Revista Serviço Social

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~ ´ EDICAO UNICA - DISCENTE DE SERVICO SOCIAL - UNIME - JUNHO 2010

IMPACT SOCIAL

O mal rompe as

CIDADANIA ´ ATRAS DAS GRADES

barreiras da

educacao Escolar.

Caasah:

Abrigo de um Soropositivo projeto.indd 1

Assistente Social do Sexo Masculino e dai´?

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A VIOLeNCIA CONTRA MULHERES E O SEU AMPARO LEGAL 15/06/2010 11:25:45


Palavras de quem faz acontecer Profª Firmina Azevedo “A violência nas escolas são conseqüências dos fatores sociais. É preciso combater o foco desse problema.” (Diretora do Colégio Estadual Edivaldo Brandão)

Ass. Social Mônica Ribeiro (Sistema penitenciário)

“O indivíduo precisa entender que existe a possibilidade da reintegração dele na sociedade.” (Assistente Social do Complexo Penitenciário Lafayete Coutinho.)

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Ass. Social Carla Castro

“Com o social não se brinca e nem se improvisa. Daí o Serviço Social ser uma prática interventiva, sistemática e educativa.”

(Professora da Unime e Assistente Social do CRAS em Lauro de Freitas)

Ass. Social Michael Hermann

“Não é qualquer homem que pode ser um Assistente Social!”

(Professor da Faculdade Unime)

Ass. Social Noélia Oliveira “As famílias estão ausentes na criação dos seus filhos, não se educa mais e isso tem causado dano à sociedade.” (Assistente Social do CASE).

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I T O R I A L olocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula de forma descontraída e agregar habilidades pertinentes à graduação foi o principal objetivo dos acadêmicos do 1º e 2º semestres do curso de Serviço Social (matutino), da Faculdade UNIME quando decidiram abordar nesta edição única da revista IMPACTO SOCIAL o sistema penitenciário, como funciona e as suas deficiências considerado falido pelas autoridades; a reforma no sistema educacional público e a instalação do assistente social para diagnosticar e tratar os problemas da manifestação da questão social apresenta ainda o CAASAH e a sua luta diária para prestar assistência ao portador do vírus do HIV, a delegacia da mulher e a importância do assistente social lotado nesta instância, bem como a influência da Lei Maria da Penha para reduzir a violência contra a mulher. Além disso, a revista trás a entrevista com o professor e assistente social. Michael Teixeira que aborda as dificuldades que um assistente social do sexo masculino tem ao ingressar na profissão, devido ao contexto histórico do seu surgimento, informando os obstáculos e preconceitos passados desde o momento da sua graduação até a inserção na profissão, apresenta o modelo de serviço social em seis países. A Impacto Social vem recheada de entretenimento e muita informação. Foi uma longa caminhada construída de certezas e incertezas, debates, decisões sobre os passos a serem seguidos, encontros com diretores de presídios e escolas, entrevistas com Assistentes Sociais, pesquisas de campo e bibliográfica, entre outros. Não poderíamos deixar de agradecer a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para esta conquista, em especial, aos professores Carla Castro, Elisângela Rodrigues e Michael Teixeira. É importante ressaltar a contribuição dos Assistentes Sociais e diretores que de forma gentil dispuseram do seu tempo para receber os acadêmicos para entrevistas.Essa é a nossa pequena contribuição para aprofundar os conhecimentos dos nossos colegas de graduação, trazendo o conhecimento adquirido na sala de aula para o mundo da prática Social. A equipe.

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Um lenhador e seu tesouro Um lenhador percorre há anos a mesma floresta. Diariamente, ele observa com cuidado as árvores e cada detalhe da mata que fazem com que seu trabalho seja o mais produtivo possível. E, assim, ele vai ganhando seu sustento com determinação e paciência. Certo dia, o lenhador encontra um sábio meditando na floresta, e os dois começam a conversar. O lenhador resolve contar o quão difícil é seu trabalho diário, sua cansativa rotina de cortar a lenha, carregá-la até a cidade e encontrar um comprador para conseguir algum dinheiro. Durante a conversa, o sábio pergunta se ele conhece toda a floresta. O rapaz lhe responde: - Mais ou menos... O sábio, então, lhe diz: - Avance, meu filho, existem muitos tesouros esperando por você! Durante anos, quando os dois se encontram, a saudação do mestre é sempre a mesma: - Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por você! Certa vez, o lenhador, diferentemente dos dias anteriores, decide Seguir os conselhos do sábio e entra na floresta, numa área ainda não explorada. Ele olha ao redor e fica maravilhado. Tudo o que vê é diferente, os animais, as árvores e as flores. Para sua surpresa, ele encontra uma mina de prata. Apanha um pouco do metal e, com a venda, consegue dinheiro suficiente para sobreviver uma semana. Todas as semanas ele vai até a floresta, feliz com a mina de prata. Agora tudo de que precisava era trabalhar uma vez por semana. Porém, sempre que encontrava o sábio, ele sorria e dizia: - Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por você! Até que um dia resolveu aceitar a provocação do mestre e foi além da mina de prata, passando por outras vegetações e, de repente, se deparou com uma mina de ouro. Extraiu o quanto pôde do valoroso minério e depois vendeu no mercado da cidade. Era a maravilha das maravilhas, pois tinha dinheiro para um ano de vida. Todos os anos, o ex-lenhador ia até a floresta, feliz com a mina de ouro. Agora só precisava trabalhar uma vez por ano. Porém, sempre que encontrava o sábio, este sorria e dizia: - Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por

você! O ex-lenhador mostrava-se muito tranqüilo, pensando que já tinha conseguido tudo o que poderia imaginar. Até que novamente resolveu aceitar a provocação do mestre e foi além da mina de ouro, chegando até um local de beleza surpreendente, onde encontrou uma mina de diamantes. Pegou a pedra mais linda que encontrou, levou-a até a cidade e conseguiu dinheiro para nunca mais ter de trabalhar. Muitos anos mais tarde, contando para seu filho a história da sua riqueza, ouviu a seguinte pergunta: - Pai, por que você continua indo à floresta todos os dias, mesmo sem precisar mais de dinheiro? O velho olhou-o com ternura e, sorrindo, disse: - Eu gosto de pensar que sempre existe um novo tesouro para encontrar! MORAL DA HISTÓRIA: O empreendedor sempre tem o senso de procurar um tesouro no próximo movimento. Isso alimenta seu espírito e aquece seu coração. Sucesso é conhecimento colocado em ação. Lembre-se do que disse o mestre: - Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por você!

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ENTRETENIMENTO

Autor Desconhecido

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Sumário Um lenhador e seu tesouro

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O mal rompe as barreiras da educação Escolar.

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Poesia

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Panorama

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O Homem

Cidandania atrás das grades

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Palavras Cruzadas

Assistente Social do Sexo Masculino e daí?

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Caasah: Abrigo de Soropositivo

Breve Histórico do Serviço Social

A violência contra mulherres e o seu amparo legal

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Breve Histórico do Serviço Social Por: Míria Tiago

De uns tempos pra cá, é muito comum chegarmos a um departamento e sermos direcionados para o setor de Serviço social para falar com o Assistente Social. Mas, o que é o serviço social? Por que ele está em todo o lugar? E por que ele existe realmente? Pois bem, para responder essas perguntas é necessário partir da gênese do Serviço Social do seu nascimento. Então, vamos à aula! O homem tem a capacidade natural de se apropriar das coisas, tudo que ele se apropria é acumulado e o define na sociedade. Imagine, quando um primata encontra uma caverna e começa a fazer desenhos nas paredes, ele está se apropriando daquela caverna e a está definindo como sendo dele, este primata, por ter uma caverna, se torna “superior” a outro que não conseguiu achar uma caverna para morar, e assim vem funcionando a sociedade desde os primeiros habitantes muda-se apenas os personagens; na antiguidade e na idade média nós temos os escravos e servos, modelo sustentado tanto pelo poder aquisitivo quanto pela diferença racial, já na idade moderna é possível visualizar os burgueses e os proletariados/ operários que seguem o mesmo modelo dos primatas, quem têm mais é “superior” ao outro; é justamente essa relação de superioridade e inferioridade que trás grandes divergências para as classes. Apenas com a implantação do sistema capitalista que trás consigo noções de trabalho é que essa divergência alcança o seu auge uma vez que no capitalismo a burguesia,nome dado á classe de maior poder aquisitivo exerce uma pressão exploratória sobre os proletariados/operários que são assim chamados pelo fato de não possuírem poder aquisitivo e trabalharem nas fábricas fazendo com que

eles se revoltem contra a sua situação e comecem a se mobilizar com o propósito de brigar por direitos. Foi exatamente neste momento, no final do século XIX, quando a Europa estava na segunda guerra mundial e o Brasil se encontrava no Estado Novo com Getúlio Vargas na presidência que surge o Serviço Social para atender aos desdobramentos da questão social. Inicialmente, o Serviço Social no Brasil teve um cunho caritativo e beneficente com a participação ativa da igreja e da sociedade civil na criação das escolas de Serviço Social e no atendimento aos necessitados; contudo, em 1960 o Serviço Social sofreu uma reconceituação dos seus princípios deixando de ser caritativo e beneficente e se laiciza fundamentando-se nas ciências sociais com o firme propósito de capacitar o homem para que este assuma o seu papel na sociedade, construindo e contribuindo para seu avanço. Nos anos 60 acontece uma expansão do Serviço social enquanto profissão inclusive com o incentivo do Estado encontrando um extenso campo de atuação tanto em instituições públicas como em instituições privadas e ONGs. O assistente social tem formação acadêmica de bacharel em Serviço Social e está apto a atuar nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas sociais e públicas empresarial, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Esse profissional é regido pelo código de ética pelo código de ética do assistente social tendo a missão de amenizar os impactos gerados pela sociedade capitalista e controlar ou amenizar conflitos.

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ARTIGO

O mal rompe as barreiras da educação Escolar.

