A Capa, Curtos Poemas - Theago Liddell

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Escrevi julguei pronto aguardei alguns anos li tudo novamente retirei todas as dedicat贸rias de todos os textos... e ent茫o ficou mais bonito


NUVEM A freneticidade não respeita, não espera. As ideias são impressas na velocidade que são sonhadas As pessoas não concedem desejos! Chances! O grito atenua a dor, e a dor propaga o grito. A vida... Conscientes coletivos, plurais sociais e colônias. Metrópoles infestadas de senhores e reis... Não há espaço para os servos, não existe o chão. A nuvem... Suntuosa, imponente e inatingível... Tão impalpável quanto nossa alma, minha alma... ? Sem a métrica da satisfação, do prazer, do amor. A régua com a qual se mede nossas distancias ... Entre mãos e olhos, entre carnes e a Liberdade.

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AMIGO Meu amigo não avalia, não subtrai. Não trai Meu amigo não complica a inocência Os significados mais insignificantes gratificantes Meu amigo não perde o compasso no ritmo Pois sabe que tudo tem seu próprio ritmo Meu amigo não ordena, não implora. Pois sabe que tem um amigo Como ele Meu amigo não desaponta Meu amigo nunca se vai Sente menos que o comum, aos amigos comuns Meu amigo não reprova atitudes. Tudo existe e tudo se pode Conheça meu amigo aqui tudo tem um preço todos manipulam máscaras mas meu amigo não Ele é! E o que mais importa?

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Num fio de energia eu vivo busco razões nas conclusões e nem sempre encontro te procuro em centenas de milhares... e de milhões de dezenas que... ...que desconheço a unidade num fio de energia eu vivo

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O SENHOR DO OUTRO LADO DA RUA Alveje o senhor do outro lado da rua Com um bom punhado de pedras recolhidas no chão seco Alveje o corpo fraco do senhor do outro lado da rua As veias pulsam visivelmente no braço que carrega a munição Senhor calmo, perante o final. Alveje sua paciência, destrua. Alveje o senhor imóvel do outro lado dessa rua Respira fundo, respira fundo o momento que antecede a ação. Alveja o velho senhor do outro lado da rua Feche os olhos e cerre os dentes, consuma-se no impulso. Senhor velho, sábio... senhor Alveje sua integridade, emudece seus conselhos. Alveje esse senhor deste lado da rua Abrace a pedra hostil com todos os dedos e faça! Alveje esse mesmo senhor em frente Não... Abrace e chore.

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EMBRIAO Produzindo, Enlatando e Rotulando. A Raiz química da Matemática Física. ...ou a Raiz Física ligada na gravidade Ligada no caule firme da criatividade Moldando, Esculpindo e Pintando. Pondera-se entre o rio e o oceano Nas quedas e somas propositais, naturais. Num ciclo de contas reais sem nexo Comprando, Compondo e Vendendo. finitude no horizonte, cercas vivas De mãos dadas, de cabeças baixas, quase mortas. Incubo em meu corpo o início de tudo A CAPA - CURTOS POEMAS

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PROPORCAO EXATA De quem é? Quanto ela custa? Por que compram? Porque vendem? De que tamanho? De que formato? Com que letra? Quantas rimas? Em qual contexto? Permitem-se erros? Permite-se poucos erros? Permite-se? Quanto pesa sua vida? Quanto mede sua felicidade? Com o que combinaria Deus? Nada... E tudo! Tudo é.

MENINA VENTO Piedade ao mundo a sua volta, menina. Querem te privar esse lindo brilho Quando dança some no vento, brilha. Emana felicidade em cada toque A leveza da sua boca emudece o dia Quando dança, as gotas de chuva ganham cor. Como uma ninfa rumo ao final do horizonte Não nota as cidades que deixa aqui Vá e seja novamente parte de um sonho

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A ULTIMA DAS CARTAS Que olhos maravilhosos! Dentro da minha carcaça vil eu tenho um Tenho um lindo, azul como um lago. Corpo esbelto, quase irreal! Há alguns anos o desejei tocar Permitir-me no Romance e na Luxuria. Em pureza. Sua voz é música, sibilo de fada. Minha memória a sustenta como imortal Esta protegida num paraíso, presa. Em consentimento. Meus sonhos você desenhava Num sorriso tímido fazia o tempo parar Uma flor que nunca existiu, a perfeita. No auge, sempre. Peço em parábolas agora Que não me devolva neste olhar Toda a paixão muda que existiu Em cada volta que fiz desviar

RODAPE Vão e fazem antes de mim Construam os castelos de vento Estaremos, estou sempre aqui. Vão e edifiquem minhas palavras em teus livros Estaremos, estou sempre aqui. Repito quantas vezes quiser! Arquitete sua farsa e liste os elogios Haverá sempre nosso rodapé A CAPA - CURTOS POEMAS

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AO QUE ME PARECE Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Toque-me o rosto, acaricie sem compromisso. Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Abraça-me forte, me assegure da existência. Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Alimenta-me do mundo, guia-me para todos. Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Seja minha arma, seja meu escudo e aparte. Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Junte meu corpo frágil aos corpos frágeis que amo Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Escrava livre! Expresse-me, me condene. Minhas mãos brancas, Pálidas, quase doentes. Lave meu rosto e se purifique da minha ordem.

