Relatório de Atividade AAPAH 2016

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AAPAH Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico

RELATÓRIO TÉCNICO DE ATIVIDADES

PONTO DE CULTURA AAPAH – MEMÓRIA, CIDADANIA E PATRIMÔNIO.

ANO 2016


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RELATÓRIO TÉCNICO PONTO DE CULTURA AAPAH – MEMÓRIA, CIDADANIA E PATRIMÔNIO - ANO 2016 Educação Patrimonial da AAPAH : desenvolvimento dos projetos.

A apresentação deste relatório anual atende ao convênio firmado entre a Associação Amigos do Patrimônio e do Arquivo Histórico – AAPAH e a Secretaria de Cultura de Guarulhos para a efetivação do Ponto de Cultura AAPAH – Memória Cidadania e Patrimônio. Esta introdução trata das considerações gerais referentes às atividades executadas no exercício de 2016 O segundo ano consolidamos nossas atividades e ações, incorporando ao conjunto projetos que derivaram na iniciativa Ponto de Cultura. o ponto de cultura se divide em três programas principais: Observatório do Patrimônio Cultural, em que produzimos estudos e análises sobre a produção cultural da cidade, além de cursos e oficinas de formação à comunidade e público interessado; Amigos do Arquivo, em que realizamos atividades de promoção do Arquivo Histórico de Guarulhos; e, finalmente, Redescobrindo a Minha Cidade, projeto no qual realizamos caminhadas com o objetivo de promover e divulgar os patrimônios culturais de Guarulhos por meio de circuitos regionalizados. Visando atender enfim ao Plano de Trabalho 2016, realizamos as seguintes atividades durante este ano: os cursos “Ciclo sobre Feminismos”, “Taipa de Pilão, “Signos e significados”; V Seminário AAPAH “Desafios urbanos para a preservação do patrimônio tombado”; as caminhadas Percurso da arquitetura moderna em Guarulhos, Cabuçu, Mineração do Ouro em Guarulhos e Pico Nhanguçu e Água Azu; Memória Viva com Armando Leite; as oficinas Alguns destes eventos foram realizados mais de uma vez, totalizando assim 20 eventos realizados em 8 meses de funcionamento do Ponto de Cultura.


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Vale destacar, o uso integral da verba para a compra dos equipamentos do Kit Multimídia, usado para a realização das ações “Lugares e Memórias” Para cada atividade realizada emitimos além de material de apoio, certificação de participação. No que se refere aos repasses financeiros, previstos no convênio, informamos que o valor de R$ 60.000,00, foram devidamente repassados, destinados ao apoio dos projetos realizado no Ponto de Cultura. Considerando os bons resultados demonstrados na participação do público e pela satisfação do mesmo, expressa nas pesquisas realizadas pós-eventos, cumprimos o Plano de Trabalho previsto no findo do exercício a contento. Ainda tivemos um reconhecimento por parte do Portal GuarulhosWeb que nos convidou para manter um espaço fixo em que publicamos textos inéditos produzidos no âmbito do Ponto de Cultura Memória Cidadania e Patrimônio. Em anexo temos as listas de presença das ações realizadas, o modelo de certificado entregue, a ficha de avaliação de todas as atividades e a cópia da apostila usada para os cursos Identidades Guarulhense e Diáspora Africana, e as caminhadas.

Tiago Cavalcante Guerra Diretor Geral da AAPAH


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AMIGOS DO ARQUIVO Organização de espaço para curso/oficinas e formações – Uso do Kit Multimídia Atividade institucional como parte do compromisso firmado no convênio. Foram comprados os seguintes produtos como parte do Kit Multimídia para serem desenvolvidas atividades. CULTURA DIGITAL/KIT MULTIMIDIA Computador Vostro 270S Notebook HP 1000 - 1460BR Projetor BenQ MS502, SVGA (800x600), 2.700 Lumens, 3D Ready e 13.000:1 Contraste Home Theater DVD Player 5.1 Canais 800 Watts RMS - HDMI e USB HTS5533 Home Cinema - Philips Câmera Digital Reflex/SLR Nikon D3200 24.2MP, Sensor CMOS, Filma em Full HD Filmadora Canon HF G10 FullHD, 32Gb, Semi-Profissional, Cinema 24p (nova HF G20) Estabilizadores Scanner Panasonic HD Externo Pen Drive


