Experimentação como processo de projeto
thammy nozaki 1
centro universitĂĄrio senac . trabalho de conclusĂŁo de curso sĂŁo paulo, 2018
thammy tamie nozaki nuu | experimentação como processo de projeto orientador. prof. dr. gabriel pedrosa
nozaki, thammy tamie. nuu | experimentação como processo de projeto / thammy tamie nozaki - são paulo, 2018. 128 p.; color. orientador: prof. dr. gabriel pedrosa trabalho de conclusão de curso (bacharelador em arquitetura e urbanismo) — centro universitário senac - santo amaro, 2018. 1. projeto experimental 2. processo 3. objeto 4. forma I. pedrosa, gabriel (orient.) II. título
gratidão a você, aos meus pais, aos meus irmãos, ao guilherme, aos familiares, aos amigos, aos amigos de classe, aos professores. ao professor e orientador gabriel pedrosa, pelos incentivos, paciência e confiança ao longo deste trabalho. obrigada! :)
resumo A intenção de criar e produzir um objeto a partir de um processo experimental é o que dá início a este trabalho, que procura compreender o desenho e o comportamento da forma com o uso de materiais diferentes, entendendo suas potencialidades e estimulando outras possibilidades de sistemas construtivos, a fim de propor um novo jeito de projetar, independente da escala, e estabelecendo uma nova leitura do espaço e do objeto. palavras-chaves: projeto experimental processo - objeto - forma
abstract The intention and the origin of this work is to create and produce an object from an experimental process, which seeks to realize the picture/draw and behavior of the shape using different materials, understanding their potentialities and stimulating other possibilities of constructive systems, concentrating on proposing a new way of designing, irrespective of the scale, and establishing a re-reading of object and space. keywords: experimental project - process object - form
sumário
1. início
9
2. referências
15
3. experimento
25
4. série nuu
81
5. reflexos
107
6. ilustrações
113
7. referências
119
início
9
“O problema da criação coloca-se primeiramente ali onde a liberdade começa, onde a função por nós dominada, não mais determina (ou ainda não) completamente a forma. Em tais caso, uma certeza ligada ao sentimento tem de ajudar, uma certeza que não é nada além do resultado de processos complicados, que se dão no subconsciente e que, no fim das contas, são determinados biologicamente.” (NAGY, 2005, p.69) 11
1.início | inspiração “Conceitos básicos são básicos. O que foi básico ontem, será básico amanhã. Conceitos básicos são constantes, bases imutáveis, sobre as quais o trabalho criativo é arquitetado. [...] Conceitos básicos não somente são úteis como também muito versáteis. Isto porque eles são necessariamente genéricos e portanto podem ser modificados de modos infinitos.” (JACKSON, 2011, p.15)
A inspiração do projeto é baseada no corte, dobra e costura, a partir deles foram explorados o vinco, o entrelaçamento, e as amarrações, num método criativo que se desenrolou a partir de uma malha criada em papel, vincada para ser manuseada tridimensionalmente, observando suas variações, superfícies, flexibilidade e comportamento. > dobrar Transformar um plano em um objeto tridimensional, baseado em formas geométricas e vincos, o que propõe representações de diversas escalas e complexidades. > cortar Em uma superfície plana, recortes possibilitam aberturas que criam formas tridimensionais. A cada corte tem-se uma nova forma, explorando o cheio e o vazio, a luz e a sombra e inúmeras possibilidades de criação. >costurar, amarrar, entrelaçar e tensionar A linha conduz o desenho, entrelaça na superfície e arremata com o nó.
