Loucos por
1 ª e
dição
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frutas proibidas para pets Conheça o que seu bichinho pode ou não comer
Já ouviu falar sobre o Hamster Anão Russo? Descubra mais sobre essa espécie
Como conseguir uma cadeira de rodas para pet? nhas” Conheça o Celso do “Anjos das Rodi
Expediente:
Editorial:
FIAM-FAAM Centro Universitário Diretora do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas, Humanas e das Artes: Dra. Márcia Furtado Avanza Coordenador do Curso de Jornalismo: Dr. Vicente William da Silva Darde Professores da disciplina Jornalismo de Revista: Ms. Carla de Oliveira Tôzo e Dr. Eduardo Luiz Correia Curso: Jornalismo Semestre: 6º Campus: Ana Rosa
SOMOS LOUCOS POR PETS TODOS ELES! Gabriela Costa Editora Chefe
Thamyres Onofre Direção de Arte/diagramação e repórter
Kerolayne Barbato
Camila Smith
Repórter Sênior e pauteira
Repórter Sênior e pauteira
Amanda Roque Repórter Sênior e pauteira
Ana Gabriella Silvestre Redatora Chefe e pauteira
Quando você era criança e insistia para seus pais te deixarem ter um animalzinho e eles finalmente deixavam, a parte mais legal era ir escolher seu novo amiguinho, não era? Você provavelmente ia até o local de compra ou adoção já imaginando que tipo de animal escolheria. Se fosse cachorro, seria um filhote de pelo macio e claro, talvez um Poodle. O gato seria daqueles com bastante pelo, olhos claros e charmosos. E se ao chegar lá, você visse um cachorrinho vira-lata sem uma ou duas patas, ou um gatinho cego e preto, ou uma cadelinha numa cadeira de rodas. Qual seria sua reação? Você adotaria um animal nessas condições? Pets que se encontram em situações como essa são sempre os que ficam no fim da lista de desejos, ou nem entram nela. Isso se deve à falta de informação. Um pet deficiente pode levar a vida tão bem quanto um normal: eles só precisam de uma grande dose de amor, boa vontade e dedicação de seus donos.
Larissa Novacosque
Letícia Rubia
Jorge dos Santos
Repórter Junior e layout
Repórter Sênior e pauteira
Fotografia e edição de imagens
Nessa primeira edição, a Loucos Por Pets traz uma matéria especial, feita com muito carinho, contando a história de cães e ga-
tos que se superam a cada dia e, com a ajuda de alguns humanos que decidiram fazer a diferença, provam que deficiência não é sentença de morte. Não se espante: esse é um assunto que você verá com frequência por aqui. Queremos que todos os loucos por pets saibam que, não importa quais são as particuaridades de cada bichinho, nem quantas patinhas eles têm e nem de onde eles vieram todos merecem ser amados. Sejam bem-vindos, você e seu companheiro pet!
Nesta Edição:
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Vamos às compras?
25 Comendo bem, que mal tem?
18 A luz no meio da escuridão
Matéria de capa com Celso “Anjos das rodinhas”
8 Pet-mail 10 Ping-pong 15 Uma aventura pra pet
32 Hamster Anão Russo
Sessão Fique atento
27 Meu pet morreu! E agora? 29 São Pedro resolveu fazer mudança lá no céu de novo! E agora?
15 37 Confissões
Sem dúvida alguma a Brigite é a melhor amiga da Camila Petit, o que não falta na relação das duas é muito amor, carinho e selfies.
Pet-mail
A dona Valdeci e o gatinho Mustafá são unha e carne há quase dez anos! Onde ela vai, o companheiro vai atrás e fica se roçando no pé dela, pedindo carinho. Eles conversam toda hora - e se entendem muito bem. Recentemente, dona Valdeci perdeu o filho mais velho e o gatinho, percebendo que algo havia acontecido, não saiu de perto da dona quando a notícia triste chegou, como um bom melhor amigo.
A Julia é daquelas pessoas que têm certeza que nasceu para ser mamãe pet e quando viu o Saturno foi amor a primeira lambida
Gordinho, preguilçoso e comilão, esse é o Juquinha, o xodó da casa e o companheiro fiel do Marcelo. Amanda e os pequenos Bilu e Mel na tranquilidade do parque
Thaís e o peludo Yan e uma viagem pra lá de fria!! Essa é a Rebeca acompanhada de sua passarinha, Paola Bracho. Além de Paola, Rebeca ainda é a tutora do Carlos Daniel, um periquito e Buster, um vira-lata. Larissa e a cachorrinha Meg no descanso merecido.
Gustavo é o pequeno Nick num passeio de carro pra lá de divertido
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Marcela e Pepe Mujica ensaiando as caretas mais divertidas
A Carol e o Max são prova de que para o amor, não existe distancia. Os dois são companheiros há alguns anos e, nesse meio tempo, Carol já viajou para vários lugares do mundo (chegou a morar por um ano no Canadá), mas sempre que volta para o paradisíaco Rio Grande do Norte, Max é o primeiro a recebê-la com a maior euforia! Lindos, não?
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soas que gostavam de cachorros sem raça definida (vira -lata) e levavam para suas casas. Eu sempre tratei os animais antes de ir para feira, todas as despesas eram pagas por mim. Eles passavam pelo veterinário, eram castrados, vacinados e recebiam cuidados com a higiene.
Ping-pong
L.P – Todos os animais levados à feira foram adotados?
A protetora de anim ais Evelyn Monica Kl iestinec é paulistana, filha de imigrantes que se conheceram no Brasil — o pai eslovaco, a mãe , alemã. Mônica relata que sua avó materna e sua mãe eram muito apegadas ao s animais. “Eu lem br o muito pouco de minha av ó, mas me recordo dela lidar mais com animais do que brincar com os netos. Minha mãe també m já veio com o se ntimento de pegar os bichin hos abandonados da rua, lhes socorrer e cuidar. E é daí o porquê de eu ser protetora; aprendi tudo com elas”. A protet ora mantém um abrigo no interior paulista, em Tatuí, e já resgatou muitos cã es e gatos do total ab andono. Uma história replet a de superação, forç a e amor pelos animais.
Monica – Muitos não foram adotados. Continuam comigo no abrigo até hoje. L.P – Onde fica o abrigo e como é a sua estrutura? Monica – Fica em Tatuí. É um sítio feito para animais que conta com um caseiro para cuidar dos pets e possui um galpão onde guardo a ração. A estrutura tem banheiro e enfermaria e o restante do terreno é só canil. L.P – Quanto você paga por mês com alimentação?
inec t s e i l K a nic
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Evelyn M
Por: Kerolayne Barbato e Jorge dos Santos
“Com a vida eu aprendi que os animais abandonados precisam de acolhida, atenção, comida e saúde” Protetora fala sobre o abrigo que montou e descreve suas ações para ajudar os pets abandonados
Loucos por Pets - Quando foi que começou seu trabalho? Monica Kliestinec – Foi em 2003, eu estava na praia, e passou um cachorro por perto que me chamou a atenção. Ele estava bem maltratado, então o trouxe para São Paulo e levei-o a uma clínica veterinária, onde tomou vermífugo, banho e vacinas. Ele ficou três dias internado e assim que teve alta foi adotado. L.P - E você depois dessa adoção não parou mais? Monica – Eu brinco que proteger os animais é um vício, já que começa com um, depois mais um e quando a pessoa se dá conta já têm vários.
