Centro de Cultura - TFG I Arquitetura e Urbanismo

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centro de cultura

EQUIPAMENTOS DE CULTURA E LAZER COMO PROPOSTA PARA O SESC EM AMERICANA

THAYNA

NORBERTO

ARQUITETURA E URBANISMO



UNIMEP - UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FEAU - FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO

centro de cultura EQUIPAMENTOS DE CULTURA E LAZER COMO PROPOSTA PARA O SESC EM AMERICANA DISCENTE THAYNA NORBERTO FERREIRA DA SILVA ORIENTADOR ESTEVAM VANALE OTERO

SANTA BÁRBARA D’OESTE JUNHO/2019



Agradecimentos Primeiramente agradeço a Deus, por tudo e todos que colocou em meu caminho. Todos os obstáculos e desafios que me propôs me fazendo mais forte. Por ter cuidado de mim em todos os momentos de angústia e desespero durante essa trajetória. A minha mãe Marcia, por sempre ter acreditado em mim e me dado força para continuar. Por ter me ensinado a nunca desistir e a persistir nos meus sonhos. Por nunca ter medido esforços para que eu chegasse até aqui. A universidade, todos os professores e técnicos que de alguma forma participaram na minha formação acadêmica e tem papel fundamental na profissional que serei. E por fim, um agradecimento em especial ao meu orientador Estevam por ser esse grande profissional e me passar parte do seu conhecimento. Pela dedicação e o incentivo durante essa jornada. Obrigada a todos que de uma forma ou de outra se mantiveram do meu lado.



Resumo Neste trabalho, será discutido sobre a importância cultural para uma cidade e a influência dos centros culturais implantados nela. Com isso, trará mais a fundo sobre a indústria do SESC que possuí unidades em todo o Brasil, os impactos dele para as cidades e a sociedade de onde estão implantados. Tendo isso em consideração, o presente trabalho ainda dissertará e justificará o projeto de implantação de um edifício a esse porte no município de Americana, mostrando os benefícios no qual acarretaria tanto aos nativos e visitantes, quanto para a economia e visibilidade da cidade. Palavras Chave: Cultura, Centro Cultural, Sesc, Americana.



Motivações A ideia para o tema deste trabalho, que resultará no projeto de um espaço cultural, deu-se a partir de visitas técnicas na cidade de São Paulo em pontos de cultura, onde têm o papel de reunir atividades e lazer numa forma de promover a convivência e encontros entre as pessoas da região e nos centros culturais, que são lugares possíveis de preservação da arte física, como bibliotecas, galerias e museus, e onde pode-se perceber o quanto lugares assim são benéficos para a cidade e a sociedade em que o cercam. Os espaços denominados como SESC – Serviço Social do Comércio – por exemplo, trazem em decreto sua finalidade de planejar e executar, direta ou indiretamente, medidas que contribuam para o bem-estar social e a melhoria do padrão de vida dos comerciários e suas famílias, e, bem assim, para o aperfeiçoamento moral e cívico da coletividade. Americana, que é uma cidade em que já se teve grande influência cultural, hoje se encontra enfraquecida

em relação a esse setor, carente de espaços desta proporção, que possa oferecer interação cultural, educacional e lazer. Pois assim, surgiu a inquietação: por que ainda não se fala em instaurações de espaços como este na cidade? Mediante dados referentes ao ano de 2016, pesquisados através da Fundação SEADE, Americana está em atraso, comparada com outros municípios ao redor em que já se tem unidades do SESC implantada, levando em consideração que o setor de comércios e serviços do município hoje, é o carro chefe da sua economia e não mais a indústria. Podemos citar Piracicaba, que teve a implantação da unidade no ano de 1979, tem valores adicionados a este setor de 66.6% em 2016. São Carlos, com a unidade inaugurada em 1996 tem, neste mesmo conceito, 64.1%. Fora essas, ainda tem Limeira com 70.2%, e sua unidade do SESC já em papel, enquanto que no município de Americana, o valor chega a 72.2%. Boa leitura!


