manifesto | outubro de 2011
Fortalecer o Movimento Estudantil para lutar pela USP que Queremos! A USP foi eleita recentemente a única universidade do país entre as 200 melhores do mundo. Mas não está livre de problemas. Mesmo dentro dessa universidade observamos uma série obstáculos para que o ensino seja de fato de qualidade. Nosso Reitor vem sendo investigado pelo Ministério Público por improbidade administrativa, ou seja, má gestão da universidade. Foi declarado persona non grata em sua unidade de origem, a Faculdade de Direito. A base dessa investigação é a suspeita criação de novos cargos de confiança com indicação direta de Grandino Rodas e o aumento de gastos em algumas áreas. A Reitoria gasta milhões na construção de um novo complexo para museus no aluguel de terrenos fora da USP. Enquanto isso, muitos cursos passam por um problema muito grave de falta de professores, um problema crônico e já antigo na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e que agora também atinge também outras unidades como a FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade).
Precisamos de uma universidade pública, onde todos possam estudar, pesquisar, visitar, que de fato seja parte da vida da sociedade que a financia. Precisamos de uma universidade gratuita, onde o direito à educação seja garantido a todos, em especial aos filhos da classe trabalhadora, que constrói com seu trabalho toda a riqueza da sociedade paulista. Precisamos de uma universidade verdadeiramente de qualidade, que produza conhecimentos de utilidade para a população de nosso país. Uma universidade democrática, que tenha suas decisões tomadas de acordo com as necessidades e os anseios da comunidade universitária e de toda a população. Defendemos mais vagas nas moradias e creches, pela defesa de políticas de permanência estudantil que permita que estudantes pobres possam permanecer na Universidade. Defendemos contratação imediata de todos os professores e funcionários necessários para um ensino e uma pesquisa de qualidade. Defendemos a expansão de vagas presenciais e de qualidade, que os estudantes da USP tenham acesso à infraestrutura necessária para uma boa formação acadêmica e científica. E para tudo isso, para garantir que o projeto de Universidade vigente na USP seja o projeto de uma universidade pública, gratuita e de qualidade, acreditamos que é o momento de fortalecer o movimento estudantil para lutar pela USP que queremos.
Da unidade vai nascer a novidade Fortalecer o movimento estudantil é parte fundamental da luta pela USP que queremos. Nossa entidade de estudantes, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) deve ser parte ativa da defesa da USP. Precisamos de um DCE presente, atuante, que esteja nos cursos, nas aulas, conhecendo os problemas da USP e organizando uma luta pela sua qualidade. Para isso, precisamos de um DCE forte. Um DCE que unifique todos aqueles que têm acordo com a necessidade de defesa do caráter público, gratuito e de qualidade da USP. Um DCE que junte todo o movimento estudantil combativo para lutar contra o projeto da Reitoria para a universidade. Para nós, aqueles que defendem esse programa devem estar unidos. Durante todo o ano, realizamos uma série de ações em conjunto, como na luta da EACH, na construção do I Encontro de Mulheres da USP, entre muitas outras coisas. Por isso, nada mais natural do que nos esforçarmos para construir um programa comum para o DCE e nos fortalecer para o ano que virá! Convidamos a todos que têm acordo conosco, em especial àqueles que constroem a Oposição de Esquerda da UNE e os que constroem a Assembleia Nacional dos EstudantesLivre! - ANEL para uma reunião onde discutamos o programa para uma chapa da esquerda para as eleições do DCE.
a educação que queremos
Reunião para discussão do programa para uma chapa unificada para as eleições do DCE-USP 2012
Os problemas da educação em nosso país são muitos. A estrutura é precária, os professores são poucos e têm péssimas condições de trabalho, os estudantes têm um ensino de má qualidade. A taxa de analfabetismo em nosso país é imensa. O analfabetismo funcional atinge ¼ da população brasileira. O acesso ao ensino superior é absolutamente restrito. As creches públicas são quase inexistentes. Defender uma educação de qualidade em todos os níveis é uma tarefa do movimento estudantil. Queremos que mais estudantes tenham acesso a um ensino de qualidade, seja no ensino infantil, fundamental, médio ou superior. Por isso nos incorporamos à campanha em defesa de 10% do PIB para a educação pública já! A educação não pode esperar! Por isso iremos construir o Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB para a educação já, entre os dias 6 e 30 de Novembro! Participe você também! Entre em contato conosco para montar uma urna no seu curso!
quinta, 27.out, às 18h na História/Geografia.
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