Invader Zim: Roboparents Gone Wild

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ROBOPARENTS GONE WILD -INT. CASA DO ZIM – SALA DE ESTAR A cena se aproxima da porta. A voz do Zim pode ser ouvida fracamente de algum lugar nas profundezas da base. Não dá para entender o que ele está dizendo. A cena continua se aproximando: -INT. CASA DO ZIM – ARMÁRIO DOS ROBOPAIS - NOITE O armário está assustadoramente iluminado por baixo. Quando a cena foca no chão, nós vemos a fonte da luz. Um alçapão brilhante onde está escrito: TÚNEL DOS ROBOPAIS – MANTENHA DISTÂNCIA. Voz do Zim: Quantas vezes eu já te falei para não tocar em coisas que soam que possam explodir? GIR, você está me escutando? GIR ri. A cena atravessa o alçapão brilhante. -INT. ACESSO À MATRIZ ELETRÔNICA GIR e Zim, usando a PAK, flutuam em frente ao elo danificado da célula de energia. Atrás deles, presos na parede, estão os Robopais, inertes. Zim mexe na célula de força. Zim: Isso é bom. Você ri, GIR, enquanto eu conserto seu erro. Você sabe que, supostamente, era para você ser MEU assistente! Estou surpreso que você não completamente destruiu essa coisa de energia. Você poderia aprender uma coisa ou duas me observando... A célula de energia sobrecarrega liberando shmilhões de ZIGA MOOPS IRKENS no Zim e GIR, que balançam como bonecas de pano. Arcos de energia atingem tudo no estreito ambiente, incluindo os Pais, cujos olhos brilham com energia. A sobrecarga cessa, deixando Zim e GIR chamuscados e bagunçados. Zim: Meu trabalho aqui está feito. GIR, me carregue de volta para meu laboratório. Eu estou em dor horrível. GIR (mais feliz do que nunca): Hee hee hee. Dor. Os dois flutuam na escuridão abaixo deles. A cabeça da Robomãe vira para observá-los, seus olhos ainda brilhando anormalmente. (A partir de agora os olhos vão estar sempre brilhando com essa luz estranha) Robomãe (gaguejando em loucura): V...Você viu essa explosão, querido?? Robopai: AQUELE GAROTO. O que NÓS dissemos pra ELE??


-INT. CASA DO ZIM – COZINHA – MAIS TARDE A geladeira abre enquanto Zim e GIR sobem no elevador de dentro dela. As cabeças deles batem nas prateleiras de comidas e sucos. Zim cai pesadamente no chão, machucado, enquanto GIR apenas meio que rola pra fora desajeitadamente. As luzes piscam estranhamente na sala. Zim (molhado de suco): Hmm... parece que algum dano foi causado ao resto da casa. GIR... Os Robopais estão em pé na porta da cozinha. Robomãe (séria): Filho? Por que você trancaria seus pais em um tubo de escuridão sem fundo como aquele? Zim: Pais? Vocês são robôs! E o que vocês estão fazendo aqui fora? Voltem para o seu armár... Robomãe desaba de chorar. Robopai (com raiva): Não chame sua mãe de robô! Zim: O que há de errado com vocês?! Vocês perderam seus...é...a onda de energia. Ela fez algo com seus chips cerebrais, não é? Você estão realmente agindo como grotescos pais humanos agora? EU SOU GENIAL!! Robopai: Então... Está tirando boas notas, não está, filho? Zim: Ok ok, não precisam fazer um show para o Zim. Guardem para quando tiverem humanos por perto. Agora, vão embora! Eu estou muito ocupado! Robomãe: Não fale com seu pai assim! Parece que um certo garotinho verde vai pra cama sem jantar essa noite! Zim: Cama?! Irkens não dormem. A própria ideia disso é nojenta! Parece que vocês ainda precisam de uma pequena reprogramação. COMPUTADOR? INTERFACE DE PROGRAMA. Um objeto parecido com uma maraca flutua para dentro do quarto. Ela bipa e brilha no topo da parte redonda. Zim pega ela e aponta para Robomãe, que subitamente tira da mão dele. Ela vira a coisa para ele e dispara um estranho raio laser nele. Zim: EEEI!! PARA! DEVOLVE! Robomãe: Não até você lavar a louça! Robopai: Ééééé. Diz pra ele, mãe!! Zim olha para a pia. Tinha uma pilha de pratos sujos onde antes não havia nenhum. GIR anda até a pia ainda sugando macarrão de um prato de espaguete, acabando com o espaguete e jogando o prato na pilha. GIR: QUE ESPAGUETE BOOOOOM!!! Zim: ZIM NÃO LAVA LOUÇA!! VOCÊS ESTÃO LOUCOS?!!


