Revista Mundo Dog - Agosto by Thiago Teofilo

VETERINÁRIA UMA PROFISSÃO DE AMOR

Ano I – Nº 02 – Julho / Agosto de 2015

Albecy Martins

A veterinária Dra. SIMONE, com dois belos exemplos golden, Enzo e Anita

Tire suas dúvidas sobre a vacinação do seu cão

O que seu cão NÃO pode comer?

Cuidados básicos de higiene

NÃO ADIANTA ENROLAR

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ÍNDICE

REVISTA MUNDO DOG é uma publicação editada pela Editora Brasil. SCS Q 01, Bloco M, Sala 105, Brasília-DF. www.revistamundodog.com.br Redacao@revistamundodog.com.br Os conceitos emitidos pelos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira

CAPA

responsabilidade de seus autores.

A profissão de médico veterinário é, acima de tudo, uma profissão com atestado vivo de carinho e dedicação pelos animais. Nesta edição fazemos uma justa homenagem a esses profissionais dedicados e amorosos que cuidam com carinho de nossos amiguinhos.

DIRETORIA Presidente Albecy Martins Vice-presidente Oscar Martins PUBLICIDADE Carlos Silva (61) 8251.3996 Karina Santana (61) 9281.5715 Dpto. Jurídico Dr. Gustavo Costa Bueno Colaboradores Dr. Feliciano A. R. Neto Dra. Simone Bandeira Dra. Fabiana Volkweis Dra. Ana Cristina Pereira Dr. Leonir Bampi Projeto gráfico Elton Mark Albania Publicidade QNJ 46 Lote 52, salas 209 Fone (61) 3475.9999 Impressão Gráfica Sampaio A REVISTA MUNDO DOG, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que a matériaprima é proveniente de florestas manejadas de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável, e outras fontes controladas. Impresso na Gráfica Art Letras – Certificada na Cadeia de Custódia – FSC, que prima pela importação de papéis das indústrias comprometidas pelo Forest Stewardship Council.

PUBLICADA POR

APOIO

DOGSAÚDE Bem estar animal

12 DOGdica O que seu cão NÃO pode comer?

14 DOGSAÚDE Seu cão também pode ter doença da próstata

16 DOGdúvidas Tire suas dúvidas sobre a vacinação do seu cão 20 DOGShow Exposição de cães do KCB

22 DOGBusiness Primeiro grande evento pet de Brasília foi sucesso absoluto

23 DOGChance Monte seu pet shop em parceria com a Braspet Equipamentos 24 DOGHIGIENE Cuidados básicos de higiene

27 DOGempresa Desenvolvimento saudável de cães 28 DOGdúvidas Por que castrar?

30 DOGcomportamento Necessidades diárias de seu cão

DOGSAÚDE

Bem estar animal Afinal, o que é isso?

lá! Meu nome é Simone Bandeira, sou médica veterinária, homeopata, e atuo na área de clinica e cirurgia de pequenos animais há 20 anos. A partir dessa edição, estarei por aqui falando de assuntos relacionados ao cotidiano de pets, para informar e formar opinião a respeito de diversos "mitos" na Medicina Veterinária. Hoje começaremos falando de Bem Estar animal, assunto tão em voga atualmente mas tão pouco compreendido. Mas afinal o que é bem estar? O conceito de bem estar compreende uma boa ou satisfatória qualidade de vida que envolve determinados aspectos referentes ao animal tal como a saúde, a felicidade, a longevidade. Um dos conceitos mais populares de bem-estar animal foi dado por Barry Hughes que o define como "um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia". Isto equivale dizer, em outras palavras, que quanto mais o animal tem sua natureza respeitada, mais feliz e harmônica será sua vida. Por isso, bem estar está longe de cães de sapatinhos, lacinhos e roupinhas coloridas. Gatos confinados, obesos e sem atividade também tendem a ficar mais infelizes, do que aqueles que interagem bastante com seus donos e/ou outros animais. Nada faz mais bem a um animal do que conviver com sua própria espécie. Como avaliar então o bem estar? Existem parâmetros objetivos, denominados pela ONU, como as "5 liberdades". Liberdade no sentido de estar

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Dra. Simone Bandeira

livre, e bem para ser quem é. São estas: • Liberdade de sede, fome e/ou mánutrição • Liberdade de dor, ferimentos e doença • Liberdade de desconforto • Liberdade para expressar o comportamento natural • Liberdade de medo e de estresse E existem também, os parâmetros subjetivos, aqueles que não são tão visíveis mas que podem corroborar na avaliação do Bem Estar nas espécies estudadas, como exemplo temos: • Comportamentos repetitivos e estereotipias: • Estresse • Coprofragia • Andar sem rumo • Auto mutilação • Alergias • Mastigação falsa • Beber água em excesso. Todos esses fatores, em conjunto ou

separadamente, podem servir de norte para melhorar ou corrigir distorções no comportamento e no manejo do animal, ou seja, na forma que o estamos criando. Todos que amam animais, querem o melhor para eles, porém muitas vezes, seguimos por caminhos muito antropomorfizados, parecidos com a nossa natureza humana, e este sem duvida é o nosso maior erro. Cães não precisam de sapatos para andar no parque, não devem usar perfumes para ficarem "cheirosos" e nem ser extremamente confinados, sem contato com o meio ambiente externo por causa de parasitas ou doenças imaginárias. Cães precisam correr, cheirar, ter contato com outros cães... é a natureza da matilha, do bando, algo que faz parte deles há milhares de anos e que por desconhecimento de causa, estamos privando-os. Gatos ao contrario, são animais mais segregados, não são tão sociáveis e talvez não precisem de companhia. Mas gatos por exemplo, adoram caçar, movimentarse atrás de uma presa...subir, vencer obstáculos, entrar em tocas. O simples fato de guardar uma caixa de papelão, fazer pequenas bolinhas de papel, ter um foco de luz que ele possa "perseguir" já tornará a vida do bichano muito mais interessante. Olhemos para nossos animais reconhecendo toda a divindade que há em ser animal, em ter instintos, sem querer mudá-los ou fazer deles pequenas crianças. Esse talvez seja o segredo da felicidade e da longevidade que estejamos negligenciando. Até a próxima edição.

Nossa homenagem a esses profissionais dedicados que cuidam com carinho dos nossos amiguinhos.

9 de setembro DIA DO VETERINĂ RIO www.revistamundodog.com.br

CAPA

Veterinária, a Pediatra dos pets Para ser um médico veterinário não basta apenas ter amor por animais, é necessário, antes de tudo, equilíbrio emocional, boa dose de coragem e muita disciplina

Dra. simone bandeira com o casal de goldem, Enzo e Anita

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odo veterinário é um pediatra de bichinhos de estimação. É assim que os donos de animais vêem os profissionais que cuidam da saúde e bem estar deles. Para eles os veterinários são verdadeiros pediatras e, assim como os médicos que cuidam de nossas crianças, esses profissionais responsáveis pela saúde dos pets, precisam de uma dose extra de paciência para lidar com chamadas inesperadas a qualquer momento do dia, e de um comprometimento sem limites, afinal de contas, é nas mãos deles que se entregam os amados pets. A medicina veterinária existe "desde que o mundo é mundo", conta a veterinária Dra. Simone Bandeira. “Os registros mais antigos de nossa profissão são do ano 4.000 a.C. no Papiro de Kahoun. Na Babilônia, há referências ao pagamento dos médicos de animais em vários

documentos, como os códigos Eshn Unna, 1900 a.C., e de Hamurabi, 1700 a.C.. Na Grécia Antiga, a arte de cuidar da saúde dos bichinhos data do século VI a.C.”, ensina Dra. Simone, entusiasmda.