INTRODUÇÃO

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CAPÍTULO

CAPÍTULO

CAPÍTULO

AMERICANA

PANORÂMA DA CIDADE ORIGEM DE AMERICANA ESPAÇOS CULTURAIS

A REGIÃO DO PROJETO O TERRENO LEGISLAÇÃO ANÁLISES DO ENTORNO

PROPOSTA

O SESC EM AMERICANA

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18 20 24

36 40 42

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Sumário

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REFERÊNCIAS PROJETUAIS

SESC 24 DE MAIO CCSP VERGUEIRO COMPLEXO CULTURAL DA LUZ CAPÍTULO SESC LIMEIRA

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PARTIDO

60 62 64 66

PROGRAMA DE NECESSIDADES FLUXOGRAMA

70 72

BIBLIOGRAFIA

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CAPÍTULO


Figura 1 - Sesc Belenzinho. Fonte: Acervo pessoal. 12


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Introdução

Este trabalho tem como foco a importância e influência cultural dos centros culturais para uma cidade e sua sociedade. Para o gerente do Centro Cultural Banco do Nordeste, Henilton Menezes, estes são, primeiramente, a inclusão social para o povo da cidade e também abrem oportunidades para artistas apresentarem seus trabalhos de forma digna em espaços adequados à diálogos com o público. A finalidade dos centros culturais, segundo Renata Ribeiro Neves, em seu artigo publicado na revista online IPOG (2013), se baseiam praticamente nos campos de a criação, a circulação e a preservação, enquanto que o seu funcionamento está ligado ao objetivo de reunir um público de características diversas, promovendo ação cultural de forma a evidenciar os seus requisitos gerais que é: informar, discutir e criar. Primeiramente informar, no que se refere à ação de assegurar o público ao acesso à informação, pois é a partir disso que o cidadão se torna mais hábil para discutir e criar. Depois disso, discutir, que é uma das principais atividades em um centro de cultura, passando a atender à necessidade relacionada à criação de oportunidades de discussões, reflexões e críticas. E por último o criar, que é a forma de interação entre as anteriores (a informação e a discussão), após os conhecimentos da realidade existente e a discussão pode-se gerar novas ideias e propostas, resultando na criação constante (NEVES, 2013).


14 A programação do centro cultural e suas características físicas devem ser definidas, através do meio onde ele será construído e o perfil de público que ele atenderá, cujas atividades culturais não devem ser realizadas para as pessoas, mas com elas” (NEVES, 2013, p. 5).

Vinculado a isto, tem o lazer, que pode ser uma das várias formas de se promover as atividades culturais, tendo em consideração que diversos conteúdo das indústrias culturais são ofertados para forma de lazer. Pode-se dizer que o lazer está vinculado às realizações pessoais, o tempo em que se tem livre para a própria satisfação. 1 O equipamento a ser proposto aqui tem como referência as unidades do SESC – Serviço Social do Comércio –, que é uma entidade privada nacional mantida por empresários do comércio, turismo e serviços e tem como objetivo promover qualidade de vida aos trabalhadores e a sociedade, atuando nas áreas da Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência.2 O recorte territorial do trabalho é Americana, que é um município importante da Região Metropolitana de Campinas contando com uma população estimada, através de dados do IBGE referentes ao ano de 2018, em 237.112 habitantes. Dentre as cidades da RMC, Americana é a terceira mais populosa e assim considerada a cidade em que articula o segundo mais relevante polo Informações compreendidas através do Termo de Referências para o Concurso do Sesc Limeira. 2 Informações obtidas a partir do portal online do Sesc. Disponível em: <http://www.sesc.com. br/portal/sesc/> Acesso em: 28 mar. 2019. 1


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da região. Mas, se trata de uma cidade que hoje não se tem prioridade no setor cultural (CENSO, 2010). Desta forma, este trabalho ajuda a entender sobre o impacto que a implantação de um equipamento como o SESC trará não só a Americana, mas como aos municípios vizinhos Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Sumaré, que resulta num aglomerado com cerca de 750.000 habitantes, levando em conta que a unidade hoje mais próxima em atividade se encontra a cerca de 49km de distância, na cidade de Piracicaba. O local escolhido para a implantação do projeto é uma área estratégica, na qual, dentro de um raio de 1km temos parte do centro da cidade, o corredor metropolitano que a liga a cidades adjacentes e avenidas principais de Americana, acarretando assim na valorização do equipamento e, consequentemente da cidade, no que proporcionará, segundo Henilton Menezes, a um atrativo aos turistas e visitantes e a geração de mais empregos e rendas aos nativos.


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americana


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Figura 2 - Imagem de satélite de Americana a partir do Google Earth, com o perimetro da cidade e o caminho das rodovias que a cruza. Fonte: Elaboração própria.


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Panorama da Cidade Americana (Figura 2), é um importante município pertencente a Região Metropolitana de Campinas, com uma área total de 133.63km², sendo 92km² de área ocupada, 32.3km² zona rural e 9.3km² represa. O acesso direto a cidade é a partir das rodovias Anhanguera (SP 330) e Luiz de Queiroz (SP 304) e está localizada entre as cidades de Limeira ao norte, Cosmópolis a nordeste, a oeste está Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa ao sul e a leste Paulínia (IBGE e SEADE).