A busca em criar com base nestes princípios nos impulsiona a experimentar todos eles juntos. Pode-se dizer que o trabalho tem uma leve influência da arte japonesa, com as técnicas de dobrar (origami), cortar (kirigami) e amarrar (furoshiki), porém com um olhar sutil. A intenção é desfrutar dessa ideia inicial e transformá-la em objeto, a tipologia e a funcionalidade não são necessárias neste momento. Antes é necessário estudar a geometria, o material e como manuseá-lo, manipulando inicialmente formas abstratas, porém com potencial para a formação de algo. Nos diversos ensaios que serão apresentados, observa-se as formas geradas, suas etapas e padrões formais visando compreender seus limites e particularidades. 13
referĂŞncias
15
“O método de projeto, para o designer, não é absoluto nem definitivo; pode ser modificado caso ele encontre outros valores objetivos que melhorem o processo. E isso tem a ver com a criatividade do projetista, que ao aplicar o método, pode descobrir algo que o melhore. Portanto, as regras do método não bloqueiam a personalidade do projetista; ao contrário, estimulam-no a descobrir coisas que, eventualmente, poderão ser úteis também aos outros. “(MUNARI, 1998,p. 11) 17
2.referências | direção 2.1 malha geométrica
01-patrick sung
02-mika barr
Seleção feita pela malha geométrica formada por triângulos, a fim de transformar em volumes moldáveis que se adaptam ao acomodar-se em um corpo. Patrick Sung encontra essa flexibilidade no papelão ondulado reciclável, produzindo embalagens que pela versatilidade da malha adequam-se melhor aos produtos. Mika Barr procura essa flexibilidade em tecidos, a partir de um processo de serigrafia e tingimento artesanal, produzindo mobiliários, artigos de moda e luminárias.
03-elisa strozyk
04-wood skin
Elisa Strozyk trabalha com um processo semelhante, porém complementa o trabalho com as peças de madeira, criando mais texturas. O tamanho das geometrias varia de acordo com a flexibilidade que se quer criar, confeccionando cortinas, esculturas de parede, luminárias e uma linha de toalhas e colchas. O processo da Wood Skin se assemelha muito ao de Strozyk, que é um sanduíche da geometria em madeira compensada com uma malha têxtil. O nome da peça já informa, Pele de madeira, pois ela envolve por sua maleabilidade, podendo ser trabalhada em diversas escalas de projeto, desde painéis e bancadas até esculturas. 19
2.2 forma e função
Este grupo apresenta objetos em que a forma já diz a função. Derivam de formas geométricas simples e das técnicas de dobrar e cortar em diversos tipos de materiais, como as sacolas de papel de Ilvy Jacobbs, inspiradas em aviões de papel e com o propósito de criar novas embalagens para os mercados Isamu noguchi, em 1957, utilizou técnicas de dobrar uma folha de alumínio nesta mesa - Prismatic Table, com o estudo da técnica oriental do origami. Nicola Staubli produziu a Foldschool, uma coleção de móveis estilo “faça você mesmo” de papelão para crianças, com o mesmo princípio de forma, em que uma decompõe da outra, numa linha interativa, versátil e ecológica. Frank Gehry e alunos da UCLA desenvolveram o Supercube, com o propósito de trabalhar com um volume que vai diminuindo, criou-se duas peças que podem ser manuseadas juntas ou separadas e, conforme você as gira e dobra, uma nova forma é gerada. O usuário define a forma e a função da peça.
05-ilvy jacobs
06-isamu noguchi
07-nicola stäubli
08-frank gehry e ucla
De forma geral, as oito referências citadas partem do mesmo princípio de uma superfície composta por formas geométricas simples, através de vincos e dobras, sendo possível desenvolver diversos objetos, cada um com sua técnica, materialidade, função e características plásticas e físicas. 21
2.3 conexĂŁo
09-playwood
10-junichiro oshima
11-sans screws
Nestes casos, destaco o conector. Cada um dos três tem formato, tamanho e padrão diferentes, mas todos fazem a mesma função, juntar as peças, estruturando-as como um novo objeto. A PlayWood é um simples conector que permite a você montar o seu móvel modularmente. O banco Trinity de Junichiro Oshima, usa a corda como um engate e travamento no objeto, tanto para montá-lo quanto desmontá-lo, pois os nós não permitem que as pernas se abram, deixando-as estáveis na hora de sentar. Quase com a mesma técnica, Sans Screws utiliza a fita com fivela, assemelhando com a função do cinto, como se estivesse costurando a peça, pode-se perceber que há alguns rasgos para a passagem da fita.
