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Cerimonia de grande significação cívica foi a entrega, ha dias, ao Sr. Almirante Aristides Guilhem, Ministro da Marinha, do bronze "Marcilio Dias", de autoria do eacülptor brasileiro Humberto Carpinelli e offerecido á Associação de Imprensa Periódica Paulista para transmittil-o, com o homenagem dos periodistas, á Marinha de Guerra do Brasil. A cerimonia teve lugar no salão de honra do Ministério da Marinha, com a presença de todos os membros do gabinete do titular, representantes da "Casa Marcilio Dias" e do Director da A. I. P. P., Sr. Mario do Amaral e numeroso grupo de periodistas. Falou o nosso confrade, escriptor Manoel Lins Falcão, que proferiu brilhante discurso, interpretando os patrioticos sentimentos dos homenageantes. Agradecendo, o Sr. Ministro da Marinha elogiou a patriótica iniciativa, accrescentando que a impressionante obra de arte do esculptor Carpinelli seria collocada em lugar bem visivel, afim de que os marinheiros tivessem ante os olhos um symbolo a recordar-lhes, constantemente, o heroísmo de Marcilio Dias
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O nome que assigna a tela reproduzida na nossa capa é o de um dos nossos mais singulares artistas. J.
hoje
Directores: ANTÔNIO A. DE SOUZA E SILVA OSWALDO DE SOUZA E SILVA
Santos
ANNO XXXIX — NUMERO 8 Setembro — 1940
nura,
ao
toda
gente
Um anno Seis mezes .. .. Numero avulso EM TODO O BRASIL Direcção e Escriptorio TRAVESSA DO OUVIDOR, 26 Caixa Postal, 880 - Tel. 23-4422 Redacção e Officinas RUA VISCONDE DE ITAÚNA, 419 Tel. 22-8073 — End. Teleg.: O MALHO
ESTE NUMERO CONTEM 78 PAGINAS
é,
como
se vê
dessa trichromia, um pintor absolutamente forte. A tela é um primor de desenho e de colorido.
35Ç000 18?000 3$000
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NOSSA CAPA
ILLUSTRADO MENSARIO Edição da Soe. A. O MALHO
PREÇO DAS ASSIGNATURAS
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IX — 1940
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Enche-nos
de
encanto
coração. sente
E'
uma
os
olhos
tela
e
fala-nos,
magnifica,
deante
com
ter-
da
qual
o
pincel de um pintor e a alma de um artista. Entretanto, esse artista conserva-se numa penumbra incomprehensivel, porque só se sente bem assim, retrahido, modesto, timido como uma creança, um
medroso
como
por que ? — perguntar-se-á. lá saber por que a aima da gente
é tão
principiante ! Mas Quem
pôde
imprevistamente
cheia
certeza
de
próprio
temperamento ?
J.
êxito,
dde
Santos,
o
contrariar-se
pintor
Mosteiro de São Bento" lezas
e
de
pintado em
mysterios ?
poesia.
São
nossas mais
poerá,
Quem
a
si
mesmo
esquivo.,
é
o
artista
com
contrariando
fino
que
o "O
revela. Sua
obra é cheia de subti-
primorosos
os
interiores
que
tem
bellas Igrejas.
E' que os ambientes dos templos foram feitos para a emoção dos que são verdadeiramente artistas. E J. Santos o é, * dos mais sinceros.
O
MALHO
MVttOS
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iUMOIMlS
O illustre sacerdote e professor, Padre Assis Memória, acaba de publicar um livro de rigorosa actualidade — "Legenda Dourada". Com a elegância e finura de estylo que lhe é peculiar, com a bella simplicidade de linguagem que lhe tem grangeado tanta admiração nos meios literários do paiz, o Padre Assis Memória commenta os mais variados e os mais interessantes themas do momento, illuminando-os com a claridade da philosophia christã, dando-lhes relevo e sentido humano. "Legenda Dourada" é um volume precioso para os que buscam uma orientação no meio do tumulto e da confusão da hora presente, em que as coisas parecem tão baralhadas e obscuras, em que os próprios fundamentos da logica e da razão parecem ruir. Deste modo, o illustre sacerdote, do livro, prosegue a sua missão atravéz Assis Memória de sacerdote e educador, procurando aclarar os espíritos ameaçados pela perturbação e pela angustia do nosso tempo. O nome de D. Amélia JORNADA PELA de Freitas Beviláqua já é bastante conhecido em INFÂNCIA todo o paiz, como um dos mais illustres da galeria de escrilaa |y>^fP"B] ptoras brasileiras. Seus escriptos, des1 T. .<a" de os primeiros, grangearam-lhe fama e admiração. A prosadora de " Alcyo"Angustia", "Jeannette" e tantas ne", obras de êxito, acaba de publicar mais <9 DPv*b*. — "Jornada pela Infância". Jto um livro Neste volume, a illustre prosadora Amélia dc Freitas piauhyense evoca os dias da meninice Beviláqua e descreve episódios, quase todos de uma grande força emotiva, os quaes fazem parte de suas mais caras recordações. "Pela Infância" é assim um livro vibrante de sinceridade e de emoção.
LEGENDA DOURADA t9mÉÊto
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fi SfiUDE PODE IRE NÃO VOLTAR..
Muitas vezes perde-se o dinheiro e »e oblem novamente... Na maioria das vezes, porém, perdo-se para não mais recuperar... Também á saúde se applica tal regra... Não procure rehaver a saúde mas conserva-la. que será mais fácil Tome e iBaaaBBaaBaBBBWBBBBaBBãBaaBBBa dé aos seus filhos a Emulsão de Scott Tome do mais puro óleo de ligado de EMULSAO DE SCOTT bacalhau combinado com cálcio e que custa pouco, para sódio. Riquíssima em vitaminas. não perder a saúde que o vidro grande. Economize preferindo vale muito.
EfnULSPO DE SCOTT TÔNICO
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DOS
GERRÇOES
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A "Editora A Noite" lançou no mercado este volume do Sr. Humberto Grande, contendo um ensaio de vários capítulos sobre este thema transcendente — "A luta pela cultura". E' o livro de um principiante, com a bôa fé, a candura, a inexperiência de quem não conhece as grandes desillusões. O estylo assume, freqüentemente, um tom emphatico, ás vezes para exprimir coisas bem simples. Mas, de qualquer forma, todo o volume está repleto de boas intenções.
LUTA PELA CULTURA
Os primeiros versos não são, em geral, os melhores, mesmo quando o autor é, de facto, poeta. E o Sr. Manoel Lins Falcão não tem pretensões a poeta de verdade, contentando-se em ir exprimindo os seus sentimentos em forma de versos. O livro lyra bojuda e, debaixo do nome do autraz na capa uma grande "collaborador tor, esta explicação: da "Radio Tupy". Ha, portanto, uma coisa que se pôde louvar sem restricçâo, no autor de "Os meus primeiros versos" — é a sua modéstia. OS MEUS PRIMEIROS VERSOS
O REGULADOR SIAN é o melhor remédio, que eu conheço, para todas as doenças, próprias da mulher, como sejam as regras dolorosas, escassas ou
O Sr. A. Corrêa Pinto Filho, membro da Academia Paraense de Letras, pronunciou, no dia 2 de Junho deste anno, no Theatro da Paz, em Bélem, uma oração exaltando a grandeza immortal e agloria eterna da Pátria Lusitana, numa festa commemorativa do Centenário da Fundação c da Restauração de Portugal. O autor formou, com essa oração, uma luxuosa plaquet te a que deu o titulo de "Exaltação a Portugal".
EXALTAÇÃO A PORTUGAL
excessivas
EXIJAM SEMPRE
REGULADOR SIAN £'
THERjV\0/v\ETROS PARA FEBRE
"CASELLA LONDOIM"
urn. \iA0dul0- dCã&ajajV
MALHO
FUNCCIONArAENTO GARANTIDO
-4~
IX -
1940
Heitor Beltrão é um nome que tem resonancias em todos os recantos do paiz onde se cultivam as bellas letras, a oratoria e outras formas de culto á belleza e á harmonia. Membro da Academia Carioca de Letras, onde occupa a cadeira que Mario Pederneiras patrocina, vem elle agora de dar á publicidade cm pequeno mas bem feito volume o seu discurso de posse naquelle cenaculo, um volume a que deu o titulo de "Lampada Votiva", por se tratar de uma peça oratoria em que cultua as memórias de Mario Pederneiras e Zeferino Barroso, anterior occupante da cadeira. "Lampada Votiva" foi editado por um grupo de amigos e admiradores, socios do Tijuca Tennis Club, de que Heitor Beltrão é dynamico presidente. Bem feito, cheio de emotividade e reHeitor Beltrão velando o talento e o apurado gosto esthetico de seu autor, o discurso de posse de Heitor Beltrão constitue, realmente, joia de fino lavor que seria uma penna não fosse, graças a esse gesto dos tijucanos, divulgado em larga escala como o será em " Lampada V otiva . Tal iniciativa, além da virtude dessa divulgação, deu ensejo aos admiradores do bello talento de Heitor Beltrão, para se deliciarem uma vez mais com a leitura de paginas devidas a sua penna experimentada e hábil. LAMPADA VOTIVA
MINRNCORR
Um
vmxladeir o^ ieAvurv/
Com est^e titulo, o insigne mestre de Direito, Dr. Clovis Bevilaqua, acaba de publicar um pequeno livro, contendo conferências e artigos de extraordinário interesse para todos os que, entre nós, cultivam as letras juridicas. Alguns desses artigos e conferências são de palpitante actualidade, taes como "O direito e a guerra", "Direito de occupação Militar", "O momento jurídico do mundo e perspectivas brasileiras". Isso eleva ainda mais o valor desse pequeno volume de 100 paginas, onde o grande jurisconsulto brasileiro deixou um pouco da sua cultura e da sua luminosa intelligencia.
OPUSCULOS
PARA
MELHOR QUE QURLQUER CRÊMEoeTDUCHDÕR
Reunindo em volume a intereásante série de artigos publicados n'" O Estado de S. Paulo" sobre serviços de utilidade publica e sua base de tarifas, o Sr. Lahyr Paletta de Rezende Tostes vem de prestar aos que lidam com essa material relevante serviço, pois o seu livro, editado pela Livraria Editora Freitas Bastos, esclarece todos os pontos duvidosos existentes a respeito, estabelece principios definitivos, afasta erros admittidos por muitos suppostos technicos e quasi que esgota a matéria. O volume vem prefaciado pelo Reitor da Faculdade de Direito da Universidade de S. Paulo, professor Soares de Faria, que se estende em considerações opportunas sobre o magnífico trabalho. Como livro de consulta ou como fonte de conhecimentos interessantes, o trabalho do Sr. Rezende Tostes é precioso e está destinado a obter êxito indiscutível.
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SAÚDE MOC
IDADE
BELLEZA Oéfêmie com
CIVILIZAÇÃO HOLLANDEZA NO BRASIL
Já possuímos alguns livros sobre o fascinante "período Hollandez" do Brasil-colonial. Mas a verdade é que para uma nítida e authentica reconstrucção do período de Maurício de Nassau é necessário fixar uma série de problemas preliminares, sem os quaes não se poderão entender certos aspectos daquella conquista. Foi o que fizeram os jovens e acreditados historiadores José Honorio Rodrigues e Joaquim Ribeiro, neste volume: "Civilização Hollandeza no Brasil", onde são estudados, a luz de recentes pesquizas históricas, as causas, o processo e os elementos com que Maurício de Nassau e a Companhia das índias Occidentaes realizaram a sua empreza. O livro é erudito, tendo já sido premiado pela Academia Brasileira, onde Roquette Pinto julgou-o merecedor do prêmio annual de erudição. Nada parece ter sido esquecido pelos autores, que também se detem — e com raro brilho — ao desenvolvimento das artes durante a invasão hollandeza, assumpto que tanto tem interessado aos nossos críticos. A verdade é que a Cia. Editora Nacional bem fez em editar e incluir o livro de Honorio Rodrigues e Joaquim Ribeiro na sua collecção Brasiliana , a nossa grande collecção de cultura. 1940
INFLAMAÇÕES,
ESPINHAS, CRAVOS, SARDAS, ETC.
SERVIÇOS DE UTILIDADE PUBLICA E SUA BASE DE TARIFAS
IX
FERIDAS,
uma
óôa ci\cu(ação doSANGUE iÃfo.tócom o e
BRhSILIEÍISES DO
LAB. ARAÚJO PENHA SO E
CEREUS BRRSIllEnSES SENDO ARAÚJO PENNA - 5
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CENTRO LOTERICO iP-^ distribu» verdadeiras ¦fortunas eni bilhetes e apólices vendidos '-. "em seu balcão, "na TRAVESSA DO OUVIDOR,Ç
Tfeleza. /<> C&tn JaácU.
PORTUGAL Ao Exmo. Sr. Embaixador Martinho Nobre de Mello Mellc \
Projecta luz na Historia Portugal, Grandioso Portugal das caravellas, Dos nautas, a escrever gloria eternal Atrav6s Através dos oceanos e procellas.
teMad°ra' a v\qi\anct® «das as ie'
Eis o Gama, eis o intrepido intrépido Cabral, Nas brancas naus, das enfunadas velas . . . Ribomba o mar, num rythmo infernal — Tudo 6é abysmo . . . E o cSu céu sem estrellas . . . Bravos marujos, de um olhar profundo, Cada qual sonha e busca um novo mundo Para o seu bergo, berço, a terra de Camoes Camões . . . No amor, Brasil e Portugal unidos, Pelas aguas marinhas divididos, Mas ligados por nossos coragoes corações . . .
GYR EM PO E L
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LIVRO
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HAGNESIA ^
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para as jovens, cujo sonho matrimonial se approxima da realidade — deve ser o GUIA das NOIVAS excellente e inegualavel collectanea de conselhos, modelos, suggestões, ensinamentos, amplamente illustrado. Uma primorosa edição da "Bibliotheca de ARTE DE BORDAR". Para que os tecidos de lã e de flanella tenham, depois de lavados, um aspecto brilhante, deverse-á ter a precaução de derramar uma colherada de glycerina em cada dez litros da agua em que os mesmos sejam enxaguados.
S.PELLEGCINO Qtâjytfjjjxy -6-
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LKteAtluryi IX - 1940
NEM TODOS SABEM QUE...
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na exploração archoologica primeira Via Sagrada de Delphos (Grécia) foi A realizada, em 1838, por um architecto francez, Laurent. A segunda, er,*i 1840, teve a dirigil-a os geólogos allemães Müller c de empreendidas As ?xcavações Curtíus. 1892 a 1903 resultaram proveitosas, pois resurgiram á luz meridiana o sancruario de Marmaria, o Gymnasium, o Stadium e o templo de Apollo. Em 1920, recomeçaram as expiorações, e, em 1934, os membros da Escola Franceza de Athenas descobriram, ao norte "habído templo de Apollo, um imporianre tat" myceniano, em ligação com um culto da Terra-Mater, Gê. Finalmente, em 1935, foram explorados os sítios de Kirrha e de Krissa, que conduzem a Estrada das Procissões, em ascensão do porro de Itéa ao sanctuario de Gê.
M. C. biophysico contemporâneo, Piffaut, constatou que a aqua, submetUM tida durante quarenta e cinco minutos á acção dum feixe de raios Roíityen, so luruu tóxica para os vegetaes unicellularos. Os Protozoarios, por exemplo, não podem viver senão 50 minutos num aquário rontgenisado. Piffaut provou, tambem, que certos crystaes, delles) expostos, (os de sulfato de ferro são uns e á por duas horas, é mesma irradiação egual distancia, apresentam, semanas depois,
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Sr.
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uma coloração amarella que, progressivamente, se vae transmudando, chegando a tomar a cór de ferrugem. Parece, suppõe Piffaut, a propriedade que a irradiação Rontgen tem de favorecer as oxydações.
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• anno de 1880 representa, para os Arempiegentinos, uma éra de grandes O hendimentos, que se iniciou com os prode Buenos Aires nujectos de transformação dessa ma grande metrópole. Para a realização obra de embellezamento concorreu o prefeito da capital platina, Torcuato do Alvear, com a sua alma de estheta lúcido, pondo abaixo a cidade, e os pardieiros que enfeiavam maabrindo avenidas, praças e logradouros "Avenida Rea surgiram 1882, Em gnificos. "Avenida Alvear". inaugurou-se e a publica" "Teatro Nacional", ce!ebror,-se a abertura o « da Exposição Continental e coníractou-so Em Aires. Buenos de do porto construcção "Teatro San Mar1884, abriu suas portas o "Avea abertura da tin". Em 1889, festejou-se "Geração do 80" faziam nida de Mayo". Da representantes do espirito parte os magnos Manuel Cané, Miguel buenairense: social Eduardo Wilde, Láinez J. M. Ramos Mejia, Cambaceres. Lúcio Vicente López, Eugênio V,oNavarro Alberto 80, de éra etc. Sobre a "Annuario tila deixou um livro precioso, o anno. bliographico", apparecido em dito
• engenheiro ncrte-americano J. C. Thomas construiu um carro electrico, por "wind movi!" (aeroO elle denominado movei), munido de uma helice que, collocada na frente do carro, é posta a funccionar faz moverpelo vento. A helice, por sua vez, 12 baterias de se um gerador ligado a o accumuladores. As baterias propulsionam hocarro a uma velocidade de 80 kilometros corresrarios. A cada Icilomet.o percorrido de centavo <-<de Va ponde uma despesa
LOÇÃO - EXTRATO \ PÓ DE ARROZ )
Como a caricia voluluósa de uma noile de luar, o perfume "l de Chimene" deixa nos nossos sentidos, a doce embriagues de uma saudade... O nome
CHIMENE
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é uma garantia para o consumidor mais exigente.
HECOHSníUlNTE
Nutro-Phosphan Saca-o nervosa ^^ NUTRE • FORTIFICA • RECONSTITUE NAO CONTEM ALC00L- VIDROS GRANDES i PEQUENOS • NAS BOAS DROGARIAS
dollar.
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1940
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j' j KMIItl IMSIKIU NA OPINIAO OPINIÃO DOS NOSSOS HOMENS
DELIO 5A
O uso das PASTILHAS MINORATIVAS restituiu-me a alegria e bem producto é um laxativo
estar. Esse
suave
das as idades e também um tonico
e
estimulante
do
para
to-
excellente
appetite.
Siga
o meu conselho e tome
PUBLICOS: PÚBLICOS:
"lllustra^ao Brasileira", o Referindo-se a "lllustração grande mensario que se tornou, desde seu appareoimento.» mentoj uma expressão expressao da cultura nacional e uma orgão official da nossa elite pensante, especie de orgao alguns dos homens públicos publicos de mais projecção projec^ao no scenario politico-admin,istrativo politico-administrativo do paiz expenderam os conceitos que aqui transcrevemos : "lllustração "ll!ustra;ao Brasileira" ée revista em que se ve vê reunida, a excellencia de uma impressao impressão graphica verdadeiramente artistica ao valor inestimavel de um texto cuidadosamente seleooionado e, frequentes freqüentes vezes, valioso. (Do Interventor no Estado da Bahia, DR. LANDULPHO ALVES)
CORTRA
Um
P
PR|
• yjJLIlMliQ
pensamento
de
Dostoievsky
A humilhação perde, ao passo que a humildade santifica ... A humildade abre as portas do paraizo ; a humilhação a3 do inferno. A humildade comporta uma especie de submissão voluntaria, é livremente acceite e demonstra a verdade das palavras do Evangelho : "O que se abaixa será exaltado". A humilhação, muito pelo contrario, envilece a alma, curva-a, deforma-a, secca-a, irrita-a, macula-a e causa uma especie de lesão moral que uifficilmente se cura. — Dostoievsky.
MOVEIS EI COLLECC0ES COLLECÇÕES DE
DE
FINOS LUXO
BOM POR
GOSTO PRECOS PREÇOS
MODICOS MOD1COS
"Mensario cuja feitura material, artislica eé conteudo variado e util meattrahente, e cujo conteúdo recem recém os mais francos e justos applausos". (Do Interventor no Estado de Matto Grosso, DR. JULIO JÚLIO MOLLER) "E' na realidade, um mensario de elite; sob qualquer aspecto que honra a Imprensa e as letras do Brasil". (Do Interventor no Estado do Piauhy DR. LEONIDAS DE MELLO)
"lllustraqao "lllustração Brasileira", pela sua esmerada feimaterial selecção de suas e pela cuidadosa selecgao qao qão paginas artistico-culturaes, collocou-se de ha muito nacionaes, offerecendo na vanguarda das revistas naclonaes, agradavel e attrahente manuseio".
CATTETE, A O
MNASCKNCA REiASCEiCA *>
MALHO
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Paraná, (Do Interventor no Estado de ParanS, DR. MANOEL RIBAS)
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1940
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não
occultando,
mas
corrigindo
os
da
defeitos
recorre
sua
pelle.
a
artifícios para SI occultar ou dissimular os defeitos a
Sra.
pelle, a sua belleza tem apenas a existencia passageira do proprio "maquillage". Para sua belleza ser sem-
da sua
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pre lembrada, não disfarce diariamente as imperfeições da sua cutis, mas corrija-as de uma vez com Leite de Colonia.
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Leite
de
de
Colonia,
é indispensável
no
fácil
applicação,
tratamento
de sar-
manchas e cravos. Use-o diariamente — pela manhã e á noite — e verá como os encantos do seu rosto adquirem
das, fc&r
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aspecto
de
natural
frescor.
Leite
de
Colonia limpa, alveja e amacia a sua pelle.
STAFIX
O
MALHO
dá
mais
brilho
e
fixa
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penteado
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de
senhoras
e
cavalheiros.