2010, que equivalem a uma densidade demográfica de 1.572,75 hab./km² (IDEM)

Na questão econômica, Americana é um polo influente da região. Comparada a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo, dados apontam Americana com uma participação de forma ativa no que resulta em influências e o auxílio no seu desenvolvimento, com valor do PIB per capita cotados em R$ 44.417,02 no ano de 2016 – que vem crescendo de acordo com dados do O município, dentre os demais IBGE e do instituto SEADE – resulta da RMC, é o terceiro mais populoso na ocupação da 415º posição dentre contando com uma população os 5.570 municípios de todo o país e prevista, através de dados do IBGE um índice de desenvolvimento humano em 237.112 habitantes no ano de municipal, em 2010 de 0,811 ocupando 2018, estimando-se em uma taxa de o 3º na RMC e 19º na classificação crescimento de 1,39% anual desde nacional (SEADE).


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Origem de Americana Americana, teve os primeiros registros sobre a ocupação do seu território datados no final do século XVIII, associados às de terras Domingos da Costa Machado entre os municípios de Campinas e Santa Bárbara d’Oeste, que na época se denominavam em Vila de São Carlos e Vila Nova da Constituição, e se estabelecia as margens dos rios afluentes do Rio Piracicaba, os rios Atibaia e Jaguari, nas terras de Salto Grande cultivando a cultura agrícola (PALUMBO, 2007, p. 21). Mas foi por volta do período do ano de 1865 que marcou um desenvolvimento no setor agrícola e a formação de várias fazendas e pequenas propriedades rurais, as principais eram a Salto Grande, Machadinho e Palmeiras. No ano seguinte as terras começaram a ser povoadas por muitos imigrantes, norteamericanos, refugiados da Guerra Civil Americana, imigração essa que foi amplamente incentivada pelo governo imperial brasileiro como uma oportunidade de impulsionar o desenvolvimento do interior do país, prevendo isso como a chegada de pessoas com conhecimentos agrícolas e profissionais num momento em que se necessitava de mão-de-obra devido à transição do trabalho escravo para o livre, e isso aconteceu. 3 NETLELAND. Americana, a cidade dos confederados. Disponível em: <http:// twixar.me/039n> Acesso em: 28 mar. 2019.

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Figura 3 - Foto postal da Estação Ferroviária da Companhia Paulista de Americana. Fonte: Biblioteca Central do IBGE.


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Com os hábitos, costumes e técnicas agrícolas trazidos pelos americanos – a produção de melancia e algodão, por exemplo – principalmente a partir da Fazenda Machadinho, as terras passara a ter uma formação de núcleo urbano e populacional. A partir desse desenvolvimento, a Companhia Paulista de Vias Férreas deixou de alcançar somente Campinas e se estendeu nesse povoado, resultando assim na estação de Americana (Figura 3), considerada uma das mais antigas do interior Paulista (hoje seu edifício é tombado e funciona, na teoria, como um centro de cultura para a cidade), e através destes trilhos, a cidade passou a receber também imigrantes italianos e alemães (PALUMBO, 2007, p. 22).

após uma ampliação com melhorias e a construção da Vila Operária, foi batizada como Fábrica de Tecidos Carioba e vendida para o alemão Hermann Müller, que logo se instalou com sua família ao lado da fábrica. A casa da família Müller é preservada até hoje, agora conhecida como Casa de Cultura “Hermann Müller” (Figura 4), um local que foi pré destinado às manifestações artísticas da cidade.4 Figura 4 - Casa de Cultura Hermann Müller em 2016. Fonte: O Liberal.

Nesta mesma época, foi fundada a Tecelagem Carioba próximo à estação, que, mais tarde, As informações contidas foram obtidas a partir do site da Prefeitura Municipal de Americana. Disponível em: <http://twixar.me/w39n> Acesso em: 28 mar. 2019.

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O desenvolvimento da cidade está fortemente vinculado a indústria têxtil, que foi a qual resultou no crescimento populacional e demográfico tornando-a um centro industrial importante. Segundo o historiador Antônio Carlos Angolini, para uma entrevista ao telejornal “Bom Dia São Paulo”, antigos funcionários

da fábrica, tendo o domínio da tecnologia da produção começaram a comprar teares e montar em suas próprias casas, resultando assim numa evolução no setor têxtil em Americana, que chega a ser conhecida por tempos como “Princesa Tecelã” (G1, 2017).

Figura 5 - Foto postal com a vista aerea da cidade. Fonte: Biblioteca Central do IBGE.


