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Revista Grรกfica

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ImpressĂŁo Digital

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Quem inventou a impressora gráfica? Analisando o comportamento da sociedade, o cientista e físico Chester Floyd Calrson desenvolveu uma máquina capaz de reproduzir textos e imagens através de cópias em fotos, a partir da percepção de necessidade de reprodução de conteúdo do gênero. Então, em 1938, Chester inventou a primeira impressora no estilo de fotocopiadora, sendo um desenvolvimento pioneiro e desbravador.

Como reproduzia? Refletido por um sistema de espelhos, o cientista introduzia a eletricidade estática em cilindros sensíveis às fotografias e que registravam o material que precisava ser impresso através da imagem do documento original, utilizando a tecnologia da eletrografia.

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A evolução da impressora digital: Logo após a primeira impressora, foi criada a primeira impressora de alta qualidade para a época, em 1953. Ela fazia a representação das imagens por meio de impacto, colidindo uma agulha ou roda de caracteres contra uma fita de tinta que se dava a produção da impressão. A impressora foi utilizada no primeiro computador comercial da história, o Univac, porém, sua imagem não era muito nítida.

Impressora Univac.

Em 1983, foi criada a primeira impressora a laser, em parceria da HP com a Canon, que solucionava o problema de impressão de imagens com muita tinta, pois antes ficavam molhadas e escorriam antes de secar. O modo de funcionamento é muito semelhante ao das fotocopiadoras. O funcionamento das impressoras a laser baseia-se na criação de um tambor fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de uma página completa, que será impressa. É uma impressora perfeita para resultados de grande qualidade para quem deseja desenho gráfico ou texto.

Impressora a laser.

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A impressora a jato de tinta contém um sistema que incluiu um cabeçote de impressão, e nele existem centenas de furinhos que aplicam gotículas de tinta no papel. Geralmente integram cartuchos com 3 cores: ciano, amarelo e magenta, que se misturam na impressão para formar qualquer cor, além do cartucho preto. Impressora a jato.

Uma das mais antigas da história, a impressão matricial é baseada na união de vários pontos formados a partir de uma matriz. A impressora matricial possui uma cabeça de impressão, onde se encontram agulhas que farão a transferência da tinta da fita para o papel que será impresso. É considerada uma impressora de impacto. A qualidade da impressão depende, basicamente, do número de agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão.

Impressora Matricial

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Utilizações da Impressão digital na publicidade A impressão digital é utilizada em diversos meios de comunicação, como painéis, outdoors, busdoors e banners.

Impressão digital em busdoor.

Impressão digital utilizada em mobilidade urbano.

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ImpressĂŁo digital em outdoor.

ImpressĂŁo digital em banner.

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Gráficas de impressão digital no Rio de Janeiro:

– Copy House Gráfica Digital Rua 7 de setembro, 34 - Centro

– Gráfica Riomega

(21)2508-6000

Rua Alcindo Guanabara, 15 Sala 601 – Cinelândia, Rio de Janeiro (21)2532-0143 (21)3331- 6559

– Menon Gráfica Digital Rua da Passagem, 78 - Loja C, Botafogo (21)22954895

– Copiar Print

– Nacional Gráfica Rua Apacê, 47 loja B - Del Castilho

Av. Nossa Senhora de Copacabana 1138 loja D - Copacabana

(21)3902- 6853 (21)97033-7208

(21) 2287-5473 / 96944-1118 atendimento@copiarprint.com. Br

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Flexografia

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Histórico Flexografia

Flexografia é um processo de impressão gráfica em que a forma, é relevográfica. Essa forma é um clichê de borracha ou fotopolímero. O sistema tem conexão com carimbo. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Das suas vantagens tem a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes. Não se sabe onde surgiu a Flexografia. Os ingleses dizem ter documentos comprovando que a origem é da data do final do século XIX, pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia nos Estados Unidos, no ano de 1860. A tinta inicialmente era um corante a base de anilina dissolvida em álcool e desenvolveu-se em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como fator corante e agregando valor às exigências dos produtos impressos. De suas origens, a flexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão ao cilindro entintador que transferia suas tintas a base de anilina.