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desde que foi fundada e reconhecida como profissão, a medicina veterinária passou por várias mudanças

A medicina veterinária é uma profissão antiga, mas só apenas em 1761 ela aparece como a conhecemos hoje, com cursos específicos sobre anatomia e cuidados aos animais, com a fundação da primeira

Escola de Medicina Veterinária, pelo francês Claude Bougerlat. Para a Dra. Simone, “desde que foi fundada e reconhecida como profissão, a medicina veterinária passou por várias mudanças.” Para ela, antes, era bastante básica. Os médicos veterinários eram verdadeiros clínicos gerais, não existia nenhum tipo de especialização.” Hoje, assim como a medicina dos humanos, a veterinária é ampla, dando a oportunidade aos profissionais de atuar nas mais diversas áreas, que, muitas vezes, nem estão relacionadas diretamente com os cuidados animais, como é o caso de profissionais especializados no controle de doenças em populações de grandes animais silvestres. O mercado de atuação é muito amplo, além de que existem também as especializações, ou seja, se, há 20 anos atrás, era estranho ouvir

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falar em dermatologia canina, hoje é muito comum ouvirmos expressões como dentistas veterinários, oftalmologistas, dermatologistas e as mais diversas especializações, do mesmo modo como existe na medicina humana convencional. Desde os primórdios de sua existência esse mercado vem crescendo notadamente, porém teve uma aceleração a partir dos anos 90. O Brasil é o segundo maior mercado do mundo em quantidade de animais domésticos, com aproximadamente 50 milhões de animais de estimação, sendo sua maioria de cães e gatos, perdendo apenas para os Estados Unidos. É claro que essa enorme e sempre crescente população de animais precisa de cuidados, o que alavancou significativamente a expansão do mercado com a criação de clínicas veterinárias, laboratórios

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Os registros mais antigos de profissão de veterináro são do ano 4.000 a.C. no Papiro de Kahoun. Na Babilônia, há referências ao pagamento dos médicos de animais em vários documentos, como os códigos Eshn Unna, 1900 a.C., e de Hamurabi, 1700 a.C.. Na Grécia Antiga, a arte de cuidar da saúde dos bichinhos data do século VI a.C.

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veterinários, hospitais veterinários, pet shops e um sem número de lojas de objetos e serviços voltados para os pets.

Somos também um dos maiores produtores e consumidores de comida para animais do mundo. Assim, a Agropecuária surge como outra boa opção de trabalho e renda para o profissional de medicina veterinária. Com o aumento dos rebanhos na agropecuária, aumento de pets em lares e a expansão desse mercado, a procura por profissionais qualificados, capazes de tratar dos mais diversos animais, cresceu muito. O Curso de medicina veterinária dura cinco anos e atualmente existem cerca de 200 cursos em todo o Brasil. As possibilidades de atuações para os veterinários é muito grande e continua crescendo. O profissional formado em veterinária pode optar pelas seguintes especializações: Veterinária clínica: o clássico médico veterinário, aquele que

CLÍNICA GERAL INTERNAÇÕES CIRURGIAS CARDIOLOGIA ENDOCRINOLOGIA NEFROLOGIA UROLOGIA NUTRIÇÃO ODONTOLOGIA OFTALMOLOGIA ONCOLOGIA ORTOPEDIA NEUROLOGIA

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cuida de nossos pets. Dentro dessa área de atuação, ainda existem muitas opções de especializações tais como: oftalmologia, ortodontia, dermatologia, cardiologia, ginecologia, urologia, e as mais váriadas opções, todas assim como existem para os seres humanos. Veterinária industrial: acompanha desde a produção de alimentos para animais até alimentos para pessoas, tudo que envolver algo de origem animal. Veterinária ambiental: especializa-se em animais silvestres em seu ambiente natural, estuda e acompanha a fauna e cuida da saúde das espécies, presenvando-as e identificando doenças que possam atingir essas populações. Pode cuidar também da reabilitação de animais soltos de cativeiros e até mesmo na

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É na faculdade que se decide o que queremos, é durante o treinamento que se percebe se, de fato, se existe a vocação ou se é só um amor pelos animais

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capacidade de um animal silvestre de se adequar ao cativeiro, como acontece nos casos de animais traficados ilegalmente. Controle e tecnologia para populações animais: mais específica para a agropecuária, desenvolve e aprimora técnicas para criação e nutrição de rebanhos. Pode atuar também em melhoria genética e reprodução, com fertilizações in vitro e trabalhos com o genoma de espécies que são privilegiadas e escolhidas para a reprodução seletiva.

samara lima, estudante de medicina veterinária, com sua Shihtzu chamada Zara

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Só amar os bichinhos não basta. “O médico veterinário tem de ter vocação para a área da saúde e equilíbrio emocional para ministrar cuidados, que vão desde checar a saúde e aplicar uma simples injeção. É na faculdade que se decide o que queremos, é durante o treinamento que se percebe se, de fato, existe a vocação ou se é só um amor pelos animais”, pondera Samara Lima, estudante e futura veterinária. Para o veterinário, Dr. Feliciano, “além da vocação, é bom ter em mente que, assim como os estudantes de medicina, o futuro veterinário deve dedicar-se integralmente e estudar bastante”. O curso de veterinária tem duração média de 5 anos, sendo o estágio no final do curso obrigatório. Durante o curso o aluno terá aulas de anatomia animal, microbiologia e nutrição geral, que

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costumam fazer parte da grade do primeiro ano. A partir do segundo ano, o aluno mais maduro passa a ter contato com a parte mais técnica, inclusive fazendo laboratórios práticos de estudo de anatomia, biologia e química, assuntos que antes eram apenas teóricos.

A partir do quarto ano, quando o aluno já está bastante maduro, aborda-se as doenças dos animais e zoonoses, além de técnicas específicas para cirugia e procedimentos como exames clínicos e inseminação artificial. U

Dra. Mary mendonça, fisioterapeuta, com sua linda Shihtzu Emilly

Ser veterinária é... Ser médico veterinário não é só cuidar de animais. É.... ... Sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica. Ser médico veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. Ser médico veterinário não é só ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los. É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas. Ser médico veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim que sofrem. É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas. Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos. É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo. Ser médico veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes. É perder um tempo enorme

apreciando rebanhos e vôos de gaivotas. É permanecer descobrindo, através de animais, a si mesmo. Ser médico veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto. É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco.

Ser médico veterinário é ter coragem de entrar num mundo diferente e ser igual. É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. É aliviar olhares, é lembrar de seu tempo de criança e querer levar para casa todos os cães vadios e sem dono. Ser médico veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida. U

DOGdica

O que seu cão NÃO pode comer? O cuidado com a alimentação do seu cão é fundamental para sua saúde. Todo mundo sabe disso. O problema é que por qualquer descuido, às vezes, nosso amiguinho acaba ingerindo alimentos que, embora inofensivos aos humanos, para ele é altamente nocivo. MACADÂMIA

UVAS

Consumo de cebola pode também conduzir a anemia hemolítica em cães. ABACATE Todos os componentes de abacate

A acadâmia, por exemplo, quando incluídas em uma alimentação saudável nos humanos, ela pode funcionar como um remédio, beneficiando ainda mais indivíduos que procuram uma vida saudável e nutritiva. Sua principal vantagem é sua propriedade antioxidante, que combate os radicais livres e auxilia na diminuição de doenças degenerativas. Além disso, estudos comprovam que essa noz reduz o risco de doenças cardiovasculares, aumentando a defesa contra inflamações e reduz os níveis do mau colesterol (LDL) e triglicérides. Mas cuidado, seu cão não pode, ingerir a macadâmia. De todas as castanhas essa é a que representa o maior perigo aos cães. É cientificamente comprovado que mesmo quando consumida numa quantidade bem pequena, pode causar sintomas neurológicos graves, incluindo fraqueza, vômitos, tremores, andar “bêbado”, andar mancando ou até mesmo incapacidade temporária de andar.