Outrora os muros das escolas transmitiam segurança hoje, esse muro é violado pela grande pressão das manifestações da questão social. Por: Ada Aquino e Míria Tiago

A situação nas escolas têm se tornado alarmante nos últimos anos esse fato, não se deve apenas à metodologia do ensino ou ao sistema educacional dito precário; a verdade é que a manifestação da questão social como a violência, a prostituição, o trafico e o consumo de drogas rompe as muralhas das escolas a fim de quebrar os valores éticos, sociais, civis e educacionais transmitidos por elas, daí a importância de criar setores de Assistência Social e Psicológica no ambiente escolar para intervir e tratar os nossos jovens que estão em situação de risco social a fim de reduzir o altíssimo índice de jovens recrutados para a “escola do mal”. Atualmente, tem sido corriqueiro nos meios de comunicação matérias que noticiam casos de violências ocorridos dentro das escolas tendo como vitimas ou autores do crime jovens e adolescentes. O questionamento é; a escola com os seus usuais profissionais está preparada para atuar nesse cenário? Certamente não. Torna-se nesse caso de vital importância o ingresso de Assistentes Sociais e Psicólogos - não para fazer o trabalho de um pedagogo ou psicopedagogo e sim para trabalhar em parceria com estes, atuando diretamente no foco dos problemas sociais e psíquico dos jovens, adolescentes e crianças - efetivamente nas escolas tanto privadas quanto principalmente nas instituições pública uma vez que o ambiente social e familiar dos jovens que ali se encontram sofre forte impacto decorrente da desigualdade social. A escola é um ambiente onde desde o inicio têm como objetivo principal orientar e transmitir a criança ensinamento didáticos, práticos e metodológicos peparando-os para o mercado profissional e para o convívio social, quanto à família e a religião, cabem a transmissão dos valores morais, éticos, religiosos e sociais, contudo, o que se vê hoje são famílias desestruturadas e em suma despreparadas para lidar com essas crianças, resultando na transferência das suas responsabilidades para as escolas que não conseguem supri-la por conta da grande demanda ou até mesmo

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do despreparo profissional para esse fim. Por causa desse desvio de responsabilidades encontram-se crianças frustradas por não conseguirem o que desejam, por não ter quem as oriente e destine seu tempo para realmente educá-las uma vez que ainda estão em formação pessoal, quem os ouvirá? A sua mãe, típica dona de casa e mulher moderna que sustenta os seus quatros ou mais filhos? Não! Essa mãe não tem tempo para sentar com o seu filho e perguntar o que ele fez durante o dia. Então o pai pode lhe dar atenção, vocês devem estar sugerindo, mas, como o pai vai fazê-lo? E se ele também trabalhar o dia todo? E se essa criança não conhecer ou não se relacionar bem com o seu pai? Enfim, essa responsabilidade recai erradamente sobre a escola. Espera-se que a professora perceba que existe “algo” errado com o seu aluno e sente-se com ele para perguntar-lhe o que está acontecendo, mas, estamos falando de uma escola brasileira, onde essa professora tem mais de quarenta alunos para tomar conta, como ela vai prestar atenção, em um que chegou triste ou que desenvolveu um comportamento atípico? Se por um acaso ela perceber, como essa educadora vai sentar para conversar com ele se têm que correr para dar a próxima aula? Talvez a pedagoga possa sentar com ele para conversar ou quem sabe a coordenadora ou diretor da escola, é possível, contudo, eles ficam a mercê das informações transmitidas pelo aluno, conhecem apenas o que o aluno decide contar. No geral, quando os pais são chamados para comparecem à escola para tratar de assuntos relacionados ao seu filho, eles estão muito ocupados trabalhando ou atarefadas com as coisas de casa e por isso não comparecem, se por um milagre ou medo de perder o bolsa família vão a escola, eles desconhecem o que se passa com o seu filho por não prestarem atenção neles ou por em casa a criança se comportar “normal”. Sabemos que tudo isso são conseqüências do sistema capitalista. Outra questão que vale ser lembrado é o fato dos fun-

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cionários das escolas desde diretores até professores não poder se ausentar da instituição com a finalidade de ir à casa da criança para conhecer o ambiente familiar que ela esta inserida, se sofre violências físicas ou psicológicas, se têm alimentação adequada, se o seu meio social não lhe colocar em vulnerabilidade, e se os benefícios oferecidos pelo Estado estão sendo bem empregado e, portanto, nada sabem sobre essa criança, ela torna-se apenas mais uma, mais um número. È para fazer serviços como esses – não tomar a responsabilidade da escola ou da família – que o Assistente Social e Psicólogo foram preparados, para intervir, analisar, averiguar e tratar os problemas sociais e psicológicos dessas crianças antes que o tempo passe, elas cresçam, torne-se adolescentes, jovens, envolvam-se com drogas e matem, agridam ou roubem seus pais, colegas e professores convertendo-se assim em estatísticas. Violências envolvendo jovens e crianças vêm se alastrando por todo o país tanto as escolas das capitais quanto as dos interiores apresentam sinas de perda ou desconhecimentos dos valores morais e sociais por parte dos alunos. Em março deste ano, no Colégio Edvaldo Brandão Correia em cajazeiras IV, um adolescente sai de sua sala e interrompe a aula de um professor e quando este o expulsa da sala de aula por estar atrapalhando os demais alunos, o menor retira uma faca da mochila e esfaqueia o professor de artes Marcos Nonato Santos de 44 anos na região do pescoço, a revista IMPACTO SOCIAL em entrevista com a diretora da referida escola Firmina Azevedo recebeu a informação de que esse aluno não chegou a levar nem 15 dia sob da custódia da Comunidade de Atendimento Sócioeducativo – CASE- e isso prova a fragilidade do sistema para tratar de situações desse tipo, revoltada a diretora se expressa dizendo, “os colegas dele passam aqui e dizem, pró ele já está solto como se nada tivesse acontecido. A mãe informou que o menino trouxe a faca para fazer a ponta de lápis”. Quando questionada sobre a importância da implantação do Assistente Social e Psicólogo nas escolas, a diretora falou que os meninos necessitam de alguém para ouvi-los e trata-los porque eles trazem situações

de vulnerabilidade social muito grande, além do que a mente deles ainda estão em formação e a passagem da infância para a puberdade traz grande conflitos internos. “Seria fundamental tratar o foco da questão, conhecer á fundo o espaço desses alunos, ai sim teríamos uma melhora na educação, devemos vencer esse mal não pela violência e sim com o tratamento é pra isso é fundamental contarmos com o apoio desses profissionais aqui na escola”. Fazendo uma reflexão sobre as palavras da diretora pode-se observar que as escolas estão pedindo socorro, assim como esse adolescente agrediu o professor, poderia ser qualquer outra pessoa como já têm ocorrido em outras escolas, o aluno não foi com a intenção de esfaquear o professor especificamente, o ato foi apenas uma forma de expressar a sua revolta ou frustração interior. Quando há notícias de um delito cometido por jovens, é dado um enfoque maior no delito propriamente dito e não nos motivos que levaram esse jovem a cometer o delito. Vale considerar que ninguém mata alguém pelo simples acaso, toda ação gera uma reação apesar de não justificar o crime cometido existiam fatores externos que o pressionaram a cometer o delito, considerando a teoria Weberiana (...) é o agente social que dá sentido à sua ação: Estabelece a conexão entre o motivo da ação, a ação propriamente dita e seus efeitos, (...) Cada sujeito age levado por um motivo que é dado pela tradição, por interesses racionais ou pela emotividade. (COSTA, Cristina 2005, p.97). Não adianta o Estado promover ações para “ocupar a mente” dessas crianças. Segundo as ideias durkheinianas é necessário tratar o vírus que faz com que a sociedade adoeça visto que “(...) quando um fato põe em risco a harmonia, o acordo, o consenso e, portanto, a adaptação e a evolução da sociedade, estamos diante de um acontecimento de caráter mórbido e de uma sociedade doente.” (COSTA, Cristina 2005, p.85).

“ (...) acredito que deve ser posto em caráter de urgência pelo bem da sociedade inclusive considero que se as escolas contar com esses dois profissionais reduziria e muito o número de adolescentes infratores” I MPAC TO S O C IA L - 2 0 1 0

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Uma doença quando é tratada no início, pode ser curada ou ter o seu avanço desacelerado, da mesma forma deve ser tratada a questão da violência. Não faz sentido aplicar medidas sócioeducativas quando o delito já foi cometido é necessário dar a sociedade, sobre tudo às crianças um acompanhamento adequado tratando os conflitos psicológicos e intervindo nos problemas sociais através de Assistentes Sociais e Psicólogos, para que esses problemas não tomem proporções maiores ao ponto de prejudicar a evolução da sociedade. A IMPACTO SOCIAL foi na Comunidade de Atendimento Sócio-educativo – CASE - entrevistar a Assistente Social Noélia da Silva Oliveira registrada no CRAS com o n° 5580 graduada sem Serviço Social pela Universidade Católica do Salvador - UCSAL - que conta um pouco sobre a situação do jovem hoje diante da pressão da manifestação da questão social e o trabalho desenvolvido pela instituição. IMPACTO SOCIAL - O que é o CASE? Noélia – A CASE é uma Comunidade de Atendimento Sócio-educativo fundada em 1978 para promover o atendimento integral ao adolescente infrator de acordo com as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – atuando na proteção e promoção de saúde, educação, esporte, cultura profissionalização e principalmente dignidade e cidadania para os adolescentes que estão em situação de privação de liberdade. IMPACTO SOCIAL - O que são medidas Sócio Educativas? Noélia – São medidas aplicáveis aos adolescentes que cometem ato infracional e podem ser aplicadas em forma de advertência verbal, em forma de reparação do dano causado por meio de ressarcimento financeiro, em forma de prestação de serviços a comunidade – PSC- gratuitamente com duração máxima de seis meses, em forma de liberdade assistida –LA- que possibilita ao menor infrator a liberdade porém, ele terá uma pessoa designada para acompanhar o desenvolvimento e comportamento dele na escola, na sociedade,e com a família, pode ser aplicada ainda o regime de semiliberdade que possibilita ao adolescente fazer atividades externas como estudar, trabalhar, passear e a noite retornar para instituição que foi designada para essa função, e em último caso ainda pode ser aplicada em forma de internação que é quando o adolescente é sentenciado a privação de liberdade por no máximo três anos. As medidas Sócioeducativas apesar de ter um limite máximo, ela não