Figura 1: Máquina de flexografia antiga

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No início era chamado de “impressão com anilina”. Em 1952, no 14°Fórum do Instituto de Embalagens, foi realizada uma votação entre os fornecedores presentes, em que o processo passou a ser chamado de Flexografia.

Etapas de produção

1- Planejar nos dias atuais é a parte mais importante de qualquer projeto gráfico, pois é o momento em que vamos estudar o como fazer as ideias do cliente se tonarem realidade. Em

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flexografia, processo de impressão que apresenta diversos tipos de variáveis, precisamos ter muito conhecimento sobre ele e nos atentar em todos os detalhes e dificuldades que encontraremos. Então começaremos a explorar o máximo de capacidade de cada fase de produção e fazer diferente com as condições existentes, sejam elas limitantes ou abrangentes. A primeira etapa a se cumprir antes de dar início a um projeto gráfico


é entender o que realmente o cliente deseja, é literalmente “sentar na cadeira do cliente” e compreender as expectativas que ele tem com relação a esse trabalho. Antes de avançar para o planejamento, com vistas a um projeto de sucesso, é importante realizar uma reunião com todos os envolvidos no processo produtivo, com o objetivo de mostrar a real necessidade do cliente, de entender a importância de cada núcleo e as limitações de cada área envolvida e, assim, propor soluções e inovações, para não ficarmos acomodados com as limitantes existentes. Já a importância da existência do planejamento na impressão é estudar o que cada fase produz em linha e, com as condições existentes, avaliar o que se consegue melhorar e fazer mais. 2 – Pré-impressão alinhada à impressão é sucesso garantido A pré-impressão é o detalhe fino de cada projeto gráfico, pois é onde um excelente tratamento de imagem, uma retícula bem trabalhada e um trapping aplicado corretamente trarão a riqueza visual de uma embalagem impressa. Hoje em dia, ter um fornecedor de clichês que não se limite apenas a fechar arquivos e gravar clichês é um ganho muito importante para a pré-impressão, e vejo cada vez mais os fornecedores se aprimorando no processo de impressão de seus clientes para não apenas fornecer clichês, e sim dar soluções e até mesmo implantar o controle de processo. Para começar é sempre importante obter uma referência de cor, desde

uma amostra, cores da escala Pantone ou até mesmo um arquivo digital composto por CMYK. Atualmente é comum recebermos arquivos de agências e junto a eles provas digitais em papel fotográfico, com cores vivas, sem retículas visíveis e já aprovadas como referência. Sabemos que em flexografia e, principalmente, no segmento de banda larga com impressão em papel, as retículas são evidentes (devido à baixa lineatura e ao trapping conhecido como “contorno”) e sempre serão eternos incômodos. Por isso, devemos sempre avaliar junto aos nossos fornecedores de clichês e os nossos colaboradores de impressão, com base em condições existentes, como podemos viabilizar e minimizar esse impacto. Com o avanço da tecnologia em gravações de clichês, aniloxes, tintas e com as máquinas de impressão gearless, hoje conseguimos minimizar em muito os limitantes e atingir resultados até então jamais imagináveis na flexografia. 2.1 – Separação das cores

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Para se obter um ganho de qualidade na impressão, a separação das cores é o ponto que precisa de muita atenção, pois com ela conseguimos reduzir quantidades de cores, custos e aumentar a qualidade e quantidades de tons. Existem casos que com 2 cores é possível obter 3 tons, com 6 cores, alcançar 9 tons. Isso tudo vai da avaliação do arquivo junto ao que se pretende alcançar no impresso final, por exemplo, uma imagem com o tom de laranja com-


Figura 2: CMYK - Cian (c) “ciano”, Magenta (m) “magenta” e Yelow (y) “amarelo”, sendo que o Black (k) “preto” representa a cor preta e recebe esta simbologia por ser a cor chave, que em inglês é key.

