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O semanário do futebol
Ed. Nº32 - Ano I - Belo Horizonte - 20 a 26 de janeiro de 2014
Futuro indefinido Diretoria celeste procura destino para atletas que não serão aproveitados pelo técnico Marcelo Oliveira
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FOTOS: WASHINGTON ALVES/DENILTON DIAS/VIPCOMM FOTO: BRUNO CANTINI/CAM OFICIAL
América Silas observa reforços antes da estreia do Coelho no Campeonato Mineiro contra o Tupi 6
Nacional
Aguardando resultados Autuori busca superar má fase e desconfiança da torcida
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O BolanoBarbante discute a delicada função de atuar por clubes que possuem rivalidade histórica 3
Nacional Estudo da PluriConsultoria mostra redução preocupante dos espectadores nos últimos campeonatos estaduais pelo Brasil
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CONTRA-ATAQUE Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com
Bola rolando Editorial
A
Caro leitor,
O
futebol brasileiro finalmente está voltando à sua rotina de jogos para a alegria de nós torcedores e amantes do esporte. Com o início dos campeonatos estaduais, sendo que o Mineiro inicia em 26 de janeiro, aos poucos vai desenrolando o calendário brasileiro do futebol. Ano de Copa, 2014 vai ser agitado e espremido para os times brasileiros, que precisarão fazer uma pausa durante a disputa do mundial em solo tupiniquim. Torcemos para que isso não comprometa a qualidade dos campeonatos, apesar de saber que esta é uma missão quase impossível. Afinal, o mundo inteiro pára para assistir o maior torneio de futebol do planeta. Enquanto isso, no aquecimento para os estaduais 2014, uma crise se instala. Com baixa ocupação nos estádios, os campeonatos regionais estão precisando se adequar à nova realidade, e muitos já apostam neles como uma pré-temporada, seguindo cada vez mais uma tendência de esvaziamento dos torneios. É preciso frear essa crise e procurar estimular os torcedores a ocuparem seus lugares no estádio, ou estaremos decretando a morte dos campeonatos estudais.
té que enfim acabaram as férias dos jogadores! Não, não sou adepto do escravagismo. Sempre tenho defendido os direitos dos trabalhadores no limite do alcance das minhas forças. Mas tenho que confessar que passar um mês e meio, quase dois, sem futebol é praticamente impossível para quem gosta de futebol, um jogo do qual é ontologicamente impossível gostar pouco: ou se gosta muito de futebol ou não se gosta de futebol. Simples assim. Se alguém vier com aquela conversa mole de que gosta de futebol mas não segue muito, que só vê jogo da Copa do Mundo etc., pode ter a mais absoluta certeza, caro leitor: este senhor (ou distinta dama) não gosta de futebol. Cuidado com ele. Quem não gosta de futebol não merece lá muita confiança, verdade? E abrimos a temporada com a chave-de-ouro dos campeonatos regionais. Sim, de ouro, pois o que se trata é de disputas que mantêm vivas as raízes do verdadeiro futebol pelo Brasil afora. Imaginem se os empresários e cartolas que atualmente mandam no futebol brasileiro conseguirem realizar seu sonho de acabar com os campeonatos regionais: o que seria dos milhares dos chamados times pequenos que existem no futebol profissional do país? E das dezenas de milhares de jogadores que atuam nestes times? Note-se que quando falamos em
times pequenos estamos necessariamente falando em clubes modestos que congregam trabalhadores e suas famílias por todo o país, propiciando lazer e cultura a relativamente baixo custo. Mais importante ainda: criando laços de solidariedade e amizade entre estes brasileiros. Que tenham longa vida os campeonatos regionais, palco da verdadeira e pura disputa clubística local, despida dos apelos fascistoides de patriotadas e regionalismos provincianos. Que atleticanos e cruzeirenses continuem falando mal uns dos outros. Nós, os americanos, continuaremos a falar mal dos dois. Mas tudo isso sem atribuir ao outro a pecha de estrangeiro inimigo, tão a gosto de uma certa imprensa (a maioria da imprensa, na verdade) sempre ávida de mais e mais lucros mesmo que à custa de espalhar ódios, intrigas e desavenças. DE PRIMEIRA – Não tenho nenhum prazer em voltar ao assunto, mas sou obrigado a fazê-lo: a Copa São Paulo de Futebol Júnior se transformou em um verdadeiro festival de estupidez, violência e selvageria. Alguém precisa urgentemente fazer alguma coisa. Será que o Ministério do Esporte só serve mesmo para patrocinar os grandes lucros de empreiteiras e empresários em torno da Copa do Mundo? Alguma coisa precisa ser feita. Urgentemente.
Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP
Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP
Redator Tiago Haddad
Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP
Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP
Tiago Nagib 12.238/MG-JP
Colaboradores Matheus Franchini Ruy Viana
Impresso em papel jornal pela Sempre Editora
Distribuição gratuita Contatos Comercial: 7505-9773 flavio@bolanobarbante.com Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Publicidade: 3262-1583 publicidade@bolanobarbante.com Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG
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Atuando pelo arquirrival Mudar de lado pode ser ingrato para jogadores de futebol, mas bom desempenho pode apagar desconfiança FOTO: WANDER ROBERTO/VIPCOMM
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ogar pelo rival depois de atuar pelo adversário da mesma cidade é uma situação complicada e ao mesmo tempo comum no futebol de hoje. Quando a proposta para mudar de lado aparece, o atleta costuma levar em consideração o profissionalismo, para aceitar a proposta, ou a identificação com um dos lados, para negar o pedido. Um dos desafios de quem toma a decisão de jogar em um time rival é enfrentar uma provável desconfiança da torcida. Mas nada que um bom desempenho possa fazer os apaixonados mudarem de opinião. “Isso é normal. O torcedor é 100% passional e acaba tendo receio. Acho que antigamente chocava mais, porém, com um mercado tão dinâmico como é o de hoje, isso tem acontecido com mais frequência e os torcedores estão menos radicais”, lembra o atacante Osvaldo, hoje no São Paulo, ao BolanoBarbante. Osvaldo teve boa passagem por Fortaleza e Ceará, dois grandes clubes do Nordeste brasileiro. “Se o cara chegar e jogar bem, essa desconfiança vai embora no primeiro jogo. O torcedor que reclamava, pode até tirar uma ‘onda’ com o rival”, brinca o jogador. Hoje a história se repete com o goleiro Dida, que acaba de deixar o Grêmio para vestir a camisa do Internacional. Em contrapartida, seu companheiro de posição, Fábio, que defende o Cruzeiro, já afirmou algumas vezes que nunca jogaria pelo rival Atlético, por toda a trajetória construída com a camisa celeste. Apesar de toda a polêmica, a maioria dos jogadores consideram normal a situação. Casos não faltam para ilustrar atletas que ‘viraram a casaca’, como Cláudio Caçapa, ex-zagueiro de Atlético e Cruzeiro. Depois de cinco anos com a camisa do Galo, ele atuou pelo Lyon-FRA entre 2001 e 2007 e pelo Newcastle-ING, antes de voltar ao Brasil para encerrar a carreira na Raposa. “Procurei fazer o meu melhor. Para mim, é importante que todo atleta honre e respeite a camisa do clube que o contratou”, destaca Caçapa, que hoje atua como técnico da Seleção Brasileira sub-15. MOMENTOS DIFERENTES Também é necessário reconhecer que momentos distintos podem ser vividos em cada um dos lados, pois o jogador passa por diversas mudanças ao longo da carreira. “Acredito
O atacante velocista Osvaldo, hoje no São Paulo, já atuou pelos rivais históricos Ceará e Fortaleza
que o melhor momento que tive foi no Atlético, pois joguei lá durante cinco temporadas. No Cruzeiro, atuei durante apenas uma temporada e meia. Mesmo assim, tenho um grande respeito por ambas as torcidas”, afirma Caçapa. Os diferentes momentos vividos em uma carreira profissional, não impedem o carinho do torcedor. Contudo, isso depende muito de uma empatia, que acaba acontecendo de acordo com o futebol apresentado pelo atleta. “Fui muito bem nos dois, tanto é que quando estou no Ceará, os torcedores falam que gostariam de me ver no time deles de novo. Quando cheguei, era marcado pela fase que vivi no Fortaleza. Sabia que tinha que dar resultados logo, senão seria difícil até para sair na rua. Mas fui feliz rapidamente e conquistei o carinho e o respeito dos torcedores”, lembra o avante Osvaldo. TODO CUIDADO É POUCO Mesmo jogando bem nos dois times, Osvaldo não escapou de um escorregão. “Quando cheguei ao Ceará, me confundi e falei que queria fazer um bom trabalho pelo Fortaleza. A repercussão foi grande, mas o pessoal levou na esportiva”, diverte-se o atacante são-paulino, que compartilha da opinião de Caçapa. “É preciso ser cauteloso e não deixar de mostrar muita vontade”, finaliza o ex-zagueiro em entrevista ao BolanoBarbante.
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Chance de redenção Em má fase, Paulo Autuori chega ao Atlético sob pressão e com a missão de levar o clube ao bi da Libertadores
FOTO: BRUNO CANTINI/CAM OFICIAL
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ampeão da Copa Libertadores da América, título mais importante de toda a história do Atlético, o técnico Cuca foi um dos grandes responsáveis pela conquista. Sem o treinador, importante peça que não faz mais parte da “engrenagem alvinegra”, a diretoria do Galo precisou encontrar uma solução para suprir a ausência do antigo comandante. E o nome escolhido não agradou: Paulo Autuori. Cuca acertou no fim do ano passado sua ida para o Shandong Luneng, da China – antes mesmo da decepcionante campanha do Atlético no Mundial de Clubes da Fifa. Agora, um novo ciclo se iniciou no Atlético na última semana, quando o presidente Alexandre Kalil, ao lado do vice, Daniel Nepomuceno, apresentou Autuori como novo treinador atleticano. Sem ter feito bons trabalhos nos últimos anos, principalmente em solo brasileiro, o treinador já é contestado por parte da torcida e pela imprensa, que esperava outro nome para comandar o Galo. “O Paulo Autuori terá que lutar contra uma rejeição muito grande do torcedor e mostrar resultado imediato. A vantagem é que pega um time bem montado, mas que necessita de algumas peças”, disse o jornalista Paulo Azeredo, comentarista do programa Jogada de Classe e membro da equipe do 98 Futebol Clube. TRAJETÓRIA Treinador desde os anos 70, Autuori rodou o mundo e passou, além do Brasil, por Portugal, Peru, Japão e Catar, onde treinou, além de clubes, a seleção catarense. Na galeria de títulos do comandante estão, dentre os destaques, o Campeonato Brasileiro de 1995 (pelo Botafogo), as Copas Libertadores de 1997 (Cruzeiro) e 2005 (São Paulo), além do Mundial de Clubes da Fifa de 2005 (São Paulo). “Estou conhecendo o grande trabalho feito pelos jogadores e o bom time montado por Cuca. Não tenho presunção de achar que vou tirar alguma coisa do trabalho dele. Vou dar continuidade àquilo que o Cuca fez, ciente que cada treinador, logicamente, tem
sua característica”, disse Paulo Autuori em sua apresentação. EXPERIÊNCIA COLOCADA À PROVA Mesmo com amplo conhecimento no mundo da bola e o currículo recheado de conquistas, há quem acredite que Paulo Autuori é uma aposta no comando alvinegro. “O Paulo Autuori é uma aposta da diretoria. Ele é bem falado no meio pelos jogadores, mas nos últimos anos não fez bons trabalhos. Não cito só o ano de 2013, mas o último bom trabalho dele foi em 2005, no São Paulo. Esteve muito tempo no Catar, gostam dele no mundo árabe. É uma aposta que não arriscaria”, completou Azeredo, que teve o seu discurso entoado por outro companheiro de imprensa. “É uma aposta. Pode dar certo, mas chega com uma enorme pressão por parte da torcida. Ele tem agora a oportunidade de mostrar que está atualizado, tem opções para o ataque atle-
ticano, mas precisa arrumar a defesa. Não seria minha primeira opção. Aliás, nem a segunda e a terceira”, criticou Marcellus Madureira, correspondente do site Terra em Belo Horizonte. OUTROS NOMES Para Madureira, era hora de pensar em outros nomes após o fim da “Era Cuca”. Um antigo treinador do clube e dois “novatos” foram mencionados. “Minha primeira opção seria o Tite, embora ele não tenha tanta aprovação da torcida. Depois pensaria em Ney Franco, tentaria tirar ele do Vitória. Enderson Moreira entra na lista também. Se não tivesse no Cruzeiro, o treinador ideal seria o Marcelo Oliveira”, opinou, tendo em Ney Franco um ponto em comum com Paulo Azeredo. “Sinceramente, apostaria em Ney Franco. Pelo momento do treinador, que é uma cara nova, está mais atualizado e conhece como ninguém o Atlético”, comentou Azeredo.