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REDESCOBRINDO A MINHA CIDADE Percurso da Arquitetura Moderna em Guarulhos Dia 05/03 O trajeto buscou mostrar ao público o referencial da arquitetura moderna na paisagem urbana do município ao percorrer edifícios como a E. E. Conselheiro Crispiniano, Sindicato dos Metalúrgicos e CECAP (Caixa Estadual de Casas para o Povo), obras de um dos maiores símbolos da arquitetura moderna nacional, Vilanova Artigas, a Aché, do arquiteto Ruy Ohtake, a Itapemirim, de Sidônio Porto e a Universidade de Guarulhos, projetada por Eduardo Kneese de Mello. O roteiro "Caminhos da Arquitetura Moderna" proporcionou uma experiência arquitetônica, histórica e patrimonial com a cidade pós década de 1960, período marcado por intensas transformações no cenário urbano, muitas delas ancoradas por ações políticas, como a construção das rodovias Dutra, Fernão Dias e Ayrton Sena, a Base Aérea e Aeroporto e o CECAP, obras que estimularam o desenvolvimento econômico-industrial em Guarulhos. Dentro desse prospecto, os arquitetos modernistas vão projetar o Estado e o município dentro de uma nova lógica, a social. Conceitualmente, as construções desse período, refletem os ideais e a influência comunista do modelo europeu tanto na estética como na funcionalidade dos espaços projetados. O CECAP idealizado por Artigas, por exemplo, é um bairro residencial pensado para pessoas de baixa renda, o operariado, e planejado para ser totalmente autossuficiente, com comércio local, infraestrutura, lazer e serviços sociais - como saúde e educação. Observamos como elementos característicos nas construções modernas, seja para o uso residencial, comercial ou industrial, a intencionalidade explícita de criar locais comuns onde pessoas pudessem interagir, seguindo uma lógica comunitária. O uso do concreto aparente e de materiais brutos também era marcante, bem como o estilo geométrico das construções, os elementos e estruturas modulares, que esteticamente remetem aos grandes galpões industriais.


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A caminhada partiu da E. E. Conselheiro Crispiniano e teve como destino o Parque Cecap, lá o historiador e organizador do livro "Cecap Guarulhos: histórias, identidades e memórias", Tiago Guerra, falou um pouco sobre o projeto, as lutas por infraestrutura e agremiações de moradores, além outras curiosidades, e por fim, os presentes ainda puderam experimentar, no espaço da Bocha, uma deliciosa feijoada local. Coordenação Ellen Tais Santana e MayaraFortin


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL I Ciclo de Estudos sobre feminismos Dias 12, 19 e 26/03 Sendo a proposta do curso bem ambiciosa – de dar conta de uma parcela vasta da produção teórica feminista -, a maior dificuldade que se apresentou foi a de fazer um recorte dentro da enormidade de conteúdo para construir uma atividade de algumas horas apenas. Além disso, a expectativa era que o curso recebesse professoras/es da rede pública e estudantes de ensino superior, no entanto, como as inscrições eram abertas a qualquer pessoa interessada, havia a possibilidade de nos depararmos com um público bem mais heterogêneo. Partindo dessas expectativas, a proposta de um “ciclo de estudos”, no lugar de um “curso” propriamente dito, permitiu a abertura de espaço para uma aproximação introdutória sobre o conteúdo e também para a construção de uma crítica ao pensamento hegemônico feminista. Escolhemos assim apresentar certo número de vertentes teóricas e, ao mesmo tempo, construir uma relação com o pensamento feminista brasileiro e a intersecção entre três grandes marcadores de opressão, que são fundamentais para pensar o feminismo no Brasil, que são raça, classe e sexualidade. Coordenadores: Shisleni de Oliveira Macedo e Tiago Cavalcante Guerra


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Memória Viva com o músico Armando Leite Dia 09/04 José Armando Leite nasceu em 08/04/1965, na Vila Formosa, em São Paulo. É guitarrista, professor de música, produtor e escritor, entre outras ocupações. Veio morar em Guarulhos, em 1976, na Vila Galvão. A música apareceu tardiamente, na sua família não tinham músicos. Sua irmã Maria Cecília Leite ganhou um violão de aniversário, ela fez aulas de instrumento, mas tinha dificuldades de aprendizado. Entre essas aulas com o professor João Nelson, Armando foi fazer companhia à irmã. Depois de insistência do professor, o futuro músico aceitou assistir as aulas como acompanhante, até se tornar aluno. A guitarra virou seu instrumento a partir de 1987, quando resolveu estudar o jazz e a improvisação melódica com o professor Mozart Mello. Em 1988, começou a dar aulas, mas o próprio Armando conta que era um professor “nota zero”, pois ainda não tinha aprendido a lidar com a didática, ele rejeitava alunos até por causa de preferências musicais. A vida músico da noite surgiu por volta de 1990, tocou em casas noturnas de Guarulhos como a Casa do Som, Casa Brasileira, Perestróica, Lua Nua e Bebericando. Nesse tempo tocava sozinha com linhas de baixo e bateria para fazer o acompanhamento da música instrumental tocada na guitarra. Armando passou a vida trabalhando como vendedor e como músico. Em 1996, largou a sociedade de uma empresa para dedicar apenas aos projetos artísticos e culturais. Coordenador: Bruno Leite de Carvalho