Robopai: Você está desafiando sua mãe? Zim (com raiva): Você está desafiando seu ZIM?? Os Robopais chegam bem perto de Zim, olhando-o de forma ameaçadora. Zim anda de costas até a privada. Zim: Hm... okaaaay.... Ele sobe na privada. Robomãe: NÃO, não... Sem banheiro até você se comportar! Zim: Eu só estou indo para o meu quarto. Tem coisas lá para...consertar vocês, então... Robopai começa a chorar, derramando espaguete velho na própria cabeça e rolando no chão em miséria. Robomãe encara Zim. Robopai: ELE NÃO AMA A GENTE!!! NÓS criamos ele e demos a ele uma privada para ele brincar, e ele quer nos consertar! Eu vou achar pra gente um filho que nos ame!! Robopai sai da sala. Robomãe: Você deixou o seu papai tristinho! Que vergonha! Agora, VÁ PARA O SEU QUARTO!!! -INT. CASA DO ZIM – SALA DE ESTAR – MAIS TARDE GIR (na fantasia de cachorro) deita no chão assistindo TV. Zim senta numa caixa de papelão no meio da sala de estar. "QUARTO DO ZIM" está escrito na lateral da caixa. Robomãe senta no sofá com a coisa brilhante na mão. Ela observa ele com cuidado. Zim dá um passo delicado para fora da caixa. Robomãe atira nele com o laser. Ele dá um gritinho. Robomãe: Você fica no seu quarto até seu pai vir aqui! Zim: ELE NÃO É MEU PAI!! Ela atira nele de novo. Zim: AGH! PARA!!! A porta da frente abre e Robopai entra carregando um ROSNANTE meio macaco-meio texugo do tamanho de uma poltrona. As roupas e corpo do Robopai foram retalhados pelo insano monstro. Zim olha em choque de horror. Robopai: Olha o que eu consegui, querida! Nosso novo filho! Ele solta a besta na casa. Ela imediatamente pula para cozinha, gritando e deixando uma trilha de farrapos. Zim: MINHA BASE!! NÃÃÃÃÃO!! PAREM!! PAREM!! Parem! Parem! Parem!


GIR tira os olhos da TV quando a besta desaparece da cozinha, de onde horríveis e destrutivos barulhos são ouvidos. GIR GRITA, fica de pé num pulo e corre para a cozinha. A besta ruge e arremessa GIR na porta da frente. GIR ri e corre de volta para mais. Zim: GIR! Chega de destruir! Obedeça seu mestre! Obedeça ZIM! GIR para de correr. Ele olha para a cozinha, para o Zim, para a cozinha, para o Zim, alternando. Ele está ansioso para voltar para a destruição. Robomãe: Continue coisa cachorro esquisita. Vá e brinque com seu novo mestre. Vá e brinque com... espera, como vamos chamar ele? Robopai: Vamos chama-lo de Zim! GIR olha uma última vez para o Zim, que dá ao cachorro robô um triste, suplicante olhar. A tentação por destruição é muito grande para GIR e ele corre de volta para a cozinha. Os robopais colocam seus braços envolta um do outro e observam felizes. Robomãe: Aw, querido, Zim é como o filho que nunca tivemos. Zim: EU sou Zim! Tirem essa coisa da minha casa! Robopai: Você é o Zim velho. Nós amamos o Zim novo agora. Zim: Mas é um monstro insano e sujo e está destruindo tudo! Robomãe: NOSSO FILHO NÃO É SUJO!!! -EXT. CASA DO ZIM - CONTINUIDADE A porta da frente abre e Zim é despejado para fora de casa. De dentro da casa vem sons de rosnados e coisas quebrando. A porta é fechada com força. Zim se levanta e bate na porta. Ela abre, a maraca aparece e eletrocuta ele. Zim, em choque, anda até a janela da sala e olha por ela. O Macaco-Texugo pula aleatoriamente com aterrorizante fúria. GIR pula também, seguindo ele. GIR: MWHEEEHEEEHEEE!!! YAAAY!! Eles dois atacam Robopai. Robomãe faz “awwwn” achando a coisa mais fofa do mundo. Zim: Loucuraaa.... (visto através da janela) Robopai: Ei, olha, nosso pequeno Zim está na TV! (visto através da janela) Ele aponta para a TV, o Macaco-Texugo está na tela. GIR aumenta o volume.


