PORTFOLIO
IAGO bANDEIRA cOSTA
aRQUITECTO pAISAGISTA
CURRICULUM VITAE INFORMAÇÃO PESSOAL NOME: Tiago Ferraz Bandeira e Costa DATA DE NASCIMENTO: 8 de Outubro de 1987 GÉNERO: Masculino NATURALIDADE: Cedofeita – Porto – Portugal
ESTADO CIVIL: Solteiro MORADA: Rua das Artes Gráficas, 99, 1º Andar, Ramalde, Porto CONTACTOS: Telemóvel: 96 2007072 Habitação: 22 6095882 CORREIO ELECTRÓNICO: tiagobandeiracosta@gmail.com
FORMAÇÃO ACADÉMICA 2011: Conclusão do Mestrado em Arquitectura Paisagista na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Média final: 16 Valores); 2009: Conclusão da Licenciatura em Arquitectura Paisagista na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Média Final: 14 Valores); 2006: Mudança de curso, para a Licenciatura em Arquitectura Paisagista (FCUP); 2005-2006: Frequência do 1º ano da Licenciatura em Engenharia Informática e Computação. Aprovação nas disciplinas de Álgebra, Fundamentos da Programação, Introdução à Organização de Computadores, Introdução às Bases de Dados, Matemática Discreta e Projecto FEUP; 2005: Conclusão do 12º ano, regime geral, agrupamento 1, Ciências, Escola Secundária Carolina Michaëlis, com média final de 15 valores.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Out2011 - Out.2012: Trabalho como Caixeiro Ajudante na empresa Benetton (BenPorto Comércio de Vestuário, Unipessoal, LDA.); Fev.2011 - Jul.2011: Estágio Curricular na Equipa Multidisciplinar do Projecto ‘Avenida da República até ao Mar’, Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia; 2010: Realização de proposta de Projecto de Arquitectura Paisagista para Espaço Público de Proximidade - Viseu.
CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS 2011: Congresso Internacional de Agricultura Urbana e Sustentabilidade; Auditório Municipal do Seixal; 2011: Conferência A Floresta, Que Futuro? Estratégias de Defesa da Floresta contra Incêndios; Parque Biológico, Vila Nova de Gaia; 2010: Seminário Universidades: Concurso Cova da Moura; Teatro Camões, Lisboa; 2010: II Jornadas AP/UP do Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; 2009: Conferência A Paisagem Metropolitana – Ecologia e Sustentabilidade; Fundação de Serralves, Porto; 2009: I Jornadas AP/UP do Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; 2008: Seminário (Sin)ergias no Jardim; Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima; 2008: Conferência Gestão de Espaços Verdes; Mês Internacional da Arquitectura Paisagista; Fundação de Serralves.
APTIDÕES E COMPETÊNCIAS LÍNGUA: MATERNA - Português; OUTRAS LÍNGUAS – Inglês. APTIDÕES E COMPETÊNCIAS TÉCNICAS: Projecto de Arquitectura Paisagista (Espaço Público e Privado); Projecto de (Re)Qualificação Urbana; Ordenamento do Território, Gestão da Paisagem; Conhecimento de Ecologia, Biologia, Botânica Geologia e Pedologia.
CARTA DE CONDUÇÃO: B+B1.
Manutenção e Gestão de Espaços Verdes; Recuperação de Jardins Históricos e Culturais; Estudo de impactes paisagísticos e Recuperação da paisagem;
APTIDÕES E COMPETÊNCIAS ARTÍSTICAS: APTIDÕES E COMPETÊNCIAS INFORMÁTICAS: Desenho (Aprovação a Desenho I - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto); AutoCAD e AutoCAD Civil 3D; ArcGIS; Projectos Artísticos nas áreas de Arquitectura Paisagista, Música e Vídeo (Curtas-Metragens); Adobe Ilustrator, Adobe InDesign e Adobe Photoshop; Fotografia e Escrita. Google Sketchup, Maxwell Render; Software Microsoft Office (Excel, Power Point, Word); Software Prezi Desktop.
CONCURSOS. PARTICIPAÇÕES 2012: Concurso Racons Públics Castelló, 6ª Convocatoria (Castelló, Espanha); 2011: SLANT Garden Design Competition - Menção Honrosa; 2010: Trienal de Arquitectura de Lisboa, Concurso Universidades: Cova da Moura; 2009: SLIC Youtube Competition, com o tema How a Landscape Architect Can Save The World (Curta-Metragem); 2008: Prémio Urba Verde/Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista, organizado pelo Jornal Arquitecturas em parceria com a Vibeiras.
PROJECTOS PARALELOS MÚSICA Desde 2008: Indivíduo – Projecto Musical individual (www.myspace.com/oindividuo) Até 2008: Aurora/Neblina – Integração, enquanto guitarrista, de 2 grupos musicais de originais; âmbito amador VÍDEO/ CURTAS METRAGENS 2010: Participação na curta-metragem intitulada “Um dia Passei o Dia a Rir”, de Nuno Castilho; 2009: Participação no 4º VideoRun Restart, integrado no 17º Festival de Curtas de Vila do Conde, com a curta-metragem intitulada A Ti Presente; 2008: Participação no Concurso Fast Forward Portugal - Film Festival, realizado em Braga, com a curta-metragem intitulada Viagem no Interior; 2008: Participação no Concurso 4:40, integrado no festival Black&White, organizado pela Universidade Católica do Porto, com a curta-metragem intitulada O trabalho de S.João.