posta por magenta e amarelo pode ser reproduzida com 1 Pantone laranja e os detalhes, feitos com porcentagens. 2.2 – Prova de cor para aprovação pelo cliente Para uma prova de cor ficar o mais próximo possível do impresso final é importante tirá-la no substrato, igual ou similar àquele a ser utilizado, e com bases de tintas e especificações que será o real na impressão. Com isso reduzimos o setup de acerto de cor e nosso cliente terá o que realmente ele aprovou. 2.3 – Retícula versus anilox versus substrato A retícula em flexografia banda larga é um grande impactante para a qualidade do impresso em papel e papelão ondulado, pois os mesmos são utilizados com baixas lineaturas devido à alta quantidade de tinta que se requer para a

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impressão. Por isso é preciso identificar qual é a melhor lineatura a se aplicar em cada situação. Atualmente existem tecnologias de gravação de clichês que aumentam a resolução na gravação digital, onde a mesma grava os pontos de retículas com melhor definição e, na hora da impressão, diminuem o impacto grosseiro dos pontos, chegando a aparentar lineatura mais alta do que a utilizada. Substratos mais porosos necessitam de mais tintas e são mais propícios ao entupimento de retícula, por isso a lineatura do clichê precisa ser baixa. Já sobre os papéis tratados, os quais possuem uma superfície mais regular, podemos trabalhar com lineaturas intermediárias. No entanto, hoje em dia, com as novas tecnologias de gravação de anilox, de fita dupla-face, as impressoras gearless, entre outras, essa situação nos substratos papel e papelão vem mudando bastante, e para melhor, assim como já acontece na impressão em substratos flexíveis PE e BOPP, nos quais o


processo flexográfico tem alcançado o mesmo nível de lineatura do offset: 70LPC, resultado que acaba não sendo visível a olho nu.

ráfica vêm cada vez mais apresentando novas tecnologias, sejam elas em softwares de fechamento de arquivo, em anilox, clichê, gravação, máquinas impressoras, tintas, entre diversos outros insumos e periféricos, porém, se não houver uma capacitação e o planejamento de como e onde utilizá-los, eles acabam virando um grande vilão e gerando prejuízos à empresa convertedora. É preciso explorar ao máximo o que as novas tecnologias têm a oferecer para melhorar e facilitar o processo, pois elas têm um custo muito alto e sua adoção precisa realmente valer a pena.

2.4 – Substratos e cores Atualmente, encontramos no mercado uma vasta gama de substratos flexíveis e rígidos com diversas tonalidades e diferentes tipos de filmes. Então, para se obter uma cor que seja aproximada, sempre avalie as variáveis que o substrato possa influenciar na mesma, por exemplo: para reproduzir uma cor da escala Pantone no substrato kraft, normalmente, utilizaremos calço de branco, pois será bem provável que essa cor sofra influência do tom “pardo” do kraft.

4 – Conclusão

Diante dessa situação, trabalhe com as escalas Pantone coated e uncoated corretamente, por exemplo: se o substrato for de base branca e com brilho, o resultado mais aproximado será a escala coated; mas, se for um substrato sem brilho, o resultado mais aproximado será a escala uncoated. As tintas à base de água para impressão em papel e papelão ondulado vêm demonstrando um melhor resultado de cobertura de impressão do que as tintas à base de solvente, além de serem ecologicamente corretas. 3 – Tecnologias a favor A pré-impressão e a impressão flexog-

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Enfim, sabemos que o processo gráfico é repleto de variáveis, e se tratando de flexografia, isso é maior. No entanto, um bom planejamento para cada projeto gráfico, com controle de processo da cadeia de impressão e tintas e com as novas tecnologias chegando ano após ano, faz com que não tenhamos mais limitantes, e sim melhorias contínuas. A primeira impressora flexográfica à bobina contínua (sem ser folhas) foi inventada em 1890 utilizando clichês de borracha, um rolo entintador de borracha que transferia uma tinta líquida de secagem rápida para o papel. O inventor foi a empresa fabricantes de sacos de papel “Bibby, Baron & Sons” da cidade de Lancashire, Inglaterra. Era de tambor central e foi apelidada de “Loucura de Bibby”, pois como diziam… “de um ponto de vista mecânico e das tintas, este processo e esta


máquina eram uma monstruosidade”. Como curiosidade, esta empresa existe até hoje

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Curiosidade

borracha, um rolo entintador de borracha que transferia uma tinta líquida de secagem rápida para o papel. O inventor foi a empresa fabricantes de sacos de papel “Bibby, Baron & Sons” da cidade de Lancashire, Inglaterra. Era de tambor central e foi apelidada de “Loucura de Bibby”, pois como diziam… “de um ponto de vista mecânico e das tintas, este processo e esta máquina eram uma monstruosidade”. Como curiosidade, esta empresa existe até hoje