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Espaços Culturais Desde a sua fundação, há 143 anos, Americana tem princípios que resultam em influências culturais hoje. Primeiramente com a inauguração da estação ferroviária, que hoje, passa a ser conhecida como Estação Cultura de Americana e segundo a prefeitura da cidade é um espaço contribuinte para formação, conhecimento e o lazer com seguimentos entre artes visuais, música e patrimônio . Mas, quando de fato entramos ali, pode-se perceber que não se passa da teoria, não se passa de um edifício tombado, vazio e ignorado no centro da cidade. 5 Em resultado desta mesma época, existe a antiga sede da Fazenda Salto Grande, que foi edificada com taipa de pilão, pau-a-pique e estruturas

em madeira no início do século XIX, em terras pertencentes a Domingos da Costa Machado. Mais tarde foi adquirida pela Rawlison Muller Cia da Fábrica de Tecidos Carioba e posteriormente, no ano de 1975, a prefeitura desapropriou-a com a intenção de torna-la em um museu. Após reformas, em 1982 o edifício foi tombado pelo CONDEPHAAT como monumento de interesse históricoarquitetônico. Hoje, o acervo do local é composto por objetos que pertenceram a americanenses que contribuíram para a formação histórica do município (PMA). A Fábrica de Tecidos Carioba (Figura 6), citada anteriormente, foi fundada no ano de 1875 e mais tarde

PMA. Todas as informações a respeito dos patrimônios históricos da cidade retiradas do site da Prefeitura Municipal de Americana. Disponível em: <http://www.americana.sp.gov.br/americanaV6_index.php?it=39&a=pontosTuristicos> Acesso em: 1 abr. 2019.

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comprada pelos irmãos Müller, uma edificação grandemente responsável pelo desenvolvimento e crescimento de Americana. Está localizada a uma distância de 3km do centro da cidade a edificação e através de um acordo com a prefeitura, é conservada hoje também como patrimônio arquitetônico e foi dividida em 30 galpões locados para pequenas tecelagens (PMA).

Figura 6 - Prédio da Fabrica de Tecidos Carioba. Fonte: Prefeitura de Americana.

Após adquirir a Fábrica e iniciar a ampliação da Vila Operária,

a família Müller se mudou para a cidade e em 1909 construiu sua casa, com 53 ambientes distribuídos em cinco pavimentos, onde hoje é o Bairro Carioba, e só chegou a ser desapropriada no ano de 1983. A partir de 2001 o prédio passou a abrigar a Casa de Cultura “Hermann Müller” que é dedicada às manifestações artísticas da cidade, entre elas: exposições, palestras, shows musicais, pesquisas históricas e recebe excursões de jovens estudantes do ensino fundamental frequentemente (PMA). Todos estes hoje, de certa forma, funcionam como equipamentos culturais da cidade, mas não possuem o atrativo necessário para estimular e instigar a sociedade a frequentá-los. Espaços que de fato são dedicados ao lazer e a convivência que atendam toda a sua população pode ser considerado o déficit da cidade.


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Atualmente Americana não possui nenhuma sala de cinema por exemplo, mas até os anos de setenta, a cidade chegou a contar com três salas de projeção – Cine Brasil, Cine Cacique (Figura 7) e o Cine Comendador – que mais tarde se fecharam tornando-se casas de comércio ou igrejas, exceto o Cine Brasil, que veio a se tornar um teatro. Zildo Gallo, economista e professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, frequentava esses cinemas na sua juventude e conta em seu blog que: Ir ao cinema contribuía para o desenvolvimento de uma saudável sociabilidade, pois enquanto esperávamos a abertura das portas para o início da sessão, encontrávamos velhos conhecidos e jogávamos conversa fora; tudo era muito agradável e tinha muita magia nisso” (GALLO, 2015).

Além disso, hoje Americana conta com três teatros, sendo eles o Teatro Municipal “Lulu Benencase” – que ocupa o antigo prédio do Cine Brasil – inaugurado em 1988, tem capacidade para 822 lugares, um palco de 270m². O Teatro de Arena “Elis Regina”, inaugurado em 1981, mas só no ano de 2004 após obras de revitalização que foi reconhecido, conta com uma capacidade para 930 pessoas sentadas. E, hoje tem o terceiro, o Teatro Paulo Autran, anteriormente um auditório pertencente ao Instituto Educacional de Americana, se tornou um teatro após ganhar melhorias através de uma reforma, um pouco menor que os dois outros, este tem a capacidade para receber 450 pessoas (PMA).


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Figura 7 - Foto postal do Cine e Hotel Cacique em Americana. Fonte: Biblioteca Central do IBGE.


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Espaços Culturais

O mapa ao lado mostra onde estão localizados os espaços culturais existentes na cidade hoje.

Mapa 1 - Equipamentos culturais. Fonte: Elaboração própria.


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Centros Sociais

O mapa ao lado pontua onde estão os centros culturais que oferecem atividades físicas e artesanais com caráter social na cidade.

Mapa 2 - Centros culturais de caráter social. Fonte: Elaboração própria.


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Instituições de Ensino

O mapa ao lado foi elaborado para que se entenda onde estão localizadas as instituições de ensino superior e técnico na cidade.

Mapa 3 - Educação superior e técnica. Fonte: Elaboração própria.