Galinho está nas semifinais da Copinha O Atlético está fazendo uma ótima Copinha e no último sábado (18), o Galinho conquistou uma vaga na semifinal da competição para encarar o Santos, após atropelar o São Paulo pelo placar de 5 a 1, mostrando um futebol muito superior ao rival. A partida diante do Peixe acontece na próxima quarta-feira, em horário a ser definido ainda pela Federação Paulista de Futebol.
Diante do São Paulo, não demorou para que a superioridade do Atlético aparecesse logo nos primeiros dez minutos de jogo, depois que Nolasco ficou com sobra na meia-lua, bateu colocado e contou com a colaboração do goleiro Jairo para abrir o placar. Aos 29, foi Carlos quem arriscou de fora da área, acertando um bom chute no canto esquerdo, para ampliar a vantagem.
O próprio Carlos perdeu uma oportunidade muito clara, ainda na primeira etapa, que poderia ter finalizado o duelo. Com a chance perdida, a equipe paulista deu sinal de vida e diminuiu o prejuízo com um gol de Ty, aos cinco minutos do segundo tempo. Houve até alguma pressão do tricolor, contudo, o Galinho conseguiu se impor novamente, acabando com as esperanças do São Paulo em
buscar o empate. Aos 21, Yago apareceu após cobrança de escanteio para ampliar a vantagem. Dez minutos depois, Dodô aproveitou vacilo tricolor e lançou Eduardo, estabelecendo a goleada. Antes do apito final, ainda houve tempo para mais uma bola na rede, que aconteceu aos 38, em jogada de Marquinhos completada por Dodô.
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Aguardando definição Anselmo Ramon, Charles, Uelliton e Farías não acertaram com nenhum clube e vivem situação incerta em 2014
FOTO: RAMON BITENCOURT/VIPCOMM
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epois de passar duas semanas em regime total de pré-temporada, o Cruzeiro está perto de fazer sua primeira partida oficial em 2014. No próximo domingo, a Raposa entrará em campo para enfrentar a URT, de Patos de Minas, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. Sob a expectativa do reencontro com a torcida, após terminar 2013 com o título de campeão brasileiro, o Cruzeiro ainda define detalhes em relação aos jogadores que não serão aproveitados pelo técnico Marcelo Oliveira. Quatro atletas ligados ao time celeste ainda estão com o futuro indefinido: os atacantes Anselmo Ramon e Farías, além dos volantes Charles e Uelliton. Na mira do futebol chinês, Anselmo Ramon depende de pequenos detalhes para vestir em 2014 a camisa do Hanghzou, equipe que terminou o último Campeonato Chinês na 12ª colocação. A ida do centroavante para a equipe chinesa, por empréstimo, terá “o dedo” da empresa Traffic, responsável por agenciamento de atletas, e que tem forte influência no mercado internacional. Segundo informações obtidas pela reportagem, o Cruzeiro ainda não oficializou o negócio por problemas com os chineses, que não estão cumprindo o acordo inicial que havia sido fechado. Enquanto isso, Anselmo Ramon, que tem contrato com a Raposa até 2016, aguarda uma resolução do entrave. CASOS COMPLICADOS Uelliton, que esteve no Coritiba, pode estender o seu vínculo com o clube paranaense. No entanto, a situação não é garantida e a diretoria do Cruzeiro ainda procura uma nova inserção para o meio-campista, contratado no início de 2013. Uelliton fez apenas três partidas com a camisa estrelada e não marcou nenhum gol. Outro volante que ainda está de férias em 2014 é Charles. Em conversa informal na Toca II, João Sérgio, empresário do meio-campista, afirmou que não há novidades sobre o futuro do atleta, que está fora de Belo Horizonte. “Conversei com o Alexandre Mattos na quinta-feira. Se não encontrarmos um clube para o Charles, ele volta para Belo Horizonte
e vai treinar na Toca da Raposa I, pois não está nos planos do Marcelo Oliveira neste ano”, disse o agente de Charles, que tem contrato com a Raposa até 2016. “O Charles é um jogador que merece nosso respeito. Tem uma bonita história no Cruzeiro e ajudou a equipe a conquistar títulos”, disse o diretor de futebol cruzeirense Alexandre Mattos. PROBLEMA ARGENTINO A grande incógnita do Cruzeiro é mesmo o atacante Farías. Com salário superior a R$ 200 mil, o argentino, que se recuperou recentemente de cirurgia nos dois joelhos, onera os cofres celestes sem dar qualquer retorno ao clube. É uma ingrata herança da “Era Perrella”. Farías tem contrato com o time cinco estrelas até o meio do ano. Por diversas vezes a diretoria do clube tentou fazer um acordo para rescindir o contrato do atleta, que se nega a fi-
nalizar o seu vínculo sem receber todo o dinheiro a que tem direito. O centroavante portenho, que já faturou mais de R$ 8 milhões de 2010 até agora, ainda tem mais R$ 1,2 milhões para receber apenas em 2014. CASOS DEFINIDOS O volante Everton e o meia Ananias já sabem onde jogarão em 2014. Everton, que também joga como lateral, interessava ao Figueirense, mas vai mesmo para o Criciúma. Já Ananias vestirá a camisa do Sport Recife. Lucca e Rafael Donato também seguem para o Criciúma, que estendeu sua parceira com o Cruzeiro por mais um ano. Outros jogadores da Raposa já haviam atuado no Tigre no ano passado. Dentre eles, Wellington Paulista, Fabinho, Amaral e Gilson, este emprestado ao América em 2014. Leandro Guerreiro, que não tem mais contrato, é outro que foi para o Coelho.