A escolha destes modelos partiu de seus processos de criação, conceito e estética, mas principalmente por todos proporem uma nova leitura do objeto, uma nova interação com o usuário, como se ele estivesse compartilhando a experiência de criação. A experimentação do material permite desenvolver melhor a peça, solucionando sua montagem com estratégias mais pertinentes ao discurso formal, e não apenas seguindo o caminho mais fácil de produção ou desenho. Do plano à forma moldam-se as coisas, é possível criar, imaginar, estruturar e transformar a partir do papel. 23
experimento
25
(...) o designer deve levar em conta materiais, processos de fabricação, normas, patentes existentes, custos, viabilidade (feasibility) econômica e produtividade industrial. Vale dizer, todo um conjunto de parâmetros existentes entre uma boa ideia e a sua materialização, transformando-a em sucesso de mercado.(BONSIEPE, 2012, p.86)
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3.experimento | ensaios “Assim como o desenho bidimensional, o tridimensional também busca estabelecer harmonia e ordem visual ou gerar interesse visual intencional, exceto pelo fato que se ocupa do mundo tridimensional.” (WONG, 1998,p. 238) “O artesanato foi entendido como atitude ética frente ao trabalho: responsabilidade, cuidado na execução de detalhes, busca de qualidade. Sem essa conotação, o programa da primeira Bauhaus weimariana teria um caráter francamente regressivo, anti-industrial.” (BONSIEPE, 2012, p.75)
A ideia inicial foi explorar a forma a partir das inspirações e desta direção, sem muito se preocupar com escala e função. Visava desenvolver um raciocínio de projeto e soluções construtivas. A partir da forma geométrica escolhida, o triângulo equilátero, estabelecemos um critério inicial para exploração, gerado por meio de modelos, observando características, diferenças funcionais e perspectivas para derivar, desmembrar, multiplicar, adaptar-se a outras formas. O projeto trabalha todo o tempo com o objeto tridimensional, de forma prática e direta, trazendo reflexões e alterações conforme a potencialidade do modelo, construído de maneira livre e intuitiva. O processo será apresentado de forma cronológica, com o propósito de entender o progresso dos ensaios, documentados por textos, diagramas e principalmente fotografias. A imagem tem importância fundamental nesta pesquisa, sendo a melhor linguagem de documentação.
3.1 lógica construtiva
O primeiro passo buscou compreender como essa malha de triângulos equiláteros se comportava, entender se era possível trabalhar com essa costura de triângulos.
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material_ papel couro de 2mm, cortado na máquina a laser em forma de triângulos equiláteros com 50 mm de lado e furos em toda a extensão da borda para a costura com barbante. 29
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Ao interagir com essa malha, percebe-se pela maleabilidade possibilidades de torções, dobras e travamentos, gera-se movimento. Foi testado construir um poliedro, uma derivação do icosaedro. A realização da costura pareceu funcionar e esteticamente ficou interessante. O entrelaçamento no topo da peça cria textura, consolidando uma trama de apoio; alguns testes iniciais de flexibilidade e estrutura também foram realizados. 31
3.2 ensaio | papel | sem escala
Visto que a manipulação da malha era possível para construir formas através dessa costura, foi necessário voltar um passo, até para entender as dobras, vincos e cortes. Para isso, o estudo em papel foi o melhor caminho. Neste processo a cola e a fita adesiva foram necessários para fazer a função da costura, juntando as peças, os cortes foram executados manualmente.
23
As linhas paralelas e diagonais representadas no diagrama, são os vincos a serem realizados, há inúmeras possibilidades de se montar, variando as dimensões. Percebe-se que ao vincar estes moldes, a superfície já se altera, provocando volumes naturalmente. Transforma-se em um plano flexível com a padronização dos triângulos.
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25
material_ papel pรณlen 90gr formato aproximado 210x297 mm cola e fita adesiva
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Esta série inicial parte dos diagramas, recortados e colados na tentativa de achar formas que poderiam ter alguma estrutura, construída através da percepção, de modo intuitivo. Vinca, dobra, junta, cola, corta, cola, dobra e assim fluem todos os modelos. Muitos não chegaram a modelo estável e foram adaptados para que pudessem ser reaproveitados.
