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Os bombeiros Os bombeiros são os grandes heróis que apagam os incêndios e nos põem a salvo. Combatem o fogo, noite e dia, às vezes, dias seguidos e, muitos deles, morrem. Só este ano, em Portugal, já morreram 7 bombeiros (combatendo o fogo que destruiu uma área de mais de 145 hectares de terreno – uma das maiores de sempre!). No entanto, apesar dos bombeiros se esforçarem tanto e de porem a sua vida em risco, sabias que só recebem 1,70 euros, por hora, quando estão escalados para os incêndios? Onde é que os bombeiros vão buscar a água para apagar os fogos? Os bombeiros costumam usar a água dos hidrantes (válvulas de água na via pública) e, à falta desta, os seus camiões vão buscar a água aos rios, lagos, lagoas, piscinas, ao mar, etc.… Em Aveiro retiram-na, muitas vezes, da ria. Já os helicópteros extraem a água, utilizando “cestas”, dos mares ou de grandes lagos. Com os aviões sucede o mesmo, mas, ao invés de a retirarem com as “cestas”, usam a sua “barriga tanque”. Mas a missão dos bombeiros vai para além da ex-
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tinção de fogos, porque, nos dias de hoje, também intervêm de forma preciosa na área da proteção civil: resgatam pessoas de desastres naturais ou de acidentes de trânsito, desempenham serviços de emergência médica, etc…pelo que, atualmente, são muito importantes no que se refere à nossa segurança. Pela sua dedicação, os bombeiros merecem bem todo o nosso respeito e louvor! Texto de: Cláudia Abreu Azevedo, 6ºC – Clube de Jornalismo Foto de: Fernando Cerqueira (bombeiro)
A água no corpo humano e no planeta No nosso corpo humano a percentagem de água depende da idade e do sexo. Nos recém nascidos até aos seis meses, a percentagem é de 74%. Até um ano e de um a doze anos, 60%. Estou a falar de um modo geral, porque pode haver casos excecionais em que a percentagem seja diferente. No sexo masculino, dos doze aos dezoito anos e dos dezanove aos cinquenta anos, a água está presente em 59% do seu organismo. A partir dos cinquenta e um anos diminui para 56%. No caso feminino, as percentagens são diferentes. Dos doze aos dezoito anos, o normal é ser 56%. À medida que o tempo passa, esta percentagem vai diminuindo, tendo assim, dos dezanove aos cinquenta anos, 50% deste bem essencial. Finalmente, a partir dos cinquenta e um anos, 47% do nosso corpo é formado por esta substância. Em relação ao planeta, nos oceanos e mares a percentagem corresponde a 97, 410%, nos glaciares a 1,98%, nas águas subterrâneas a 0,602%, a atmosfera contém 0,0008%, enquanto os lagos de água doce têm 0,007%, a quantidade dos rios e outros cursos é 0,00012% e por fim, os seres vivos, detêm apenas 0, 00008 %. Não desperdices água, porque é essencial e está presente em minoria! Micaela Araújo, 8ºB, Clube de Jornalismo
O que é a chuva A chuva é um fenómeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado líquido sobre a superfície terrestre. Desde a sua formação até chegar até nós, passa por várias etapas, a saber: 1º - A água, quando é aquecida (pelo sol ou por outro processo de aquecimento), evapora-se e transformase em vapor de água. 2º - Este vapor de água mistura-se com o ar e, como é mais leve, começa a subir. 3º - Formam-se as nuvens carregadas de vapor de água (quanto mais escura é a nuvem, mais carregada está de vapor de água condensado). 4º - Ao atingir altitudes elevadas ou ao encontrar massas de ar frias, o vapor de água condensa-se, transformando-se novamente em água. 5º - Como é pesada e não consegue sustentar-se no ar, a água acaba caindo sob a forma de chuva. Curiosidade- A chuva pode ter várias designações. Eis algumas delas: morrinha, chuvisco, chuvada, aguaceiro, bátega, pé d’água, borrasca, carga d´água, dilúvio... João Ricardo-5ºG; Rodrigo Santos- 5ºA; José Bênção- 6º J, Clube de Jornalismo
Água: provérbios e expressões
A palavra água/ águas é utilizada em inúmeras expressões no nosso quotidiano. Depois de alguma pesquisa, resolvi selecionar estes exemplos que ilustram a ideia. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura (provérbio) – a persistência vence todas as dificuldades. Águas passadas não movem moinhos (provérbio) – o que lá vai lá vai. Águas territoriais – extensão marítima sobre a qual cada Estado exerce a sua soberania. Claro como água – evidente, indiscutível. Dar água pela barba- ser muito difícil, muito penoso Fazer água na boca – provocar salivação por ser tão saboroso ou muito desejável.
