindo um maior número de quartos. Desse modo, ambas as opções de layout apresentadas à direita possuem uma grande área social integrada formada pela cozinha, sala de estar e jantar conectadas com a varanda. Na primeira opção, o quarto de casal tem varanda própria além de área de trabalho. O quarto dedicado aos filhos possui acesso ao banheiro so-

cial. A varanda é generosa podendo acomodar mobiliários diversos. Na segunda opção de layout, a suíte de casal diminui para dar lugar a mais um quarto de solteiro. Esses dois quartos compartilham o banheiro social, Por servir à um tipo de formação familiar menos comum (IBGE, 2014) esse tipo ocorre em menor número, sendo apenas 18% do total de apartamentos como mostra o gráfico ao lado. O tipo 1 predomina seguido pelo tipo 2. Gráfico 01 - Proporção dos apartamentos.

Imagens 30 e 31 - Opções de layout em planta baixa do Apto. tipo 3 - Fonte: Elaborado pela autora.

43


PLANTAS BAIXAS

44


45

ESCALA 1/400

PLANTA BAIXA DE COBERTA


B VARANDA

ELEV. 2

ESCADA 1

5

6

7

8

9

ELEV. 3

10

12

13

27

28 LAV. SUÍTE 2

16

17

18

ESTAR/ JANTAR

ESTAR/J ANTAR ML

ML

SUÍTE 1

SUÍTE 1

RUA -1,8

81

APT. 11

C

VISTA DA COBERTA DA GUARITA

BWC

APT. 01

BWC

BWC

15

29

+6,4 BWC

14

VARANDA

26 ESCADA 2

HALL

11

CALÇADA

4

VARANDA

-0,3

ELEV. 1 LAV.

SUÍTE 2

VARANDA

RUA

RAMPA i=8,33%

S

CALÇADA

±0,0

VARANDA

3

VARANDA

VISTA DA COBERTA DA GARAGEM

C

2

VISTA DA COBERTA DO DML

VISTA DA COBERTA DA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

JARDIM

1

80

VARANDA

ESTAR/ JANTAR

ML

BWC

ML

ML

BWC

77

APT. 09

ML

BWC

BWC

ML

BWC

VARANDA

CIRCULAÇÃO

ESTAR/ JANTAR

78

LAV.

S

APT. 08

QUARTO 2

BWC

QUARTO 1

APT. 07

BWC

QUARTO 1

PROJ. TÉRREO

VARANDA

VARANDA

VARANDA

VARANDA

VARANDA

JARDIM

QUARTO 2

73

74

VARANDA

JARDIM JARDIM

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23 PASSEIO

-1,1

CALÇADA

RUA -1,4

B

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

APT. 06

APT. 05

BWC

APT. 04

SUÍTE

CALÇADA GSEducationalVersion

76

BWC

D

CALÇADA

VARANDA

LAV.

VARANDA

-1,7

SUÍTE

SUÍTE

VARANDA

PROJ. TÉRREO

BWC

ESTAR/ JANTAR

APT. 03

ESCALA 1/400

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO

46

JARDIM

VISTA DA COBERTA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

APT. 10

ESTAR/ JANTAR

BWC

A

ML

ESTAR COMUM

79

ML

APT. 02

75

A


B 2

3

4

5

6

8

7

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

CALÇADA

VISTA DA COBERTA DA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

JARDIM

1

DML PROJ. VARANDAS

D

S

6 5 4 3 2 1

ELEV. 1

ELEV. 2

ELEV. 3

ALM.

ESCADA 1 D

26

27

28

LOUNGE

ADMIN

BANHEIROS

LOJA 11

ACESSO VEICULOS

DE

RUA -1,8

CIRCULAÇÃO

-1,8

LOJA 10

LOJA 01

-1,8

PROJ. VAZIO

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

D

LOJA 03

COMEDORIA 2

LOJA 04

LOJA 05

LOJA 06

LOJA 07

LOJA 08

JARDIM

73

S

S

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

79 76

LOJA 02

D

ESCADA 3

D

A

-1,7

CIRCULAÇÃO

ELEV. 4

CALÇADA

LOJA 09

PROJ. VAZIO

PROJ. COBERTA

-1,8

78

JARDIM

77

A

80

RECEP.

CALÇADA

COMEDORIA 1

PLANTA BAIXA - TÉRREO

C

VISTA DA COBERTA DA GUARITA

29

ESCADA 2

+2,2

ACESSO PRINCIPAL

PROJ. VARANDAS

7 6 5 4 3 2 1

81

RUA

RAMPA i=8,33%

S

CALÇADA

±0,0 -0,3

S

D

VISTA DA COBERTA DA GARAGEM

C

74

75

-1,0

S

PROJ. VARANDAS

JARDIM -1,3

JARDIM

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

GSEducationalVersion

CALÇADA

PASSEIO

-1,1

-1,4

RUA

B

ESCALA 1/400

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

1.

47 Térreo


B 1

2

3

4

5

25

S

10

11

12

13

ELEV. 1

ELEV. 2

ELEV. 3

ESCADA 2

S

26

27

28

GUARITA

C

+1,1

S

-1,8

D

ACESSO VEICULOS

RUA

-1,8

47

48

50

49

36

51

37

52

38

53

39

40

41

42

43

44

54

55

56

57

58

59

S

81 80

35

GARAGEM PRIVADA

79

34

33

D

-1,7

BICICLETÁRIO PRIVADO

13

M

M

M

M

M

JARDIM

-1,8

D

60

S

7 6 5 4 3 2 1

ACESSO

61

62

63

64

65

66

67

68

69

71

72

73

74

PROJ. VARANDAS

BICICLETÁRIO PÚBLICO JARDIM

70

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

-1,7

JARDIM

-1,0

14

15

16

17

18

-1,3

19

20

ESTACIONAMENTO PÚBLICO -1,1

RUA -1,3

B

-1,8 S

A CALÇADA

46

32

78

45

12

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

18

77

11

D

17

76

10

31

PROJ. COBERTA

-0,4

30 ESTACIONAMENTO PÚBLICO

09 JARDIM

±0,0

16

29

PROJ. RAMPA

CALÇADA

15

PROJ. VARANDAS 6 5 4 3 2 1

07

A

14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

CALÇADA

24

9

PROJ. D.E.

08

ESCALA 1/400

23

6 5 4 3 2 1

8

7

-1,6

-0,3

PLANTA BAIXA - SUBSOLO

22

-1,8

RUA

GSEducationalVersion

21

JARDIM ±0,0

48

20

D

19

PROJ. RAMPA

PROJ. DUTO DE ENTRADA DE AR

ESCADA 1

C

6

CALÇADA

01

CENTRAL DE LIXO

02

MEDIDORES

03

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

PROJ. TELHADO

04

PROJ. TELHADO

05

D

06

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

CENTRAL DE GÁS

CALÇADA

21

22

23 PASSEIO

75


CORTES

49


CORTE AA

ESCALA 1/400

+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

RUA

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+30,4 8 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+26,4 7 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+22,4 6 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+18,4 5 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+14,4 4 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+10,4 3 Pavimento

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

+6,4 2 Pavimento

LOJAS

CIRCULAÇÃO

+2,2 1 Térreo

LOUNGE

CALÇADA ESTACIONAMENTO

GSEducationalVersion

50

APT. 02

GARAGEM

ESTACIONAMENTO

ACESSO VEÍCULOS

CALÇ.

RUA

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo


CORTE BB

ESCALA 1/400

CASA DE MÁQ.

+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura

ÁREA COMUM

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+30,4 8 Pavimento

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+26,4 7 Pavimento

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+22,4 6 Pavimento

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+18,4 5 Pavimento

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+14,4 4 Pavimento

ESTAR COMUM

CIRCULAÇÃO

APT. 06

+10,4 3 Pavimento

APT. 06

+6,4 2 Pavimento

ESTAR COMUM

LOUNGE

ESTAC.

ELEV.

CIRCULAÇÃO

+2,2 1 Térreo

LOJA

GARAGEM

ESTAC.

CALÇADA

RUA

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

GSEducationalVersion

51


CORTE CC

ESCALA 1/400

CAIXA D'ÁGUA BARRILETE

+36,9 10 Coberta

CASA DE MÁQUINAS

+34,4 9 Cobertura

VARANDA 01

VARANDA 11

+30,4 8 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+26,4 7 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+22,4 6 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+18,4 5 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+14,4 4 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+10,4 3 Pavimento

VARANDA 01

VARANDA 11

+6,4 2 Pavimento

RUA

CALÇADA JARDIM

GSEducationalVersion

52

+2,2 1 Térreo

LAJE PLANA

ADMIN

LAJE IMPERMEABILIZADA

ESTACIONAMENTO

GARAGEM

ELEVADORES

ESTACIONAMENTO

GUARITA

CALÇ.

RUA

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo


FACHADAS

53


FACHADA SUL ESCALA 1/400

54


FACHADA SUL

Imagem 32

55


FACHADA LESTE ESCALA 1/400

56


FACHADA LESTE

Imagem 33

57


FACHADA NORTE ESCALA 1/400

58


FACHADA NORTE

Imagem 34

59


FACHADA OESTE ESCALA 1/400

60


FACHADA OESTE

Imagem 35

61


IMAGENS

62


Imagem 36 - Vista de cima dos vazios

Imagem 38 - Guarita e acesso dos automóveis

Imagem 37 - Vista de baixo dos vazios

Imagem 39 - Vista da Praça de alimentação

63


Imagem 40 - Rampa de acesso de pedestres.