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L.P – Como fez para manter os animais? Monica – Eu conheci hotéis para cachorros, e nesta época eu tinha comigo pelo menos 10 cachorros que me custavam R$ 150,00 a diária. Eu não tinha como mantê -los no hotel e por isso, em 2010, resolvi ter meu próprio abrigo. L.P – Entre 2003 até o abrigo em 2010, como eram feitas as doações? Monica – Ao lado da minha casa, tinha a cada 15 dias uma feira de animais tanto para venda como para adoção. Eu levava cerca de quatro cachorros e cinco gatos; fiquei dois anos fazendo esse trabalho. Uma amiga me ajudava a levar os bichinhos, sempre conseguimos pes-
Monica – Gasto R$ 6.000,00 com ração, compro cerca de 2000 kg por mês. Além disso, tenho outros gastos: cada visita do médico veterinário custa R$ 150, 00, isto se nada grave acontecer. Já quanto às vacinas eu compro a importada pelo valor de R$ 10,00, sendo que a prefeitura de Tatuí me fornece a vacina contra a raiva. Eles vão ao brigo uma vez por ano e vacinam todos os animais. L.P – Hoje você tem um endereço no Facebook, isso facilita as doações para o abrigo? Monica – Na página eu tenho posts sobre os cachorros, faço fotografias e falo sobre eles. Sempre tem alguma pessoa querendo adotar, e também recebo muita gente que não quer mais o seu animal, pois não pode cuidar e quer que cuide para ela. L.P – Além do Facebook, há outro caminho para adotar? Monica – Tem sim. Eu tenho uma rede de pessoas no e-mail que me ajudam a divulgar as fotos dos pets. Além disso, há uma pessoa dona de um site (guia vegano) que hospedam os meus cães. E recebo também pedidos de ajuda para divulgar casos de animais perdidos. O e-mail é o que está sendo melhor para divulgar.
em contato com as pessoas que os adotaram para saber como os pequenos estão, porém, as pessoas, por vezes, mudam de telefone, de cidade e por isso nem sempre consigo notícias. L.P – Tem alguém que te ajuda em seu trabalho? Monica – Tenho sim. Um deles é um advogado que, inclusive, me ajudou a montar o abrigo. Têm algumas pessoas que preferem doar dinheiro que uso principalmente com o veterinário, e para reposição de medicamentos, mas no final, eu presto conta de tudo para ser bem transparente com os colaboradores. L.P – Você sabe qual é o lugar de São Paulo onde há mais animais abandonados? Monica – Tem um lugar chamado de balsa do Grajaú, que fica na zona sul. Ali tem muita gente que consegue mandar mensagem para mim, aí eu aciono o meu táxi-dog, (um amigo que tem um táxi para transportar só cachorros e gatos). O Eduardo é quem vai lá buscar para mim e já leva direto para a clínica para os exames. Só nesse bairro já tiramos uns 400 animais. L.P – Sempre há pedidos de adoção? Monica – Este ano não consegui doar quase nada. Acredito que foram quatro animais desde janeiro. As pessoas preferem filhotes para criar, por isso os cachorros mais velhos eu nem faço a doação porque acredito que sofrerão, então prefiro mantê-los no abrigo. L.P – Você coloca nome nos seus pets? Monica – Sim, sempre gosto de nomeá-los. Por exemplo: tenho o Afonso, a cachorra Esperança, tem o Tatu (ele tinha medo de mim, acho que sofreu maus tratos), tem também a Dalila que está comigo há cinco anos e muitos outros. Vários nomes dependem do rostinho do bichinho.
L.P – Você já contabilizou quantos animais passaram por você? Monica – Essa resposta é difícil, mas eu tenho fotos de quase todos que adotei e conto, hoje, com quase 200 animais no abrigo. Acho que já abriguei mais de 1000 pets. Às vezes, olho as fotografias para matar a saudade e entro
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Imagem cedida por Dreamstime
Mercado Pet
Por: Kerolayne Barbato
Vamos às compras? O setor da indústria destinado aos pets vem crescendo e chega a representar 0,38% do PIB brasileiro
Nós brasileiros temos uma verdadeira paixão por pets, não há quem não se “derreta” por aqueles olhinhos caninos pedintes, aquele ronronar felino solicitando carinho ou até mesmo os primeiros passos de uma tartaruguinha. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde feita em 2013 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estima-se que o Brasil possua a segunda maior população de cães, gatos e aves em todo o mundo e é o quarto maior em população total de animais de estimação. O instituto assinala que 44,3% dos domicílios do país contam com pelo menos um cachorro. A estimativa é de que haja 52,2 milhões de cães em residências brasileiras. O estudo ainda aponta que exista 37,9 milhões de aves; 22,1 milhões de gatos; 18 milhões de peixes e mais 2,21 milhões de outros animais. Todos esses dados comprovam o amor que nós brasileiros dedicamos aos bichinhos, afinal de contas, muitos de nós tratamos o animal de estimação como filho, dando a ele um tratamento quase “humano”. Nos vemos, então, indo às compras, mas não àquelas corriqueiras e sim a procura de roupinhas para os animaizinhos, acessórios, rações, itens de higiene, petiscos e medicamentos. Porém não para por aí. Hoje em dia os pequenos têm a sua disposição gastronomia própria, hotéis, creches e até mesmo massagens especialmente preparadas
para eles. Jade Petronilho, que é dona de dois cães e dois gatos, gasta em média de R$ 600,00 a R$ 700,00 ao mês em brinquedos, remédios, acessórios e alimentação. “Antes eu gastava muito com meus pets, pois toda semana ia ao Pet Center ou a Cobasi, mas vi que estava comprando coisas desnecessárias e agora me policio, vou duas vezes ao mês”. A jornalista ainda conta com um gasto extra de R$ 240,00 mensais com um de seus cãezinhos que possui um problema genético e faz natação toda semana, além de um medicamento diário que custa cerca de R$ 130,00. De acordo com o Pet Brasil - projeto setorial integrado que conta com uma parceria entre a Abinpet e a Apex-Brasil, órgão vinculado ao governo federal - os canais de vendas mais representativos para o mercado brasileiro continuam sendo os pet shops, em primeiro lugar, com 50% do mercado e apenas 4% são de megalojas. Supermercados representam 29% das vendas e a internet 2,6%. “Quase não compro roupas para meus animais de estimação, mas quando compro, costumo pedir nos sites que, por vezes, são mais baratos”, afirma Jade ao falar do vestuário de seus pets. Já em comparação aos Estados Unidos, os pet shops também lideram, mas com 36% do mercado. Desse número, no entanto,
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as megalojas são 31,4% das vendas de varejo, seguida pelos supermercados com 40% e internet 1,3%.