Li e gostei de A mãe que chovia de José Luís Peixoto ”.Como afirmam na contracapa do livro, “o protagonista […] é filho da chuva. Com uma mãe tão original, tão necessária a todos, tem de aprender a partilhar com o mundo aquilo que lhe é mais importante: o amor materno”. Gostei de ler este livro, porque nos transmite uma mensagem muito bonita. Fez-me sentir a importância de amar a nossa mãe. Também é engraçado o facto de o autor usar a chuva (água) para fazer de mãe de um menino abandonado. A “mãe” ajudava-o a fazer os trabalhos de casa, a fazer o risco ao lado no cabelo e acordava-o bem cedo… Aconselho a ler este livro, não só porque conta uma história interessante e engraçada, mas também porque nos ensina a valorizar a nossa mãe. Leonor Faria, 5ºI-Clube de Jornalismo Ficar em águas de bacalhau- Ficar na mesma, não sofrer alteração. Ir por água abaixo - frustrar-se, perder-se. Levar a água ao seu Levar a água ao seu moinho- conseguir os seus intentos. Meter água – fazer asneiras. Não dizer desta água não beberei – não se julgar livre de fazer aquilo que condena nos outros. Pescar em águas turvas - tirar proveito da confusão. Sem dizer água vai - sem aviso prévio. Trazer água no bico- ter uma intenção oculta. Pesquisa realizada por: Cláudia Abreu Azevedo - 6ºC, Clube de jornalismo Retirado de: In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-11]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/%C3%A1gua
Uma gota de chuva sem significado Antes da maior chuva,
Existe sempre uma gota Que chega antes das outras Ela pretende ver as outras Pretende ver o céu a chorar Pretende sentir a sensação Que a chuva transborda Ela pretende conhecer-se melhor Ela pretende não se esquecer Ela é diferente das outras Sabe mais do que as outras Compreende mais do que as outras Ela sabe o que é a chuva Ela sabe o que é uma gota Ela sabe que tudo isso não é nada A chuva deixou De ser uma sensação Passou a ser só água Ficou sem significado A pequena gota Cansada de ver aquilo Voltou a ser uma gota Igual a todas as outras A saber o mesmo que as outras A compreender o mesmo que as outras E a chuva continuou a cair E a chuva continuou Sem significado
O dia em que os anjos deixaram de chorar As lágrimas dos anjos corriam pelos céus abaixo, todos os dias, sempre da mesma maneira, sempre sem alterações. Chegavam todos os dias aos lagos, mares e oceanos, regavam a vegetação, davam de beber aos seres vivos... Mas como tudo na vida, chega um dia de mudança e este não foi exceção. Os anjos achavam que as pessoas não davam valor à água e por isso pararam de chorar. Um dia não choveu. Depois desse, seguiu-se outro sem lágrimas e outro e outro e, passados vários meses, a terra secou, as plantas murcharam. Os oceanos, como uma chuva invertida, desapareceram e os seres vivos começaram a morrer aos poucos, até sobrarem apenas algumas dezenas de pessoas. Essas pessoas estavam doentes, prestes a morrer mas, mesmo assim, continuavam a ter alguma esperança e a acreditar que, um dia, as lágrimas voltariam a cair. Ao sentir essa tamanha esperança e força de vontade, um anjo deixou escapar uma lágrima e depois dessa, muitas lágrimas se seguiram. A tamanha felicidade das pessoas fez com que se apercebessem da falta que a água fazia e que a deveriam poupar, pois não eram donos dela e a qualquer momento poderiam perdê-la… para sempre. Ana Patrícia Sequeira, 7ºD/Clube de Jornalismo
Poema: Daniela Dias, 7ºD/Clube de Jornalismo
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Porque é que a água foi presa?
Quem é que caiu de pé e correu deitado?
Como se tira uma pessoa do rio e não sabe nadar?
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