Imagem 42 - Estar comum descoberto.

Imagem 41 - Vista do jardim aberto e estacionamento privado.

Imagem 43 - Estar comum da cobertura.

64


Imagem 44 - Recepção e Lounge no térreo

Imagem 46 - Espaço comum multiuso do pavimento tipo

Imagem 45 - Circulação e descanso no pavimento térreo

Imagem 47 - Espaço comum do pavimento tipo

65


7. SOLUÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS

Escada 1

7.6 Circulação vertical De acordo com NT de n² 012/2015 que trata das saídas de emergência, o edifício agora alterado teria que comportar pelo menos duas saídas, sendo as escadas enclausuradas à prova de fumaça pois, o edifício corresponde aos requerimentos: a. pertence à categoria A2 (habitação multifamiliar); b. possui altura maior que 30m.

Desse modo, verificou-se que as escadas de emergência localizadas na face norte já não eram mais necessárias e tampouco contribuíam com a setorização do pavimento tipo. Assim, essas foram removidas, bastando alterar as que permaneceram. A ventilação da escada 2 (Imagem 49) foi possível realizar através da criação de um balcão, porém, a escada 1 necessitou da criação de dutos de entrada e saída de ar além da antecâmara. Esses dutos de entrada e saída de ar devem formar um sistema de ventilação, onde, o primeiro deve ser aberto no nível do solo ou próximo dele, a captar ar puro, enquanto que o último, fechado na base, libera o ar na coberta, conforme ilustra o corte CC. Nos pavimentos do térreo, subsolo e cobertura, esse sistema de ventilação não era necessário de-

66

vido às suas próprias configuração. As caixas dos elevadores não foram alteradas, pois, possuíam espaço suficiente para comportar os modelos 3300 da marca Schindler que, de acordo com o dimensionamento feito no próprio site, assistem confortavelmente a população estipulada do edifício. O controle do acesso às escadas e elevadores são feitos através de cartões restritivos aos moradores ou funcionários do edifício, porém, para assegurar a segurança, foi projetada uma escada e plataforma elevatória unicamente para acesso do pavimento térreo a partir do subsolo.

DE Balcão

DS

Antecâmara Elevadores Escada 2 Imagem 49 - Perspectiva da caixa de escadas e elevadores.

Imagem 50 - Vista do acesso ao térreo pela escada. Imagem 48 - Dimensionamento dos elevadores. Fonte: digitalplan.schindler.com


7.7 Reservatório superior de água Para o devido dimensionamento da capacidade da caixa d’água do edifício, foi necessário calcular a população estimatida de acordo com os parâmetros estabelecidos na NBR 5626. Segue a população estimada do edifício: RESIDENCIAL: 50400L Tipo 1 (10); tipo 2 (16) e Tipo 3 (10) = 36 pessoas por andar 36 x 7 = 252 pessoas nos pav. tipo COMERCIAL: Lojas (194) Comedorias (500L) TOTAL PARA 1 DIA = 50.400L+9.700L+500L = 60.600L TOTAL PARA 2 DIAS = 121.200L

Imagem 51 - Detalhe em corte da caixa d’água e dutos na cobertura. Escala 1:400. Fonte: Elaborado pela autora.

Para a reserva de incêndio, segue a formula: V = q x t* V= 80 x 30 = 2.400L TOTALIZANDO: 123.600L O reservartório superior deve comportar 2/5 do total mais a reserva de incêndio, portanto sua capacidade deve ser 50.800L. * V = volume da reserva técnica em L; t = tempo de 60min para o sistema e Q corresponde à vazão em litros/min.

Imagem 52 - Perspectiva da caixa d’água e casa de máquinas. Fonte: Elaborado pela autora.

67


7.8 Resposta às condicionantes ambientais Como dito anteriormente, foi necessário a concepção de elementos que protegessem a fachada da insolação e com isso, os brises móveis foram aproveitados para a composição de uma fachada dinâmica (imagem abaixo). A inserção desses elementos não resume as estratégias adotadas em resposta ao conforto ambiental. Houve um cuidado em projetar menor número de aberturas nas fachadas onde recebiam carga térmica mais crítica, faces norte e oeste. Além disso, a abertura dos vazios na laje formando um sistema de resfriamento do edifício,

Placas fotovoltáicas

como explicado na seção anterior, cooperam para o aproveitamento da ventilação natural assim como o uso de cobogós no fechamento da garagem no subsolo. A iluminação natural também foi aproveitada pelo uso de policarbonato na coberta da praça de alimentação no térreo e dos vazios, que utilizam placas fotovoltáicas para controle da luz. As árvores existentes foram preservadas e a área permeável expandida, além da proposta de telhado verde para coberta da garagem, próxima à rampa de entrada.

Ventilação pelos vazios

Sombreamento da fachada Telhado verde Preservação das árvores existentes e aumento da área permeável

Imagem 53 - Vista das varandas e brises móveis

68

Aproveitamento da iluminação natural Fechamento da garagem em cobogós

Imagem 54 - Corte perspectivado mostrando os vazios do pavimento tipo.



8. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tarefa de intervir no existente exige multidisciplinaridade devido à sua complexidade. O diálogo com outras áreas, como a de Estruturas, seria bastante proveitosa para a discussão que, infelizmente não foi possível realizar dado o tempo disponível. Porém, esse exercício levanta alguns questionamentos e um deles é se compensa, verdadeiramente, alterar um edifício ao invés de se desfazer dele e construir algo novo. E, conforme foi mostrado, não existe um consenso entre os profissionais que se debruçam sobre essas questões. Entretanto, este trabalho não se propõe a responder tal questionamento, mas a mostrar que é possível dar um novo significado a um edifício que segue negligenciado há anos não apenas pela sociedade, com também pelos agentes públicos. Ao tratar dessa discussão, torna-se mais evidente a existência de uma visão de fácil descarte dos edifícios de nossa cidade e que não é uma postura louvável entregá-los ao Tempo. Além disso, o exercício de se adaptar essas edificações à usos mais condizentes à nossa realidade, como um morar contemporâneo, e aumentar-lhes sua capacidade de continuar se adaptando ao futuro, tem se mostrado muito valioso, sobretudo

70

após a pandemia do Covid-19, que acarretou na criação de novos procedimentos e protocolos, principalmente àqueles referentes à higiene e saúde, mas que também tem seu efeito nos ambientes domésticos assim como as novas dinâmicas familiares e da invasão do trabalho da habitação.


9. REFERÊNCIAS Projeto de Lei N°506. Criação do Corredor Cultural. Disponível em: <http:// www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4354360/4107414/centro_lei506_84_corredor_cultural.pdf>. Acesso em 08 fev. 2021.

mestrado em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal da Paraíba, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/5472/1/arquivototal.pdf>. Acesso em: 21 out. 2020

ABREU, Mariana C. Microapartamento: diferentes formas de habitar. 2020.

COUTINHO, Marco Antônio Farias. Evolução urbana e qualidade de vida: o caso da Avenida Epitácio Pessoa, João Pessoa-PB. 2004. 209 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2004. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/ handle/tede/4555?locale=pt_BR>. Acesso em: 22 jun. 2020

AMORELLI, Sebástian. BACIGALUPI, Lucía. Edificios híbridos: potenciadores de urbanidad en la ciudad contemporánea, una visión desde la experiencia de Steven Holl. Análes de investigacion de la Arquitectura, vol. 5. 2015. 7591. Disponível em: <https://revistas.ort.edu.uy/anales-de-investigacion-en-arquitectura/article/view/2648>. Acesso em: 05 jan. 2021. ANDERSON, James, MACDONALD, John, BLUTHENTHAL, Ricky, ASHWOOD, Scott. Reducing Crime by Shaping the Built Environment With Zoning: An Empirical Study of Los Angeles. University of Pennsylvania Law Review. 2012. Disponível em: <https://scholarship.law.upenn.edu/penn_law_review/vol161/ iss3/2>. Acesso em: 04 mar. 2021. BARRIENTOS, Maria I. G. G. Retrofit de edificações: estudo de reabilitação e adaptação das edificações antigas às necessidades atuais. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio de Janeiro. FAU, 2004. BRESSAN, Thamires A. , MORAIS, Lívia P. Z. de. Habit(ação): a cidade pelo morar. 4° Fórum Habitar, 2017. CLEMENTE, Juliana Carvalho. Vazios Urbanos e Imóveis Subutilizados no Centro Histórico Tombado da Cidade de João Pessoa – PB. Dissertação de

DEVECCHI, A. M. Reformar não é construir. A reabilitação de edifícios verticais: novas formas de morar em São Paulo no século XXI. Tese (Doutorado - FAUUSP). Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. 547p. IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Síntese de Indicadores Sociais, 2009. Rio de Janeiro, 2010. Acesso em: 24 mar. 2021. GRIZ, Cristiana. AMORIM, Luiz. O luxo como necessidade. Projetos de apartamentos típicos da elite recifense. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 186.07, Vitruvius, nov. 2015 Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.186/5846>. Acesso em: 16 mar 2021. QR PRODUÇÕES. COPAN: cidade vertical. Documentário. 2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=c-GRMw_P1uI&t=5s>. Acesso: 02 mar. 2021. MARTINS, L. P. O loft n()o patrimônio industrial (d)a cidade: a reconversão