(visto através da janela) Apresentador na TV: ... Dinky, o único híbrido de macaco e texugo do zoológico da cidade, foi roubado. Dinky é parte de um programa que deixa que crianças criarem animais que elas gostariam de ver. Uma busca mundial começou para achar o ladrão e uma grande recompensa está sendo oferecida por informações que levem ao Dinky... É um mundo doentio. Dinky dá um uivo estridente e se enterra no chão. Robomãe: Zim da privada nunca esteve na TV. Zim se afasta da cena horripilante. Ele tropeça. Começa a chover. Subitamente, ele se vira e encara a casa, com determinação no rosto. Zim: Eu vou encontrar uma maneira de entrar. Minha missão deve continuar! Não tem como me parar! Eu nunca vou desistir! NÃO SE BRINCA COM O INVASOR ZIM: O IMPLACÁVEL!! TELA PRETA: "UMA HORA DEPOIS" FADE IN: -INT. VAGÃO DE TREM Zim mora em um vagão de trem com um mendigo (o nome do mendigo é Mendigo, ele fala como se estivesse bêbado e ele tem uma grande e espessa barba). Passou apenas uma hora, mas parecia como se o Zim estivesse morando lá por anos. Ele está encharcado e imundo. O mendigo tem uma salsicha no palito e ele cozinha ela numa fogueira entre os dois. Zim: ...e foi assim que eu acabei morando neste vagão com você, um imundo mendigo fedorento. Mendigo: Eu gosto de salsichas! Mas eu não tenho comido nada além de salsichas faz uns... 20 anos. Um carro de som passa na rua alertando sobre a busca pelo Dinky. Não dá para entender direito o que está sendo dito até o carro entrar de fato na cena. Carro de Som: ... A cidade precisa de seu Dinky! Qual é, galera! A cidade precisa de seu Dinky! Por favor, não privem as crianças de seu Dinky! Se você roubou ele, devolva-o imediatamente! As crianças estão tristes! Zim: Eu só espero que aquele monstrinho não tenha destruído minha casa completamente! Pelo menos a coisa de energia está segura. Mendigo: Eu sei o que você quer dizer. Zim: Hã? Mendigo: Quando eu era um garoto meus pais robôs me substituíram por um híbrido de macaco e texugo e me expulsaram de casa também. Eu jurei que conseguiria entrar, assim como você, mas eu nunca consegui. Eu tenho sido um mendigo desde então.


