Texto em Jornalismo Gráfico Analyses
PUCRS/ FAMECOS
Segunda-feira,Day, 07 de 01-07 maio may de 2012
Tiago Lobo
Sobre a função do jornalismo Devido à saturação da informação cabe ao jornalista interpretá-la, atribuindo-lhe sentido e precisão na produção de um bem intelectual que dê ao receptor a possibilidade de refletir e de, também, interpretar. É aí que reside a grandeza de um texto, e só então pareceria correto atribuir ao jornalismo o papel de auxiliar na difusão do conhecimento.
O ato de informar consiste
em transmitir dados técnicos sobre determinado fato. Estes dados, tal qual o Lead, não possibilitam percepção de atmosfera, conjuntura emocional e emissão das particularidades de um fato. A absorção da informação calcada na objetividade jornalística esfria as capacidades emocionais e afeta o entendimento do universo particular de uma ocorrência por parte do receptor.
Ser objetivo não é ser pouco
preciso. É possível ser objetivo em um texto jornalístico e descrever um acontecimento com precisão e técnicas narrativas literárias que lhe componham as sutilezas que permeiam a história humana. Inclusive o Lead, ou “Guia”, possui imenso valor às narrativas não ficcionais, portanto este ensaio não prega sua abominação, apenas uma mudança ótica e executiva.
Responder todas as perguntas
na abertura de uma matéria é um desserviço ao leitor.
Ora, se o jornalismo se nutre
da vida e história humana, sua narrativa não deveria desumanizar as personagens das suas tramas de não ficção. O excesso da objetividade aborta a humanidade de um texto.
Se o jornalista escreve
para seu leitor é por ele, e para ele, que deve se pautar. A intimidade e circulo de confiança gerado pelos jornais de pequenas esferas de abrangência, como jornais e cadernos de bairro, atendem de forma muito mais crucial aos interesses coletivos do que a generalização de abraçar o mundo dos grandes veículos. A estes últimos caberia o papel não de formadores de opinião, mas de proponentes da reflexão.
O verdadeiro papel do
jornalista é, e sempre foi, fazer pensar.
Gerdau vê a simplificação como o melhor caminho para a Reforma
Gerdau defende luta
Considerado
um empresário vê propostas tiada, porque a simplifi-
Na esfera esta-
dos mais influentes em- concretas em tramitação cação é a única forma de dual, o empresário diz presários brasileiros, Jor- no parlamento, como uma aprová-la. ge Gerdau Johannpeter que prevê a retirada de
Gerdau
que
os
acredita precisam
governadores se
esforçar
expôs suas convicções tributação da folha de pa- que o maior obstáculo para na construção de um acerca da necessidade de gamentos. No entanto, de- a reforma seja conciliar acordo e que o probleuma urgente reforma tri- fende que a simplificação tributos estaduais com os ma da reforma passa butária no Fórum de Co- é o melhor
da União, pelo destino do ICMS.
mandatuba. O presidente c a m i n h o
e ressalta a Gerdau afirma que os
do Grupo Gerdau falou para obter
importân- estados
para diversos líderes das consenso maiores companhias na- em vista da cionais e multinacionais urgência. do Brasil, ministros e par- — A arlamentares, defendendo recadação
a reforma tem que ser fatiada, porque a simplificação é a única forma de aprová-la
buscam
cia de se número médio para a fazer uma tributação, e prevê que l i m p e z a caso exista esta niveda área fe- lação e uma legislação deral: PIS, unificada, já teríamos
que os empresários preci- o r i u n d a
Cofins, fo- um grande avanço.
sam lutar mais pela refor- da
lha de pa-
folha
ma, e reconhecendo que não pode o Governo Federal está ser usada para outros fins sensível a causa.
um
gamento.
Para
isso,
uma
meta permanente do go-
— Essa experiên- verno federal deve ser gas-
que não sejam benefícios cia poderia ser transferi- tar melhor, pois para Jorge
Para Gerdau o clima para o operário. Chegou- da como exemplo para os Johannpeter Gerdau:
no Congresso para votação -se à conclusão de que a governos estaduais discu- da reforma é propício e o reforma tem que ser fa- tirem o futuro do ICMS.
— Gastar melhor é
uma filosofia de vida.