BolanoBarbante 41ª edição

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O semanário do futebol

Ed. Nº41 - Ano I - Belo Horizonte - 31 de março a 6 de abril de 2014

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Que venha o Superclássico Cruzeiro vence o Boa Esporte novamente e se garante na final do Campeonato Mineiro

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História

Mesmo com a contusão de Pelé na Copa de 62, o Brasil levou o caneco com grande atuação de Garrincha 11

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O BolanoBarbante conversou com especialistas para saber quem são as seleções favoritas ao título da Copa 2014 9

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Nacional

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foto: gustavo theza

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foto: Gualter Naves/Light Press

Galo empata com o Coelho no Independência e busca o tricampeonato mineiro contra a Raposa

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América

Após ser desclassificado no Mineiro, Moacir Júnior contará com Júnior Negão, André Ricardo e Pablo para reforçar o elenco nas disputas do Brasileirão da Série-B e Copa do Brasil. Armador Diney deve ser anunciado nesta segunda 7


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Contra-ataque Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com

Com a palavra o Clube Atlético Mineiro

Editorial

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Caro leitor,

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om mesmo é jogo que vale alguma coisa. E graças aos deuses do futebol, estamos chegando na fase decisiva dos campeonatos estaduais. Agora é mata-mata e qualquer deslize é fatal. Por isso, regularidade e tranquilidade nesse momento fazem toda a diferença e pesam muito para times menos experientes. O Cruzeiro se garantiu em cima do Boa Esporte, um time que merece ser observado pela constante evolução do seu futebol. Porém, a experiência da Raposa falou mais alto, que soube administrar o resultado do primeiro jogo. Já o Atlético, que tinha uma larga vantagem sobre o América, apenas segurou o placar para se classificar. Agora é a hora da decisão. Quem será o melhor time de Minas em 2014? Você, torcedor, tem algum palpite? Acredita no tricampeonato do Atlético ou espera a vitória do Cruzeiro? Daqui em diante, todo jogo reserva muita emoção e vejamos o que os deuses do futebol reservaram para esse ano. Certo é que clássico, ainda mais quando vale título, jamais pode ter favorito. Restam apenas 180 minutos para conhecermos o campeão mineiro de 2014.

pificado no Código Penal Brasileiro, o crime de injúria. Sendo mais claro: ou a instituição Clube Atlético Mineiro toma providências enérgicas, como requer o caso, ou se faz instrumento e aliado de práticas criminosas. Práticas que, como esta, têm causado efeitos devastadores no futebol brasileiro. Não custa lembrar, também em termos jurídicos, que cumplicidade é crime. Sim, o silêncio da instituição Clube Atlético Mineiro diante de tal injúria configurará cumplicidade, já que ações, atitudes e omissões de uma instituição social instrumentalizam comportamentos e atitudes individuais. Elementar. E há agravantes. O futebol brasileiro passa atualmente por momentos inusitados de confusão, desacertos, trapaças e mentiras – como temos alertado neste espaço. De seu lado, a instituição Clube Atlético Mineiro se encontra diante de uma concreta oportunidade de se insurgir contra este festival de patifaria que enodoa nosso futebol. Com a palavra, pois, a instituição Clube Atlético Mineiro.

m mais uma prova de que a selvageria que toma conta do futebol brasileiro não tem mesmo limites, o senhor Neto Berola, integrante do elenco de futebolistas profissionais do Clube Atlético Mineiro, disparou todo um conjunto de agressões absurdamente selvagens e rasteiras contra o jornalista Bob Faria, comentarista de esportes da Rede Globo de Televisão. Deixando claro de início que não quero, jamais quis e jamais vou querer defender a grande mídia, creio ser dever de todos que atuamos na área do esporte no país manifestar nossa condenação àquele atleta, assim como nossa solidariedade ao jornalista. Não por sermos os jornalistas melhores que quaisquer outros trabalhadores. Mas a ninguém é dado o direito de agredir a quem quer que seja sem motivo justo. E Faria foi agredido simplesmente porque, no exercício legítimo de sua profissão, apontou debilidades técnicas no futebol praticado pelo senhor Berola. Mas não se trata aqui de sairmos em defesa quixotesca de Bob Faria – ele é adulto e saberá o que fazer em plano particular, pessoal. O de que se trata aqui é, sim, intimar moralmente a instituição Clube Atlético Mineiro a se posicionar diante do episódio, já que foi um empregado seu, e em exercício indireto da função para a qual foi contratado, que cometeu um crime devidamente ti-

De primeira – O ensurdecedor silêncio da alta direção do esporte do país a respeito da proposta do Bom Senso de reestruturação do calendário futebolístico nacional é expressão clara do descompromisso daqueles dirigentes com os rumos do futebol.

Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP

Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP

Redator Tiago Haddad

Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP

Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP

Colaboradores Gabriel Pazini Matheus Franchini Ruy Viana

Impresso em papel jornal pela Sempre Editora

Distribuição gratuita Contatos Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Publicidade: 3262-1583 publicidade@bolanobarbante.com Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG

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estaduais

Democrata perde no Mamudão O Uberlândia visitou a Pantera e acabou vencendo por 3 a 2 em jogo válido pelo Hexagonal Final do Módulo II

O

Democrata-GV precisava vencer para continuar firme na liderança do Hexagonal Final do Módulo II do Campeonato Mineiro. Porém, na tarde de sábado (29), a Pantera foi surpreendida e perdeu para o Uberlândia pelo placar de 3 a 2, mesmo atuando no estádio Mamudão. Além da derrota, o time do Triângulo Mineiro quebrou a invencibilidade do time de Governador Valadares, que ainda não tinha tomado gols nesta fase da divisão de acesso. O volante Marcel abriu a contagem para a Pantera, contudo, o mesmo atleta acabou expulso da partida ainda no primeiro tempo. Com um homem a menos, o Uberlândia se aproveitou da vantagem numérica e virou com os gols de Evandro e Daniel Morais. Após tomar a virada, o Democrata não deixou por menos e mostrou muito brio para deixar tudo igual no Mamudão, depois do gol contra de Martony. Porém, a alegria da Pantera não durou muito, pois Igor, de cabeça, selou a vitória do time visitante.