BELO ASSASSINO Festejando a graça alheia Brindam a goles generosos de veneno Puro, da melhor qualidade. Senhores do Governo Corrupto Acendendo suas brasas com nosso suor Inchados com nossa educação defasada Arrotando a saúde e a satisfação Bebem agora sorrindo, a vingança.

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TUDO EM SENTIMENTO não pedi arrego, outras oportunidades Impares e indiferentes aos possíveis erros estamos apenas plantados frente ao castelo estamos apenas esperando o sol mudar sua cor nos orgasmos visuais de sua silhueta trêmula na perfeição da instabilidade dessa alma tímida enfiar-me sem permissão nos seus vãos delicados sem ferir o âmago da poesia inocente do amor estamos, eu, contemplando o espetáculo que vive em cada fruta doce do mundo, uma partícula sua toda a natureza reunida na mais perfeita harmonia... ... é necessária para compor esse lindo sorriso

CIDADE DOS CANINOS Sediando o circo das batalhas dos arquétipos A Vila dos Caninos atenta aos trunfos Aos guerreiros incompreendidos, lá esta. A sempre vitoriosa cidade dos caninos Onde as espadas tilintam o mesmo som! sempre Onde as derrotas são maneiras de aprender! sempre Ao final dos duelos teatrais, se cumprimentam. E voltam às suas casas monótonas sempre Calculando a próxima viagem á tão comentada Cidade dos Caninos A CAPA - CURTOS POEMAS

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A CADA SEGUNDO. . . Esse relógio que ama. Desses que amam de verdade Em seu barulho repetitivo e estridente Consegue compor poemas puros Desses que se sente por uma vida inteira Ah! Esse relógio que ama Atrasa toda a ordem natural do mundo Para me dar mais 5 minutos de sono Ah! Relógio amigo! Venha então comigo. Divida espaço nas minhas certezas Seja meu verdadeiro amigo Desses que se confia de verdade Ficaremos unidos até o fim Veremos o sol dar suas mil voltas E estaremos juntos Confidenciarei a ti meus segredos! Desses que se deve guardar! E a mim será zeloso! Oh! Relógio amigo... Teremos todo o tempo do universo! Ah! Esse relógio que ama

SUAS GUERRAS a caminhada atravessa este lago por cima de todas as plantas submete os poderes à saliva quanto tempo dura a dor? Certezas te apunhalam nos mapas não se limite à vitória! o corpo frágil, a insígnia forte as escadas se autodefinem tudo quer, tudo pode! enfrente seu espelho... Sobreviva

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MOMENTO A MOMENTO Contatos breves, entre mãos apalpando seu corpo, como se fosse meu como se fosse normal, normal ao mundo Provando seu suor na língua te testando cada centímetro sentindo seu sangue fluir observando a vulnerabilidade Toques infantis, um ao outro sem a maldita líbido humana apenas pulsando a vida como se fosse deus, e luz como se fosse liberdade como se encontrasse algo e não se encontrasse sem limites naturais sempre em climax

EM RITMO Música é elogio difere, desfere e mantém Música é controle detêm, constrói e destrói Música é limite impõe, induz e ponto final.

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ATALHOS Desejando cada dia uma nova manha! Construindo com todo capricho... ...a ponte de papel por sobre o mar Entendo agora, a razão pela qual existo. Mas passei toda uma existência buscando... ...e quando a encontro, cá estou eu... ...eu e minhas dúzias de certezas. A razão pela qual se corre é correr... Pura e simplesmente!

NOVA TEMPLARIA Pupila laranja da garota triste É tanta alegria trancada dentro dessa caixinha Aos olhos do mundo, seus olhos não existem. Em partes, verdade... As mentiras Planando... Atrasando todos os horários da cidade Criando novos horizontes Adiando as mortes e as lágrimas... Mas... Em seu heroísmo guarda mais que honras... Guarda os inimigos que extirpa Guarda as lágrimas que cessou de olhos alheios Guarda a morte que privou dos covardes... Sofre... Por opção divina.

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erros Não importa o quanto Jazz se ouça Não importa o quanto você gaste seu tempo o mundo continua sendo o mundo você continua sendo um teatro um teatro que não rima não importa o que se pense sobre a moda não importa o que a moda pensa sobre si o mundo continua sendo o mundo e você continua sendo um teatro um teatro que não rima Não importa o tamanho das torres Não importa a quantidade de guerreiros o que importa realmente... e quem tem o poder... o poder de simplesmente não se importar o mundo continua sendo o mundo ate que o mundo acabe você continua sendo um teatro um teatro que não rima

CORES DO SONO Somente os melhores. Sementes das plantas. Crescentes imponentes. Descendência definida. A aurora que contorna a morte A aurora que contorna a vida Temidos pela cavalaria Escudos incandescente Penitencias emudecidas Tortura e suas vertentes A aurora que contorna a morte A aurora que contorna a vida A CAPA - CURTOS POEMAS

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UM PRESENTE INESPERADO Tudo o que você sabe É um enfileirado de notas musicais Que não compõem juntas a música Nós podemos dar-lhes a música Pare de matar os seus inimigos, Comece a destruir seu próprio ego Ignorante demais para segurar um escudo Sinta como as lembranças são importantes agora Sinta como as armas são inúteis O conceito, a ciência e os dogmas não são mais convenientes. Cabe dentro da sua mão A paisagem alternará em segundos E preveremos derrotas a distância As vozes não terão força sobre nós Pois essa será a última das profecias