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têm dia nem hora para acabar, o adolescente pode sair antes do prazo estabelecido porque o método avaliativo é através do comportamento desse menino no cumprimento das medidas. IMPACTO SOCIAL - Como é feito o acompanhamento desses meninos? Noélia – Nós contamos aqui com Assistentes sociais, Psicólogas, o pessoal do posto médico, terapeuta ocupacional, musico terapeuta, aplicadores de medidas, fora o pessoal que faz a parte pedagógica, e o pessoal das oficinas. Nós nos reunimos para fazer o que chamamos de Estudo de Caso de acordo com a vivência desse jovem aqui dentro. Cada área faz um relatório interdisciplinar do adolescente aí nós nos reunimos e falamos sobre ele. IMPACTO SOCIAL – Qual é o público do CASE? Noélia - São adolescentes de sexos variados que na sua maioria provém de família de baixa renda e completamente desestruturada, nós temos meninos aqui que têm cinco irmãos cada um de um pai diferente e que ele mesmo não conhece o seu pai. Temos também adolescentes que estão aqui por latrocínio, por furto, por repassar drogas, homicídio, ou por agressões, IMPACTO SOCIAL – O CASE têm adolescentes de classe média? Noélia – Sim, são poucos, mas temos, e te digo ainda que estes são os piores casos porque enquanto que os de classe baixa estão aqui por roubo, latrocínio, agressão e drogas, os adolescentes que pertencem a uma classe com mais recursos estão aqui porque cometeram homicídio, ou agressões tendo consciência do que estavam fazendo, esse tipo de adolescente têm prazer em ver outra pessoa sofrer eles têm o que se classifica como transtorno de conduta que é o mesmo que psicopata só que eles não podem ser chamado de psicopata por ser menor de idade, a partir do momento que ele atingir a maior idade poderá utilizar essa nomenclatura para defini-lo. IMPACTO SOCIAL - Como é para a família ter o seu filho no CASE? Noélia – Olha, essa é mais uma questão de classe social, quando você pega uma família de classe baixa é possível fazer com que ela entenda a gravidade do crime que seu filho cometeu e fazer com que ela colabore. Já a família do adolescente de classe média não. IMPACTO SOCIAL – Qual é a sua opinião sobre os

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programas assistenciais do Governo? Noélia – Em minha opinião, eles não são assistenciais e sim assistencialistas. A exemplo do Pró-jovem, na prática é assim que acontece, você finge que ensina, ele finge que aprende e no final do mês passa o seu cartão para pegar o benefício. Outro exemplo é o bolsa família, nós temos dois anexos de escolas regulares lotadas aqui no CASE, uma municipal que dá o ensino fundamental e a outra estadual que oferece o 2º grau as mães saem de lá do “cabrobó” pedir um atestado de freqüência do adolescente para poder receber o benefício lá no interior onde moram, ou seja, o menino está aqui tendo cinco refeições diária, roupa, médico, alojamento, cursos, psicólogos, terapeutas tudo pago com o meu e o seu imposto e quando acaba a mãe deles se acham no direito de receber um benefício do Estado. Se o adolescente não está lá, o benefício deveria ser suspenso, no entanto continua ativo. A intenção é válida só que está sendo aplicado de modo errado, de cunho assistencialista e precisa ser reformulado.

sistente Sociais nos conselhos tutelares, os casos estão tão graves que a estrutura atual do Conselho - que não foi criado para esse fim - precisa ser reformulada, os profissionais que ali estão não tem nem nível superior, quanto mais preparo para lidar com questões sociais e psicológicas.

IMPACTO SOCIAL – Na sua opinião o que está fazendo com que os crimes envolvendo jovens seja elevado nos últimos anos? Noélia – Sem dúvida a família tem grande responsabilidade nisso, a própria família abriu mão da educação dos seus filhos, pensam que educar é só dar um lugar pra dormir, roupa pra vestir e comida pra comer, é necessário de fato educação e transmissão de valores e isso é raro encontrarmos atualmente. Eu me lembro que quando eu menor, o meu pai sabia quem era os meus amigos, conhecia os pais dos meus amigos, tinha o número de telefone deles, e se por uma acaso eu fosse pra casa de um deles o meu pai fazia questão de me levar lá e só saia quando me entregasse na mão dos pais dos meus amigos, hoje os pais não estão nem aí, é IMPACTO SOCIAL – Qual é a sua opinião sobre a um verdadeiro descaso. Além disso, têm as drogas que postura do Estado para conter a onda de violência? eu considero como uma chaga na sociedade, ninguém Noélia – Eu acho que a juventude hoje é desassistida, cheira mais pó, vai direto pro Crack. acho que se ocupasse o tempo desses jovens de modo realmente produtivo, você evitaria que o traficante IMPACTO SOCIAL – Voltando a falar em menor chegasse até ele, se os pais não têm condições, o gov- infrator, existem meninos que saem do CASE e erno deve se encarregar disso. Devem-se criar situ- voltam para a vida do crime? Noélia – Infelizmente sim, essa é a parte negativa do ações que coíbam a entrada das drogas nas escolas. Existem as leis no papel muito bonitinhas, mas não se nosso trabalho. Existem muitos casos de baixa que depois descobrimos que acabou voltando pra vida do tem o cumprimento delas. crime, que foi preso, ou que foi morto. IMPACTO SOCIAL – O que você acha da ideia de se formular uma lei que obrigue as escolas publicas IMPACTO SOCIAL – Para você como é trabalhar no CASE? e privadas a terem Assistentes sociais e Psicólogos Noélia – Trabalhar no CASE é altamente estressante, efetivamente no seu quadro de funcionários? Noélia – Eu visto a camisa para essa ideia. Acredito todos os dias o seu equilíbrio emocional é testado, que nas atuais circunstancias é de vital importância o todos os dia você tem que provar a sua competência trabalho conjunto desses dois profissionais na área da tentando mostrar pro outro que existe um vida e outra educação, acredito que deve ser posto em caráter de possibilidade lá fora e que só depende dele ter outra urgência pelo bem da sociedade, inclusive considero vida. que se as escolas contar com esses dois profissionais Trabalhar no CASE é muito difícil porque você acredreduziria muito o número de adolescentes infratores; itar em uma coisa é fácil o difícil e fazer que o outro pra você ter ideia, o CASE foi feito para 120 adoles- acredite naquilo que você acredita, o círculo social centes e hoje estamos com mais de 200. Acho impor- dessas crianças é muito negativo e você fazer com que tante também colocar tanto psicólogos quanto As- ele acredite em algo que ele nunca teve e que ninguém que ele conhece também nunca teve, é desafiante.

“Sem dúvida a família tem grande responsabilidade nisso, a própria família abriu mão da educação dos seus filhos, pensam que educar é só dar um lugar pra dormir, roupa pra vestir e comida pra comer, é necessário de fato educação e transmissão de valores e isso é raro encontrarmos nos dias atuais.” I MPAC TO S O C IA L - 2 0 1 0

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ENTRETENIMENTO ViolĂŞncia nas escolas

Fome

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PROPAGANDA

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ENTREVISTA

Assistente Social do Sexo Masculino e daí?

Por: Verena Burgos e Fabiana Martins

Quando se entra em uma sala e se vislumbra um mar de mulheres, é comum surgir uma série de perguntas do tipo, O que são essas mulheres? O que estão fazendo? Será que estão tratando da última tendência da moda ou das últimas fofocas? Ou quem sabe estão fazendo um comitê feminista? Bem, a resposta a esses questionamento é bem simples!Não se trata de nada tão frívolo, o cenário descrito acima é nada mais nada menos do que as salas de aulas ou de congressos que reúnem Assistentes sociais ou estudantes do curso de Serviço Social onde predomina em sua maioria o sexo feminino,

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porém, existem, uns poucos homens que se enveredam nessa profissão e sobre eles surgem comentários maldosos e preconceituosos por causa da sua opção profissional. A revista IMPACTO SOCIAL promove um bate papo com o Assistente Social e membro do corpo docente do curso de Serviço Social da Faculdade UNIME, Michael Hermano Teixeira graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora no estado de Minas Gerais para falar um pouco sobre essas questões e dar a sua opinião sobre o ingresso do homem nesse universo conhecido na Bahia como um universo feminino compartilhando e comparando inclusive com as suas experiência como Assistente Social de Outros Estados. Impacto social - Tendo em vista que o número de assistentes sociais do sexo feminino na Bahia é consideravelmente maior que o número de assistentes sociais do sexo masculino. Como foi para você enquanto estudante encarar esta graduação? A.S M.Hermann - Tranquilo. Embora houvesse uma competição entre as colegas de graduação que se configurava no duelo entre dois grupos distintos. Eu estava a parte desta disputa he-

gemônica, pois era o elemento de consenso da minha turma. Os grupos se autodenominavam: Tropa de Elite (+ conservadores) X Campo de Luta (+ críticos). Impacto social - Você considera que o início da formação do serviço social no Brasil, com a influência Católica e a participação ativa da burguesia feminina, implica no ingresso dos homens no curso do serviço social atualmente? A.S M.Hermann - Na minha graduação não vi isto, pois a UFJF possui pela sua natureza uma “veia” e identidade MARXISTA. Tal influência da Igreja se perdeu a algum tempo, embora as suas origens possui ligação com a Igreja Católica pela via política ( Ação Popular).A maioria feminina nos cursos de Serviço Social, sobretudo no contexto latino-americano, possui a relação intrínseca entre a participação COSERVADORA das mulheres nos movimentos de base ligados à Igreja Católica e a sua “emancipação” devido à inserção das mesmas no contexto do trabalho (de modo desigual) no modus de acumulação capitalista vigente. Impacto social - Estamos vendo que mesmo surgindo timidamente, os homens já estão se interessando pela profissão

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de assistente social. Em sua opinião, daqui há alguns anos essa graduação poderá se igualar com as demais profissões onde existem um número equilibrado de profissionais de sexo diferentes? A.S M.Hermann - Pode ser. Mas a profissão deveria possuir um caráter mais MACRO e de aspecto tecnocrático para que isto ocorra. Porém, acho difícil, pois para ser Assistente Social não pode ser esta “tipologia genérica” de homens que nós conhecemos, com uma cultura hegemonicamente machista e desigual quanto ao gênero. “Não é qualquer homem que pode ser um Assistente Social!”. Impacto social - Inicialmente sendo uma ideia embrionária, o homem como assistente social, poderá haver uma descriminação ou desconforto por parte do usuário em ser atendido por um assistente social masculino? A.S M.Hermann - Há um estranhamento inicial! O usuário pode até pensar e duvidar da orientação sexual do Assistente Social, mas isto é quebrado e desconstruído no primeiro momento. Há descriminação sim entre as colegas que enxergam o Assistente Social de sexo masculino (e de preferência heterossexual) como um elemento inserido apenas na Academia. Há uma confusão (de origem conservadora tradicional – não funcionalista) em que as profissionais institucionais são aquelas que possuem o “caráter do cuidado” e quem possui tal “caráter” são apenas aquelas do sexo feminino. Todos os meus colegas Assistentes Social de sexo masculino que conheço estão parcialmente ou totalmente inseridos na Academia.

pedra lascada” em comparação com outros estados. Alagoas por exemplo esta “anos luz” daqui! Em outros estados há um conservadorismo alicerçado em um arcabouço juricionalista – estruturado muito bem fundamentado - de linguagem durkhemiana. Na Bahia há uma presença MACIÇA quase absoluta de um conservadorismo tradicional leigo e empiricista. A categoria profissional aqui é DESUNIDA, e não sabe, desconhece e não pratica o “CONSENSO”. Impacto social - Qual incentivo que você daria para os homens que estão iniciando na graduação de serviço social? A.S M.Hermann - Campo ainda muito vasto! Mas é preciso maturidade e não possuir espírito competitivo. O consenso é a melhor arma! O que atrasa o desenvolvimento do Serviço Social enquanto profissão é o “fosso” que separa a Academia dos profissionais institucionais. E visto que não há nem consenso da categoria profissional como todo; gerando competição entre os grupos contraditórios. Vemos 3 tipos de Serviço Social: Um crítico que já determinou o seu projeto “ético- político-profissional”, Um conservador neofuncionalista que só acredita no projeto “profissional”, e um tradicional que desconhece qualquer projeto ligado a profissão. Para os homens: Ter maturidade pessoal e profissional, gostar da academia, pois nós (homens) somos empurrados para este espaço, possuir a prática do consenso; pois a competitividade é FEMININA (posso estar errado!)