ÍNDICE PEQUENA ESCALA
EP
Espaços Privados (pgs. 6 - 11)
Espaço Público de Proximidade (pgs. 12 - 19)
EPP
Jardins Históricos e Culturais (pgs. 20 - 21)
JH
1 - SLANT Garden Design Competition - Menção Honrosa: Back to The Roots, Gerês 2 - Loteamento Unifamiliar: Quinta do Forte, Foz do Douro 3 - Concurso UrbaVerde/Vibeiras: Lote Unifamiliar, Foz do Douro 4 - (Des)construção: Espaço na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto 1 - Racons Públics Castelló - 6ª Convocatoria: [TU]PLAZA, Castelló, Espanha 2 - Proposta Jardim de Proximidade, Campia, Viseu 3 - Reconversão: Largo de Cadouços, Foz do Douro, Porto 4 - Reconversão: Praça Raínha D. Amélia, Bonfim, Porto 1 - Conservação e Recuperação: Praça da República, Cedofeita, Porto
GRANDE ESCALA Recuperação Ecológica e da Paisagem
RE
(Re)Qualificação Urbana
QU
1 - Concurso Universidades - Trienal de Arquitectura de Lisboa: Cova da Moura, Amadora. 2 - Qualificação Urbana - Retenção Águas Pluviais: Parque dos Maninhos, Maia
Ordenamento e Gestão
OG
1 - Santo Tirso: Estratégias de Ordenamento 2 - Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica do Mindelo - Bases para Plano de Gestão
1 - Estrutura Ecológica de Proximidade, Massarelos, Porto 2 - Recuperação: Monte da Virgem, Vila Nova de Gaia
(pgs. 22 - 25)
(pgs. 26- 31)
(pgs. 32- 35)
ESTÁGIO CURRICULAR Dissertação Final de Mestrado (Resumo) (pgs. 36 - 39
DF
OUTRAS ARTES
OA (pgs. 40- 43)
1 - Desenho - Faculdade de Arquitectura da Univ.Porto 2 - Land Art - Igloo no Jardim Botânico do Porto
slant garden design competition - menção honrosa EP1
BACK TO THE ROOTS - Gerês
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OUTUBRO, 2011 | COM: MAURO CARDOSO, RUI CARVALHO, SARA M. FERREIRA
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loteamento unifamiliar EP2
QUINTA DO FORTE - Foz do Douro, Porto
o jARDIM Projecto para Jardim Privado de uma HABITAÇÃO UNIFAMILIAR, parte de um novo loteamento na Foz do Douro. Tenta -se criar um espaço que seja acolhedor e que permita aos habitantes satisfazer as suas necessidades práticas, bem como de recreio. A ENTRADA é feita separadamente para carros e peões Envolvendo a zona de estacionamento, CANTEIROS DE BAMBU minimizam o impacto da área pavimentada quando vista de casa Junto a estes, perto da conizha da casa, é criada uma ÁREA PARA CULTIVO de plantas aromáticas, onde o habitante pode plantar os seus próprios temperos Para as traseiras da habitação, desenvolve-se uma CLAREIRA RELVADA para recreio activo, envolvida por maciços de vegetação arbustiva e arbórea.
JUNHO, 2008
Ao fundo desta, a PISCINA faz as delícias do habitante, que pode ali mergulhar nos dias de verão, desfrutando talvez depois de um lanche na área exterior em deck, ouvido os pássaros e o som das árvores.
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concurso urba verde/vibeiras
LOTE UNIFAMILIAR - Foz do Douro, Porto
EP3
2009 | COM: ANDRÉ AZEVEDO
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faculdade de ciencias da universidade do porto EP4
(DES)CONSTRUÇÃO - Campo Alegre, Porto
JUNHO, 2009 | COM: ANDRÉ AZEVEDO, CÁTIA NETO, SARA M. FERREIRA
hERBÁCEAS. sUB-aRBUSTIVAS
sITUAÇÃO eXISTENTE
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HERBÁCEAS E SUB-ARBUSTOS EM MANCHA Rp - Rhododendron ponticum (Azálea) - Esp.1,5m - 0,51 pés/m2 Hh - Hedera helix (Hera) - Esp.1m - 1,15/m2 Pl - Prunus lusitanica (Azereiro) - Esp.1,5m - 0,54pés/m2 Ro - Rosmarinus officinalis (Alecrim) - Esp.0,8 - 1,8 pés/m2 Nota: todos os arbustos e herbáceas deverão ser plantados em quincunce excepto a sebe de prunus lusitânica, que deverá formar um alinhamento paralelo ao caminho
SEMENTEIRAS Prado de 1/2 sombra tipo Shade Grasse Delight com Festuca arundinaceae, Festuca tricophyla e Poa Trivialis à razão de 6:3.1 Relvado da Alípio Dias tipo “Grass spaces versvi 89” com Lolium perene, Festuca rubrarubra e Poa pratensis à razão de 6:3:1
Propõe-se a criação de um ESPAÇO EXPERIMENTAL, de âmbito PEDAGÓGICO, associado a áreas de estadia e recreio activo.
O projecto pretende a integração do espaço no CAMPUS UNIVERSITÁRIO, criando uma área experimental, cuja GESTÃO se integra em DISCIPLINAS pré-seleccionadas, conciliada com zona de estadia. Cria-se estacionamento, área experimental, clareira relvada e área de estadia pavimentada.
pROPOSTA pLANO gERAL
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racons públics castelló - 6ª convocatoria EPP1
[TU] PLAZA - Castelló, Espanha
CONCEPTO.
La “Constitución” es lo que hacemos de ella, así como lo es una plaza. Una PLAZA puede convertirse en una FLORESTA si lo deseamos. Una floresta puede convertirse en un PARQUE INFANTIL. Solo es necesario dejar que los niños (y no solo ellos) hagan de ella su espacio. Por este motivo, pretendemos transformar un lugar privilegiado y lleno de oportunidades, como lo es la PLAZA DE LA CONSTITUCIÓN, en un interesante local de REUNIÓN, OCIO y RECREO. Así, no solo los habitantes de los alrededores de la plaza podrán disfrutar del espacio, sino también toda la población en general, extrayendo al máximo todo el potencial verdadero y real de la plaza. Respecto a los espacios verdes que ya existen en la malla urbana más cercana, nuestra propuesta intenta presentar un espacio DIFERENTE DE LAS TIPOLOGÍAS DE PLAZA AJARDINADA O JARDÍN FORMAL, las cuales, además, están muy bien expresas y en dimensiones más grandes, en el Parque del Geólogo José Royo o en el Parque del Oeste. El proyecto se basó en la idea clara de crear una PROPUESTA SOSTENIBLE y REALISTA, utilizando los escasos recursos disponibles para presentar un espacio de calidad.
V3
MAIO, 2012 | COM: RUI CARVALHO
V1 12
V2
2
D
D
PRESUPUESTO ESTIMADO TRABAJOS PREVIOS - 8.700 € NUEVOS PAVIMENTOS Y REVESTIMIENTOS - 37.500 € VEGETACIÓN | SIEMBRA | APORTE DE TIERRA VEGETAL | TRANSPLANTE ARBOLADO PREEXISTENTE - 7400 €
D
MOBILIARIO Y ACESSORIOS - 8030 €
TOTAL:
61.630 €
F
H I G
E
V2
1
I
3
B
C
V
V
A
PLANTA| 1:500 E
LEYENDA: A- Árboles B- Arbustos C- Prado D- Espacios de recreo para los niños E- Espacio pavimentado ya existente F- Zona con bancos y mesas para disfrutar G- Eje de peatones y ciclistas hecho de cubo de granito H- Camino de peatones en deck de madera I- Bancos continuos en hormigón
13 N
proposta EPP2
JARDIM DE PROXIMIDADE - Campia, Viseu
AGOSTO, 2010 | FASE INTERMÉDIA COM: SARA M. FERREIRA
sITUAÇÃO eXISTENTE
pROPOSTA Apresentação de ideias para um JARDIM Público de Proximidade, nas imediações de uma ÁREA RESIDENCIAL em construção, com uma envolvente onde é forte ainda o CARÁCTER RURAL. Oferece-se a possibilidade de recreio diferente, num espaço pensado para a CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA (por uma orla mais naturalizada) e para a ESTADIA em ÁREAS CENTRAIS, de relvado ou prado e elementos construídos - contrastando com o contexto rural do local
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ESTADIA O ELEMENTO de ÁGUA surge como remate da CLAREIRA relvada, conjugado com uma zona de ESTADIA, onde se encontra a calma e a frescura. Os diversos bancos à sombra das árvores tornam esta área bastante apetecível para o REFÚGIO NOS DIAS MAIS QUENTES.
