BolanoBarbante 47ª edição

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O semanário do futebol

Ed. Nº47 - Ano I - Belo Horizonte - 12 a 18 de maio de 2014

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BOLA NO

não jogue este impresso em via pública

América

Matheus vive grande fase e foi uma das principais figuras na vitória diante do Bragantino 4

Copa

Seleção argentina é motivo de alegria para os hermanos que residem em Belo Horizonte 9

História

A Copa de 1986 foi vencida pela Argentina, com a famosa “mão de Deus” de Maradona 11

Reencontro com a vitória

Após seis jogos sem vencer, Atlético bate time reserva do Cruzeiro e garante primeiro triunfo no Brasileiro foto: Gustavo theza

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Contra-ataque Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com

A lista de Scolari Editorial

S

Caro leitor,

A

rodada de domingo (11) do Campeonato Brasileiro foi de clássicos Brasil afora e como não podia deixar de ser, gerou grande expectativa no torcedor. Além disso, as polêmicas voltaram a acontecer, principalmente no jogo entre os arquirrivais Atlético e Cruzeiro. Em um jogo disputado, a Raposa reclamou bastante após a partida, principalmente pela atuação da arbitragem, que marcou um pênalti discutível e também anulou um ataque de Alisson, em um impedimento marcado pela bela auxiliar Fernanda Colombo, que assinalou a irregularidade equivocadamente. E a polêmica também esteve presente na lista de convocados por Felipão para a disputa da Copa do Mundo. Como já era esperado, o treinador da Seleção não convocou Fábio e nem o zagueiro Dedé, preferindo na defesa, levar Henrique, ex-Palmeiras e que hoje atua pelo Napoli-ITA. Como a convocação já foi feita, agora resta esperar o início da tão falada Copa do Mundo no Brasil, que não terá toda a estrutura exigida pela Fifa. Inclusive, algumas obras programadas pelo governo só ficarão prontas após o encerramento do torneio. Paciência!

Hulk, Maicon, Maxwell, Luiz Gustavo – por que estes nomes foram chamados? Sob qual justificativa? Há no Brasil pelo menos dois melhores que cada um deles na posição. Por que Dedé e Marcos Rocha, por exemplo, ficaram fora da lista? Este Willian que ninguém conhece direito jogaria por acaso a metade do futebol de Éverton Ribeiro? Por que Bernard não é titular nesta Seleção? A estas perguntas o técnico Scolari não sabe nem pode responder.

aiu a esperada lista dos vinte e três jogadores que integrarão a Seleção Brasileira na Copa 2014. Esperada não porque estivesse sendo aguardada com aquela ansiedade temerosa de grandes surpresas ou maiores burrices. Esperada, sim, no sentido de que eram estes mesmos os jogadores que a comporiam. Todos conhecemos de há muito as manias e preferências do técnico da Seleção: na dúvida, gente de sua confiança e amizade pessoais e gente que saiba bater e agredir. Evidentemente, há craques na relação apresentada quarta-feira passada: Víctor, Oscar, David Luiz, Thiago Silva e Neymar – este, um extra-série. Há bons de bola também: Paulinho, Fred e Bernard. Tudo bem, se não chamasse esses aí o senhor Scolari estaria hoje ou internado em um hospício ou devidamente morto por linchamento em praça pública. Quem mais? Daniel Alves, Marcelo e Jô? Jogadores razoáveis, que justificam uma convocação somente por uma discutível “falta de opção”, já que se trata de jogadores medianos, nada parecido com quaisquer daqueles que figuraram em suas posições, mesmo como reservas, em seleções anteriores pelo menos desde 1950. Willian, Henrique, Júlio César,

De primeira – Fábio Hamilton da Cruz, Fábio Luiz Pereira, Ronaldo Oliveira Santos, José Afonso de Oliveira Rodrigues, Raimundo Nonato Lima Costa, José Antônio Nascimento Souza, Macleudo de Melo Ferreira, Antônio José Pita Martins, Araci da Silva Bernardes, Carlos de Jesus e Muhammad Ali Maciel Afonso. Por cruel ironia, são onze – estes onze – os trabalhadores brasileiros mortos na construção dos faraônicos estádios da Copa. Os culpados? A ganância dos empresários e a covarde conivência do governo federal. Guardemos os nomes daqueles onze brasileiros – eles, sim, formam uma verdadeira seleção de heróis, heróis de que todo povo precisa para erguer uma nação digna deste nome.

Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP

Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP

Redator Tiago Haddad

Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP

Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP

Colaboradores Gabriel Pazini Matheus Franchini Ruy Viana

Impresso em papel jornal pela Sempre Editora

Distribuição gratuita Contatos Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Publicidade: 3262-1583 publicidade@bolanobarbante.com Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG

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BOLA NO

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São Matheus em grande fase O arqueiro americano defendeu um pênalti diante do Bragantino e evitou o empate do adversário