Com a derrota, o Democrata perdeu o topo e agora é o terceiro colocado, com 10 pontos. Já o Uberlândia ficou na vice-liderança, com os mesmo 10 da Pantera, contudo, leva vantagem no confronto direto. Em outro jogo, o Social recebeu o Tricordiano e acabou derrotado por 2 a 1. O Saci abriu a contagem com Edilson, mas sofreu a virada após os tentos de Tiago e Max. Já o líder Mamoré visitou o Montes Claros e também venceu por 2 a 1, depois dos gols de Luizinho e Jonatas Reis. Rafael Felipe deixou sua marca para os anfitriões. Outros Estaduais Pelo Campeonato Carioca, Fluminense e Vasco decidiram uma vaga na grande final para enfrentar o Flamengo. Em um jogo equilibrado e bastante pegado, o Cruzmaltino levou a melhor depois do gol de Edmilson e se garantiu na decisão. Em outro clássico, o Internacional visitou o Grêmio na Arena e conseguiu vencer de vira-

CAMPEONATO MINEIRO 2014 HEXAGONAL FINAL - MÓDULO II 1 2 3 4 5 6

TIMES Mamoré Uberlândia Democrata GV Tricordiano Social Montes Claros

P 12 10 10 4 3 2

J 5 5 5 5 5 5

V 4 3 3 1 0 0

E 0 1 1 1 3 2

D 1 1 1 3 2 3

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas Classificados

da ficando em boa posição para decidir o Estadual na próxima semana, novamente contra o arquirrival. O Tricolor começou melhor o duelo e abriu o placar através de Barcos. Contudo, na segunda etapa, o Colorado mostrou sua força e venceu o Gre-nal de número 400, depois dos dois tentos do atacante Rafael Moura. No Paulistão, o Santos fez o primeiro, mas acabou levando a

virada. Contudo, mostrando empenho, os jogadores do Peixe conseguiram ficar novamente à frente no marcador e se classificaram para a grande final do Estadual. Cícero, Damião e Stéfano fizeram para o time praiano, enquanto Guaru e Douglas Tanque descontaram para o Penapolense. Agora o Santos pega o Ituano, que venceu o Palmeiras com o gol de Marcelinho, aos 38 da etapa final.


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A última chance Só a vitória fora de casa diante da La U interessa ao Cruzeiro para tentar classificar às oitavas da Libertadores foto: Gualter Naves/Light Press/Agência Textual

Raposa vai para a final

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em mesmo o peso da camisa e a tradição em disputas internacionais impediram que o Cruzeiro decepcionasse, até aqui, na Copa Libertadores. Atual campeão brasileiro, o clube celeste entrou sob grande expectativa na competição continental e figurava como favorito ao título. Apesar da euforia prévia, a equipe soma apenas quatro pontos – em 12 disputados – e corre sérios riscos de ficar, pela primeira vez na história, fora das oitavas de final do torneio. Para tentar reverter a situação, o time precisa vencer os dois próximos jogos, contra a Universidad de Chile-CHI, fora de casa, e Real Garcilaso-PER, no Mineirão. E a primeira missão é diante dos chilenos, em Santiago, no estádio Nacional, na quinta-feira (3). A única vitória cruzeirense na atual edição da Libertadores aconteceu, exatamente, diante da Universidad de Chile. E a Raposa “passeou”: 5 a 1, fora o baile. O resultado encheu os cruzeirenses de ânimo, mas o que veio adiante não foi nada animador: derrota para o Defensor-URU, no Luis Franzini, e empate em casa contra os próprios uruguaios. “Os jogos de Libertadores são diferentes, temos que saber jogá-los, pois enfrentamos times experientes. São jogos de detalhes e não se pode perder um segundo de atenção”, afirmou Júlio Baptista. Retrospecto contra os chilenos Para chegar à próxima fase, o Cruzeiro se apoia no retrospecto geral diante dos chilenos. Foram 11 jogos da Raposa em Libertadores contra os times do país vizinho: o Cruzeiro venceu sete, empatou dois e perdeu dois, com 24 gols marcados e nove sofridos. Falando apenas em duelos no Chile, o panorama é mais equilibrado. A Raposa conquistou duas vitórias, perdeu duas vezes e empatou um jogo. Foram oito gols marcados e sete sofridos. Porém, o que pode animar o time celeste é o

fato da Universidad de Chile nunca ter vencido o Cruzeiro, que tem 100% de aproveitamento diante da La U, com três vitórias em três jogos. “Libertadores não te dá tempo de pensar, temos que buscar os três pontos como for. Agora é momento de nos fecharmos”, ressaltou o lateral-esquerdo Samudio. Na última vez que o Cruzeiro encarou a La U fora de casa, venceu por 2 a 1, na Libertadores de 2009. Os gols naquela época foram anotados por Soares e Marquinhos Paraná, com Villalobos descontando para os chilenos. Matemática da classificação O números permitem ao Cruzeiro sonhar em seguir na competição. Como tem quatro pontos, caso some mais seis (cenário de duas vitórias nos próximos jogos) a Raposa chegaria aos dez pontos. Com essa pontuação é possível ter esperança em uma eventual classificação. Com 20% de chances de avançar de fase, segundo o matemático Tristão Garcia, a Raposa pode depender de outros resultados. Um deles o do jogo entre Real Garcilaso e Defensor, que para os especialistas tem o mesmo peso do confronto Cruzeiro x Universidad de Chile. Contudo, o tropeço do Defensor diante do time peruano é a chave para o Cruzeiro aumentar sua chance de classificação. Caso some 10 pontos, a Raposa deixaria a briga para o jogo entre Defensor x Universidad de Chile, no Uruguai. Uma vitória da La U contra o Defensor na última rodada, deixaria o time chileno com 12 pontos. Portanto, o Cruzeiro dependeria do saldo de gols para se classificar, numa disputa direta com os uruguaios. Inclusive, o primeiro critério de desempate é o saldo de gols, seguido pelo número de gols marcados e, por fim, o confronto direto. Neste último, o Cruzeiro está em desvantagem em relação aos uruguaios. Se o Cruzeiro empatar com a La U e o Defensor vencer o Garcilaso, estará eliminado antes mesmo do último jogo.