vISTA gERAL
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reconversão
mAQUETE dE eSTUDO
o lOCAL FEVEREIRO, 2009 | FASE INTERMÉDIA COM: A.AZEVEDO, J. PINTO, M. NUNES, T. FERNANDES
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LARGO DE CADOUÇOS - Foz do Douro, Porto EPP3
Pela nova definição de CIRCULAÇÃO pretende-se uma maior coesão do espaço, ao mesmo tempo que se combate a forte imponência que o carro tem no local neste momento O espaço é dividido em TRES ÁREAS principais; CLAREIRA RELVADA, área pavimentada (CAFETARIA + PARQUE INFANTIL) e zona de PRADO em crescimento semi-livre.
pLANO gERAL
pROPOSTA pLANO gERAL
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reconversão
PRAÇA RAÍNHA D. AMÉLIA- Bonfim, Porto EPP4
mAQUETE dE eSTUDO JUNHO, 2009 | FASE INTERMÉDIA COM: A.AZEVEDO, J. PINTO, M. NUNES, N.MOTA, R.BRAVO
o lOCAL
pLANO gERAL
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conservação e recuperação JH1
PRAÇA DA REPÚBLICA - Cedofeita, Porto
mETODOLOGIA 1 - aNÁLISE. aVALIAÇÃO dO lOCAL HISTÓRIA E SITUAÇÃO ACTUAL
2 - oRGANIZAÇÃO. sÌNTESE iNFORMAÇÃO VALOR DO LUGAR
3 - lINHAS oRIENTADORAS pROPOSTA
eVOLUÇÃO hISTÓRICA
o lUGAR. o dESENHO O DESENHO INICIAL do jardim, datado do início do séc. XX, é da autoria de JERÓNIMO MONTEIRO DA COSTA; reflecte a tipologia de PRAÇA AJARDINADA e faz parte de um vasto conjunto
de espaços desenhados pelo mesmo autor na Cidade. A praça obedece a um TRAÇADO FORMAL E SIMÉTRICO, com eixos convergentes para um ELEMENTO CENTRAL de forma circular, no qual se encontra actualmente uma Palmeira das Canárias. O tipo de desenho, característico de espaços circulares, está neste caso adaptado a uma PRAÇA RECTANGULAR. No eixo central Norte-Sul surgem 2 elementos decorativos escultóricos – o “Busto de Baco” de Teixeira Lopes e o “Rapto de Ganimedes”, de Bernardo de Sá. Posteriormente foi também implantada no alinhamento de Rua Álvares Cabral a Estátua do Padre Américo, de Henrique Moreira.
JUNHO, 2010 | COM: CÁTIA NETO, RICADO BRAVO, SARA M. FERREIRA
Depois da análise de várias plantas topográficas e do estudo da obra de Jerónimo Monteiro da Costa, começou-se a delinear uma ESTRATÉGIA GERAL para a proposta: MANTER um TRAÇADO formal e simétrico, que responda porém às NOVAS NECESSIDADES DE CIRCULAÇÃO e ESTADIA do espaço, bem como aos elementos escultóricos existentes. Tendo em conta a convergência dos eixos para o elemento central, este torna-se naquele com mais importância em todo o jardim, pelo que se chegou à conclusão de que teria de ser repensado, Numa análise dos fluxos pedonais do espaço, propõe-se REABRIR OS EIXOS DIAGONAIS , que existiam inicialmente, mas que foram fechados na década de 30; a existência destes eixos contribui para um MELHOR ATRAVESSAMENTO do espaço.
Estudo para Projecto de Ajardinamento (1909)
Projecto de Ajardinamento (1913)
Tendo em conta o COMPRIMENTO do jardim, torna-se necessário um outro atravessamento, pelo que a presença dos EIXOS NORTE-SUL e ESTE-OESTE, sempre presentes nas plantas topográficas, será mantida. Estes EIXOS, sendo SECUNDÁRIOS terão sempre uma largura inferior às diagonais, numa hierarquia semelhante à que se encontra no ESTUDO DE 1909. Tendo em conta o actual uso do espaço, as larguras dos caminhos serão inferiores às originais. A existência dos 2 ELEMENTOS ESCULTÓRICOS acaba por condicionar a lógica do desenho
que estaria inicialmente previsto. A proposta passa por manter um semi-círculo, criando junto às estátuas um atravessamento mais estreito e recatado, à escala destes elementos. Esta NOVA DISPOSIÇÃO DE CAMINHOS torna necessário um REALINHAMENTO de alguns deles, que se tinha perdido com as sucessivas intervenções e encurtamentos da área do jardim, que foram sendo realizados ao longo dos anos. Planta (~1930/1939) Azul - eixos que foram fechados
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Situação Existente
a vEGETAÇÃO À volta do jardim estão alinhamentos de TÍLIAS, umas mais joves que outras; percebe-se houve um plano de plantação e renovação de espécies mais ou menos constante. PROPÕE-SE REPLANTAR os eixos de TÍLIA CORDATA em caldeira, menos opressiva, de copa mais esparsa e mais bem adaptada ao espaço disponível. A acompanhar os semi-círculos junto às estátuas propõe-se a plantação de LIQUIDAMBAR, dando maior RIQUEZA CROMÁTICA e permitindo maior penetração de LUZ junto a estas zonas mais periféricas. As PALMEIRAS eram frequentemente usadas na época; tendo em conta o seu porte e posição simétrica, serão mantidas 7 Phoenix canariensis e a que está no centro do jardim será transplantada para o canteiro a Sudeste. Ao longo dos EIXOS DIAGONAIS, privilegia-se o adorno com BAIXO PORTE, criando um EIXO VISUAL forte com o ELEMENTO CENTRAL logo à entrada do jardim. Junto às principais ENTRADAS serão trabalhados MACIÇOS ARBUSTIVOS e sub-arbustivos, com mais variações de VOLUMES e CORES; as espécies utilizadas serão Acer palmatum, Cistus ladanifer, Rhododendron indica e Viburnum tinus. Junto aos CAMINHOS e sobre os RELVADOS surgem BORDADURAS com várias espécies, como Ajuga reptans, Iris pseudacorus, Tulipa sp. e Lilium.
