TODA
é de
INDEX DESCRIÇÃO ........................................ 4 OBJETIVO E JUSTIFICATIVA ........... 6 FICHA TÉCNICA ................................ 8 CURRÍCULOS ARTÍSTICOS ............. 10
CLIPPING ........................................... 17 PLANO ESTRATÉGICO E CRONOGRAMA ............................. 22
PLANO DE DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO ............................ 24
SINOPSE ............................................ 25 ARGUMENTO .................................... 26
CENÁRIO E FIGURINO .................... 30 O COMEÇO DO FIM .......................... 32
DESCRIÇÃO
Toda dor é de partir, em sua concepção
primária, surge na tentativa de obter melhores resultados em cena através da dramaturgia, pois tratando-se de teatro na contemporaneidade, com recursos financeiros de difícil acesso para artistas do interior, optar por um material mais humano e prazeroso de executar fica mais viável de ser colocado em prática, financeiramente falando. Procuramos potencializar as nossas maiores habilidades, a dramaturgia e a atuação, sem esquecer os demais elementos como a cenografia, figurino, maquiagem e iluminação.
Nós somos um grupo, visto como uma
união de pessoas, mas não um grupo enquanto instituição. Somos o grupo oriundo da união da Natália, do Bento, do Vinnie, do Tig com nossa produtora Andiara e colaboradores, por querer potencializar a produção das nossas criações individuais dentro desse coletivo, a partir da linguagem que nos propomos manipular; em favor do teatro, do espetáculo e da nossa vida como profissionais.
Como já dito, a dramaturgia é o foco,
mas não se trata de um texto previamente criado, com começo, meio e fim. Nós já temos um bom argumento apresentado ao edital, e estamos escrevendo há algum tempo, e mesmo não sabendo como a trama vai se desenvolver, acreditamos que colocar essa obra em prática será uma grande oportunidade para colocarmo-nos na vitrine do teatro sul-mato-grossense, sendo este um teatro produzido, idealizado e realizado por profissionais formados no estado. Se trata também de uma história escrita no decorrer do processo,
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e que para finalizá-la, teremos que experimentar também encenando. O que ocorre até então tem sido pesquisar e escrever o texto dramatúrgico, nos inspirando em experiências de vida através dos conceitos que temos trabalhado: sucesso, sonhos, o apocalipse e a glória. Ao traçar uma linha entre esses conceitos estamos chegando no ponto principal da dramaturgia: a busca do que move o ser humano, que muitas vezes precisa partir para se encontrar, mesmo que isso deixe um rastro enorme de lágrimas de dor pelo caminho. Colocamos nossas impressões sobre o território de Mato Grosso do Sul, suas estradas, cores, paisagens e acontecimentos que nos levam para onde queremos chegar. Adiantamos que toda dor é de partir, e por isso nos encontramos obrigados a seguir em frente para conquistar os nossos sonhos. Partimos de uma terra devastada pela solidão, onde amores foram assassinados, a insônia não deixa dormir quem precisa sonhar, e a tradição de um povo vai ser quebrada pela fuga desgarrada de seu único filho. Assim procuramos cruzar todas as histórias, sonhos e pesadelos, através de três personagens que narram sua saga em busca de novas experiências, que trazem muitas matrizes da vida real de seus criadores e do seu povo, mas que no fim se trata de uma história fictícia, mais parecida com um drama absurdo, distanciada da realidade. Não podemos negar que fazemos tudo isso por estarmos aqui, sob esse céu de puro azul, e queremos também (re)compor, (re)criar, reforjar a nossa gente audaz. Portanto, o ponto principal de tudo que queremos falar, é a dualidade de ter que partir e querer ficar, porque toda dor é dor do parto, toda dor é de partir.
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OBJETIVO
Colocar aos olhos do público, através
do Prêmio Rubens Corrêa de Teatro 2014, um espetáculo inédito, idealizado e produzido por artistas do estado, que aborda questões que podem ou não ser mútuas de toda essa gente, e que sugere uma teatralidade sul-mato-grossense, promovendo não só o fomento, a criação e o acesso aos bens culturais em Mato Grosso do Sul, mas também a exaltação de características do teatro desde sua concepção dramatúrgica, e que mesmo diante de sua pluralidade teatral, pode fazer surgir singularidades locais, para ser vista em outros inúmeros lugares, sendo motivo de orgulho e certeza de futuro do Brasil, do povo sul-matogrossense e de todos os envolvidos no processo.
somos profissionais sem muito prestígio, indignos de escrever para o teatro. Não queremos quebrar tradições, nem gerar conflitos no panorama teatral existente no estado, que tem valorizado os dramaturgos estrangeiros e de outras localidades, muito pelo contrário queremos apenas somar. Para isso pretendemos utilizar inúmeras táticas, e uma delas é dar um tom poético em algumas situações críticas que encontramos em nosso território, pois assim estaremos erguendo a bandeira política, propondo que o espectador reconheça na cena reflexões sobre a vida real, porém distanciada, como queria Brecht, mas agora carregando a herança de suas teorias e não a reproduzindo como regra. Vamos falar de ideais, trazer indícios da falta de cumplicidade e de amor ao próximo que temos visto nos dias de hoje, e a nossa opinião sobre isso. É sim uma estratégia política já na dramaturgia, fase
JUSTIFICATIVA
inicial do projeto, e queremos inserir desta forma,
numa página de um periódico na prateleira de uma
Como já podem ter percebido, gostamos
nossa arte na história do teatro sul-mato-grossense não para colocá-la numa estante como troféu, ou
de trazer indícios de nossas inspirações no texto,
biblioteca, queremos honestamente ser vistos por
como o hino de Mato Grosso do Sul (já mencionado
muitas pessoas, e que elas saibam de onde viemos
nos escritos anteriores). Isso é muito utilizado
e que talvez possam se reconhecer em nós.
