Revista TLH Design Gráfico

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Design Gráfico

3Doodler

A primeira caneta 3D

Video Clipping Evolução da marca

Centro Brasil Designer

14 anos de inteligência, estratégia e ação. Fabien Darche Designer da Citroen TLH - Design Gráfico / 03.2013

Entrevistas:

Gorenje Fabricante eslovena 1


Soluções em Design Gráfico www.flickr.com/thiagolarahamu 2

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TLH - Design Gráfico / 03.2013

Editorial

Equipe

Redator Chefe Ciclano Vieira Redação Seu Juca Maria Fleuri Mulambo Silva Direção de Arte Thiago Lara Hamú thiagolarahamu@gmail.com www.flickr.com/thiagolarahamu

Thiago Lara Hamú Diretor da TLH Design Gráfico A revista TLH Design Gráfico nasce com a finalidade de entregar o trabalho final do curso de indesign ministrado pelo Grupo Seven. Com esse exemplar espera-se demonstrar o uso eficiente das ferramentas e técnicas adquiridas durante minha participação no curso.

Design Gráfico

3Doodler

A primeira caneta 3D

Video Clipping Evolução da marca

Centro Brasil Designer

14 anos de inteligência, estratégia e ação. Fabien Darche Designer da Citroen

Entrevistas:

Gorenje Fabricante eslovena

Todo o conteúdo dessa edição é verídico e foi coletado em sites de referência em design. Essa edição aborda assuntos relacionados às áreas diversas do designer. Espero proporcionar uma leitura agradável, por meio do conteúdo abordado e da diagramação realizada. Desejo uma excelente experiência, assim como tive ao realizar esse projeto. Sumário

Agradecimento

Veluma Lara Hamú Norton Luis Rui Mendonça Esteven Mood Shawn Ren Estenio Zuen Aristides Borges Al Muller Fido Dido Alain Reis Milson Suan TLH - Design Gráfico / 03.2013

Entrevistas 04 Fabien Darche 08 Gorenje

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Notícias 12 Centro Brasil Design 17 3Doodler 18 Video Clipping

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Fabien Darche

Designer revela como cria cores e materiais para carros.

A concepção de um carro não é tarefa simples e rápida. “Nós, designers, sempre vamos começar de uma página em branco. Com certeza, isso pode até ser mais difícil, porém nos permite sair dos limites e pensar livremente”, diz Fabien Darche, gerente de estilo de cores e materiais da Citroën para a América Latina.

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egundo ele, além de partir de uma página em branco, a tecnologia tem papel forte no design automotivo. “O projeto de um automóvel é um importante trabalho de convergência entre equipes de design e engenharia”, afirma Fabien. Com isso, a receita se torna simples. “Tem que ser curioso sobre tudo, ficar atento às novas tendências, pesquisar e, acima de tudo, aceitar desafios”, garante. A seguir, Fabien Darche conta como cria cores 4

e materiais para os carros da marca francesa. :TLH: Como liga a moda ao trabalho de gerenciar estilo de cores e materiais da Citroën? :Fabien Darche: Eu, pessoalmente, sou fã de moda. Então, existe uma ligação natural da linha DS com esse setor. No ano passado, na França, nós apresentemos uma inovação ao mundo automotivo com um couro em dégradée que ia do branco ao preto. E nós contamos a verdade sobre a fonte da inovação: o conceito foi a transposição de um processo TLH - Design Gráfico / 03.2013


:: Entrevista ::

Fabien Darche Designer

| “Nós, designers, sempre vamos começar de uma página em branco. Com certeza, isso pode até ser mais difícil, porém nos permite sair dos limites e pensar livremente”. | de couro encontrado num sapato italiano de uma marca famosa.

a tudo o que o cliente vai ver ou tocar, tanto fora quanto dentro do carro.

:TLH: E como criaram a metalização do couro?

:TLH: Como é o processo de criação?