eLEMENTO eSCULTÓRICO cENTRAL
Todo o desenho que caracteriza esta Praça Ajardinada só faz sentido com a existência de um ELEMENTO CENTRAL MARCANTE. O elemento central terá de CHAMAR AS PESSOAS para percorrer o jardim. A solução encontrada passa pela criação de elementos escultóricos de ALTURA SIGNIFICATIVA que libertam ÁGUA para uma grande bacia circular; a estrutura, para além da sua componente estética, permite que os utilizadores do espaço possam simplesmente passar, sentar-se à volta do muro que limita a bacia ou até refrescarem-se nos dias mais quentes do verão. Desta forma, consegue neste centro dar-se continuidade àquilo que caracterizou durante muitos anos este lugar – o “ESPAÇO ABERTO” – que apenas por o ser, proporciona desde logo várias OPORTUNIDADES de USOS.
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estrutura ecológica urbana de proximidade RE1
ESTRUTURA ECOLÓGICA - Massarelos, Porto
JUNHO, 2009 | COM: ANDRÉ AZEVEDO, CÁTIA NETO, JORGE PINTO, SARA M. FERREIRA
Zona Jardim Botânico
Zona Urbanizada
Zona Espaços Agrícolas
Principais Vias
Palácio de Cristal
zONAMENTO Terrenos expectantes, Usos diversos O Rio, as Ribeiras e o Património Vegetal O Campus universitário e a Zona Histórica
áREA dE iNTERVENÇÃO
tIPOLOGIAS dE eSPAÇO E. SEMI-PÚBLICO – acesso público, adjacentes a edifícios institucionais ESPAÇO PÚBLICO – promovem o recreio, acesso livre público ESPAÇO VERDE POTENCIAL (Baldios) – espaços urbanos sem uso explícito, abandonados ou não mantidos devidamente ESPAÇOS VERDES ASSOCIADOS A PRODUÇÃO – zonas e hortas de cultivo urbanas que integram zonas verdes ESPAÇOS PRIVADOS – espaço de uso e acesso privado como quintais e jardins de pequenas e médias dimensões ARRUAMENTOS COM POTENCIAL VERDE – integram espaços de circulação pedonal e automóvel - ruas e avenidas de grandes dimensões
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Parque Estacionamento
CRIAR
ÁREAS
DE
PASSEIO,
aproveitando as áreas arborizadas existentes
Arruamento
Tradição e a modernidade. Recuperar e criar LINHAS ELÉCTRICO.
Contínuo Verde
DE
Linha Água
Passadiço Elevado Percurso Murado Jardins Verticais Campo Agrícola
Jardins Verticais
eSQUEMA gERAL
Ligações a Espaços Verdes
Linha Eléctrico Proposta
Linha Eléctrico Proposta
Ciclovia com Elevador para Bicicletas
Ciclovia a Reabilitar Linha Eléctrico Pré-Existente
mOBILIDADE I
mOBILIDADE II
recuperação RE2
MONTE DA VIRGEM - Vilar de andorinho, V.N. de Gaia
o lOCAL
Altitude maxima 236 m | Geologia: Granito | Regossolos Úmbricos Bacias hidrográficas: Rio Febros e o Rio Valverde | Predomina Uso Florestal
o cONCEITO
Os Xamãs dizem que os principais Professores eram as Plantas e os Animais. Eles foram os primeiros Líderes Religiosos, os Artistas, os Médicos…
JULHO, 2010 | COM: CÁTIA NETO, RICARDO BRAVO, SARA M. FERREIRA
fLORESTA PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL - PRIORIDADES GRANDE PORTO: I: Recreio e Enquadramento Estético da Paisagem II: Protecção III: Produção O DESENHO Triangulação. Pontos de Interesse. Circulação ESPAÇOS Espaço Multifuncional - celebrações religiosas, concertos, conferências, aulas; Espaço para retiro (Ioga, leitura, meditação); Clareiras na convergência de percursos (passagem/estadia) – localização de objectos de interesse; TERAPIA SOCIAL, PEDAGOGIA CURATIVA Água (movimento, percurso artificial) Som (da floresta, da água, dos instrumentos) MEDIDAS Reutilização da madeira de abate de algumas árvores Introdução de flora autóctone e promoção da Fauna
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ÁREA RELIGIÃO Circuito pedonal pelas Estruturas Religiosas Aproveitar as vistas; Culmina em Espaço de Introspecção ÁREA CIÊNCIA Desenho de espaços de carácter mais ajardinado Inspiração na Astrologia para desenho do espaço Infra-estruturas para aulas, alojamento nocturno Integrada nos percursos florestais e pedagógicos ÁREA HOMEM Requalificação do Parque de Merendas, preservando estrato arbóreo existente Reintegração do Marco Geodésico Estabilização de taludes contíguos à estrada; possível remoção pontual de árvores
SANTUÁRIO
PARQUE DE MERENDAS
ESPAÇO PARA IOGA
pROPOSTA pLANO gERAL
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concurso universidades, trienal de arquitectura de lisboa (Fase de Estudo) QU1
COVA DA MOURA - Buraca.Damaia, Amadora o cONCEITO
MAIO, 2010 | COM: CÁTIA NETO, RICARDO BRAVO, SARA M. FERREIRA
o bAIRRO Será o Bairro da Cova da Moura mais uma ilha de Cabo Verde, plantada no coração da Amadora? Parece-nos que não. Ele é distinto da envolvente, na sua diversidade cultural, no forte sentimento de pertença da comunidade e na história da sua génese. Uma unidade forte, o bairro como “casa”, só é conseguida pela criação de espaços que aliem a estética à funcionalidade e, sobretudo, que fomentem a coesão social e a liberdade cultural. Ora, espaço útil e acessível para várias actividades e ocupações pressupõe uma reorganização, uma arrumação.
Sokoban
Jogo SOKOBAN - Objectivos: 1 - ORGANIZAR BLOCOS NOS LOCAIS CORRECTOS: > FUNCIONALIDADE E OPTIMIZAÇÃO POSSÍVEL. 2 - TODOS ESTES MOVIMENTOS DEVEM SER MINIMIZADOS E BEM PENSADOS.