IX -
1940
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Curioso flagrante de um "trepador de coqueiro", em uma das praias de Pernambuco. Esse prodígio de equilibrio e ag lidade é "brinquedo de criança" para quasi Ioda a rapaziada das populações praieiras do Norte
ao O radio leva lodias citadma eTZ'<Z ta ros, como o
^ ^ terfe;. ^Wro de ^ ritbmos
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Esta é a indumentária de um authentico caçador matuto. Assim pittorescamente trajado, elle encara Tartarin de Tarrascon, fi. bra por fibra. E' o Tartarin de Sa'gueiro, Pernambuco.
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Abraço fraternal de duas representantes de differentes especies vegetaes. Qual teria nascido primeiro : a paimeira ou a figueira ! Eis um problema para os botânicos que quiierem ir a Santa Catharina O
MALHO
— 12 -
Aquellj coqueiro, cahido, ainda presta serviços : serve de "pinguéla" para as lavadeiras de Fundão (Recife-Pernambuco). Saber aproveitar é uma arte... IX - 1940
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na PraÇaal5dodC8rmo neral Ozono e®e"e d° . <9">a Wrt». <undo. Catheára\ Ao vembro.
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6- Flagrante tomadc na occasião em que o Ministro João Alberto alvejava um jacaré. - O Presidente GetuÜo Vargas conversa com o ca7 cique dos carajás.
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— Durante uma caçada o Presidente, ao lado do co| ronel Penjamin Va_gas. 2
— Distribuindo indígenas.
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— Discutindo o plano da caçada
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— O Presidente Vargas e sua comitiva, percorrendo a cavallo um trecho da ilha.
presentes
ás mulheres
e creanças
Presidente Getulio Vargas, na viagem que fez até Goyaz, dando o O uma demonstração pratica do ineresse que empresta ao programma de Penetração do Oeste brasileiro, internoua Bananal, a maior ilha fluv"»\ j o p"13.0'0 rasil, famosa no mundo inteiro pe a riqueza quasi lendaria das suas terras e das suas aguas. e flh' OS foi encontrar o 6 j'vekm çao ~ a|gumas tribus de indin! i en i re as quaes o Sr. Setuiio Vargas eu a gumas horas, interessado pelos 8 cos*umes- conquistando-os comn|U+°S c°m a •i-p|i<i<w« o • SSÍTÍ^ SUaS maneÍraS" M repor+a9em photographica fixa alniin'" do PresiPassa9em .da dPn+ jSPnCt°$ ePu^'lca e sua comitiva pela Ilha ^ ° % .a.na"a'' caçando, conversando com os selv,colas e estudando a topograpnia da região. ÍX — 1940
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J^yfl(H^fX QUE FOI HOSPEDE DO ESTADO
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mente com uma poquana moeda para a manutenção de "Reynard", assim se chama a raposa, e seu dono. Mas quando as autoridades verificaram o que estava oceorrendo em Breda, não deram, por certo, a sua approvação. Allegaram que Piet estava exercendo um commercio clandestino e o multaiam immediatamente. Como não pudesse pagar a multa, foi elle condemnado a 24 horas de prisão. Obedientemente, Piet se apresentou ás autoridades, levando, porém, em sua companhia a raposa. A pena não abrangia evidentemente o animal e as autoridades, diante da attitude do. réo, ficaram de facto embaraçadas. Jamais tinha sido detida uma raposa, no cumprimento da lei. O director do presidio declarou que o Estado não podia fornecei* ah-
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"Pôde nos dar uma moeda para o nosso jantar ?" — é a pergunta que elle sempre faz depois de concluída a exhibição
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Pict Wesselinclc e sua raposa, que causou grandes dores de cabeça ás autoridades da pequena e romântica cidade de Breda, na Hollanda
gente gostaria de vêr uma raposa, ainda Que simples curiosidade. Todos nós fazemos unia por MUITA idéa do que é esse animal, concordamos. Nas casas de pelles, onde travamos em geral conhecimento com elle, a raposa nos apparece, entretanto, já convenientemente dissecada. Só lhe vemos a pelle. Assim mesmo não é sempre. Esse adorno feminino, tão cobiçado até pelas nossas mulheres, a despeito dos caprichos do clima, custa cifras quasi astronômicas e por isto mesmo só é encontrado nas grandes casas, avaramente escondido em moveis luxuosos para evitar os inconvenientes da luz e da poeira. E quantos de nós francamente já teve opportunidade de admirar uma legitima raposa, mesmo em pelle ? Foi a certeza duma resposta pouco satisfactoria que animou um obscuro camponio hollandez a tentar a vida de modo tão original. Piet Wesselinck é o eu nome. Certo dia apanhou uma joven raposa. Apesar da com panhia não lhe ser muito agradável, pelo odor caracteristico desses animaes, Piet decidiu conservai a para executar um plano que então concebeu. Na pequena cidade de Breda, elle saiu de porta em porta, a exhibir a presa, mostrando os seus afiados dentes, seus uivos selvagens, e algumas habilidades do animal. Criadas, transeuntes curiosos, e, particularmente, creanças, mostraram desde logo interesse pela exhibição, contribuindo gostosaO
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__W\ mentação a animaes. Outro inconveniente maior se apresentava ainda : o odor insupportavel de "Reynard". O episódio provocou um reboliço extraordinário. O director da prisão consultou sobre o assumpto o tribunal local. Vários advogados foram chamados igualmente a emittir sua opinião autorizada e. finalmente, Piet foi recolhido ao xadrez, emquanto o seu ánseparavel companheiro era mandado provisoriamente para um deposito de animaes domesticados, onde, por signal, criou um ambiente de grande inquietação. As despezas de sua manutenção foram peio Estado. No dia seguinte, pagas Piet Wesselinck, já novamente em liberdade foi buscar "Reynard" no deposito dali seguiu para a sede da Munici-e palida.de, onde tirou licença para con-
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Piet usa uma pelle de raposa em torno do pescoço. Entretanto, pouquíssimas damas elegantes gostariam de imital-o... O transeunte tambem tem curiosidade de ver as habilidades de "Reynard" e seus afiados dentes. (Fotos Panamerica)
Bella dentadura para quem ijosta de morder tinuar o seu original commercio. Já então a curiosidade popular em torno delle crescera enormemente. Não era somente Breda que o queria vêr, mas os logarejos vizinhos. Elle rumou para Nijmegsa e dali para outros pontos, sempre com o mesmo exito commercial. Agora, — é elle próprio quem o diz — pensa transferir-se para a capital. O interi°r já não o seduz mais. E qualquer dia muito possivelmente iremos encontral-o em Haya, Amsterdam, Rotterdam, ou outro Qualquer grande centro da Hollanda, a exhibir a raposa que foi uma vez "hospede do Estado". XI - ig-ju
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Noite de insomnia Este lei+o, que é o meu, que é o teu, que é o nosso leito, Onde este grande amor floriu, sincero e justo, E unimos, ambos nós, o peito cçtntra a peito, Ambos cheios de anheío, ambos cheios de susto ; Mk
Este leito que ahi está revolto assim, desfeito, Onde humilde beijei teus pés, as mãos, o busto, Na ausência do teu corpo a que elle estava affeito, Mudou-se, para mim, num leito de Procusto ! . . . Louco e só ! Desvairado I... A noite vae sem termo, E estendendo, lá fora, ás sombras auguraes, Envolve a Natureza e penetra o meu ermo. E mal julgas, talvez, quando, acaso, te vaes, Quanto me punge e corta o coração enfermo Este horrível temor de que não voltes mais !'... EMÍLIO
DE
MENÍEZES
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/A. DANIEL ROBSON O caso criminal mais mysterioso, que "Globo me tocou solucionar, occorreu no Hotel" de Singapura, em Agosto de 1918. "Raffles a poucos metrôs do famoso Hotel",
regressar ao seu trabalho, encontrou a porta do fundo aberta, o hotel, todo revolto e as
nem .inclinação para ouvir lendas phantasticas de luzes vermelhas e deuses
conhecido por quasi todos os turistas do Extremo Oriente. Era então, detective-ins-
duas pessoas mortas. Varias horas de interrogatorio não conseguiram commovel-o nem o fizeram titubear na sua versão, ap-
contemplatação.
pector da policia de Singapura e encarregaram-me de investigar o mysterio. O caso se apresentava inexplicável, pois apresentava problemas que não se resolvem com a logica. nem com o sentido commum. Nossa historia começa na manhã
de
26 de Agosto de 1918. quando um jovem chinez se apresentou no Departamento de Policia
Central de Singapura e disse que vinha denunciar um assassinato. Pareceram
dar
ao
assumpto
tão
pouca importância, que transcorreu muito tempo antes que o levassem ao gabinete do Inspector Geral. Uma
dentro,
vez
surprehendeu
a
todos
quando disse que encontrara dois europeus assassinados no hotel em que trabalhava. O caso foi-me confiado com urgência e diriimmediatamente
gi-me facto.
para
o
logar
do
I O
"Globo
Hotel" era um antigo edi-
fteio, que muitos annos antes havia sido reconstruído para o seu uso actual. O fundo da casa ligava-se com o fundo do famoso "Raffles Hotel", que é visitado pela maio"Globo-Hotel", enconria dos turistas. No trei a proprietária. Sarah Liebmann, morta sobre o solo da cozinha. Evidentemente fora golpeada com. uma barra de ferro, que se encontrava perto delia. No primeiro andar, cahido perto da escadaria, estava o cadáver
de
um
homem,
chamado
Emilc
Landau. o único hospede do hotel naquelIa oceasião.
Havia sido estrangulado com
que tinha sido enrollada no Não havia nada mais na casa e pescoço. soube que esse homem e a mulher eram as uma
toalha,
únicas pessoas que haviam passado a noite ali* O hotel foi revolvido até o ultimo recanto e em todas as partes houve uma busca rápida.
um caso de assassinato com intenção de "roubo, perpretado por um bando decidido. uma espécie de delinqüência mui diffundida em Singapura, naquella época. A parte curiosa do assumpto foi que as victimas eram europeas e assassinatos de europeus não havia oceorrido Jia vários annos. Apezar dos nossos esforços, por duas semanas não podemos obter dado algum de valor.
Uma manhã, quando* acabava de terminar o trabalho de rotina, em minha officina. entrou um velho detective chinez e annunciou quê desejava, falar-ma em particular. Quando ficamos a sós. começou a relatar uma historia de Leng Ah Tee. o jovem chinez que havia denunciado o crime. Esse rapaz dormia em uma habitação, collectiva,
compartilhada
com
outros,
vários
sencia. procurando sob a cama na esperança de explicar a causa da extraordinária luz vermelha, que agora havia desapparecido.
com solemnidadc. — E o provarei ! "rikshaw", Vesti-me rápido e subi ao
Occupado nisso, fiz um descobrimento assombroso.
que o velho detective trouxera comsigo. Fomos pelas ruas silenciosas da velha cidade e depois de atravessarmos passagens som-
Occulto num pyjama chinez descobri um panno manchado de sangue e dentro três anneis de brilhantes. Reconheci-os,
brias
e angustiosas,
chegamos
ao
bairro
onde vivia Ah Tee, deterido-nos numa casa de aspecto miserável. Eram três horas da manhã. Tudo es.
tava em silencio e não havia uma alma visivel. O detective levou-me ao fundo do edificio
e conduzindo-me por uma escadaria imprestável, fez-me chegar ao segundo andar, deante de uma porta semi-aberta. Meu companheiro murmurou-me que era o" quarto onde dormia Ah Tee. Todo o logar estava impregnado com o' fumo do ópio. No fundo do que parecia ser um grande dormitório, vi com grande assombro uma nevoa verme-
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¦
Quando o juiz pronunciou a sentença
de
morte. iAh
Tee
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que nós. os oceidentaes, não comprehendemos. Nessa noite não pude conciliar o somno, , cousa muito rara em mim. Pensava na luz vermelha, que levara o assassino ao cadafalso. Tinha aquella luz alguma explicação?
Não
quiz
prose-
guir collaborando com phan-
II
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tasmas, nem deuses invisíveis e abandonei
pela descripção, como pertencentes á senhora Liebmann. Numa lata, escondida sob a (.ama. encontrei grande quantidade de dinhcíro cm notas e prata.
Singapura,
com
os seus inexplicáveis phenomenos e as suas forças malignas.
Ah Tee foi immediatamente preso e aceusado do assassinato. Ainda'que fizesse uma confissão completa deante do magis-
A'
trado do districto. declarando que era o unico responsável pelo crime, parecia-me incrivel que um rapaz tão jovem pudesse com metter esses attentados sem auxilio algum. E que pouco depois do crime, fosse a Cen-
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O detective chinez e eu entramos siUrna
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lha, bem definida. lenciosamente.
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bolso
sua calma era alguma cousa,
que o assassino era mesmo Ah Tee. Os deuses sabiam e_ a luz vermelha era o seu signal. — Digo a verdade. Juan. . . — juntou
B-
¦!i"Fa(-i
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inexplicável
se apoderou .de mim. Não havia nenhuma * luz no aposento. E comrudo, approximandonos do leito de Ah Tee, a luz vermelha que o envolvia se fazia mais forte. Detiye-me.
oecupentes da habitação não puderam con"devido a uma estranha luz ciliar h' -xomno
quasi ao lado, contemplando o rosto, pacifico de Ah Tee. Tudo em redor delle. p.irccia envolto nessa nevoa vermelha, mas não
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significava que' os • deuses estavam enfurecidos com Ah Tee. por algum acto
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terrível que commettera. O velho detective quiz continuar a sua historia,
porém
o
interrompi.
Não
tinha
Leng Ah Tee. o chinez que havia denunciado o crime, contou uma historia simpies. Disse que era empregado do hotel sendo o único semanas, duas havia
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servente da senhora Liebmann. Quando se retirou na noite anterior, tudo estava em orfiem e como de costume. Nessa manhã, ao
O MALHO
neis da mulher morta em seu
não moveu um só músculo. A
alta noite, ou antes pela madrugada. E despertou-me com a faca; enrugada, affirmando
de modo que o despedi sem Não obstante, eile voltou
em um dos sectores pouco recommendaveis da cidade. Durante varias^ noites, os outros
vermelha que rodeava o leito de Ah Tee. "coolies" eram velhos fumadores de ¦ Esses ópio e supersticiosos. Para elles, a luz ver-
nunciasse o facto, com os an-
melha, mas não estava convencido de que Ah Tee era o meu homem.
Na manhã seguinte, mandei buscar o rapaz e interroguei-o novamente. Ah Tee não variou a sua narrativa em nenhum detalhe. Visitei o aposento durante a sua au-
enfurecidos,
Tivemos de considerar o crime como
vel. Porém, quando chegamos ao auge do desespero, suecedeu o pormenor da serie de factos realmente extraordinários. v, • II
trai de. Policia e friamente de-
tempo,
parentemente innocente do trágico acontecimento.
Nada encontramos que pudesse lançar um raio de luz sobre um crime tão inexplica-
descobri o que a originava. O velho detective puxou-me: — Não se approxime mais, Juan. Meio tonto pela atmosphera carregada de ópio, convènci-me da historia da lüz ver-
20
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IX -
1940
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jovens que supunham ser, ao mesmo tempo, requestadas por um
numa décima sem pontuação. Aceita a proposta fez êle a seguinte
décima, sem pontuação, mas pela qual Soledade se julgou logo a preferida, pon-
Três belas, que belas são querem que, por minha fé, INSISTEM os professores de português na importancia <íos sinais de pontuação, quando tratam da sintaxe. Insistem e com razão. O mau emprego de tais sinais chega, ás vezes, a deturpar, por completo. o sentido das orações. E' o que se verificará, sem esforço, no curioso relato desta pagina.
tuando-a da seguinte fôrma: Três belas, que belas são querem que, por minha fé, eu diga qual delas é que vive em meu coração. Se obedecer á razão, digo que amo Soledade; não Julia cuja bondade ser humano não teria;
PONTOS VIRGULAS
não aspiro á mão de Iria que não tem pouca beldade.
Julia não concordou, supondo-se a preferida, por esta pontuação: Três belas, que belas são, querem que, por minha fé, eu diga qual delas é
RD SHAW é de opinião que os homens deveriam viver trezentos annos, para crear alguma cousa verdadeiramente importante. Antes de cheDERNA garem a essa edade tão veneravel, diz Shaw, os homens não são mais que uns jovenzinhos que levam demasiado >. a serio o que fazem. Poder - se - ia replicar ao humorista com aquelle famoso verso :
mau, julgando-se a preferida, pela seguinte pontuação:
RÊS
rapaz, exigiram um dia que êle declarasse qual preferia. O rapaz anuiu, com a clausula de ser a declaração feita
wMÊ* O valor não attende no numero dos annos
eu diga qual delas é que vive em meu coração.
¦
Se obedecer á razão '
digo que amo Soledade ? Não. Julia cuja bondade ser humano não teria ? Não. Aspiro á mão de Iria que não tem pouca beldade. Não
chegando
por conseguinte a acordo, foi chamado o rapaz, que pontuou a décima
belas, que belas são, /querem que, por minha fé, ETrês eu diga qual delas é que vive em meu coração. Se obedecer á razão digo que amo Soledade ?
í
que vive em meu coração. Se obedecer á razão,
Não. Julia cuja bondade Ser humano não teria ?
digo que amo Soledade ? Não. Julia cuja bondade
Não. Aspiro à mão de Iria ? Que ? !... Não. Tem pouca
Ser humano não teria. Não aspiro a mão de Iria
[beldade.
que não tem pouca beldade. Iria, porém, não se confor-
A EDADE QUE DEVEM VIVER OS HOMENS
desta maneira:
EDUARDO
22
ALVAREZ
E todas ficaram descontentes. O que fazem os pontos e as vírgulas !
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IX -
1940
IX - 1940 _
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J O MALHO
e, passando em revista os homens notáveis de todos os tempos e suas obras em todos os campos da actividade humana, chega - se á conclusão que não existe uma idade especifica para a creação de uma obra - prima ou para a realização de Houve homens que, no declínio de sua um acto brilhante. existência, produziram trabalhos maravilhosos e lhes grangeaÉ verdade que : ram a celebridade e a gloria. Blaise Mozart compoz duas operas aos. onze annos. da elementos os si mesmo geodescobriu doze, aos Pascal, por MarconC aos vinte e três, inventou a metria de Euelydes. Voltaire, aos vinte e quatro, alcançou telegraphia sem fios. "CEdipe". Jeanne D'Arc, um grande êxito com a tragédia Carlos VII. Rei o fez coroar fi Reims libertou aos dezesete, GamAos vinte e cinco, Lindbergh'atravessou o Atlântico. betta, aos trinta e dois, organizou a conscripção de todos os homens aptos para as armas, etc, etc. Mas, também é certo que : Aos setenta e um annos, Verdi compoz sua opera "Othello" ; aos oitenta, Victor - Hugo escreveu "Torquemada" ; aos setenta e três, Blücher decidiu a victoria de Waterloo ; aos oitenta e três, Gladstone foi primeiro ministro pela.quarta "Dicvez • aos setenta e cinco, Voltaire terminou seu celebre cionario philosophico" ; aos noventa e quatro, Ticiano pintou "A batalha de Lepanto" ; aos setenta e oito, Cieseu quadro menceau enfeixou em suas mãos a sorte da França, em plena as consideraguerra, e aos noventa e sete Chevreuil publicou scientifico. ^ ções sobre o methodo Como se pôde vêr, a vida é tão longa que ou muito cedo ou muito tarde se pôde levar a cabo uma obra prima. reamedicina a aguardar sem que O melhor é começar cedo,' longevidade da segredo ser o lize taes progressos que possa -por três ou por de Bernard Shaw, que conseguiu multiplicar quatro vezes a existência da vida humana.