:Fabien: A metalização do couro Premium do carro Citroën DS5 foi realizada a partir da vontade da área de estilo em trabalhar na transposição do efeito de perolização da cosmética no mundo automotivo. Com isso, trabalhei com as equipes do fornecedor de couro, no curtume, até conseguir o efeito certo, mexendo até com alguns produtos químicos para obter o efeito desejado. :TLH: Como escolher e criar detalhes que fazem a diferença nos carros da marca? :Fabien: Na Citroën, os itens de cores e materiais são os diferenciais. E isso está ligado

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:Fabien: O processo de criação na área de cores e materiais sempre começa com a composição de um painel de tendências. Esse instrumento é a base do nosso trabalho e vai nos permitindo falar a mesma linguagem com os nossos colegas (designers de exteriores e interiores), incluindo também os times de criação dos fornecedores. Esse painel de tendências é composto por imagens, geralmente de fora do mundo automotivo, como moda, arquitetura, design interior e arte, e por palavras-chave. E, a partir disso, imaginamos um universo ou um ambiente que corresponda ao conceito do carro.

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Gorenje A fabricante eslovena de eletrodomésticos Gorenje abre hoje sua primeira loja no Brasil.

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empresa investiu R$ 6,5 milhões para criar um show room em São Paulo, o primeiro da América do Sul. A companhia é dona de cerca de 50% participação de mercado no sudeste da Europa. No restante do continente, sua fatia de mercado varia entre 4% e 30%, dependendo do país. No Brasil, a empresa oferecerá peças assinadas por designers famosos, como o italiano Paolo Pininfarina, que desenhou modelos para a Ferrari. Uma geladeira criada por ele custará R$ 15.500 no País. :TLH: Por que a Gorenje entrou no Brasil? :Gorenje: Fomos focados muitos anos no mercado europeu, mas começamos um projeto de expansão há alguns anos e passamos a buscar mercados fora da Europa. O Brasil é interessante pelo seu potencial de crescimento. :TLH: Que tipo de produtos a empresa venderá no Brasil? Vamos oferecer nossa linha de luxo de gela8

deira, cooktop, forno, coifa, lava-louça e adega. As vendas serão feitas no show room e em revendedores, que são lojas especializadas em móveis e decoração, focadas em produtos com design diferenciado. :TLH: Qual o diferencial da Gorenje? :Gorenje: Trabalhamos com grandes designers há mais de dez anos. Já fizemos linhas com o egípcio Karim Rashid (autor da garrafa Bobble), Paolo Pininfarina (de modelos da Ferrari) e Ora-Ïto (de embalagens especiais da Heineken). :TLH: Há mercado para esses produtos no Brasil? :Gorenje: Sim, somos focados na classe A e A+. Esse consumidor procura coisas novas e gosta de produtos com design exclusivo. Há muito mercado para isso no Brasil. Estimamos vender R$ 5 milhões neste ano. TLH - Design Gráfico / 03.2013


:: Entrevista ::

Gorenje Fabricante

| “Somos focados na classe A e A+. Esse consumidor procura coisas novas e gosta de produtos com design exclusivo. Há muito mercado para isso no Brasil. Estimamos vender R$ 5 milhões neste ano”. | TLH - Design Gráfico / 03.2013

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No próximo dia 29, o Centro Brasil Design completa 14 anos.

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uando começamos a pensar em escrever um texto sobre o aniversário, passamos um bom tempo nos batendo para achar alguma relação especial com o número 14. Ainda não conseguimos – é um ano antes dos 15 necessários para uma debutante e quatro anos cedo demais para atingir a maioridade. Pois bem, o Centro Brasil Design pode até não ter idade para dirigir, mas certamente já acompanhou muitas mudanças e transformações do design brasileiro. O Centro Brasil Design teve inicio como um projeto estratégico do governo, quando Jaime Lerner era governador do Paraná. Naquela época, a instituição ainda se chamava Centro de Design do Paraná, e, de acordo com a diretora executiva Letícia Castro Gaziri, na época 12

foram contratados consultores para entender a real demanda do mercado e propor o que realmente seria significante enquanto uma instituição voltada à competitividade na indústria. O maior diferencial da consultoria foi seu posicionamento, já que o CBD trabalharia “pela demanda” diferentemente das outras instituições de classe já existentes no país e que trabalhavam em prol dos designers. A equipe que formava o Centro de Design enfrentou uma série de desafios nos primeiros anos. A Marilza de Siqueira, coordenadora de projetos, conta que em 1999 o público ainda não sabia bem o que era design, dificultando a difusão e a compreensão das atividades da instituição por parte do público. Já em 2002, de acordo com Letícia, a instituição perdeu TLH - Design Gráfico / 03.2013