Surge o Conceito: ARRUMEMOS “A CASA”. “A CASA” sobre a qual nos debatemos é o Bairro. Arrumam-se ruas e quarteirões. Abre-se espaço no Centro. O Bairro respira e o espaço livre torna-o mais funcional. Para conciliar estadia e recreio vem o desenho, que estabelece a estrutura verde, trazendo os ciclos naturais para centros densamente construídos: minimizando o desequilíbrio ecológico, combatendo o desconforto climático, tornando o bairro mais permeável, salubre, iluminado e mais seguro.
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tIPOLOGIAS rUAS - Ruas com 1 ou 2 sentidos - Trânsito condicionado - Espaços verdes - Pavimentação segundo função - Separação dos passeios - Estacionamento
cRUZAMENTOS E aLARGAMENTOS -
Multifuncionalidade Tipologias de espaços Parques infantis móveis Espaços verdes/livres Estadia/Recreio/Lazer Circulação
ESTRUTURAS MULTIFUNCIONAIS
qUARTEIRÕES ESPAÇOS SEMI-PÚBLICOS:
-
Espaço Espaço Espaço Espaço
verde de estadia de recreio de cultivo
OS BECOS
bECOS DE PASSAGEM | DE ACESSO
- Luminosidade. Cores claras - Arte urbana – fachadas - Requalificar pavimentos e estruturas pedonais - Requalificar/demolir casas ou barracas
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concurso universidades, trienal de arquitectura de lisboa (Proposta Final) QU1
COVA DA MOURA - Buraca.Damaia, Amadora
MAIO, 2010 | COM: A. LUÍS, C.NETO, J.TARROSO, M.T.COSTA, M-SANTOS, R.BRAVO, S. M. FERREIRA
“A CASA” É O BAIRRO. ARRUMAM-SE RUAS E QUARTEIRÕES. Abre-se
espaço no Centro. O Bairro respira e o espaço livre torna-o mais funcional. Para conciliar estadia e recreio redesenha-se o espaço público e promove-se a estrutura verde e, consequentemente, combatese o desconforto climático, aumentam-se as áreas permeáveis, essenciais para uma drenagem eficaz. Torna-se o bairro mais permeável, salubre, iluminado e seguro. Arrumam-se as RUAS para uma estrutura viária mais coerente; para os peões os passeios, alguns arborizados com Lódãos, Olaias, e ruas de fluxo pedonal, só interrompido para acesso a propriedades ou veículos de emergência. Arrumam-se os QUARTEIRÕES para arejamento e salubridade do espaço. A sua excessiva densidade e degradação obriga a demolições, criando novos espaços públicos. Promove-se a distinção entre o público e o privado. Desta forma, “ARRUMA-SE” O BAIRRO. Desdensifica-se, criando espaço público. Materializase um percurso pedonal coerente, ligando os principais pontos de interesse e as três entradas pedonais do bairro, ao longo do qual surgem espaços que convidam à estadia ou ao recreio activo e permitem liberdade de uso para o mais diverso tipo de actividades do quotidiano.
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pLANO gERAL
O antigo Moinho, a Escola Primária, o Moinho da Juventude e o Largo da Bola são elementos-chave no desenho do espaço. A estratégia passa por abrir
ESPAÇO PARA USO PÚBLICO. Cria-se um grande eixo pedonal entre a Escola e o Moinho da Juventude – ligando fisicamente dois pólos culturais. O antigo Moinho de Vento é requalificado e integrado no desenho do espaço, definindo áreas de passeio e de estadia de proximidade e ainda uma área verde significativa de recreio activo.
mAQUETE aNALÓGICA
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qualificação urbana. retenção de águas pluviais QU2
PARQUE DOS MANINHOS - Vermoim, Maia
JANEIRO, 2011 | COM: FILIPE GONÇALVES, PEDRO PAUPÉRIO, SARA C.FERREIRA, SARA M.FERREIRA
LEGENDA
CENTRO C.MUNICIPAL
ESTÁDIO/ ESCOLAS
A - Entradas B - Parque Infantil C - Túnel D - Clareiras - Recreio Activo E - Mata - Recreio Passivo F - Zona de Galeria Ripícola G - Jardim Existente H - Escola I - Loteamento a Construir I - Café
ALTOS DA MAIA
ÁREA RESIDENCIAL
REDE CICLÁVEL
Rio Ciclovia
GUEIFÃES NORTECOOPE
cENTRALIDADE e cICLOVIAS Opta-se pela estratégia de criação de um CENTRO VERDE, potenciando uma maior relação entre os principais núcleos habitacionais e a natureza. Tendo em conta a sua localização, trata-se de um ESPAÇO COM GRANDE POTENCIAL DE CONVERGÊNCIA. A ESTRATÉGIA que se propõe passa primeiramente por canalizar para esta área algumas das vivências da população, tornando-a numa fase posterior um espaço de referência no Município. A ideia está intimamente ligada com a da criação de uma REDE DE CICLOVIAS, que interliga os mais importantes núcleos popula-
cionais da Maia, bem como áreas escolares e desportivas. Pretende-se, sempre que possível, que as ciclovias estejam associadas aos espaços verdes públicos da Maia e que junto a elas surjam também espaços renaturalizados. Todos estes trajectos terão em comum um importante espaço verde – O NOVO PARQUE - tornando-o um local obrigatório de passagem e de interface entre os diferentes percursos.
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pLANO gERAL
o dESENHO... …surge do aproveitamento e promoção de fluxos, fornecendo ao espaço capacidade de circulação, respeitando os declives e a linha de água existente. A ribeira deverá ser despoluída com o decorrer dos anos, pelo que se pretende uma renaturalização e fixação das margens para o troço abrangido pelo projecto. Serão criadas zonas para uma acumulação e circulação mais lenta da água, áreas essas onde a absorção é mais significativa. Cortando a área do parque irá ser construída uma estrada de grande importância no eixo Norte/Sul da cidade da Maia (ligação entre Gueifães e os Maninhos, duas importantes zonas residenciais do município). Pretende-se que haja possibilidade de atravessamento desta não só pelos passeios, mas principalmente através de um amplo túnel por onde passam caminhos pedonais, ciclovia e a própria ribeira. O PARQUE URBANO DOS MANINHOS será então CONSTITUÍDO PELAS SEGUINTES ÁREAS: FLORESTA (carvalhal), uma ZONA DE RECREIO em que se mantêm os declives de forma a preservar as árvores existentes, sobretudo Carvalhos; MATA RIBEIRINHA, muito importante, pois alia as funções ecológicas à criação de uma atmosfera única; BACIA DE RETENÇÃO, na qual se tenta
aliar o recreio à necessidade de escoamento das águas pluviais da cidade; TALUDE DE RECEPÇÃO, zona onde se desvenda o espaço ou pelo menos grande parte dele; PROLONGAMENTO
DO JARDIM DO LAGO DOS MANINHOS, muito
importante pela ligação de uma área de sucesso ao nosso Parque; CLAREIRA DE RECEPÇÃO A SUL do jardim promove a ligação entre Gueifães e a área em estudo.
