Jornal TodoDia - Edição 28/11

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Sábado, 28 de Novembro de 2020

OPINIÃO

/jor n altododia

Negligenciar o clima custa caro

32° 18° Predomínio de sol Fonte: CPTEC | Unicamp

+ 0,43%88

ECONOMIA

Dólar Com. - 0,18% R$ 5,326

Euro

+ 0,16% R$ 6,367

Bovespa

+ 0,32% 110.575 pontos

SUA SORTE Mega Sena Concurso 2.321 | 25/11/2020

14 - 25 - 28 - 41 - 43 - 46

Quina Concurso 5.427 | 27/11/2020

10 - 18 - 23 - 36 - 78

Federal Concurso 5.517 | 25/11/2020

Número 1º Prêmio 2º Prêmio 3º Prêmio 4º Prêmio 5º Prêmio

Bilhete 72345 88246 41251 65519 43144

FRASE DO DIA

MARIO EUGÊNIO SATURNO TECNOLOGISTA SÊNIOR DO INPE

Na crise da Covid-19, os governos buscam encontrar as políticas nacionais certas e também uma resposta global eficaz. Essa crise afetará drasticamente a Produto Interno Bruto - PIB, mas nem se compara à perda do PIB mundial que a crise das Mudanças Climáticas causará. A Bloomberg publicou um interessante estudo em que estima em US$ 36 trilhões a perda do PIB por negligenciar o clima. Para esse cálculo, foram considerados o aumento da temperatura global e uma economia mundial fraturada. Se houver uma ação rápida contra o aumento das temperaturas e um compromisso renovado com a globalização, a economia mundial estaria no caminho para ter uma produção mundial de US$ 185 trilhões em 2050. Em uma situação oposta, o PIB mundial pode ficar limitado em US$ 149 trilhões. Embora pareça óbvio escolher combater as mudanças climáticas imediatamente, cada país observa sua participação no cená-

rio mundial e vê seus interesses próprios. Isso porque as escolhas na luta contra as mudanças climáticas e o grau de integração fronteiriça não afetam apenas o tamanho do bolo econômico global, mas também a forma como é dividido. Estima-se que um início precoce do combate ao aquecimento do planeta seria bom para todos, mas beneficiaria os mercados emergentes do hemisfério sul muito mais do que as economias avançadas do

Um planeta mais quente implica em incêndios florestais, secas e inundações norte. E o mesmo vale para a globalização. Mais do que isso, deixaria todos os países melhores, mas os maiores ganhos seriam atribuídos às economias de renda média na fronteira tecnológica, e não às mais ricas. Para os Estados Unidos da América, o compromisso com um futuro de baixo carbono e livre comércio apressaria o momento em que seriam ultrapassados pela China como a maior economia do mundo. Na previsão da Bloomberg, essa mudança ocorrerá em 2035. Em 2050, a China estenderia significativamente sua liderança. Em um futuro alterna-

tivo, onde os EUA atrasam a ação contra as mudanças climáticas e colocam barreiras ao comércio e às transferências de tecnologia, como fez nos últimos quatro anos, a China alcança os EUA na década de 2040 e não avança decisivamente. Porém, um planeta mais quente implica em incêndios florestais na Califórnia, secas na África e inundações no sul da Ásia, ou seja, um custo que poucos consideram. O aumento das temperaturas diminui a produtividade e aumenta os custos. Eles também desviam capital de projetos de infraestrutura e industriais para usos menos produtivos, como defesas contra enchentes. Os custos já atingem cerca de 1% do PIB global. As previsões sugerem que eles aumentarão mais 2% até 2050 se as emissões não forem controladas. Em 2100, o impacto total na produção global será de cerca de 10%. E se a ação atrasar, o custo será maior. E ainda aumenta o risco de que tecnologias para a captura de carbono não possam se desenvolver rápido o suficiente. Nesse caso, a economia só pode cumprir as metas de emissões produzindo menos, aumentando o custo para 6% do PIB mundial até 2050. E o que esse estudo não prevê é a pressão migratória de locais miseráveis para outros mais ricos.