COMPASSO DE GUERRA Alcança-se o ápice das bandeiras Quase não observando sua casa Quase não sentindo suas pernas Mas as insígnias serão todas nossas Atear um corpo nu ao vento Sentir o que uma mão tem de hostil Arquear uma coluna do governo Beber todo o sangue desritmado Das vítimas de outros predadores

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A PAZ INTERIOR Minha cabeça esta revoltada com ela mesma Tantas ações, reações, revelações. Eu quero paz! A cada minuto que passa, perco 60 segundos. Cada hora que passa, a morte é mais iminente. É sempre constante... adiante Roendo as unhas, alisando as mãos. Detendo um grito no vão dos dentes A lágrima corre como suor Levo minha palma à cabeça e aconchego Amenizando a dor de futuros arrependimentos Superando a gravidade do tempo Limpando a memória para nascer novamente Sempre tentando superar...

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A ROSA E O PRINCIPE Essa menina que parece a flor tão bela e... Perene quanto ela Essa menina que parece luz que ilumina caminhos... e aquece o peito... Essa menina que cruza a linha que entende o porque de tudo... mas não entende o porque. Essa menina que escreve cartas que recorde das respostas mas que entenda os elogios Que essa menina leve me leve para um ponto visível no céu e seja tão suave quanto agora, suas novas palavras sem papel

PEIXE E AQUARIO O tempo vai parar A morte vai chegar... você vai ouvir os passos Meu olho vai fechar O vapor vai ilustrar minha derrota Não vou caminhar Quero provar o gosto que ficou aqui. Não vou gritar Quero ter esperança de que voltará

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MINHAS HUMILDES OPINIOES Enquanto houver matemática haverá discórdia; haverá pobreza; haverá tristeza. Subtrair e Somar Multiplicar e Dividir Para que? São remédios para as doenças... ..doenças causadas por remédios. Não estude borboletas... às observe voar. Não pesquise outros planetas... entenda o seu chão. Não venda seu corpo... doe-o. Não use Drogas ilegais.. fume e morra. Não adie as coisas... mas... isso a maioria só vai entender... quando tiver Câncer. e por fim de texto... nunca seja bom o bastante para algo! haverá sempre alguém que não comete esse erro... e assim, este será melhor que você

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PLENITUDE INACATAVEL Encontrar as mãos e levar ao rosto. fechar os olhos e engolir a seco. arquear as costas e ajoelhar-se. esticar os braços e beijar o chão. sentir a frio e ignorar a poeira. acalmar com abandono... sorrir com o desprezo... chorar quieto sem pedir arrego. sustentar o corpo nas palmas das mãos. enrijecer os músculos para levantar-se. estralar os ossos e sentir-se livre. abraçar-se e respirar ofegante. amar-se sem artificialidade. tocar-se sem pudor. caminhar com visão cerrada. apalpar o ambiente ante invisível. fazer parte do mundo e de si próprio. chorar mais uma vez por humilhação. enxergar a própria frivolidade. entender-se cego. conformar-se com o fim. Gritar e não inibir a satisfação. correr sem o receio dos obstáculos. criar a eternidade dentro da vida. transbordar o universo com um sorriso. vencer... sem derrotar ninguém.

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HUMANOS A DERIVA Segurando em nossas mãos em passos trôpegos rumo ao sol sem frívolas vertentes sem velocidade agarrando dentro do corpo, a alma erguendo-a ao sol como oferta deixando-a secar feito carne carne de sua carne assim, abrindo livros a esmo de milênios de estudos em segundos de palavras mastigado, digerido... e engulo cada qual mais sábio onde todos sabem como salvar os navios cada qual mais sábio mesmo estando agora, afogado.

Esperando um eu? nós? quem são vocês? patente de sua própria lei. corta-me a voz! Cega-me Errado? Ridículo? Indiferentes são os que acusam! no momento não posso dizer. ao menos uma palavra? sim. não pode. A CAPA - CURTOS POEMAS

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PRESENCA DE PALCO quando se sente a música no momento mais fúnebre no momento mais explícito serve-se a si próprio quando se sente a musica cega-se os olhos para as paisagens emudece-se a boca para as oportunidades subjuga-se a vida quando se sente a música envolto de ideias e intenções movendo-se por impulsos movendo-se por segundos movendo-se no nada e... imobilizando-se quando se sente a música. diga aos homens que ele virá mas não usará ouro nas vestes, não vestirá seda e peles raras.

UM HOMEM

Castelos construímos por seu semblante esquecemos dos pobres Guerras travamos por seu nome esquecemos das crianças Símbolos adornam nossas moradas esquecemos dos significados diga aos homens que ele virá mas não virá num carro deslumbrante, nem será elegante como um ator. Será apenas ele. e ele virá.