por inúmeros escritores e dramaturgos, não há
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nada de novo, alguns chamam de citação (direta
ou indireta), ou de Teatro Fanzine. Para nós, de
Dourados como um arranjo produtivo local,
qualquer forma, é uma tentativa de mostrar signos
tendo em vista a grande concentração de grupos
de nossas inspirações e matrizes. Esta que é a ação
que tem surgido. É preciso falar sobre isso para
inicial do projeto: escrever um texto dramatúrgico
mostrar como é possível produzir as coisas por
para ser utilizado com grande valor no teatro tido
aqui. O teatro municipal abriu as portas para os
como contemporâneo, performativo, de inúmeras
artistas e é o palco de praticamente todas as
definições, mas que para nós é somente o teatro
produções e a Universidade Federal da Grande
que acreditamos e que temos feito há algum
Dourados, por sua vez, também se mostra grande
tempo. Alguns dirão que pode não ter força
incentivadora dos artistas locais. Junto a isso,
política, mas tem, ou talvez que essa criação é um
a união dos grupos de teatro proporciona uma
atentado aos grandes dramaturgos brasileiros, pois
divulgação ampla, atraindo um público diverso,
Pensamos a produção do teatro em
assim como a cooperação técnica em situações
em ação com ensaios, confecção do cenário e
que possam surgir, sempre para contribuir
figurino, criação da iluminação e sonoplastia,
com as criações dos amigos e nunca pela
divulgação e finalmente apresentar ao público
falta de capacidade dos idealizadores. Criou-
de Dourados. Além de propor o debate sobre
se uma política da boa vizinhança na região,
o que justifica nosso projeto, gerando um
e se nosso projeto for aprovado nesse edital
produto/espetáculo pronto para continuar
todo o movimento do teatro douradense vai se
sua vida sustentável, já que após o término
beneficiar, dentro da gama de beneficiados que
do incentivo do edital precisamos colocá-
se tem num projeto cultural, como a sociedade,
lo na estrada para ser visto no esplendor do
o estado, a educação etc. Precisamos levar isso
Pantanal, ou na exuberante Amazônia, nos
para o estado todo e para o país, e estreando
Pampas Gaúchos, e até quem sabe no Sertão
em nossa casa, através desse incentivo, teremos
Nordestino. Desta forma, poderemos difundir
grandes chances de seguir adiante, mantendo
o pensamento desses profissionais que fazem
a cultura de maneira sustentável, a partir do
parte do movimento do teatro douradense, e
enraizamento de capacidades produtivas e
que este leve por onde passe a riqueza cultural
inovativas e do incremento do capital social
de um teatro “que não há igual”.
oriundo da integração dos atores locais. O dinheiro investido no artista local coloca em
movimento a cena da região, e quem sabe
neste projeto, coletando histórias do nosso
futuramente os artistas de teatro estarão
cotidiano, fazendo laboratórios de criação e
conseguindo sobreviver de arte por aqui, sem
escrita dramatúrgica. Como escrevemos em
ter que sentir a dor de partir para as regiões de
coletivo precisamos fazer exercícios práticos, e
efervescência cultural do país.
por isso temos algumas cenas criadas, pensadas
Há um tempo temos trabalhado
e arquitetadas. As personagens já estão bem
Para isso não passar de demagogia,
definidas, o espaço que elas transitam também.
estaremos propondo no final de dois espetáculos
Temos, além disso, uma prévia dos figurinos
um bate-papo sobre essas questões, na prática,
prontos, o projeto cenográfico e datas para realizar
com os colaboradores ou convidados, quando
as apresentações no Teatro Municipal de Dourados
houver, convidando também membros da
nos dias 18, 19 e 20 de dezembro. O que nos falta
Fundação de Cultura do estado de Mato Grosso
é dar um desfecho à trama através de ensaios, e
do Sul que fazem parte dessa rede de fomento
com a verba do prêmio, conseguiremos realizar em
e investimento que chega até o artista. Este, que
pouco tempo outras demandas de produção que
por sua vez, está sempre em busca de como
envolvem custos.
adequar a utilização desse dinheiro investido de maneira sustentável para sua realidade.
Para melhor compreensão estética, sugerimos que acompanhem o argumento do texto, sinopse,
Em suma, vamos passar pelas etapas
de finalização do texto dramatúrgico, colocá-lo
croquis dos figurinos, projeto cenográfico e clipping incluídos neste projeto.
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FICHA TÉCNICA COMPLETA Direção VINNIE OLIVEIRA Elenco NATÁLIA MAZARIM, TIG VIEIRA e VINNIE OLIVEIRA Direção de Visualidade Iluminação, Cenografia, Figurino e Maquiagem RODRIGO BENTO Produção Gráfica e Comunicação TIG VIEIRA Dramaturgia Coletivo Produção ANDIARA PACCO COQUEMALA
Colaboradores GIL ESPER Diretor Teatral / Professor Universitário MARCOS CHAVES Diretor Musical / Professor Universitário ARIANE GUERRA Preparadora Corporal / Atriz / Professora Universitária
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Formação Ensino Superior: Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Grande Dourados.
Experiência Profissional 2009 / 2010 Diretor de Cultura na Prefeitura Municipal de Fátima
Vinnie Oliveira Nome Vinicius Oliveira Silva Idade 28 anos (25/08/1985) Nacionalidade Brasileiro Naturalidade Fátima do Sul / MS Telefone celular 67 8109.7767 Endereço Rua Hayel Bon Faker, 2074. Dourados / MS e-mail v.i.nni@hotmail.com
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do Sul – MS.
2012
Bolsista no Programa de Oficinas Culturais da
Coordenadoria de Cultura da Universidade Federal
da Grande Dourados, ministrando a oficina de
Treinamento Físico e Processos Criativos no Teatro.
2013
Desenvolveu o projeto de oficinas de teatro para
primeira infância pela Prefeitura Municipal de
Fátima do Sul.
2013
Assistente na Divisão de Cultura da Secretaria
Municipal de Educação, Esporte, Cultura e
Turismo de Fátima do Sul.
Atual
Técnico de Laboratório de Artes Cênicas da
Universidade Federal da Grande Dourados.
Qualificação Profissional 2005 ~ 2007 Projeto: Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Artística desenvolvido pela
Universidade Paranaense.
2011
Evento: Sapecac UFGD Dourados – MS.
Apresentou a comunicação: Um olhar sobre a
produção de sentido no pós-dramático.
2011
Oficina: Iniciação ao Teatro do Oprimido, com Gil
Ésper (UFGD)
2011
Evento: Festival de Arte e Tecnologia, UFMS Campo
Grande – MS. Apresentou a comunicação: O
uso de novas tecnologias como uma tendência na
cena pós-dramática.
2012
Evento: Jornada de Artes de Mato Grosso do Sul
Campo Grande – MS.
2012
Oficina: Artes Integradas com Rosa Antuña,
Dourados – MS.
2012
Oficina: O Ator Samurai, o Aikidô em Cena com
Juliana Gurgel, UEMS – Campo Grande – MS.