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Oficina de taipa de pilão e taipa de mão Dias 16 e 30/04 e 07/05

A Oficina de Taipa visa levar os participantes a conhecer e vivenciar as principais técnicas tradicionais de construção em terra, tais como eram utilizadas nos primórdios da arquitetura paulista. A oficina é predominantemente prática, por isso é necessário o uso de roupas confortáveis e sapato fechado.

Apresentação do curso;

Origens da taipa de pilão e taipa de mão, sua importância na arquitetura paulista; Noções de Educação para o Patrimônio (trato e sustentabilidade do patrimônio edificado e cultural); Identificação e manuseio de ferramentas e materiais a serem usados na confecção das taipas; Taipa de mão: preparação da trama e da massa de terra; Taipa de pilão: preparação do taipal e da massa de terra; Noções de argamassa para taipas; Identificação e correção de patologias; Panorama do uso das construções em terra na atualidade.

Coordenadores: Joaquim Carlos da Cruz Felício, Milton Torres Mendes e Sandra Maria Taís Freitas de Souza


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REDESCOBRINDO A MINHA CIDADE Passeio Histórico Turístico pelo Cabuçu Dia 21/05 A Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico realizou no último sábado mais uma caminhada em Guarulhos pelo Projeto “Redescobrindo Minha Cidade”, o roteiro contemplou parte da região ambiental e histórica do Cabuçu, considerado o terceiro bairro mais antigo da cidade e que corresponde cerca de 30% do território guarulhense. O Cabuçu é considerado o Cinturão Verde do Município e do Estado por preservar aproximadamente 678 espécies de plantas e animais, alguns bem simbólicos na região, como o macaco bugio e sauás, a onça parda, o beija-flor rubi, entre outros. O bairro conserva um importante legado da Mata Atlântica, bioma de floresta tropical e típico da costa leste brasileira, um dos mais afetados pela intervenção humana, por isso é hoje uma UC - Unidade de Conservação - e tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Outra curiosidade do Cabuçu é a existência de outro bioma, que é muito típico da região norte e centro oeste do país, falamos do cerrado. Estudos apontam que o cerrado já foi um bioma nativo paulista, mas praticamente sepultado entre camadas de concreto e cimento, em Guarulhos, mais especificamente entre o Santuário Bom Jesus da Cabeça e o Pico Pelado, podemos encontrar resquícios desse cerrado paulista. A caminhada iniciou-se no Parque Estadual da Cantareira – Núcleo Cabuçu, o grupo teve acesso à diversidade nativa da Mata Atlântica, a estrutura do parque e a Barragem do Cabuçu, primeira grande obra de concreto armado do país, inaugurada em 1907 e financiada pela antiga Companhia Cantareira para abastecer a população paulistana. Após chuva, o roteiro continuou até seu destino final, a Capela do Bom Jesus da Cabeça, construída em 1850 pelo escravo Raimundo Fortes em homenagem


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póstuma a antiga proprietária da Fazenda Cabuçu, Sesmaria que deu origem ao loteamento de dois grandes bairros: Cabuçu e Vila Galvão. Coordenação: Ellen Tais Santanna


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Abraço simbólico a casa do Zé Dias 23/07 O casarão é situado na rua Sete de Setembro, número 150, esquina com a Felício Marcondes, no Centro de Guarulhos. A prefeitura adquiriu em 2013, segundo informações da imprensa local, pela quantia de três milhões de reais, valor acima do valor venal calculado em cerca de um milhão e meio de reais, valor da época. Após a compra, várias propostas de utilização foram informadas pela prefeitura. Em 2014, disseram que o local seria utilizado como centro cultural. Em 2015, foi apresentado para o Conselho de Patrimônio Histórico de Guarulhos um projeto de restauro do casarão com a construção de um prédio anexo. A proposta foi aprovada pelos conselheiros, porém até o momento nem a licitação foi iniciada. Em meio aos procedimentos burocráticos, a casa do ex-prefeito vem sofrendo com as ações do tempo e pelo descaso das autoridades que deveriam conservar o patrimônio histórico e cultural. O local serve de abrigo para moradores de rua e também como abrigo para o serviço de prostituição. No ano passado, um homem morreu, as causas do óbito foram desconhecidas. Em junho deste ano, o imóvel sofreu um incêndio de pequenas proporções. A sociedade civil, cansada de esperar as promessas das autoridades municipais, resolveu se unir para aumentar a pressão para o restauro da casa. Assim, duas primeiras medidas foram pensadas – o Abraço Simbólico e o abaixo-assinado. O movimento é liderado pela AAPAH - Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico, pelos componentes do grupo do Facebook Admiradores da Casa da Rua Sete de Setembro, Coletivo 308 e Cia do Anexo, outros grupos são esperados para participar.


