Capítulo 21 Sistemas operacionais Sistemas operacionais Um PC recém montado e com o disco rígido formatado está pronto para receber o sistema operacional. Seu dúvida os sistemas operacionais mais usados nos PCs são os derivados do Windows 95, como é o caso do Windows 98 e Windows ME (Millennium Edition). Os outros sistemas operacionais mais usados são o Windows 2000 e o Linux. Com o lançamento do Windows XP, a Microsoft está unificando a linha de sistemas para uso pessoal e para uso profissional. O Windows XP foi criado a partir do Windows 2000, e terá duas versões principais: Windows XP Professional, sucessor do Windows 2000, e Windows XP Home, sucessor do Windows ME. O Windows 2000 por sua vez é derivado do Windows NT. Apesar de ser visualmente muito parecido com o Windows ME, seu mercado alvo não é o mesmo, mas a maioria dos programas podem ser perfeitamente utilizados tanto no Windows 2000/NT como no Windows ME/9x. Em poucas palavras, a linha NT / 2000 / XP Professional é voltada para aplicações profissionais, enquanto a linha 95 / 98 / ME / XP Home é mais indicada para a computação doméstica, multimídia e jogos. As versões profissionais do Windows oferecem recursos especiais de segurança indicados para servidores e estações de trabalho. A FAT32 pode ser usada com esses sistemas, ou seja, um disco rígido no qual foram usados os programas FDISK e FORMAT, pode receber o Windows NT, 2000 ou XP Professional. O ideal entretanto é que seja usado o NTFS, sistema de arquivos mais avançado que a FAT, usada nas versões SOHO (Small Office / Home Office) do Windows.
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O Linux é um outro sistema operacional, derivado do Unix, criado nos anos 70. Foi modernizado e adaptado para PCs. Podemos então dizer que o Linux é uma nova versão do sistema Unix, própria para funcionar em microcomputadores. O Linux não utiliza a FAT32, e sim, o seu próprio sistema de arquivos. Entretanto pode ser instalado em um PC já formatado com FAT32. Seu programa de instalação fará uma mudança nas partições do disco rígido, podendo manter uma parte com FAT32 e uma parte para o Linux. Neste capítulo veremos a instalação desses três sistemas operacionais, apesar de darmos mais ênfase à família do Windows 9x / ME / XP Home, já que é o mais usado. Mostraremos também como realizar algumas configurações de hardware e ajustes de desempenho importantes.
Instalação do Windows ME Deixando de lado aspectos históricos, o Windows começou a se tornar popular entre os usuários na sua versão 3.0, seguida pelas versões 3.1 e 3.11. Essas versões não eram exatamente sistemas operacionais, e sim, ambientes operacionais. A rigor o sistema operacional ainda era o MS-DOS. Aquelas versões do Windows dependiam das funções de acesso a disco, gerenciamento de memória e outras tarefas básicas, todas realizadas pelo MS-DOS. Nesta época o Windows e o MS-DOS eram vendidos separadamente. Era preciso instalar inicialmente o MS-DOS, para depois instalar o Windows. O Windows ME e seus antecessores
Em 1995 foi lançado o Windows 95, um verdadeiro sistema operacional, independente do MS-DOS. O MS-DOS foi descontinuado, mas podia ser encontrado dentro do próprio Windows 95. A partir de então, a Microsoft lançou anualmente novas versões do Windows 95. Algumas são realmente versões novas, outras são atualizações: Ano 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Versão Windows 95 Windows 95a ou OSR1 Windows 95b ou OSR2 Windows 98 Windows 98SE Windows Millennium (ME) Windows XP
Código 4.00.950 4.00.950a 4.00.950b, 4.00.950c 4.10.1998 4.10.2222A 4.90.3000 2002
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Note que esta tabela indica, além do ano e versão, um código numérico. Este código é mostrado quando usamos o comando Sistema no Painel de Controle. É apresentado um quadro que indica o processador, a quantidade de memória e o código que identifica o sistema, como vemos na figura 1. Figura 21.1 Descobrindo a versão do Windows.
Oficialmente os produtos lançados foram três: Windows 95, Windows 98 e Windows ME. O Windows 95 sofreu duas atualizações, em 1996 e 1997. Nesta época, a versão original de 1995 continuava sendo a oficial, vendida nas lojas. O usuário deveria instalar os pacotes Service Pack 1 e Service Pack 2, obtidos pela Internet, para fazer o upgrade para as novas versões. Apenas no mercado OEM as novas versões eram utilizadas. Quem comprasse um computador em 1997, após a atualização OSR2, receberia instalado o Windows 95 OSR2 (OEM Service Release 2). Apenas com o lançamento do Windows 98, o Windows 95 foi descontinuado. Em 1999, foi lançado o Windows 98 Second Edition (SE), e desta vez a Microsoft mudou a forma de distribuição. O Windows 98 original deixou de ser vendido e foi substituído pelo Windows 98SE, tanto no mercado de varejo como no mercado OEM, ou seja, em PCs novos fornecidos com o sistema instalado. Usuários do Windows 98 podiam fazer o download da atualização que o transforma em Windows 98SE. Também era possível aos usuários do Windows 98, comprar a atualização para 98SE, pagando apenas a taxa postal e o custo da mídia. Em 2000 surgiu uma pequena confusão entre os usuários, logo desfeita. Foi lançado o Windows 2000, na verdade a versão 5.0 do Windows NT. Usuários desavisados pensavam ser o sucessor do Windows 98. No final do
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ano 2000 foi lançado o verdadeiro sucessor do Windows 98, o chamado Windows Millennium Edition, ou simplesmente, Windows ME. Como o Windows 95, Windows 98 e Windows ME são versões do mesmo sistema, é comum chamar os três pela designação Windows 9x. Disco de inicialização
Quando um disco rígido está novo, precisa ser particionado e formatado com os programas FDISK e FORMAT. Para isso precisamos de um disquete com o boot do modo MS-DOS, e esses dois programas. Agora precisamos de um disquete capaz de realizar o boot e de dar acesso ao drive de CDROM no modo MS-DOS, para poder executar o programa de instalação do Windows ME. Felizmente existe uma forma fácil de gerar um disquete com tudo isso. Ao comprarmos o Windows ME, recebemos além do CD-ROM, um disquete de inicialização com esses recursos. Podemos ainda gerar um disquete similar, partindo de um computador com o Windows já instalado. Usamos os seguintes comandos: Iniciar / Configurações / Painel de Controle / Adicionar e Remover Programas / Disco de inicialização.
Depois que o disco estiver pronto, copie para ele o programa FORMAT.COM, que pode ser encontrado no diretório: C:\WINDOWS\COMMAND
Se você estiver usando o disquete de inicialização que acompanha o Windows, não precisa gravar o FORMAT.COM. Aliás, não é muito bom fazer alterações diretas em disquetes originais. Você pode entretanto executar o boot por este disquete. Ele dará acesso ao drive de CD-ROM, e no diretório \WIN9X do CD de instalação do Windows ME, você encontrará o programa FORMAT.COM, necessário para a formatação lógica do disco rígido. O mais importante do disco de inicialização do Windows é que ao executarmos o boot é apresentado um menu, no qual podemos escolher a opção: Iniciar o computador com suporte a CD-ROM
No diretório \WIN9X do CD-ROM de instalação do Windows, encontramos os arquivos necessários à instalação, além do programa INSTALAR.EXE, que realiza a instalação propriamente dita.
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Cópia do CD-ROM para o disco rígido
Podemos fazer a instalação a partir do CD-ROM, mas é recomendável proceder de outra forma, copiando para o disco rígido, o diretório de instalação do Windows. Além da instalação a partir do disco rígido ser mais rápida, não corremos o risco da instalação travar devido a algum problema ou incompatibilidade no drive de CD-ROM. Use então os comandos: C: MD \WIN9X CD \WIN9X COPY E:\WINX
Com esses comandos estamos criando no drive C um diretório WIN9X, entrando neste diretório e copiando para o mesmo, o conteúdo do diretório \WIN9X do CD-ROM de instalação (normalmente o drive E). Etapa inicial da instalação
Terminada a cópia, usamos os comandos: C: CD\WIN9X INSTALAR /P J
O parâmetro “/P J” é necessário para que sejam instaladas corretamente as funções de gerenciamento de energia. Dependendo da placa de CPU, problemas podem ocorrer nessas funções caso este parâmetro não seja usado. Ao usarmos o comando INSTALAR, entrará inicialmente em ação o programa SCANDISK. Ele irá detectar e corrigir erros na estrutura lógica dos discos rígidos, e ao finalizar, apresentará um relatório de erros. A instalação só poderá prosseguir se os eventuais erros forem corrigidos. OBS: Se não quisermos que o SCANDISK seja usado, basta usar o comando INSTALAR /IS.
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Hardware Total Figura 21.2 O Scandisk é executado antes da instalação.
Terminado o trabalho do SCANDISK, entrará em ação o programa de instalação do Windows. Suas telas são gráficas, e os comandos podem ser executados pelo mouse. É apresentado o quadro onde consta um contrato de licença para uso do software. É preciso marcar a opção Aceitar o contrato e clicar em Avançar. A seguir o programa de instalação perguntará a “chave do produto”, que é um código impresso em uma etiqueta, colada na parte traseira do CD de instalação (product key). É necessário fornecer este número cada vez que o Windows é instalado ou reinstalado. O assistente de instalação pergunta qual é o diretório (ou pasta) onde será feita a instalação. O local default é C:\WINDOWS. Se você quiser, pode escolher aqui outro nome. Finalmente é apresentado um onde temos que dizer o tipo de instalação a ser feita (Típica, Portátil, Compacta ou Personalizada). A instalação Típica é a mais indicada. As outras opções são mais adequadas a computadores portáteis, ou para PCs com pouca quantidade de memória RAM e pouco espaço em disco. Podemos escolher ainda a opção Personalizada (usaremos este no nosso exemplo), que permite escolher um a um, os componentes do Windows a serem instalados. Será mostrado a seguir um quadro para preenchimento do nome do usuário e para o nome da empresa (opcional). No quadro da figura 3 podemos selecionar quais componentes e programas do Windows serão instalados. O quadro tem uma lista de categorias, como Acessórios, Acessabilidade, Catálogo de endereços, Comunicações, Ferramentas de Sistema, Jogos, etc.
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x-7 Figura 21.3 Seleção dos componentes a serem instalados.
Ao clicarmos sobre cada uma dessas categorias, temos acesso a um outro quadro com a lista dos programas da categoria selecionada. Na próxima etapa, é pedida uma identificação do computador para ser usado em rede. O usuário precisa fornecer um nome para o computador, um nome para o Grupo de Trabalho, e uma descrição opcional. Essas informações serão usadas caso o computador seja conectado a uma rede. Por default, o nome do computador é formado a partir do nome do usuário. O grupo de trabalho, por default, é o nome da empresa. Quando não é fornecido nome de empresa, é usado para o grupo de trabalho o nome “WORKGROUP”. Use aqui o mesmo nome já em uso na rede na qual este computador será instalado, caso contrário terá problemas para acessar a rede. Posteriormente este nome pode ser mudado através do quadro de configuração de rede. Figura 21.4 Indicando o idioma.
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Será apresentada uma tela para indicação do idioma a ser utilizado (figura 4). As versões internacionais do Windows estão preparadas para reconhecer diversos idiomas. A indicação feita aqui terá influência sobre os formatos de data e hora, representação do ponto decimal, símbolo monetário, etc. A seguir será perguntado o país. Devemos agora informar o tipo de teclado utilizado. Curiosamente o teclado apresentado como default (Português / Brasil padrão) não é o que utilizamos. Encontramos no Brasil dois tipos de teclado. Um deles tem uma tecla “Ç” ao lado da tecla ENTER. Este é o chamado Teclado ABNT2. O outro tipo de teclado comum no Brasil é o modelo americano, que não tem a tecla “Ç”. Este modelo é o chamado Estados Unidos Internacional. Finalmente será perguntado a a zona de tempo (fuso horário). Neste momento o Windows irá gerar um disquete de inicialização, idêntico ao obtido pelo método já ensinado (Painel de Controle / Adicionar e Remover Programas / Disco de Inicialização). Você poderá colocar um disquete para este fim, ou clicar em Cancelar. Se não quiser que o Windows peça para gerar este disquete, use o parâmetro “/IE” no comando INSTALAR. A próxima etapa é a cópia dos arquivos para o diretório C:\Windows do disco rígido. Esta cópia demora alguns minutos. Terminada a cópia dos arquivos para C:\Windows, será pedida a retirada do disquete para que seja feito o boot pelo disco rígido. Depois de realizado o boot, continuará automaticamente o processo de instalação. O Windows irá detectar o hardware presente no computador e instalar todos os drivers. Depois de alguns minutos estará terminada a instalação. Será executado um novo boot e teremos finalmente a conhecida tela do Windows. É preciso instalar os drivers
Até aqui vimos a parte fácil da instalação do Windows. Até mesmo usuários principiantes são capazes de fazê-lo. Muitos usuários, ao passarem por problemas nos seus PCs, adotam uma solução válida, mas que não é simples como parece: formatam o disco rígido e instalam o Windows. Todos são capazes de chegar até aqui. Felizmente na maioria dos casos, chegar até aqui é suficiente. Os problemas acontecem quando o Windows não possui drivers apropriados para a placa de CPU e para as placas de expansão. O modem, a placa de som, a placa de rede e outras placas, podem ficar inativos. A placa
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de vídeo pode ficar limitada a operar no modo VGA, com apenas 16 cores e resolução de 640x480. As interfaces IDE podem ficar limitadas a operar em baixa velocidade. Pior ainda, as funções de gerenciamento de recursos de hardware da placa de CPU podem não funcionar, e termos vários conflitos de hardware e travamentos. O barramento AGP pode ficar inoperante, causando anomalias e travamentos no uso de programas que usam gráficos em 3D. As funções de gerenciamento de energia podem ficar mal configuradas, resultando em travamentos no desligamento do Windows e com problemas nos modos de economia de energia. Use o Gerenciador de Dispositivos (Iniciar / Configurações / Painel de Controle / Sistema / Gerenciador de Dispositivos) e verifique se existem dispositivos com pontos de interrogação ou exclamação. Na figura 5 vemos que existem vários dispositivos nesta situação. Além disso a placa de vídeo está operando no modo VGA, bem aquém das suas capacidades. Figura 21.5 O Windows está instalado mas o trabalho ainda não acabou.
Para que tudo funcione corretamente é preciso tomar duas providências: 1) Instalar os drivers da placa de CPU 2) Instalar os drivers dos dispositivos marcados com “?” ou “!” Veremos essas configurações nas duas sessões seguintes. Instalação dos drivers da placa de CPU
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Para controlar corretamente os dispositivos de hardware de um PC, o Windows precisa antes de mais nada controlar corretamente o chipset da placa de CPU. Estão aqui incluídas as seguintes funções:
Controle do barramento AGP Controle das interfaces IDE em modo Ultra DMA Controle do gerenciamento de energia Controle dos recursos Plug and Play
Quanto mais nova é uma versão do Windows, maiores serão as chances de possuir drivers apropriados para o chipset da placa de CPU. Infelizmente quando uma placa de CPU é recém lançada, são grandes as chances dos drivers que acompanham o Windows não serem adequados. Ao instalar, por exemplo, o Windows ME (set/2000) em PC cuja placa de CPU foi criada em 1999, provavelmente o Windows terá os drivers apropriados para a placa. Se instalarmos o mesmo Windows ME em um computador com uma placa desenvolvida em 2001, provavelmente os drivers do Windows não servirão. A grande dificuldade aqui é que esta inadequação de drivers não traz sintomas aparentes. Tudo pode estar correto no Gerenciador de Dispositivos, mas ocorrerem problemas nos modos gráficos 3D, lentidão no disco rígido, conflitos de hardware e problemas no gerenciamento de energia. Para isso temos que instalar os drivers da placa de CPU. Eles são encontrados no CD-ROM que acompanha a placa de CPU, mas devemos usar preferencialmente a versão mais recente, encontrada no site do fabricante da placa de CPU ou do chipset. Figura 21.6 Programa de instalação dos drivers de uma placa de CPU.