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engalanados de laçarotes. Respeito á tradição, vestígio ALE a pena tixar & observação. Emquanto os de amor ao passado ? Não é possivel. homens esquecem os chapéus na haste dos O fox furioso venceu Strauss. A hora é deliciosacoidas ao relegando-os plano Vcabldes, mente cahótica e inexplicável. Revoluteia-se no pande sas inúteis, as mulheres se esmeram nos modelo* monium. E1 o torvelinho. O rythmo do século é trepi novos, conféccionando-os de todos os typos e feitios. dante e insubmisso. Acabou a doçura dos minuetos. de , Uns, de feltro, graciosos e simples. Outros Empolga a nevrose collectiva. Eva anda de cigarro á tela, leves, proprios á estação, abas amplas, emplumabocca e sabe de cór a receita dos aperitivos exoticos. nesfeminina créa, arte dos, vistosos, empolgantes. A Libèrdade incondicional... Mas o chapéu ficou. Ficou se sector, authenticas maravilhas dignas de figurarem, como um ponto de referencia de um tempo que já vae de Londres. museu num desdoiro, sem longe, quando Vienna não soffria a concorrência de Os chapéus das mulheres.... Aquelle, minúsculo, Hollywood... ¦ cahido displicentemente sobre os olhos, como petaE é pena. Pena na accepção de soffri no Ia perdida mento e de tortura, porque ao contrario e mar revolto dos V / o 01 I leitora poderá aproveital-a para empluM Este, cabellos... too / Y K * r\ A 'm mar o inac/editavel chapellinho "borV occdtando quasi ra I deaux"... metcde de um E isso seria um desastre. Uma tragelindo palmo de dia. Como assistiriamos, é noite, o ultimo cara, a frente orbeijo de Dorothy Lamour, como admirarianada de um véu mos o corpo feiticeiro de Joan Crawford? quasi diaphano, á boa moDesemplumae o chapéu, senhorita. da turca... A' esquerda apTende piedade de todos nós, parece apenas, medrosalamentaveis feras inoffensivas mente, a pontinha da ore- !k Uik <^Q ¦tk Jttk lha sem brinco, que isso é I que sabemos louvar as vossas velharia, penduricalho anagraças, levantando dithyrambos á elegancia. A' vossa eleganchronico, falta de gosto, só cia. feita de MAX FACTOR, admissível numa orelha sem I Gvr\ / r*—A PATOU e MOLLINET..Í A's ve/ responsabilidade de tapuia \~t—n /J // zes, é uma elegancia mais baratupiniquim... I' %."\ - - * Eva tomou conta do ta, mais nacional, mixfo de perfume Y\\ I y' j mundo. Emquanto os hoADORAÇÃO, SCATAMACHIA e mens andam em cabello e Madame Herminia, mas sempre ele£• o confundem o sexo com rougancia. «V~. X°.'d pas apparatosas, de cores Dae-nos, eu vos imploro, a festi"i-A ::Vdl*" r^'; \* o v estapafúrdias, e m q u a n va u \ o presença de vossas sedas coloridas, to calçam sapatos cheios a linha harmoniosa das meias invisíveis, ;y°°o / )tr de complicações trabalhao encanto do vosso "bolero", mas não V®\/ At rO \ Y*/ das em bom chromo amareivos lembreis do chapéu... Desses terri10 e vermelho, Eva enverga veis chapéus que são um pedaço dc paletó sacco, dôma o voluséculo XIX cobrindo uma cabecime dos seios com o fecho nha século XX, cujos cabellos já metallico de correr, mette * foram \ padronisados pelas machi1 nos pés sapatorra grossa de \ I nas alternas que os onduladuas solas e invade o comram artisticamente... Nesse "• % mercio, a industria, o camdia a nossa gratidão rolará \ submissa a vossos pés, as piscinas pupo de sport, Rolará a vossos pés para blicas e até o tablado poliadmirar melhor a vossa catico. X// > beça despida de plumas e Eva dá cartas. Nem s< |T\ / laçarotes. E' o diabo. No ulcomprehende que a sua futimo prelio Hollywood prer-3 ) Y y ria, só respeite, na indumen cisa vencer Vienna. O samfaria, os chapéus festivos e ^^111 I ba não venceu & oDera ? • O
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IX -
1940
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p STA suspenso, por tempo indeterminado, o "Prêmio Nobel da Pai". Emquanto na China e na America do Sul troavam canhões, os ímmortaes sueoos, distribuidores do maior prêmio de ficção do mundo, ainda escalavam alguns sonhadores como detento res da consagração pacifica. Mas agora não é mais possivel elguem ser apontado. O barulho é tão grande, a própria fumaça da fogueira tolda de tal modo os cumes brancos da peninsula nordica, que não se pôde procurar os lunáticos. E os telegrammas dissiparam algum candidato transviado. E, aliás, dum sabor ironico e saboroso ser o inventor da dynamiie quem offerece um prêmio de pai, sendo a recompensa dada com os juros dessa fortuna adquirida nos expiosivos. E mesmo o mais estranho dos testa* mentos. E que fuizo faier da escolhe dum candidato, quando nac"<elle mesmo anno em varias partes do mundo as metralhas estraçalhavam tantos lares 7 Mas será mesmo por innocencia se apresente gente como candidato daquepau quando no mundo int.eiro através dos livros, cinema, jornaes e radio, se mostra soffreguidão do homem pelo fabrico de machinas explosivas 7 Também durante vinte e cinco annos a literatura e cir ematographia innundaram » mundo com o maior*- numero de livros e fílmes, onde a pai foi objfccto de oarinho illimitado. Mas qual o resultado 7 Sempre o gênio do mal informando, e, como na fabuIa, a ovelha negra ou mesmo parda botando ® rebanho em fuga.,, Literatura, cinema e radio são optimos divertimentos e si teve-se a iliusão de que campunhas bem feitas e systematicas poderiam obter optimos resuítados. Mas o canhão nunca deuou de estrondar no céu límpido. Pelo menos vamos ver si para outra vei e com ou*ras formas de educação o povo brigará menos.... Empregatam-se todoj os esforços para que não se repetissem as scenas de matar, '"'avia a presunnpção <j0 s er-se iliustrado e ter se nascido no século da civiliiação; mas c vilizaçSo quer diier progresso e progresso P«ra ser utilizado como poder de destruir. . ^os 9eraÇão de 1918 foi criada nos prinp olevados de fazer-se uma geração pu' P°r9u® nascer^ na época do cri19,5 v!u o P«® Pf« matar' n° do enit«nto, elle agora se «promP'«, P-. o mesmo destino. ^ '-T q"e ? Uaéa <"> frent Occidental. "ente A virtud*» A " PU'#I< forn0U Í» 'idicula e caricatural. "vilu.çScT
lota!'* 1° 9'orificou-a. brüfa Por9ue' a Qui"n não é f . ° c'a • o sion.l j' m°"*' P°'que a violendo século. . ForÍOsament. " "«os imPr.v;sj ¦ ««• com '9or. o, ' T qU9 f0! er:adí. " m«Ção menta|mOS F"Cb'e'nat P«r« a *ua for-
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gem os innocentes. Pois se já se chegou a um ponto tal, que ser innocente é tolice 1! Os lobos só matam para não morrer, mas os Scmens.» quando vão caçar, matam para se divertir e ninguém os censura, porque seriam tomados a ridículo. For falar em lobo será preciso citar a actualissima fabula do cordeirinho ? Nos collegios a garotada sabe que o valor da força bruta desmoralizou dogmas... Os professores... Os professores tornaram-se mestres de inútil. philoj&hia V« *¦ „ Que adianta aos mestres relerem a His+orid, apontarem paginas antigas, e friiar a época de barbarismo, quando nós estamos em época idêntica 7 Não se pode falar com desdem na idade das cavernas, porque os homens voltaram ás cavernas, não porque deixem de ter .moradas confortáveis, mas voltaram aos buracos para matar o semclhante. Alegria do retorno ancestral. Também nas lutas" feudaes os guerreiros eram contractados. Os brigadeiros não se batiam por uma bandeira, mas por quem tivesse mais ouro nas arcas. Por acaso os telegrammas de hoje contam coisas differentes 7 7 Aliás muita gfente só diz que os telegrammas contam grandes mentiras. Mas o que esta passando no mundo é culpa dos telegrammas, ou as mensagens tel-jgraphica* são espelhos da época 7 Os instrumentos de supplicio e morte ahi estão attestando as féras que dormitam dentro das suppostas civilizações. Onde a supremacia do espirito 7 Séculos e séculos em estudos para aprimorar a moral; e, no emtanto, a própria seiencia que progrediu, também aprimorou a destruição. Lógica, harmonia, solidariedade humana, tudo questão de segundos para uma rajada de metralhadora. Em vão o homem se diz forrado de saber e impregnado de philoso"Quatro Caphias e uma vez por outra os vallos do Apocalipse" na cavalgada impassivel, impassível e immortal. Do inventor brasileiro do aeroplano todos sabem a sua magua por terem aproveitado seu invento para arma de destruição. Do céu donde vinham a luz, as azas e as chuvas vivificadoras hoje só vêm passaros metálicos, "'denunciadores da morte.
Fernandes
Sebastião
« Çuantos problemas para explicar eo orphão ouelle a industriar e na para do morte guerra pae tras batalhas semelhantes ! O eterno recomeçar. Até para matar aprimoram a pólvora... Pouco adiantam juizes para os crimes, porque elles se repetem com a mesma insensibilidade e numa quantidade assustadora. Nada valem os livro« antigos cheios de violência, fogo e horrores que attin-
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25 ¦J.\>
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Do inventor sueco também seria seu raciocinio humano e tanto assim é que alie deixou uma fortuna para obras philaniropicas. E o aeroplano e a dynamite são alliadas dos homens para a volúpia da maldade. Felizmente sahimos do perioda em que qualquer acto de perversão tinha o Diabo como bóde expiatorio. A realidade ahi está nas mãos dos homens * em vão outros sonham com a paz e obras de benemerencia. Também Platão sonhava com sua Republica, que era só bonança. Mas muito avisados estão os membros da Academia de Stockholmo suspendendo para este anno o Prêmio Nobel da Paz. Os capetas estão soltos... No fundo eu tenho muita pena de Alfredo Nobel... O
MALHO
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cou para a liberdade, pelo exemplo dos elementos, cujo poder nada contém ou reprime. Más viu na liberdade desen-
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freada o temporal, viu na bonança a ventura c instintivamente amou a liberdade tranquilla e serena. Desde creança conhece as vicissitu des, com ellas se creou e cresceu sem o teanor dos revezes. Adora tanto a borrasca, como o azul do céo e do Oceano. Para
as
horas
de repouso,
qualquer commodidade é regalo, qualquer refeição é festim. A sua cosinha é sóbria como a de um espartano, o seu sibaritismo está numa garrafa
de vinho, que
aquece o corpo. E quer o sol dardeje a prumo, ou a chuva lhe molhe a roupa, é para elle o mesmo. Nem se lhe apaga o cachimbo na bocca. nem a confiança no coração!
A
f_
Partida!
IGravura de Mattew).
entrevista com o infinito, em que passa a sua .ida. tempera-lhe a alma, robuste-
ENTE simples e heróica, essa
rigos
e trabalhos,
que vive á margem do OceaI no, serena no perigo e sentimental nas tardes calmosas. Nascem
Ihos.
cristas vivas das rochas, bancos
naufrágios
e esco-
traiçoeiros das areias ! Aprendera
a
desprezar
a
vida,
nas praias, vêem o seu rosto pequenino no espelho das águas, brincam na areia,
indo vir tantos dos seus companhei-
apanhando conchinhas e sargaçov Mui-
voragem das vagas. A escola do mar • .co. Ergue alto o espirito
to cedo. começam as fadigas na tripula i batei. A vaca e o remo I se familiares. Aprendeu a remendar a vela e alcatroar o casco do seu frágil lenho. Afoitou-se ao mar e desafiou as ondas, nadou instinctivamente como os » Em toda parte o vil brilha com o mesmo fulgor c a lua prateia a espuKa da maré. Em todo mar ha pe-
O
MALHO
Gente do mar é a de todas, a que mais resiste á incredulidade. A longa
tragados na immensa e mysteriosa
e convive com a natureza. Ama a famiha como o porto seguro dos náufragos.
ce-lhe as impressões. Ennobreoe-se com a grandeza do espaço que o rodeia. O ruido magestoso das cousas, cobre-lhe o rumor das paixões mesquinhas. Um impulso o leva a saber das verdades occultas. Sonda intenções. Descobre cousas desconhecidas. Se partisse sem ver os seus. si ao largar p barco, nem a mulher. nem o filho .lhe apparecessem, a
como a enseada tranquilla dos vendavaes da existência. Sabe que todos os
viagem
homens são eguaes. em pequenez e em fraqueza, deante da força dos ventos e dos tufões. Ahi fez a sua aprendizagem de fraternidade nos perigos e ahi se edu-
zem-no delirar de alegria.
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seria amarga. Mas um sorriso
da creança e um aceno da amante, fa-
Gente do mar. simples e heróica, amig? dos tufões e do infinito, jovial na luta. forte no amor !
IX
]'M0
OS
GRANDES
MÚSICOS
de Carlos Gomes comprehende quatro phases marcantes : Campinas, tres, Ávida no Brasil, a uma no estrangeiro. Inicia-se emo velho Masua terra natal, onde ara o braço direito do pae, noel José Gomes, musico também, organista da matriz e mestre da banda de musica local. Mas Campinas não lhe bastava és aspirações, e e l-o que dé um pulo a São Paulo, de onde pouco depois foge para o Rio de Janeiro. E' ahi que o operista se revela. Alumno do Conservatorio, conquista rapidamente a medalha de ouro do Curso de Composição. Fundendo-se no Rio a Opera Lyrica Nacional, para alia escreve sua primeira opera "A Noita do Castello", recebida com alvoroço pelo C.? # P®'- c*itica. O successo repete-se dois annos mais tarde, ^oann4 Flandres". E de tal fôrma, que o Imperador D. PeI deliberou mandal-o estudar na Europa. Porque Carlos Gomes 'umphera muito antes de completar os estudos, e era preciso aprov ar o moço "filho de si mesmo, que nada vira e tudo adivinhara etapa começa na vida do artista. Desta feita, temos de nova —.omP*"hal-o nas naturaes e inevitáveis fluctuações de uma vida agitada e quem vive para a arte, nas mãos do Destino, que dá a cora ' viciosa*1 * ° ^e,4n'mo' 9U® lava ao fracasso, mas que também leva IX — 19-?0
Durante muitos annos, Milão foi o seu domicilio. Ora bafejado pela fortuna, era repellido por ella, Carlos Gomes passou privações a teve momentos de desafogo. Foi muitas vezes caluniado por invejosos e intr gartes. Venceu obstáculos de toda ordem n foi apotheosado. Soffreu perseguição e attingiu é glorificação mundial. O Brasil official nunca comPrehendeu, como devia, o seu valor e deixou-C| muito ao desamparo. Suas operas succediam-se com maior ou menor successo, mas sempre pendo-lhe em evidencia o talento creador em que havia verdade ros lampejos do gênio. O "Guarany", a "Fosca", o "Salvatoro Rosa", a Maria Tudor", "Lo Schiavo" e o "Condor", ficaram constituindo outros tantos capitulos de sua vida de lutas e de triumphos. Afinal, attingiu Carlos Gomes a etapa final. A moléstia que ha* veria de leva!-o caminhava rapidamente. Quiz morrer em sua terra, pois era patrota ardente. E morreu. Nomeado, em Maio de 189ò> director do Conservatorio do Paré, pouco sobreviveu á sua posse nesse cargo, pois falleceu em 16 de Setembro do mesme anno, «os sessenta annos de idade. Sua morte foi uma grande glorificação. E desde então, seu nome vem sendo evccado, sempre, com o carinho e o respeito a que fez jús, pela obra que deixou. No capitulo consagrado á opera brasileira, Carlos Gomes ficou sozinho. Nunca foi substituido.
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O
MALHO
OKwica A TEMPORADA
LYRICA
Apesar da guerra, a temporada lyrica proporciona aos habituaes do Municipal noites inesquecíveis. Do elenco fazem parte nomes considerados padrões no momento musical: Elizabeth Roteberg, Bruna Castagna, Norina Grcco, Zinka Milanova, Bidú Sayão, Tito Schipa, Jan Kiepura, GalArmando Borgioli, Gia'IY como Vaglii, SalJ-Jí vatore Bacaloni, Ro^ ^ /*mB bert Weede e Giuseppe Mannachini. Estreada com opera "Turandot", Maestro Sylvio dc Puccini, montaI iergile ^ com jUXQ e jcs. empenhada com brilho, a temporada decorrc com successo. Sente-se bem que ha, agora, na direcção da temporada official um dedo de gigante, que lhe vinha faltando. O maestro Sylvio Piergile, de facto, é o verdadeiro homem no seu verdadeiro logar. Por isso mesmo, a temporada está marcando uma época. STOKOWSKV Quizeratn os bons fados que este anno nos fosse excepcionalmente amavel, era matéria de musica symphonica. Como sc não nos bastasse apreciar a evolução suprehendente da orchestra do Theatro Municipal, milagrosamente refeita, graças á batuta magica de Szenkas, tivemos Toscanini, primeiro, e Stokowsky, depois.
Falar do successo deste ulti mo, é repetir a phrase que andou de bocca em bocca, pela cidade: — Que maravilha! Toda a geração actual que aprecia a musica de elite, e que, com ella aprimora, dia a dia, a sua sensibilidade, pôde uianar-se de ter tido a ventura de ouvir e ver, em dias apenas de difíerença, dois gigantes da batuta: Toscanini e Stokowsky. Só esses dois nomes, valem uma temporada. RECITAL DE VIOLO*!ELLO
I
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A eximia musicista Carmen Braga Bourgury, nome aprcciado do nosso mundo artistico, realizou no dia 30 de Julho passado, no Conservato rio Brasileiro de Musica, o seu recital de violoncello, tendo exccutado bem organizado programma em que se evidenciaram, mais uma vez as sua* qualidades e seu talento. MARTHA
EGUEKTII
De Martha Eggerth bem se pôde dizer que veiu ao Rio pela segunda vez. A primeira, tiveniol-a victoriosamente a deliciarnos com a sua soberba creação da Symphonia Inacabada. Toda gente ficou com cila na memória. De modo que, quando a vimos, em carne e osso, deliciando-nos com a sua arte, foi como se tivéssemos reencontrado uma antiga conhecida. Acompanhada de Jan Kiepura, o tenor que se fez popular atravcz do cinema, Martha Eggerth encantou-nos durante ai"grill" do Caguinas noites deliciosas, no sino da Urca. TOJIi S TK'R AX
Na relação dos nomes que compõem a n nossa pequena mas brilhante galeria de ar tistas dc escól, o de Tomás Téran occupa WLim Kk 1 'dc I ^H)ci • i 1 logar destacado. Pianista "double" I A professor do seu instrumento, elle é sempre uma grande autoridade que se impõe. Sua arte tem uma porção de segredos de scducção, que elle, prodigamente, transmitte: — para o publico, atravez dos concertos que executa, para os alumnos, atravez dos conselhos que dá. O programma que executou, recentemente, foi um presente regio offerecido aos habituaes dos bons concertos. Musica fina, com interpretação superfina! O publico pagou-lhe com fortes e prolongados applausos. O
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Martha Eggerth A XX A CA X 1)1 DA Apesar da intensidade do movimento musical, que vem sendo cheio de excellentes atracções, os nossos pianistas que têm a responsabilidade do nome, não abandonam o seu piano, nem descuram o seu repertorio. Registramos, por isso, com prazer, o reapparecimento de Anna Candida de Moraes Gomide, cuja arte evolue francamente, no sentido da perfeição com que sonham todos os artistas. AUDIÇÕES
DE
ALUJIXOS
Os professores, entre nós, já comprehendem que a exhibição publica de alumnos e uma necessidade, tanto para os discipulos como para os mestres. N*os últimos dias, apreciamos duas audições. A dc Lid<ly Chiafarelli Mignone, que apresentou o r.eu Rru|x> escolhido de pequenos- pianistas : Ayrtoii Manhães da Silva,' Philomcna JTãcbastefano dos Santos, Marina Hespanhâ. Maria Eunice Lojas. Murillo Tertuliano dos Santos, Edith dc Carvalho, Heloisa Futuro, Maria Helena Soto e Vera Cruz Pientznauer; e a de Maria Mathanes, que confiou o programma aos aluinnos: Antonieta I-obato, Ilka e Yvonne Pinto, Edith de S. Veríssimo e Lima, Maria de Lourdes do Rego Monteiro, Elizabcth Jansen, Maria Pimentel, Maria Thereza Cresta. Clarinha Corrêa dc Araújo c Helena Arking. IX
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ATA KEXTII
Procopio Ferreira quiz dar um " mernulho no passado" e arrancou da poeira o glorioso Molière. E aconteceu o que tinha de acontecer: fez, com o papel central de " O avarento" uma creação notável e, portanto, um notável successo. O original foi levado através da versão brasileira de Bandeira Duarte e proporcionou merecidos applausos para o creador do protagonista e seus companheiros dc scena: Aimé Lemos, Francisco Moreno, Paulo Porto, Djatma .Sarmento, Léa Sodré, Roberto José, Roque da Cunha, Miguel Ferreira, Vicente Gil c Sylvio Silva.
SBKHORITA
VITAMINA
"Senhorita
A Vitamina" é o ultimo successo theatral de Bastos Tigre, poeta, exriptor, ronain/ma, theatrologo, cominentador, e, principalmente, o grande pbilosopho que tem a fortuna de encarar a tragédia da vida, como uni delicioso motivo, permanente, para sorrir. "Senhorita Yita-
El Ba
mina"
é uma peça ràtorioia. As scenas suecedem-se naturaltnentc. cheia* dr verve, surprehendentei de hnprevitt"s. levando o Qpeoptimamenctador
te bem predisposto, para o desfecho. E* I,cça >,ara * Bastos Tigre, auto, de "Senhorita l'i- car, principalmente lamina". ^^^ ^ conf;a. à» a elementos de valor no nosso theatro: Lúcia Delor, Dclorges Caminha, Elza Gomcs, Luiza Nazareth, afora os outros interpretes dos papeis secundários.
3e£(W sAtted SALÃO i>E Pi\TL'RA FttAXCKZl Quando sabia, dias atraz, da Escola de Bdlài Artes, o ultimo caixote, levando o IX _ 1940
ultimo quadro da Exposição de Arte Franceza, uma grande tristeza nos invadia, inipiedosamente, a alma. Nunca mais tornaremos a receber em nossa casa, dc uma só vez e tão brilhantemente representados, a visita de tantos gênios da pintura franceza de mais de cem annos, para regalo de nossos olhos e emoção da nossa sensibilidade. Nunca mais! Para os que nunca viram Paris e os seus museus e as suas collecções e galerias officiaes e particulares, aquella exposição foi um sonho que viveu para a nossa alma! Devemol-o á orientação intelligente de Oswaldo Teixeira, que lutou como um heróe, para vencer os obstáculos que tentaram embaraçar a vinda daquella Exposição ao Rio. Mas venceu. A intelligencia, quando aluada á vontade de quem sabe querer, constitue uma força invencivel, capaz de realizar os mais imprevistos milagres. Pena foi que o milagre durasse tão pouco tempo !
FX POSI VÃO V li VII B10 VI O COSTA Agradou, francamente, a exposição do pintor sul-riograndensc, Adail Bento Cost;«, installada no salão nobre do Palace Hotel. Figuraram no catalogo retratos, estudos de cabeças e paizagens, a óleo c a pastel. O pintor é um observador, e apresenta, especialmente irns retratos, inteira sc^urança de technica. Seu nome inscreveu - se, victoriosamente. entre os valores vivos da nossa pintura. so< IIOVIH MIIIIIA III. Ia AS VIS TI K
Procopio Ferreira que levou i scena "O Avarento", peça dc Molière. Para commemorar o seu trigesimo anniversario, a S. A. B. T. organizou um Salão especial, com distribuição de premios. E esse Salão é, no momento, uma das attracções do meio artístico.
