Sum谩rio A Arte da Bebida................................. 4 Os Festivais............................................6 Museu da Bohemia em Petr贸polis.....8 Happy Hour..........................................10 Dicas de Bares......................................12
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Editorial Estreiamos essa nova revista com um assunto que agrada 11 a cada 10 brasileiros. CERVEJA! Afinal, é disso que essa revista trata. Nessa primeira edição vamos falar sobre a história do festival catarinense Oktoberfest e do festival da pinga em Paraty. falando ainda sobre história, contamos um pouquinho de como surgiu o Happy Hour nosso de cada fim de expediente. E como não falar de história sem deixar de falar de uma das tradicionais cervejas do Brasil? Como visto na capa, vamos contar um pouco sobre o Museu da Bohemia. a popular “ouro líquido”. Quer mais? Acompanhe então um roteiro dos 10 melhores bares do Rio, segundo o consagrado jornal Ingês The Guardian. Agora, vá na geladeira pegar uma gelada e vire a página pra acompanhar nossa revista já com uma brilhante matéria que desvenda mitos.
Expediente Jessika Joice Thaís Damaris Rafael Raquel
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A Arte da Bebida
COMPROVAD
A cerveja realmente deixa as pessoas mais bon
Conhece aquela frase que diz que a cerveja tem o dom de deixar as pessoas ma Além dos diversos benefícios que a cerveja pode trazer à vida, encontramos alg e tratamentos feitos de cerveja que prometem deixar pele e cabelos mais bonito Existem spas de cerveja nas colinas e planícies da Áustria, Alemanha e República Tcheca, prometendo saúde, bem estar e a oportunidade de banhar-se nas suas bebidas favoritas. O banho de cerveja é uma terapia que utiliza uma combinação de efeitos terapêuticos da água mineral quente, cerveja, matérias-primas para a produção de cerveja, os produtos resultantes da produção de cerveja e massagens clássica e especial.
Starkenberg, enche uma piscina com vários bar E a cervejaria Landhotel Moorhof, oferece um cerveja, que vai dos banhos, massagens, aos jan pratos.
Além Receita: do que já foi apresentado até ago¾ de xícara de cerveja (de qualquer ra a cerveja também tem o marca) dom de deixar seu cabelo mais 1 xícara de shampoo comum saudável. Se você tem o cabelo Ferva a cerveja até ela reduzir a fininho existem propriedades mais ou menos ¼ de xícara e deixe na cerveja que podem deixá- esfriar. Adicione o shampoo e passe no calo com mais volume, belo como um shampoo normal. brilhante e sedoso:
Além de vitaminas do complexo B, proteínas lúpulo são apropriadas para reparar cabelos dan a maltose e sacarose agem selando as cutículas maior. Ao experimentar a cerveja como um produto do o uso de cerveja tradicional feita a partir d e minimizar os nutrientes químicos, pois as c estão carregadas de coisas que você provavelme locando em seu corpo, muito menos no seu cab
Pra quem adora o aroma que as #cervejasdeve sonhou em ter um perfume feito delas, não pr pois as empresas Blue Marble Energy, especializ O procedimento tem efeito curativo sobre a pele e cabelos, causando furmaria Sweet Anthem’s, de Seattle, criaram u o relaxamento dos músculos, articulações e fortalecimento do sistema veja. A fragrância do EOS, nome dado ao perfu imunológico. das sobras de uma cervejaria local. A cervejaria Kummeroer Hof em Neuzelle, na Alemanha, já oferece ban- O perfume é feito com uma mistura de grãos, m hos relaxantes e massagens com preços que variam de 42€ a 500€. A elementos que, de acordo com a empresa, são cervejaria Chodovar em Chodova Plana, na República Checa, oferece substituem o petróleo na produção. As compan terapias em seu spa regado a cerveja lager. Na Áustria, a cervejaria ricação do perfume não é prejudicial ao meio a
Mas pra você que pensa que só existem produtos caseiros com cerveja em sua receita, engana-se. A empresa japonesa Band o Beer Shampoo, um shampoo feito de cerveja. O principal componente do produto é a cevada, que promete deixar os fi e brilho. Outra coisa que surpreende é que o “Beer Shampoo” não é líquido, mas um pó. É preciso adicionar água morna (a 40 solução. Por enquanto, a mercadoria só está disponível na Ásia. Além de todos esse produtos existem também sabonetes, condicionadores feitos de cerveja e uma marca brasileira que vinho.