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A figura 6 mostra um exemplo de programa de instalação dos drivers de uma placa de CPU. Muitas vezes esses programas podem ser usados não somente para instalar os drivers do chipset, mas também para drivers de áudio e utilitários. Neste exemplo, os drivers do chipset são os chamados de “Via 4 in 1 drivers”. Se os drivers que acompanham a placa de CPU estiverem desatualizados, pode ser necessário buscar a versão mais nova na Internet. Comece procurando o site do fabricante da placa de CPU. O endereço está indicado no manual da placa de CPU. Tome cuidado, pois os fabricantes de primeira linha têm sites na Internet, mas muitos fabricantes de segunda e terceira linha não têm. Ao comprar uma placa de CPU muito barata, você corre o risco de ficar “no mato sem cachorro” se precisar de qualquer tipo de suporte do fabricante. Pior ainda é quando o usuário nem mesmo consegue identificar a marca da placa de CPU. Uma solução para o problema é usar o programa CTBIOS (em www.laercio.com.br e www.wimsbios.com), que faz esta identificação e indica o endereço do site do fabricante. Se não conseguirmos encontrar o site do fabricante da placa de CPU, podemos recorrer ao fabricante do chipset. Os principais fabricantes são: Intel VIA ALI SiS Nvidia
www.intel.com www.via.com.tw www.ali.com.tw www.sis.com.tw www.nvidia.com
Bastante prático é o utilitário de instalação de drivers para os chipsets VIA Technologies. Os drivers mais recentes estão atualizados para todas as versões do Windows, e aplicam-se a todos os chipsets da VIA. São os chamados “Drivers 4 em 1”. Ao ser executado, o programa de instalação checa quais dos drivers são necessários. O menu de instalação poderá apresentar 4, 3, 2, 1 ou nenhum driver a ser instalado, dependendo da adequação ou não dos drivers já instalados. Instalação dos drivers das placas de expansão
Dependendo das placas de expansão e interfaces instaladas, algumas delas poderão estar totalmente operacionais logo após a instalação do Windows, e outras delas poderão estar com falta de drivers. No computador usado no nosso exemplo, instalamos as seguintes placas de expansão:
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Placa de vídeo Voodoo 3 3000 AGP Placa de rede D-Link 530TX Placa Sound Blaster Live Placa de modem Motorola SM56 PCI
O gerenciador de dispositivos ficou com o aspecto mostrado na figura 7. Figura 21.7 Alguns dispositivos estão funcionais, outros não.
Dessas placas, a única que o Windows configurou e instalou drivers apropriados foi a placa de rede D-Link 530TX, como vemos na figura 7. As outras placas foram instaladas com os seguintes problemas:
A placa de vídeo consta apenas como VGA O modem consta como “PCI Communication Device”, está com “?” A placa de som (“PCI Multimedia Áudio Device”) está com “?”
O dispositivo “PCI Input Controller” nada mais é que a interface de joystick existente na placa de som, que também está sem drivers instalados. Ajustando o monitor
Antes de instalar os drivers da placa de vídeo, é importante declarar corretamente a marca e o modelo do monitor. Isto permitirá que a placa de vídeo possa ser ajustada da melhor forma possível para as capacidades do monitor usado. Os monitores modernos são PnP. São detectados durante a instalação do Windows e não precisamos fazer configurações adicionais. Já os monitores antigos podem ser apresentados como “Monitor desconhecido” ou “Monitor padrão”. Se o monitor estiver declarado desta forma, a imagem
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poderá perder o sincronismo quando os drivers da placa de vídeo forem instalados. Para declarar a marca e o modelo do monitor, usamos Painel de Controle / Vídeo / Configurações / Avançadas e selecionamos a guia Monitor. Usamos o botão Alterar e será apresentada uma lista de marcas e modelos, como a que vemos na figura 8. Depois desta indicação podemos passar à instalação dos drivers da placa de vídeo. Figura 21.8 Indicando a marca e o modelo do monitor.
Instalando os drivers da placa de vídeo
Esses drivers são obtidos no CD-ROM que acompanha a placa de vídeo, mas devemos dar preferência ao uso da versão mais recente, encontrada no site do fabricante da placa de vídeo. Existem duas formas de instalar drivers no Windows. O primeiro é o método geral, partindo do Gerenciador de Dispositivos e usando o comando Atualizar Driver. Muitos fabricantes utilizam este método padrão, que será apresentado mais adiante neste capítulo. O outro método é de utilização mais simples e consiste em executar um programa de instalação. Vejamos o exemplo da placa Voodoo 3 3000. O programa faz a instalação dos drivers e utilitários da placa de vídeo, e a seguir reiniciará o computador. O quadro de propriedades da placa de vídeo (Painel de Controle / Vídeo / Configurações / Avançadas) passará a contar com 4 novas guias:
3DFx Advanced Features 3DFx Color 3DFx Info 3DFx TV
A figura 9 mostra a guia 3DFx Advanced Features. Aqui podemos alterar opções de funcionamento da placa nos modos 3D. Existem ajustes
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individuais para a API Direct3D e outro para as APIs OpenGL e Glide. Normalmente não é necessário alterar as configurações usadas como padrão, mas podemos fazer aqui pequenas alterações para combinar melhor o desempenho e a qualidade de imagem. A guia 3DFx Color permite calibrar as cores para que apareçam mais vivas no monitor. A maioria das placas de vídeo possui esses ajustes. Figura 21.9 Ajustes de desempenho e qualidade.
Quando instalamos os drivers de uma placa de vídeo, é normalmente selecionado um modo gráfico com resolução de 640x480, com 8 ou 16 bits por pixel. Podemos usar o quadro de configurações de vídeo para escolher uma resolução e um número de cores adequado, como 1024x768, com 32 bits por pixel. Outra providência importante é escolher a melhor taxa de atualização (refresh rate) para o monitor, em função da resolução utilizada. Para isso usamos o botão Avançadas no quadro de configurações de vídeo e a seguir selecionamos a guia Adaptador (figura 10). Programamos agora o item Taxa de atualização. O ideal é utilizar o maior valor possível, entretanto valores superiores a 75 Hz não trazem melhoramento visual. Muito pelo contrário, podem piorar a nitidez da imagem. Usamos então valores próximos a 75 Hz.
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x-15 Figura 21.10 Definindo a taxa de atualização do monitor.
DirectX
O Windows vem sempre acompanhado de uma versão relativamente recente do DirectX. O mesmo ocorre com a placa de vídeo. Mesmo assim, nem sempre essas versões são as mais atualizadas. A melhor coisa a fazer é obter a versão mais nova do DirectX, em www.microsoft.com/directx/. Para checar a versão do DirectX instalada em um PC, use Iniciar / Executar / DXDIAG.EXE. Na guia Sistema do DXDIAG, está indicada, além de outras informações, a versão do DirectX. A guia Exibir é usada para testar as funções de vídeo: DirectDraw (para gráficos 2D), Direct3D (para gráficos 3D) e Textura AGP. O teste de textura AGP é muito importante. Ele checa um dos mais importantes recursos do barramento AGP, que é de manter texturas na memória da placa de CPU e buscar automaticamente essas texturas para aplicar sobre os polígonos que formam as imagens em 3D.
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Hardware Total Figura 21.11 Testes do DirectDraw e Direct3D.
Na figura 12 vemos os testes do Direct3D e da textura AGP. Ambos mostram cubos girando. O teste do Direct3D é feito em duas etapas, a primeira usando software, sem utilizar os recursos 3D da placa, e a segunda utilizando aceleração 3D por hardware. O teste de textura AGP mostra também um cubo girando, mas cada face possui a imagem de um logotipo do DirectX. Figura 21.12 Teste de textura AGP.
Tão importante quanto montar um computador é realizar os testes com todos os seus componentes de hardware, como é o caso do teste da placa de vídeo em modo 3D feito pelo DXDIAG. É comum por exemplo o caso do esquecimento da instalação do AGP Miniport Driver, o que causa anomalias nas imagens em modo 3D. Este esquecimento seria detectado se fossem realizados os testes com o DXDIAG. Drivers da placa de som
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Assim como ocorre com muitos dispositivos de hardware, o Windows poderá instalar automaticamente os drivers da placa de som, mas dependendo do modelo, poderá não ter os drivers apropriados. Neste caso temos que usar os drivers fornecidos pelo fabricante. Placas de som avulsas são fornecidas com um CD-ROM contendo os drivers apropriados, além de alguns utilitários de som. Placas de CPU com som onboard são acompanhadas de um CD-ROM contendo diversos drivers, inclusive os de som. Se a placa de som constar no Gerenciador de Dispositivos com um símbolo “?”, significa que os drivers não puderam ser instalados. Na figura 7 a placa de som aparece como “PCI Multimedia Audio Device” e “PCI Input Controller”. Os chamados “Audio Devices” são dois componentes de áudio da placa de som: o responsável pela digitalização e reprodução de sons digitais (sons WAVE) e o responsável pela geração de sons de instrumentos musicais (MIDI). O item indicado como “PCI Input Controller” é a interface para joystick existente na placa de som. O método “padrão Windows” para instalar um driver é clicar no item problemático (que está sem driver) no Gerenciador de Dispositivos, selecionar a guia Driver e clicar no botão “Atualizar Driver”. Figura 21.13 Para encontrar o driver de um dispositivo de hardware.
Será apresentado o quadro da figura 13, que é o assistente para atualização de driver. Ao usarmos a opção “Procurar automaticamente por um driver melhor”, será feita uma busca no drive de disquetes e no drive de CD-ROM (devemos antes fornecer o CD-ROM que acompanha a placa). Serão encontrados os drivers compatíveis com o dispositivo que está sendo instalado. Caso seja encontrado mais de um driver, podemos escolher um. O ideal é escolher o mais recente. Na figura 13 encontramos ainda a opção Especificar o local do driver. Este método é útil quando o driver não está em disquete nem em CD-ROM. É o
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caso de quando obtemos o driver pela Internet e o descompactamos em um diretório. Devemos então usar a segunda opção e indicar o diretório onde estão os drivers. Este é o método padrão para instalar drivers, mas muitos fabricantes optam por um processo mais simples para o usuário, que é usar um programa de instalação. Figura 21.14 Drivers da placa de som já instalados.
Terminada a instalação dos drivers, a placa de som passará a constar no Gerenciador de Dispositivos em Controladores de Som, vídeo e jogo, como mostra a figura 14. No nosso exemplo estamos usando uma placa Sound Blaster Live, e seus drivers adicionam dispositivos em uma outra área, chamada “Creative Miscellaneous Devices”. Entre os dispositivos instalados vemos a interface para joystick (Creative Gameport Joystick) e a emulação de Sound Blaster 16 para o modo MS-DOS (Creative SB16 Emulation). Este recurso faz com que a placa de som possa ser usada nos jogos para MSDOS, como se fosse uma Sound Blaster 16. Nem todas as placas de som apresentam este recurso. A maioria delas funcionam apenas no Windows e ficam desativadas no modo MS-DOS. Depois de instalar a placa de som, convém realizar três tipos de testes: reprodução WAV, reprodução MIDI e CDs de áudio. Podemos usar por exemplo o programa Gravador de Som e abrir um dos arquivos WAV encontrados em C:\Windows\Media para fazer o teste de reprodução. Podemos ainda utilizar o Windows Media Player para abrir e reproduzir
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arquivos WAV e MIDI. Devemos ainda colocar no drive de CD-ROM, um CD de áudio para testar a sua funcionalidade. Terminados os testes básicos com a placa de som, devemos instalar os utilitários que a acompanham. Normalmente são fornecidos programas de demonstração, programas para composição e edição de sons, conversores e reprodutores MP3, programas de configuração do alto falante, etc. Muitas placas de som são quadrifônicas, permitindo ligar 4 alto-falantes (2 dianteiros e 2 traseiros). Se for o caso, será preciso informar ao Windows para utilizar os 4 alto-falantes. A configuração de alto-falantes é feita pelo Painel de Controle, comando Sons e Multimídia. Selecionamos a guia Áudio e no campo Reprodução clicamos em Avançada. Será apresentado o quadro da figura 15, onde selecionamos a guia Alto-falantes, e podemos escolher a configuração adequada. Neste exemplo usamos alto falantes quadrifônicos. Figura 21.15 Configuração dos alto falantes.
Configurando o modem e a placa de rede
Devemos instalar os drivers desses dois dispositivos. A instalação dos drivers segue o mesmo padrão já exemplificado para as placas de som. Podemos usar os drivers padrão Windows, ou então os drivers fornecidos pelo fabricante. A configuração do modem consiste em alguns ajustes feitos pelo Painel de Controle e pelo Gerenciador de Dispositivos. A seguir temos que testar o modem, e podemos finalmente ter acesso à Internet e utilizar as funções de Fax. Deixamos esses ensinamentos para o capítulo 28, dedicado aos modems.
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A placa de rede também requer configurações posteriores à instalação dos seus drivers. Consulte o capítulo 33 para fazer essas configurações e testes.
Drivers WDM Até 1998 os fabricantes de hardware tinham muito trabalho com drivers. Precisavam fornecer drivers para o Windows 3.x, que ainda era muito utilizado, além de drivers para Windows 95 e para Windows NT. Desta forma seus produtos poderiam funcionar em praticamente qualquer computador. Deixando de lado o velho Windows 3.x, havia ainda o problema de produzir drivers diferentes para Windows 9x e para Windows NT. Esses drivers eram completamente diferentes. Praticamente todos os produtos tinham drivers para Windows 95, mas nem todos tinham drivers para Windows NT. Era comum um usuário de Windows NT comprar, por exemplo, uma placa de som, e durante a instalação fazer a triste constatação de que a placa não possui drivers para o Windows NT. Este problema foi quase totalmente resolvido a partir do lançamento do Windows 98, com a adoção dos drivers WDM (Windows Driver Model). São drivers universais que operam tanto sob o Windows 9x como sob o Windows NT. Desta forma os fabricantes de hardware puderam passara a produzir um único driver para ambos os sistemas. Usuários do Windows NT passaram a ter maior disponibilidade de produtos de hardware. Alguns fabricantes ainda oferecem versões diferentes, mas o trabalho é bem menor, já que um único driver é desenvolvido, e nas etapas finais são feitos pequenos ajustes complementares para cada sistema.
Ajustes de desempenho Certos ajustes na configuração do Windows, relacionados ao desempenho, precisam ser feitos manualmente. O mais importante deles é a habilitação da transferêcia de dados do disco rígido em modo Ultra DMA. Se este ajuste não for feito, o disco rígido ficará limitado ao PIO Mode 4, resultando em uma taxa de transferência externa de apenas 16,6 MB/s. Discos rígidos modernos, quando configurados corretamente, operam em modos ATA-33, ATA-66 e ATA-100, com taxas de transferência externas de 33 MB/s, 66 MB/s e 100 MB/s, respectivamente.
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x-21 Figura 21.16 Habilitando o Ultra DMA.
A figura 16 mostra como habilitar a operação em Ultra DMA. Feita esta configuração, será usada a maior taxa de transferêcia externa possível, desde que compatível com o disco rígido e com o chipset. Partindo do Gerenciador de Dispositivos, aplicamos um clique duplo no item Generic IDE DISK. No quadro de propriedades apresentado selecionamos a guia Configurações e marcamos a opção DMA. Note que o mesmo ajuste também pode ser feito no drive de CD-ROM. O computador será reinicializado para que as alterações façam efeito. Figura 21.17 Medindo o desempenho do disco rígido com o programa HD Tach.