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Série Diálogos na Cidade - O caos como ordem: expressões do mal-estar na civilização Dia 23/07 O evento foi realizado em parceria com a Libraria Nobel de Guarulhos. O evento pretende discutir no formato de Café Filosófico temas da atualidade e dilemas da sociedade moderna. Neste dia, discutimos a atualidade do livro “Mal Estar na Civilização” de Sigmund Freud com a participação da Professora Maria Helena Felipe e do Psicólogo Adriano Kasirowski Coordenação: Tiago Cavalcante Guerra


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Oficina de Samba de Bumbo Dia 30/07, 06 e 13/08 Os encontros buscam a reflexão e a experimentação do Samba de Bumbo, batuque paulista com incidência principalmente nas cidades de Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba. Vídeos e textos de pesquisadores como Mario de Andrade serão utilizados para trazer aos participantes o contexto cultural em que esta manifestação popular está inserida. Contribuir com a valorização, salvaguarda e formação de público para a cultura paulista. Além de ampliar o repertorio cultural dos participantes.A maioria dos presentes eram alunos das Faculdades Integradas de Guarulhos, principalmente do curso de História. Coordenação: Bruno Leite de Carvalho e Jefferson Cristino Hooder de Moraes Lima


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REDESCOBRINDO A MINHA CIDADE Passeio Histórico Turístico pelo Caminho do Ouro em Guarulhos Data 20/08 A Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico (AAPAH) realizou neste último sábado, dia 20 de agosto de 2016, mais uma caminhada histórica pela cidade de Guarulhos, o tour foi pelos vestígios da mineração, próximo ao Bairro das Lavras. Foi um roteiro inédito e com um público grande, somamos quarenta e seis curiosos, contemplando o ecoturismo, a arqueologia, história e biodiversidade da região. É importante observar como a extração de minérios simples e nobres, como ouro e prata, está intimamente relacionada à mentalidade econômica do período colonial brasileiro, o que de certa forma destacam as regiões auríferas paulistas dentro desse cenário, incluindo Guarulhos. Historiadores e memorialistas defendem e afirmam que São Paulo precedeu Minas Gerais em aproximadamente um século na descoberta desses metais, sendo o atribuído a Afonso Sardinha, em 1580, o status de primeiro bandeirante a minerar ouro na região. A Vila da Nossa Conceição dos Guarulhos, situada na antiga Capitania de São Vicente, tem como marco fundador dois aldeamentos jesuítas, o da Nossa Conceição dos Guarulhos, na região central, 1560 e o de São Miguel, próximo a região do Bonsucesso, 1580, o segundo ainda pertencia a vila paulistana. Guarulhos também plantava gêneros agrícolas para seu próprio consumo e era conectado por estradas abertas por índios e bandeirantes, o que lhe dava também importância estratégica. Sua vasta região era contornada por minas de ouro, em forma de lavra e, principalmente como ouro de lavagem, registros apontam que havia pelo menos seis pontos importantes de extração aurífera localizados entre os bairros Tanque Grande, Bananal, Lavras, chegando até Bonsucesso, já no Rio Baquirivu-Guaçu, era extraído o ouro de lavagem, o trabalho era feito por índios e escravos.


