O SONHO Sala 4C Colégio São Lázaro 2015
Ficha técnica: Autoria:
Sala 4C do Colégio São Lázaro - Braga Título da obra: O Sonho Textos:
Pais dos alunos (cada um contribuiu com um capitulo) Ilustrações:
Nuno Rebelo (Pai da Clara) Design gráfico:
Rui Teixeira (Pai do Rui Tomás)
Preparação e Revisão de Textos: Fátima Freitas (Mãe da Sofia)
Sandra Oliveira (Mãe do Rui Tomás) Data de Impressão: Julho 2015
01
Sala 4C do Colégio São Lázaro Julho de 2015
02
CAPITULO I Tudo começou com a sesta na sala 4C. Um a um…. Todos foram adormecendo, caindo num sono profundo. Foi então que começou o sonho: estavam todos no meio de uma floresta. Mas não era uma floresta qualquer, era uma floresta mágica, onde os coelhos falavam, os leões eram amigos, os tigres eram simpáticos, e onde se viam unicórnios a voar pelo céu. De repente passou o gato das botas e disse: - Vamos, rápido… antes que o sonho acabe!! Muito espantadas, as crianças seguiram o gato até avistarem um palácio feito de gelo. - Estão todos à vossa espera! - disse o gato! - Todos, quem? – perguntaram vários meninos. - Então não sabem? – Perguntou o gato – Hoje há festa no palácio e vão lá estar todas as personagens das histórias: a Princesa Sofia; a Doutora Brinquedos; o Capitão Gancho; o Peter Pan; a Branca de Neve; a Princesa Aurora; a Cinderela; o Mickey; o Donald; a Minnie; o Capuchinho Vermelho, e muitas outras personagens que vocês adoram. E, no momento em que um belo arco-íris surgiu no céu, a festa começou. Iria ser um dia cheio de aventuras e cada um dos meninos poderia brincar com a sua personagem favorita. A Sofia correu apressada para junto da Princesa Sofia, que ela adorava e, uma a uma todas as crianças foram ao encontro dos seus heróis favoritos.
03
04
CAPITULO II A Margarida ficou espantada com tantos heróis e princesas juntos. De um lado a Branca de Neve, do outro a Bela e lá longe a sua preferida a Cinderela, com os seus sapatinhos de cristal e o seu lindo vestido brilhante. O sonho era tão real que os meninos da sala 4C tinham a sensação que as princesas, os príncipes e heróis circulavam entre os colchões. Por isso, e dado tanto entusiasmo, o sono era agitado, mas nenhum se atrevia a acordar daquele sonho maravilhoso. De repente, surge, no enorme salão da festa, a Rainha do Gelo com os seus lindos cabelos loiros e anuncia: - Os jogos vão começar! As crianças, admiradas, olham entre si e questionam: - Os jogos??!!
05
CAPITULO III - Sim, os jogos mágicos do Reino do Gelo! - exclamou a Rainha. - E podemos participar?! – perguntaram as crianças em coro. - Claro que sim! - disse a Rainha do Gelo - Vocês são os convidados especiais. As crianças ficaram radiantes de alegria. Mal sabiam elas que a maior surpresa ainda estava por chegar. - Para além de poderem participar, podem escolher o jogo e, melhor ainda, imaginem só, podem jogar com o vosso super - herói preferido. - Isto nem no nosso melhor sonho! Fantástico! - dizem as crianças. O Rui Tomás, perguntou à Rainha se podia ir ter com o seu super-herói e ela respondeu que sim. Então dirigiu-se em direção ao seu herói preferido, o Pirata Jake e os seus amigos e perguntou-lhe: - Jake, amigo, o que achas da ideia de fazermos o jogo da caça ao tesouro? - Fantástico marujo! Sobe ao nosso barco dos piratas para embarcares na tua maior aventura de sempre. - respondeu o Jake. O Rui Tomás nem pensou duas vezes, partiu com os seus heróis na caça ao tesouro e pensou: Eu nem consigo acreditar que estou a viver este momento! Onde estarão os meus amiguinhos do colégio???
06
CAPITULO IV Enquanto o Rui Tomás embarcava numa grande aventura com o pirata Jake e os seus amigos, todas as crianças encontravam divertidas aventuras. No alto da montanha a observar toda aquela festa, estava o grande rei de toda a selva: o Rei Leão. O Anthony que adorava o rei da selva não se acanhou e procurou logo ir ao topo da montanha. Quando chegou lá em cima e viu aquele leão, tão grande e belo com a sua imensa juba, ficou fascinado. O Rei Leão dirigiu-se ao Anthony, olhou nos seus olhos e perguntou: - Menino, o que faz aqui? O Anthony apressou-se logo em responder: - Estou aqui para uma grande aventura. Então o Rei Leão convidou-o para juntos colaborarem, para que nada corresse mal naquela grande festa. O Anthony e o Rei Leão passearam por toda a floresta encantada e tudo parecia perfeito, todos se divertiam ao lado dos seus novos amigos.