Zim: Não! Eu não posso virar um mendigo! Eu tenho que limpar a Terra para o controle Irken! Mendigo: É, eu tinha uma missão para destruir a vida na Terra também, mas você tem que se perguntar o que é importante para você. Zim (ignorando): Aham. Se eu conseguir chegar perto o suficiente dos pais... fazer eles me abraçarem, talvez, eu consiga resetar aquela programação para botar um fim ao reino de Dinky sobre o meu domínio. Para eu chegar perto eu vou ter que me disfarçar de Dinky! Mas... eu não tenho acesso à minha máquina de disfarces. Mendigo: O que aconteceu comigo?? Eu acabei de pedir a um mendigo se eu poderia usar a barba dele como um disfarce peludo. Zim: Sim! Isso pode funcionar! Mendigo imundo, eu poderia usar a sua barba como um disfarce peludo? Mendigo: Isso nunca vai funcionar! Zim: Mas foi sua ideia!! Mendigo: Ok então. Zim, vestindo a imunda, longa e espessa barba do mendigo como disfarce, anda em direção a sua casa. Tudo parece estar destruído. Janelas quebradas, gnomos caídos, havia uma poltrona rasgada jogada no jardim também. Ao andar pelo caminho até a porta da frente, Zim vê Dinky saindo de um grande buraco no chão, mordendo algum cabo tecnológico. Zim: Ei, Dinky! Eu acho que eles têm todo tipo de coisa na casa ao lado para você destruir! Apenas olhe todas aquelas... er... coisas não quebradas. Sim. Hmhumm mmmm. Um trabalho para o Dinkyyy! Dinky imediatamente pula e entra na casa vizinha pela janela. Rosnados selvagens podem ser ouvidos de dentro da casa. Vizinho: Mas o quê...?!!! É como um texugo! Mas mais macaco! Deeeeeeeeeeeeus ahhhhhhhhhh! Zim: Isso... foi mais fácil do que eu imaginei que seria. -INT. CASA DO ZIM – SALA DE ESTAR Os Robopais estão sentados numa pilha de coisas, assistindo vídeos do “novo ZIm” na TV. Ao lado deles há uma caixa de papelão cheia de fitas de vídeo. Na lateral da caixa está escrito: “VÍDEOS DA FAMÍLIA”. Robopai: Awwwwn... Se lembra de quando o novo Zim comeu sua primeira parede? Robomãe: Sim. É uma pena que eles têm que crescer. Zim, disfarçado, entra na sala. Robopai: Oh, ei, filho! Eu não ouvi você entrando!


Zim faz sons estranhos tentando imitar Dinky. Robomãe: Há algo de errado, filho? Você parece estranho. Zim faz mais sons estranhos. Robomãe: Ele está tentando falar! Eu acho que ele quer um abraço! Zim começa a andar até Robomãe para o abraço, mas GIR (ainda na fantasia de cachorro) interrompe. GIR: Ele fede a salsicha! Eu sinto o cheiro! Ééééé, salsicha! É nhmmm! Robopai: Nosso cachorro lunático está certo, querida! Esse É o cheiro dele. E ele não está nem comendo alguma mobília! Ele está só... parado aí! Sem abraços até ele destruir o lugar um pouco! Robomãe: Eeei, você está certo! É estranho! Zim começa a se mexer loucamente. Robomãe: Awwwwn, esse é o nosso garoto! Zim se prepara para um abraço. Mas a coisa de energia é jogada na frente dele. Robopai: Olha o que nós achamos, filho! É uma daquelas coisas de energia perigosas! Vamos lá! Mastigue ela! Você ama essas! Zim olha apreensivo para a coisa de energia no chão. Robopai: Vamos lá, filho! Não parece com você não querer morder coisas explosivas! Robomãe: Talvez ele não seja nosso filho no fim das contas. GIR: Salsicha. Zim tenta pegar a coisa, mas GIR pula em cima dele e os dois brigam pela coisa rolando no chão. Robopai: Momentos como esses pedem por um abraço! Zim corre e abraça o Robopai. Zim: Vamos lá, mamãe! Me dê um abraço! Robomãe: Ele conseguiu! Ele consegue falar! Zim: Eu com certeza consigo sua robô insana! AGORA ME ABRACE!! Robomãe se junta ao abraço em grupo. Zim consegue pegar dela a coisa maraca. Ele usa a coisa, que solta um feixe de eletricidade nos robôs. Os olhos dos Robopais param de brilhar de forma estranha. Eles voltam a agir como o habitual.


Robopais (juntos): Bem-vindo em casa, filho! Eles então começam a surtar sem sentido, como sempre. Zim: Ahh, tudo voltou ao normal! Repentinamente a porta da frente abre e o braço de um homem do zoológico aponta para Zim. Homem do zoológico: É o Dinky! Peguem ele! Ele captura Zim com uma rede e carrega-o para fora da casa. Atrás do homem do zoológico é possível ver o Mendigo sem barba sorrindo com um bolo de dinheiro na mão. Homem do zoológico: Vem aqui, garota. Zim: Espere! Eu sou... Zim é levado para fora antes de poder terminar. Zoom no Mendigo feliz contando dinheiro e rindo. FIM.



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