Prolongamento do Jardim dos Maninhos
Os percursos principais apresentarão uma CLARA DISTINÇÃO ENTRE AS ÁREAS CICLÁVEIS E AS PEDONAIS, tentando desta
forma minimizar os conflitos possívies entre os dois tipos de circulação.
bACIA dE rETENÇÃO Um requisito inicial do projecto foi a existência de uma BACIA DE RETENÇÃO, para garantir o ARMAZENAMENTO DE 5000 M3 DE ÁGUA. Propõe-se por isso uma área de prado com escavação e pequenos aterros, que será um espaço húmido nas épocas de chuva e uma zona de recreio nas alturas mais secas. BACIA VAZIA.
Leito Normal do Rio
BACIA à cota de 60M.
Armazenamento de 4380 M3
BACIA à cota de 60,5M. Armazenamento de 6574 M3
VOLUME DE ÁGUA a partir do qual seria posta em causa a circulação nos principais caminhos do jardim – 9474 M3
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estratégias de ordenamento OG1
SANTO TIRSO - Área Metropolitana do Porto aNÁLISE
HIDROGRAFIA
sÍNTESE
UNIDADES DE PAISAGEM
APTIDÃO AGRÍCOLA
HIPSOMETRIA
RISCO DE CHEIA
VOCAÇÃO URBANA
REDE VIÁRIA
RISCO DE EROSÃO
VOCAÇÃO FLORESTAL
USO DE SOLO
RISCO DE INCÊNDIO
VALOR NATURAL
A elaboração do trabalho teve como principal objectivo a definição de ESTRATÉGIAS DE JANEIRO, 2010 | COM: JOSÉ PEDRO TAVARES, TERESA FERNANDES
ORDENAMENTO PARA O CONCELHO DE SANTO TIRSO. O trabalho desenvolveu-se com base no levantamentos das diferentes VARIÁVEIS BIOFÍSICAS E ANTRÓPICAS; o tratamento dos dados foi auxiliado pelo uso dos SIG (Arcgis); numa fase intermédia, foi realizada uma visita guiada de reconhecimento do terreno, ena qual se abordou alguns dos locais, paisagens e características de maior importância do Concelho. Através da leitura da Paisagem, identificação e relacionamento entre as diferentes variáveis estudadas, pretendia-se obter uma proposta de ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL, ESTRATÉGIAS DE ORDENAMENTO Gerais para o Concelho e Estratégias e Medidas para cada uma das UNIDADES DE PAISAGEM definidas na fase de Síntese; Um outro objectivo foi a elaboração de linhas orientadoras para uma possível EXPANSÃO URBANA, estudos de APTIDÃO E RISCO, bem como dos CONFLITOS territoriais existentes.
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ESTRUTURA ECOLÓGICA Para a delimitação de um Estrutura Ecológica Municipal para o Concelho, partimos da ideia base da PROTECÇÃO DAS ZONAS MAIS SENSÍVEIS e a sua articulação com património, nomeadamente através de percursos pedonais.
pROPOSTA ESTRATÉGIAS GERAIS DE ORDENAMENTO PARA O CONCELHO:
Assim, identificamos os seus principais constituintes: as LINHAS DE ÁGUA e seus LEITOS DE CHEIA, pela sua importância económica, ecológica e social; as ZONAS com maior APTIDÃO AGRÍCOLA, essenciais para a actividade, com grande expressão neste território; as ENCOSTAS e outros terrenos com grande RISCO DE EROSÃO; as MANCHAS FLORESTAIS e os MATOS com maior IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA; o património cultural e os percursos.
- Implementação de medidas para uma URBANIZAÇÃO HOMOGÉNEA E COERENTE, combatendo a tendência para a edificação desordenada; - Promoção de uma agricultura que utilize as BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS, como os sistemas agro-ambi-
entais, e sistemas de protecção ecológica, não pondo em causa os SOLOS COM GRANDE APTIDÃO para a agricultura; - Promover uma GESTÃO FLORESTAL SUSTENTÁVEL, diminuindo os maciços de Eucaliptal, preservando e aumentando as florestas de vegetação autóctone;
- Incentivar a CONSERVAÇÃO e a eventual classificação do PATRIMÓNIO existente no Concelho; - Promover os CAMINHOS PEDONAIS ECOLÓGICOS E CULTURAIS e a criação de CICLOVIAS, de modo a
EXPANSÃO URBANA? Tendo em conta a GRANDE PERCENTAGEM DE POPULAÇÃO FÉRTIL
do Concelho, um dos cenários possíveis poderá levar ao CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO.
fomentar uma actividade ecológica, lúdica e cultural no Concelho;
Devido a este facto indicam-se desde já TRÊS ZONAS onde pode dar-se uma
- Revitalizar o TECIDO INDUSTRIAL, criando novos postos de trabalho bem como uma perspectiva inovadora para o Concelho de FORMAÇÃO PROFISSIONAL da população;
não comprometer os recursos naturais existentes no Concelho.
POSSÍVEL EXPANSÃO URBANA COERENTE E ORGANIZADA, de forma a
- ENVOLVER A POPULAÇÃO de uma forma activa nas medidas propostas, para garantir o sucesso destas.
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paisagem protegida litoral de vila do conde e reserva ornitológica do mindelo
OG2
PLANO DE GESTÃO - Mindelo, Vila do Conde
O MAR
O RIO AVE
uNIDADES dE gESTÃO
ESTRATÉGIAS E ACTIVIDADES DE RECREIO E LAZER COSTA NORTE Diversificar as opções de recreio para as populações vizinhas e os utentes do Parque de Campismo de Árvore PONTE PEDONAL E CICLÁVEL
JANEIRO, 2011 | COM: FILIPE GONÇALVES, SARA C. FERREIRA, SARA M.FERREIRA
ESTRUTURAS P/ OBSERVAÇÃO DE AVES
OS HABITATS
A FLORESTA
ESTRUTURAS MÓVEIS - ÉPOCA BALNEAR PARQUE DE CAMPISMO Venda Pacotes de experiências Aluguer de bicicletas
ÀREA CENTRAL Melhoria dos acessos. Criação de uma lógica de circulação condicionada pelas diferentes áreas A PESCA
ESTAÇÃO DE METRO ESPAÇO NATUREZA Posto de Informação e Recepção - Aluguer de Bicicletas Venda de Merchandising ESTRADA MUNICIPAL
a pAISAGEM
CIRCULAÇÃO Rede Pedonal - Rede Ciclável - Rede de Passadiços MATAS DE RECREIO PÚBLICO ESPAÇO PARA EVENTOS
A AGRICULTURA
OS CENTROS URBANOS
ESTRUTURAS DE OBSERVAÇÃO DE AVES E ESTADIA TRAJECTO EDUCATIVO E ARTÍSTICO ÁREAS RESERVADAS - PRÁTICA DE PESCA À LINHA PONTOS DE INFORMAÇÃO Fornecem indicações e orientação ao visitante
COSTA SUL Implementar uma lógica de Turismo - Piscatório e Agrícola - baseado na experiência oferecida pelas actividades económicas. Área de escoamento dos Produtos Locais
A PAISAGEM PROTEGIDA Regional do Litoral de Vila do Conde e RESERVA ORNITOLÓGICA DO MINDELO possui, pelas suas características Paisagísticas e Ambientais, uma grande importância, tanto no âmbito local como Regional.