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As uvas, os sucos de uva e os vinhos, nos humanos possuem atividade antioxidante e também é atribuída às uvas e uvas passas, a característica de reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois contém polifenóis em abundância que inibem a oxidação do LDL (mal colesterol) e melhora outras atividades envolvidas na função cardiovascular. Para os cães as uvas podem causar lesões renais graves. É cientificamente provado que elas podem causar insuficiência renal irreversível. CEBOLA E ALHO Cebolas em qualquer forma (crua, cozida ou em pó) são prejudiciais para os cães. Cebolas contem compostos como o tiossulfato e organosulfurados, o que pode causar danos ao sistema digestivo do cão, enquanto que o cão não é capaz de digerir. Podem também conduzir ao envenenamento. Os sintomas que o cão pode apresentar após a ingestão de cebola e alho são vômitos, diarréia, fraqueza e reações alérgicas.

são tóxicos. A substância tóxica, que está contida no abacate é chamada “persin”. Os sintomas que você vai observar quando o seu cão ingere abacate são problemas respiratórios, aumento do abdômen, seguido ou não de vômito e diarréia, além de problemas cardíacos. frutas cítricas

Podem causar vômito, diarréia e grastrite no seu cão. Então, muito cuidado, não deixe seu amiguinho comer laranja e abacaxi, por exemplo.

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DOGSAÚDE

Seu cão também pode ter doença da próstata Conforme os cães vão ficando idosos, aumenta a probabilidade de que eles desenvolvam enfermidades típicas da velhice

s doenças da próstata são um exemplo e devem ser bem diagnosticadas e tratadas o quanto antes. Entre os problemas mais comuns da glândula estão: hiperplasias benignas (aumento de tamanho), hiperplasias malignas (câncer), inflamações (prostatites), presença de cistos etc. A próstata se localiza um pouco abaixo da bexiga e pode quando acima de seu

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tamanho normal, comprimir a uretra, dificultando a saída da urina. Em geral, os problemas relacionados a esta glândula irão ocorrer em cães acima dos 9 anos de idade. No caso da hiperplasia benigna, o que se verifica é o aumento de tamanho da próstata e os sintomas costumam ser dificuldade de urinar. Ao levantar a pata, o animal não

consegue eliminá-la ou urina, mas em pequenas gotas ou mesmo através de um jato fino. Também pode ocorrer dor abdominal, presença de sangue na urina, apatia, falta de apetite e prostração. O diagnóstico é feito através do exame clínico, toque retal e confirmado com a ultrassonografia. O tratamento medicamentoso é limitado e o seu atraso pode

complicar a situação clínica do animal. A indicação, nesse caso, seria a orquiectomia ou castração, com a retirada dos testículos do cão, que a partir daí por uma questão hormonal, o tamanho da próstata é reduzido em cerca de 70 % em 7 dias após o procedimento. Outra enfermidade muito comum é a prostatite. Trata-se de uma inflamação simples da glândula, que pode ocorrer sem uma causa definida e normalmente os sintomas são: pequena dificuldade de urinar, mas normalmente a urina está com a presença de sangue, às vezes em grande quantidade, o que assusta e muito o proprietário do animal. O tratamento é mais simples, com a utilização de antibióticos pode-se eliminar o problema. A princípio, os tumores de próstata em cães são menos frequentes do que no homem, no entanto, devemos ficar atentos quanto à hiperplasia maligna. O diagnóstico é realizado da mesma forma que na hiperplasia benigna, embora os tumores somente sejam confirmados através da biópsia, no entanto, a imagem da ultrassonografia poderá ajudar na suspeita. O tratamento é a retirada integral da glândula, o que torna a cirurgia um pouco mais complicada e caso o diagnóstico e o tratamento tenham sido realizados precocemente, o que nem sempre acontece, a recuperação é satisfatória.

Em geral, os problemas relacionados a esta glândula irão ocorrer em cães acima dos 9 anos de idade Também é importante ficar atento aos cistos prostáticos que consistem na presença de tamanhos variados de cistos localizados no parênquima (interior) da glândula. São comuns e diagnosticados com exames de imagem (normalmente ultrassom abdominal) e o tratamento é a

castração ou, dependendo do cisto a retirada da própria próstata. Prevenção: Em qualquer doença e em qualquer espécie, a prevenção é o melhor caminho, por isto o ideal é que a partir dos 8 anos de idade, o proprietário procure o veterinário para exames clínicos a cada 6 meses e exames complementares (anuais), tais como: raio-x de tórax, eletrocardiograma, ultrassom abdominal e exames de sangue, por exemplo: glicemia (diabetes), hemograma completo e bioquímicos para avaliação da função renal e hepática. U

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DOGdúvidas

Tire suas dúvidas sobre a vacinação do seu cão As dúvidas mais frequentes sobre vacinação estão aqui, respondidas pelo médico veterinário Dr. Feliciano A. R. Neto (CRMV-DF: 2815) MANDE SUA DÚVIDA PARA NÓS QUE ELE RESPONDE (redacao@revistamundodog.com.br)

A partir de que idade devo vacinar meu cão? Os cães devem ser vacinados a partir de 6 semanas de idade. Existem casos especiais, como filhotes de mães não vacinadas ou privados de colostro (leite ingerido nas primeiras horas de vida) que podem ser vacinados antes disso. Nesses casos, o veterinário responsável pode indicar um esquema de vacinação especial.

Qual o intervalo recomendado para fazer as vacinas? O intervalo ideal é de 21 dias.

Passou o dia de fazer o reforço da vacina do filhote, tenho que começar tudo de novo? Se foram passados mais de 30 dias da data do reforço, considere que o cão deve receber 2 doses de vacina múltipla com intervalo de 21 a 30 dias entre elas. A raiva, apenas uma dose.

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Se eu vacinar minha cadela prenhe, a vacina poderá causar problemas aos fetos? A única vacina que contém um agente que pode causar aborto ou má formação do feto é a vacina de vírus vivo contra a panleucopenia felina. As demais não farão mal ao feto, mas não imunizarão a fêmea de forma eficaz.

Quero acasalar minha fêmea e a vacina vencerá quando ela estiver prenhe, o que devo fazer? Adiante a vacinação. Procure vaciná-la 30 dias antes da data provável do próximo cio.

Meu filhote acabou de se recuperar de uma virose, quando poderei vaciná-lo? Qualquer vacina deve ser aplicada quando o animal estiver saudável. Isso é, não apresentando nenhum sintoma clínico, não recebendo nenhum tratamento, se alimentando e ingerindo água adequadamente.