U

ma grande equipe começa a ser formada no gol, com um goleiro de confiança debaixo das traves. No América, Matheus está fazendo jus a este clichê e é uma das principais peças do time do técnico Moacir Júnior, que no sábado (10) venceu mais uma vez no Campeonato Brasileiro da Série-B, depois de bater o Bragantino, fora de casa, pelo placar de 2 a 0. Em Bragança Paulista, a partida estava 1 a 0 para o Coelho, quando o time da casa teve um pênalti a seu favor. Bem posicionado, Matheus defendeu o pênalti e praticamente garantiu a vitória do alviverde, que já no finalzinho do duelo, marcou o tento que selou o triunfo. “Graças a Deus, que tem feito coisas maravilhosas em minha vida. Mas a vitória foi do grupo. No momento do pênalti, todos vieram conversar comigo, me dar apoio e orientações de amigo. Então esse resultado é de todo mundo”, comemorou o camisa 1 do América após a partida contra o Bragantino. “Fico muito feliz em poder ajudar o América. Vou continuar trabalhando muito, para levar o América de volta à Série-A. Quero aproveitar para agradecer também ao Síl-

foto: Gustavo Theza

vio [preparador de goleiro], que nos orienta no dia-a-dia e é incansável em seu trabalho. E minha família, que está comigo aconteça o que acontecer”, completa Matheus. Em todas as suas participações no Campeonato Brasileiro da Série-B, este é o segundo pênalti que Matheus defende. Na temporada passada, o goleiro garantiu a igualdade diante do Boa Esporte, por 1 a 1, no estádio Melão, em Varginha. Na ocasião, a penalidade foi cobrada pelo atacante Fernando Karanga. Confiança A vitória diante do Bragantino também foi comemorada pelo volante Leandro Guerreiro, que exaltou a terceira vitória da equipe na competição nacional. “Estou feliz aqui. O América é um clube excelente, que dá uma ótima estrutura para jogar futebol. Sei que o clube vai crescer muito e voltará à sua posição de origem, que é a Série-A”. No domingo (11), a delegação retornou a Belo Horizonte e nesta segunda-feira (12), os jogadores americanos retomam as atividades no CT Lanna Drumond, às 15h30.

Moacir Júnior exalta padrão de jogo

A

pós mais uma vitória no Brasileirão da Série-B, o técnico Moacir Júnior mostrou satisfação com o padrão de jogo apresentado pela equipe do América, que busca somar o maior número de pontos possíveis, antes da pausa para a Copa do Mundo. “Uma grande vitória fora de casa. Aliás, duas, né?! Se contarmos o jogo contra o Boa Esporte. Trabalhamos com uma marca de dois, na pior das hipóteses, a seis pontos. E conseguimos os 100%. Superamos tudo, procuramos jogar um bom futebol e neutralizamos a bola parada do Bragantino. Tudo isso leva a crer que estamos no caminho certo”, afirmou o comandante do Coelho após a partida. A alegria do treinador foi compartilhada por Pablo, autor do primeiro tento americano. Na ocasião, o atleta acertou um belo

chute da entrada da área e marcou um golaço. “É uma emoção muito grande. Quem me conhece, sabe das dificuldades que passei. Minha esposa, filhos, outros familiares, enfim. Mas segui batalhando e consegui fazer um belo gol”, comemorou o atleta. Ainda no final da partida, o jogador teve outra boa participação, pois foi ele quem fez a jogada para servir o atacante Júnior Negão, que livre, tocou para o fundo das redes e correu para ao abraço. Por jogar pelo time e demonstrar muita raça, Pablo é conhecido por seus companheiros por “formiguinha”, pois é uma figura importante no meio campo, principalmente quando faz a cobertura dos laterais para que estes possam subir ao ataque. O jogador, de 24 anos, pertece ao Tombense e está emprestado ao Coelho até o mês de dezembro.

Após defender o pênalti, Matheus agradeceu ao preparador de goleiro


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Brasileirão

Rodada recheada de clássicos Além de Minas Gerais, o Brasileirão promoveu os encontros dos arquirrivais paulistas, cariocas e baianos

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ssim como em Belo Horizonte, outros clássicos agitaram a rodada do Campeonato Brasileiro. No Maracanã, Fluminense e Flamengo se enfrentaram e quem levou a melhor foi o Tricolor das Laranjeiras, que conseguiu uma ótima vitória por 2 a 0. O atacante Fred abriu a contagem para o Flu. Já na segunda etapa, Chiquinho selou a vitória dos comandados por Cristóvão Borges. No Majestoso, o Corinthians saiu na frente do São Paulo após o tento de Fagner. Contudo, o Tricolor Paulista não desistiu e con-

seguiu deixar tudo igual, depois do tento de Luis Fabiano. Com o resultado, o Timão perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. No sábado, o Palmeiras recebeu o Goiás e voltou a vencer. Logo nos primeiros minutos, o zagueiro Lúcio apareceu como elemento surpresa e abriu a contagem no Pacaembu. Posteriormente, Henrique fez o segundo, garantindo o triunfo do Verdão. Este foi o terceiro gol do atacante em três partidas disputadas com a camisa do Alviverde. Na Arena Fonte Nova, o Vitória

5ª rodada

saiu na frente após o gol do atacante Souza, que além do tento, foi expulso de campo. Contudo, já nos acréscimos, o Bahia mostrou a sua força e empatou, depois do ótimo lance do lateral-esquerdo Pará. Barcos iluminado Na Arena Condá, o Grêmio visitou a Chapecoense e não teve dificuldades para vencer por 2 a 0, depois de duas lindas finalizações de Barcos, que esteve muito bem no duelo. No Couto Pereira, o Coritiba recebeu o Sport e acabou derrotado, depois de perder

por 1 a 0. Com este resultado, o Coxa deu continuidade à péssima fase vivida, e até o momento não conseguiu vencer no Campeonato Brasileiro. Já o Santos, enfim conseguiu vencer na competição nacional. Mostrando domínio, o Peixe, comandado pelo técnico Oswaldo Oliveira teve maior posse de bola e somou três pontos, após o triunfo por 2 a 0. O atacante Gabriel abriu a contagem para o Santos, enquanto na segunda etapa, Arouca ampliou e deu números finais ao duelo.

