The Business Road Trip

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O projeto começou com um convite

inusitado: o presidente da Scooteria Paulista, Marcio Fidelis, convidou o Hernán Rebaldería - Diretor de Criação da JWT para ir até o Paraguai de Vespa, junto com outro maluco bem famoso no mundo das motos: o Walter “Vespaparazzi”. Alguns dias após o convite, Hernán soube que o grupo estava à procura de patrocinadores para bancar a viagem. Então imaginou a própria JWT patrocinando a viagem. Sabia que o projeto iria custar menos do que um típico anúncio em qualquer revista do segmento publicitário. Mas ainda faltava uma ideia para que tudo fizesse sentido. A ideia apareceu. Eles iriam rodar 3500 km em 12 dias, pelo Brasil, Paraguai e Argentina, só utilizando os produtos dos clientes

da JWT. E claro, documentar absolutamente tudo. Graças ao amplo e diversificado portfólio de clientes que a agência tem, a única certeza que os três vespeiros tinham, antes de partir, era que essa viagem não seria um reality show estilo “Survivor” . Nascia a primeira viagem de negócio misturada com road trip ou a primeira road trip misturada com viagem de negócio. Para simplificar as coisas, ganhou o nome: The Business Road Trip.






Nascido em 1978,

Não demorou muito para

em Buenos Aires, Argentina.

que o amor pelas duas rodas

Hernán se aventurou em di-

crescesse e, ao adquirir uma

versos tipos de empregos, até

boa prática indo para o trabalho

virar redator publicitário em

diariamente, Hernán buscou

2003. Mudou-se para o Brasil

aprender o máximo possível

em 2011, após um convite para

sobre vespas.

trabalhar na W+K São Paulo.

Enquanto pesquisava sobre

Um ano e meio depois, tornou-

vespas na internet, descobriu

se diretor de criação na JWT,

a Scooteria Paulista, e poste-

onde trabalha atualmente.

riormente conheceu Marcio

Durante grande parte de sua

Fidelis, o presidente desse

vida, dirigiu apenas carros –

clube de motonetas clássicas.

sempre teve medo de motos.

Desde que virou membro,

Até que num Domingo qual-

Hernán sempre participou dos

quer, o tédio gerou um im-

eventos criados pelo grupo,

pulso: um click no botão

até que Marcio fez o convite

“comprar” no anúncio de

para irem até o Paraguai de

uma Vespa PX200 ano 86.

Vespa. Foi o momento per-

Além de ter que aprender a di-

feito para Hernán encarar um

rigir a “La Negrita” – o cari-

desafio desses, pouco mais de

nhoso apelido da moto – Hernán

um ano após ter subido em

também descobriu um mundo

uma moto pela primeira vez,

totalmente novo.

aceitou o desafio: 3500 km de estradas em 12 dias. Uma viagem que acabou misturando seu trabalho com a sua mais recente paixão.


Marcio nasceu em 1981, num subúrbio

de São Paulo, onde se via Lambrettas nas ruas com alguma frequência. Nos anos 90, Marcio

teve uma mobilete e outras motos populares com as quais viajava frequentemente, mas sem habilitação, e até mesmo sem capacete. Em 2007, foi até Tatuí com um bolo de notas enroladas no elástico e voltou pilotando uma Vespa 150 Super, ano 1977. Essa foi a faísca que ascendeu seu fanatismo. Em 2010, Marcio fundou a Scooteria Paulista, com o propósito de reunir os solitários proprietários de motonetas de São Paulo. O sucesso foi absoluto, em apenas três anos, de quinze membros virou cem, e a febre das motonetas voltou com tudo.

Marcio orgulhosamente diz que já ultrapassou os cem mil quilômetros rodados. Já encarou inúmeras viagens de Vespa pelo Brasil e também se aventurou internacionalmente, rodando até a Argentina. Hoje, o presidente da Scooteria Paulista, também trabalha com a fanzine Almanaque Motorino, e frequentemente aparece ao vivo na Rádio Motoneta. Seu vício pelas duas rodas é intenso, provavelmente Marcio terá óleo 2 Tempos correndo em suas veias por toda sua vida, como alguém metade humano e metade Vespa.


Walter Mariano, conhecido no mundo

das duas rodas como “Vespaparazzi” ou “Vespão”, nasceu em 1961, em São Paulo. Com apenas três anos de idade, Walter foi morar em um circo ambulante adquirido pelo seu pai, um homem louco e aventureiro de quem ele evidentemente herdou muitas coisas. Viajou pelos principais Estados do Brasil, como Minas Gerais, Paraná e Goiás. Aos cinco anos, teve o seu rosto pintado e com um empurrão do seu velho começou sua careira de cômico mirim (palhaço), que durou até completar 12 anos de idade, quando seus pais decidiram vender o circo e voltar para São Paulo.

O amor por vespas surgiu ainda na infância, mas só após completar a maioridade comprou sua Vespa: a Esmeralda ano 61. Coincidentemente do mesmo ano que Walter nasceu. Em 1979, Walter começou a trabalhar com fotografia, descobrindo uma nova paixão. E uma casualidade do destino o levou a tirar fotos de motos em movimento. Algo completamente único para motoqueiros amadores, que normalmente possuem apenas fotos posando ao lado de sua moto parada. Após essa descoberta, tudo o que havia acontecido em sua vida pareceu fazer sentido. A paixão por vespas, pela fotografia, e sua infância como palhaço se traduzem num personagem facilmente reconhecível: o “Vespaparazzi”. Walter é apaixonado pelo que faz e, como Vespaparazzi, chega a viajar 17 mil quilômetros por ano com a sua de Vespa Esmeralda, para fotografar outros motociclistas. Viagens que já incluíram diversas estradas do Brasil e países vizinhos.