27-modelo a
28-modelo b
29-modelo c
30-modelo d
31-modelo e
32-modelo f
33-modelo g 35
34-modelo h
35-modelo i
36-modelo j
37-modelo k
O ensaio impulsionou desdobramentos de percepção do projeto, possíveis caminhos que o trabalho poderia alcançar. Percebe-se que os volumes a, b, e, f, g e h têm potencialidade de ser um módulo, tanto pela estabilidade quanto pelo formato. Ao pensar em modulação, especula-se funções e escala para esse futuro objeto, agora que é possível visualizar uma metodologia, conceito e sistema construtivo encaminhado. Os volumes c, i e j têm características construtivas que funcionam, chamam atenção pelos cheios e vazios criados, e podem ou não ser preenchidos com outra superfície ou linha. 37
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39
3.3 lógica construtiva + ensaio com papel | junção
Com o intuito de trabalhar com a modularidade e aproveitar os triângulos da primeira fase, foram construídos os primeiros testes com base nos estudos de papel. A ideia de produzir uma linha de apoio/assento começou a fazer sentido no momento em que percebemos que a corda poderia fazer o entrelaçamento, provocando novas maneiras de usar o objeto. O modelo a sugeria a utilização como mobiliário urbano, por seu volume e forma sinuosa que pode ser conectada a outro volume, desenhando o espaço o modelo b pela base ser mais
instável, não evoluiu, mas especulou-se a possibilidade de os triângulos laterais terem um formato mais próximo ao de gota, transformando a peça em um balanço; o modelo c gerou dúvidas, caso a escala aumentasse, sobre se ele se manteria estável ao usuário sentar-se na trama, além de gerar dúvidas sobre se seria ou não confortável e se poderia não acomodar adequadamente as costas.
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modelo c - mais fotos no capitulo 3.1
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modelo a
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modelo b
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3.3.1 aprimoração do modelo c Ao aumentar o tamanho do triângulo, em novo teste de dimensão, quantidade e distâncias dos furos, observa-se que estes ficaram muito distantes da borda, ocasionando uma nova maneira de costurar para que as peças não apoiassem umas nas outras e sim apenas encostassem. Era necessário aumentar a espessura do material, pois o modelo ficou instável e excessivamente flexível.
material_ papel couro de 2mm, cortado na máquina a laser em forma de triângulos equiláteros com 150 mm de lado e furos em toda a extensão da borda para a costura com barbante.
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Ser flexível despertou dois olhares, um seria o de criar uma peça que pudesse se desmanchar e recriar; o outro seria o de propor uma linha escultórica, pois era interessante descobrir formas de manusear o objeto; ambas possibilitariam a interação com o usuário.
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3.3.2 ensaio | escultórico
Para aproveitar algumas peças que sobraram, foram costurado dois triângulos juntos, deixando a espessura maior, em outro teste de estabilidade. Posteriormente, este teste foi aproveitado para considerar a linha escultural e experimentá-la com pontas que ora viram apoio ora viram base, que travam aqui, juntam ali, levantam, encaixam, enfim, realizam movimentos sem fim.
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Altera-se aqui e ali e uma nova forma é criada, a forma inicial vem da ideia da malha, porém travada com 5 triângulos e duas pontas soltas, e poderia ser montada de outra maneira, possibilitando outros formatos que gerariam outros desenhos. Foi um processo divertido, pois sempre surgiam novas variações. No entanto, este caminho não foi aprofundado, voltamos aos modelos que se assemelham ao sentar/apoiar com o propósito de construir um móvel.
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3.4 ensaio | mdf | 1:5
material_ MDF cru de 3mm, cortado na máquina a laser em forma de triângulos equiláteros com 100 mm de lado, porém com as pontas arredondadas e furos em toda a extensão da borda para a costura com corda de poliester encerada e elástico, quando necessário.
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Ao imaginar a série de móveis, esse novo experimento já considera uma escala aproximada do modelo final, 1:5. Os triângulos sofrem um ajuste com o arredondamento das pontas e os furos possuem o formato de triângulo para que a corda não fiquem muito solta no furo.