ALUGUER DE CASAS OU QUARTOS Estadia de pequena duração - “Dormir na Paisagem”
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RESTAURAÇÃO, CAFÉS E BARES DE PRAIA Dinâmica conjunta e associativa Espaços para exposições e eventos Programas Gastronómicos
CIRCULAÇÃO Rede Pedonal - Rede Ciclável - Rede de Passadiços
MERCADO Venda de peixe Feira de produtos locais (Fim-de-Semana)
mETODOLOGIA A Metodologia adoptada para a elaboração do Plano de Gestão baseou-se na tríade ANÁLISE-SÍNTESE-PROPOSTA, geralmente usada no exercício do Ordenamento do Território. A PROPOSTA foi sendo PENSADA DESDE O INÍCIO, à medida que surgiam os dados que apoiavam ou refutavam aspectos dessa mesma proposta. A fase de ANÁLISE teve como suporte os DADOS CARTOGRÁFICOS fornecidos,
bem como a realização de várias VISITAS DE CAMPO. Seguiu-se um trabalho de SÍNTESE dos dados recolhidos, com delimitação de UNIDADES DE PAISAGEM – que sintetizam as PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS e desde território. À medida que esta e outra Sínteses foram sendo feitas, mudaram-se certos aspectos da Proposta. Chegou-se, passados 3 meses de trabalho, à Proposta que aqui se apresenta.
oBJECTIVOS dA pROPOSTA
QUE
...AS PESSOAS VENHAM ...AS PESSOAS USUFRUAM DO ESPAÇO E CONSUMAM ...OS VALORES NATURAIS SEJAM GARANTIDOS ATRAVÉS DE UMA GESTÃO FINANCIADA PELO CONSUMO
Pretende-se, para a Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde, um ESPAÇO DE LAZER E RECREIO DE
REFERÊNCIA NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO, salvaguardando as características naturais da Paisagem
e não comprometendo o desenvolvimento das populações residentes. Potenciando o recreio, o público tem oportunidade de desfrutar, observar, conhecer, passear, ficar e até estudar a área em questão, do ponto de vista florístico, faunístico, cultural e paisagístico. A convivência de USOS AGRO-FLORESTAIS E AGROMARÍTIMOS TRADICIONAIS, a diversidade de habitats naturais, florística e faunística, são motivos de SENSIBILIZAÇÃO da população e INTERESSE por parte de entidades na protecção e conservação desta área.
Havendo a necessidade de financiar toda a gestão da Paisagem Protegida, surge a ideia de associar o recreio ao consumo. O CONSUMO SERÁ A BASE DE RECEITAS DA PAISAGEM PROTEGIDA. Pretende-se transmitir ao CONSUMIDOR que o seu contributo é importante para a gestão do espaço. Assim sendo, surge a ideia de associar à Paisagem Protegida um dos maiores núcleos de consumo da região – “THE STYLES OUTLETS” - empresa internacional. A MODA surge na Paisagem Protegida como GERADORA DE ACTIVIDADES CRIATIVAS, e desta conjugação única – Moda/ Natureza – resulta o FACTOR ATRACTIVO de público. Por outro lado, estar associado à Paisagem Protegida é uma mais-valia para as EMPRESAS locais, demonstram a sua CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA e ambiental.
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agricultura metropolitana
DF
PARQUE URBANO DA MADALENA - V.N. de Gaia
tEMA dA dISSERTAÇÃO fINAL AGRICULTURA METROPOLITANA - INCORPORAÇÃO DE UMA
cASO dE eSTUDO
NOVA LÓGICA AGRÍCOLA NOS SISTEMAS METROPOLITANOS
PARQUE URBANO DA MADALENA VILA NOVA DE GAIA
rESUMO As características muito próprias dos ambientes urbanos, bem como as mudanças verificadas nos sectores da agricultura e alimentação, conferem às CIDADES um GRANDE POTENCIAL PARA INTEGRAÇÃO DA ACTIVIDADE AGRÍCOLA – que vai desde a função mais óbvia de produção de ALIMENTO até ao RECREIO, a questões ligadas com a SAÚDE e aos sistemas de gestão de RESÍDUOS. Desta complexa relação entre as cidades e a agricultura - que envolve questões como a urbanização, as politicas de solos e a sustentabilidade agrícola - surge o conceito de AGRICULTURA METROPOLITANA. Trata-se de um conceito mais abrangente que o de Agricultura Urbana e que começa a ganhar força a nível mundial, pela sua aplicação a diferentes escalas - desde o planeamento das regiões ou áreas metropolitanas até ao desenho e projecto dos espaços. Este é um tema bastante actual, mas são já muitas as autarquias e outras entidades que se interessam por ele e que trabalham já em projectos concretos. Para muitas delas, MAIS DO QUE UMA BASE TEÓRI-
CA, INTERESSA DAR PASSOS NO IMEDIATO QUE PERMITAM UM MELHOR DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES e a prática
JUNHO, 2011
de uma agricultura sustentável, que melhor sirva os habitantes das áreas metropolitanas. Tendo em conta a sua importância e actualidade, é esta a temática abordada no presente Relatório, realizado no contexto do Estágio Curricular efectuado na Equipa Multidisciplinar do PROJECTO AVENIDA DA REPÚBLICA ATÉ AO MAR, em V.N.GAIA, nos meses de Fevereiro a Junho de 2011. Com o objectivo de exemplificar uma aplicação prática do conceito da Agricultura Metropolitana, foi trabalhado também um CASO DE ESTUDO: o FUTURO PARQUE DA MADALENA. Foi feita uma abordagem a diferentes escalas, tendo como objectivo final a elaboração de um zonamento muito geral para todo o Parque Urbano e de um ANTE-PROJECTO, mais pormenorizado, para a sua primeira fase de construção.