Sobre a crise
Já quando o economista fala do mercado no contexto mundial, aponta que as projeções são ainda mais otimistas: “De acordo com consultorias do setor, as projeções indicam que em 2015 o Brasil ocupará a segunda posição mundial em gastos com os animais, ficando atrás apenas do mercado americano, e à frente da Inglaterra, França, Alemanha e Japão. Portanto o setor se mantém em ascensão nos principais países onde o segmento é
Petiando por aí
A Pet Brasil estima ainda que em 2014, a indústria de produtos para animais de estimação faturou R$ 16,7 bilhões, cerca de 10% a mais do que em 2013, quando o valor foi de R$ 15,2 bilhões. Previsões da Abinpet (Associação Brasileira de Produtos de Animais de Estimação) indicam que, em 2015, o setor totalizará R$ 17,9 bilhões em faturamento, um aumento de 7,4% sobre 2014. Já quando se fala de balança comercial, em 2015, as exportações devem atingir quase US$ 605 milhões. Quanto às importações de pet food, em 2014 o Brasil fechou com US$ 4,9 milhões. O carinho por essas pequenas criaturinhas que ganham o nosso coração, rapidamente, apenas com um olhar meigo e afetuoso, vem movimentando bilhões e aquecendo uma economia quase hipotérmica. Isso é um efeito colateral já eternizado em um velho ditado popular: “o amor move montanhas”, porém contextualizando-o e empregando-o, pode-se concluir que o amor realmente move montanhas, já que o amor por pets vem movendo “montanhas” de cifrões.
“As projeções indicam que em 2015 o Brasil ocupará a segunda posição mundial em gastos com os animais”
Uma aventura pra pet Se a ideia é diversão, aqui é o lugar certo. Empresas oferecem passeios para pets e seus donos que querem sair do lugar comum
Imagem cedida por Dreamstime
Nesses últimos meses quando se fala em mercado, economia, investimento só se pensa em uma palavra: crise. Pois é, isso vem preocupando a todos e se fixando nas manchetes dos principais noticiários. Entretanto, segundo o economista Inácio Pereira, da empresa Adviser Consultoria, o mercado pet tem conseguido superar a confusão econômica. “Com relação ao mercado nacional, o segmento tem sentido alguns pequenos reflexos, especialmente no que tange aos acessórios de uso dos animais (âmbito fashion). Entretanto quando se trata das questões alimentares e veterinárias, percebo que embora a crise esteja muito visível, o setor não tem se mostrado desaquecido. Os gastos apenas com alimentação representam 2/3 do total de gastos com os animais por parte do brasileiro”.
mais presente, inclusive o próprio Brasil”, explica Pereira.
Por: Camila Smith Atire o primeiro bifinho quem nunca quis fazer uma viagem boa pra cachorro, com o perdão do trocadilho. Difícil é saber onde o pet será bem vindo: praia, campo, cachoeira. Os destinos são inúmeros. Não há limites para a diversão humana, então não deveria haver limites para a diversão de seus bichinhos. Os seus filhos de patas já não precisam mais ficar em casa e te deixar com aquele aperto no coração quando você sai para passeios mais longos. Hoje é cada vez mais acessível levar seu animalzinho para se divertir de maneiras diferentes do habitual. Existem empresas especializadas que promovem passeios e viagens para você e seu melhor amigo. Se o passeio for apenas para um fim de semana, por exemplo, o destino pode ser “radical”: Rafting, Stand Up Paddle e passeios de barcos estão incluídos nas aventuras. Larissa Rios é pioneira nesse tipo de negócio e proprietária da empresa Turismo 4 Patas. Ela explica a sensação das pessoas quando se deparam com as aventuras que seu bichinho vai curtir. “No começo os donos ficam bem receosos. Isso porque a natureza não é um ambiente possível de ser controlado. Mas são lugares bem seguros, além de serem organizados por uma equipe que acompanha o passeio.” Uma vez superado esse primeiro receio, os pets e seus donos se divertem ao descobrir como é bacana explorar a natureza juntos. “Os animais liberam seus
instintos e costumam ficar bem à vontade nesses lugares e explorar a mata. Estar no meio da natureza é muito agradável e saudável e junto com o melhor amigo, é melhor ainda. Os proprietários precisam apenas seguir as regras, ai é só diversão”, comenta Larissa. Walter Marinello é advogado e gosta bastante de praticar esportes. Ele queria um momento de lazer com seu companheiro, Fred. “Moramos só eu e ele e ele faz tudo comigo: skate, surf. Eu queria ir para um lugar diferente para proporcionar outras experiências pra mim e pra ele”. Quando Walter conheceu a empresa de Larissa, ficou mega animado com a possibilidade de tentar algo novo. Esses passeios viraram parte da rotina da dupla. “Como o Fred adora esses passeios mais radicais, deu super certo! Agora vamos sempre que dá.” A arquiteta Giovana Maciel é dona de duas cadelinhas da raça Golden Retriver. Ela conta que adorou a experiência e que descobriu de forma inusitada como desfrutar de bons momentos ao lado das “filhas”. “Eu levo a Mileide e a Maia em uma praça que sempre vão diversos cães. Aí, comentei com um rapaz, que queria levar elas pra praia, pra se divertir, porque ficavam muito em casa. O rapaz me falou sobre esse lugar que faz apenas turismo para pets. Fiquei maluca pra conhecer! Procurei na internet no mesmo dia e já as levei no passeio do fim de semana seguinte.” O bichinho de estimação faz parte da família, por
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“Os animais liberam seus instintos e costumam ficar bem à vontade nesses lugares e explorar a mata.”
isso, nada como aproveitar um fim de semana todinho de muita diversão com ele. Mas é importante ficar atento aos cuidados necessários para a segurança e saúde do pet, como alerta a veterinária Maria Fernanda Gomes. “As vacinas do animal devem estar em dia. É preciso sempre mantê-lo hidratado e tomar cuidado com lugares escorregadios ou buracos, para evitar lesões sérias”. Essa experiência pode ser única e muito prazerosa para você e seu companheiro, então, não tenha medo: siga as instruções de cuidados, escolha um lugar e borá petiar por aí!
CHECK LIST DO PASSEIO PET: Kit de primeiros socorros (pergunte ao veterinário quais itens levar). Caso o animal utilize algum medicamento, levá-lo; Certificado de vacinação e Atestado de Saúde – assinados pelo veterinário; Telefone do veterinário de confiança e de uma clínica 24hs no local de destino, para eventual emergência;
Itens de higiene do animal: xampu, toalhas, escova, secador (pets não devem dormir molhados), tapete higiênico ou jornal e saquinhos para recolher dejetos; Coleira de identificação, guia de passeio e caixa de transporte; Antes da viagem, aplicar proteção contra pulgas e carrapatos; Ração suficiente, petiscos, brinquedos, cama e/ou manta preferidos;
Já consegue imaginar as férias?
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foto: arquivo pessoal
Capa
O Despertar
Depois de ver e vivenciar a atual situação dos animaizinhos que sofrem acidentes constantemente não só no lugar onde mora, mas como em diversas regiões, decidiu que, como a Vitória precisou de um auxílio, os outros também necessitariam, então decidiu divulgar pelo Facebook seus primeiros trabalhos com as cadeirinhas e seus “pacientes”.
tante positivo, rendendo bons frutos de compartilhamentos.
E o segundo, as empresas de tubos e conexões, porém foi um completo desastre. “No começo era fácil eu arcar com as despesas. Eu separava parte do lucro do meu outro trabalho, porém, com a velocidade da informação e o poder das redes sociais, ficou difícil Segundo Celso, a divulgação do seu trabalho teve de arcar com tudo sozinho, não há muitas pessoas dois objetivos. O primeiro era chegar ao dono do ani- com quem eu posso contar”, continuou. Nesses anos mal necessitado, que foi um sucesso. Tanto como hoje de caminhada, Celso já doou 630 cadeirinhas. e naquela época, o número de visualizações foi bas foto: arquivo pessoal
A luz no meio da escuridão
A primeira cadeira de rodas
Por: Amanda Roque
Anjos de rodinhas?