:: Notícias ::

o apoio do governo quando este mudou de gestão, tornando-se totalmente independente. No entanto, isso fez com que o Centro de Design ganhasse mercado e também novos desafios, passando a atuar nacionalmente e em parceria com o governo federal. Foi a partir de sua atuação e resultados que ele adquiriu visibilidade e se tornou uma referência. Em 2005, o então Centro de Design do Paraná foi considerado o Centro de referência em gestão do design pela FINEP, e em 2009 firmou parceria internacional com o IF Design Awards. De acordo com Geraldo Pougy, que foi um dos fundadores da instituição, o Centro Brasil Design desempenha um papel de exemplo, de modelo. “O Centro de Design mostrou grande capacidade de manter-se ativo em cenários desfavoráveis e às vezes de escassez, sem nunca ter deixado de entregar resultados”, afirma. TLH - Design Gráfico / 03.2013

Transformações no cenário brasileiro Juliana Buso, que é coordenadora de projetos e trabalha no Centro Brasil Design desde 2006, conta que teve a oportunidade de presenciar vários momentos importantes do design brasileiro desde que começou a trabalhar lá, quando ainda tinha o cargo de estagiária. “O CBD é hoje o escritório representativo de um dos maiores prêmios de design do mundo, o iF Design Awards, e a participação nacional e o número de premiados vem aumentando a cada ano. Considero isso como um amadurecimento no mercado, tanto na participação como no número de premiados”, conta Juliana. Esse amadurecimento do design brasileiro não fica claro apenas pelos resultados do iF. Os números do Museu da Casa Brasileira, que hoje é considerado o melhor e maior prêmio nacional, também mostram que participação e a procura por design brasileiro de qualidade têm aumentado. 13


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Centro Brasil Design

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14 anos. | “O Centro de Design mostrou grande capacidade de manter-se ativo em cenários desfavoráveis e às vezes de escassez, sem nunca ter deixado de entregar resultados”. | Claudia Ishikawa, que também começou a trabalhar na instituição como estagiária e agora é coordenadora de projetos, afirma que viu um amadurecimento do tema design na sociedade. Pougy concorda. “Talvez a principal mudança tenha sido cultural: hoje em dia as revistas de negócios, empresários e mesmo o público em geral sabem o que é design. No campo institucional, a principal mudança foi o esvaziamento do Programa Brasileiro de Design.Mas surgiram coisas boas no lugar – a Bienal foi uma delas”, afirma. Letícia destaca ainda que outro momento significativo foi a criação da ABEDesign, que contribuiu fortemente para a organização dos profissionais no Brasil e para fortalecimento do design.

A nova marca Em 2012, a instituição deu um grande e importante passo quando passou a se chamar Centro Brasil Design. O novo nome veio reforçar uma atuação que já era nacional há tempos. Para Marilza, a mudança exigiu amadurecimento e coragem por parte da instituição, que sempre foi low-profile. Juliana Buso concorda, e afirma ainda que os valores da equipe foram fundamentais para isso. “O DNA da equipe é também o DNA do Centro”, conta. A equipe, aliás, pode ter passado por mudanças naturais ao longo dos anos, mas quem já está por ali há algum tempo certamente TLH - Design Gráfico / 03.2013

tem muitas histórias para contar. Para Juliana Buso, uma das lembranças mais memoráveis aconteceu quando ela ainda era estudante de design: “Eu era estagiária e um dia eu cheguei para trabalhar e quem estava lá? Alexandre Wollner! Eu fiquei impressionada! Ele é considerado um dos principais nomes na formação do design no Brasil e estava ali na minha frente”, recorda-se. Naquele dia, a Ju teve a oportunidade de conversar com o ídolo e ver por que ele é tão renomado no cenário nacional.

E para os próximos 14 anos? Um desejo comum a toda a equipe do Centro Brasil Design é que a instituição se torne referência nacional e internacional na promoção do design. Claudia afirma que pensar em planos em longo prazo é difícil para instituições como o Centro, mas que destacaria seu desejo de manter uma equipe eficiente, coesa e muito apaixonada. “Desta forma, todos os desafios, projetos e planos serão perfeitamente executados e realizados. Talvez essa seja o principal plano”, afirma.