E depois de dormir, pouco e mal, mas na minha cama,

Bom, o dia 01 tem

5:20 tive que acordar. Às seis da manhã já estava

Café Pilão para ajudar

um pouco do dia 00.

na porta da JWT, onde já

a acordar enquanto esperá-

Porque ontem, domingo,

se encontravam João Unzer

vamos a chegada dos com-

foi uma correria para ter

e Diego Kobayashi com

panheiros de viagem,

tudo pronto. E fazer

o carro de apoio.

Marcio e Walter, para irmos

a mala para levar no ba-

embora. Minutos depois,

gageiro de uma Vespa

estávamos no posto Shell

é muito parecido como

da Rua Tutóia, abastecendo

jogar Tetris.

e colocando óleo Shell

Mas... deu certo.

Advance 2T, então saímos para pegar o trânsito. Já eram umas 7:30.


Não sei muito de

estradas brasileiras, mas sei que a gente pegou a Marginal para depois pegar a Castelo Branco. Eram umas nove da manhã quando a gente parou num posto Shell, já na estrada. Mais duas marcas da JWT ingressaram na sequência: Philadelphia, que a gente untou em pão francês, e as ferramentas da Tramontina: a Vespa do Marcio tinha um mastro de bandeira que tivemos que tirar, pois ameaçava se soltar. Aproveitou também para trocar um pneu. Barrigas e vespas contentes, pegamos a estrada novamente. O clima estava ideal e tomara que continue desse jeito: sol, algumas nuvens, e não muito calor.




Paramos nova-

mente por volta das 12:30, deu um pouco de fome, mas a gente ainda não queria almoçar para não ter sono: faltava mais da metade da viagem.

Um Charge da Nestlé para cada um resolveu o assunto. Mais uma vez na estrada com algumas paradas para tirar fotos.

Almoçamos no seguinte posto, já passadas as duas da tarde. A gente procurava abastecer a cada 100 km por causa do tanque pequeno das vespas, mas dava para rodar até 200 km sem problema. Rodando 120 km, tive que repor só três litros. Nesse posto, além de almoçar e beber uma Coca-Cola geladinha, foram muito bem-vindos o Listerine e os lenços umedecidos da Kimberly Clark. Procuramos a sombra de uma árvore para tirar uma soneca de 20 minutos, e continuamos viagem.



Só paramos para beber água e, empolgados, continuamos até Assis. Umas 19h, 430 km depois e com o sol já descendo, chegamos! Sendo que o máximo que eu tinha rodado de Vespa foram os 70 km que separam São Paulo de Santos, e que só dirijo moto há apenas um ano e meio La Negrita é a minha primeira e única moto, ter apenas dor nas mãos parece um triunfo. Tomar banho… jantar e descansar!












Sim, Campo Mourão, a gente

pensou Cascavel, mas só depois percebemos que ainda faltavam uns 500 km…

Recém-passadas as dez da manhã, a gente

e não dava. Mas enfim. Começou assim:

foi embora. O clima tão bom quanto on-

a gente acordou por volta das 7:30 e,

tem: sol e um calor que dava para tolerar.

depois do café da manhã, passamos

Estrada com muito buraco e a gente tinha

por uma oficina de vespas lá em Assis.

que tomar cuidado. Já para o carro de apoio com Pneus Bridgestone, a coisa

Foi mais para bater um papo e para

estava bem mais fácil. A primeira emoção

trocar uma peça da “Esmeralda”

do dia: cruzar a ponte que divide São

(a Vespa do Vespaparazzi). Porém,

Paulo com Paraná! Foi muita alegria,

a coisa foi bem demorada porque o

muita foto, muita filmagem, muita

Xando (dono da oficina) tinha muitas

enrolação, muito protetor solar da Avon

histórias de corridas de vespas em Assis

(o Marcio nem percebeu e já estava

nos anos 60, e Fidelis queria ouvir todas.

com as mãos vermelhas), muito tudo.




No primeiro posto Shell do dia, era 12:20. Mas tínhamos muito caminho

pela frente. A decisão foi continuar rodando e fazer um picnic mais à frente.

Rodamos a estrada 333, gostei porque é meu número da sorte. Continuamos desfrutando de paisagens bem bonitas. Numa bela sombra à beira da estrada, a gente parou. Momento show para Gomes da Costa. A gente abriu saladas de atum com batata (vem até com um garfinho dentro), patês de salmão e atum, muito chique. Sobremesa? Cada um escolheu um chocolate da caixa Especialidades Nestlé. Quatro da tarde, continuamos viagem.


Tínhamos

mais 150 km para rodar. Rodamos 50, abastecemos mais uma vez, e rodamos os 100 restantes, já com o corpo começando a cansar e um pouco de sono. A gente se perdeu num trevo (Maringá / Campo Mourão) e, já no caminho certo, rodamos com o sol descendo. Foi chegar e virar noite. Justinho. No posto Shell foi o momento do nosso carro de apoio (Ford, obviamente) abastecer.