07
CAPITULO V Todos se divertiam mesmo! Que grande alegria. De repente, os meninos ouviram um barulho e, apesar das árvores se mexerem, todos continuaram à descoberta, menos o Duarte que, curioso, foi atrás do som que ouvira. - Booh !! No meio das árvores surgiu o Winnie The Pooh todo guloso. O Duarte ficou encantado! Ele era grande, rechonchudo e tão meigo. - O que estás aqui a fazer? – perguntou. - Estava à tua espera para viajarmos pelo meu mundo, Queres? - respondeu o Winnie - Claro que quero! – respondeu o Duarte. - Vamos lá !! Winnie pegou na mão do Duarte e disse: - Vem conhecer os meus amigos e vamos ajudar o coelho a plantar couves, batatas, cenouras, para depois de brincarmos e comermos uma boa sopa. Quando chegaram à quinta, estava lá o Piglet, o Tigre, o Coelho, entre outros. Todos alegres, começaram a plantar e, à medida que plantavam, cantavam belas canções. O Duarte estava maravilhado com o facto de todos estarem a ajudar-se uns aos outros e de serem todos amigos. Eu também tenho os meus amigos da escola, e gosto muito deles – disse o Duarte. Terminada a brincadeira, foram todos passear pelo bosque e pelo rio até chegarem à casa da coruja, para esta contar uma bela história. Winnie, começou a ficar inquieto e o Duarte perguntou-lhe: – Que tens? Ele respondeu: – Tenho fome, estou desejoso por um pote de mel. Vamos comer?! Sim - respondeu o Duarte. No fim, já satisfeitos, o Winnie perguntou ao Duarte: – Gostaste de brincar comigo? Adorei – respondeu o Duarte - Gostava de aqui ficar. Mas o Winnie disse: - Não podes, tens de continuar esta viagem encantada. Os teus amigos estão à tua espera para juntos descobrirem, brincarem com os novos heróis, novas histórias e continuarem a sonhar. O Duarte, apesar de querer ficar, entendeu o que o Winnie disse e despediu-se de todos, seguindo o seu caminho pela floresta encantada, até que reencontrou os seus amigos e, juntos, continuaram esta maravilhosa viagem.
08
CAPITULO VI E a viagem continua. Que lindo que é ver estas carinhas tão felizes e animadas. A magia das fadas, as cores do arco-iris que traçam os céus, as bolas de sabão enormes que voam entre as nuvens, tudo é luz tudo é mágico. Junto da Margarida, a Inês Azevedo também foi para perto do castelo encantado e da sua princesa Cinderela. A cumplicidade entre as duas foi visível e o sonho da pequena princesinha fez-se realidade. Num passo de mágica a Inês estava com a sua tiara de brilhantes, o vestido igual ao da Cinderela e, claro, com uns sapatinhos de cristal. Um sonho vivo e cheio de brilho. O soninho continua e aquele maravilhoso sonho teima em não terminar. Eles estão todos entusiasmados.
09
CAPITULO VII E deste lindo sonho fazia parte uma linda menina com uns grandes olhos e faces rosadas chamada Ana do Carmo. No seu sono profundo ela viu-se transformada no “Capuchinho Vermelho” que passava os seus dias a brincar no jardim… A sua “mãe” era a sua educadora a quem ela obedecia e ouvia com muita atenção. Mas, neste sonho encantado não existia o lobo mau!!! Era um “capuchinho” sem lobo, onde só havia ternura, amizade e fantasia. De repente apareceu a avozinha que disse: - Ana do Carmo, sabias que és muito parecida com a minha netinha? - Sabia!!! Adorava ser mesmo o capuchinho de verdade!!! – respondeu a menina. - E és minha netinha!! – acrescentou a avozinha. E o sonho continuou. A Ana do Carmo só sonhava em convidar as suas amiguinhas para continuarem uma maravilhosa viagem pelo bosque, com muitas emoções e sonhos para descobrir…
10
CAPITULO VIII E, na continuação da viagem pela floresta mágica, a Lara, encontrou a Elsa, a Rainha do Gelo, tinha cabelos brancos entrançados e um longo vestido azul coberto de brilhantes. Ela estava feliz por finalmente poder entrar no castelo do Reino de Gelo. A irmã da rainha Elsa, a princesa Ana, anunciou que se iria realizar o baile real e nesse instante, a Lara ficou radiante porque o seu maior sonho era poder participar num baile cheio de princesas, vestindo ela, também, um vestido de princesa. De tão contente que estava, começou a chamar a sua amiga, Inês Valente: - Inês, Inês vem visitar comigo o castelo do Reino do Gelo. A Lara estava encantada, tudo era tão mágico. Então lá foram as duas pelos corredores do castelo, até encontrarem um quarto que estava cheio de vestidos, tiaras, coroas, sapato, colants, tudo que as princesas usavam. Foi então que cada uma escolheu cada uma o seu vestido para descerem para o baile, onde se encontravam já todos os seus amiguinhos, prontos para a festa. Antes de começar o baile, a princesa Elsa deu inicio ao banquete real, dando o privilégio à Lara de se sentar junto dela e, durante o mesmo, elas estiveram sempre a rir e a conversar, até que a Elsa lhe explicou que era tempo de começar o baile, onde todos dançariam e se divertiriam. Terminado o baile, a princesa Elsa anunciou que no pátio do castelo se iria realizar um fogo de artifício. Durante o fogo, a sua amiga Sofia avistou umas luzes vindas da floresta e chamou a atenção dos seus amigos. Foi então que a Lara disse que estava na altura de irem em busca de novas aventuras na floresta mágica.
