A arte de pedir desculpas Em um programa televisivo de entrevistas, o presidente norte-americano Barack Obama referiu-se ao seu desempenho em determinado esporte como sendo um resultado digno de atletas especiais. Ao final do programa, percebendo que fora ofensivo, telefonou para um dirigente de esportes para pessoas portadores de deficiências e pediu desculpas. O dirigente achou apropriado o pedido e o aceitou. Como "palavra de rei não volta atrás", o gesto de Obama foi considerado muito especial, por sua raridade. Não é mesmo comum que uma pessoa em sua posição peça desculpas. Não sei também se, de fato, no íntimo, o presidente ficou constrangido, ou se quis apenas evitar o constrangimento da censura do "politicamente correto". Pode ser tirada uma lição importante desse ato: desculpar é tirar a culpa de alguém, é pedir a alguém que lhe tire a culpa. Existem muitas maneiras de pedir desculpas, contudo; a mais difícil é: "Desculpe o meu erro, espero não fazer isso de novo". Acho fraco o verbo desculpar; prefiro o perdão: "Perdoe-me pelo mal que meu erro lhe causou". Essa sim é dita por poucos, os demais tendem a esboçar palavras de desculpas, que, muitas vezes, pioram a situação. O perdão é a atitude correta a se tomar quando cometemos um erro. Perdoar é mais que desculpar, vai além de tirar a culpa de alguém. Quando perdoamos alguém, tiramos a culpa da pessoa e a assumimos para nós, com o compromisso de não mais nos lembrarmos do ocorrido. O sacrifício de Jesus na cruz foi a maior prova de amor que qualquer pessoa poderia receber. Através da morte de seu único filho, Deus nos concedeu perdão por todos os nossos pecados. Assim, ao aceitarmos esse sacrifício, Deus nos concede perdão e apaga de sua memória nossas faltas para sempre. Pense Nisto, e seja capaz de “perdoar” e não de inventar “desculpas” para pedir “desculpas”. Por Cristo, somos desafiados a fazer o mesmo em nossos relacionamentos.
Extraído e Adaptado de: http://amorscan.blogspot.com.br/2009/06/arte-de-naopedir-desculpas.html