Tenho um cão/gato adulto que nunca tomou

vacinas. Ele precisará fazer todas as doses como um filhote? No caso das vacinas múltiplas de cães e a de giardia, são necessárias duas doses com intervalo de 21 a 30 dias entre elas. A vacina contra raiva, apenas uma dose. Para os gatos, vacinas múltiplas mortas (inativadas) duas doses e vacinas múltiplas vivas, apenas uma dose. No caso da vacina contra leishmaniose, os cães devem receber 3 doses. Dei remédio para vermes para meu cão, depois de quanto tempo já posso vaciná-lo? Esta decisão fica a critério do médico veterinário, pois cada um tem um programa preventivo que considera adequado para seus pacientes.

Posso dar a vacina V10 junto com a anti-rábica, no filhote? E no cão adulto? Não há nenhum problema em aplicar essas vacinas no mesmo dia. Nem em filhotes, nem em adultos.

É verdade que tenho que dar uma 4ª dose de vacina

em filhotes das raças rottweiler e doberman por eles serem muito sensíveis à parvovirose? Estas raças são mais sensíveis à gastroenterite de modo geral. Não só a parvovirose, mas à gastroenterite causada por vermes, protozoários e etc.. Esta é a diferença destas raças. Mas em relação a resposta imune, elas não têm nada de diferente. Respondem à vacinação como qualquer outra raça, por isso, o esquema vacinal pode ser o mesmo. Mas, caso o veterinário queira fazer uma dose a mais no esquema vacinal, não há nenhum problema nisso.

Meu cão faz tratamento com cortisona, posso vaciná-lo? Caso o animal precise receber apenas algumas doses de cortisona, como por exemplo para tratar uma reação alérgica, não tem problema nenhum. Mas se for um tratamento prolongado (mais de 21 dias) e/ou com doses altas de cortisona, como um tratamento de pele, isto pode atrapalhar a resposta imune.

Quais os medicamentos ou tratamentos que impedem que o cão receba a vacinação? O cão que está recebendo qualquer

tipo de tratamento, a principio não deve ser vacinado, pois as vacinas só são indicadas para cães saudáveis. Mas, caso o animal deva ser vacinado e está em tratamento, o medico veterinário é capaz de avaliar o caso e resolver qual a melhor decisão. Que reações o cão pode ter após ser vacinado? Quanto tempo elas duram? Qualquer produto injetável, incluindo as vacinas, pode causar reações após aplicação. O animal pode ter um choque anafilático, que é uma reação aguda e quase que imediata após a aplicação do produto. A animal tem depressão cardíaca e respiratória entre outras coisas. Outro tipo de reação, é a alérgica, que geralmente ocorre após 1 ou, 2 horas da aplicação e tem como principal sinal o edema de face e urticária. Para estes dois tipos de reações existem medicamentos que podem ser aplicados para reverter o quadro. Existem também reações locais, isto é, nódulos e edemas no local da aplicação da vacina, que podem ocorrer dependendo da sensibilidade individual do animal. As reações vacinas têm caráter individual, isto é trata-se de uma característica genética daquele

indivíduo que o torna susceptível a alguma substância contida no produto em questão.

Meu cachorro teve reação muito forte com a vacina, não poderei vaciná-lo mais? Não dá para saber se o cão terá ou não outra reação caso venha a ser vacinado novamente. O mais importante é avisar o médico veterinário que ele já teve reação pós-vacinal anteriormente e ele então avaliará se o cão receberá ou não a vacina. Meu cão foi vacinado contra tosse dos canis com a vacina intranasal. Ele pode ter alguma reação? No caso da vacina intranasal, a replicação dos antígenos vacinais ocorre no trato respiratório superior dos animais, desenvolvendo uma reação imunológica e fisiológica local. Alguns animais, particularmente de raças toy, miniatura e braquiocefálicos, poderão ocasionalmente apresentar espirros, tosse e corrimento nasal durante 2 a 3 dias após a vacinação, sendo, no entanto auto-limitantes. U

Dr. Feliciano A.R. Neto é proprietário do Pet Shop e Clínica Veterinária Rouxinol (veja anúncio)

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DOGShow

EXPOSIÇÃO DE CÃES DO KCB Emilson Reis/Brasília Pet Show

As exposições caninas realizadas pelo Kennel Clube de Brasília (KCB) são homologadas pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), e fazem parte do Calendário Anual de Exposições do Brasil

XX LEONIR BAMPI

xposição de Cães é uma modalidade esportiva onde os clubes cinófilos congregam criadores e proprietários de diferentes raças, organizadas por critérios de utilidade, com a finalidade de premiar os melhores, segundo o padrão ideal definido para cada raça. A primeira impressão para um espectador é de que uma exposição cinófila se apresenta como um local de grande confusão. Expositores, handlers (apresentadores) e cães sempre correndo e em constante atividade. Tendas, cercados, corredeiras, mesas, verdadeiros salões de beleza, uma infinidade de equipamentos, parecendo a própria Babel. No entanto, esta impressão está longe de refletir a verdade. As exposições caninas estão entre as atividades esportivas mais ordenadas, onde tudo é regido por normas e regulamentos. Os animais inscritos são expostos à opinião de um árbitro que concederá, de acordo com uma série de critérios dos padrões específicos de cada raça, os prêmios para aqueles que se destacam dos demais exemplares participantes, por sua

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O melhor representante da raça

tipicidade, equilíbrio emocional, atributos físicos, qualidade e movimentação. Para os criadores, é oportunidade de submeter a um avaliador qualificado (árbitro) o seu cão, de modo a verificar se o resultado de sua criação está no caminho correto ou se necessita mudanças. Uma exposição canina é uma competição esportiva como qualquer outra: uns deverão ganhar e outros terão que perder. O resultado deve ser encarado com seriedade e servir de estímulo para melhorar, a fim de encarar novos desafios.

Objetivo O objetivo mais importante de uma exposição canina é a divulgação das raças, de forma a proporcionar maior conhecimento sobre os cães. As exposições são oportunidades únicas de se ver, em conjunto, vários exemplares da mesma raça e poder compará-los, em busca do cão perfeito. Nas exposições compete-se pelo prazer da disputa; pela divulgação do nome do canil; para mostrar o fruto de um trabalho de seleção e aprimoramento genético; e pela busca por pontos para os títulos de Melhores de Raças, de Grupo,

Como Funciona As exposições caninas são uma atividade desportiva ordenada, regidas por regulamentos pré-definidos, seguindo uma sequência lógica e prática para que todos os expositores possam participar em igualdade de condições. No Brasil, a Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC (órgão máximo que orienta a criação de todas as raças puras no território nacional) adota a divisão da Fédération Cynologique Internacionale – FCI (com sede na Bélgica, que regulamenta a cinofilia no plano internacional). São 10 grupos de cães, com cerca de 300 raças caninas. Além disso, a CBKC registra os cães nacionais e estrangeiros, não reconhecidos pela FCI, que fazem parte do 11º Grupo. No julgamento, os cães são divididos por raças, por sexo (fêmeas e machos) e em classes, segundo a faixa de idade e os títulos já obtidos pelo exemplar. Após o julgamento da raça, os cães vencedores concentram-se em grupos, conforme a função que desempenham e para que foram criados, a saber: • 1° Grupo – Pastores e Boiadeiros, exceto os Suíços • 2° Grupo – Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços • 3° Grupo – Terriers • 4° Grupo – Dachshunds

Emilson Reis/Brasília Pet Show

de Exposição, de Campeonatos Nacionais, Pan-americanos, Internacionais e Especializados, que darão destaque ao cão e, em consequência, ao seu criador, proprietário e também ao apresentador. A Exposição serve ainda para troca de experiências de criação; divulgação de raças; divulgação dos clubes cinófilos; oportunidade de lazer para o público; integração entre pessoas e animais; geração de empregos através das atividades de handlers e pessoal de serviços de apoio; divulgação de produtos e serviços especializados para cães; e incentivo ao turismo e ao comércio locais (hotel, restaurantes, serviços, etc.).