Cruzeiro proíbe vínculo com organizadas A diretoria do Cruzeiro está mesmo decidida em romper ligações com torcedores organizados. Mesmo sofrendo pressão por parte de membros de facções, o presidente Gilvan de Pinho Tavares tomou uma medida firme e não quer mais saber de “parcerias” entre o clube e uniformizadas. Na última sexta-feira, em uma entrevista contundente, o mandatário celeste proibiu os atletas de utilizarem qualquer artigo relacio-
nado aos movimentos organizados que citam o clube. Atletas que forem contratados, desembarcarem no aeroporto, e até mesmo os jogadores que já tiverem vínculo com o clube, estão proibidos de usar bonés e/ou camisetas que façam referências a qualquer tipo de facção organizada. “Todos os jogadores que o Cruzeiro trouxer agora, pediremos a eles para não fazerem mais aquilo (vestir bonés e camisas de organi-
zadas). Haverá proibição judicial para (as organizadas) não usarem mais a marca do Cruzeiro. Há quem ficará chateado com a atitude, mas não podem ser comandados por quem tem atitudes de bandidos”, disparou Gilvan, que voltou a falar sobre ameaças sofridas por ele. “Sofri muitas ameaças depois que cortei os vínculos com torcedores organizados. Eles começaram a me ameaçar, tive que trocar de celular e telefone fixo. Registrei
boletins de ocorrências na Polícia Militar e me resguardei”, contou o dirigente, que falou da “curiosidade” de algumas pessoas sobre sua política “pulso firme”. “Falei por mais de uma hora no STJD sobre problemas com organizadas. Pessoal de torcida recebia ingressos, despesas de viagens pagas pelo clube, inclusive para o exterior. Diretorias anteriores estavam acostumadas a custear isso para eles, que tinham receita enorme”, revelou.
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Analisando os reforços Silas pôde observar o atacante Obina, o lateral-esquerdo Gilson e o volante Leandro Guerreiro diante do Villa FOTO: AFC OFICIAL
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América segue realizando sua pré-temporada, visando a estreia no Campeonato Mineiro. Após perder o primeiro jogo treino para o Minas Futebol, de Sete Lagoas, por 2 a 0, o Coelho encarou o Villa Nova, no último sábado (18), e depois de sair na frente, acabou cedendo o empate por 1 a 1. Apesar de não ter conseguido nenhuma vitória, o técnico Silas pôde observar diante do Leão do Bonfim os reforços mais badalados, como é o caso de Obina, que gostou do seu desempenho. “Fiquei satisfeito por ter sido apenas o meu primeiro treino. Com o trabalho que estamos realizando, até a estreia vou estar bem melhor. Nossa equipe é de muita qualidade”, disse o atacante. Além do avante, o lateral-esquerdo Gilson e Leandro Guerreiro tiveram boas participações durante o treino, inclusive, o volante atuou como zagueiro na parte final da atividade, agradando a comissão técnica do alviverde. BALANÇANDO AS REDES O jogo-treino foi muito disputado e com as duas equipes mostrando uma boa técnica e grande vigor físico. O primeiro tento saiu após uma boa jogada em velocidade, que terminou na finalização do atacante Lucas Silva. Já na reta final
da partida, o Coelho acabou cedendo o empate, quando os times já haviam feito várias modificações. “Ainda temos mais uma semana de trabalho para ajustar a equipe antes da estreia. Agora vamos avaliar tudo que observamos e aplicar as correções necessárias. Mas já mostramos um pouco mais hoje. A tendência é chegar com ritmo forte na estreia”, analisou Silas.
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Saldo positivo na Copinha Apesar da eliminação do Coelho na Copa São Paulo de Futebol Júnior, após perder para o Paraná pelo placar de 2 a 1, o técnico Milagres acredita que o time cumpriu o seu papel durante a competição e que vários atletas que participaram do torneio, serão aproveitados na equipe principal. “A competição nos deixou um grande legado com relação a esperança de aproveitamento de vários atletas na equipe principal em curto e médio prazo. Isso realmente é a proposta de trabalho da base”, enfatiza o treinador. Milagres, porém, lamenta os
erros do último jogo, que acabaram eliminando o alviverde da Copinha. “Tivemos um erro de marcação pelo flanco esquerdo do nosso setor defensivo, onde não fizemos a dobra de marcação no adversário, dando oportunidade para a bola chegar com velocidade à nossa área, ocasionando o primeiro gol deles, aos 43 minutos do primeiro tempo. No segundo cometemos o mesmo erro e sofremos o segundo gol. Conseguimos o nosso gol cinco minutos depois, pressionamos o adversário em seu campo defensivo, mas o empate não veio”, lamentou.