O Cruzeiro já tinha a vantagem no duelo por ter vencido o Boa Esporte no primeiro jogo da semifinal por 1 a 0. Neste domingo (30), novamente a Raposa mostrou domínio no confronto e bateu a equipe de Varginha. Desta vez, por 2 a 1, classificando-se para a decisão do Campeonato Mineiro. O time celeste começou a partida bem tranquilo, administrando a vantagem do primeiro duelo. Porém, o Boa não estava para brincadeira e criou sua primeira chance com Francismar. O meia chutou firme e obrigou Fábio a fazer ótima defesa. Após o susto, a Raposa dominou o jogo e respondeu em cobrança de falta de Nilton. Minutos mais tarde, Samudio fez boa jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Dagoberto, que mesmo livre, acabou perdendo o gol. Contudo, em novo lance do time estrelado, Willian invadiu a área e sofreu pênalti de Leandro. Na cobrança, Dagoberto se redimiu e abriu a contagem. Segundo tempo Na segunda etapa, o Boa voltou mais incisivo e não demorou para igualar o marcador, após falta na entrada da área sofrida por Francismar. No lance, a bola foi rolada para o zagueiro Mateus, que mandou uma bomba sem defesa para Fábio: 1 a 1. Com o placar igual no Mineirão, o jogo ficou aberto e o Boa se animou, mesmo com o Cruzeiro dominando o jogo. Porém, sem correr riscos, a Raposa chegou ao segundo tento na etapa final, após cruzamento na medida de Willian para Bruno Rodrigo, que de cabeça assegurou a vitória celeste e a vaga na decisão para encarar o arquirrival Atlético. FICHA TÉCNICA CRUZEIRO 2 X 1 BOA ESPORTE Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)(PR) Data: 30 de março de 2014, domingo Horário: 16 horas (de Brasília) Árbitro: Wanderson Alves de Souza (CBF/FMF) Assistentes: Frederico Soares Vilarinho (CBF/FMF) e Ricardo Vieira Rodrigues (CBF/FMF) Cartões amarelos: (Cruzeiro) Willian, Dagoberto (Boa Esporte) Betinho, Leandro, Marcel, Moisés, Francismar Gols: Cruzeiro: Dagoberto, aos 30 minutos do primeiro tempo; Bruno Rodrigo, aos 17 minutos do segundo tempo Boa Esporte: Mateus, aos sete minutos do segundo tempo CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio; Nilton (Henrique), Lucas Silva, Marlone e Willian; Dagoberto e Júlio Baptista (Borges). Técnico: Marcelo Oliveira BOA ESPORTE: Leandro; Edmar (Bruno Aquino), Mateus (Wendel), Neylor e Marinho Donizete; Vinícius Hess, Moisés, Marcel e Betinho; Francismar e Malaquias (Filipinho) Técnico: Ney da Matta


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galo na

Atleticanos esperam futuro glorioso foto: Bruno Cantini/CAM oficial

Jogadores exaltam grandeza do Galo e falam da expectativa sobre futuro do clube nos próximos anos

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Atlético completou 106 anos na última semana e os torcedores alvinegros fizeram uma bela festa pelas ruas de Belo Horizonte. Os adeptos do Galo saíram em carreata pela cidade e pararam os arredores da sede da agremiação, no bairro de Lourdes, região nobre da capital mineira. Tido como um clube de massa, o Atlético sempre contou com forte apoio dos torcedores. “A torcida é muito fiel, já apoiou muito durante as décadas anteriores, em que o clube não conquistou nenhum título de grande expressão. Hoje, o apoio da torcida é incontestável”, elogia o lateral Marcos Rocha, revelado pelas categorias de base do Galo. Chance de títulos Atual campeão da América e detentor de dois títulos da Copa Conmebol, em 1992 e 1997, o Galo pode chegar ao seu quinto título continental. Isso, caso seja bicampeão da Libertadores e conquiste a Recopa na atual temporada. Para seguir com esse sonho, é preciso um empate em dois jogos que ainda restam na Libertadores. A primeira missão é contra o Independiente Santa Fé-COL, em Bogotá, nesta quinta. Vivendo novo panorama financeiro e político sob a tutela de Alexandre Kalil – que diferentemente de outros mandatários soube controlar as finanças do clube –, o Atlético desperta em jogadores e torcedores a esperança de um futuro ainda melhor. A pedido do BolanoBarbante, jogadores do Galo comentaram a visão futura que têm em relação ao Atlético “Permanecendo com a estrutura e organização que o Atlético tem hoje, o clube tende a crescer ainda mais, conquistar muito mais títulos, deixar ainda mais apaixonado o seu torcedor e engrandecer a já rica história que possui”, exaltou o zaguei-

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Atlético tinha larga vantagem para o segundo confronto da semifinal, diante do América, após vencer o primeiro duelo por 4 a 1. Neste domingo, porém, a história foi diferente, principalmente pela postura do Coelho. Em jogo muito disputado, que o alviverde teve dois atletas expulsos, o Galo ficou no empate por 1 a 1 e assegurou a vaga para a decisão do Mineiro, onde enfrentará o arquirrival Cruzeiro. A partida começou bem truncada e com o América adotando uma postura diferente, sendo mais aguerrido e chegando bem ao setor ofensivo. Tanto que, o alviverde pulou à frente no marcador. Carlos Renato recebeu ótimo lançamento de Tchô e mandou para o fundo das redes de Victor. No lance, o armador do Coelho dominou com o braço, fato não observado pelo árbitro, que validou o tento. Atrás no placar, o Galo buscou as jogadas em velocidade com Neto Berola e Jô, porém, o América esteve muito bem postado na primeira etapa, fato que dificultou as ações para o Atlético. A primeira chance clara de gol aconteceu após boa jogada de Marion, finalizada de letra por Jô. Contudo, a bola acabou se perdendo pela linha de fundo. Já na reta final dos primeiros 45 minutos, o América voltou a rondar o gol de Victor em uma cabeçada de Andrei Girotto, que resultou em uma grande defesa do arqueiro atleticano. No rebote,

ro Leonardo Silva à reportagem.