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Serigrafia

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Histórico

Segundo historiadores, esse processo começou na Antiga China (1639-1854), utilizando fios de seda ou cabelos como tecido da matriz. No século XIX na Europa, surge um avanço, e seu desenvolvimento é aperfeiçoado, substituem o tecido da matriz feito de cabelo/seda por nylon, poliéster e fios de metal, além do mais, ao invés de pele de animal revestida no pedaço de madeira, agora utiliza-se rodos de borracha nitrílica ou poliuretano com várias composições e formatos.

Etapas de Produção

1ª etapa: arte gráfica; ocorre o estudo do estilo da estampa, cores, tipo, efeitos e localização, e em seguida, o desenho da estampa no software. 2ª etapa: separação de cores; depois da arte pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida. 3ª etapa: impressão de fotolitos; os fotolitos são filmes transparentes que servem como matriz para impressão, a qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. 4ª etapa: gravação de matrizes; é passada uma emulsão fotossensível nos quadros de metal/madeira com uma tela esticada (matrizes), que quando entra em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz.

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5ª etapa: preparação dos insumos; é preparado o material usado na estampa; e feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, além disso, as cores são matizadas/ misturadas e os rodos preparados.

6ª etapa: impressão; A camisa deve ser presa no berço da mesa de Silk para que fique bem posicionado o desenho, em seguida, coloca-se a tinta em um faixa horizontal acima do desenho na tela, e o rodo de aplicação sobre a tela, fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa e formar o desenho.

7ª etapa: secagem e cura das tintas; a pré secagem das estampas, geralmente, é feita com sopradores térmicos e flash cure, enquanto as tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já os plastisois precisam de uma cura em estufas.

8ª etapa: a limpeza dos equipamentos;nesse processo é feita a limpeza das matrizes e dos rodos para que estejam em perfeito estado para a próxima utilização.

Insumos da Serigrafia por Pinterest.

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Processo de serigrafia ilustrada por “camisetas”.

Na figura, é possível visualizar de uma forma melhor como o processo é feito. Na primeira temos o boneco mexendo em seu computador fazendo a arte gráfica (1ª etapa), logo em seguida, ele imprime o fotolito da figura escolhida e do lado vemos uma máquina na qual grava os fotolitos na tela da matriz. Também é possível ver o berço da mesa de Silk no qual é colocada a camiseta para a impressão da estamapa na blusa “silkada”, porém, na imagem é possível ver onde é feita a secagem das blusas, nos famosos sopradores e logo em seguida são guardadas as blusas após o processo de secagem secagem.

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Foto do Carossel Serigráfico.

Na figura acima temos um modelo de carrossel serigráfico, ferramenta que justifica a importância da separação de cores em uma matriz diferente, pois nessa ferramenta é possível colocar uma matriz em cada um desses suportes do carrossel e realizar a impressão usando em cada uma matriz uma cor diferente, além disso, é possível fazer o processo de impressão com estampas diferentes, logo, a ferramenta será usada para imprimir a mesma estampa em blusas diferentes, as quais estarão em cada berço de silk.

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Aplicações: Aplicações da serigrafia na Publicidade são encontradas em cartazes, faixas e placas publicitárias. A importância vai desde a construção de peças, até ações específicas em que se foi necessário criar um tipo de sensação diferenciada no leitor. Um dos mais famosos publicitários que utiliza essa prática é Andy Warhol, suas peças tem uma estética que deu início ao movimento PopArt.