Sim, esse é o nome dado a Celso Hommer, de 33 anos, que mora em Pindamonhangaba. O vendedor autônomo, que antes trabalhava em um pedágio da Água Preta SP62, observava há algum tempo uma cachorrinha que sempre aparecia na ciclovia. Para criar um vínculo de amizade começou a alimentá-la com petiscos para que a confiança dela fosse conquistada. Passado algum tempo, Celso planejou trabalhar de carro um dia a fim de resgatá-la, porém a cachorrinha, que chegou mais cedo no local e não o encontrou, atravessou a pista e acabou por ser atingida por um automóvel. Os passageiros do carro desceram do veículo e a colocaram no acostamento, mas ela acabou rastejando até o matagal, onde ficou por oito dias, sem ninguém conseguir acha-la. No oitavo dia, Vitória, como é chamada, foi encontrada. “Ela estava bem! Porém suas patinhas estavam infeccionadas, sendo uma podre. Do jeito que a peguei, levei ao veterinário, que optou por amputar uma das patas e fazer curativo na outra, mas, uma semana depois, também foi amputada!”, relembra Celso. E foi a partir do regaste da Vitória que Hommer sentiu a necessidade de ajudar outros animaizinhos debilitados. Após o acidente da cadelinha, comprou uma cadeirinha para que ela se locomovesse, porém não se adaptou, fazendo com que seu dono buscasse outros recursos. Enquanto isso, Celso observou que havia outros animais que se encontravam na mesma situação e assim passou a ajudar, fazendo sua primeira cadeirinha com cano de PVC e outros materiais recicláveis. “A primeira cadeirinha é inesquecível! Lembro perfeitamente do Spike, que foi o primeiro a testá-la, porém hoje, ele não se encontra mais entre nós”, diz.
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Manoel, um dos pets que o Celso ajudou
foto: arquivo pessoal
foto: arquivo pessoal
O vendedor Celso Hommer, decidiu que criar cadeirinhas para ajudar pets deficientes a andar não é um bom negócio e sim uma boa ação
“Eu gastava mais de mil reais, por isso comecei a pedir ajuda. muitas vezes as pessoas desviavam a responsabilidade”, comenta Celso.
Aragon teve uma nova chance com a ajuda do Anjos de rodinhas
Tô na mídia.. e agora? Com a entrevista que ele deu à TV VANGUARDA, filiada da Rede Globo, em 30 de setembro de 2015, os pedidos aumentaram ainda mais. Como ele é sozinho, é muito difícil atender a todos. Celso alerta que é preciso paciência, pois com a grande demanda, é comum atrasar pedidos, mas nunca assume um compromisso que não pode cumprir.
sempre em contato pelo seu celular que está disponível na internet, ou mesmo pelas redes sócias, que é onde ele divulga seu trabalho. A entrega das cadeiras depende da localidade. Se o cãozinho que precisa mora perto, Celso marca sempre um dia com preferência no período da tarde. Mas se mora longe a entrega é por PAC ou SEDEX.
As pessoas interessadas, que desejam doar alguma matéria prima ou receber a cadeirinha entram
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Realização e esperança Recentemente, a AMANCO (Empresa de tubos e conexões) doou 150 tubos de 6 metros. E a Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), despachou 136 pares de rodinhas, sendo o transporte feito pela empresa “Rodonaves”. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de distribuição das cadeirinhas internacionalmente, Celso confidencia que tem sim vontade, pois adora desafios. E se há chance de ajudar, por que não? “Sabe aquela sensação de dever cumprido? Tenha inicia
tiva, faça a sua parte. Não se incomode quando o resultado não for o esperado, admita que existam forças externas fora do seu controle. Conquiste todos os dias o imenso prazer de dormir com tranquilidade por ter feito tudo dar certo. Quando olho um animal especial, eu vejo nele a vitória e quando ajudo é como se estivessem ajudando a mim mesmo. Quem não fica feliz por fazer algo bom para aqueles que amam?”, finaliza Celso.
Aleijadinha, mais conhecida como Alê, foi encontrada na estrada depois ter sido atropelada. Por conta do acidente, perdeu os movimentos das patas traseiras. Patrícia Alcolea, sua atual tutora, acreditou na possibilidade da cachorrinha voltar a andar e não ouviu o veredito dado pelo primeiro veterinário que a examinou, que era sacrificá-la. Daí em diante, a Patrícia deu início a uma vitoriosa batalha em prol do bem-estar da cadelinha: o tratamento dos ferimentos, sessões de fisioterapia, adaptação de uma rampa entre os cômodos da casa e uma cadeirinha de rodas para passeio.
Chaya, que em hebraico significa vida, é uma cachorrinha da raça Pug e sua história nos faz ter a esperança da recuperação. Com quatro meses ela parou de andar e aos oito foi adotada pela veterinária Priscila Luque, porque sua antiga tutora não tinha condições de tratá-la. Com o conhecimento da profissão e os avanços da medicina, a nova tutora se esforçou para proporcionar uma vida melhor para Chaya, a inscrevendo em um projeto de células tronco. Após consulta com um cirurgião veterinário especialista em coluna e vários exames, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, a cachorrinha fez sua primeira cirurgia com a aplicação de células tronco. “Mesmo tendo uma cifose acentuada na coluna chamada de hemivértebra, causada por uma deformidade genética e a esperança na recuperação serem mínimas resolvi tentar”, conta Priscila. E deu certo, após 30 dias e com a ajuda da fisioterapia, feita na piscina para o fortalecimento da musculatura das patinhas traseiras, Chaya já levantava o corpinho para comer. Em junho desse ano ela teve que passar novamente pela mesa de cirurgia, dessa vez por causa de uma ruptura dos ligamentos do joelho esquerdo. Novamente com aplicação de células tronco e novamente bem sucedida.
Depois de 1 ano de fisioterapia a Aleijadinha leva uma vida cada vez mais ativa e feliz
Canos doados pela AMANCO
foto : arquivo pessoal Patrícia Alcolea
Chaya
foto: arquivo pessoal
Aleijadinha
Mila Pituka
Os casos de deficiência
Gui
Paçoca
foto: arquivo pessoal Priscila Luque
Com a ajuda da cadeirinha o Gui leva uma vida muito feliz
foto: arquivo pessoal Danielle Nogueira
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foto: arquivo pessoal Simone Gatto
Paçoca iria ser jogado no lixo quando foi adotado Loucos por
foto: arquivo pessoal Laís Folchi
Simone Gatto, sua atual tutora, conta que o pet ficou paraplégico após ser atropelado, e que os cuidados diários não são nada fáceis. Como o acidente afetou a medula, as sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos das patas traseiras são necessárias e já surtem efeito. O uso de fraldas e o estímulo da bexiga também fazem parte dos cuidados diários.