A figura 17 mostra a medida do desempenho de um disco rígido feita com o programa HD Tach. Este programa pode ser obtido em versão DEMO, no
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site www.tcdlabs.com. Usamos no teste um disco rígido e uma placa de CPU compatíveis com o modo ATA-66. Deixamos inicialmente o Ultra DMA desabilitado, e os resultados foram bastante fracos. A taxa de transferência efetiva ficou em torno de 7,5 MB/s (combinando a taxa de transferência interna e a externa). A taxa de transferência externa foi de apenas 7.6 MB/s. Este disco está operando em PIO Mode 4, no qual a taxa máxima teórica é de 16,6 MB/s. Figura 21.18 Medida de desempenho com o Ultra DMA habilitado.
Na figura 18 vemos a mesma medida de desempenho, mas desta vez com o modo Ultra DMA habilitado. A taxa de transferência efetiva ficou em torno de 22 MB/s, e a externa aumentou para 48 MB/s. Além da taxa efetiva ter ficado 3 vezes maior, tivemos uma substancial redução na taxa de utilização da CPU, também medida por este programa. Operando em PIO Mode 4, a taxa de ocupação da CPU era 97,1%. Isto significa que durante transferências do disco, o processador fica com apenas 2,9% do tempo livre para executar outras tarefas. Com o Ultra DMA, a taxa de ocupação do processador foi de apenas 4,3%, o que significa que o processador tem 95,7% do tempo livre para executar outras tarefas durante as transferências do disco. Como sabemos, esta é uma das grandes vantagens do Ultra DMA, deixar o processador menos ocupado, fazendo com que aplicações com intenso acesso a disco não tornem o PC lento para aplicações que exigem mais processamento.
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x-23 Figura 21.19 Ajustando o sistema de arquivos para melhor aproveitamento da memória.
Uma outra providência importante para ter um melhor desempenho é ajustar o sistema de arquivos de forma que a memória disponível seja utilizada como cache de disco. Para fazer este ajuste, use o comando Sistema no Painel de Controle e selecione a guia Desempenho. Clique em Sistema de arquivos e Disco rígido. O quadro terá o aspecto mostrado na figura 19. O campo “Função deste computador” deve ser programado como Servidor de rede. Não significa que o PC será usado como servidor, e sim que uma maior área de memória será usada para a memorização de localizações de arquivos e diretórios, tornando a cache de disco do Windows mais eficiente. Devemos também colocar no valor máximo o controle de otimização de leitura antecipada, como mostra a figura 19.
Gerenciamento de energia Para fazer uso das funções de gerenciamento de energia do Windows, é necessário que os drivers do chipset estejam instalados. Nem sempre os drivers de chipset que são incluídos no Windows funcionam corretamente. É preciso instalar a versão mais nova dos drivers do chipset, fornecida no CDROM que acompanha a placa de CPU, ou melhor ainda, disponível no site do fabricante desta placa. Também é preciso que as placas de expansão utilizadas (som, vídeo, modem, etc.) tenha os drivers mais recentes. Drivers mais antigos podem não ser totalmente compatíveis com as funções de gerenciamento de energia, sobretudo a hibernação. Modo de hibernação
Apenas com o lançamento do Windows Millenium e com a disponibilidade de placas de CPU 100% compatíveis, finalmente podemos utilizar o modo de Hibernação, no qual o computador é totalmente desligado, e o retorno ao Windows é feito em pouco mais de 10 segundos. O quadro de desligamento
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(Iniciar / Desligar) aparece com 4 opções: Desligar, Reiniciar, Modo de espera e Hibernar. Figura 21.20 Quadro de desligamento.
No modo de hibernação, o conteúdo da memória RAM é totalmente transferido para o disco rígido e o computador é desligado. O computador fica então totalmente desligado, consumindo ZERO de energia elétrica. Pode ser até mesmo desconectado da rede elétrica. Ao ligarmos novamente o computador, ao invés de ser realizado um boot, o BIOS faz a leitura do arquivo de hibernação, tranfere o seu conteúdo para a memóira e retorna ao Windows. O processo completo é muito mais rápido que o boot. Modo de espera
Neste modo, a maioria dos circuitos do computador é desligado. O conteúdo da memória é mantido e o processador permanece paralisado, porém ligado. O monitor e o disco rígido são desligados. Ao pressionarmos uma tecla ou movermos o mouse, o sistema volta a ficar ativo, o que demora muito pouco, em torno de 5 segundos. Neste modo, o PC precisa permanecer ligado à rede elétrica, já que é preciso de uma pequena corrente elétrica para manter a memória, o processador e outros componentes da placa mãe em Stand by. Configurado o gerenciamento de energia
Para confirmar se o suporte à hibernação está ativo, podemos simplesmente checar se este comando está presente em Iniciar / Desligar. Podemos ainda checar o quadro de propriedades de Opções de energia. Este quadro pode ser obtido de duas formas: a) Painel de Controle / Opções de energia b) Propriedades de vídeo / Proteção de tela / Configurações dos recursos de economia de energia do monitor (figura 21).
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x-25 Figura 21.21 Para ter acesso às configurações de energia.
Neste quadro obtido teremos além das guias Esquemas de energia e Avançado, a guia Hibernar (figura 22). A opção Ativar o suporte à hibernação deverá estar marcada. Figura 21.22 Quadro de configurações de energia.
O computador pode entrar em modo de espera e em hibernação de forma automática, basta marcar os tempos necessários no quadro de opções de energia, na guia Esquemas de energia (figura 23). Marque o tempo de inatividade a partir do qual o computador entrará em estado de espera (no nosso exemplo, usamos 20 minutos). Marque também o tempo de inatividade a partir do qual o sistema vai hibernar. No nosso exemplo, usamos uma hora.
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Hardware Total Figura 21.23 Configurando o tempo para o computador entrar em espera e em hibernação.
Assim que terminar o período de inatividade, será apresentado rapidamente um quadro avisando que o computador está prestes a entrar em estado de espera. Se o teclado ou mouse forem movidos, o computador voltará a ficar ativo. Se permanecer mais tempo em inatividade (no nosso exemplo, mais 40 minutos, o que falta para completar 1 hora para a hibernação), o sistema irá hibernar. Devemos configurar também os botões do gabinete disponíveis para controlar a energia do computador. Sempre deveremos ter presentes em qualquer PC, botões para Reset e Soft OFF (o Windows salva tudo e desliga o computador). Se não existirem mais botões disponíveis, os estados de espera e hibernação deverão ser comandados pelo comando Iniciar / Desligar. Entretanto existem muitos teclados equipados com botões Power, Sleep e Wake. Neste caso podemos usar o botão Power do teclado para desligar o computador, e o botão Power do gabinete para ativar a hibernação. Resumindo, os botões que podemos ter à nossa disposição são os seguintes: Reset no gabinete Power no gabinete
Power no teclado
Sleep no teclado
Não pode ser reconfigurado. Deve ser usado exclusivamente para resetar o PC. Pode ser configurado através do quadro de opções de energia para: Desligar (e ligar) Hibernar (e sair da hibernação) Entrar em estado de espera (e retornar da espera). Esta tecla é automaticamente reconhecida pelo Windows ME. Não pode ser reconfigurada. É usada apenas para desligar o computador. Para ligá-lo novamente, usar o botão Power do gabinete. Algumas placas de CPU permitem manter o teclado energizado mesmo com o PC desligado para poder ligar o computador por este botão. Coloca o computador em estado de espera. Não pode ser reconfigurado. O Windows ME o reconhece automaticamente.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx Wake no teclado
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Faz o computador retornar do estado de espera. Não pode ser reconfigurado. O Windows ME o reconhece automaticamente. É redundante, pois para retornar, basta pressionar qualquer tecla ou mover o mouse.
A figura 24 mostra como programar o funcionamento dos botões ligar/desligar e espera. Este botão de espera está presente em alguns gabinetes. Figura 21.24 Configurando os botões de energia.
Partindo do princípio de que sempre deve existir um botão para desligar (Soft OFF) o computador, sugerimos que sejam usadas as seguintes configurações: a) Quando o teclado não tem botões de energia e o gabinete possui apenas o botão POWER: Botão Power do gabinete: use para desligar / ligar o computador. Configure no quadro da figura 24, o item: Quando eu pressionar o botão para ligar/desligar o meu computador: Desligar. Neste caso os modos de espera e hibernação poderão ser ativados apenas pelo menu Iniciar / Desligar. b) Quando o teclado não tem botões de energia e o gabinete possui botões POWER e ESPERA: Botão Power do gabinete: use para desligar / ligar o computador Configure no quadro acima, o item: Quando eu pressionar o botão para ligar/desligar o meu computador: Desligar Botão Espera do gabinete: use para colocar o computador em estado de espera.
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Configure no quadro acima, o item: Quando eu pressionar o botão para adormercer o meu computador: Espera Neste caso o modo de hibernação poderá ser comandado apenas pelo comando Iniciar / Desligar. c) Quando o gabinete não possui botão ESPERA mas o teclado tem os 3 botões de energia: Use o botão POWER do teclado para desligar o computador (ligará novamente com o POWER do gabinete). Use o botão SLEEEP do teclado para colocar o computador em estado de espera. Use o botão Power do gabinete para colocar o PC em hibernação (voltará com o Power do gabinete). Quanto aos botões POWER e SLEEP do teclado, não precisa configurar nada, são automáticos. Para configurar o botão Power do gabinete para ser usado na hibernação, escolha no quadro da figura 24, a opção: Quando eu pressionar o botão para ligar/desligar o meu computador: Hibernar d) Quando o gabiente possui botão ESPERA e o teclado possui os 3 botões de energia: Sugerimos usar os botões da seguinte forma: Power do teclado: DESLIGAR Sleep do teclado: ESPERA Power do gabinete: DESLIGAR Espera do gabinete: HIBERNAR Se quiser comprar um teclado com botões de energia (Power, Sleep e Wake), evite aqueles nos quais esses botões são iguais às demais teclas. A desvantagem deste tipo de teclado é que muito facilmente podemos esbarrar na tecla Power e desligar o computador. O ideal é que as teclas de energia sejam de pressão mais forte e em baixo relevo. A figura 25 mostra ambas as opções.
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x-29 Figura 21.25 Botões de energia do teclado.
Acentuação Acentuação correta no teclado, no vídeo e na impressora já foi uma coisa difícil, e muitas vezes até impossível de conseguir. Finalmente com o Windows o uso de acentos e caracteres de línguas que não sejam a inglesa tornou-se possível. A acentuação na tela e na impressora são automáticas no Windows, desde que sejam usadas fontes de caracteres internacionais. A maioria das fontes do Windows recai neste caso. Uma fonte internacional tem os caracteres acentuados e outros caracteres especiais como o “Ç”. Entretanto tome cuidado, pois ainda existem fontes do Windows que não possuem esses caracteres. Acentuação no Windows
O Windows só dá algum trabalho na acentuação em relação ao teclado. Para que a acentuação seja correta é preciso definir o idioma e o layout do teclado. Essas informações são fornecidas durante a instalação do Windows, mas muitos esquecem de fazê-lo, e como resultado, o teclado pode não acentuar corretamente.
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Hardware Total Figura 21.26 Configurando a acentuação do teclado no Windows.
Para que o teclado funcione corretamente sob o Windows, use o comando Teclado no Painel de Controle e selecione a guia Idioma (figura 26). Deverá constar o idioma Português-brasileiro, como mostra a figura. Se não constar, use o botão Adicionar. A outra configuração que devemos fazer neste quadro é a do layout do teclado. Para isso usamos o botão Propriedades. Será apresentado um pequeno quadro no qual podemos selecionar o layout do teclado. Os teclados existentes no Brasil recaem em duas categorias: 1) Estados Unidos – Interncional: Este é o teclado mais comum. É aquele que não possui a tecla “Ç”. 2) Português – Brasil ABNT2: Este é o teclado que possui uma tecla “Ç”, ao lado da tecla ENTER. Feitas essas configurações, o Windows irá acentuar normalmente. Acentuação no MS-DOS do Windows 9x
Quando fazemos a instalação do Windows 95 ou 98, são criados automaticamente arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT com os seguintes comandos: No CONFIG.SYS: device=c:\windows\command\display.sys com=(ega,,1) country=055,850,c:\windows\command\country.sys
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No AUTOEXEC.BAT: mode con codepage prepare=((850) c:\windows\command\ega.cpi) mode com codepage select=850 keyb br,,c:\windows\command\keyboard.sys
Esses comandos funcionam com o teclado de layout “Estados Unidos – Internacional” (sem “Ç”). Já a configuração do teclado ABNT consite em alterar a linha do KEYB no AUTOEXEC.BAT para: KEYB BR,,C:\WINDOWS\COMMAND\KEYBRD2.SYS /ID:275
O KEYBOARD.SYS não dá suporte ao funcionamento do teclado ABNT, por isso é preciso usar o driver alternativo KEYBRD2.SYS. O misterioso código a ser usado é o 275. Quando esses comandos são usados corretamente no CONFIG.SYS e no AUTOEXEC.BAT, a acentuação do teclado funcionará tanto no modo MSDOS quanto no Prompt do MS-DOS sob o Windows. Acentuação no MS-DOS do Windows ME
O Windows ME desprestigiou o uso de programas para MS-DOS. Muitos dizem: já vai tarde. Vários outros usuários entretanto precisam utilizar programas antigos que operam sob o MS-DOS. Um dos problemas desses usuários é o uso da acentuação pelo teclado, tanto nos de layout padrão internacional como nos de versão brasileira (ABNT2). Mesmo utilizando as configurações regionais do Windows ME em português, não é feita a configuração automática para o teclado nas janelas do MS-DOS. A primeira coisa a fazer é configurar o teclado para o ambiente Windows. Para que o teclado funcione corretamente no ambiente Windows, utilize a configuração de idioma e layout no Painel de Controle, como já mostramos. O problema é o funcionamento do teclado no MS-DOS. Você pode utilizar o método de configuração do teclado no DOS, já mostrado para o Windows 95 e 98. Este método funcionará quando realizarmos um boot através de um disquete, desde que os arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT sejam configurados corretamente. A configuração pode ser feita tanto para o teclado comum (Estados Unidos – Interncional) quanto para o teclado ABNT, já que os arquivos KEYBORAD.SYS e KEYBRD2.SYS continuam no mesmo lugar. O problema é o KEYB.COM, necessário ao funcionamento do teclado. Este programa não é instalado com o Windows, e não está no diretório C:\Windows\Command, como ocorre nas versões anteriores do Windows. O KEYB.COM pode ser encontrado no disquete de inicialização que acompanha o Windows ME. Basta copiá-lo então para o diretório
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C:\Windows\Command e os comandos que já apresentamos funcionarão quando for realizado um boot por disquete. Um pouco diferente é a configuração do teclado para o Prompt do MS-DOS sob o Windows. Existe um método recomendado pela Microsoft que consiste em criar um arquivo C:\WINDOWS\TECLADO.BAT com o seguinte conteúdo: a) Para teclados com layout Estados Unidos – Internacional: mode con codepage prepare=((850) C:\WINDOWS\COMMAND\ega.cpi) mode con codepage select=850 c:\windows\command\keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys > NULL
b) Para teclados com layout ABNT mode con codepage prepare=((850) C:\WINDOWS\COMMAND\ega.cpi) mode con codepage select=850 c:\windows\command\keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\KRYBRD2.SYS /ID:275 > NULL Figura 21.27 Propriedades do MS-DOS.
Altere as propriedades do Prompt do MS-DOS para que o arquivo TECLADO.BAT seja executado no início do Prompt. Para isso, clique no ícone do MS-DOS com o botão direito do mouse e no menu escolha a opção Propriedades. Selecione a guia Programa e no campo Arquivo de lote use C:\WINDOWS\TECLADO.BAT, como mostra a figura 27. A partir daí o teclado funcionará corretamente no Prompt do MS-DOS sob o Windows.