O melhor representante da raça

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5° Grupo - Spitz e Primitivos 6° Grupo - Hounds e Rastreadores 7° Grupo – Cães de Aponte 8° Grupo – Levantadores, Retrievers e de Água • 9° Grupo – Cães de Companhia • 10° Grupo – Lebréis, Galgos e raças assemelhadas • 11º Grupo – raças nacionais/estrangeiras não reconhecidas pela FCI Fases 1ª Fase Para um melhor julgamento de cada raça, primeiro o juiz analisa os exemplares divididos por classes: a) Classe filhote – cães de seis meses e um dia a nove meses de idade. Competem ao título de Campeão Filhote; b) Classe jovem – cães de nove meses e um dia a quinze meses. Competem ao título de Campeão Jovem; c) Classe aberta – destinada a cães com mais de quinze meses, exceto para Campeões Brasileiros de Beleza e Grande Campeão, que na data da exposição tenham mais de quinze meses de idade. Nesta classe podem ser inscritos Campeões de Beleza de outros países e Campeões Internacionais que queiram disputar o Campeonato Nacional; d) Classe campeonato – cães que já têm o título de campeão; e) Classe grande campeonato – cães

que já têm o título de grande campeão; f) Classe veteranos – cães com mais de 8 anos. Serão escolhidos as melhores fêmeas de cada classe que competirão entre si para a escolha da melhor fêmea da raça. A mesma coisa é feita com os machos da raça. Escolhe-se então o melhor da raça no confronto entre a melhor fêmea e o melhor macho. O título de Melhor da Raça habilitará o cão vencedor a competir com outros cães vencedores de raça de seu respectivo grupo. 2ª Fase Os vencedores de raças disputarão, dentro de seu grupo, os 4 melhores cães. O cão vencedor do 1° lugar de Grupo estará habilitado a disputar com os demais ganhadores dos outros grupos ao título de Melhor da Exposição. Ou seja, os 11 melhores cães de seus respectivos grupos competirão em uma final pelo cobiçado título de Best in Show. 3ª Fase Esta é a fase mais esperada pelos participantes e organizadores pois serão escolhidos os cinco melhores de toda a exposição, analisando-se os 11 cães ganhadores de Melhor do Grupo. O Ganhador do 1° lugar será considerado o melhor cão de toda a exposição e terá o título de BEST IN SHOW. Este cão ganhará o maior troféu oferecido na exposição. U

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DOGBusiness

Primeiro grande evento pet de Brasília foi sucesso absoluto Vem aí a segunda edição, em novembro

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Emilson Reis/Brasília Pet Show

rasília Pet Show foi um grande evento de animais de estimação do Distrito Federal. Um evento em que todos os segmentos pet estiveram representados. A primeira edição aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro na ala sul do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O realizador do evento esperava, no mínimo, 60 mil pessoas nos dois dias, número que foi facilmente superado. O evento contou com exposições, palestras e estandes. No dia 22 o Brasília Pet Show ocorreu das 9h às 20h e no dia 23, das 9h às 18h. Foram atrações no evento: feira pet completa, com estandes da indústria, distribuição, comércio e prestação de serviços na área pet; exposição internacional de cães de raça do Kennel Clube de Brasília, rodada de palestras promovidas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, pela Anclivepa-DF e pelo Kennel Clube de Brasília; demonstrações de agility, cães pastores e cães do batalhão da Polícia Militar do DF (BPcães); desfile de cães deficientes e fazendinha. O evento contou também com uma gama de entidades voltadas à proteção animal e estandes de criadores de cães e gatos, além de uma ampla praça de alimentação. Acompanhando o crescimento do

mercado, o Brasília Pet Show veio para se firmar como um dos grandes eventos do setor pet nacional. O Kennel Clube Brasília, realizador do evento, devido ao grande sucesso de público, pretende torná-lo tradicional na cidade, com uma edição a cada ano. O PRÓXIMO EVENTO Em função de a primeira edição ter sido sucesso de público, de mídia e de crítica, existia uma forte demanda para que o Brasília Pet Show ocorresse novamente este ano. O Kennel Clube de Brasília, realizador da edição de 2014, não mediu esforços para viabilizar novamente o evento este ano. Diversas foram as dificuldades para

encontrar o local adequado. Mas enfim conseguiram. A edição 2015 do Brasília Pet Show acontecerá nos dias 21 e 22 de novembro no Estádio Nacional Mané Garrincha, local com amplas instalações para um grande evento. O evento cresceu e por isso necessitava de uma área maior. Assim será o evento deste ano: maior, com mais atrações e, com certeza, com mais público visitante. Da mesma forma que no ano passado, a entrada será franca e por isso estima-se que superará facilmente as 60 mil pessoas que visitaram o evento em 2014. U

Em breve será divulgada a programação completa.

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Monte seu pet shop em parceria com a Braspet Equipamentos A Braspet dispõe de todos os equipamentos de tosa e clínica veterinária para quem quer abrir o seu próprio negócio na área pet, e garante assistência para os que já possuem

Braspet Equipamentos acredita no seu potencial, principalmente no seu espírito empreendedor. É por esse e outros motivos que tem como objetivo formar parcerias capazes de alavancar o sucesso empresarial do seu pet shop.

Além de trabalhar com as melhores marcas de equipamentos para pet shop e clínica veterinária, a Braspet também presta assistência técnica em todo os aparelhos de tosa. Mas o diferencial mesmo é que enquanto o seu aparelho está na assistência,

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Cuidados básicos de higiene Seu cão merece e precisa. Veja se você está fazendo o certo.

higiene de seu cão não é só uma questão de saúde, envolve muito mais, e vai além do banho ou da simples ação de manter sua casinha em ordem. Esses cuidados simples são fundamental para prevenir dermatites, infecções e verminoses. A faxina deve começar pelos recipientes de água e ração, que devem estar sempre limpos, para evitar a proliferação de fungos causados pela umidade dos alimentos. A cada refeição (ração e água), lave as tijelas com sabão neutro e água corrente. Limpe o chão com frequência, com desinfetante específico para cachorro (que previnem alergias nas mucosas e na pele), a fim de evitar que micro-organismos se alastrem, causando infecções e verminoses. Outra dica importante é manter o banheiro longe do local da comida. Os cães sempre fazem, por instinto, as suas necessidades distante de onde comem e dormem. Por isso, sempre que possível, deixe seu animal livre. A saúde bucal do seu pet é outro ponto fundamental. Escove os

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dentes de seu cão pelo menos três vezes por semana, isso evita as doenças periodontais. Quando o assunto é banho, a frequência sobe para intervalos de 15 dias no inverno e cai para uma vez por semana no verão. Banhos muito frequentes não adiantam em nada, além de causarem dermatite e

coceiras crônicas devido ao excesso de shampoo. Uma prática recomendada é a escovação diária, que dá brilho à pelagem e evita os nós causadores de coceiras em animais de pêlos longos. A higiene das orelhas também é importantíssima. Use produtos específicos para isso, afastando problemas

que podem causar a surdez. Tomando todos os cuidados de higiene, não nos preocuparemos quando o cão, inesperadamente lamber nossa cara e às vezes nossa boca. Não dê restos de comida humana a um cão, pois isso pode gerar distúrbios gástricos, queda de pelo, aumento de pressão arterial, entupimento de veias causado por gorduras, alergias e intolerância a algumas proteínas, além de aumento excessivo de peso.

deixe o ar circular. •• antenha o cão com banhos semanais. •• Aspire a casa regularmente com aspirador de pó, assim você retira todo pelo que fica nos cantinhos. •• Lave roupas ou tapete adicionando vinagre ou bicarbonato na lavagem. •• Os cobertores que seu cão usa pra dormir também devem ser lavados periodicamente.