11
CAPITULO IX Curiosa, a Inês Valente quis saber de onde vinham aquelas luzes… mas, pelo caminho escuro da floresta tropeçou e magoou-se. O João Miguel, que a acompanhava, reparou numa pequena casa e, juntos, foram pedir ajuda. Bateram á porta e para espanto dos dois, foram recebidos pela Lãzinha e pelo Valentim. A Inês Valente não queria acreditar! Era a casa da Drª Brinquedos e iria ser tratada por ela. Entraram e contaram o que se tinha passado na floresta, e logo a Drª se apressou a fazer o “CHECK-UP” à Inês para ver se estava tudo bem com ela… os ouvidos, os olhos, o coração, deixando-a pronta para a ação. A dor passara e a Inês estava ansiosa por contar à Lara a sua aventura na floresta mágica e, após agradecer aos seus novos amigos por a terem curado, saiu feliz a cantar: Sinto-me melhor, muito melhor Obrigada doutora, livrou-me do dói-doi Não me sentia assim, antes de ter cuidado de mim, Sinto-me melhor, muito melhor agora E depois de mais uma mágica aventura… as crianças continuavam a sonhar, e cada uma com histórias para contar.
12
CAPITULO X E assim, a Inês e o João continuaram o seu caminho. Mais à frente, começaram a ouvir sonoras gargalhadas. - O que se passará aqui? – perguntou a Inês Valente. - Não sei, mas vamos descobrir! - respondeu o João. Aproximaram-se, curiosos, e o João delirou quando viu o seu monstro preferido! O Sulley! Correu para abraçá-lo e afundou-se no seu pelo fofo e macio. - Olá, João! – disse o Sulley - Estás pronto para a luta de almofadas? Está quase a começar! O Mike está ali a distribuir almofadas. - O Mike também está aqui?! – perguntou o João com um brilho no olhar. - Vamos, Inês! Depressa! Depressa! O João e a Inês pareciam flechas, de tão rápido que correram para ir buscar as suas almofadas. - Mike! Mike! Gosto tanto de ti! Dás-me uma almofada, por favor? – perguntaram o João e a Inês em coro. Rapidamente a floresta encheu-se de uma nuvem branca e penas que esvoaçavam por todo o lado. O Sulley, o Mike e todos os meninos divertiam-se à brava. A barriga do João dói de tanto rir! Quem não achou tanta graça à brincadeira foi a avozinha do Madagáscar, que pegou na sua bolsa e, com muita velocidade bateu na cabeça do Mike! O Mike ficou meio tonto, mas os meninos atiravam-se todos para o chão a rir!
13
CAPITULO XI Depois de tanta gargalhada, os meninos da sala 4C continuaram a aventura pela floresta, onde tudo era magia… e assim chegaram a um pântano enorme. Já um pouco cansados, o Zé Pedro pergunta aos seus amiguinhos: - E se descansássemos aqui um pouquinho? -Boa ideia Zé Pedro: - responderam os seus amiguinhos. De repente a água começou a ficar agitada e surgem quatro tartarugas, as Tartarugas Ninja, os heróis preferidos do Zé Pedro. Os olhos brilhavam, o Zé Pedro não queria acreditar no que estava a ver e, perplexo, perguntou: - São mesmo vocês, Miguel Ângelo, Donatelo, Rafael, Leonardo…? - Sim, somos mesmo nós. E tu como te chamas? - Eu sou o Zé Pedro e estes são os meus amigos. Querem brincar connosco? Podem-nos contar as vossas aventuras? – perguntou o Zé Pedro todo entusiasmado. - Claro que sim! – responderam as tartarugas. Vamos brincar muito e também ensinar-vos a serem Ninjas. Vão ser os “Ninjas da floresta encantada” De repente apareceu o mestre Splinter e disse: - Não se esqueçam que eles ainda são pequeninos, não quero que se magoem… - Não se preocupe mestre, vamos brincar com todo o cuidado - responderam as tartarugas. E assim passaram momentos inesquecíveis na companhia dos seus heróis “verdinhos”.