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Estaduais encaram esvaziamento Levantamento da PluriConsultoria aponta redução de 9% do público nos últimos regionais, em relação a 2012 FOTO: DIVULGAÇÃO
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este final de semana começou os estaduais no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e em São Paulo. No próximo dia 26 é a vez do Campeonato Mineiro. Contudo, antes mesmo da bola rolar, a polêmica já entrou em campo, visto que os regionais podem ficar cada vez mais esvaziados. Segundo levantamento da PluriConsultoria, os campeonatos estaduais tiveram uma queda de público de 9% em relação ao ano de 2012, com a baixa média de apenas 2,5 mil espectadores por jogo, com exceção do Mineiro, que pelo fato da reabertura do Mineirão, fez com que o aumento em relação ao ano retrasado fosse de 80%, assim como em Brasília, que registrou um avanço de 60% com a reinauguração do Mané Garrincha. Contudo, após o término do efeito ‘novidade’ das novas arenas, as previsões para os regionais não são as melhores. “Nos últimos anos, a estratégia dos principais clubes está mudando, e ao invés de lutar para mudar os estaduais, a tendência atual é ignorá-los, tratando-os como uma pré-temporada de fato, aquela que o calendário brasileiro se recusa a dar aos clubes”, afirma Fernando Ferreira, economista e diretor da PluriConsultoria. DIVISOR DE ÁGUAS No ano passado, o Atlético-PR inovou e disputou o Paranaense com a equipe sub-23. Desta forma, abriu um precedente para esta temporada e muitos clubes também utilizarão das equipes de base para disputar uma parte
do estadual ou até mesmo toda a competição, como é o caso de Grêmio, Internacional, Flamengo e o próprio Furacão. O time paranaense, inclusive, constatou no ano passado, quando adotou esta estratégia, um menor número de lesão dos seus atletas, conseguindo poupar os jogadores para as competições mais importantes e, consequentemente, fez boas campanhas na Copa do Brasil e também no Campeonato Brasileiro, além de ter tempo para fazer excursões, dando visibilidade internacional à sua marca. No Mineiro, a tendência é que Cruzeiro e Atlético deixem o torneio em segundo plano,
principalmente porque os arquirrivais estão na disputa da Copa Libertadores da América, prioridade do primeiro semestre para todas as seis equipes brasileiras que disputam a competição. Outro fator que conspira contra os estaduais é o sucesso da Copa Nordeste, que reúne os principais clubes daquela região, com exceção do Piauí e Maranhão, e cada vez mais ganha investimentos econômicos. Já em São Paulo pode ocorrer o inverso, apenas pelo motivo que os quatro grandes do estado não estão na Copa Libertadores e com isso, o regional é a única opção para que as agremiações se preparem para o Brasileirão e a Copa do Brasil.
Movimentação do mercado da bola
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INTERNACIONAL
Chelsea vence clássico inglês
O nome do jogo realizado no Stamford Bridge foi o camaronês Samuel Eto’o, autor dos três gols dos Blues Inglês
Blues vencem dérbi contra o United
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o jogo mais esperado desta rodada do Campeonato Inglês, o Manchester United visitou o Chelsea no Stamford Bridge e acabou derrotado pelo placar de 3 a 1. Em um jogo de completo domínio dos Blues, Samuel Eto’o foi o nome da partida, após marcar os três gols do time comandado pelo português José Mourinho. O dérbi começou bastante movimentado e quem assustou primeiro foram os Red Devil’s que conseguiram uma ótima triangulação no ataque, que terminou na finalização do atacante Welbeck. Bem colocado, o goleiro dos Blues, Cech, fez ótima defesa. Com o decorrer do duelo, o Chelsea melhorou na partida e contou com a boa atuação de Eto’o para pular na frente do marcador. O camaronês arriscou da
entrada da área e a bola desviou no volante Carrick, antes de morrer no fundo do gol de De Gea. À frente no marcador, a equipe comandada por José Mourinho ficou mais tranquila em campo para desempenhar o seu futebol e com isso, ainda na primeira etapa, marcou mais um, após ótimo cruzamento de Cahill, que Eto’o só teve o trabalho de completar para as redes. Na volta dos vestiários, o Chelsea veio com tudo e logo nos primeiros minutos fez mais um. Novamente o camaronês Eto’o marcou, depois de aproveitar o rebote de De Gea em cabeçada de Cahill. Já na segunda etapa, o Manchester United conseguiu seu gol de honra, após o chute do zagueiro Jones, que Chicharito Hernández se esticou para desviar e balançar as redes do arqueiro Cech.
Espanhol
Italiano
Juve abre oito pontos de vantagem A
Juventus continua passeando no Campeonato Italiano e, desta vez, a vítima foi a Sampdoria, que acabou goleada pelo placar de 4 a 2, abrindo oito pontos de vantagem para a vice-líder Roma, que venceu o Livorno por 3 a 0 na rodada do Calcio. Com o resultado, a Velha Senhora chegou a 55 pontos, contra 47 do Roma. Os gols da Juventus foram marcados por Arturo Vidal (2), Llorente e Pogba. Já a Sampdoria diminuiu o prejuízo através de Barzagli (contra) e Gabbiadini. No domingo (19), a Lázio conseguiu um ótimo resultado, após começar perdendo a partida e estar com menos um em campo devido a expulsão de Onazi. Contudo, o duelo mudou após a entrada do brasileiro Hernanes, que deu passe para o gol de em-
pate e no último minuto sacramentou a vitória por 3 a 2. Por outro lado, o Napoli visitou o Bologna e após estar vencendo por 2 a 1, acabou cedendo o empate. O Bologna abriu o placar aos 36 minutos da etapa inicial, com Bianchi. Ele aproveitou cruzamento da esquerda, antecipou-se à zaga do Napoli e testou bonito no canto do brasileiro Rafael, dando números finais ao primeiro tempo. O gol dos napolitanos só saiu no segundo tempo. Após grande domínio no primeiro terço da etapa complementar, o Napoli chegou ao empate com Higuaín, de pênalti, aos 15 minutos e virou com Callejón aos 36. Daí para frente, o time de Benitez passou a administrar o resultado e foi castigado aos 46, após o tento de Bianchi.
