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Carta -dasEditoras
Essa é uma revista periódica original, totalmente criada pela nossa equipe maravilhosa do fansite The 1975 Online, com o intuito de entreter os fãs e ao mesmo tempo diversificar o conteúdo trazido à fanbase, para sairmos um pouco da monotonia. Além de entrevistas traduzidas exclusivas, nós recolhemos algumas outras informações, como algumas das peças de roupas que os membros tem usado recentemente, sugestões de outros artistas, filmes, livros, reviews dos últimos shows e muito mais. Vamos tentar diversificar a cada publicação e esperamos que vocês amem ler nossa revista tanto quando adoramos prepará-la para vocês.
* Um grande abraço, THE 1 975 ONLINE
Todo o conteúdo desta publicação digital foi criado, editado ou recolhido pela equipe do fansite The 1975 Online. A diagramação e os textos são de total autoria da equipe e qualquer cópia pode ser alegada como plágio, sendo assim, crime. As imagens possuem os respectivos créitos ao final da publicação. Caso tenha sido usado algum material seu e você gostaria que fosse retirado, entre em contato com a equipe.
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The 1 975 é #1 em 37 países
Confira a foto de @_02
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Entrevista traduzida:
The 1 975 Online recomenda:
The 1 975 para Coup De Main
Música
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O que Matty Healy veste?
Veja como foi o último show
ILIWYS:
Caught Up in Fashion:
Fãs x The 1 975 nas mídias:
The 1 975 ao vi vo:
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THE 1 975 É #1 EM 37 PAÍ S E S
I Like It When You Sleep, For You Are So Beautiful Yet So Unaware Of It conquistou o primeiro lugar nos charts do iTunes em 37 países (entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia), em seu primeiro dia de lançamento.
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The 1975 com o prêmio 'Official Number 1' do Official Charts Foto: Jack White
Após a estreia em primeiro lugar no Reino Unido com o álbum autointitulado, em 2013, o I Like It When You Sleep não foi diferente. "Obrigado a todos envolvidos, nós nos sentimos muito honrados. Estamos achando meio surreal e estranho, não esperávamos alcançar o primeiro lugar, estamos contra pessoas como Adele, então estamos muito orgulhosos." Mas isso não foi o bastante. A banda alcançou, pela primeira vez, o primeiro lugar na Billboard 200. I Like It When You Sleep é o primeiro álbum de estúdio da banda a conquistar o topo das paradas nos Estados Unidos, vendendo em sua primeira semana o que o 'The 1975' demorou 26 semanas para conseguir. *7
Scans: Revista Coup De Main Marรงo 2016
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THE 1 975 PARA COUP D E MAIN F A CEDØ WN × C DM
Palavras, estilo e fotos ao vivo por Shalin Graves, fotografado por Garth Badger. Maquiagem Lochie Stonehouse para M.A.C Cosmetics Cabelo Diane Hemara para D&M Hair Design Assistente de estilo Rose Riddell
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etade do The 1975 - a metade prudente, ou seja, o guitarrista Adam Hann e o baixista Ross Macdonald deixam o local de nosso photoshoot em Auckland na