EXPOSIÇÃO DF. ARTK PAEIalfcTA Os artistas modernos de São Paulo ex puzeram no Rio os seus quadros e escuipturas. Num movimento intellectual, dos mais expressivos, " Aspectos", revista de essa linda cultura brasileira, patrocinou mostra de arte, que se realizou no salão do Palace Hotel, da Sociedade de Artistas Brasileiros, alcançando ruidoso êxito mimdano e artistico. Uma das telas expostas por Adail Bento Costa
URA IM.I.-
Nasceu como um sonho de moços — os moços que, então, eram considerados principiantes, sem nome, sem cotação junto dos "velhos" consagrados. Isto foi ha trinta annos atraz! Hoje, a Sociedade B. de Bellas artes é uma realidade brilhante. Nunca foi, mesmo, tão brilhante como agora, que tem no ..eu leme o pintor Castro Filho. -29-
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HOMENAGEM
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CLUB
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LEI BRASILEIRO
da homenagem Flagrantesprestada pela Associação Brasileira de Imprensa á Di rectoria do Jockey Club Brasileiro, constante de uma visita desta ultima á Casa do Jornalista, onde "coklhe foi offerecido um tail", após demorada visi ta ás dependencias já inauguradas do novo edifício. Vêem-se nos instantaneos o Ministro Salgado Filho, presidente do Jockey e o sr. Herbert Moses, presidente da A.B.l. entre membros das directorias dessas duas prestigiosas associações, chronistas sportivos especialmente convidados e socios da Casa do Jornalista. O
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MA. EZ Afl DIA STALIN E OUTROS DICTADORES SÃO CARREGADOS DIARIAMENTE PELOS CABELLOS AGUA MORNA E SABÃO PARA LAVAR O ROSTO — AS ROUPAGENS DOS REIS E A CONTA D A LAVADEIRA — ONDE AS MEDALHAS E CRACHÁS SÃO DIÁRIAMENTE POLIDOS.
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^ 5/o/m decapitado! Mas a separação da cabeça do reslo do corpo é apenas temporária. Logo que estiver lai-ado, voltará para o seu lugar.
maioria dos paizes civilisados, a decapitação de uma NA pessoa constitue um dos dramas mais hediond condemnado. sendo por isto mesmo amplamente Entretanto, ha um lugar onde a* cabeça, lio separadas do corpo friamente, com a maior naturali(Ia<le, e apenaa COm um único fito: o de laval-as. As cabeças coroadai e as doa dictadores da Europa têm a mesma sorte que as dos pobres índios na famosa galeria de arte de Madame Tussaud, em Londi
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As medalhas e condecorações do Rei Jorge são polidas cautelosamente. O seniço parece fácil. Entretanto, exige o maior cuidado, uma vez que as jóias e condecorações são jaesimiles e representam elevadas somtnas em dinheiro. O
MALHO
-32-
IX -
1-340
Poderia constituir talvez espectaculo inédito ver-se um criado a conduzir a cabeça de Stalin segura pelos cabellos, através do salão. Esse espectaculo, porém, é freqüente e já não impressiona a ninguém. Entretanto, quem tiver a curiosidade de acompanhar o serviçal, irá certamente encontral-o num amplo lavatorio, entregue ao seu delicado trabalho O rosto é cuidadosamente lavado numa água morna de sabão. Isto constituie, é facto, um processo inteiramente differente daquelle observado nos salões de belleza. Entretanto, o sabão em nenhuma hypothese deve tocar a cera; só a superfície colorida é que é lavada convenientemente. As mãos são mergulhadas em agita morna com sabão e cuidaciosamente esfregadas com uma escova macia para remover a poeira. Depois de seccas, as cabeças são de novo pintadas. Tratandose de mulher, o cabello é devidamente penteado. A conta da lavandaria do muzeu não é das mais insignificantes, como se poderia suppor. Camisas, collarinhos e gravatas são mudados diariamente, de modo que a despeza se torna assáz elevada. As roupagens dqs Reis e das Rainhas são caprichosamente escovadas. o as medalhas polidas. Torna-se necessário o maior cui-
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O caso não é tão sinistro quanto parece. Estas mãos são periodicamente retiradas e Iciadas para o slttdio, onde sojfrcm tuna limpeza cm regra. Não ha dttrida que George Bcrnard Shaw farece taciturno. Sua longa barba branca é cuidadosamente penteada no instituto de belleza de Madame Tussdud.
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dado na seu manuseio, uma vez còmó as "conque tanto as jóias "tai.--simites" "perdecorações são ' feitos e"repfesentam soinmas-apre"ciáveis -:e"m dintreiro: As quatro bisnetas- cíà-primeira Madame Tussaud dirigem hoje o original estabelecimento. Sob os seus cuidados está igualmente o salão de belleza para os manequins. O muzeu é, sem duvida, um dos pontos mais interessantes de Londres. Entretanto, mais curioso ainda que as estatuas é o trabalho realizado diariamente no interior daquelle original estabelecimento para conservar a apparencia das figuras históricas, alli em exposição. O
MALHO
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O M QUE PASSOU Foi recebido pelo Instituto Histo rico e Geographico Brasileiro, na qualidade de sócio honorário, em sessão solemne dessa prestigio:>a associação de homens de cultura, o chanceller Oswaldo Aranha, que foi saudado pelo sócio acadêmico Pedro Calmon tendo, a seguir, proferido brediscurso de substancioso ve mas agradecimento.
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HUGO
o Dr. Pedro Vergara reallaou, peíante selecta assistência, no salão do Palácio Tiradentes, na serie de conferencias promovida pelo Departamento de Imprensa c Propaganda, uma palestra sobre "Júlio de Castilhos e Getulio VargtU", sendo muito applaudido.
SOLA
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Crescido numero de amigos e admiradores do Dr. Israel Souto, chefe da Divisão de Cinema e Theatro do Departamento de Imprensa e Propa ganda, prestaram-ihe expressiva homenagem, por motivo da passagem do seu anníversario natalicio, offerecendo-lhe um grande almoço no salão de banquetes do Automóvel Club do Brasil.
A passagem do 31.° anníversario fallecimento de Euclydes da do Cunha o genial autor de "Sertões" foi commemorada por varias cerimonias e solemnidades em que se evocou a memória do narrador da epopéa de canudos.
JUVENAL
Por Iniciativa do Dr. Juvenal Murtinho Nobre, o Touri).^ Club do Brasil lançou a idéa de ser realisada uma romaria á cidade de Anchleta, afim de commemorar •» passagem do 4.° centenário da fundação da Companhia de Jesus.
Falleceu o conhecido dermatologista Professor Eduardo Rabello, cathedratico da Faculdade de Medicina da nossa Universidade e considerado uma das mais competentes autoridades na sua especialidade. O lhustre morto deixou apreciável numero de trabalhos scientificos que lhe valeram o justo renome de que gosava no paiz e no extrangeiro
A Federação das Academias de Letrás do Brasil resolvei homenagear o presidente Getulio Vargas, inaugurando o seu busto, em bronze, na sua sala de reuniões, proclamando o Chefe do Estado Nacional "Grande Protector das Letras Nacionaes". • O embaixador da Itália, Snr. Ugo Sola, fez entrega das insígnias conferidas pelo governo do seu paiz aos jornalistas brasileiros Heitor Moniz, Pedro Tímotheo, Chermont de Britto, Jorge Mala e Ivo arruda, tendo agradecido, em nome dos agraciados, o snr. Pedro Timotheo. • Inaugurou-se com grande êxito, na Bibliotheca Nacional, a Exposição do Livro Argentino, que visa incentivar o intercâmbio intellectual e cultural entre a Republica do Prata e o nosso paiz. • Falleceu repentinamente o applaudido actor Manuelhio Teixeira, figura popular dos nossos bastidores theatraes, que desde sua novidade actuou sempre com agrado na revista e na comedia, encarnando de preferencia personagens italianos e portuguezes.
M.
NOBRE
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SODRE-
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Regressou da sua viagem ao Oriente o acadêmico Ciauuio de Souza, acompanhado de sua que viajou exma. familia. O fundador e pre.sídente do PEN — Club do Brasil, que é elemento destacado das nossas letrás, esteve colhendo impressões para futuras producçõej literárias. • Foram recebidos no Instituto Brasilelro de Cultura, n.t qualidade de membros eleitos, o General Lauro Sodré, o sociólogo Jacy Rego Barros e o Jornalista Carvalho Netto. • Realizou-se na Associação de Artistas Brasileiros sob ns auspícios de "Aspectos", mensarb de arte e cultura fundado e dirigido pelo escripptor Raul Azevedo numa exposição de pintura e esculptura organí_ada "Familia Artística Paulista" pela que alcançou grande êxito.
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<• preciso dizer que foi nos Estados Unidos: o titulo da pagina já es•• records" podem dareceu tud... Onde, senão na terra «U- Tio San. tais
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«-ss«-s pelo numero «'¦ que umas tiveram mais maridos que as outras, acontece cada uma. mas o uue como se verá nas legendas explicativas que acompanham as suas photographias. "record" interessante, e um bello attestado «l<que De qualquer maneira «.'• um a companhia masculina ainda constitue tentação para as mulheres, i»>is sc assim tingiu
a 40.
Divididos
ellas desistiriam
ii.-,., fosse,
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[TV &j Virgínia Overshmer foi casada 9 vezes. Seu primeiro matrimônio foi contrahido aos V» annos, "cor em 1924. Divorciou-se em 1925. iniciando o reiro" ile divorcista candidata ¦ algum campeo nato... listk noiva ie Rmdolph Koplan, </"«* será 0 Hl." felizardo.
l«>g.i na primeira
separação..,
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ii-X- ><¦ fW^fy ¦ Fs
Leonora A. Styer tem 77 annos «* ahi apparece u«> lado de seu 9." esposo, Louis Siyer. </n«* tem 59. Esteve viwa do oitavo marido 17 onnos. Se nào tivesse feita esse "estagio", bem poderio ler casado uma.» duo.» vezes durante aquelle espaço de lcmf»o.
ESTAS 6 MULHERES TIVERAM 40 MARIDOS
¦^V^UJ ^¦M Hl l.iltan Warburton, rasou-se cam Keniamin Stanley, em 192) 14 onnos. Depois disso, foi Mrs. Cambie, Brown, Unos. Hásl-iii Cama. iludgefti e «'¦ agora Mrs. Warburton. Oito maridos, ..«/... Tem 4 filhos.
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MALHO
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Canna Waslka .. desde 1938, esposo de um homem discuti do: Grindeü ifatthews, «> i»VCntor do "raio do morte", (irindcll c o seu 5." mando. Foi casada com homens impor lanles: liarão Dliimiori.e. /'• Fraenkef, A s. Çochrane e II. I Mci orinick.
-
Os 44 «jiiiioí i/«* Mande .W./•'.*«¦ lém -.isto muitas coisas. Incliistvc os modos de ser e os cor.nhos de 5 maridos, li nunca disse o ninguém sobre as sua. disposiçõ, s de enfrentar um (»." matrimônio, niso as cireumslan, ms o levem a isso...
36 -
\m WM Peggy Hopkins Joyce entra, m lista, com 4 casamentos. Mos "campeã" em -.elociiUide matrimonial, pois esses «/ikiímenlaces foram coeatrahidos der., periodo de tempo incrtvelmente /,«*«*ii<*m>. .V«*n sorriso aliás. -* r» de uma •rictorio
IX -
19*10
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havia
um
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meninos da rua da beira do rio, En-
na
chente.
beira do rio quando o Delegado chegou. O
Elles ficavam,
imaginando
uma
cheia que cobrisse as casas, as ruas baixas. Então só os telhados ficariam
corpo nú do menino estendia-se na areia. Arroxeado. Frio. Empanzinado.
de fóra. Poderiam dar de-pontas da torre da igreja e ir nadando de casa
O Delegado sentenciou que estava morto. Embora todos soubessem disso, o espanto foi geral. E houve um silencio mau, sarcasticamente cheio de reflexões.
em casa. Ah ! eu queria botar uma canoa. Eu queria era salvar os meni-
Logo, porém, vieram commentarios: o menino estava vadiando no
nos que estivessem se afogando. Naquella noite chuvosa de fins de
rio cheio e deu um de-ponta. Demorou a voltar á tona. Os outros gritaram, berraram. O vendeiro veiu cor-
dezembro o rio roncou a noite inteirinha. De manhã, a luz morta do dia cego e nublado punha reflexos cretinos nos redemoinhos traiçoeiros
rendo, mergulhou também. Chegaram mais pessoas. Meia hora depois o corpo passava no váu e um velho o tirou. Agora o corpinho estava a!i estendido.
das aguas barrentas. No meio, a correnteza se encres—¦¦. """"
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bolica de destruição. O menino enfincou um pauzinho na areia, marcando a orla das aguas,
O Delegado esbravejou contra essas mulheres que botam filhos no mundo e não lhes dão educação, não
e com pouco sumiu-se todo. Tomara que1 o rio passe ,pro riba da ponte !
cuidam delles. Mas a mãe delle é a cozinheira da pensão e nem sabe de nada. Ah!é ?
Depois foram nadar na vargem. Mas o rio estava
Com ,ara a calçar no menino a calcinha suja e remendada. Aquelles meninos da Rua da beira do rio viviam dentro d'agua. O rio era a escola delles o seu mundo, emfim. As aguas claras e mansas davam-lhes o carinho que o trabalho não deixava as mães lhes darem. Davam-ISet brinquedos que a falta de cobr» negava. Para os me-
1940
enfezado, trom-
budo, cheio de seu instincto
mal-
vado e arrebatou o menino. O O O
\Et o MENINO QUE
MORREU
AFOGADO
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EUS
ninos ricos havia Papa; Noel. Para os IX _
pava em saltos selvagens, em saracoteios lubricos, numa volúpia dia-
Delegado
olhou
vagamente
para o defuntinho e falou para alguem que sómente elle via, porque era o seu outro eu: Se a gente pudesse morrer afogado no prazer... O povo riu porque a presença incommoda da nrvorte rondava friamente a creança arroxeada.
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O
MALHO
meries d'opio? Sabiam ambns que aeabavam a vida e não. podiam resistir. Eu quero resistir e não posso. Estás a conversar com um homem que se sente doido. Tomas
morphina, agora? Foi o desgosto de certo... O rapaz que tinha o olhar desvairado perserutou o vagon. Não havia nin— a não ser eu, e eu guem mais Elle então dormia profundamente... approximou-se do sujeito gordo, numa
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V^ ntão causoj sensação? Tanto mais quanto era inexplicável. Tu amavas a Clotilde, não? Ella, coitadita! parecia louca por ti, e os pães estavam radiantes de alegria. De repente, súbita transformação. Tu desapp3reces, a familia fecha os salões como se estivesse de luto pesado. Clotilde chora... Evidentemente havia um mysterio, uma dessas coisas capazes de fazer os esp:ritos imaginosos architectarem dramas horrendos. Por felicidade, o juizo geral é contra o teu procedimento. Contra mim? Podia ser contra a pureza da Ciotilde. Graças aos deuses, porém, é contra ti. Eu mesmo concordaria com o Prates que te chama velhaco, se não viesse encontrar o nosso Rodolpho, agora, Às onze da noite, por tamanha intemperie mettido num trem de suburbio, com o ar desvairado... Eu tenho o ar desvairado? Absolutamente desvairado.
Vê-se? E'
claro. Pobre amigo! Então, soffreste muito? Conta lá. Estás pallido, suando apezar da temperatura fria, e com um olhar tão estranho, tão exquisito. Parece que bebeste e que choraste. Conta iá. Nunca pensei encontrar O
MALHO
o Rodolpho Queiroz, o mais elegante artista desta terra, num trem de suburbio, ás onze de uma noite de temporal. E' curioso. Occultas os pezares nas matta*; subjrbanas? Estás a fazer passe;os de vicio perigoso? O trem rasgara a treva num silvo alanhante, e de novo cavallava sobre os trilhos. Um sino enorme ia com elle badalando, e pelas portinholas do vagon viam-se, a marginar a estrada, as luzes das casas ainda abertas, os silvedos empapados d'agua e a chuva lastimável a tecer o seu infindável véo de lagrimas. Percebi então que o suje:to gordo da banqueta próxima — o que falava mais — dizia para o outro: Mas como tremes, creatura de Deus! Estás doente? O outro sorriu desanimado. Não; estou nervoso, estou com a maldita crise. E como o gordo esperasse. Oh! meu caro, o Prates tem razão! E teve razão a familia de Clotide e tens razão tu cujo olhar é de assustada piedade. Sou um miserável desvairado, sou um infame desgraçado. Mas que é isto, Rodolpho? Que é isto! E' o fim, meu bom amigo, é o meu fim. Não ha quem náo tenha o seu vicio, a sua tara, a sua brécha. Eu tenho um vicio que é positivamente a loucura. Luto, resisto, gri.o, debato-me, não quero, não quero, mas o vicio vem vindo a rir, toma-me a mão, faz-rre inconsciente, apodera-se de mim. Estou com a crise. Lembras-te da Jeanne Dambrueil quando se picava com morLembras-te do João phina? Guedes "funos convidava quando as para
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anciã de explicações . Foi de repente, Justino. Nunca pensei! Eu era um homem regular, de bons instinetos, com uma familia honesta. Ia casar com a Clotilde, ser de bondade a que amava perdidamente. E uma noite estávamos no baile das Praxedes, quando a Clotilde appareeeu decotada, com os braços nús. Que braços! Eram delicadíssimos, de uma belleza ingênua e commovedora, meio infantil, meio mulher — a beileza dos braços das Oréadas pintadas por Boticelli, mixto de castidade mystica e de alegria paga. Tive um estremecimento. Ciúmes? Não. Era um estado que nunca se apóssara de mim: a vontade de tel-os só para os meus olhos, de beija-os, de acaricial-os, mas principalmente de fazel-os soffrer. Fui ao encontro da pobre rapariga, fazendo um enorme esforço, porque o meu desejo era agarrar-lhe os braços, sacudil-os, apertal-os com toda a força, fazer-lhes manchas negras, bem negras, feril-os... Porque? Não sei, nem eu mesmo sei — uma nevrose! Essa noite passei-a numa agitação incrível. Mas contive-me. Contive-me dias, mezes, um longo tempo, com pavor do que poderia acontecer. O desejo, porém, ficou, cresceu, brotou, enraigou-se na minha pobre alma. No primeiro instante, a minha vontade era bater-lhe com pesos, brutalmente. Agora a grande vontade era de espetal-os, de enterrar-lhes longos alfinetes, de cozel-os devagarinho, a picadas. E junto de Clotilde, por mais compridas que trouxesse as mangas, eu via esses braços nús como na primeira noite, via a sua fôrma gracil e suave, sentia a finura da pelle e imaginava o súbito estremeqão quando podesse enterrar o primeiro arfinete, »>*colhia posições, compunha o prazer diante daquelle susto de carne qu» havia de sentir. Que horror! Afinal, uma outra vez encontrei-a "sauterie" na da viscondessa de Lages, com um vestido em que as mangas eram de gaze. Os seus braços — oh! que braços, Justíno, que braços!... estavam quasi nús. Quando Clotilde erguia-os, parecia uma nympha que fosse se metamorphoseando em anjo. No canto da varanda, "Roentre as roseiras, ella disse-me: — dolpho, que olhar o seu. Está zangado?" Não foi possivel reter o desejo que me
IX
_
19*40
OS
MELHORES
punha a tremer, rangendo os dentes. — Oh! não! fiz. Esfou apenas com vonde espetar este alfinete no seu Jade braço". Sabes como é pura a Clotilde. A pobresita olhou-me assustada, pensou, sornu com. tristeza: — "Se não quer que eu mostre os braços porque não me d>sse ha mais tempo, Rodolpho? Diga, e isso que o faz zangado?" — "E". é isso, Clotilde". E rindo — como esse riso devia parecer idiota! — continuei: "E1 preciso pagar ao meu t'ume a sua divida de sangue. Deixe espejar o alfinete." __ "Está louco, Ro' "Que
dolpho? ~
—
tem?"
