Espaço e Corpo - Projeto Arquitetonico para Curso Superior de Dança - USP Ribeirão Preto

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THAWANA MILLENY

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ESPAÇO E CORPO - PROJETO ARQUITETONICO PARA CURSO SUPERIOR DE DANÇA - USP RIBEIRÃO PRETO Projeto de conclusão de

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA para o cumprimento

curso apresentado ao

das exigências parciais para obtenção do título de

ARQUITETURA E URBANISMO em 2016 sob orientação ONÉSIMO CARVALHO DE LIMA .

Bacharel em

RIBEIRÃO PRETO 2016


D E D I C A T Ó R I A

A

G

R

“Que todo o meu Senhor, e que eu

A

D

E

C

I

M

Hoje, vivo uma realidade

meus pais Alcedino Souza e minha

que parecia um sonho impossivel,

mãe Patricia Okumoto que sempre

mas foi preciso muito esforço,

me apoiaram.

determinação,

trabalho

paciência,

Aos meus colegas de classe,

maior

urbannista

so

todo de

que

Nicolas

sangue;

e

Cassiano

pela contribuição na minha vida

união que temos, uma alinça não

Agradeço a quem foi minha

pela

eternos.

em especial A Camila Duarte e

A minha avó Sirlei Okumoto

Viviane Rodrigues a quem aprendi

sempre

Amigos

acadêmica e por tanta influência

esteve

presente,

a amar e construir laços eternos.

com quem amo partilhar a vida,

Obrigada por todos os momentos em

muito Obrigado Vó por ser quem

que fomos estudiosas e cúmplices.

é que me ajudou a realizar esta obra

do

com Ao

prazer

Adriano

e

segurança.

Oliveira,

Porque em vocês encontrei verdadeiras irmãs.

por

Obrigada

pela

paciência,

qual fez grandes maravilhas e

todo amor, carinho,

paciência e

pelo sorriso, pelo abraço, pela

feitos, que me deu o folego de

compreensão que tem me dedicado e

mão que sempre se estendia quando

vida sem Ele nada sou, à

pela sua capacidade de me trazer

eu

precisava.

paz

não

seria

Agradeço Alcidino

“NESTA VIDA QUE TRAS INCERTEZAS A MAIS TEU AMOR É MEU PORTO SEGURO”.

irmãos, Caio

nada

Minha eterna gratidão à minha OHANA.

e

Regina Angelina e Rita Fantini

na minha futura vida profissional.

disso eu conseguiria sozinha.

arquiteto

Aos meus

Memoria)

eterna

família trabalha unida.

o

Amo vocês.

Gimenes(In

amor

aqui,

inspiração,

Francisco

por

chegar

maior

expessar meus sentimentos.

para

positivos e duradouros quando a

e

S

e

e

até

ousadia

O

Vinicius

perseverança

A paciência traz resultados

T

É

não esqueça

aos

este

N

“S onho que se sonha só , só um sonho que se sonho só , M as sonho que se sonha junto é realidade ” RAUL SEIXAS

ser louve ao

nenhuma das suas bênçãos!” Salmos 103:2

Dedico

E

aos

meus

na

correria

do

semestre.

a

mesmo

Obrigada por cada incentivo e

atenção e insentivo, dedicou do

aqui, tanto contribuíram para a

orientação,

seu valioso tempo para me orientar

conclusão desta etapa e para a

favor,

por

serem

em

meus

maiores amigos e minha fonte de amor, não tenho palavras para

em

cada

passo

deste

trabalho.

Aos professores Ana Machado Ferraz,

Domingos

Guimarães,

todos

vocês.

de Lima que, com muita paciência

não

a

sem

Okumoto meus maiores exemplos; orações

Obrigada

mesma

caminhada

Ào professor Onesimo Carvalo

pelas

e

pais,

Esta

Patricia

meu

Souza

Deus .

estando

Thawana Milleny

que, citados

que sou hoje.


a

R

E

S

U

M

O

dança

pode

modificar

e

pretende experimentar como a dança

interferir na arquitetura, com o

pode modificar e interferir na

seu movimento, e corpo; Trazendo

arquitetura, com o seu movimento,

o subtema O Ensino e A Dança.

capitulo dois,

No

apresentado

o

falaremos do

Nele

encontra o projeto. No capitulo

terreno, iluminação

três são apresentado as leituras

projeto.

e ventilação, mobilidade, etc...

capitulo três,

No Este trabalho trata-se do Anteprojeto

Arquitetônico

para

Escola Superior de Dança na cidade de Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo,que possui muitas

instituições

de

ensino

de tecnico, de prática de dança, mas nenhuma regular na area que proporcione ensino de graduação. O

objetivo

desse

trabalho

se da para suprir essa carencia, atraves de um anteprojeto,com o intuito do

de

campus

projetais,

são

ira

para

o

que se

trazer

projeto

através

desenvolvera

quatro

logo

desenvolvimento o

na

capitulo em

do

capitulo 6 pela

cidade

de

o

trata-se

Superior de

de

Ribeirão

prática

com

o

de

ensino

de

dança

possui

técnico,

porem

nenhuma

a

infraestrutura

para

receber um ensino de graduação. O trabalho tem como objetivo

aluna.

suprir essa carência, através de

dentro

um anteprojeto para uma faculdade

da

USP,

predio

de

dança

dentro

do

Campus

que suporte um curso academico

Universitário - USP, com ênfase

de Dança, enfatizando o espaço

nas questões de espaço físico e

fisico

e

sua

flexibilidade.

sua flexibilidade, contribuindo

Lembrando,

que

todo

para a divulgação da arte e da

sera de

baseado

dados,

Dnça

e O

de

tendo

em

levnamento

como

estudos

tema

da

apresenta

o tema de Arquitetura e Dança e

pretende

06 |

PALAVRAS-CHAVES:

experimentar

como

cultura em nossa cidade. Iniciouse o trabalho com o levantamento

Escola

referentes.

capitulo um,

traz o programa de necessidades

Preto,

instalar

trabalho

é

Dança

se

um

delas

arquitetônico

instituições

ensino

anexos do projeto arquitetonico. desenvolvido

Escola

Muitas

estudo. sera

através

interior do Estado de São Paulo.

seguida

mostrara

trabalho

anteprojeto

para

capitulo,

o

capitulo 5,

E

do

arquitetonico,

que traz o programa de

necessidades, no

Este

referencias

desse

e

desenvolvida o capitulo quatro que

apresentado as leituras projetais, que

ensino e a dança. No capitulo dois é apresentado o lugar onde se

o

onde

é

e corpo; Trazendo o subtema do

sera

desenvolvido

lugar

A B S T R A C T

de

de

Arquitetura;

Dança; USP

Projeto Ribeirão

Preto, Corpo e Movimento .

de dados sobre o tema da dança e

de

estudos

de

referências.

O capitulo um, apresenta o

K E Y W O R D S : Dancing Architectural

school; design;

USP

Ribeirão Preto, Body and Movement.

tema de arquitetura e dança e

|07


S

U

1

M

Á

R

I

O

introdução D E F I N I Ç Ã P

CAPITULO

1.1 ARQUITETURA E DANÇA.6 1.2 CORPO E MOVIMENTO.6 1.3 O ENSINO E A DANÇA.

CAPITULO

E

2

2.1 APRESENTAÇÃO DA ÁREA.10 2.2 ANALISE DO ENTORNO .11 2.3 ZONAS DE USO CAMPUS DA USP.12 2.4 USO DO CAMPUS E REFORMULAÇÃO DE VIAS – USP RP.....13 2.5 MAPA AMBIENTAL ..14

3

PROJETO S Q U

I

S

O DE A

CAPITULO

3.1 HOUNSTON BALLET .21 5.2 CONSERVATORIO DE NANTES. 5.3 TEATRO E FACULADE DE ARTES CENICAS- UNICAMP.

4

CAPITULO

4.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES.

5

CAPITULO

5.1 EVOLUÇÃO PROJETO

6

CAPITULO

6.1 PROEJTO EM ANEXO


a

elaboração

de

projeto

de

arquitetura para uma escola de dança, que tem como foco principal de abordagem, o espaço em que o

INTRODUÇÃO

corpo se movimenta.

A princípio

chama a atenção para a linguagem, entre arte e arquitetura, quando ambas as áreas, começam a usar os

mesmos

termos

e

as

mesmas

estratégias, levando, assim, a uma reflexão sobre Arte e Espaço A

dança

é

principais

uma

artes

caracteriza-se corpo,

das

previamente

cênicas

pelo

seguindo

três

uso

do

movimentos

estabelecidos

ou

improvisados. Pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento. Ribeirão

Preto,

possui

várias escolas de dança, porém, não dispõem de infra estrutura mínima necessária para a prática da

dança,

espaços

como

amplos,

por pé

exemplos: -

direito

alto, piso adequado, boa acústica e iluminação eficiente. Geralmente, as escolas estão instaladas em locais adaptados e não acompanham, a quantidade crescente de alunos. A elaboração deste Trabalho Final de Graduação de Arquitetura e Urbanismo, tem como proposta,

010 |

estar relacionado com Arquitetura e a Dança. “A

arte

expressão

é

uma

forma

de

além

das

palavras,

humana: cada corpo constrói uma dança própria que, no entanto, é relativa ao conjunto de acontecimentos disponibilizados em cada circunstância histórica e aos padrões associativos que o corpo desenvolve para estabelecer suas correlações com o mundo – outros corpos, outras danças, outros conhecimentos.” Segundo DÉBORA BARRETO (2004,

é a criação de sensações, está

p.08) “[...] Dançar é expressar emoções

presente em todos os momentos de

por meio do corpo.”

nossas vidas, desde o momento em

o ser humano a dança é um dos

que nos levantamos até o ultimo

maiores

instante

uma

desfrutado, traz uma sensação de

vivencia pessoal e profunda, que

alegria, de poder, de euforia e

tem necessidade de extravasar os

principalmente, de superação dos

sentidos. Sendo assim, a

dança

limites dos seus movimentos. É

é definida como uma manifestação

mostrar em uma expressão corporal

de estado de espirito

todo o sentido do ser.

do

nosso

dia.