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Existe um outro método para fazer esta configuração que dispensa a criação do arquivo TECLADO.BAT e não requer o programa KEYB.COM. Consiste em usar o programa MSCONFIG (Iniciar / Executar / MSCONFIG) e selecionar a guia Internacional (figura 28). Figura 21.28 Configurações internacionais no MSCONFIG.
Selecione o idioma Português-Brasileiro e o quadro aparecerá com todos os seus campos corretamente preenchidos. Essas configurações são válidas para o teclado Estados Unidos – Internacional. Para o teclado ABNT, basta usar o arquivo KEYBRD2.SYS ao invés do KEYBOARD.SYS e preencher com 275 o campo de Layout do teclado.
Instalação do Windows 2000 O Windows 2000 corresponde à versão 5.0 do Windows NT, e seu visual é bastante parecido com o do Windows 98 e Windows ME. Seu processo de instalação é ligeiramente diferente. Uma das várias diferenças é o seu sistema de arquivos. O Windows 9x (95, 98 e ME) utiliza o sistema FAT (File Allocation Table, ou Tabela de Alocação de Arquivos). O método usado pelo Windows 2000 é completamente diferente, e é chamado de NTFS (NT File System). O Windows 2000 pode ainda trabalhar em discos com FAT32. A eficiência da FAT32 é menor que a do NTFS, mas usar FAT32 torna possível acessar arquivos de forma simultânea pelo Windows ME e pelo Windows 2000. Quando mostramos o particionamento e a formatação do disco rígido, usamos os programas FDISK e FORMAT, que resultam na FAT32. Deixar o
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disco inicialmente com FAT32 é uma boa idéia se quisermos executar programas de diagnóstico para checagem do disco rígido. Esses programas normalmente operam no modo MS-DOS com FAT16 ou FAT32. Seja como for, durante a instalação do Windows 2000 podemos optar por deixar o disco formatado com FAT32 ou fazer a sua conversão para NTFS. Se não quisermos usar os programas FDISK e FORMAT, podemos deixar o disco rígido sem partição alguma. O programa de instalação do Windows 2000 irá criar partições do NTFS. Preparação do disco rígido
A forma mais simples de instalar o Windows 2000 é executar um boot com o seu CD-ROM de instalação. Todas as placas de CPU modernas permitem executar o boot por um CD-ROM. Basta indicar no Advanced CMOS Setup, a seqüência de boot apropriada, por exemplo A: CD-ROM C: fará com que o boot pelo CD-ROM tenha preferência sobre o boot pelo disco rígido. Figura 21.29 Programa de instalação do Windows 2000.
Ao executarmos o boot com o CD de instalação, entrará em ação o programa mostrado na figura 29. Este programa não fará a instalação propriamente dita, apenas dará início a ela. Ele vai preparar o disco rígido, copiará para ele os arquivos de instalação e executará um boot, que desta vez deverá ser com o disco rígido, para que o processo de instalação continue. Inicialmente será apresentado um contrato de licença do uso do software. Temos que concordar com este contrato para prosseguir com a instalação, teclando F8.
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x-35 Figura 21.30 Indicando a partição a ser usada.
A próxima tela (figura 30) pode assumir diferentes aspectos, dependendo das partições existentes no disco rígido. Com ela podemos:
Deletar partições Criar partições FAT32 e NTFS Indicar a instalação para uma área ainda não particionada
Podemos até mesmo utilizar o recurso Dual Boot. Se o disco rígido tiver uma partição primária com o Windows ME já instalado, e um espaço livre descontando a partição primária, podemos utilizar este espaço para criar uma partição para instalar o Windows 2000. Ao ligarmos o computador será apresentado um gerenciador de boot com o qual podemos escolher entre o Windows ME e o Windows 2000. No nosso exemplo usaremos o caso mais simples. Nosso disco rígido está inteiramente formatado com FAT32. Faremos a instalação nesta partição única, mas usaremos a conversão para NTFS. Figura 21.31 Indicando como a partição deve ser usada.
Na tela da figura 31 indicamos como deve ser tratada a partição na qual o Windows 2000 vai ser instalado. Estamos usando uma partição com FAT32 e faremos a conversão para NTFS. Será apresentada uma tela onde temos que
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confirmar a conversão para NTFS. Isto tornará os dados desta partição inacessíveis a sistemas que operam com FAT32, como Windows 9x e MSDOS. Teclamos “C” para confirmar a conversão. Será dado início à cópia dos arquivos do CD-ROM para o disco rígido. Note que neste momento ainda não existe conversão para FAT32. Ela só será feita depois que o próximo boot for realizado. Terminada a cópia dos arquivos, retiramos o CD-ROM e executamos um boot pelo disco rígido. O processo de instalação
No início do próximo boot, entrará em ação uma forma gráfica do programa de instalação. Ele começará com a conversão de FAT32 para NTFS, conforme comandamos na primeira etapa. Note que neste momento, os arquivos de instalação do Windows 2000 já foram copiados para o disco rígido. A conversão será feita sem a perda desses dados. Feita a conversão, que demora alguns minutos, será executado mais um boot pelo disco rígido. Devemos ainda ter em mãos o CD-ROM de instalação, pois será pedido para o restante do processo. O processo de instalação continuará com as seguintes etapas:
Detecção de dispositivos de hardware e instalação dos seus drivers Definição de país e idioma Definição do layout do teclado Informação do nome do usuário e empresa Entrada da Product-Key, a senha impressa na embalagem do CD Indicação de data, hora e fuso horário Instalação dos componentes de rede Mais um boot Informação do nome do usuário e senha
O processo é relativamente simples e em vários aspectos lembra um pouco a instalação do Windows ME.
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x-37 Figura 21.32 Tela do Windows 2000.
Terminado o processo de instalação, teremos a área de trabalho do Windows 2000, como mostra a figura 32. Como vemos, é bastante similar à do Windows 95 e Windows ME, exceto por alguns pequenos efeitos visuais diferentes. Os comandos também estão quase todos no mesmo lugar. Veja por exemplo na figura 33 o comando de configurações de vídeo. Aqui indicamos a resolução número de cores a serem usados. Figura 21.33 Configurações de vídeo no Windows 2000.
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Usando o botão Avançado, chegaremos ao quadro de propriedades do monitor e placa de vídeo, bem parecido com o do Windows 9x. Aqui podemos por exemplo selecionar a guia Monitor para regular a taxa de atualização. O Gerenciador de Dispositivos é bastante parecido. Possui formato de janela redimensionável ao invés de usar um quadro de tamanho fixo, mas apresenta os mesmos itens de hardware exibidos no Windows 9x. Figura 21.34 Gerenciador de dispositivos do Windows 2000.
Observe que no exemplo da figura 34, a placa de som, a placa de vídeo e a placa de rede estão corretamente instalados com os drivers nativos do Windows 2000. Apenas o modem ficou sem drivers instalados, e consta em Outros dispositivos como Controlador de comunicação PCI simples. Para instalar seus drivers, clicamos neste item, selecionamos a guia Driver e usamos o botão Atualizar Driver. Entrará em ação o assistente para atualização de driver, mostrado na figura 34. Visualmente é um pouco diferente, mas opera de forma similar aos assistentes do Windows 98 e Windows ME.
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x-39 Figura 21.35 Assistente para atualização de driver.
Usamos na figura 36, a opção “Procurar por um driver adequado para o dispositivo”, e poderemos assim usar o driver presente em um disquete, em um CD-ROM ou previamente descomprimido em um diretório. Figura 21.36 Indicando como o driver vai ser encontrado.
Chegamos então a um quadro onde indicamos onde o driver deve procurado: disquete, CD-ROM, em um diretório do disco rígido, ou mesmo na rede. O processo é bem parecido com o do Windows 9x. Este método padrão de instalação, mas assim como ocorre no Windows alguns fabricantes podem criar programas de instalação para os drivers.
ser até éo 9x,
No passado existiam diferenças entre drivers para Windows 9x e drivers para Windows NT. A partir do Windows 98, a Microsoft padronizou o uso de drivers WDM (Windows Driver Model). São drivers que servem tanto para o Windows 98/ME quanto para o Windows NT e 2000. Atualmente os fabricantes podem produzir um único driver para ambos os sistemas. Não existem mais problemas de dispositivos que não funcionam no Windows NT/2000 por falta de drivers. O Windows XP também traz uma unificação
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de drivers, que agora se aplicam tanto para a versão Home como para a versão Professional. Drivers a serem instalados
Assim como ocorre no Windows 9x/ME, no Windows 2000 também temos que instalar drivers para a placa de CPU e para os demais dispositivos de hardware. É recomendável utilizar as versões mais recentes, disponíveis nos sites dos fabricantes. Alguns fabricantes produzem drivers universais, outros optam por fornecer drivers separados para Windows 9x e Windows 2000. Com a substituição desses dois sistemas pelo Windows XP (Home e Professional), a tendência é que tanto os drivers como os programas de instalação sejam unificados.
Instalação do Linux O Linux é um sistema operacional de utilização relativamente fácil, do ponto de vista do usuário, apesar de ser um pouco mais difícil para quem precisa instalar, configurar parâmetros do sistema e adicionar hardware. Possui várias interfaces gráficas, entre as quais o KDE, que é muito parecido com o Windows. É acompanhado de programas como o Netscape para acesso à Internet e o Star Office, pacote de utilitários similar ao Microsoft Office. Várias empresas no Brasil fazem a distribuição do Linux, entre elas a Conectiva (www.conectiva.com.br). Nos exemplos mostrados aqui usamos o Conectiva Linux 6.0. O Linux pode ser instalado em um disco rígido vazio, sem partições. Para isso devemos usar o programa FDISK para eliminar as partições do disco rígido. Se quisermos podemos deixar o disco rígido inteiramente ocupado por uma partição do DOS/Windows. O programa de instalação do Linux irá cortar esta partição, deixando espaço livre para que ele crie uma nova partição “não-DOS” para seu sistema de arquivos. Finalmente, podemos criar as partições no disco usando o FDISK, deixando um espaço livre, não ocupado por partições, no qual o Linux será posteriormente instalado. O gerenciador de boot do Linux permite que possamos escolher, na ocasião do boot, se queremos usar o Windows ou o Linux. Partições usadas pelo Windows poderão ser acessadas pelo Linux. Preparação de modems
Muitas pessoas vão dizer que o Linux exige modems “jampeados”. Esta palavra é realmente bem estranha, por isso a colocamos entre aspas. Ela é muito empregada informalmente entre os conhecedores de hardware, apesar de sintaticamente e tecnicamente estar errada. Ela se refere a dispositivos que
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possuem jumpers. No caso estamos falando dos modems de legado (não Plug and Play), que possuem jumpers para definir o endereço de E/S (COM1, COM2, COM3 ou COM4) e a IRQ a ser utilizada pelo modem. O problema aqui é que o Linux não reconhece automaticamente modems Plug and Play, e a solução mais simples para o problema é usar um modem de legado, ou seja, com jumpers. Esses modems podem ser configurados de várias formas: COM3 ou COM4, usando uma interrupção livre, como IRQ9 COM2, usando IRQ3 Se você quer usá-lo como COM2, terá que desabilitar a COM2 da placa de CPU, através do CMOS Setup. Em qualquer dos casos será preciso reservar no CMOS Setup, a IRQ a ser usada para o modem. Para isso use o menu PCI/PnP do CMOS Setup e programe a interrupção a ser usada pelo modem como Legacy/ISA. O Linux pode também utilizar modems Plug and Play, desde que tenham DSP (digital signal processor), ou seja, que eles não sejam Winmodems (também chamados de soft modems ou HSP modems). A configuração dos modems com DSP pode ser feita manualmente no Linux, sem problemas, como mostraremos mais adiante. Problemática é a instalação dos Winmodems. Não são modems verdadeiros, e sim, placas com alguns circuitos de modem. Os circuitos não existentes (o DSP, por exemplo) são implementados por software, que é executado pelo processador da placa de CPU. Esses modems foram feitos para funcionar no Windows, e a maioria deles não funcionam no Linux. Seus fabricantes têm mostrado pouco interesse em compatibilizá-los com o Linux, mas vários deles já foram compatibilizados, não por seus fabricantes, mas por colaboradores independentes. O processo de instalação
Execute um boot com o CD de instalação do Linux. Todos os PCs modernos permitem fazer o boot pelo drive de CD-ROM. Se isto não for possível, como por exemplo no caso de PCs antigos, faça o boot pelo disquete de instalação que acompanha o Linux. Ao executarmos o boot pelo CD de instalação do Linux, será mostrada a tela do GRUB (figura 37). Podemos escolher o tipo de instalação e teclar ENTER.
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Hardware Total Figura 21.37 Início da instalação do Linux.
O programa de instalação começará perguntando o idioma. Selecionamos Português do Brasil e clicamos em Próximo. O programa perguntará o tipo de mouse instalado. Se neste ponto o mouse já estiver ativo, podemos simplesmente clicar em Próximo. Senão podemos usar as teclas TAB, espaço, setas e ENTER para selecionar um outro tipo de mouse que funcione. Aqui normalmente não ocorrem problemas. Os dois principais tipos de mouse são o serial ligado na COM1 e o PS/2. A seguir (figura 38) indicamos o modelo de teclado utilizado. Os modelos usados no Brasil são o ABNT2 (com tecla “Ç”) e o US English. Podemos testar o funcionamento das teclas de acentuação no campo inferior deste quadro. Figura 21.38 Configurando o teclado.
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O instalador perguntará então o tipo de instalação a ser usada. A instalação padrão é adequada para a maioria dos casos. Se espaço no disco rígido não for problema, podemos usar a instalação completa, assim como a instalação mínima é a recomendada para discos com pouco espaço (1 GB, por exemplo). Podemos ainda usar a instalação personalizada para escolher os componentes a serem instalados. Se o disco rígido não tiver partições, será todo utilizado pelo sistema de arquivos do Linux. Se já existirem partições, será apresentada a tela do particionador (figura 39). Aqui podemos ver as partições existentes e informar como o Linux deve ser instalado: usar o espaço restante ou redimensionar partições existentes para dar espaço para o Linux. Note que quando o disco não tem partições, este particionador não será mostrado, mas podemos forçar sua execução, bastando marcar a opção “Forçar particionamento manual”. Recomendamos que você deixe o instalador criar automaticamente as partições do Linux no espaço livre (não particionado) do disco. Figura 21.39 Particionador.
Um quadro de configurações de rede aparecerá se existir uma placa de rede instalada. Você pode deixar com a opção “Sem interface de rede” e configura-la posteriormente. Preencha apenas o campo “Nome da máquina”. No quadro da figura 40 vemos a seleção da placa de vídeo. O Linux possui drivers compatíveis com praticamente todas as placas de vídeo do mercado. A placa é detectada automaticamente pelo instalador e já aparece indicada corretamente nesta lista. Caso não esteja, você pode experimentar outras opções.
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Hardware Total Figura 21.40 Selecionando a placa de vídeo.
Em um outro quadro indicamos a marca e o modelo do monitor. É bastante extensa a lista apresentada, mas nos raros casos em que o seu monitor não aparece na lista, use uma das opções de monitores genéricos. Neste caso será preciso indicar a resolução máxima e a taxa de atualização (refresh rate) para esta resolução. Essas informações são encontradas no manual do monitor. O quadro da figura 41 é usado para o cadastramento de usuários. Existem dois tipos de usuário: o administrador (username=root) ou superusuário, e os usuários comuns. Na parte superior deste quadro, preenchemos a senha para o administrador. Apenas o administrador poderá ter acesso a configurações e instalações de hardware, gerenciamento de rede e outras funções vitais. Os usuários comuns terão acesso a configurações “inofensivas ao hardware”, como papeis de parede e tamanho de fontes, por exemplo. Poderão ainda ter acesso aos aplicativos. É recomendável que mesmo quando o PC vai ser usado por um único usuário, não seja usada a conta de superusuário no dia a dia. Cadastre uma conta comum para usar a maior parte do tempo e deixe a conta de superusuário apenas para quando for realizar configurações e instalações.