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Segundos e minutos numa ampulheta Momentos perdidos… vendidos… Ao preço que alguém nos paga Ao preço que pagamos … E vendamos novamente… As palavras mais latentes…

Eu coleciono partes Coleciono meias conquistas Coleciono meias derrotas Eu coleciono partes

Centavo menor que minha moeda Trabalho pelo gosto real de servir Aluga-se a mente e vende-se o corpo Vende-se o Tempo… vende-se o tempo

EU COLECIONO

VALORES DE SONHO

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INTERNO Dê-me sua mão para que possamos ver a paisagem abaixo de nossos pés. Beije-me delicadamente antes que criemos nossas próprias asas. Sempre existem palavras para fixar nas portas Eu preciso dizer... Desenho adentro... Feche seus olhos... Machuca-me por dentro... Desenho adentro... Sinta-se livre para gritar enquanto estiver neste corpo Em breve nossos ossos virarão pó! Toque me em minha alma, para que possamos nos lembrar o que nos fez vivos deste lado. Sempre existem palavras para fixar nas portas Eu preciso dizer... Estrelas vão contornar o seu nome O universo vai se submeter à tua sombra... E quando a luz voltar, e as trevas surgirem... Seremos maiores que estas estátuas.

achar destoar Se um dia eu fosse exatamente onde você Se um dia corresse para perto de quem Alguma maneira certa de dizer assim Produzir ao problema e ao passo de ser Corrigir alguém com a certeza de ter Métricas em certos ângulos para achar Achar improprio e destoante ao redor

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ao transporte Aos navios aportados em seus destinos Aos ventos que se sentem usados pelas ondas Ás ondas do mar, sem cor... As ondas de rádio Para o transporte! Todas as vidas que carregam Todas as novelas que matamos Aos países que não existem fora da tv Aos belos corpos com curvas de 90 graus Ás impecáveis obras... Milhares de originais Essa noite precisa respirar poeira De noite... Lamber a terra da porta da frente Abrir uma janela no meu peito Ser tocado pelo destino artificial. Para o transporte! Todas as vidas que carregam Todas as novelas que matamos Aos corretores de imóveis fiéis Ás prostitutas sentimentais do mundo e... ao mundo.

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RELIQUIAS GUARDADAS Exatamente o que persigo é minha ruína Pois agrego a ela toda minha alma Vagar por outros caminhos é minha sina Ganhando aos poucos… calma Paciência com os profetas duvidosos Paciência então com nossas crianças Louvemos assim os amores calorosos Esqueçamos dos livros… e das lembranças Abracemos os momentos de nossa vida Muito fogo para os inquisitórios e… luz Que sua cega crença na destruição regrida pois meu destino… somente o destino conduz

como voa isso Palavras críticas... em momentos que antecedem outras palavras Desejo nestas linhas... planejar todo um universo, e destruí-lo e renovar a alma num lago transparente desejo voar como nenhum pássaro desejo voar como um sonho Desejo não possuir as dependências destes desejos mas são apenas palavras, não é? apenas... Palavras críticas... em momentos que antecedem outras palavras

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AFINAL Afinal a gente sofre do mesmo mal Esboça-se no mesmo papel, os mesmos mapas. Nessa vida cronometrada em batidas de coração Que pulsa a inquietude e a insatisfação das falsas conquistas Nessa proximidade tão fria, longe do abrigo ideal. Meu anjo, meu deus me guardam por detrás do espelho. Afago minha própria mão, afago a mim mesmo... Afinal a gente sofre do mesmo mal

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SALA VAZIA Talvez uma morte, talvez uma vida Talvez até uma forma de viver sentada no alto de suas mãos observando os que fitam do abismo Talvez uma vida, Talvez mais que isso Talvez uma morte vivida lentamente esmagando dedos num punho cerrado provocando a própria ira... rindo falsamente Talvez mais que isso... Talvez uma morte Talvez uma vida infestada de morte farejando o próprio cheiro no escuro amontoando as mentiras no estômago Talvez quem saiba esteja vivo Talvez quem saiba esteja morto Sem nenhum final aparente

aparente Enquanto o espelho povoar estes pensamentos vejo que se descreve exatamente as cores pelas formas que as definem vivas pelos momentos que as fazem inúteis pelos gritos que as fazem fortes pelas garotas que as fazem armas pelos sentidos que as corroem estas cores opacas estas cores

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insetos transparentes Produzindo olhos fechados consigo meu alvo formar o próprio castelo de metal Querendo que elas dancem para mim esperando os cigarros matarem meus amigos esperando o álcool entrar na minha garganta Eu queria inspirar você contorcendo cada uma de minhas palavras maculando os verdadeiros significados gerando provas contra minha defesa Eu estou aqui para te inspirar fazendo você suspirar novo fôlego para correr criando uma força que não entendo direito nova como um gelo no sol Correndo contra o vento do tempo estilhaçando meu olhar em cada curva um anjo alçando voo na minha sala afastando os moveis com as asas livrando-se das roupas modernas perdendo o sexo em lampejos alisando apenas os lábios contando cada segundo sumindo no ambiente deixando a sala só me deixando ali esquecendo morrendo na sala e viva lá

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ENQUANDO EU COMPRO Cada uma das luzes acende em cada ponto se você observa os padrões repetirem a música elas vão dizer que você está certo o que é necessário fazer Não é preciso esperar o tempo tradicional você consegue se alimentar com as luzes elas pedem que seja feito assim elas desejam ser digeridas Uma boneca branca me ordena sem razão com uma máscara branca de plástico amassando meus óculos de plástico cuspindo na minha cara O Universo derrete nas minhas lentes perde todo o brilho do plástico as pessoas com as máscaras perdem todo o seu brilho também Uma menina de plástico que eu via trinca seus membros como vidro os olhos derretem e escorrem lavando suas cores fortes Uma menina de vidro que eu via trinca seus membros como louça a confiança torna-se transparente e o brilho se faz outra vez O Plástico que recria o mundo brilha com a água do esforço recompensa as feridas e justifica o próprio amor