É

do ser

humano. Ela só depende do corpo e

prazeres

Ou seja, para que

De acordo com

da vitalidade humana para cumprir

(2007,

sua função enquanto instrumento

interpretação da vida”.

de

afirmação

dos

e

experiências

sentimentos

subjetivas

do

homem.”

[...]

ser

D’AMBRÓSIO Arte

é

uma

Isto significa que satisfaz os cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato), e tendo

FABIANA BRITTO (2008; p.30)

“A portanto, histórico

p.01)

pode

dança é, um produto da ação

como agregação o espírito e o coração. Quando a dança é expressada

|011


estes

sentimento

se

expande

através de um movimento ou de gestos, onde toda a sensação de desconforto, é esquecida trazendo assim a sensação de libertação. Quando fazemos um movimento corporal,

é

preciso

de

um

espaço para o deslocamento das posições, logo o corpo e o espaço estão ligados. Pois, um ambiente elaborado com consciência pode trazer para

sensações de liberdade o

corpo

e

a

mente,

proporcionando maior evolução de criação e sentido LABAN APPUND

(1978

MARTA

p.167

THIAGO

APUD

SCAPAT)

“O caráter das pessoas em atividades é melhor expresso em termos de movimento, ou seja, através dos elementos espaço, peso, tempo e fluência, na medida em que se revelam nas ações corporais. Estes elementos comportam a chave da compreensão daquilo que se poderia chamar o alfabeto da linguagem do movimento; e é possível observar e analisar o movimento em termos desta linguagem.” 012 |

O Projeto de arquitetura de Dança proposta se caracteriza como um centro de formação que trabalha os movimentos, a percepção e a interpretação através da arte do corpo, possibilitara uma melhor compreensão de si mesmos e dos outros, possibilitando educar através da dança. Este projetoarquitetonico tem como questão nessa pesquisa elaborar a criação de uma unidade Escolar de Ensino Academico da dança em Ribeirão Preto, desenvolvendo o conceito de espaço de dança. Assim, o objetivo especifico, deste estudo é possibilitar a continuidade à educação de professores de Arte, Educação Física, Educação Fundamental e Educação Infantil de modo a contribuir de maneira significativa para a entrada definitiva da dança no currículo das escolas brasileiras;Alcançando pontos como:

*Oferecer locais adequado para o desenvolvimento pleno de grupos de dança;

*Discutir criticamente propostas para o ensino de dança contidas em documentos nacionais *Possibilitar a criação dos espaços adequados para o ensino da dança;

conjunto de relações corporais internas que auxiliam na elaboração e acomodação do movimento pelo/no corpo. O modo como cada corpo organiza esse tipo de elaboração e acomodação é individual, pois cada pessoa é um corpo diferenciado”.

JUSTIFICATIVA

Cada

vez

consciência dança

mais

da

como

toma-se

importância

forma

de

da

expressão

do ser humano. A dança hoje é percebida por seu valor em si, muito mais do que um passatempo, um

divertimento.

ela o

deve

Na

estar

educação,

voltada

desenvolvimento

para

global

da

criança e do adolescente e vai oferecer

tipo

de

aprendizado

que eles necessitam. Em idades mais como

avançadas, método

de

é

utilizada

terapia

antei

estressante, além de ser ótima para a socialização, descontração e divertimento. também de auxilia na recuperação de pessoas

em

tratamento psicológico. CARMI (2012, p.37)

FERREIRA

DA

SILVA

“A repetição das ações no corpo cria um

A intenção de unir dança à educação possibilita a união da sociedade em prol do seu desenvolvimento cultural. A dança voltada a educação tem como objetivo preservar a espontaneidade do movimento, enfatizando a expressividade e integrando o conhecimento intelectual com a habilidade criativa, sem padrões.

PARA NATHESIA TEMÓTEB (2013, P36.) “[...]O JÁ SABEMOS DOS BENEFÍCIOS OCASIONADOS COM O CONTATO COM A DANÇA. TODA ESSA VANTAGEM TAMBÉM NÃO DEIXARIA DE BENEFICIAR ÀQUELES QUE SE VEEM LIMITADOS DE ALGUMA FORMA. ” As

pequenas

e

poucas

escolas e companhias que existem em Ribeirão Preoto, são pagas, impossibilitando frequentadores da classe mais baixa que gostariam de avançar na carreira. Além disso, constata-se um grande abismo quando se trata das questões relacionadas à alguma deficiência, seja ela, física, visual ou intelectual. Com isso propondo a criação de um espaço arquitetônico para o curso de dança possibilitará, que diferentes tipos de pessoas tenha acesso ao curso superior. Principalmente pela escala em que o projeto será inserido. Será um projeto que alcança não só a escala do bairro e cidade de Ribeirão Preto, e sim Estado, por ser uma universidade publica, diferentes pessoas irão poder usufruir do espaço. As escolas de dança, tem como alvo um público especifico, ela é direcionada a bailarinos de diversos estilos, que queiram um aprimoramento da técnica, ser um graduado na área da dança, tornando -se um profissional desta área. |013


com

a

ritmo

CAPITULO I

do

e

Ao pensar na arquitetura e na

dança

lidam

percebemos

com

o

que

corpo.

ambos

Para

ser

mais preciso, elas lidam com o corpo

em

movimento

no

espaço.

A dança é uma arte de movimentos expressados através do corpo e já a arquitetura utiliza o espaço dos ambientes para proporcionar o melhor desenvolvimento; Espaços com

proporções

adequadas,

iluminação, usa-se a estrutura do ambiente para dar a movimentação necessária, ambos causam a mesma intenção

“NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE A CRIATIVIDADE É O RECURSO HUMANO MAIS IMPORTANTE DE TODOS. SEM CRIATIVIDADE, NÃO HAVERIA PROGRESSO E ESTARÍAMOS PARA SEMPRE REPETINDO OS MESMOS PADRÕES.” EDWARD DE BONO

mais

diferentes,

“objetos”

se

desenvolve

através da expressão corporal, e a outra através da matéria. Ambas o

se

corpo

espaço

movimento,

relacionam,

precisa

para

concepção

014 |

uma

com

das

de

um

desenvolver

sua

habilidades ambas

e

trabalham

movimento,

estimulação

sensorial.

sensação desejada afim de obter o

resultado

para

produzir

a

Pois as duas são construções,

sensação e a emoção. se funde

sentido

duas

com a unidade do ser”. Como disse

fundamentadas

Nietzsche: “Cantando e dançando.

artes

“físico”,

são

as

corpo.

Para ter um exemplo maior da

A dança cria uma composição

relação da Arquitetura com a Dança,

geométrica que resulta do próprio

falaremos da coreógrafa Deborah

movimento, a arquitetura constrói

Colker que criou um espetáculo

em sua composição mental, quando

de dança que se chama “casa” e

pensa e imagina o espaço, e no final

levou ao palco um diálogo entre

o corpo habita o espaço físico

a dança e a arquitetura. Duas

que foi criado e organizado para

artes

si.

mas que tem em comum a interação

pelo

I.I ARQUITETURA E DANÇA

sensibilidade,

corpo

e

para

o

Segundo Valadas (2008, p 35 apud Tainha, 2000, p. 35) “[...] Começa pela matéria, dela deduzindo a geometria do espaço.” Poderemos, que

a

arquitetura

produto o

assim

corpo

espacial habitar,

dizer,

resulta pensado

num para

enquanto

entre

aparentemente o

espaço

e

distintas, o

corpo.

Ela partiu da ideia simples do que se faz dentro de uma casa: sentar, comer, dormir, andar e deste movimento natural do homem dentro de um espaço nasceu um belíssimo

balé

contemporâneo.

na

dança, o próprio corpo executa o movimento e desenha o espaço. O projeto de arquitetura é sempre uma construção imaginária para Valadas (2008, p.35 apud Tainha, 2000, p. 35), “[..] Feita com sensações e emoções reais, dispondo de um conjunto de instrumentos intelectuais, que nos permitem gerir e regular com inteligência o mundo das grandezas: o ritmo, a proporção a escala, a luz.” A

maior

dificuldade

do

arquiteto é adaptar a medida a

IMAGEM 01: A CASA ESPETACULO DEBORA COLKER

|015


Sendo

que

Poderia ficar horas citando

pessoas

exemplos de edifícios com formas

se movimentando para lá para cá,

que sugerem movimentos ou mesmo

gesticulando, correndo, andando

sobre

a passos largos, podemos imaginar

em torno do seu próprio eixo,

como uma grande coreografia. Tanto

e

a dança quanto a arquitetura lidam

metáforas poéticas sobre balés

com o corpo e ambas lindam com

arquitetônicos. Em vez disso a

o corpo em movimento no espaço.

relação do homem com o espaço,

nos

assim

envolve,

o

todas

espaço as

A arquitetura cria o espaço e a dança ocupa o espaço. O arquiteto e professor

da

UFMG

José

os

poderia

edifícios tentar

que

giram

devanear

com

esta no simples ritual o de todos os dias, em cada gesto repetido de acordar, levantar, espreguiçar,

dos

ou seja, cada dia eu danço. A

Santos Cabral faz uma belíssima

arquitetura, neste espaço em que

comparação: “O desafio do salto

vivemos, moramos e trabalhamos,

de um bailarino se assemelha ao

recebe

a

nossa

dança

diária.

exemplo, há um edifício conhecido

E é nessa coreografia que vamos desvelando a arquitetura, vamos

por

relacionando-nos com ela e com

desafio

do

concreto

que

vence

um grande vão”. Em Praga, por

“A Casa Dançante”

I.II CORPO E MOVIMENTO

e que foi construído em 1945,

outros bailarinos. Nossos gestos,

sua

forma

arquitetônica

comportamentos, movimentos, nosso

não

passa

despercebida.

modo de viver, nossas relações

DANÇAR NÃO É SÓ MOVER O CORPO, MAS SER IMPULSIONADO PELO DESEJO DE TRANSFORMAR SENTIMENTOS EM MOVIMENTOS"

com as pessoas e o espaço alteram IMAGEM 02: A CASA DANCANTES - PRAGA

as qualidades do próprio espaço e revelam a melhor arquitetura para nosso melhor espetáculo de viver.