Impacto social - Você já teve oportunidade em trabalhar como assistente social em outro estado? Qual? Existe alguma diferença deste em relação ao estado da Bahia? A.S M.Hermann - Sim; AQUI! E há MUUUUITA diferença sim! Aqui as mulheres (colegas A.S.) são mais MACHISTAS que qualquer homem carioca, paulista ou mineiro que eu conheço. O Serviço Social enquanto profissão ainda esta na “idade da

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ENT

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ENI

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Poe sia

Flor Guerreira Mulher guerreira rompa as barreiras que o mundo te traz Eàs vezes pensas que não resistirás Olhe para o seu alvo Desfaça todos os embaraços Mostre para si e depois para o mundo que és fugaz És forte guerreira Batalhe não dê bandeira Liberte-se das velhas histórias Faça uma limpeza na sua memória Não olhe para traz enxergue a luz na estrada Ainda falta muita caminhada Talvez precises andar sobre as águas. Adriana Bruno

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LINGUAGEM DO MORRO - CHICO BUARQUE Tudo lá no morro é diferente Daquela gente não se pode duvidar Começando pelo samba quente Que até um inocente Sabe o que é sambar Outro fato muito importante E também interessante É a linguagem de lá Baile lá no morro é fandango Nome de carro é carango Discussão é bafafá Briga de uns e outros Dizem que é burburim Velório no morro é gurufim Erro lá no morro chamam de vacilação Grupo do cachorro em dinheiro é um cão Papagaio é rádio Grinfa é mulher Nome de otário é Zé Mané (2x) Numa vasta extensão Onde não há plantação Nem ninguém morando lá Cada pobre que passa por ali Só pensa em construir seu lar E quando o primeiro começa Os outros depressa procuram marcar Seu pedacinho de terra pra morar (2x)

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E assim a região sofre modificação Fica sendo chamada de a nova aquarela E é aí que o lugar Então passa a se chamar favela (2x) Se o operário soubesse Reconhecer o valor que têm seus dias Por certo que valheria Duas vezes mais o seu salário Mas como não quer reconhecer É ele escravo sem ser De qualquer usurário (2x) Abafa-se a voz do oprimido Com a dor e o gemido Não se pode desabafar Trabalho feito por minha mão Só encontrei exploração Em todo lugar Se o operário soubesse Reconhecer o valor que têm seus dias Por certo que valheria Duas vezes mais o seu salário Mas como não quer reconhecer É ele escravo sem ser De qualquer usurário (4x) Composição: Padeirinho / Ferreira Dos Santos

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PROPAGANDA

Não sabe fa zê

-las ?

Não desesp ere O mundo d

Ele é sociável, comunic ativo e inteligente e vo cê não consegue compreendê-lo? Então , onde está a deficiência ? Seja também intelige faça um curso de libras nte e não fique mais de for a da conversa.

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o de ã ç u d o r P

texto

o papel. ideias n r a c lo o ec mais qu ade. é muito ncia e objetivid ante. to x te m e r u um diam e r ir o a z c u id io p r á la s Prod s o e c m o ver. É ne texto é c r e escre duzir um parar, organiza odução de texto o r p e d r A arte o pensar, aça o curso de p É precis poder! F cado. , tenha o e brilhe no mer m lé a á V

zê-las ?

sespere , ain da ainda há tempo ! undo digita l acaba de te chamar .

- .....

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CIDADANIA ATRÁS DAS GRADES ARTIGO Superlotação, corrupção, privatização, taxa de menoridade, falta de treinamento de funcionários, investimentos insuficientes. Qual é a verdadeira causa da crise do sistema penitenciário? E quais as medidas que podem ser adotadas para seu progresso? Por: Adriana Bruno e Clebia Guimarães

O sistema carcerário brasileiro possui, atualmente, 473 mil presos, conforme levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em dezembro do ano passado. A Bahia ocupa a sétima posição na maior população carcerária do país. Esses dados foram informados em um debate no 12º Congresso sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal da Organização das Nações Unidas, no dia 13/04/2010, (dados colhidos do jornal A Tarde publicado em 14/04/2010), foram abordados temas como, corrupção, tortura, saúde pública e desenvolvimento sócio- econômico e a realidade dos cidadãos que estão encarcerados sem ter uma pena definitiva. Todos nós sabemos das dificuldades enfrentadas pelo sistema penitenciário no Brasil, a superlotalação, onde ocorre acomodação de presos além do espaço disponível que não é respeitado, vivendo em condições subumanas expostos à doenças, alimentação precárias e outros males sociais que pouco difere do tráfico negreiro na época da colonização, onde os negros escravos eram expostos às mesmas condições, sendo que os senhores da época não tinham noção de direitos humanos, o que parece se repetir nos dias de hoje, onde quem exerce o poder perdeu a noção de dignidade humana. Uma das causas dessa superlotação é falta de triagem, onde presos que cometeram pequenos delitos convivem com presos de alta periculosidade. É necessário que haja nas prisões a separação dos presos de acordo com a idade, o sexo, a natureza do crime cometido e periculosidade (como prevê o artigo 148 do Código do Processo Penal) para que sentenciados primários não sejam trancafiados com criminosos perigosos e saiam dali escolados no crime. As condições precárias de trabalho dos agentes também contribuem para a decadência do sistema, com a quantidade insuficiente de profissionais,

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ausência de treinamento eficaz e acompanhamento psicológico, falta de segurança ao executar o seu trabalho, o agente acaba expondo sua integridade física e ainda o problema de remuneração que acaba acarretando a corrupção. A escassez da educação, também contribui para a falta de uma ressocialização dos internos. A falta de uma assistência social que disponibilize recursos como saúde, espaço de socialização, garantia da humanização do atendimento, prestação de assistência aos internos e às famílias, são apenas alguns dos muitos problemas existentes no sistema. Algumas medidas para uma melhoria através de implantação de escolas já estão sendo adotadas em alguns presídios. Hoje, existe o Projeto de Lei N° 3442/08 que altera o artigo 83 da Lei de Execução Penal, que determina a instalação de salas de aulas e cursos profissionalizantes em cumprimento ao ordenamento jurídico, à função ressocializadora da pena e à dignidade humana dos presos. Algumas penitenciárias já adotaram essas medidas há algum tempo, como é o caso de Minas Gerais que atualmente existem dez centros de ressocialização. Em Vitória da Conquista, experiência similar está sendo feita no Presídio Regional Advogado Nilton Gonçalves, onde os presos trabalham numa horta e vendem os legumes numa feira da cidade acompanhados por um segurança. Para um melhor esclarecimento dessas questões sociais e problemas carcerários, a Equipe da REVISTA IMPACTO SOCIAL, foi até a Colônia Lafayete Coutinho do Estado da Bahia, localizada em Castelo Branco, e conversou com a Assistente Social Mônica Ribeiro que é graduada pela UCSAL (Universidade Católica de Salvador) e atua há dezesseis anos como assistente social no Sistema Penitenciário.

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IMPACTO SOCIAL- Nós fizemos algumas pesquisas sobre o Sistema Penitenciário, na maioria delas existe uma classificação de estado de falência nesse sistema como você o classificaria atualmente? Mônica - Eu não classificaria como falência, eu diria que o sistema penitenciário atravessa uma séria crise, gravíssima até, pela falta de atenção de anos a fio, pelo investimento insuficiente, pois ao contrário do que se pensa, se gasta muito, mas o crime cresce exageradamente, como conseqüência da combinação de diversos fatores. Diria que o sistema de punição precisa ser revisto, mas não classificaria o sistema penitenciário como falido porque fazer isso é, na minha opinião, ignorar, anular as experiências positivas, embora tímidas que de fato existem e estão voltadas ao processo de reintegração desses encarcerados, seria esquecer aqueles que se reintegram, que se dedicam, quando “Você não vai atribuir ao Sistema Penitenciário a ressocialização uma vez que o indivíduo não foi socializado”. Ass. Social Mônica Ribeiro

tornaram presas mais fáceis deste sistema. Isso porque foram excluídos do sistema de direitos, a exemplo da educação de qualidade, saúde, lazer, emprego, segurança pública, habitação digna..., e o sistema penitenciário não consegue responder a esse desafio que, na minha opinião, é gigantesco e anterior a ele. IMPACTO SOCIAL- Partindo desse princípio de que ele não foi anteriormente socializado existe um programa educacional dentro da instituição? Mônica - Na maioria das unidades do estado é oferecida a educação básica, e no semi aberto, o apenado pode solicitar ao juiz autorização para cursar o ensino médio e faculdade. Programas como PSP- Programa de Saúde Penitenciária e o PAI - Programa de Atendimento Individualizado também são iniciativas que estão em evidência atualmente. O segundo consiste em dar um tratamento diferenciado, individualizado ao interno que é atendido regularmente por um assistente social e por um psicólogo. Esse acompanhamento visa auxiliar às autoridades na avaliação de benefícios, informar às respostas destes apenados aos programas aos quais estão inseridos. É um passo importante na política penitenciária, e torço para que ele se firme.