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DO
nitas
mais bonitas? guns produtos os e saudáveis.
rris de sua própria Pilsen. m tratamento completo de ntares e harmonizações de
erdade possuem e sempre recisa mais se preocupar, zada em química, e a perum perfume feito de cerume, foi elaborada a partir
material orgânico e outros livres de gás carbônico e nhias garantem que a fabambiente.
s encontradas no malte e nificados . Enquanto isso, do cabelo para um brilho
de cabelo, é recomendade lúpulo para maximizar cervejas mais comerciais ente não deveria estar cobelo.
dai há alguns anos lançou fios de cabelo com maciez
0ºC) e agitar para obter a
e faz cosmético a base de
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Inspirada na Oktoberfest de Munique, a versão blumenauense nasceu da vontade do povo em expressar seu amor pela vida e pelas tradições germânicas. Sua primeira edição foi realizada em 1984. Consagrada como a segunda maior festa alemã do mundo, a Oktoberfest é a confraternização de gente de todas as partes. Ela nasceu inspirada na maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest de Munique, na Alemanha, que deu seus primeiros passos em 1810, no casamento do Rei Luis I da Baviera com a Princesa Tereza da Saxônia. Em Blumenau, a Oktoberfest está na alma do povo, faz parte da história de cada um.
Os Fes
A Oktoberfest de Blumenau ostenta um número admirável: em suas 28 edições mais de 17 milhões de pessoas passaram pelo Parque Vila Germânica. Isto significa que um público superior a 700 mil pessoas, em média, por ano, participou da festa desde a sua criação. O segredo para este sucesso é simples: a Oktoberfest de Blumenau é um produto que se mantém autêntico, preservando as tradições alemãs trazidas pelos colonizadores há 160 anos. E são as belezas desses traços que conquistaram o país inteiro. À noite, é no Parque Vila Germânica que todos se encontram e fazem da Oktoberfest um acontecimento incomparável. Todas as tradições alemãs afloram na sua máxima expressão, através da música, da dança, dos belos trajes, da refinada culinária típica e do sabPor isso outubro é um mês especial. São 18 dias de oroso chopp. festa, em que os blumenauenses se integram com vis- A cordialidade do povo, a paz e a beleza da cidade itantes de todo o Brasil e do exterior. também tornam a festa inesquecível. E não há quem não se encante com os desfiles, com a participação dos clubes de caça e tiro ou com a apresentação dos grupos folclóricos.
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stivais
A aguardente de cana foi o primeiro produto colonial brasileiro a desbancar similares europeus no mercado internacional. Quase tão antiga quanto o Brasil, a cachaça foi uma conseqüência natural da implantação da agroindústria do açúcar pelos colonizadores portugueses. Sua produção em Paraty, por diversas vezes proibida em vão, foi de tal modo bem sucedida que a cidade, já em 1600, exportava pinga para a Europa e chegou a ter, no final do século XVII, cerca de 160 engenhos de aguardente em pleno funcionamento. Sua utilização como escambo garantia a preeminência brasileira no tráfico negreiro. Hoje a cachaça é a bebida mais consumida no Brasil e o terceiro destilado mais consumido no mundo. Em Paraty existem atualmente sete engenhos produzindo aguardente de excelente qualidade e de forma totalmente artesanal. Mais que uma real contribuição para a economia do município, que hoje tem na industria do Turismo sua principal fonte de recursos, a pinga significa muito para a comunidade paratiense.
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As características inalteradas de seu processo artesanal de fabricação representam o sentimento de perseverança, de reverência ao tempo, de apego às tradições de um passado de glória e, do mesmo modo, seu conteúdo libertador remete à essência da vida caiçara, cujo despojamento e sensualidade provocam um estado de embriaguez capaz de nos envolver para sempre.
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Museu da BO
Em maio desse ano começou uma novidad visita à Cidade Imperial): a inauguração de u a cerveja, por muitos chamada de “ouro liq cervejas do País.
Segundo os administradores da marca, a Bohemia é a primeira bebida do gênero no Brasil: começou a ser produzida em 1853, em Petrópolis, pelo imigrante alemão Henrique Kremer. Devido à sua variedade de tipos (pilsen, escura, weiss e confraria), desenvolveu o conceito de harmonização, difundida em grandes eventos gastronômicos e workshops. O novo espaço, inclusive, oferece ao final do tour cervejeiro degustações e harmonizações com petiscos e pratos. A mestre-cervejeira e sommelier da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), Daniela Dezordi, citou a combinação da pilsen com filé de peixe empanado; da weiss com massas leves com molho ao sugo e saladas; da confraria com queijo gorgonzola e embutidos defumados e da escura com sobremesas à base de chocolate e caramelo.