016 |

|017


definição

ser humano definem suas atitudes,

gados e conectados. Sendo assim

eram

muscular, se o corpo em questão

diz quem ele é, e iluminar as

a

momento

era delgado ou não, e como eram

características

tos correspondem aos pensamen-

e

executados os seus movimentos e

de

ideias que os artistas queriam

os mesmo teriam que ser precisos.

autor

representar, sendo assim o corpo

O aluno executava uma seleção

que

movimentos

níveis

Pesquisas mostram que certos movimentos

e

usados

determinado

para

em

expressões

expressar

foi

doutrinado

tais

movimentos

sentimentos

para em

executar perfeição.

Silva, (2012 p.02 apud Foucault 1987) “[...] relata que durante a época clássica houve a descoberta do corpo como objeto e alvo de poder, sendo dedicada uma grande atenção ao corpo através da manipulação, modelação e treinamento com objetivo de se obter seres humanos obedientes, o que o autor veio nomear de corpos dóceis.”

leveza,

graciosidade,

sua

Identificou se que as es-

por

consciência. O ser humano atra-

colas mantinham um padrão para

que

vés de sua liberdade de movimen-

educar os corpos, a terem cer-

obediência.

tos e sem imposições, ele por

tas posturas e reagirem de for-

Por um longo período a dança

natureza

é

clássica foi tratada como um modo

vestigar

seus

e

as

horas

vezes

se

e

corpo

o

corresponder

exercícios

estendiam

com

teria

corpo

deveria

e

precisos,

o

os corpos para manterem um pa-

superior de ensino da dança, por

onde seu corpo é capaz de cor-

drão de desenvolvimento, gestos,

seu método ditador de execução

responder

vontades.

e movimentos, elas se especiali-

exercícios

A criatividade de homens e mu-

zavam a aprimorar técnicas para

precisos. Assim os ensaios e aulas

lheres são desenvolvidas através

realizações em perfeição, o mo-

são demarcados por períodos de

da libertação da rigidez corporal,

vimento pronto poderia ser uma

tempos, contagens e os movimentos

sua autoconfiança e agilidade.

experiência.

dos

são até

movimentos

elaborados que

cheguem

e

e à

executados perfeição.

Dessa maneira o gesto humano é padronizado e gera uma codificação

eficiente

em

seus

movimentos.

A análise do corpo do aluno era um pré-requisito, eram avaliados

Os movimentos e gestos do

a

responder

pronto

imediatamente

em

eximia perfeição. O Ballet foi codificado

em

movimentos,

e

todos os bailarinos deveriam ser aptos a executar os tais, com precisão e sincronismo no espaço.

018 |

de

até

Para Silva (2012) apud Laban (1978) “[...] O ser humano se movimenta afim de satisfazer suas necessidades, o movimento tem como objetivo alcançar algo que lhe é essencial”.

estar

profundos

movimentos,

forças para tornar-se um corpo

rápidos

mais

incentivado

ou

ma adequada estavam adestrando

que

fossem

humano

exercícios

in-

e eficientes, extraindo do corpo

movimentos

ser

de

a

trabalhados minuciosamente para e

tos, a arte dos movimentos não ações, mas sim de sua intenção.

o

de

com os

como

através

acordo

movimen-

atinge

de execução de movimentos precisos

gestos

De

dos

correspondem

de

é

um.

física

movimentos

Os exercícios físicos eram os

cada

peculiares

função

as

suas

Silva, (2012 p. 13 apud Preston Dunlop 2008, p.28) elucida que Laban descreveu “[..] O movimento corpo poesia das tensões corporais”. Ele

explica

que

este

é

o

Silva (2012) apud Laban (1978) afirma que “[..]equilíbrio harmônico do corpo entre a estabilidade do peso com a verticalidade, pode ser comparada com a arquitetura de edifícios.”

fundamento da consciência, sensibilidade, criatividade, conhecimento,

sentimentos,

maneiras

de se relacionar, sentimentos e humor estão diretamente ligados com as tensões corporais. É nas tensões corporais que estão ligadas a formação dos pensamentos. O ser humano não esta separado; corpo e mente estão li-

|019


e

interrogar o

curso

a

universidades

de

como

I.III O ENSINO E A DANÇA

uma

é

humanidade. dança

nas

compreendido

provocação,

pois

a

instituição universitária presa a escrita teórica do conhecimento, no entanto a dança em si produz

movimento

sua

é

à educação é uma consequência.

e

Entende-se que o corpo se comunica

produção ao

artistíssima

seus

sentimentos

pensamentos transmitidos através

a uma essência de linguagem viva, interligados

ao

pensamento,

poder de uma representação de si mesmo, explosão de sentimentos que

quando

rompido,

questionamentos

são

diversos formados.

Hoje a universidade é fundada para

abrir

novos

caminhos,

um novo modo de vida, de uma nova

socialização,

necessidade

de

por

isso

implantação

a de

cursos acadêmicos no que se diz

Segundo Pereira (2008, p. 69 apud LUX p.14) “A Universidade faz profissão da verdade. Ela declara, promete um compromisso sem limites para com a verdade”. A a respeito de dança.

“A VIDA É UMA DANÇA, CONTÍNUA DOS MÚSCULOS, NERVOS, CÉLULAS, O UNIVERSO VIVE EM CONTATO COM A DANÇA E O MOVIMENTO”. PARA LABAN (1990) O HOMEM TEM A NECESSIDADE DE MOVIMENTAR-SE PARA SATISFAZER SUAS NECESSIDADES.

tarefa principal da faculdade, é ser o local do pensamento, uma força da insistência do questionar

020 |

O movimento corporal é um

uma dinâmica totalmente corporal, devido

O corpo e a alma são sujeitos

porque ela contém, embrionariamente, a poesia, a música e a pantonímia (PEREIRA 2008, p.76 apud EARP, 2000, p.19, grifo do autor).

do

corpo,

pois

mente

e

corpo

estão interligadas para expressar todos os questionamentos da mente humana, não sendo somente fruto de uma prática corporal, através dele podemos contar historias, expressar ideias, e transmitir emoções.

Pereira

afirma

que:

A dança é a estética do movimento. Pode ser analisada do ponto de vista artístico e educativo. Não precisamos justificar sua inclusão no campo da arte nem tão pouco no da educação, se a encararmos não como um conjunto rígido de técnica e de forma, ca escola clássica, mas sim como um meio de expressão, pura beleza do movimento. A dança é também a forma original das artes

com

o

articulado

ambiente

o

à

arte,

tempo

todo.

Segundo Santos (2011, p.10 Apud KATZ; GREINER, 2005, p. 131) [...] “Ao comunicar algo, há sempre deslocamentos: de dentro para fora, de fora para dentro, entre diferentes contextos, de um para outro, da ação para a palavra, da palavra para a ação e assim por diante.” Deste modo a dois tipos de artista que faz a pratica da dança; existe o profissional, e

os

que

executa

como

amador

todos esses em busca da criança e

movimentação

que

pode

ser

expressada pelos sentimentos que carregar A constante comunicação com o meio esclarece o poder do corpo e da critica que reflete

Valadas (2014, pg.25) [...] “ O corpo, por definição, representa todo o objeto material constituído sobre

ele.

Segundo

|021


pela nossa percepção, ou seja, todo o grupo de qualidades que representamos como estável, independente de nós, e situado em um espaço” Neste sentido,

este papel. A responsabilidade

nacional e, finalmente, em 1997,

formados pelos cursos técnicos

destas

foram publicados os Parâmetros

profissionalizantes

passa a ser imensa uma vez que

Curriculares

superior,

fazem o ensino da dança chegar

que incluem, pela primeira vez

Graduação e/ou Licenciatura em

a milhares de crianças, jovens

na

Dança.

é possível ver o mundo a partir

e

em

da dança e não somente enxergar a

fosse, a isto não teriam acesso.

dança como produto do mundo A Lei

Com a inclusão da área de

instituições,

adultos

que,

se

portanto,

assim

não

Nacionais

história seu

do

rol

país,

de

(PCN) a

dança

disciplinas.

a Universidade Federal da Bahia

.