em liberdade, a uma vida lícita, que decidem dar um novo rumo às suas vidas, seja porque refletiram religiIMPACTO SOCIAL - Existe um perfil histórico osamente, seja porque a família os acolheu ou porque psicológico do preso quando o poder vai decidir arrumaram uma ocupação lícita, ou ainda, porque ense ele está apto a receber esse benefício de saídas tenderam intimamente, que o crime não é o caminho. temporárias? IMPACTO SOCIAL- Diante desses problemas Mônica - Existem fatores objetivos que são obsercomo você pontuaria algumas medidas para que vados pelos juízes como tempo de pena cumprida, pudessem oferecer uma melhoria no Sistema bom comportamento carcerário, e os fatores subjetivos, identificados nas avaliações psicológicas e Penitenciário? Mônica - É preciso investir muito, sobretudo na edu- psiquiátricas. Como a demanda é bem maior que o cação e na criação de oportunidades integradoras que número de profissionais, essas avaliações nem sempre previnam o crime, e que reduza as possibilidades de são condição para as saídas, prevalecendo, normalreincidência daqueles que já estão em cumprimento mente, nas decisões, os fatores objetivos. As saídas de uma pena. Acho que as penas alternativas são efi- têm sido noticiadas de maneira negativa em função cazes para certos delitos, evitando-se o contato com de crimes cometidos por internos durante o gozo do o ambiente e o processo de encarceramento. Além benefício, o que é lamentável, mas é importante condisso, acredito também que as saídas temporárias são siderar que a maioria dos beneficiados retorna reguuma oportunidade de observação do interno, antes larmente, sem que se tenha conhecimento de prática da liberdade definitiva. Mas, essas medidas não ga- de novos delitos. rantem por si só a reintegração. É preciso não perder IMPACTO SOCIAL - Existe um compromisso por de vista que boa parte daqueles que estão aqui foram parte de vocês em encaminhar o preso para alguma “selecionados” pelo sistema, ou seja, foram submetiempresa? dos a um processo anterior de exclusão social, e se

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ARTIGO “O indíviduo precisa entender que existe a possibilidade da reintegração dele na sociedade”. Ass. Social Mônica Ribeiro.

Mônica - O interno em regime semi aberto tem esse direito: trabalhar externamente. O trabalho é um meio importantíssimo de reintegração e o incentivo é grande. O interno pode ser contemplado com uma vaga em alguma empresa parceira, como também pode arrumar o próprio trabalho. Neste caso, o estabelecimento é visitado, o autor da proposta entrevistado e um relatório com essas informações são encaminhados à justiça para análise. O preconceito e a resistência são grandes e as oportunidades são poucas. Há alguns anos os Correios firmaram convênio com a Secretaria e emprega alguns internos; atualmente vagas no tribunal de justiça também foram disponibilizadas. IMPACTO SOCIAL- Nós sabemos que o preconceito da sociedade ao indivíduo que acaba de sair do encarceramento ou está encarcerado é muito grande, o que dificulta em trazê-lo para seu restabelecimento social e consequentemente a contribuição para a falência do Sistema Penitenciário, no caso desses projetos vocês enfrentam esse tipo de problema? Mônica - É como eu disse anteriormente, as iniciativas são tímidas, mas preciosas, pois repercutem muito positivamente no processo de reintegração. Contudo, como muita coisa no Brasil, sofre de continuidade. Essas ações muitas vezes são interrompidas, não

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são tratadas como parte de uma política de estado, mas de um governo, e acabam. O PAI (Programa de Atendimento Individualizado), por exemplo, que tem o objetivo de acompanhar melhor o interno deve ser consolidado, aperfeiçoado, ampliado. É claro que não se pode depositar em um programa a salvação de um sistema de vícios, corrupção, crime organizado, mas é preciso outros meios, além da força, da repressão. IMPACTO SOCIAL- E em relação à superlotação? Mônica - A superlotação é realidade mesmo, e com ela os problemas estruturais se tornam maiores. A Colônia passou recentemente por uma reforma e as vagas foram ampliadas; a população está acima do previsto, mas não há queixas, denúncias de situações que caracterizem desumanidade. As inspeções do Ministério Público, da Vara de Execuções Penais são freqüentes e isso ajuda na prevenção e identificação de atentados aos direitos humanos, que são injustificáveis. IMPACTO SOCIAL - Enquanto Assistente Social, qual a maior de dificuldade que existe aqui, para você exercer seu trabalho? Mônica - As dificuldades são estruturais, como a falta de profissionais, veículos, por exemplo, e mais particularmente da profissão, que precisa estar sempre atentar para os desvios de função, os entendimentos equivocados do que é o Serviço Social, a cultura do “dar um jeitinho para tudo”, como se estivéssemos nas instituições para resolver de qualquer forma problemas que não foram resolvidos por ninguém. Essa atitude de tentar dar soluções não é, na minha opinião,

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papel do Serviço Social. Mas como se trata de questões quem deveria cumpri-las de maculturais, esperar mudanças rápidas é ilusório, é pre- neira exemplar, o poder público. ciso mais tempo. Chegamos ao fim dessa matéria com um paradoxo: qual a solução para o conflito da crise IMPACTO SOCIAL- Entrando na questão da do Sistema Penitenciário diante dessa crise? Precisamenoridade penal qual a sua opinião a respeito da mos afirmar que ainda que o sistema apresente muiredução de idade de 18 para 16 anos? tas e sérias dificuldades, existe uma parcela de pesMônica - A princípio sou contra. Porque o que está soas que estão fazendo a história de falência mudar, e atrás do delito é a desintegração familiar, a falta de dar o passo ainda que curto para alcançar um melhor oportunidades, a privação de acesso às políticas bási- índice para as estatísticas nesse setor prisional. Mescas, a perda ou desconstrução dos valores morais que mo que não seja responsabilidade apenas do Sistema norteiam a civilidade. Por outro lado sou a favor da este em alguns lugares tem feito sua parte. O que nos discussão, principalmente quando o crime é bárbaro. faz estarmos mais aliviados com essa questão social Não dá para comparar e punir da mesma forma um de grande peso e que vem aumentando a cada dia que assaltante, um furtador, com aquele que planejou, se- é o crime. A sociedade em si no seu desenvolvimento qüestrou, estuprou, e por fim, matou. como diria o sociólogo Durkheim tem convivido com esse “vírus” que afeta e degrada ainda mais a socieIMPACTO SOCIAL - Um assunto que vem sendo dade, deixando esta submetida á muitos conflitos. muito discutido no Brasil, é a privatização do sistema Mais essa desestrutura não se vincula apenas a esse penitenciário que já ocorre em alguns Estados fator muitas são as deficiências que estão presentes na como é o caso da Bahia, como é a Penitenciária de formação social e histórica do nosso país, deficiências Juazeiro, Serrinha,Vitória da Conquista e Lauro essas que remetem até a época colonial. Falar então de de Freitas, que por sinal vem sendo muito elogiada um único fator causal é ser imaturo, desde quando um pelo seu bom desempenho e funcionamento. Qual dos grandes fatores que é a educação compreende um a sua opinião a respeito? Você não acha que o fato contexto histórico de altos índices de analfabetismo, de terceirizar esse serviço não é um atestado de ou seja, a sociedade não é socializada, para conseguir incapacidade do Estado de cuidar gerenciar esses conflitos. Contra parde um problema que é dele? tida tem aquelas pessoas que tiveram Mônica - A privatização trouxe a uma boa educação mais que optam proposta de oferecer um serviço melpelo crime, pela corrupção. Então a hor e até reduzir custos. Não vejo a terquestão aí são agora os valores éticos ceirização como a alternativa para os morais, que também a cada dia vêm se problemas que a meu ver têm origem desintegrando. E o que falar também na impunidade e condescendência da humanização de todos, do poder, que impera no poder público para dos profissionais? com os maus gestores da coisa públiA sociedade precisa rever esses ca. Funções de segurança pública são princípios, resgatar esses valores que funções rigorosamente de estado, estão sendo perdidos a cada dia em não dá para abrir mão disso; a pridecorrência do governo tão capitalista vatização, terceirização não garantem que nos envolve, do qual acabamos o fim dos problemas, que devem ser sendo participantes e vítimas ao corrigidos com o respeito às leis por mesmo tempo.

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É verdade que assistentes sociais têm que ler muito. mas espera aí! isso não quer dizer que você deve ir para a forca! leia, aprenda, critique, emocione-se e divirta-se com esse delicioso e pequeno romance que trás novamente o serviço social intermediando vidas. Por: Míria Tiago e Ada Aquino

E

sta é a história de três homens unidos pelo amor de um extraordinário casal que os adotou, dando a eles uma família. Agora, já adultos e vivendo cada uma a sua vida, os irmãos Quinn devem retornar à casa da família na costa de Maryland para honrar um pedido irrecusável. Campeão como piloto de barcos de corrida, Cameron Quinn já viajou pelo mundo gastando o dinheiro que ganha em suas vitórias com champanhes e mulheres. Quando seu pai, no leito de morte, o chama de volta para casa a fim de tomar conta de Seth, um menino problemático e rebelde, não muito diferente daquele que o próprio Cameron fora no passado, sua vida muda da noite para o dia. Depois de anos de independência, Cameron tem de reaprender a conviver com seus irmãos novamente, ao mesmo tempo em que luta para cozinhar, limpar a casa e cuidar de um menino muito complicado. Antigas rivalidades e novos ressentimentos surgem entre Cameron e seus irmãos, mas eles tentam deixar de lado todas as diferenças pelo bem de Seth. No fim, caberá a uma assistente social a responsabilidade de decidir o destino do garoto. Tão bonita quanto firme, ela tem nas mãos o poder de unir os Quinn novamente... ou separá-los para sempre. Autora consagrada e freqüentadora da lista dos mais vendidos do New York Times, Nora Roberts apresenta o primeiro volume de sua nova e surpreendente Trilogia da Gratidão? Considerada pelos leitores norte-americanos, numa inédita pesquisa de opinião, a melhor trilogia já escrita por ela.