hora, seu agente de turnê levando a abandonada mochila de couro do vocalista Matty Healy e mais algumas compras vintage de brechó espontâneas e brilhantes. Como um exercício militar muito bem praticado, eles não perdem tempo esperando por Healy e o baterista George Daniel, que foram passear dez minutos antes de enrolar uns baseados. Em vez disso - como deve ser habitual - eles se direcionam lá fora para uma van estacionada com seu publicitário da gravadora local, esperando para serem levados para uma hora de autógrafos para 300 fãs da Nova Zelândia no Auckland Town Hall, seguido por uma passagem de som para o show da noite. Então, dez minutos depois (Daniel e Healy não vão embora enquanto não estão satisfeitos até que todos que trabalharam no photoshoot tenham sido adicionados à lista de convidados para o show esgotado de hoje a noite), é a metade caprichosa do The 1975 com quem eu me encontro esperando um elevador. As portas do elevador se abrem e dois pesos pesados estranhos se revelam estar sofrendo com equipamentos de fotografia e malas de viagem cheias. Pensando alto consigo mesmo, Healy comenta, “Elas parecem pesadas”, enquanto os estranhos estremecem conscientemente. E mesmo que já estejam atrasados para os autógrafos, Healy procede a passar os próximos minutos ajudando a carregar todo o equi-
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pamento para fora do elevador. Daniel tenta ser útil também, mas então ele percebe que sua estatura giráfica é muito incômoda para um espaço tão confinado. “Eu só estou atrapalhando”, ele se desculpa. Uma hora antes, no mesmo elevador, todos os membros da banda de Manchester se repreendem por sua grosseria para com alguns donos de cachorros, os quais haviam trazido seus amigos peludos para encontrar a banda e participar de uma festa canina improvisada. Eles se refletem nisso, repreendendo uns aos outros por estarem tão animados com cachorrinhos que esquecem de se apresentar para quaisquer dos donos dos cachorros, quanto mais agradecem aos mesmos por deixarem brincar com eles. Macdonald cita “Isso é a coisa típica de nunca falar com pessoas e só com cachorros”. A banda ri bastante coletivamente. No dia seguinte ao show esgotado em Auckland, um blogueiro neozelandês descreve a banda como “a banda favorita das ‘garotas adolescentes’ tocando suas músicas favoritas do dia” e critica Healy por ter a presença de palco de um “adolescente petulante que odeia todo mundo porque ninguém o escuta”. É um clássico exemplo de jornalismo preguiçoso - um depreciativo banalmente reduzindo a banda a um cliché, escolhendo deifinir The 1975 pelos estereótipos percebidos pela fanbase jovem, em vez de realmente presenciar um show ou performance. Esse Healy não tem medo de ser sentimental e idealista cheio de paixão na busca pela verdade e transcendência, é um comprometimento que deve ser celebrado, não penosamente subestimado.
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Mas o The 1975 não faz música para a imprensa hipster ou para satisfazer uma indústria ortodoxa maquinada. Em vez disso, eles são uma anomalia dentre seus semelhantes - com um som de gênero próprio como nenhuma outra banda contemporânea, excertos do poema “Song of the Open Road” de Walt Whitman, inscritos em seus primeiros quatro EPs, e letras pontuadas por frases poderosas como “Um bajulador, profético, quero-ser viciado socrático” e “Eu sou a economia grega de cheques intelectuais”. Quando Healy está externalizando suas internalizações tão francamente, ele percebe - e aceita - que seu narcisismo conhecido é universalmente compreendido. Um destaque do atual palco de show do The 1975 ocorre durante a música “Robbers”, com a banda espelhada por uma tela dividida inspirada em Turrell, suas silhuetas repetidas encobrindo umas às outras infinitamente no etér. Nesse momento, The 1975 são bem, literalmente, maiores que eles mesmos - uma representação visual que cabe bem em seu inclusivo, não exclusivo, movimento recíproco. “Foda-se todo o resto, não importa”, disse o quixotesco Healy quando eu conheci The 1975 pela primeira vez no backstage do Auckland Big Day Out em 2014, explicando que a essência da banda centra ao redor do fato de que eles fazem música puramente porque amam.