UniverCidade

-

de Diretrizes e Bases da Educação

instituições de ensino que vêm

da dança no país. Em 1986, a

Nacional

9.394/1996)

formal de Arte na escola, e com

promovendo cursos de Graduação,

Universidade Estadual de Campinas

ensino

das

a consequente expansão do ensino

Especialização

foi

artes se torne parte integrante

escolar e universitário de Dança

dança/ensino

Ainda

oferecer o referido curso e, a

do currículo da educação básica”.

no

assim, como em várias partes do

partir da década de 1990, cresce

de

mundo, persistem no Brasil alguns

o número de cursos e matrículas

de

“desentendimentos” sobre o campo

em

estabelece

que:

“O

Com a publicação, em 1997, dos

Parâmetros

Curriculares

a

país,

faz-se

proliferação

discussão

e

necessária

de

espaços

intercâmbio

e de

Mestrado dança.

em

Nacionais (PCN), a dança passa a

informações.

distinção

de conhecimento da dança que já

ser compreendida como um conteúdo

básica entre “arte” e “esporte”

foram, vamos dizer, definidos,

integrante da educação básica e

ou

mais

em outras áreas do conhecimento

não somente como mera atividade

nítida

de

como a Matemática, a Geografia,

escolar, cabendo ao licenciado em

Dança se coloca em diálogo com

a

dança a responsabilidade pelo seu

as

contemporâneas

disciplina a dança seria ensinada?

ensino na escola. Apesar disso,

para o ensino de Arte como a

Arte? Educação Física? Será que

ainda hoje são poucas as escolas

proposta triangular de ensino,

estaria

no nosso país que eventualmente

os escritos de Fayga Ostrower,

uma

consideram,

entre

às

dedicada à dança? Ou ainda, será

mínimo obrigatório, a inclusão

práticas de ensino tecnicistas

que deveríamos deixar o ensino

da dança como sendo uma linguagem

por repetição de coreografias.

de

em

seu

currículo

Esta

universidades

.Comunicação das Artes do Corpo

ensino

de

“ginástica”

se

torna

o

ensino

quando

abordagens

Em

outros

hora

disciplina

dança

à

de

em

Este aumento, conforme tabelas a seguir, deu-se principalmente no pólo cultural do país - Região Sudeste

(RJ)

Faculdade

Angel

RIO

DE

UNESA

-

JANEIRO

(RJ)

Universidade

.

Universidade

Anhembi

do Rio de Janeiro - RIO DE JANEIRO

CAETANO DO SUL (SP)

UFV - Fundação Universidade Federal de Viçosa - VICOSA (MG)

Paulista

de

Artes - SAO PAULO (SP)

. FAP

Região Norte - Faculdade de Artes do

UEA

-

Universidade

do

Região Nordeste . UFPE - Universidade Federal

muitas vezes, do único contato

Federal da Bahia em 1956. Em 2005,

tanto unidades particulares como

com as práticas de dança, já que

artística diferenciada. Em 1996,

eram 25 cursos reconhecidos pelo

publicas.Ensino

a

ainda

da nova Lei de Diretrizes e Bases

Ministério de Educação e Cultura.

nas

está muito longe de cumprir esta

(LDB) do Brasil institui o ensino

Os

missão ou mesmo de desempenhar

obrigatório de Arte em território

ensino

podem

(SP)

(RJ)

. Faculdade Tijucussu - SAO Faculdade

Universidade

. UFRJ - Universidade Federal

Morumbi - SAO PAULO (SP)

.

-

Estadual de Campinas - CAMPINAS

Estácio de Sá - (RJ)

IMAGEM 03: TABELA - FONTE CENSO SUPERIOR, 2008

linguagem

pelo

UNICAMP

Estado do Amazonas - MANAUS (AM)

de

022 |

JANEIRO

Unidades de ensinos Públicos: Região Sudeste

.

só vem aumentando desde então,

profissionais,

GOIANIA(GO)

do Pará - BELEM (PA)

Dança foi criado na Universidade

formal,

Cidade

exclusivamente

das

-

UFPA - Universidade Federal

Secretaria Municipal de Educação

básica

-

-

Centro

pensarmos

informalidade

Padrão

Paraná - CURITIBA (PR)

de estabelecimento do primeiro e,

educação

.

da

DE

FAV

-

que

as academias de dança sejam o lugar

nossa

Vianna

dança.

No Brasil, o curso superior em

como

RIO .

a

a fazer parte do Regimento da Paulo

dança

na

escola,

instituição

ruas, dos programas de auditório.

São

a

oposição

na

segunda

passou

artística. No Brasil, é comum que

1992,

em

Física:

a

Universidade

Faculdade

Católica de São Paulo - SÃO PAULO (SP)

anos,

Dança

(LDB

número

25

Pontifícia

superior a formar profissionais

do

cresce

quase

Região Centro Oeste .

em

e

legislação

Brasil,

subdivide

Universitário

na

no

Durante

se

ensino

foi a única instituição de ensino

o

Hoje

que

ou

Região Sudeste

O

numero

de

seguintes

instituições

particulares regioões

Região Sul . Universidade de Cruz Alta - CRUZ ALTA (RS) REGIAO SUL . Universidade Luterana do Brasil - CANOAS (RS)

de Pernambuco - RECIFE (PE) . UFBA - Universidade Federal da Bahia - SALVADOR (BA) UFAL - Universidade Federal de Alagoas - MACEIO (AL) . UFS - Universidade Federal de Sergipe - LARANJEIRAS (SE).

ser

|023


UFBA - Universidade Federal da Bahia - SALVADOR (BA)

e não-escolares, tanto no âmbito do

UFRN - Universidade Federal

ensino,

como

professor

da

educação básica, quanto dimensões

do Rio Grande do Norte - NATAL

do

trabalho

(RN

parte dessa formação profissional a

Região Sul

educacional.

experiência

Faz

investigativa

bem como de reflexão acerca de

UFRGS - Univ. Federal do Rio Grande do Sul - PORTO ALEGRE (RS) . UERGS - Univ. Estadual do

aspectos políticos e culturais da

ação

(Projeto

Pedagógico 2007, p.02-03).

Rio Grande do Sul - MONTENEGRO (RS)

educativa”

A

licenciatura

em

dança

representa a opção de 70% dos .

UFPel/IAD

-

Fundação

Universidade Federal de Pelotas

formados por este curso. (DAC/ Unicamp, 2007).

- PELOTAS (RS)

Os

profissionais

da

dança

podem seguir diversos caminhos no O

curso

modalidades

oferece (bacharelado

duas

processo de formação, quer

seja

e

pela via institucional formal ou

licenciatura) em dança. Segundo

não-formal, segundo a lei 6.533.

a descrição sobre o profissional

(ob. cit)

apresentada no projeto pedagógico

O

ensino

por

intérprete em dança, profissional

em

estúdios,

capaz de contribuir como agente

escolas

transformador da realidade, ser

por

responsável pelo próprio corpo,

profissionais, precisam obter o

expressar-se

registro na Delegacia Regional

comunicar-se

não

de

cursos

se

do curso, o Bacharel em dança “é o

e

meio

não-formal academias,

livres e

das

de dança. No entanto, terem

artisticamente. O campo de atuação

do

deste profissional abrange amplo

na

espectro de atividades: atuação

Ministério do Trabalho, situação

cênica, pesquisa e ação social”

exigida para poderem trabalhar

(Projeto Pedagógico 2007, p.02).

em algumas companhias e escolas

Já o licenciado em dança está qualificado “para o trabalho em instituições educativas escolares

024 |

Trabalho,

certificados

inscrição

de dança.

que

consiste

profissional

no

“Art. 1º- O exercício das profissões de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões é regulado pela presente Lei. Art. 2 ºPara os efeitos desta Lei, é considerado: I - Artista, o profissional que cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública; II - Técnico em Espetáculos de Diversões, o profissional que, mesmo em caráter auxiliar, participa, individualmente ou em grupo, de atividade profissional ligada diretamente à elaboração, registro, apresentação ou conservação de programas, espetáculos e produções. Parágrafo único - As denominações e descrições das funções em que desdobram as atividades de artista e Técnico em Espetáculos

de Diversões constarão do regulamento desta Lei. (...) Art. 4º- As pessoas físicas ou jurídicas de que trata o artigo anterior deverão ser previamente inscritas no Ministério do Trabalho. (...) Art. 6º- O exercício das profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, o qual terá validade em todo o território nacional” (grifo nosso, Lei 6.533 de 24 de maio de 1978) . Neste contexto, a Universidade Estadual de Campinas, por ser a segunda universidade mais procurada, o projeto foi baseado, sobre esta univerdade. Ela foi criada: como uma universidade autárquica, “tendo como finalidade precípua a promoção do bem estar físico, espiritual e social do homem.” (Decreto No. 52.255 de 30.07.69) “Lei n. 7.655- de 28 de dezembro de 1962 Dispõe sobre a criação da Universidade de Campinas como entidade autárquica

e

outras

providências.

Art. 1° Fica criada a Universidade de Campinas, na qualidade de entidade autárquica, com personalidade jurídica, patrimônio próprio, sede e foro na cidade de Campinas. § 1° A Universidade de Campinas gozará de autonomia didática, administrativa, financeira e disciplinar, ficando sob o controle da Secretaria da Fazenda, no que diga respeito à tomada de contas e inspeção da contabilidade.” O curso deve possibilitar a formação profissional que revele competências

e

habilidades

relativas ao desempenho corporal; domínio

da

interpretação

coreográfica, domínios didáticos relativos domínio

ao

ensino

das

indispensáveis

da

dança,

habilidades ao

trabalho

da

dança do portador de necessidades especiais

proporcionando

a

todos a prática e o exercício como

expressão

da

vida.

O conjunto pedagógico é o que define as principais atividades do ambiente escolar e as funções de ensino e aprendizagem. Esse

conjunto

é

composto

pelos

ambientes onde são desenvolvidas as

atividades

didáticas.

A distribuição das disciplinas mínimas necessárias à obtenção do

título

segundo

a

faculdade

de Dança da UNICAMP, totalizava uma carga horária de 3570 horas desta maneira, o curso possui o total de dez semestres duração recomendada,

aparentemente

a

duração de um curso de graduação tem

em

média

de

quatro

anos.