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em habitação no centro urbano. Dissertação (mestrado). Universidade de Coimbra. Portugal, 2009. MARTINS, Paula Dieb. Paisagem em movimento: as transformações na Avenida Presidente Epitácio Pessoa de 1980 a 2001. 2014. 183 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - UFPB, João Pessoa, 2014. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/314?locale=pt_BR>. Acesso em: 13 out. 2020. MONTEYS, Xavier. La habitacion: más allá de la sala de estar. Barcelona, Gustavo Gili, 2014. MORAES, V. T. F. QUELHAS, O. L. G. O desenvolvimento da metodologia e os processos de um retrofit arquitetônico. Revista Eletrônica Sistema & Gestão. vol. 7, n.3, 2012, pp 448-461. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/272688644_O_Desenvolvimento_da_Metodologia_e_ os_Processos_de_um_Retrofit_Arquitetonico>. Acesso em: 12 jan. 2021. MORAIS, Fernando de O., MAIA, Doralice S. O processo de verticalização da cidade de JoãoPessoa nas primeiras décadas do século xxi: considerações sobre a produção espacial e arquitetônica dos condomínios verticais. VI Encontro Internacional de Jovens Investigadores. 2019. PER, Aurora F., MOZAS, Javier, ARPA, Javier. This is Hybrid: an analysis of mix-used building by a+t. 2011, a+t ediciones. RODRIGUES, Ana Beatriz P. Reocupar: Experimentação de retrofit a partir

72

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RETROFIT PROPOSTA DE RETROFIT DE EDIFÍCIO DO ANTIGO PARAIBAN EM JP ANEXO 1 | DESENHOS TÉCNICOS DO PARAIBAN DISPONIBILIZADOS PELA SUPLAN THAISY DA SILVA FERREIRA ORIENTADORA: WYLNNA VIDAL João Pessoa, julho de 2021


2.78

.30

8.50

CALÇADA

.15

POSTE

.15

3.47

7.67

5.60 5.60

.15

2.81

5.10 .15

.30

.25

2.50 5.60

10.43

LAJE

15%

ESTACIONAMENTO

JARDINEIRA

.55

ÁRVORE ALGEROZ

7.76

7.86

7.86

7.86

ESTACIONAMENTO ÁRVORE

ÁRVORE

ÁRVORE

ÁRVORE

JARDINEIRA

SOBE RAMPA

JARDINEIRA

POSTE

POSTE

PISO ELEVADO

GRADIL h=2.00m

+0.55

GRADIL h=2.00m CALÇADA

POSTE

0.00

CALÇADA

A V E N I D A PLANTA BAIXA - COBERTA ESCALA.........................................................................................1/100 ÁREA: 2.042,45 m²

P A RÁ

N

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa de Coberta ESCALAS: 1:200

01

Planta Baixa de Coberta 1:200

01/07

G R A N D E

ÁRVORE

5.60 3.46

D O

IMP.

15%

.20 ÁRVORE

SAÍDA DE VEÍCULOS

S U L

.15

2.70

.15

.15

.15 .55

.20

ALGEROZ

.15 .55

.15 .55

ESTACIONAMENTO

PC= 4.70 2.00

.15

2.61

.15

15%

.30

0.00

CALÇADA

.15

7.22 2.70

.15 .30

.30

FOSSO ILUMIN.

5.62 SOBE

+0.15

ENTRADA E

10.81

CALHA

+1.70

CALHA

RAMPA

POSTE

IMP.

A V. R I O

15%

JARDINEIRA

LAJE

CALÇADA

+0.28

+0.70

.15

2.50

GRADIL h=2.00m

RAMPA SOBE

.30

10.43

CALHA

6.98

+0.15

TELHA FIBROCIMENTO

ALGEROZ

.15

CALHA

.15

21.70

CALHA

2.70

9.68

JF= 3.20 2.70

5.50

2.70

IMP.

.15

.15

10.38

6.98

RAMPA SOBE +1.00

.15

ILUMIN.

.15 .54

ALGEROZ

+1.90

.30 .15

2.61 .15FOSSO

FOSSO ILUMIN.

0.00

2.70

6.43

.15 .55

.30

6.17

.50

.30 .15

.30

.15

5.60

2.70

.15 .56

2.80

.30 .15

ESTACIONAMENTO

LAJE

CALHA

.15

FOSSO ILUMIN. CALHA

.15

MASTROS

15%

15.55

JARDINEIRA

16.92

PLACA

2.50

15%

.15.30

21.70

.15

15%

.15

.55 2.70

8.17

TELHA FIBROCIMENTO

12.88

10.38

5.12

.15

.15

ILUMIN.

.30

.50

6.43

.15FOSSO

.15

6.17

.15 .55

CALHA

2.70

.30

.15

.15 .56

16.50

15%

2.07

.30

ÁRVORE

+0.20

.15

.15

ALGEROZ 15%

JARDINEIRA

.15

.30

.30

22.03 .30

10.77

ALGEROZ

5.40

.15

.51 .17 PROJ. VIGA

JARDINEIRA

.15 4.05

ESTACIONAMENTO

GRADIL h=2.00m

3.47 9.75

.15

14.11

GRADIL h=1.00m

0.00

CALÇADA

2.15

.15 RAMPA

CALÇADA

15.00

ALGEROZ

LAJE IMPERMEABILIZADA

7.45

5.56

ALGEROZ

P E S S O A

2.48

10.02 MURO

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

CALHA

PROJ. VIGA

E P I T Á C I O

.15

0.00

POSTE

A V.

.15

2.90

15%

ESTACIONAMENTO

MURO

POSTE

.15

ALGEROZ

ÁRVORE

ALGEROZ

ÁRVORE

15.40

.35

0.00

6.55

6.55

.15

ALGEROZ

ALGEROZ

.35

+0.20

JARDINEIRA

POSTE

15%

MURO

+0.20

JARDINEIRA

.15

.15

MURO


MURO

MURO +0.20

JARDINEIRA

POSTE

15%

ALGEROZ

ALGEROZ

MURO

+0.20

JARDINEIRA

POSTE

0.00

CALHA

2.70

+0.20

1.20 .51

1.20.50

.40 1.20

1.60

1.10 1.10 .06

2.52

.151.20

.80

2.70

2.30

.15

.86.15

.15

10.59

.15

2.70

POÇO

2.90

CALÇADA

1.20 5.60

2.70 .15 .15

.28

.15 7.99

.15

1.20

.40

LAJE

POSTE

IMP.

ESCADA DE INCÊNDIO

0.00

+0.15

WC MASC.

WC MASC.

PLACA

2.70

INC.

4.58

CENTRAL DE AR CONDICIONADO GERAL

.40 1.20

1.20

1.60

1.20

.15

1.96 .40

1.90

.15

8.26

.86.15

POÇO

2.70

.80

.40

1.60

.94 .38

.15

2.70

5.10

1.90

.40

.83.61

.15

.15

10.65

1.69

2.70

8.22

1.40

.15

.55

.40

2.00

HALL DOS ELEVADORES

1.20

GRADIL h=2.00m

.15 1.91

.28

.15 .45

.35 1.40 1.30 1.40

COPA FIXA

1.57

1.42

ELEVADOR

6.22

.15 1.97

2.50

.68

ELEVADOR

INC.

JARDINEIRA

1.47 .40

.15

.02

ÁRVORE

ELEVADOR

6.65

ALGEROZ

2.30

ALGEROZ

1.20

.50 PROJ. VIGA

2.70

.401.00

2.90

RAMPA

.87

.03

1.20.40 1.20

.80

.50 1.20

JARDINEIRA

CALÇADA

PROJ. VIGA

15%

.40

.40

5.10 .40

5.10 .40

.40

5.10

5.10 .40

5.10 .40

S U L

.50

D O CALÇADA

.50 1.20 5.60

ÁRVORE

ÁRVORE

ÁRVORE

ÁRVORE

ÁRVORE

JARDINEIRA

SOBE RAMPA

ÁRVORE

JARDINEIRA

PISO ELEVADO

POSTE

POSTE

POSTE

GRADIL h=2.00m

+0.55

GRADIL h=2.00m CALÇADA

G R A N D E

5.10

ÁRVORE

.15

7.81

2.70 5.10

2.52

.28

.06 .25

A V. R I O

.40

5.10

2.70 .80

2.30

2.70

.15

2.70

.15

.15

.15

.15

.15

1.10 1.10

GRADIL h=2.00m

.50

5.10

SAÍDA DE VEÍCULOS

1.20 .15 1.20

5.10

3.88 .15.86

.15.86

.15

.15

10.59

JARDINEIRA

0.00

.93.38

7.41 5.10

CALHA

CALHA

SOBE

.10.02

.50

5.10

A V.

RAMPA

.15

2.70

+0.28

+0.70

JARDINEIRA

+1.70

7.98

.151.20 1.60

RAMPA SOBE

.15

4.59

.10.02

+0.15

8.25

7.86

JF= 3.20 2.70

2.70

2.30

.15

5.10 RAMPA SOBE

ALGEROZ

CENTRAL DE AR CONDICIONADO GERAL

2.70

.40

ALGEROZ

POÇO

PC= 4.70 2.00

ESCADA DE INCÊNDIO

INC.