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Healy disse “Eu acho que a indústria da música é tão controlada por ideias que cercam a música - música como fórmula - mas o ato de criar música é a fundação do porquê nós fazemos isso. Nós começamos como uma banda quando tínhamos 13 anos, então quando você começa uma banda com essa idade, você está fazendo isso pela reação imediata, pela diversão imediata. Você não está fazendo isso porque quer ser legal, você está fazendo isso pela mesma razão que você joga videogame ou joga futebol. Agora aquela ideia, aquele mantra, nunca nos deixou. E é por isso que nós nunca fomos realmente aceitos no Reino Unido pela imprensa hipster. Por exemplo, nós fomos votados como uma das piores bandas do ano pela NME, e isso não nos incomodou porque aqueles tipos de publicações e aquelas ideias são baseadas sobre os frágeis, frívolos elementos que cercam a música, e não sobre a música em si. É tudo sobre o que é legal, ou o que é passado, ou o que é presente - coisas que não nos afetam. Nós apenas gostamos de fazer música, e nós temos sorte de termos sido aceitos o bastante para realmente fazer isso.”
O que pode ser tido um resumo certeiro do The 1975 em 2014 por Healy é hoje uma atenuação nojenta. A banda agora já foi aceita à ponto de estar na recente publicação da NME e seus fãs vão à loucura, estilo batalhas de Hunger Games, para assegurar ingressos para seus shows durante as pré-vendas esgotadas. Mas são esses fãs - na sua maioria jovens e meninas - que continuam a divertir e dividir a atenção e opiniões da grande mídia mistificada. Com um pouco de apoio * 15
das rádios, é um testamento à dedicação das fãs do The 1975 que continuam a esgotar os shows da banda desde sua casa no Reino Unido até a Nova Zelândia. Inevitavelmente, tendo que passar tempo com músicos que desprezam seus fãs, ignorantes sobre a sua gestão ditando os custos de Meet and Greets, ou que simplesmente se recusam a apertar a mão de um fã sem que a sua própria esteja com luvas, estão dentre a lista do desanimador Top 40 do jornalismo musical. É difícil ter estômago para aguentar um ato que finge existir num plano elevado pelos que fundam suas vidas de mentira, e tais motivações e ambições empreendedoras são sempre transparentes. Então, quando Healy se vira a mim durante nossa conversa particular, depois do photoshoot, e diz seriamente “não há ressentimento sobre nosso fandom”, eu acredito que ele está sendo sincero, e eu acredito que ele se sente genuinamente em débito. Healy argumenta ardentemente “Mary Shelley escreveu ‘Frankenstein’ quando ela tinha 17 anos. Então por que negar a opinião de uma garota de 17 anos quando é sobre música?” Ele não está errado. Malala Yousafzai ganhou o prêmio Nobel da Paz com 17. E Lorde lançou seu EP com 16. O que dá às pessoas o direito de trivializar uma jovem moça como sem educação e tosca, quando a história serve como um testamento do legado de Joana D’Arc e Anne Frank? Healy uma vez disse ao The Guardian que “Eu realmente acredito que o empoderamento de jovens moças é a coisa mais importante no mundo” e ele pratica o que ele prega. Apenas diga o nome de seu novo álbum “Eu gosto quando você dorme, pois você é tão bonita e tão inconsciente disso” bem alto para você mesmo. Nunca houve nenhuma fã de The 1975 que sentisse que Healy não se importava com ela. É raro - quase não ouvimos sobre - uma banda investir tanto em seus fãs quanto os fãs investem neles, mas é exatamente esse tipo de banda que The 1975 é. O tipo de