Art. 5º O curso de graduação em Dança deve contemplar em seu projeto pedagógico e em sua organização curricular, os seguintes conteúdos interligados: I conteúdos Básicos: estudos relacionados com as Artes Cênicas, a Música, as Ciências da Saúde e as Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em Psicologia e Serviço Social, bem assim com as diferentes manifestações da vida e de seus valores; II conteúdos Específicos: estudos relacionados com a Estética e com a História |025


da Dança, a Cinesiologia, as Técnicas de Criação Artística e de Expressão Corporal e a Coreografia; III conteúdos Teórico-Práticos: domínios de técnicas e princípios informadores da expressão musical, envolvendo aspectos Coreográficos e de Expressão Corporal, bem como o desenvolvimento de atividades relacionadas com os Espaços Cênicos, com as Artes Plásticas, com a Sonoplastia e com as demais práticas inerentes à produção em Dança como expressão da arte e da vida. O curso tem como exigências mínimas teóricas,

curriculares praticas,

expressão

sendo

desenvolvendo

a

expressar-se

e

comunicar-se

artisticamente. Até

o

ano

de

2001,

os

ingressantes tinham 17 anos de idade em sua maioria. A partir de à

2002, há variações quanto idade

dos

ingressantes:

em

foi possível desenvolver o programa de necessidade para a implantação da Universidade de Dança no Campus da USP. A organização curricular

também

proporciona

visão

de

como

será

o

anual

ou

semestral,

sistema

devido

a

2004 e 2006, a predominância é

quantidade de créditos, isso nos

de

proporciona o fluxo de alunos,

ingressantes com 18 anos de

idade; em

em

2007,

idades

2005, os

com

19

anos;

ingressantes

na universidade.

com

entre 18 e 20 igualam-se

Quando

pensamos

em

estruturar e organizar ideias ou

estatisticamente; e somente em

ações

2009 é que temos ingressantes com

desenvolver

mais e 29 anos. Este número pode

possibilitem melhor aprendizado,

ser analisado devido à mudança

necessidades

sendo

no vestibular do curso de dança

através deste paramento.

ensino devem ir ao encontro das

a universidade: os ingressantes

atividades pedagógicas a serem

só são eliminados na prova de

desenvolvidas.

aptidão para o curso de Dança

devemos observar alguns parâmetros

se

obtiverem nota zero

que

Para tanto, o curso de Dança

de

nortearão

objetivos

Ao as

de

práticas:

10 disciplinas de licenciatura.

ao curso das outras disciplinas.

criatividade.

criação,

O programa de necessidades

de

2005,

Unicamp,

A

escola

tem

papel

fundamental na realização desse

do curso abaixo é relacionado a

425

trabalho, devendo dar sustentação

Grade curricular de Graduação em

estudantes e destes se formaram

ao professor e aos alunos, pois

Dança da UNICAMP, do qual seu

304 profissionais, ou seja, 71,5%

sua

objetivo é formar o profissional

dos ingressantes.

socialização do saber, permitindo

026 |

de

ano

da

transformador da realidade, ser

curso

o

dança

capaz de contribuir como agente

no

até

ingressaram

Através do estudo da grade curricular na Universidade de Campinas

estabelecidos

alunos, a sua disponibilidade, a

parte

núcleo

foi

os

aplicadas as aulas e o respeito

do

Sendo assim o programa de

aplicá-las,

psicologia,

a

professores,

os

que

sua aceitação, o local onde serão

Desde

17

métodos

comum,

de

com

que

precisamos

disciplinas

visual,

conta

educacionais,

38

corporal,

musicologia,

partes

responsável pelo próprio corpo,

função

é

oportunizar

a

que o aprendizado ocorra de todas as formas possíveis.

|027


sede, suas atividades acontecem 1. ARTÊMIS ESCOLA DE DANÇA

2. ARTÊMIS ESCOLA DE DANÇA

em lugares

3. CAD CENTRO AVANÇADO DE DANÇA

alugados dentro de

escolas de dança, Centro Cultural Palace, suas atividades acontecem dentro do Palace Hotel, no centro

5. ADRIANA PAULA BALLET

6. DANÇA DE SALÃO RAQUEL ELEM

I.IV. ESCOLAS E ONGS DE DANÇA EM RIBEIRÃO PRETO

de Ribeirão Preto. Porém nenhuma dessas escolas contem um ensino acadêmico superior de dança, percebemos que há uma demanda de alunos que se formam a cada ano, grande,

Através 01

4. LUCIANA JUNQUEIRA

do

localizando

mapeamento

as

escolas

de

danças existentes no município de a

Ribeirão cidade

numero

Vemos

que

comporta

um

grande

escolas

de

ensino

de

técnico,

Preto.

principalmente

nas

áreas centrais, na zonas Sul e na 7. ESCOLA DE BALLET ANA MARIA MACEDO

8. STUDIO DE DANÇA CARLA PETRONI

9.

FABIOLA POCH CENTRO DE DANÇA

zona Lesta, tais como, Studium Carla

Petroni,

Studio

porem

muitos

desistem

pois não há uma Universidade na própria cidade em que vive. A

dança

é

mais

do

uma

atividade extracurricular, é uma profissão, e para haver escolas de dança técnicas necessitam de profissional qualificada todo

com

uma

para

formação expandir

o conhecimento e cultura

Luciana

Junqueira, Dania Amaral Espaço, Adriana

Paula

Ballet,

Fabiola

Poch Centro de Dança, Ana Maria Macedo, Atemis Studio de Dança, Cad 10. CAD CENTRO AVANÇADO DE DANÇA

11. ATELIÊ MOVIMENTO E EXPRESSÃO

12.RODRIGO ARAÚJO URBAN DANCE STUDIO

Centro

Ateliê

Avançado

Movimento

e

de

Dança,

Expressão,

Rodrigo Araujo Urban Dance Studio. Pouquíssimas

são

as

escolas

para a zona Norte e Zona Oeste. As Ongs de dança de Ribeirão Preto, 13.CENTRO DE CULTURA E DANÇA ADRIANA

028 |

14.

DANIA AMARAL ESPAÇO

15. STUDIO DE DANÇA CARLA PETRONI ES-

são

localizada Dança

Finac, no

Vida,

que

Estúdio não

esta

Kaiser,

possui

uma

IMAGEM: 04 LOCALIZAÇÃO ESCOLAS DE DANÇA EM RIBEIRÃO PRETO FONTE: GOOGLE EART MAPS 2016 MAPA PROVISORIO

|029


em dança na cidade de Ribeirão Preto, na

este

USP

curso

cidade

Portanto

CAPITULO II

de

é

oferecido São

Paulo

necessidade

A implantação do projeto será realizada dentro da Universidade de São Paulo (USP). Na unidade de

Ensino

do

município

de

de integrar a Dança com a ECA

Ribeirão Preto - SP, localizada

é

na região Oeste - 11. Próximo aos

um

dos

principais

fatores.

bairros Jd. Paiva (01), Parque Residencial Cidade Universitário

II.I O LUGAR

(02),

Vila

Monte

Alegre

(03)

A Universidade de São Paulo (USP) é uma universidade pública brasileira,

criada

em

1934,

mantida pelo Estado de São Paulo. A Escola de Comunicações e Artes (ECA) oferecidos pela USP, que oferece cursos de Artes Cênicas onde as habilitações são em Cenografia, Direção Teatral, Interpretação Teatral e Teoria do Teatro; Em Artes Visuais são em Escultura, Gravura, Pintura, Multimídia

“AS UNIDADES DE ENSINO ESTÃO DISTRIBUÍDAS EM SETE CAMPUS UNIVERSITÁRIOS: UM EM SÃO PAULO, CAPITAL, E SEIS NO INTERIOR DO ESTADO, NAS CIDADES DE BAURU, LORENA, PIRACICABA, PIRASSUNUNGA, RIBEIRÃO PRETO E SÃO CARLOS.”

e

Intermídia;

Em

Música

são

em

Composição, Regência, Canto e Arte Lírica; na área de Comunicação Social Jornalismo, e

Editoração,

Propaganda,

Publicidade

Relações

Públicas.

A universidade

USP, atende

para

a

escolha

do

local,

a cidade de Ribeirão e Região.

pois sera disponibilizado o curso

Sendo assim um dos pontos fortes

de

graduação

a

todas

jovens.

Mas com nenhuma habilidade

030 |

|031


As

imagens

abaixo,

nos

revela que a predominância de uso

II.II. ENTORNO

residencial, térreo,

O do

mapa

entorno

da

USP.

a

00

é

uma

imediato

Nele

analise

do

campus

observamos

predominância

é

de

que uso

são

de

com

pavimento

pouquíssimas

residências

acima

pavimentos.