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A REGIÃO DO PROJETO


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O Terreno O SESC presa, nos partidos arquitetônicos para suas unidades a concepção de um diálogo urbano com o entendimento das características de sua localidade em relação a vizinhança, acesso e caminhos de pedestres e facilidade a acessos, principalmente através do transporte público.6 Um claro exemplo disto é possível notar através do projeto da unidade do Sesc 24 de Maio, onde o seu térreo pode ser considerado como um atalho coberto que conecta as ruas 24 de Maio e Dom José de Barros a partir de duas entradas principais (Figuras 8 e 9) e, além disso, está localizado a menos de 300 metros da Estação República de metrô (Figura 10) (BARATTO, 2019). Informação descrita no Termo de Referências do concurso do Sesc Limeira. 6

Figura 8 - Fachada do Sesc 24 de Maio. Fonte: ArchDaily Brasil.

Figura 9 - Esquina das Rua 24 de Maio com a Rua Dom José de Barros. Fonte: ArchDaily Brasil.


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Figura 10 - Imagem aérea retirada do ArchDaily mostrando a localização do Sesc 24 de maio, seus acessos e a distância com a Estação. Fonte: Elaboração própria.


Figura 11 - Imagem aérea retirada do Google Earth mostrando o terreno escolhido. Fonte: Elaboração própria. 38


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Por estes fatos, o terreno escolhido para a implantação do projeto fica localizado no bairro Vila Louricilda na cidade de Americana, que pode se considerar uma área estratégica, levando em conta a proximidade com o centro da cidade e a facilidade de acesso, já que está próximo, tanto a avenidas importantes como Av. Rafael Vitta e a Campos Salles, quanto a vias de acesso através do transporte público, o corredor metropolitano que irá ligar a cidades vizinhas. Este terreno possui uma área aproximada de 26 mil metros quadrados e faz parte de uma Gleba. O terreno possui um formato retangular, com uma interrupção ao meio por conta da linha de alta tensão que passa ali, ao longo da rua Florindo Cibin.


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Legislação De acordo com o Plano Diretor

taxa de ocupação (to) que é de 70%

da cidade de Americana, dentre as 14

em glebas e o outro para a taxa de

zonas de uso predominante urbano

permeabilidade (tp) que é de 10% da

vigentes na Lei de Uso e Ocupação de área. Considerando a área do terreno solo, o terreno escolhido, estabelecido na Gleba B1B de Alisson Jones, pertence à PEUC-ZM – Parcelamento

de 26 mil metros quadrados, temos:

to = 18.200 m² tp = 2.600 m²

Edificação e Utilização Compulsórios Zona Mista. A Zona Mista é abrangente

quanto às permissões ao uso de solo,

básico (iab) disposto para esta zona

sendo assim, permitido o uso de caráter

é de 1,5 e o índice de aproveitamento

institucional não incômodo.

máximo (iam) é de 4,0 com outorga

As condições para a ocupação

de lotes localizados nessa zona, de acordo com o Anexo VI do Plano Diretor, são determinadas por dois valores diferentes: o primeiro para a

O índice de aproveitamento

onerosa, mas segundo o Artigo 176 da lei referente ao Plano Diretor de Americana, ficam excluídas da contrapartida

financeira

relativa

à outorga onerosa do direito de


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construir edificações destinadas a uso institucional sem característica de atividade econômica.

A Rua Florindo Cibin, que é uma

rua de caráter arterial para a cidade, se inicia na Avenida de Cillo, tem uma interrupção no terreno escolhido e tem sua continuidade até o limite da cidade. Como este projeto preverá a continuidade dessa rua ao longo do terreno em questão, fica admissível a construção de edificações de uso institucional, porém com uma taxa de ruídos e sons um tanto baixas, sendo 65 dB (A) durante o dia e 60 dB (A) a noite.

Mapa 4 - Zoneamento de Americana. Fonte: Elaboração própria.


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Fluxos e Vias

Ao lado, o levantamento de hierarquização das vias foi elaborado de acordo com o Anexo IV-A disposto no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da cidade. É possível observar que o terreno do projeto está próximo e tem fácil acesso à várias vias coletoras, no que facilitará o acesso ao local e terá o acesso direto à Rua Florindo Cibin, uma importante via arterial que atravessa de uma ponta a outra a cidade, já que a proposta prevê a continuidade dessa via ao longo do terreno. Fora isso, é importante pontuar a distância mínima que o terreno está localizado da divisa do município com Santa Barbara d’Oeste, com o centro de Americana e as avenidas onde passam vias de transporte coletivo intermunicipais, a Avenida Campos Salles e a Avenida Europa, esta que tem presente a implantação do corredor metropolitano, conectando os municípios de Santa Bárbara d’Oeste, Americana, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia a Campinas.

Mapa 5 - Fluxos e vias. Fonte: Elaboração própria.


