18 anos
Mauro Fherreira
18 anos
Mauro Fherreira
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Henrique Prisco Paraíso
N A R R AT I V A S
APOIO
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JOﾃグ CARLOS MOSIMANN
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Por ora não são oboés que tocam... Violinos ferem docemente como bons beijos as superfícies de fina pele e não percebem... Chegam como quem prova um vinho de uma safra boa a que não se deu crédito algum e não mandou recado prévio. Violinos degustam os segredos dos bons sabores... Violinos são línguas que nos tocam com a finesse de um fechar de olhos pra entender os seus teores. Violinos contam casos entre si e se fazem entender nas estações em que o pensamento espera para estar... Por conta dos violinos, a primavera cai! A primavera é a estação dos beijos! Flores do campo tramam propostas de um bom fruto ao som de tantas notas. Pólens de toda origem despencam dos bicos dos colibris... A terra fecunda os corpos e, quando não o faz, é sábia por não fazê-lo. Abelhas beliscam notas e trocam receitas doces em meio a cantorias. Maestros de um concerto primaveril, pássaros de toda espécie reúnem-se abrindo a temporada! Cigarras em contralto ensaiam cada nota não nos cobrando ingresso. Cada acorde improvisado, não sabendo, dança. Cada compasso discreto que se cria não leva a insegurança nas melodias que se fizerem estar. Que todos os olhos se fechem à passagem do sol... Todo grão que não fecunda falará também sem a consistência das línguas... Um solo de um violino toca quando libélulas alçam vôo! Que toda mão empreste seus dedos, e eles dancem contra as cordas de instrumentos que se fizerem estar. Nessa hora, que violões clássicos entrem em parceria! Que, sem aviso algum, acordes noturnos varem a noite sem espera pra beijarem o dia. Cairá a pena de uma andorinha, e o verão em sonolência ainda não sabe, mas já estará! Corpos deixarão casulos... Toda vida explodirá ao som de
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TEORIA E TÉCNICA DO
NOVO
RÁDIOJORNALISMO
EDITORA DA UFSC
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anta uatro éculos istória de
Organização, notas e apresentação Carlos Humberto P. Corrêa
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Vers茫o Provis贸ria Da Lenda Do Santinho
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Nilson Lage
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Marcelo J. Oliveira
Travestis
em Desterro
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NinguĂŠm
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BOPE
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