Alemão
Barça apenas empata Raffael é eleito o pelo Espanhol melhor da Bundesliga O
Barcelona só empatou com o Levante em 1 a 1 na tarde deste domingo (19), no Ciutat de València em jogo que Tata Martino não pôde escalar Neymar, que se recupera de lesão. O Barça ainda teve o craque Messi bastante apagado em campo. Aos nove minutos do primeiro tempo, o Levante surpreendeu e abriu a contagem, após o zagueiro grego Loukas Vyntra subir mais alto que a defesa do time catalão e cabecear sem chances para o goleiro Valdés. Nove minutos depois, o Barcelona conseguiu o empate da mesma forma que o adversário. Xavi cobrou escanteio e viu o zagueiro Piqué testar fundo para o canto esquerdo do goleiro adversário, dando números finais ao confronto. Já o Real Madrid não deu
chances ao Bétis e atropelou pelo placar de 5 a 0. Aos nove minutos do primeiro tempo, Cristiano Ronaldo arrancou pelo meio, livrou-se de dois marcadores e soltou uma pancada de fora da área. A bola foi morrer no ângulo de Stephan Andersen, que sequer se mexeu no lance. Quando o relógio marcava 24 da primeira etapa, foi a vez de Gareth Bale marcar, em linda cobrança de falta, que fez novamente o goleiro do Bétis apenas ficar olhando a bola entrar: 2 a 0. No final da primeira etapa, o Madri fez mais um, desta vez com Benzema, que aproveitou o belo passe de Modric, para empurrar para o fundo do gol e marcar seu 100º gol com a camisa Blanca. Na segunda etapa, Dí Maria e Morata fecharam a goleada para o time dirigido pelo italiano Carlo Ancelotti.
E
m uma enquete realizada no site da Bundesliga (Campeonato Alemão), o meia Raffael , que defende o Borussia Mönchengladbach, foi eleito o melhor meia do 1º turno da competição, vencendo jogadores badalados como Toni Kroos e Götze do Bayern de Munique. Ele recebeu 34% dos votos dos internautas e na votação geral ficou atrás apenas do atacante Adrian Ramos, do Herta Berlim. Nascido em Fortaleza, o meio-campista soma 9 gols e quatro assistências na Bundesliga. “Posso dizer que estou vivendo a melhor fase da minha carreira e aparecer entre os melhores jogadores do campeonato é a certeza de que o trabalho está sendo bem feito. A cada ano venho trabalhando para ter este reconhecimento e fico satisfeito por ajudar
o Borussia. Fui muito bem recebido aqui e o nosso treinador me deixa à vontade dentro de campo e posso ajudar com o que tenho de melhor”, afirmou o brasileiro. Já o técnico do Borussia Dortmund, Jurgen Klopp, levantou uma polêmica ao avaliar que o Real Madri não teria chances em um duelo diante do Bayern de Munique. O time alemão é visto como o melhor clube do mundo na atualidade, com um elenco que possui Robben, Ribéry, Mandzukic, Javi Martínez, Mario Götze, além de bons zagueiros como David Alaba, Dante, Badstuber e Boateng. “O Real Madrid não teria nenhuma chance de competir com o Bayern”, disse Klopp ao jornal português A Bola. “O Bayern é, atualmente, imbatível”, finalizou o treinador do Dortmund.
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ESTADUAIS
Começam os regionais pelo Brasil A temporada 2014 iniciou neste final de semana com os campeonatos Paulista, Carioca e Gaúcho
O
Vasco não começou bem o Campeonato Carioca e mesmo jogando diante de sua torcida, em São Januário, ficou apenas no empate por 1 a 1. O gol do Cruzmaltino foi marcado por Reginaldo, enquanto Cascata fez o tento dos visitantes. Quem também ficou na igualdade de 1 a 1 foi o Botafogo, que marcou seu gol com Renato, depois de sair perdendo do Resende, que balançou as redes com Geovane Maranhão. Já o Fluminense não conseguiu mostrar sua força e perdeu na estreia para o Madureira por 3 a 2. Os anfitriões marcaram com Robert, Allan e Carlinhos. O tricolor diminuiu através de Leandro Euzébio e Michel. No domingo (19), o Flamengo entrou em campo com os reservas e não decepcionou, depois de bater o Audax pelo placar de 1 a 0, com gol
de Welinton, ainda na primeira etapa. PAULISTÃO A primeira rodada do Campeonato Paulista começou com jogos difíceis para os considerados grandes. No sábado (18), o Palmeiras saiu atrás no marcador, mas conseguiu a virada e bateu o Linense pelo placar de 2 a 1, no estádio do Pacaembu. Anselmo abriu o marcador para os visitantes, contudo Mazinho e Alan Kardec deram os três pontos para o Verdão. Já na Vila Belmiro, o Santos também teve vida difícil diante do XV de Piracicaba, porém, assim como o Palmeiras, conseguiu somar os três primeiros pontos na competição, depois de Gabriel fazer o único gol do Peixe. No último domingo, o Corinthians visitou a Portuguesa e conseguiu somar os primeiros três pontos, depois de vencer a Lusa com gols de Roma-
rinho e Guilherme. Os anfitriões descontaram através de Henrique. Por outro lado, o São Paulo decepcionou e saiu com um revés diante do Bragantino, que conseguiu os gols do triunfo com Cesinha e Léo Jaime.
Pelo Campeonato Gaúcho, o Inter venceu por 2 a 0 o São Luiz, após os gols de Cláudio Winck e Aylon. Já o Grêmio perdeu na estreia para o São Luiz por 1 a 0, depois do tento de Jean Silva.