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COMUNICAÇÃO

PERFIL PROFISSIONAL

POSTURA NO LOCAL DE TRABALHO

TUDO ISSO EM UM SÓ LUGAR

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Estudar é BOM E Se divertir é MARAVILHOSO.JÁ IMAGINOU PODER FAZER AS DUAS COISAS? Agora você pode! O cinema teve pena de você estudante e resolveu transformar o seu estudo em prazer com os filmes: Por: Míria Tiago e Ada Aquino

PRECIOSA O Filme Precisa possui seis indicações para o Oscar e é uma excelente história de preconceito e esperança. Nele, pode-se observar a atuação do Serviço social frente ás manifestações da Questão social. Sinopse 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo'Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de Down, que está

sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

CASO 39 Assistente social idealista luta para salvar uma adolescente das mãos de seus pais abusivos. No entanto, a mulher descobre mais tarde que a garota não é tão inocente quanto parece e a situação é mais perigosa do que ela jamais poderia imaginar. Ela cometeu o erro que nenhum Assistente Social deveria cometer. Sinopse: Renée Zellweger interpreta Emily Jenkins, uma assistente social idealista que acredita que já viu de tudo. Até que se depara com seu mais novo e misterioso caso, a perturbada adolescente de 10 anos Lilith Sullivan (Jodelle Ferland). No entanto, Emily projeto.indd 27

descobre mais tarde que a garota não é tão inocente quanto parece, quando os pais tentam matar Lilith, a única filha. Emily a salva e decide ficar com a menina até que a família adotiva perfeita, apareça. Então o verdadeiro terror tem início… 15/06/2010 11:29:01


ARTIGO

Caasah: Abrigo de um Soropositivo “ Falar para um portador do vírus HIV que ele é uma pessoa normal e que deve fazer parte da sociedade é muito fácil, o difícil é a sociedade abrir as portas para que seja possível a reintegração dessa pessoa”. Claudete Ramos.

Por: Adriana Bruno e Míria Tiago

A CAASAH (Casa de Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV) é uma instituição filantrópica, que abriga homens, mulheres e crianças soropositivas para HIV e doentes de AIDS. A CAASAH surgiu, por uma necessidade de parentes de portadores em agruparem essas pessoas para lhes conceder um cuidado mais adequado. Com o passar do tempo, devido os impactos que a AIDS vinha causando à sociedade tendo uma grande incidência de casos de contaminação na população, a questão começou a repercutir, chamando atenção de autoridades da área da saúde, política e até da própria população. Com isso a Instituição adquiriu novos recursos aprimorando ainda mais seu perfil, tendo um trabalho de assistência com mais qualidade. A Instituição, conta com uma área de hospedagem de adultos e de crianças que sendo portadores do vírus, que não tendo meios e nem famílias para deles cuidarem, permanecem na CAASAH até que o seu quadro clínico se estabilize e ele tenha condição de retornar

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ou participar do convívio social. Através da solidariedade da população, voluntários, convênios, campanhas de arrecadação entre outros, a Instituição se tornou grande referência na questão AIDS. Tendo em seu corpo profissional uma equipe de Psicólogos, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Médicos, Terapeuta Ocupacional, Enfermeiros e Psicopedagogos, que passam por uma seleção, e recebem orientação sobre o perfil profissional a se adequar à Instituição. Tornando-a não apenas um centro de reabilitação física, mas também psíquica e social, realizando atividades de integração sócio-econômica, educação profissionalizante, capacitação profissional, oficinas, CAASAH cultural, entre outros. Sabemos que a AIDS é uma doença que compromete não só a condição física de um indivíduo, mais destrói a dignidade humana. Em uma sociedade altamente preconceituosa, será que mesmo com tantas atividades concedidas pela instituição, o portador de HIV tem a sua dignidade restabelecida? Conseguem emprego? Conseguem

se inserir na sociedade como verdadeiros cidadãos? Ou vivem a parte da sociedade numa exclusão social? E as crianças, que estão em um delicado processo de desenvolvimento, e se depara com uma questão tão complexa, crianças estas, que não tiveram como optar pela não contaminação e acabam sendo vítimas desse processo desde quando se tornam portadoras do HIV como se fosse uma “herança genética”, que até então poderia ser prevenida pelos pais. A revista IMPACTO SOCIAL foi até a CAASAH e conversou com a Assistente Social Claudete Ramos (CRES 5686), Graduada pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL) em 08/08/2008, que esclareceu sobre as questões relacionadas a AIDS, reintegração e preconceito existentes. IMPACTO SOCIAL – Quais as medidas que são adotadas pela Instituição em relação à conscientização dos internos sobre sua doença e a promoção de sua saúde? Claudete Ramos – São realizadas palestras e oficinas explicativas que orientam o portador sobre a sua doença, os modos de transmissão, a importância de seguir corretamente o uso dos coquetéis e o

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“ Mesmo com o auxílio da mídia e das campanhas de orientações acerca do vírus do HIV, muitos dos portadores ainda são vítimas (abertamente ou não) do preconceito, o preconceito só acabará quando a sociedade for reformulada.” Ass. Social Claudete Ramos.

incentivo a participar de atividades sam por acompanhamento médina sociedade para darem continui- co, que estudam o caso em relação dade ao seu papel como cidadão. à carga viral e a possibilidade do resultado dessa criança negativar IMAPACTO SOCIAL – E na no teste de sorologia para HIV. No prática, essas condutas são caso de negativarem, o Conselho adotadas pelo portador? Tutelar é acionado para iniciar o Claudete Ramos – Falar para um processo de adoção ou encaminportador do vírus HIV que ele é há-las para abrigos. Caso contrário uma pessoa normal e que deve a criança permanece na institufazer parte da sociedade é muito ição realizando o tratamento. A fácil, o difícil é a sociedade abrir CAASAH tem uma responsabilias portas para que seja possível a dade muito grande com as crianreintegração dessa pessoa. Muitos ças que estão sob sua guarda e essa deles já convivem com a doença criança tem que receber muito há muito tempo e já conhecem amor, carinho e responsabilidade todos os cuidados, mas ás vezes porque um dia se tornarão adultas. com tanta depressão diante do preconceito, alguns não suportam IMPACTO SOCIAL – E quando e se entregam às drogas e bebidas. isso ocorre, a criança completa a maioridade, como elas se IMPACTO SOCIAL – Em deparam com a realidade social? relação à assistência às crianças Claudete Ramos – Mesmo com o há possibilidades de não auxílio da mídia e das campanhas permanecerem na Instituição, de orientações acerca do vírus do quais os critérios para que isso HIV, muitos dos portadores ainda ocorra? são vítimas (abertamente ou não) Claudete Ramos – As crianças do preconceito, o preconceito só são encaminhadas pelo Conselho acabará quando a sociedade for reTutelar, aqui na Instituição através formulada. É comum uma criança das redes com Hospitais, Clínicas, que durante toda a sua vida foi Laboratórios, essas crianças pas- interna do CAASAH, quando sai

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procura a família e estas a rejeita por ser portadora do vírus mesmo sabendo como o vírus é transmitido, a família e a sociedade ainda exclui o indivíduo soro positivo. IMPACTO SOCIAL – E quando elas estão na Instituição elas tem acesso à escola? Claudete Ramos – As crianças têm acesso à educação em escolas até porque a instituição é respaldada por lei que nenhuma escola pode se negar a abrigar em sua rede de ensino uma criança apenas por ela ser portadora do HIV. Fique sabendo. Localização Rua Rio Paraguassu s/n Boa viagem, Salvador - Ba Telefone: 2103-0150 Área de recreação. Assistente Social Claudete Ramos (entrevistada).

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O Preconceito é velho de mais para você ainda manter na cabeça.

Não dê lugar para ele.

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ENTRETENIMENTO

na ponta da língua...

Você Sabia???? Você sabia o que o LOAS é a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8742), Criada em 07.12.1993. Ficou curioso? Quer saber mais? Visite o site: www.planalto.gov.br

E do SUAS o que é que você sabe? O SUAS é o Sistema Único de Assistência Social deliberado em 2003 na IV Conferência Nacional de Assistência Social realizado em Brasília (DF) para Organizar e regular os Serviços,programas e benefícios sócioassistencias em todo o território Nacional. Visite o site: www.mds.gov.br

... E o CREAS? Você sabe o que é? É o Centro de Referência especializado de Assistência Social responsável pela proteção especial de média complexidade oferecido ás famílias e indivíduos que têm os seus direitos violados em maior grau que os de proteção básica. Visite o site: www.mds.gov.br

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Hum... E o que será que é PNAS? Já sabe?.... É a Política Nacional de Assistência Social aprovada em 2004 para atender a todos que estão em situação de riscos sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. Visite o site: www.mds.gov.br

IH!...Muita Clama nessa Hora... O que você sabe sobre o Código de Ética do serviço social? Vou te ajudar... É um conjunto de Leis estabelecidas em 1947 e atualizadas em 1993 que afirmam os princípios fundamentais da profissão e aborda os direitos e deveres do profissional. Agora não vai mais passar abatido... Para ficar ainda melhor, basta consultar o site: www.cfess.org.br

AH....Do CRAS Você já ouviu falar! Não? Então Vamos lá... CRAS É o Centro de Referência de Assistência Social que oferece a proteção Social Básica de ações preventivas de convivência, socialização e inserção voltadas as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Visite o site: www.mds.gov.br

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PROPAGANDA

NEM TODOS OS BANCOS ESTテグ CHEIOS...

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Panorama

Q

uando uma pessoa se dirige ao serviço social normalmente, ela tem em mente que encontrará um profissional que lhe concederá o que deseja por que ele é “bonzinho”. Essa imagem distorcida do Serviço Social brasileiro ocorre devido ao surgimento do Serviço Social no Brasil outrora regido pela doutrina caritativa da igreja. Contudo nos últimos anos, o Brasil mudou, essa mudança trouxe consigo uma nova configuração do Serviço Social, que agora não mais atua distribuindo caridade uma vez que esta qualidade deve ser própria de cada individuo. Serviço Social se coloca agora como intermediadora das divergências das classes sociais para assegurar direitos, prevenir conflitos e zelar pela manutenção da ordem social. Apesar de começar a engatinhar recentemente o Serviço social enquanto profissão se expandiu consideravelmente em todo o mundo, tornando-se uma profissão indispensável para o desenvolvimento social. Agora, será que o modelo de Serviço Social que conhecemos no Brasil é o mesmo dos existentes nos outros países? Claro que não! O modelo, atuação, formação e o próprio nome dessa profissão variam de acordo com a cultura, a economia, as políticas-sociais e deficiências de cada país. Logo abaixo você encontrará um Panorama onde é possível visualizar de um modo geral o surgimento e atuação do Serviço Social em pelo menos cinco países além do Brasil.