10.37

+1.00

WC FEM.

POÇO

.60

+1.90

5.50

3.88

5.10

WC FEM.

.80

ESTACIONAMENTO

E P I T Á C I O

MASTROS

INC.

INC.

.40

15%

5.10

ENTRADA E

15%

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

CALÇADA

LAJE IMPERMEABILIZADA

2.70

CALÇADA

POSTE

0.00

POSTE

P E S S O A

0.00

MURO

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

15%

ESTACIONAMENTO

ALGEROZ

ÁRVORE

ALGEROZ

ÁRVORE

0.00

CALÇADA

PLANTA BAIXA - PAV. TIPO ESCALA.........................................................................................1/100 ÁREA: 1.520,06 m²

N

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Pavimento Tipo ESCALAS: 1:200

02

Planta Baixa - Pavimento Tipo

1:200

02/07


.35

.25

2.90

.20 3.55

.20 3.55

.20

.25

3.55

3.55

2.46

.15

.20

PROJ. VIGA

P= 0.70 2.10

2.66 2.64

JARDINEIRA

CALÇADA POSTE

+0.20

P=1.00 2.10

.20

.15

+0.15

BANCADA

6.00

.20 2.55

GUARITA

.15

2.25

P=0.60 2.10

5.00

ENTRADA E PC= 4.70 2.00

.30 1.12 1.10 .38

.98

S U L

6.00

.30

ÁRVORE

JARDINEIRA

.50

5.55

5.05 .80

.15 .55

ÁRVORE

ESTACIONAMENTO

.80

J=0.90x0.70

POSTE

POSTE

CALÇADA

ESTACIONAMENTO

3.80

J=0.90x0.70

D O

1.68 1.50

SAÍDA DE EMERG.

ÁRVORE

G R A N D E

.28 1.96

J=0.60x0.30 1.70

COZINHA

P= 0.70 2.10

SAÍDA DE VEÍCULOS

.15 1.10 .151.20

4.70

7.36

CALÇADA

5.48 5.35 CALÇADA

1.45 2.80

0.00

WC 2.05

JF= 0.40 1.30

J=1.05x0.90 1.00

4.01

JARDINEIRA

4.25

.20

J=1.15x0.60

8.50

PISO ELEVADO

.38 5.03 .30 .38 1.68 SOBE

.30 1.15

.28.84

JF= 0.40 1.30

J=0.45 2.10

J=0.45x0.45 2.10

GRADIL h=2.00m

P= 0.70 2.10

WC

+0.20

PF= 0.90 2.10

J=2.20x0.90 0.90

.15

.55

PC= 5.00 0.80

CORRENTES h=0.80m

.20

7.80

+0.55

P= 0.70 2.10

.30 1.10 .151.25

.30

.30

.30

.15

1.38

.15

.301.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10 1.10

3.00 1.30 16.20

10.70

COZINHA

P= 0.80 2.10

PISO ELEVADO

.70 .30

.30 1.50

.80 .17

1.39

2.37

AUDITÓRIO

5.05

2.24

.15

.15 WC

PF=1.10 2.10

JARDINEIRA

P= 0.60 2.10

SAÍDA DE EMERG.

.15

REFEITÓRIO

.20

ESTACIONAMENTO

34

1. P= 0.70 2.10

1.30 1.34 .20 .25 .15 1.30 1.34

4.27

JARDINEIRA

5.50

PALCO

.80

4.30

.56 .15.89.05

.15

.15 .12

2.30 3.70

5.35

.15

2.80

PROJ. VIGA

PF=1.10 2.10

RECEPÇÃO

MÁQUINA

MÁQUINA

MÁQUINA

.38

2.90

P= 0.80 2.10

ESTACIONAMENTO

.15

2.80

1.50

.28

.35

.151.18 1.00 .25

10.68

.15

DML

6.49

4.00

DIVISÓRIA

1.61 RAMPA SOBE

BALCÃO

0.00

.15

SOBE

RAMPA DESCE

ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO PARAIBAN

8.35

CALÇADA

3.92

.55 WC PUB. MASC.

J=2.20x0.90 0.90

+0.15

2.91

ÁRVORE

2.00

.15

RAMPA SOBE

+0.28

CALHA

0.00

P= 0.80 2.10

.15

SALÃO

0.00

CALÇADA

1.46 3.52

1.20

.15

JF= 0.40 1.30

2.55

.99

1.50

.15

3.82

3.11

2.40

3.80

DESPENSA P= 0.60 2.10

SHAFT

CALHA

3.29

EV= 3.55x0.85 2.50

EV= 3.55x0.85 2.50

15.30

.80.16

3.45 .53 .15

.30

1.20

J= 3.90x0.60 2.10

.15 2.06

2.70

.15

DEPÓSITO

.15

4.91

SOBE

P= 0.80 2.10

.91

5.09

P= 0.60 2.10

SHAFT

ÁRVORE

EV= 3.55x0.85 2.50

CALÇADA

.15

J= 3.90x1.30 0.90

1.00

.37

.37

.26 RAMPA SOBE

CALÇADA

ÁRVORE

.15

.80 .13

J= 3.90x0.60 2.10

.201.20

.80 .85.15

JARDINEIRA

ÁRVORE

EV= 3.55x0.85 2.50

10.15

5.60 .57 .13 .88 POÇO ILUMINAÇÃO

1.83 .05

CIRC.

1.38

5.15

5.13 +0.15

3.65 1.20

3.72

P= 0.80 2.10

1.20

10.19

.35

.80

WC PUB. FEM.

1.98

.20

P= 0.80 2.10

0.00

SOBE

.20

EV= 2.60x0.85 2.50

POÇO TUBULAÇÃO

.28 10.65 1.14

.13 .15

P= 0.80 2.10

.15

.39

.80

.36

.36 .35

+0.70

RAMPA

1.72

SOBE

1.23 .15

BALCÃO

.25

CIRCULAÇÃO

.80

JARDINEIRA

+1.70

.40

CENTRAL DE AR CONDICIONADO

.29

.15 1.56 1.71

1.85

.151.09

5.10 4.70 30.69

5.14

5.14

7.04

.13

A V.

1.37

4.94

JF= 5.10 2.70

+1.00

EV= 2.60x0.85 2.50 0.00

POSTE

POSTE

2.50

.15

1.95

.20

.17

CIRCULAÇÃO

HIDRANTE

10.18

B A N C O R E A L - INTERDITADO

6.55 .41

+1.90

PROJ. VIGA

.15

VAZIO

.45 .17 RECEPÇÃO

JF= 5.10 2.70

RAMPA SOBE

+0.13

2.20

2.55

2.55

2.62

.15 1.56

DEPÓSITO

CIRCULAÇÃO

.49

.36

.36 6.60

.35

.13

ESTACIONAMENTO

2.92

.15 .03

1.45

ELEVADORES

.80

5.14

5.14

.15 .28 SOBE

6.55

.80

MASTROS

+0.23

PT= 2.50 2.10

.15

MURO

PT= 2.65 3.50

EV= 2.65x0.85 2.50

P= 0.90 2.10

AR COND.

PLACA

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

CALÇADA

P E S S O A E P I T Á C I O

.41

EV= 2.90x0.85 1.95

+0.23

EV= 2.45x0.85 2.50

1.39

3.51

ÁRVORE

2.24

.15

.15

DESCE

.15

.15

2.40

1.67

3.32

JARDINEIRA

26.56

.15

.40

.17

.15

9.30

.40

PASSARELA

.15 2.95

.15 15.70

HALL ELEVADORES RAMPA

2.00 1.60 .15 .15

EV= 2.70x0.85 1.95

2.95

EV= 2.45x0.85 2.50

.56

3.58

2.70

EV= 2.65x0.85 1.95

.15

VAZIO 2.22

.20

PROJ. VIGA

2.40

.25

1.23 .20 .201.09 .28

1.40 SOBE

QD FORÇA

TRANSF.

SUBESTAÇÃO

2.95

.20

TRANSF.

.15

EV= 2.65x0.85 1.95

2.95

.15 POSTE

.15

.20

EV= 2.60x0.85 1.95

CALHA

3.17

3.40

2.58

MURO

ESTACIONAMENTO

2.40

GERADOR PT= 2.58 2.10

1.95

.15 .15 1.27

ÁRVORE

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

ÁRVORE

.80

+0.12

0.00

TRANSF.