Nas

de

três

principais

avenidas como a avenida do Café, Próximo do bairro Vila Tibério há e

presença prestações

de

comércios

de

serviços

residencial, como os bairros Jad. Paiva, e

F.

como

Jamil Rio

os

Cury,

Pardo bairros

Sumarezinho

e

Jd

Recreio

uso

misto

Monte

Alegre,

e

Vila

Tibério,

área de uso existentes nas áreas Norte - Sul e Leste. Sendo que para as áreas Oeste ainda há uma grande área vazia disponível para fazendas

032 |

e

grandes

plantações

|033


II.III. ZONAS USO CAMPUS -

DE USP

O Plano Diretor de 1998 propõe

Cidade de Ribeirão Preto; nestas

para o Campus USP- Ribeirão Preto,

áreas previa-se a instalação de

duas zonas de uso não edificáveis

usos

e cinco zonas de uso edificáveis.

comum da comunidade USP e dos

As zonas de uso edificáveis propostas

foram:

Predominantemente consolidando

o

Zona

de

uso

demais

fossem

de

cidadãos.,

interesse como

por

exemplo o hospital das Cínicas. Uma

Cultural, uso

que

para

zona

de

Atividades

uso

voltada

Industriais

estabelecido pela existência do

não poluentes na área de saúde,

Museu Histórico / Museu do Café

que

(terreno não é propriedade da USP

Tecnológico,

e sim da Prefeitura Municipal),

fase de implantação no campus.

pela

Casa

do

Administrador

Uma

da

Fazenda Monte Alegre, e a Tulha. Zona de uso Predominantemente

proporcionou

o

Parque

atualmente zona

Predominantemente administrativo,

de

em uso

Acadêmico, apoio

e

de

Esportivo e de Lazer, onde se situa

serviços, que cobre a maior parte

o Centro de Práticas Esportivas

das áreas edificáveis do local. O

– CEFER e prevendo uma expansão; Duas

zonas

de

uso

Compartilhado entre o Campus e a

dos

plano

fatores

diretor, que

escolha da área, da USP de

foi

influenciou

um a

pois o campus

contém uma predominância

uso para ensino acadêmico,

devido o fato da USP de RP não ter o curso de dança inserido na instituição, propõe o curso como uma integração com a ECA do curso de Musica, que construiu um novo edifício próximo a Zona de Uso 1

O acessos

campus possui principais

três :

01. Avenida do Café 02. Avenida Bandeirantes 03. HC Clinicas

034 |

|035


II.IV. MAPA AMBIENTAL

O campus possui três acePróximo a área existe uma mata a preservar, ou seja não poderá ser construído nada. As imagens ao lado mostra toda a vegetação existentes ao redor. Na área existe as vegetações

036 |

que são retiradas, seja qual for o motivo, devera ser remanejadas para área de reflorestamento.

01

|037


II.V.MOBILIDADE INTERNA – USP RIBEIRÃO PRETO

II.VI.ESTUDO DE CICLOFAIXAS E CICLOVIAS – USP RIBEIRÃO PRETO

CICLOVIA EXISTENTE CICLOVIA PROJETADA

No ano de 2011 no dia 23 de fevereiro, o trajeto do ônibus foi ampliado e passou a circular dentro do campus da USP de Ribeirão Preto, o meio de transporte circula ininterruptamente das 6h20 às 23h00 para melhor atender aos usuários do Campus. Os pontos de paradas, percebemos que é de boa qualidade e os horários são flexíveis para os estudantes, sendo próximo a área de estudo deixando assim a área com um ponto positivo.

038 |

O Professor André Costa propôs a ideia de implantar uma ciclovia no campus da universidade com o intuído de promover a qualidade de vida a comunidade. O departamento de Educação Física já levou para o conselho a ideia de um bolsão de estacionamento multimodal, que seria utilizado por carros, bicicletários, que poderia chegar ao Campus de carro, pegar a bicicleta ou o ônibus para circular.

|039


Pois é uma área que esta em expansão, devido o centro

O local é uma área com concentração dos cursos de artes, o que possibilidade de integração entre a musica e a dança. da USP estar com muita concentração de edifícios.

II.VII. ÁREA DE I N T E R V E N Ç Ã O

II.VIII. TERRENO A

área

do

aproximadamente

terreno

possui

6073m²

é

privilegiado, pois apresenta bons visuais, pois a área contém em seu entorno uma grande vegetação a se preservar sendo assim o edifício terá uma relação com o entorno A Topografia não são muito acentuadas % apesar do terreno ter 11 curvas de declividade, ele

A Tulha (01) foi o primeiro espaço porém

cedido

para

durante

os

as

ECA

anos,

não é íngreme, as curvas variam

,

de

foi

1 m, como vemos nos cortes.

visto que a área fornecida, era pequena para atender a demanda de alunos e suas necessidades. O

local

não

pode

ter

nenhuma área de expansão devido as

grandes

áreas

a

preservar.

de

Por

vegetação isto

foi

construído um novo edifício da ECA (02) para o curso de Musica. Como a intenção do projeto, Novo edifício ECA

Área de Convivência

(03), dentro da USP, promovendo

Edifício da ECA - Tulha - (Imagem 06)

Área de Intervenção

uma interligação do espaço de dança

Prédio Central USP - (Imagem 02)

é elaborar um instituto em dança

040 |

|041


aberturas

necessárias

para

atender às condições requeridas para a iluminação e ventilação, natural, enquanto as faces a elas perpendiculares

deverão

ser,

obrigatoriamente, sem aberturas

II.IX. . DIRETRIZES DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

(fachada cega). Caso as condições do “layout”

interno,

da

captação

ou

proteção dos ventos dominantes ou das características topográficas do

terreno

implantação de

não

permitam

ótima,

implantação

a

ideal

a

posição será

de

aproximadamente 45º em torno do centro de giração NS e EO. As faces de maior permanência não poderão ter a direção paralela a

direção

S/O

controle

de

temperatura e umidade deverá ser obtido naturalmente, com o uso de materiais de vedação adequados e Através

do

iluminação

e

observamos o

será

estudo

que

de

ventilação o

terreno

implantado,

a

posicionamento

correto

das

aberturas para condições ideais de ventilação/iluminação.

Norte, Leste, não podendo segundo as diretrizes, ter as faces voltadas para o Sul e Oeste. E sua ventilação e iluminação devera ser obtido naturalmente, e se for necessário usar elementos naturais de vedação, será utilizado, como feita no novo edifício da musica

onde

área

de

permanência maior ficara na parte superior do terreno. Para ótima

a é

paralelas

a

predominantes

042 |

implantação

ser

necessário

estar

linha

faces

EO.As

deverão

ter

as

|043


importantes para a elaboração do projeto, foi feito então leituras de três obras. A primeira leitura

CAPITULO III

de necessidades do projeto, com o mesmo tipo de uso que o Equipamento

se referi ao edifício para escola de dança no

Hounston Ballet,

Texas.

O

segundo

estudo

Conservatório de Nantes na França. E por trata

III. I REFERENCIAS PROJETUAIS

do

fim o terceiro estudo trata o

““A Arquitetura é uma arte. Usa uma técnica para gerar uma emoção e

HOUNSTON BALLET CENTER FOR DANCE.

TEATRO E FACULDADE. ARTES CÊNICAS

o faz com uma linguagem específica feita de espaço, de proporções, de luz, de matéria.”

discurso pronunciado por bimento do prêmio

Renzo Piano no rece-

Pritzker, Los Angeles, 1998.

Teatro e Faculdade de Artes Cênicas, na cidade de Campinas (Campus da Unicamp). Selecionadas as referências, devem ser observados itens como: a relação do edifício com o entorno, o

programa

de

a

organização

eus

elementos

necessidades, espacial, estruturais,

aberturas, circulação internas, Analisar projetos, entender os componentes e os funcionamentos

a melhorar a nossa capacidade de projetar. ajuda

Este

CONSERVATORIO DE NANTES

critérios

de

projetos

de

044 |

citará

seleção

os

para

os

referências:

O

programa deve ser voltado para a

“A ARQUITETURA É A ARTE QUE DISPÕE E ADORNA DE TAL FORMA AS CONSTRUÇÕES ERGUIDAS PELO HOMEM, PARA QUALQUER USO, QUE VÊLAS PODE CONTRIBUIR PARA SUA SAÚDE MENTAL, PODER E PRAZER”. JOHN RUSKIN

capitulo

dança,

porém

pode

exercer

outras atividades, como músicas e artes cênicas, os espaços devem transmitir a linguagem da dança em sua estrutura, destacando ainda mais as atividades realizadas. Para

extrair

informações

(escadas,

rampas,

corredores,

Estes projetos são similares em seus programas, ambos falam de espaços de dança, que buscam mostrar o movimento da dança e sua artes. Realizou-se os estudos por meio digital em sites especializados, sobre Os

representações Critérios

coletadas São:

luminação e Ventilação: Se é natural, ou artificial. Acessos: Relação com

o

entorno. Programa:P a r a facilitar o processo de planejamento do programa |045


III.II HOUNSTON BALLET CENTER FOR DANCE.

HOUNSTON BALLET CENTRO DE DANÇA.

Ao

pensar

na

arquitetura

e dançaO centro de dança é um lembrete visual do compromisso da Escola Houston para as

artes

do espetáculo e um outdoor vivo para do

FICHA TECNICA ARQUITETO: GENSLER LOCALIZAÇÃO: HOUSTON, TEXAS, EUA ÁREA: 115.000,0 M² PROJETO: ANO 2010

dançar,

pois

escritório

de

o

projeto

arquitetura

Gensler mostra aulas e ensaios através nos

de

grandes

estúdios A

janelas

(Imagem

53).

academia

aproximadamente

possui

10.700

m2

distribuídos em seis andares e é composta por

nove estúdios de

dança, um laboratório de dança e instalações administrativas e de apoio (Imagem 52). É também a de

046 |

maior dança

instalação nos

de

Estados

ensino Unidos.

|047


III.III. ESTRUTURA

A estrutura do edifício foi executada com construção Cam garra, complemento para se executar a estrutura, imagem 58 sobre pilares e vigas de aço, laje de concreto. A materialidade do edifício foi executado com concreto. Seus fechamentos se compõe por janelas e vidros com grandes aberturas. O Hounston Balet contem um estacionamento subterrâneo.O prédio é ligado ao

Wortham

048 |

Theater Center

através de uma passarela feita em estrutura metálica imagem 59.