14
CAPITULO XII O pântano era mesmo enorme. Todos os meninos foram encontrando os seus heróis e foram dispersando. O Dinis Ribeiro deu por si sozinho e com um enorme pântano à sua frente. De repente, vindo do céu, passa por ele um pássaro enorme. Um pássaro com uma capa: - Mas os pássaros não têm capa! - exclamou o Dinis. Splash!!! - soou um barulho enorme à sua frente. - É o homem-aranha!!! É o homem-aranha!!! - gritou o Dinis todo contente. - Olá! – Disse o homem-aranha. - Olá. Estou tão contente por te ver, como te chamas homemaranha? Eu sou o Dinis Ribeiro. - Ah! Ah! Ah! –o homem-aranha deu uma gargalhada. – Eu chamo-me homem-aranha. - Ajudas-me a atravessar este pântano, homem-aranha? - perguntou o Dinis - Ajudo sim. Mas como fazemos? - perguntou o homem-aranha - Com a tua super teia – respondeu o Dinis - Tenho uma ideia melhor. E se eu te desse um pouco dos meus poderes? Assim podíamos divertir-nos os dois. - Boa, boa – respondeu o Dinis, a pular de alegria. - Fecha os olhos. Quando eu contar até três podes abrir e já terás os meus super poderes. Um, dois, três… O Dinis abre os olhos e viu-se num lindo fato com as mãos prontas para disparar teias. Colocaram-se em posição e lá foram os dois amigos a voar e a criar teias por onde passavam. Essas teias tornaram-se muito úteis para os restantes amiguinhos que iam encontrando em apuros.
15
16
CAPITULO XIII
A Rita, quando viu as teias disse: - Eu posso baloiçar nelas e andar mais rápido até encontrar a Bela e o Monstro! Queres vir comigo Raquel? - Claro que sim! - respondeu a Raquel. E assim foram as duas. A Rita e a Raquel estavam a saltar de teia em teia quando ouviram uma música muito bonita. - Quem será que está a cantar? - perguntou a Rita. - Não sei, mas as vozes são muito bonitas. – respondeu a Raquel. - Vamos procurá-las! As duas saltaram mais duas teias em direção às vozes e, para espanto de ambas, exclamaram ao mesmo tempo: - A Bela e o Monstro! A Bela e o Monstro estavam a cantar, no meio da floresta, a música mais linda que já tinham ouvido. A Rita, toda contente, foi ter com eles e disse: - Eu gosto muito de vocês os dois. A música que estavam a cantar é tão bonita! Posso chamar os meus amigos para também ouvirem? - É claro que sim – responderam os dois. Rapidamente, a Rita foi chamar os outros amigos e a Bela e o Monstro deliciaram-nos com um concerto magnífico.
17
18
19
CAPITULO XIV Mas, claro que estas coisas fazem fome e a barriguinha da Clara Jil já tocava outro tipo de sinfonia. - Vamos mas é comer! – gritaram. À entrada do restaurante havia um senhor com um bigode amarelo e uma peruca lilás. Começaram logo a refeição muito animados. No cardápio constava: Aperitivos: Gomas e chocolates, com sabor a coentros e nabos. Havia ainda uma sopa da pedra do Monte do Gerês e uma canja de galinha de penas róseas. Saltaram para o prato principal: Prato do dia: Couves de estrelas, com molho de cometa alienado, em cama de folhado de lençóis de berço e uma fina carne de vaquinha cor-de-rosa. Salmão azul com batatas saltitantes, acompanhadas de legumes divertidos. Havia ainda arroz musical com feijões-bomba, que estouravam na boca, enquanto se ouvia a música do arroz. Foi assim o jantar mais divertido de sempre. Nem era preciso lavar os dentes porque a fada-dos-dentes estava lá a fazer magia. Mas houve alguém que perguntou…. - E que podemos beber? Foi nesse momento que começaram a chover pingos de laranja, manga, abacaxi e morango. Todos ficaram coloridos da cabeça aos pés, muita luz e muita cor, muita música e barrigas cheias. - Comer é tão divertido!! Não houve excessos e, por isso, tudo correu bem. Entretanto, a noite caiu, e a lua lá no alto já transmitia a mensagem …
20