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x-45 Figura 21.41 Cadastrando usuários e senhas.
O instalador perguntará a seguir (figura 42) qual é o gerenciador de boot a ser usado na inicialização do Linux. Os gerenciadores oferecidos são bem parecidos, o LILO e o GRUB. Recomendamos usar o GRUB, que tem interface gráfica. Figura 21.42 Selecionando o gerenciador de boot.
O instalador perguntará ainda se desejamos gerar um disquete de boot para o Linux, para usar em casos de emergência. Estará então terminada a instalação. Retire o CD-ROM e disquete caso tenha sido usado, e deixe o boot ser executado. O ambiente KDE
Para aqueles que já conhecem o Windows e querem aprender Linux, o KDE é uma excelente forma de começar. Ao ser executado o boot, é perguntado
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o gerenciador a ser utilizado. Escolhemos então KDE. Será também preciso efetuar o login do usuário. Figura 21.43 O ambiente KDE.
A figura 43 mostra o aspecto da área de trabalho no KDE. Qualquer semelhança com o Windows é meramente proposital. A maioria dos comandos que são realizados no Windows, são encontrados de forma semelhante no KDE. O Linux é distribuído em diversas configurações. A configuração básica é acompanhada de vários utilitários e aplicativos, além do Netscape Navigator para acesso à Internet. Configurações mais completas incluem CDs com vários programas comerciais e de shareware, alguns de demonstração. É também acompanhado do Star Office, um pacote de utilitários similar ao Microsoft Office.
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x-47 Figura 21.44 Centro de controle KDE.
Quem precisa instalar e configurar hardware no Windows precisa conhecer o Painel de Controle. No KDE, o correspondente é o Centro de Controle KDE. Ele é obtido com o comando K / Centro de Controle. Observe que o botão “K”, localizado na parte esquerda da barra de tarefas, é o correspondente ao botão Iniciar do Windows. A figura 44 mostra uma parte das informações obtidas com o Centro de Controle KDE. Neste exemplo selecionamos o item Informações / PCI. Observe na parte direita da janela, várias informações sobre os dispositivos PCI, entre os quais: Serial controller: Unknown vendor Unknown device (ver 1). Vendor id=12b9. Device id=1008, Medium devsel. IRQ5. I/O at 0xdc00 [0xdc01]
Essas informações serão importantes quando formos configurar o modem. Será preciso informar a IRQ (no nosso exemplo é 5) e o endereço de I/O (no nosso exemplo é 0xdc00. Configurando o monitor
A placa de vídeo é configurada na ocasião da instalação do Linux. O mesmo ocorre com o monitor, mas podemos posteriormente mudar esta configuração. Para isso usamos o utilitário Xconfigurator. Tome cuidado, pois o Linux é “case sensitive”. Isto significa que faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas. A palavra Xconfigurator, por exemplo, deve ser usada exatamente assim, com “X” maiúsculo e o restante das letras minúsculas. O Xconfigurator é executado em uma janela de Terminal, um modo que lembra muito o velho Prompt do MS-DOS. Para executar o Terminal, usamos: K / Sistema / Terminal (modo super-usuário)
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A janela do Terminal será aberta, como vemos na figura 45. Podemos então teclar Xconfigurator. Figura 21.45 Executando o Terminal.
Uma outra forma de executar o Xconfigurator é usando K / Executar. Preenchemos o nome Xconfigurator e clicamos no botão Opções. Marcamos então a opção “Executar no terminal”. O Xconfigurator começará informando a placa de vídeo detectada, como vemos na figura 46. Figura 21.46 Placa de vídeo detectada.
A seguir é apresenta a seleção de monitor. Inicialmente selecionamos o fabricante na lista, e depois selecionamos o modelo. Podemos ainda usar a opção Personalizado, como mostra a figura 47.
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx
x-49 Figura 21.47 Escolhendo a marca e o modelo do monitor.
Podemos agora escolher um entre os vários modelos personalizados, baseados nas informações do manual do monitor: resolução e freqüência vertical em cada uma dessas resoluções. A maioria dos monitores simples de fabricação nos últimos anos aceita a opção “SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz”. Figura 21.48 Configurando um monitor no modo personalizado.
O programa fará mais algumas perguntas, como a faixa de freqüências verticais permitidas. A opção “50-90” é a mais indicada. Perguntará ainda a quantidade de memória de vídeo existente na placa de vídeo. Perguntará ainda uma “Configuração de Clockchip”, que pode ficar desativada. Finalmente perguntará as resoluções e modos gráficos que serão utilizados, como vemos na figura 49. A seguir serão feitos testes dessas resoluções e modos gráficos, e estará finalizada a configuração.
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Hardware Total Figura 21.49 Escolhendo os modos gráficos a serem usados.
Configurando o modem no Linux
Como já abordamos, a maioria dos modems atuais foram feitos para funcionar no Windows, e o Linux não é capaz de reconhecê-los, configurálos e usá-los. Algumas dessas restrições podem ser vencidas, mas nem todos os modems podem ser usados. Vejamos então os tipos de modems que o Linux reconhece e como utilizá-los. Os modems que não são Plug and Play e não são soft modems funcionam perfeitamente no Linux. Eles até podem ser Plug and Play, mas é preciso que possam ser ativados pelo BIOS, sem a necessidade de programações do Windows. Todos os modems que possuem jumpers recaem nesta categoria. Eles são os chamados “Legacy Modems”, ou “modems de legado”. Possuem jumpers para definir a porta serial e a IRQ que utilizam. Para que o Linux os utilize, basta usar o programa linuxconf e indicar a porta serial usada, como veremos adiante. Um pouco mais complicado é quando o modem é Plug and Play. Normalmente os modelos PCI recaem nesta categoria, mas existem também modelos ISA Plug and Play. Modelos ISA Plug and Play podem operar de dois modos: Legado e Plug and Play. Para que operem no modo de legado, basta instalar os jumpers para definir a porta e a IRQ. Recomendamos que esses modems sejam configurados assim no Linux. Para que operem no modo PnP, basta retirar os jumpers. Deixe os jumpers desses modems instalados e use a instalação padrão com o linuxconf, como mostraremos adiante. Para usar um modem PCI que não seja Winmodem (ou seja, que execute seu trabalho 100% por hardware), é preciso descobrir o seu endereço de I/O
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx
x-51
e sua IRQ. Esta informação pode ser obtida com a ajuda do Centro de controle KDE (figura 44). Neste exemplo temos:
Endereço de I/O: 0xdc00 Interrupção: IRQ 5
Execute então o Terminal em modo super-usuário e utilize os comandos mostrados na figura 50: cd /dev ./MAKEDEV ttyS14 setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 5 uart 16550a ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem
Figura 21.50 Ativando o modem PCI PnP com o Terminal.
Caso o programa setserial não esteja instalado, insira o CD de instalação do Linux e monte-o: mount /mnt/cdrom
Instale o pacote: rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/setserial-*
Os quatro comandos mostrados na figura 50 têm o seguinte significado: 1) Entra no diretório /dev 2) Cria o dispositivo ttyS14 3) Programa os parâmetros da porta serial 4) Cria um link para o modem Terminados esses comandos, podemos usar, na própria janela do Terminal, o programa linuxconf (figura 51). Clique na guia Configuração.
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Hardware Total Figura 21.51 O programa linuxconf.
Use neste programa a opção Serviços diversos. Será mostrada a janela da figura 52, onde devemos clicar em Modem. Figura 21.52 Clique em Modem.
Será mostrado o quadro da figura 53. Note que modems que possuem jumpers não necessitam dos 4 comandos especiais usados na figura 50. Podemos ir diretamente a esta janela para indicar a porta serial na qual está ligado o modem. No caso de modems PCI PnP, temos que usar no quadro
Capítulo x - xxxxxxxxxxxxxxxxxx
x-53
da figura 53, o botão Detect. Se tudo correr bem, o modem será encontrado e será usada a “porta” ttyS14 que criamos na janela da figura 50. Figura 21.53 Indicando a porta serial onde está ligado o modem
Podemos agora clicar em OK e em Aceitar na figura 53. O modem está pronto para ser usado. Basta usar o discador KPPP (K / Internet / Discador KPPP). Preenchemos o número do provedor, o nome do usuário e a senha. Estabelecida a conexão, usamos o Netscape Navigator. Aos poucos, drivers para soft modems estão sendo criados para o Linux. Você encontrará informações a respeito em www.linmodems.org.
Uso da memória no MS-DOS O fato de um PC possuir muita memória RAM não é suficiente para garantir o funcionamento dos programas do MS-DOS. Podemos ter, por exemplo, um PC com 256 MB de RAM, e encontrarmos problemas ao executar um simples programa de MS-DOS que requer 600 kB. O problema não é a quantidade, e sim, o tipo de memória. Programas para Windows dificilmente apresentam problemas de memória. Se um PC tem memória, então ela está disponível para os aplicativos do Windows. Mesmo quando não existe RAM suficiente, normalmente os programas conseguem funcionar usando a memória virtual, que é uma área do disco rígido usada para simular uma quantidade maior de RAM. Ainda assim este método tem suas deficiências, como a lentidão e o fato de nem todos os programas poderem operar com memória virtual. A situação é diferente para os programas que operam sob o MS-DOS. Se for necessário utilizar um aplicativo para MS-DOS, mesmo antigo, ou então alguns dos diversos jogos para este sistema operacional, será preciso configurar a memória adequadamente.
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Hardware Total
A memória necessária para os programas do MS-DOS pode ser classificada em diversas modalidades:
Memória Convencional Memória Estendida Memória XMS Memória EMS UMB HMA
Esta organização de memória é a mesma do MS-DOS 5.0, e foi mantida no MS-DOS 6.x e no MS-DOS que fica embutido no Windows. Mapa de memória
Imagine um computador com modestos 16 MB de memória RAM. Podemos representar esta memória em um diagrama como mostra a figura 54. Este diagrama é chamado de mapa de memória. Figura 21.54 Mapa de memória de um PC com 16 MB de RAM.
Este suposto PC tem os seus 16 MB de RAM divididos da seguinte forma: 1 MB 15 MB
Este primeiro 1 MB de memória está dividido em duas regiões: 640 kB de memória convencional 384 kB de memória “desabilitada” A região de memória localizada a partir do endereço 1M (1024 k), até o final da memória RAM, é chamada de memória ESTENDIDA.
Seja qual for a quantidade de memória de um PC, a sua organização é muito similar ao mostrado na figura 54. Entre o endereço 0 k (o início da memória) e o endereço 640 k, temos a chamada memória convencional. Esta região de memória é usada pela maioria dos programas para MS-DOS. Depois do endereço, 640 k, é feita uma pausa na memória RAM. A região de memória localizada entre os endereços 640 k e 1024 k (1 M) é reservada para outros tipos de memória, sem ser a RAM. Nesta região encontramos:
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ROMs com o BIOS da placa de CPU e de placas de expansão Memória de vídeo para os modos de baixa resolução
Nos PCs antigos, a memória RAM terminava no endereço 640 k. Até este ponto, a RAM é chamada de memória convencional. A partir daí, e até o final da memória (1024 k), tínhamos uma região totalizando 384 kB de memória, onde era localizada uma pequena miscelânea de memórias, constituídas principalmente por memórias ROM e pela memória de vídeo, além de algumas áreas vazias. Pelo fato desta área, chamada de memória superior, estar reservada para uso por esta miscelânea de memórias, não pode ser ocupada pela memória RAM. A RAM termina no endereço 640 k e prossegue a partir do endereço 1024 k. A partir do endereço 1024 k, a RAM é chamada de memória estendida. A memória convencional e a memória estendida são nativas, isto é, não necessitam de nenhum software especial para que passem a existir. Isto é o mesmo que dizer que o teclado é um dispositivo nativo do PC, já que funciona sem nenhum software especial. Por outro lado, existem muitos dispositivos que só funcionam mediante a instalação de softwares apropriados (drivers), entre os quais podemos citar o drive de CD-ROM, o mouse e a placa de som. Para comprovar como a memória convencional e a estendida estão disponíveis sem que nenhum software especial seja instalado, execute um boot limpo (teclando F8 durante o boot e escolhendo a opção “Somente Prompt do modo de segurança) e a seguir use o comando: MEM /C
Será mostrado um relatório como o mostrado abaixo. Este relatório foi obtido em um PC com 32 MB de memória RAM. Logo no início do relatório existe uma lista com os nomes dos programas que estão carregados na memória. No caso deste tipo de boot, encontraremos apenas o núcleo do MS-DOS (ocupando 77 kB) e o COMMAND (ocupando 10 kB), ambos na memória convencional. RELATÓRIO 1 Módulos usando memória abaixo de 1 MB: Nome -------MSDOS COMMAND
Total ---------------78,416 (77K) 10,064 (10K)
Convencional ---------------78,416 (77K) 10,064 (10K)
Memória Sup. ---------------0 (0K) 0 (0K)
x-56 Livre
Hardware Total 566,672
(553K)
566,672
(553K)
0
(0K)
Resumo da Memória: Tipo de Memória ---------------Convencional Superior Reservado Estendida (XMS) ---------------Total de memória Total menor que
Total ----------655,360 0 393,216 32,505,856 ----------33,554,432
Usado ----------88,688 0 393,216 32,505,856 ----------32,987,760
Livre ----------566,672 0 0 0 ----------566,672
655,360
88,688
566,672
Maior programa executável Maior bl. memória superior livre
566,560 0
(553K) (0K)
Memória XMS
Convém agora apresentar um outro tipo de memória, chamado de XMS, e ao mesmo tempo esclarecer a confusão que é feita entre a memória XMS e a memória estendida. A memória XMS (Extended Memory Specification) nada mais é que a própria memória estendida, exceto pelo fato do seu uso ser gerenciado por um programa chamado Gerenciador de Memória Estendida. O programa Gerenciador de Memória Estendida que acompanha o Windows e o MS-DOS é o HIMEM.SYS. Antes do MS-DOS 5.0, muitos programas acessavam a memória Estendida de forma desordenada, o que impedia, por exemplo, a convivência pacífica de vários programas em execução simultânea em ambientes multitarefa, como é o caso do Windows. O gerenciador HIMEM.SYS funciona como um “guarda de trânsito”, responsável por fornecer áreas de memória estendida solicitadas pelos diversos programas. Com o passar dos anos, o acesso à memória estendida através do gerenciador HIMEM.SYS tornou-se algo tão padronizado, que atualmente os termos “memória estendida” e “memória XMS” são tomados como sinônimos. O próprio relatório sobre o uso da memória mostrado pelo programa MEM utiliza esta mesma confusão de nomes. A memória estendida, ao qual o programa MEM se refere, é na verdade a memória XMS. No relatório do nosso exemplo, vemos que existem 31.744 kB de memória XMS (31 MB), dos quais todos os 31.744 kB estão “ocupados”, restando portanto 0 kB de memória XMS livre. Esses 31 MB de memória XMS estão “ocupados”, pois na verdade nem forma transformados em memória XMS. Quando executamos o boot limpo, o gerenciador HIMEM.SYS não é ativado, e por isso, toda a memória estendida permanece “estendida à moda antiga”, ou seja, sem ser transformada em XMS.