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modelo a
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qtd. 32 peças A maior peça do ensaio, e continuando com a ideia de usá-la como um banco externo. Fica mais clara a possibilidade de juntar com outros módulos. O emaranhado de fios nos vazios pode não ser confortável para sentar, mas cria uma meio apoio. 99
modelo b
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qtd. 10 peças Foi necessário um ajuste com 3 peças a menos do que os modelos iniciais para que se equilibre melhor. Como grande parte de assento é o entrelaçado há um certo receio de que os triângulos da borda possam se mover para o centro, desestabilizando o objeto. 57
modelo e
qtd. 9 peças Os bicos no modelo deixaram a peça mais instável: se fosse um banco, não funcionaria, pois não se tem apoio. Há uma variação do nono triângulo que em uma as peças está na base que encosta no piso e na outra é usado como fechamento lateral.
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modelo f
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qtd. 10 peรงas Modelo estรกvel, volumetria interessante, grande potencial funcional 111
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modelo j
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qtd. 14 peças Os triângulos com as pontas arredondadas não dão uma base estável para os bicos que se apoiam no chão, talvez o raio da circunferência tenha que ser maior ou mudar para pontas retas. Foi preciso ligar as duas peças da ponta, com o que se inicia um estudo de amarração, proporcionando tensão e travamento, porém com um desenho que também contribui para o discurso formal do projeto. É possível visualizar como uma mesa de centro, apoio de mesa, ou banco.
Novos modelos foram desenvolvidos, na tentativa de recriar alguns modelos de papel. Houve distorções que perderam qualquer tipo de associação direta com o formato original. Peças mais simples e interessantes foram criadas, e serão apresentadas como continuação das demais. modelo l
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qtd. 13 peças Praticamente as duas laterais são retas, podendo encostar em outra superfície e se multiplicar. O vazio no centro deixa o imaginário fluir. 123 61
modelo m
qtd. 5 peças Usa-se o elástico para testar a resistência e o funcionamento para os pontos de tensão do objeto, porém não se resolve de maneira eficaz, gerando mais instabilidade.
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modelo n
qtd. 5 peças Quase uma derivação do modelo m, também testa variações com o elástico e propõe o uso com a corda para tensionar e juntar os pés. A volumetria não funcionou, estrutura frágil e instável independente da amarração.
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modelo o
qtd. 4 peças Pode-se dizer que é o modelo mais simples poucas peças, e criando uma forma delicada e estruturada. Surge a mesma dúvida sobre as pontas arredondadas, mencionada no comentário ao modelo j. 132
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modelo p
qtd. 6 peças Este último modelo p repensa a costura da junção das peças e o entrelaçamento dos vazios. Até então as peças eram costuradas da mesma maneira, mas não havia feito nenhum estudo para saber sua eficácia. Assim, novos testes surgiram para estudar a resistência e a estética.
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grupo com os 10 modelos executados
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As costuras foram pensadas de maneira que fossem práticas de executar e funcionais, tendo em vista um desenho delicado e simples. Com isso, testamos três opções, manuseamos as peças e foi possível perceber que a 3 era a menos estável, pois as peças deslizam com facilidade. Entre 1 e 2 não houve diferenças consideráveis, mas como o critério era seguir com a que fosse mais simples, a costura 1 foi escolhida pela leveza, sem deixar ruídos. 67
3.5 ensaio | madeira compensada | 1:1
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material_ madeira compensada de 15mm, cortada na serra de mesa em forma de triângulos equilåteros com 500 mm de lado, pontas arredondadas conforme diagrama e furos em toda a extensão da borda para a costura com corda de algodão de 6mm e fio de malha.
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Neste momento, não estava clara a escolha do material para costura, foi testada a corda de algodão e o fio de malha que tem um pouco de elasticidade. Foram produzidos 5 triângulos em marcenaria terceirizada, para a produção do modelo o, escolhida pelo menor número de peças. Juntando o modelo e as dúvidas sobre a corda, um novo estudo foi feito. 69
Observa-se que a costura do topo foi feita com o desenho especulado anteriormente, para ver em escala se funcionava melhor, mas o resultado foi o mesmo. O fio de malha cede demais, então não funcionou nem na junção das peças nem como travamento das pernas. Os testes foram bons, mas nenhum atingiu a expectativa, a ideia é ser simples.