"Vae
fazer-me doer". — "Não dóe . _ "E o sangue?" — "Beberoi essa gotta de sangue como a ambrosia do esquecimento". E dei por mim, quas' de |oelhos implorando, supplicando, inventando phrases, com um gosto de sangue na bocea e as fontes a bater, a bater... Clotilde por fim esTava ator. doada, vencida, não comprehenaendo bem se devia ou não resistir. Ah! meu caro as mulheres! Que estranho fundo de bondade, de submissão, de desejo, de dedxação inconsciente tem uma pobre menina! Ao cabo de um certo tempo, ella curvou a cabeça, murmurou num "Bem, suspiro: Rodolpho, faça... mas de vagar, Rodolpho! Ha de doer tanto!' E os seus dois braços tremiam. Tirei da botoeira da casaca um alfinete, e nervoso, nervoso como se fosse amar pela primeira vez, escolhi o log.r passei a mão, senti a pelle macia e enterre.-o. Foi como se fisgasse uma petala de camelia, mas deu-me um gozo complexo de que participavam todos os meus sentidos. Ella teve um ai! de dôr, levou o lenço ao sitio picado, e disse, maguadamente: — "Máo!" Ah! Justino, não dormi. Deitado, a delicia daquella carne soffrera, que por meu desejo, a sensação do aço afundando de vagar no braço da minha noiva, dava-me espasmos d'horror! Que prazer tremendo! E apertando os varões da cama mordendo a travesseira, eu tinha a certeza de que dentro de mim rebena moléstia incurável. Ao mesmo jara tempo que forçava o a dipensamento »r. nunca mai, farei essa irrfamia! fodo$ «meus nervos latejavam: voltas ama^}°w d« "°vo o supremo oraíe Inr
CONTOS BRÁS ILEIROS JOÃO DO RIO
/JestZ^ ^ ^tâtfe sexual, mas o altruísmo de S. Francisco d'Assis também é degeneração e o amor de Santa Thereza não foi outra coisa. Sabes que Rousseau tinha pouco mais ou menos esse mal? És mais um typo a enriquecer a serie enorme dos depravação intellectual do assassinato. És um Jack hipercivilisado, contentas-te com enterrar alfinetes nos braços. Nãc te assustes. O outro resfolegava, com a cabeça entre as mãos. Não rias, Justino. Estás a tecer do paradoxos diante de uma creatura já eutro lado da vida normal. E' lugubre. Então continuaste? Sim, continuei, voltei, immediatamente. No dia seguinte, á noitinha, estava em casa de Clotilde, e com um desejo louco, desvairado. Nós conversavamos na sala de visitas. Os velhos ficavam por ali a montar guarda. Eu e a Clotilde Íamos para o fundo, para o sofá. Logo ao entrar tive o instineto de que podia praticar a minha infâmia na penumbra da sala, emquanto o pae conversasse. Estava tão agitado que o "Parece, Rodolpho, velho exclamou: — não correr vieste a perder a para que festa". Eu estava louco, apenas. Não poderás nunca imag;nar o caos da minha alma naquelles momentos em que estive a seu lado no sofá, o maelstrom de an
gustias, de esforços, de desejos, a luta da razão e do mal, o mal que eu senti saltar-me á garganta, tomar-me a mão, ir agir, ir agir... Quando ao cabo de alguns minutos acariciei-lhe na sombra o braço, por cima da manqa, numa caricia lenta que subia das mãos para os hombros, entre os dedos senti que já tnha o alfinete, b aifinete pavoroso. Então fechei os olhos, encolhi-me, encolhi-me, e finquei. Ella estremeceu, suspirou. Eu tive logo um relaxamento de nervos, uma doce discípulos do marquei de Sade. Um homem de espirito já definiu o sadismo: • (Continua
no fim do numero)
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IX — 1940
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O HOMEM enthusiasmo pela questão aa
UM4êdolm Archeologia de Lona.ws as suas observações a propósito da origem problematica destas pedras- irregulares,
mem prehistonco. De
ceza de Abbeville, em trabalhos de
a sua
attribuidas ás forças cósmicas e que o "pedras povo denominava de do tro-
attracção e os naturalistas continuam
vào". Como fizera em 1734, a Aca-
a revolver o continente, na anciã dc
demia de Sciencias de Paris, recusan-
revelar o mysterio da humanidade.
do credito á exposição de Mahudel, a
Em 1715, encontraram, numa pedreira de Londres, ossos estratificados de
Sociedade dc Archeologia de Londres não se dignou apreciar o relatório de
elephante, do mammuth, e entre ei-
John Frere. Naquelles annos retro-
les pequenas pedras fragmentares, offerecendo vestígios de uma arte bar-
grados, os scientistas acadêmicos pensavam como Albcmus, para quem o
bara, proveniente de creaturas primarias. Numa olaria de Xeoxne, no con-
trovão manifestava a propriedade de lançar pedras.
dado inglez de Suffolk, os operários
Em 1805 e 1810, Boucher de Perthes viajava pela Itália e verificou a
0
origem humana, perdida nas convulsões do globo e con-
servada em segredo pelas águas do Dilúvio,
subsiste
descobriram
varias
com
toda
quantidades
de
silex, misturados entre os fosseis da época antediluviana. Em 1801 John Frcre communicou O
MALHO
á Sociedade
de
existência de pedras partidas, revêlando cortes artificiaes e que deveriam ter servido de armas toscas ao ho40
1830 a 1840,
revolveram grande extensão de ter reno, nas visinhanças da cidade fran-
engenharia, pontes, estradas de ferro, canaes, fortifica ções. trazendo á luz camadas de antigos terrenos. Nas terras revolvidas, Boncher de Perthes descobrio os famosos machados de silex antediluvianos, descoberta que renovou todos os conhecimentos sobre a idade da espécie humana. Nos annos de 1838, 1839, e 1841, apresentou uma memória i Sociedade Scientifica de Amiens, levou os silex a Paris e começou a formar a sua collecçlo archeologica, tudo isso em meio de geral incredulidade. Em 1847, sem despertar a minima simpathia entre os sabios officiaes,
Boucher de IX -
Perthes 1940
coordenou os factos da sua descober-
zados como instrumentos,
ta, commentou
o valor prehistorico
armas. Falando do nosso passado pre-
Bourgeois suggeriu a existencia do
do silex, e insinuou a realidade do ho-
historico, dizia Boncher de Perthes
homem terciario, houve nova commo-
mem quaternario.
que não devemos desprezar esses pri-
ção geral e a antigüidade do genero
As suas idéas pouco impressionaram e permaneceram depreciadas até
mitivos ensaios da actividade social,
humano recusou para uma época geo-
porque delles vieram as cidades, os monumentos e as obras primas da
lógica mais informe e immensamente
arte immortalizada pela estatuaria de
cimentos, sobre o Egypto, a Índia e
se anno, convencido de que se achava em presença de alguma cousa de novo
Prãxisteles e de Miguel Ângelo. A descoberta dos silex attrahem
a Assyria. A chronologia tenta em
em matéria de paleontologia Rigollot se poz ao lado de Perthes, confirman-
os olhos de todos os scientistas para o
o primeiro homem, cuja origem se
seio da Terra. As revelações sobre as
perde nas convulsões do globo terres-
do a origem humana dos silex. Lyell,
primeiras industrias humanas apaixonaram todos os sábios, anciosos de
o mais
mo Rigollot, que se tratava de silex fendido pelo homem antediluviano,
conhecer a vida das creaturas primi-
vida.
rachado em pedaços restantes e utili-
malidade ao primeiro esboço dos agru-
1854, quando receberam o apoio de um espirito capaz de entendel-as. Nes-
Prestwich e Gandry verificaram, co-
O
CARICATUR1STA
IX - 1940
ou como
pamentos
humanos.
Quando
Louis
distante de todos os nossos conhe-
vão fixar o tempo em que appareceu
tre. As camadas geologicas occultam interessante
segredo
da
tivas, na luta para se elevar da ani-
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GRAÇA
De MATTOS PINTO
- Historia
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MALHO
O
MOTIM
DO
TERÇO
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dem. Apresentou-se em pessoa no quartel BAHIA, em 1798, fez-se uma consde Pore chamou os rebeldes á ordem. E o» rebelo Brasil NA piração para separar des se acalmaram. E é só. tugal e instituir-se o regimen republicano. Pelo que ahi está, o levante do "TerO curioso é que só nos nossos dia* não passou de um motim insivelho" ço teve o paiz conhecimento da conspiração. que a simples presença de uma gnificante, Só por estudos feitos nos últimos tempos autoridade suffocou. grande se veiu a saber que a conspiração ignorada Seria realmente insignificante ? Pada historia tinha sido um movimento vulrece que não. toso, superior ao da Inconfidência Mineira A historia do levante não deve estar no numero dos martyres. bem contada. O movimento devia ter tido Na Inconfidência só uma victima foi um vulto que as chronicas até hoje não reimolada — Tiradentes. Na conjuração velaram. bahiana de 1798 ha quatro martyres e tres E' diante do numero das execuções delles são esquartejamento como o alferes que a gente duvida da insignificancia do mineiro. motim. Ha outro movimento de rebeldia estaHouve nada menos de sete execuções. lado na terra bahiana que, quando tiver os Dois dos martyres foram esquartejados e cuidados dos estudiosos como está tendo os seus despojos pendurados nas duas poro de 98, talvez produza surprezas á tas da cidade. Degredados para toda a vihistoria. da no presidio de Benguela, na África, E' o levante do "Terço velho", esta- houve treze. lado em 1728. O numero dos degredados, o numero Que levante é esse ? perguntará o lei- dos çnforçados, o esquartejamento de dois tor. As chronicas não lhe dão importancia dos que soffreram a pena capital, denunnenhuma, O "Terço velho*' era um corpo ciam qualquer coisa mysteriosa que a hisde 600 praças, que guarnecia a capital da toria ainda não revelou. Não parece razoaBahia. Commandava-o o mestre de campo vel que um simples motim de quartel fosse João de Araújo de Azevedo. reprimido com tão extremo rigor. Um dia, exactamente o dia 10 de E' possível que, amanhã, quando for Maio de 1720, o corpo, que estava aquar- suficientemente estudado, o levante do telado no Campo da Polvora, amanheceu "Terço velho" perca a feição insignificante revoltado, sob a chefia do mulato Bar» de motim, para figurar na historia como riga de Areia". Houve tropelias, tiros, uma grande conspiração. mortes. A cidade passou horas de inquieHa cincoenta annos ninguém dava tação. Afinal o Vice-Rei, Vasco Feman- nada pela conjuração bahiana de 1798. des Cezar de Menezes, Conde de Sabugosa, que, ao que parece, era um homem VIRIATO CORREIA de coragem, resolveu acabar com a desor-
e
A
mulher
os
espelhos
apparece, de vestido de baile, Ella com tecido apenas para accentuar as curvas do corpo e uma cauda leve e coruscante. EUa apparece, mostrando os pés, de vestido curto e simples. EUa apparece, vestida de "cbauffeur", de oculos e véus. Está em toda parte. A bordo dos "steamers", nos comboios, nos restaurantes, nos chás, em cada canto, trabalhando ou jogando o "bridge" mas naturalmente tentando, e não ha moral nem distincções de classes não ha honestas nem deshonestas, porque são todas conforme o espelho as vê a Sereia que exige, sacrifica e mata, ou a divindade que nos satisfaz, nos incita, nos acalenta ... JOÃO
DO
RIO
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BOM DE
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HUMOR
COELHO
NETTO \
endereçada pelo saudoso escriptor a um CARTA critico theatral, que adulterara o titulo de sua peça "Loteria do Amor", representada nesta capital em Outubro de 1904. "Illmo. Sr. Redactor — Li hontem, com sur"Gazeta" vae publicar no seu presa, a noticia de que a supplemento da próxima quinta-feira uma pagina da musica da "Loteria do Diabo", opera cômica de Coelho Netto e Abdon Milanez. Peço licença a V. S. para corrigir o engano — a "Loteria", de que somos concessionários, Milanez e eu, não é propriamente do "Diabo" mas de um teu filho, que é o "Amor". A do "Diabo" é privilegio de Eduardo Garrido. Se "Amor" e "Diabo" são apenas nomes com que se designam a mesma tentação, não sei, acho, porém, que o meu titulo deve ser conservado para que não surjam por ahi complicações, obrigando-me a tomar advogado e a andar pelo fôro com o calor tremendo que nos escalda. Certo <te que V. S. fará a corrigenda que convém fazer — »ubscrevo-me, com muita gratidão, venerador. "Coelhc Netto",
A
ONCA ONÇA
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O
(Conto de origem africano) ONÇA pediu ao gato para lhe ensinar a pular, e o AONCA A gato promptamente lhe ensinou. Depois, indo jun¬ junaposta uma agua, fizeram beber fonte tos para a para ver quem pulava mais. Cbegando Chegando iá fonte, encontraram Ulá o calangro, et en"Compadre, vamos ver onça para o gato: tao tão disse a on?a só pulo pega o camarada calangro ?" um s6 quem de urn "disse o você pulando adi«diSó voce gato" S6 Vamos onça. O gato pulou em cima do calangro, ante disse a on$a. Então, o gato pulou de onça pulou em cima do gato. Entao, a on$a ban da e se escapou. banda "Aasim, com m« ensinou ? você me — "Assim, compadre gato. eé que voce padre gato, — — respondeu: O gato não acabou ..." Principiou e nao aprendizes". Nem tudo os mestres ensinam aos appendixes". SYLVIO
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MALHO
GATO
42
ROMERO
IX — 1940
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DE
VASCONCELLOS
Numa província de épicas façanhas, de vida pastoril e doce clima, evocam-se ao fogão velhas campanhas, e o colono felii lavra e vindima.
Ali, corceis, nos plainos e ao homem se submentem, numa fusão de imagens e como em trova» de amor
montanhas, que os estima, peanhas, funde-se a rima.
E se pedir a vossa phantasia, além do que é humano, o que é magia,
olhae a terra em leve ondulação:
arfando em onda verde ella adormece; na coxilha que sobe e logo desce, pulsa na própria terra um coração.
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OLIVEIRA
SILVA
Duas cabanas junto a coqueiros, o mormacento Sol de Dezembro, fagulhante e claro, na pupilla a doer. — O' praia de minhas corridas alegres, cabeüos ao vento, Onde o mar, vibrante, brincava, és veies, de esconder
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Tardes preguiçosas Pincelou o occaso Velas vagabundas, E, ao anoitecer, o
sobre os morenos cômoros macios. céu e marétas de vermelhão. tênues fumaças de navios... mar com o seu canto de rouquidão ...
Sumo de pitangas • escorrer dos lab;os, polpa saborosa De mangabas moles, ricas de doçura, reçumando mel. Boas merendas, na matta, perto, chiante, cheirosa ... Versos desenhados sobre as areias, nunca ao papel...
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Agua de beber, que era tão salôbra, límpida O sonho medroso que surdiu em mim, sem se Para o meu coração sem a mais leve sombra, Foi como a tua agua — 6 Camboinha — com
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embora. revelar, de outr'ora, gosto de mar!
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1940
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de Deus se querem multiplicar-se. O espião nào quer saber de nada, mas emprega toda a sua astúcia em perguntar quem está de vigia. Pergunta-se o que se quer. Ou se pergunta, como freqüentemente acontece o que sequer nào se pensa que póde ser perguntado. Um velho desafio à viola, que o bom do povo da lira vae variando» à vontade do corpo e da alma sempre interrogativa, tem duas trovas que põem em foco as possibilidades substanciaes e filosóficas da este que o Dr. José de ansiedade humana, adjetivo"sexual": Albuquerque trocaria por "Em antes de i mimbóra, "P'ra fora desta inzistencia, "Posso fala co'as sinhóra? "As sinhóra da licencia?
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"As licencia já tá dada... "Póde fala o que quizé. "...Quando Deus crio os hóme "Foi p'ra fala co'as muié.
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Tambem não foi sem fundado motivo que aquele minotauro da anedota surpreendido pela presença de umn peça humana, sem indumento nenhum sobre o pêlo, dentro do seu guarda-casaca. vencido o susto natural que o fez recuar, indagou à queima-roupa: Que faz aqui? "sexual" com a mais Ao que a tal peça humana ou descarada serenidade deante da tempestade que acaso poderia armar-se e desabar sobre ela, acudiu logo: Eu- Nada!... Estou passeando. Não foi nenhuma dessas razões a que moveu o célea bre boêmio, que não é do meu tempo, o Paula Nei, "se a perguntar ao diretor da Faculdade de Medicina senhora sua mãe tinha uma biblioteca nas entranhas"... E' que á toda a resposta com que êle arranjava evasiva para cada pergunta da cadeira, o velho professor com ar irônico tinha este estribilho: Isto. quando eu nasci já era sabido... O venerando Viscordc de Saboia, filosofo e professor de cirurgia, aparentando indiferença à audácia irreverente, irritou ainda mais Paula Nei. O senhor está empregando ahi, a cada passo, uma palavra, que nào póde servir dc petéca para quem o que quer é brincar. E' a palavra ciência. Pois bem! Se o examinando me der uma bôa definição de ciência, eu darei por bem feito o seu exame... A ciência... quer 3 cadeira que eu lhe diga?... a ciencia é esse mar encapelado sobre cujo dôrso demanda o homem sedento de conhecimentos o porto da salvação das suas dúvidas. E, contudo, i mais certo sossobrar do que abrir a esteira da vitoria e chegar ao desejado porto a nave temerária .. E a ignorância? Diga-me então, com precisão, o que é
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o mundo que sabe ler está farto de conhecer aquela resposta da Baronesa de Stael num salào do Consulado. a certo moço bonito que lhe perguntou quantos TODO anos ela contava. Sou muito velha, cavalheiro... _
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...nasci no tempo em que ainda era considerado falta de polidês perguntar-se a uma dama a sua idade... O muito perguntar é, como tudo. na vida, suscetível de ser ajuizado conforme o tempo e o espaço em que se exercita a curiosidade ou como um direito, ou como uma necessidade ou como simples follet ou dar á lingua por indiscreçào ou fatuidade. O homem que estuda faz a pergunta ao livro. O examinador argúe o examinando. O escritor interpela a memória, a inteligencia, o gênio da natureza, a vida, o mundo, a eternidade. O jornalista faz a reportagem investigando, indagando, informando-se para informar á historia, à verdade da historia, ao caso da historia atual ou passada ou provavelmente futura, O iu:/ tambem pergunta. E os advogados perguntam para fazer prevalecer nào o que sc quer saber mas aquilo que importa a eles que se saiba como lhes sabe. O padre pergunta aos filhos
O MALHO
a ignorância? A ignorância?... — perguntou aquele que fatalmente nunca deveria ser doutor nesta vida — A ignorância... essa... bóia! AGENOR DF. CARVOLIVA 44
IX
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Tenho os meus desapontamentos
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e ettribulações. Quem
é que os
não tem 7 Mas o que edeanta relatar aos outros nossos aborrecimentos e fazermos caras tristes 7 Na
minha
opinião este
negocio
de
dizerem
que uma pessoa se allivia quando relata seus aborrecimentos a outros, é uma grande mentira. Quando falamos a diversas pessoas das nossas Robeii Montgomery que oi filmes no» apresentem sempre alegre, chocarreiro, parecendo que te acha no mundo apenas ESSE P«re gosar a vida, não é uma figura de ficção. O Roberf Mont,nl oe vida real é eiactamente assim, olha tudo eom optimismo " "*° lev. . vid4 «bsolutamente a serio... Philosophia p6de «er resumida neste principio :
IX -_ 19-10
attribulações vamos exaggerando inconscientemente até que em pouca tempo se converte numa montanha urrt grão de areia. incommodos e problemas, conservo-os commigo mesmo. vezes Todas as que os refiro a alguém, verifico que ha mais confusão que antes. E pref ro analysar por mim mesmo os meus próprios problemas e tomar minhas próprias decisões". Os
45
meus
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Mama Hardv está aprendendo a dansar rumba !... Isto, por supposto, não quer dizer que, no proximo celluloide da serie, vejamos a mãe cinematographica de Mickey Rooney dando demonstra ções coreographicas da typica dansa cubana... aclvamos, ou preferimos crer, que será apenas Quem lhe está para o seu uso particular. dando as lições c o professor Barrett 0"Shea, espotoo de Louisc Brooks. E dizem os Íntimos da actriz da Mctro-Goldwyn-Mayer que ella já está "boa" como o tão próprio professor.
•
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A doce Dorothy Lamour entrou em férias e está de viagem para Honolulu, onde assistirá a "TYPHOON"', "premiérc" de gala de (A Deusa da Floresta), seu mais recente trabalho para a Paramount.
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Charles Boyer acaba de ser contractado pari lazer duas producções para a Marca das Estrellas. "The Golden A primeira dellas será Door", um drama de aventuras da autoria de Ketti 1'ringe.
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•
Akim Tamirofí, o maior actor característico do cinema moderno, levou mais tempo estudando o "make up" adequado para o seu papel cm "The Way oi Ali Flesh", do que propriamente par.i estudar as linhas do dialogo...
•
Cannichael é a grande sensação dc HòHywood no momento actual! Xão pensem, porém, de que se trata de algum novo actor estrangeiro... Carmichael é apenas um intelligente urs' que trabalha com Jack Benny na comedia-musiM Buck Benny Rides Again". cal m Os electricistas dos studios da Paramount otíerecciani a Bonita Granville um interessante collar feito de milho! "estrella"-garota, A graciosa que no momento "Thosc Wcre the Days", filmava unia scena de conseguiu uma licença especial do director do film e foi comer pipocas em companhia dos offertantes... /íí-//t- Dtttrfj i:, (MM /avor, «ma daj figuras máximas da mais uma dc todas as artes. E' a grande actri; ¦In momento, u que vcr.ee a nenhuma seducção da sn,i
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pessoa, iinpondo-a dominadoramentí á admiração uniicrsal. Cada film sa não soe
mais da memória das platcas.
Utna dos bonitos scenas ãe "A IKii.ui d,i Floresta", technicolor que vat dar que falar com Robert VresUm c Dorothy Lamour. Ella, como vc, voltou m, seu elemento e ness, mento é mais do que rainha, é deusa...
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"E o vento levou...", suecesso de livraria universal, que o êxito cinematoos grandes amorosos do film c John Carradine tem papel de destaque. Será e quarenta c cinco minutos. Diz a critica que o tempo corre tão depressa a metragem parece a cominum.
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Edivard G. Robinson... Quem não o estimaf Posa elle para um dos maiores artistas da palheta dos Estados Unidos que o vê tal c qual o reproduz na tela. Diverge o leitorT Mas qual será a verdadeira mascara do odor tão expressivo sempre? Cada um de nós pôde •cl-o de um certo modo... 0 pintor viu-o assim.
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Foi excellente que voltassem a trabalhar juntos. Xinguem compreher.dia Laurel sem Hardy e Hardy sem Laurel. E o Gordo e o Magro continuam a despertar em todo o mun<Io as melhores gargalhadas I
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TRES ASTROS DE UM FILM... Eddie Cantor, Baby Quintanilla e Bonnie. Os tres estão fazendo "Mamãe, eu quero!", nos studios da Metro-Goldivyn-Mayer. O papel do "Baby" só é secundario ao de Cantor, num film cm que elle é disputado como filhinho por quarenta lindas mamas de um collegio de senhoritas.