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O uso do HIMEM.SYS para ativar a memória XMS tem sido praticamente intalterado, desde os tempos do MS-DOS 5.0. Consiste em usar, logo no início do arquivo CONFIG.SYS, o seguinte comando: DEVICE=C:\WINDOWS\HIMEM.SYS
Observe a seguir os arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT que o Windows gera na ocasião da sua instalação. Como podemos ver, são arquivos extremamente simples. Apenas são ativados alguns programas relacionados com a apresentação correta de caracteres acentuados na tela, e também com a acentuação pelo teclado. CONFIG.SYS
device=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1) Country=055,850,C:\WINDOWS\COMMAND\country.sys
AUTOEXEC.BAT
mode con codepage prepare=((850) C:\WINDOWS\COMMAND\ega.cpi) mode con codepage select=850 keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
Mesmo com essas versões default simples dos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT, veja no relatório obtido com o comando MEM/C quando executamos o boot com a opção “Somente Prompt”. RELATÓRIO 2 Módulos usando memória abaixo de 1 MB: Nome -------MSDOS DISPLAY HIMEM IFSHLP SETVER COMMAND KEYB Livre
Total ---------------16.992 (17K) 18.064 (18K) 1.168 (1K) 2.864 (3K) 832 (1K) 7.328 (7K) 6.944 (7K) 601.024 (587K)
Convencional ---------------16.992 (17K) 18.064 (18K) 1.168 (1K) 2.864 (3K) 832 (1K) 7.328 (7K) 6.944 (7K) 601.024 (587K)
Memória Sup. ---------------0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K)
Resumo da Memória: Tipo de Memória ---------------Convencional Superior Reservado Estendida (XMS) ---------------Total de memória Total menor que
Total ----------655.360 0 393.216 32.505.856 ----------33.554.432
Usado ----------54.336 0 393.216 69.632 ----------517.184
Livre ----------601.024 0 0 32.436.224 ----------33.037.248
655.360
54.336
601.024
Maior programa executável Maior bl. memória superior livre
600.896 0
(587K) (0K)
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Hardware Total
MS-DOS está residente na área de memória alta.
Observe neste relatório que o HIMEM.SYS está carregado na memória, e que existe memória XMS disponível, mesmo não tendo sido usado o HIMEM.SYS no arquivo CONFIG.SYS. Esta é uma característica do MSDOS 7.0 e superior (ou seja, as versões de DOS que são embutidas no Windows 95 e superiores). O HIMEM.SYS é carregado automaticamente, mesmo que não seja usado no CONFIG.SYS. O relatório mostra, em seu início, os nomes de programas que estão carregados de forma residente na memória. Entre eles encontramos o MSDOS e o COMMAND, que são sempre carregados automaticamente na ocasião do boot, sem que precisem ser especificados nos arquivos de inicialização (CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT). Observe a linha: Estendida (XMS)
32.505.856
69.632
32.436.224
A linha indica que existem 31 MB (31 x 1024 x 1024 = 32.505.856) de memória XMS total, que nada mais é que a quantidade de memória acima do endereço 1024 k. Desses 31 MB, 69.632 estão ocupados, sobrando um total de 32.436.224 bytes. Como vemos, praticamente toda a memória está disponível na forma de XMS. Toda esta memória também estará ativada quando executamos um boot normal no Windows 9x. Qualquer aplicativo para Windows 9x (que requer memória XMS) poderá usar esta memória, sem que o usuário precise realizar configurações complicadas. O problema é quando queremos utilizar aplicativos do MS-DOS... Observe no primeiro relatório do programa MEM (Relatório 1) que existem 553 kB de memória convencional livre, pois 87 kB estão sendo ocupados pelo MS-DOS e pelo COMMAND. Já no Relatório 2 encontramos diversos outros programas carregados na memória convencional, entretanto, temos apenas 587 kB (621.024 bytes) de memória convencional livre. Isto é muito curioso: mesmo com mais programas carregados na memória convencional, no Relatório 2 vemos que esses programas ocupam menos espaço. A razão disso é que na situação do Relatório 1, o MS-DOS e o COMMAND ocupavam, 77 kB e 10 kB, respectivamente, e no Relatório 2 ocupam 17 kB e 7 kB.
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x-59
Uma vez estanto ativa a memória XMS, passa a estar também disponível uma área especial de memória, chamada HMA (High Memory Area, ou Área de Memória Alta). Observe no final do Rrelatório 2, a linha “MS-DOS está residente na área de memória alta”. Esta área possui apenas 64 kB, e fica localizada logo no início da memória XMS, ou seja, entre os endereços 1024 k e 1088 k. Apesar de pequena, foi suficiente para armazenar 60 kB do MSDOS e 3 kB do COMMAND, e como resultado, foi possível desocupar 64 kB da memória convencional. Isto parece uma ninharia em um computador moderno, mas é vital para os programas do MS-DOS, que necessitam de memória convencional livre para poderem ser executados. Fica portanto, apresentado uma outra região de memória, a HMA. HMA
Trata-se de uma pequena área de memória, localizada a partir do endereço 1 M (1024 k), e ocupando 64 kB. Desde os tempos do MS-DOS 5.0, a HMA tem sido utilizada para armazenar partes do núcleo do MS-DOS, que de outra forma estariam ocupando espaço na memória convencional ou na memória superior. A HMA faz parte da memória XMS, e é criada pelo HIMEM.SYS. Antes do Windows 95, para fazer com que trechos do MSDOS fossem transferidos para a HMA, era preciso usar em qualquer ponto do arquivo CONFIG.SYS (normalmente, por questão de organização, este comando era acrescentado ao início do CONFIG.SYS) o comando: DOS=HIGH
O simples uso do HIMEM.SYS não habilitava a transferência de trechos do MS-DOS para a HMA. Era preciso adicionar a linha “DOS=HIGH” no CONFIG.SYS. Entretanto, no Windows 9x, a transferência de partes do MSDOS para a HMA é automática, desde que o HIMEM.SYS também esteja ativado, o que ocorre, por exemplo, quando executamos o boot normal do Windows 9x, ou o boot com a opção “Somente Prompt”. Para permitir a execução de aplicativos do MS-DOS, é importantíssimo liberar a maior quantidade possível de memória convencional. No relatório 1 já apresentado, vemos que existem 553 kB de memória convencional livre. No relatório 2, este número aumentou para 578 kB, graças ao uso do HMA. Entretanto, em muitos casos, este total pode ser insuficiente. Pode ser necessário o carregamento de mais programas residentes, diminuindo ainda mais a quantidade de memória convencional livre. É importante lembrar que certos jogos para MS-DOS exigem mais de 600 kB de memória convencional livre, apesar de não ultrapassarem seu valor máximo, que é de 640 kB. Muitos requerem 600, 610, alguns chegando a exigir até 615 kB.
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Hardware Total
Memória EMS e UMB
Também podemos ter acesso ao MS-DOS através do comando Prompt do MS-DOS, sob o Windows 9x. Se fizermos isto e executarmos o comando MEM/C, teremos o relatório 3 mostrado abaixo. RELATÓRIO 3 Módulos usando memória abaixo de 1 MB: Nome -------MSDOS DISPLAY HIMEM IFSHLP SETVER WIN vmm32 KEYB COMMAND Livre
Total ---------------16.992 (17K) 18.064 (18K) 1.168 (1K) 2.864 (3K) 832 (1K) 3.696 (4K) 2.752 (3K) 6.944 (7K) 7.392 (7K) 594.496 (581K)
Convencional ---------------16.992 (17K) 18.064 (18K) 1.168 (1K) 2.864 (3K) 832 (1K) 3.696 (4K) 2.752 (3K) 6.944 (7K) 7.392 (7K) 594.496 (581K)
Memória Sup. ---------------0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K)
Resumo da Memória: Tipo de Memória ---------------Convencional Superior Reservado Estendida (XMS) ---------------Total de memória Total menor que
Total ----------655.360 0 393.216 32.505.856 ----------33.554.432
Usado ----------60.864 0 393.216 184.320 ----------638.400
Livre ----------594.496 0 0 32.321.536 ----------32.916.032
655.360
60.864
594.496
Total Expandido (EMS) 33.030.144 Livre Expandido (EMS) 16.777.216 Maior programa executável 594.480 Maior bl. memória superior livre 0 MS-DOS está residente na área de memória alta.
(32M) (16M) (581K) (0K)
Podemos notar algumas novidades neste relatório. A primeira é presença dos programas WIN e VMM32, ambos ocupando parte da memória convencional. A outra grande diferença é que agora existe um outro tipo de memória: Memória Expandida (EMS). Este tipo de memória foi muito usado no final dos anos 80, e começou a cair em desuso a partir da difusão cada vez mais acentuada do uso da memória XMS. Mesmo assim, ainda existem muitos programas para MS-DOS que a utilizam, como jogos e aplicativos. A memória EMS é ativada por programas chamados “Gerenciadores de memória Expandida”. Desde o MS-DOS 5.0 até as mais recentes versões do Windows, é fornecido o gerenciador EMM386.EXE. Para os programas do
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Windows 9x não é necessário usar este gerenciador. O Windows 9x possui um gerenciador interno que cria a memória EMS, sem que o usuário precise utilizar o EMM386, e está disponível nas janelas do MS-DOS sob o Windows. Entretanto, algumas razões podem levar o usuário a usar o EMM386. A primeira delas é que a memória EMS é ativada automaticamente pelo Windows 9x, apenas nas seções do MS-DOS, obtidas com o comando “Prompt do MS-DOS”. Ao ser executado o boot com a opção “Somente Prompt”, não existirá memória EMS disponível, a menos que usemos o EMM386. A segunda razão que pode levar o usuário a ativar o EMM386 é que este programa executa uma função que não é ativada de forma automática pelo Windows 9x. Trata-se da criação da memória UMB (Upper Memory Blocks, ou Blocos de Memória Superior). A memória UMB serve para armazenar programas que de outra forma estariam ocupando espaço na memória convencional. Para obter mais de 600 kB de memória convencional livre, mesmo com vários programas residentes carregados na memória, é preciso utilizar os UMBs. Precisamos então conhecer o programa EMM386, a memória EMS e os UMBs, se quisermos maximizar a memória convencional livre. A memória EMS foi originada nos micros XT, nos quais o processador 8088 só era capaz de acessar 1 MB de memória. Para permitir o aumento da quantidade de memória acessada pelo processador, utilizou-se no padrão EMS, uma técnica de hardware chamada “chaveamento de bancos de memória”. Consiste em dividir a memória adicional (no caso, a memória EMS) em blocos de 64 kB, e deixar que apenas um desses blocos seja acessado pelo processador a cada instante. Para acessar um determinado bloco, o gerenciador de memória EMS precisa primeiro especificar qual é o bloco a ser acessado (isto era feito através de um comando de hardware enviado para a placa de memória EMS), e depois disso acessar o bloco desejado, que agora estará visível dentro do espaço de endereçamento do processador. Figura 21.55 Acesso à memória EMS.
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A operação de acesso à memória EMS é mostrada, de forma simplificada, na figura 55. A barra horizontal localizada na parte inferior da figura representa a memória EMS, dividida em blocos de 64 kB. A outra barra horizontal, na parte superior da figura, representa o mapa da memória vista pelo processador. Neste mapa, temos as seguintes regiões de memória: Memória Convencional: Memória de vídeo: ROMS: 1024 k EMS PAGE FRAME:
Como sempre, de 0 k a 640 k Localizada entre 640 k e 768 k Nas faixas 768 k - 896 k e 960 k Entre 896 k e 960 k
O EMS PAGE FRAME é um bloco da memória superior, ocupando 64 kB, através do qual é feito o chaveamento de bancos da memória EMS. O gerenciador envia um comando para o hardware que controa a memória EMS, fazendo com que o banco selecionado “apareça” no endereço do EMS Page Frame, podendo então ser acessado. A explicação apresentada a respeito da memória EMS foi ligeiramente simplificada, visando facilitar o seu entendimento. Vamos agora completá-la, removendo a simplificação feita. A figura 55 mostra o uso de blocos de 64 kB, tanto para o EMS PAGE FRAME, como pela própria memória EMS. Entretanto, na verdade a memória EMS é organizada em blocos de 16 kB, chamados “páginas”. O EMS PAGE FRAME, com seus 64 kB, abriga 4 páginas de 16 kB. O esquema exato é mostrado na figura 56. Figura 21.56 Acesso à memória EMS.
A divisão da memória EMS em páginas de 16 kB, apesar de ser ligeiramente mais complicada para a implementação e para a programação (apenas quem desenvolve programas ou placas de memória EMS passam por esta
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complicação), permite maior flexibilidade, já que até 4 trechos podem ser acessados simultaneamente. Nos tempos dos PCs XT e AT-286, a memória EMS era formada por uma placa de expansão, contendo a memória e o hardware de controle. Já os PCs baseados nos processadores 386 e superiores, passou a ser desnecessário o uso de qualquer tipo de hardware especial para implementar a memória EMS. Isto ocorre porque os processadores 386 e posteriores possuem recursos de gerenciamento de memória que permitem implementar as funções de chaveamento de bancos, sem a necessidade de hardware adicional. A Microsoft criou um gerenciador de memória que implementa este recurso, ou seja, usar uma parte da memória estendida como memória EMS. Este gerenciador é o EMM386.EXE, e trabalha em conjunto com o HIMEM.SYS. Para usar o EMM386.EXE devemos incluir, no início do arquivo CONFIG.SYS os comandos: DOS=HIGH,UMB DEVICE=C:\WINDOWS\HIMEM.SYS DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE RAM
Cabe aqui apresentar um detalhe muito importante. Quando não queremos usar o EMM386, não precisamos ativar o HIMEM.SYS no arquivo CONFIG.SYS, pois esta ativação é feita automaticamente durante o carregamento do Windows 9x. Entretanto, no instante em que o arquivo CONFIG.SYS é processado, o HIMEM.SYS ainda não está presente na memória. Portanto, para usar o EMM386.EXE, é obrigatório usar também o HIMEM.SYS no arquivo CONFIG.SYS. A linha de comando do HIMEM.SYS deve estar localizada antes da linha que ativa o EMM386.EXE, pois a memória EMS é obtida a partir da memória XMS. Figura 21.57 A memória EMS é criada pelo EMM386.EXE, a partir da memória XMS.
Observe o mapa de memória apresentado na figura 57. Toda a memória localizada a partir do endereço 1M é gerenciada como memória XMS, através do HIMEM.SYS. O programa EMM386.EXE “pede uma área de memó-
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ria XMS” ao HIMEM.SYS, na qual será realizado o chaveamento de bancos para o EMS PAGE FRAME, criando o mesmo tipo de mecanismo usado nas primeiras placas de memória EMS. No MS-DOS 5.0 e no Windows 3.1, era preciso indicar na linha de comando do EMM386, qual a quantidade de memória XMS deveria ser convertida em EMS. A partir do MS-DOS 6.0, o EMM386 passou a deixar esta quantidade de memória em aberto. Isto significa que não tomará nenhum espaço da memória XMS se nenhum programa estiver requisitando memória EMS, e poderá tomar até a totalidade da memória XMS para converter em EMS caso existam programas solicitando memória EMS. Portanto, o tamanho da memória EMS passou a ser automático, variando desde o mínimo de 0 kB até a totalidade da memória XMS livre. Com o uso do EMM386.EXE no arquivo CONFIG.SYS, programas para MS-DOS que necessitem de memória EMS poderão obtê-la, não apenas no Prompt do MS-DOS ativado a partir do Windows 9x, mas também a partir do boot com a opção “Somente Prompt”. Muitos usuários não ativam a memória EMS, mesmo porque são cada vez mais raros os programas que necessitam deste tipo de memória. Entretanto, isto não invalida o uso do EMM386.EXE, pois este gerenciador, além de criar a memória EMS, cria também um outro tipo de memória importantíssimo para quem precisa de muita memória convencional livre. Trata-se dos UMBs (Upper Memory Blocks, ou Blocos de Memória Superior). Tratam-se de áreas de memória RAM que são transferidas para locais onde não existe memória alguma, entre os endereços 640 k e 1024 k. Esta pequena área de 384 kB foi reservada pela IBM, a princípio para abrigar a memória de vídeo e todas as ROMs existentes na placa de CPU e em placas de expansão. Entretanto, a técnica de usar ROMs em placas de expansão, muito comum no início dos anos 80, foi substituída pelo carregamento de drivers e programas residentes pelos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. O resultado é que a área reservada para ROMs, na memória superior, possui diversas lacunas livres. A figura 58 apresenta um típico mapa de memória superior, da forma como se apresenta na maioria dos PCs.