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Olhando a questão do funcionamento como apoio/ banco, analisamos a estabilidade e a estrutura, utilizando a corda de algodão e uma amarração adicional com corda única para unir os três pés. Ao sentar, foi constatado o funcionamento da corda para juntar as peças na base e travar e tensionar os pés. O modelo ficou levemente instável entre o pé e o chão, pois a área de contato é pequena, mas mesmo assim percebeu-se nos testes que ele suporta o peso de um adulto. Seria necessário ajustar o desenho dos pés.
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Nesses detalhes, percebe-se a suavidade que as pontas arredondadas deram, porém não foram eficazes para os apoios. Optou-se por deixar os pés retos. Como a proposta original era de os triângulos serem iguais, a decisão de transformação de uma ponta serviria para todas as demais.
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3.6 ensaio | mdf | 1:5 | retorno para estudo das pontas retas
material_ MDF cru de 3mm, cortado na máquina a laser em forma de triângulos equiláteros com 100 mm de lado, porém com as pontas arredondadas e furos em toda a extensão da borda para a costura com corda de poliéster encerada
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Antes de cortar as peças do modelo anterior, foi feito um estudo com o modelo de mdf cru para ver a funcionalidade e a aparência desse novo formato. Ainda que o modelo com as pontas arredondadas tenha uma forma mais sutil, em alguns casos poderia haver atrito na junção dos triângulos na peça 1:1, o que reafirma a decisão de deixar as peças com as pontas retas. 77
3.7 ensaio | madeira compensada| 1:1 | peรงas com pontas retas
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Volta-se ao modelo de madeira compensada; os pés são cortados e aproveita-se para realizar um ajuste ao deixar as pontas retas: no encontro das unidades com a base do assento e na ponta que se apoia ao chão são feitos chanfros de 15° para que os pés não se fechem, enquanto a corda faz a tensão para que os pés não abram. Aproveita-se também uma sugestão de recorte para conseguir pegar a peça mais facilmente.
Por fim, um adulto senta, balançase e o pé não cede, dá para perceber que o chão é bem liso e mesmo assim a peça funciona. Depois de tantos desdobramentos desse processo experimental de construção, agora podemos falar da produção da série desenvolvida, a partir das resoluções encontradas no estudo 3.5.1.
79
sĂŠrie nuu
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“A estrutura rege o modo como uma forma é construída ou o modo como um número de formas são reunidas.(...) Formas menores repetidas com ou sem variações para produzir uma forma maior são denominadas unidades de forma. Algumas vezes estas unidades repetidas são denominadas módulos.” (WONG, 1998, p.246) 83
4. série nuu “A solução é não ir contra a técnica, mas - entendendo-a corretamente - seguir junto com ela. Por meio dela, o homem pode ser libertado, caso finalmente saiba: para quê. (...) Portanto, a técnica nunca pode ser o fim, mas sempre apenas um meio.” (NAGY, 2005, p. 13) “O formato é o elemento visual mais importante das unidades de forma, de tal modo que podemos ter unidades de forma repetidas em formato porém não em tamanho.[...] Podemos definir uma estrutura de repetição como aquele em que as unidades de forma, ou as células espaciais que as contêm, estão agrupadas em sequência e com padrão regulares, de tal modo que todas se relacionam uma às outras da mesma maneira.” (WONG, 1998, p.289)
A série é chamada de nuu, que significa costurar, em japonês, em um resgate à origem oriental. Cada peça escolhida será nomeada como nuu um, nuu dois e assim por diante. Por razões de tempo e custos de material, não foi possível testar todos os modelos nesta escala, dos 8 selecionados para compor a série, 4 foram produzidos e testados nesta etapa.
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Até por uma relação direta ao nome, foi decidido que as peças continuariam em compensado, uma madeira clara e resistente, e ficariam nuas, sem revestimentos. A corda de algodão teve que ser trocada, pois ao longo do processo pôde ser percebido que ela cede um pouco e requer manutenção dos nós de tempos em tempos, além de não ser resistente ao tempo. Para substituí-la selecionamos a corda náutica que servirá para costurar, amarrar, entrelaçar, tensionar e travar.