BATE BOLA COM O TORCEDOR
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A atitude da equipe foi muito boa. Tivemos problemas na primeira linha de marcação, mas depois melhoramos. A equipe jogou junta pela primeira vez Mano Menezes explicando na coletiva a escassez de reforços no Timão
Quando se gasta mais em um ano, é normal que não se tenha muito no ou-
depois de poucos dias de treino, então precisávamos montar uma estratégia para ter combustível até o fim. Fizemos uma boa estratégia de marcação que nos deu condição de sermos fortes até o fim e criarmos chances de gol tro. Em 2013, o Corinthians desembolsou quase R$ 60 milhões, um valor que está fora dos padrões brasileiros. Neste ano, não temos essa condição
Conservante do cadáver Peças para cavar Em que há desordem (?) Campos, atriz brasileira
Componentes da corrente Bobas; ingênuas Qualquer etapa
Porém Tópicos da palestra
Apertar o (?): andar rápido
Para, em inglês Aponta para o alvo
Amazonas e São Francisco (Geog.)
Promessa; juramento Garrafa de refrigerantes Sílaba de "zagas"
Sabor de bala azul Metade de 600 Otávio Augusto, ator de "Avenida Brasil"
BANCO
(?) aqui: cá está
Antônimo de "adiantamento" 12
Solução
A O
Eduardo Húngaro na coletiva falando do empate do Botafogo na estreia do Carioca
Móvel arrumado todos os dias
S S U P E A R F P A
Não adianta querer cobrar o que o jogador não pode colocar em campo devido ao pouco tempo de pré-temporada. Não adianta querer colocar só os garotos e depois outra equipe
mais tarde. O importante é colocar todos em campo, dar ritmo. É assim com todos, não só o Fluminense. É pouco tempo de treinos. Os outros times vão sofrer. Mas percebemos os erros que cometemos. Vamos ter agora que treinar
Juiz de (?), cidade mineira
Formas de expressão do verbo (Gram.)
Insensível; desumano
G A L O S
Renato Gaúcho em coletiva após a derrota do Fluminense
Agoniados; angustiados
U
O Montillo preocupa, é claro. É uma dor em uma região
que a gente sabe que é muito perigosa. Ele será avaliado, examinado, e, na sequência, saberemos o que está se passando
Os "reis" do terreiro
T
Oswaldo Oliveira falando da lesão de Montillo na coletiva
” ”” ” ” ”
Problema (pop.) O Universo
P A S S O
Quando começamos nosso trabalho aqui de batalhar pelos sócios do futebol, dissemos que não é clube que tem de batalhar pela torcida. Falamos para eles
entrarem no programa de sócios do futebol. Conseguimos que muitos entrassem no programa de sócio, mas muitos começaram a me ameaçar, tive de trocar de celular e telefone fixo. Eles passaram a ter outra forma de hostilizar o clube
P C A MI S I L E T P I N O O T C A M O R M O T U A D E L O O L A S G R J U R P E I E N T O T R A S
Gilvan de Pinho Tavares falando sobre as torcidas em entrevista coletiva
Favorito; preferido Elétron (símbolo) Arma que impulsiona a flecha
Tempero Angenor ardido de OliveiSanto ra: o Car(abrev.) tola (MPB)
Giovanna Antonelli, em "O Clone" (TV) Tipo de Naquele trepadeira lugar
J A R A R E D P E C O O R A S F M U L O S I S T F O M A S I S R E Z A A
Temos que saber que há tempo para tudo e respeitar os
companheiros. O Atlético tem uma das melhores zagas do Brasil. E eu me dedico para ajudar da melhor maneira possível
Fraude comum em licitações de obras públicas Colocar de volta
R M A M T E A N T O
““ ““ “ “
Zagueiro Emerson em entrevista coletiva
Fazer esforço, trabalhando (gír.)
© Revistas COQUETEL
3/for — pet. 4/jade. 6/pepino. 10/tumultuado.
Entre aspas
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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HISTÓRIA
Superclássico da Argentina Donos de 73% dos torcedores argentinos, Boca e River protagonizam uma das maiores rivalidades do futebol ARTE: MATHEUS FRANCHINI / FONTE: AFA
B
oca Juniors e River Plate são arquirrivais históricos e juntos fazem o conhecido superclássico do futebol argentino. Com cem anos de rivalidade, o clássico também representa distintas parcelas da sociedade argentina. Por um lado, o Boca vem do popular bairro de La Boca, em Buenos Aires, que já foi repleto de imigrantes. Por lá, o clube construiu seu mítico estádio, o La Bombonera. Já o River, que coincidentemente também nasceu em La Boca, passou para o aristocrático bairro da Recoleta, antes de se firmar em Nuñez, outro bairro sofisticado da capital argentina. BOCA JUNIORS Dono de uma das mais fanáticas e espetaculares torcidas em todo o mundo, a equipe das cores azul e ouro é a mais popular da Argentina. Segundo dados da consultoria Equis, através de pesquisa divulgada em 2012, o Boca detém 40,6% dos torcedores argentinos, um número mais que espetacular, se analisarmos todas as equipes do país.