FICHA TÉCNICA ATLÉTICO 1 X 1 AMÉRICA

Expectativa futura Após passar por momentos difíceis, quando foi despromovido para a segunda divisão do Brasileirão, em 2005, o Galo conseguiu uma enorme reviravolta na última década. Inclusive, em seu aniversário, teve a sua magnitude exaltada pela Fifa. No site oficial da entidade que comanda o futebol, uma frase de parabéns pelos 106 anos do clube: “Parabéns ao Atlético Mineiro: uma grandeza que não cabe em troféus”. “Se continuar com este planejamento e organização, nos próximos anos o Atlético estará certamente mais forte e com mais títulos. Consequentemente, com mais torcedores também”, avaliou o lateral-direito Marcos Rocha ao BolanoBarbante. Com grande estrutura para os atletas, Rocha acredita que o Galo está no caminho certo. “Se o clube mantiver a estrutura, com o centro de treinamento e estádio de primeiro nível, além de um elenco forte, acredito que sempre vai brigar pelos títulos”, completou o prata da casa alvinegro ao BnB. Uma das principais peças da defesa, Leonardo Silva revela paixão pelo Galo, clube que o levou a outro status. “O Atlético representa muito na minha vida, tanto profissional quanto pessoal, vestindo essa camisa cheguei à Seleção Brasileira, conquistei um título cobiçado por muitos e pude ser pai”, disse o zagueiro. Assim como o defensor, Marcos Rocha fez questão de exaltar o seu sentimento pelo alvinegro. “É uma honra jogar no Atlético e por ter entrado na história do clube, principalmente com a conquista da Copa Libertadores, no ano passado. Quem vem da base sabe da grandeza do Atlético. Espero marcar ainda mais meu nome nessa história, quem sabe com mais títulos em 2014”, finalizou.

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) Data: 30 de março de 2014, domingo Horário: 18h30 (de Brasília) Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (CBF/FMF)

Assistentes: Pablo Almeida Costa (CBF/FMF) e Marconi Helbert Vieira (CBF/FMF) Cartões amarelos: Guilherme, Dátolo, Neto Berola e Edcarlos (Atlético); Leandro Guerreiro, Obina, Andrei Girotto e Carlos Renato (América) Cartões vermelhos: Carlos Renato e Obina (América)

Atacante Jô arrisca chute que levou perigo ao gol de


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decisão

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Obina tentou, mas Otamendi afastou o perigo.

Segundo tempo Na volta do intervalo, o Atlético esteve mais ligado em campo e com isso logo aos dois minutos conseguiu seu gol de empate. Após levantamento para a área, a bola sobrou para Neto Berola, que de primeira não perdoou o goleiro Matheus e correu para o abraço. Com o empate, o América abusou da violência em campo e teve Carlos Renato expulso aos 8 minutos. Com a vantagem numérica, o Atlético partiu para cima, em busca de conseguir a vitória. Porém, o Coelho se defendeu como pôde, conseguindo evitar a virada atleticana e também conseguindo bons contragolpes, como foi no caso de Obina. O atacante girou em cima da defesa e chutou firme, levando perigo ao gol de Victor. Minutos mais tarde, foi a vez do Galo assustar, em uma jogada de Jô. O atacante levou vantagem sobre a retaguarda do Coelho e finalizou cruzado. A bola passou tirando tinta da trave de Matheus. No lance seguinte, foi Marion que quase deixou sua marca, após arriscar um chute da entrada da área. Já na reta final, Obina acabou acertando um tapa em Alex Silva, em disputa de bola, e acabou recebendo o segundo amarelo e consequentemente o vermelho. No final, o Atlético ainda pressionou, procurando se aproveitar principalmente da desvantagem numérica. Porém, a partida terminou no empate por 1 a 1, resultado que favorecia o alvinegro.

Gols: ATLÉTICO: Neto Berola, aos dois minutos do segundo tempo; AMÉRICA: Carlos Renato, aos quatro minutos do primeiro tempo ATLÉTICO: Victor; Alex Silva, Edcarlos, Otamendi e Dátolo; Claudinei, Leandro Donizete (Eduardo), Guilherme e Marion;

Neto Berola (Carlos) e Jô (André) Técnico: Paulo Autuori AMÉRICA: Matheus; Elsinho, César Lucena, Lula e Gilson; Andrei Girotto (Diego), Carlos Renato, Leandro Guerreiro e Tchô (Cleyton); Ricardinho (Elvis) e Obina Técnico: Moacir Júnior foto: Gustavo theza

e Matheus no segundo jogo da semifinal do Mineiro

América volta as atenções para a Série-B foto: AFc oficial

Antes do clássico, Coelho apresentou Júnior Negão, André Ricardo e Pablo para o restante da temporada

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missão do América diante do Atlético era muito difícil, principalmente porque o Coelho teria que vencer por quatro gols de vantagem. Mesmo não atingindo seu objetivo de se classificar para a decisão do Campeonato Mineiro, o Coelho agora reúne forças para seguir em frente e começa a pensar na Copa do Brasil e no Brasileirão da Série-B, competição que o membro do Conselho Administrativo do clube, Marcus Salum, acredita ser o foco do alviverde para buscar o acesso à elite do futebol brasileiro. Em conversa com o BolanoBarbante, o dirigente admitiu sua expectativa para o início da divisão de acesso. “O planejamento não é diferente, pois o campeonato mais importante do ano para o América é o Brasileirão da Série-B. Muitos da torcida acham que o time tem obrigação de disputar o acesso. É um campeonato dificílimo, de muitos clubes estruturados, mas eu acho que temos condições de sermos postulantes a uma das quatros vagas que dão direito ao acesso”, afirmou Salum em entrevista ao BnB. Caras Novas Além disso, para a disputa da Série-B, o dirigente promete que novas caras irão pintar no CT Lanna Drumond (Júnior Negão, André Ricardo e Pablo). Inclusive, Salum também revelou que algumas dispensas acontecerão, para que o técnico Moacir Júnior tenha o elenco mais enxuto para trabalhar. “Nós estamos finalizando as reuniões, mas contratamos três reforços para compor o time, mas teremos mais uma ou duas contratações e algumas dispensas, para que possamos enxugar o plantel”, Outro reforço da equipe americana dever ser o armador Diney, destaque da Caldense neste Campeonato Mineiro e que provavelmente assinará contrato por empréstimo com o Coelho nes-