CAPITULO XV A noite estava lindíssima, as estrelas cintilavam, alegres, na tela do universo, a lua, sorridente, convidava as crianças para se reunirem à volta da lareira, para ouvirem uma história de Natal. - Meninos e meninas! - dizia a lua falante. - É hora do conto de Natal! Quem quer ouvir? - Euuuu… - gritaram as crianças! - Muito bem, esta história aconteceu há muitos anos atrás, com o pai da Inês Lima, que na altura deveria ter mais ou menos 6 anos de idade. Decorria o ano de 1978, era dia 24 de Dezembro, véspera de Natal. Entre a família, encontravam-se as crianças mais pequenas, que, ansiosamente, aguardavam a chegada do Pai Natal. O tempo estava frio, com o céu límpido e estrelado. O avô pediu às crianças para colocarem o sapatinho junto à lareira, na cozinha, por baixo da grande chaminé. O tio Tó, à guitarra, junto com as tias, cantava contos de Natal. O entusiasmo e a ansiedade eram grandes, as crianças aguardavam que o sino tocasse para assinalar a chegada do Pai Natal. O tempo parecia não passar, até que… Tlim, tlim, tlim - o sino tocou! Levantei-me, queria ser o primeiro a chegar! Corri pela varanda interior que dava acesso à cozinha, quando, de repente, parei estupefacto, a olhar para a chaminé. Todos passaram por mim, mas eu fiquei ali parado a olhar para o céu estrelado, daquele inverno frio de Trás-Os-Montes. O tio Tó aproximou-se de mim e perguntou: - Não vais buscar os teus presentes? - Eu vi-o, eu vi-o! – exclamei. - Viste? O quê? - O Pai Natal, tio! Aquela noite foi a mais especial de todos os natais. Recebi a melhor prenda que uma criança poderia receber: o Pai Natal tinha entrado ali e viajado pelo céu estrelado para encher o coração de muitas crianças com alegria e um espírito especial, como só ele sabe fazer. A história da lua falante tinha terminado, as crianças, silenciosas, olhavam fixamente para a lua, com os seus olhinhos cintilantes, como que a imaginar o Pai Natal a viajar entre céus estrelados e chaminés fumegantes. - Agora é tempo de deitar. - dizia com ternura a lua falante. Todos se prepararam. O tempo de dormir tinha chegado, mas as aventuras não! No mundo dos sonhos muitas e maravilhosas coisas podem acontecer…
21
CAPITULO XVI O Afonso estava a delirar com tudo o que estava a acontecer! Ele nem estava a acreditar! Começou a esfregar os olhos para ter a certeza de que o que estava a ver era verdade. Abria e fechava os olhos e dizia repetidamente: - Eu não acredito, eu não acredito! Da última vez que tinha pestanejado tinha visto o seu amigo Mickey Mouse. Foi nessa altura que descobriu que o sonho era o melhor que lhe podia ter acontecido. Da sua boca só lhe saíam as palavras mágicas “Miska Muska Michey Mouse” e, nessa altura, apareceram todos os amiguinhos do Mikey. O Pluto correu na direção do Afonso, atirou-se para ele e lambeu-lhe a cara, em sinal de felicidade. O Mikey chamou o Afonso e disse-lhe: - Estávamos a ver que o sonho acabava e tu não nos encontravas, quero-te apresentar todos os teus amigos do nosso clube. Estavam todos ansiosos por te conhecerem. Anda, vamos até à minha casa, estão lá todos à tua espera. O Afonso estava confuso e feliz ao mesmo tempo. Como é que isso lhe poderia estar a acontecer?? Ele nem conseguia falar. De repente sentiu que alguém o empurrava, olhou para ver quem era e viu que era o Pluto a fazer sinal para ele ir ter com o Mickey. - Ei, Mickey espera por mim! - disse o Afonso. E começou a correr atrás do Mickey para não se perder. Quando chegaram a casa do Mickey, o Afonso ainda ficou mais feliz. Estavam lá todos: o Pateta, a Margarida, o Donald, o Zézinho, o Luizinho e o Huguinho. A casa estava toda enfeitada. Tinha balões, confetes, chapéus de palhaços e uma grande faixa a dizer “Bem-vindo à nossa casa, Afonso”. Agora é que o caldo estava entornado! O Afonso não sabia para que lado se virar. Ele queria fazer tudo ao mesmo tempo. Tinha tanta coisa para lhes dizer e não conseguia, tamanha era a emoção. Mas o tempo passou tão depressa que ele nem deu conta, e o Mickey teve de lhe chamar à atenção para as horas. - Afonso, gostamos muito de estar contigo mas agora chegou a hora de ires ter com os teus amiguinhos. - Mas eu não quero ir! - disse o Afonso. - Nós também queríamos que tu ficasses mais tempo, mas fica para outro dia, agora os teus amiguinhos estão à tua espera. - disse a Margarida. - Está bem, eu vou mas volto outro dia. Este foi o melhor dia da minha vida, adoro-vos a todos. E o Afonso lá foi ter com os amiguinhos, ansioso por contar a todos o que lhe tinha acontecido.