5ª rodada

Jogos da semana - Série-A Jogos da semana - Série-B Qua 14/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X

22h00 Mário Helênio 18h30 Mineirão 16h00 Maracanã 16h00 Ilha do Retiro 16h00 Arena Corinthians

Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X Dom 18/05/2014

X

16h00 Willie Davids 16h00 Arena do Grêmio 18h30 Arena Pantanal 18h30 Pituaçu 18h30 Heriberto Hülse

Ter 13/05/2014

X Sex 16/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X

TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

TIMES Internacional Fluminense Corinthians Bahia Cruzeiro Sport Grêmio Goiás Palmeiras São Paulo Santos Vitória Botafogo Atlético-PR Atlético Flamengo Criciúma Coritiba Chapecoense Figueirense

P 10 9 8 7 7 7 7 7 6 6 6 5 4 4 4 4 3 3 1 0

J 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4

V 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

E D 0 1 1 0 0 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 0 0 3 0 3 1 2 2 1 1 2 2 1 2 1 3 0 1 3 3 1 0 4 Libertadores Rebaixamento

21h50 Amaros 21h00 Durival Britto 16h20 Canindé 16h20 Arena Pernambuco 16h20 Romeirão

Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X Sáb 17/05/2014

X

16h20 Ressacada 16h20 Iberezão 16h20 Independência 21h00 Passo das Emas 21h00 Serra Dourada

TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 13 15 16 17 18 19 20

TIMES Joinville América Vasco ABC Ceará Ponte Preta Luverdense Náutico Bragantino Sampaio Corrêa Paraná América-RN Boa Esporte Oeste Icasa Santa Cruz Avaí Atlético-GO Portuguesa Vila Nova

P 12 10 7 7 7 6 6 5 5 4 4 4 4 4 4 4 3 3 2 1

J 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4

V 4 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

E D 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 3 0 0 3 1 2 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 4 0 0 2 3 1 2 2 1 3 Série-A Rebaixamento


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Primeira vitó Em busca de reforços para Levir

foto: divulgação

Ángel Romero, 21 anos, do Cerro Porteño, é um dos atacantes que interessa à diretoria atleticana

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Atlético vive, neste primeiro semestre de 2014, sua pior fase desde 2011. É nítido que o Alvinegro, como aconteceu com outros campeões continentais, como o Corinthians, precisa passar por uma reformulação do elenco, mantendo algumas peças, mas fazendo contratações pontuais. O time precisa de reforços na zaga – devido a saída de Otamendi, que retorna ao Valencia após a Copa do Mundo –, na lateral-esquerda, pois nenhum atleta é titular absoluto da posição, além de um volante com boa saída de bola. Para completar, o setor ofensivo também carece de reforços, principalmente com a iminente saída de Jô, que deve se transferir para o futebol alemão após o Mundial. Com esta perspectiva, o BolanoBarbante descobriu que Levir passou uma lista de nomes que lhe interessam para Eduardo Maluf, diretor de futebol do alvinegro. Atento ao mercado e às necessidades do Atlético, o BnB fez uma lista com 8 jogadores que podem ser bons reforços para o clube. Defesa O primeiro da lista é Milton Casco, jogador do Newell’s Old Boys-ARG, 25 anos. Polivalente, o atleta pode atuar como zagueiro, lateral-esquerdo e volante, sendo que o Galo já mostrou interesse nele anteriormente. Outro argentino que poderia despertar interesse é o zagueiro Paolo Goltz, do Lanús-ARG, que não possui um valor alto de mercado e é um dos destaques do time. Além disso, o paraguaio Gustavo Gómez é um bom nome, inclusive, já foi oferecido ao Cruzeiro, mas as negociações não avançaram. Seus empresários afirmaram ao BnB que gostariam de ver o atleta atuando no futebol brasileiro e o atual campeão da Libertadores seria uma boa vitrine. O Galo precisaria desembolsar cerca

de R$ 5 milhões para contratar o zagueiro. Meio-campo Entre os volantes, Marc Crosas, 26, do Santos Laguna-MEX é uma aposta interessante. Crosas é o que os ingleses chamam de “box-to-box midfielder”, o meia que atua de uma intermediária à outra com qualidades defensivas e ofensivas. Ele é cria da base do Barcelona-ESP e já defendeu Lyon-FRA e Celtic-ESC. Com um bom passe, visão de jogo, boa técnica e experiência internacional, ele poderia ser o segundo volante do Galo. Para as funções ofensivas do meio-campo, o BnB aposta na dupla do Atlético Nacional-COL: Edwin Cardona, 21 anos, e Sherman Cárdenas, 24. Os dois são talentosos, técnicos, habilidosos, incisivos e têm qualidade no passe, além de finalizar muito bem as jogadas. Felipe Gedoz, meia brasileiro de 20 anos, do Defensor-URU, poderia ser uma opção. Ele é um dos destaques desta edição da Libertadores e dispensa apresentações. O atleta está na mira de alguns clubes do Brasil, sendo o Internacional o principal deles. O BnB destacaria também De Arrascaeta, mas o camisa 10 do Defensor já está negociado com o Galatasaray-TUR. Ataque Para a linha de frente, a dica é um jogador que já está na mira do Atlético: Ángel Romero, 21, do Cerro Porteño-PAR, é habilidoso, talentoso e foi muito bem nos dois jogos contra o Cruzeiro, válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O BnB apurou que o Galo procurou o presidente do Cerro, José Zapag, para conversar sobre o garoto e Dani Güiza, experiente atacante espanhol. Os dois jogadores interessam ao time mineiro e o Cerro aceita negociá-los.