3.05

+0.20

JARDINEIRA

POSTE

2.40

MURO

+0.20

JARDINEIRA

.20

MURO

A V. R I O

3.03 1.40 1.75

GRADIL h=2.00m

.15 .58 .30

2.08

1.15

.30

.15 .33

.32

2.33

.20

.30

.30 .15 .33 2.33

.20

2.73

.32

.15

.35

POSTE

GRADIL h=2.00m

GRADIL h=2.00m CALÇADA CALÇADA

A V E N I D A PLANTA BAIXA - PAV. TÉRREO ESCALA.........................................................................................1/100 ÁREA: 1.415,53 m²

P A RÁ

N

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Térreo ESCALAS: 1:200

03

Planta Baixa - Térreo

1:200

03/07


1.78

ÁRVORE

1.80

JARDINEIRA

3.09

4.30

ESCALA.........................................................................................1/100 ÁREA: 1.786,98 m²

PROJ. VIGA

5.30

.05

J=5.15x1.00 1.60

5.40

J=5.15x1.00 1.60

.15

5.30

ARQUIVO PARAIBAN

.05

5.40

.15 .18

PF= 0.90 2.10

J= 5.15 2.15

.05

3.40

50.75

2.65

2.25

1.15

1.55

2.12 .251.60

2.90

5.00

ENTRADA E PC= 4.70 2.00

J=0.60x0.30 1.70

ÁRVORE

PF= 0.90 2.10

.35

.35

5.15

.35

5.15

5.10

.50

ÁRVORE

.50

JARDINEIRA

5.15

5.15

P= 0.70 2.10

J=0.90x0.70 1.40

ESTACIONAMENTO

J=0.90x0.70 1.40

7.83

.30

44.58

1.14

1.60

GRADIL h=2.00m 0.00

ÁRVORE

2.45 .25 1.60 POSTE

POSTE

PISO ELEVADO

CALÇADA

4.70 .35

5.05

5.35

.80

J=1.05x0.90 1.00

.15

COZINHA

.15

SAÍDA DE VEÍCULOS

A V. R I O

WC

BANCADA

.30

SAÍDA DE EMERG.

.15 2.45 .20

J= 4.70 2.15

J= 5.15 2.15

POSTE

S U L

SOBE

3.70

P=1.00 2.10

+0.15

.20

6.00

WC

ALOJAMENTO POLÍCIA MILITAR

.05

+0.20

JF= 0.40 1.30

P= 0.60 2.10

DIVISÓRIA

3.55

GUARITA

.15 2.55

D O

J= 5.15 2.15

.15

P=0.60 2.10

G R A N D E

10.75

.38

.15

6.00

CALÇADA

DEPÓSITO DA P.G.E.

5.53

DEPÓSITO DA P.G.E. PF= 1.00 2.10

J=0.45 2.10

2.05

CALÇADA

P= 0.80 2.10

.20

WC

.30

B=1.00x1.20 1.00 P= 0.80 2.10

P= 0.80 2.10

5.15

J=0.45x0.45 2.10

0.00

5.00

5.10

PT= 5.00 2.90

ENTRADA E SAÍDA DE VEÍCULOS

.15

.80

JF= 0.40 1.30

P= 1.50 2.10

.12 2.44

.15

P= 0.80 2.10

PC= 5.00 0.80

CORRENTES h=0.80m

9.44

2.84

CIRCULAÇÃO

5.10

ESTACIONAMENTO

J= 3.90x1.30 0.90

5.40

SOBE

.80

J=0.55x0.25 1.90

CALÇADA

P= 0.80 2.10

DIVISÓRIA

1.59 .05

WC

ARQUIVO C.G.E.

.15

P= 0.70 2.10

CALÇADA

.15 2.45 .20

J=0.55x0.25 1.90

4.73

1.13

8.50

CALÇADA

DIVISÓRIA

CALÇADA

.15

ESTACIONAMENTO

.80

5.25

.251.60

J=5.15x1.00 1.60

9.27

.05

9.80

10.75

4.80

DIVISÓRIA

REFEITÓRIO

.25 2.25

.30

5.45

PATRIMÔNIO

P= 0.80 2.10

.05

16.94

P= 0.80 2.10

5.40

P= 0.70 2.10

P= 0.80 2.10

5.55

.15

JARDINEIRA

.15

GRADIL h=2.00m

.80

5.31

+0.20

GRADIL h=2.00m

P= 0.70 2.10

ESTACIONAMENTO

.45

10.83

SOBE

5.15

7.80

WC

PISO ELEVADO

7.63 QD

.35

5.15

CALÇADA

+0.08

PV= 2.50 2.10+0.50

5.25 .15 2.58 .13 2.50 .15

PISO ELEVADO

MÁQUINA

MÁQUINA

PROJ. VIGA

.15 1.46 CIRC.

.15

.35

CIRCULAÇÃO

.15 2.12

.15

0.00

SAÍDA DE EMERG.

5.60

CALÇADA

9.88

5.00

EV= 3.55x0.85 2.50

EV= 3.55x0.85 2.50

0.00 +.015

PF= 0.80 2.10

.13

.20

.15 1.15

2.33

1.67

EV= 3.55x0.85 2.50

7.90

4.20 4.14

EV= 2.60x0.85 2.50

POÇO TUBULAÇÃO

PROJ. VIGA

2.91 .15 1.15 +0.55

5.29

.15

WC

CX.

SHAFT

+0.13

CENTRAL DE AR CONDICIONADO

ALMOXARIFADO CASA CIVIL

P= 0.70 2.10

PF=1.10 2.10

1.78 .15 2.31

.152.15

.22

5.25

J=3.05x1.30 0.90

DIVISÓRIA

A V E N I D A PLANTA BAIXA - SUBSOLO

BANCADA

+0.55

CALÇADA

.22 1.95

4.00

RECEPÇÃO

6.25 1.73

.18.13

.05 1.30.37

1.00

0.00

SHAFT

JARDINEIRA

1.76

.15 5.23

2.77

DEPÓSITO

.20 PF=1.10 2.10

0.00

5.21

.40

1.57 .39

ÁRVORE

1.71

SETOR DE TRANSPORTES DA C. G. E.

6.41

5.19

VAZIO

1.60

1.07

ÁRVORE

3.51

EV= 2.60x0.85 2.50

4.30

5.50

.15

P= 0.70 2.10

POSTE

POSTE

P= 0.90 2.10

P= 0.80 2.10

ALMOXARIFADO P.G.E.

ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO PARAIBAN

SOBE RAMPA

ÁRVORE

4.20

QD

5.50

.17

RAMPA SOBE

+0.23

PT= 2.50 2.10

POÇO ILUMINAÇÃO

J=1.15x0.60 2.40

3.21

3.58

4.90

3.67

2.57

3.17

3.63

JARDINEIRA

DESCE

BALCÃO

.35

.15

JF= 3.30 2.70

CALÇADA

SHAFT

ESTACIONAMENTO .68

DIVISÓRIA

4.00

4.96

0.00

5.14CALÇADA

4.87

PAREDE DE GÊSSO JF= 3.30 2.70 +0.15

SOBE

.20

0.00

.15

.20 2.79

CALHA

CALHA

5.92

5.26

SOBE

P= 0.80 2.10

SETOR DE TRANSPORTES DA CASA CIVIL

4.05

.101.55 .20

.45

.45

.80

12.02 10.19

JF= 3.30 2.70

RAMPA DESCE

20.40

5.00

J=1.70x1.30 0.90

P= 0.80 2.10

.12

0.00

CIRCULAÇÃO

SALA DE BLOQUEIO

5.09

5.14

1.10RAMPA SOBE

+0.28

.85

.15

.86

JF= 3.20 2.70

RAMPA SOBE

+0.15

11.05

P= 0.80 2.10

P= 0.80 2.10

DML

.251.60

PT= 2.65 3.50

15.30CALÇADA

J= 2.10x1.00 1.10

.25 2.25

EV= 2.65x0.85 2.50

EV= 3.55x0.85 2.50

JF= 0.40 1.30

10.92

EV= 2.45x0.85 2.50

1.20 J=2.20x1.30 0.90

P= 0.80 2.10

JARDINEIRA

2.15

RAMPA

3.32

.05

P= 0.80 2.10

BANCO REAL

2.00 .13

JF= 3.20 2.70

PF= 0.80 2.10

PV= 1.00 2.10

+0.23

EV= 2.70x0.85 1.95

15.70

P= 0.80 2.10

PE= 1.20 2.00

.80

.97 1.03

1.10

JF= 3.20 2.70

.65

3.70

ABASTECIMENTO

CAIXAS ELETRÔNICOS PV= 0.70 2.10

.60

COFRE DESATIVADO

CIRC.

2.17

3.32

1.48 .10

P= 0.60 1.90

3.65

P= 0.80 2.10

10.18

.49

JARDINEIRA

+1.70

1.30

.10 1.55 .15

CIRC.

5.15PAREDE DE GÊSSO.36

.02

9.66

RAMPA SOBE

+0.70

+1.00

7.89

.13

.85 1.00 1.00

3.75

5.64

BANCADA

.95

6.60

BANCO REAL

2.17

2.80

1.35 .39

.25 2.20

7.98

1.97

1.13

P= 0.70 2.10

PG= 0.70 2.10

.37

JF= 5.10 2.70

PV= 1.00 2.10

PG= 0.70 2.10

PF= 0.80 2.10

CAIXAS ELETRÔNICOS

ABASTECIMENTO

5.13

ESTACIONAMENTO

VIDRO TEMPERADO

SOBE

4.09

5.13 P= 0.70 2.10

.33 2.29 .05 .05 .05 .05 .90

P= 0.80 2.10

.80

6.60

EV= 2.65x0.85 1.95

COMB. INCÊNDIO

6.97

5.05

.35

EV= 2.65x0.85 1.95

P= 0.60 1.90

WC FUNC. FEM.

.19 1.51 .05 1.55 .15

.15 SOBE

.36

6.55

SUBESTAÇÃO

MURO

2.93 .15

EV= 2.45x0.85 2.50

.25 2.55 .15 1.56 .171.71.15 1.56 .29

PE= 1.20 2.00

PE= 1.20 2.00

.15 2.40

WC FUNC.