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FENOTIPO Procuramos no mundo os erros... Os erros que conhecemos... E não reconhecemos os erros... Ainda não nos decidimos sobre o que é o certo e aquilo que é o errado mas condenamos os erros... Ninguém tolera a perfeição, quando não fazemos parte dela Apontamos os erros, pois isso nos faz sentir... corretos...

italia Eu recomecei pela primeira vez peguei um avião e morri observei de cima o inferno contornei a montanha do purgatório não aterrissei no paraíso... eu queria ter chego lá juro por toda a Comédia mas não era o paraíso O limbo me abraçou e por lá permaneci inerte e não me importava com a chuva pois ela escorria fora do vidro do vidro da ampulheta enquanto eu era o tempo era verdade A CAPA - CURTOS POEMAS

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ENQUANDO EU COMPRO Costumava ser um sorriso a vida me desfigurou o ataque foi inevitável me arrancou a expressão não senti a dor pois não podia demonstrá-la minha fraqueza me protegeu mais uma vez agora sou um pesadelo minha face é vazia e verte sangue banha meu peito escorre pelas pernas e me faz andar lentamente eu aceno para as pessoas e as pessoas não param todas repudiam o sangue meu sangue minhas bandagens estancam o sangue escurece coagula ao redor do olho mas o olho sem pálpebras... devolve olhares e assim... as pessoas param cada uma em seu lugar... mas não se aproximam vou me aproximar de todas elas

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ALICE quem conhece essa mocinha? não pode ser ouvida nem interpretada seu silêncio é um espetáculo todos aplaudem Alice inexpressiva o mundo acalenta sua casca e o interior não sente não percebe os toques o sorriso seca os dentes sem significado e todos aplaudem

alice morta Eles festejam a volta de Alice trazem flores para a mocinha os olhos brilham azulados para cada novo elogio uma flor em suas mãos e a mão firme as seguram por baixo das pétalas como se fosse fundir os dedos e formar uma só peça da boneca enquanto seus donos bebem e se abraçam na festa Alice aos poucos vai perdendo a cor mas o sorriso o sorriso é lindo A CAPA - CURTOS POEMAS

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um resumo honesto o que eu escolho é escolha minha, somente não deve existir ninguém me espreitando de cima da jaula não perco tanto tempo criando um juiz acima de mim eu paro olho e decido meu erros retornam a minha mente toda noite antes do sono aprendo novos caminhos para cada nova barreira que surge sem misticismo aparente eu invento as explicações eu vejo sinto me entrego outras almas parecem frias e inorgânicas demais para a vida eu queria saber com qual régua se mede essa decepção sonho confiar em todas as palavras como se fossem sérias mas não são

municiar elas não entendem que me matando estão matando você eu sou tudo isso estou lá também cresço em árvores subo nos muros e arranho o céu e elas me matam ainda sim

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sorriso e vento mande um sorriso e me deixe perseguir o vento me solte para que eu possa respirar respirar enquanto corro esvaziar meus pulmões enquanto vivo quero viver sem censura... e satisfeito vou correr tão rápido que farei vento farei o vento que eu persigo por cada sorriso seu

uns fios de cabelo Os fios do seu cabelo estão aqui melhor essa falta dolorosa do que sentir-se sozinho melhor a saudade desesperada que a felicidade comigo mesmo melhor sua ausência interminável que sua inexistência quando chegar a hora em que você partir partindo contra sua vontade não existirá cor suficiente para mim não existirão poesias a vida não valerá o esforço

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DESARME e um pouco do meu reflexo já me explica por inteiro sou simples e demandei tanta explicação me envergonho dos conselhos que dei por não achar justa minha experiência me julguei deus e tudo o que tinha eram punhados de areia me encontrei em mim despido da confiança falsa dos meus contos sou tão opaco que não sinto vontade em mim sinto um impulso de me cobrir cobrindo o espelho me proteger dos meus olhos mas permaneço ali... me julgando até agora... e sempre... amém.

12 anos Envelheci também não me preocupei com os dias e os anos atravessaram minha infância cortaram em duas adolescências e me vi feliz com a idade me carregando no colo me levando para a morte enquanto aceno para outras idades e outros amigos

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de qual forma o amor me fez fraco e me tirou tudo lutei contra e a favor fui um soldado confuso não haviam alvos eu sangrava a cada passo o horizonte era reconfortante os tiros varavam minha carne eu abria um sorriso sincero enquanto perdia a guerra até hoje... não entendo a lição amor... você é um delicioso erro

somos isso Nós somos... plantas no jardim esperando nossa vez esperando minha vez Tranquilos... disfarçando a lucidez somos todos produto de alguém esperando nossa vez dançando entre cadáveres ignorando a realidade que nós faz nascer aqui minha intenção e minha vergonha é que seja escolhida primeiro somos nós

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nexo comparativo Perfeito como eles sabe que sou posso te carregar para essa fantasia sem caminhos de volta você tem medo... eu sei... mas sabe que posso te levar o medo não é meu e você sabe disso mas o medo que tem em você... ...me faz pausar e imaginar um mundo seu sem... eu a perfeição angelical e demoníaca não teria comparação... e seria uma sem você para mediar não seria perfeito... e disso tenho muito medo

hora da catraca estranhos em uma fila descendo pelas escadas esbarram os ombros de maneiras delicadas orquestrando o desastre das crianças mutiladas espalhando aquele sangue misturando suas mágoas e no fim o alarme toca e o metro passa.