22
CAPITULO XVII E, continuando a caminhar pela floresta junto com os amigos, o Tomás Maia que começou a ficar para trás, viu um clarão, uma pequena ilha e ouviu um zumbido do outro lado. Começou a desviar-se do grupo e, para seu espanto vê um elefante azul, uma porquinha a andar muito rápido, um crocodilo falante e um caranguejo a fazer malabarismo. - Nem quero acreditar !! - exclamou o Tomás Maia. - É mesmo a Selva sobre Rodas!!! Hesitando, foi ter com eles e apresentou-se. - Olá! Eu sou o Tomás Maia. - Olá! Eu sou o Carrifante! - disse o elefante. - Eu sou a Scooty! - disse a porquinha. - Eu sou o Crocobeiro! Disse o crocodilo. - E eu sou o Crustaxeo! - disse o caranguejo. E, de repente, aparece o Buggy, que era um coelho muito engraçado e só dizia disparates. Ficaram tão eufóricos e entusiasmados com o Tomás Maia que fizeram questão de o levar a conhecer os restantes habitantes da Selva sobre Rodas. Lá foram, mas num pequeno impulso, o Tomás Maia avisou que não podia demorar porque tinha de continuar a caminhada do sonho mágico com os amigos. O Carrifante deu a ideia de levá-lo atrás na sua bagageira. E foi assim que foram todos apresentar os restantes habitantes ao Tomás Maia: a D. Dizebra, as Carochinhas, a Hipobus, a Hinony e Poly e o Sapistão. Depois de um dia cheio de emoções e cansativo, o Crustáxeo ofereceu um batido a todos no seu bar. Depois de beber o batido fresco e saboroso, o Tomás Maia lembrou-se que tinha de ir embora. A Scooty e o Carrifante levaram-no até a meio do caminho para o Tomás Maia se juntar ao grupo e foi assim que se despediu dos seus novos amigos de “4 rodas”. Todo empolgado e feliz, o Tomás Maia não se conteve em contar aos seus amigos a alegria de ter estado na Selva sobre Rodas.
23
CAPITULO XVIII E de repente, - Quetchaú!!! - e uma faísca refletia nos lindos olhinhos daqueles meninos. Todos curiosos, procuraram de onde viria aquela luz brilhante e aquele som, para alguns meninos, tão familiar. Até que surge um carro vermelho, cheio de autocolantes, pelo meio da floresta e diz: - Quetchaú!!! Todos espantados, gritaram: - Faísca McQueen… E logo o Tiago se apressou e correu para a sua beira e perguntou-lhe: - Faísca Mcqueen, aqui? Perdeste-te outra vez? Já não sabes ir para Radiator Springs? O Faísca riu-se e disse: - Perdi-me de propósito, sabia que virias para esta floresta encantada de sonhos e vim à tua procura, para te realizar um sonho. O sonho de ires comigo fazer uma corrida ao meu lado. - Uáu!!!! – exclamaram todos. O Tiago seguiu caminho com o Faísca, enquanto os seus amigos os seguiam dentro do camião Mack. E assim, lá foram até Radiator Springs, onde se encontravam os amigos do Faísca, ansiosos pela chegada destes meninos, para assim começarem a corrida. 1, 2, 3 partida… Com o Francesco como adversário, e o seu melhor amigo, Mate, a assistir e a vibrar com a corrida, o final não podia ter sido melhor! O Tiago e o Faísca venceram a corrida. Os meninos vibraram com a vitória, junto com os amigos do Faísca, e sempre em festa voltaram para o seu trajeto na floresta encantada.
24
CAPITULO XIX Na floresta encantada, a Filipa seguiu as suas amiguinhas Sofia, Margarida, Inês Azevedo, Carminho, Lara, Inês Valente e Rita, que foram todas ao castelo mágico. Lá, a Filipa encontrou a sua personagem favorita: Rapunzel, com os seus cabelos loiros e muito, muito compridos. A Filipa sonhava um dia ter uns cabelos como os da Rapunzel. Ela adorava aqueles cabelos compridos. Logo que a viu, a Rapunzel disse: - Olá Filipa, estás boa? A Filipa ficou muito contente por a Rapunzel saber quem ele era. - Olá, que estás a fazer? - Vou ao cimo da torre, queres vir e conhecer? Podemos brincar, cantar, dançar…. - Sim, sim, sim, quero ir. - disse a Filipa, ao pulos. E lá foram as duas. Divertiram-se tanto que a Filipa nem deu pelo tempo passar. E quando chegou a hora de voltar para a floresta mágica, para junto dos seus amigos, a Filipa, que estava a divertir-se tanto, ficou triste… Rapunzel, vendo-a assim, disse-lhe que se ela ficasse feliz, a deixaria sair da torre escorregando pelos seus cabelos. E assim fez, colocou o cabelo fora da torre e a Filipa, rindo-se como uma perdida, desceu, desceu, desceu… toda contente pela grande trança que a Rapunzel fez de propósito para ela descer. Feliz, a Filipa disse adeus à sua amiga favorita (gostava de poder voltar a vê-la), e lá foi ela ter com os seus amiguinhos à floresta, para continuar a aventura.