BANCO REAL

.41

.37

21.02

2.70

MASTROS

+1.90

.25

.10

P= 0.60 1.90

P= 0.80 MASC. 2.10

.80

ÁRVORE

A V.

.20

P= 0.90 2.10

AR COND.

JF= 5.10 2.70

2.35 .25

.10

P= 0.60 1.90

1.30.151.34.151.38

11.62

PLACA

JARDINEIRA

GRADIL h=1.00m

49.70 CALÇADA

.15

JV=1.70x0.60 1.95

JV=1.70x0.60 1.95

.15 2.65

1.26

P= 0.80 2.10

8.25

1.86

6.55

3.05 1.20

.25

.45 3.80 5.16

6.25

ÁRVORE .68 JARDINEIRA

CENTRAL COMPUTADORES

COPA

5.31

.15

.25

.15 1.40 .051.20 .15 1.15 .05 1.20 .25

.49

.15 2.40

P= 0.80 2.10

3.55

JV=1.70x0.60 1.95

4.70

3.32

5.10

4.23

.15

.18

2.60

6.60

3.63

5.14

.25

CENTRAL COMPUTADORES V= 0.70 2.10

.36

6.97

.10 0.00

V= 0.90 2.10

3.51

2.35.25

WC PNE

P= 0.90 2.10

5.32

3.22 -0.20

1.90 .15 2.05 .15

.38 2.25

CALHA

.15

.20 2.85

1.00

PF= 1.00 2.10

.15

.67

4.01

MOTOR BOMBA

.42

4.31

VAZIO

.35

5.11 .50

.15

27.99

PROJ. VIGA

P E S S O A

.50

PROJ. VIGA

EV= 0.90x0.30 1.40

E P I T Á C I O

6.65

PAREDE DE GÊSSO

.40

.15 2.10 .10 2.90

6.80

2.02

.40

PAREDE DE GÊSSO

6.80

.40 2.05

.65

.40

TRANSF.

EV= 2.90x0.85 1.95

EV= 2.60x0.85 1.95

CALHA

QD FORÇA

.15 2.35

TRANSF.

TRANSF.

1.18 1.17 1.13 1.22 1.13 1.22 1.13

.152.00 .151.60 .15 2.90 .15.23 1.80

0.00

POSTE

3.65

.15 2.70

MÁQUINA

3.17 GERADOR

ELEVADORES

2.60

.15 2.40

.03

+0.12

.15 2.58

1.27

.15 2.40

PT= 2.58 2.10

3.58

15.28

14.08

MURO

ESTACIONAMENTO

8.63

ÁRVORE

JARDINEIRA

ÁRVORE

3.55

.13

.15

0.00

GRADIL h=1.00m 13.78

.15.15

2.55

+0.20

3.58

.68

7.87

JARDINEIRA

.15

.15

POSTE

.05 1.95.13

MURO

+0.20

JARDINEIRA

.15 2.40

38.91

1.50

2.60

.20

.30.15

.95

99.65 MURO

POSTE

GRADIL h=2.00m

CALÇADA

P A RÁ

N

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Subsolo ESCALAS: 1:200

04

Planta Baixa - Subsolo 1:200

04/07


FACHADA SUL

CORTE BB

ESCALA.......................1/100

1.40

CIRC.

3.65

AR COND.

.10

3.65

2.75

B A N C O R E A L - INTERDITADO

.75

4.37

4.40

.50

1.40

.90

1.30 .10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

1.40

.10

2.60

3.90

.10

1.40.30.201.50

2.35

ESCALA.......................1/100

CIRCULAÇÃO

AUDITÓRIO

SALÃO

SAÍDA DE EMERG.

WC PUB. FEM.

ALMOXARIFADO P.G.E.

SETOR DE TRANSPORTES DA C. G. E.

WC

CENTRAL DE AR CONDICIONADO

.60

SALA DE BLOQUEIO

3.45

CIRC.

5.00

BANCO REAL

.10

AR COND.

3.00

.161.50

.53

2.75

1.70 .10

.10

PARALINE JARDINEIRA

ESTACIONAMENTO

ARQUIVO C.G.E.

ARQUIVO PARAIBAN SAÍDA DE EMERG.

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Corte AA ESCALAS: 1:200

05

ESTACIONAMENTO

JARDINEIRA

Corte AA 1:200

05/07


.10

6.65

4.90 2.75

.10

4.90 2.75

4.40

.10

.15.78

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

2.60

3.90 .10

.10

3.90

1.40

.10

2.05

3.40

.10 1.30

.70 .10

FACHADA SUL

CORTE BB

ESCALA.......................1/100

ESCALA.......................1/100

06

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

Corte BB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

07

1:200

DESENHOS: Corte BB e Fachada Principal ESCALAS: 1:200

Fachada Principal

1:200

06/07


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

EDIFÍCIO COMPLETO

VAZIOS

ESTRUTURA

ESCADAS

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Diagramas ESCALAS: Sem escala

7/07


RETROFIT PROPOSTA DE RETROFIT DE EDIFÍCIO DO ANTIGO PARAIBAN EM JP ANEXO 2 | DESENHOS TÉCNICOS THAISY DA SILVA FERREIRA ORIENTADORA: WYLNNA VIDAL João Pessoa, julho de 2021


A PARAIBA ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira

10,45

9,47 1,22

63,83

19,34

11,30

33,00

100,47

5,80

19,48

2° ,5 89

AV. RIO GRANDE DO SUL

50,85

4,10 29,98 14,95

6,22

15,93

6,53

29,84

49,72

0° ,9 90

DESENHOS: LOCALIZAÇÃO

AV. EPITÁCIO PESSOA

3,92

15,94

4° ,8 89

90 ,1 3°

100,33

AV. PARÁ

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta de Localização ESCALAS: 1:500

01

Planta de Localização

1:500

01/14


B 100,33

S

-1,8

14,53

12,37

4,75 2,85

14,36

15

15

-1,8

6,67

ALGEROZ

TELHA METÁLICA i = 15%

PLACA FOTOVOLTÁICA E POLICARBONATO

5,51

TELHA METÁLICA I=15%

15

28

C

+1,1

LAJE IMPERM.

A

PROJ. CALHA 28,40

10,59

36,03

4,30 15

26 5,24 26 VISTA DA COBERTA DAS VARANDAS

LAJE IMPERM.

+36,9

10,80

PROJ. TÉRREO

5,42

15

19,44

TELHA METÁLICA I=15%

18,42

15

15

TELHA METÁLICA

15 15,06

5,10

ALGEROZ VISTA DA COBERTA DAS VARANDAS

15 13,79

15

11,02

33,26

5,51

-1,1

RUA -1,4

19,47

JARDIM

-1,0

100,48

15 -1,3

CALÇADA

B

6,87

17,10

6,14

D

RAMPA DE AUTOS i=20%

LAJE IMP.

6,65 +36,9

5,05

+36,9

5,77

±0,0

15 2,55 15

2,04 15

CALÇADA

8,15

19,39

D-01

+37,1

+6,0

DS

TELHA METÁLICA i = 15%

TELHA METÁLICA I=15%

ALGEROZ

DE

10,95

15,71

LAJE IMPERM.

29,65

-1,8

PROJ. TÉRREO

29,84

49,72

RUA

A

16,84

50,75

PERGOLADO COM TELHA METÁLICA E POLICARBONATO i=15%

±0,0

15

LAJE IMPERM.

+39,5

4,45

5,93

+40,4

CALÇADA -0,3

5,40

15

2,65

27 4,84 15 VISTA DA COBERTA DAS VARANDAS

CALHA

C

+1,7 19,19

26

LAJE IMPERM.

+40,4

15 1,87 25

3,77

LAJE IMPERMEABILIZADA 17,10

2,70

15

15

14,38

53,09

15 1,85 28

6,02

PROJ. CALHA

24,14

10,94

LAJE IMPERM.

90 ,0 0°

10,25

17,10

9,52

9,52

2° ,8 9 8

10.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Coberta ESCALAS: 1:200

N

02

Coberta Escala: 1:200

01 /09 1:200

Planta Baixa de Coberta (Nível +36,9)

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa de Coberta ESCALAS: 1:200

02/14


B 5

9

8,15

15 2,55 15

ELEV. 1

ELEV. 2

5,10

ELEV. 3

15

15

16

17

18

29

C

VISTA DA COBERTA DA GUARITA

DS

81

CALHA

+34,4

80

LAZER COMUM

5,05

POÇO DE ILUM. E VENTILAÇÃO

10,85

15

5,15

15

10,74

15

11,26

79

ESTAR COMUM

PROJ. COBERTA

15

19,39

PROJ. COBERTA

PROJ. COBERTA

15 6,75

27DAS VARANDAS 28

15

ÁREA GOURMET

CALHA

TELHA METÁLICA I=15%

15

15

VISTA DA COBERTA

POÇO DE ILUM. E VENTILAÇÃO

11,20

14

A

15

19,49

78

15

13

ESCADA 2

15

CALHA

76

10,94

77

30,89

VISTA DA COBERTA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

ALGEROZ

A

PROJ. TÉRREO

27,61

DE

12

HALL

3,10

RAMPA i=8,33%

11

16,69

26

ESCADA 1 S

10

15 2,12

15

VISTA DA COBERTA DO DML

VISTA DA COBERTA DAS VARANDAS

8

15

C

7

27,61

5,93

5,40

VISTA DA COBERTA DA GARAGEM

6

12,40

4

ALGEROZ

15

3

TELHA METÁLICA I=15%

10,62

2

15

15

VISTA DA COBERTA DA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

14,45 30,89

1

TELHA METÁLICA I=15%

73 15

15

RAMPA DE AUTOS i=20%

VISTA DA COBERTA DAS VARANDAS

S

15

11,02

33,26

75

5,51

15

19,46

6,22

8,12

7,64

30,72

74 2,04 15

D

ALGEROZ

15

16

17

18

19

20

21

22

23

B

14

9.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Cobertura ESCALAS: 1:200

N

03

Cobertura Escala: 1:200

Planta Baixa - Cobertura (Nível +34,4)

02 /09 1:200

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Cobertura ESCALAS: 1:200

03/14


12,38 VARANDA

SUÍTE 1

ML

ML

10

10,93

16,11

VISTA DA COBERTA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

LAV.