Produção em Eventos
Atuação Artística
2005
3º Festival Unipar de Teatro.
Cia Cênica - Unipar/ Umuarama - PR
2007
4º Festival Unipar de Teatro, II Mostra
de Dança Contemporânea UNIPAR.
2008
5º Festival Unipar de Teatro.
2009
Circuito Sul-mato-grossense de teatro
- em Fátima do Sul, através da
Fundação de Cultura do Mato Grosso
II Turma de Artes Cênicas UFGD / Dourados - MS
do Sul, trazendo dos espetáculos
2010 A morta
“Tereza é meu nome” e “Paredes
2011 Sob o fio da realidade
Revisitadas”. 2009
II Conferência Municipal da Cultura
de Fátima do Sul - MS.
2009 / 2010 Fátima Fest.
2005 Terra da Gente 2006 Óbvio 2006 “Quando, já estariam ao nenhum...” 2006 D.U.P.L.O. 2007 Ensaio IT
2011 Sonho de Uma Noite de Verão 2012 Deserto 2013 CoMover
Aty Teatro – Direção e Atuação 2012 Marca Dor (performance)
2010
Vídeo Índio Brasil em 111 cidades
2012 Marca Dor (espetáculo)
brasileiras: Coordenador do ponto de
2012 E+MA1° - A Fórmula do Tempo (performance)
exibição em Fátima do Sul - MS.
Cia. Avatz de Teatro
2010
Direção Geral do Ponto de Exibição
Cine Mais Cultura do Governo Federal,
2013 Nada a declarar, a não ser que chove (FIC-MS 1/2013)
em Fátima do Sul - MS.
2010
Organização da Jornada de Artes de
Mato Grosso do Sul ato I em Campo
2006 FEITU/Umuarama - PR, com os espetáculos
Grande – MS.
2011
Anjo no 3º Festival Internacional de Teatro
2007 FILO/ Londrina - PR, com o espetáculo D.U.P.L.O.
de Dourados.
2007 FESTCAMP/Campo Grande - MS, com o
2012
Anjo no 4º Festival Internacional de Teatro
de Dourados.
2013
Assistente de Produção do 5º Festival
Internacional de Teatro de Dourados.
2013
III Conferência Municipal de Cultura de
2012 Proler – Dourados – MS, com a performance
Fátima do Sul – MS.
2013
Desfile dos blocos carnavalescos.
2012 FIT – Dourados - MS, com a performance
Fátima Folia. Fátima do Sul – MS.
2013
I Festival de Música. Expo Fátima.
Fátima do Sul – MS.
Participação de Festivais e Mostras
D.U.P.L.O. e “Quando, já estariam ao nenhum...”.
espetáculo D.U.P.L.O.
2007 Festival Unipar de Teatro/ Umuarama - PR,
como o espetáculo D.U.P.L.O.
2007 FEITU/Umuarama - PR, com o espetáculo
Ensaio IT.
Marca Dor.
Marca Dor.
2013 Dourados Dança – Dourados – MS, com o
espetáculo CoMover.
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Formação Artes Cênicas, último semestre na UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados, Mato Grosso do Sul.
Trajetória
Natália Mazarim Nome Natália Torres Mazarim Idade 22 anos (15/10/1991) Nacionalidade Brasileira Naturalidade Dourados / MS Telefone celular 67 9615.7862 Endereço Rua João Vicente, n 4655, Bairro Jardim Paulista. Dourados / MS e-mail nataliamazarim@ yahoo.com.br
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Foi membro da CIA. TUDO – Teatro Universitário de Dourados, em 2008/2009 no período em que ligada a UFGD, o projeto “Teatro Iniciação e Avançado” da COC – Coordenadoria de Cultura, proporcionou oficinas teórico-práticas durante um semestre, e ao fim desse período divulgou espetáculos teatrais gratuitos mostrando a formação de agentes culturais atuantes no contexto douradense. Atuando nos espetáculos Problemas no trabalho de Harold Pinter em Sketches para um Teatro de Revista; e o espetáculo Interlorca – na fusão de dois textos do dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca, “Retábulo de Don Cristovan” e “A donzela, o marinheiro e o estudante”. Em 2011 atuou no espetáculo acadêmico Sonho de Uma Noite de Verão, montagem Clássica da II Turma de Artes Cênicas – UFGD. Em 2012 surge o COLETIVO ALE-HOP, de pesquisa em manipulação de bonecos e palhaçaria, com o desejo de unir experiências pessoais e acadêmicas para o fazer cênico, deu origem a dois espetáculos O Prendedor de Sonhos apresentado durante 1 mês na livraria Canto das Letras em Dourados, e O Homem que Amava Caixas, apresentado nas mostras: Mostra SESC de Literatura e III Mostra de Palhaços de Dourados. Ainda no ano de 2012 surge o COLETIVO ATY TEATRO, que dentre seus processos originou o espetáculo MarcaDor work in progress e a performance E+MA¹° = A Fórmula do Tempo; MarcaDor teve presença na Feira do Livro da UFGD, IV Festival Internacional de Teatro de Dourados, Núcleo de Artes Cênicas da UFGD, e na 3ª Mostra Regional de Teatro em Dourados (2013). Como parte e fruto de trabalhos acadêmicos com a II Turma do curso de Artes Cênicas -
UFGD, o espetáculo Deserto também estreou nesse ano. Em pesquisas artísticas/acadêmicas destaca-se o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Cultura Popular/ Dança MANDI’O, que após três anos de pesquisas em assentamentos, aldeias e comunidades, aliados a um processo pessoal, deram origem ao estudo cênico JAHÁ em 2012; através deste a atriz desenvolveu aulas de teatro no Assentamento Itamarati, o trabalho resultou no Documentário Teatro Terra premiado em 3º Lugar no MAD – Mostra Audio Visual de Dourados. E no ano de 2013 através de um projeto do grupo Cantos e Danças Guarani Kaiowá nas aldeias Bororó – Dourados - e Guyra Kambiy – Douradina experienciou vivências artísticas e teatrais com essas comunidades indígenas da região. Em 2013 atuou no experimento da II turma de Artes Cênicas CoMover; no mesmo ano o espetáculo Amizade é uma coisa, farinha é outra – COLETIVO MOENDA TEATRO teve sua estréia no Aldeia SESC Terena de Arte e Cultura, e segue circulando em vários eventos da cidade de Dourados e cidades vizinhas. Estagiou em Apresentações Artísticas no setor de Cultura da UNIDADE SESC DOURADOS – Serviço Social do Comércio – nos anos de 2012 e 2013, desenvolvendo atividades culturais locais como Exposições de Artes Plásticas, Mostras de Literatura, Cinema, Música e Teatro, e executando, junto a supervisão, grandes projetos nacionais como Palco Giratório, Arte SESC e Sonora Brasil, angariando conhecimento e prática em Produção Cultural na área de Artes Cênicas. No ano de 2014 estreiou o espetáculo Aguaceiro das Luzes, resultado de seu tcc artístico no curso de artes cênicas da UFGD. Atualmente finaliza as gravações do média metragem A Outra Margem, na função de atriz, fruto do fomento de incentivo ao audiovisual da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Formação Artes Cênicas, primeiro semestre na UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados, Mato Grosso do Sul Profissional com vasta experiência em artes gráficas e design.