III.IV ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

O interior da edificação é espaçoso e arejado e possui estúdios com pé direto duplo imagem 61, permitindo que os dançarinos desfrutem das belas vistas do entorno e também poderem serem vistos por quem passa pelo prédio. A nova instalação da escola possui ainda uma grande variedade de espaços para bailarinos, estudantes, professores e administradores interagirem e socializarem. As salas possuem tons suaves, com iluminação delicada imagem 60 e 62 e um dos lados oposto foi aplicado espelho por toda a extensão da sala, para que houvesse melhor visualização dos movimentos pelos bailarinos. Um sistema de captação de luz do dia maximiza a utilização da iluminação natural e reduz o consumo de energia e a fachada oeste possui cortinas que fecham automaticamente de acordo com a incidência solar.

DIREÇÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

|049


III.VI PROGRAMA

III.V. ACESSOS

O edifício possui diferentes acessos, Estacionamento e entrada secundária para funcionários com acesso ao salão principal de apresentações. Recepção com lobby, oferecendo um maior conforto ao usuário e ao visitante.

050 |

A escola oferece educação em dança que atinge alunos da pré-escola até a idade adulta, incluindo um programa que promove dança terapia para as pessoas com doença de Parkinson. Além das aulas de balé, os alunos têm acesso a aulas de produção de performance e administração artística. O laboratório comporta duzentas pessoas e oferece aos usuários da escola um espaço único para desenvolver novas obras; o palco existente tem as mesmas dimensões do palco onde a escola de Houston realizou suas primeiras apresentações.

|051


IV.I CONSERVATORIO DE NANTES

CONSERVATORIO DE NANTES

Primeiro um concurso prefeitura de

2012,

lugar

em

organizado

pela

de Nantes em

março

este

é

um

edifício

compartilhado pelo Conservatório de Nantes e Academia de Artes Cênicas de Bretagne-Pays de la Loire.O edifício possui 2.693 m²

FICHA TECNICA ARQUITETOS: RAUM, CAUT ARCHITECTURES

L’ES-

LOCALIZAÇÃO: NANTES, FRANÇA

ÁREA: 2693.0 M² ANO DO PROJETO: 2015

052 |

|053


IV.II. ESTRUTURA

A estrutura do edifício, é composta por pilotis, vigas. A estrutura é composta de concreto pré moldado em bloco. O fechamento do edifico, é composto por elementos “abertos” janelas de grandes e pequenos vãos, em uma forma mais angular, trabalhando também com elementos vazados. Tudo para dar a impressão do funcionamento interno do edifício

IV.III ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO As janelas oferecem a possibilidade de ventilação natural e vistas de longo alcance sobre a cidade de Nantes como na imagem 80.Cada sala se abre por meio de aberturas de grandes dimensões de cada lado do espaço exterior. O interior da edificação é espaçoso e arejado e possui, grandes aberturas permitindo que os dançarinos desfrutem das belas vistas do entorno.

?? /

?? /

ESCADAS

PILOTIS

ABERTURAS

VIGAS PAREDE ESTRUTURAL DIREÇÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

054 |

|055


IV.IV. ACESSOS

IV.V. PROGRAMA

O sistema de circulação da

O

interior

do

edifício

caracterizada

por

pequeno

sala imagem 81 permite a entrada e

é

a saída de cena por qualquer lado

porte

e em qualquer nível da sala. O

ensaio,

acesso p e cenários é feito através

espaçosas

das

dois

ruas

laterais.

Uma

viela,

que acompanha os laboratórios do

de

teatro e a circulação da escola conjunto

ao

Instituto

salas salas

andares, 300 O

de Artes Corporais liga o centro do

escritórios,

dividido

alunos

salas

de

auxiliares

e,

de

dança

comporta

de

cerca

nas

classes.

programa

foi

em

sete

setores.

de

Estudos da Linguagem na quadra seguinte. passa

a

Russel,

O

acesso

ser

a

marcado

principal

rua

Bertrand

pelo

edifício

laminar que concentra as escolas de

Artes

Cênicas

e

Corporais.

O público pode ter acesso ao

teatro

como pelas

pelo

tanto

pelo

mezanino,

laterais

da

térreo sempre sala.

ACESSOS 056 |

ESPAÇO ALUNOS

ESPAÇO PUBLICO |057


FICHA TECNICA LOCALIZAÇÃO: UNICAMP

CAMPUS,

V.I TEATRO E FACULADE DE ARTES CENICAS - UNICAMP

ÁREA: 5.668,73 M² ANO DO CONCURSO: 2002

ANO DO PROJETO: 2009 COORDENAÇÃO DE PROJETO: UNICAMP NGPO -

ENG. EDUARDO JAMAL E ARQ. FLÁVIA GARDOGGINI

ARQUITETOS:

ANDRÉ CIAMPI, CAROLINA NOBRE, GUSTAVO PIMENTEL, MÁRCIO

TEATRO E FACULADE DE ARTES CENICAS - UNICAMP

Vencedor

de

um

concurso

nacional de 2002 o projeto tem o objetivo de integrar as escolas de

Música A

um

e

nova

eixo

de

Artes

Plásticas.

implantação ligação

define

entre

os

diversos edifícios, um passeio. O Teatro Laboratório ocupa uma posição central no conjunto; o passeio

ganha

a

proporção

de

uma praça. É a ideia de cidade dentro do campus como condição para a extensão das atividades das

escolas

no

espaço

aberto

O projeto para o Teatro Laboratório e para as Faculdades de Artes Cênicas e Artes Corporais no campus da Unicamp tem como objetivo integrá-los às escolas de Música e Artes Plásticas. A proposta do projeto é conferir

unidade

ao

Instituto

de

Artes. A nova implantação define um

sos edifícios, um passeio. O Teatro Laboratório ocupa uma posição central no conjunto; neste ponto, o passeio ganha a proporção de uma praça, remetendo à escala urbana. É a idéia de cidade dentro do campus como condição

para

a

extensão

das

atividades das escolas no espaço aberto.

eixo de ligação entre os diver-

058 |

|059


O pouco

projeto com

a

brinca topografia,

um DIREÇÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

a

alteração da mesma no edifício teatral,

faz

os

sentidos

O

se

teatro

ampliar o alcance do edifício.

uma forma arrojada, interligados entre si com

vigas. Percebemos

dos

espaços

teatrais,

um

V.III ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

laje jardim, e também uma rampa de

acesso

entre-os

edifícios.

A resolução das estruturas do conjunto em aço e painéis de laje e vedação pré – fabricados

parte da idéia de uma construção racionalizada e rápida em resposta às necessidades da instituição. em concreto,

060 |

distintas, configure

volume Ao

escadas no

O salão de espera imagem 96

de

que atinge o nível inferior onde estão

dispostas

Uma

escada

as

oficinas.

metálica

cruza

este salão e sua forma indica um

percurso

contínuo

que

se

estende ao edifício das escolas.

se

acesso

S. ESPERA

uma

ao

transversal

salas

a

as

superior

espaço

entre

possui iluminação zenital, luz

único.

resolver

pavimento

e

salas de aula. Possui uma grande

se

embora

o uso dos grandes vãos para as salas

laboratório

claramente

composta por pilotis segmentados,

V.II. ESTRUTURA

do

organiza em duas partes

A estrutura do edifício, é com o espaçamento ideal, dando

programa

eliminou-

necessidade outra

de

circulação

longitudinal,liberando as duas fachadas das salas superiores para o melhor desfrute

da

paisagem

condições de iluminação e ventilação naturais. e

das

|061


onde estão as duas maiores salas das escolas, que podem dar acesso ao público: a sala para grandes grupos de dança e o laboratório de

técnicas

salas

possuem

direto

pelo

existente,

V.V PROGRAMA

de

A tipologia da sala do teatro adotada neste projeto é a de uso múltiplo. Esta opção se deu em

O público pode ter acesso ao teatro tanto pelo térreo como pelo mezanino, sempre pelas laterais do terreno, com o uso de escadas e rampas que faz ligação de acessos entre um edifício e outro. O sistema de circulação da sala permite a entrada e a saída de cena por qualquer lado e em qualquer nível da sala.

função

das

características

de

uso do equipamento e do próprio conceito de ‘teatro experimental’ A e

sala

se

preenche

revela,

fecha,

seus

pela

se

vazios.

forma,

abre Assim

tanto

os

conceitos do teatro explorados

Essas

ainda

acesso

estacionamento

permitindo

material O

V.IV ACESSOS

circenses.

no

edifício

entrada

mesmo

nível.

do

Teatro

Laboratório foi projetado como uma

escola;

acesso do

um

franco,

palco

edifício onde

corresponde

de

o

nível

ao

nível

da praça. A varanda de entrada é

uma

extensão

da

cantina.

O público pode ter acesso ao

teatro

como pelas

pelo

tanto

pelo

mezanino,

laterais

da

térreo sempre sala.

pelos alunos da escola como os observados

ACESSOS

ESPAÇO ALUNOS

ESPAÇO PUBLICO

pelo

público.

Tudo

reunido num mesmo espaço integrado. Este edifício teatral é uma caixa que, virada pelo avesso, tenta

conter

não

apenas

o

espetáculo no encontro com seu público, mas também seu espelho A circulação das salas é uma galeria envidraçada que funciona como

espaço

de

repouso

para

alunos e professores. Uma ponte coberta comunica esta galeria com o mezanino do edifício do teatro,

062 |

|063


O é

programa

do

interligado

edifício,

por

passagem

externas e internas. A intenção do

projeto

blocos,

é

dividido

facilitando

o

por

acesso

para o publico, de acordo com o interesse de cada um, podem acessar diretamente o que deseja, O edifício comporta com a materialidade sua

de

necessidade,

madeira,

tanto

no

acordo como

com

piso

teatro

a de

como

nas sala, de aula, é importante ressaltar que

o programa inclui

uma área de convívio como a laje verde localizada sobre a rampa.