Além de Maradona, maior ídolo do clube, brasileiros como Domingos da Guia, Heleno de Freitas e Paulo Valentim (que marcou 71 gols em 111 jogos disputados entre 1962 e 64) foram grandes ídolos xeneizes, apelido dado ao clube devido aos imigrantes italianos. A expressão é derivada da palavra “zeneize”, que quer dizer “genovês” no dialeto da Ligúria, região situada ao noroeste da Itália. O argentino estudante de engenharia, Lucas Galone, de apenas 19 anos e fanático pelo Boca, afirma ao BolanoBarbante que seus maiores ídolos foram Riquelme e Palermo, lembrando de um duelo especial. “Para mim foi uma vez quando Palermo voltou de uma lesão e no Superclássico fez um golaço de canhota. Parecia que os zagueiros tinham medo e se abriam para ele” recorda Galone. A rivalidade entre os clubes é tanta, que o prestigiado jornal inglês, The Observer, afirma que “assistir uma partida entre Boca e River é um dos 50 espetáculos esportivos que uma pessoa precisa ir
antes de morrer”. O pensamento é compartilhado pelo diário The Sun, que diz que o Superclássico é “a experiência esportiva mais intensa do mundo”. RIVER PLATE Maior campeão da história do futebol argentino com 35 campeonatos locais, o River Plate é quatro anos mais velho que o arquirrrival Boca. Chamado de millonario (milionário) por seus adeptos e rivais, o clube conquistou o apelido devido às contratações milionárias que realizou principalmente na década de 1930, por craques como Peucelle e Bernabé Ferreyra (dono do chute mais forte da Argentina à época). Em sua fase de ouro, nos anos 40, o clube era conhecido também como La Maquina, devido ao grande número de craques que vestiram sua camisa, como Labruna, Pedernera, Omar Sívori, o goleiro Carrizo e para alguns, o maior craque argentino ‘de sempre’, Alfredo Di Stéfano. Nomes de campeões do mundo pela Argentina nas Copas de 1978
e 1986 também passaram pelo River, como Passarela, Ramón Díaz, Fillol, Luque e Kempes. Além disso, outros nomes que se destacaram é o do goleiro Pumpido e o zagueiro Ruggeri, que levaram a equipe ao título da Libertadores e do mundo em 1986. Já em 1996, craques como o uruguaio Francescoli e o habilidoso Ortega conquistaram novamente a competição mais importante das américas. Segundo o argentino radicado em BH, Jorge Fernando Schulman o melhor superclássico de sua vida foi em 1972. “Um jogo tenso, Boca começou com um 2x0. O River virou para 4x2 e o Boca empatou. Faltando um minuto para o fim metemos um gol e ganhamos por 5x2. Foi lindo”, se lembra Schulman, que tem como ídolo Labruna. Passado o período de glória, nos últimos anos a equipe tem enfrentado grandes dificuldades e acabou caindo para a série B argentina em 2011, de onde voltou já no ano seguinte. Hoje, novamente na série A, luta para voltar às grandes conquistas do passado.
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NOTASNO
BARBANTE Tênis
Soares perde na Austrália
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brasileiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya seguem sem bons resultados no Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano. A dupla, segunda colocada no ranking mundial, foi eliminada nas oitavas de final do torneio pelos franceses Michael Llodra e Nicolas Mahut por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7-4) e 6/4, na madrugada do domingo (19). Soares e Peya chegaram a Melbourne como favoritos a bri-
Basquete
LeBron é destaque
O
Miami Heat encontrou dificuldades em Charlotte, mas contou com um bom desempenho de LeBron James na prorrogação para derrotar os Bobcats. Na Time Warner Cable Arena, em Charlotte, os visitantes venceram por 104 a 96. James anotou seis de seus 34 pontos no tempo extra, dominado pelos visitantes. O ala ainda pegou oito rebotes e contou com a colaboração do pivô Chris Bosh, que computou 25 pontos e sete
Atletismo
A
gar pelo título, já que ocupam a segunda colocação do ranking mundial de duplas e foram vice-campeões dos ATPs 250 de Doha e Auckland. No Grand Slam, no entanto, sofreram outra eliminação precoce. Os próximos adversários de Llodra e Mahut em Melbourne são justamente Paes e Stepanek, cabeças de chave 5 do torneio. No último domingo, eles derrotaram o indiano Yuki Bhambri e o neozelandês Michael Venus.
rebotes. Entre os donos da casa, que jogavam sua quarta partida em cinco noites e sentiram o cansaço, Al Jefferson se destacou, com 22 pontos e 14 rebotes. A vitória manteve o atual campeão da NBA com quatro derrotas a mais do que o Pacers, atual líder da Conferência Leste. A equipe de Indianápolis, que perdeu apenas sete vezes na temporada, conseguiu uma vitória convincente sobre o Clippers por 106 a 92.
Cisiane conquista o bi
pernambucana Cisiane Dutra Lopes conquistou o bicampeonato da prova de 20km da Copa Brasil de marcha atlética, disputada na manhã deste domingo (19) em Navegantes, Santa Catarina. A atleta participou da prova este ano como convidada da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Cisiane completou as 20 voltas no circuito em 1h45min5s, com boa vantagem para a segunda colocada, Elianay Santana da Silva Pereira,
com 1h50min4s. O pódio em Navegantes ainda teve Nair da Rosa, que completou os 20km de disputa com o tempo de 2h00min1s. Na prova masculina dos 50km, o título ficou com Cláudio Richardson dos Santos, que obteve o tempo de 4h29min11s, seguido por Jonathan Riekmann, com 4h37min57s. A Copa Brasil abriu o calendário de 2014 da CBAt e foi utilizada pela entidade para definir os classificados para o Sul-americano de marcha atlética.
McLaren é reprovada A
McLaren viveu em 2013 uma de suas piores temporadas na Fórmula 1, mas o fim do ano não significou o cessar dos problemas para a escuderia. De acordo a revista britânica Autosport, o carro do time para o Mundial de 2014, MP4-29, não foi aprovado em todos os testes de impacto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o que pode tirar a equipe dos primeiros treinos de pré-temporada, em Jerez de la Frontera. O lançamento do MP4-29 está marcado para 24 de janeiro, quatro dias antes do início das atividades no circuito espanhol. Após Jerez, as equipes da Fórmula 1 vão ao Bahrein, onde realizarão as duas últimas sequências de
Fórmula 1
testes antes do início do Mundial de 2014, marcado por grandes mudanças no regulamento técnico da categoria. “É normal que nesta época do ano os times tentem de tudo para conseguir o melhor desempenho e testes de impacto não são diferentes. A McLaren passará por todos os testes antes de ir à pista”, afirmou um porta-voz do time britânico à revista Autosport. Em 2013, a McLaren amargou uma temporada sem pódios de seus pilotos, Jenson Button e Sérgio Pérez, e encerrou o Mundial de Construtores apenas na quinta colocação. Em 2014, os pilotos da equipe serão Button e Kevin Magnussen.