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Do RJ para o mundo: Luciane Dom faz show no icônico Lincoln Center, nos EUA

Apresentação integra a programação do Brasil Summerfest, no festival Summer For the City, em Nova Iorque Da redação

Luciane Dom, artista premiada no African Entertainment Awards USA, tem chamado a atenção pelo caminho que vem fazendo. Recém-chegada da Colômbia, do American Music Abroad (selecionada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos), ela sobe ao palco do festival Summer For The City, em Nova Iorque, na programação do Brasil Summerfest. A cantora e compositora apresentará seu show autoral na quinta-feira, dia 13 de julho, às 19h30 (hora local), no Lincoln Center Theater, um dos teatros mais renomados do mundo, por onde já passaram nomes como Rosa Passos e Marisa Monte.

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Natural de Paraíba do Sul, município da Serra Fluminense, Luciane iniciou a carreira em 2018. Com um som que mescla a brasilidade com o reggae, o Candomblé, o neosoul e o jazz, a artista combina música e artes visuais na sua obra e já cantou com Bala

Desejo, Luedji Luna, dividiu o palco com Liniker, gravou com Rubel, passou por diversos palcos importantes, como Circo Voador, Fundição Progresso, Rock The Mountain, MiMo Festival, e no ano passado tocou no rooftop do World Trade Center, no Honors do Institute of International Education. Além disso, fez turnês nos Estados Unidos, Chile, Colômbia e Canadá. Compositora versátil e antenada no mercado, che- gou ao público com suas belas canções com o álbum inaugural “Liberte esse Banzo”, de 2018, produzido por ela e Jahz Music. Nos anos seguintes, lançou singles e clipes internacionais e produções como as faixas “Notícia Boa”, “Si Bu Kre” e “Kabile”, que contaram com a produção musical de Felipe Rodarte através do Edital Nacional Oi Labsônica, da Oi Futuro edição Toca do Bandido. Para 2023, segue na pesquisa de seu próximo álbum, com produção dela com Rodrigo Ferrera e Davidson Ilarindo. Diaspórica e cosmopolita Formada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a partir de suas pesquisas sobre Banzo e o negro no pensamento social brasileiro, Luciane começou a intercambiar o ensino teórico de História à Arte através da música. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, ela vem traçando projetos que manifestam a diáspora, em que traduz suas observações sociais e raciais cantando com artistas como Vox Sambou (Haiti), Yorka (Chile) e Malika Tirolien (Guadalupe).

O seu nome e suas canções estão cada vez mais se aproximando do público, seja através dos festivais dos quais participa como pelo impacto de suas canções sobre amor, resistência e filosofia. A sua trajetória vem sendo construída e se consolida numa rede de colaborativa e representativa na música produzida por artistas negros no Brasil e no exterior, como haitianos, canadenses, sul-africanos, com os quais funde seus sons e experimenta grooves e estilos.

“Sou uma pensadora crítica e uma observadora natural que traduz tudo em música. Meu trabalho parte da diáspora, da viagem, da troca cultural”, destaca a artista.

Summer For The City

O Summer For The City é um festival anual que acontece no Lincoln Center, em Nova Iorque, e chega à sua segunda edição apresentando centenas de eventos gratuitos e milhares de artistas em comemoração às vibrantes comunidades culturais de Nova York até o dia 12 de agosto.

O Brasil é um dos países homenageados pelo projeto com o Brasil Summerfest.

Agenda cheia nos EUANo dia 14, a artista fará participação com o rapper haitiano Vox Sambou em um dos maiores festivais de Nova Iorque, o Celebrate Brooklyn.

Mais informações: https://www.instagram. com/brasilsummerfest/ https://www.instagram. com/lucianedom/ https://www.lincolncenter. org/series/summer-for-thecity/brasil-summerfestwith-luciane-dom-711

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Da Redação do Brazilian Times Comecei a estudar essa reforma tributária que o governo federal e congresso estão a aprovar, uma batalha difícil entre os vários interesses e, pensava eu, os representantes de bancos e bilionários seriam os mais acirrados inimigos da reforma que busca alguma Justiça Social, mas não, há um grupo de extrema direita que não quer ser a favor do povo e do Brasil, se favorece Lula, então têm que ser contra... I-na-cre-di-tá-vel! Mas há uma mudança que o presidente Lula pode fazer e não depende do Congresso.

Quando comecei a trabalhar, em 1985, no INPE, meu salário inicial já me colocou no Imposto de Renda, deveria ser uns dez salários mínimos, que pode parecer bom, mas muitos colegas desistiram da instituição para ganhar o dobro na Embraer ou o triplo nas indústrias bélicas. Sonhávamos mascender para a segunda e última faixa do IR.

Pois é, a Unafisco, Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, calculou a defasagem da tabela do IR em 149,41%, considerando o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, inflação oficial do país, acumulado de 1996 a janeiro de 2023. Considerando a correção dada por Lula, a defasagem está em 124,84%.

Embora a correção deste ano mantenha a exploração infligida por Paulo Guedes, aquele entendido em economia javanesa, ainda é muito pouco. Eu sei que o custo da correção justa e reta retirará do governo mais de R$ 180 bilhões dos cofres públicos, mas a justeza não se justifica, se implementa, nem que seja em cinco anos.

O Salário Mínimo (SM) é de R$ 1.320,00 (US$ 275), inviável para sustentar uma pessoa, quanto mais uma família. Se quem sustenta a família ganha dois SM, então a renda familiar é R$

2.640,00 e, acredite, já paga IR, pois acima de R$ 2.112,01 (1,6 SM) entra na faixa de 7,5%. Esta faixa termina em R$ 2.826,65 e quem ganha isso, paga R$ 53,60 de IR. A faixa seguinte, dos 15% de IR, termina em R$ 3.751,05, neste valor, paga R$ 192,26. Ainda tem a faixa dos 22,5% que termina com R$ 4.664,68 (3,53 SM) e acima deste valor, 27,5%.

Creio que todo mundo pensa ser absurdo alguém que ganhe cem mil reais pagar o mesmo percentual de imposto de alguém que ganhe quatro mil. Isso é uma espoliação imoral, injusta, errada e daninha à economia nacional.

Se se implementar a defasagem apontada pela Unafisco, a faixa de isenção sobe para R$ 4.748,69 e a dos 27,5% começa a partir de R$ 10.488,22, que comparado a quem ganhe cem mil é ainda injusta, mas melhor. É óbvio que não é possível implementar em um passo, então que sejam passinhos de bebê, em cinco anos ou sete, mas resolva!

Nenhuma nação cresce com a pobreza crescendo! É uma proporção inversa, ou seja, quando a pobreza diminui a nação enriquece! Os ingleses sabiam disso já no século XVIII e Ford praticava salários suficientes para seus empregados. O Brasil desperdiça muitos recursos públicos e é preciso identificar e iniciar projetos acabar com isso. Como os municípios pequenos que não se sustentam, deveriam ter seus cargos eletivos sem salários, voluntários.

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