Bonito ele, cheio de mensagens de advertência coladas no para-choque, para que todos que passassem por ele entendessem por que um Focus estava rodando até 80 km/h. Uffa, quanto texto. Quantos quilômetros. Quanto cansaço. Vou tomar banho, comer alguma coisa e recarregar as energias. Amanhã, 7:30 am, The Business Road Trip continua.. Até amanhã!












Hoje foi, pelo mo-

mento, o dia dos caminhos mais bonitos. E começou acordando 7:30, no Hotel Hawaii. Por que será que os hotéis mais baratos sempre têm nomes assim pretensiosos?

Sei lá. Questão que acordei bastante cansado, então o café da manhã teve frutas e um Supradyn da Bayer para suprir importantes vitaminas e minerais que podem estar em falta. Depois me vesti com a roupa de moto e, dessa vez, com uma camiseta oficial dos Beatles da BandUp.com.br.



Pronto, partiu! Mas… antes

de partir, a gente encontrou o pai de um vespeiro que mora lá, que veio nos desejar boa sorte. Acabamos pegando a estrada que passa por Cascavel por volta das 10 am. O objetivo: demorar pouco nas paradas, e chegar em Foz do Iguaçu antes de virar noite. O caminho, como já falei, realmente lindo. Deu para curtir. A gente já começou a entender a melhor dinâmica para não cansar tanto e avançar o máximo possível. A cada 50 km a gente para. Descansa um pouco, bebe água, tira algumas fotos, então continua. E, a cada 100 km, a gente procura um posto Shell para abastecer e descansar mais um pouco. Às vezes, até procurar uma área com grama para dar um cochilo.


A linguagem de sinais

A gente esteve aí mais

que rola para: vamos parar?

ou menos uma hora. Abre

/ cuidado, caminhão ultra-

parênteses. O Walter (Ves-

passando! / olha o buraco! /

paparazzi) chama atenção

olha a paisagem! / pedágio

sempre que chega num

à frente / vamos nos colo-

posto ou restaurante.

car em fileira para o João

Não sei se é porque a sua

tirar uma foto do carro /

Vespa é ano 61, ou porque

etc… nem sempre é muito

a Vespa tem um míssil

clara. Porém, chegando à

acoplado, ou porque o míssil

cidade de Corbélia, o sinal

tem dentro um guarda-sol,

do Marcio foi muito claro:

ou pelo seu capacete mili-

virou com a Vespa para

tar, ou pela sua máscara

direita no primeiro restau-

de caveira, ou porque fala

rante da estrada. Isso

pra gente coisas tipo:

significa: vamos parar

vou te dar um beijo na

aqui mesmo, porque estou

boca. Mas enfim, eviden-

realmente com fome.

temente chama atenção, e as pessoas adoram tirar fotos com ele.




Ok, então a gente partiu, rodou mais uns

Agora enquanto escrevo

quilômetros e encontrou

o diário de viagem, utilizo

à beira da estrada, relaxan-

o aplicativo Line para

do, um senhor argentino

“falar” com a minha

de 73 anos, também

sobrinha de dois anos

chamado Walter, que

(na verdade, a gente se

tinha rodado sozinho

envia stickers e vai conver-

de Buenos Aires até São

sando desse jeito). Vai ser

Paulo num carro antigo,

só jantar e acabar o dia.

e já estava voltando. Fotos,

Amanhã, acho que a gente

bate-papo, histórias,

fica por aqui, descansando

e continuar viagem. Ainda

um pouco, e na sexta

faltavam 140 km para Foz.

vamos cruzar para o Para-

Mas chegamos.

guai e já fazer os 300 e poucos quilômetros da

Na porta do hotel, cansados, deitamos na grama e bebemos um Nescau Fast (esse que vem em garrafa). Gostoso, eram umas seis da tarde, foi perfeito para esse momento.

fronteira até Encarnación.






Hoje foi um dia

Deu muito certo. A gente foi num lugar chamado

de pouca estrada e muita

Prainha, perto de Santa Terezinha, uns 30 km

preguiça. Para começar,

de Foz. A estrada entre Sta. Terezinha e Prainha,

a gente acordou tarde para

incrível. Só asfalto, sem trânsito, e com plan-

o horário que acostuma-

tações chegando até à beira da estrada.

mos acordar. Hoje foi 8:30,

Deu para curtir, mesmo. Já ao lado da grande

e com total tranquilidade.

lagoa formada por causa da represa de Itaipu,

Tínhamos que ficar em

a gente arrumou um lugar bonito para deixar as

Foz de qualquer jeito,

vespas, bem ao lado da lagoa, e fazer o churrasco.

aguardando para receber

O Vespão (Walter) arrumou umas pedras, espa-

os papéis para poder cruzar

lhou o carvão, colocou a grelha e dois espetos

a fronteira. De manhã,

duplos da Tramontina. Foi momento show para

fomos fazer a carta verde

Tramontina, com tábuas, facas, garfos. Tudo

das três vespas. E plane-

para desfrutar a carne, a linguiça e os legumes

jamos uma viagem curta

que a gente levou. Os legumes até viraram

só para fazer um lindo

gourmet com um pouco de azeite Carbonell.

e tranquilo churrasco.