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x-65 Figura 21.58 Típico mapa da memória superior.
A utilização da memória superior resume-se na seguinte tabela: Faixa de endereços 640 k até 768 k
768 k até 800 k 800 k até 896 k 896 k até 1024 k
Utilização Esta área de 128 kB é reservada para a memória de vídeo das placas SVGA. Apesar de ser pequena, esta área permite acessar memórias de vídeo com grandes capacidades, como ocorre com as modernas placas SVGA, com 1 MB, 2 MB e 4 MB de memória de vídeo. Para permitir este acesso através de uma área tão pequena, é usado um mecanismo de chaveamento de bancos de memória, similar ao empregado pela memória EMS. Nesta área fica localizado o BIOS VGA. Trata-se de uma programa localizado em uma memória ROM com 32 kB, encontrada na placa VGA (ou SVGA). Na maioria dos PCs, esta área está vazia. Seus 96 kB são usados para abrigar o EMS PAGE FRAME (64 kB) e os blocos de memória superior (32 kB). Esta área de 64 kB é ocupada pela ROM onde está localizado o BIOS da placa de CPU.
Ao ser executado, o EMM386 determina quais são as áreas livres localizadas na memória superior. Tipicamente, todas as áreas livres estarão entre os endereços 800 k e 896 k, já que as áreas restantes já estarão ocupadas pela memória de vídeo, pelo BIOS da placa de CPU e pelo BIOS da placa de vídeo. Dentro desta área livre, serão reservados 64 kB para o EMS PAGE FRAME, necessário para o acesso à memória EMS. A área livre restante (em geral 32 kB) será usada como UMB, e nela poderão ser carregados programas que de outra forma estariam ocupando a memória convencional. Quando não é necessário utilizar memória EMS, podemos incluir na linha de comando eo EMM386, o parâmetro NOEMS. Isto fará com que não seja formado o EMS Page Frame, resultando em mais 64 kB de memória UMB disponível. Carregando programas na memória superior
Com a criação dos UMBs, alguns programas podem ser transferidos para esta área, através dos comandos DEVICEHIGH e LOADHIGH (ou LH). DEVICEHIGH - No arquivo CONFIG.SYS, vários programas são carregados na memória através do comando DEVICE. Por exemplo:
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device=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1) device=C:\WINDOWS\ANSI.SYS
Para fazer com que esses programas sejam carregados na memória superior, ao invés da memória convencional, basta usar, no lugar do comando “DEVICE”, o comando “DEVICEHIGH”. Por exemplo: devicehigh=C:\WINDOWS\COMMAND\display.sys con=(ega,,1) devicehigh=C:\WINDOWS\ANSI.SYS
O HIMEM.SYS e o EMM386.EXE devem ser obrigatoriamente carregados com o comando DEVICE, e não com DEVICEHIGH. LOADHIGH - Diversos programas são cerregados na memória de forma residente através do arquivo AUTOEXEC.BAT. Para fazer com que esses programas fiquem na memória superior, basta usar, no início da linha de comando que ativa cada um deles, a palavra “LOADHIGH” (ou “LH”). Por exemplo, suponha que no arquivo AUTOEXEC.BAT esteja sendo carregado o programa KEYB, através do comando: keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
Devemos então usá-lo na forma: LH keyb br,,C:\WINDOWS\COMMAND\keyboard.sys
Muito cuidado. Esta técnica não consiste em acrescentar, de forma indiscriminada, as palavras devicehigh e loadhigh nas linhas dos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. É preciso antes saber quais são as linhas desses arquivos que ativam programas que ficam residentes. No caso do CONFIG.SYS, a mudança é muito simples, bastando trocar a palavra DEVICE por DEVICEHIGH. No caso do AUTOEXEC.BAT, é preciso saber quais linhas ativam programas residentes. Através do comando MEM/C podemos ter uma lista dos programas instalados na memória. De posse desta lista, consultamos os arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT para determinar quais são as linhas de comando que ativam os programas residentes. Nem todos os programas residentes poderão ser armazenados na memória superior. Pode não haver espaço suficiente. À medida em que o Windows, durante o processamento dos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT, encontra comandos DEVICEHIGH e LOADHIGH, fará o carregamento na
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memória superior. Quando não existir memória superior livre em quantidade suficiente, os próximos programas passarão a ocupar a memória convencional. O relatório abaixo foi obtido com o uso do comando DEVICEHIGH para carregar o DISPLAY.SYS. Observe que este programa está agora na memória superior, fazendo com que a memória convencional livre some 619 kB (633.392 bytes). Módulos usando memória abaixo de 1 MB: Nome -------SYSTEM HIMEM EMM386 KEYB DISPLAY IFSHLP SETVER COMMAND Livre
Total ---------------33.008 (32K) 1.168 (1K) 4.192 (4K) 6.944 (7K) 8.304 (8K) 2.864 (3K) 832 (1K) 7.168 (7K) 646.448 (631K)
Convencional ---------------9.472 (9K) 1.168 (1K) 4.192 (4K) 6.944 (7K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 633.392 (619K)
Memória Sup. ---------------23.536 (23K) 0 (0K) 0 (0K) 0 (0K) 8.304 (8K) 2.864 (3K) 832 (1K) 7.168 (7K) 13.056 (13K)
Aumentando a memória UMB
Podemos aumentar um pouco mais a quantidade de memória convencional livre, e ainda liberar mais memória superior, desde que façamos a desativação da memória EMS. Isto pode ser feito com muita segurança, já que os aplicativos para Windows não a utilizam, o mesmo ocorrendo com a maioria dos programas para MS-DOS. Podemos então desativar a memória EMS, desde que fiquemos atentos. Um dia, um determinado programa para MSDOS pode “reclamar” por falta de memória EMS. Para executar tal programa, devemos ativar novamente a memória EMS. A desativação da memória EMS é feita pelo parâmetro NOEMS, a ser acrescentado na linha de comando do EMM386. Até agora, usamos o EMM386 na forma: DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE RAM
Quando é usado o parâmetro RAM, o EMM386 cria, tanto a memória EMS como os blocos de memória superior (UMB). Para fazer com que o EMM386 crie apenas os UMBs, deixando de lado a memória EMS (e aproveitando o espaço que seria usado pelo EMS PAGE FRAME para criar mais 64 kB de UMB), basta usar, ao invés do parâmetro “RAM” o parâmetro “NOEMS”: DEVICE=C:\WINDOWS\EMM386.EXE NOEMS
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Com esta providência a quantidade de memória convencional livre ultrapassa os 620 kB. É memória convencional suficiente para executar qualquer programa para MS-DOS. Bug no IO.SYS do Windows 95OSR2 e Windows 98
No Windows 95 OSR2 e no Windows 98 em português existe um sério problema para quem precisa utilizar programas em modo MS-DOS que exigem muita memória convencional. Até então, utilizando comandos de gerenciamento de memória apropriados no CONFIG.SYS era possível obter até cerca de 610 kB livres na memória convencional. Surgiu então um problema que passou a incomodar bastante os usuários de jogos para o modo MS-DOS e outros programas para o MS-DOS. Ao invés dos mais de 600 kB de memória convencional livre, o Windows 95 OSR2 e o Windows 98 disponibilizam apenas cerca de 570 kB. Desta forma muitos programas não podiam ser utilizados. O problema é caracterizado pelo fato do arquivo HIMEM.SYS ocupar muito espaço na memória convencional. Veja na figura 59 o relatório obtido pelo comando MEM/C no Windows 98. O HIMEM.SYS está ocupando 44 kB. No Windows 95 original, o HIMEM.SYS ocupava apenas 1 kB. Figura 21.59 Relatório de uso da memória.
O problema ocorre nas versões para para o Brasil, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, França, Itália, Noruega, Portugal e Espanha do Windows 95 OSR2 e nas versões para o Brasil, Portugal, Polônia e Finlândia do Windows 98. As versões em inglês do Windows 95 OSR2 e do Windows 98, bem como as versões para a maioria desses países, não apresentam este problema. Nessas versões, o HIMEM.SYS realmente ocupa apenas 1 kB de memória convencional, sendo possível liberar mais de 600 kB de memória convencional para os programas do MS-DOS. O problema é na verdade
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causado pelo arquivo IO.SYS. Este arquivo ocupa muito espaço na HMA, impedindo que o HIMEM.SYS ocupe esta região e obrigando-o a ficar na memória convencional. A solução do problema consiste em obter uma nova versão do IO.SYS, já com o conserto realizado. Assim como no caso do Windows 95, para o qual a Microsoft liberou o Service Pack 1 e o Service Pack 2, também no caso do Windows 98 foi liberado o Service Pack 1, fazendo a sua atualização para Windows 98 SE, isento deste bug. Vejamos então como corrigir o problema: a) No Windows 95 OSR2 A Microsoft apresenta uma descrição do problema, análoga à que fizemos aqui, em: http://support.microsoft.com/support/kb/articles/q170/4/56.asp Para corrigir o problema você deve fazer o download do arquivo IOSYSBRZ.EXE. Na página citada acima existe um link para obter esta atualização. Note que apesar de não ser muito divulgada, esta é uma atualização perfeitamente segura, feita pela própria Microsoft. b) No Windows 98 A atualização que corrige este problema é o Service Pack 1 para Windows 98. Este pacote foi lançado juntamente com o Windows 98 segunda edição, em julho/99. Para fazer download desta atualização, acesse a página www.microsoft.com.br. Acesso ao mouse em modo MS-DOS
No modo MS-DOS, para usar o mouse é preciso ter carregado na memória um mouse driver. O nome deste arquivo poderá variar bastante, dependendo do fabricante e do modelo do mouse, mas todos eles são, em geral, compatíveis: MOUSE.COM GMOUSE.COM MOUSE.SYS WITMOUSE.COM MIMOUSE.COM O Windows 9x não requer o uso de um driver para o mouse. O controle do mouse é feito automaticamente, usando um driver interno do próprio Windows. Este driver não requer nenhum tipo especial de instalação, e não
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usamos nem no CONFIG.SYS nem no AUTOEXEC.BAT, o mouse driver fornecido pelo fabricante do mouse. Quando abrimos uma janela do MS-DOS através do comando Prompt do MS-DOS, o próprio cursor do mouse do Windows 9x também terá efeito sobre a janela do MS-DOS. Quando uma janela do MS-DOS é convertida para o modo de tela cheia, através do comando ALT-ENTER, o mouse continuará ativo, e poderá ser utilizado por qualquer software para MS-DOS, mesmo os que operam em modo gráfico. Entretanto, o driver de mouse do Windows 9x não estará ativo quando usarmos o modo MS-DOS, aquele que é obtido através de um boot com a opção “Somente Prompt do MS-DOS”. Para usar o mouse desta forma, devemos executar um mouse driver para MS-DOS, ativado através do arquivo AUTOEXEC.BAT. Cache de disco para MS-DOS
Cache de disco é um software que utiliza uma área de memória para manter uma cópia dos dados mais recentemente lidos do disco rígido ou do drive de CD-ROM. O Windows já utiliza a sua própria cache de disco, mas no modo MS-DOS, caso seja necessário aumentar o desempenho do acesso a disco, é preciso utilizar um programa de cache apropriado. Recomendamos que seja usado o SMARTDRV, que acompanha o próprio Windows. Para usar o SMARDRV, adicione no arquivo AUTOEXEC.BAT a linha de comando: LH C:\WINDOWS\SMARTDRV.EXE
Este comando pode ser usado no AUTOEXEC.BAT do Windows 95/98, e também no AUTOEXEC.BAT em disquete, no Windows ME. Para maiores informações sobre o programa, use o comando: SMARTDRV/?
Windows XP No final do ano 2001 a Microsoft lançou o sistema operacional criado para
substituir o Windows ME e o Windows 2000. É um novo sistema mais seguro, baseado no núcleo do Windows 2000, oferecido em duas versões: HOME, para usuários domésticos e PROFESSIONAL, para usuários
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corporativos. Essas duas versões substituem o Windows ME e o Windows 2000, respectivamente. O fim do Windows 9x
Chamamos genericamente de “Windows 9x”, as diversas versões de sistemas operacionais derivadas do Windows 95, lançado em 1995. A partir de 1996 foram lançadas diversas versões: Windows 95a (ou OSR1), Windows 95b (ou OSR2), Windows 98, Windows 98SE e Windows ME. As diferenças entre essas versões são os consertos em bugs de versões anteriores, melhoramentos visuais e a inclusão de novos utilitários e aplicativos. Parece simples, mas por trás dessas diferenças existem grandes méritos, como a solidificação de padrões como o Plug and Play, o suporte a dispositivos de hardware, a facilidade de instalação desses dispositivos e as novas funções de gerenciamento de energia. Em paralelo com essas versões, voltadas para o mercado SOHO (ambiente doméstico e pequenas empresas), a Microsoft lançou também o Windows NT, voltado para o mercado corporativo. O Windows 2000 é na verdade a versão 5 do Windows NT. Trata-se de um sistema operacional diferente, apesar de ser capaz de executar a maioria dos softwares para Windows 9x. Ao longo desses anos, o NT também sofreu um amadurecimento, com maior confiabilidade e segurança, além de ter incorporado alguns recursos do Windows 9x. O Windows 2000 tem uma interface com o usuário muito parecida com a do Windows 9x, além de outros recursos interessantes como Plug and Play e ACPI. Um problema sério para os usuários do Windows NT era a falta de drivers para dispositivos de hardware, já que a maioria dos fabricantes produzia apenas drivers para Windows 9x. A partir do Windows 98, ocorreu uma unificação nos drivers das duas famílias de sistemas. Passou a ser utilizado o padrão WDM (Windows Driver Model). São drivers que funcionam tanto no Windows 9x como no Windows NT/2000. A unificação de drivers, tecnologias e interface visual das duas famílias de sistemas tornou viável a migração definitiva do núcleo NT. O velho núcleo do Windows 9x está sendo aposentado, e em seu lugar, o Windows XP Home usa o núcleo NT/2000, mais sólido e confiável.
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Hardware Total Figura 21.60 Tela de logon do Windows XP.