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nosso velho amigo uma neblina muito forte invade sua sala que agora você quer desistir desistir de tudo que quer aquela neblina invade seu corpo estupra seu ego e te faz chorar você permitiu que ela entrasse flertou com o suicídio e agora quer desistir da porta que a neblina entrou sem abrir nenhum som virá a porta continua fechada e você não se levanta para ver quem é quem está em pé atrás dela esperando que você abra esperando algum sinal talvez com o mesmo receio que nós deste lado da porta coberto da neblina que consome e nós faz fracos para abrir a porta e a porta inerte entre os corpos a porta não tem culpa ninguém abriu a porta e a porta deixou a neblina passar agora você quer desistir meu amigo você já desistiu há algum tempo meu amigo... não há ninguém mais atrás da porta :) A CAPA - CURTOS POEMAS

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o calor do fogo Desviei do fluxo esperado por pura diversão queimei as capelas com minhas próprias velas vi o mundo me queimar me senti confortável com aquele calor me senti amado pelas chamas o proibido me parece tão correto não consigo me manter na linha o que esperam de mim agora? sabem que eu espanquei o anjo Ateio fogo nas pinturas só para sentir o fósforo caindo da minha mão batendo no chão quicando três vezes antes de destruir o que resta da minha reputação

a tristeza de alice assim que Alice percebe o valor das pessoas perde a ilusão de guarda-las consigo as deixa ir quando querem ir as pessoas não valem nada então não merecem ser guardadas mas são importantes justamente por isso então... Alice chora Inconsolavelmente novamente sempre

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acobreada Ela veio até meus olhos sem os desejar eu a desejei sem tê-la visto mas quando a vi... me apaixonei era muito fogo uma pele branca eu marcava minhas mãos devorava a timidez quando branda um sorriso iluminava eu a desejava estragar a maquiagem ela dizia não e sorria eu não dizia nada mas dizia sim

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aquela que trai quem de nós é forte? sem contar com a sorte quem quer sangrar até a morte? engasgar com veneno trazendo pra dentro a mão de um anjo que vai arrancar o coração por dentro do centro pra fora quem quer ser aquele deixado para trás? por que para mim... agora tanto faz...

duas tatuagens rasga a pele inunda de tinta imunda de arte e arde desliza sua lâmina abrindo a carne com tinta vermelha ensopada do meu suco sulco formando desenhos que não significam nada nada além de mim sangrando

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minha lente de carne É claro que o dia está lindo as crianças brincam na rua as árvores balançam com o vento e as nuvens não apareceram hoje mas... de alguma forma há uma lente cinza e morta dormente nos nossos olhos apodrecendo a retina a cada ano enquanto o brilho alcança o mundo lá fora, na grama e nas crianças eu aqui, cresci e vejo números e cartas É claro que a noite é bela que a estrela mais linda do céu é você mas eu só a vejo... no contraste da escuridão

ciumes quero tudo o que tem tudo aquilo que pode me dar entrar na sua carne passear sob sua pele ser sua doença incurável te trazer febre ser lembrado respeitado amado A CAPA - CURTOS POEMAS

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onde morei morei sozinho, conheci alguém, acreditei, morei junto, morei eterno, fui traído, perdi minha casa... perdi meu sonho... morei sozinho, conheci alguém, acredito, quem sabe...

escondidinho Esse mundo mundano sem pudor infestado das infestações da vergonha protegido estou protegido de todos nessa casinha de pedras onde aqui o divino repousa igual a mim com medo desse mundo desse seu fruto sorte a minha que meu ídolo partilha meus temores da falta de rédeas da falta de confiança

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um conto de fadas ...Mas essa é uma história que começou com um garoto e uma princesa, Havia um garoto. O garoto sorria facilmente e encontrava cores novas em qualquer quadro preto e branco, mesmo que essas novas cores não existam, ele as pintava com seus olhos, e tudo era melhor enquanto estava sendo visto pelo garoto. Ele morava numa pequena casa, em pequeno deserto, bem distante de todos da cidade grande, e essa casinha tinha um jardim ao fundo, mas era estranho um estranho jardim, a todos que já ouviram falar. Eram galhos retorcidos e folhas secas sem vida forrando um caminho de pedras que circulava toda a casa enquanto o garoto estava lá dentro. Mas magicamente, quando o garoto abria a pequena e única porta da casa e saia para ver seu pequeno jardim, as folhas esverdeavam-se e os galhos erguiam-se em plantas sadias e diversas, algumas frutas maduras até caiam de súbito ao chão. Mas o belo jardim, que ganhava vida com o olhar do garoto, não deixava que ele visse o deserto ao seu entorno, não deixava que ele adentrasse naquela mata fechada... e também não deixava que os outros o vissem fora de casa. Então... para todos que passavam pelo pequeno deserto, aquela era uma casinha abandonada no deserto ou uma casinha abandonada numa floresta. Havia uma princesa. Uma princesa que sorria facilmente e por onde passava deixava um rastro de brilho, um brilho que fazia o seu caminho parecer uma coleção de estrelas... haviam A CAPA - CURTOS POEMAS