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Gabarito

A partir do mapa ao lado, é possível perceber que a área de entorno imediato ao terreno escolhido possui uma predominância de edificações entre um e dois pavimentos e vários lotes vazios. São pontuais as edificações com mais de três pavimentos. Assim, o projeto causará um impacto no desenho da malha urbana em relação a sua volumetria, mas com uma linguagem que se relacione com a paisagem urbana atual.

Mapa 6 - Gabarito. Fonte: Elaboração própria.


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Uso de Solo

De acordo com o mapa, observa-se que o local onde o terreno está inserido caracteriza-se pela concentração de lotes residenciais e um significativo número de lotes vazios, já os de usos comerciais e de serviços são mínimos. Na extremidade leste está localizado o Poupatempo Americana. Além disso, o entorno possui alguns equipamentos institucionais, como a instituição de ensino superior Fatec Americana – Faculdade de Tecnologia de Americana.

Mapa 7 - Uso de solo. Fonte: Elaboração própria.


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Análise Ambiental

A área tem vários condicionantes naturais dos quais é importante apresentar para o desenvolvimento do projeto. No mapa ao lado são mostradas as áreas verdes e áreas de preservação permanente (APP) no entorno do terreno junto ao caminho dos dois córregos que passam por ali. Ao meio do terreno é passado uma linha de alta tensão que exigirá uma solução. A topografia do terreno é pouco acentuada e possui algumas partes planas mas permite diversas vistas interessante á pontos da cidade. Os ventos predominantes vêm principalmente do Sudeste.

Mapa 8 - Análise ambiental. Fonte: Elaboração própria.


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Figura 12 - Área mais baixa. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 13 - Vista para a Rua Florindo Cibin. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 14 - Vista para a Paróquia São Domingos. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 15 - Área mais alta. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 16 - Área mais plana. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 17 - Vista para a direção Sul. Fonte: Acervo pessoal.


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Figura 18 - Área mais ingrime. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 19 - Vista para o centro. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 20 - Torre de alta tensão. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 21 - Vista para a direção Oeste. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 22 - Vista para a direção Leste. Fonte: Acervo pessoal.

Figura 23 - Vista para o Estádio Décio Vitta. Fonte: Acervo pessoal.


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PROPOSTA


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O Sesc em Americana A criação da instituição SESC – Serviço Social do Comércio –, junto ao Sistema S, se deu no ano de 1946, a partir de um decreto de lei, como forma de resposta aos problemas relacionados ao processo de crescimento desorganizado das principais áreas urbanas desenvolvidas no país em relação ao surgimento das novas organizações do trabalho e de grande crescimento do comércio e indústrias. Tinha suas intenções voltadas a prestação de serviços visando o bem-estar de trabalhadores e familiares dos setores de comércio e serviços e com a missão de promover “paz social”. A primeira unidade inaugurada, estava localizada no bairro Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro (OLIVEIRA, 2009, p. 49).

Hoje, o SESC é uma entidade privada mantida por empresários do comércio de bens, turismo e serviços que desenvolve uma ação de educação não formal e permanente com o intuito de valorizar seus diversos públicos ao estimular a autonomia pessoal, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir. 7 Americana, como já tratado nos capítulos anteriores, é um município de médio porte do interior paulista, que se situa e um grande polo de influência industrial e comercial do estado. Localizada à cerca de 130 quilômetros da capital, é um dos municípios de maior população e índice de crescimento e desenvolvimento.

Portal do SESCSP. Disponível em: <https://www.sescsp.org.br/pt/sobre-o-sesc/quem-somos/ apresentacao/> Acesso em: 7 abr. 2019.

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A partir disso, estrategicamente, Americana se integraria ao plano existente de expansão das unidades do SESC no interior, litoral e metrópole do estado de São Paulo8 e resultando num impulso no setor de lazer e cultura da cidade, gerando mais empregos e rendas aos nativos e chamando a atenção de visitantes de localidades próximas. 8

Informação descrita no Termo de Referências do concurso do Sesc Limeira

Figura 24 - Sesc Belenzinho. Fonte: Acervo pessoal.


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referĂŞncias projetuais


Figura 25 - Sesc 24 de Maio. Fonte: Acervo pessoal. 58


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Neste capitulo será apresentado alguns projetos de referências inicialmente escolhidos. São quatro projetos que também se tratam de edifícios culturais e que poderão contribuir nesta proposta em quesitos de: espaço, circulação, volumetria e programa.

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DO ESPAÇO SESC 24 DE MAIO

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DA CIRCULAÇÃO CENTRO CULTURAL SP VERGUEIRO

3

DA VOLUMETRIA COMPLEXO CULTURAL DA LUZ

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DO PROGRAMA SESC LIMEIRA


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Sesc 24 de Maio A unidade Sesc 24 de Maio é um projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha em parceria aos sócios do escritório MMBB Arquitetos que está localizado no bairro do República, centro de São Paulo, no edifício da antiga loja de departamentos Mesbla e foi inaugurado em 2017. 9 Trata-se de uma reforma e revitalização do antigo prédio e a intervenção que mais se destaca é a organização do sistema vertical de circulação constituído por rampas que que percorrem toda a espacialidade do edifício. Estas rampas surgem no intuito de estimular aos visitantes a sensação de estar caminhando pelas ruas, onde se sobe e desce levemente (BARATTO, 2019).