ta segunda-feira. Mesmo que o atleta não tenha sido oficialmente confirmado pela direção americana, o técnico Moacir Júnior aprecia de forma positiva a chegada do atleta ao elenco e acredita que o jogador será peça chave na formação tática da equipe, que agora tem pela frente a Copa do Brasil e o Brasileirão da Série-B. Com as negociações bem adiantadas, o armador viajou à cidade de Goiânia, sua terra natal, e deixou o Centro-Oeste no último domingo rumo a Belo Horizonte. Assim que for anunciado pelo América, Diney será a 20ª contratação da equipe para esta temporada. Natural da cidade satélite de Taguatinga, no Distrito Federal, Valdisney passou pelas categorias de base do Atlético, fazendo parte da geração vitoriosa que formou o craque Bernard, o atacante Marion, além do volante Rodrigo Soutto e o goleiro Rena Ribeiro. Pelo Galo, inclusive, o armador disputou apenas duas partidas, ambas válidas pela Copa Sul-Americana do ano de 2010, contra o Independiente Santa Fé -COL. Categorias de base Se no Mineiro o time principal não rendeu o esperado, no Estadual sub-20 o América está muito bem, e logo na estreia venceu o Real, de Caeté, pelo placar de 5 a 0. Depois de um começo equilibrado, onde o adversário quase surpreendeu, o Coelhinho impôs seu ritmo e abriu vantagem no primeiro tempo por 3 a 0. Já na etapa final, com mais dois tentos, a equipe comandada pelo técnico Milagres completou a goleada. O jogo teve a participação do goleiro Glauco, o lateral Marcelinho, o zagueiro Messias e o meia Xavier, que estavam no profissional e comandaram a vitória do time sobre o Real, de Caeté.


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internacional

Kaká brilha no Campeonato Italiano O meia brasileiro completou seu jogo de número 300 com a camisa do Milan e foi destaque na última rodada Espanhol

Duelo pela ponta é intenso no Espanhol B

em distante do Atlético de Bilbao, quarto colocado do Campeonato Espanhol, Atlético de Madri, Barcelona e Real brigam incessantemente pelo título da competição. E na rodada deste final de semana, todos os três primeiros colocados da tabela venceram seus adversários. Em um jogo difícil no estádio Cornellà-El Prat, o Barcelona fez o clássico contra o Espanyol. Como não podia deixar de ser o duelo foi muito difícil e o Barça conseguiu a vitória apenas na

segunda etapa, depois do pênalti cobrado por Messi. Já no estádio San Mamés, o Atlético de Bilbao recebeu o Atlético de Madri. Logo no início, o líder tomou um susto, pois Iker Muniain abriu o placar para os anfitriões. Contudo, Diego Costa e Koke selaram mais um triunfo colchonero. Sem dificuldades, o Real Madri goleou o Rayo Vallecano no Santiago Bernabéu. Cristiano Ronaldo, Daniel Carvajal, Gareth Bale (2) e Alvaro Morata foram os autores dos gols.

Inglês

Liverpool é líder do Inglês

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este domingo (30), o Liverpool entrou em campo precisando vencer para ultrapassar o então líder Chelsea, que nesta rodada tropeçou no Inglês, e acabou derrotado pelo modesto Crystal Palace, após o gol contra do zagueiro Terry. Com o Anfield lotado, os Reds tiveram completo domínio do duelo e golearam o Tottenham por 4 a 0. Agora, o time comandado por Brendam Rodgers chegou aos 71 pontos, dois a mais do que o time de Mourinho. Kaboul (contra), Suárez, Phillippe Coutinho e Henderson foram os autores dos gols que

levaram o Liverpool à liderança da competição. Em outro jogo válido pela parte de cima, o Manchester City, que tem dois jogos a menos que o Liverpool, saiu na frente diante do Arsenal, após gol de David Silva. Porém, na segunda etapa, Flamini aproveitou a boa jogada de Podolski e deixou tudo igual. Desta forma, os Citizens ocupam a terceira posição, com 67 pontos, enquanto os Gunners seguem em quarto, com 64. No Craven Cottage, o lanterna Fulham recebeu o Everton, quinto colocado, e saiu com um revés por 3 a 1.

Alemão

Bayern empata com o Hoffenheim C

ampeão antecipado do Alemão, o Bayern de Munique entrou em campo sem grandes preocupações diante do Hoffenheim e com um time bem modificado. Em um jogo de muitos gols, os bávaros ficaram apenas no empate por 3 a 3. O Bayern marcou seus gols através de Pizarro (2) e Shaqiri. Já os visitantes chegaram à igualdade com Modeste, Salihovic e o brasileiro Roberto Firmino. Apesar do empate não ter representado nada para o campeão, a preocupação ficou por

conta da lesão de Thiago Alcântara, que teve confirmado uma ruptura parcial do ligamento do joelho esquerdo. Já o vice-líder Borussia Dortmund recebeu o Stuttgart e saiu atrás no marcador, após os tentos de Genter e Harnik. Porém, mostrando muito poder de reação, os aurinegros contaram com a inspiração do meia Reus – autor de três gols – para virar o placar e retomar a segunda colocação do Schalke, que nesta rodada venceu o Hertha por 2 a 0.