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constelações inteiras que podiam ser encontradas por onde a princesa passava, vários signos se alinhavam quando ela dormia. A princesa vivia em um castelo, e não conhecia deserto algum, conhecia apenas seu próprio caminho, cheio de estrelas brilhantes, e mesmo enquanto dormia... as estrelas cintilavam ao seu redor, iluminando todo o castelo. ... Um dia, o garoto dentro da pequena casa e do pequeno deserto, sonhou com uma princesa, que tinha tanto amor no coração, que brilhava como um céu de estrelas. Neste mesmo dia, a princesa sonhou com um garoto, que tinha tanto amor no coração, que fazia flores crescerem no deserto. Nenhum deles esperava que estes personagens etéreos existissem, pois eram conflitantes com a realidade que eles vivenciavam todos os dias, eram como seres mágicos um para o outro, como fadas, duendes e monstros. Eram apenas um sonho que passeava nas noites entre o castelo e o deserto. Mesmo a realidade sendo tão forte, não resistiu. Em uma noite de sonho, o garoto se encontrou com a princesa, e com medo de voltarem para onde estava dormindo, fugiram juntos pelo mundo desconhecido dos sonhos, deixando para trás o castelo e o deserto. E eles viviam juntos todos os dias desde então! Não se deixavam separar por nada nem ninguém, queria sentir a respiração um do outro de perto, e nada parecia impossível. O sorriso era ainda mais facil no rosto de cada um deles, não existia nenhum sonho que não pudessem realizar, pois

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estavam no controle do próprio sonho, e os realizava um após o outro, numa velocidade que fazia inveja aos que acompanhavam de longe aquele casal apaixonado. Não existia nenhum obstáculo intransponível, pois eram duas pessoas contra o mundo, e era um mundo que lutava com cada pessoa individualmente, não perdiam a felicidade por nenhum motivo. Fizeram um ninho vermelho no topo de uma montanha, onde o garoto poderia fazer crescer as árvores ao redor e a princesa pudesse encher, de perto, o céu de estrelas. Mesmo assim, existiam momentos em que a chuva caia forte, e o garoto e a princesa se sentiam fracos, sem poderem usar seus poderes inatos, no entanto se abraçavam forte, muito mais forte que a chuva que caia lá fora, e mesmo que isso não fizesse aquela chuva parar, os deixavam mais fortes para a próxima vez que chovesse. Mas... A princesa era uma artista. Uma artista que o mundo não conhecia, pois estava em um mundo de sonhos e lá, apenas o garoto a aplaudia. E isso... não era o suficiente. Com os anos, o sonho da princesa de subir ao palco do mundo era mais forte que o de estar com o garoto, mesmo que o garoto a aplaudisse cada vez mais. Então decidiram juntos descer ao mundo, para que a princesa pudesse apresentar ao mundo sua arte, e o garoto construiu uma árvore que fosse uma ponte entre o mundo dos sonhos e o mundo real. No primeiro dia em que desceu, a princesa voltou chorando e o garoto foi a seu encontro para entender o motivo das lágrimas, e era o mundo... que havia recusado seus encantos de artistas... mas o garoto tinha um olhar que criava cores, e assim como um jardim, o garoto a fez florescer novamente A CAPA - CURTOS POEMAS

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para diminuir o julgamento do mundo, e a aplaudiu quando ninguém mais estava aplaudindo. No segundo dia, a princesa tornou a descer ao mundo para mostrar sua arte, e o mundo já não a olhava com desprezo, e aplaudiram com o garoto a sua linda peça! Comemoravam cada aplauso juntos, a princesa e o garoto subiam no ninho do alto da montanha e passavam as noites fantasiando o sucesso que fariam no mundo, e como eram felizes juntos. No terceiro dia, a princesa desceu sozinha ao mundo... E o garoto não entendeu o motivo, mas a princesa não queria mais voltar para o ninho. A princesa queria o mundo, pois existem muito mais aplauso do que jamais existirá no ninho... O garoto se sentiu sozinho... 13 anos no mundo dos sonhos, e agora... ele não saberia voltar para sua casinha no deserto... e tem medo de deixar o ninho, pois se por um momento, deixar de fitar a árvore que faz a ponte entre os dois mundos... tanto a princesa quanto o garoto sabem... que a ponte deixará de existir... A história está acontecendo neste intervalo de tempo, o mundo fictício congela com o garoto parado, observando a ponte e a princesa em algum lugar do mundo.