O cãozinho Gui foi para a casa da Danielle Nogueira alguns meses após o nascimento, e depois de duas semanas já acomodado apresentou os sintomas da cinomose, doença causada por vírus que atinge o sistema neurológico. Atualmente com dois anos de idade e depois de ter passado por três meses de tratamento o cãozinho está curado, mas os espasmos musculares na patinha traseira e as convulsões fazem parte das sequelas deixadas pela doença, por isso, ele utiliza uma bicicletinha para andar.
A Mila, também chamada de Pituka, é mais uma das nossas histórias especiais e com final feliz. Ela não tem uma das patinhas, e está com a Laís Folchi há cerca de 6 anos. Apesar de não saber o que ocasionou a perda o importante é que depois dos cuidados da tutora ela vive feliz.
Chaya teve uma nova chance graças ao amor da Priscila A Mila é extremamente apegada à sua dona
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Faith
É sempre bom lembrar que não é só de acidentes que um pet pode se tornar deficiente. Segundo Enrico Lippi Ortolani, professor de Medicina Veterinária na USP, a deficiência motora pode ser de múltiplas causas. Em alguns casos pode ser genético, por exemplo, em cães, que já nascem com alguma doença. Mas a maioria é por acidentes traumáticos, afirma o médico. Em casos de atropelamento, a recomendação é de
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Anjo de luz
que seja procurado imediatamente um especialista: quando mais rápido foi o atendimento e a imobili zação do animal, maior é a chance de recuperação. Antes de tudo, verifique se ele está respirando, para isso, observe sua costela e seu abdômen e veja se ambos estão se movimentando. Na horizontal, retire cuidadosamente o animal do local de perigo, se possível, mantenha-o aquecido. Não tente realizar nenhum procedimento de primeiros socorros sem a orientação de um veterinário, isso é muito im-
Foto: Jorge dos Santos
A deficiência dos pets
Dr. Enrico, professor de Medicina Veterinária da USP
Foi ai que Mônica decidiu montar seu abrigo que acolhe cães e gatos de todos os tipos, de velhinhos a deficientes, que chegaram a ela em situações precárias, em geral, decorrente de maus tratos, mas que graças a sua ajuda, conseguiram recuperar a dignidade.
A cadeirinha tem ajudado para que ela leve uma vida normal e feliz
frimento. Em casos assim, o sacrifício se torna uma possibilidade, para evitar uma vida complicada e dolorida.
Enrico comenta que, alguns animais que sofrem atropelamento e sobrevivem, perdendo movimentos de algumas patas, conseguem, hoje em dia, com auxílio de equipamentos, manter certa qualidade de vida que, tempos atrás não seria possível. A longevidade desses animais também pode ser afetada: depende do tipo de lesão sofrida, da sua idade e se ele teve acesso a tratamentos. Essas variáveis podem diminuir o tempo de vida dos animais, quando comparado ao de um normal. Pode acontecer de, mesmo tendo os ferimentos revertidos e os movimentos recuperados, a dor continue causando so-
Mônica Kliestinec, protetora de animais independente, demonstra grande afeto por animais em situação de rua (Ver entrevista completa na página 10 ). Foi resgatando muitos animais ao decorrer do tempo e quando viu, já cuidava de vários. No começo, os animais ficavam em hotéis especializados, mas com o passar do tempo, o número deles cresceu muito, fazendo com que o custo da hospedagem ficasse alto.
foto: arquivo pessoal Bruno Mello
Foto do dia em que a Faith foi resgatada
portante e pode acabar piorando a situação! Apenas tente perceber o tamanho dos ferimentos e, se houver sangramento, verifique sua fonte.
foto: arquivo pessoal Bruno Mello
A Faith é uma cadelinha que tem uma história de vida tão linda e especial quanto ela. Há aproximadamente um mês, Bruno Mello estava na estrada quando viu a cadelinha tomando chuva enquanto procurava comida. Sensibilizado pela cena, ele desceu do carro e foi se aproximando para vê-la de perto. Foi aí que reparou uma coisa: a cadelinha, bastante assustada e tentando fugir, não conseguia mover as patas traseiras. Bruno não pensou duas vezes antes de colocá-la no carro e levá-la a um hospital veterinário 24hs, no qual ela passou a noite. Na manhã seguinte, Bruno ouviu do veterinário que a melhor opção seria sacrificar o animal. Porém, ele não quis seguir a recomendação médica e preferiu ir com Faith até um outro veterinário, de confiança, que receitou alguns remédios e aconselhou um tratamento por acupuntura para a recuperação motora. A rotina dos novos companheiros mudou bastante, pois Faith precisa de cuidados constantes. Os curativos que cobrem suas feridas têm que ser trocados pelo menos duas vezes por dia. Além disso, ela pre
cisa usar fraldas, uma vez que não consegue controlar suas necessidades. Por recomendação do veterinário foi construída uma cadeira de rodas para auxiliá-la ao caminhar, mas há esperanças de que ela volte a andar por conta própria. O maior desafio agora é fazer com que as feridas cicatrizem para que o tratamento por acupuntura possa ser iniciado. A dificuldade é que Faith faz muito xixi e acaba molhando os curativos, impedindo que eles se mantenham refrigerados. Ela não pode ficar sem os curativos, porque, por não poder usar a cadeira em tempo integral, precisa de arrastar em alguns momentos, o que acabaria por piorar os ferimentos. Apesar das dificuldades, os dois passam às 24 horas do dia juntos, brincando. Se ele sai de perto, por um segundo que seja a cadelinha já começa a chorar. Bruno conta que o momento mais emocionante que passou ao lado de Faith, foi quando se encontraram. Ali, a cadelinha assustada logo percebeu sua boa vontade e se permitiu ser ajudada, se apegando ao seu novo dono quase que instantaneamente.
Os pets do abrigo estão disponíveis para adoção. A protetora conta que uma das coisas mais difíceis é conseguir adotantes dispostos a ficar com os deficientes. De todas as pessoas que já entraram em contato com ela, querendo adotar, apenas dois estavam à procura de um deficiente. “Quase ninguém quer esse tipo de animal, pois há muito preconceito
em relação a eles. As pessoas acham que animais nesse situação têm um custo de vida muito alto e que demandam muito mais tempo do que elas estão dispostas a gastar com eles”, Mônica discorda. Ela constatou, através de sua experiência, que um gato ou cachorro com três patas, por exemplo, consegue se mover tão bem quando um de quatro patas e defende que os animais se adaptam muito melhor do que imaginamos e assim, vivem bem. Em relação aos gastos, pets normais também precisam de consultas veterinárias e vacinas regularmente, e a alimentação é a mesma. Ou seja: para ela, não há diferença. Além da dificuldade em conseguir “bons” adotantes, a protetora também relata que é trabalhoso manter o abrigo financeiramente. Por isso, a adoção é tão importante. No primeiro momento, a ideia de cuidar de um pet deficiente pode amedrontar, pois é uma coisa diferente do habitual. Mas, no dia a dia, a realidade é outra e não é tão diferente do considerado comum. Você pode fazer a diferença na vida de um ser que, no fim das contas, só precisa de carinho. Portanto, ao invés de comprar, ADOTE um animal que realmente precisa de ajuda.
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Sessão Fique atento
Por: Thamyres Onofre
Comendo bem, que mal tem?