Estava calor,

e o Walter foi o primeiro a ter coragem de entrar na água. Mais tarde, e de boxer, entrei eu. Também achei no chão um anzol em forma de peixe, e alguns metros mais longe um pedaço de fio de nylon todo emaranhado. Aí tive a ideia de desemaranhar, para tentar pescar alguma coisa. Foram mais ou menos 30 minutos de tarefa zen, até que finalmente… consegui desenrolar o fio de nylon. Pescar? Absolutamente nada, mas a carne e a linguiça estavam muito boas.


Já com o sol descendo, para comemorar

Voltamos com a última luz do dia. Virou noite

e melhorar ainda mais o dia de break, a gente

na estrada, essa tão bonita, que deixou de ser

comeu uns Kit Kat. Duvido que alguém já tenha

bonita para se transformar numa rodovia de todo

comido um Kit Kat numa paisagem tão legal.

tipo de bicho com asas. Bichos que batiam

Ou, se for, numa paisagem tão legal e junto a uma

na viseira do capacete (no melhor dos casos),

Vespa ‘61, uma ‘86 (La Negrita) e uma ‘98.

ou na camiseta, nos braços, ou até na boca (ish!).

Isso, seguramente, nunca antes tinha acontecido.


Ish! 2: erramos

“Vocês estão rodando

a saída e, de repente,

desde onde?” “Desde São

a gente estava na fronteira

Paulo, e a gente vai até o

com o Paraguai, num

sul do Paraguai” “Sério?

spoiler do que vai ser o dia

De Vespa? Bom, vocês

de amanhã. Retorno medi-

estão com sorte, porque

ante, voltamos para o

a gente tem um clube de

hotel. Aí ficamos atrás de

motocicletas aqui na

uma turma de umas 200

frente, estamos fazendo

bicicletas, durante umas

um churrasco e queremos

seis quadras. E finalmente

convidar vocês, topam?”

chegamos ao hotel, onde

A resposta foi óbvia.

ingressamos na garagem.

E a recepção dos “Quatis

Acabou o dia? Não. Porque

das Cataratas” foi, e está

foi só entrar na garagem

sendo, incrível. Eu só

quando, segundos depois,

voltei para o hotel para

dois senhores com coletes

escrever o diário de hoje.

de couro e muitos emble-

E já já estou voltando com

mas abordaram a gente.

eles. Boas noites.










O dia começou por

volta das oito da manhã.

Começou para alguns de nós. Para outros (não vou dizer

Essa coisa tão simples

nomes), que ficaram acorda-

demora, no mínimo, 40

dos até às quatro da madru-

minutos. Acho que daqui

gada, acordar foi um pou-

pra frente temos que ser

quinho mais demorado.

mais realistas com o tempo,

Café Pilão mediante, arru-

porque a gente sempre sai

mamos a bagagem para ir

mais de uma hora depois

embora do hotel.

do planejado.


Tomei um Tylenol

500 mg que está ajudando com as dores musculares e das costas. Vou falar um pouco do kit de primeiros socorros (porque a gente é um pouco maluco, mas com consciência). Temos um monte de pro-

Vamos lá, dez da manhã finalmente saímos. Chegando

dutos Needs, que é marca

à fronteira, fizemos os papéis e passando a fronteira

exclusiva da Drogasil /

encontramos o Jorge Colman, vespeiro de Ciudad del Este

Droga Raia: esparadrapos,

que ia continuar com a gente. Ciudad del Este,

gaze, álcool e coisas do

uma maluquice de pessoas cruzando a rua, motoqueiros

tipo. Completam o kit

de moto-táxi e postos que vendem qualquer coisa que

produtos da Johnson

você possa imaginar. 11 am finalmente continuamos

& Johnson e da Bayer.

viagem. Ok, 11 am do Paraguai, meio-dia do Brasil. Ou seja, mais uma vez demoramos um monte. Já na estrada, o ritmo foi mais devagar por causa da Vespa Sprint Veloce de Jorge. 60… 70 km/h máximo. Paramos para almoçar por volta das duas da tarde ( já estou no horário do Paraguai). Retomamos uma hora depois. Com Vespão levamos à frente por pelo menos um quilômetro. Andar devagar é ainda mais cansativo. 60 km depois, encostamos na sombra e aguardamos eles. Um outro vespeiro vindo desde Ciudad del Este apareceu e encostou para ver se estava tudo certo. A Vespa dele vinha num trailer.




Chegando em

Se sendo três deu para

Encarnación, e para entrar

enrolar, imagina sendo

no mood do Vespaparazzi,

mais de cem. Estávamos

Marcio e eu colocamos

com fome, ninguém

máscaras de lutador mexi-

tomava a iniciativa para ir

cano. Assim foi como

a algum restaurante, e foi

a gente chegou. Mais de

Gomes da Costa, mais uma

100 vespas nos aguardando, vez, a nossa salvação. Ardemos um rolê pela Cos-

mamos as barracas, coloca-

tanera e finalmente chega-

mos a roupa de cama da

mos ao camping.

Pernambucanas, e acabou o dia.