Italiano

Milan vence Chievo no San Siro O

Milan não faz uma boa campanha no Campeonato Italiano desta temporada. Contudo, o time rubro-negro teve uma grande atuação diante do Chievo, que corre sérios riscos de ser rebaixado para a segunda divisão. Quando a bola rolou no San Siro, Kaká, que completou seu 300º jogo com a camisa do clube, brilhou e foi peça fundamental na vitória por 3 a 0. Logo no início do duelo, Adil Rami fez ótimo cruzamento para Balotelli e o atacante mandou para o fundo das redes. Já aos 27 minutos, Honda levantou para a

área e Kaká aproveitou para ampliar para o Milan. Já na segunda etapa, o brasileiro experimentou da entrada da área e fez um golaço para selar a vitória. Em outra rodada, a líder Juventus visitou o Napoli, no San Paolo e foi surpreendida pelos anfitriões, que venceram por 2 a 0. Com o resultado, a Velha Senhora permanece com 81 pontos, mas segue no primeiro posto do campeonato, 11 pontos à frente da Roma, que bateu o Sassuolo por 2 a 0. Com a vitória, o time comandado por Rafa Benitez chega aos 64 e segura a terceira posição.


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Copa do Mundo

Quem levantará o caneco? Analistas indicam Brasil, Espanha, Alemanha e Argentina como os grandes favoritos ao título da Copa do Mundo

V

encer uma Copa do Mundo é o sonho de muitos jogadores, que pode ser realizado apenas a cada quatro anos. A tarefa de sobressair perante 31 adversários durante os 30 dias de intensas disputas não é fácil. Bem perto do Mundial, o BolanoBarbante recorre a especialistas no intuito de saber quem são os favoritos ao título. “Pra mim, temos quatro favoritos. O Brasil, pelo crescimento no último ano e pelo fator casa. A Argentina, por ter Messi liderando um ataque assustador. A Espanha, por ser a atual campeã e um estilo de jogo que se tornou referência. Além da Alemanha, por sua geração de jogadores e por ter boa parte do melhor time do mundo na atualidade, o Bayern de Munique”, declara Leonardo Bertozzi, comentarista dos canais ESPN, ao BnB. Assim como Bertozzi, Tostão adota um raciocínio lógico, indicando um consenso entre as opiniões da crônica mundial, ao comentar sobre as favoritas. “Todos estão em um nível parecido, apesar de possuírem virtudes e fragilidades. Uma coisa ou outra pode estar faltando, mas, de uma forma geral, todos já estão praticamente definidos para disputar a Copa do Mundo. Acredito que trata-se de um consenso mundial sobre o que estes times podem fazer no torneio”, salienta o ex-jogador. Para Tostão, a Alemanha possui uma geração talentosa, mas alguns pontos podem ser aproveitados por seus adversários. “A ausência de um centroavante pode pesar. Além disso, eles possuem dois ou três jogadores mais fracos tecnicamente, como é o caso do lateral-esquerdo [Schmelzer, do Borussia Dortmund]. A maneira de jogar não deve sofrer grandes alterações”, aponta. Copa sem surpresas Além disso, Tostão não acredita em surpresas durante a Copa. “Uma ou outra seleção pode aparecer, mas não creio muito nesta possibilidade. Quem teria chance seriam Itália, Holanda, Inglaterra e França, nada além disso”, afirma, se mostrando conservador quanto a possibilidade de outras seleções. Bertozzi, também não aposta nas surpresas, mas já é um pouco mais otimista em relação a Tostão. “O formato de eliminação direta favorece a chance de termos uma zebra. Colocaria Itália, Holanda e França

Foto brasil: divulgação/cbf

Fotos: divulgação

em um segundo escalão. Algumas seleções podem surpreender, mas possuem menos chances para isso”, indica, lembrando ainda de Bélgica, Colômbia e Chile. Clima Favoritismo à parte, os europeus sofrerão principalmente com o calor e a umidade. Seleções como a Espanha enfrentarão as altas temperaturas das cidades nordestinas, enquanto em Manaus, certamente os ingleses irão sofrer com a alta umidade. “Não é por acaso que nunca houve uma seleção europeia campeã na América. O clima é um desafio, sobretudo no norte-nordeste, com partidas disputadas em horários inconvenientes”, destaca Bertozzi, mostrando a importância da chegada das seleções com boa antecedência. “O período de aclimatação será de grande importância. Embora minimize os efeitos, dificilmente afastará por completo as dificuldades para os europeus”, completa o comentarista. Torcida Ajuda o Brasil Tostão acompanha o raciocínio de Bertozzi e acredita que, se estivessem jogando em um local de temperaturas mais amenas, Espanha e Alemanha teriam chances maiores. “Estes dois times são melhores que Brasil e Argentina. Mas o clima poderá afetá-los. Quem agradece, dentro deste contexto, é o Brasil, que terá ainda a força da torcida. A Argentina também não deve se sentir tão incomodada com o calor”, acredita o campeão da Copa do Mundo de 1970. O fator casa parece ser o que mais pesa a favor do time de Luiz Felipe Scolari. A Copa das Confederações é um bom exemplo da força que o time ganha ao ter a torcida ao seu lado. Os altos e baixos da arbitragem também é indicador de possível favorecimento. A Copa de 2002 é um bom exemplo deste tipo de situação, quando a Coreia chegou à terceira posição, após atuação desastrosa do juiz em duelo contra a Itália, nas quartas de final. “O fator campo pesa numa Copa, embora não seja garantia de sucesso. Seleções como Alemanha e Itália já perderam Copas em casa. Mas o anfitrião conta não apenas com a força da torcida, mas normalmente costuma ser bem visto pelas arbitragens”, lembra Bertozzi.