Tig Vieira Nome Thiago Vieira Borges da Rosa Idade 28 anos (10/05/1986) Nacionalidade Brasileiro Naturalidade Guarulhos / SP Telefone celular 67 9694.0904 Endereço Rua Benjamin Constant, n. 1079 - Casa 5 Dourados / MS
Trajetória Começou a vida artística em grupos amadores de colégio, sempre teve interesse em dramaturgia e narrativas. No ano de 2003 fez parte de um grupo que concorreu a um prêmio entre as melhores companhias do Estado de São Paulo, tendo chegado em segundo lugar com a peça que ajudou a criar. A partir de 2004 começou a atuar como designer gráfico em diferentes ramos de editoração e impressões em papel. De 2005 a 2010 participou de um grupo que se apresentou de forma beneficiente em asilos, casas de repouso e orfanatos com sketches e pantomimas criadas sobre músicas religiosas. Nessa oportunidade, ministrou workshops a respeito da atuação dentro de
espaços eclesiásticos e a relação da teologia com a dramaturgia. Em 2010 tornou-se webdesigner, atuando na Boo-Box, a primeira startup reconhecida do Brasil, onde expandiu seus conhecimentos em comunicação, internet e mídias sociais. Teve oportunidade de participar de diversas edições da YouPix, evento que debate a cultura digital em geral. Em 2013 mudou-se para Dourados, onde continua atuando no ramo de comunicação social com ênfase em programação visual, principalmente administrando páginas de mídias sociais. Envolveu-se com o Coletivo Moenda de Teatro, onde exerce função de produtor artístico, trabalhando nas marcas, comunicação e identidades do coletivo. No final do ano, ajudou a montar a peça “Aguaceiro das Luzes”, onde trabalhou a dramaturgia e cenário a duas mãos com a atriz. Com o curso de Artes Cênicas, pretende unir seus conhecimentos de comunicação com as artes e explorar seu potencial profissional de maneira mais atuante no cenário artístico.
e-mail tig.vieira@gmail.com
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Formação Pós Graduação em Artes Visuais – Cultura e Criação pelo Serviço Nacional do Comercio-SENAC/MS (2013) Graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário da Grande Dourados (2009)
Experiência Profissional Atualmente é técnico laboratorial do Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados e professor do Curso de Artes Visuais do Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN. Tem experiência na área de Artes, Teatro e Produções Culturais com ênfase em Artes Visuais.
Rodrigo Bento
Qualificação Profissional 2013
V A Luz em Cena – Simpósio de iluminação cênica – UDESC / I Seminário de Estudos em Iluminação Cênica – Programa Luz Laboratório – UDESC.
2013
Direção de Palco e Montagem Técnica durante o 5 Festival Internacional de Teatro de Dourados.
Nome Rodrigo Bento Correia Idade 25 anos (21/07/1988) Nacionalidade Brasileiro Telefones 67 9997.3933 67 3422.5252 Endereço Rua Valencio Matos Pereira, Nº 180, 2º plano. Dourados / MS e-mail rodrigocorreia@ ufgd.edu.br
2012
VI Encontro Moringa : Bebendo da Tradição nas Águas da Contemporaneidade, ano 6: Uk’hua Mmhama – Água de Pedra
2012
Direção de Palco e Montagem Técnica durante o 4 Festival Internacional de Teatro de Dourados.
2011
Direitos Humanos e Valorização da Diversidade. Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Brasil.
2010
Direção de Palco e Montagem Técnica durante o 3 Festival Internacional de Teatro de Dourados ficina: Artes Integradas com Rosa Antuña, Dourados – MS.
2008 ~ 2010 Estágio como técnico do CELARTE (Carga horária: 150h). Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Brasil. 2009
Direção de Palco e Montagem Técnica durante o 2 Festival Internacional de Teatro de Dourados.
2009
Intrdução a Manipulação de Bonecos. (Carga horária: 8h). Serviço Social do Comércio - MS.
2009
Oficina de Circo. (Carga horária: 16h). Circo Miúdo Movimento Mambembe.
2008
A Arte Barroca no Brasil. (Carga horária: 60h). Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Brasil.
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2008
A Arte Indigena Brasileira. (Carga horária: 60h). Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Brasil.
2008
Produção de Eventos 2011
(Exposição).
A Arte Barroca no Brasil. (Carga horária: 60h). Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Brasil.
2008
2011
TABACARIA´S. 2011. (Exposição).
horária: 60h). Centro Universitário da
2008
2011
PEGADÓGICA DO CURSO DE
na Sociedade Conte. (Carga horária:
ARTES CÊNICAS - SAPECAC.
80h). Centro Universitário da Grande
(Congresso).
Oficina de Técnicas Circenses. (Carga
2011
Educação de Glória de Dourados.
2010
Arte e Cultura : Questões,
(Carga horária: 40h). Secretaria
Tendências e Perspectivas/ VII ENCONTRO MULTIDISCIPLINAR
Dourados.
Atuação Artística
DE EDUCAÇÃO. (Outro). 2009
popular e o erudito. (Exposição).
Sonho de Uma Noite de Verão – Curso de Artes Cênicas - UFGD
2009
Era pra ser outra coisa – Curso de Artes Cênicas - UFGD
2012 Deserto – Curso de Artes Cênicas - UFGD
UNIARTE 25 anos - Educação Entre Culturas - o local, o global, o
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
2011
XXVI - UNIARTE - Educação,
Oficina Teatral/Contação de Histórias. Municipal de Educação de Glória de
2011
Originário - De que fonte você bebe? (Exposição).
horária: 40h). Secretaria Municipal de
2004
I SEMANA ARTÍSTICO
Formação do Professor Reflexivo
Dourados, UNIGRAN, Brasil. 2005
I Exposição de Instalação do Curso de Artes Cênicas -
Arte Pré-Historica Brasileira. (Carga Grande Dourados, UNIGRAN, Brasil
PORTINARI - Trabalho e Jogo.