O uso de cores vibrantes e a despreocupação com o en

Warhol trabalhava na revista Vogue nos anos 50, e costumava retratar o consumismo de forma inovadora, misturando arte e publicidade.

Um exemplo é a arte feita por ele para um anúncio do perfume “Chanel Nº5” feito a partir da Serigrafia, além dessa peça publicitária, também retratou marcas como o Machintosh da Apple, Coca Cola e o famoso Fusca, carro usado na época.

Apesar de a serigrafia ser uma técnica criada pelos chineses há séculos atrás, Warhol, conseguiu dar um novo significado a ela, fazendo algo antigo, esquecido e mecânico traduzir com precisão a modernidade dos tempos, o sonho americano e a aceitação absoluta, em todas as áreas da atuação humana, do artificial em detrimento do natural.

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O uso de cores vibrantes e a despreocupação com o encaixe das cores nas peças publicitárias fez com que suas peças fossem reconhecidas pelo mundo como um tipo de nova arte que estava surgindo na modernidade, essa revolução feita por ele em suas obras tinha como principal motivo o abandono dos pincéis que há séculos era considerado–como a indispensável ferramentas de trabalho de um artista tradicional. Dado por isso, Andy começou a fazer obras mais focadas a Arte, conhecida como PopArt.

O uso de cores vibrantes e a despreocupação com o encaixe das cores nas peças publicitárias fez com que suas peças fossem reconhecidas pelo mundo como um tipo de nova arte que estava surgindo na modernidade, essa revolução feita por ele em suas obras tinha como principal motivo o abandono dos pincéis que há séculos era considerado– como a indispensável ferramentas de trabalho de um artista tradicional. Dado por isso, Andy começou a fazer obras mais focadas a Arte, conhecida como PopArt. O processo de Serigrafia foi importante nesse aspecto, já que era um processo feito de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção”, tão prezada pelos pintores de todos os tempos, além disso, ele denunciava o vazio, a frieza e a mecanização da época moderna. Andy gostava de representar famosos em suas telas, porém, de uma maneira bem vibrante e com variações, como por exemplo, a obra de Marilyn Monroe, uma das mais conhecidas pelo mundo todo, é produzida serialmente com variação de cores, não deixando de usar conceitos de publicidades como influência para suas obras, logo, sempre retratava figuras famosas. Voltando ao conceito de publicidade inserido em suas obras, como o artista/publicitário tentava retratar o cotidiano em suas obras, acabava sempre retratando as marcas, mesmo quando não estava fazendo peças para alguma marca. Um exemplo disso é sua obra inspirada na famosa marca de sopa “Campbell’s”, altamente consumida pelos americanos e mais uma vez, o artista mostra como suas obras estão ligadas a cultura do consumo da época. 23


O encaixe das cores nas peças publicitárias fez com que suas peças fossem reconhecidas pelo mundo como um tipo de nova arte que estava surgindo na modernidade, essa revolução feita por ele em suas obras tinha como principal motivo o abandono dos pincéis que há séculos era considerado–como a indispensável ferramentas de trabalho de um artista tradicional. Dado por isso, Andy começou a fazer obras mais focadas a Arte, conhecida como PopArt.

O processo de Serigrafia foi importante nesse aspecto, já que era um processo feito de forma mecânica e seriada, com quase nada do elemento “emoção”, tão prezada pelos pintores de todos os tempos, além disso, ele denunciava o vazio, a frieza e a mecanização da época moderna. Andy gostava de representar famosos em suas telas, porém, de uma maneira bem vibrante e com variações, como por exemplo, a obra de Marilyn Monroe, uma das mais conhecidas pelo mundo todo, é produzida serialmente com variação de cores, não deixando de usar conceitos de publicidades como influência para suas obras, logo, sempre retratava figuras famosas. Voltando ao conceito de publicidade inserido em suas obras, como o artista/publicitário tentava retratar o cotidiano em suas obras,

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Álbum da banda Velvet Underground, 1967

No final da década de 60, fez a capa do álbum (1967) da banda Velvet Underground, sendo esse, um dos álbuns mais icônicos da banda, representado por uma banana. Podemos concluir que Andy Warhol durante toda a sua carreira, tentava representar em suas obras figuras que comartilhavam de um fenômeno que, segundo ele, daqui a alguns anos, durararia apenas 15 minutos, a Fama.