Cheiro de cachorro Se você tem cachorro vivendo dentro de casa, sabe que fica um cheiro forte no ambiente. Certamente que os donos acabam se acostumando com o cheiro, mas os visitantes não. Para resolver, ou pelo menos amenizar esse problema, sugere-se o seguinte: •• Deixe a casa sempre ventilada,

Tosa não é só uma questão de estética A tosa não é apenas uma questão de estética, ela faz parte da higiene canina. Existem dois tipos diferentes de tosa canina: grooming que é a tosa habitual feita em Pet Shop, em que o pelo pode ser aparado com tesoura ou cortador e o trimming mais específica, sendo feita para eventos importantes como

feiras e exposições, em que serão analisados itens de estética da raça apresentada. A tosa higiênica é aquela feita nas patas, barrigas e na região íntima. A tosa nas patas proporciona segurança para o cachorro andar. Na região anal é indicado para que as fezes não fiquem presas ao pelo e na barriga para evitar que o pelo fique muito embaraçado. Por isso, periodicamente, peça que seja feita a tosa higiênica no seu cachorrinho. A tosa deve ser feita por um

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Dicas importantes de higiene: • Dê banho com água morna na hora mais quente do dia, e seque-o com secador morno, não quente. • Não deixe seu cão tomar chuva ou ficar no vento, e proteja bem seus ouvidos para evitar otite. • Em caso de pouca sujeira, use gel ou lenço umedecido para fazer a higiene no inverno. • Não use aquecedor nem ar condicionado muito forte, pois ressecam o ar do ambiente. • Mantenha seu animal em um lugar arejado, mas sem vento. • Filhotes e cães idosos de pelo curto devem usar roupas quentes no inverno. • Coloque um estrado embaixo da cama para isolar o frio, e cobertores para fazerem um "ninho". • Não deixe a casinha no sol do verão.

profissional da área, por isso, antes de mandar o seu cão para o Pet Shop conheça a equipe de profissionais que vai cuidar dele. Não deixe seu cachorrinho ser tosado por qualquer um. Visite o estabelecimento e confira as condições de higiene e como eles tratam os outros animais. Algumas raças como Cocker ou Schnauzer devem ser tosadas,

Dê banho com água morna na hora mais quente do dia, e seque-o com secador morno, não quente aproximadamente, a cada 45 dias. Depois deste tempo, a pelagem

volta a crescer. Mas raças que têm a pelagem mais longa podem ter a tosa entre o terceiro ou quarto mês. Em épocas de muito calor como o verão, a tosa é recomendada, já que os pelos esquentam muito. Se possível, evite a tosa no frio, para que seu amigo fique mais protegido e quentinho. U

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Desenvolvimento saudável de cães Uma atividade que vai desde a criação, passa pela hospedagem e finaliza no adestramento. Um bom exemplo é o Canil Dom Deliu”s

atividade é rentável, mas exige uma dedicação acima da normal e muito amor pelos cachorros. Definimos assim a atividade de empresário e gestor de canil, depois de conversármos com o mineiro Délio Mendes, idealizador do Canil Dom Déliu’s, localizado às margens da rodovia BR 070. Délio se apaixonou pelos cães aos 10 anos após ganhar um dobermann. Seu envolvimento com o animal deu início a um desejo indelével de trabalhar em prol dos cães, o que realizou três anos depois, ao entrar para o mercado profissional. Daí, em 1990 tornou o Canil Dom Deliu’s uma realidade. Hoje é referência na atividade de adestramento, criação e hospedagem de cães. Sua empresa tem uma área útil de mais de seis hectares e uma estrutura elogiadíssima pelos que usam a excelência de seus serviços. O adestramento, especificamente, é uma das especialidades do canil, pela variedade de modalidades da atividade, que vão desde o

treinamento de obediência básica até o condicionamento de guarda. Délio faz questão de ressaltar que seu método de treinamento é baseado em comportamento animal e psicologia canina, que envolve estímulos positivos alternados com técnicas variadas aplicadas de acordo com a personalidade de cada animal e dura em média sessenta dias. U

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DOGdúvidas

Por que castrar? O tempo passa, mas o preconceito e a insegurança sobre o assunto castração ainda persistem. Muitas pessoas chegam ao consutório e perguntam: Por que castrar? Por Fabiana Volkweis (CRMV 2374/DF) e Ana Cristina Pereira (CRMV 2371/DF)

árias dúvidas cercam esse tema ainda tão polêmico entre os donos de pets. Questionamentos sobre mudanças de comportamento, ganho de peso, risco anestésico são muito frequentes. O que os proprietários precisam entender é a importância da escolha de estabelecimentos idôneos com centros cirúrgicos em conformidade com as normas exigidas pelos órgãos fiscalizadores e credenciados com profissionais capacitados para tirar as dúvidas e realizar com o máximo de segurança tal procedimento. A castração eletiva é um procedimento relativamente simples. O risco anestésico existe, mas é minimizado com a realização de exames de sangue e eletrocardiograma, bem como o uso apropriado de fármacos anestésicos de acordo com a necessidade de cada animal. Com a evolução da medicina veterinária, contamos hoje com especialistas em anestesia que monitoram o paciente durante todo o procedimento. Mas por que castrar? Existem vários estudos que comprovam que a castração de fêmeas

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caninas ou felinas, antes do primeiro cio evita em 90% a incidência de tumores mamários. Para a prevenção do surgimento de neoplasias mamárias é indicado avaliação com o seu médico veterinário de confiança após término do protocolo vacinal completo.As cadelas mais idosas também ganham benefício com a castração, pois com o passar da idade o útero pode sofrer um distúrbio permitindo o acúmulo de secreções glandulares uterinas, favorecendo o desenvolvimento bacteriano e uma patologia popularmente chamada de piometra. O tratamento da piometra é cirúrgico e de urgência, todavia a cadela idosa tem um risco cirúrgico aumentado, ficando evidente o benefício da castração precoce da fêmea. Sem falar que evita o incomodo do cio em fêmeas, onde muitos cães tentam

se aproximar causando brigas entre machos da mesma casa, fugas de animais procurando acasalamento e ressaltando também a necessidade de controle populacional e doenças sexualmente transmissíveis. Não são somente as fêmeas que se beneficiam com a castração. Os machos de meia idade e idosos podem apresentar hiperplasia prostática benigna em 95% dos casos. O aumento dessa glândula pode desencadear vários outros sintomas como: compressão do cólon, podendo levar o cão ao tenesmo (dificuldade de defecar), alterações urinárias decorrentes da diminuição do canal da uretral, causando retenção urinária, hematúria (sangue na urina) e infecções urinárias recorrentes. A castração do macho também tem como benefício a prevenção ou

tratamento dos tumores testiculares que podem levar o paciente a afecções dermatológicas, feminilização e mais gravemente a hipoplasia medular. Outra queixa bastante presente nos consultórios é a demarcação de território por meio da micção em vários locais inapropriados. A disputa de território, estresse comportamental todos esses sinais clínicos podem diminuir com a castração precoce. O importante é você ter um médico veterinário de confiança, fazer os exames pré-operatórios para avaliar o risco cirúrgico e fazer o que há de melhor para seu grande companheiro. A castração sempre é indicada e em qualquer fase da vida, e trazendo benefícios como longevidade e qualidade de vida para o seu animalzinho...então pense bem!!!! CASTRAR É LEGAL!!!!!!!!!!!!!!! U