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libra Meu ascendente não me define por que tenho o sol em dúvidas todos incitam que não tenho certeza muito pelo contrário tenho sempre certeza do que quero só que fico pensando que nesses momentos poderia querer outra coisa

escorpiao sinto vontade de engolir você rasgar toda sua pele mastigar seu corpo e lançar seu grito através da janela aberta te assassinar todo dia da maneira mais violenta pois te amo

virgem em venus eu te amo do jeito que você é A CAPA - CURTOS POEMAS

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onde morei meus amigos caíram eu vejo os acordes no cemitério eu vejo a fogueira onde as pessoas de preto não se reúnem mantenho os olhos nesta outra reunião que nenhum parente acompanha eles não sabem que são vistos mesmo por mim imagino se serei convidado para isso ou um gato vidrado na parede ou uma imaginação fantástica eu tenho curiosidade queria morrer pra saber como é

sentir bem passear pelo campo sem obstáculos andar sem tocar esse chão imundo sentir-se bem é tão único submeto inclusive os pecados a minha sombra hoje eu planejo esquartejar esses quadros juntar os pedaços num espelho grande e espalhar por todo o caminho e ver refletido no céu meu próprio arco-iris hoje me sinto tão bem que não sinto mais nada

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144 fragmentos logo cedo eu quase tentei senti meu sangue ferver em mim minha pupila dilatou e sorri aquele sorriso plástico mas Alice me segurou bruscamente como faz todos os dias me impediu de me entregar ao mundo pelo bem e pelo mal somos fantasmas pilotando esqueletos cobertos de carne do que temos medo Alice? do abismo que nos ignora quando encaramos somos mais fortes que todos temos o controle das decisões David Bowie ficaria orgulhoso mas somente ele garota inútil demônio depravado e diplomata carente não existe espaço para mim quando vocês se revezam na minha existência Infeliz por isso? ... felicidade é exclusividade dos completos eu... eu tenho satisfação e sobre essa necessidade minha pequena família incomum é ótima em suprir

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CONTROLE E OUTROS então agora você falsifica para mostrar só mais uma vez enquanto a farda cobre os olhos sua boca não para de convencer ninguém tem forças para te ignorar você estupra os inocentes arranca de dentro deles o sim e eles sorriem felizes mas é crueldade sufocá-los com isso? satisfazer suas carências e traumas deixá-los seguros e plenos... não seria isso o que querem todos querem ser controlados mas não temos controle para pedir

malditos invasores eram duas horas na madrugada os bárbaros saqueavam a cidade ouvia gritos e casas desabando mas eu não dormia eram três horas na madrugada tomaram toda a cidade exceto meu quarto arrastavam as peças de ouro pela calçada e eu não dormia eram quatro horas na madrugada eu não ouvia nenhum som da invasão não sabia se era manhã ou madrugada ou dormi... e acabei com tudo

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natal em uma sala Ah! dessa vez eu lembro nos dias finais de dezembro quando minha agenda atinge o cume e eu percebo aquele perfume que insiste em dominar a sala eu silêncio tudo, e concentro na sua fala não convidei mais ninguém para comemorar nessa casa sem móveis só um copo vai brindar eis que chega a última hora e atravessa a noite sem demora e aquele momento único e esperado passou não houve tempo para perguntar se gostou apenas um ano inteiro no começo com os segundos recentes do tropeço o copo não tilintou com mais nenhum não houve som pois o copo era apenas um tranquilidade e paz nessa nova jornada que eu consiga alguém ou consiga nada pois foi um trauma superado com todo machucado curado mesmo com a lembrança da dor como aliada continuo descrente com a vida amada guardo os presentes fechados para o próximo ano serão deixados não serei eu que vem abri-los quem sabe...

vergonha sempre me arrependo de sentir quando sinto coisas que não valem esse poema é um destes sentido apenas na duração da escrita quase quero rasgar essa página por causa dessas rimas ridículas A CAPA - CURTOS POEMAS

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vem apenas eu sou livre podemos sair hoje, e mais eu envelheci também somos soltos, sós estamos juntos agora amanhã é certo que talvez então aqui é eternidade vou forrar o chão com estrelas te fazer sentir o paraíso dançaremos numa nuvem até encontrarmos fim na noite e somos velhos podemos perder o tempo e esquecer dos pontos finais e correr um risco maravilhoso

nem perto imagino cenas e oportunidades verdades perfeitas pares destinados e histórias fascinantes encontros inesperados diálogos aterradores mas a realidade ah! essa não tem moral pra representar meus sonhos

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7 em 7 Na maioria das vezes é mentira falsificado todo o sentimento para ilustrar para pessoas falsas tudo aquilo que eu não sinto de verdade nenhuma lágrima cai espontânea cada choro é planejado para comover e comove a todos, menos a mim não importa quantas palavras houverem não existe algo que me faça sofrer São tantos disfarces... ...que não sinto mais a dor que eu sinto e sinto muito.

pode ser Quem acredita em tudo isso? Se eu acredito, acho um absurdo! parte de mim contesta tudo e todos buscando na ciência a razão mas quando tenho que escolher entre chá ou suco de caju me lembro que sou de Libra mas tudo bem... meu ascendente é Peixes! por isso devo ficar tão tolerante com essa loucura da religião! vai entender... devem ser de Áries

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queimando em cinzas Brilha na sala vazia as luzes lambem cada canto as pessoas não chegam uma música quase morta mesmo aguardando chegarem espero no palco sem medo a porta impede o vento de entrar a porta me impede de sair de uma forma estranha todos se acotovelam na plateia mas não os vejo nem os sinto... mais não ouço nem entendo as minhas próprias palavras Imersas nos meus gritos não são minhas sou expectador da minha arte não sei o que esta por vir meu corpo trêmula de ansiedade esperando meu próximo ato Se levanta e encara o público parece não ter empatia parece ter muita empatia ele é meu ídolo... obrigado

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theagoliddell@gmail.com



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