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Pais: México População: Cerca de noventa e seis milhões de habitantes Histórico do Serviço Social: O Serviço Social surge no México em meio a evolução de uma sociedade feudal colonizada para uma sociedade democrática e independente, com novas necessidades sociais com influência da igreja católica. A profissão de Assistente Social surgiu de uma opção pessoal dos filantropos de organização e profissionalização com o apoio da igreja e do estado e como respostas as necessidades de sobrevivências das classes trabalhadoras. A política social se coloca como responsabilidade do estado e em 1910 adota-se o pensamento positivista que encaram o individuo como sujeito e objeto da ação social. Preocupava-se elevar a qualidade de vida da população.

Graduação: Em 1993 surge à escola de ensino domestico e Serviço Social da secretaria de educação publica e em 1940 surge a escola Nacional de Serviço Social da escola de Júris Prudência Universidade Nacional do México que formava profissionais em nível técnico para atuarem em hospitais, escolas publicas e privadas. A graduação (bacharelado são de quatro anos) e admitem estudantes de ambos os sexos. Possui ainda no estado de Colina a escola de Serviço Social Vasco de Quiroba que oferece o curso de verão. Campo de atuação: Os Assistentes Sociais são preparados para resolver os problemas sociais por meios de acessórias e analise de suas problemáticas oferecendo alternativas de solução aos assistidos intervindo e atuando com o individuo e a sua família dando atenção a grupos marginaliza

Pais: Brasil População: Cerca de cento e setenta milhões de habitantes. Histórico de Serviço Social: O Serviço Social surge no Brasil em 1936 com a criação da primeira escola que hoje conhecida como a Faculdade de Serviço Social da da Pontífica Universidade Católica (PUC), tendo inicialmente forte influência da igreja católica, o Serviço Social brasileiro era filantrópico com ideias humanista conservadoras. Porém, nos anos 60 houve um processo de reconceituação sociopolítico nos países da América Latina rompendo com as ideias con-

dos e melhorando os serviços de proteção social. Apesar de ser permitido aos Assistentes Sociais mexicano a possibilidade de trabalhar de forma autônima é muito comum encontrar Assistente Social em instituições principalmente de caráter publico sendo eles empregados.

servadoras e filantrópicas da igreja para adotar uma postura liberal com base nas ideias Marxistas. O índice de pobreza no Brasil atinge mais da metade da população e apenas 32% delas recebem auxílio do Estado o que dá indícios de que o Estado no sentido social sequer cumpre o papel de amenizar as desigualdades. O Estado transfere a sua responsabilidade para o terceiro setor para a sociedade civil,pouco intervindo nos problemas sociais exceto,em casos de carecimentos pontuais. O serviço Social foi legalizado e reconhecido no Brasil enquanto profissão pela portaria de nº 35 de 19 de abril de 1949 pelo Ministério do Trabalho para intervir nas questões sociais decorrentes do sistema capitalista. Graduação: A graduação dura quatro anos e exigem estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso obrigatório. país conta com mais de 26 cursos de pós-graduação, 18

Mestrados e 8 Doutorados. Regulamentação : Os profissionais orientam-se pelo código de ética e pela regulamentação do exercício profissional sendo fiscalizado coordenado pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFSS) em termos nacionais e pelo Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) em ternos regionais. Campo de atuação: Os Assistentes Sociais brasileiros tem um “leque” de variedade em se tratando de atuação, podendo inserir-se na área da Saúde, seguridade, benefícios, ambiental, ONGs e em empresas públicas e privadas.

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País: Espanha Localização: Sudoeste da Europa. População: Cerca de quarenta milhões de habitantes. Histórico do Serviço Social: O Serviço Social surge em 1932 em Barcelona com a primeira Escola de Visitadoras Sociais Psiquiátricas baseado na doutrina católica de caráter confessional, seguido pela Escola de serviço Social para a Mulher baseado na capacitação dos futuros educadores da classe operária; a Escola do Ensino Social Masculino que hoje não existe, mas outrora, prepara o homem para dirigir as obras sociais em especial a da igreja; e a Escola de Ensino de Formação Familiar e Social de Madri em

País: Israel Localização: Continente Asiático. População: Cerca de seis milhões de habitantes. Histórico do Serviço Social: Surge desde o pré-estado da Palestina sob mandato britânico. As primeiras infraestruturas para o Serviço Social – cuja base estava em uniões comerciais, organizações religiosas e organizações voluntárias de mulheres-partiram das próprias comunidades árabes e judaicas. O departamento de Serviço Social criado em 1931 foi o primeiro órgão estatal a desenvolver ações sociais. O serviço social neste país teve influência norte americana desenvolvendo duas linhas de pensamento. A primeira focada no atendimento ás necessidades individuais por meio da prática direta enfatizando aspecto terapêutico

1939 baseado na doutrina católica, e visava a preparação de Assistentes Sociais e a criação de obras de assistência e educação popular. A partir das décadas de 70 e 80 a sociedade Espanhola passou da ditadura para a plena democracia o que repercutiu no Serviço Social especialmente nos planos de estudos e na nova política social que abriu espaço no mercado de trabalho. Graduação: A graduação em Serviço Social (diplomado) dura três anos, porém já está em estudo o projeto de transformação do curso de diplomados para licenciatura em Serviço Social com duração de quatro anos. Atuação do Assistente Social: O Assistente Social atua na assistência pública com população em situação de rua, assistência a imigrantes e refugiados, suporte psicossocial e pedagógico na educação entre outros, além da assistência pública o Assistente social espanhol também atua em empresas nos programas de habitação, organizações não governa-

e métodos de intervenção individual de grupo ou familiar. A segunda linha defende um envolvimento maior nas transformações sociais. Atuação do Assistente Social: No final dos anos 40 por causa da instabilidade econômica e social do País, o Serviço Social passou a ter grande importância na promoção do bem estar da população menos favorecida cuidando deste a manutenção de renda á assistência material. O Assistente Social deste país, atua em Hospitais psiquiátricos, escolas, sistema de assistência á penitenciaria, serviço especial para emigrantes e trabalho comunitário, além da atuação no terceiro setor o que possibilita um emprego lucrativo ou não lucrativo. Apenas nos anos 60 oi Serviço Social foi legitimado neste país como profissão. Graduação: A base da formação profissional está ligada a introdução do Serviço social por parte da comunidade judaica no pré-estado da palestina e a iminente necessidade de Assistentes so-

mentais e presta serviço nas áreas de informação e assessoramento técnico, além do planejamento estratégico de serviço de bem star,análise e desenvolvimento organizacional, marketing social, comunicação social e imagem relativa aos temas sociais, atendimento em situações de catástrofes e emergências entre outros. Salário: É difícil estimar uma média de ganho mensal da categoria, uma vez que o Assistente Social espanhol atua em diversas áreas sob contratos temporários ou funcionários públicos com atuação permanente. Regulamentação da profissão: Atualmente é regulamentada pelo código de ética da Federação Internacional de Trabalhadores Sociais (FITS)

ciais treinados para operar esse serviço. O país conta com cinco universidades todas dispõe de mestrado e doutorado para o Serviço social que dura em média, três anos. Regulamentação da profissão: é regulado pela lei do Assistente social e reconhece oficialmente a profissão, garantindo estatos legal ao código de ética.

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Pais: Zimbábue Localização: Continente Africano. População: Cerca de doze milhões de pessoas dos quais 99% são negros. Histórico do Serviço Social: Zimbábue é um país com grande numero de pessoas infectadas com o vírus da AIDS, somado a isso, a pobreza e a altíssima taxa de inflação tornam o país extremamente carente em termos sociais. O Serviço Social foi criado na década de 30 não com a intenção de beneficiar o negro e sim para proporcionar aos seus colonizadores (brancos e britânicos) os mesmo benefícios que recebia na sua terra, essa estratégia fez com que a

proposta de imigração para esse país se tornasse atraente. O Governo acredita que é responsabilidade das organizações voluntária as ações e programas voltados ao bem estar social, apenas em 1848 é criado o departamento de bem estar social e tornar-se o principal órgão governamental voltado as praticas sociais e os Assistentes Sociais atuava nos temas relacionados à infância durante o período colonial a preocupação maior desses profissionais eram focados mais nos sintomas do que nas causas sociais; existem poucos programas e serviços (pensões, assistência residencial a crianças, idosos e pessoas com algum tipo de incapacidade física, assistências alimentícias)implementados pelo o governo para atender aos indivíduos de maior risco social o enfoque maior do Serviço Social são com o ato infracional juvenil considerado uma ameaça a ordem e estabilidade social. O agravamento da pobreza nos últimos anos mobilizou o governo e ONGs a atu-

Pais: China Localização: Ásia Oriental. População: Cerca 1,2 bilhão de habitantes. Histórico do Serviço Social: O Serviço Social surge na China tradicional nos anos 50 com as redes de ajuda, nesses centros, as pessoas do mesmo clã se ajudavam caracterizando assim uma ação filantrópica mediante a intervenção ineficaz do governo. Não advoga pela intervenção do governo atribui todos os males sociais individuais (pobreza, desemprego etc..) a um mau Karma. Em 1949 o Serviço Social chinês sofreu mudanças importantes,com base aos novos parâmetro de uma governo autocrático. A industrialização acelerada trouxe grande desenvolvimento econômico ao país e com isso, surgiram novas demandas sociais pautado no “faça você mesmo” apesar da relutaria em promover ações

arem em conjunto no fortalecimento das comunidades visando geração de renda, e alto-suficiência. O departamento de bem estar social é o único setor que pode empregar Assistentes Sociais e estes, atuam nas periferias, nas prisões, hospitais e indústrias aplicando o estudo de Casos. Graduação:A escola de Serviço Social da universidade de Zimbábue fundada em 1964 por Padre Jesuíta Oferece diploma em Serviço Social de caráter técnico superior com duração de quatro anos e o curso de bacharelado e mestrado com duração de três anos. Observação:Foi instituído uma legislação que prever a proteção aos profissionais, assegura a pratica( independente da etnia), e prever que apenas pessoas qualificadas sejam autorizadas a exercer a profissão.

sociais o governo foi forçado a intervir no bem star, saúde, educação,controle de natalidade e habitação, valendo-se de verbas do departamento de bem star social. Na década de 70 houve grande crescimento dos serviços sociais oferecido por organizações não governamentais subsidiadas pelo governo. O Serviço Social chinês sofreu grande influência da Inglaterra. Graduação: Bacharel em Ciências sociais com duração de três anos e curso técnico em Serviço Social . Regulamentação da profissão: Os Assistentes sociais contam com o código de ética para orientar-lhes os valores do Serviço Social. Os assistentes sociais Chineses têm a difícil missão de criar uma sociedade mais igualitária com base em valores coletivos e na cooperação. Observação: Os chineses aceitam trabalhar com Assistentes sociais de outros países com a intenção de superar as diferenças e incompatibilidade entre os valores culturais,

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Palavras Cruzadas

ENTRETENIMENTO

01. Profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo que analisa e intervém nas manifestações da “questão social”. 02. Carta circular emitido pelo papa aos bispos da igreja. 03. Nome dado ao cliente do Serviço Social no Brasil. 04. País da América latina onde surgiu a primeira escola de Serviço Social. 05. Profissional que atua no Serviço Social. 06. Sentimento ou ação altuísta de ajuda ao próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. 07. Doutrina, sistema, ou prática que organiza e presta assistência à comunidade, tomando como base uma política caritativa. 08. Quais foram as influência que o S. Social brasileiro recebeu. 09. Prestação de serviço gratuito de natureza variada aos membros da comunidade com a intenção de atender aos menos favorecidos. 10. Órgão federal que fiscaliza a atuação dos Assistentes Sociais no Brasil.