IMAGEM DO DIA Rovena Rosa/Agência Brasil

Ainda não se pode afirmar que o Brasil vive uma segunda onda da pandemia MINISTÉRIO DA SAÚDE

Madalena Maschietto Correa Leite

Esta edição tem 16 páginas

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Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2018, 454 homens morreram no Brasil em razão do câncer de pênis. Esse tumor representa 2% de todos os cânceres no sexo masculino, com maior incidência nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a American Cancer Society, ocorrerão 2.200 novos casos e 440 mortes por câncer de pênis nos Estados Unidos em 2020 . A causa do câncer de pênis não é conhecida e não existem exames de rastreamento para o diagnóstico precoce, mas muitos destes cânceres podem ser diagnosticados em estágios iniciais e, assim, evitar metástases (doença em qualquer parte do corpo). Normalmente, a maioria dos cânceres penianos começa na glande ou na pele do pênis. As lesões que começam sob o prepúcio podem não ser identificadas no seu início, especialmente se um homem tem fimose. Os homens devem procurar um médico em casos de lesões (dolorosas ou não) na glande, prepúcio ou pele do pênis. Os primeiros sinais de câncer peniano podem incluir: feridas, manchas (brancas ou vermelhas), pele espessada, secreções com ou sem odor, úlceras que podem sangrar, crostas, caroços no pênis e/ ou gânglios inguinais (ínguas na virilha). Lesões que persistam por mais de quatro semanas devem ser examinadas por

Santa Bárbara d’Oeste CRIATIVIDADE NA ESCOLA | Intervenções artísticas realizadas pelo projeto Escola Criativa, em unidade de ensino na Cidade Nova Heliópolis, em SP.

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MARCO AURÉLIO LIPAY DOUTOR EM CIRURGIA (UROLOGIA)

um médico. A maioria das lesões no pênis não é maligna, mas podem ser causadas por uma infecção ou outras doenças que precisam ser tratadas. Na hipótese de um câncer ser diagnosticado precocemente, muitas vezes é removido com pouco ou nenhum dano, mas se for diagnosticado tardiamente, parte ou todo o pênis poderá ser removido. Em situações mais avançadas, até o escroto pode ser extraído como forma de tratamento. Cânceres avançados geralmente são invasivos e até fatais. Segundo o Inca e o Ministério da Saúde, os fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a neoplasia peniana são: baixas condições socioeconômicas e de instrução, higiene íntima precária, prepúcio estreito, homens que não foram submetidos à circuncisão (remoção do prepúcio, a pele que reveste a glande - a “cabeça” do pênis) e o HPV (papiloma vírus humano). Existem estudos que sugerem associação entre infecção pelo vírus HPV e o câncer de pênis. O diagnóstico inicia-se no consultório, após uma consulta médica com o exame do pênis, escroto e virilha. Diante de uma lesão sugestiva de câncer, o médico indica uma biópsia (retirada de fragmento do tecido) que será analisada para finalizar o diagnóstico. O melhor tratamento é a prevenção e, portanto, recomenda-se a higiene diária dos genitais externos com água e sabão, bem como após o ato sexual e/ou masturbações. Outras medidas são sugeridas: não fumar, submeter-se à cirurgia da fimose, fazer uso de preservativos e receber a vacina do HPV, quando indicada. Na dúvida, consulte o seu urologista.

FALECIMENTOS

Em boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado ontem

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Câncer de pênis ainda é pouco conhecido

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Ano XXII - Nº 8.636

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Faleceu ontem, aos 85 anos. Era viúva de Luiz Correa Leite. Será sepultada hoje, às 10h, no Cemitério Campo da Ressurreição. (Funerária Araújo-Orsola)

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TODODIA - O jornal da Região Metropolitana de Campinas

ISSN 1807-9504

CLIMA NA RMC

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