Alimentação balanceada faz bem para todos. De humanos à pets o importante é saber o que se está ingerindo e como isso pode afetar na qualidade de vida do seu companheiro
Uma coisa é fato: aqueles que são loucos por pets preocupam-se com a alimentação de seus companheiros e por isso têm crescido cada vez mais o número de pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável para os bichinhos. Segundo os adeptos da alimentação natural, a ração é transgênica e tem muitos conservantes o que pode ser um gatilho para alergias. Quanto a isso a veterinária Priscila Luque, especialista em acupuntura animal explica: “Não se pode afirmar sobre os malefícios da ração, mas seria como um humano comer comida industrializada o tempo todo, sabemos que não é bom e ainda assim todos comem. Uma alimentação natural traz uma série de benefícios como maior ingestão de fibras e água, livre de conservantes ou produtos químicos.” Assim, como os humanos, os pets também precisam de uma alimentação equilibrada para
ter disposição, qualidade de vida, estar dentro do peso ideal e um bom desenvolvimento por isso cada animal precisa de uma dieta balanceada, pois o excesso de alguns nutrientes podem acarretar em problemas graves de saúde. “Se você só der carne para um cão a digestão da proteína irá sobrecarregar o rim, podendo acarretar em problemas renais. Proteína não é o suficiente, eles também precisam de fibras, carboidratos e suplementos. É preciso entender que alimentação natural não é resto da nossa comida”, afirma Priscila. Um fato ainda mais assustador para quem está pensando em substituir a ração dos pets é que nem tudo que vem da natureza pode ser ingerido pelos nossos amiguinhos. É importante conversar com seu veterinário de confiança ou pelo menos pesquisar um pouco antes de dar ao seu companheiro um alimento que seja tóxico para ele.
Fique
atento ao qu quanto e seu p ou não et pode comer
BOA IDEIA Maçã Banana Pera Kiwi Manga Laranja em pequena quantidade
MÁ IDEIA Carambola Tomate Batata Berinjela Uva Ossos de aves que estejam cozidos Loucos por
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“Os meus cachorros comem alimentação natural há 7 anos, além disso faço checkup anual de todos e estão com saúde perfeita. Inclusive quando adotei a mais velha ela tinha alterações nas enzimas do fígado, troquei o que ela comia e quando refiz os exames já estavam dentro do padrão sem o uso de nenhum medicamento.” Priscila Luque
MEU PET MORREU! E AGORA?
Mas não precisa desistir de uma vida natural para o seu pet antes de tentar. Pensando nessas dúvidas a veterinária Sylvia Angélico criou o site Cachorro Verde para dar dicas de dietas, alimentos tóxicos para cada tipo de animal e várias receitas fáceis para você testar em casa. Hoje a página é uma das mais influentes no Brasil quando se trata desse movimento “antirração”. Vale até se arriscar na cozinha para alegrar o dia dos nossos melhores amigos. Amanda - 26 anos, jornalista – gosta de agradar as suas 3 cadelas com bolinhos de banana deliciosos. “De vez em quando eu gosto de cozinhar para as minhas cadelas e uma das receitas que descobri foram esses bolinhos de banana que são saudáveis para elas e também para nós, meu esposo e eu, inclusive eles são bem gostosos (risos) ”.
Por: Letícia Rubia
Que tal pôr a mão na massa você também? A Loucos por Pets separou uma receita deliciosa do Cachorro Verde para o seu companheiro.
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Conheça alguns cemitérios e crematórios de animais em São Paulo e saiba como proceder
Receita Bolo de banana e aveia Ingredientes: 1 banana nanica madura, sem casca 1 ovo 50g de manteiga sem sal ou óleo de coco 2 colheres de sopa de mel 1 xícara de aveia em flocos 1 colher de chá de canela em pó Aproximadamente 2 xícaras farinha de aveia integral ou de quinoa ou polvilho doce: o suficiente para “dar o ponto” na massa
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Modo de preparar: Misture todos os ingredientes, com exceção da farinha, até obter uma massa homogênea. Vá aos poucos adicionando farinha até a massa não grudar mais nas mãos. Abra a massa com um rolo, corte no formato desejado com cortadores de biscoito e leve ao forno para assar em fogo médio ou baixo por aproximadamente 10 minutos ou até os biscoitos ficarem dourados e sequinhos. Armazene em recipiente tampado e consuma em até 10 dias. Ofereça ao seu peludo com moderação.
A maioria das pessoas não sabe o que fazer quando o seu bichinho de estimação, infelizmente, vêm a falecer. O procedimento mais indicado por veterinários e Pet Shops, é a remoção do corpo do animal, feita pela prefeitura, que o encaminhará ao Centro de Zoonoses para a incineração ou enterro em aterros sanitários. Mas de alguns anos para cá é que começou a surgir, no estado de São Paulo, um lugar especifico para os pets serem enterrados ou cremados. Em 1982, o médico veterinário paulistano Adilson Duran teve a ideia de implantar um cemitério de animais, mas somente em 1988 foi aprovada a lei 10714, que permitiu a criação de cemitérios e crematórios de animais na cidade. Só em 2006 o Reino Animal, único cemitério jardim e crematório de animais em São Paulo, foi inaugurado.
Segundo Douglas Duran, um dos administradores do Reino Animal, mesmo com alguns cemitérios já existentes este ainda é um segmento que está ganhando popularidade entre as pessoas, pois muitas gostariam de poder visitar os seus animais mesmo depois de mortos. “O Reino animal foi criado mais com um perfil ideológico do que financeiro propriamente dito, foi criado a pedidos de pacientes que viam os seus bichinhos morrerem, mas que não queriam se desfazer deles de uma maneira tão seca, sem nenhum tipo de homenagem, de carinho.” Douglas ainda explica que muitas pessoas acham este tipo de serviço caro e continuam apelando para os meios convencionais. “O serviço funciona como o sepultamento de um ser humano, os donos do animal compram um jazi-
go e podem escolher o modelo de caixãozinho dependendo do tamanho do animal, lápide com o nome e velório. Se preferirem cremar, podem escolher o tamanho e tipo de urna, com uma escultura do seu pet.”
“O serviço funciona como o sepultamento de um ser humano”
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Preços O Jazigo (individual) pode ser adquirido por uma tarifa inicial de R$ 1.300,00 mais taxa de manutenção anual de R$ 130,00. O sepultamento possui preços a partir de R$ 720,00, já a cremação é feita a partir de R$ 100,00 (urna básica) e o preço aumenta de acordo com os opcionais (escultura do pet e material da urna).
São Pedro resolveu fazer mudança lá no céu de novo! E agora?!