Atlético vence o clássico de virada e

O

Atlético entrou em campo precisando vencer para por fim ao jejum de seis jogos sem a vitória. Mostrando um futebol aguerrido, o Galo foi para cima dos reservas do Cruzeiro e mesmo saindo atrás no marcador, o Alvinegro mostrou força para virar o placar e triunfar por 2 a 1. Como já tinha sido assinalado pelo técnico Levir Culpi durante os treinamentos na Cidade do Galo, o Atlético entrou em campo no 3-5-2, com a zaga sendo formado por Leonardo Silva, Otamendi e Edcarlos. Por outro lado, Marcelo Oliveira escalou o Cruzeiro com os reservas, devido ao jogo da próxima quarta-feira (14), no Mineirão, em jogo que decidirá um dos semifinalistas da Libertadores. O clássico desse domingo foi o sétimo realizado no Independência após as reformas, sendo que o Galo venceu três vezes e empatou as outras três. Quando a bola rolou, o Cruzeiro começou fazendo pressão no seu campo de ataque, enquanto o Atlético procurou trocar passes. A primeira chance criada saiu dos pés de Marcelo Moreno, mas o atacante chutou por cima do gol de Víctor. Após a chegada celeste, o Galo mudou a postura, se mostrando mais forte no setor ofensivo. Em um dos lances, André fez uma linda jogada de efeito e tocou para Alex Silva. O lateral invadiu a área e rolou para Fernandinho, que desperdiçou ótima jogada para marcar. Com o passar do tempo, o Atlético dominou

2x

FICHA TÉCNICA ATLÉTICO 2 X 1 CRUZEIRO Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) Data: 11 de maio de 2014, domingo Horário: 16 horas (de Brasília) Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC) Assistentes: Alessandro A.

Rocha de Matos (BA) e Fernanda Colombo Uliana (SC) Cartões amarelos: (Atlético) André, Victor, Leandro Donizete, Leonardo Silva, Alex Silva; (Cruzeiro) Marlone, Léo Cartões vermelhos: (Cruzeiro) Luan, Marcelo Moreno

foto: elderth Theza

Time alvinegro dominou a partida perante os reserva


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ória do Galo O improviso que virou história

põe fim na má sequência de jogos a partida, mas quem saiu na frente foi a Raposa. Após bobeada do meio campo atleticano, o volante Souza foi acionado e bateu cruzado para ótima defesa de Víctor. Contudo, na volta, Marcelo Moreno aproveitou o rebote e correu para o abraço.

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foto: Pedro Vilela/Light Press/Textual

Segundo Tempo Em desvantagem, Levir Culpi promoveu duas alterações no Galo, sacando o zagueiro Edcarlos e colocando o atacante Carlos. Além disso, o treinador acionou Marion, que entrou na vaga de Diego Tardelli. As modificações deram certo e o Alvinegro empatou com Marion. A bola foi alçada para área por Alex Silva e sobrou para o jovem atacante atleticano fuzilar Fábio. Na metade da etapa final, após um pênalti questionável marcado pela arbitragem, o Galo conseguiu a virada. Na cobrança, André não perdoou e colocou o Alvinegro em vantagem. Com isso, a situação que já era difícil se complicou ainda mais com a expulsão de Luan, que agrediu com uma cotovelada Leandro Donizete. Com um a mais em campo, o Atlético ficou em boa situação para a vitória. Antes do apito final, o Cruzeiro teve chance com Alisson, mas o zagueiro Otamendi tirou em cima da linha, no último ataque celeste no Superclássico. Após o apito final, Marcelo Moreno ainda foi expulso por reclamar com o árbitro. Gols: Atlético: Marion, aos nove e André, aos 26 minutos do segundo tempo; Cruzeiro: Marcelo Moreno, aos 37 minutos do primeiro tempo ATLÉTICO: Victor; Edcarlos (Marion), Leonardo Silva e Otamendi; Alex Silva, Pierre, Leandro Donizete (Rosinei), Tardelli (Carlos) e Emerson

Conceição; Fernandinho e André Técnico: Levir Culpi CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Léo, Wallace e Egídio; Nilton, Souza (Willian Farias), Tinga (Martinuccio) e Marlone (Alisson); Luan e Marcelo Moreno Técnico: Marcelo Oliveira

Estatísticas do jogo Posse de bola 56,33%

43,67%

Finalizações certas 5

5 Passes certos

348

194

Cruzamentos certos 4

1

Desarmes certos 22

22

Faltas recebidas 20

17 Impedimentos

0

2

as do Cruzeiro e conseguiu quebrar jejum de vitórias

Raul Plassmann conta como a camisa amarela se tornou lendária e revela segredos de uma de suas marcas

T

ime de grandes conquistas e com grande reconhecimento no cenário do futebol, o Cruzeiro nutre, além do azul – sua cor primordial –, um tradicionalismo pelo tom amarelo. Tudo por conta de um personagem importante na história do clube: Raul Plassmann. Em meados da década de 60, o ex-goleiro começava a escrever o seu nome nas páginas heroicas e imortais celestes. No dia 29 de junho de 1966, Raul precisou improvisar uma camisa para entrar em campo, justamente em um clássico, o que tornou o feito ainda mais emblemático. Naquele dia, o antigo camisa 1 estrelado se tornou notícia não apenas por suas grandes defesas no jogo, mas, também, pelo traje muito peculiar, que foi novidade para a época.