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1
ESTUDO DA BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRA DE ATEÃES
BACIA HIDROGRÁFICA RIBEIRA DE ATEÃES
UNIDADES DE PAISAGEM
2
ESTUDO PARQUE URBANO (35 Hectares)
B
G
F
D
D - ÁREA DE RECUPERAÇÃO G - NÚCLEO AGRÍCOLA OESTE
A E
C B
UNIDADES DE GESTÃO - ESQUEMA CONCEPTUAL A - GALERIA RIPÍCOLA
LIMITE PARQUE URBANO NOVA AVENIDA
B - ÁREAS FLORESTADAS URBANIZÁVEIS
FLUXOS PRINCIPAIS FLUXOS SECUNDÁRIOS
E - ENQUADRAMENTO ÁREAS FLORESTADAS
F - NÚCLEO AGRÍCOLA CENTRAL
O FUTURO EM FOTOS C - ÁREA POENTE
C - ÁREA POENTE
PARQUE 37
agricultura metropolitana
DF
!
PARQUE URBANO DA MADALENA - V.N. de Gaia
3 ESTUDO PARQUE URBANO 1ª FASE
MINIMIZA-SE O IMPACTO DAS CONSTRUÇÕES EVITA-SE A CONSTRUÇÃO NAS MELHORES ÁREAS
AGRÍCOLAS
DIGNIFICA-SE A ENTRADA DO PARQUE, A PARTIR DO
LITORAL
ORGANIZAM-SE OS FLUXOS CRIAM-SE CONDIÇÕES DE CONFORTO!
JUNHO, 2011
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pLANO gERAL
O MAR.
A ligação ao mar é também um dos princípios da nova avenida a ser criada. Propõe-se que seja estudada uma solução subterrânea para a Estação Elevatória existente, criando-se uma ENTRADA CONVIDATIVA A PARTIR DO LITORAL: importante, pois se pretende que esta área funcione como uma alternativa ao uso balnear.
ser geridas apenas através do tipo de corte; ÁREAS DE
ENQUADRAMENTO AOS ESPAÇOS E OUTROS ELEMENTOS CONSTRUÍDOS, entre os quais a nova ave-
Articulação do Parque com a ribeira de Ateães e com a sua REQUALIFICAÇÃO ECOLÓGICA. Propõe-se a instalação de percursos ribeirinhos e estabilização das margens, recorrendo a técnicas de engenharia natural. Deverão ser criados alargamentos da linha de água, que funcionem como pequenas BACIAS DE DISSIPAÇÃO - evitando um caudal demasiadamente forte nos estreitamentos da ribeira.
nida (essencialmente trabalhados com vegetação ornamental e bastante mais cuidados que os anteriores); por último, as ÁREAS DE CRESCIMENTO SEMI-LIVRE, que correspondem a duas tipologias de espaço - as áreas correspondentes à galeria ripícola e os espaços de mata. Nas adjacentes à ribeira, deverá haver uma gestão minimalista, que não perturbe os habitats de valor existentes. Nos espaços com um carácter de mata - como o espaço a Norte junto a rua do Cerro, cuja função principal é a protecção dos ventos dominantes - deverão ser pensadas quais as áreas com estrato arbustivo e quais aquelas apenas com o estrato arbóreo.
A AGRICULTURA.
CAMINHOS E PERCURSOS.
A RIBEIRA.
Espaços com maiores dimensões, associados a culturas como o milho ou a batata, bem como ao pastoreiro pelo gado ovino já existente. Espaços de pequenas dimensões, associados sobretudo à produção de hortícolas ou árvores de fruto, bem como à instalação de PEQUENOS TALHÕES DE CULTIVO HORTAS URBANAS - que deverão ser organizados segundo uma lógica comum. Sempre que possível deverão associar-se a estes outras áreas centrais comuns, com o cultivo de árvores de fruto. As hortas deverão ser visíveis a partir de outras áreas do parque. USO DE SEBES BAIXAS - impedem a passagem para estas áreas, permitindo no entanto o contacto visual. O uso de sebes trará toda uma série de benefícios associados, dos quais se destaca a protecção dos ventos.
O RECREIO.
Para além de todo o recreio passivo ou activo que as áreas naturais propiciam, destaca-se nesta área a existência de um CAMPO DE FUTEBOL que deverá ser aproveitado, para usufruto público, mediante a sua relocalização.
DIFERENTES ÁREAS DE GESTÃO.
Propõese a existência de 3 grandes tipos de áreas com gestão diferente: ÁREAS DE CLAREIRA COM PRADO DE SEQUEIRO, destinadas ao uso recreativo e que podem
Os CAMINHOS PRINCIPAIS servem os principais fluxos Este-Oeste e garantem os principais atravessamentos Norte-Sul e, consequentemente, da ribeira. Propõe-se a criação de PEQUENOS TRILHOS (alguns dos quais inundáveis) que correspondem a um FLUXO mais CONDICIONADO por algumas das áreas mais frescas perto da ribeira.
CICLOVIA.
O Parque, ao ser atravessado por uma ciclovia, constitui uma alternativa ao trajecto ciclável que será possível ao longo da nova avenida. TRAZER A BICICLETA para áreas específicas de um parque urbano, bem definidas, pode também fomentar uma melhor qualidade e DIVERSIDADE DE EXPERIÊNCIAS para quem se desloca neste meio de transporte
A FAIXA CENTRAL DA AVENIDA.
Criação de uma mancha arbórea que dê continuidade as manchas existentes desde o Sul até ao parque urbano. Neste espaço, dada a sua DIMENSÃO, propõe-se criação de um ESPAÇO VERDE DE ESTADIA E PASSEIO. São criadas as principais ligações entre o parque e as áreas urbanizadas previstas para a envolvente. O espaço vive para o seu interior e nele se localiza um elemento de água, áreas de clareira e pequenas parcelas semelhantes a áreas de mata.
tALHÕES dE cULTIVO - sIMULAÇÕES
faculdade de arquitectura da universidade do porto
OA1
DESENHO
fIGURA hUMANA
2006/2007
40
eSPAÇO eXTERIOR
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land art
JARDIM BOTÂNICO DO PORTO
BOSQUE
pROCESSO dE cONSTRUÇÃO DEZEMBRO, 2007 | ANDRÉ AZEVEDO, RICARDO BRAVO, SARA M. FERREIRA
42
IGLOO FLORESTAL - Jardim Botânico do Porto OA2
o lOCAL
iNTERIOR e pORMENORES
SE O GELO DERRETER... ...ONDE IRÃO
OS ESQUIMÓS VIVER?
TIAGOBANDEIRACOSTA@GMAIL.COM e-mail
96 2007072
telefone