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banda que recompensa fãs por seus investimentos emocionais em sua música com letras de música que referenciam os detalhes sobre a vida amorosa de Healy, desconhecia pela imprensa (quem continua a fazer infinitas referências à Taylor Swift). O tipo de banda que imprime vinis âmbar de edição limitada apenas para enviar para milhares de fãs, sem custo nenhum, aleatoriamente de suas listas de emails. O tipo de banda que envia e-mails à seus fãs com cartões recomendando os níveis corretos de equalizador para ouvir ao seu novo álbum. E o tipo de banda que continua a fazer sessões de autógrafo - e fazer com as próprias mãos uma loja - enquanto outras bandas e artistas de popularidade similar começaram a cobrar fanclubes para tirar fotos em grupos e ouvir às passagens de sons há muito tempo. Mas, voltando ao nosso sexto dia com The 1975. O único membro a aparecer com uma pasta, foi o amável Hann - mais feliz quando se comunicando silenciosamente com um igualmente introvertido cachorrinho através de uma conexão telepática, e triste quando Healy diz que não gosta de seus sapatos. Mais tarde, quando Healy o chama para uma foto abraçados, Hann fica desconfiado, relutante em participar, até que Healy o assegura. Tem-se a * 17
sensação de que o descontraído Hann é a infeliz vítima de truques e brincadeiras mais vezes que de vez em quando. Hann também é o tipo de humano que uma vez fez um live-stream às 2h da manhã jogando cartas online no “Hearthstone: Heroes of Warcraft” - ele favoreceu a batalha quando o elfo da noite, Malfurion Stormrage, e enquanto ouvia Drake e respondia perguntas de fãs sobre ‘Game of Thrones’ e guacamole. O fandom de The 1975 o apelidou por essa ocasião histórica de ‘o mago do chat’ e muito certamente. Afinal, a primeira vez que eu encontrei Hann, ele se desenhou como um mago. E Healy - de novo, sempre cuspindo aquele chá da verdade - uma vez disse para Hann durante uma entrevista para a BBC Radio 1: “Você é a pessoa mais geek que eu já conheci. Eu te encontrei na sua cama no ônibus da turnê com Matrix passando na televisão, você estava jogando algum tipo de jogo de mago no celular e no seu computador, você estava construindo um império. Haviam três formas de magia de mago acontecendo.” Igualmente tão afável quanto Hann, é Daniel, o bebê da banda de vinte e cinco anos de idade. Na mais recente sessão de autógrafos de The 1975 em Auckland, uma fã cheia de lágrimas imergiu depois de conhecer os garotos, muito animada que Daniel havia elogiado suas sardas, dizendo que eram lindas. Não precisamos dizer nada além de que este gigante gentil - ele usa tamanho de sapato 45 (12 no Reino Unido) - é amado por todas as pessoas que encontra. Meio piadista, com uma voz de tom baixo, Daniel comicamente entrega dicas de vida engra-
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çadas sob o pretexto de estar apenas dizendo o óbvio. À um animado comilão, ele diz: “Você não precisa de mais petiscos, você vai ficar gordo”. E, a mim, depois de descobrir a total população da Nova Zelândia, ele recomenda: “Você devia fazer uma revista para ovelhas, venderia quatro milhões de cópias. Trabalhe mais.” Mas para toda piadinha, Daniel é um gênio musical. Se ele fosse um produtor solo, ele seria assinado com a XL Records com seu trabalho nominado para o Prêmio Mercury, e ele seria criticamente aclamado, respeitado ao mesmo nível de nomes como Jamie xx and Flume (que são apenas dois anos mais velhos e um ano mais novo, respectivamente). Tudo isso envolvendo um sentimento comovente que te domina quando você ouve qualquer música do The 1975? “É tudo o George que faz”, diz Healy. Os sons são habilmente manipulados de George em ‘12’ e ‘An Encounter’ no primeiro álbum, mas é no novo álbum que seus talentos como um arquiteto sônico vem à tona na vanguarda genial de brilhante estilo neo-soul em ‘If I Believe You’ e um crescendo de seis minutos e meio na faixa de mesmo nome do álbum. Irônico, Macdonald brinca “Eu não tenho nenhuma coisa favorita sobre eles; Eu nem gosto deles”, quando perguntado sobre seus colegas de banda. Mesmo assim, o resto da banda disputam para lançar elogios, cada um apontando o físico do Macdonald com grande estima - com Daniel invejando sua