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Fornecedores Podemos encontrar fornecedores dessa técnica tanto na Zona Norte do Rio de Janeiro quanto na Zona Central, porém os preços podem variar de fornecedor para fornecedor. Segue abaixo a lista dos principais fornecedores e seus respectivos contatos para encomenda de telas ou atendimento sobre dúvidas:

1) Zen Serigrafia, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, na Avenida Dom Hélder Câmara, 2260 no bairro Maria da Graça. O local apresenta facilidade para chegar até lá, já que nas proximidades há metrô e estação de trem supervia/BRT.

2) Silk Atelier, localizada também na Zona Norte do Rio de Janeiro, na Rua Nogueira da Gama, 16 – no bairro São Cristóvão, Tijuca. O local tem como pontos de referência a Quinta da Boa Vista e seu restaurante (da Quinta da Boa Vista).

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3) Carioca Silk, localizada na Zona Central do Rio de Janeiro, na Localização: Rua Regente Feijó, 28. O local apresenta facilidades para chegar nele, já que é perto dos acessos ao metrô da estação Uruguaiana e da Carioca. Além disso, o local permite possa ser feita a encomenda da tela por e-mail e fazer o depósito do pagamento pelo banco ou realizar o pagamento presencialmente. Para casos de dúvidas, é possível contatar qualquer um desses estabelecimentos por telefone.

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ImpressĂŁo Ofsset

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Histórico

Senai, Rio de Janeiro.

A tecnologia de impressão offset foi inventada em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, litógrafo de Nova Jersey, Estados Unidos, mas também foi patenteada pelo alemão Caspar Hermann, que vivia em Baltimore, cidade do estado norte-americano de Maryland. Apesar do surgimento no início do século passado, o sistema só chegou ao Brasil na década de 1920, mesmo assim de forma lenta e pouco difundida. Mesmo com o lento desenvolvimento do setor, em 1922 a Companhia Lithographica Ferreira Pinto, do Rio de Janeiro, resolveu empregar o mais novo método de impressão. Na época, a empresa imprimia quase que exclusivamente para a fábrica de cigarros Souza Cruz. Dois anos mais tarde, em 1924, foi a vez da Gráfica e Editora Monteiro Lobato, de São Paulo, dar sinais de modernidade ao fazer uso de equipamentos offset.E assim houve crescimento desse processo.

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Etapas de produção

O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel.

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As máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press),permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos.


Acabamento

O acabamento é a última etapa do processo de impressão offset. É quando os enormes rolos de papel, que agora estão impressos, são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidos com grampos e cola.

faca tipográfica - corte especial

Acabamento corte reto

Laminação

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As cores na impressão Offset Esse processo faz uso de pequenos pontos (retículas) de cor para atingir as tonalidades possíveis variando entre diâmetro (tamanho) dos pontos e o espaçamento entre eles. Esse método causa uma ilusão de ótica, fazendo com que o cérebro identifique as cores de acordo com os espaços e tamanhos dos pontos Com a união dessas quatro cores principais é possível gerar um vasto número de coresdo mudar suas relativas porcentagens (tamanho dos pontos), além wde seus espaçamentos.

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Aplicações para publicidade

Senai, Rio de Janeiro

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Fornecedores

Gráfica Artes Gráficas - Bonsucesso, Rio de Janeiro Gráfica e editora Grmset - Bonsucesso, Rio de Janeiro Printi - Gráfica Online. Infinity Graphic – Tijuca, Rio de Janeiro. Skilo Artes Gráficas - Rua Eudoro Berlinck, 9 Higienópolis - Rio de Janeiro, RJ Senai Artes Gráficas - Maracanã, Rio de Janeiro.

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THOMAZ GOMES BALDISSERA

TURMA 3C – ANO 2017

DIAGRAMAÇÃO GRÁFICA

PROFESSOR FERNANDO BORGES DE CASTRO

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