-goleiro, era em uma malharia onde ele comprava suas camisas, uma loja bem no fundo de uma casa simples no tradicional bairro Serra. “Todas as camisas amarelas do Cruzeiro que usei foram feitas por mim. Nunca nenhuma fábrica de material esportivo fez esse meu material. Naquela época, não existiam empresas desse tipo de material, só a Hering, em Santa Catarina. Por isso, comprava e bordava o escudo do time em uma antiga malharia, no bairro Serra”, revelou. “Os uniformes que eu usei, da Libertadores de 1976, do Brasileiro de 1966 e outros campeonatos, mandei fazer nessa malharia. Não usei camisa do Cruzeiro, brinco que emprestei a minha para o clube. E deu resultado”, completa o campeão da América com a Raposa nos anos 70.

Entrando para a história Sem uniforme para o arqueiro, que foi impedido de usar a cor preta, mesma tonalidade das vestimentas do árbitro e do adversário, Plassmann pisou no gramado vestindo um moletom amarelo, com o número escrito de esparadrapo nas costas. A camisa encantou o mandatário da Raposa na época, que viu a nova vestimenta como um acessório que deu sorte para a equipe, justamente em um clássico diante do Atlético, que terminou empatado em 0 a 0. “Não tinha camisa quando fui fazer meu primeiro jogo. Tive que pegar emprestado o moletom do lateral-esquerdo Neco, fiz o número 1 de esparadrapo e entrei com a blusa amarela. O presidente Felício Brandi ficou encantado, achou que a camisa deu sorte e comprou outras dez da mesma cor. Comecei a usar amarelo pelo presidente e não por minha causa”, contou Plassmann ao BolanoBarbante. De acordo com recordações do próprio ex-

Continuidade da Tradição Diante do San Lorenzo-ARG, nesta quarta-feira (14), às 22h, no Mineirão, o goleiro Fábio entrará mais uma vez em campo usando uma camisa inspirada em Raul. Para o Cruzeiro avançar às semifinais da Copa Libertadores da América e seguir sonhando com o tricampeonato da competição continental, o atual camisa 1 azul terá que fazer como Plassmann fez em seu primeiro jogo pelo clube: não levar gols. E o ataque azul balançar as redes duas ou mais vezes. “É legal ver o Fábio usando a camisa amarela, a gente volta no tempo, faz uma viagem vendo os jogos atuais. A camisa amarela faz parte até da bandeira do próprio clube, pessoas vestem essa cor. É muito bacana olhar para a arquibancada e ver milhares de pessoas usando o amarelo. Essa é uma bela homenagem e sinal de que ficou uma marca profunda na história. Fico muito feliz”, concluiu o ex-jogador, que dedicou 12 anos de sua carreira ao Cruzeiro.


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internacional

City levanta o caneco do Inglês Após vencer o West Ham, Citizens comemoram o primeiro título nacional sob o comando de Manuel Pellegrini

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Manchester City estava em boas condições de conquistar mais uma vez a taça do Campeonato Inglês. Neste domingo (11), os Citizens mostraram amplo domínio e não tiveram dificuldades para bater o West Ham por 2 a 0 e comemorar o primeiro título do Nacional sob o comando de Manuel Pellegrini. Os Citizens venceram a competição nos anos de 1937, 1968 e na temporada 2011 e 2012. Desde o início, o domínio foi do City, que se lançou ao ataque em busca de conseguir logo balançar as redes. A pressão funcionou na reta final do primeiro tempo, depois de lindo chute de Nasri. A bola ainda beijou a trave e morreu no fundo do gol de Adrián. Na segunda etapa, o City

não diminuiu o ritmo e continuou frequentando o setor ofensivo. Diante disso, o West Ham não pôde evitar o segundo tento dos Citizens, através de Kompany, que selou a vitória. Espanhol Pelo Campeonato Espanhol, o Atlético de Madri tropeçou mais uma vez e apenas empatou em casa com o Málaga por 1 a 1, deixando de conquistar o título nacional neste fim de semana. Os gols da partida foram marcados por Samuel García (Málaga) e Arderweireld (Atlético de Madri). O outro postulante ao título, o Barcelona também empatou com o Elche, por 0 a 0. Sendo assim, o campeão será conhecido apenas na última rodada. Em outro jogo, o

Valencia, que não tem chances de nova classificação para a Liga Europa, enfrentou o Levante fora de casa e acabou derrotado por 2 a 0. Italiano Pelo Italiano, que já tem a Juventus como campeã desta temporada, o Milan visitou a Atalanta e acabou perdendo por 2 a 1, de virada, afastando todas as chances de disputar algum torneio continental. O Rubro-Negro foi responsável por inaugurar o marcador da partida, apenas aos 5 minutos do segundo tempo, quando Bellini colocou a bola dentro da própria rede e marcou contra. O Atalanta não demorou a reagir. Aos 23 da etapa complementar, Constant executou uma falta dura dentro da área e o árbitro marcou

penalidade máxima para os anfitriões. Na cobrança, Denis mandou no canto inferior direito do gol e deixou tudo igual. Aos 50, Brienza recebeu um belo passe e fez o tento da vitória. Em outro jogo da rodada, a Inter de Milão, também de virada, goleou a Lazio por 4 a 1. Os gols da partida foram marcados por Biava (Lazio), Palacio (2), Icardi e Hernanes (Inter de Milão). Com o resultado, a equipe milanesa fica mais próxima de se classificar para a Liga Europa. A partida também foi especial para Javier Zanetti. Após 19 temporadas com a camisa da Inter, o jogador entrou aos 6 minutos da segunda etapa e atuou pela última vez com a camisa preta e azul na carreira.