habilidade para fazer flexões, Hann honrando sua graciosidade e Healy admirando seus músculos. Eis e testemunho, a gola alta encoberta sera uma aptidão na próxima turnê de The 1975 pelo seu lado do mundo. Ele tem uma presença inexplicavelmente confortante que instantemente te deixa calmo e alimenta sentimentos de dependência e segurança. Se eu tivesse que contratar um guarda-costas, eu gostaria de contratar Macdonald. E além de evitar carnes (exceto for peixe), tudo sobre ele aponta para um senso comum e uma cabeça boa. O resto da banda usa jeans de designer de marcas como Acne e APC, mas o sensivel e valorizador do dinehrio, Macdonald, * 19
usa roupa de uma marca de rua, H&M - e digno de louvor, de tempos em tempos também é conhecido por usar uma camiseta dos Backstreet Boys em público. Macdonald se diverte sendo o primeiro a cutucar Healy em qualquer momento. Ironicamente ridicularizando os elogios entusiasmados de suas próprias jogadas durante um jogo de Cards Against Humanity, ele zomba “é o melhor não é?” E mesmo que ele seja um homem de uma gravadora, online é possível encontrar GIFs com suas palavras gentis como de uma cena em uma sessão de autógrafos ditas para uma fã “Não chore! Nós somos apenas pessoas!” Macdonald também gosta de pinguins (ele tem um pinguim tatuado no seu braço direito), é extremamente competitivo quando joga jogos (mas perdeu para Daniel duas vezes seguidas, na última entrevista para Coup De Main), e sua música favorita de todos os tempos é a versão ao vivo de ‘Stop Making Sense’ de Talking Heads de 1983 do single ‘This Must Be The Place (Naive Melody)’. Boa sorte tentando encontrar qualquer outro fato sobre ele que envolva uma terceira pessoa. Na visita passada à Nova Zelândia, eu uma vez perguntei a ele por que ele era tão misterioso. No clássico jeito-Ross, ele respondeu “Porque sou preguiçoso”. Ele nem tem twitter - o único membro da banda que não tem. “Posso ser Molly Ringwald?” Healy pergunta dentre as roupas anos 80 que escolhi para ele, enquanto eu falo com a banda durante as escolhas do photoshoot. Canalizando seu personagem de John-Hughes interior, ele saboreia e procede para experimentar tudo à sua vista, incluindo itens que selecionamos para os outros membros da banda. “Eu vou improvisar”, ele declara mais tarde, depois tomar a decisão de renunciar a um macacão de veludo mal ajustado, e atirar ao lado de camisas florais em favor de um número xadrez. Dentro de um minuto depois de chegar ao nosso shoot
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para a capa, Healy avisou “Nós somos muito, muito exigentes quanto o que nós vestimos”, mas em vez disso, eu os acho felizes de obrigar. Healy pergunta se eu quero que ele experimente uma gola alta e eu nego - nós estamos no meio do verão - mas ele insiste, argumentando que é uma peça autêntica dos anos 80 e ele está inspirado a dar um ponto para o time. Enquanto o principal do The 1975, Healy é tanto carismático, benevolente e porta-voz para a criação e consumo de música não-linear, um aficcionado pela Geração Beat e defensor do mundo de ovos de páscoa musicais. Ele também é como um cachorrinho. Se ele acreditasse em magos, como Hann, seu patrono seria um Labradoodle - firme, inteligente e espirituoso. Embora a maior parte seja feita da personalidade projetada de Healy e sua liderança autocrática do The 1975, a única vez que ele tem algum tipo de comando durante todo o nosso tempo junto é para berrar “Ninguém ouse trocar de música, isso é um clássico!”, quando ‘I Want You Back’ dos The Jackson 5 começa a tocar. E apesar da brincadeira com os sapatos de Hann, Healy pega emprestada a camiseta branca que Hann estava usando quando chegou para usar embaixo de um look ‘jeans e jeans’. Sim, The 1975 compartilha roupas. Como quaisquer outras pessoas que passam um bom tempo juntas; como