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A caminhada aconteceu na Serra do Itaberaba, que significa pedra brilhante na língua indígena, de forma que o grupo pôde observar as variadas técnicas paulistas, muito rudimentares, de extração do ouro durante os séculos XVI e XVII, bem como o difícil acesso para esses pontos em que foi possível visualizar o trabalho humano, percorrendo trilhas e córregos que desembocam no Ribeirão das Lavras, um dos eixos de extração de Geraldo Correia Sardinha no século XVII, o guia Elton Soares, integrante do núcleo do Geoparque Ciclo de Ouro Guarulhos, identificou pedras de quartzo durante o trajeto, conhecidas como chamariz de ouro na época e explicou sobre o processo geológico erosivo de vulcanização da região, o que propiciou a formação mineral em Guarulhos. Coordenação: Bruno Leite de Carvalho e Ellen Tais Santana


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OBSERVATÓRIO PATRIMONIO CULTURAL Curso “Signos e Significados” Dias 03, 10, 17 e 24/09 Curso baseado nos artigos do livro "Signos e Significados em Guarulhos”. Temas que serão abordados no curso: 

O IV Centenário em Guarulhos: espelhando a capital paulista

Diáspora, identidade e Cultura em Guarulhos

A construção de um paradoxo – a moderna tradição guarulhense

Em torno da ferrovia e da rodovia: o processo de industrialização de Guarulhos e seu patrimônio industrial (1910-1960)

Chagas da exclusão: a internação compulsória no estado de São Paulo – o leprosário do Padre Bento

Industrialização, emancipação, patrimônio e identidade

Folha Metropolitana: a construção de uma identidade na edição comemorativa do aniversário de 416 anos de Guarulhos


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Vamos falar sobre patrimônio(s)? Dia 24/09 Ementa: Patrimônio histórico entendido em diferentes dimensões: edificado, cultura material, museológico, arquivístico e imaterial. Conceitos iniciais: história e memória; patrimônio cultural e sociedade; o que e porque preservar. Objetivo geral: Fornecer o instrumental teórico-crítico necessário para a interpretação dos discursos e das práticas de preservação e/ou musealização, habilitando-os ao debate, à problematização e à proposição frente aos desafios contemporâneos desse campo disciplinar. Coordenação: Helena Gomes e Elmi El Hage Omar


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Oficina de Elaboração de Roteiros Turísticos-Históricos Dia 04, 11 e 18 de Junho

Voltado principalmente para pessoas e organizações interessadas na elaboração de projetos voltados para turismo cultural, o encontro consitiu numa troca de experiência entre os participantes durante três dias. Ao final, foi feita uma visita ao centro Histórico de Guarulhos Organizações participantes: 1. Casa dos Cordéis 2. Instituto Patrimônios do Brasil 3. GruConvention Visitor Bureau 4. Universidade Anhanguera 5. Universidade de Guarulhos

Coordenação: Danilo Duarte Ramalho


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Mini-curso sobre História Oral Dia 22 e 29 de Outubro Este minicurso tem como proposta evidenciar, exemplificar e estimular trabalhos de história oral em variados espaços institucionais, abordando o processo de criação e de execução de projetos, refletindo sobre as possibilidades analíticas decorrentes de projetos de história oral. Valoriza-se, assim, a materialização de uma memória ou a problematização de questões sociais importantes relacionadas a estes locais a partir de procedimentos diferenciados, não somente considerando a documentação escrita e/ou visual já existente, mas também a possibilidade de novos registros, orais ou audiovisuais no campo da história oral. Nesta perspectiva, professores, funcionários, gestores, alunos e comunidade – personagens atuais e/ou de outros períodos – podem ser entrevistados para projetos que visem construir uma memória, projetos que queiram pesquisar temas sociais presentes em variados espaços da produção do conhecimento pautado em experiências. Coordenação: Elmi El Hage Omar


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REDESCOBRINDO A MINHA CIDADE Visita técnica Bonsucesso (parceria Anhanguera) Dia 27/11


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OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULTURAL V Seminário AAPAH Dia 12/11


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REDESCOBRINDO A MINHA CIDADE Caminhada Aniversário de Guarulhos Dia 08/12


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Divulgação A divulgação das atividades foi feita junto a grupos de Facebook, coletivos de estudantes e contatos que entram no site aapah.org.br Houve mais confirmações do que efetivamente participação.

Certificação Foi oferecida certificação de participação nas atividades para os alunos. Foram emitidos 151 certificados.

Total de público participante Faixa etária dos participantes (crianças, adolescentes, jovens, adultos e terceira idade) 250 pessoas


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EQUIPE TÉCNICA Diretor Geral Tiago Cavalcante Guerra

Diretor Adjunto Cristiano da Silva

Diretor Administrativo Financeiro Ellen Tais Santanna

Endereço: Ponto de Cultura AAPAH – Memória, Cidadania e Patrimônio Av. Nossa Senhora dos Homens, 1001 – Sala 01 Gopoúva – Guarulhos – SP Telefone: 3380-7772


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ANEXOS 1.

Banner divulgação

2.

Lista de presença

3. Comunicação e divulgação na mídia local


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