Outros Cemitérios Além do Reino Animal localizado na zona leste, a cidade de São Paulo conta desde os anos 2000 com o Pet Memorial em São Bernardo do Campo, Paraíso dos bichos em Embu das Artes e o Jardim do amigo que iniciou suas atividades em 1993 na cidade de Itapevi. Serviços Cemitério Jardim do Amigo Rua José Aguila Sanches, 64 – Itapevi www.cemiteriojardimdoamigo.com.br
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Cemitério Paraíso dos Bichos Estrada da Babilônia, 1.596 – Embu das Artes www.cemiterioparaisodosbichos.com.br
Cemitério Pet Memorial Avenida Sadae Takagi, 860 – São Bernardo do Campo www.petmemorial.com.br Cemitério Reino Animal Rua Professor Hasegawa, 719 – Itaquera www.reinoanimalsp.com.br
Prefeitura de São Paulo Obs: Têm estações para receber animais mortos, mas não devolvem as cinzas. Tel: 0800-772-7979
Fique esperto! Antes de enterrar ou cremar o seu pet, procure saber se as clinicas veterinárias ou os cemitérios cumprem as normas de saúde da vigilância sanitária. Não é recomendado enterrar o animal no quintal de casa ou em terrenos baldios sem o devido preparo, pois isso pode ocasionar contaminação do solo e dos lençóis freáticos dependendo da causa da morte do bichinho. Loucos por
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Estamos de olho O vereador Professor Galdino (PSDB/PR) criou um projeto de lei que prevê um dia de folga no trabalho para funcionários públicos em caso de morte do animal de estimação. O projeto já está em fase de tramitação. Assim que passar pelas comissões, a proposta será encaminhada ao plenário. Caso seja aprovada pelos vereadores, segue para sanção ou não do prefeito. Vamos torcer para que seja não só sancionada no Paraná, mas sim no Brasil inteiro.
Por: Larissa Novacosque O medo de trovões é mais comum na vida dos nossos cãezinhos do que pensamos. Precisamos aprender a agir de maneira correta nessas ocasiões
O verão está chegando e com ele as, tempestades da estação, que são assustadoras para muitos dos nossos cães. Se o barulho dos trovões já é altíssimo para nós, imagine para os cães cuja sensibilidade auditiva é milhões de vezes mais forte que a nossa?! Mas, diferente do que muitos imaginam, esse medo não se deve a uma possível dor de ouvido. Apesar da ótima audição, os cães se assustam porque associam o barulho à aproximação de perigo. Estrondos passam a ideia de que algo grande e poderoso se aproxima, por isso, mesmo dentro de casa, muitos cães se sentem ameaçados. Para piorar
um pouco mais, muitos donos também têm medo de trovões e é comum ver estas pessoas se contraindo a vista de um raio, ou mesmo ao som de um trovão. Com este comportamento, só confirmamos aos nossos cães que esta situação é perigosa e que deve ser temida. Quando o susto é muito grande, o cão pode acabar desenvolvendo um trauma. Nesses casos, mesmo ruídos mais brandos podem deixar o cão em pânico, porque remetem ao susto inicial. Há situações em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de ba-
rulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade começar, o cão já pode estar sofrendo. Geisa é dona da Pity, carinhosamente apelidada de “Pitoca”, mas poderia muito bem ser “Medrosa”! Ela morre de medo de qualquer barulho alto, pode ser fogos, trovões e até carros que passam com a música nas alturas — ela entra em desespero. Se estiver do lado de fora de casa o terror é maior ainda: Pity chora, tenta abrir a porta e já chegou até a ter uma crise nervosa. “Já tive que dar calmante pra ela durante uma tempestade forte. O desespero era tanto que ela se debatia embaixo da
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cama”, conta Geisa. As dúvidas são muitas: o que devemos fazer? Será que o problema é o modo como agimos diante dessas situações? Podemos fazer alguma coisa para amenizar esse pesadelo dos nossos cãezinhos? O veterinário Gabriel Corsaletti tem algumas dicas. Ele conta que a solução imediata é saber lidar com o medo do cão. “Se ele gosta de se esconder debaixo de alguma cama, ou mesa, deixe-o lá! Ele elegeu esse lugar como toca, é onde ele se sente protegido”. Quanto mais você tentar tirá-lo de lá, mais aumentará o pânico dele. Deixe que ele se acalme sozinho, quando for a hora, ele saíra do esconderijo por vontade própria. Não dê carinho para acalmá-lo, pois esta atitude estaria recompensando seu comportamento, fazendo com que ele acredite que é isso que você
espera que ele faça, e não é isso que você quer, não é? Simplesmente fique ao lado dele, sem paparicá-lo. E se ele começar a se agitar novamente diga um NÃO bem firme. O veterinário lembra: “para ele, você é o líder, portanto você é quem sabe se uma situação é perigosa ou não. Se você está calmo, seu cão deve confiar em você e manter-se calmo também”. Não se esqueça: até agora seu cãozinho sempre associou tais barulhos ao perigo, portanto não adianta imaginar que de uma hora para a outra ele não terá mais medo. Isso leva tempo, então tenha paciência e encha seu cãozinho de amor!
Há situações em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados ao perigo de barulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade começar, o cão já pode estar sofrendo.
Se seu cãozinho tem medo de trovão não o puna quando ele tentar se esconder ou se ele ficar muito agitado. Isso só vai piorar a situação porque, quando o próximo trovão ou barulho alto vier, ele vai associá-lo a dois medos ao invés de um - o do perigo se aproximando e o de ser punido.
“Se você está calmo, seu cão deve confiar em você e manter-se calmo também” Loucos por
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Hamster Anão Russo O baixinho invocado
Conheça
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Esse é Valentino, o russinho da Regiane, tão arisco que ela nunca conseguiu pegar ele na mão!
Por: Gabriela Costa
De origem siberiana, o Hamster Anão Russo é um dos bichinhos mais fofos do mundo! A raça é dividida entre duas espécies: Winter White e Campbell. Ambas compartilham de muitas semelhanças, mas também têm suas particularidades. Por exemplo, o W.W. pode chegar a ficar com o pelo todo branco para se camuflar na neve. Já os Campbell têm vários tons de pelugem, além de serem um pouquinho maiores. Os que temos não Brasil são uma mistura das duas espécies, o que descaracteriza as diferenças entre as duas — eles não ficam com os pelos brancos mas também não têm uma cor definida. Não tem problema! Nós os amamos do mesmo jeito. Existe, porém, uma característica que nunca muda: o temperamento. Os russinhos são pequenos, mas tendem a se comportar como gente grande, quando
ficam bravos são bastante agressivos. E é comum eles ficarem irritados. Quando isso acontece, eles soltam um odor desagradável (especialmente no período de adaptação com novos donos). E se o cheiro ruim não for suficiente para manter o “perigo” longe, eles mordem. Geralmente, o que tira a paciência desses bichinhos é a interação humana. Por isso é importante que, desde filhotinho, o hamster tenha contato com o dono, para que não o estranhe e, quando crescer, seja dócil. Mas atenção: essa aproximação deve ser feita apenas pelo dono. Os Anões Russos são difíceis de conquistar. Eles podem reconhecer uma ou outra pessoa e não atacar. Mas sua confiança será depositada apenas no dono. Não abuse da sorte!
BOLINHA DE PELOS Além de ser dono daquela gaiola descolada da foto acima, Valentino, era o xodó da Regiane. Isso mesmo... era. Há aproximadamente um ano ele teve complicações de saúde e faleceu. Reg conta que um órgão dele (ela não sabe exatamente qual) se encheu de gás. “Basicamente, ele (o órgão) virou uma bexiga e explodiu. Foi bizarro, mas foi isso que aconteceu”.
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Aqui vai uma dica: se o seu hamster mantém comida estocada na boca, quer dizer que ele está inseguro e ainda não confia em você. Seja paciente, dê tempo a ele e respeite seu espaço!