II Festival Internacional De Teatro De Dourados. (Festival).
2009
UNIARTE 25 anos - Educação e Arte Entre Culturas: o local, o
2013 CoMover – Curso de Artes Cênicas - UFGD
global, o popular e o erudito /
2013 A alma Boa de Setsuan – Curso de Artes Cênicas – UFGD
VI Encontro Multidisciplinar de Educação. (Outro).
ILUMINAÇÃO
2009
4º Congresso Brasileiro de
2012 Marca Dor (performance) – Aty Teatro
Extenção Universitária - CBEU.
2012 Marca Dor (espetáculo) – Aty Teatro
(Congresso).
2012 E+MA¹° - A Fórmula do Tempo (performance) Aty Teatro 2011
2009
a diferença e o hibridismo na
Era pra ser outra coisa – Curso de Artes
arte contemporânea. 2008.
Cênicas - UFGD 2012 Deserto – Curso de Artes Cênicas - UFGD 2013 CoMover – Curso de Artes Cênicas - UFGD 2013~2014 Ara Pyahu Descaminhos do contar-se – Grupo Mandi’o
XXIV UNIARTE - A identidade,
(Exposição). 2007
XXII UNIARTE - TERRAGUARTE - Arte contemporânea e meio ambiente. (Exposição).
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Formação Pós-Graduação “latu sensu” Especialização em Arte e Educação. ESAP Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação – UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale Ivaí.
por: Rita de Cássia M. M. Lunas – Grupo de Teatro Na Trilha da Rapadura) Presépio Vivo - Dirigido por: Rita de Cássia M. M. Lunas – Grupo de Teatro N Trilha da Rapadura). Pluft, O Fantasminha – texto de Maria Clara Machado - Dirigido por: Rita de
Licenciatura plena em Educação Artística
Cássia M. M. Lunas – Grupo de Teatro Na
com habilidades em Artes Plásticas pelo
Trilha da Rapadura)
Centro Universitário da Grande Dourados.
O Gato de Botas – adaptação de Maria Clara Machado - Dirigido por: Rita de Cássia M.
Experiência Profissional
Lunas – Grupo de Teatro Papo Legal ).
Trabalha atualmente no Projeto NACE
Camaleão na Lua – texto de Maria Clara
Cultura da Prefeitura Municipal de
Machado - Dirigido por: Rita de Cássia M.
Dourados e é secretária executiva
M. Lunas – Grupo de Teatro Papo Legal )
da Faculdade de Educação – Artes e
Coral Viva Vozes (Dirigido por: Rita de
Pedagogia do Centro Universitário da
Cássia M. M. Lunas – realizado pelo alunos
Grande Dourados UNIGRAN.
da Escola Estadual Presidente Vargas)
Atuação Artística
Oficinas
A Bruxinha que era Boa – texto de Maria
Oficina: Oficina de Circo – (ministrada pelo
Nome Andiara Pacco Coquemala
Clara Machado - Dirigido por: Andiara
Circo Miúdo movimento malabares – 16hs)
Pacco Coquemala – Grupo de alunos do
Oficina: Possibilidades expressivas do jogo
Studio Blanche Torres)
do ator com máscara neutra – (ministrada
Alice no país das maravilhas – texto de
no 1° Festival Internacional de Teatro –
Idade 30 anos (07/01/1984)
Lewis Carrol adptado por Blanche Torres
20hs).
- Dirigido por: Blanche Torres – Grupo
Oficina: El Clown como arma Arrojada –
Studio Blanche Torres).
(ministrada no 1° Festival Internacional de
COREOgeografia MS - espetáculo de
Teatro – 20hs).
Andiara Pacco Coquemala
Nacionalidade Brasileira Telefones 67 9258.2874 67 3422.5252 Endereço Rua Valencio Matos Pereira, Nº 180, 2º plano. Dourados / MS e-mail andiara.pacco@ hotmail.com
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dança-teatro homenageando à coreógrafa Oficina: Danças Folclóricas Sul-matoalemã Pina Bausch através dos versos dos
grossenses – (ministrada na UNIGRAN –
poemas de Manoel de Barros - Dirigido
Centro Universitário da Grande Dourados
por: Blanche Torres – Grupo Dome -
– 08hs).
Studio Blanche Torres).
Oficina: Jogos Criativos: complexidade
Nada – a partir das Obras de Manoel de
e arte no processo de transformação
Barros - Dirigido por: Emanuel Marinho –
social – 08hs/aula na UNIGRAN – Centro
Grupo de Teatro GEPETU Grupo de Ensaio Universitário da Grande Dourados. e Pesquisa Teatral da UEMS)
Projeto de Extensão: Circuito Popular de
O Menino Maluquinho – texto de Ziraldo
Teatro e Intercâmbio Cultural – (ministrado
- Dirigido por: Meire Millan – Grupo de
na UEMS – Universidade Estadual de Mato
Teatro Escola EntreArtes Espaço de
grosso do Sul – 800hs).
Convivência Artística)
Curso de Extenção: Fazendo Teatro –
Meio Ambiente Insustentável - texto de
(ministrado na UEMS – Universidade
José Roberto da Silva Lunas – Dirigido
Estadual de Mato grosso do Sul – 40hs)
CLIPPING
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PLANO ESTRATÉGICO E CRONOGRAMAS OUTUBRO
NOVEMBRO
PRÉ-PRODUÇÃO Fechar a equipe de apoio ao projeto, e acionar os parceiros; dar andamento à finalização do texto; fazer cronograma de ensaio, encontros e reuniões. Repassar a toda equipe os prazos do projeto e efetivar a contratação do sonoplasta.
IMPRESSÃO GRÁFICA E CRIAÇÃO DE TEASER
ENSAIOS INICIAIS Este é um projeto que estamos construindo faz algum tempo, com experimentos em nossa rotina cotidiana de pesquisas, ensaios e reflexões. Por isso a peça está com um processo em andamento diante das vivências do coletivo. Com os ensaios iniciais após o incentivo do edital, o processo será melhor desenvolvido para sua finalização, sempre apoiado no argumento apresentado. O texto está praticamente escrito, só precisamos colocá-lo numa sequência lógica, mas isso faremos ao decorrer do tempo. É importante dizer também que já estamos ensaiando algumas cenas, experimentando possibilidades, nesses 90 dias de execução faremos a produção final, pois com o incentivo as coisas ficarão mais viáveis.