Camping

Acordamos pouco antes

tem uma dinâmica muito

das oito da manhã. Chuva.

especial. Eu, que sou de

Muita chuva. A gente fez

sono fraco, só consigo

um Café Pilão do intenso

dormir bem quando deixa

para todo mundo. Nessa

de haver barulho e até

hora a chuva estava fraca.

que o barulho começa

Mas na suposta hora de ir

novamente. Isso dá,

embora pro passeio, 9:30,

no máximo, 2 horas.

era bem intensa. A decisão da organização foi ficar até meio-dia no camping.



Sem muito o que fazer, peguei a chaleira elétrica

Depois disso, ainda sem

da Kenwood e aqueci água para fazer um mate (mate

muito o que fazer, a gente

Argentino). Estava com saudades de mate, geralmente

pegou as bermudas de banho

bebo na agência uma ou duas vezes por dia. Bebemos

e fomos dar um rolê de

uns mates com meu amigo de Córdoba, que conheci em

Vespa para tomar banho

São Paulo por causa de ele ir rodando de Córdoba até SP,

de chuva. Divertido.

sozinho e de Vespa, para visitar a sua namorada.

Recomendo muito rodar

Seu nome: Nano Aliaga.

quase pelado debaixo de chuva. Idealmente, se não estiver indo para o trabalho. Rapidamente chegou o novo horário planejado para ir embora, 15:30. O que acontece é que nessa hora estava uma chuva que mais parecia para sair com Arca de Noé que com uma vespinha. 16h alguns foram embora com destino a Ruínas Jesuíticas, uns 30 km da cidade, pegando estrada.


Eu fui numa turminha

Bom, não quero entrar em

Igualmente, e depois de nos

que saiu pouco depois. Debaixo

muito detalhe técnico que

perder, chegamos ao camping.

de uma chuva intensa, saímos.

talvez não seja interessante.

No percurso e já chegando,

Perdemos um no caminho,

Questão que era uma peça

uma coisa bateu forte na

voltamos, voltamos a sair,

que molhou com a água. Foi

minha Vespa. Senti um

perdemos o carro de apoio,

só secar e La Negrita reviveu.

“clack”. Encostei. Estava tudo

aguardamos num posto

A estrada para as Ruínas de

certo com La Negrita. Não sei

e La Negrita decidiu parar sem

Encarnación, a gente já conhe-

o que foi. O Vespão que vinha

eu desligá-la. Não liguei para

cia porque foi a que fizemos

atrás falou que viu uma

o assunto, e quando já íamos

para chegar à cidade.

“coisa” batendo na minha

embora, La Negrita não teve

As ruínas, interessantes.

roda. Talvez foi uma pedra das

vontade de ir. Pela primeira

Imponentes (dá preguiça des-

grandes, ou… não sei. Mas já

vez, e depois de rodar mais

crever uma coisa em detalhe

estamos no camping, prontos

de 300 km diários, ela teve

com tão pouco conhecimento

para a última noite do

preguiça de ligar. O Marcio

da linguagem). A gente tirou

encontro. Se merecer entrar

ajudou, tentou ligá-la, mas

foto oficial do encontro.

em detalhes, amanhã conto

sem sucesso.

Já sendo noite, partimos em

como foi.

Depois, ferramentas Tramon-

grupos de umas 20 motonetas.

tina, tirar a vela, trocar por

Novamente, chuva. Chuva +

outra, e ainda sem resposta.

noite + estrada + Vespa, não é muito recomendável.









Depois do post

A noite foi a mais baru-

de ontem, rolou um

lhenta. Alguns foram numa

churrasco, palavras dos

balada, assim foi barulho

presidentes dos Clubes de

de pessoas indo e voltando

Vespa, e sorteios. Foquei

a toda hora. Estava mais

e botei força no meu

frio, deu para estrear

número, o 77, e na sequên- a manta de microfibra cia ganhei um kit de da Pernambucanas. camiseta e boné. Pena que foquei bem no começo dos sorteios, porque só depois começaram os prêmios maiores. Mas, ganhei.



Acordei oficialmente às 8 am. O Vespão

já tinha acordado (sempre é o primeiro a acordar). O resto do time, dormindo. Fiz muito Café Pilão

e fui convidando um cafezinho gostoso para todos que iam acordando. O encontro acabou por fade out.

Grupinhos de vespistas de Asunción e da Argentina começarem ir embora. A gente aproveitou para lavar o Ford Focus (o nosso carro de apoio) e para relaxar. E, falando nisso, também aproveitamos para lavar roupa com Brilhante e pendurar para secar ao sol. Boa sensação ter roupa limpa.




Depois, dei um rolê pela lagoa que fica do lado do camping. Mais tarde, reciclagem do churrasco de ontem com amigos scooteristas de Córdoba (Argentina). As facas, garfos e tábuas da Tramontina foram a nossa salvação. Aproveito para enviar uma mensagem para os amigos de Córdoba: acho que os talheres acabaram indo com vocês por erro. Então, desfrutem deles que são muito bons ;)



Mais tarde a gente foi para uma praia (de água doce). Muita curtição, dia lindo e temperatura ideal. O dia não teve muito mais do que isso. Não foi chato, muito pelo contrário, só que não teve muitas novidades. Amanhã a gente começa a voltar, com expectativa de rodar uns 300… 400km por dia. Vamos voltar por um outro caminho para que seja mais divertido. Argentina , Curitiba e o litoral paulista estão nos ag uardando. Vamos lá!