Mais de R$ 130 bilhões em crédito para o segmento que gera mais de 50% dos empregos do país. Porque a confecção do Fábio precisava de uma mãozinha na hora de ampliar.

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copa do mundo

Expectativa argentina

Seleção Albiceleste ficará hospedada na Cidade do Galo, trazendo alegria para argentinos que residem em BH

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eceber uma das favoritas ao título da Copa do Mundo é motivo de satisfação para qualquer cidade. A ‘visita’ certamente renderá grande divulgação nacional e internacional pela mídia. Quem está neste contexto privilegiado é Belo Horizonte, que hospedará a seleção argentina, uma das principais equipes do Mundial. Com a hospedagem definida, estrelas como Messi, Di Maria e Higuaín, ficarão, a partir de 9 de junho, na Cidade do Galo, em Vespasiano. O local é considerado um dos melhores do país em termos de estrutura, oferecendo tudo que um time de alto nível precisa para a sua preparação. “Acho que Belo Horizonte é uma das cidades que recebe melhor os argentinos. Fiquei muito feliz quando soube que a Argentina iria ficar em BH. Gostaria muito de conhecer alguns jogadores, como Kun Agüero e Mascherano, que são meus ídolos. Sou apaixonado pela seleção”, destaca o estudante Juan Mendez, de 17 anos, torcedor do River Plate. Morando na capital desde janeiro, Mendez já sentiu o calor humano e a receptividade que marcam a característica do povo mineiro. Atualmente, Belo Horizonte conta com uma legião de argentinos, que comemoraram a notícia de que seus ídolos do futebol estarão perto durante a disputa do torneio, que não é conquistado pelos ‘hermanos’ desde 1986 [Página 11]. A Argentina busca o tri da Copa. Apesar da possibilidade de po-

foto: Alexandra Martins/SETES MG

der ver os jogadores de seu país, o alto preço dos ingressos deve ser um fator complicador para os argentinos. “Gostaria muito de ver a beleza do Mineirão bem tratado, o azul e branco se misturando. Mas o preço é em euros, parece até brincadeira. Esporte do povo com plateia seleta para beneficiar o poder econômico. O dinheiro destrói coisas belas”, lamenta a artista plástica argentina Gabriela Demarco. Logística privilegiada A localização de BH e da Cidade do Galo facilitarão a vida dos argentinos, que estarão próximos do aeroporto de Confins e não tão distantes das cidades onde irão atuar. A estreia acontece no dia 15 de junho, contra a Bósnia, no Maracanã. Posteriormente, após o segundo jogo no Mineirão, contra o Irã, a seleção celeste parte para Porto Alegre para encarar a Nigéria. “Os deslocamentos eram nossa maior preocupação. O Brasil é quase um continente e as viagens podem ser muito cansativas, não somente em função das distâncias, mas também pelas mudanças de temperatura. Ter ficado no Grupo F foi bom porque tanto o Rio quanto Porto Alegre são cidades próximas”, revelou o técnico Alejandro Sabella. Atletas trarão a família A principal atração do time, Lionel Messi, alugou uma casa em um condomínio em Lagoa Santa para sua família. A delega-

Alejandro Sabella, técnico da Argentina, em visita ao CT do Atlético

ção argentina planeja, ainda, tentar hospedar alguns familiares dos atletas no CT de Vespasiano. “Talvez colocaremos aqui dentro da Cidade do Galo uma tenda para abrigar os familiares dos jogadores, para que eles possam também passar um tempo com a família, mas vamos resolver isso no momento”, destaca o coman-

dante argentino. Segundo a Embaixada Argentina, o número de torcedores do país no Brasil pode chegar à casa dos 20 mil. Outra cidade mineira que vai receber atletas é Sete Lagoas, que será a casa do Uruguai. Além disso, na Toca da Raposa, CT do Cruzeiro, ficará hospedado o Chile.


Bate bola com o torcedor

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Quer ver sua opinião publicada aqui? A seção está aberta a críticas e sugestões, sempre bem-vindas. Envie e-mail para redacao@bolanobarbante.com, assunto “Carta do leitor”, ou correspondência para Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Sala 2204, Torre A - Vila da Serra - Nova Lima/MG - CEP:34.000-000

Carta do leitor

Gostei muito da coluna “Bananas” da edição 46. Pela primeira vez li uma análise consequente dessa polêmica campanha. Realmente a atitude de Daniel Alves ao comer a banana atirada nele foi a melhor das respostas que o jogador poderia dar aos racistas. Por outro lado, fico triste em saber que a publicidade já se apropriou do tema e fa-

Elza Castanheira

Sobre a matéria do valor de mercado dos clubes, gostaria de comentar sobre a valorização do Cruzeiro entre 2012 e 2014. Gostaria de destacar o

turou em cima de um assunto tão delicado. Por isso, concordo com o autor e não acredito que a campanha renderá resultados. Infelizmente, não se trata de uma vontade de exterminar tal atitude, mas sim de aproveitar o fato para ganhar visibilidade. É o protesto pelo protesto. Como disse o autor, “nazistas, opressores e exploradores agradecem”

Entre aspas

Avante alvinegro André, após o clássico de domingo

Eu procurava entender porque não me usavam, mas agora é vida nova. Essa virada foi mais gostosa porque agora é

uma virada de astral para a gente. Fico feliz por que ter marcado o gol, por ter atuado bem e ajudado o Atlético a vencer. Daqui para frente temos tudo para embalar de vez na competição