As quatro seleções favoritas ao título mais importante do futebol mundial

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Bate bola com o torcedor

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Quer ver sua opinião publicada aqui? A seção está aberta a críticas e sugestões, sempre bem-vindas. Envie e-mail para redacao@bolanobarbante.com, assunto “Carta do leitor”, ou correspondência para Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Sala 2204, Torre A - Vila da Serra - Nova Lima/MG - CEP:34.000-000

A gente precisava passar por este jogo produzindo bem, marcando forte, competindo muito, porque são situações

que você vai vivenciar nos próximos jogos, decisivos, importantíssimos. Este jogo contra o Boa era importante - além da classificação, para a preparação da etapa que virá

Zagueiro Otamendi, após o empate diante do América

do bem para ajudar a equipe a conquistar as vitórias, porque é importante. Vamos ficar concentrados para poder fazer bons jogos na Colômbia e na final do Mineiro

Ronaldinho Gaúcho, comentando sua lesão no joelho

meu momento é de felicidade, de poder estar trabalhando sem dor. Então, agora, é trabalhar para ter uma sequência de jogos e voltar a ter um alto rendimento

Passamos para a final, e agora é continuar. Na próxima semana, temos Libertadores, e espero continuar jogan-

Pelos poucos jogos que joguei, ainda não tive uma grande atuação e isso não me deixa feliz, mas, hoje,

Difamado; maculado (fig.) Banha o município de Urubici (SC)

BANCO

Entrar pelo (?): sair-se mal (gír.)

Elba Ramalho, cantora paraibana Deus egípcio com cabeça de íbis (Mit.)

Parente que advém das núpcias do filho

Camareiros; escudeiros Em + a Mentira (gíria)

Inseticida cujo uso foi proibido

(?) bem: vem a propósito

63

Solução

C

Marcelo Oliveira, depois de vencer o Boa Esporte

"Maneco (?)", música de Zeca Pagodinho Oxigênio (símbolo) Lago, em francês

Drope T.S. (?), poeta dos EUA

B

Entre aspas

Dizia-se dos mosqueteiros

Estado do açude de Orós (sigla)

F O T O M E T R O

Se quisermos ver como estão jogando os craques brasileiros temos que assistir os campeonatos europeus. Que saudade da época que o futebol não era comandado pelo dinheiro

Claridade noturna (?) Holm, ator inglês

L T

Sobre a coluna “Contra-ataque” da edição 40, concordo com tudo que foi dito. O futebol brasileiro, genuíno, já não é praticado mais em nosso país.

Mexer; tocar Térbio (símbolo)

Niki Lauda, ex-piloto de F1

Aguardente de cereais e zimbro

A I O S

João Feliciano

” ” ” ” ” ”

as dificuldades que uma ideia tão genial encontra pela frente. Pra mim a Fifa já tinha aprovado seu uso em todos os seus torneios. Impressionante a resistência dessa entidade

Edouard (?), pintor 3, em romanos

M O M A N E T X G I N C L I O E T E C O R A T N C A O A D N O A

Parabéns ao BolanoBarbante pela matéria do mineiro inventor do spray no futebol. Muitíssimo interessante contar a história dele e

Condimento asiático da família do gengibre Roberta (?), cantora Quieto, em inglês

Instrumento que mede a intensidade de uma fonte de luz MatemátiPaíses da ca (abrev.) América do Norte

C R D A A M U I E L I R I A B E A I S L E CO A N D D I AC N O D O C A

Marcelo de Almeida

zido nenhuma alegria. Nem subir pra Série A não conseguiu. Quero ver o que vai acontecer esse ano. Se nada mudar vamos ter que nos preparar para outro vexame

Estratégia utilizada para se registrarem "pegadinhas" em programas de TV

B A S Q U E T E E V O L E I

Que vexame deu o América diante do Atlético. Fico pensando se algum torcedor consegue acompanhar esse time fraquíssimo e que não tem tra-

Esportes olímpicos de quadra

R

“ “ “ “ “ “

Leonardo Santos

© Revistas COQUETEL

3/ian — lac — tôt. 5/bulir — eliot — manet — quiet. 10/telecoteco.

Carta do leitor

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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história

Chile 1962 Arica

Viña del Mar

Santiago Rancagua

A Copa de Garrincha foto: divulgação

Cidades sede: Arica, Santiago, Viña Del Mar e Rancagua

O Mundial de 1962, no Chile, teve o Gênio das Pernas Tortas como grande destaque na conquista do bicampeonato

N

a Copa de 62, o Brasil entrou em campo em busca de repetir o feito da Itália em 34 e 38 e conquistar duas Copas seguidas. Com Pelé e Garrincha, a equipe era praticamente a mesma de 58 e uma das favoritas ao título. Porém, diferentemente do Mundial da Suécia, no Chile, a qualidade técnica dos adversários foi maior, fato que aumentou o grau de dificuldade do torneio. Além da Seleção Brasileira, a Tchecoslováquia, de Masopust, a Espanha, que tinha naturalizado os craques Ferenc Puskás e Di Stéfano, a União Soviética, de Yashin, a Inglaterra, de Bobby Charlton e Johnny Haynes, e o Chile, anfitrião da Copa, se destacavam das demais equipes. Para complicar ainda mais, Tchecoslováquia e Espanha estavam no grupo do Brasil. Brasil sem Pelé Quando a bola rolou, o Rei do Futebol foi logo marcando no primeiro jogo, na vitória sobre o México, por 2 a 0. No entanto, naquela mesma partida, o camisa 10 acabou se contundindo e foi constatado que ele não poderia atuar no restante da Copa. Diante da lesão, o escolhido para substituir o Rei foi Amarildo, companheiro de Garrincha no Botafogo. Sem Pelé, a confiança na Seleção diminuiu, mesmo com os vários craques à disposição do técnico Aymoré Moreira. Nem mesmo o empate por 0 a 0 com a Tchecoslováquia, no jogo seguinte à perda do camisa 10, ajudou a mudar esta perspectiva. Para piorar, a última rodada teria um duelo de vida ou morte com a Espanha. E foi justamente nessa partida,