A intenção que tínhamos

Parei para perguntar como

para hoje era chegar em Puerto Iguazu.

chegar em Posadas. Fidelis

Eram uns 300 km, que foi o que a gente

também parou, mas porque

vinha rodando diariamente. Mas, não

o pneu tinha sido mal tro-

deu. E vou contar o motivo.

cado na noite anterior. Com isso, conseguimos nosso

O dia começou para mim quando da bar-

delay habitual para ir

raca ouvi gritos do Walter “vamos, já tem

embora, paramos num

sol”. Mas eram umas 6 am e a gente tinha

posto, Fidelis trocou o pneu

combinado de acordar às 7 para tentar sair

novamente, Vespão tirou

8:30. Evidentemente, o Vespão estava

fotos com o segurança do

no horário brasileiro. Bom, nem deu tão

posto (eles tem rifles em

errado dessa vez. Eram 8:45 quando

todos os postos). E, enfim,

fomos embora.

às 10:30 finalmente saímos.



O segundo delay foi cruzar a fronteira. Tiramos foto do lado do Paraguai.

Cruzamos a ponte. E quando íamos tirar do lado argentino, não deixaram. Frustrado

(vínhamos de tirar fotos do Vespão com o rifle do segurança), não tive melhor ideia do que gritar “argentinos chatos de m%#*&”, sem perceber que tinha um militar bem nas minhas costas. Ele ficou puto (lógico). Rapidamente falei em argentino: sou argentino, posso dizer isso, é uma autocrítica. E dando um pouco de risada a situação ficou sussa. Ufff.


Ok. Fui na liderança do comboio e a

gente pegou estrada. Só que indo para o lado contrário. O que causou o terceiro delay do dia, porque só alguns km depois percebi o erro, e viramos para ir na direção correta. Começo da estrada em construção e com muito buraco. Mais uma vez, fácil para o carro de apoio; além de ser um Ford conta com pneus Bridgestone, e um slalom para as Vespinhas. Chegamos a Santa Ana, onde tivemos problemas com a grana. Não tínhamos trocado para ter pesos e ninguém aceitava cartão. Isso deu mais um delay. Mais pra frente em Jardim America achamos um caixa eletrônico. Depois, sendo 3:30, demos um rolê pelo povoado numa missão impossível: achar um local para almoçar. Para vocês entenderem a situação: povo do interior, na Argentina, entre às 13h e às 16h parece povo fantasma. As pessoas tiram uma soneca e fecha tudo. Finalmente um bar aberto (que não tinha comida, mas bebendo emprestava a mesa) e um supermercado ao lado, que estava abrindo e podiam preparar um sanduíche quando a “cozinheira” chegasse. 15 min depois, chegou ela. Meia hora depois, perguntei pela situação dos nossos lanches, e não tinha chegado o cara que traz o pão. 20 min depois chegou o cara. Mais um delay. Sorte que os “sanguche de milaga” e a Coca-Cola estavam nota 10.



Enfim, delay vai,

delay vem, pegamos a es-

trada novamente e já eram quase 5pm. Já não dava mais para chegar a Iguazu

Além dos delays, a ruta 12 nos deu paisagens excepcionais.

com sol. E a decisão foi

Árvores gigantes à beira da estrada todo o tempo. Subidas,

procurar algo em El

descidas, curvas, rios, lagoas. Tudo junto, deu para curtir

Dorado (faltavam uns

realmente os momentos de estrada. Chegamos a um hotel

100km).

do Automobil Club Argentino, fiz algumas ligações chave, e conseguimos um belo preço para ficar aqui na maior das mordomias. A gente merece. Amanhã pretendemos recuperar os 100 km que não deu para rodar hoje, rodando mais de 400 km até Laranjeiras do Sul. Vamos ver se dá!





Hoje foi um dia de

Agora estamos rodando

estrada e de rodar muitos

com Rafa Assef, outro

quilômetros, por dois

amigo vespeiro que en-

países. Acordamos sete

contramos no Paraguai,

da manhã em Eldorado,

mas que também veio

Misiones, na Argentina.

rodando desde São Paulo.

O Marcio com um pouco

Pegamos estrada umas

de dor de garganta, que

nove da manhã, paramos

melhorou com um Bena-

para abastecer no posto

let da Johnson & Johnson.

Shell de Eldorado e botar

Com os outros vespeiros,

óleo 2T da Shell Advance.

tudo certo.




O caminho continuou sendo

Por uns cinco quilômetros, todo o caminho

incrível. Árvores gigantes, rios e até uma

cheio de borboletas amarelas. Peço desculpas

represa onde a gente encostou para tirar fotos.

para os familiares das oito borboletas que

A última parte da ruta 12, já no Parque Nacio-

perderam suas vidas no meu casaco e no

nal Iguazú, foi um show.

meu capacete.

Cruzar a fronteira foi fácil e rápido. Já em Foz, abastecemos mais uma vez. A próxima parada foi em Céu Azul. Eu já estava sentindo os ossos da minha bunda quase furando a pele. O assento da Vespa virou um assento de pregos de um faquir. A solução? Uma almofada que comprei na Pernambucanas e um pouco de fita.


