Mas para chegar a conclusĂŁo sobre o que ĂŠ melhor o indivĂduo segue as normas de sempre; imita-se o outro por ver naquele e/ou naquilo o melhor.
Thiago Bernardo
Interação de estímulos, essa é a melhor definição fora do dicionário que se pode encontrar sobre comunicação, que em sua simplicidade - como toda boa comunicação deve ser feita - dispensa qualquer apresentação. Então vamos aceitar que tudo na vida - que respeita a ordem natural das coisas - começa em comunicação; se para nascermos é necessário um flerte de nossos genitores até a troca química e orgânica de nossa mãe com nossos corpos para dar início a nossa vida, o que se pode concluir em seguida é que a comunicação é elementar e essencial a existência. A comunicação entre os homens sempre existiu, mas foi na arte que a humanidade encontrou uma forma de perpetuar o código e o conteúdo das informações. Dário I, antigo rei da Pérsia e primeiro homem a pensar em comunicação de massa, encontrou uma maneira de cunhar nas moedas de ouro seu rosto. Esse ato, que para os dias atuais parece ser coisa singela, foi a maneira mais forte de um homem influenciar todos os outros homens daquela época, mostrando sua autoridade apenas dizendo que o rei é o ouro. A arte é o conjunto das normas para realizar alguma coisa, se notar, esse é o primeiro impulso para que o mundo como conhecemos hoje exista. Mas para ser arte deve existir habilidade para executar essas normas. Essas normas podem ser o conhecimento matemático para a criação de um arranha-céu, este, que no início do século era signo de ostentação, por isso, cidades do mundo inteiro começavam uma verdadeira maratona,
sobretudo na cidade de Nova York em Manhattan. Parafraseando a história do Empire State, que em meio àquele fervor econômico, disputava com um empreendimento chinês para apresentar ao mundo a maior torre que já existirá. O que os chineses não esperavam é que sua posição de maior do mundo duraria apenas alguns dias, quando pronto, foi posto no topo do Empire State uma antena, o que acarretou alguns metros de vantagem sobre o prédio chinês. Para dar mais vazão a essa conquista, a comunicação foi de grande valia. Filmes e músicas foram feitas sobre o Empire State durante anos - Quem não se lembra da cena de King Kong -, Aquela torre pode não ser hoje a maior do mundo, mas certamente é a mais famosa, e certamente na cabeça das pessoas de todo o mundo aquela é uma das obras mais ostentosas dos novos tempos, graças a comunicação, que mesmo indiretamente, dizia que pedras sobrepostas fazia de uma nação maior e melhor que outra. As formas para fazer o mundo se adequam de tempo em tempo, as normas não; as pessoas buscam estar sempre nas melhores coisas e fazendo parte dos melhores lugares, dentro de suas propostas pessoais e indivisíveis do que é melhor. Essas propostas ditam suas vidas, por isso existem coisas como imigração, quando um Estado se comunica como lugar ideal para se viver, podendo despertar nas pessoas uma atitude tão decisiva e importante em suas vidas. Existem ainda coisas como produtos e serviços que prometem fazer o indivíduo emagrecer; quando a influência da sua comunicação acontece a pessoa passa a trocar tempo e dinheiro em busca de uma forma melhor do próprio corpo. Mas para chegar a conclusão sobre o que é melhor para o próprio corpo o indivíduo segue as normas de sempre; imita-se o outro por ver naquele e/ou naquilo o melhor. Foi assim que a humanidade aprendeu a caminhar, segundo a biologia moderna, os homens descobriram o equilíbrio através dos pássaros, e nos mantemos em pé hoje, graças a um complexo sistema desenvolvido em nossos ouvidos. A natureza humana sempre imitou o outro ou outra coisa para se fazer mais pronto. Essa tentativa, talvez presunçosa de dissecar a humanidade, por um diretor de arte, que percebeu no texto do próprio portifólio uma oportunidade de dar as pessoas que chegaram até aqui algo a mais que sua biografia, levando em consideração a máxima de Platão, antigo filósofo grego que dizia que; "o sábio fala porque tem alguma coisa a dizer, o tolo porque tem que dizer alguma coisa" me pondo na qualidade de aspirante a sábio - como espero continuar sendo até o fim de meus dias - espero ter te entregado algo valioso do que vejo como conhecimento e que por muito procurar saber se faz parte de mim, assim como todas as próximas páginas que se seguirá a esse portifólio.
Thiago Bernardo, n a scido e m 1 5 de n o v e m b r o de 1 9 88, n o mo me n t o q u e s ai a d a b arri g a d e s u a mãe , o mu n d o re c e b i a o p ri me i ro di sco de Marisa Monte, e st a v a se n do f in da da a s e le içõ e s m u ni c i p ai s d o Bras i l , Y as s e r A rafat p ro c l amava o Es t ad o d a Pal e s t i n a, u m ô ni bus espac ial sov iético e st a v a se n do la n ça do e o m e lh o r de tu d o , e m p l e n o fe ri ad o n ac i o n al . Sertanejo, orgulhoso por todos os méritos que esse título lhe convém, erradicado da singularidade bucólica de sua terra para mostrar ao mundo a idiossincrasia do que estava preso em sua alma.
Eram um inverno chuvoso de 2011 em Salvador, quando Lucas, responsável pela Copa Escolar me convidou pra fazer a marca e partido gráfico do evento. A ideia era mostrar o esporte para crianças e pré-adolescentes das escolas particulares de ensino. Existia a limitação de idade, que impossibilita o trabalho com elementos infantis ou radicais e a marca ainda deveria atingir um um público secundário, os pais das crianças. Como solução, tirei a rigidez das formas geométricas para trazer proximidade e ajudar a humanizar os elementos orgânicos de sua disposição. O tipo fortaleceu o movimento dos personagens e a adequação destes, trouxe a ação do esporte e as cores da identidade da Federação Baiana de Futsal, foram utilizadas para expressar a unidade.
Marca feita a serviço da Graal Comunicação LTDA, minha casa e escola, com direção de criação de Ricardo Franco. O desafio era desenvolver uma marca que trouxesse o Canadá para o orla baiana. A solução foi adequar os elemento, a folha de plátano - que é apresentada na bandeira -, traria o óbvio, por isso resolvi estilizar o ícone mais marcante do canada para seguir com as linhas orgânicas que transmitir na marca, tanto em tipo quanto em ícones, este último que além da folha de plátano traz uma xícara que passa um intimo conceito de café, as linhas inferiores parecem fumaça, no esforço de comunicar aconchego e conforto.
Desenvolver a Marca da Giovanni foi um prazer a parte, quando Giovanni Nicoff, visionário e empresário de uma rede gourmet em Salvador me convidou para fazer a comunicação de suas empresas, o primeiro desafio foi dar uma cara e personalidade própria a cada uma delas. Ao visitar o Buteco senti a atmosfera necessária para comunicar aquele prazer. A inspiração veio das pin-ups, que fizeram sucesso no início do século passado, o ar vintage da art nouveau estava lançado com o conceito de comunicar o Buteco do Giovanni de forma sofisticada. Busquei elementos gráficos e cores capazes de torná-la mais elegante e sucinta de ser apreciada, com a estratégia de adequar a marca a diversos formatos de aplicação.
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