Na etapa em questão o material de divulgação do espetáculo será rodado, aqui ainda teremos a criação de um teaser de divulgação do espetáculo para divulgação on-line.
CRIAÇÃO DE TRILHA SONORA A trilha está sendo criada pelo coletivo, muitas delas estimularam a dramaturgia. O pensamento sobre este tópico envolve ainda a paisagem sonora, com o som dos ambientes da cena, como o Trem Cosmonauta, suas estações, entre outros. PREPARAÇÃO Treinamento físico, com base em Eugênio Barba; exercícios brechtianos relativos à narração, estranhamento e trabalho vocal intenso. E oficinas e encontros com nossos colaboradores, nas áreas de Preparação Corporal com Ariane Guerra, Direção Musical com Marcos Chaves e Direção e Encenação com Gil Esper. CRIAÇÃO DE CENAS trabalhos sobre os estímulos indicados pela dramaturgia e sobre o trabalho já desenvolvido no intuito de gerar cenas para o espetáculo. Como nós escrevemos o texto, jpa sabemos como serão basicamente os desenhos de cena. FINALIZAÇÃO DE TEXTO DRAMÁTICO fechar o texto dramático com apoio dos estímulos surgidos. Buscaremos lapidar o texto para aparar as arestas que ainda restem, dando corpo ao espetáculo. ELABORAÇÃO DE CENÁRIO Construção do projeto cenográfico por profissional contratado, dando andamento ao projeto proposto em anexo para ficar pronto para os ensaios o mais rápido possível. CONFECÇÃO DE FIGURINO Aqui, como todos os tópicos, pensamos em valorizar a criação coletiva, mas sempre com nosso Diretor de Visualidade e profissional das Artes Visuais para nos auxiliar no processo de desenho dos figurinos, pensando em materiais que conferem uma cara moderna ao visual do espetáculo, sendo que este processo também já está em andamento. O material será confeccionado por uma costureira contratada, e até por nós mesmos quando for necessário. CRIAÇÃO DE MATERIAL GRÁFICO Criação das bonecas de toda a arte gráfica do espetáculo e organização do plano de mídia.
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ENSAIOS FINAIS Organização do material cênico criado e experimentado, trabalho de repetição, buscando a melhor execução e os melhores desenhos, tanto cênicos quanto no trabalho do ator, finalizando com ensaio geral.
CRIAÇÃO DE LUZ A pesquisa relacionada com a iluminação do espetáculo estará presente no processo de criação das cenas, buscando junto com o iluminador e o coletivo, uma construção com fontes alternativas de luz, aliada às tradicionais fontes da iluminação teatral. O cenário é uma grande fonte de inspiração para a iluminação que deverá valorizar o tom poético com o trabalho de luz e sombra. O iluminador não será somente quem desenha a luz, junto aos atores e dramaturgos ele estará ainda presente na montagem e nas operações durante a temporada.
REALIZAÇÃO DE OFICINA EM DOURADOS
DIVULGAÇÃO Execução do plano de mídia, divulgando o espetáculo, a oficina, e o bate-papo do final de duas apresentações. Realizar uma ampla divulgação em jornais, rádios, televisão, além dos flyers, cartazes, teasers, com ênfase também na divulgação virtual. INSCRIÇÃO NA OFICINA DE DOURADOS Divulgação e realização de inscrições para participação da oficina de 8 h/a.
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Contrapartida social – Como uma forma de dividir os resultados da pesquisa fomentada pelo projeto ofereceremos, de forma gratuita, um ciclo de trocas para o público em geral que se interessar pelo nosso processo.
APRESENTAÇÕES EM DOURADOS Pretendemos realizar uma temporada de três apresentações, em datas que já fazem parte do calendário do Teatro Municipal. Será oferecido como contrapartida, em média de 20 ingressos por dia para alunos de escolas públicas estaduais. Na portaria ingressos a preços populares (R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia). PRESTAÇÃO DE CONTAS Realizar a prestação de contas de todo o projeto junto à FCMS.
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PLANO DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE MÍDIA:
PEÇA
DIMENSÕES E ESPECIFICAÇÕES
LOCAL DE DIVULGAÇÃO
CARTAZ
A3, couchet 150g, 4x0 cores
250
Escolas, Universidades, Espaços Culturais, Escolas livres de Arte, Comércio, Restaurantes e Lanchonetes.
FLYER
21x15, couchet 150g, 15x20 cm 4x4 cores
2.500
Escolas, Universidades, Espaços Culturais, Teatros, Escolas livres de Arte, Livrarias e Distribuição direta “mão em mão”.
PROGRAMA
A4, couchet 150 g, 4x4 cores, duas dobras.
2.500
No teatro, antes das apresentações.
CARTÃO POSTAL
Cartão postal, holográfico 17,8 x 9,7cm 250g 4x4
250
Enviar a instituições apoiadoras, escolas, empresas, entidades governamentais, etc.
TEASER
Vídeo montagem de divulgação, duração de 1 minuto e 30 segundos.
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Internet – redes sociais.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO DE PÚBLICO:
PÚBLICO ALVO
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ESTIMATIVA
Público em geral Variando de 10 até 65 anos.
Indiretamente: 5.000 Diretamente: 2.000
Artistas
Indiretamente: 200 Diretamente: 100
Estudantes de Ensino Fundamenal a Superior.
Indiretamente: 600 Diretamente: 200
Arte-educadores
Indiretamente: 100 Diretamente: 20
Professores da Rede Municipal e Estadual de Educação
Indiretamente: 200 Diretamente: 50
Produtores Culturais
Indiretamente: 20 Diretamente: 10
Pesquisadores e Professores Universitários
Indiretamente: 200 Diretamente: 50
Buscaremos em parceria com instituições de ensino, produtores culturais, pessoas da comunidade, dentre outros, mostrar não só o plano de comunicação e divulgação, mas revelar nossas ideias, como idealizamos este projeto. Propomos sempre o reconhecimento de si mesmo enquanto público na obra dos criadores, ou seja, nós como artistas compositores, fazemos sempre o convite à reflexão dos pensamentos que temos em comum, criadores e espectadores. Assim, a chance de empatia é sempre grande, e o público pode cada vez mais se acostumar com esse tipo de teatro, tido como performativo e até mesmo contemporâneo. Esse é o teatro que temos realizado em Dourados, fruto de nossa especialidade. Queremos uma arte reflexiva, democrática, que contemple os ideais de nós, artistas, e também a cultura de um povo, sempre com sutileza, tentando conquistar espectadores que reconheçam o valor de seus artistas e os prestigie. Para os interessados em nossos métodos, faremos um bate papo no final de duas apresentações, o que pode também ser um incremento e incentivo para quem pensa em começar no teatro. Além disso, estaremos oferecendo 20 ingressos por dia de apresentação para alunos de escolas públicas de Dourados.