A veterinária Camila Marques explica que esse tipo de problema ocorre por causa da alimentação. “Quando eles comem bastante semente, isso acaba criando bastante gordura”. É essa gordura a responsável pelos gases que afetaram Valentino. Infelizmente, segundo a especialista, esse é um caso comum entre hamsters, que possuem órgãos extremamente sensíveis. Mas não vamos ficar tristes, Valentino teve uma vida digna da nobreza! Sua tutora fez questão de que ele tivesse uma gaiola bastante espaçosa, já que ele gostava muito de correr e brincar o dia todo — e a noite também. Na sua dieta estavam inclusos legumes, verduras, diversos tipos de proteína e ração especializada. Bastante coisa, não é? Pois é, Regiane avisa que se a pessoa quer dar uma vida digna para o seu pet, “tem que desembolsar um bom dinheiro”.
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Aqui vai outra dica: hamsters
Se você chegou até aqui é porque se interessou mesmo pelo baixinho invocado. E se você pensa em adotar um, leia mais sobre ele, essas informações vão te ajudar a tomar uma decisão.
não enxergam muito bem. Eles se norteiam por sombras, movimentos e olfato. Então, sempre se aproxime com calma, para não assustá-los.
* Colaboração de Rodrigo Ferreira, veterinário especialista em animais silvestres
ALIMENTAÇÃO
SAÚDE
Priorize vitaminas e minerais, baseie a dieta do seu hamster em ração especializada. Procure evitar sementes (já vimos que dá problema!). Folhas de verdura — verde escuro — podem ser ingeridas no máximo três vezes por semana e “sempre de forma moderada, pois o excesso pode levar a alterações na flora intestinal e, consequentemente, causar uma diarreia, que é algo gravíssimo”, explica o doutor Rodrigo. Nunca, em hipótese alguma, ofereça guloseimas humanas ao seu hamster.
Os cuidados de saúde estão ligados aos de higiene. Manter gaiola, comedouro e bebedouro limpos é importante, água e uma escovinha são suficientes. As grades da gaiola podem ser limpas com um pano úmido e um pouco de vinagre, mas deixe tudo sequinho. Troque água e comida diariamente, para que não haja contato com sujeira. O doutor Rodrigo recomenda consultas para check-up com veterinário duas vezes ao ano.
dências. Mas, no caso do Anão
EXERCÍCIOS
GAIOLA
Russo é difícil acertar sempre. O
Hamsters são animais de hábito noturno, portanto, mesmo que passem boa parte do dia acordados e brinquem bastante, à noite eles estarão a todo vapor. Você deve promove alguma atividade para o pet durante esse período. Aquela famosa rodinha dentro da gaiola é uma grande aliada. Eles também gostam de passear pelo ambiente e roer objetos. Mas seja cauteloso, o veterinário recomenda: “No caso das rodinhas, devemos sempre dar preferência para as que tenham uma lateral totalmente fechada, em geral feitas de plástico ou acrílico, pois evitam acidentes como fratura de patas”.
Antes de tudo, o mais importante: apenas um hamster por gaiola. Eles são territorialistas e não gostam de dividir. A gaiola deve ser espaçosa, capaz de abrigar todos os aparatos básicos (comedouro, bebedouro e rodinha), brinquedos e arrumações que o bichinho quiser fazer com a serragem. Sim, tem que ter serragem. E tem que sobrar espaço suficiente para locomoção livre. Para um Anão Russo, uma gaiola de dois andares é uma boa escolha (como a do Valentino). Dê preferência a plástico e acrílico. O doutor Rodrigo alerta:”Devemos respeitar o tamanho diminuto deste animal, evitando gaiolas com espaçamento muito grande entre as grades, que pode ocasionar fugas”.
É MENINO OU MENINA?
Se quiser ter um pet que não demande carinho e atenção o tempo todo, um russinho é ideal para você.
Indentificar a sexagem de um hamster Anão Russo pode ser um de-
safio pra muita gente! O método mais comum é olhar as genitais do bichinho a procura de evi-
saco escrotal dos machos é bem discreto e pode passar desper-
Se o que você procura é um animalzinho para seu filhinho ou seu irmãzinho brincar, NÃO escolha esse hamster.
cebido. Por isso, é bom sempre prestar atenção e procurar uma bolinha protuberante, localizada um pouquinho longe do ânus: ela é o pênis. Os órgãos genitais das fêmeas ficam um do ladinho do outro e são ainda mais suaves. A pelugem da barriguinha deles pode ajudar também! As meninas geralmente têm os pelos bem lisinhos e ajeitados, enquanto o dos
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meninos é dividido ao meio.
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Confissões
Minha História Sou o homem da casa, mesmo tendo quatro patas, o único problema é que não meto medo em nenhum humano, mas não se engane a bicharada de todo o bairro me respeita, são nove anos desde que minha mãe Amanda me trouxe bebê para nossa casa. Prazer, eu sou o Flokis, mas minha avó insiste em me chamar de Floquinho, já avisei que esse “inho” não combina mais comigo, afinal já tenho 63 anos na idade canina. Gosto de escutar uma boa moda de viola caipira, dizem que puxei o gosto da mamãe. Moramos em Presidente Bernardes, interior de São Paulo e por aqui esse é o ritmo que embala as minhas tardes de descanso. Sou um belo senhor, e diferente da cor que o meu nome faz referência meus pelos são pretinhos, confesso que até já tenho alguns grisalhos. Aposto que está curioso para saber a minha raça... Por que vocês humanos sempre fazem essa pergunta para todos os cachorros que encontram? Desculpa, a idade me deixou um pouco ranzinza. Sou um poodle, apesar do meu porte pequeno sempre fiz sucesso com as peludas do bairro, até as gatinhas da vizinha vem passear no meu muro. Não há quem resista! Acontece que de uns onze meses para cá, percebi que algo diferente estava acontecendo, vou contar para você, mas nada de chororô. Comecei a trombar nos moveis de sala, errar a minha caminha para deitar e cair da escada quando descia para o quintal. Depois de um desses tombos foi que minha mamãe percebeu que algo de errado estava acontecendo. O meu veterinário, Fábio Pataro, é um cara supimpa, veio até a minha casa e ao examinar meus olhinhos constatou o que era mais temido: estava com catarata e já avançada, daquelas que não tem mais o que fazer, por causa da idade mesmo. Deve estar pensando que estou triste... que nada! Daquele dia em diante é atenção redobrada comigo, já era mimado, agora sou o rei do pedaço. Foi um pouco difícil saber que não iria mais ver o focinho da Juju, cadela que tenho um affair e mora na rua de trás, mas estou superando e me adaptando muito bem. Minha mãe tirou aquele sofá que estava no meio do caminho para eu
não me machucar. Agora fico atento a todos os barulhos ao meu redor, aquela história de que quando perdemos uma coisa ganhamos outra é verdade, hoje minha audição está muito mais apurada e sou guiado por ela. Agora que você certamente está enxugando as lágrimas, queria pedir um favorzinho: será que dá para avisar as pessoas para não gritarem no meu ouvido quando chegarem em casa para me ver, porque eu não fiquei surdo, podem falar normal, humanos. Gente estranha essa! Outra coisa, mamãe eu sei que você está trocando minha comidinha por aquela ração que eu não gosto, meu olfato não mente. Estou ceguinho, não bobo! Fica a dica! E meu último recadinho especial vai para a Juju: passa lá em casa hoje à noite, eu não posso sair sozinho, mas vou te esperar no quintal! Auuuu!!!!
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