85
415 330
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4.1 peça base
2
360
A peça principal que acerca este projeto é uma derivação do triângulo equilátero, com as pontas retas, cinco furos em cada 17.5 Ø diametro de 15 mm 10 lateral e pode ou não ter um rasgo para conseguir pegar a metro de 100 mm peça, que será chamado pega. Os detalhamentos da peça (escala 1:10) mostram a evolução desta derivação e o aproveitamento85da chapa de 220x160 mm com 27 peças.
aproveitamento da chapa 2200
1600
177
processo
500 35
430
triângulo equilátero 500 mm de lado e pontas arredondadas com diâmetro de 10 mm.
430
380
Ø diametro de 100 mm 50
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500 430
415 330
35
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75
75
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17.5 10
179 75
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Ø diametro de 15 mm
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75
20
17.5 projeção laranja Ø diametro de 15 mm 10 representa os alinhamentos para a pega na peça 180
85
75
360
distância entre o furo e a lateral é o que limitará as pontas retas, deixando toda a borda com o Ø diametro de 100 mm mesmo intervalo. 415 330
35
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1600
2200
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material_ madeira compensada de pinus corda de algodĂŁo
processo de costura
181
182
183
A série nuu tem 8 objetos que podem servir para apoios e assentos. A verificação desses 4 modelos possibilitou a compreensão de que os demais também têm fundamento, podendo ser produzidos e usados. 89
nuu_um
Composta por 4 unidades, sugestão 1 lisa para o assento e 3 com a pega.
184- peça planificada
A junção da peça é executada por uma única corda que é transpassada pelos furos. É importante puxar bem a corda que ela fique rígida e dar segurança na base do banco/apoio.
185- junção de base e pé
186-jução do segundo pé
188- vista lateral
l. 490mm p.430mm h.360mm 187-junção do terceiro pé 91
189- projeção da corda de tensionamento
191- peça invertida
Após a finalização da costura da base com uma corda, é necessário na sequência travar os pés para que abram, para isso foi utilizado mais duas cordas que fazem a função de tensionar na forma de dois triângulos invertidos. A imagem mostra a projeção dos caminho da corda e o banco invertido.
15°
15° 190- detalhamento do pé
192
193
194
195 93
nuu_dois
composta por 6 unidades, sugestĂŁo 3 lisas para o assento e 3 com a pega.
196- peça planificada
197- perspectiva
198- detalhamento pé
l. 530mm p.600mm h.430mm
199- projeção da corda de tensionamento
200- peça invertida
95
201
202
203
206
204
207
205
208 97
nuu_trĂŞs
composta por 7 unidades, sugestĂŁo 4 lisas para o assento e 3 com a pega.
209- peça planificada
l. 530mm p.600mm h.430mm 210- perspectiva
211- projeção da corda de tensionamento
212- peça invertida 99
213
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217
216
218
O nuu_dois e o nuu_três são bem semelhantes, o que altera é que em um há um entrelaçamento da corda e o outro mais uma peça no fechamento do volume. 219 101
nuu_quatro
composta por 10 unidades, sugestĂŁo 6 lisas para o assento e 4 com a pega.
220- peça planificada
l.850mm p.530mm h.430mm 221- perspectiva
222- projeção da corda de tensionamento
223- peça invertida 103
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230
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231 105
reflexos
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”Uma coisa que aprendi no Japão é justamente esse aspecto de projetar que leva em conta todos os sentidos do observador, pois quando ele se encontra perante o objeto ou o experimenta, sente-o com todos os sentidos; e mesmo que à primeira vista o objeto possa lhe agradar, se não agradar também aos outros sentidos será desprezado em favor de um outro que tenha a mesma utilidade mas que, além de adequado na forma, é também agradável ao tato, tem peso correto, é feito em material adequado, etc. “ (MUNARI, 1998, p. 373)
“Por certo, o design industrial não é uma ciência, nem sequer uma ciência inexata. A produção de conhecimentos teóricos não é o seu objetivo. Seu principal objetivo é a elaboração de produtos que satisfaçam às necessidades sociais e que contenham um componente estético. Por isso seu modo de ação não é pesquisar, mas projetar.”(BONSIEPE, 2012,p. 88) 109
5. reflexos
O projeto experimental vem do fazer, criar de forma não condicionada, manipular a matéria, favorecendo a compreensão de suas propriedades, características, particularidades e potencialidades, inicialmente sem se preocupar com a escala ou a idealização do resultado, pois a todo momento mais de um caminho pode ser tomado. A mistura de técnicas japonesas ampliou o olhar para o processo, numa produção que contém conceitos do origami, kirigami e furoshiki, e traz movimentos de vai-vem, sem uma lógica construtiva, mas sim intuitiva. Como se fosse uma poesia, mas em forma de volume, do pensar e não pensar, do plano à forma, do bi para o tridimensional, do um para vários, sem certo e errado o projeto foi se criando, seguiu um fluxo próprio e natural.