TODA
é de
Projeto Artístico
SINOPSE O mundo já não é mais, mas continuou sendo, como um farrapo abandonado na soleira do universo. Em uma estação solitária e escura, como são solitários e escuros todos os fins, três almas esperam o último trem, o Expresso Estelar. Nessa viagem, vão se recordar de tudo que viveram, as escolhas que fizeram e os sonhos em que ainda se agarram, mesmo no limiar da existência. E enquanto a humanidade respira um último fôlego, eles partem.
Deverão vencer o próprio passado, esquecer a culpa que carregam, superar o medo e a dor, afim de descerem na estação que esperam. Mas será que esse trem tem um destino tão certo? Onde que a verdadeira viagem termina, no meio de um deserto de estrelas, ou no céu azul dos sonhos infinitos?
ARGUMENTO Sejam bem vindos às operações internas da mente, essa locomotiva insana que cruza as paisagens mais instáveis que se pode imaginar. Três passageiros embarcam em um trem que cruza a imensidão escura do espaço. Um trem cosmonauta, vindo de onde as estrelas parem a escuridão. Ele passa por um túnel que fica no peito, atravessando todas paisagens de suas memorias, depressões e abismos. Tem ponto em todas as perguntas e respostas. Às vezes, para em um ponto de interrogação. Às vezes, ponto e vírgula. Às vezes, ponto final. Quando seu maquinista passa na estação que fica na curva do tempo, enxerga da cabine de controle um grupo de esquecidos numa alameda empoeirada, quase escondidos na escuridão. Um lugar onde foi cultivado o abandono, por ter sonhos vencidos, perecíveis, efêmeros, que terminam quando não se sabe. Um lugar onde o mundo já acabou, onde um pequeno feixe de luz em meio à poeira ainda insiste em ofuscar a desesperança. É o que muita obra de ficção precisa ter, a descoberta particular, o renascer, a chance de um final feliz. Os passageiros embarcam. Ao abrir os olhos, ao apagarem as luzes, no raiar do dia, ou quem sabe num estalar de dedos, o trem parte. É quando alguns sonhos começam e outros terminam. Tem sonho que não dura muito tempo, aliás, quanto tempo ainda falta para o fim dessa viagem? Um minuto, dois segundos, ou tempo o bastante para não dar certo. Eles nunca chegam na hora marcada. Mentes não são casas, um trem não foi feito para morar. Aqui, ninguém viaja com conforto. Carregam em seus bolsos mapas amassados em uma língua que não entendem, mas não importa. Palavras são só nomes diferentes para as mesmas coisas. Aqui está o mais profundo segredo que ninguém sabe – os trilhos desse trem são feitos de lágrimas. A cada angústia derramada, uma volta do rotor. Seu combustível é a felicidade dos que se alegram, ou a agonia dos que esperam. Sua velocidade é marcada pela respiração dos passageiros, os trilhos respondem as batidas de seus corações, que marcam o caminho que percorrem, deixando rastros de lágrimas e risos, alterando para sempre a paisagem. Viajantes de uma história de sonhos de amor, ilusão, sucesso, um pouco gloriosos e um tanto imperfeitos. Partindo em direção aos seus destinos. Tendo um parto de sonhos. Alguns vivos. Outros, natimortos. Partindo ao meio ao se descobrirem. Entre sonhos e lágrimas. Lágrimas e sonhos. No encontro dos sonhos, partem. Porque toda dor é dor do parto, toda dor é de partir.
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PERSONAGENS O MAQUINISTA Só se conhece sua voz, aparecendo entrecortado nas chamadas de som do trem que pilota. Opera a máquina com exatidão, orgulhando-se por sua sabedoria detalhista e por conhecer cada engrenagem da vida, do passado e do futuro. Não tem dúvidas nem ansiedades. Por causa de suas previsões infalíveis, é seguro na certeza do fim da história.
APIO Um homem livre e alegre que vive como coletor de histórias e de canções. Dizia saber ler o destino através do gosto das lágrimas. E isso o transformava. Amou, e matou alguém que amou. E de todas as formas, morreu junto com ela. Foi uma traição, um punhal e duas vidas que chegaram ao fim: a dela e a dele.
Seu espírito vagante, ágil, zíngaro, trazem soluções e descobertas para o destino. Faz das lágrimas e a culpa do passado o passaporte para o novo mundo, para uma nova estação, provando que para todo fim há um recomeço, e assim seguir, andante, sem nunca parar, feito cigano que é. Encontrará o significado de lar ao se perdoar. Voltará a encontrar conforto sob o céu azul de seus sonhos quando finalmente aceitar seu lugar. Chegará ao topo do mundo, e finalmente descansará.
“E vou enterrar meu futuro para trás Eu sempre vou guardar você comigo Você sempre estará em minha mente”
A partir daí, carrega dentro do peito um coração alado, como um pássaro selvagem, que quer escapar a qualquer custo por entre as costelas, que nada mais são do que gaiolas mansas que domam as asas. Violência de desejo que vinha como uma fome, que o enchia de apetite para provar o sabor das inúmeras partidas sonhadas. De lágrimas derramadas. O desejo de reencontrar seu lar o arrebatava, fazendo-o sonhar, impaciente. Partia. Queria ser vagamundo. E só encontrava a si mesmo no fim do caminho, entre canções e histórias. Se for preciso, picará como abelha, destroirá os exércitos do tempo danificado, e tornar-se-á seu próprio herói. Não nasceu para a realeza e ainda faltam muitas horas para descobrir que existir e viver não são a mesma coisa. Prefere pensar no que há de vir, sem olhar pra trás. É um degustador de novos ares. Em todo encontro um motivo para estar, no agora, na presença de cada instante, até que tudo se desfaça e ele não resista aos mistérios do futuro.