25
CAPITULO XX Quando estavam a voltar para a floresta ouviram sons de carros de corrida. Os rapazes muito curiosos, foram lá ver, enquanto as raparigas ficaram a decidir que personagens iriam visitar depois. Quando os rapazes lá chegaram viram todas as personagens do filme Carros: o Jipe, Rhain, Mate, Francesco, Doke, Salli, entre outros, mas, de quem mais gostaram foi do McQueen. - Olha é o Mate! - disse o Duarte - Vejam, vejam o McQueen em pessoa! - exclamou o Fernando. Eles foram ter com o McQueen e ele começou a falar: - Estávamos à vossa espera! Precisamos de ajuda para ganhar esta corrida. - Mas qual é o problema? - perguntou o Tomás Maia. - É que a nossa equipa de apoio desapareceu e nós não podemos sair da pista para os ir procurar. - explicou o McQueen. - Então podem ir vocês? - Claro que podemos! Vamos num pé e voltamos noutro! – disse o Fernando. Procuraram em todo o lado mas não os encontraram, finalmente viram-nos num bar a beber gasolina. - O que estão aqui a fazer? A corrida vai começar! - Mas quem és tu? – perguntaram todos. - Sou o Fernando da sala 4C e o McQueen disse para vos avisar que a corrida está quase a começar! - Nem demos pelas horas passar! Vamos malta! Obrigado miúdo! - Não têm de quê! - Então não vêm ver a corrida? - Claro que sim!!! – gritaram todos. Foram todos ver a corrida e a equipa do McQueen ganhou. No fim foram todos ter com as miúdas e contaram a história toda. As meninas disseram, então, que já tinham escolhido quem é que iam visitar. E a aventura continua…
26
CAPITULO XXI E lá continuaram a viagem pela floresta encantada, até que uma melodia conhecida chamou a atenção da Raquel. Aquelas vozes maravilhosas pareciam vindas de duas personagens conhecidas: a Violetta e o Leon. Mas seria possível? A Raquel adorava a Violetta, e o seu coração bateu mais forte ao imaginar um encontro entre as duas. Subitamente, no meio de uma clareira, lá estava ela, rodeada de luzes e de brilhos: A Violetta! A Raquel nem queria acreditar, e ficou ainda mais feliz quando foi convidada a subir ao palco e a cantar com a Violetta a música que ela mais adorava.
E, eh, o, oh Dime lo que quieres Y no me hagas llorar No juegues conmigo Me hagas a ilusionar O, oh, o, oh Dime las palabras Que digan la verdad No, no prometa cosas Que no van a pasar O, oh, o, oh
27
Sabes que yo cambio Cuando tu estas aquí Me siento distinta Porque me haces feliz Como quieres que te quiera Si te quiero y tu No quieres que te quiera Como yo quiero quererte O, oh, o, oh
Sea lo que sea Yo lo voy aceptar Sabes que te quiero Y ya no quiero llorar O, oh, o, oh Pase lo que passe Quiero tenerte aquí Tu eres la persona Que me hace reir O, oh, o, oh
Sabes que yo cambio Cuando tu estas aquí Me siento distinta Porque me haces feliz Como quieres que te quiera Si te quiero y tu No quieres que te quiera Como yo quiero quererte
A melodia acabou e a Violeta disse à Raquel que teria de regressar a casa, mas que aquele tinha sido um concerto inesquecível. E a Raquel sentiu-se a menina mais feliz do mundo.
28
CAPITULO XXII A sesta chegara ao fim. Pouco a pouco, cada um dos vinte e dois meninos da sala 4C acordava lentamente do sonho fantástico pela floresta mágica. Mas havia um menino que continuava num sono profundo… - Dinis! Dinis! Toca a acordar! Dinis Costa, vamos lá! - exclamava a educadora Helena e repetia: – Então Dinis?! Hoje és o responsável da sala, vamos lá cumprir com as tuas tarefas! - Já chegamos? Já voltamos à sala? – perguntava o Dinis Costa, muito ensonado. - Voltamos? De onde? – perguntou a Helena. - Da floresta mágica! – respondeu o Dinis, já bem acordado. - Oh Dinis, tu sonhaste com uma floresta mágica? O Dinis olhou para os seus amiguinhos e perguntou: - Foi divertido, não foi? - O que foi divertido? A sesta? - Não Helena! Divertido foi cada um de nós ter estado com o seu herói preferido na floresta encantada, no grande palácio de gelo e no pântano – respondeu o Dinis, determinado. - Bem meninos, vamos lá arrumar a sala para o Dinis ler a sua história, pois hoje é a sua vez. - Helena! - Sim Dinis? - Em vez de ler a história posso contar o meu sonho? - Bem, pode ser … se todos concordarem. - SIM!! - responderam os meninos. Então o Dinis começou a contar: - Sonhei que todos os meninos da sala 4C estavam numa floresta mágica “onde os coelhos falam, os leões eram amigos, os tigres eram simpáticos e onde se viam unicórnios a voar pelo céu” - Interessante… - afirmou a Helena. Os meninos sentaram-se à volta do Dinis e ouviram atentamente o seu sonho. - Sonhei que a Sofia dançou com a princesa Sofia e tinha um vestido lindo. - Eu também! Foi na festa do palácio do gelo. – disse a Sofia. - Sonhei… – continuou o Dinis - que a Margarida dançava com a Cinderela que tinha uns sapatos de cristal. - Isso foi antes da Rainha do Gelo anunciar os jogos! - interrompeu a Margarida. - O Rui Tomás embarcou no barco de piratas do Jake – continuou o Dinis. - Pois foi! Foi o jogo da “Caça ao Tesouro”. Adorei! – afirmou o Rui Tomás.