Diferenças entre as versões Home e Professional
O núcleo é o mesmo, a interface com o usuário é a mesma, mas existem algumas diferenças entre essas duas versões, além do preço. A versão Home é um subconjunto da versão Professional. Além de todos os recursos da versão Home, a versão Professional conta ainda com:
Criptografia e proteção de dados Acesso remoto – a partir de um notebook ou outro PC, acesse o computador principal Suporte a múltiplos processadores Mais recursos para operação em rede
Outros recursos são encontrados em ambas as versões, como:
Nova interface com o usuário Facilidades para manipulação de fotos, músicas e filmes Facilidades para criar pequenas redes Recuperação do sistema, similar à do Windows ME
Proteção de dados
Finalmente o grande público pode ter acesso a um recurso antes só disponível com o Windows NT/2000, que é a proteção de dados. No Windows 9x era possível criar contas para usuários diferentes, inclusive com o uso de senhas,
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mas a diferenciação dizia respeito apenas à organização da área de trabalho, temas, papéis de parede e outras coisas simples. No novo sistema, as pastas Meus Documentos de cada usuário, quando protegidas por senhas, são visíveis apenas pelo usuário atual. Este recurso torna as coisas mais simples para aqueles usuários que compartilham o computador com outros, como é o caso do ambiente doméstico. Finalmente este recuso, disponível há muitos anos no Windows NT, e típico de ambientes corporativos, está agora ao alcance de qualquer usuário doméstico. Preparem-se portanto para o velho problema do “esquecimento de senha”, típico de quem utiliza senhas pela primeira vez. Maior confiabilidade
Quem usa o novo sistema conclui que a confiabilidade é maior que a do Windows 9x. O Windows XP tem menos problemas de travamentos e “tela azul”, bem conhecidos dos usuários do Windows 9x. É verdade que o Windows NT/2000 trava menos que o Windows 9x, mas talvez seja precipitado dizer adeus aos velhos travamentos. PCs que usam o Windows NT/2000 normalmente estão em ambientes corporativos, onde são usados menos programas, e normalmente de origem legal e em máquinas de melhor qualidade. PCs do ambiente doméstico muitas vezes têm hardware de má qualidade, usam programas piratas, sofrem instalações com maior freqüência e são muito mexidos pelos usuários. Com certeza boa parte dos problemas vêm daí, e não do fato do Windows 9x ser menos confiável. Estejam preparados, pois o Windows XP Home, usado em máquinas de qualidade inferior, sofrendo instalações quase diárias de novos programas e sofrendo as mais variadas mexidas e arrumadas de usuários diversos, sofrerá tanto quanto o Windows 9x. Boot mais rápido
Muitos usuários relacionam o desempenho de um computador ou do sistema operacional com o tempo gasto no processo de boot. Seja como for, o Windows XP realiza um boot mais rápido que o do Windows 9x/ME. Tipicamente demora menos de 20 segundos. Para um boot ainda mais rápido, inferior a 10 segundos, pode ser usada a hibernação, recurso que funciona bem desde o Windows ME, apesar de já estar disponível em versões anteriores. Na hibernação, todo o conteúdo da memória é armazenado em um arquivo especial, e o computador é desligado. Pode ser realmente desligado da rede elétrica, com consumo ZERO de energia. Ao ser ligado, ao invés de passar por todo o processo de boot, apenas é feita a leitura do arquivo de hibernação, sendo transferido para a memória. O processo completo demora de 5 a 10 segundos, dependendo da velocidade do disco rígido e da quantidade de memória. O sistema faz ainda uma otimização em segundo
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plano, movendo para o início do disco os arquivos que são mais usados, o que tende a tornar o acesso mais rápido à medida em que os programas são usados mais vezes. Requisitos de hardware
A Microsoft avisa que para instalar o Windows XP é preciso que o computador seja no mínimo de 233 MHz com 64 MB de RAM e 1,5 GB de espaço livre no disco, mas que é recomendável ter um PC com 300 MHz ou mais e 128 MB de RAM. Testes realizados por vários especialistas mostraram que PCs com mais de 500 MHz e 256 MB de RAM rodam bem o XP. É bom que usuários do K6-2/550 não fiquem muito animados. Este processador é apenas um pouco mais veloz que o K6-2/300, devido à saturação da cache L2, e não quase 2 vezes mais veloz, como a intuição nos leva a pensar. Usuários desses processadores, principalmente nos PCs com “tudo onboard”, preparem-se para sofrer com o baixo desempenho, assim como os que utilizam as versões mais modestas do Celeron. É claro que não podemos afirmar coisas como “acima de X MHz, rápido, abaixo de X MHz, lento”. Cada caso é um caso, e como ocorre com qualquer novo sistema, quanto mais antigo é o PC, mais lento tenderá a ser. Compatibilidade de software
Praticamente todos os softwares que funcionavam no Windows 9x, funcionam também no XP. Certos programas entretanto precisam ser atualizados, como anti-vírus e ferramentas de recuperação e otimização de disco. Há bastante tempo os produtores de software têm criado produtos compatíveis tanto com o Windows 9x/ME quanto com o Windows NT/2000, portanto serão bastante raros os casos de incompatibilidade. Os utilitários compatíveis com o Windows XP são os de versão 2002 ou superiores. A polêmica ativação
Sem dúvida uma das questões mais discutidas é o processo de ativação do Windows XP, destinado a combater a pirataria. Uma vez instalado, o Windows XP funciona por um período de 30 a 60 dias (dependendo da versão). A partir daí não funcionará mais, até que o usuário faça a sua ativação. O processo é rápido, dura apenas alguns segundos se feito pela Internet. Pode ser também feito através de uma ligação telefônica tipo “0800”. Durante o processo é fornecido um código de ativação que liberará o uso do Windows XP naquele computador. O sistema não poderá ser instalado em outro computador. Se o computador original sofrer muitos upgrades de hardware, passará a ser considerado um PC diferente, e será preciso ativar o Windows XP novamente. Se o disco rígido for formatado também será preciso repetir a ativação. Muitas pessoas não estão gostando da ativação
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porque dificulta o uso do “amigosoft” (software obtido emprestado com um amigo), e também a instalação do mesmo sistema em várias máquinas diferentes. Existem nos sites dedicados à pirataria, números de ativação genéricos que funcionam com cópias ilegais, mas não é garantido o seu funcionamento, sobretudo quando são feitas atualizações no produto. Segundo a Microsoft, a única informação do usuário passada durante a ativação é o país. Nova interface gráfica
O que vemos na tela do computador não é o sistema operacional propriamente dito, e sim a sua interface com o usuário. Até mesmo uma nova interface pode ser instalada sobre um sistema antigo. Esta interface é apenas uma “casca” externa. O mais importante do sistema operacional é o seu núcleo, mas usuários principiantes tendem a pensar que esta interface é o sistema operacional. Por isso, sempre que é lançada uma nova versão de sistema operacional, são também feitas modificações nesta interface. O Windows XP utiliza uma interface mais bonita e colorida. Usuários domésticos e principiantes vão gostar, mas aqueles que precisam trabalhar sem distrações visuais podem usar o comando Temas no Painel de Controle e escolher a aparência clássica do Windows 2000 e ME. Figura 21.61 A nova interface gráfica do Windows XP.
Utilitários do Windows ME foram melhorados
Programas como o Internet Explorer, Windows Media Player e Windows Movie Maker sofreram vários melhoramentos. Foi melhorado o suporte a
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scanners e câmeras digitais. Um outro recurso interessante é o suporte a gravadores de CDs, que agora está embutido no próprio sistema operacional. O Media Player agora permite também reproduzir DVDs. Porque usar o novo sistema?
Usuários de novos PCs receberão automaticamente o Windows XP, já que o Windows ME não será mais comercializado. Usuários de PCs antigos não devem fazer a troca de sistema, já que o Windows XP é mais exigente em termos de hardware. Usuários domésticos que dão maior prioridade aos recursos de multimídia e entretenimento, bem como a proteção de arquivos, terão vantagens em usar o novo sistema. O custo do Windows dependerá do uso da versão full ou upgrade. A versão de upgrade (Home e Professional) pode ser usada em PCs com Windows 98, 98SE e ME. A versão de upgrade para XP Professional pode ser usada em PCs com o Windows NT 4, Windows 2000 ou XP Home. PCs com versões mais antigas do Windows não poderão usar versões de upgrades, que são mais baratas. Para facilitar a sua decisão você pode consultar www.microsoft.com ou www.microsoft.com.br, onde existem informações detalhadas e análises feitas pela mídia especializada. Figura 21.62 A nova janela Meu Computador.
Conectividade
O Windows XP Home e o Windows XP Professional são o mesmo sistema. Ambos são construídos com o núcleo NT/2000, menos sujeito a problemas que o velho núcleo 9x, usado no Windows 95, 98 e ME. Portanto é bom ressaltar que de agora em diante o Windows é um só, e que as diferenças ficam por conta de alguns aplicativos e utilitários que acompanham o sistema. Todos os recursos da versão Home estão incluídos na versão Professional, que conta ainda com outros recursos importantes para o ambiente corporativo.
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Apesar do visual incrementado, o Windows XP tem características mais parecidas com as de um sistema profissional que a de um sistema voltado para leigos. Foram por exemplo eliminadas as telas gráficas do processo inicial de instalação. O usuário tem que lidar com sóbrias telas de modo texto. Existe toda uma filosofia de compartilhamento do PC entre vários usuários, gerenciamento de senhas e da figura do administrador, característica de máquinas e sistemas não orientados para leigos. Felizmente a maioria das configurações é feita de forma simples e rápida, através de assistentes. Desktop remoto
Este é um recurso típico da versão Professional. Permite que um computador seja acessado e controlado à distância. Não se trata apenas de acessar arquivos e impressoras, recurso disponível desde o Windows 95 graças ao Sevidor Dial-Up e mesmo no Windows 3.x com utilitários semelhantes. O Desktop remoto permite que a área de trabalho de um computador seja reproduzida em outro computador qualquer, passando a aceitar todos os comandos, como se estivessem sendo feitas no PC original. O PC a ser controlado deve obrigatoriamente usar o Windows XP Professional. No computador que será controlado, fazemos o login como administrador e usamos Painel de Controle / Sistema / Remoto. Marcamos então a opção “permitir que usuários se conectem remotamente a este computador”.
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Hardware Total Figura 21.63 Habilitando a assistência remota
O outro PC, que pode fazer o controle através de uma rede ou da Internet, pode utilizar qualquer versão do Windows, superior à 95. Para que o controle seja feito é preciso que seja feita no PC “mestre” a instalação do programa Remote Desktop Connection. Este programa é encontrado no CD-ROM de instalação do Windows XP Professional. Basta inserir o CD-ROM e usar os comandos “Executar tarefas adicionais” e “Configurar a conexão com uma área de trabalho remota”. O programa passará a constar no menu de acessórios / comunicações. O acesso será imediato se ambos os PCs estiverem na mesma rede. Também pode ser feito o acesso discado. Ao usarmos este programa no computador que irá fazer o controle, é apresentado um quadro para indicação do nome do computador a ser acessado. Clicamos em Conectar, e será apresentado a seguir um quadro para a indicação de nome e senha. Deve ser utilizado o mesmo nome e senha configurado no computador que será acessado.
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x-79 Figura 21.64 Indicando o nome do computador a ser acessado.
Podemos utilizar o botão Opções para fazer algumas configurações úteis na conexão. Podemos por exemplo indicar a resolução e o modo gráfico a serem usados no Desktop que está sendo controlado. Figura 21.65 Indicando as características do desktop a ser controlado.
Será então apresentada uma janela com o conteúdo da área de trabalho do computador que está sendo controlado à distância. O ideal é que as dimensões deste desktop sejam configuradas para serem menores que as dimensões do desktop do computador que faz o controle, para que possa ser feita a visualização completa sem o uso de barras de rolamento. O computador original ficará indisponível durante o acesso remoto, mas podemos a qualquer momento, neste computador, terminar a conexão, voltando o controle a ser feito em local.
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Note que este recurso já estava disponível antes do advento do Windows XP, através de utilitários como o PC Anywhere, da Symantec. Com a sua incorporação ao Windows, seu uso tende agora a ser mais difundido. Windows Messenger
Este recurso está presente também no Windows XP Home. Trata-se de um programa que engloba as funções do ICQ, com recursos de videoconferência, como conversação por áudio e vídeo, e ainda o compartilhamento de controle da área de trabalho. Ao usarmos este comando, seremos inicialmente cadastrados no Passport.NET, uma espécie de central mantida pela Microsoft. Através desta central podemos realizar várias funções, entre elas, localizar pessoas na Internet, como ocorre no ICQ. A comunicação é feita entre dois computadores que utilizam o Windows XP. No primeiro computador checamos se o destinatário está on-line e comandamos um “convite” para conexão. Podemos a partir daí trocar mensagens digitadas, além de utilizar a comunicação por áudio e vídeo. Um comando provoca a exibição da área de trabalho do primeiro computador no segundo computador. Este recurso pode ser utilizado, por exemplo, para que o usuário do segundo computador preste suporte no primeiro. O usuário do primeiro computador pode permitir que o segundo também tenha acesso à sua área de trabalho. A partir de então ambos os usuários controlam o primeiro computador. Fica assim extremamente fácil para um usuário mais avançado ajudar um colega menos experiente com eventuais problemas. A tela do usuário que presta suporte mostrará a área de trabalho do primeiro computador, além de uma janela para comunicação por texto, e ainda voz e vídeo, caso ambos os PCs utilizem câmeras. Figura 21.66 Videoconferência através do Windowsa Messenger.
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Este é mais um recurso que antes estava disponível (de forma limitada) com softwares como o PC Anywhere, e agora sendo incorporado no Windows XP, tende a ser mais popular. O Painel de Controle do Windows XP
Para obter o Painel de Controle no Windows XP usamos o comando Iniciar / Painel de Controle. O seu aspecto é mais organizado, dividido em categorias, como vemos na figura 67. Se quisermos a visualização clássica basta clicar em “Alternar para o modo de exibição clássico”. Figura 21.67 Painel de Controle no Windows XP.
A figura 68 mostra o Painel de Controle já no modo de exibição clássica. Nele encontramos todos os comandos relacionados com o hardware, entre outros, da mesma forma como estamos acostumados nas versões anteriores do Windows.
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Hardware Total Figura 21.68 O modo de exibição clássica no Painel de Controle do Windowx XP.
Praticamente todos os comandos do Painel de Controle do Windows 9x e do Windows 2000 se aplicam ao Windows XP. O Gerenciador de Dispostivos do Windows XP
É preciso usar alguns cliques adicionais para chegar ao Gerenciador de Dispositivos do Windows XP. Usamos o comando Sistema no Painel de Controle, e no quadro apresentado selecionamos a guia Hardware (figura 69).
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x-83 Figura 21.69 Propriedades do Sistema.
Finalmente clicamos no botão Gerenciador de Dispositivos. Teremos então o acesso à janela do Gerenciador de Dispositivos, bem parecida com a do Windows 9x e similar à do Windows 2000 (figura 70). Figura 21.70 Gerenciador de Dispositivos do Windows XP.
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Cada item do Gerenciador de Dispositivos pode ser clicado, dando acesso ao seu quadro de propriedades. Dependendo do dispositivo poderão existir diversas guias não presentes em outros. Por exemplo, uma placa de rede tem uma guia Avançado com configurações específicas sobre a transmissão e recepção de dados, além de uma guia de Gerenciamento de Energia. Nela indicamos se um dispositivo pode ser desligado durante os modos de economia de energia, e também se o dispositivo pode tornar o computador novamente ativo. Figura 21.71 Propriedades de uma placa de rede.
Todos os dispositivos possuem uma guia Driver (figura 72), através da qual podemos atualizar um driver, reverter um driver (voltar à versão antiga de um driver, caso uma versão nova tenha apresentado problemas) e desinstalar um driver.
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x-85 Figura 21.72 Guia de Drivers.
Os dispositivos possuem também uma guia Recursos. Nela podemos alterar endereços, canais de DMA e IRQ utilizados pelos dispositivos. Note entretanto que nem todos os dispositivos permitem a alteração. O método de alteração é o mesmo utilizado nas versões anteriores do Windows. Figura 21.73 Guia de recursos de hardware.
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A figura 74 mostra uma configuração que é um pouco diferente da encontrada no Windows 9x. Naquele sistema, a ativação das transferências em DMA era normalmente feita no quadro de propriedades de cada unidade de disco ou CD-ROM. No Windows XP esta configuração é feita no quadro de propriedades da interface IDE. Temos acesso às configurações de DMA para os dispositivos Master e Slave de cada interface. Figura 21.74 Configurações avançadas de uma interface IDE.
O Gerenciador de Dispositivos do Windows XP é realmente mais rico em possibilidades de configuração que os existentes em versões anteriores do Windows. Na figura 75 vemos um comando que já fez falta para muitos usuários, que é a configuração da região de um DVD. Alguns drives são produzidos para uma região fixa, outros aceitam DVDs de qualquer região, outros permitem que a região seja alterada um número limitado de vezes.
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x-87 Figura 21.75 Alterando a região de um DVD.
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