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que ordem do dia é o Jockey Club. . Que! Estás voltando a ser fan do Nem podia deixar de voltar. . . estado uma verdadeira maravilha! Não
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está
. Turf? Aquilo
tem ima-
podes ginar que elegância, que mundanismo e distinção tem caracterizado as ultimas corridas! Tenho visto nas revistas e jornaes algumas photographias bem expressivas. . . Domingo esteve lá o Pedro Brando com a Senhora... e chies estavam! A Magdalena Taque gliaferro chegou a commentar o padrão da casemira do terno que elle vestia... A Senhora Salgado Fiiho trazia uma ¦ lindíssima toilette cinza que ainda mais realçava seus encantos pessoaes, emquanto a Snra. Gervasio
Seabra
desafiava
com seus lindos dentes a belleza do collar de pérolas que ostentava. . . Nunca vi uma
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tempo,
concertos,
e algumas
minha
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quanto
querida, não penses que me teti... pelo contrario! Não tens
e. . . Já sei. . .
ao luar. . . Estás fazer,
Margarida?
do meu pensamento. . . Os teus "flirts" tomam-te todo o tempo, hein? Nada disso. . . mas, tu sabes. . . estamos nc
inverno,
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minha
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tão enthusiasmada com o sue-
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cesso das outras! "Melhorei **l^flflflhaflflflfl
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estou ficando altruista. . . Mais
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^ ncheu-.se o gri'11 da p Urca, com a melhor de nossa gente, para conhecer e applaudir a voz maravilhosa e a graça singular dessa grande artista do einema universal, que é Sua Martha Eggerth. estréa foi dada em be"Cidade das neficio da Meninas", sob o alto patrocínio da Sra. Darcy Vargas. Esta pagina apresenta alguns aspectos da festa, vendo-se a Sra. Getulio Vargas, a Sía. Henrique Dodsworth, o Ministro da Marinha e senhora, o Ministro da Viação e senhora, o banqueiro Oswaldo Costa, o Sr. Jesuino de Albuquerque c outras figuras. São apenas quatro aspectos das centenas de mesas que enchiam literalmente o grill, em seus dois andares. O êxito ex«pcional da estréa está assegurando a Martha Eggerth uma temporada de grande suecesso na Urca.
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EM GERICINO' Cia. Escola dc Ehi/i nharia c o Centro de Instrueçâo de Moto-Micnnizaçiio do ExerA cito realizaram no dia 8 dc Agosto, em <;¦ ncinó, perante oa officiaes alumnos dos Cursos da Escola de Estado Maior, uniu lnfoiUllUllfi dc»iorwtrn<»(io dc obstáculos contra carros. O exercicio foi dirigido pelo Major Orlando Torres, Instructor de Km/, n fui ria da Escola de Estado Maior e teve a presença do Coronel Baptista Nunes, Comsiainduntc da Escola, do Tencnte-Coronel Travassos, instrui ti/r-chi tt do Curso d. Preparação, do Major Durval Coelho, Director do C. I. M. M., do Capitão Regadas, Commandante da Cia. Escola dc ,,,„, itwfrucfore». Aa photographias mostram oa nossos carros de combate transpondo rédea de vcrgalhôes dr ferro e fossos triangularea.
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DE PORTUGAL: — A ;/ratnra /ixa doía aapectoa da viaita da Embaixada General José Pinto ,. corpos do Exercito Portuguez. Ao alto, vé-ac o Chefe da Embaixada Brasileira, ao lado do General Carmona e dc altas personalidades civis. Bm baixo, o General Joaé Pinto inspeccionando o moderno armam, nto dn Exircito
série de conferências NA que o Circulo de Technlcos Militares vem promovendo, destacaram-se as ultimamente produzidas pelos Drs. Othon Henry Leonardo., e Mario da Silva Pinto, respectivamente sobre "Os vales dos rios Tocantins e Ara"Metallurgla do aluguaya" e minio no Brasil".
á disposição do Ministério da Justiça, PASSOU para servir como Dlrector de Instrueçâo da Polícia -50-
Militar do Districto Federal, o Major de Infantaria Nelson Marinho.
Secç&o de ArchitectuNA ra da Directoriá de Engenharia do Exercito, foi inaugurado no dia 3 de Agosto ultimo, o retrato do saudoso CapitAo Tupy Braek. autor de numerosos e notáveis projectos de obras militares. Discursou na occasíào o Major Raul de Albuquerque, que poz em destaque os valiosos IX -
19+0
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serviços prestados pelo pranteado official á Engenharia Militar.
pelo Governo para o desempeDISTINGUIDO nho de importante commissão militar no exterior, deixou o Estado Maior do Exercito o Coronel de Artilharia Anor Teixeira dos Santos. Ao desligal-o o General Alcoforado, resaltando sua alta competencia, louvou-o pela "inexcedivel collaboração prestada na chefia da 4.' secção, onde produziu trabalhos de Estado Maior de alta relevancia, que serviram para demonstrar a lúcida intelligencia e o caracter inflexível de sua inconfundivel pessoa".
Major Gustavo de FaO ria, da Escola Technica do Exercito foi designado pelo Ministro da Guerra para representar o Exercito na 2.^ «Convenção Nacional de Engenheiros, realizada na cidade de Sâo Paulo.
OR terem concluido o curso de Pharmacia da Escola de Saúde do Exercito, foram nomeados segundos tenentes, os seguintes aspirantes a officiai : Arlindo Bawngaiden, Adauto Rodrigues da Costa, Florival Trindade, Geraldino Rabello, José Rodrigues, Ge-
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raldo Manseldo, Francisco Grandinetti, Deavor Moraes e Barros, Josef de Almeida Reis, Casimiro Martins de Lima, Attila Barbosa Lima, Dimas Gomes Vieira Marques, Delphino Nonato de Faria, Waldemar Fonseca, José de Menezes, Euripedes Terg Torres, Mario Vasconcellos, Cyro Gonçalves Siqueira, João Lopes Vieira, José Pinto da Silva, Licinio Pereira Gonçalves, Mario Castagne e Oswaldo Neves Barata.
agora em Setembro, o REALIZAR-SE-A para a primeiro torneio"General disputa do trophéu San Martin", ao qual concorrerão todas as Regiões Militares do paiz.
posto ã disposição do da Viaçào, o FOIMinistério de Infantaria Capitão Floriano da Silva Machado, afim de prestar o seu concurso no.f serviços de navegação da Amazônia e Administração do Porto do Pará. em visita á Fade Juiz de Fóra, brica Esteve no dia 11 de Agosto, o Ministro Gaspar Dutra, que se fez acompanhar dos Generaes Newton Cavalcanti, Alcoforado, Dantas, Benicio, Lobato, Boanerges e Portella. O titular da pasta da Guerra, trouxe da visita a melhor das impressões.
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CATTETE: - Flagrante da apresentação ao Chefe do ^'° ovcrno, pelo Ministro Gaspar Dutra, dos Generaes Lúcio Esteves e Heitor Augusto, Commandantes, respectivamente, da 5.• Região Militar e da Infantaria da 1.' Divisão, por terem de reassumir os seus postos, por conclusão de ferias IX - 1940
-51 -
( Desenho de Alberto Lima ) CAXIAS ( Especial para "Vida Militar" ) vi das que sao são a propria vidas própria historia de toda ipoca. uma época. HA Ansim, Assim, estudar a existencia de Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, 6é como que rccapitular todo um periodo período da historia politico política e militar do Brasil, nos seus quadros sombrios, seusis lances épicos. ipicos. nos seus desenlaces felizes, nos set Elle fox foi soldado aos cinco annos de idade, general aos trinta e oito, marechal aos quarenta e dois; carreira serena, brilhante e gloriosa! Teve seu baptismo de fogo no posto de tenente, durante as lutas da Independencia ; fez a campanha da Cisplatina ; participou das lutas internas da forma?ao formação social e politica brasileira na sua geraQdo geração ; foi commandante-chefe do Exercito combrasileiro na guerra contra Oribe e Rosas ; com¬ commanforças brasileiras e comman¬ mandante-chefe das for^as Exércitos Alliados na guerra ao dante-chefe dos Exercitos operações realizado plano de operates Paraguay ; seu foi o piano Exércitos Alliados nessa guerra ; suas a conpelos Exercitos execução da marcha de flanco, sua oa cepqao cepção e a execu^do execução do emprego do idéa e da execuqCw primazia da idia observação. Exerbaldo balão captivo como posto de observacdo. Império notáveis commissoes commissões que no Imperio ceu as mais notaveis um militar podia exercer e em todas se distinguiu duos batalhas empenhou-se em duas pela efficiencia ; empenhou-sc não sendo nunca vencido ; e em quinze combates, nao condecorações do Imperio, Império, menos teve todas as condecoratfes uma, — a "Ao mais bravo", — que nunca foi ninguém. Foi Barao, Barão, Conde, Marconferida a ninguem. único Duque brasileiro ; quez e Duque de Caxias, o unico Ajudante de Campo do Imperador, presidente de i^arias varias Provincial, Províncias, Conselheiro, Senador do Imperio, Ministro de Estado, Presidente do ConseIho lho de Ministros. Na sua intensa vida politica, recebeu missoes sões difficeis, entre as quaes as das pacificacoes pacificações Maranhão, de Minas Geraes, de Sao do Maranhao, São Paulo e a do Rio Grande do Sul, a bra^os braços com a revolualém ffio çãio dos Farrapos. Em todas se revelou, alem do soldado intrepido intrépido e generoso, o negociador habil, hábil, o administrador de raros dotes e o condu¬ conductor de homens que seduzia e dominava. Caxias 6é o padr&o padrão do brasileiro que votou sua existencia para servir ao Brasil. Capitao Capitão Salm de Miranda O
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. Ispccto do jantar offerecido, no pai'illiõo brasileiro ca Feira dc Nova York co Dr. Ovidio dc Abreu, secretario das Finavças de Minas Geraes. pelo casal Armando Vida'.. Vêem-te no grupo, alem do illustre homens publico mineiro. „ Dr. Armando Vidal, commissario do Brasil, no granel. certamer sua erma. esposa ,- outros convivas.
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òenhoras c scnlwrinhas americanas admirando, no Poiilliãn do Brasil, o gijantesco diamante Getulio Vargas e outras pedras preciosas, originárias do nosso pai:.
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Flagrante d,i recepção, Ha Pavilhão do Brasil, lis Rainhas di Bcllem. eleitas em vários paices e ás quatt 'crciúla estadia por um mC3 em Nova York, vendo-se o Sr. A'mando Vidal saudando os i'isitantes, rrtre cs quaes está a senhorinha Aline Carraciolo, nossa patrícia, representando " Brasil.
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— A alma da terra ¦ gorgeia c ri — disse o poe- I ta sobre a primavera. E I ella ahi vem, já na segunda I áe Setembro, n I quinzena " estação das flores", aquel I la que recebemos com mui- I to agrado, maior que o do- I ce outomno das manhãs bn- I uliadas por uni sol de oiro I que se espalha nas collinas I verdejantes e no azul tur- I FEMININO SUPPLEMENTO queza das aguas do mar... I Mas a primavera é a I Por S O R C I É R E estação da mocidade, dos H á I sorri do amor que |VH-tas, vida confiando nella. Ella ahi vem com o seu I cortejo de festas que princi- I piaram no inverno c vão, Xa verdade é iamcntavel, mas acredite no velho brocardo pode cotnmum, ate Outubro. Os jardins povoar-se-ão de crean^a^ coroadas de rosas, cantando hymnos dc louvor á chegada da pular: não ha mal que sempre dure nem bem que nunca se aca- , Primavera. l>e. Emquanto isso, procure acommodar-se ao que dieta a Norte As mulheres trocarão de roupa, o que marca de sumnra imAmerica e ao seu gosto pessoal, um e outro dignos do admiração. portancia a bella temporada de preparo aos rigores do estío. Pelo meu lado tenho a dizer-lhe que trate de desfazer-se pouco Você, minha bonita amiga, que prefere scismar no outomno, e a pouco dos tons severos dos seus vestidos, pois quando se habigosta mais de fazer vestidos quando se annuncia a primavera, Par.» lamentando sempre, tua uma pessoa a usar preto até o marinho parece que como stôcs, pede-me algumas sugg' não collaborc na composição c!o seu novo guarda roupa. claro... Verdade é que você andou de luto, o que difficulta a escolha de novos trajes. Principie por quebrar o sombrio e nobilfssimo preto com um galante canotier", um " breton" ou um "tamborim" branco, de feltro guarnecido dc flores, ou de palha guarnecido de alvas penas. Da segunda vez você já achará graça em trajar-se de marinho, devendo mesmo aproveitar " aquelle soleil", seu bonito vestido de romano todo plissado completando-o com aquelle chapéo que a vi experimentar outro dia numa das "boites" de melhor reputação na matria, e era constituido por uma aba de grossa nalha marinho, cncanoada á frente e terminando atra;: bem junto á copa de tiras de feltro azul e escarlate ta' ¦ lhada em funil. Assentou-lhe a innovação, fique certa. Prepare um traje verde azulado, o chamado verde petroleo que vem se impondo desde a ultima primavera, o qual, agora, com o verde garrafa, é dos tons de maior bonitesa para morenas ou trigueiras. Preto estampado de verde, marinho estampado de branco, e um traje azul turqueza irão transformando a sua formosura, renovsndo-a, dando-lhe graça differente. E ser differente importa muito nestes tempos velozes e inquietantes.
'¦ Miiulmo rsh• traje iiufcia! talhado cm seda adamascada um '"iito armada, uma eoifa de pérolas prendendo o f.'.rlo vfo de seda. IX - 53 WO
Quanto a feitios, parta do principio da singelesa e estará "cliic au point". Xão incluo aqui figurinos destinados especialmente ao caso porque sei que não lhe farão grande falta, embora nas paginas subsequentes possa encontrar alguma cousa do seu agrado, e porque é necessário estampar um traje de noiva, pois em Setembro — mez da primavera —, em Dezembro — de X. S. da Conceição —, em Março — de S. José, protector dos bem casados —, e em Maio — mez de Maria —, é que as mulheres preferem casar. Ha maior significação em taes phases para o inicio de um acontecimento que vae acompanhal-as por toda a vida... Isso não quer dizer que nos outros mezes não se registre grande numero de casamentos, e sim que a maioria crê na boa sorte, nos fluidos bemfazejos de determinadas épocas. Mas você não pensa mais em casar, e s.ni em enfeitar-se para o seu marido. Aproveite, pois, alguma coisa do que lhe digo, e trate de fruir da melhor fôrma esses dias em que " a alma da terra gorgeia e ri . O MALHO
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...quando a primavera dt brocha, viceja a esperai ça no coração das miilheres, principalmente na quadra cm que um amúo é umt angustia grande, depressa desfeita por uni sorriso E a leitora vai receber estação das flores da X, tureza cm festa, com alma encantada c o corpo1 realçado por lindos trajei claros, tal como este que ELLES DREIV destina a uma recepção á tarde, e c feito de seda azul-verde, realçando, com as jlorinha* azu! c lilás rosado do chapéo, a physionomia joven e os cabellos da graciosa "star".
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Mas na doce estação ainda Im lordes frias, cabendo, portanto, ul guns trajes escuros, dos que tanIo nos agradaram no inverno, como o que aqui e.rhibe íris Mcredith {da Columbia), completado pnr um feltro azul rey e due.i magníficas raposas prateadas.
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VESTEM AS ESTRELLAS DO CINEMA XI -
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Risonha como a primovera Brenda Marshal suggere, para de noite, este vestido á antiga, feito de crépe rugoso, listrado de branco e azul claro, guarnição de bordados. -55 -
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IX -
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UM TRECHO DE BELLEZA Um chalé de >ec/a oit de là é indispensarei á mulher elegante — eis a ultima novidade.
0 tempo corrige alguns moles de belleza... (Por
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FOLLET)
que muitos defeitos physicos que parecem irremediáveis, com o tempo melhoram muito, e as pessoas que nos conheceram em outras épocas, quando nos encontram na rua ou em uma casa de modas são as primeiras a notar: — Como Fulana está bonita ! Por isso não nos devemos revoltar contra alguns senões que nos tornam menos bonitas, porque elles, com o correr dos mezes desapparecem. Mas, emquanto esta feücidad: não chega, vamos lançando mão dos recursos que os technicos em belleza collocam ao nosso alcance, dando retoques na physionomia, trabalhando a cabelleira, age;tando a pintura, até conseguir melhorar o conjuneto para agradar os que nos são caros. Não desanime nunca, leitora. Busque sempre todos os meios para ser bonita, bem preparada, embora modestamente. A belleza depende, não raro, de força de vontade. Tenha eneigia para cuidarse em todos os momentos. Os banhos de mar, o exercício dia rio, as massagens podem tornál-a mais bella e ser, portanto, um motivo de alegria para o seu bem-amado. Um perfume, um chapéo coüocado constituirão factores devidamente de agrado. Aprenda a ser bonita como aprendeu Não
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DECORACAO /
DA
CASA
São lindos estes moveis de sala para jantar, talhados em madeira branca e preta, espelho rosado na mesa. "taffetas" Cortina de escossez: branco, vermelho e azul. ¦ TAPETES — CORTINAS — TECIDOS Linóleos CALMAR e SERVICE-BOND, oi melhores do mundo — A venda em todas ai boas catas, por preços populares.
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Por FACTOS
POSITIVOS
Todas as regras, especialmente aquellas pertencentes á Belleza, são importantes ! Se assim não fosse ellas nunca seriam o que são : regras ! Esta chronica de hoje me foi inspirada pela encantadora estrella da Paramount, Betty Grable, que me fez recordar factos positivos sobre regras. Havia eu parado, por alguns segundos, para conversar com Betty, que acabava de terminar uma scena, naquella tarde, quando ella começou a remover o seu maquillage de trabalho. Ella usava o cleasing cream para esse fim. CRITICA Reparando nos seus gestos, eu interrompi a minha palestra e lhe disse que ella estava applicando o creme com muita pressa. Os gestos bruscos, de baixo para cima, espalhando o creme no rosto, nada mais eram, realmente, do que uma "massagem facial". Assim, eu lhe disse : "Betty, muito cuidado, ou você esticará demais os músculos do rosto." "Mr. Factor —¦ retruca a "estrella" — estou sempre com tanta pressa de ir para casa, que não tenho calma. Além disso, nunca dei muita importância em obedecer fielmente ás regras para a applicação de cremes no rosto." Foram estas as suas palavras, e ellas fizeram com que eu lhe pedisse alguns minutos de attenção, afim de lhe mostrar quanto errada ella estava ao declarar que regras nào são importantes . . . Foi assim que eu lhe dei conselhos para uma massagem facial e o emprego do cream na massagem. Os conselhos que aqui vào, devem, portanto, ser seguidos por todas as minhas leitoras : MASSAGEM O primeiro passo para uma facial não é a massagem. O que se deve fazer, em primeiro lugar, é cobrir os cabellos com uma toalha ou uma touca de banho. As orelhas devem ficar de fora. Agora sim : uma regra importante tem lugar de destaque, quando se faz uma massagem com o cream. Emprega-se oclcansing cream em. quanUdade moderada e este deve ser batido, com pancadinhas bruscas, e nunca esfregado com força — em toda a superfície do rosto, inclusive nas orelhas. Deve-se fazel-o, usando-se de um movimento de baixo para cima. Depois de cinco ou seis minutos de que o cream foi applicado, o excesso deve ser removido, usando-se de um tissuc ou uma toalha secca. TOALHAS
TOALHAS
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FACTOR
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FRIAS
A massagem final desta facial aconselha que o tissue cream deve ser empregado no queixo e na garganta. Não se devem usar movimentos muito rápidos, mas espalhal-o de baixo para cima. A applicação de uma toalha morna ou de varias toalhas molhadas em água fria, ou ainda de applicações de compressas geladas darão um retoque final á massagem, além de dar ao rosto uma sensação confortadora. Por ultimo, applica-se a skin lotion ou skin frehener. No caso de se tratar de pelle oleosa, applica-se um adstringent. As mesmas regras que foram dadas para a applicação da massagem com o creme devem ser obedecidas no emprego das loções e adstringentes.
PELLE
FRESCA
As loções devem ser applicadas batendo-se bruscamente no rosto, afim de que se estimule a circulação do sangue. Esfregando-se com rudeza fará com que a pelle se irrite ou que os músculos se distendam. Estes devem sempre estar firmes e retesados. Se a leitora desejar uma sensação mais revigorativa, pôde usar as loções geladas, o que será fácil de conseguir, deixando-as por algumas horas na geladeira. Depois que terminei os meus conselhos, Betty Grable prometteu-me seguil-os ao pé da letra. ULTIMAS
PALAVRAS
Agora espero que todas as minahs leitoras que vinnam praticando os mesmos erros de Betty, prometiam que nunca mais violarão as regras aqui discriminadas, porque ellas são, realmente, importantes !
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A seguir, fazem-se as applicações das toalhas que devem ser immersas em água bem quente — tanto quanto o rosto puder supportar — e, em seguida, exprimidas a Ponto de ficarem quasi seccas. A toalha deve primeiro ser applicada na parte inferior do rosto, para, a seguir, dobrando-a, sob o queixo, ir ^%»^ gradualmente, cobrir o resto da face _____B 3-, m-mA. —-—— A applicação da toalha deve ser repetida pelo menos mm\ y ^H duas vezes mais. mW \§ Applicam-se. agora, skin e tissuc cream. Deve-se usar Sê-W MB Ma'rMr- MM de bastante A applicando-o primeiro na testa. MM ^^^í seguir, leva-sequanUdade, o cream para os lados das fontes, fazendo-o com pancadinhas _^H^^H tmTVA'^MMf mWil-*mVRUGAS Repito : nào esfreguem o creme. Esta pratica fará ____T K^k»A -mm com que rugas venham, mais tarde ou mais cedo, surgir mmr na testa. Uma vez terminadas as operações do trecho anterior, applica-se um de tissuc cream nas palpebras superiores ^—Mr e inferiores. pouco Aqui, a regra que prohibe esfregar pôde ser abandonada, mas nào quero com isso dizer que deve ser Póde-se esfregar o tissuc suavemente, usando-se ^S ___ 1* ^aggerada. e um movimento circular para fora. afastando-se do canto 'nterior dos olhos. O skin e tissuc cream • ¦ podem ser applicados agora na ¦*¦¦¦*¦!¦¦ i amaáama—maamfàmmm———mmmmmammmammmm—m^mm aclma do lábio superior, chegando-se ás maças do !___* ~?" e- finalmente, DEANNA DurbiN, maravilhosamente trajada dc guipare sobre o nariz, usando-se do mesmo ov»mento rotativo branco c folhos de filo — primaveril "toilette" para de noite que foi empregado nos olhos. IX - 1940 -61 O MALHO
VESTIS NOVOS pódc Qualquer destes modelos cm "suralc"', executado ser "shantung" ou crépe liso ou estampado.