Logo mais, chegamos

a Cascavel, e continuamos

rodando pela 277. Eu ia no final do comboio quando vi um local chamado Ferronão-sei-o-que com alguns trens e um monte de containers. Pensei “aqui deve ter um outro cliente da JWT: América Latina Logística (ALL)”. Mas não dava para avisar para parar. Conexão mental: metros depois, o Marcio fez sinal para parar no encosto. Ele estava com sono. Coincidentemente, ficamos bem à frente de um trem com containers da ALL. Tínhamos fome, a gente comeu saladas de atum da Gomes da Costa que vêm nos salvando sempre que bate uma fominha à beira da estrada.









A cada dia que

passa, a viagem vai ficando cada vez mais cansativa. Por causa disso, a qualidade dos textos para o diário talvez vai diminuindo (escrevo quando todo mundo está descansando). Também por causa disso, hoje, excepcionalmente, a gente acordou às oito da manhã. Para mim, ainda assim é mais cedo do que acostumo acordar.

Tomamos café da manhã e, no meu caso, sabendo que hoje a estrada estaria fria e talvez com chuva, tomei um Redoxon da Bayer. Saímos umas 10 da manhã. Foi uma saída lenta e um pouco bagunçada. O comboio ficava muito dividido, e a estrada estava lotada de caminhão. Paramos no encosto para reorganizar. Mas, na sequência, mais uma vez, o Vespão (Walter) ficava muito para trás.




Paramos nova-

O clima esfriou, ventava

mente. Vespão trocou

muito e ameaçava chover.

o óleo de câmbio, e tendo

Num posto Shell e por

a Vespa com pouca força

indicação de um caminho-

para nos seguir nas subidas,

neiro, decidimos mudar

a decisão foi ele ir na lide-

o roteiro. Ele disse que

rança e eu no segundo posto.

a pista era melhor e que

Por quê? Porque Vespão

tinha menos caminhões.

não tem velocímetro, então

Ao invés de continuar pela

eu ia marcar quando ele

BR277, íamos pegar uma

estava indo muito devagar,

estrada para Ponta Grossa,

ou muito rápido. E deu

e de lá para Curitiba.

certo. Também ajudou um

Peguei o Windows Phone

esquema para as subidas:

da Nokia, analisamos

eu ultrapassava o Vespão

o novo roteiro, então parti-

e ele ficava no vácuo da

mos. Não paramos para

minha Vespa. Isso ajudou

almoçar, tínhamos 400 km

bastante e a gente conse-

de estrada e ainda faltavam

guiu avançar num ritmo

mais de 200 km pra rodar.

muito bom, fazendo

Vespas, noite, frio e chuva…

percursos de até 100 km

não dá. Então melhor não

de uma vez só.

demorar muito.



O lindo de viajar de Vespa é que as pessoas sorriem e dão tchau quando a gente passa. É divertido isso. Até tem caminhoneiro que tira foto quando a gente ultrapassa eles (ou quando eles ultrapassam a gente). Num dos postos, compramos um boné tipo militar que era a cara do Vespão, e demos de presente para ele. Ficará como uma lembrança da viagem. Continuamos tocando num bom ritmo, e ingressamos em Curitiba por volta das 19h, ainda com a luz do dia. Pegamos uma chuva de leve. E fomos para a JWT Curitiba dar um oi. Além de ter muitos clientes (de fato, estamos nos valendo de todos eles nessa viagem), a JWT tem escritórios em pontos estratégicos do Brasil. Saímos do escritório de São Paulo, e passamos pelo de Curitiba. Mas também tem escritório em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Pensando em voz alta, mais pra frente seria legal fazer uma expedição de vespas para conectar os quatro escritórios. Chegamos à JWT Curitiba por surpresa, e fomos muito bem recebidos por Thais Picelli. Sujos, com 400 km de estrada e onze horas de viagem em cima, conhecemos o prédio. Muito bonito mesmo, dava vontade de armar as barracas no playground ;) Agora é hora de produtos Avon para ficar bem limpinhos e cheirosos, planejar o dia de amanhã e descansar.







Acordamos na casa do Farid, um scooterista da cidade de Curitiba que muito gentilmente nos ofereceu abrigo. Tínhamos também a opção de dormir numa oficina de Ford Caminhões que fica em Curitiba. A Ford tem algumas oficinas com camas, chuveiros, e tudo para que o caminhoneiro possa ficar enquanto consertam o caminhão. E iam nos receber na boa. Mas acabamos ficando na casa desse amigo. Um road trip é assim, tem coisa planejada, e tem muita improvisação. Acordamos umas 8am. Foi o Vespão quem me acordou, dizendo que todo mundo já tinha acordado. Bom, não era bem assim. Mas enfim, com muito esforço, acordei. Tomamos um Café Pilão, e falamos sobre o roteiro do dia. Íamos “sentir” a estrada, para ver se dava ou não para fazer os 400km de uma vez só.


O plano inicial

era passar pelo litoral, talvez acampar na praia. Mas, como o tempo estava ruim e a ansiedade por chegar era alta, optamos por tentar. O Farid nos guiou atĂŠ a saĂ­da da cidade. Pegamos estrada por volta do meio-dia. Dia frio, cinza, e jĂĄ estava garoando.