064 |

|065


diariamente, onde o aluno é o próprio diretor do espetáculo. Quanto a SUSTENTABILIDADE ,

CAPITULO IV

A presença de painéis também foi algo planejado desde o início, já que a ventilação natural é

IV.I PROGRAMAS DE NECESSIDADES

um

dos

pontos

principais

do

projeto, os ambientes de maior permanência, de

utilizarão

ventilação

apenas

natural,

como

é o caso das salas de aulas. AO

conceito

sempre

foi

do

deixar

a

projeto área

de

ensino como o objeto principal de projeto, ou seja, não seria algo isolado, único e individual mas que moveria todo o equipamento, todo o equipamento funcionaria através pra

do

ensino,

qualquer

com

acesso

ambiente.

Todo

equipamento não funciona sem ela,

A

implantação

de

painéis

nas

coberturas, a presença do telhado verde e a cobertura como sistema de

ventilação

natural

“efeito

chaminé”. Quanto ACESSIBILIDADE todo

o

edifício

acessibilidade,

foi

pensando

utilização

de

rampas no caminho e os elevadores, todas as salas serão adaptadas para

o

recebimento

do

aluno.

ela é o corpo, a estrutura, do edifício. A partir dessa ideia, foi pensado então em um jeito para

esse

funcionamento,

foi

concluído em dispor os ambientes em blocos individuais onde serão interligados pela circulação e convívio, uma das áreas de maior importância

no

projeto,

pois

através do convívio que veremos toda com

a a

interação arte

,

do

nesse

estudante convívio

teremos apresentações ocorrendo

066 |

|067


068 |

|069


070 |

|071


CAPITULO V V.I DESENVOLVIMENTO PROJETO MAQUETE FISICA

UNIVERSIDADE DE DANÇA

V.II FLUXOGRAMA SANITARIOS

BLOCO DIDÁDICO SALAS TEORICAS

BLOCO DIDÁTICOS

LABORATORIOS DEDANÇA

SALA DE SAPATEADO

LACHONETE - CAFÉ ESPAÇO DE DESCANSO AUDITORIO

DANÇA EXPOSITVA

ATELIER DE FIGURINOS

DEPOSITO FIGURINOS

CAMARIM COLETIVO

CAMARIM INDIVIDUAL

MIDIATECA ESPAÇO DE LEITURA

SECRETARIA

SALA NUTRICIONISTA

RECEPÇÃO

ACADEMIA

APOIO AO PROFESSOR

SALA FSIOTERAPIA

COORDENAÇÃO

ESTACIONAMENTO

072 |

|073


CAPITULO B I B L I O G R A F I A

BRITOO. FABIANA DUTRA. Corpo e ambiente co-determinações em processos. Dissertação de Pós graduação em dança da UFBA. LACERDA, Cláudio. Trilogia da Arquitetura Desconstrutivista: uma pesquisa artístico teórica em dança. Recife: Universidade Federal de Pernambuco; Professor assistente. Artigo Bailarino e coreógrafo, 2011, p.06 OSTROWER. FAYGA. Universo da Arte.10º Edição Campus Ltda, Rio de Janeiro, 1996 PEREIRA. CARLOS AUGUSTO SANTANA. A dança na universidade moderna: apontamento a partir de um estudo do currículo do curso de Bacharelado em dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 2008. SANTOS. CARLOS ALBERTO PEREIRA. Corpomídia e mídia: duo necessário. Artigo Jornalismo. Universidade de Caxias do Sul, 2011, p.15 SILVA. CARMI FERREIRA. Por uma Historia da dança: reflexões sobre as praticas historiografias para a dança, no Brasil contemporâneo. Dissertação de Mestrado. Salvador, 2012 p.01-121. SILVA. EDNA CHISTINE. Michel Foucalt, Rudolf Laban e o movimento. Pesquisa em Dança, 2012, p.20 TOMAZZONI AIRTON. WOSNIAK CRISTIANE. MARINHO NIRVANA. Algumas perguntas sobre a dança e a educação. Impressão Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 47 332515VALADAS. NEUZA ISABEL DA SILVA. Dialogo entre arquitetura e dança (re) pensar o processo. Universidades Lusiada de Lisboa. Dissertação de Mestrado integrado em Arquitetura, 2014, p.214

VI ANEXO PROJETO


MEMORIAL DESCRITIVO

O projeto para CURSO SUPERIOR DE DANÇA USP RIBEIRÃO PRETO parte da idéia de tratar os diversos departamentos como elementos constituintes de uma única escola, lugar de encontro e troca, espaço que concentra os diferentes usos sem interferir nas necessidades específicas de cada departamento. A partir dessa ideia, o programa da escola se desdobra em QUATRO edifícios que organizam um pátio, espaço aberto ligeiramente rebaixado que articula todas as funções da escola, mas que também assume a dimensão pública requisitada pela escola. No nível do subsolo (+0,00)desenvolvem-se os programas de serviço, de interface mais semi- publico

da escola: salas de aula, deposito, área de convívio e área de apresentação expositivas. As aulas práticas e teóricas foram agrupadas em três pavimentos buscando organizar os pés-direitos solicitados em 4 metros, sendo o ultimo pavimento com pé direito duplo 8 metros por conta da atividades curriculares e concentrou-se a circulação de alunos em um único nível.Ao resolver as escadas de acesso ao pavimento térreo no espaço longitudinal da paisagem e das condições de iluminação e ventilação naturais. O programa do teatro experimental se organiza em duas partes claramente distintas, embora configure um volume único. Esse arranjo sugere apropriações inesperadas ao

possibilitar a abertura da caixa cênica para o exterior, dispondo em nível o pátio, o foyer, a rua e o palco. A resolução das estruturas do conjunto em aço e painéis de laje e vedação pré – fabricados em concreto, parte da idéia de uma construção racionalizada e rápida




PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

AUTORA :THAWANA MILLENY ORIENTADOR: ONESIMO C. DE LIMA CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA

B

D

F

PLANTA SUBSOLO ESC: IND

G

VISTA 02

560

C

E

C

V I O

VISTA 04

VISTA 03

C O N V FIGURINOS

S D E P

S I T O

ELEV.

A

A APRESENTA

S

CENARIOS

A

C

E

S

S

O

O EXPOSITIVA

A

C

E

S

S

O

VISTA 01

D

F

G

PLANTA BAIXA SUBSOLO NIVEL 00 ESC. 1:250

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

C

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

E


PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

AUTORA :THAWANA MILLENY ORIENTADOR: ONESIMO C. DE LIMA CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA

B

D

F

G

CANTINA E

ELEV. S

WC. FEM.

ALMOXARIFADO E

ELEV. S

WC. MASC.

SALA ESTUDO

SALA ESTUDO

SALA ESTUDO

SALA ESTUDO

SALA ESTUDO

SALA ESTUDO TEORICA

SALA ESTUDO TEORICA

SALA ESTUDO TEORICA

SALA ESTUDO TEORICA

SALA ESTUDO TEORICA

WC. FEM.

WC. MASC.

Dep. CAMARIM COLETIVO

C O N V

V I O S

C

C

ELEV. CAMARIM COLETIVO

S

CAMARIM COLETIVO

FOYER

CAMARIM INDIVIDUAL CAMARIM INDIVIDUAL

COPA W.C.F

ESPA

ELEV.

DIRETORIA

AREA ADM

SECRETARIA

W.C.M

ENFERMAGEM

PSICOL.

NUTRI.

SUPORTE F SICO ALUNOS

O TRANSFORMAVEL CAPACIDADE 380 PESSOAS P

A

L

C

O TESOURARIA BILHET. SALA PROFESSORES

HALL

A

S

A

D

F

G

PLANTA NIVEL + 4,00 ESC 1:250

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B

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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L A N C H O N E T E


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AUTORA :THAWANA MILLENY ORIENTADOR: ONESIMO C. DE LIMA CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA

B

D

E

F

G

ELEV.

ANTE. CAMERA

WC. FEM.

SALA ESTUDO PRATICA 25 ALUNOS

WC. MASC.

C I R C U L A

O

S

WC. MASC.

T E C N I C A

V

A

Z

I

O S

C

C

ELEV. REA TECNICA

V

A

Z

I

O

V

A

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I

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W.C SALA PROJ.

W.C

ELEV.

CIRCULA

O L C I R C U L A

O

T E C N I C A

A

J

E 4.00

V

A

Z

I

O A

S

A

F

D

G

PLANTA NIVEL + 8,00 ESC 1:250

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

B

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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WC. FEM.

E

ELEV.

S


PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

AUTORA :THAWANA MILLENY ORIENTADOR: ONESIMO C. DE LIMA CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA

B

E

D

F

ELEV.

ELEV. D

WC. FEM.

S

SALA ESTUDO PRATICA 25 / 40 ALUNOS

WC. MASC.

SALA ESTUDO PRATICA 25 ALUNOS

SALA ESTUDO PRATICA 25 / 40 ALUNOS

WC. FEM.

WC. MASC.

V

A

Z

I

O

D

R E A E S

C O N V I VE N C IA

C O N V I V E N C IA C O B E R T A

C

C

ELEV.

D

L

A

J

E

4.00

L

A

A

J

E

4.00

A

B D

F

G

PLANTA NIVEL + 12,00 ESC 1:250

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R E A


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AUTORA :THAWANA MILLENY ORIENTADOR: ONESIMO C. DE LIMA CENTRO UNIVERSITARIO MOURA LACERDA

PLANTA COBERTURA ESC: IND

F

G

D

R E A E S

C O N V IV E N C I A C O B E R T A

C

C

A

A

D

F

G

PLANTA COBERTURA + 16,00 ESC 1:250

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B

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20.00





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