232
O trabalho parecia confuso no início, e até poderia estar, mas o processo experimental foge de como a nossa cabeça funciona habitualmente. É como se estivesse andando de trás para frente, sempre em conflito com o tempo e muitas vezes sobrevoando caminhos escuros, sem ver a luz no final, mas aos poucos, de forma incerta e intrigante, esse caminhar foi ficando mais claro e harmonioso, e possibilitou desenvolver um objeto que foi experimentado e usado, sem artimanhas. São apenas chapas de madeira e corda, sem cola, prego ou qualquer outro material. Sobre ser um processo “faça você mesmo”, é totalmente possível, porém requer muita atenção ao produzir os nós, travar bem as peças, e tensionar a corda; são detalhes que precisam ser levados em consideração senão o objeto pode ser facilmente desmontado e machucar alguém. A produção chegou a uma linha de oito objetos, mas apesar deste trabalho ter chegado ao fim, não se encerram os experimentos, nem a possibilidade de a série nuu ganhar novas peças. 111
ilustrações
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“Às vezes, é mais esclarecedor experimentar, explorar, imitar ou criar algo sem objetivo em vez de pensar de modo abstrato ou tentar aplicar o conhecimento de acordo com regras e lógica.” (Morris, 2010, p. 15) “Criar novas conexões entre conceitos é um poderoso gatilho para a criatividade, mas há muitas outras técnicas de inspiração disponíveis. (...) A técnica mais conhecida é o brainstorming: incentivar as pessoas a gerarem ideais em uma sessão rápida, aberta e livre. “(MORRIS, 2010, p.25)
115
6. ilustrações
01. patrick Sung <http://design-milk.com/ universal-packaging-by-patrick-sung/> 02. mika Barr<http://www.mikabarr.com/pages/work/> 03. elisa Strozyk <https://www.elisastrozyk.com/> 04. wood skin <https://wood-skin.com/> 05. ilvy jacobs <https://www.ilvyjacobs.nl/foldbag.html> 06. isamu noguchi <http://shop.noguchi.org/nogpristab.html> 07. nicola stäubli <http://www.nicola-staubli.com/ foldschool/> 08. super cube <https://www.designboom.com/design/uclagehry-partners-gehry-technologies-suprastudio-super-cubetransformable-furniture-11-04-2014/> 09. playwood <https://www.playwood.it/en/playwood-usesprojects/ > 10. junichiro oshima <https://design-milk.com/design-soil/> 11. sans screws <https://dornob.com/ no-nails-sans-screws-ratchet-strap-wood-furniture-series/>
12-233. fotografias e artes coloridas referentes aos ensaios sĂŁo de autoria de Guilherme Missumi e Thammy Nozaki.
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referĂŞncias
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“A exploração é uma forma de gerar novas experiências e ideias. (...) A exploração física pode pode ser esclarecedora; opções válidas são encontrar e trabalhar com materiais, formas e padrões, e desmontar os objetos para ver como funcionam ou construir maquetes e modelos. Esse tipo de pesquisa não precisa ser objetiva ou determinada, mas pode simplesmente ser um modo de construir um repertório de novos pensamento e conhecimentos.” (MORRIS, 2010,p.15) 121
7. referências bibliográficas
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papel, do observar, do fazer, do testar, do experimentar, do proporcionar, cria-se, desenvolve, nasce...
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nuu: experimentação como processo de projeto thammy nozaki são paulo, 2018
Experimentação como processo de projeto
thammy nozaki
nuu: experimentação como processo de projeto thammy nozaki são paulo, 2018