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quaisquer outros melhores amigos. Depois de se trocarem para o primeiro look para o shoot, os ex-companheiros de flat Healy e Daniel percebem que seus blazers são praticamente porém de cores diferentes. Contentes com as vestimentas combinando, Healy alegremente diz para Daniel “Isso nos faz parecer que estamos em uma banda”. É isso, uma banda de irmãos. Três anos atrás, o primeiro álbum de The 1975 auto-entitulado nem havia sido lançado fisicamente pela gravadora deles na Nova Zelândia ainda. E como um dos atos de abertura do Big Day Out de 2014, seu set foi importunado por dificuldades técnicas, fazendo com que tivessem a menor plateia que eu já vi em um festival de música. Durante o dia, eu continuei observando-os na plateia - Hann e Macdonald assistindo ao Arcade Fire juntos enquanto tomavam uma chuva de confete, e Healy e Daniel dançando e andando para fora, para uma noite de verão, com a trilha sonora de músicas do Snoop Dogg. Essa foi a última vez que eles puderam passar irreconhecíveis, até na Nova Zelândia, irreconhecíveis e sem entraves. Mais para frente, em janeiro de 2015, a gravadora local foi forçada a aprender uma lição muito precipitada de como lidar com multidão de mil fãs fortes que invadiram a sessão de autógrafos da banda na JB Hi-Fi Store da Queen Street. Oficiais da polícia foram chamados para ajudar a transportar a banda para fora da correria. E no próximo dia, como se saídos de uma fanfiction não censurada, a banda foi perseguida para selfies numa remota praia do West Coast - ironicamente, os fãs só os encontraram quando se perderam dirigindo para Piha. Healy uma vez disse “as pessoas precisam entender o que nós estamos fazendo e ver o que nós somos para essa geração. Eu quero que a nossa música seja parte da vida das pessoas.” E assim, eles tiveram. E assim, eles são. Quando nos conhecemos, Healy falou sobre fãs querendo ser parte da gangue deles, falando sobre “todas essas ideias de as pessoas nos conhecerem são muito novas para nós.” E * 23
as famosas últimas palavras de Daniel na época foram “Obrigado por ser um fã neozelandês, porque não existem muitos de vocês”. Muito mudou nos dois últimos anos - da estética para as estatísticas - mas o desejo de um relacionamento íntimo e mutualmente beneficiário com os fãs não. The 1975 pode não ligar para o que as pessoas acham deles e sua banda, mas como evidenciado pelo tempo, eles ligam bastante e profundamente sobre sua música e sobre seus fãs.
COUP DE MAIN: Em que ponto na última década, vocês tiveram uma epifania de que The 1975 poderia ser um trabalho de tempo integral? Que poderia ser uma carreira duradoura para vocês? THE 1975 - MATTY HEALY: Nós nunca planejamos fazer nada além disso, fosse isso realista ou não. Eu só me tornei adulto quando The 1975 decolou e foi aceito pelo que fazíamos naturalmente, nós não estávamos tentando fazer nada além disso - nada forçado. Então eu acho que isso é uma pequena… Você não tem essa momento, porque foi construído de muitos pequenos esforços. Você sabe o que eu quero dizer? Tipo, onde você se encontra em um lugar que nunca imaginou que aconteceria, mas com tudo que você faz, suas aspirações mudam. Nós somos um grupo bem inspirado, então nós nunca ficamos confortáveis com onde estamos, nós sempre queremos estar no próximo. CDM: Vocês querem que The 1975 seja uma carreira para a vida? MATTY: Meu plano é ter uma existência criativa pelo resto da minha vida, seja sob The 1975 ou não. Não há motivos para nós pensarmos sobre nos separar - eu acho que nós podemos ser uma banda que envelhece graciosamente. CDM: Eu fui à uma exposição do David Bowie ano passado em Melbourne, e