E S P E C I A I S N I I E Y

N B H E A A E T D H B L D G

D O R V I L G S O N U L A E

D D F T D E I I N F O I M R

E T I N T E R A Ç Ã O F E B

S R G G N N T A T L O E S B

A I F M R G O Ã Ç N U J D D

F L A L D N F D D N D B N O

I T L T I H T D M N A N F N

O Y H L V D M E L I A R B E

R R A G E D S F E N E H A A

S F E H R F O I R S F T A O

A H C B S E L C S O I S A A

R T N O I T N I T G I O S N

T R F D D E S E I F M L D R

E T U C A T S N N S M E I T

L B N G D N T C L L E A N T

B N I E E A A I Y N G G Y I

E O Ã O T w C A R A T Ç H E

G S O T E M L B V L R E G S 18

Solução E S P E C I A I S O R V I L D E S A F

D

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S A R T

V E R S

F A L H A

E L

U N I

D A D E

à O

Eu fui perguntar para ele porque ele tomou atitudes duvidosas na hora do pênalti para o Atlético e a expulsão

E Y T E Y L E F D C E G O S

D E F I C I E N C I A L V I S A A I G R O A B D

do Luan, que havia sofrido a falta antes. Todo mundo ficou muito chateado depois da minha expulsão. Eu fiquei mais chateado ainda, porque ele me expulsou do nada

E H R D T S B N E T R S H R

O Ã Ç N U J

Marcelo Moreno, após ser expulso depois do apito final

Fico feliz com o gol, ainda mais no Dia das Mães. Quero dedicar o gol para a minha mãe. Foi um gol que nos aju-

ilustração: aCervo eDiouro

I N T E R A Ç Ã O

dou bastante para sair com a vitória, que vai nos ajudar muito na sequência do campeonato. Está tudo mundo de parabéns porque trabalhamos para conquistar essa vitória

A inclusão de ALUNOS deficientes em escolas comuns ainda é uma iniciativa muito VAGA e FALHA. No Brasil, assim como em outros países, é um verdadeiro DESAFIO a educação simultânea entre estudantes com necessidades ESPECIAIS e outros alunos não portadores de DEFICIÊNCIA. A dificuldade começa pelas diferentes abordagens dirigidas aos DOIS públicos, o que muitas vezes promove segregação em vez de INTERAÇÃO. Sensibilizando-se com essa delicada situação, a Associação Tailandesa de CEGOS, em parceria com a equipe interdisciplinar de estratégias educativas, BBDO Proximity, criou uma iniciativa bem-sucedida. Da UNIÃO desses colaboradores, foi confeccionado um LIVRO para crianças que enxergam e para aquelas que são cegas, graças a um alfabeto inteligível a ambos os grupos. Isso se dá com a JUNÇÃO dos sinais em BRAILE sobrepostos às LETRAS bastão impressas nas páginas. Viva a DIVERSIDADE!

B B D O

Atacante Marion, depois da vitória sobre o Cruzeiro

Inclusão pedagógica

S O N U L A

” ” ” ” ”

excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela diretoria celeste e que vem trazendo resultados. Parabéns ao Cruzeiro e ao Dr. Gilvan, que recuperou a alegria de torcer pelo maior de Minas

© Revistas COQUETEL

Procure e marque, no diagrama de letras, as palavras em destaque no texto.

C E G O S

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Fernando Moreira

CAÇA-PALAVRAS

www.coquetel.com.br


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história

México 1986

Metade anjo, metade demônio

Monterrey

León Guadalajara

Querétaro Irapuato

Cidade do México Toluca

Nezahualcóyotl

Puebla

Cidades sede: Cidade do México, Guadalajara, Irapuato, León, Monterrey, Nezahualcóyotl, Puebla, Querétaro e Toluca

foto: divulgação/conmebol

Endiabrado, Maradona desequilibrou e usou “a mão de Deus” para ajudar a Argentina no bicampeonato mundial

N

o futebol existem vários clichês e desta forma, podemos observar que quando um jogador se destaca muito além do restante do elenco, fala-se que o atleta “carregou o time nas costas”. Este bordão encaixa perfeitamente com o lendário Maradona, principal jogador da Argentina na Copa de 1986, no México. Sob o comando do “endiabrado hermano” e com a ajuda do que o camisa 10 denominou à época como “a mão de Deus”, a Albiceleste chegou ao bicampeonato. Diego Armando Maradona foi – e até hoje é considerado por muitos – uma mescla de Demônio e Deus. Na Copa do México, “Dieguito”, reinou soberano na competição. Tanto que, se assemelhou ao feito conseguido pela maior lenda da bola: Pelé. Com a mitológica “10” nas costas, Maradona marcou cinco gols em 1986 e iniciou a jogada de outros cinco tentos, dos 14 que a Argentina marcou naquela Copa. Além do espetáculo, conquistou o título individual de Bola de Ouro e também, junto com o brasileiro Careca e o espanhol Emilio Butragueño, o prêmio da Chuteira de Prata. O inglês Gary Lineker, com seis gols, foi o Chuteira de Ouro. Curiosidades Em 86, o alemão Karl-Heinz Rummenigge se tornaria o único capitão a perder duas finais de Copa do Mundo na carreira, para a Itália (1982) e para a Argentina (1986). Já a nossa Seleção caiu diante da França, nos pênaltis, nas quartas de final, depois do fatídico lance do pênalti de Michel Platini, que bateu