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DOGcomportamento

Necessidades diárias de seu cão “Muitos comportamentos negativos de cães de companhia acontecem porque eles vivem sob as regras de nossa casa - que são estranhas para os animais - e acabam desenvolvendo problemas de comportamento devido a estresse, tédio, ansiedade e insegurança. Se o animal for punido poderá se comportar de forma ainda pior e a punição pode torná-lo agressivo. O Método de Reforço Positivo mostra ao cão como se comportar e que seguir as regras é recompensador.”

texto acima foi retirado do livro “Ou Eu ou o Cachorro”, da renomada adestradora Victoria Stilwell, defensora do método Reforço Positivo, contrárias às técnicas de dominância e punição, e que busca a satisfação do seu amiguinho peludo. Se você quer que seu cachorro seja feliz, é bom considerar as necessidades diárias do seu companheiro canino, por exemplo, sua ambientação.

Cheiros O cachorro se utiliza do olfato para conhecer tudo que o envolve

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e também ao ambiente a que está confinado. O cachorro possui 220 milhões de receptores de cheiro, enquanto o ser humano tem apenas cerca de 5 milhões de células olfativas (The Dog’s Mind de Bruce Fogle – pág. 35). Através do cheiro que o cachorro deixa pelo caminho, nos xixis, por exemplo, o próximo peludo que por lá passar vai saber todas as características do anterior, como idade, sexo, tamanho etc. O cheiro é algo assim como o ‘RG do animal’, um informativo, um

pequeno livro. É por isso que os cachorros cheirarm o bumbum uns dos outros. É uma maneira de se conhecer, pois é “no traseiro” que existe uma glândula que os apresenta pelo cheiro. Esta “cheirada” deles é como o nosso aperto de mãos. Caminhadas O passeio é um excelente exercício e é essencial para a socialização, saúde e tudo mais de positivo que seu cachorro possa precisar, lembrando que é proibido passear com os cães soltos.

Com passeios diários, o cachorro não cria aquela neurose de latir pra qualquer coisa, não fica com medo de barulhos diferentes e se acostuma a todos os tipos de estímulos externos sem traumas. Comida É claro que o cachorro vai comer a ração que você fornecer, por isso ofereça uma ração de boa qualidade, assim como a quantidade certa descrita na embalagem. Às vezes nos assustamos com o preço de rações super premium, mas se compararmos custo/benefício você vai perceber que vale a pena, pois a quantidade que vai utilizar é bem menor, além de que irá perceber diferença na pelagem, na saúde e principalmente nas fezes, menores e com intervalos de tempo maiores. Isso ocorre porque o cachorro absorve melhor os nutrientes dessa linha de ração. Não coloque alimento de gente misturado na ração, a não ser que o veterinário mande. Existem alimentos para o nosso consumo que os animais não conseguem digerir direito, causando aquelas fezes moles e problemas estomacais.

Lembre que um filhote precisa dormir em média 17 horas por dia. Após as brincadeiras o descanso é fundamental para o cão. Após longas caminhadas também. Devemos respeitar a hora do ronco dos cães, para nossa própria segurança. Os cães, diferentemente do que muita gente pensa, eles sonham. Normalmente esses sonhos são com caça, caçadores, presas, brincadeiras e coisas do dia-a-dia do animal. Portanto, muito cuidado na hora de acordar seu cão, pois inesperadamente ele pode confundir a realidade com o sonho, e dependendo do que ele está sonhando, pode despertar inesperadamente achando tratar-se ainda de um sonho. Portanto, muito cuidado nessa hora e lembre-se: o descanso do cão faz parte de seu bem-estar e da sua saúde. Recompensa Sempre que o seu cão fizer algo legal, recompense-o no momento exato. O cão não sabe o que é certo ou errado, mas sabe que se for recompensado é porque é a coisa certa a ser feita. Do mesmo modo, também

causar certo desconforto a ele quando fizer algo errado, funciona. Tudo que ele quer é agradar você. Então, mostre a ele como fazer isso, com carinho, petisco e demonstrações de afeto. Eles adoram receber presentes desse tipo. Buscar coisas Ensine seu cão a buscar as coisas que você joga perto dele, depois que ele aprender a buscar as coisas vocês terão diversão garantida por horas a fio. Bolinhas e brinquedos menores são geralmente os preferidos. Ser cuidado, ser tratado, ser alimentado, ser acompanhado, ser o cachorro dos seus sonhos, ser o centro das atenções, é tudo que seu cachorro quer. Pense como um cão Para entender o cachorro temos que tentar pensar como ele. O cachorro gosta de coisas diferentes de você, assim, respeite suas necessidades de cachorro, sua forma de pensar, de agir, de se alimentar. Quando você começa a entender o que seu cachorro espera de você, tudo fica mais fácil e gostoso. O treinamento básico é fundamental para estimular e melhorar o relacionamento entre as pessoas e seus cães. Claro que sempre com a participação efetiva do dono. O treinamento com carinho, recompensa (reforço positivo) e participação do dono não tem como dar errado, e o cachorro fica super feliz de poder demonstrar que ele entende e obedece. Acima de tudo ele passa

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a respeitar seu dono por amor, não por medo. Depois de um treinamento básico, cachorro e dono vão se entendem muito melhor, e o relacionamento fica cada dia mais gostoso. Os dois abrem uma linha de comunicação mútua, aumentando sempre a confiança de um no outro. Quando existir essa comunicação, tudo fica mais fácil. Seja um justo com seu cão Quando você dá bronca no momento certo, ele entende e não fica chateado com o dono. Mas para ele aprender o que é esperado dele é preciso elogiar sempre que ele acertar (com carinho ou petisco). Isso fará de você a pessoa que ele respeita e ama como líder. Passeios, brincadeiras e exercícios devem fazer parte da rotina do animal. A rotina é outra coisa que para nós pode incomodar, mas para o seu cão significa a segurança que ele precisa. Uma rotina definida faz um cachorro feliz e mudar a rotina é muitas vezes motivo de stress, por isso torne seus hábitos repetitivos para que seu cão entenda seu dia-a-dia vivido com você. Amor Se você for um guardião responsável, carinhoso, justo e que transmite confiança terá como retorno a forma mais linda e incondicional de amor, o amor de um cão. Cachorro cansado é cachorro feliz, acredite! Brinque, passeie, ensine-o e não o deixe só por longos períodos. Curta ao máximo a companhia maravilhosa de um cão saudável e feliz. Assim você será feliz junto com ele. U

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Dicas sobre mordida A mordida de cães é um acidente domiciliar muito comum e requer a atenção de seus tutores para que a situação não saia do controle. Os cachorros mordem porque é sua única forma de ataque e de defesa. Mas também ser por brincadeira ou tédio. As mordidas de ataque e defesa são agressivas e podem causar diversos danos a quem sofre a agressão. Mas durante as brincadeiras, os cães estão mais tranquilos e tendem a ser bem ponderados em sua força. O ócio prolongado também pode gerar uma forte vontade de colocar algum objeto na boca e afiar os dentinhos, nesse momento mordidas em objetos podem acontecer. A troca de dentição também gera um forte estímulo a essa vontade, pois o nascimento dos dentes, assim como nos bebês humanos, é acompanhado por uma coceira na gengiva antes da ruptura pelos dentes definitivos. Nesse momento, a oferta por brinquedos deve ser abundante, inclusive existem muitos deles que podem ser colocados na geladeira, levando mais conforto ao filhote quando ele roer algo gelado. As brincadeiras estimulam as mordidas, pois elas também estimulam o ataque ou defesa. Quando você brinca com o cão com provocação, é como se o estivesse atacando, logo ele terá que se defender, fugindo de você, ou atacando.