MMBB. Sesc 24 de Maio. Disponível em: <http://www.mmbb.com.br/projects/details/45/4> Acesso em: 16 mai. 2019.

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LOCAL São Paulo, SP PROJETO 2002

CONCLUSÃO 2017 61 ÁREA 27.865 m²

Figura 26 - Sesc 24 de Maio. Fonte: ArchDaily.

Figura 27 - Sesc 24 de Maio. Fonte: ArchDaily.

Figura 28 - Sesc 24 de Maio. Fonte: ArchDaily.


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CCSP Vergueiro Inaugurado em 1982, o Centro Cultural de São Paulo Vergueiro foi projetado por uma equipe de arquitetos liderada por Eurico Prado Lopes e Luiz Telles durante a construção da linha de metrô entre as estações Vergueiro e Paraíso para dar utilidade a um terreno na época desapropriado. O principal objetivo do projeto para o edifício de 46 mil metros quadrados era permitir a integração e o contato máximo entre o visitante e tudo o que seria oferecido em seu programa.10 Com quatro entradas para pedestre através da Rua Vergueiro o espaço, que conta com uma acessibilidade evidente, está conectado a Estação Vergueiro e próximo à Avenida Paulista, que resulta num grande fluxo de pessoas. Já o seu interior é caracterizado por uma rua interna com cerca de 300 metros de comprimento que conduz o visitante ao acesso de todos os equipamentos do edifício (SOUZA, 2017).

Portal CCSP. Disponível em: <http://centrocultural.pagina-oficial.ws/site/institucional/> Acesso em: 16 mai. 2019.

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LOCAL São Paulo, SP PROJETO 1979

CONCLUSÃO 1982 63 ÁREA 46.500 m²

Figura 29 - CCSP Vergueiro. Fonte: ArchDaily.

Figura 30 - CCSP Vergueiro. Fonte: ArchDaily.


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Complexo Cultural da Luz O complexo Cultural da Luz se trata de um projeto com aproximadamente 70 mil metros quadrados de área construída, em um terreno com pouco mais de 18 mil metros quadrados que faria parte da proposta de requalificação da região da Nova Luz em São Paulo apresentado para a prefeitura da cidade em 2012 pelo escritório suíço de arquitetura Herzog & De Meuron que nunca chegou a sair do papel (VITRUVIUS, 2012). Segundo a notícia anunciada no Portal do Governo, o projeto traria consigo o propósito de quebrar a dureza do local com o conceito de ser mais aberto e com uma ampla vegetação, já que tinha como característica a fusão do edifício com as áreas verdes que também seriam criadas no entorno, se integrando com a praça ao lado que também teriam projetos para revitalização e a criação de um jardim estendido até o Parque da Luz, no que se criaria um grande corredor verde na região. A ideia para sua volumetria era que fosse composto por caminhos horizontais entrelaçadas, que promoveriam uma ligação dinâmica entre os espaços abertos, com várias entradas de ar e luz que assim ampliaria a diversidade entre os espaços e favoreceriam a visibilidade de diferentes partes do prédio. 11 Portal do Governo. Governo apresenta projeto do Complexo Cultural Luz. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/governo-apresenta-projeto-do-complexo-cultural-luz-1/> Acesso em: 16 mai. 2019.

11


LOCAL São Paulo, SP

CONCLUSÃO 65

PROJETO 2009

ÁREA 70.000 m²

Figura 31 - Projeto Centro Cultural da Luz. Fonte: Vitruvius.

Figura 32 - Projeto Centro Cultural da Luz. Fonte: Vitruvius.


66

Sesc Limeira

O projeto que ganhou em 2017 o primeiro lugar no concurso público para unidade Sesc Limeira foi desenvolvido pela equipe formada pelos escritórios GrupoSP, JPG. ARQ e Pedro Mendes da Rocha. O terreno do edifício está localizado no bairro Anhanguera em Limeira. O conjunto de aproximadamente 17 mil metros quadrados conta com um programa baseado nas diretrizes préestabelecidas pela instituição, mas se adequando à dimensão e demanda da cidade (VITRUVIUS, 2017). No térreo é onde estão localizadas as duas entradas principais de pedestres que dão acesso diretamente a uma praça central aberta e arborizada, onde é possível encontrar também a central de atendimento e a clínica odontológica. Através de outra entrada, esta lateral, é possível o acesso as dependências do teatro e ainda o pátio lúdico, os vestiários e