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A primeira caneta que desenha em 3D

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Wooble Works, uma empresa de brinquedos e robótica, criou a 3Doodler, a primeira caneta que desenha em três dimensões. A inovação já torna possível que o desenho ou texto surja sob a forma de um objeto de três dimensões. Para além disso, a caneta pode desenhar em superfícies mas também “no ar”. Compacta, é fácil de utilizar e não comporta nenhum software especial para funcionar, basta ligar à corrente. A ideia começou através da Kickstarter, a maior plataforma mundial de crowdfunding de projetos promissores e criativos. O preço de lançamento da caneta ronda os 75 dólares (cerca de 56 euros).

que na caneta tradicional. Os objetos criados podem ser mais ou menos complexos, uma vez que a caneta não se destina somente a profissionais da área mas sim a um público vasto e heterogéneo - o objetivo é tornar o 3D acessível a todos. As utilidades são várias e incluem a construção de modelos em 3D, bijuteria e arte decorativa. A 3 Doodler representa um novo meio para artistas e para quem queira expressar o lado criativo.

A 3Doodler, projeto desenvolvido pela Wooble Works permite desenhar formas e objetos variados recorrendo a plástico aquecido, material utilizado também pelas impressoras 3D por arrefecer de forma rápida e solidificar numa estrutura estável. O plástico é emitido pela ponta da caneta e solifica imediatamente à medida que entra em contacto com o ar. A caneta permite ainda que as ideias do desenhador passem para o papel exatamente da forma como foram imaginadas. A chave para o sucesso é a simplicidade do mecanismo de funcionamento: o rabisco, o traço e a escrita são feitos do mesmo modo TLH - Design Gráfico / 03.2013

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Video Clipping A evolução da marca

Criada em março de 1988, a Video Clipping é pioneira no segmento de clipagem em televisão no Rio de Janeiro, o que deu origem ao nome da empresa.

as cores, o símbolo VC e agregou o seguinte conceito: “Tudo que está dentro do ecran é perfeito, apurado e bem acabado, como os serviços da Video Clipping.”

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primeira marca definiu uma espécie de DNA que, com o decorrer do tempo, foi lapidado e modernizado. O verde e o amarelo definiram, desde então, as cores institucionais. O VC, ultrapassando os limites do quadrado, simbolizava uma empresa destinada a romper fronteiras. No final dos anos 90, Herval Faria, criador da Video Clipping e diretor de comunicação do BNDES, solicitou o redesenho da marca ao designer Nelson Carvalho, que manteve 18

A marca redesenhada por Nelson solidificou a cara da empresa em todos os seus produtos. Para otimizar os processos de aplicação, o logo passou por nova atualização, onde as terminações do VC, fora do ecran, também ganharam nitidez. TLH - Design Gráfico / 03.2013


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Video Clipping A evolução da marca

| “A evolução da marca VC, do seu nascimento até hoje, traduz a sintonia de uma empresa sólida, que está em constante movimento e crescimento”. | Além disso, passa ter uma assinatura horizontal, ampliando a gama de aplicações.

A Video Clipping, comandada por Herval e seu filho Rafael Faria, cresceu e passou a monitorar também Jornais & Revistas, Rádio e Internet. A ferramenta ClipnaWeb possibilitou ao cliente o acesso, via internet, de todas as mídias num único clipping. Tudo em tempo real e com possibilidades de busca refinada a todo o acervo.

A evolução da marca VC, do seu nascimento até hoje, traduz a sintonia de uma empresa sólida, que está em constante movimento e crescimento. O De Toda Forma deseja PARABÉNS à Video Clipping Produções por esses 25 anos de sucesso!

Por volta de 2007 a marca VC recebe nova atualização pelos designers Amanda Faustino e Renato Faria. O ecran ficou mais horizontal e sem bordas arredondadas, uma referência à internet e à nova tendência de monitores widescreen. A sombra foi suavizada e o logotipo “VIDEO CLIPPING PRODUÇÕES” foi reposicionado para proporcionar maior unidade à marca.

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(61) 8131-9400 thiagolarahamu@gmail.com www.flickr.com/thiagolarahamu

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