na trave e nas costas do goleiro Carlos antes da bola entrar. Platini também marcou o tento do empate em 1 a 1 no tempo normal, gol que fez, na época, o arqueiro “Brasuca” perder uma invencibilidade de 400 minutos sem ser vazado. A final da Copa do Mundo do México, a segunda da história naquele país, também foi o segundo jogo final de Mundial arbitrado por um brasileiro: Romualdo Arpi. Campanha campeã A Argentina chegou ao México desacreditada e foi ganhando o foco durante a competição. A equipe, comandada pelo técnico Carlos Bilardo, sofreu para avançar nas Eliminatórias e o treinador era bastante criticado pelo sistema de jogo que utilizava, com três zagueiros. No entanto, um time que tinha Maradona inspirado, era “outro tipo de seleção”. A Argentina fez parte do Grupo A e a sua estreia no Mundial de 86 foi contra a Coreia do Sul. Os sul-coreanos voltavam a disputar a maior competição de futebol do planeta depois de 32 anos. A última vez havia sido em 1954, na Suíça. Nem mesmo o fato de os asiáticos terem ficado muito tempo afastados da Copa sensibilizou os argentinos: 3 a 1, sem piedade. Dois gols do atacante Valdano e um do zagueiro Ruggeri. Na segunda partida, diante da então atual campeã Itália, 1 a 1, sendo o gol de empate argentino marcado por Maradona. Os sul-americanos ainda venceram a Bulgária (2 a 0) e terminaram a fase de grupos na primeira colocação com cinco pontos.

No mata-mata, os argentinos eliminaram os campeões mundiais, Uruguai – 1 a 0 nas oitavas –, Inglaterra – 2 a 1 nas quartas de final, com direito a dois golaços de Maradona. Nesta partida, “El Pibe” marcou os famosos gols “La Mano de Dios” e aquele que ficou conhecido como o “Gol do Século”. O segundo, uma pintura

histórica, pois “Dieguito” driblou seis marcadores ingleses até tocar a bola para o gol vazio. Na final, os argentinos bateram a Alemanha Ocidental, que pela segunda vez consecutiva ficava com o vice-campeonato (havia perdido em 1982 para a Itália). Placar final: 3 a 2 para os hermanos e título dos arquirrivais brasileiros. Arte: matheus franchini


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Notasno

Barbante Fórmula 1

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Hamilton vence Russos levam novamente o Mundial

britânico Lewis Hamilton tem pouco a reclamar do início de temporada da Fórmula 1. Depois de abandonar a primeira prova do ano, na Austrália, o piloto da equipe Mercedes passou a dominar a categoria e conseguiu no Grande Prêmio da Espanha, neste domingo (11), a sua quarta vitória consecutiva em cinco provas do ano. Hamilton teve em Barcelona um fim de semana praticamente perfeito. Líder dos dois treinos de sexta-feira, ele só não foi o mais rápido na terceira atividade livre, na manhã de sábado, em que foi superado por Nico Rosberg, seu companheiro de equipe. No treino classificatório, no entanto, o britânico voltou à pon-

ta da tabela de tempos e garantiu a pole position. Na prova deste domingo, Lewis Hamilton só não andou na primeira colocação quando parou para a troca de pneus, momento em que Nico Rosberg liderou a corrida na Espanha. Assim que o alemão era chamado aos boxes, o britânico recuperava a posição de honra, e cruzou a linha de chegada para conquistar sua primeira vitória no Circuito de Barcelona. A segunda colocação da prova na Catalunha ficou com Nico Rosberg. O australiano Daniel Ricciardo acabou em terceiro, completando o pódio, mas com mais de 48s de desvantagem para os carros da Mercedes.

C

om ótima campanha no Mundial de Clubes, Al-Rayyan não suportou o Belogorie Belgorod e acabou derrotado, com certa facilidade, por 3 sets a 1, com parciais de 6/25, 25/21, 25/21, 25/15. Desta forma, o time russo se sagrou campeão mundial pela primeira vez. Animados com a possibilidade de um título mundial em um elenco que se juntou há pouco mais de duas semanas, o Al-Rayyan iniciou bem o duelo e venceu o primeiro set. Contudo, após sair na frente, o segundo set foi do Belogorie. Os russos voltaram para o confronto mais concentrados e conseguiram mostrar sua técnica. Liderados pelo grandalhão Musersky, de 2,15m, os

Vôlei

russos empataram o jogo. Já nos dois sets seguintes, o domínio também foi russo, que fechou a partida em 3 a 1, de virada. No Mundial feminino, realizado em Zurique, na Suíça, o Osasco tentou, mas não conseguiu oferecer resistência ao Dínamo Kazan na final do Mundial de clubes. A equipe paulista foi derrotada pela russa por 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/16, e 27/25, e acabou com a medalha de prata da competição. Já na disputa de terceiro lugar, o Sesi superou o Volero Zurique, equipe da casa, na disputa pelo bronze. O time paulistano venceu as suíças por 3 sets a 2, com parciais de 25/18, 20/25, 25/21, 23/25 e 15/13.

PARA GARANTIR OPORTUNIDADES IGUAIS DESDE CEDO, O GOVERNO FEDERAL ESTÁ INVESTINDO FORTEMENTE

NA EDUCAÇÃO. Aqui em Minas e no Brasil inteiro. Recursos garantidos para a construção de 548 creches e pré-escolas. 32.590 professores participam do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa. 3.528 escolas já oferecem educação em tempo integral.

É assim que o Brasil combate a desigualdade social e se torna

UM PAÍS CADA VEZ MAIS JUSTO.


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