CALÇADA

A

ESTAR/ JANTAR

ML

5,35

10

5,34

10

5,34

10

5,33

10

11,30 QUARTO 1

10

19,45

JARDIM

QUARTO 2

VARANDA

VARANDA

11,06

VARANDA

VARANDA

VARANDA

1,98

VARANDA

33,26

5,67

13,23

7,77

6,22

JARDIM

JARDIM

6,23

8,20

8,68

10

2,00

PROJ. TÉRREO S

31,00

5,34

BWC

10

VARANDA

10

APT. 08

QUARTO 2

11,30

BWC

10

QUARTO 1

30,89

APT. 07

APT. 06

APT. 05

11,15

APT. 04

10

BWC

BWC

ML

BWC

VARANDA

APT. 09

ML

ML

BWC

CIRCULAÇÃO ML

ESTAR/ JANTAR

BWC

10 2,50

10

LAV.

SUÍTE

CALÇADA

19,41

BWC

SUÍTE

BWC

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

VARANDA

ESTAR/ JANTAR

SUÍTE

APT. 03

D

11,58

-1,7

27,90

ESTAR/ JANTAR

8,28

11,30

5,05

BWC

BWC

JARDIM

10

ESTAR COMUM APT. 10

VARANDA

PROJ. TÉRREO

A

15,06

ML

APT. 02

VARANDA

49,84 15,83

SUÍTE 1

APT. 11

-1,8

CALÇADA

11,25

ML

RUA

VARANDA

ESTAR/ JANTAR

APT. 01 ESTAR/J ANTAR

VARANDA

SUÍTE 2

10

BWC

BWC

LAV.

ESCADA 2

HALL

C

VISTA DA COBERTA DA GUARITA

BWC

ESCADA 1

BWC

LAV.

19,88

10

ELEV. 3

5,17

8,28

ELEV. 2

15

ELEV. 1

SUÍTE 2

VARANDA

CALÇADA

-0,3

VARANDA

RAMPA i=8,33%

S

VISTA DA COBERTA DO DML

VARANDA

±0,0

RUA

4,30

C

5,76

10 2,00

5,42

2,00

22,48

VISTA DA COBERTA DA GARAGEM

12,41

B 5,10

15

36,56

10,24

VISTA DA COBERTA DA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

JARDIM

PASSEIO CALÇADA

RUA -1,4

B

-1,1

2.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Pavimento Tipo ESCALAS: 1:200

N

04

Pavimento Tipo Escala: 1:200

Planta Baixa - Pavimento Tipo

03 /09 1:200

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Pavimento Tipo ESCALAS: 1:200

04/14


15

DE

5,85

11

12

13

14

15

16

17

18

14,40

10

15

1,90 14,70 ACESSO PRINCIPAL

9

16,86

19,37

DML

2,30

ELEV. 1

+2,2

D

8

7

10 S

6 5 4 3 2 1

ELEV. 2

5,23

5,64

CALÇADA

ELEV. 3

ALM. S

10

PROJ. VARANDAS

7 6 5 4 3 2 1

26

27

28

C

VISTA DA COBERTA DA GUARITA

29

ESCADA 2

LOUNGE 10,85

ADMIN

15

4,60

BANHEIROS

10

7,35

10

LOJA 11 4,06

10

5,30

15

ACESSO VEICULOS

19,73

RUA -1,8

CIRCULAÇÃO

-1,8

LOJA 10

LOJA 01

10

10,27

10

11,07

5,48

14,91

10

6,77

LOJA 02

CALÇADA

LOJA 03

COMEDORIA 2

-1,7

LOJA 04

LOJA 05

LOJA 06

LOJA 07

LOJA 08 JARDIM

D D

ESCADA 3

73

S

S

74

75

-1,0

S

PROJ. VARANDAS 15

63,18

15 8,17

7,62

17,16

19,81

JARDIM -1,3

JARDIM

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

ESTACIONAMENTO PÚBLICO CALÇADA

8,20

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

19,75

CIRCULAÇÃO

ELEV. 4

D

79

15

77

14,60

A

78

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

PROJ. VAZIO

76

17,10

LOJA 09

PROJ. VAZIO 22,31

22,25

JARDIM

28,10

-1,8

PROJ. COBERTA

A

80

RECEP.

CALÇADA

COMEDORIA 1

81

RUA

RAMPA i=8,33%27,09

6

15

4,80

PROJ. VARANDAS

D

-0,3

5

22,05

ESCADA 1 S

4

D

VISTA DA COBERTA DA GARAGEM

C

±0,0

3

CALÇADA

15

10,24

B 24,69 15

17,07

2

15

VISTA DA COBERTA DA SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

9,47

JARDIM

1

PASSEIO

-1,1

B

-1,4

RUA

Térreo

1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Térreo ESCALAS: 1:200

N

05

Escala: 1:200

Planta Baixa - Térreo (Nível +2,2)

04 /09

GSEducationalVersion

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ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Térreo ESCALAS: 1:200

05/14

1:200


B

CENTRAL DE GÁS

15

2,00 3,00

4

5

4,47

15

4,72

22

23

CALÇADA

PROJ. RAMPA

9

10

11

12

15

S

JARDIM -1,8

13

14

15

6 5 4 3 2 1

ELEV. 1

ELEV. 2

ELEV. 3

16

17

18

4,65

16,86

14,34

ESCADA 2

4,75

28

PROJ. VARANDAS

S

6 5 4 3 2 1

26

27

28

29

4,98

21

PROJ. DUTO DE ENTRADA DE AR

20

25

D

19

24

8

7

17,43

ESCADA 1

C

6

S

-1,6

-1,8

D

GUARITA

CALÇADA

24,63

3

CENTRAL DE LIXO

17,13

2

2,92

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

1

2,55

01

14,67

02

MEDIDORES

03

10,22 PROJ. TELHADO

04

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA

05

PROJ. TELHADO

06

D

9,46

100,33

C

+1,1

RUA

ACESSO VEICULOS

-1,8

PROJ. D.E.

11

20

47

48

50

49

51

52

43

44

55

56

57

58

59

81 80

42

79

41

27,85

40

54

53

6,73

56,64

A

13,52 S

5,47

M

S

ACESSO

61

62

63

64

65

66

67

68

2,12 25

60

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

-1,7

D

M

M

M

M

-1,7

JARDIM

69

70

71

73

72

74

13,26

JARDIM

-1,0

-1,3

6,00

JARDIM

14

15

75

PROJ. VARANDAS 63,83

BICICLETÁRIO PÚBLICO

19 1,99 19

8,41

6,22

-1,8

7 6 5 4 3 2 1

25 2,25

-1,8 S

8,75

39

BICICLETÁRIO PRIVADO

5,31

RAMPA DE VEÍCULOS i=20%

38

D

D

37

78

46

13

±0,0

36

5,89

45

12 CALÇADA

35

CALÇADA

17,10

34

33

77 35,63

10

32

76

-0,4

31

5,25

JARDIM

PROJ. COBERTA

09

A

30

GARAGEM PRIVADA

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

08

50,85

49,72

30,34

07

16

17

18

19

20

21

22

23

ESTACIONAMENTO PÚBLICO 100,47

-1,1

6,17

8,20

-0,3

5,59

RUA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

PROJ. RAMPA

PASSEIO

CALÇADA

B

-1,3 RUA

-1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Subsolo ESCALAS: 1:200

N

06

Subsolo Escala: 1:200

Planta Baixa - Subsolo(Nível -1,6)

05 /09 1:200

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Planta Baixa - Subsolo ESCALAS: 1:200