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"Tailleur" dc "piqué" de seda amarcllo canário, blus i dc cambraia branco.
O bolso no feitio dc sacola deste vestido dc seda estampada i uma innovação graciosa.
Vocc Aqui vivo, ro
# MALHO
precisa de um vestido "habi está uma boa idéa: organsa azul dc rendas do tom, fôrguarniçâo dc " moirc" no mesmo azul.
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IX -
1940
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Material necessário: Mouliné linha de 8 meadas "ANCO(Strandcd Cotton) marca RA" F 509 (azul marinho). 1 mt. 14 cms. de fazenda creme escuro de .6 cms. de largura. Agulha de bordar chenille marca "Milward" n. 19.
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O tamanho da almofada depois de terminada é de .1 cms. x 56 cms. (incluindo a franja). Dobrar a fazenda no meio do comprimento e riscar o desenho no centro de um dos pedaços, tomando o cuidado para que as linhas do risco caiam igualmente sobre os fios
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fazenda. O desenho é trabalhado cm ponto cheio. Dcdoís de terminado o bordado, emendar a parte detraz da almofada na da frente costurando a machina os lados longos pelo lado d. avesso. mW0t"^rfl _k_R_PJ_______l Deixar uma abertura em um dos ¦L rféM mw ¦ "" W^ mwmm fl lados para enfiar o enchimento. Nas extremidades trabalhar uma B - aJ^\3 Lam. carreira de ponto de beirada de cobertor através das duas partes da aimofada, distante 2,5 cms. da beirada, de cobertor (ver o parte de cima do ponto beirada tendo a cabeça do ponto voltada para o lado de fora. diagramma). Fazer franja do restante de fazenda depois Trabalhar uma carreira de ponto atraz ao longo da do ponto beira¦mMH da de c o b e r -
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o risco (Vide na revista Arte de Bordar, de Setembro de 19W.)
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„ eliminam facilmente com 0 TONICO IRACEMA. O TONICO IRACEMA • umi loção que ectue peles suas propriedades to. ">ices sobre o bulho capil. lar, de»o!*««do aoi cabal. Ioí brencos e sua côf na* »ur«l, tem tingil • oi nem quelmal-os. O TONICO IRACEMA tortifica oi cabellos cahem pil« debilidade que da raiz e elimina rapidamente as caspas. Pele sua superio* ridade, o TONICO IRACE. (°) Ma. dalha de Ouro em diversas pramíado comInterna, «onaat Inclulive em Turim fciposiçóes (ItalleJ. Tonico Iracema •ÍFORMULA DE J. NEUBERN)
Mais um sucessodo sucesso do PE/TORAL PEITORAL «. ANGICO PEL0TENS6 PE LOTE NSE A ftalnaa >»¦*», 'I*. Ciw.M U u 4a *e<«ihh 4t . WMMI •i**tm «••< MMM HtiM "iMT iiMC) —M "ir MMl) 'muau l«M »»W«M 4H! fMais tc*". £>/v. C^O". VAHOVA.ACAA do-. f* * ** Ow\T9^v%oLo .CA^T^vnoIC A*** CO-WW O jU O. '>2 '*A ^a/i^o *->3 -X r* <?á<A <Vk * (<o I) «4^25 <x* í "fo •'íta VENDE-SE EM TODO 0 BRAZIL 8RAZIL
nu rocL. Eu gostaria de saber se você acredita na telepathia ... Acredita nas affinidades electivas ? Na transmissão de pensamento ? ... Eu lhe direi, mais tarde o porque dessas perguntas indiscretas, dirigidas a uma creatura excepcional como você. Na vespera da minha partida para S. Lourenço, obedecendo a uma precripção medica, tive o prazer de ler uma noticia sensacional. Era a realização de um lindo sonho. Era uma idéa gigantesca, fructo de uma mentalidade de escol, que ia ser concretizada, após uma série de trabalhos inauditos : a creação de um curso para jornalistas, isto é, uma escola pratica, com methodos aperfeiçoados, para formar moças para a carreira jornalística, em nossa terra, preenchendo uma grande lacuna. Senti um grande enthusiasmo pela idéa e pela inspiradora desse gesto elegante e altruistico, que vem solucionar um problema difficil, facilitando o desenvolvimento das mentalidades das moças timidas que, como eu, vivem em ambientes pouco propicios aos vôos da imaginação. E por isso se limitam a escrever occultamente diários tristes, cartas amorosas e, ãs vezes, ousam escrever postaes para jornaes de provincia. Sentem a belleza da vida, e asphixiam a inspiração, sem poder transmittir aos outros os arroubos de uma alma sentimental e sonhadora, num eterno recalque. Ê que a duvida e o receio nos impede. Por que ? Nós não o sabemos fazer. Não temos orientadores, nem estimulos. Jámais se preoccuparam com a sorte das mulheres que sabem transmittir ao papel suas impressões intimas e a concepção que têem da belleza da vida. Mas agora, tudo mudou. A realização dessa idéa de Nair Mesquita, que tão bem caracteriza a bondade de seu coração, vem agora ampliar nossos horizontes, estimulandopara a luta contra a nossa eterna dependencia. Eu a felicito, Nair, sensibilizada e sinceramente, pedindo a Deus uma benção especial para você e para a sua idéa generosa, cuja realização será um acontecimento de real valor moral e de justo orgulho para todos os brasileiros de bóa vontade, que collacam acima do interesse individual, o progresso do espirito para a grandeza do Brasil. ML.LE X
Pellos
do Rosto Cara radical sem elcatrli |DR. PIRES Tratamento moderno d« Pello# Crovo* Ruços S«loe MoncKoe Ob*sldo4* Espinhos Cotpo Oratla: Solicite InforiraçSes. Maraa* • caao qne Interessa • envie ao Dr. Pires, â Prafa (lorUno 55'®-* and.-Rio CCM*.
Aogmente, fortifique e diminua o basto com BUSTO os prodnctos i base de HORMONIOS Hormo-Vivos 1 e 2 Par* desenvolver e fortificar sse • a. 1. Psxm diminuir otc ob.1 Resultados rápidos. OralLt: Ttça injormtsá Cx.Tottol8o)-KJo Nom — W two ^ , CModa
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IX _ 1940
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Junte 20 (vinte) envólucros (envoltórios, saccos ou caxinhas) de qualquer typo de massa Aymoré, e receberá, em troca, um "coupon" numerado com o qual concorrerá ao sorteio dos prêmios abaixo: I 4 4 20 100 50
"Ford" 27:475$0OO Sedan Delune no valor de (um) Automóvel "General Electric" no valor de Rs. 5:500$000 22:OO0$00O (quatro) Refrigeradores I4:000$000 & Webb no valor de Rs. 3:500$000 cada . . (quatro) Faquelros Prata Princesa da Casa Mappin "Philips" ondas curtas e longas no valor de Rs. 1:400$000 cada 28:000$0OO Rádios (vinte) "Omega" 31:500$000 no valor de Rs. 315$ cada (cem) Relógios de pulso 8:425$00O da Casa José Silva, no valor de Rs. I68$500 cada Valises de Couro (cincoenta)
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canetas tinteiro
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no va'or de
120$ cada
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"Eversharp no valor de Rs. 76$ cada I3:300$000 175 (cento e setenta e cinco) lapiseiras "Kodak" 5:8O0$0O0 no valor de|Rs. 58$ cada 100 (cem) Machinas photographicas "Cory" 27:500$000 no valor de Rs. 55$ «da 500 (quinhentos) vidros de perfume I0:000$000 1.000 (mil) Prêmios do I lata de Biscoitos Aymoré no valor de Rs. 10$ cada
A TROCA SERÁ EFFECTUADA NOS ESCRIPTORIOS SEGUINTES: MASSAS ALIMENTÍCIAS MASSAS ALIMENTÍCIAS MASSAS ALIMENTÍCIAS MASSAS ALIMENTÍCIAS ILYDIO SOARES & CIA. TAMBEM
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ATTENDIDOS PEDIDOS DE TROCA DO INTERIOR MEDIANTE A REMESSA l$200 EM SELLOS PARA O PO*TE DE REGISTRO DO CORREIO
Autorisado por carta patente n.
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65
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ne interessante continua Dyrcinha desbeira-mar. Sente-se, porém, que enimou com os números que apresenta... um programma Indiscutivelmente "As intitula bom da Nacional é o que se mais lindas cartas de amor". emConta-se que Elisinha Pie.-rotte Unidos. Mas preEstados os barcara para
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em praZerur vae começar e pôr .ua« idéas ra direcção da Educadora. Vo'ta-.« a falar, com insistência, que *-.._,.„ Miranda vae faier um giro na terra '•-,
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sociedades
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--lista. . -ylvino Houve quem esperasse que levasse -Wto Mayrink a para pas«ando-se -lLores oiadas. Os artistas radiophonicos que falha._ „„ rina—ia nacional, encontram, depois .-:» re«'st»n<-i» Ho pub'ico no radio. De sorte -,._ a exoerieneia, mal sucedida na tela, •
teremos
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Ora, ter
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autores,
gravadoras compram insignificantes, e que
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Miranda.
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direitos recebem
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verdade,
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7 que tem feito a SBAT deve ter sido para isso que
IValdemar Golvâo. mais intelligcntes da minensc. Tem muito galeria dos bons
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certas
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Ipanema conta com uma optima "cast" de radio-theatro, Nene
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programmas. Radio A
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apresentando conta
Paulo
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studlo vários artistas cariocas. Violeta Cavalcanti, apeiar das promuito modestacontinue» do Frias, Sônia
II
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Piratininga,
Radio
A bons
é um dos locutores Radio Sociedade Plit valor e fa: parte da locutores nacionaes.
X
. Ladei-
do como actor, repouso, ra vae faier um "Theatro Pelos Ares". seus os com continua Almirante na Nacional. admiráveis programmes Fala-se que Ary Barroso vae por em reaPdade os seus sonhos de director artístico, "gaita . com gaita ou sem
Estados
nos
êxito
no
artista
marcha que Unidos; passou-se o mesmo "O a bahiana que é que com o autor do com o Donga, isso dado ter se de Ha tem". a terra do arracujo samba tomou de assalto insuspeito depoimento o segundo r,ha-céo. de
o
para
Martinez. Ha quem assevere que César
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estudo
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-em a minima graça.
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Conta-se que no a smo pelos que desejam nierophones platinos. Os humoristas radiophonicos
1in;ental. sentemente
Belgra-
de
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interessando os se^s ouvintes com o progran"'.ar Modorro" ni A lnconfidenc'a tem agora um probem elogramma i-'far:,;| H-sta"te eqradavel. giado pali publico. a seus o.ivintes offerece Record A "Corti-a de Vel'udo", com muita poeíia sen-
e Mareei Kkut. da Mayrink Veiga, não ter de deixa não nada supersticioso. Mas, em cima do piano, onde estuda as suas musicas, um eleplumle para evitar duvidas tam futuras, fl ha quem affirme que gosta bem muito do numero 13...
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IX -
1940
ser aproveitada numa boa estação. E o que nos diz a PRF-4 ? — Ha quem sinta saudades das lindas composições de Paulo Barbosa. A Excelsior, de São Paulo, conseguiu um numero bem elogiavel rom o violão bem execu?*ido, a Jamil Anderaus. A ftidio Club, de Marilia, pretende contractar artistas do Rio. Zézé Fonseca vem integrando o "cast" da Nacional em números de muito interesse do seu radio theatro. O "Tupan Quarteto" devia dar mais audições na estação da rua Santo Christo. Emilinha Bcrba está nos quadros da Tupy.
A Mayrinlc retransmittiu os recitaes de Stolcowiclc. E fez bem, pois assim o publico pode ouvir, democraticamente, os seus notáveis concertos. "Momentos de sonho para Você", assim se chama o programma litterario de Zolaohio Diniz na Transmissora. O "programma Guanabara", da estação do Manes, conta com o violinista Alda Randclpho de Sax. A Radio Club vem apresentando muifa coisa de theatro e esquecendo-se um pouco dos números regionaes. Maria Eduarda vem fazendo um lindo programma para os portuguezes ra Nacional. Zarur levou para a Educadora o seu theatro policial, que tanto nome lhe deu no "Casé" como Roberto Ricardo.
A Tupy apresentou, merecendo elogios, pelos esforços que deve ter feito, Martha Eggerth. A Ipanema deu a nota com a apresentacao dos NSinging Babies". Numero de «ttracção absoluta.
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Dyrcinha Baptista, com sua irmã, quando passavam as ferias cm uma das nossas estações de agitas. Indiscutivelmente a estrclla da Ipanema trabalha muito no radia a no cinema, de sorte que, de vez em quando, precisa de um ligeiro repouso, para voltar, de novo, matando as saudades de seus milhares de "fons".
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Para
os
Radio-amddores Por MINTON GIGLIO
Nena Mar tines é. hoje em dia, uma das mais brilhantes artistas do radio theatro da Ipanema. Ella está alii parando o transito. cm pleno Obelisco, num instantaneo dos mais felizes para esta pagina. Talento, gra(a, intelligeneia, tudo tem essa pequena que estuda Direito, na Universidade, c que vem elevando o nosso radio.
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'!"a^ucr co'sa de interessante, de mysterioso num sludio. Pelo menos é o l',f" Pfnsar os ouvintes que nunca o viram de perto. Mas tudo é mira °"l,a"(a. Querem ver o interior do da Ipanema, antes do signal de tilen{ ciof Eil-o aqui. IX — 1940 que
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fyiavaçÒ4<i Cyro Monteiro gravou o novo samba da parceria famosa — Wilson Baptista e Germano Augusto "Tá maluca". O cantor romântico da Nacional incJuiu no seu repertorio o samba "Desillusão", de J. Cascata. Em supplemento Victor, José de Lemos levou para a cera, "Corridinnos das Marias", de Milton Amaral e Ariovaldo Pires. Odette Amaral gravou o samba de Wilson Baptista e Marino Pinto "Depois da discussão". Depois do sucesso de Marilia Baptista com os seus discos esperam-se nevas gravações. Aracy de Almeida creou "Mamãe Bahiana", de Xerem e Joracy Camargo. Ha muita esperança nas gravações annunciadas de Sylvio Caldas, depois da sua volta pelo Norte. 'ftadidleteii
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I
Aqui está uma nova suggestão para os radio - amadores. Dos apparelhos receptores nem todos têm a selectividade necessária para, em onda longa* captar estações de outros Estados, tratando de super-heterodynos, pois os neutrodynos, só em casos especiaes c-onseguem separar devidamente as estações. Sendo assim, os que possuírem superheterodynos podem, por intermedio de uma bebina ligada á antenna, captar com nrais facilidade as estações distantes. Basta, oara isso, enrolar em um tubo de mais ou menos duas polegadas, de 50 a 80 espiras de fio 21, e depois disso feito, será intercalado entre a antenna externa e o apparelho. O local concorre também para melhorar a recepção. Esta bobina só surtirá effeito estando o apparelho distante das emissoras. A figura acima dá uma idéia da bobina prompta e intercalada entre a antenna e o apparelho. O
MALHO
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Muitas moças têm meu nome; Aos afflictos reanimo; Quando visito uma casa, Sou recebida com mimo; Não sou nobre, mas figuro No brazão dos almirantes; Os homens me tecem lôas Em poemas e descantes. Passo as minhas horas bôas. Entre a Fé e a Caridade
CRUCIGRAMMA 2 H
(Solução no proximo numero)
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VERTICAES ; 1 — Estofo asiatico; 2 — Preposição; 3 — Alto da prôa duma fusta; 4 — Agourentos; 5 Chega (inv.); 6 — Pronome pess. (ort. simp.); 7 Renato Gomes; 8 — Embarcações (inv.); 10 — Fazer oco; Nota; 15 — Ave da África; 16 — Instrumento; 17 — Nota; 18 — Estorvo (sem a ult.); 19 — Formigas da roça, 20 — Planta bulbosa; 26 — Sobrenome; 28 Arigo; 30 — Collocas; 32 — Cenotafio (inv.); 33 — Ruim; 3* — Proveitoso (s/a ult.); 35 — Em azia; 36 Manto; 38 — Quasl lista; 40 — Quasi conjunção.
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HORIZONTAES: 1 — Especie de salmonete; 5 — Quadrupede da Ethiopia; 9 — Planta odorifera; 11 — Especie de mosquito que não zune; 12 — Noz oleosa do Brasil, (Solução no proximo numero) 13 — Contração; 14 — Resistir; I7 — Madeira para edifícios; 21 — Irmãs do pai; 22 — Não (prefixo); 23 — Colégio Emílio; Em (asa temos UMA PÉROLA! 24 — Letra grega -inv.); 25 — Artigo; 27 — Na palavra coaA nova cozinheira nos oleiece uma Hrif d* prato» Terdadeiiamente apetitosos, pois oi prepara com Maizena lho; 29 — Orações da Igreja ao Duryea — o alimento supremo. sacrifício de Jesus; 30 — AptlSopas de aeme, verduras • sobremesas que deliciam toda a lamilia, preparam-se iadldão; 31 — Pedra (Inv.); 33 — mente com Maizena Duryea. Graças *<d> A nA Musulmano; 37 — Pequeno a essa pérola de cozinheira que usa Maizena Duryea. agora nos alimendo Brasil; 39 — quadrupede tamos melhor. A venda em toda parte Somnolencia; .41 — Ilomem MAIZENA BRÃSÕTT [ (orth. slmp.); 42 — Altercações caixa 'Osiai, r - jio pauio 1 M Procure <>^Vy*45j f/0\ (s/a ult.). /fnome DUIYtteV^;-.^/ / I Grátis! seu livro "Rectifii de Cozinhê J# ~ o »c«mp«menio I | I / /I yO/' 'Solução no proximo numero) I /l— /^^^Kindlo em c»d»#isSy /ilium NOME 'Composição de Osicaldo p"°< //: /j|RijA Bandeira) /Jl CIDADE. ilJB&w^V'// ESTADO On
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DOS PASSATEMPOS DO NUMERO PASSADO
SOLUÇÕES
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ENIGMÁTICO
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Na farmácia: O senhor ontem vendeu-me um emplastro para tirar dores. Exatamente : Pois hoje quero uma coisa qualquer para tirar... o emplastro. L R O G O G Solução : Carmen Miranda.
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PROVÉRBIO ENIGMÁTICO "Quem vê caia, não vê coração".
íuApí/ca,
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TRE&
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CATÁLOGOS
PITTORESCO
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^ ^o/ncão
IX __ 1940
69
GRÁTIS
ír no próximo
A numero)
O MALHO
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MINISTÉRIO NO
DO TRABALHO
ESTADO
NOVO
O Sr. Ma* Monteiro publicou uma vigorosa apreciação sobre as actividades do Ministério do Trabalho no actual regimen. E' um interessante resumo de actos legislativos na pasta do Trabalho e é tambem um commentario equilibrado e justo em torno da política trabaIhista do actual Governo, destacando o perfeito entendimento, a absoluta identidade de pontos de vista e de acção «do Presidente Getulio Vargas e do Ministro Waldemar Falcão. O livro do Sr. Max Monteiro ajuda a comprehender a obra social do regimen instituido em 10 de Novembro de 1937, porque é um estudo criterioso realizado por um technico no assumpto. Escripto com clareza e elegancia, cuidadoso nas informações, equilibrado na apreciação* não pôde deixar de ser recebido com agrado por todos os que se interessam pelas questões trabalhistas.
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AÇO
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maximiliano
A Cia. Editora Nacional, dando inicio á. série de volumes em "Grande Formato", da Collecção "Brasiliana", acaba de lançar o "Viagem ao Brasil", de Maximiliano, Príncipe de Wied Neuwied, tradução de Edgard Sussekind de Mendonça e Flavio Poppe de Figueiredo, refundida e annotada por Oliverio Pinto. Trata-se de um volume com mais de quinhentas paginas, fartamente illustrado e enriquecido com uma série de documentos de incomparavel valor, vários desenhos interessantissimos, de aspectos do nosso "hinterland" e de costumes, bem como utensilios e ornatos do nosso gentio naquella época. Póde-se dizer que esta edição com que a conhecida empreza editora acaba de enriquecer ainda mais a sua já notável "Brasiliana", é uma das obras de maior valor até hoje publicada em lingua portugueza.