29
- O Anthony teve uma aventura com o Rei Leão! - Que tem uma grande juba e é muito simpático! – acrescentou o Anthony. - O Duarte foi à descoberta com o Winnie The Pooh. - Plantamos couves, batatas, cenouras e depois brincamos. – explicou o Duarte. - A certa altura já não era a Margarida a dançar com a Cinderela, mas sim a Inês Azevedo. - E eu também usava uns sapatos de cristal! – contou a Inês, com os olhos a brilhar. - A Ana do Carmo transformou-se num lindo Capuchinho Vermelho. - E fui visitar a minha avozinha! - A Lara encontrou a Elsa, Rainha do Gelo e participou no baile real. - No banquete real fiquei sentada ao lado da Elsa e ela contou-me tudo sobre as princesas. – explicou a Lara. - A Inês Valente magoou-se na floresta mas a Doutora Brinquedos cuidou muito bem dela. - E eu sinto-me melhor, muito melhor! - O João encontrou o Sulley e, todos juntos, fizemos uma guerra de almofadas. - Foi muito divertido! E o Mike também participou. – disse o João. - O Zé Pedro não encontrou apenas um herói, mas sim quatro! - Pois foi! As Tartarugas Ninja! - O Dinis Ribeiro recebeu os poderes de um herói fantástico: o Homem-Aranha! - Consegui voar e criar teias – explicou o Dinis Ribeiro. - A Rita – prosseguiu o Dinis Ribeiro – também baloiçou nas teias até chegar à Bela e o Monstro. - Fiquei encantada com o concerto que eles nos ofereceram. – sublinhou a Rita.
30
- Depois chegou a fome e a Clara descobriu um restaurante onde os aperitivos eram gomas e chocolates. - Eu gostei especialmente do arroz musical com feijões. – referiu a Clara com um sorriso nos lábios. - No fim de jantar ouvimos uma história contada pela lua falante. Era a história do pai da Inês Lima quando tinha seis anos. – continuava o Dinis a contar a sua história do sonho na floresta mágica. - O meu pai disse que viu o Pai Natal! – disse a Inês Lima. - O Afonso teve o privilégio de ir à casa do Mikey e encontrou o Pluto, o Pateta e o Donald. - E também conheci – acrescentou o Afonso - o Zezinho, o Luisinho e o Huginho. Fizemos uma festa fantástica! - O Tomás Maia encontrou vários heróis muito divertidos: O Elefante Azul, o Crocodilo e o Caranguejo da Selva sobre Rodas. - E bebemos todos, um batido fresco no bar do Crustáxeo. - O Tiago foi fazer uma corrida de carros com o Faísca McQueen - continuou o Dinis. - Fui até Radiator Springs, conhecer os amigos do Faísca. – acrescentou o Tiago. - A Filipa encontrou a sua personagem favorita: a Rapunzel, com os seus cabelos loiros e muito, muito compridos. - E pude realizar um grande sonho! Desci da torre pela trança da Rapunzel. - Também o Fernando teve a sua aventura com o Faísca McQueen. - Ajudei-o a encontrar a sua equipa para a corrida. - A Raquel encontrou a Violetta, e juntas cantaram a sua música preferida. - Juntamente com o Leon – disse a Raquel.
31 - E este foi o sonho mais agitado e divertido que alguma vez tive. Acho que está na hora de arrumar a sala, porque daqui a pouco chegam os nossos heróis de verdade. - justificou o Dinis Costa. - Os heróis de verdade? Quem? – perguntaram, alguns dos meninos da sala 4C. - Então não sabem? Os nossos pais!! Os nossos pais vêm buscar-nos daqui a pouco. O dia está quase a terminar e com os nossos pais temos aventuras todos os dias! - Aventuras todos os dias? - perguntou a Helena. - Sim! Lá em casa, por exemplo é sempre uma aventura para cumprir horários… - Ah! Ah! Ah! – riram os meninos enquanto arrumavam a sala para receber os seus heróis de sempre: os Pais!
O SONHO Sala 4C Colégio São Lázaro 2015