Combinamos uma formação de comboio que logo depois virou uma bagunça. A Régis Bittencourt com mais caminhão do que carros, e a gente dirigindo mais rápido que no resto da viagem. Mais para frente, num dos pedágios, falei com os vespeiros para irmos mais devagar. Passei a liderar o comboio já que de fato meu velocímetro é o único que realmente funciona.



Paramos num posto Shell para abas-

Pegamos trânsito bem na entrada de São Paulo,

tecer, comemos chocolates da Nestlé para ter

em Tabuão da Serra. Última parada num posto

energia até a hora do almoço. Ainda muitos

Shell para abastecer e comemorar. Eu estava

quilômetros pela frente, e o ritmo tinha que ser

todo molhado (viajei molhado e com frio quase

bem puxado para chegar com luz do dia. Hoje foi

todos os 400 km) e meus dedos enrugados como

o dia de estrada mais difícil de todos. Estava frio,

se tivesse saído de uma piscina. Mas tínhamos

garoava e chovia. O caminho de serra com muita

feito quase 3500 km em nossas vespas, estávamos

curva fechada. E a quantidade de caminhões era

saudáveis, não aconteceu nenhum acidente, e as

tanta que dirigir requeria toda a atenção possível.

motos ainda inteiras e funcionando. Emoção total

Mas a gente queria chegar. Já perto de Registro,

e abraços de felicidade. Obrigado Marcio Fidelis

paramos para abastecer mais uma vez; dessa vez,

e Walter “Vespão” “Vespaparazzi” Mariano por

motos e também barrigas. Últimos 200 km pela

terem sido grandes companheiros de aventura.

frente. Como saber que a gente já estava perto? Porque começamos a ver os primeiros motoqueiros “de cidade”, esses que vão pelo corredor buzinando bip bip bip bip!!






Chegamos ao final da viagem. The Business Road

trip foi uma experiência completamente única. De fato, a primeira viagem desse tipo realizada. Felizmente, não aconteceu nenhum acidente. Fizemos uns 400 km de estrada por dia, geralmente sob um forte sol e muito calor. Parávamos a cada 100 km para abastecer, descansar um pouco e comer alguma coisa. O trajeto final da viagem foi: São Paulo – Assis – Campo Mourão – Foz do Iguaçu – Ciudad del Este – Encarnación – Posadas – Eldorado – Puerto Iguazú – Laranjeiras do Sul – Curitiba – São Paulo. A maior vantagem de fazer uma viagem de motoneta é que você consegue desfrutar mais as paisagens, o clima, os cheiros… tudo.


O percurso mais bonito foi rodando pela Ruta 12, em Posadas. Árvores gigantes à beira da estrada, muito verde, plantações de erva mate, rios, represas, e até um show de borboletas amarelas (dia 09). Os clientes da agência que nos acompanharam na viagem tornaram-se essenciais. Começando pela gasolina, o Óleo 2T da Shell e as ferramentas da Tramontina, caso precisássemos realizar algum ajuste nas vespas. Embaixo da roupa de estrada, tínhamos camiseta, cueca e meias da Pernambucanas. Café da manhã com Café Pilão e Philadelphia. À beira da estrada, a gente comia saladas de atum enlatado e patês da Gomes da Costa. Bebemos Coca-Cola, Nescau Fast e Nutren. Comemos Kit Kat tirando um break em

Iguaçu. Desfrutamos chocolates Nestlé muitas vezes durante a viagem. Fizemos churrasco à beira de uma lagoa utilizando talheres e outros utensílios da Tramontina. Até cruzamos no caminho com trens e caminhões levando containers da ALL (América Latina Logística). Os textos, fotos e análise das rotas eram feitos com o Windows Phone da Microsoft, em que também tínhamos o aplicativo Line, com o qual “falei” utilizando stickers com minhas sobrinhas. Nosso carro de apoio (com diretor e produtor dentro) era um Ford Focus e os pneus, Bridgestone. Tomávamos banho e ficávamos lindos com produtos Avon. Lavamos nossa roupa com Brilhante. Fizemos mate com a chaleira da Kenwood. Nos deliciamos com sobremesas Nano. E, graças à Drogasil / Droga Raia, tínhamos o kit de primeiros socorros mais completo do mundo,


com produtos Needs, e outros clientes da agência: Bayer (Redoxon, Supradyn, Bepantol, Canesten), Johnson & Johnson (Tylenol, Benalet, Listerine) e Kimberly Clark. Ao utilizar os produtos dos clientes da agência, conseguimos demonstrar que a JWT tem um portfólio de clientes tão amplo e diversificado, que pode cobrir as necessidades de um dia normal, ou até, de um dia tão inusitado como os que vivemos durante a viagem. Claro que não podemos esquecer os clientes que não cabem numa mochila, mas viajaram em nossos corações: 91 Rock,


A.C.Camargo Cancer Center, Afroreggae, Alcoólicos Anônimos, Abradif, CEG, Intelbras, Instituto Ayrton Senna, Positivo, Senseo, Park Shopping Barigui, Royal Caribbean, Warner Bros, Live Tim, Troller e Unimed. Pela primeira vez, uma agência viajou com suas marcas conseguindo driblar a rotina da publicidade, esquecendo seus slogans, guidelines e brand strategies. The Business Road Trip permitiu que as marcas fossem o que elas são em essência: produtos para o dia a dia das pessoas, mesmo que esse dia comece no Brasil e termine no Paraguai.









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