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DIGÓRIO Um homem pequeno e esquecido, que nasceu muitos anos antes de instaurar-se a solidão, e viu a própria identidade ser engolida pela grande besta que destruiu o mundo, a mãe das abominações, a abelha rainha. O lugar de onde veio é uma megalópole cinza, tumultuada e cheia de pessoas. Este lugar não pertencia mais somente a ele, mas sim a todos, e por isso não conseguiu evitar se perder no mundo solitário das multidões, no envelhecimento isolado, na vastidão do mundo de almas também vastas e grandes. Trazia consigo uma aura guerreira que o destoava de todos os homens conformados com suas vidas comuns. Acreditava em magia. Mas era fraco. Sentia que não era observado, ninguém o notava mesmo quando ocupava, de maneira incômoda, um banco de praça, comprava uma porção de carne entre os produtos industrializados no supermercado de três andares inaugurado na frente de sua casa, ou gritava nas esquinas com cartazes e canções sobre o fim do mundo que ele sabia que viria. E veio. Dragões de pedra, multidões apressadas, gigantes de gelo e indiferença. Tudo virou pó e vazio.
E como sempre contrariou a lógica dessas pessoas que se entregam às ordens do destino, permaneceu no mundo que continuou, guiado pelo reflexo dos lampejos de luz que enxergava ao longe, por entre a poeira que subia nas fronteiras do lugar do qual partiu. Sempre buscou o mundo que vivia em seus sonhos, porque acreditava ser do tamanho do que via, e não do tamanho de sua altura. Sonhava se tornar um cavaleiro honrado, mesmo hoje estando quase transparente, um fantasma, um nada. E por se deixar sentir, abandonou-se aos braços do desconhecido nessa busca. Desde então só se manifesta no silêncio entre as conversas, na poltrona que respira quando alguém se levanta, dentro dos maleiros que chacoalham e no estômago de quem espera a próxima estação. Ele nunca se apresenta, apenas surge sem ser convidado e fica por um instante até alguém perguntar “O que você tem?” e ouvir o outro o chamar pelo nome, “Nada”. É aí que faz questão de desaparecer, contrariado. Gosta da sensação que o vento traz ao colocar a cabeça pra fora da janela do trem, e luta para não ser esquecido. Aos poucos, vai se tornando mais sólido. Mais inteiro. Mais visível. Maior. Cada vez que chora, transborda o que o faz fraco. Cada vez que uma lágrima cai, torna-se mais real. Ele é daqui, e essa é sua forma de comunicação mais verdadeira. Aos poucos deixa a forma translúcida, como se fosse inteiro lágrimas, e torna-se sólido, cheio de cores, coragem e humanidade. Ele é real, e concretiza-se, transbordando o universo que há dentro dele. É quando percebe que chegou a hora de voltar a lutar. Ele nunca esqueceu o rugido de deboche do monstro que todo dia se alimenta do mundo onde nasceu, e agora quer honrar seu povo, que nem existe mais. Aprendeu em contos de fadas que mesmo o dragão mais poderoso pode ser derrubado, e prometeu repetir os feitos dos grandes guerreiros de antigamente. Basta acertar o coração da besta.
“Fantasmas sussurrantes reaparecem Em montanhas que são empilhadas de medo. Mas você é um rei e eu tenho um coração de leão”
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MIRANDA Nem menina, nem mulher. De uma beleza misteriosa, silenciosa, doce e efêmera. É a personificação da solidão e do vazio. Dizem que quando veio ao mundo, primeiro nasceram os olhos. Chorara no ventre de sua mãe e por isso nascera com os olhos abertos, atentos. No momento em que ela nasceu, o tempo envelheceu, ficou suspenso entre a solidão do mundo e a pressa do coração humano. Trouxe consigo uma insônia incurável. Quando fechava os olhos a única coisa que conseguia ver era... Quem a olhava achava-a apenas uma menina assustada, mas quem a enxergava, conseguia ver sua alma transbordar, ao dissolver por seus olhos, e se derramar pelo chão do mundo. Era transparente, mas doída também. Não dormia, porque sempre que deitava sua cabeça no travesseiro, podia ouvir o universo todo gemer de dor. Via a cor das lágrimas de todos os povos em seus pesadelos, e acordava assustada. Para vencer o terror, pintava. Usava as cores das lágrimas que via em sua paleta em degradê, e se perdia nas telas como uma fuga do desespero que sentia. Nunca saiu de Sugar Town, a cidade doce onde tinha orgulho de dizer que nasceu, e que secretamente odiava, por conta dos sorrisos hipócritas e das pessoas ignorantes que a cercavam. Não sabia como lidar com tanta dor medíocre, tanto American Way of Life, enquanto o resto do mundo ardia em desespero. Observava tudo e chorava, sem que os outros entendessem a razão. Por causa disso, seus olhos lhe trouxeram uma insônia incurável. Ela transitava entre suas experiências e sua consciência, de forma que não saiba mais o que era real e o que era a força do inconsciente. Estava condenada a viver sem sonhar, e por isso, aceitava qualquer cura paliativa que a fizesse ir para alguma escuridão momentânea, fugindo de sua insônia implacável. Suas fantasias e alucinações eram tão reais que todos a sua volta conseguiam enxergar o que se passava por sua mente.
Aumentava a dose quando o calmante parecia não fazer efeito. E uma noite, escorregou por essas trevas confortáveis, até cair em uma escuridão mais densa, de onde nunca mais saiu. Hoje navega perdida pelos trilhos das estações do tempo, tentando encontrar o conforto final. Busca a estação do esquecimento, ou do pleno conhecimento em paz, se é que algo como isso existe.
“Então quando eu estiver pronta para ser corajosa, E minhas feridas curarem com o tempo Conforto irá descansar em meus ombros”
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CROQUIS DE FIGURINO
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PROJETO CENOGRテ:ICO*
* Conceito ainda a ser debatido e alterado conforme necessidades levantadas no processo
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O COMEÇO DO FIM Dizem que lar é onde seu coração está gravado na pedra, é onde você vai quando está sozinho, é onde você vai para descansar seus ossos. Não é apenas onde você deita sua cabeça. Não é apenas onde você faz sua cama. Fazemos parte do mesmo universo. Somos um. Temos as mesmas dores e os mesmos sonhos distantes. Maior é o que nos une do que o que nos parte. Enquanto estivermos juntos, realmente importa pra onde vamos? São todos nomes diferentes para os mesmos lugares. Vamos deixar os trilhos continuarem nos levando para algum lugar real.
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