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foi incrível entrar em cada cômodo que era dedicado a diferentes períodos de sua carreira e vida. Parecia uma viagem no tempo pelas diferentes facetas de Bowie que o tornavam inteiro. Em uma parte no futuro, eu adoraria ver um tipo de exposição de arte similar para o The 1975. MATTY: Sim! Eu acho que é muito mais fácil fazer algo com pessoas que não tem muita história a se escavar porque agora com a internet, é tão mais fácil pegar referências que tudo se tornou totalmente irônico e sobre si mesmo. Então agora nós vivemos num tempo em que tudo é um tanto retrô e irônico, mas também concebida para ser meio modernista. Então é uma época interessante para… Eu não sei se em vinte anos seria, como você disse, se você compartimentalizasse isso e colocasse um álbum por cômodo, ou um cômodo por evolução, eu não sei se algum artista seria capaz de ter algo tão bem separado como Bowie teve, porque quando nós começamos a fazer música, nós pegamos inspirações de 60/70 anos, e outros artistas não. CDM: Eles foram pioneiros. Matty: Exatamente. E isso era culturalmente… como agora, o vocabulário do rock é tão referenciado em cultura que não é - a música mudou; o que a música representa para o mundo mudou. Então eu não acho que é o seu valor cultural vai ser tão claro e óbvio como foi com Bowie. * 25
CDM: A morte de Bowie realmente te faz pensar. Que artistas futuros nossa geração vangloria? Existe algum dentre nós cuja música seja imortal? Isso é meio triste. Matty: É, isso é meio triste. Eu também acho que ser um produto da nossa geração, porque cada geração teve um demográfico que olhava para trás e dizia que era melhor antes. CDM: Vendo só as partes boas. Matty: Só as partes boas! Quando o Elvis apareceu, as pessoas diziam que era uma ofensa. Quando Bowie apareceu, as pessoas diziam que era uma ofensa… mas eu entendo o que você está dizendo, existe alguém que seja ostensivo? Mas existe uma diferença. A música costumava ser - o rock costumava ser uma verdadeira alternativa. Costumava ser algo que poderia mudar o mundo. A música costumava ser algo que poderia mudar o mundo. Não tem o mesmo tipo de poder agora, porque já foi muito, muito diluida. Porque tem tanta música e tantos artistas e tantos gêneros e subgêneros e pósgêneros. Não vai existir outra era “disco”. Ou outro “punk”. Então existir um movimento musical seminal um tanto quando simples assim? Eu não sei se vai acontecer. Quando acontecerem, as pessoas que estiverem no topo serão as pessoas que conhecemos como Bowie, ou seja quem for. CDM: Meu tipo favorito de álbum te submerge completamente no som. Você não quer distrações nem precisa de contato com o mundo real, e do começo ao fim, o álbum demanda 100% da sua atenção - é tão sonoramente poderoso, que você se sente como se você apenas existisse dentre esse cenário cinematográfico. Eu sinto esses sentimentos com o seu primeiro álbum, mas mais ainda com o seu segundo álbum. Matty: Que bom.
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CDM: Você acha que é importante que a música tenha uma profundidade? Que soe tridimensional? Matty: Totalmente. Não somente soar tridimensional, mas ser tridimensional tanto contextualmente quanto filosoficamente. O que sempre tentamos alcançar é fazer álbuns que por um lado possam ter um valor musical e ser tratado como músicas e só isso, mas também que possa se afundar em sub textos. Existe tanto sub texto nesse nosso álbum, sejam referencias visuais pelas artes, ou referências de letras ou de músicas, fazer piadas com o nosso primeiro álbum, estender as ideias para o segundo álbum… nós só queremos fazer algo realmente pós-moderno e algo, como você disse, que cria um ambiente, que faz com que as sensibilidades desse ambiente sejam exageradas. Como, um som de 1975. Você sabe, um sentimento de 1975. Isso é algo que nós tentamos cultivar - todas as coisas que nos tornam nós. CDM: Vocês ouvem sua própria música fora das criações? Matty: O tempo todo. Parcialmente para ser objetivo, um bom tempo porque eu tenho que escrever os vídeos para elas, e um bom tempo porque eu tento me inspirar só em mim mesmo...