que a Seleção caminhou para o bi. Contra os espanhóis, Garrincha teve uma atuação memorável. E para completar, o substituto do Rei mostrou que o Brasil não sentiria falta de Pelé. Amarildo marcou dois gols na vitória por 2 a 1 sobre a Fúria. Após o resultado, a confiança na Seleção foi restaurada. “Lembro que após a lesão do Pelé e aquele empate com a Tchecoslováquia, o povo ficou preocupado. Mas depois do jogo com a Espanha, todo mundo se animou. O Mané foi sensacional e fez a gente acreditar que dava pra vencer sem o Pelé”, conta o aposentado Alvino Bernardo, 93 anos, que ouviu todos os jogos do Brasil no Mundial pelo rádio. Na Copa de 62, Bernardo relembra também da grande vitória chilena sobre a Itália, por 2 a 0, partida que ficou marcada como a mais violenta de toda a história dos Mundiais, conhecida como Batalha de Santiago. “Na época eu só ouvi os comentários no rádio e li as crônicas nos jornais, mas alguns anos depois eu vi lances do jogo e olha, na minha opinião, ganha [em questão de violência] da Batalha de Berna [o histórico Brasil 2x4 Hungria na Copa de 54].” Caminho para o bi Já nas quartas, o Brasil teria pela frente a Inglaterra. Inspirado, Garrincha deu um show, marcando dois gols e infernizando a zaga inglesa. Vavá fechou o placar em 3 a 1. Na semifinal, o confronto foi contra o anfitrião Chile. Os chilenos contavam com um ataque fenomenal, formado por Leonel Sánchez e o meia Eladio Rojas. Porém, o Brasil tinha Garricha,

que mesmo caçado em campo, marcou dois gols e fez um carnaval na retaguarda chilena. Além do gênio das pernas tortas, Vavá também marcou duas vezes e selou o triunfo por 4 a 2. Tchecoslováquia Na final, o Brasil saiu atrás no marcador, depois do craque Ma-

sopust aproveitar falha da defesa brasileira e abrir o placar. Amarildo, no entanto, empatou apenas dois minutos depois, com um bonito gol – era o terceiro do substituto de Pelé no Mundial. Após o empate, Mané, que seria eleito o melhor da Copa, deslanchou e o Brasil venceu por 3 a 1, faturando o bicampeonato. Arte: matheus franchini


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Notasno

Barbante Fórmula 1

Mercedes faz dobradinha

O

inglês Lewis Hamilton superou o alemão Nico Rosberg e liderou a dobradinha da Mercedes no Grande Prêmio da Malásia, realizado na manhã deste domingo (30), enquanto Sebastian Vettel (Red Bull) completou o pódio. Já o brasileiro Felipe Massa (Williams) terminou na sétima colocação. Com 43 pontos, Rosberg lidera o campeonato, seguido justamente por Lewis Hamilton (25), que tem um ponto a mais

Futsal

Brasil fica com o vice

A

Seleção Brasileira de futsal foi derrotada pela Argentina neste domingo (30), na grande final da Copa das Nações. No ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, a equipe comandada pelo técnico Ney Pereira foi superada por 3 a 2 depois de ficar à frente do marcador durante grande parte do duelo. O primeiro gol do Brasil saiu aos 7 minutos do primeiro tempo. João Carlos tocou para Sinoê, que empurrou para o fundo das redes

Atletismo

C

que o espanhol Fernando Alonso (Ferrari). Após a corrida, Massa preferiu não entrar em polêmica por não abrir passagem para seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, mesmo com ordens da Williams. “Lutei com meu companheiro até o final. Não era fácil ultrapassar o Button. Foram pontos para a equipe e é isso que interessa”, disse em entrevista à TV Globo. “Foi uma luta normal”, completou o piloto brasileiro.

argentinas. Já aos nove minutos da primeira etapa Genaro ampliou a vantagem brasileira. Porém, na volta do intervalo, os argentinos estiveram melhor em quadra. Aos 13, o goleiro Rennan falhou e Francine diminuiu a vantagem brasileira. Um minuto depois, Santiago aproveitou rebote do goleiro do Brasil e empatou o duelo. Já no último minuto da decisão, o goleiro-linha Sarmiento marcou o tento da vitória.

Meia maratona de Copenhague

om o tempo mais rápido do mundo neste ano, o queniano Geoffrey Kipsang foi campeão da Meia Maratona de Copenhague, na Dinamarca. O atleta conquistou o ouro com o tempo de 59min07. A medalha de prata ficou com Samuel Tsegay, da Eritreia, com a marca de 59min20. Em terceiro lugar, o etíope Guye Adola garantiu o bronze com 59min20 e mostrou o domínio africano na prova. Outros representantes da Eritreia obtiveram as primeiras po-

sições da competição. Zersenay Tadese, com 54min37, e Nguse Amlosom, com 59min59, fecharam a prova em quarto e quinto colocados respectivamente. Na prova feminina, o Quênia teve o domínio. Gladys Cherono levou o ouro para casa com 1h07min28. Logo atrás, vieram Mary Wacera Ngugi, com um recorde pessoal de 1h07min43, e Sally Chepyego Kaptich, também com sua melhor marca de 1h07min51.

Djokovic vence em Miami C

om autoridade, Novak Djokovic derrotou, na tarde deste domingo (30), o número 1 do ranking mundial, Rafael Nadal, e conquistou o título do Masters 1000 de Miami. O tenista sérvio garantiu o troféu com uma vitória tranquila sobre o espanhol por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/3. O primeiro set começou logo com um game disputado, no qual Djokovic manteve o saque. Na sequência, os dois tenistas confirmaram os respectivos serviços até que o sérvio pressionou, conseguiu a quebra e sustentou o saque, abrindo vantagem. O espanhol se recuperou, mas Djoko fechou a parcial inicial com um 6/3, em 39 minutos. No início da segunda parcial,

Tênis

o sérvio voltou a pressionar, conseguiu a quebra e, na sequência, confirmou o saque, abrindo 2/0. Nadal sacou bem e diminuiu a vantagem, mas Djoko manteve o serviço e ampliou o marcador do segundo game. Com 5/3, o tenista espanhol não forçou muito até o adversário chegar ao match point do título e fechar com 6/3. Feminino A norte-americana Serena Williams cumpriu o favoritismo neste sábado (29) e conquistou o Premier de Miami pela sétima vez na carreira. A melhor tenista do mundo derrotou a chinesa Na Li, segunda colocada no ranking da ATP, por 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/1).


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