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OHEMIA em Petrópolis
de cultural em Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro (e mais um motivo para brindar a um espaço interativo que mostra a história, os ritos, os mitos e outras curiosidades sobre quido”. Trata-se da Cervejaria Bohemia, que leva o nome de uma das mais tradicionais
O espaço:
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“Antiga como a própria civilização, a cerveja é uma bebida rica em histórias e sabores”, diz Pedro de Sá Earp, diretor de Marketing de fábrica, que tem mais de sete mil metros quadrados e mais de 20 ambientes. No Túnel Saga da Cerveja - A história da cerveja através das eras, atividades interativas proporcionam ao visitante uma “viagem” de oito mil anos atrás, que mostra a origem da bebida e sua evolução no tempo. Já na Sala dos Mestres, há documentos, objetos e particularidades dos mestres cervejeiros.
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Como surgiu o termo
Happy Hour O termo “Happy Hour” tornou-se uma tradição popular no Brasil para marcar aquela reunião pós-expediente. Realizado em restaurantes ou barzinhos sempre no final da tarde, estes encontros ajudam a criar um ambiente descontraído e menos formal entre os colegas. Geralmente, acompanhados de cervejas, refrigerantes, batatas fritas e afins. Com quase 100 anos de existência, a expressão “Hora Feliz” teve início por volta de 1920 nos Estados Unidos. Inicialmente, ela era usada entre marinheiros que reservavam algumas horas para beber, se divertir e fugir das rotinas cansativas dos navios. O “Happy” da expressão refere-se ao estado de euforia causado pelas brincadeiras e pelo uso de bebidas alcoólicas. Embora já famoso entre os integrantes da Marinha dos Estados Unidos, foi apenas no começo da década de 30 que o termo realmente ganhou popularidade nas ruas. À época, o governo norte-americano proibia o consumo de bebidas alcoólicas no país. Como alternativa, a população reunia-se em bares ilegais para ‘descontrair’. Se a “Lei Seca” não vigorou durante muito tempo, já que foi extinta em 1933, ela ajudou a popularizar o termo ‘Hora Feliz’ que nos seguintes ganharia o mundo. Hoje, além de sinônimo de descontração, o “Happy Hour” também é considerado um momento para fazer amigos e ampliar a sua rede de contatos profissionais.
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Os 10 melhores bare Que tal fazer um tour boêmio entre os melhores bares tradicionais da cidade? O jornal inglês The Guardian enviou um correspondente para eleger os 10 melhores bares do Rio. Segundo o jornal, o que mais impressiona na gastronomia da cidade é a quantidade de estabelecimentos “de bairro” onde é possível viver a cultura local, sem influência das temporadas turísticas. Vamos à lista: Armazém São Thiago (Bar do Gomez), Santa Teresa “É um boteco em sua essência: a localização é perfeita, numa movimentada e pitoresca esquina de rua de paralelepípedos; o teto alto, as fotografias antigas e as bugigangas nas paredes passam uma sensação de atemporalidade”. Bar Urca, Urca “Pegue uma cerveja gelada e alguns salgadinhos da seleção da enorme bancada, atravesse a rua, sente na mureta e aprecie os pescadores, a Baía de Guanabara e o Cristo Redentor”. Cervantes, Copacabana “Notívagos se reabastecem com os mais suculentos e saborosos sanduíches que você já comeu”. Bar Lagoa, Lagoa “Só não espere a eficiência germânica – uma antiga piada local diz que os garçons resmungões e indolentes são parte do ‘charme’ do Lagoa”.
Bar Brasil, Lapa “Um retrato de como era a cidade em meados do século passado, quando o Rio era a capital de um Brasil em crescimento e a Lapa, seu coração cultural e intelectual”. Azul Marinho, Arpoador, Ipanema “Um pouco mais caro que outros bares citados, mas é difícil imaginar um pôr do sol mais memorável”. Jobi, Leblon “Uma instituição carioca desde 1956, com o status quase oficial de ter o melhor chope da cidade”. Bracarense, Leblon “Há um sentimento de happy-hour e uma multidão indecente, de clientes do pós-trabalho ou pós-praia, todos parando rapidamente para uma chope gelado no caminho de casa”. Bar do Mineiro, Santa Teresa “Uma caipirinha impecável, e o bar também serve uma batida de gengibre, aparentemente afrodisíaca”.
Braseiro de Gávea, Gávea “A tradicional feira do Baixo Gávea, aos domingos, garante o grande movimento do bar desde o momento em que abre as portas, e as noites de segunda-feira são tradicionalmente as noites em que os jovens e os jovens de coração se aglomeram na Gávea”.
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