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MALHO
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RADIO SOCIEDADE DA BAHIA S.A. PASSEIO PUBLICO TEL. 6170 IX - 1940
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OSWALDO ORICO EM PORTUGAL — Por occasião da visita da Embaixada do Brasil ao Porto, houve um almoço no Convento do Pillar. Oswaldo Orico foi ali recebido poi Júlio Dantas, Joaquim Leitão e Mendes Corrêa, que rodeiam o escriptor brasileiro. Trabalhando
os
mercados
do
Nordeste
Afim de estudar mais attentamente os mercados do Nordeste, conhecendo, de viso, os seus problemas e possi bilidades, percorrem actualmente parte do paiz, a serviço ireeu dos grandes Laboratorios Fontoura & Serpe, o Sr. Fontoura, director de propaganda do Instituto Medicamenta, e o Sr. Renato Chaves, chefe de vendas da mesma organizaç**°* Cuidando de ampliar ainda '1 mais o seu campo de acção e tornar ainda mais efficientemi-o serviço que presta, junto a tu lhares de pharmacias e organizações hospitalares, os Laboratorios Fontoura & Serpe toma9 í'-'Í8B V ram a si a iniciativa de manter um contacto mais estreito entre a sua direcção e os differentes Vgjt&à mercados do paiz, que agora começam a ser estudados com capnS| rinho ainda maior. ser u Dirceu Fontoura E esta viagem tem de Porque, vantajosa. piamente completando a caravana, seguiu com os dois altos funccionarios do Instituto Medicamente, mais popular humorista brasileiro, Nhô Totico, q, ' , ^ patrocinio do Biotonico Fontoura, reallZ0U.em m. Salvador e outras capitaes do Norte, uma s "f sensação verdadeira provocar mas pelo radio, conseguindo entre o publico radio - ouvinte. Renc Cassinelli 3 de Agosto foi unia 'lata festiva para os meios seguradores brasileiros. «w* E' que, naquelle dia. passou o annivcrsario natalicio do Sr. René Cassinelli. Gerente Geral d'" A Equitativa" — Seguios de Vida e da " Equitativa Terrestres, Accidentes e I ransportes", o anniversariante tem, graças a um dynamismo invulgar allia'1° a rara capacidade de trabalho e vastos conhçci"lentos technicos, elevado as duas conceituadas em1'rczas a situação René Cassinelli ,eSiado destaque. de prividc de um administrador íuc" . P Sr. René Cassinelli, que e, além px(irec. . ®mpla v,são, fino homem de sociedade, recebeu as mais» «P** aqui s>vas demonstrações de apreço pelo motivo auspicioso que reSistamos. IX ~
1940
¦
£, K:
.
Hn^" <• "'
^Bk>. HKII#
UM
GRANDE
PARA
A
ENLEVO
ALMA
"TODOS aquelles ante cujos olhos passou na téla a figura sympathica de John Boles teriam dito a si proprios: — Que felicidade seria vêl-o cantar, em pessoa !. . . Pois essa felicidade foi satisfeita. ]ohn "Esquina do Boles, o galã sublime de "Stella Dallas" e outros granPeccado", des films, está entre nós povoando de impressões agradaveis a alma do nosso "Grill-Room" do Cagrande mundo, no sino Atlântico. Sua chegada ao Rio marcou um suecesso inédito, emquanto que a sua apparição aos olhos de toda a gente tomou aspecto de apotheose. "astro" E agora John Boles, o primeiro de Hollywood que vem ao Brasil exclusivamente para exhibir-se, enche o "Grill-Room" do Casino Atlântico com a sua voz que desafia os passaros do mais béllo cantar. E' o caso do dia, é o triumpho marcante de uma época.
71
O
MALHO
AOS QUE SOFFREM
algumas vezes, differençar o» queixumes dos que padecem por uma NÀO causa real daquelles que são martyrizados por uma causa imaginaria, psychica. é fácil
soffre
O que soffre
uma
por freqüentemente
quras
por uma causa justa e o que razão pathologica, queiiam-se de amarguras intimas, amarnão
lhe
qu*
a vista
com
não
pensar nos benefícios futuros de uma vida de estudo e de trabalho, e que, de repente, num clarão de consciência, vê o tem-
diminue lador do
dos
razão
nos
do
mais
velho
do
vida,
na
não
claro
raciocinio
diante
é
mais
do
ou uma
e
portar mais
a
responsabilidade
seria;
escriptor
ou
de
intellectual,
é
o
o
jornalista,
ou
que
uma
se
sentem
Fulano,
vida,
com
múltiplas
suas
lições
nenhum
delles
procura
demonstrar
o
mesmo
por pensamentos variados ou que se julgam incapazes de produzir acção ds vulto e responsabilidade. Percorrei, meus leimentados
para viver. sem
chegado
dia-
a
crer
que
que os pergunto, essas
E
horizonte,
não
a
única
Hoje
Taes doentes necessitam padecimenfo. assistência persistente. o que tanto Consolae, possivel, quanto seu
uma
soffreu
um
selhae
ao
solução
em
Mostrae um
dia
bem,
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que
As
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Prof.
deveriam
que
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de
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ou
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origem está
fre-
lherapeutica.
a
uso
O
de
um medicamento que seja cholereticomo
o
LIVERENO,
monstrado
a
razão
G.
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/^mmmmWmmK^Wm^^mM
dede
mais
o brasilolro
atenção
precisa figa-
seu
ao
do.
DAS
CLINICA VIAS
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PRÓSTATA
— Trata
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-4
tem origem
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symptomas.
Positivamente
Prof.
indispôs!-
de
quentemente em cause. Prova-o. sem
prestar Netto
FILHO
hepatica
inflemmatorla
taes
Bastos
c
vivida.
ser
pena
acompanhados
insufficiencia
co,
Prof.
vida
a
que
ção ou de esfado sub-febril. são froquentemente relacionados do manei-
M^ ¦
a
perturbações digestivas ligeisobretudo os distúrbios intesti-
naes
I *& *
vale
Cura das aífecções hepatícss ras,
aam
soffrem,
que vida
a
AUSTREGESILO
DOS NOSSOS MÉDICOS
GALERIA
vietorio-
incurabilidade
a
mal e que a vida tem encantos e tem prazeres que compensam os transes desagradavels. Se só houvesse prazeres, a vida seria monótona e intole.-avel.
pungia, era o não horas infindáveis a
passaram 7
E
curou.
um
dolorosos,
martyrio
o
que raSicrano
golpe emotivo intenso, mas aconnervoso o tratamento persistente "especialista". com um só medico Mostrae ao que soffre, que a vida não é
que não chegasse, em alguns momentos, a crer que a sua ter infindável 7 Alguns era tortura podem
ator-
me
e
mente,
de
que o padecimento diminua. Qual de não atravessou transes amargos, transes
nós já tão profundamente
occupação
diplomata,
Ha
dr.
E' claro
sup-
o
10.
do
própria rias faz
profissão
de
consultei
razoável.
vê sem forças para sustentar as obrigações que a vida impõe; é o joven que na sua transformação orgânica fica dubitativo e desencouma
mais
ciocinam : etc,
dr.
doentes
consultado
experimenta-
dór
justa, que quem perde um filho, quem perou realiza um mão de a esposa dedicada negocio, soffre, soffre amargamente, mas, a
escolher
fer
os seus ma'es, o que se sente sem um mepara a vida, deve consultar dico. O nervoso gosta de consultar muilos médicos o, alguns mesmo, se gabam de ter
conso-
é o adulto irremediavelmente; perdido que, depois de intensas emoções, «'firma que não tem memória, que não a terã mais e se po
para
racionadamenie,
ou
devia
amarga
hora
a
forças
relações
as vossas
aguçada
muitos
Terão
sem
rajado
friamente
analysa,
passado 7 tanto é normal e Pois bem, 7 ... quem que passou soffre, tem o i-onsolo d» ver que a sua dór irá diminuinpassará, que o seu soff-imento do progressivamente. O que é nervoso, o que interpreta orro-
referi. personagens que seus queisumes ? A dór que persiste exageradamente, a dór moral que não tem allivio, que não pára. é uma dór pathologica. A dór moral que não
e vereis
dades rçr
se
que
neamente
tores,
encontra solução para as difficulque surgem; é o rapaz que, no decorexaggeradamente, do anno, se divertiu
e
não
FILHO
AUSTREGESILO
do
socego
o
pe.mittem
pensamento. E' a mãe afflicta. que chora inlerminavelmente a perda do seu filho, é o chefe de familia que realizou um mão negocio
MEDICO
MALHO
O
DR. Rins
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Moder(Processo "-rm De")
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IX -
1940
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73
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diier,
L
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ÁmWÊÊ
Quar
um
elephante ! Menino ! Vê como falsas, ou ie darei uns trompaços ! Viu como eu tinha raião ? Quem dá trompaço é elephante !
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B__^__^__^__flfl
Procure conhecer a VilIa Valqueire. Papae ! Aprecio ro
— Não que
com
casar-me
se
tanto
tenhas receio,
casar
os héroes ! Que-
um
comtigo
minha
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Paulo
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IX -
1940
c amoes
EI /EU
Foi com razão que falando sobre o grande vate lusitano, disse Aífonso Celso: " Toda a inspiração de Camões "filha do amor". Na verdade, o é amor foi sempre a maior causa e fonte de inspiração do poeta, e foi de amor que se revestiu a sua musa c se tornou profunda e harmoniosa a Ivra de onde foi arrancado o mais notável monumento poético que o mundo tem apreciado de 1547 para cá. Para Camões, os sacrifícios feitos por amor não eram sacrifícios:
MARI marido!^ DOJ^M?
Amor é um fogo que
arde sem [cessar; E' ferida que doe e não se sente; E' um contentamento descontente; E' dôr que desatina sem doer; E foi por isso, talvez, que atirou-se o grande bardo, destemeroso e altivo, de lyra em punho, ás mais perigosas aventuras. Depois de voltar de Ceuta, onde numa escaramuça com os Mouros perdeu um olho, pouco tempo durou Camões no meio dos seus e gozando a liberdade entre os homens livres da sua patria, onde nunca fõra liem aventurado. Lutando em duelo, feriu um dos servidores do paço, e isto, lhe custou um anno de prisão. Foi ahi que, supportando todas as privações de sentenciado, que teve tempo de compor "Os Lusiadas". Além desse grande poema épico, que é composto de 1.102 oitavos, num total de 8.816 versos, escreveu ainda o mais fecundo poeta lusitano 286 sonetos, dos quaes, só 36 não foram inspirados na verdadeira musa do poeta que foi a do amor.
IX — 1940
-1M
TEM
f/2j|
ife: ???
si ele apos após o trabalho do (/ do dia quer ficar sosinho, re-^^Tis^p^f^ re-!^S J tirando-se do convivio fa-/K convívio fa-^ HTVll ' ' miliar. O motivo nao não eé o' I1 o' mau genio gênio ou uma disposi?ao siçâo anti-social... ele sofre, fre. sem saber, do figado
ou
dos
n
intestinos;
PR/Sào• « Ii/yfí.£ i\/R£ DA PR/<S%O-.. ^ uma ¦fiiStt?. iinia prisao prisão «Ie de
ventre
cronica, crônica, causando dores de cabeca, cabeça, cansaco cansaço e mal estar em geral, tira-lhe todo o prazer, alegria e bom humor! E a senhora mesma, as não se seus intestinos2 Regularizar essas funás vezes, nao sente irritada, nervosa e implicante? Nao Não ?des ções vitaes no organismo do seu matambém os "arrufos" familiares,. serao serão tambem familiares,. rido, rido, como tambem também no seu, sera será fazer uma consequencia da ma má fun^ao função dos voltar a paz e alegria ao seu lar. Nao Não ha melhor tratamento do que tomar as pequenas drageas de '
fflinorobil médicas. o remedio aconselhado pelas autoridades medicas. Uma dragea aá noite 6é laxativo,
-75-
duas ou tres:
purgativo.
O
MALHO
PÍLULAS
acalmia.
PAPAINA
DE
mas
E
Empregadas
pílulas,
além
díspepsias, fígado
a
ou
figado
tônicas,
de dores
de de
prisão
nas
suecesso
com
estômago,
moléstias
Intestinos.
Essas
são
indicadas
nas
cabeça,
moléstias
do
ventre.
São
roso digestivo e regularizedor
EM
TODAS
das funeçõe*
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BAPTISTA 2J500,
Rua Acre, 38
pelo
DA
com
olhos
os
a satisfação, olhos de Cio-
Correio
3$000 de Janeiro
depois,
Justino.
de
picar-lhe a nos dorso,
no
que tristeza!... voz calou-se. O trem
conti-
tempestade, O soluçar.
e paoutro,
De novo a nuava aos solavancos na rapaz ouvir o receu-me
estava interessado, e indagou : Mas então como te sahiste 7 Em um mez ella emmagreceu. perdeu cores. Os seus dois olhos negros ardiam
porém,
as augmentados pelas olheiras ró.as. nha risos. Quando eu chegava,
• iit.ii/.i-M-lii^o
Já não tifechava-se hora
do "Mi-
no quarto, no desejo de espaçar a tormento. Era a mãe que a ia buscar. nha filha, o Rodolpho chegou. Avia-te". E "Já vou. mãe". Que dôr ella de dentro : eu tinha quando a via apparecer sem uma Sentava-se á janella, concertava as jarra, hesitava, até que sem forças no sofá, como tombar a meu lado,
palavra ! flores da vinha
ullivia a dôr em Ires pegiin«los! AppIiqueGeU-llOuu» ou trêr> VCBM, o o callo «I«—
esses lhe
os
confessou
tudo
numa
onda
de
soluços. Nessa ca
mesma
tarde
recebi
velho
do
e falando no código.
carta seccompromisso
uma
pae desfazendo o em crimes que estão
com
penas
E fugiste 7
GETS-IT
Não fugi; rolei, perdi-me. Nada mais resta do antiqo Rodolpho. Sou outro homem, idéas. outra voz, outras tenho outra alma,
CONFORTO EM SEU LAR TAPEÇARIAS
MOVEIS
'/_*.!. II Obert
<S>
Ouvidor-Conçalvei
li". \í\"'\ «9
- pM '_j^
IBL' (Éasa ||MeriM Scr.e_c.licr.,
ha lis,
nos comboios dos caminhos de ferro, ruas. E' muito mais simples. Approiimome, tomo posição, enterro sem dó o alfirela. Ellas gritam, ás vezes. Eu peço desculpa. Uma já me esbofeteou. Mas ninguém nas
descobre
Co. Dia»
¦___y
Telles CLINICA
de Menezes DE
SENHORAS
Diathermia,UI-ra-Violeta, Infra - Veimelho, etc. Rua Gonçalves Dias, 84, 5° s. 504-5
Das lã ás 18 horas. leis: Consultório 23-3147. Res. 42-19.8 U
MALHO
-76-
que
voz
A
foi
as
outra.
mais
proposital. Gosto doentes.
das
parecem
do desvairado novo. porém,
De
tornara-se metal ca, envolveu um tre-
a
mor
assustado. Quando te uma acompanhar
com
crise,
a
os vagons,
dos
O
teu
pobre
num
receram com tos trílaram.
tro,
pobre amigo amigo vae ficar
três
ou
de
entrechocar-se
to-
illuminada
empregados
lanternas rubras e momento, Ness«
appa-
verdes. Apiuma menina
guarda-chuva a pingar, appao vagon, caminhou para den-
um
com
receu,
teu
o comboio parou. numa estação suja,
Estávamos vagamente. Dois
loira
Justino, vinha a magnnha. tstou
encontrei, rapariga
estou...
perdido, o louco... De repente, está
e.piou
entrou. rapaz poz-se Adeus.
O
Saltas
de
logo.
pé
aaui 7
Salto. Mas
vaes
que
fazer 7
Não
posso, dei.a-me ! Adeus ! hesitou um instante. De novo Sahiu, apitos trílaram O trem teve um arranco. rapaz
apertou
a
cabeça
com
duas
as
os O
mãos.
se quizesse reter um irresistível impulso. Houve um silvo. A enorme massa resfolegando rangeu por sobre os trilhos. O raa bopaz olhou para os lados, consultou
como
toeira,
correu
receu
para o menina lora.
vagon
onde
deseppa-
o comboio parti.. O homem gordo recolheu a sua curiosidade, mais pallido, fazendo subir a vidraça da Eu
a
Logo
janella. Depois estendeu-se na banqueta. estava incapaz de erguer-me. Imaginando
ouvir
cada
a
ou vanon, outro silvo, samente. casas
ainda
alio
sob
da
pero. noite,
a
das
vidraças
phantastica abertas, as sebas
chuva
enorme
enchendo e
grito doloroso no a menina loira. trilhos vert gino-
correria
de
torrencial.
molhadas as luzes das empepades
E á
frente,
no
o rebate do desessino reboava, acordando a a treva de um clamor de
locomotiva, o
um
estava que cavalgando os
numa
dágua
instante
no
Através
viam-se
desgraça
Dr.
se
magras,
pássaros que ai serpentes fasciha dois mezes. uma creada viubraços, deu o alarma. Clotilde foi in-
terrogada,
MilliAcnilc
horror.
de
lhes enterra alfinetes. Eu era ridículo e pavoroso. Dei então para agir livremente, ao acaso, sem dar satisfações, nas desconhecinas tramways. nos muslcdas. Gozo agora
pobres Afinal,
nam.
|.> i- por todo o imimlii ligam isli- fiel amigo tle quem soffre <lo_ «alio» —
medo,
pedir, a rogar um Instante de calma, eu corria, ás vezes, ruas inteiras da Suburra, numa enxurrada de apôdos. Esses entes querem apanhar do amante, soffrem lanhos na
lera
seios...
CALLOS DORIDOS
de A
zer?...
qua se a tivesse toda havia virginal r.os carne braços,
________£// .
riso
fúria do amor, mas tremem de nojo, assustados diante do ser que pausadamente e sem co-
gera, na necessidade de saber se doera bem, se ferira bem, se estragara bem ! E no quarto, á noite, vinham-me grandes pavores subitos ao porque sabia pensar no casamento
FONSECA
Rio
crise
sabes 7 Foi todo Justino, Não lhe via a carne mas sentia-a o dia. marcada, ferida. Cosi-lhe os braços ! Por ul"Fez timo perguntava : — sangue, hontem ?" E ella, pallída c triste, num suspiro de rola : Fez. . ." Pobre Clot Ide I A que ponto eu che-
pode-
PHARMACIAS
AS
a meus
musor-
se fixaram enormes e eu vi que ella comprehendia vagamente tudo, que elle desçobria o seu infortúnio e a minha infâmia. Como era pobre, porém ! Não disse uma palavra. Era a desgraça. Que se havia de faEntão
um
gastro-int-stinaes. A VENDA
os
tilde
PODOPHYUNA)
do
Passara
sobre
Assisto.m» endoidecer. Perder * Clotilde foi para mim o sossobramento total. Para esqu*cel-a percorri os logares de má fama, alugue; por muito dinheiro a dôr das mulheres infames, freqüentei alcouces. Até ahi o meu perfil foi dentro em pouco o terror. As lheres apontavam-me a sorrir, mas um
(CONCLUSÃO)
\Jl_íPÇ^«^ (PÍLULAS
de Noite
Dentro
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brasileiros
contos
melhore»
O*
como
delírio.
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19.J
Senhor
Ferdinando,
Prazer
em
...
conhecel-o
Elle devia ser carregador das docas, com os seus largos biceps, seu vulto pesado de latagão envelhecido, barba mais branca do que preta. O andar era o andar característico de quem muitos pesos carregou e carrega ainda. E foi elle quem viu no chão, perdido das mãos . . . das mãos... ( não adianta por tão pouco imaginar um romance ) viu um cravo vermelho, folhudo, esplendido como os cravos que só em Petropolis acontece. Um literato de mão gosto diria parecer uma cusparada de sangue. Não parecia. Era, sim, uma linda flôr. Então o homem alto, velho e forte abaixou-se, não como se abaixa sempre no armazém para levantar os pesados caixões ornamentados de legendas — To Hop, Arriba Fragile, — mas com a delicadeza de quem vae apanhar um passarinho . . . E colheu no duro asphalto o cravo vermelho. Aspirou o perfume. Olhou-o enternecido. Procurou a lapella, engastou a flôr, meio transfigurado, feliz. Ageitou o velho casaco. Levantou um pouco mais o busto, e seguiu. Tudo se passou numa raplds. metade de minuto. Mas, a que extremos de materialidade já chegamos. Surprehendendo aquelle flagrante sentimental que revelava e exaltava o homem que Deus reservou a faculdade de sentir a belleza das cousas, foi justamente de um irracional que me lembrei, que qualquer um de nós se lembraria depois do desenho de Walter Disney. Estive a estender a mão i a falar ao homem do cravo vermelho : — Senhor Ferdinando, prazer em conhecel-o ! LIMA RAUL
0
TONICO
POR
CAPILAR
O verdadeiro Elixir da longa vida dos Cabellos
REVIGORA * PERFUMA HIG1ENISA
INFRLIVEL QUÉOR
NR
DOS
e demais Afecçües do Couro Cabeludo
nào cuida devidamente desses dois males tâo comuns, arrisca-se a sofrer QUEM mais tarde, de moléstias muito mais grave« Nâo í necessário perder tempo investigando a causa daquelas dores, para remediá* lat No mais das vezes elas resultam de fraqueza renal, de rins que estAo funcionando mal Se eles nâo expelem do organismo as impurezas venenosas, nlo é de admirar que a saúde venha a ser prejudicada. Para rins enfermos nada melhor que as Pílulas de FOSTER. Elas reativam e fortalecem os rins. fazendo eliminar rapidamente do corpo todos os venenos nocivos i saúde Altamente diureticas e calmantes, as Pílulas de FOSTER tém proporcionado alivio e cura a milhões de pessoas neste mundo. Experimente as Pilulas de FOSTER e logo experimentará melhoras
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Mas também nos detalhes da ornamentação do novo lar devem pensar as jovens que se casam. Ambas essas cousas serão feitas com requinte, depois do manuseio do GUIA DAS NOIVAS, a magnifica publicação da "Bibliotheca de ARTE DE BORDAR".
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DO SEU FÍGADO Sem Caíomelanos—E Saltará da Cama Eisposto Para Tudo Seu fígado deve derramar, diariamente, no estômago, um litro de bilis. Se a bilis não corre livremente, os alimentos náo são digeridos e apodrecem. Os gazes incham o esto mago. Sobrevem a prisão de ventre. Você sente-se abatido e como que envenenado. Tudo é amargo e a vida é um martyrio. Uma simples evacuação não tocará a causa. Nada ha como as famosas Pillulas CARTERS para o Fisado, para uma acção litro certa. Fazem correr livremente esse tudo. de bilis. e você sente-se disposto paracontudo e Não causam damno; são suaves são maravilhosas para fazer a bilis correr livremente. Peça as Pillulas CARTERS para o Figado. Não acceite imitações. Preço3$000.
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