Note que há diferença nas mordidas. Normalmente, cães ao atacar tendem a dar alguns sinais de agressão antes de partir pra cima. Orelhas eretas, olhar fixo, lábios tensos, boca fechada, e rabo ereto ou tenso são fortes indícios de que a mordida será o próximo passo. Esses sinais são demonstrados desde filhotinhos. Muitas pessoas pensam que o rosnado é o único sinal de ataque, mas ele nem sempre acontece. Inclusive poucas vezes ele acontece antes de uma mordida. Normalmente, o rosnado é mais um alerta de desconforto que um alerta de ataque. Cães relaxados dificilmente atacarão uma pessoa. Porém, temos que ficar atentos, pois eles podem mudar do relaxamento para o pré-ataque em questão de segundos. Mas um cão que se mantém relaxado com sua aproximação oferece sinais que trazem tranquilidade para qualquer um. Um rabo abanando tranquilamente, a cabeça baixa, orelhas relaxadas para os lados ou levemente para trás, olhos que

não te encaram diretamente, e lábios relaxados com ou sem a boca aberta, são sinais de que a aproximação é bemvinda. Para desestimular a mordida do cachorro você deve mostrar o seu descontentamento pra ele, uma boa dica é ignorá-lo. Isso mesmo, ignorar um cão é o fim para ele. Sempre que seu filhote ou cão adulto começar a querer morder, simplesmente termine a brincadeira e isole ele. Sem agredi-lo ou dar qualquer bronca pois as vezes a bronca pode ser encarada como um reforço positivo ao comportamento indesejado. O erro mais comum que acontece nos lares de filhotes é o estimulo às brincadeiras de mordidas. Acham bonitinho o rosnado deles, a mordiscada na calça, o ataque ao ursinho de pelúcia etc. Tudo isso faz com que o filhote pense que o que está fa-

zendo é completamente certo e aceitável. Alguns donos aplicam medidas punitivas (gritar, bater) quando são mordidos por seus cachorros, isso não é recomendado. A reação mais correta após um ataque seria se mostrar firme e mais dominante que o cão, o que é muito difícil de ocorrer no momento em que se é mordido. A primeira reação que fazemos é nos afastar para evitar a dor, o que para o cão, mostra fraqueza. Para o cão ele está em vantagem neste momento, na sequencia algumas pessoas reagem com agressividade, batendo ou gritanto, e para o cão, isso é um novo convite a briga. Muitos cães cedem a apenas um olhar firme de seus donos, sem uma palavra ou gesto, basta ele sentir quem está no comando. A melhor forma de sair de um ataque, ou de uma mordida de um cão é alguém levanta-lo pelos posteriores. Quando o cão tem suas patas erguidas do chão, ele imediatamente abre a boca e interrompe a mordida. No caso de mordidas de filhotes, a repreensão pode vir de um som mais forte que o assuste ou até mesmo uma simulação de "mordida" com os dedos nas costas dele. Em ambas as repreensões a ideia é que ele solte imediatamente o que estiver em sua boca. Sem sucesso em uma técnica, utilize a outra. Nunca puxe o objeto ou a parte do corpo que está sendo mordida, pois isso estimula ainda mais o ataque a pressão da mordida.

Dicas para fazer o cão parar de morder • Nunca permitir que um filhote brinque de mordidas. Ele pode brincar com apreensão, levando um objeto de um lugar para o outro com a boca, mas nunca de morder. • Nos momentos de tédio do filhote, como as horas em que ficar sozinho, objetos próprios para roer, ou mesmo ossinhos próprios para este fim, são muito bem vindos, assim ele se distrai com isso e não criara o hábito de roer mobílias e objetos pessoais dos donos. • Respeitar o espaço do cão, sempre prestando atenção nos sinais dele sobre o desconforto da situação. Não force um cão a realizar algo que não queira a não ser que esteja ciente do que pode acontecer e de como deverá se comportar. • Não permitir que o cão se torne possessivo a objetos e pessoas. • Quando for necessário submeter o cão a algum procedimento que não o agrade, a utilização de focinheira é fundamental.

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PARA COLECIONAR FICHA TÉCNICA DO LABRADOR Nome: Labrador Retriever. País de origem: Grã-Bretanha. Tamanho: Médio. Peso: 30 a 35 kg Atividade física: Moderada Tamanho: 56 a 57 cm para os machos e 54 A 56 para as fêmeas. Alimentação diária: 500 a 600 g de ração Longevidade: 12 a 14 anos. Temperamento: Dócil, companheiro, inteligente, calmo, bem humorado, fiel, querido com crianças. Área de criação: grande mas adaptável. Utilização: Cão de caça; cão d’água. O Labrador Retriever é dotado de um bom olfato, característica que fez com que a polícia, exército e alfândega se interessassem por ele. Tem uma grande capacidade para detectar qualquer tipo de objetos e substâncias, por isso é utilizado para encontrar drogas e explosivos e, dentre outras funções, já ajudou na busca de sobreviventes em escombros. Comportamento: O Labrador Retriever é um cão energético, complacente e carinhoso com seus companheiros. É obediente e se adapta bem à vida familiar, precisa estar integrado a ela. É dotado de uma grande memória e é fácil de adestrar. Gosta de brincar com as crianças e sapatear na água. Não gostam de solidão e indiferença, se passam muitas horas sozinhos podem causar algum desastre.

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Aspecto: É um cão forte, compacto, largo e de costas curtas. Tem extremidades bem desenvolvidas e esqueleto forte. Seus pés são compactos e redondos, o que os ajuda a serem bons nadadores. As orelhas são caídas perto da cabeça e tem uma cauda grossa na base, que vai afinando progressivamente. Está recoberto por pelos curtos, densos e ásperos, que são impermeáveis e podem ser pretos, marrom ou caramelo. Cuidados específicos: Essa é uma raça muito ativa e precisa ter passeios e jogos regulares proporcionais à sua atividade. O exercício faz parte de seu bem estar tanto físico (porque ele tende ao sobrepeso) quanto mental. Se o cão fica entediado isso pode se manifestar com uma conduta destrutiva. Escovar é bom para tirar o pelo morto e manter sua pelagem saudável e brilhante, não sendo necessário ser escovado com muita frequência. Saúde: Alguns problemas de saúde do Labrador Retriever surgiram por sua popularidade e cruzamentos consanguíneos para aumentar as crias da raça. A displasia coxofemural e de cotovelo, a atrofia progressiva de retina e a epilepsia são os males mais comuns.

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