a piscina. A partir desta praça central, através de uma escada pode-se chega ao primeiro pavimento onde se encontram, de um lado, a cafeteria, área de convivência, salas e galpão de múltiplo uso; e do outro, a biblioteca, midiateca, área interna infantil e parte do programa esportivo (VITRUVIUS, 2017). O segundo pavimento é onde abriga a programas como as salas de uso educativo flexível, salas para atividades físicas, técnicos esportivos, salas de tecnologia e internet. E o terceiro tem as dependências alimentícia e o setor gerencial, aberto para o terraço (VITRUVIUS, 2017). Todos os pavimentos são organizados em torno do pátio central do térreo e o acesso vertical é realizado por meio de duas torres laterais com escadas, elevadores e sanitários (VITRUVIUS, 2017).


LOCAL Limeira, SP PROJETO 2017

CONCLUSÃO 67 ÁREA 17.010 m²

Figura 33 - Projeto Sesc Limeira. Fonte: ArchDaily.

Figura 34 - Projeto Sesc Limeira. Fonte: ArchDaily.


5


PARTIDO


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Programa de Necessidades O programa de necessidades proposto para este projeto tem como base as informações propostas através do Termo de Referências, apresentado pela instituição, para o concurso de projeto do SESC em Limeira, que se trata de uma cidade próxima a Americana, também pertencente à Região Administrativa de Campinas.


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72


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Fluxograma

A partir do programa de necessidades, foi criado um fluxograma onde

é possível a compreensão da disposição das áreas, onde estão os possíveis acessos da rua e a circulação interna divididas por setores. O tamanho dos círculos se dão por importância das áreas e não por metragem das mesmas.


74

Bibliografia PALUMBO, Evelin S. As Transformações Urbanas da Área Central de Americana. 2007. 155 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Curso de Pósgraduação em Urbanismo, Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, Campinas, 2007. REGO, Mauro Lopez. A responsabilidade social como resposta do Sistema S ao ambiente institucional brasileiro pós-decada de 1990: o caso do SESC. 2002. 86 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Executivo, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2002. OLIVEIRA, Maria Carolina de Vasconcelos. Instituições e públicos culturais: um estudo sobre mediação a partir do caso SESC-São Paulo. 2009. 239 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. ABIB, Pedro Rodolpho Jungers. Cultura popular, educação e lazer: uma abordagem sobre a capoeira e o samba. Ponta Grossa: Práxis Educativa (brasil), 2006. 66 p. AMERICANA (Município). Lei nº 6264, de 21 de dezembro de 2018. Dispõe sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Físico Urbanístico do Município de Americana - PDFU, e dá outras providências. do Plano Diretor de Desenvolvimento FÍsico UrbanÍstico. Americana. ASSESSORIA TÉCNICA E DE PLANEJAMENTO. Termo de referências para processo seletivo de estudo preliminar arquitetônico para equipamento de lazer sociocultural e desportivo. Limeira: Assessoria Técnica e de Planejamento, 2017.


75

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76

PREFEITURA DE AMERICANA. Perfil do Município. Disponível em: <http:// www.americana.sp.gov.br/americanaV6_index.php?it=38&a=perfil>. Acesso em: 17 abr. 2019. SESC 24 de Maio / Paulo Mendes da Rocha + MMBB Arquitetos: ArchDaily Brasil. ArchDaily Brasil. 2018. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/889788/ sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb-arquitetos>. Acesso em: 14 maio 2019. BARATTO, Romullo. Sesc 24 de Maio vence o Prêmio ArchDaily Building of the Year 2019 na categoria ‘Arquitetura Pública’. 2019. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/912988/sesc-24-de-maio-vence-o-premioarchdaily-building-of-the-year-2019-na-categoria-arquitetura-publica>. Acesso em: 14 maio 2019. GOVERNO apresenta projeto do Complexo Cultural Luz. 2012. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/governo-apresentaprojeto-do-complexo-cultural-luz-1/>. Acesso em: 14 maio 2019. PORTAL VITRUVIUS. Complexo Cultural Luz: Governo do Estado de São Paulo apresenta projeto de Herzog São Paulo. 2012. Disponível em: <http:// vitruvius.com.br/jornal/news/read/1270>. Acesso em: 14 maio 2019. SOUZA, Eduardo. Clássicos da Arquitetura: Centro Cultural São Paulo / Eurico Prado Lopes e Luiz Telles. 2017. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/872196/classicos-da-arquitetura-centro-cultural-sao-paulo-eurico-pradolopes-e-luiz-telles>. Acesso em: 14 maio 2019. PORTAL VITRUVIUS. Sesc Limeira: Primeiro lugar em concurso nacional de projetos. 2017. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ projetos/17.201/6704>. Acesso em: 14 maio 2019.


77

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