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CAUGHT UP IN
Fashion -
Descubra o que Matty Healy tem vestido recentemente.
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Esse mês, a equipe do The 1975 Online separou algumas das peças utilizadas pelo vocalista da banda recentemente. Veja de onde são as peças icônicas que complementam o guarda-roupas do britânico apaixonado pelos anos 80.
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* Durex -
ÂŁ13.80
Connecting people t-shirt
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US$2355
* J.W.Anderson Shearling jacket
F A CEDØ WN × C AUGHT UP IN F ASHION
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Fotos: Hunger TV e BBC Radio 1
F A CEDØ WN × C AUGHT UP IN F ASHION
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* Saint Laurent -
Signature Yves Collar Oversized Shirt in white, grey and green bleached cotton plaid
US$750
* Saint Laurent -
Signature Yves Collar Shirt in black and grey plaid cupro and wool
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Foto: Observer Music Magazine
F A CEDØ WN × C AUGHT UP IN F ASHION
US$204
* Underground -
Black Leather Wulfrun Creepers
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foto tirada por @_02 no instagram
F A CEDØ WN × FÃS X THE 1975 NAS MÍDI AS
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‘well i think i’ve gone mad! isn’t that so sad? what a shame - you’ve lost a brain that you never had.’
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* Música
T HE 1 975 ON LINE RECOMEN DA
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ormada em 2015, a banda americana Beach Weather tem como vocalista Nick Santino, que costumava a performar em uma banda
chamada A Rocket to the Moon e depois passou alguns anos em carreira solo. Se você não se lembra dele, ainda vale a pena conferir as músicas antigas. Mas atualmente, junto de outros companheiros de banda, ele se dedica à uma música indie/alternativa bem alegre.
F A CEDØ WN × R E COMEN DA
BEACH WEATHER A primeira e única compilação de músicas da banda é um EP intitulado WHAT A DRAG. Foi lançado em agosto de 2015 pela 8123. O EP conta com cinco músicas inéditas e já um videoclipe. Todas elas estão disponíveis no itunes, spotify e no website da banda, que pode ser acessado clicando diretamente na música indicada abaixo:
WOLF_ * 43
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olf Alice é uma banda de rock alternativo da Inglaterra, formada em 2010
e composta por Ellie Rowsell (vocal, guitarra), Joff Oddie (guitarra), Theo Ellis (baixo) e Joel Amey (bateria). Em 2013 lançaram seu primeiro EP, BLUSH. Em 2014 tornaram-se colegas de gravadora do The 1975 ao assinarem com a Dirty Hit e lançaram o segundo EP, CREATURE SONGS.
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O álbum, MY LOVE IS COOL, foi lançado em junho de 2015. Você pode achar o nome Wolf Alice familiar, devido ao Grammy Awards de 2016, onde a banda concorreu à “Melhor Performance de Rock” com o single Moaning Lisa Smile.
MOANIN G LI SA SMILE_
As músicas estão disponíveis no iTunes e Spotify, e você pode assistir aos videoclipes no YouTube oficial da banda, clicando no link ao lado
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nteriormente conhecida como “Dive”, a banda foi formada em 2011 no Brooklyn, em Nova Iorque. Após lançar os três sin-
gles: “Sometime”, “Human”, e “Geist”, DIIV lançou seu álbum de estréia, OSHIN, em 2012. O álbum é composto de 13 faixas inéditas que podem ser ouvidas pelo iTunes e Spotify. Assista um de seus clipes, clique:
HOW LONG HAVE _ YOU KNOWN?
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Última apresentação 0 5 / 0 3 - LON DRE S , IN G LA TER RA
C LIQUE A QUI PA R A VER M A IS FOTOS N A N OS S A GA LER IA
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