Você é esperto e inteligente? Então prove! Cace as respostas. L D M P C X O A R G E N T I N A A C X U

H C A T O L I C A E B E L G A E C B R T

E S C O T T Z Y U V J A C J O S A T V Q

N J P I P M B B U E L S O L C T R Q B F

C U R C R R T S Y A I S O T R A I S A E

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C I D E V A J P A M N S S V M O A R S J

L M L N R X R Z S E P T G V E S D V I K

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C D O C S I I L I P G N S A K N A C T A

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Z A E L S Q V M A L O O A M P S A L I T

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B E T R X B Z J Q X R I I S J A B I L W

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D A S F F T C R W U V L G S L K P O S I

S N C H I L E T N T P J N P C W Y D M Q

M J K Y C O M U N I S M O P Y T Q I O U

Respostas: Serviço social, Encíclica, Usuário,Chile,Assistente Social,Caridade,Assistencialismo,Católica e Belga,Assistência Social,CRESS.

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ENTRETENIMENTO

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ENTREVISTA

A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E O SEU AMPARO LEGAL

Por: Amanda Ferreira, Gilvanete dos Anjos, Maíra Lima e Simone Santos

Dizem que o maior sonho de uma mulher é casar-se e ter filhos, construir uma família. Mas isso atualmente tem si tornado um pesadelo para algumas. Diariamente, vimos nos meios de comunicação mulheres vitimas de violência praticada pelos seus companheiros. O numero de mulheres assassinadas tem crescido assustadoramente nos últimos tempos, de todos os níveis e classes sociais. As agressões começam por diversos motivos: uso do álcool, drogas ilegais e ciúmes. Mas a raiz do problema é bem mais profunda, trata-se de um problema cultural. As mulheres sempre foram tratadas como seres inferiores em qualquer raça ou religião, são educadas para serem submissas aos seus pais, irmãos e esposos. Em tempos passados (nem tão antigo) eram tratadas como escravas pelos seus maridos e ate hoje se pode observar esse comportamento social em algumas sociedades mais tradicionais. “Tem mulher que gosta de apanhar” não raro ouvirmos essa expressão, mas a verdade não é assim tão simples como gostaríamos que fosse. A maioria das mulheres não denuncia seus agressores por medo. Pesquisadores têm observado que mulheres com maior poder aquisitivo se calam contra a violência recebida por elas. Talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira. Outras acham que “foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque tem medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente. E ainda tem também aquela idéia do “ruim com ele, pior sem ele”. Mulheres que sofrem violência podem procurar a Delegacia da Mulher (DEM) para denunciar seus agressores em qualquer cidade do Brasil onde existe estas unidades, ou ir até outra delegacia civil e efetuar uma queixa contra seu agressor. Essas delegacias especializadas recebem todas as queixas de violência contra as mulheres, investiga e puni os agressores. Para conhecer mais o papel dessas delegacias, a revista IMPACTO SOCIAL, procurou a DEM de Periperi em Salvador- BA e entrevistou a delegada plantonista Marli Margarete Oliveira, lançando as

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seguintes perguntas: IMPACTO SOCIAL - Que tipo de proteção recebe uma mulher que denuncia seu agressor? Marli Oliveira - Em primeiro lugar nós ouvimos a vitima, efetuamos o registro de ocorrência, ouvimos as testemunhas, interrogamos o agressor, solicitamos medidas de proteção á vitima e caso necessário, caminhamos o inquérito á justiça. IMPACTO SOCIAL - Qual a forma de violência mais freqüente, isto é, quais são os tipos de violência com maior índice de ocorrência? Marli Oliveira - A ofensa moral (xingamentos), e agressões físicas (lesões corporais), sexual e a psicológica. IMPACTO SOCIAL - Quais os problemas enfrentados por uma delegacia, que não possui serviço social? Marli Oliveira - Uma assistente ajudaria na aceleração do atendimento para orientar e encaminhar as vitimas, por ser uma pessoa apta profissionalmente. SAIBA MAIS SOBRE A LEI MARIA DA PENHA. (nº11. 340, de 7 de agosto de 2006) Cria mecanismos para coibir a violência domestica e familiar contra as mulheres, nos termos do 8º do art. 226 da constituição federal, da convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos juizados de Violência Domestica e Familiar contra a Mulher; altera o código de processo Penal, o código Penal e a Lei de Execução Penal; e da outras providencia. MECANISMO DA NOVA LEI Estabelece as formas da violência

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doméstica contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de sua orientação sexual Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher. Determina que a mulher somente poderá renunciar à denúncia perante o juiz. Ficam proibidas as penas pecuniárias (pagamento de multas ou cestas básicas) É vedada a entrega de intimação pela mulher ao agressor. A mulher vítima de violência domestica será notificada dos atos processuais, em especial quando do ingresso e saída da prisão do agressor. A mulher deverá estar acompanhada de advogado (a) ou defensor (a) em

todos os atos processuais. Retira dos juizados especiais criminais (lei 9.099/95) a competência para julgar os crimes de violência doméstica contra mulher. Altera o código de processo penal para possibilitar juiz a decretação da prisão preventiva quando houver riscos a integridade física ou psicológica da mulher. Altera a lei de execuções penais para permitir o juiz que determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. Determina a criação de juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher com competência civil e criminal para abranger as questões de família decorrentes da violência contra a mulher. Caso a violência doméstica seja cometida contra a mulher com deficiência, a pena será aumentada em 1/3.

DAS FORMAS DE VIOLÊCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER I. Art.7° São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: II. a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; III. a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde

psicológica e a autodeterminação; IV. a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força, que a induza a comercializar, ou a utilizar de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio,à gravidez, ao aborto ou a prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou a manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; V. a violência patrimonial,entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; VI. a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

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ENTRETENIMENTO

As 10 Dicas para tornar-se um ASBS (Assistente Social Bem Sucedido). Por: Ada Aquino e Míria Tiago

01 Crie uma rede de contatos que será útil para a sua profiss ão!

03 Tenha um guarda roupa ad equado para a pro fissão!

05

ado, m inform e b e r p Seja sem o! ão é tud informaç

07

olho mpre de Fique se ursos! nos conc

09 Tenha ca risma, bom sen so, criativida de e atitu de!

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02 cussão, Não crie dis rsuadir! aprenda pe

04 Combine in teligência com jogo d e cintura

06 de Nunca perca uma oportunida , sos cur a de se aperfeiçoar, faç participe de palestras, congressos e seminários!

08 , os seus colegas m co s lo cu n ví Crie onde eles você não sabe hã! estarão aman

10 tente, Seja persis ites e defina lim metas! estabeleça

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ENTRETENIMENTO

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O Homem Um cientista vivia trancado em seu laboratório, procurando respostas para os problemas do mundo. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu sua sala, decidido a ajudá-lo. Impaciente, o cientista pediu que o filho fosse brincar em outro lugar, no entanto, sem sucesso. Então procurou algum objeto que pudesse entreter a curiosidade do menino, logo encontrando o mapa-múndi impresso na página de uma revista. Recortou o mapa em vários pedaços, pegou um rolo de fita adesiva e entregou tudo ao filho, dizendo: - Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo, todo quebrado, para consertar. Veja se consegue fazer tudo direitinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Porém, algumas horas depois, ouviu a voz do filho: - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho! Incrédulo, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria uma mapa sem sentido. Mas, para sua surpresa, o mapa estava completo, com tudo em seus devidos lugares. - Você não sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu? - Pai , eu não sabia como era o mundo, tentei consertar, mas não consegui. Mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado, havia a figura de um homem. Então lembrei disso, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Moral da História:

Existem vários motivos para manter o sistema deficiente, não adianta se revoltar contra ele uma vez que a sua estrutura antecede a nós, ele só mudará com a reforma da sociedade. Texto extraído do site: www.velhosabio.com.br

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Ficha Técnica

s Anjos Gilvanete do

contra as A violência e o seu es er lh mu legal ro ampa

Maíra Lima

A violência contra as mulheres e o seu amparo legal

Amanda Ferreira A violência contra as mulheres e o seu amparo legal

Simone Santos

A violência contra as mulheres e o seu amparo legal

Adriana Bruno Cidadania atras das grades

Verena B urgos A

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Propaga

O mal rompe as barreiras da educação Esco lar. Palavra Cruzadas Na ponta da líng ua

Clébia

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Míria Tiago

O mal rompe as barreiras da educação Esco lar. Palavra Cruzadas Na ponta da líng ua

Trabalho efetuado sobre a supevisão da Prof essora Elisangela Rodrig ues

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Referências de pesquisa • IAMAMOTO, Marilda e Raul de Carvalho. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 10ª edição. São Paulo: Cortez, 2005. P.169-217. • CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 6ª edição. São Paulo:Cortez,176p. • ALBUQUERQU, Edu Silvestre de (Org). Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. 1ª edição.São Paulo:Globo,2005.372p. • COSTA, Cristina. Sociologia. Introdução á ciência da sociedade. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2005, p. 81-97. • http://www.cfess.org.br/legislacao.php • http://www.cress-ba.org.br/ • http://www.caasah.com.br/novo/quem_somos.htm • http://casesalvador.blogspot.com/ • http://www.jusbrasil.com.br/noticias • http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=23 • http://pensadoresbrasileiros.blogspot.com

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UNIME

ReferĂŞncia para toda vida

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