06/14


38,56 1,61 TELHA METÁLICA i=15%

34,35

34,35

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

APT. 02

CIRCULAÇÃO

APT. 10

LOJAS

CIRCULAÇÃO

30,35

3,90 26,35 10 3,90 10 3,90 3,90 10

+10,4 3 Pavimento

3,90

4,00

6,35 10

+6,4 2 Pavimento

4,05 2,20

20

-1,75 ESTACIONAMENTO

15

-1,55 35

GARAGEM

3,15

15

3,60 -1,55

+2,2 1 Térreo

3,60

15

LOUNGE

35

3,80

3,75

15

2,20

15

-1,55

38,50

10

32,00

3,90 10,35

4,15

5,37

6,35

-1,75 ESTACIONAMENTO

+14,4 4 Pavimento

10

10,35

CALÇADA 0,00

+18,4 5 Pavimento

14,35

4,00

14,35

-0,20

+22,4 6 Pavimento

18,35

4,00

18,35

RUA

+26,4 7 Pavimento

22,35

4,00

22,35

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

+30,4 8 Pavimento

10

CIRCULAÇÃO

4,00

26,35

2,20

+34,4 9 Cobertura

3,85

4,00

APT. 02

4,00

30,35

TELHA METÁLICA i = 15% 7,57

+36,9 10 Coberta

15 2,60

3,53

TELHA METÁLICA i=15%

15

2,60

67

TELHA METÁLICA i=15%

ACESSO VEÍCULOS

CALÇ. -1,70

RUA -1,80

Corte

A

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Corte ESCALAS: 1:200

N

07

Escala: 1:200

Corte AA

07 /09 1:200

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Corte AA ESCALAS: 1:200

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

07/14


15

15 5,40

4,30

4,00

3,90

VISTA DA LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA

+37,05

15

15

15

ESCADA DE ACESSO 5,93

8,30

2,55

5,40

4,35

15

3,70

+37,80

3,90 10

CAIXA D'ÁGUA 25.000L

+37,05

DUTO DE SAIDA DE AR

15

65

15

VISTA DA COBERTA TELHA METÁLICA i = 15%

3,90 3,90

09 D-01

3,90

15 1,00

+6,4 2 Pavimento

Detalhe 01 - Caixa d’águaDet

1:100 Escala: 1:10

15 15

1,50

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

Corte BB

Corte 1:200

B

38,70

BARRILETE

37,00

+36,9 10 Coberta

2,55

CALÇADA -1,42 RUA

CAIXA D'ÁGUA

34,35

Escala: 1:200

+34,4 9 Cobertura

3,85

15

-0,96 ESTAC.

40,35

1,50

+2,2 1 Térreo

-1,55

08

15

+5,94

4,05 GARAGEM

5,10

Duto de saída de ar

3,60

LOJA

15

VISTA DE LAJE PLANA IMPERMEABILIZADA

15

15 2,60

CASA DE MÁQUINAS

+10,4 3 Pavimento

35

35

-1,75 ELEV. 15

-1,75 ESTAC.

2,55

+14,4 4 Pavimento

15

4,05

2,20 15

CIRCULAÇÃO

3,60

LOUNGE

15

VISTA DA LAJE DE FECHAMENTO DO DUTO DE ENTRADA DE AR

10

6,35 APT. 06

10

ESTAR COMUM

+18,4 5 Pavimento

10

10,35 APT. 06

10

CIRCULAÇÃO

3,90

ESTAR COMUM

+22,4 6 Pavimento

10

14,35 APT. 06

10

CIRCULAÇÃO

3,90

ESTAR COMUM

8,15

+37,80

+26,4 7 Pavimento

10

18,35 APT. 06

3,90

35,95

CIRCULAÇÃO

10

41,30

ESTAR COMUM

15

CAIXA D'ÁGUA 25.000L

3,90

10

CIRCULAÇÃO

22,35 APT. 06

3,90

ESTAR COMUM

5,93

+37,00

+30,4 8 Pavimento

10

26,35 APT. 06

10

CIRCULAÇÃO

3,90

ESTAR COMUM

+34,4 9 Cobertura

10

30,35 APT. 06

10

CIRCULAÇÃO

3,90

ESTAR COMUM

15

3,85

15

34,35

3,85

15

ÁREA COMUM

+36,9 10 Coberta

LAJE PLANA IMP. 34,25

15

1,06 3,15

37,00CASA DE MÁQ.

2,55

10

2,55

LAJE PLANA IMP. 39,45

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

30,35

08 /09 ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

+30,4 8 Pavimento

10

DESENHOS: Corte ESCALAS: 1:200

DESENHOS: Corte BB; Detalhe 01 ESCALAS: 1:200; 1:100

E-01

08/14

Elevação

Escala: 1:10


6,10

BARRILETE

37,00 CASA DE MÁQUINAS

LAJE PLANA IMP. 37,05

VARANDA 01

26,35 VARANDA 11

VARANDA 01

22,35 VARANDA 11

VARANDA 01

18,35 VARANDA 11

3,90

+26,4 7 Pavimento

3,90

10

3,90 10

+22,4 6 Pavimento

3,90

10

3,90 10

10 3,90

36,00

+18,4 5 Pavimento

VARANDA 01

10,35 VARANDA 11

+14,4 4 Pavimento

10

+10,4 3 Pavimento

6,35

VARANDA 11

+6,4 2 Pavimento

4,05

10

5,94

10

3,90

3,90

10

3,90

3,90

10

38,75

39,30

3,90 10 3,90

14,35 VARANDA 11

10

VARANDA 01

4,24

2,20 ADMIN 15

-1,75 ESTACIONAMENTO

2,54

-1,55 ELEVADORES

3,15

3,95 -1,75

15

GARAGEM

15

-1,55

2,31

3,60 -1,75 ESTACIONAMENTO

20

JARDIM

+2,2 1 Térreo

LAJE PLANA 1,09

31

D.E.

30

27

+30,4 8 Pavimento

98

1,70

0,00 CALÇADA

1,75

RUA -0,20

LAJE IMPERMEABILIZADA

+34,4 9 Cobertura

10

3,90

30,35 VARANDA 11

10

VARANDA 01

VARANDA 01

1,74

+36,9 10 Coberta

LAJE PLANA IMP. 34,25

3,90

3,30

LAJE PLANA IMP. 34,25

2,00

37,05

LAJE PLANA IMP.

80

39,45

38,70 CAIXA D'ÁGUA

2,00

40,35 LAJE PLANA IMP.

-1,60

GUARITA

CALÇ. RUA -1,70 -1,80

Corte

C

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Corte ESCALAS: 1:200

N

10

Escala: 1:200

Corte CC

09 /09 1:200

GSEducationalVersion

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Corte CC ESCALAS: 1:200

±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

09/14


+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura +30,4 8 Pavimento +26,4 7 Pavimento +22,4 6 Pavimento +18,4 5 Pavimento +14,4 4 Pavimento +10,4 3 Pavimento +6,4 2 Pavimento

+2,2 1 Térreo ±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

2

Elevação Norte Escala: 1:200

N

UNIVERSIDADE UNIVERSIDADEFEDERAL FEDERALDA DAPARAÍBA PARAIBA Trabalho deConclusão Conclusão de Curso Trabalho de de Curso Proposta de edifício edifíciodo doantigo antigo Paraiban Propostade de retrofit retrofit de Paraiban em em JP -JP-PB PB

GSEducationalVersion

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna ORIENTADORA: Wylnna VidalCarlos Lima Vidal

DESENHOS: Norte DESENHOS: Elevação Fachada Norte ESCALAS: 1:200 ESCALAS: 1:200

11

Fachada Norte

1:200

10/14


+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura +30,4 8 Pavimento +26,4 7 Pavimento +22,4 6 Pavimento +18,4 5 Pavimento +14,4 4 Pavimento +10,4 3 Pavimento +6,4 2 Pavimento

+2,2 1 Térreo ±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

1

N

UNIVERSIDADEFEDERAL FEDERALDA DAPARAÍBA PARAIBA UNIVERSIDADE Trabalho de de Curso Trabalho deConclusão Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício Paraiban em em JP -JP-PB PB Proposta de retrofit de edifíciodo doantigo antigo Paraiban

GSEducationalVersion

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna VidalCarlos Lima Vidal ORIENTADORA: Wylnna

DESENHOS: Elevação Leste DESENHOS: Fachada Leste ESCALAS: 1:200 ESCALAS: 1:200

12

Elevação Les

Escala: 1

Fachada Leste

1:200

11/14


+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura +30,4 8 Pavimento +26,4 7 Pavimento +22,4 6 Pavimento +18,4 5 Pavimento +14,4 4 Pavimento +10,4 3 Pavimento +6,4 2 Pavimento

+2,2 1 Térreo ±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

4

Elevação Sul Escala: 1:200

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB

tionalVersion

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal ORIENTADORA: Wylnna Vidal

DESENHOS: Fachada Sul DESENHOS: Elevação Sul ESCALAS: 1:200 ESCALAS: 1:200

13

Fachada Sul 1:200

12/14


+36,9 10 Coberta +34,4 9 Cobertura +30,4 8 Pavimento +26,4 7 Pavimento +22,4 6 Pavimento +18,4 5 Pavimento +14,4 4 Pavimento +10,4 3 Pavimento +6,4 2 Pavimento

+2,2 1 Térreo ±0,0 0 Rua -1,6 -1 Subsolo

3

N

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Trabalho de Conclusão de Curso

Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP - PB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

GSEducationalVersion

ALUNA: Thaisy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Vidal ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

14

Elevação Oeste Escala: 1:200

Fachada Oeste

1:200

DESENHOS: Elevação Oeste ESCALAS: 1:200 DESENHOS: Fachada Oeste ESCALAS: 1:200

13/14


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso Proposta de retrofit de edifício do antigo Paraiban em JP-PB

Fachada Norte

Fachada Sul

Fachada Leste

Fachada Oeste

ALUNA: Thaísy da Silva Ferreira ORIENTADORA: Wylnna Carlos Lima Vidal

DESENHOS: Imagens ESCALAS: Sem escala

14/14


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